#Sacerdócio
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amamaia · 6 months ago
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Tempo é maior
estudo dos arcanos maiores • IX • Nove • Eremita
A Nove costuma preocupar quem entra no Jogo desavisadamente. Como assim Eremita? Preciso me isolar? Partir pras montanhas? Largar a vida?
Diz-se que sua influência é neutra e as duas palavras me soam ridículas. Influência e neutra em uma só afirmação, imagine só.
Valer-se da projetada influência de uma carta é fazer a famosa terceirização das responsabilidades. E neutra, o que é mesmo? Os olhos são filtros e com eles lemos tudo. Sua mão te trouxe um lampejo de sua própria verdade, portanto sua influência é você. O mundo é sempre manchado.
É assim que a Sorte se faz.
Talvez se trate tão somente de despir-se pra mergulhar nas despedidas. Aprender no Silêncio pra ouvir tanto dentro quanto fora. A gente menospreza demais o fora de nós. Toda vida é fonte de aprendizado. Descortinar a visão é o que se precisa pra adentrar o Insondável.
O mundo é tão vasto e não depende de nossa vontade. O Tempo é maior, nos diz a Nove. Três mais três mais três. Eremita sim, pois há certos acessos que brotam forte no coração como estrela numinosa quando estamos em mergulho na beleza de criar jardins e paradoxos, absortos no infinito de dentro.
Fiz até música misturando a Nove com desafios terríveis dessa Travessia. O Tempo de ouvir as melodias do tudo em volta não deixa detalhe passar sem mexer nos sorrisos e nas lágrimas tardias. A Sabedoria espera o Desejo pra se mostrar inteira, intrincada e generosa, viva e valorosa como um entardecer de fim de era na curva de um rio.
A Nove nos diz que isso também passará. É assim que o Caos me faz poesia. .xxx.
{estudo dos arcanos maiores • escrito originalmente em 15.02.2021}
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o-sacerdote-chacal · 7 months ago
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Vocação é um chamado de Deus!
E um Sim do Coração. Derivado do verbo no latim “vocare”, que significa “chamar”, a palavra vocação diz respeito ao ato de escolher e de se dispor para uma missão. No Batismo, nós, seres humanos, somos chamados a servir e ser Igreja no compromisso evangelizador e missionário de Jesus Cristo. Por meio desse sacramento, acolhemos a vocação de ser cristão. Do primeiro “sim” a Deus e, ao longo de…
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almeidajrcantor · 2 years ago
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LUTO 🖤 É com pesar que recebo a notícia da partida do querido Pe. Osvaldo Scott. Padre este muito querido por toda comunidade e baixada cuiabana. No ano passado eu tive a honra e a felicidade de ser convidado para abrilhantar uma grande festa em comemoração aos seus 50 anos de sacerdócio. Que o bom Deus o receba na Glória eterna, lhe dê a recompensa dos justos e dê forças a todos os que o amaram nesta terra. Descanse em paz Pe. Osvaldo Scott. . . . . . #luto #padre #sacerdocio #homem #de #deus #igreja #igrejacatolica #luto😢 #sacerdócio #cuiaba #mt #nossasenhoradaguia #cuiabá #matogrosso #aj #brasil (em Cuiabá Capital Do Mato Grosso, Brasil) https://www.instagram.com/p/CodLg_tPPhx/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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allebasimaianunes · 2 months ago
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Oração
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nota da autora: sem notas.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
contagem de palavras: 2680 palavras
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Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum. 
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"sangue do sangue"
PARTE III
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio embaçado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!  
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja. 
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade. 
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado. 
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo. 
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria. 
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo! 
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças. 
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela. 
Haveria uma grande anunciação naquele dia. 
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações. 
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso. 
— O que disse? 
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu. 
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles. 
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe. 
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso. 
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou. 
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente. 
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração. 
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele. 
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a m��o do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho. 
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus. 
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.  
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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bycherrybr · 4 months ago
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“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” – 1 Pedro 2:9
A comunhão com Deus e com os irmãos é essencial para a nossa vida espiritual. Quando estamos conectados com o Pai, somos fortalecidos, consolados e direcionados por Ele. E quando estamos em comunhão uns com os outros, somos encorajados, edificados e amparados em nossas dificuldades.
Deus nos chamou para viver em comunhão, para compartilhar a vida e a fé uns com os outros. Ele nos deu a igreja como um lugar de comunhão e crescimento mútuo. Portanto, busquemos sempre estar conectados com Deus em oração e comunhão, e também com os nossos irmãos, para que juntos possamos anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
Deus te abençoe.
⃝❥ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪ٜ۪‌‌۪۪۪✿
ི✿♡ Doçuras da Alma♡✿ྀ
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innicerulli · 2 months ago
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Charlie Mayhew fanfic [PT-BR].
Após a morte de seu cruel marido, Cecília se encontra dividida entre o alívio e o peso da culpa. Em busca de consolo, ela se aproxima de Charlie, um padre que nunca quis o sacerdócio, mas o abraçou para satisfazer sua mãe devota. Charlie - que luta diariamente contra intensos impulsos carnais -, vê-se atormentado por sua "conduta impura" e se pune constantemente. O que começa como uma troca de confissões e conforto, se transforma em uma paixão proibida. À medida que os sentimentos entre os dois crescem, Charlie precisa enfrentar seus demônios internos e o conflito entre o dever sagrado e o desejo incontrolável.
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ministeriocompartilhando · 4 months ago
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Alcançamos misericórdia!
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Vale a pena ler de novo
Mensagem enviada em 27/07/2023
Leia 1 Pedro 2.1–10
Alimentados no Senhor, deixamos de lado o que não agrada ao Pai e convivemos melhor com nosso próximo.
Confiando na Pedra Viva, aquela que foi rejeitada, podemos ser parte dessa construção da Igreja do Senhor como pedras vivas também, oferecendo verdadeiro sacrifício espiritual que é aceito pelo Pai através de Jesus.
Jesus sustenta os que acreditam como Pedra Angular e protege os mesmos como pedra de esquina, para que os que não acreditam estejam fora espiritualmente falando, tropeçando por conta do erro de ir contra a vontade do Senhor.
Diante de tantas coisas do mundo, precisamos, sim, de Jesus. E Nele somos definidos como “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido”. Nossa principal responsabilidade é “anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Falamos da Verdade que Liberta, da Salvação que há em Jesus, testemunhamos que vale a pena viver dessa forma.
Muitos acabam misturando os temas deste mundo com essa realidade eterna. Temos, sim, afazeres e responsabilidades, mas não podemos deixar que essas coisas atrapalhem nossa caminhada espiritual. Nem tornar espiritual o que é deste século! Jesus pagou o preço para a nossa salvação e união! E cada um tem sua responsabilidade, ainda que todos acabem contribuindo com essas diferenças para a edificação do corpo como um todo! Não somos todos iguais, mas com as nossas diferenças (como um corpo com vários membros diferentes), em Cristo, somos um!
Não éramos nada… E fomos alcançados por misericórdia! Somos de Deus! Que possamos dar testemunho e pregar a real importância disso!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
www.ministeriocompartilhando.com.br
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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sinonim0s · 8 months ago
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A busca pela segurança é, também, o que vai te impedir de crescer e viver seu propósito.
O medo paralisa, te faz pensar que não é bom o suficiente, que você não consegue e que não é digno, mas se enfrentarmos o medo descobrimos uma força que vem além de nós mesmos. Paulo escreveu: Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar toda e qualquer situação.
Você tem um propósito aqui e não é sobre você, é sobre todas as vidas que podem ser afetadas através de você.
Se você acreditar sem duvidar, se você avançar sem recuar, lá na frente vidas serão salvas, transformadas, curadas através de você. Você pode ser a pessoa que vai mudar a história da sua família e das próximas gerações, pode ser o motivo de alguém que já desistiu, decidir tentar mais uma vez. O motivo de um sorriso, de uma inspiração, o motivo de alguém que estava perdido encontrar seu propósito.
É sobre todas as vidas e gerações que serão afetadas pelas suas escolhas de hoje.
No final, nos arrependemos mais daquilo que nunca tentamos do que aquilo que fizemos. Faça suas escolhas com sabedoria, entendendo que toda ação tem uma reação e que o primeiro passo é o mais difícil mas também o mais importante, capaz de mudar toda a tua história.
"Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." - 1 Pedro 2:9
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fredericolimablog · 4 months ago
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"Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz."
1 Pedro 2:9
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rozvvi · 1 year ago
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Alto, quem vem lá? Oh, é 𝙆𝙐𝘿𝙕𝘼𝙄 𝘾𝙃𝙄𝙆𝙊𝙍𝙀 𝘿𝙊𝙈𝘽𝙊, o 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐀𝐌𝐈𝐑𝐄 𝐝𝐨 𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐈𝐎 𝐑𝐎𝐙𝐕𝐈 (Zimbábue + Moçambique) de 𝟯𝟯 anos, como é bom recebê-lo! Está gostando da França? Tenho certeza que será muitíssimo bem tratado por nós aqui, sendo tão 𝗖𝗢𝗥𝗔𝗝𝗢𝗦𝗢 𝗲 𝗣𝗔𝗖𝗜𝗘𝗡𝗧𝗘. Só não deixe transparecer ser 𝐁𝐑𝐔𝐓𝐎 𝗲 𝐂𝐈𝐍𝐈𝐂𝐎 que sua estadia será excelente. Por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
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𝐎 𝐈𝐌𝐏𝐄𝐑𝐈𝐎 𝐑𝐎𝐙𝐕𝐈
A formação do Império Rozvi está intrinsecamente ligada à história de outros reinos e estados na região sul da África, como o Reino de Zimbabwe, o Império Mutapa e o Reino de Butua, reinos que estendiam-se pelas regiões conhecidas como Zimbábue e Moçambique durante o século 21. O Reino de Zimbabwe, conhecido por sua arquitetura de pedra e comércio, enfraqueceu no século 15, abrindo espaço para o surgimento do Império Mutapa, que controlou vastas terras na região. Paralelamente, o Reino de Butua prosperou devido às suas minas de ouro. O Império Rozvi emergiu como uma potência ascendente no cenário político da região sul da África no século 16. Sob a liderança de Changamire Dombo, os Rozvi conquistaram o controle sobre vastas áreas, incluindo partes do Zimbábue, Moçambique e Zâmbia. Sua ascensão foi impulsionada por uma combinação de fatores, incluindo o enfraquecimento do Reino de Zimbabwe, a expansão do Império Mutapa e a riqueza proveniente das minas de ouro de Butua. Através de campanhas militares e alianças estratégicas, os Rozvi consolidaram seu domínio sobre essas regiões, estabelecendo uma nova ordem política que perdurou por dois séculos antes de enfrentar desafios externos que eventualmente levariam ao seu declínio.
Foi essa história de guerra e alta militarização que foi o foco da reestrutura do Império Rozvi no século 24. Orgulhosos de seu passado, o Império voltou a se organizar com o título principal do governo sendo Changamire, tal qual no passado, em homenagem ao primeiro líder Rozvi, e seus descendentes voltando ao trono de direito. Por conta desse histórico guerreiro, foi acordado que a passagem de quem seria o próximo Changamire seria decidida pela grandeza de contribuições militares dos filhos até a morte do rei. Esse gigantesco foco fez com que hoje o Império tenha um dos maiores e mais bem treinados exércitos de todo o mundo, sendo temidos (ou desejados) em qualquer guerra. Sua principal indústria é a armamentista, junto com o do minério; possuem muitos cientistas focados na criação e aperfeiçoamento de armas, que utilizam dos minérios para serem construídas. São um país de difícil comércio: mais importam em tratados do que exportam. No que ganham reconhecimento monetário é na guerra, e conseguiram se estabelecer no topo do mundo principalmente auxiliando outras monarquias a se estabelecerem.
Para além das guerras, um forte traço do Império Rozvi herança do Imperador Mutope (reino Mutapa), o atual Império Rozvi também possui uma religião bem organizada e um sacerdócio poderoso. A religião gura em torno da consulta ritual aos espíritos e aos ancestrais reais. Os santuários são mantidos na capital por médiuns espíritas conhecidos como mhondoro. Os mhondoro também servem como historiadores orais registrando os nomes e feitos de reis anteriores. Ou seja, a espiritualidade possui essencial foco dentro da cultura do império.
Por fim, é importante ressaltar que todas as dezessete línguas oficiais (dezesseis para Zimbábue, uma para Moçambique) dos dois paíseis são mantidas e aceitas, assim como todas as indígenas são reconhecidas. Ainda assim, as mais faladas continuam sendo Shona, Ndebele, Inglês e Português.
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𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝐊𝐔𝐃𝐙𝐀𝐈
Nascido como o segundo irmão entre quatro filhos do atual Changamire, Kudzai compreendia desde pequeno as responsabilidades e o orgulho de seu Império. Compreendia que havia nascido em um ambiente extremamente competitivo, e mesmo que amasse muito seus irmãos, faria o possível para, caso não fosse o próximo Changamire, ainda pudesse ser encarado como um herdeiro e guerreiro digno de sua nação.
Esse amor que nutria tanto pela pátria, pela cultura e pela família, era o que mais permeava sua personalidade quando mais novo. Um jovem alegre e muito passional, certamente teria um futuro brilhante pela frente. Foi tudo isso o que a herdeira australiana, Jasper York, viu em si em uma reunião de ambas as famílias; e Kudzai viu tão mais nela. O coração que já tanto batia por tudo ao redor bateu ainda mais forte quando começaram a se relacionar, e mais ainda quando foram prometidos a casamento. Eram novos, sim, mas mal sabiam eles que a Austrália e o Império Rozvi já pretendiam estabelecer uma aliança política por meio de casamento: os dois só uniram o útil ao agradável.
Casaram tão logo tinham maioridade para tal, e Zai viveu os próximos cinco anos de sua vida entre Rozvi e a Austrália. Seus grandes feitios militares para a conquista do trono seriam, justamente, atuar no comando militar da Austrália. Seus feitos como general fizeram com que o exército australiano começasse a ser tremendamente respeitado.
Porém, dar forças a quem não devia foi algo que o filho do Changamire aprendeu a duras penas. Os York, atual família do reinado australiano, eram de uma linha da monarquia britânica; sendo constantemente associados à antiga submissão do reino da Austrália à Inglaterra, uma organização rebelde estabeleceu um golpe militar, assassinando todos os membros dos Yorks. Esse golpe aconteceu justamente pensando nas viagens frequentes de Kudzai, ocorrendo quando o príncipe consorte estava de volta na África.
Kudzai, agora viúvo, nunca se perdoou ou processou direito o luto. Nunca pôde se despedir de Jasper, ou protegê-la. Todavia, esse feito não o tornou distante, ou frio; muito pelo contrário. Passional e obsessivo como era, todos os seus objetivos de vida focaram-se em uma única coisa: auxiliar todo e qualquer governo a destruir focos rebeldes. Esse seriam seus grandes feitos militares, o que o tornaria um Changamire impiedoso e respeitado. E era bom que corresse logo; afinal, seus irmãos também haviam tido grandes conquistas militares eles mesmos, e a competição não ia ser fácil. Mas Kudzai era um homem estrategista e muito, muito paciente; sabia que sua hora chegaria, e seu trabalho seria recompensado.
Quando a notícia da Seleção na França veio, debateu-se entre os irmãos se algum desejava ir. Kudzai declarou que não tinha interesse, deixando a vaga para algum outro irmão que quisesse tirar umas férias para ir ao evento. Todavia, a recém notícia da tentativa de assassinato da princesa pela organização rebelde francesa fez com que todos os seus alarmes mentais soassem. Aquela era sua chance: não apenas iria para lá para representar sua nação, mas também para prestar auxílio militar direto para a família real francesa em meio a um evento histórico. Seus irmãos sabiam que caçar e acabar com estruturas rebeldes era a especialidade de Zai, então ninguém se opôs a ele ir, logo no dia seguinte, para a França.
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𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
⤲ GOSTA: Andar a cavalo, pedras preciosas, pimenta, artes marciais diversas, tapeçarias, vitrais.
⤲ NÃO GOSTA: Música pop e contemporânea, roupas restritivas, falta de respeito/ignorância, jogos de azar.
⤲ Há dois terríveis problemas quando se trata do que veio fazer na França: Primeiro, como veio como uma realeza convidada, não tem como ele trabalhar investigando e auxiliando a França para além da sua presença. Está lá por motivações de ego e melhoria do próprio currículo, principalmente. Segundo, ele é um militar. Um excelente estrategista, ��timo guerreiro... Mas péssimo investigador! Um rebelde disfarçado pode estar debaixo do nariz dele e ele não vai saber o que aconteceu.
⤲ Nunca se casou ou se envolveu oficialmente com qualquer outra pessoa depois de Jasper. Fora dos registros, porém... Zai nunca mais amou outra pessoa ou foi considerado um homem romântico. Pelo contrário, descontou boa parte da raiva e das frustrações em encontros sexuais casuais ou rápidos namoros escondidos ao invés de processar suas emoções de forma saudável.
⤲ Apesar de todo o militarismo enganar, os Dombo são criados com educação em diversas artes finas, principalmente música, culinária e artesanato; tudo é por conta da forte cultura espiritual Rozvi. É importante tratar a alma para que o corpo guerreiro esteja na melhor forma possível.
⤲ Se tem uma coisa que consegue tirá-lo do sério é política. Independente de tratados, Kudzai é um fiel defensor de sistemas monárquicos, ou, pelo menos, do poder concentrado nas mãos de quem deve tê-lo por direito. É uma coisa que simplesmente não consegue esconder.
⤲ Mesmo que consiga navegar pelas cortes estrangeiras e tenha bom entendimento de etiqueta (principalmente por conta da ex-mulher), Kudzai não é carismático e prefere muito mais conversas diretas e sem muita ladainha. É mais prático do que extrovertido, de longe. Seu país é fechado e as relações internacionais costumam ser sempre por início dos outros, então ele sabe seu valor.
⤲ É muito, MUITO vaidoso. Chega a ser chato do quão vaidoso é. Está sempre extremamente bem vestido, cheio de adornos e acessórios brilhantes.
⤲ Por mais que seu estilo de luta favorito seja o Nguni (boxe africano), o estudo militar de Kudzai o fez aprender um pouco de tudo. Não é especialista ou proficiente em todas as lutas do mundo, mas a grande maioria tem um conhecimento maior que a média.
⤲ Como futuro governante apaixonado pela própria nação, Kudzai pretende aprender todas as línguas do país, incluindo as indígenas. Mas isso é um processo demoradíssimo, pois são muitos dialetos diferentes. Para além das quatro mais faladas, atualmente tem proficiência com língua de sinais (ASL em específico, mas deseja aprender um dialeto local também) e Tswana.
⤲ Como o império tem raízes muito fortes na tradição oral, os aprendizados de todos filhos do Changamire são realizados todos na base do diálogo. Isso exercitou fortemente a memória de Kudzai, em detrimento de sua concentração para leituras.
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amamaia · 5 years ago
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11.02.2020
Peço. A Lua me dá. Escorre. Derrama. Rápido! Um copo com sede! Tenho muito. Quero dar.
.xxx.
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didiribeiro · 10 months ago
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08 de Março - Dia Internacional da Mulher
Ser mulher é uma missão, não só uma condição de gênero. Não basta nascer fisiologicamente mulher... é necessário assumir o "sacerdócio" feminino.
Ser mulher é um estado sagrado, que envolto em humildade, sacrifício e desmedido amor, nos eleva, ainda que imperfeitas, aos céus.
Acredite, fomos talhadas para amar. Esculpidas para o bem. Não rejeitemos esta missão, a missão do encanto...de embelezar o mundo com as flores que brotam de nós... e não nos percamos pelo caminho, ainda que a vida não seja fácil. Mas que ainda assim, ela nos suavize... nunca nos embruteça. Nos lapide, finamente, aumentando sobremaneira nosso já tão grande valor...
Gi Stadnicki
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mineiro7jc · 10 months ago
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Uma Mudança de Status Eterna
Você já teve uma grande mudança de status? Talvez você tenha se formado na escola, se tornado pai ou conseguido uma promoção no trabalho. Pode ser desorientador acordar na manhã seguinte e perceber que tudo mudou.
Todos nós passamos por uma mudança instantânea de status quando nos tornamos cristãos. Deus tem o poder de nos transformar em coisas que nunca conseguiríamos ser sozinhos. As Escrituras dizem que embora já tenhamos sido considerados inimigos de Deus, agora somos considerados filhos de Deus.
"Contudo, aos que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes a autoridade de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem pela vontade da carne, nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus."
João 1:12-13 NVI
Em 1 Pedro 2:9-10, vemos uma lista de mudanças de status adicionais. Pedro diz que somos um povo escolhido, isso significa que Deus nos procurou especificamente, mesmo quando ainda estávamos presos em nosso próprio caminho.
Pedro continua, dizendo que somos um sacerdócio real e um povo santo. Nós fomos transformados pelo Espírito de Deus e agora fazemos parte da família real de Deus. Em vez de continuarmos cativos pelo passado, somos irrepreensíveis e livres Nele.
Enquanto temos que nos esforçar para conseguir uma promoção ou graduação, pertencer a família de Deus é gratuito e está disponível para qualquer um.
Nosso status antes de Deus é mudado completamente simplesmente por fé e graça.
Você provavelmente pode lembrar como a sua vida era antes de receber a misericórdia de Deus. Que outros benefícios você tem experimentado por estar na família de Deus?
Reserve algum tempo agradecendo a Deus por seu incrível presente. Pense em algumas maneiras de você mostrar gratidão a Deus essa semana.
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docee-graca · 2 years ago
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২ Você é tão importante, Você tem valor para Deus!
“Ele é o seu dono. Portanto, é ele quem determina o quanto você vale. Sendo assim, nós valemos aquilo que Deus acha que valemos, pois, foi ele que nos criou e a ele pertencemos.
A bíblia nos diz no Salmo 100:3: “Sabei que o Senhor é Deus! Foi ele quem nos fez, e somos dele; somos o seu povo e ovelhas do seu pasto”.
Em primeira Pedro 2:9 também podemos ler: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação Santa, o povo adquirido, para que anunciem as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz…”
- redação gospel
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witchbrasil · 2 years ago
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Ⅳ-Tipos de magia
Nesse post trago a divisão clássica de alta e baixa magia, suas definições não necessariamente refletem minhas opiniões pessoais.
É muito importante que você siga a ordem de estudo para que compreenda os assuntos mais básicos enquanto eu aumento a complexidade do conteúdo, portanto tenha certeza que leu os posts anteriores - que estão devidamente numerados.
Como sempre, minha DM está aberta para sanar qualquer dúvida.
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Alta magia
A alta magia, também chamada de "teurgia" ("operar coisas que pertencem aos deuses") é geralmente associada à religião e se refere ao uso de magia para provocar mudanças no universo interno do próprio feiticeiro, muitas vezes voltada à iluminação pessoal e auto realização.
Foi desenvolvida no século II d.C. em Alexandria, Egito, pelos neoplatônicos como uma mistura das filosofias de Platão, outros filósofos gregos, misticismo oriental, judaísmo e cristianismo.
Baixa magia
Chamada de "taumaturgia" ("operar milagres"), é o uso da magia para provocar mudanças no mundo exterior e/ou praticada a serviço dos outros (por isso, também é conhecida como "magia prática").
Em 5000 a.C. na Grécia, a mageia adquiriu reputação desfavorável de fraude pois pessoas fora do sacerdócio operavam milagres em troca de dinheiro.
Feitiçaria
Xamãs: são os especialistas em adivinhação, cura, ervas, feitiçaria, interpretação de sonhos e encantamentos das culturas tradicionais tribais. Em algumas tribos celtas os xamãs eram conhecidos como Wicce ("aquele que dá forma"), de onde se origina o termo witch.
Gerald Gardner e a Wicca: Importante comentar que existe uma diferença entre a bruxaria (que é o que eu falo sobre aqui no blog) e a Wicca, que é uma religião criada por Gerald Gardner em 1954. Ambas compartilham algumas práticas, mas não vou ensinar os conhecimentos específicos da Wicca, visto que não participo da religião.
Tipos de práticas codificadas por cor
Meditação -> Aqua, verde-água. É a base de muitas disciplinas de Magia e Feitiçaria, importante para crescimento individual e progresso pessoal.
Cura -> Azul. São todas as formas de práticas voltadas a cura de doenças, aliviar dores, restaurar vitalidade, etc.
Magia verde -> Conhecer e usar as propriedades mágicas e medicinais das plantas.
Adivinhação -> Amarelo. Arte de prever o futuro e descobrir coisas escondidas. Também chamadas de artes mânticas (mantis significa "adivinho").
Alquimia -> Vermelho. É a ciência da transformação e transmutação, criada em Alexandria (Egito) no séc. I d.C., precursora da química moderna. Misturando metalurgia egípcia, filosofia grega e misticismo do oriente médio, os alquimistas possuíam três objetivos: a transmutação de metais básicos em ouro e prata; o elixir da vida, que curaria todas as doenças (o que resultaria em imortalidade); e a criação do homunculus, um homem artificial.
Domínio dos animais -> Marrom. Diz sobre todo tipo de magia relacionada aos animais, sobretudo a comunicação com animais. Também inclui conhecimentos de zoologia e sabedoria dos totens.
Numerologia-> Claro. Segundo Pitágoras, "tudo é número": todas as coisas do Universo são baseadas em padrões geométricos que se repetem, formando uma matriz energética.
Magia cerimonial -> Branco. Originadas no séc. XVII e XVIII, baseadas na Cabala, no Hermetismo, neoplatonismo e doutrinas orientais. Promete despertar o mago para o seu Deus interior, o Eu superior.
Domínio dos ensinamentos -> Cinza. Conhecer segredos arcanos e mistérios esotéricos.
Bruxaria, demonologia e necromancia -> Preto. A bruxaria forma a maior parte da magia popular. Já a demonologia, popular na Idade Média e na Renascença, os demônios são recrutados pelo mago para o ajudar. Na necromancia os espíritos dos mortos são conjurados.
Última edição: 28/11/2022
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