#Princípio ambiental
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revista-amazonia · 2 months ago
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Estudo aponta restauração florestal como motor de crescimento econômico e ambiental
  A restauração florestal, quando alinhada aos princípios da bioeconomia, pode não apenas contribuir para a recuperação ambiental, mas também gerar novas oportunidades econômicas. Essa é a principal conclusão de um estudo recente publicado na revista Sustainability Science, que destaca o potencial da restauração de florestas como uma estratégia eficaz para combater as mudanças climáticas e…
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hansolsticio · 3 months ago
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▶ 𝐄𝐏. 𝟎𝟏: "𝐒𝐔𝐂𝐂𝐔𝐌𝐁𝐈𝐑".
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— 𝗴𝗮𝗺𝗲 𝗺𝗼𝗱𝗲: multiplayer (𝗣𝟭: leitora × 𝗣𝟮: bang chan). — 𝗽𝗹𝗮𝘆𝘁𝗶𝗺𝗲: 3731. — 𝘄𝗮𝗿𝗻𝗶𝗻𝗴𝘀: demônios e variantes, somnophilia, power play, hard sex, degradação, orgasm denial, pain kink, misticismo, spanking, dacryphilia & blasfêmia. — 𝘀𝗼𝘂𝗻𝗱𝘁𝗿𝗮𝗰𝗸: closer — nine inch nails.
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Dentre os princípios que regulam a atividade humana (ira, avareza, gula, inveja, orgulho, preguiça e luxúria) e que, inclusive, eram, de maneira muito audaciosa, nomeados como "pecados", você acreditava existir uma sétima norma responsável por reger as demais: a hipocrisia. Esse sétimo pilar é o maior responsável pela existência dos outros seis. A hipocrisia faz com que os outros "pecados" caíam sob o domínio da repressão que, por sua vez, os torna mais cobiçados ainda — o peso de um "não" faz com que a ideia do que poderia acontecer através de um "sim" digna de obsessão.
Repressão e vontade são faces de uma mesma moeda e você sempre sentiu muita satisfação em saber disso. Especialmente porque um dos princípios que regem os humanos é responsável por te mover. A luxúria é alvo muitas interpretações divergentes. Uns descartam o quão prejudicial ela pode ser devido ao seu caráter temporário — se comparada aos outros pecados —, outros a veem como uma instância muito fraca devido a sua mutabilidade: há até a crença de que a luxúria poderia transicionar e tornar-se amor.
Todas essas hipóteses em nada te afetavam. A Luxúria só te servia para uma coisa: te alimentar. E é por isso que você voltava mais uma vez ao mundo humano...
[...]
As três velas dispostas em cantos distintos do cômodo bem como a ausência de espelhos ou de qualquer objeto refletivo explicitavam que ele talvez fosse habituado com esse tipo de situação. Seja por devoção ao Asmodeus ou por ter Lilith como patrona, Chris parecia saber receber bem as suas visitas.
Chris.
Os nomes deles eram a única informação que lhe era dada antes que fosse consumar qualquer ritual. O peso de saber o nome de alguém era inigualável — especialmente quando se é um demônio.
Sentia-se pulsar só de encarar o corpo grande em cima da cama. Estava quente e dolorosamente vazia, a fome irradiava num calafrio teimoso pelo seu ventre. Machucava. Fazia com que você tivesse vontade de se curvar. Precisava desesperadamente de alívio. Precisava levar tudo de Chris. Ele quem te chamou até ali, então ele que lidasse com as consequências das próprias escolhas.
Não era costumeiro que se importasse com a aparência física daqueles que te invocavam, mas era inegável que o homem era atraente. O corpo forte te fazia pensar que talvez ele duraria por mais tempo que a maioria, seria prazeroso destruir cada célula de resistência dele, uma a uma.
Um cobertor fino adornava a cintura do homem. Ele suava, parecia desconfortável com a temperatura do cômodo. Você jogou o tecido de canto, não se surpreendendo ao encontrá-lo completamente nu. Chris não decepcionou suas previsões: era forte e grande em todos os aspectos. O pau semi-ereto fez suas pupilas dilatarem, queria brincar. Não perdeu tempo, abaixando-se entre as pernas dele. Esfregou o narizinho conta as coxas do homem, selando a carne firme logo em seguida. Arrastou os lábios desde as bolas pesadas até a glande rubra.
Levantou os olhos, mas Chris ainda não havia despertado. Agarrou a extensão com as duas mãozinhas. Roçou a bochecha contra a cabecinha, bateu no próprio rostinho com ele — completamente obscena. Finalmente mamou a glande com fome, não ficaria surpresa se já estivesse gotejando de tanto se molhar a esta altura. Fechou as pálpebras, abocanhando mais da extensão, forçava a cabeça para baixo — queria engolir tudo. Movia-se inquieta tentando apertar as perninhas, estava praticamente de quatro no colchão, era uma tarefa difícil.
Os receptores sensíveis notaram quando a energia do quarto se alterou, a promiscuidade no ambiente não era mais só sua — Chris havia acordado. Quis levantar para olhá-lo, porém foi empurrada mais para baixo por duas mãos fortes. Mal engasgou, habituada com a sensação. Mamou com mais fome ainda agora que a luxúria dissipada pelo homem começava a te alimentar. A boquinha percorria toda a extensão, deixava a saliva escorrer. Ele grunhia, puxando os fios do seu cabelo totalmente desmedido.
O gostinho de porra fazia seus olhos revirarem, enfiou uma das mãos no meio das pernas, massageando o clitóris sensível da melhor forma que podia. Retirou-o da boca só para cuspir na pontinha, masturbando a extensão ao que finalmente conseguiu olhar para o homem. Chris tinha a cabeça jogada para trás, dava para ver o pomo-de-adão se movimentando sem controle. Ele espasmava na sua mão, as veias abundantes deixavam claro o que estava por vir. Colocou-o de volta na boca, sugava a cabecinha, batendo uma apertadinha no restante.
Gemia para si própria, impaciente. Queria logo. Precisava engolir tudinho, era uma necessidade fisiológica. Massageou as bolas pesadinhas e foi o suficiente para fazê-lo esporrar na sua boca. Seu corpinho tremeu, sorvendo o semên espesso com devoção. Obcecada pelo gostinho meio amargo, quase não foi capaz de tirá-lo da sua boca, sendo praticamente obrigada pelo homem que precisou te puxar pelo cabelo.
"Você demorou...", ele murmurou. Os olhos estavam fechados e a boca sustentava um sorriso meio grogue. Você não se deu ao trabalho de responder, levantou-se arteira, sentando no abdômen marcadinho. As orbes afiadas o encaravam como se você estivesse prestes a devorá-lo.
Rebolou a cintura, aproveitando o contato gostoso dos gominhos tímidos com seu íntimo molhado. Abriu-se mais por puro instinto, esfregando o pontinho carente com mais força. Apertou os próprios peitos, beliscando e maltratando os biquinhos de um jeito delicioso. A cabeça pendia para os lados, praticamente cavalgando em cima do homem.
Christopher parecia hipnotizado, assistia você se satisfazer totalmente depravada, como se ele sequer estivesse ali — como se fosse indigno de sua atenção. As mãos grandes envolveram sua cintura, mas você foi rápida em afastá-las de você. Fez questão de machucá-lo com as garrinhas pontiagudas, detestava brinquedinhos libertinos. Ao contrário do que ele provavelmente estava pensando, Chris estava ali para te servir — não o inverso.
Estava prestes a liberar os próprios feromônios, precisava deles para colocá-lo à sua mercê. Porém foi jogada em cima da cama num só empurrão. A cadeia de fatos que resultou em você de bruços no colchão com Chris sentado em cima das suas coxas virou um borrão na sua cabeça. Os olhinhos arregalados encarava a cabeceira, cogitou virar a cabeça para trás, mas seus cabelos foram agarrados no mesmo instante, suspendendo seu tronco para fora do estofado. Começava a se sentir perturbada, era como se ele previsse, como se...
"Não é minha primeira vez, _____.", disse com escárnio. A menção tão casual ao seu verdadeiro nome te fez travar, entrou em pânico — não sabia como prosseguir. "Achei que um demônio reconhecesse outro.", ele acrescentou em meio a um risinho sinistro, um calafrio cortou sua espinha. Precisava ir embora.
O corpo grande se debruçou em cima do seu, a respiração quente agora batia na sua nuca. Pela primeira vez em todos os seu séculos de existência, sentiu-se vulnerável. Não tinha ideia do que o homem era capaz de fazer com você.
"Que foi? Assustou? Faz assim não... abre as perninhas, abre.", o timbre grave fez você se molhar, mesmo aterrorizada. Estava presa num limbo confuso, se fosse humana talvez não se sentisse assim, mas o caráter sórdido da situação fazia seu corpinho de demônio queimar de desejo. No fim das contas, tudo em você já havia sido corrompido. "Não é um pedido.", alertou, o pau meladinho roçando contra a carne da sua bunda. Você não viu outra saída senão obedecer, espaçando as pernas para deixar que ele se abrigasse no meio delas.
"Espera, vo-"
"Cê 'tá aqui 'pra eu te usar, não tá?", foi interrompida no segundo que decidiu falar, Chris fez questão de firmar ainda mais o aperto nos fios. "Então fica quietinha.", não esperou que você respondesse. Para ele, a resposta era afirmativa. Fim de conversa.
Um miadinho deixou seus lábios quando ele forçou para entrar, ficava apertadinha nessa posição. O homem não pareceu se importar, socava fundo, indo devagarinho para ser capaz de sentir o jeito que você apertava — era como se não quisesse deixá-lo sair.
Você não pensava mais. Porra, claro que não. Tornava-se uma vadiazinha obcecada por pau no segundo em que tinha um encaixadinho em você. Foda-se que era a porcaria de um demônio em cima do seu corpo nesse momento. Não se importava com as consequências, só queria gozar gostoso. A carne latejava por isso, estava longe de se livrar da dor que a fome causava. Se preciso fosse, morreria por isso também — dada sua natureza, não haviam outras opções.
Chris parecia tão sendento quanto, o quadril batia contra a sua bunda sem piedade alguma. Assistia à suas tentativas patéticas de rebolar contra ele, a cinturinha não tinha força alguma para ser páreo contra o peso do corpo masculino. Socou com mais força, fazendo questão de enfiar até a base — te deixaria larguinha se era isso que você queria.
"Você gosta tanto assim?", o questionamento saiu meio ofegante. Um gemidinho manhoso foi tudo o que você foi capaz de oferecer como resposta. O homem riu em desdenho. "É patético como a classe de vocês é inferior. Lilith deveria treinar as cadelinhas dela melhor.", o tom era degradante. A ofensa deveria ser suficiente para pisar no seu ego, mas já se sentia tão estúpida para gozar que mal tinha certeza do que ouviu.
Com muito esforço conseguiu colocar a mãozinha em baixo do próprio corpo. Os dedinhos desesperados esfregaram o clitóris com força. Massageava, apertava, até mesmo beliscava na tentativa de se fazer chegar lá, mas nada surtia efeito. Estava presa na borda, sentia o aperto gostoso do orgasmo bem no meio do seu ventre. Porra, queria tanto isso... era absurdo, mas queria tanto gozar pro pau de outro demônio, queria melar ele inteirinho
"Não percebeu ainda, putinha?", o homem interrompeu seus devaneios. Outra vez, se melou mais com o timbre dominante. "Você não goza. Não até eu deixar.", esclareceu.
Não.
Porra, não, não. Isso não.
Não teria como ele ser capaz de fazer algo assim, teria? Era injusto. Não fazia sentido.
"Vai dar 'pra mim caladinha até quando eu quiser. Não é isso que vocês fazem?", forçou sua cabeça contra o colchão ao que se retirou do seu buraquinho. Você quis chorar, bater nele, foder sua bucetinha com os dedos até gozar por conta própria... tudo ao mesmo tempo. O peso de um orgasmo arruinado machucava mais do que deveria. Era patético o jeito que seus buraquinhos se apertavam, carentinhos, precisavam de qualquer coisa.
Ele te virou com a mesma força que usou anteriormente. Sequer olhava na direção, as mãos abrindo suas pernas de um jeito rude — como se você não passasse de uma buceta que ele estava prestes a usar. Tudo nele causava desejo na sua cabecinha depravada. E agora que tinha noção da verdadeira natureza de Chris, sentia-se curiosa com o fato dele falar de maneira tão secular — a forma humana escolhida por ele deveria ter a personalidade mais resistente do que aparentava. Duvidava de tudo, da maneira com a qual ele conseguiu te trazer até ali, do fato de você não ter percebido antes, duvidava até mesmo se o nome dele era mesmo 'Chris'...
Tão grosseiro quanto antes, enfiou-se de uma vez só. Você se perdia no rosto austero, tenso, como se te odiasse, como se sentisse nojo de você. Não pôde deixar de rir baixinho, apertando-se com o quão gostosas todas as circunstâncias faziam aquilo parecer. Chris forçou seu pescoço para baixo num movimento só, cortando parte do seu ar. Seus olhinhos foram parar atrás da cabeça, choramingando burrinha de tesão.
"Quer que eu pare, hm?"
"N-não... Chris, eu... mais...", as palavras saíram entrecortadas, incapaz de se expressar com coerência.
"Fala direito comigo então. 'Tá agindo como se nunca tivesse dado a porra da buceta.", rude. Seu buraquinho se apertou mais. Arrepiava-se, a pele queimava. "Tá assim porque quer gozar, é?", bingo. "Caralho, eu sei... dói 'pra cacete, não dói? É uma delícia.", sussurrava embriagado, agora ia lentinho. Um sorriso maldoso adornou os lábios grossos. "Quer descobrir uma coisa, vadia?", outra vez, não te deixou responder: "Dói mais ainda se eu te deixar sem nada...", retirou-se num movimento só e foi como se tivessem levado um pedaço da sua própria carne. A sensação de vazio fazia sua visão ficar turva, era quase desesperador — e totalmente antinatural, deveria ser feito do outro demônio presente.
"Espera! Espera... Não-", a garganta coçava com a sensação, tudo em você agora parecia dependente daquilo. "Chris! Chris, porra... por favor...", engasgava-se com as próprias palavras, forçando o quadril contra o nada, incapaz de fazê-lo entrar outra vez.
"Você é uma puta tão patética, nem dá 'pra ser chamada de demônio.", zombou ao que ria do seu estado. "Que porra de súcubo que fica burra por pica, hein? Não faz o menor sentido.", entrou mais uma vez e você jura que quis chorar com o quão delicioso foi tê-lo de volta. Não sabe que porra de poder ele tinha, mas ia acabar de te matando se não fosse capaz de impedir. Queria raciocinar, mas quase se babou inteira com o jeito que o pau gostoso estava abrindo sua entradinha. Inferno, jurava nunca ter sido comida tão bem assim — se pudesse foderia com outros demônios pelo resto dos seus dias.
Entretanto, precisava voltar a si. Mostrar a que veio. Seria enxotada pelo Asmodeus se ele ao menos cogitasse que isso aconteceu e que, muito pior, você se deixou ser usada — droga, provavelmente nem sobreviveria para ser expurgada. Resolveu voltar ao princípio, se liberasse feromônios suficientes talvez fosse capaz de sair dessa situação. Só precisava ser rápida, só...
"Tenta qualquer gracinha e eu acabo contigo.", a ameaça veio acompanhada de um tapa firme no rosto. Seus olhinhos reviraram. "Te mando arruinada 'pro seu mestre, nem que 'pra isso eu tenha que te arrastar pelos nove infernos.", rosnou as palavras, acertando um tapa do outro lado ao que sentiu você espasmar. Estava definitivamente estúpida, choramingando com a ardência gostosa que sentia na pele machucada. "Porra, quer gozar até quando apanha... Que brinquedo de merda que você é. Não serve nem 'pra isso.", desdenhou. Porém você estava distante. Reduzida a nada, envergonhava a própria espécie. Não racionava, mal ouvia, sequer respirava.
A visão turva fez um péssimo trabalho em te deixar ver o momento no qual ele se aproximou novamente. O nariz foi pressionado contra a pele do seu pescoço, arrastou-se pela pele quente sondando seu cheiro como um animal faminto. Sentiu a língua áspera rastejando por ali logo em seguida, o corpo inteiro encolheu-se, os olhinhos reviraram mais uma vez. Chris grunhia, parecia mostrar apreciação pelo gosto do seu suor.
Era confuso. Sentia-se cheia e drenada ao mesmo tempo. Não aguentava um mais segundo sequer, porém precisava que ele te libertasse, que te desse o que você tanto ansiava. Queria que Chris acabasse com aquilo de uma vez, que fizesse doer. A cabeça movia-se de um jeito inerte na tentativa de acompanhar os movimentos da boca dele.
O homem soltou seus pulsos, a destra pressionou seu baixo-ventre contra o colchão — um esforço inútil, não é como se você pudesse se mexer. A canhota esfregou seu íntimo sem delicadeza, estava encharcada, a entradinha minava uma mistura de líquidos diferentes. Tentou fechar as perninhas, mas o corpo grande no meio delas te impediu. Chris moveu a mão com mais velocidade após sua tentativa, fazia um barulho pegajoso, nojento. Ele sorriu ao te ver tremendo, as mãozinhas molengas indo até os pulsos do homem, forçando as unhas afiadas contra a carne.
Queria chorar, a garganta arranhava no ímpeto de implorar por clemência, mas não o faria — não era da sua natureza, sequer sabia como fazê-lo. Queria ele longe de você. Queria ele dentro de você.Te tomando, te enchendo de tanta luxúria até que você não fosse mais capaz de raciocinar. As pernas abriram-se, forçou o quadril para cima com a força restante que tinha, ofereceu-se mais uma vez. Precisava de mais. Mais um pouco.
"Vai deixar eu acabar com você, não vai?", o timbre cortou seu corpo num arrepio. A glande avantajada roçou contra as dobrinhas maltratadas. E você sorriu. Droga, parecia certo. Só sorriu, completamente mole. Chris soltou um risinho anasalado. "É a puta mais burra que eu já comi.", entrou de uma só vez, como se te punisse pelo seu comportamento. Novamente, você quis se curvar com o impacto, mas a mão que pesava no meio do seu corpo não te deixava sair do lugar.
Caiu totalmente fraca no colchão quando ele voltou a estocar, balançava junto com o movimento. Parecia não acostumar, ele te abria gostoso 'pra caralho. A boquinha já abria novamente para gemer, os lábios tão secos quanto a garganta. Tentou forçar a bucetinha por conta própria, estava embriagada de prazer, mas não parecia suficiente. As mãos dele te agarraram pela cintura, suspendendo parte do seu corpo para fora do colchão. Movia-o como bem queria, fodendo contigo sozinho, como se fosse um brinquedo.
Era rude, o impacto fazia sua pele arder. Sentia-se tão perto da borda, todos os músculos do seu corpo se contraíam. Mas conseguia ver no sorrisinho dele o quão longe do alívio você estava. Patética, queria chorar. Qualquer resquício de força parecia deixar seu corpo, estava mole, totalmente maleável. Só notou os próprios olhinhos se fechando quando recebeu um tapinha no rosto.
"Não desmaia, porra. Aguenta.", ele cuspiu entre-dentes, impiedoso.
"Chris... eu tô- hm...", praticamente soluçou. Estava tão certa de que iria gozar que quase chorou quando sentiu a sensação se afastar novamente. Os olhos arderam, a boquinha tremeu — merda, não, não, não! Não podia. Era a porra de um demônio. Agir como uma humana ridícula e quebrada te colocaria num dos níveis mais baixos dentro de qualquer categoria. Significaria assinar seu atestado de fraqueza. Mas se sentia tão rendida à sensação, só precisava...
Levou uma das mãozinhas fracas até os seus seios. Tontinha de tanto tesão, ansiava por qualquer estímulo. Beliscou os biquinhos, recolhendo a própria saliva para esfregar contra os a carne macia. A entradinha pulsava, sentia ela vazar. Mesmo tão cheinha, parecia não ser suficiente. A mão grande circulou seu pescoço novamente, você sabia o que estava por vir. Os olhinhos se apertaram assim que Chris esporrou mais uma vez, era quente demais, se arrepiou inteirinha. Sua cabeça girava só de pensar, tinha tanto dentro de você... sentia o fluido pegajoso escorrendo entre as suas pernas.
O corpo agiu por conta própria, levou os dedinhos até o clitóris sensível, estimulando-o sem ter dó. Ignorou o aperto contra o seu pescoço ao que se fodeu contra o falo pesado dentro de você. Agia do jeitinho que Chris havia te descrito, como uma cadela desesperada. A língua escapava para fora da boca, quase babava, choramingando uma série de palavras desconexas. Comportava-se de uma maneira desprezível. Convulsionava por prazer, por tesão, por não ser mais capaz de suportar... não sabia.
"Porra, Chris... deixa... deixa eu- Ah!"
Ele debruçou-se por cima de você, o rosto agora próximo, a mão ainda no seu pescoço — fodia como se não sentisse nada.
"Deixar o quê, sua puta do caralho?", se fez de desentendido, quase rosnando as palavras contra o seu rosto.
"Seu- hm! filho da puta... seu- porra, eu vou acabar contigo...", sequer sabia mais o que falava. Sentia raiva, queria torturá-lo da pior forma, tirar qualquer resquício de 'vida' existente dentro do corpo dele. "Gozar, porra, me deixa gozar...", choramingou, os dedos esfregando o pontinho sensível com mais força. Chris gargalhou, você era ridícula.
"Eu 'tô deixando, não tô?", desdenhou. Socou o pau com mais força ainda, ia fundo, machucando o buraquinho com gosto. "Anda, _____. Goza vai.", ordenou, tendo a plena consciência de que ainda te impedia.
Um senso de fúria te encheu, detestava ser alvo de escárnio — aquilo feria seu orgulho da pior maneira. Quando foi capaz de perceber, já estapeava o rosto acima do seu. Descontrolada, arrastava as unhas afiadas pelas costas dele com força. Chris sequer se movia, o risinho insistente ainda zombava de toda a situação. As sobrancelhas do homem franziram ao sentir um tapa mais severo no rosto — e você definitivamente não era fraca —, a cabeça dele caiu para frente. Você gemeu ao senti-lo te encher pela enésima vez.
"Porra de puta gostosa...", grunhiu baixinho, ainda sentindo os efeitos do próprio orgasmo. Seu corpo amoleceu ao que praticamente experienciou o prazer junto com ele. Era a parte mais desalentadora de ser um súcubo, um orgasmo é a expressão mais elevada de luxúria — a sensação te embriagava todas as vezes. "Bate de novo, vagabunda.", ordenou, mas sua mente lerdinha não foi capaz de processar. "Bate, porra! Tô mandando.", soltou seu pescoço, balançando seu rostinho com uma das mãos. Você finalmente obedeceu, acertando o rosto dele num só lance — Chris não pareceu impressionado. "Mais forte.", murmurou. Outra tentativa, a cabeça fraquinha só conseguia se concentrar na porra dele escorrendo para fora de você e ele não demorou a notar. "Cacete, você é tão estúpida...", sussurrou com escárnio "Bate direito e eu te faço gozar. Anda.", sabia que agora você era incapaz de negar.
Respirou fundo tentando agrupar algum pensamento coerente. Dessa vez, pesou a mãozinha, batendo com toda a força que tinha. O impacto fez o homem tombar o rosto, sorrindo satisfeito. Você também não deixou passar despercebido o jeitinho que o pau dele espasmou, liberando mais um pouco do líquido viscoso. Sua buceta se apertou toda carentinha, molhou-se ainda mais, porém sequer tinha espaço para vazar a lubrificação quentinha. Olhou-o em forma de súplica, sentia o ventre arder. Doía de tanta vontade...
Chris tomou seus lábios num solavanco. A língua serpenteou para dentro da sua boca de um jeito caloroso, fazia a garganta queimar. Seu rosto ardia com o sal das próprias lágrimas. Estava liberta, finalmente. Era excruciante, sentia o homem rastejando dentro de cada parte do seu corpo. Sentia-se pertencente a ele e isso não era, de maneira alguma, natural. Mas era tão... gostoso, gostoso 'pra caralho. Sim, era muito mais do que você podia suportar. Não conseguia respirar, sugando desesperadamente a língua do homem acima de você. A saliva escorrendo pelos cantos dos lábios, por mais que você tentasse engolir cada gotinha.
O corpo parecia envolvido por um líquido gelatinoso e quente.
A mente se apagava e talvez...
Só talvez.
Você não acordasse outra vez.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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sunshyni · 1 year ago
Note
duvido você 🫵🏻 sunsun me fazer alguma coisa com o mingyu DUVIDO D U V I D O
notas: desafio aceito, Sunnyzinha 🫡 Confesso que queria ter feito melhor, mas a minha cabecinha engenhosa me levou a isso, espero que você goste!!! (e eu jurando que o primeiro membro do seventeen com quem eu iria escrever seria o dk, ai, ai 👀)
w.c: 1k
warnings: um tantinho assim 🤏 sugestivo, o Mingyu é um perfeito cavalheiro, ouvi muito “toothbrush” do DNCE produzindo isso, tipo uma quantidade obscena mesmo, 'cês não tão entendendo KKKKKK
Boa leitura, docinhos! 🤍
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5. baby, you don't have to rush. you can leave a toothbrush at my place
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— Você tem sardas — Mingyu constatou enquanto você acostumava os olhos com toda a luminosidade que perspassava as cortinas do quarto, apertando o lençol da cama que cobria seu corpo seminu.
Aquela era a primeira vez que você se permitia estar sem o delineado fininho e o batom vermelho de 24 horas na frente de Mingyu, então, a princípio você ficou em alerta, sentiu um incômodo na barriga que parecia muito com a sensação de ansiedade, mas tudo isso passou quando ele beijou a pontinha do seu nariz repleto de pontilhados adquiridos pela falta de protetor numa viagem quente, antes de você cobrir metade do rosto com o lençol, certa de que não poderia culpar o blush dessa vez pelas suas bochechas num tom rubro.
— Você fica linda e sexy de maquiagem, mas eu também gosto dessa constelação.
Mingyu te olhava como se estivesse diante de uma divindade feminina e você teimava em afirmar que ele estava errado, fazendo com que o Kim tentasse te mostrar o que ele via a respeito de você, todas as noites em que ambos estavam livres para passar um tempo um com o outro, não somente no sentido sexual, ele gostava de te buscar no seu ambiente de trabalho, te ligar em frente ao prédio repleto de janelas pra você alcançar alguma delas e poder contemplá-lo pequenininho no térreo com um aceno e um sorriso que chegava aos olhos muito rapidamente. As conversas sempre fluíam bem e Mingyu sentia-se em paz toda vez que se aconchegava no seu corpo pequeno e suas mãos involuntariamente procuravam sua cabeleira para acariciar com os dedos.
— Para, 'cê tá me deixando envergonhada — Você disse, o som da sua voz saindo um tanto quanto abafado por parte do seu rosto estar escondido por debaixo do lençol. Depois de muitos encontros fracassados em que os caras em questão prestavam atenção no seu decote antes de qualquer coisa, era uma surpresa e tanto ter encontrado Mingyu e seu forte intuito de adoração, alguém que realmente te respeitava e não estava a fim de saber o número da sua calça para te dizer com todas as letras de que você deveria perder alguns quilinhos era uma espécie em extinção, você achava que era, até Mingyu chegar.
— Por que? — Mingyu tirou o tecido que lhe cobria o rosto aos pouquinhos, o sorriso levemente predatório ocupando seus lábios devagar — Você não 'tava assim noite passada, me empurrando pra essa mesma cama aqui e me tratando feito seu súdito sexual. Não que eu esteja reclamando.
Flashes da noite anterior apareceram na sua cabeça num momento muito oportuno, o clima do encontro em união a todo o vinho caro e os sorrisos que Mingyu lançava para você desviando os olhos logo depois, foram o bastante para te fazer beijá-lo até o fôlego se esvair feito o fogo de um isqueiro, provocando uma inquietação sem fim que teve início no sofá da sala e prosseguiu até o quarto, de forma copiosa vencendo o extenuante até que ambos sentissem as pálpebras pesadas de sono e de prazer.
— Você me disse uma vez que eu poderia fazer qualquer coisa com você — Mingyu te olhou com adoração, venerando cara linhazinha que se encontrava e formava cada parte do seu rosto, umedecendo os lábios que de repente ficaram secos, consequência da sua grande capacidade de roubar-lhe o discernimento e as palavras — Portanto, eu tenho passe livre.
— Eu sou seu. Pode fazer o que você quiser — Você afastou o lençol do seu corpo, colocando a mão a frente dos olhos de Mingyu, pedindo silenciosamente que ele permanecesse com os olhos fechados por alguns instantes, até que você encontrasse a camiseta dele descartada horas atrás por suas mãos afoitas. Quando conseguiu encontrá-la pendurada em uma das extremidades da cômoda de Mingyu, você a vestiu, mais por medo do homem perder o encanto no seu corpo a luz do dia do que qualquer outra coisa, mesmo que os olhos dele estivessem sempre recheados por estrelas brilhantes toda vez que você se fazia presente, não importasse o horário.
Mingyu cobriu os olhos e esbanjou um sorriso bobo quando você o fez deitar-se de ponta-cabeça na cama de casal, colocando cada uma das pernas lado a lado do quadril masculino, tomando cuidado para não deixar recair seu peso sobre ele, no entanto ele era adepto a coisa e segurou sua cintura com firmeza, forçando-a para baixo, impedindo que você fosse tão delicada e insegura. Mingyu gostava da intensidade, da autenticidade, ele queria que você fosse honesta, que lhe contasse todos os seus medos, todos os seus pensamentos ao se olhar no espelho, porque ele também tinha suas hesitações e gostaria que vocês fossem o lugar de conforto um do outro.
— Me deixa... Me deixa te amar com as luzes acessas — Ele testou o terreno, entrelaçando os dedos nos seus e brincando com as mãos unidas enquanto falava coisas importantes para o relacionamento de vocês dois, Mingyu queria mais, queria beijar e observar cada detalhezinho que ele deixava passar sob a luz unicamente da lua, que alcançava o quarto em forma de feixes. Ele queria te fazer da sua modelo, do seu livro de anatomia pessoal e isso só funcionária se você se permitisse abrir mão dos seus temores, Mingyu não era feito os outros, ele era diferente de uma forma quase celestial e você tinha toda certeza do mundo que ele não iria te desapontar — Você não precisa ir embora com pressa, você pode ficar e...
— Posso? — Você se inclinou um bocado, o suficiente para dividirem a mesma respiração, as pupilas provavelmente se alimentando de uma boa quantidade das suas íris, como os olhos de Mingyu estavam agora, te mirando com fascínio, movendo a mão para as suas costas, descendo e invadindo o tecido da camiseta para tocar-lhe as coxas, você se viu prendendo o fôlego esperando por qualquer afirmação que veio na forma de um gesto de cabeça e uma fala doce.
— Você pode trazer sua escova de dentes, se quiser — Mingyu ergueu o tronco um pouco para encostar os lábios nos seus suavemente, dando a mínima para o hálito matinal — Eu só quero... Eu só quero tudo que você tem a me oferecer.
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arimakeys · 6 months ago
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Behaviorismo no emagrecimento ♡
Utilizar a abordagem behaviorista para emagrecer e se livrar da compulsão alimentar envolve modificar comportamentos através de reforço positivo e negativo, bem como o uso de técnicas de condicionamento.
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1. Identificação de Comportamentos:
• Monitoramento: Registre hábitos alimentares e padrões de compulsão. Identifique gatilhos e situações que levam à compulsão alimentar.
• Auto-observação: Use diários alimentares para monitorar o que, quando e por que está comendo.
2. Estabelecimento de Metas:
• Metas Específicas e Realistas: Defina objetivos claros, como perder uma certa quantidade de peso por semana ou reduzir o número de episódios de compulsão.
3. Reforço Positivo:
• Recompensas: Associe comportamentos desejáveis (como escolher alimentos saudáveis, realização de exercícios físicos ou evitar comer compulsivamente) com recompensas. As recompensas podem ser atividades prazerosas não relacionadas a comida, como assistir a um filme, fazer uma massagem, etc.
• Feedback Positivo: Elogie-se por progressos, mesmo que pequenos. O reconhecimento de conquistas ajuda a fortalecer comportamentos positivos.
4. Reforço Negativo:
• Evitamento de Situações de Risco: Minimize a exposição a gatilhos que induzem a compulsão alimentar. Por exemplo, evite ter certos alimentos em casa ou estar em ambientes que promovem excessos.
• Substituição de Comportamentos: Substitua o comportamento de comer compulsivamente por outras atividades saudáveis, como caminhar, praticar hobbies ou meditar.
5. Condicionamento Clássico:
• Associação Positiva: Crie associações positivas com alimentos saudáveis, talvez preparando-os de maneiras saborosas ou associando seu consumo a momentos agradáveis.
• Desassociação: Trabalhe para dissociar gatilhos negativos (como estresse ou tédio) da resposta de comer compulsivamente. Isso pode envolver técnicas de relaxamento ou mindfulness.
6. Condicionamento Operante:
• Planejamento de Refeições: Estruture suas refeições e lanches para reduzir a tentação de comer compulsivamente. Mantenha um cronograma regular e equilibrado de alimentação.
• Controle de Porções: Use pratos menores e sirva porções adequadas para evitar excessos.
7. Avaliação e Ajustes:
• Revisão Regular: Avalie seu progresso regularmente e faça ajustes nas estratégias conforme necessário.
• Persistência e Paciência: Compreenda que mudanças comportamentais levam tempo e requerem consistência.
Esse processo, baseado em princípios behavioristas, pode ser uma maneira eficaz de abordar a perda de peso e a compulsão alimentar, promovendo mudanças duradouras e saudáveis nos hábitos alimentares.
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poetologia · 2 months ago
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meu amigo soldado, eu sabia que a dor era tamanha, mas não sabia que doía tanto e em proporções inimagináveis.
a dor, a tristeza e os maus pensamentos foram as suas principais companhias desde que tudo aquilo aconteceu e de como aconteceu.
meu amigo soldado, eu não sabia que doía tanto. Tentei, a princípio, ajudar, mas me ausentei e, por mais que eu saiba não ter culpa de nada, fico triste por não haver tentado mais.
parei para ler algumas coisas escritas e postadas por você, assim como parei para ler os ataques gratuitos que pessoas sem personalidade e sem coragem - digo isso porque são anônimas - mandaram para você.
a nossa humanidade não está perdida, maninho! as pessoas, infelizmente, não aprenderam a amar e, acima de tudo, amar a si mesmas, afinal, para que isso aconteça, de fato, é preciso amar a si próprio para amar o outro.
o mal pode, aparentemente, estar vencendo! Mas enquanto houver luz em qualquer lugar do mundo, em qualquer casa e em qualquer pessoa o bem estará sempre presente.
meu amigo soldado, a vida continua e por aqui continuaremos firmes.
a tentativa de recuperar a essência de um lugar que se perdeu foi v��lida, contudo, é complicado consertar um ambiente quebrado.
que você encontre a paz que tanto queria, pequeno soldado!
até breve.
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esposasapeca · 3 months ago
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A primeira escapada
a primeira escapada dela descobri através de uma foto. Éramos namorados, e no dia, ela havia saído com uma amiga para um bar e depois essa amiga foi dormir na sua casa. O bar é esses que sempre rola uma música ao vivo, ambiente mais fechado. até então foi tudo normal , porém dias após, acessei a conta do Google dela que estava logada no pc e fui na galeria pra ver as fotos dela. Mas fotos do dia, estranhei que tinha algumas batidas por outra pessoa, já que a princípio elas teriam que ter tirado self, até aí td ok, elas poderiam ter pedido a alguém. Duas fotos me chamaram bastante atenção, justamente as duas últimas , minha namorada estava com batom totalmente borrado, tirando foto abraçada com a amiga.
Comparando as fotos do início da saída, estava evidente pra mim que ela teria beijado alguém . resolvi então , dias após, abordar o assunto com ela falando que um amigo havia visto ela beijando um outro cara e perguntei quem seria esse cara. Ela ficou muito assustada perguntando que amigo que tinha visto isso, que não aconteceu nada disso. Falei com serenidade que tinha certeza do que aconteceu e que estava esperando apenas o momento propício para conversar isso com ela . Falei para me dizer a verdade Sobre tudo que aconteceu.
ela envergonhada me disse que num dado momento do rolê, dois rapazes chegaram nelas e ficaram conversando por muito tempo e que ela acabou beijando um desses rapazes enquanto sua amiga ficou com outro , disse que foi só isso . Como meu blefe estava muito bom resolvi dobrar a aposta; tinha visto na sequência do rolo de fotos, foto da amiga vestida com roupa que saíram em sua casa , então sabia que de fato ela foi pra lá. Vi também os horários das fotos e tive a certeza que pelo lapso das fotos entre a última da balada e a primeira da casa, teve um intervalo de aprox uma hora e meia. Pela distância do bar até a casa (15 min) Resolvi apostar que ela teria ido embora com a amiga no meio de transporte desses caras.
perguntei a ela porque ela foi embora no carro do cara , ela também ficou um pouco transtornada por eu ter essa informação, me perguntou mais uma vez quem que tinha visto. Disse que isso não importava e que agora eu queria saber de tudo da boca dela pois ela não havia contado tudo. ela me falou que elas resolveram aceitar a carona deles até sua casa , nesse momento dei um aloprada com ela, jogando na cara dela algumas situações de ciúme dela comigo e q isso jamais poderia ter ocorrido. Falei que não satisfeito em ter ficado com outro na balada aceitar carona ainda foi como namoradinha até o carro (imaginei que o cara deveria ter ido agarrado pegando ela no caminho ), e de fato isso ocorreu. Ela não conseguiu retrucar nem negar porque pra ela alguém havia mesmo visto e ela também não saberia até aonde essa pessoa Viu ou acompanhou .
Pedi pra ela continuar , ela disse que eles as levaram até a porta da casa e que eles queriam subir, que a amiga queria ficar com carinha mais tempo só que como a pessoa que ela divide apartamento estava acharam melhor não . Chamei ela de hipócrita por dizer que só a amiga queria ficar com um cara mais tempo e falei pra ela contar o que tinha acontecido antes de sair do carro. Aí ela falou que ficaram se pegando dentro do carro. Daí dessa vez tripliquei aposta e falei assim: só isso não vai contar tudo não quer que eu te fale o que aconteceu, perdeu a memória? por sorte ela caiu certinho e disse que além de beijos o cara chupou seus peitos e ela chupou um pouco ele e o fez gozar na punheta.
ela chorou pedindo desculpas falou que tinha bebido demais e que isso não ia mais acontecer que me amava que errou feio mas que poderia estar um pouco influenciada com meus assuntos liberais, mas que deveria ter me falado antes ou confessado depois . Disse que ela estava andando um pouco insegura também pelo fato de eu ficar falando que queria ficar com ela e com outro casal ou com outra mulher junto etc.
aproveitei essa situação toda pra reverter o jogo ao meu favor . até então única coisa que tinha acontecido entre a gente na área liberal era ela ter beijado outra mulher na balada comigo . Falei que ela tava agindo de forma muito injusta pois eu pedi pra sairmos com outro casal onde ela poderia fazer tudo que ela fez com cara mais um pouco, e ela botava empecilho, mas fez pior sozinha. Ela me pediu desculpas e a partir desse erro ela aceitou as propostas que fiz e iniciamos nossa vida liberal . Depois disso saímos com muitos casais para troca, mesmo ambiente e fizemos muitos mensagens femininos. Tenho certeza se não fosse esse blefe meu as experiências que vivemos seriam demorado um pouco mais pra acontecerem
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miniminiujb · 1 year ago
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Headcanon Ômega Bakugo
Ômega Bakugo descobrindo a gravidez x leitor masculino (male reader)
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• Bakugo começou a notar mudanças estranhas em seu corpo e emoções. Começando a suspeitar que algo estava diferente, Bakugo fez um teste de gravidez - e para sua surpresa, o resultado foi positivo.
° No momento em que Bakugo descobriu que estava grávido, uma mistura de emoções o envolveu. Enquanto sua mente tivesse orgulho de suas conquistas e de seus poderes explosivos, o fato de ser um ômega grávido o deixou com muitas perguntas e incertezas. No entanto, ele estava determinado a enfrentar essa nova fase de sua vida de cabeça erguida.
• Logo após a descoberta, Bakugo decidiu contar a você sobre sua gravidez. Bakugo queria abordar o assunto com cuidado. Ele escolheu um momento em que ambos estavam relaxados em casa para ter a conversa. Ele conduziu com carinho, o lado que ele apenas mostrava a você.
° Você recebeu a notícia com ternura e empatia, abraçando Bakugo e prometendo estar ao seu lado durante toda a gravidez. Você expressou sua alegria de se tornar pai e disse que estava pronto para enfrentar qualquer desafio ao lado de seu parceiro de longa data.
• Quanto à gravidez de Bakugo, ela trouxe consigo suas próprias lutas. Enquanto continuava com o trabalho de herói, Bakugo também precisava se concentrar em cuidar de sua saúde e bem-estar. Ele se tornou mais consciente de sua nutrição, dormia o suficiente e evitava situações que pudessem afetar sua gravidez.
° Naturalmente, a notícia se espalhou rapidamente por todos os lugares. A princípio, alguns mostraram surpresa ou até mesmo choque, mas logo se transformaram em apoio e celebração. Todos os amigos de Bakugo o incentivaram e até organizaram um chá de bebê surpresa para demonstrar seu afeto.
• Durante a gravidez, Bakugo continuou a treinar e trabalhar, mas agora com uma mentalidade ainda mais determinada. Ele queria ser o menor herói não apenas para proteger os outros, mas também para proteger sua futura família. Você esteve ao seu lado em todas as consultas médicas, ultrassons e momentos importantes, garantindo que Bakugo se sentisse apoiado e amado.
° Enquanto a data do parto se aproximava, Bakugo e você se prepararam para receber seu filho com muito entusiasmo e amor. Vocês decoraram o quarto do bebê juntos, escolheram um nome adequado e compartilharam alegria e expectativa com todos ao seu redor.
• Finalmente, o dia tão esperado chegou. Bakugo deu à luz seu filho em um ambiente seguro e acolhedor, com você ao seu lado, segurando sua mão e encorajando-o a cada momento.
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lagrya · 13 days ago
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Imagine Jimin
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Estar namorando S/N era como um sonho para Jimin. Ele ainda se lembrava vividamente do dia em que tudo começou, na biblioteca da universidade. Não era um grande fã de bibliotecas, mas a pressão de um trabalho de biologia celular o levou até lá. Ele mal sabia que aquele dia mudaria sua vida.
Ao entrar, Jimin sentiu o cheiro familiar de papel e tinta misturado ao silêncio absoluto que o lugar exigia. Ele olhou em volta, confuso, cercado por prateleiras intermináveis. "Por onde eu começo?", pensou, frustrado. Então, avistou o balcão de atendimento. Caminhou até lá, já ensaiando na mente o que diria.
Quando levantou os olhos, lá estava S/N. Ele tinha os olhos focados em alguns papéis, arrumando-os com cuidado. Um pequeno par de óculos repousava no nariz e os cabelos caíam suavemente sobre a testa. Foi aí que aconteceu. O coração de Jimin acelerou de forma quase dolorosa, e ele sentiu como se o ar ao redor tivesse ficado mais pesado.
"Porra", pensou ele, sentindo o rosto esquentar. "Quem é esse cara? E por que ele é tão lindo assim?"
S/N finalmente percebeu a presença de Jimin e levantou o olhar. Ele sorriu de um jeito tão natural que parecia iluminar todo o ambiente.
— Com o que eu posso te ajudar? — perguntou, inclinando a cabeça ligeiramente para o lado, sua voz suave quebrando o silêncio absoluto da biblioteca.
Jimin sentiu a garganta secar. Ele estava preparado para falar algo direto e objetivo, mas tudo o que saiu foi: — É... eu... biologia.
S/N piscou algumas vezes, confuso, mas manteve o sorriso. — Você está procurando um livro de biologia?
— Sim! — Jimin respondeu com rapidez exagerada, quase se amaldiçoando pela falta de jeito. — Quero dizer, sim, isso mesmo. Biologia celular. Para... um trabalho.
S/N soltou uma risadinha suave, que fez Jimin se sentir ainda mais constrangido. Mas, ao mesmo tempo, aquele som foi como música para seus ouvidos.
— Claro, venha comigo. — Ele contornou o balcão, gesticulando para que Jimin o seguisse.
Enquanto andavam pelas fileiras de prateleiras, Jimin tentou não ficar encarando demais. Mas era impossível. Cada pequeno movimento de S/N parecia cativante — o jeito como ele passava os dedos pelos livros, como murmurava nomes para si mesmo enquanto procurava o título certo.
"Por que estou tão nervoso? É só um cara... Certo?"
Finalmente, S/N parou e puxou um livro da prateleira, virando-se para entregá-lo a Jimin. — Aqui está. Este é um bom começo. Se precisar de mais algum material, é só me chamar, tá bom?
Jimin aceitou o livro, tentando não tocar nas mãos de S/N, mas falhando miseravelmente. Quando os dedos se encostaram, ele sentiu um arrepio subir pela espinha. — Obrigado... mesmo.
S/N deu um sorriso maior dessa vez, os olhos brilhando por trás das lentes dos óculos. — Sem problemas. Boa sorte com o trabalho!
Jimin tentou sair dali sem tropeçar, mas, ao chegar à porta, não resistiu a um último olhar. S/N já tinha voltado ao balcão, concentrado novamente em seus papéis. Jimin sorriu consigo mesmo, sentindo o peito aquecido.
"Eu preciso de mais desculpas para voltar aqui."
Depois daquele primeiro encontro, Jimin passou a visitar a biblioteca regularmente. A princípio, ele ainda tentava se convencer de que era só pelo estudo, mas, com o tempo, ficou óbvio até para ele mesmo que o motivo principal tinha nome: S/N.
Às vezes, ia sozinho, fingindo que precisava de mais livros para as matérias, mesmo quando já tinha tudo o que precisava. Outras vezes, era arrastado por Taehyung, seu melhor amigo e o maior incentivador de seus "planos" com S/N. Ou melhor, da total falta de planos.
— Você não pode continuar indo lá só para ficar olhando para ele como um idiota apaixonado, Jimin — dizia Taehyung, revirando os olhos enquanto puxava Jimin pela mochila em direção à biblioteca. — Sério, uma hora ele vai perceber, e não vai ser porque você finalmente teve coragem de falar alguma coisa.
— Eu não fico só olhando pra ele, Tae — Jimin resmungou, já sentindo o rosto corar. — Eu tô lá pelos livros também.
Taehyung arqueou uma sobrancelha, claramente não acreditando. — Ah, claro. Porque você sempre foi um entusiasta de leitura, não é? Vai me dizer que tá lendo biologia no café agora?
Jimin abriu a boca para retrucar, mas sabia que seu amigo tinha razão. Ele não conseguia parar de observar S/N sempre que estava na biblioteca. Cada pequeno detalhe o fascinava. O jeito como ele franzia levemente a testa ao organizar os papéis no balcão, ou como ele brincava com a caneta enquanto lia algo, às vezes até mordendo a ponta dela.
"Ele é tão fofo", Jimin pensava, escondido atrás de uma estante de livros enquanto fingia procurar por algo. Era como se S/N estivesse no centro de um pequeno universo, e tudo ao redor parecia mais brilhante só por causa dele.
Certa vez, enquanto S/N organizava uma pilha de livros na mesa próxima, Jimin teve a chance perfeita de se aproximar. Taehyung, que estava ao lado dele, cutucou sua costela. — Vai lá. Chama ele pra sair. Fala qualquer coisa!
— Tipo o quê? — Jimin sussurrou, olhando desesperado para o amigo. — "Oi, eu fico te observando há semanas e acho você incrível"?
— Isso seria um ótimo começo, na verdade — Taehyung respondeu, segurando uma risada.
Jimin balançou a cabeça, suando frio. Ele se aproximou um pouco, mas S/N estava tão concentrado que nem percebeu sua presença. Quando S/N sorriu levemente ao ver que os livros estavam no lugar certo, Jimin sentiu o coração disparar novamente.
"Como alguém pode ser tão perfeito?"
Ele tentou abrir a boca, mas, no último segundo, fingiu que estava apenas procurando por outro livro na mesma seção. Quando voltou para o lado de Taehyung, o amigo o olhou com pura exasperação. — Você é um caso perdido.
Jimin deu de ombros, escondendo o rosto com as mãos. — Eu sei, tá bom? Mas... só observar já é bom o suficiente.
— Por enquanto, talvez — Taehyung murmurou. — Mas um dia você vai se arrepender de não ter falado nada.
Apesar das palavras de Taehyung, Jimin continuou na mesma. Ele ia à biblioteca, ficava por perto, e admirava S/N em silêncio, decorando cada detalhe. O som da voz suave dele ao responder às perguntas dos alunos, o jeito como ele ajeitava os óculos quando deslizavam pelo nariz... tudo em S/N parecia sair de um sonho.
Jimin só não sabia se algum dia teria coragem de transformar aquele sonho em realidade.
A resposta que Jimin tanto esperava veio algumas semanas depois, de um jeito inesperado. Ele estava na sala de aula, rabiscando distraidamente no caderno enquanto Taehyung cochilava ao seu lado, quando ouviu uma voz familiar do outro lado da sala.
— Boa tarde, pessoal! — Era S/N, com sua postura calma e aquele sorriso encantador. Ele carregava uma prancheta e parecia um pouco tímido, mas determinado.
Jimin sentiu o coração pular no peito ao vê-lo ali, tão próximo, e lutou para disfarçar a euforia. S/N explicou que a biblioteca estava precisando de ajuda. Os livros estavam empoeirados e alguns fora do lugar por causa de alunos que não os devolviam corretamente. Era um trabalho simples, mas necessário, e ele estava procurando voluntários para ajudar a organizar tudo.
Enquanto S/N falava, Jimin mal conseguia prestar atenção. Ele estava completamente fascinado pela maneira como S/N gesticulava levemente ao explicar, como seus olhos brilhavam quando mencionava a importância de cuidar dos livros.
— Se alguém estiver interessado, pode vir falar comigo depois da aula — concluiu S/N, olhando ao redor da sala, com um sorriso de agradecimento.
Antes que ele pudesse terminar a frase, Jimin já estava com a mão levantada.
— Eu quero ajudar!
A sala inteira se virou para encará-lo, inclusive Taehyung, que acordou do cochilo com a movimentação repentina.
— Sério? — S/N perguntou, parecendo genuinamente surpreso, mas feliz. — Isso seria incrível!
Jimin acenou com a cabeça, um sorriso um pouco nervoso escapando. — Claro, eu adoraria ajudar.
Taehyung, ao lado, apenas olhou para ele com uma expressão que dizia "Eu sabia".
— Ótimo! — disse S/N, anotando algo na prancheta antes de voltar a olhar para Jimin. — Nos encontramos amanhã, às três da tarde, na biblioteca, tudo bem?
— Perfeito! — respondeu Jimin, talvez com mais entusiasmo do que pretendia.
Quando S/N saiu da sala, Jimin se recostou na cadeira, tentando processar o que acabara de acontecer.
— Isso foi muito rápido — murmurou Taehyung, ainda meio sonolento, mas claramente se divertindo com a situação. — Você nem gaguejou, estou impressionado.
— Ele precisava de ajuda — Jimin respondeu, tentando parecer casual, embora a empolgação em sua voz fosse evidente. — E eu... eu só... quero ajudar.
— Aham, claro que quer — zombou Taehyung. — Pelo menos agora você tem uma desculpa legítima para passar um tempo com ele.
E Jimin sabia que Taehyung estava certo. Amanhã, às três da tarde, ele finalmente teria a chance de ficar perto de S/N, de conversar com ele sem parecer apenas mais um aluno perdido na biblioteca.
Enquanto o resto da aula passava, Jimin não conseguia parar de sorrir.
No dia seguinte, às três da tarde, Jimin chegou à biblioteca com um entusiasmo nervoso que mal conseguia conter. Ele tinha escolhido sua melhor camiseta casual, arrumado o cabelo com cuidado e até ensaiado algumas conversas na cabeça. Finalmente, ele teria a chance de passar um tempo com S/N, sem a barreira do balcão entre eles.
Mas sua empolgação foi rapidamente esmagada ao entrar no salão principal. Cinco outros voluntários já estavam lá, reunidos em volta de S/N, que explicava as tarefas com a mesma calma e gentileza de sempre. Jimin parou por um momento, observando a cena, o coração afundando.
"Ótimo", ele pensou, tentando disfarçar a decepção. "Claro que não seria só eu."
S/N percebeu Jimin entrando e deu-lhe um sorriso caloroso.
— Ah, Jimin! Que bom que você veio. Estamos prestes a começar.
Jimin acenou com um sorriso forçado, se juntando ao grupo. Ele tentou ouvir as instruções, mas seu foco estava dividido entre a voz de S/N e os outros voluntários, que claramente também estavam interessados em agradá-lo.
Um rapaz alto e loiro fez questão de se voluntariar para qualquer tarefa que envolvesse carregar pilhas de livros, aproveitando para exibir a força enquanto sorria para S/N. Uma garota com um sorriso tímido ficava rindo de tudo o que S/N dizia, mesmo que não fosse engraçado. Jimin sentiu uma pontada de ciúme crescer no peito, mas não disse nada.
— Tudo bem, pessoal, vamos nos dividir em duplas para agilizar o trabalho — anunciou S/N, olhando para os rostos ao redor. — Temos três áreas principais para organizar, então cada dupla ficará responsável por uma.
"Por favor, me escolhe. Por favor, me escolhe," Jimin repetia mentalmente enquanto S/N atribuía as duplas.
No entanto, quando S/N terminou de formar os pares, Jimin percebeu que não seria assim tão fácil. Ele havia sido colocado com o rapaz loiro enquanto S/N ficaria na seção ao lado com a garota sorridente.
Jimin suspirou internamente, mas tentou não demonstrar sua frustração. Afinal, ele estava ali para ajudar... mesmo que o motivo principal fosse outro.
Enquanto movia os livros e tirava o pó ao lado do loiro, que parecia mais interessado em falar sobre musculação do que em trabalhar, Jimin não conseguia evitar lançar olhares ocasionais para S/N. Ele o observava interagindo com a outra dupla, sua postura gentil e o sorriso constante que parecia iluminar tudo ao seu redor.
"Talvez isso seja o mais perto que eu vou chegar dele," pensou Jimin, seu coração pesado.
Mas, no meio de sua frustração, uma voz suave o chamou de volta:
— Jimin, você pode me ajudar aqui por um momento?
Jimin levantou os olhos rapidamente e viu S/N olhando diretamente para ele, segurando uma pilha de livros com dificuldade.
— Claro! — respondeu, apressando-se para ajudá-lo, ignorando completamente o olhar curioso do loiro.
Quando chegou ao lado de S/N, ele pegou metade dos livros sem hesitar.
— Onde você quer que eu coloque isso?
— Na prateleira ali em cima — disse S/N, apontando com o queixo. Ele sorriu, parecendo genuinamente grato. — Obrigado. Acho que subestimei o peso desses livros.
Jimin riu baixinho.
— Talvez eu devesse ter trazido o "cara da musculação" comigo, né?
S/N soltou uma risada curta, balançando a cabeça.
— Não, acho que prefiro você.
O comentário fez o coração de Jimin disparar. Ele olhou para S/N, que parecia tranquilo e alheio ao impacto de suas palavras, e sentiu um pouco da frustração anterior desaparecer.
Depois de quase duas horas de trabalho árduo, S/N olhou para os voluntários reunidos e sorriu gentilmente, mesmo com algumas prateleiras ainda precisando de atenção.
— Pessoal, acho que já fizemos bastante por hoje — disse ele, apoiando as mãos nos quadris. — Não quero tomar mais do tempo de vocês.
A turma de voluntários pareceu aliviada. O rapaz loiro se esticou e deu um longo suspiro, murmurando algo sobre estar "arrasado" pela quantidade de livros carregados. A garota que estava ao lado de S/N sorriu e agradeceu antes de pegar sua bolsa e sair, enquanto os outros se despediam rapidamente, satisfeitos com o trabalho feito.
Jimin, no entanto, hesitou. Ele tinha acabado de devolver um livro à prateleira quando ouviu S/N falar. Virando-se, percebeu que os outros já estavam saindo e sentiu o impulso de fazer o mesmo, mas alguma coisa o fez ficar parado ali, olhando para S/N.
Quando os últimos voluntários saíram, S/N suspirou aliviado, mas parecia cansado. Ele ajeitou a franja que insistia em cair nos olhos e começou a reorganizar os materiais que ainda estavam espalhados pelo balcão.
Jimin se aproximou, aproveitando o momento de calma. — Ei, você não vai embora também? — perguntou, com um sorriso tímido.
S/N levantou o olhar para ele, surpreso por não estar sozinho. — Ah, não. Ainda tem algumas coisas que preciso terminar aqui.
— Quer ajuda? — Jimin se ofereceu sem pensar, o coração batendo rápido. — Eu não tô com pressa.
S/N pareceu refletir por um momento, mas depois sorriu. — Não quero te prender mais tempo, Jimin. Você já ajudou bastante hoje.
— Não é problema — Jimin respondeu, dando de ombros. — Eu gosto de estar aqui.
O comentário fez S/N rir baixo, embora houvesse algo curioso no jeito como ele olhou para Jimin. — Tudo bem, então. Se você insiste, pode me ajudar a organizar esses últimos livros.
— Claro! — Jimin respondeu, tentando não parecer tão animado. Ele pegou uma pilha de livros e começou a andar ao lado de S/N até a seção certa.
Enquanto trabalhavam juntos, o ambiente parecia mais tranquilo, quase íntimo. S/N comentava casualmente sobre alguns livros, às vezes compartilhando pequenas histórias engraçadas sobre alunos que ele já tinha ajudado. Jimin, por sua vez, fazia perguntas, absorvendo cada palavra, enquanto tentava não deixar transparecer o quanto adorava estar ali com ele.
Depois de alguns minutos em silêncio, Jimin finalmente reuniu coragem para falar algo que vinha pensando há semanas. — Você é sempre tão... dedicado com isso tudo? Quero dizer, você parece realmente se importar com a biblioteca.
S/N sorriu, parando por um momento para olhar para ele. — É que eu gosto daqui. É um lugar calmo, sabe? Acho que as pessoas subestimam o quanto a leitura e o silêncio podem fazer bem.
Jimin assentiu, sentindo-se ainda mais atraído pela sinceridade de S/N. — É... eu nunca tinha pensado nisso assim, mas faz sentido.
Enquanto trabalhavam lado a lado, Jimin sentia o coração bater cada vez mais forte. Eles estavam tão próximos, em um silêncio confortável que parecia perfeito. Ele não sabia exatamente o que o encorajava, mas sentia que aquele era o momento certo.
"É agora ou nunca," pensou Jimin, tomando coragem para convidar S/N para sair. Ele ensaiava as palavras em sua mente, tentando não soar nervoso ou desesperado.
No entanto, antes que pudesse abrir a boca, S/N quebrou o silêncio:
— Jimin?
— Hm? — Jimin respondeu, parando no meio do movimento de empilhar os últimos livros na prateleira.
S/N virou-se para ele, segurando um livro contra o peito e sorrindo de um jeito meio tímido, mas adorável.
— Eu estava pensando... Você ficou até mais tarde para ajudar, mesmo sem precisar, e eu realmente agradeço por isso.
Jimin piscou, confuso por um momento, antes de balançar a cabeça com um sorriso.
— Ah, não foi nada. Eu queria ajudar.
— Mesmo assim — insistiu S/N, inclinando levemente a cabeça. — Que tal eu te pagar um café? Como agradecimento?
Por um segundo, Jimin ficou em choque. Aquilo era real? S/N realmente o estava convidando para um café? Ele sentiu a euforia crescendo dentro de si, mas tentou se manter calmo.
— Um café? — perguntou, a voz um pouco mais alta do que pretendia.
— Sim, se você estiver livre, claro — disse S/N, um pouco mais confiante agora. — Eu conheço um lugar aqui perto. É pequeno, mas tem um ótimo cappuccino.
— Eu... — Jimin engoliu em seco, tentando parecer casual enquanto sua mente gritava "SIM, SIM, SIM!" — Eu adoraria.
S/N sorriu novamente, dessa vez mais aberto, o que fez o coração de Jimin quase sair pela boca.
— Ótimo! Vamos terminar aqui e ir?
Jimin assentiu, sentindo as mãos um pouco suadas de nervosismo.
— Claro, parece uma ótima ideia.
O café foi tudo o que Jimin poderia ter sonhado — e mais. A conversa fluiu naturalmente, sem a barreira das prateleiras ou a formalidade dos livros. Eles riram, compartilharam histórias pessoais e descobriram gostos em comum, desde músicas até filmes e até mesmo seus pratos favoritos. Cada sorriso de S/N fazia Jimin se perder um pouco mais, enquanto cada pequeno detalhe que ele aprendia sobre S/N tornava seus sentimentos mais profundos.
Na despedida, em frente à biblioteca, S/N virou-se para Jimin com um sorriso doce.
— Obrigado por hoje. Foi bom sair um pouco da rotina... E, bom, pela companhia.
Jimin ficou um pouco sem jeito, enfiando as mãos nos bolsos, mas conseguiu responder com um sorriso:
— Eu também gostei. Muito.
Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, S/N inclinou-se e deu um beijo suave na bochecha de Jimin.
— A gente se vê por aí? — perguntou, sorrindo antes de se virar para ir embora.
Jimin ficou estático por alguns segundos, o calor do beijo ainda queimando sua pele. Assim que S/N sumiu de vista, ele finalmente conseguiu se mover, sorrindo como um bobo enquanto caminhava de volta para casa. Estava nas nuvens.
Um encontro levou a outro, e logo os dois estavam se vendo com frequência. Um café virou um passeio no parque, que virou uma ida ao cinema, e assim, os encontros se multiplicaram. Entre conversas profundas e momentos leves, eles se aproximaram mais a cada dia. Quatro meses se passaram em um piscar de olhos, e a companhia de S/N tornou-se a melhor parte da rotina de Jimin.
Naquela noite, após mais um encontro divertido, Jimin insistiu em acompanhar S/N até em casa. O céu estava limpo, as estrelas brilhavam, e a conversa fluía como sempre. Mas havia algo diferente no ar, um nervosismo crescente que Jimin tentava esconder.
Quando chegaram à porta da casa de S/N, Jimin parou. Ele sabia que não poderia adiar para sempre. Ele tinha que fazer algo.
— Bom, aqui estamos — disse S/N, virando-se para ele com aquele sorriso que Jimin adorava. — Obrigado por me acompanhar.
Jimin riu, passando a mão na nuca.
— Ah, não foi nada. Eu só queria garantir que você chegasse bem.
Eles ficaram em silêncio por um momento, e Jimin sentiu o coração acelerar. Ele sabia que era agora ou nunca. Reunindo toda a coragem que tinha, deu um passo mais próximo de S/N, tão perto que podia sentir o perfume leve que ele usava.
— S/N... Eu... — começou, mas antes que pudesse terminar, ele inclinou-se e selou os lábios nos de S/N em um beijo suave, mas cheio de sentimentos.
S/N ficou surpreso no início, mas não demorou a corresponder. O beijo era tímido, mas tinha algo de genuíno, algo que fazia tudo parecer tão certo. Quando se separaram, Jimin estava corado e um pouco sem fôlego.
— Desculpa, eu... — começou, mas S/N colocou um dedo em seus lábios, sorrindo.
— Não precisa se desculpar, Jimin — disse, ainda com as bochechas levemente rosadas. — Eu estava esperando que você fizesse isso.
O sorriso que apareceu no rosto de Jimin era tão grande que ele quase não conseguia conter.
— Mesmo?
S/N assentiu, rindo baixo.
— Sim. Eu só estava esperando você tomar coragem.
Eles riram juntos antes de Jimin se inclinar para um último beijo, mais confiante dessa vez. Aquele momento selou tudo o que os dois já sentiam há meses, e enquanto Jimin voltava para casa, ele sabia que, finalmente, S/N era mais do que apenas um crush — era o começo de algo lindo.
Depois de algumas semanas vivendo o que parecia ser um sonho, Jimin e S/N finalmente oficializaram o namoro. Era algo natural, como se o universo tivesse conspirado para uni-los. A notícia correu entre os amigos mais próximos de Jimin, e todos — especialmente Taehyung — estavam felizes por ele.
Certo dia, S/N estava saindo da universidade após mais um dia voluntariando na biblioteca. Ele carregava uma mochila no ombro e um sorriso tranquilo no rosto, sem perceber que estava sendo observado por alguém. O rapaz loiro, musculoso, que S/N lembrava vagamente de algumas aulas, aproximou-se com um sorriso confiante demais.
— Ei, S/N, né? — começou ele, cruzando os braços enquanto bloqueava parcialmente o caminho de S/N. — Você deve ouvir isso o tempo todo, mas... Você é incrível. Estava te observando, e pensei em convidar você pra sair.
S/N ficou surpreso e um pouco desconfortável. Ele não estava acostumado a receber cantadas tão diretas, e o tom do rapaz não parecia exatamente respeitoso. Antes que pudesse formular uma resposta, uma voz familiar surgiu atrás de si.
— Ah, aí está você, meu amor.
O loiro franziu o cenho, mas S/N sentiu imediatamente o alívio. Jimin apareceu ao seu lado, com um sorriso tão doce quanto perigoso. Ele não perdeu tempo, envolveu a cintura de S/N com seus braços e depositou um beijo suave nos lábios dele, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Vamos? — murmurou Jimin, seus olhos indo diretamente para os do loiro, que parecia desconcertado. O sorriso doce desapareceu de seus lábios, substituído por um olhar frio e afiado.
O loiro deu um passo para trás, claramente desconfortável com a presença de Jimin e o gesto possessivo. Ele levantou as mãos, como se se rendesse.
— Certo, eu entendi o recado.
Jimin não respondeu, apenas inclinou-se para deixar mais um beijo na testa de S/N antes de começar a guiá-lo para longe dali. Assim que estavam a uma distância segura, ele relaxou os ombros e sorriu, apertando de leve a cintura de S/N.
— Você está bem? — perguntou Jimin, olhando para ele com preocupação genuína.
S/N riu baixo, balançando a cabeça.
— Estou. Obrigado por isso... Você chegou na hora certa.
Jimin sorriu, sentindo-se orgulhoso.
— Claro que sim. Não ia deixar ninguém te incomodar. Você é meu, S/N.
S/N corou, mas não pôde evitar sorrir de volta. Ele se sentia seguro e amado ao lado de Jimin, e aquele pequeno gesto foi apenas mais uma prova de que Jimin faria qualquer coisa para protegê-lo — com direito a um toque de possessividade que ele não achava ruim de forma alguma.
O loiro não foi mais visto, e para Jimin, aquilo era perfeito. Afinal, ele não tinha intenção de dividir S/N com ninguém.
A relação de Jimin e S/N estava mais forte do que nunca, com o passar do tempo, se tornando cada vez mais profunda e carinhosa. Eles passavam os dias se apoiando, explorando novas experiências juntos, e cultivando uma conexão que parecia ser feita para durar. Havia risos, passeios românticos, trocas de olhares cheios de afeto e, claro, uma enorme cumplicidade. Eles estavam mais apaixonados do que no início, mas ainda havia um aspecto de seu relacionamento que parecia um pouco diferente do que outros casais costumavam vivenciar.
Em uma tarde tranquila, Jimin estava sentado com Taehyung em um café, bebendo um cappuccino e conversando sobre a vida. Os dois já se conheciam há tanto tempo, que a conversa fluía sem esforço, abordando os mais variados temas. Entre risadas e assuntos despreocupados, Taehyung parecia estar mais curioso que o normal. Ele percebeu que, apesar de todos os momentos românticos entre Jimin e S/N, nunca havia ouvido falar de algo mais íntimo.
— Ei, Jimin... — começou Taehyung com um sorriso travesso, levantando a sobrancelha. — Eu tenho uma pergunta meio... estranha, mas me pergunto há um tempo.
Jimin, sem desconfiar da direção da conversa, olhou para Taehyung, com um sorriso relaxado. — Pode perguntar, Tae. Você sabe que pode falar sobre qualquer coisa comigo.
Taehyung se inclinou um pouco para frente, encostando os cotovelos na mesa, e disse de forma mais baixa: — Então... você e S/N, hm... já... sabem?
Jimin franziu a testa, sem entender completamente a pergunta de Taehyung. Ele riu baixinho, pensando que fosse sobre outra coisa. — Hã? Sabemos o quê?
Taehyung deu uma risadinha, se preparando para jogar a pergunta mais diretamente. — Já transaram, Jimin? Quero dizer... um ano de namoro e nada?
Jimin congelou por um segundo, sentindo o sangue subir para suas bochechas. Ele olhou para Taehyung com um olhar de choque.
— O que?! Não... não, ainda não. — Jimin riu nervoso, tentando evitar que o constrangimento ficasse óbvio. Ele se apoiou nas costas da cadeira, visivelmente desconfortável com a pergunta. — Não é que... a gente tenha alguma coisa contra, é só...
Taehyung levantou a mão, tentando disfarçar o riso. — Ah, não, eu não tô julgando! Eu só... achei curioso. É que, bom, você e S/N são tão apaixonados, tão... próximos, que eu pensei que isso já tivesse acontecido.
Jimin suspirou, ainda um pouco sem graça, mas relaxando um pouco ao ver que Taehyung não estava sendo sério demais sobre o assunto. Ele deu de ombros, tentando não parecer tão tenso. — Não é que a gente não queira... é só que... sabe, tem a ver com os dois estarmos muito felizes com o que temos, e não forçar nada, entende? A gente quer ter certeza de que é o momento certo.
Taehyung assentiu, agora mais tranquilo, como se tivesse entendido o ponto de Jimin. — Claro, eu entendo. Mas sério, vocês parecem tão perfeitos juntos. Eu só fiquei curioso, porque... você sabe, os casais da nossa idade, na maioria das vezes...
Jimin sorriu sem graça, encolhendo os ombros. — Sim, eu sei. Mas pra nós, não é sobre apressar as coisas. Acho que estamos curtindo o processo.
Taehyung ficou em silêncio por um momento, como se pensasse mais sobre o assunto. — Tá, eu entendo. Só... se você mudar de ideia, me avisa, porque tenho umas dicas muito boas. — Ele piscou para Jimin, arrancando uma risada do amigo.
Jimin riu, finalmente se sentindo mais à vontade, e balançou a cabeça, brincando. — Não se preocupe, Tae. Eu aviso quando for o momento.
A conversa continuou em um tom mais leve, mas o que Taehyung disse permaneceu na mente de Jimin por um tempo. Ele e S/N estavam tão bem juntos, mas ele percebeu que talvez fosse hora de refletir sobre onde estavam no relacionamento. Talvez o "momento certo" já tivesse chegado.
A ansiedade estava claramente estampada no rosto de Jimin enquanto ele caminhava em direção à porta de S/N. O convite de passar a noite na casa dele foi simples, mas os pensamentos de Jimin começaram a girar a mil por hora. Eles estavam finalmente sozinhos, e o clima parecia mais íntimo do que nunca. Com S/N morando sozinho, e Jimin morando com a mãe, aquilo parecia ser a oportunidade perfeita para algo mais... íntimo. A ideia de finalmente estar a sós com ele, de poder explorar o que sempre teve vontade de fazer, fazia o coração de Jimin disparar.
Ele parou na frente da porta, hesitante por um momento, sentindo os nervos se acalmarem e se agitarem novamente, como uma montanha-russa. Era natural, ele sabia disso. Estava prestes a atravessar uma linha que eles nunca haviam cruzado, mas o que mais lhe invadia a mente era uma dúvida perturbadora.
S/N seria ativo?
Aquele pensamento o fez fazer uma careta involuntária, seu rosto se contorcendo de leve. Ele não conseguia se imaginar sendo dominado por S/N, não queria ser controlado, não queria sentir-se submisso. Jimin queria mais, queria ser ele a ter o controle da situação, queria se entregar a S/N de uma maneira diferente, mais intensa. Ele se via com S/N deitado na cama, com ele em cima, tomando a iniciativa, sendo aquele que guiaria tudo.
Eu quero ele... quero ele sob o meu controle. Quero ver S/N implorando por mim, quero tanto foder ele... Por deus...
Esses pensamentos fluíam pela mente de Jimin de forma incontrolável, uma mistura de excitação e um desejo ardente que ele não sabia mais como esconder. Ele se imaginava fazendo S/N perder a razão, levando-o à beira da loucura enquanto Jimin o estocava violentamente, fazendo com que ele se entregasse de uma maneira que nunca fez antes.
Ele sentiu um calor subir pelo corpo e um aperto no peito quando S/N abriu a porta, interrompendo seus devaneios. O sorriso suave e convidativo de S/N fez Jimin engolir em seco, mas sua mente ainda estava tomada pelos pensamentos intensos. Ele entrou na casa de S/N, tentando disfarçar a ereção que tinha se formado em suas calças.
S/N parecia relaxado, sem perceber a luta interna que Jimin estava vivendo. S/N se sentiu no sofá, seu cabelo ainda úmido do banho recente, as gotas escorrendo suavemente até a linha de sua nuca. Ele estava em um estado tão casual, tão relaxado, e ainda assim, para Jimin, ele nunca pareceu tão irresistível. Os lábios de S/N estavam ligeiramente entreabertos, convidativos de um jeito que deixava Jimin sem fôlego. Ele não conseguia desviar o olhar, fixado naquela boca que o hipnotizava.
Jimin sentia um calor crescente, como se o ambiente estivesse ficando mais apertado, mais abafado. Cada pensamento parecia ser preenchido apenas pela imagem de S/N, com sua expressão suave e vulnerável, quase como se estivesse esperando por algo. Mas, ao mesmo tempo, ele sabia o que queria. Ele estava cansado de esperar, cansado de manter o controle sobre algo que já não conseguia mais controlar.
Sem conseguir mais aguentar, Jimin se moveu. Subiu em cima de S/N, ficando entre suas pernas. O contato físico imediato fez seu coração disparar, e ele sentiu como se tivesse dado um passo irrevogável. Seus olhos estavam fixos nos de S/N, a tensão palpável no ar entre eles.
Jimin engoliu em seco, a voz um pouco rouca pela urgência e pela excitação que o dominavam. Ele perguntou com uma sinceridade quase desconcertante: — Posso te beijar? Quero tanto te beijar, S/N...
As palavras saíram de sua boca como um pedido, mas também como uma súplica. Ele não queria mais jogar com as incertezas, não queria mais controlar o que sentia. Ele queria que S/N soubesse, que ele entendesse o que estava acontecendo dentro de Jimin. A atração que ele sentia estava tão intensa que mal conseguia esperar pela resposta de S/N. Mas, ao mesmo tempo, ele sabia que esse momento era deles. Era o começo de algo muito maior, muito mais profundo.
S/N, com os olhos fixos nos de Jimin, parecia quase hipnotizado pela sinceridade e desejo que transpareciam no olhar do garoto. Ele deu um leve sorriso, algo doce, mas também cheio de promessas não ditas, como se soubesse exatamente o que Jimin estava sentindo.
— Você não precisa pedir, Jimin...
A sensação do toque de S/N foi como um bálsamo para Jimin, suavemente arrebatadora. Quando seus lábios finalmente se encontraram, o mundo ao redor pareceu desaparecer por um instante. Tudo o que Jimin sentia era o calor e a maciez de S/N, o jeito como o corpo dele cedia completamente sob o toque, como se tivesse esperado por aquele momento. A língua de S/N deslizou contra a dele, lenta e suave, e o beijo, que começou tímido, logo se aprofundou, com uma intensidade crescente.
Jimin sentiu S/N se derretendo em seus braços, seus músculos relaxando à medida que o beijo avançava, a tensão entre eles desaparecendo. Era como se o tempo tivesse parado, como se nada mais importasse além deles dois naquele instante. Cada movimento de S/N era perfeito, inocente, quase puro. Ele era diferente de tudo que Jimin conhecia, alguém que nunca se deixara corromper pelas tentações fáceis do mundo. E aquilo, essa pureza, era algo incrivelmente atraente para Jimin.
Enquanto se aprofundava no beijo, Jimin não conseguia resistir ao desejo de saborear ainda mais S/N, de explorar cada centímetro de sua boca. Havia algo tão refrescante e inebriante sobre ele, algo que fazia Jimin querer desacelerar o tempo, querer aproveitar cada segundo. Ele sentiu a suavidade do toque de S/N, a maneira como ele se entregava sem pressa, como se cada gesto fosse uma pequena revelação.
S/N, por sua vez, parecia completamente imerso no momento, seu corpo se arqueando em direção a Jimin como se o estivesse convidando para algo mais. Seus dedos deslizaram lentamente para os ombros de Jimin, tocando-o com uma ternura inesperada, mas também com uma sensação de necessidade, como se quisesse que aquilo durasse para sempre.
Mas foi quando Jimin se afastou brevemente para respirar que sentiu a necessidade de ir mais fundo, de ir além do beijo. Ele deslizou seus lábios pela linha do maxilar de S/N, sentindo a maciez da pele, e depois desceu lentamente pela coluna de sua garganta, saboreando cada centímetro da pele sensível. Cada respiração de S/N, cada gemido suave que ele soltava, fazia Jimin querer mais. Ele beliscou e chupou a pele, deixando um rastro de marcas, marcas que seriam apenas dele, algo que poderia lembrar S/N daquele momento sempre que olhasse para elas.
S/N reagiu com um gemido baixo, sua cabeça caindo para trás para lhe dar acesso total. Jimin podia sentir os músculos de S/N se tensionando, e o simples fato de que ele estava tão completamente entregue a ele deixava Jimin sem fôlego.
A voz de S/N saiu rouca, quase desesperada, a necessidade clara em suas palavras:
— Jimin... Isso é tão bom... Por favor, não pare...
Era impossível para Jimin ignorar a súplica na voz de S/N, o desejo explícito. Aquilo o fazia sentir algo profundo dentro de si, uma vontade de continuar, de explorar ainda mais. O desejo de S/N o acendia, mas ele também sabia que aquele momento não era só sobre satisfação. Era sobre confiança, sobre dar e receber, e Jimin não queria apressar nada.
Ele olhou para S/N, seus olhos agora tão intensos quanto a sua respiração, e murmurou:
— Eu vou te dar tudo, S/N... Só confia em mim.
Ele se moveu rapidamente, suas mãos trabalhando de forma quase automática enquanto tirava a camisa de S/N, jogando-a de lado sem nem pensar. Mas então ele parou, um breve momento, para admirar a pele suave, perfeita. Cada linha do corpo de S/N parecia pedir para ser tocada, explorada. Jimin deslizou os olhos sobre ele, se permitindo admirar o que estava diante de seus olhos. O calor do momento, a proximidade, tudo fazia com que ele sentisse uma mistura de adoração e desejo.
S/N, por outro lado, observava Jimin com um olhar arregalado, quase como se ainda estivesse processando o que estava acontecendo. Seus olhos brilhavam com curiosidade, mas também com uma intensidade de quem estava se entregando àquele momento. Quando Jimin começou a retirar sua própria camisa, S/N não pôde deixar de fixar os olhos em seu corpo, a maneira como seus músculos tonificados eram definidos pela luz suave do quarto.
Com um suspiro leve, S/N estendeu a mão, seus dedos tremendo levemente ao tocar o peito de Jimin, explorando o físico dele com uma reverência visível. Os toques de S/N eram gentis, como se ele estivesse preocupado em não fazer nada errado, em não apressar nada. Cada dedo passava com uma suavidade quase adivinhando o que fazer, traçando as linhas dos músculos de Jimin com uma admiração silenciosa.
— Você me faz querer te mostrar tudo... — Jimin murmurou suavemente, a voz rouca. Seus olhos estavam presos aos de S/N, buscando algo mais, como uma permissão silenciosa.
Jimin sentiu uma onda de calor invadir seu corpo enquanto guiava as mãos de S/N para explorar mais profundamente. Ele a ajudava, permitindo que S/N mapeasse seu corpo com uma curiosidade adorável. S/N era suave, como se estivesse aprendendo a cada toque, e Jimin não podia deixar de se perder naqueles gestos tímidos, mas ao mesmo tempo, ansiosos.
As mãos de S/N desceram lentamente, tocando o abdômen de Jimin, e ele não pôde deixar de prender a respiração ao sentir o toque dos dedos explorando seus quadris e a linha do seu corpo. A sensação foi tão eletricamente doce que Jimin teve que fechar os olhos por um momento, deixando-se envolver pela suavidade de S/N.
Quando os dedos de S/N roçaram de leve contra a protuberância do jeans de Jimin, ele deu um suspiro audível, os quadris se erguendo quase sem querer, em resposta ao toque.
— Porra... Olha o que você faz comigo, amor. — Jimin disse, a voz baixa, quase rouca.
Com a orientação de Jimin, S/N desabotoa os jeans, deslizando a mão para dentro para envolver sua dureza. O mais velhp geme com o contato, seus quadris rolando em seu aperto. Por sua vez, Jimin engancha os dedos no cós da calça do namorado, puxando-a para baixo junto com a cueca. O pau de S/N salta livre, duro e corado, a ponta brilhando de excitação.
Jimin envolve sua mão em volta dele, acariciando-o da raiz às pontas. S/N suspira, sua cabeça caindo para trás contra as almofadas enquanto ele se arqueia em seu toque.
— Oh Deus. — Ele geme, seus quadris se contraindo em sua mão. — Isso é incrível.
Jimin sorri, bombeando-o mais rápido, deleitando-se com os sons do prazer dele. Ele se inclina, seus lábios roçando a concha da orelha dele.
— Isso é só o começo, baby...
Seus dedos dançam ao longo do eixo de S/N, provocando e acariciando, levando-o a gemer mais alto. Sua respiração vem em suspiros curtos e agudos, seu corpo fica tenso sob seus cuidados.
— Ji... Jimin, por favor. — Ele choraminga, sua voz alta e carente. — Eu preciso de mais. Eu preciso de você dentro de mim.
As palavras dele enviam uma emoção através de Jimin, acendendo uma fome primitiva em suas veias. Jimin solta o pau dele, apenas para virá-lo de bruços, empurrando seu rosto para as almofadas.
Ele se ajoelha atrás de S/N, suas mãos massageando os globos de sua bunda. Ele o abre, expondo seu buraco rosa e apertado ao seu olhar faminto. Inclinando-se para baixo, ele passa a língua sobre a pele sensível, circulando a entrada com carícias provocantes.
S/N se contorce embaixo do namorado, um gemido desesperado abafado pelo sofá. Suas mãos arranham o tecido, buscando apoio enquanto Jimin continua seu ataque. Satisfeito por S/N estar suficientemente excitado, Jimin se senta sobre os calcanhares, embainhando seu pau em um movimento rápido.
S/N grita com a intrusão repentina, suas costas arqueando enquanto ele tenta se ajustar ao alongamento.
— Relaxe, amorzinho. — Jimin murmura, esfregando círculos calmantes nas costas dele para se distrair. O calor das paredes de S/N é convidativo demais e tudo que ele quer é foder ele tão forte e fundo... — Respire fundo. Eu estou com você.
Gradualmente, o corpo dele cede à sua presença, o buraco dele esvoaçando ao redor do seu comprimento. Jimin dá a ele um momento para se aclimatar antes de começar a se mover, estabelecendo um ritmo lento e profundo. Cada estocada o balança para frente, seus joelhos afundando nas almofadas. S/N se estica para acariciar seu pau no ritmo dos movimentos, seus dedos se curvando ao redor do próprio pau.
— É isso aí, baby. — Jimin elogia, sua voz áspera de desejo. — Pegue meu pau como um bom menino. Você está indo tão bem.
As respostas de S/N se tornam cada vez mais incoerentes, reduzidas a choramingos e gemidos conforme Jimin estoca cada vez mais rápido, cada vez mais fundo, que corpo começa a tremer, suas paredes internas se apertando ao redor daquele pau grosso.
— Jimin, estou perto. — S/N consegue suspirar.
A pressão aumenta dentro de Jimin, uma espiral de calor se enrolando cada vez mais forte em seu núcleo. Os gemidos desesperados de S/N, o deslizar escorregadio do seu pau em seu calor apertado o estimulam, levando-o a fodê-lo com mais força, mais rápido.
Seus quadris estalam contra a bunda do namorado, o som de carne encontrando carne ecoando obscenamente no quarto. Os dedos de S/N arranham as almofadas, seus nós dos dedos brancos com a força de seu aperto.
— Por favor, amor. — Ele implora, sua voz fina e tensa. — Por favor, eu preciso... eu preciso...
Jimin sabe o que ele precisa, o que ele está implorando. Com uma estocada final e brutal, ele se enterra até o fim, esfregando sua pélvis contra a bunda dele.
— Goza pra mim, S/N. — Ele comanda, sua mão deslizando e apertando em volta do pau dele. — Goza com meu pau dentro de você, como uma boa putinha.
Aquelas palavras são a ruína do garoto abaixo. Com um grito quebrado, S/N se desfaz, sua liberação jorrando sobre a mão de Jimin e no sofá. Suas paredes internas se fecham ao seu redor dele e Jimin o segue, sua visão clareando enquanto se esvazia profundamente dentro do namorado.
Jimin cai contra suas costas, seu peito arfando enquanto S/N luta para recuperar o fôlego e choraminga embaixo dele, seu corpo tremendo com os tremores secundários de seu clímax.
Cuidadosamente, Jimin rola para longe dele, seu pau amolecido escorregando de seu buraco abusado. S/N se enrola de lado, seu rosto corado e seus olhos vidrados com êxtase pós-orgástico.
— Isso foi... incrível. — Ele murmura, sua voz rouca. — Eu nunca senti nada assim antes.
Jimin sorri, inclinando-se para dar um beijo em sua têmpora.
— E estamos apenas começando, baby. Isso não é nada comparado ao que quero fazer com você...
Aquelas palavras fazem S/N suspirar, e antes que ele tenha tempo de responder, Jimin o puxa novamente para mais um beijo, agora mais profundo, mais confiante.
Com um movimento sutil, Jimin guia S/N para o quarto, ainda mantendo o contato, como se não quisesse se separar dele nem por um segundo. O quarto está imerso em uma luz suave, criando uma atmosfera aconchegante, perfeita para o que está por vir. Eles param diante da cama, seus olhos se encontrando em um momento silencioso.
Porra, Jimin amava esse garoto.
Eles estão apenas se permitindo viver aquele instante de proximidade, explorando a conexão única que compartilham. 
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sigridz · 2 months ago
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Starter para @ethcl
Ponte dos Grimwals — Zelaria
Sigrid mantinha os olhos atentos ao chão, a aflição crescendo no peito ao sentir o pulso estranhamente mais leve. A pulseira que carregava consigo há anos tinha desaparecido, como se os deuses estivessem tentando pregar uma peça com mais uma coisa importante desaparecida. A khajol sentia a cabeça doer ao pensar, fechando os olhos ao refletir sobre a falta da pira e o mais importante: como tudo ao redor parecia ruir. A perda da pulseira parecia apenas mais um triste e caótico episódio da sucessão de tragédias que vinha sido a vida de Sigrid. Considerava que a mudança dos changelings para Hexwood era a primeira dos grandes desastres. Absolutamente tudo em sua vida tinha mudado desde então e isso parecia insustentável para alguém que tanto gostava do controle. Sigrid abriu os olhos novamente, as orbes verdes esquadrinhando o ambiente com um pouco mais de atenção. Talvez não devesse ter andando tanto sem rumo por Zelaria, sem saber onde queria ir. As pernas pareciam seguir a confusão mental, porém Sigrid parou ao perceber outra pessoa na ponte. Não temia que a achassem uma estranha, portanto a princípio ignorou a mulher até enxergá-la melhor e considerá-la familiar, sem se recordar exatamente onde a conhecia. "Você é... changeling?" Soltou sem pensar muito após alguns segundos a encarando.
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rebuiltproject · 10 months ago
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ColDinomon
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Nível Adulto / Seijukuki / Champion  Atributo Livre  Tipo Ceratopsiano  Campo Espíritos da Natureza (NSp) / Salvadores das Profundezas (DS)  Significado do Nome Cold, Frio em Inglês; Dino, de Dinossauro. 
Descrição 
As Planícies Gélidas ficaram mais agitadas assim que alguns GrounDinomons migraram para a região a fim de oferecer ajuda à força comunitária dos Glacmons, afinal, muitos de seus princípios se alinhavam com os dos dragões brancos, e dessa cooperação surgiu não só uma grande amizade entre eles e missões mais bem estruturadas, como também um novo Digimon. 
Ainda é incerto, mas acredita-se que o contato constante entre as duas espécies fez com que seus dados fossem recodificados, fazendo alguns GrounDinomons passarem por mutação e renascerem como ColDinomons, ao mesmo tempo que alguns Glacmons passaram a evoluir pra este Digimon naturalmente. Esta subespécie é símbolo de uma aliança em prol do bem-estar de todos que viajam por estas terras nevadas. 
São muito resistentes à baixas temperaturas, até mesmo em situações de nevasca, por isso são as melhores opções para lidar com missões mais críticas e situações desgastantes, além de conseguirem carregar muito mais peso que os Arctimons. Seu comportamento é semelhante ao de GrounDinomon, com a diferença de serem menos ativos, provavelmente para reservar energia que será usada nas incursões. É comum ver alguns ColDinomons dormindo nos assentamentos dos Glacmons, rodeados de outros Digimons que os acompanham na soneca, pois dizem que eles liberam calor enquanto descansam, criando um ambiente aconchegante mesmo em meio ao frio. 
Técnicas 
Ímpeto Ártico (Arctic Rush) Avança contra o oponente, atingindo-o com as estacas de gelo que crescem em suas costas. 
Lâmina de Cristal (Crystal Blade) Usa seu chifre para criar uma lâmina de ar gelado que devasta a área atingida como uma lança gigante. Variante da Lâmina de Cinábrio de GrounDinomon.  
Ar Frígido (Freezing Air) Expele uma névoa de sua boca, espalhando-a pelas proximidades, fazendo com que o inimigo que entre em contato com ela comece a sentir muito frio e calafrios intensos que o imobilizam por um tempo. 
Linha Evolutiva 
Pré-Evoluções  Glacmon  Deinomon 
Subespécie  GrounDinomon 
Artista Jonas Carlota  Digidex Empírea 
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siralosz · 8 months ago
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Bard of Rage: não é (100%) sobre o Gamzee.
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Depois de muito tempo sem postar, chegou a hora de um classpect triplamente interessante, e para não perder o costume de (algumas) postagens anteriores, tem um dedo ou mão de hope nisso.
Bardos tem uma tendência a agir como o aspecto oposto, mas de uma forma diferente do esperado. Geralmente isso ocorre porque o aspecto base, que no caso é rage, pode vir a ser nocivo para o bardo a princípio, e como no caso do Gamzee, a forma dos bardos de lidarem com isso é através de meios externos (por vontade própria ou pelo ambiente em que vivem, sejam pais ou amigos abusivos e tóxicos, um ambiente caótico onde todos infelizmente descontam a raiva em todos, e ficam nesse ciclo). Mas lembrem, bardos não são cavaleiros e nem magos.
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Algo mais próximo da realidade do que parece é a do sopor, uma droga tão desgraçadamente forte que foi capaz de foder até a mente de um troll de casta alta, e como isso se aplica aos humanos? O mais típico e famosos meios são... Cigarros, vape e outros que contém nicotina, dando uma falsa sensação de prazer a curto prazo que pode ser usado para "apaziguar as idéia", e acho que não preciso citar maconha. Isso seria uma forma de destruir a raiva do bardo, que a princípio seria naturalmente má para ele principalmente por serem classes altruístas. Bardos são extremamente leais aos seus amigos e você não costuma ferir quem ama normalmente, certo? Então qual outro alvo além de si mesmo ou o seu ambiente teria um bardo para descontar tanto ódio?
Esse é o início, agora onde hope entra nisso? Vocês já devem ter visto todos aqueles relatos e memes de "a vida do padre antes de se converter" ou semelhantes, e isso não é atoa. Muitas pessoas buscam refúgio de si mesmo ou do ambiente em que vivem (como relações tóxicas) através da fé, qualquer uma, seja budista, cristã ou até uma politeísta. Com o Gamzee não era diferente, um troll que mesmo abandonado pelo seu culto de palhacos (que foram ditos serem uma casta unida) e até mesmo pelo seu próprio lusus que mal cuidava dele, seu maior apego foi uma das únicas coisas que lhe restou, a fé.
E como já citei, o aspecto é inicialmente nocivo para o bardo, e o que acontece quando tentam derrubar essa fé...? Você pode ficar livre para testar, mas eu apostaria no cara extremamente puto, doidinho para descontar esse ódio em algo ou alguém assim como vimos em canon.
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Por mais que em uma situação verdadeira, o bardo provavelmente tenderia a descontar tudo isso em si mesmo, mas nada além da lei vai o impedir de cometer um crime.
Agora vamos a outra alternativa, o horny. Hope não é exatamente associado a emoções positivas, assim como rage não é associado exatamente a emoções negativas, isso seria generalizar (e até excluir outros aspectos), mas rage tem sim uma penca de relações com isso, e como isso pode atuar com o bardo? Bem, o bardo pode ser uma pessoa extremamente horny, alguém extremamente apaixonado (de paixão, não exatamente amor), uma pessoa que desconta sua raiva, seu medo e/ou seu ódio nos atos sexuais. A longo prazo pode ser nocivo, mas ainda é um estilo de vida que muitas pessoas levam.
E paixão essa principalmente nos dias de hoje onde webrelacionamentos estão mais em alta do que nunca junto de conteúdo pornográfico no geral pode vir a ferir o bardo mais e mais uma vez sendo extremamente leais aos seus parceiros. Ter diversas relações sexuais com outros parceiros, para alguém não monogâmico principalmente, pode vir a ser algo bem auto destrutivo, e nós já vimos a prova de lealdade dos bardos quanto a isso.
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Eu diria que se fosse para ouvir alguém, que sejam seus amigos.
Mas não só dessas emoções vivem o bardo, rage também é o aspecto da verdade e da força de vontade, e nisso também entramos na questão que pode surgir de QUASE todos os outros acima. Alguém sedentário, um usuário de drogas ou um alcoólico são variáveis; sendo o tipo de bêbado ou drogado que não sente vontade de fazer nada, porque se sentir, talvez pense que vá (ou realmente vá, varia de pessoa pra pessoa). O bardo também pode ser alguém que costuma não ter ânimo de fazer nada por algum vício em dopamina, ou talvez por um excesso de mentiras que ele faz para si mesmo, dando cada vez mais desculpas para si de que não tem que fazer algo, outra pessoa o fará e etc (mesmo que possa vir a ser algo que somente ele pode ser capaz de resolver). Logo na página ao lado temos alguém que seja brutalmente honesto, que fala a verdade e o que pensa na lata e por X motivos começou a mentir em excesso ou reprimir tudo em seu interior para não ferir os outros ao seu redor, talvez isso o leve para o caminho da fé também – uma vez que essa verdade é as vezes chamada de "demônios internos".
Mas nem só de coisas ruins vive um bardo. Como já citei, há toda a lealdade que pode vir a ser uma faca de dois gumes, mas também todo o altruísmo de alguém dedicado, disposto a te ajudar com sua fé, com sua positividade e todo o seu caos (no melhor sentido da palavra, dizendo por experiência própria o quanto pessoas dessa classe costumam ser divertidas).
Por tanto, se orgulhe bardo, mas não se deixe levar. Pra tudo há equilíbrio, e essa é a sua palavra chave.
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zeusraynar · 10 months ago
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CALAHAN SKOGMAN? não! é apenas RAYNAR BENEDIK HORNSBY, tem VINTE E NOVE anos, é filho de ZEUS e CONSELHEIRO do chalé 1. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZESSEIS anos, sabia? e se lá estiver certo, RAY é bastante ÍNTEGRO mas também dizem que ele é CIRCUNSPECTO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news para atrair audiência.
LINKS IMPORTANTES: Missão: encontrar Asclépio em Veneza, TASK 2, POV - plotdrop #04, HC1, TASK1, Edit família, TASK 3, Benção de Hécate, fechamento da fenda .
⚡If you piss me off, then I'll shrug it off
🗲 Willow sabia que não deitava com um homem comum. Em nenhum momento engolindo a farsa que tão pomposamente espalhavam pelos corredores do hotel. Grande ator? Rico milionário? O nome da revolução? Cada canto era uma história diferente, e um único detalhe em comum: poder. Willow fechou os olhos para a aliança no dedo, sufocou a culpa no abraço apertado entre lençóis desarrumados. Ela era apenas uma camareira fazendo o serviço, interpretando a falta de aviso na porta como um convite para fazer a limpeza. E ele chegando logo depois, cheirando a bebida cara e charutos cubanos. A química foi tão instantânea quanto a explosão do contato, uma noite de amor perfeito finalizando como qualquer conto de fadas da vida real. Horas depois Willow acordava numa cama vazia, uma mensagem de despedida má escrita na folha timbrada do hotel.
🗲 Nove meses depois, Raynar nasceu e o mundo virou de cabeça para baixo. Sozinha na cidade de Aspen, no Colorado, sem qualquer rede de apoio e vivendo no hotel, Willow usou os próprios aposentos e colegas funcionários para manter a criança. It takes a village to raise a child. Alguém ficava com o pequeno em algum momento, revezando com a mesma facilidade que trocavam os lençóis de cama ou limpavam um copo no bar. Foi assim que ele aprendeu a ser silencioso e esperto, esconder quando estava em perigo. Treinou os olhos para detalhes que sumiam em certo ângulo, o que era bom do ruim, o jeito certo de abordar um visitante não admitido como hóspede. Raynar aprendeu o poder dos segredos e dos favores. Os olhos azuis e cabelos claros facilitando o trânsito, tirando de si o estranhamento de alguém tão pequeno num ambiente adulto.
🗲 A rotatividade do Hotel disfarçou o cheiro do semideus, que crescia e crescia e crescia. Tanto em poder quanto em tamanho. A criança deu um salto antecipado da puberdade, ficando maior do que as crianças da sua idade. E com a maioridade física, o mundo do lado de fora tornou-se impossível de ignorar. Neve, esqui e velocidade, Raynar ajudando as crianças nos circuitos mais baixos e aventurando-se com os adolescentes nas montanhas radicais acima. Na neve, o céu aberto em imensidão, Raynar sentia-se vivo. O cheiro do ar limpo, da surdez pelo vento passando rápido demais e da perturbadora ansiedade a cada curva. As árvores pareciam esconder um segredo, estendendo os galhos para o meio da pista enquanto modulavam o som da brisa em uma linguagem desconhecida. Avisando, lembrando, cantando uma canção antiga cuja letra ou língua Raynar não conhecia.
🗲 O princípio do fim veio três dias depois do aniversário de treze anos. Raynar levou a nova prancha de snowboard para um teste daqueles. Coisa rápida, tinha prometido à mãe. Só uma ou duas voltas. Contudo, duas viraram dez e o sol descendo no céu instaurou o desespero animado no menino. Correu, escorregou, fez o caminho deslizando. O que deveria ser uma mãe raivosa o esperando nas escadas dos funcionários, Raynar foi recebido por uma aos prantos. Gritando, chorando, empurrando para um caminho diferente do normal. Ela não falava coisa com coisa, mencionando monstros e deuses e guerras antigas. Quando falou sobre Os Três Grandes, a risada do mais novo quebrou a loucura. Ele tinha percebido aquelas outras pessoas ao redor, mas só agora notava a estranheza de sua fisionomia. Bamboleantes, chifres despontando de capuz, um rabo agitando a neve dos pelos.
🗲 De dentro do helicóptero, Raynar soube que aquele era o último dia ali. As suspeitas confirmando quando ninguém respondia suas perguntas. Por que a mãe não ia junto? Por que estavam indo embora? O que estava acontecendo? Tudo interrompido com um urro retumbante, árvores quebradas e o ponto escuro na neve que era mão desaparecendo sob uma mancha vinte vezes maior. Foi necessário do sátiro mais velho o uso do dardo tranquilizante no garoto ou ele fritaria tudo com o poder adormecido.
🗲 Raynar tivera um pouquinho de cada de tudo enquanto crescia no meio da diversidade. Construindo a personalidade com a inocência e humildade de uma criança. Adaptação era uma brincadeira na tenra idade, um grande jogo de quebra-cabeça interativo. Agora? O acampamento era uma ameaça, um lugar inseguro. Cada pessoa provocando aquela voz interna que gritava perigo, perigo. Alarmando de tal jeito que ele enlouquecia de tensão, pressionado até o mais escondido nervo, acuado sem saber para onde ir. Ninguém era capaz de acalmar o ataque de Raynar, ainda menos enquanto o corpo vibrava com o poder. Correntes elétricas lambendo a pele sem feri-la, chamuscando a grama e fervendo a água empoçada. Não cheguem perto. Ele gritava e agitava os braços, chorando de medo e raiva. E o sátiro vinha de novo, ancião de mira exemplar, acertando o dardo tranquilizante mais uma vez.
🗲 Levou tempo para Raynar aceitar sua nova realidade, todas as consequências que envolviam sua natureza. Desde a história até as diferentes 'provas' de que deuses estavam entre nós. A criança aventureira fechou-se numa taciturna e distante, grande demais e assustadora sem querer (ou queria). Vivendo sob o teto de Hermes, Raynar encontrou uma nova maneira de viver, resgatando a adaptação que lhe era tão fácil. Em toda a oportunidade, ele se enfiava em missões e tarefas menores. Qualquer coisa, de verdade, para se colocar o mais longe possível dali e buscar respostas de Aspen. Notícias de jornal, matérias de televisão, boatos de qualquer natureza. Só que, toda vez que saía, os monstros o encontravam rapidamente. Sim, era normal ter dificuldades, mas com Raynar era um absurdo. Sim, ele conseguia controlar o ataque, mas precisava de tanto? Tanto afinco para matá-lo? Revoltado depois de uma missão particularmente difícil, decidiu queimar a maior oferenda que conseguiu comprar. A fumaça espiralando para os céus levando a mensagem de Raynar, que cuspia e acusava o pai do abandono da mãe. Falou do hotel, contou a história de Willow sobre o pai, do... Terminou com um grito e foi embora. Determinado a não mais submeter a deus nenhum.
🗲 Raynar acordou com os filhos de Hermes rodeando sua cama. O símbolo de Zeus brilhando bem na frente do seu rosto. Digamos que o filho de Zeus precisou de muito controle para sair do chalé e se afastar pela praia. Andando tão longe quanto conseguia para soltar a pequena tempestade de raios acumulada pela raiva. Daquele dia em diante, sua vivência no chalé foi por obrigação e pelo amor aos irmãos. O pai não merecia nada, nada, nem homenagem nem o mínimo reconhecimento. E, bem, vamos dizer também que o semideus riu consigo mesmo quando confirmaram que o contato com os deuses tinha sido cortado. Ele estava presente durante a profecia, foi um dos primeiros a participar da patrulha, tudo o possível ele se envolvia.
🗲 A mãe tinha ensinado algo que ele levava para vida: se quer algo bem feito, faça você mesmo. E, dependendo de Raynar, os deuses longe só facilitava seu trabalho.
⚡I'll probably say I'm sorry with my fingers crossed
PODERES ATIVOS ⚡ ELETROCINESE. Capacidade de gerar, controlar e absorver energia elétrica. ⚡ ATMOCINESE. Ou Controle Climático, é a capacidade de manipular o clima e dominar todos os seus elementos PODER SECUNDÁRIO: ⚡ FORÇA HERCÚLEA. Super força, estilo famosinho filho de Zeus.
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
ARMA: 
🗲 KATHAROS. Visando a liberdade de movimento e a certeza de que terá todos os lados defendidos, Raynar escolheu a lança de dois gumes. Uma peça de dois metros e meio com lâminas afiadas em cada ponta, capaz de se dividir ao meio. Uma metade é de ouro imperial, a outra de bronze celestial. Sua forma quando não usada é uma moeda pirata, do filme Piratas do Caribe. 🗲 STORMBRINGER. Um martelo feito de ouro imperial, adornado com runas reluzentes e uma gema de topázio incrustada na cabeça. Quando empunhado por um filho dos céus, o martelo é capaz de conjurar relâmpagos e trovões, causando estrondos ensurdecedores e descargas elétricas devastadoras. Assume a forma de um anel dourado quando não usada, ficando no dedo do meio. Adquirido na missão com Charlotte e Josh. 🗲 BOTAS ALADAS. Um pequeno par de botas com asas nas laterais. Quem usar essas botas ganha a habilidade de voar e se mover rapidamente. 🗲 ANDÚRIL. Montante, ou espada mais larga, feita de ouro imperial. Ainda não tem uma forma 'disfarce' definida e, talvez, nem tenha. Fica exposta no quarto, na linha de visão da cama.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: BENÇÃO DE HÉCATE. Manipulação da névoa. Habilidade de controlar e manipular a Névoa; criando formas de névoa, ilusões e influenciar as mentes e memórias. Para controlar com sucesso a névoa, é necessário se concentrar no que ele quer que alvo veja, não no usuário.
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? Instrutor de Simulação de Resgates. Membro da equipe azul de queimada e parede de escalada. Individual da equipe de corrida de Pégasos.
⚡'Cause when I commit, I get away with it
Tem um colar de lâmpadas que reagem com o descontrole e potência da eletrocinese. Piscam em aviso, acendem em alerta e... Bom, você não vai querer estar perto quando a luz azul, bem no meio, se acender.
Sua músicas vem de filmes. Trilhas sonoras épicas e divertidas, carregadas de suspense ou tensão. A verdade é que não gosta de letras, e sim da melodia e dos instrumentos.
O instrutor mais comprometido da Simulação de Ataque. Sério. A intensidade é tão grande que fica um pouco (muito) suspeito ser tão bom no papel de vilão.
Quando saía em missão no mundo mortal. Raynar coloca uma proteção de metal ao redor da perna direita. A névoa transforma em prótese e ele consegue ficar com a lança, esta como bengala.
Surfe, snowboard, skate, patins, ski... Esportes e atividades que usam o equilíbrio são suas preferidas. E os mais de dois metros não atrapalham tanto.
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peglegrapunzel-blog · 15 days ago
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Natal
Como estamos mudados! Em meio século, perdemos aquela ingenuidade dos votos dirigidos de janela a janela: “Boas Festas!”, “Feliz Ano Novo!”; das ceias tradicionais, talvez copiosas, porém modestas; das lembrancinhas oferecidas às crianças como um dom misterioso do céu; dos vestidos novos para os ofícios das igrejas e das visitas aos presépios; alegria das músicas e cânticos, deslumbramento dos olhos diante de uma Belém infantil, com patinhos nos lagos e lavadeiras nos rios... Ah! como éramos sensíveis, imaginativos! Como estávamos prontos a completar, com a nossa memória dos episódios evangélicos, a paisagem arbitrariamente inventada! Como achávamos naturais todas as coisas desencontradas naquele mundo fictício! Talvez prevíssemos que o nosso não o era menos, e igualmente e misteriosamente desencontradas as coisas que nele iríamos presenciar!
Esperávamos por esses últimos dias do ano combinando sonhos de novas alegrias alimentadas pelas lembranças dos anos anteriores. A vida estava assim pautada, na terra, sobre exemplos de coisas celestes. Essa mistura do humano com o divino, trazia-nos como num estado de levitação, e mesmo em redor de nós tudo era ascensão de anjos e santos, uma aparição deslumbrada de Magos e um acordar sobrenatural de pastores. Falávamos de tudo isso com uma surpreendente naturalidade. Conhecíamos a linguagem dos sinos, cujas mensagens pareciam na verdade descer do céu para a nossa inocência feliz e luminosa.
Enfim, éramos felizes porque um Menino, ao mesmo tempo parecido com todas as crianças, e diferente de todas elas, nascera um dia, num lugar muito longe, e era uma alegria festejar-lhe o aniversário, não só por ser assim como um irmãozinho de todos nós, mas porque a Sua bondade era uma esperança para os nossos pequenos corações, já assustados e tímidos, secretamente desejosos de felicidade.
Mas pouco a pouco tudo foi ficando tão complicado, tão difícil! Das simples ceias familiares, que apenas aproximavam as pessoas num convívio sentimental, passou-se às grandes ceias de repercussão social, ceias festivas em luxuosos ambientes, sem compreensível relação com a data do calendário. Das lembranças modestas que recebiam as crianças, por aquele acontecimento, dos cartões de boas festas afetuosos e ingênuos, passou-se a uma superabundância de presentes, a uma efusão de votos, a uma profusão de árvores de Natal, dos mais diversos feitios e coloridos – e tudo se converteu numa grande festa decorativa, ruidosa, suntuosa, profana, em que se confundem tradições cristãs e pagãs e se misturam as celebrações religiosas do Menino Jesus com as alegrias do Ano Novo.
(Ah! quem vos visitou, lugares humildes da Palestina, que ainda hoje pareceis os mesmos de outrora, em vossa rústica simplicidade. Lugares de onde, no entanto, iria surgir uma nova luz – na verdade, uma nova Estrela – para os povos da Terra!)
E, de repente – seja no Rio ou em São Paulo, ou em qualquer grande centro ocidental – essas avenidas enfeitadas, essas lojas acesas, esses fantásticos presentes que se acumulam, sugestivos e atraentes por todos os lados! E as mãos ágeis dos vendedores que abrem e fecham caixas, estendem papéis maravilhosos, desenrolam atilhos dourados, fitas cintilantes, que entre os seus dedos se convertem em flores de inúmeras pétalas!
Tudo isso em torno do Nascimento daquele Menino que, a princípio um pequenino fugitivo perseguido, passa logo a uma iluminada criança a discutir com doutores – sem que se possa adivinhar se algum dia brincou, despreocupado, nem que brinquedos terão sido os seus.
Em todo caso, se esta pompa, se este delírio, se estas luzes copiosas, se estas horas inquietas dos Natais de hoje servem para aproximar as criaturas, malgrado o contraste de tanto fausto e grandeza com a doce pobreza de Jesus – estes Natais assim celebrados continuarão a ser uma bela e feliz festa cristã!
Cecília Meireles
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savemebrics23 · 1 year ago
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Editorial - Começar de novo
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"A Pandemia é a oportunidade para repensarmos o mundo que queremos construir" - Yuval Noah Harari
A pandemia trouxe à tona a necessidade de repensar as cadeias de suprimentos globais, fortalecer a resiliência econômica e garantir a segurança sanitária. Nesta nova era, os acordos comerciais entre as nações estão passando por transformações significativas. Com a crise global desencadeada por tal fato, surgiram oportunidades para repensar as relações comerciais e buscar um mundo mais justo e sustentável.
Nesse contexto, os líderes mundiais vêm reconhecendo a importância de reavaliar as políticas comerciais existentes e estabelecer novos acordos que promovam a cooperação, a igualdade e o desenvolvimento mútuo. Dentre eles, destaca-se o BRICS, bloco econômico formado por: Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, os quais tem se mostrado comprometidos em fortalecer suas relações econômicas e comerciais inclusive com outros países, vistos a inclusão de 6 novos membros ao bloco no início de 2024. Além do BRICS, outros acordos regionais e bilaterais estão sendo discutidos e firmados, um outro exemplo é a União Europeia, que busca aprovar um acordo comercial histórico com o MERCOSUL, visando impulsionar o comércio e promover a prosperidade global.
No entanto, é importante ressaltar que as negociações desses acordos devem ser pautadas por princípios de equidade, transparência e sustentabilidade. É fundamental garantir que as vantagens comerciais sejam distribuídas de forma justa entre os países envolvidos, evitando assim a perpetuação de desigualdades econômicas.
Dessa forma, o diálogo contínuo entre os líderes e especialistas é fulcral para buscar soluções que beneficiem não apenas os interesses comerciais, mas também o bem-estar civil e a preservação do meio ambiente. Para isso, deveremos também de repensar diversos de nossos hábitos, e elaborar uma iniciativa coletiva a fim de eliminar revezes que ainda persistem em nossa sociedade. Somente assim se poderá construir um mundo mais resiliente, inclusivo e sustentável.
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cltservices · 19 days ago
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LEAN HEALTHCARE
EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA À MEDICINA
A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DO LEAN NA SAÚDE
A história do lean healthcare começa num lugar improvável: as fábricas da Toyota no Japão pós a Segunda Guerra Mundial. O sistema de produção da Toyota (TPS, Toyota Production System), desenvolvido por Taiichi Ohno, focava-se na eliminação dos desperdícios e na optimização dos fluxos (de materiais, pessoas e capital) - conceitos que mais tarde revolucionariam a prestação de serviços de saúde. A transferência de conceitos e ferramentas da indústria para a medicina não foi imediata, exigiu uma mudança radical no modo como os processos de saúde podem ser vistos através das lentes da melhoria contínua.
A primeira aplicação válida dos princípios lean na área da saúde surgiu no início deste milénio, quando o hospital “Virginia Mason Medical Centre” em Seattle (EUA) tomou uma decisão ousada. Depois de visitarem o Japão e estudarem o TPS, a gestão do hospital desenvolveu o Virginia Mason Production System (VMPS) em 2002. Isto marcou o início de uma nova era na gestão da saúde, demonstrando que os princípios originalmente pensados para a indústria poderiam ser adaptados com sucesso para melhorar o serviço aos utentes.
Ao implementar as ferramentas lean, o hospital alcançou resultados significativos, incluindo:
Redução do tempo de espera dos utentes;
Melhoria da satisfação do utente;
Redução de erros de medicação;
Aumento da moral das equipas prestadoras de serviços de saúde;
Redução significativa de custos.
A titulo de exemplo, o Virginia Mason implementou uma abordagem lean para reduzir o tempo de espera no serviço de urgências (SU). Ao simplificar os processos e eliminar etapas desnecessárias, o hospital conseguiu reduzir o tempo médio de espera de duas horas para 30 minutos.
Um outro exemplo é-nos dado pelo Akron Children’s Hospital (EUA) que se empenhou em usar a melhoria contínua para prestar melhores serviços aos seus utentes. Este hospital fez uso dos princípios lean com o objectivo de eliminar desperdícios, reduzir o tempos de espera, melhorar a segurança e diminuir os custos de assistência médica. Um dos exemplos da aplicação lean é o uso de mockups de papelão em escala real. Estes mockups permitem às equipas fazerem simulações de processos e cenários para testar ideias de novos layouts antes da construção.
A comunidade de saúde ThedaCare (composta por vários hospitais) em Wisconsin (EUA) seguiu o exemplo em 2003, desenvolvendo o seu sistema de gestão baseado no pensamento lean. O sucesso na redução do tempo de espera dos utentes e a melhoria na qualidade do atendimento despertou interesse em todo o sector da saúde nos EUA. Em meados da primeira década deste século, inúmeras Organizações de saúde em todo o mundo começaram a testar metodologias lean nos seus serviços, levando ao desenvolvimento de adaptações específicas de ferramentas e princípios lean para a saúde.
PRINCIPAIS MÉTODOS E FERRAMENTAS EM AMBIENTES DE SAÚDE
Entender o lean healthcare requer familiaridade com diversas ferramentas-chave que foram adaptadas especificamente para o sector da saúde. Vamos explorar algumas dessas ferramentas e suas aplicações no sector da saúde:
Mapeamento da cadeia de valor (VSM) no atendimento ao utente.
O VSM na área da saúde difere significativamente de suas origens industriais. Por exemplo, em ambiente hospitalar, o "produto" é o serviço ao utente, e a "linha de produção" é a percurso do utente. Por exemplo, ao mapear uma visita ao SU, cada etapa, desde a chegada do utente até a alta, é documentada, incluindo tempos de espera, tempos de tratamento e transições entre departamentos.
Considere-se um cenário típico num SU: um processo tradicional pode envolver várias transferências, documentação redundante e longos períodos de espera. Através do mapeamento do fluxo de valor verifica-se que quase 65% do tempo de um utente no SU é tempo de espera. Ao visualizar estes fluxos de trabalho, as equipas de saúde podem identificar quais as actividades que não acrescentam valor e reestruturar os processos para melhorar o fluxo do utente.
Organização do espaço de trabalho: os 5S.
A metodologia 5S tem sido particularmente eficaz em ambientes clínicos. Nas salas de cirurgia, por exemplo, a implementação dos 5S levou a melhorias notáveis. Muitas unidades de saúde reportam:
Redução do tempo de preparação para cirurgia em 25%;
Redução de 40% de equipamentos e instrumentos perdidos;
Melhor controlo de infeccção por meio de protocolos de limpeza padronizados.
Gestão visual.
A aplicação da gestão visual inclui:
Quadros eletrónicos de rastreamento de utentes que mostram a disponibilidade de camas em tempo real;
Indicadores de status do utente codificados por cores;
Sistemas padronizados de gestão de materiais;
Visualização de indicadores de desempenho.
Pensamento A3 na resolução de problemas na prática clínica.
A metodologia de resolução de problemas A3 foi adaptada para abordar desafios específicos da saúde, tendo sido usada em:
Identificar problemas de atendimento ao utente;
Analisar as causas raiz dos erros médicos;
Desenvolver e implementar medidas de melhoria;
Monitorizar resultados e ajustar intervenções.
Melhoria contínua (kai-zen).
Promoção da melhoria contínua através de eventos regulares e sustentados que se traduzem na redução de tempos de atendimento, melhoria do serviço prestado e menores custos.
Sistema kanban.
Implementação de simples sistemas de controlo de inventários (ex. medicação e outros materiais consumíveis) através de cartões (kanbans). O propósito do kanban é a redução dos stocks, controlar quantidades e evitar roturas nos pontos de uso.
Sistemas à prova de erro (poka-yoke).
Adopção de práticas e sistemas que evitem o erro dos profissionais. Exemplo adoptando sistemas visuais, códigos de barra ou práticas como o LASA (look alike, sound alike).
ESTUDO DE CASO
Para perceber melhor o impacto da aplicação lean na saúde vamos analizar o caso de um sistema de saúde público de âmbito regional (ex. ARS-Norte).
Situação inicial -o sistema de saúda enfrentava desafios significativos:
Tempo médio de espera no SU: 6.8 horas;
Tempo de setup do Bloco Operatório: 54 minutos;
Satisfação do utente: 58%;
Os custos operacionais anuais aumentavam 8% ao ano.
Estratégia de implementação - a transformação lean começou com uma abordagem sistemática assente em três fases:
F1 – Criação das bases (5 meses):
Formação de mais de centena e meia de funcionários em princípios lean thinking;
Criação de uma unidade de melhoria contínua (Gabinete lean);
Avaliação do estado actual (as is) em todos os departamentos.
F2 – Realização de projectos-piloto (9 meses), exemplos:
Melhoria do fluxo no SU;
Melhoria da eficiência do Bloco Operatório;
Optimização de agendamentos em ambulatório;
Melhoria das práticas logísticas (internas e externas às unidades de saúde);
Agilização dos processos de atendimento e encaminhamento dos utentes.
F3 - Implementação a todo o sistema de saúde (15 meses):
Replicar dos programas piloto bem-sucedidos;
Envolvimento de unidades de saude familiares na dessiminação dos projectos lean;
Integração de sistemas de gestão lean;
Realização de sessões para a partilha de lições aprendidas e recomendações;
Desenvolvimento de consultores internos (aka, embaixadores) lean.
Resultados alcançados após três anos de implementação:
O tempo de espera no SU diminuiu para 2.6 horas;
Tempo de mudança do Bloco Operatório reduziu para 25 minutos;
A satisfação do utente aumentou para 85%;
Erros de medicação reduzidos em 48%;
Redução de despesas com horas extras: 42%
Grande envolvimento do profissionais de saúde nos eventos lean.
DESAFIOS NA IMPLEMENTAÇÃO LEAN HEALTHCARE
As unidades prestadoras de serviços de saúde que pretendam iniciar a jornada lean healthcare devem estar preparadas para dar resposta aos seguintes desafios:
Resistência à mudança por parte das pessoas – quanto mais cedo envolver as pessoas melhor, quanto mais clara e simples a comunicação melhor. Formação e treino são o melhor antidoto à resistência à mudança;
Barreiras culturais – as estruturas hierárquicas rígidas caracterizam o sector da saúde. A separação de classes é outro aspecto que agudiza a questão – é importante ter resposta a este desafio, algo que começa pelo apoio das chefias de topo;
Sustentabilidade das melhorias – as melhorias (conquistas) conseguidas nas fases iniciais podem não se manter ao longo do tempo se não houver envolvimento e comprometimento das chefias e restantes colaboradores;
Disponibilidade de dados – a ausência de dados (ou a falta credibilidade dos mesmos) dificulta a tomada de decisão e a demonstração de resultados. É importante investir numa estrutura robusta de recolha e análise de dados.
Limitação de recursos – a falta de meios humanos e materiais irá em muitos casos assombrar as iniciáticas lean. Começar por projectos-piloto (pequenos) para demonstrar o ROI (retorn on investment) pode ser a solução.
OLHAR PARA O FUTURO
A evolução do lean healthcare nas Organizações do sector da saúde acontecerá de acordo com a sua resposta e adptação aos novos desafios e novas tecnologias. A integração de ferramentas de saúde digital, inteligência artificial e análise preditiva apresenta novas oportunidades para implementação lean healthcare.
O sucesso na introdução do lean healthcare requer comprometimento gestão de topo e de todas as pessoas nas Organizações, mudança  cultural e implementação sistemática de ferramentas e métodos apropriados.
O grande desafio do lean healthcare é criar valor para o utente com menos recursos e desperdícios. À medida que o sector do healthcare continua a evoluir, os princípios lean continuarão, sem dúvida, a desempenhar um papel crucial na formação de sistemas de prestação de cuidados de saúde eficientes e de elevada qualidade.
CONCLUSÃO
A aplicação dos princípios lean na área da saúde começou no início dos anos 2000. Os pioneiros foram as instituições de saúde nos EUA e norte da Europa, impulsionadas pelo aumento de custos, ineficiências e pela necessidade de cuidados centrados no utente. Por exemplo, o Virginia Mason Medical Center foi pioneiro na adaptação de metodologias lean para melhorar a segurança do utente e a eficiência operacional.
Lean healthcare representa uma mudança de paradigma na forma como as Organizações de saúde prestam os seus serviços à comunidade. Ao eliminar sistematicamente o desperdício e focar no valor, as metodologias lean não apenas melhoram a eficiência operacional, mas também melhoram os resultados dos utentes. Embora os desafios persistam, os benefícios superam em muito os obstáculos iniciais, conforme demonstrado por implementações bem-sucedidas como o Virginia Mason ou  o Akron Children's Hospital. À medida que os sistemas de saúde globalmente lidam com custos e exigência crescentes, os princípios lean permanecerão essenciais para impulsionar melhorias sustentáveis.
A CLT Services tem mais de uma década de experiência de formação e consultoria no sector da saúde, tendo trabalhado com hospitais do sector publico e privado, unidades de saúde familiares e clinicas especializadas.
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narkosesterbehilfe · 1 year ago
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Cornucópia
Uma grande divindade e representante do arquétipo da Grande Mãe é Cybele, uma figura milenar cultuada inicialmente na moderna Turquia central, entre o povo Frígio daquela terra que era conhecida como anatólia na era clássica. Sua influência se alastrou até amadurecer em colônias Italianas como as da região de Nápoli e Sicília, conhecida antigamente como Magna Graecia. O povo devoto a sua imagem a chamava de Magna Mātēr, para referi-la como Grande Mãe. 
Cybele é a personificação do arquétipo junguiano da Grande Mãe, sobretudo, a semiótica do arquétipo se dá em termos homônimos devido a sua relevância, posteriormente a amplitude do arquétipo da Grande Mãe, desenvolvido por Jung, foi esmiuçada por Neumann, chegando até mesmo a escrever um livro sobre essa figura tão intrigante que é a da Mãe e a simbologia do sagrado feminino; na segunda parte de seu livro, ele retrata a presença imagética da Grande Mãe em mitos (como o da própria Cybele, Deméter, Rhea e Gaia) e em figuras religiosas (como a Virgem Maria no cristianismo, ou a deusa Kālī, no hinduísmo).
Sankhya indiretamente referenciou o arquétipo de maternidade pelas gunas geradas da relação entre Prakrti e Purusha: sattva, rajas, tamas, que representam três princípios extremamente relevantes no arquétipo da Grande Mãe, os princípios traduzidos do sânscrito seriam: bondade, paixão e escuridão. O aspecto luminoso do arquétipo, seria o conceito da maternagem como nutrição, nutrição simbolizada até pela própria amamentação, onde o bebê é dependente do leite que por um tempo considerável é sua única fonte de alimentação, e que além de gerar saciedade e sustento, gera sensação de acolhimento e estimula os laços simbióticos de mãe e bebê. Esse e colo materno exercendo seu papel se torna substancial para a sobrevivência da criança, pois suas necessidades só são supridas pela mesma e sua fonte aparentemente inesgotável de afeto e cuidado, que lhe gera força para crescer. O lado sombra no arquétipo seria justamente o poderio enigmático que a autoridade da mãe exerce, a ambivalência em seu poder de nutrir e desnutrir. Aliás, para que uma mãe seja mãe, é necessário ter filho, é necessário simbiose, por parte de uma doação materna para com o filho, o que consta na devoção de quem é nutrido. Sua figura maternal gera um espaço de conservação e segurança, como uma muralha que o protege do exterior; esse ambiente envolve e o limita a não agir por si mesmo, e de modo sorrateiro, por debaixo dos panos sua “tirania” se apresenta, porque caso haja algum indicativo de autonomia por parte do filho, ela o faz desmamar. Sua força é quase que implícita por ser atrativa, seu colo que acolhe, é o mesmo que te domina, e assim essa possessividade se mascara de passividade magnética. Apesar desse dom deífico, nossas mães ainda são humanas, e justamente por isso são finitas por natureza, e o filho que suga todo o leite como infinito, não sabe que um dia o poço de conservação presente no peito da mãe se esvazia. Esse choque em reconhecer que sua própria mãe não pode ser eternamente seu porto seguro, e que ela ainda é um indivíduo apesar da simbiose advinda da maternidade, cria a desilusão causadora de um corte abrupto no cordão umbilical e a partir disso, se desenvolve um conflito com a projeção que fazemos da nossa própria mãe dentro de um arquétipo desumano.
O arquétipo da Grande Mãe, é representado por divindades inesgotáveis, figuras femininas determinantes que representam fertilidade, como a própria Gaia, que como Mãe Terra, ao mesmo tempo que fertiliza, soterra, que nutre desde as maiores pragas até as mais belas paisagens, que alimenta o filho mais degenerado até o filho pródigo na mesma intensidade. Outro exemplo de Mãe Sagrada seria a própria Mãe de Deus, Virgem Maria, que com seu Coração Imaculado é capaz de perdoar até quem o faz sangrar, que ama desde sua prole, o Deus Filho, até o maior dos pecadores, e ainda os concede a graça da contrição perfeita e amor baseado em redenção. Talvez a Deusa Kālī seja a Deusa mais próxima de uma mãe humana; também conhecida como a “mãe amorosa e terrível” que, ao mesmo tempo que cuida, pune, que apesar de mãe não extingue sua individualidade como anima em prol da maternagem. E um padrão notado desde a Grande Mãe cristã até a pagã, é que seu amor é infinito e perfeito, é um colo almejável que nunca vai embora. E esquecemos que são figuras sagradas, referências divinas que projetamos nas referências humanas. Por fim o resultado disso tudo é que o filho após a cisão com a primeira mulher de sua vida, se desenvolve um desejo consciente por uma anima, mas um desejo inconsciente de encontrar um seio que supra a nutrição inesgotável que lhe foi negada, fica enterrada no seu mundo onírico, e só é apresentada nas nuances de seus desejos. Como mito filosófico, Prakrti dança diante de Purusha para la rememora do “conhecimento discriminatório”, não se remete ao arquétipo da Mãe, mas sim o arquétipo da anima, que reiteradamente se manifesta na psique do homem como uma semelhante à figura de sua mãe, devido ao desejo do filho em reencontrar esse seio.
Assim a figura imagética da anima passa por uma transição, que Jung descreve em quatro estágios, chamados de Eva, Helena, Maria e Sofia, onde a psique masculina conceitua as verdadeiras formas da Anima. No primeiro estágio, o homem ainda associa todas as mulheres a mesma imagem de sua própria mãe, que por consequência da maturidade sexual e puberdade, dado ao desencanto proveniente da falta de semelhança com o papel da anima com o de sua mãe, inevitavelmente faz com que ele, saia desse do estágio Eva para entrar no segundo estágio. O estágio Helena, que seria onde o Eros se apodera do homem com o intuito de libertação da imagem da mãe dentro de um relacionamento amoroso; um verdadeiro divisor de águas entre sua mãe e outras mulheres. Um problema advindo do segundo estágio seria a objetificação e banalização do feminino, proveniente da dissociação do respeito obtido por sua mãe, para com as outras mulheres, já que elas já não compartilham a mesma imagem conscientemente. Até que com a sequência natural das relações, a psique masculina entra no seu terceiro estágio, onde as expectativas e projeções se esvaem, e ocorre a observação factual da anima, um processo semelhante com o da introspecção, como olha para si, de modo mais humano e compreensivo, consequentemente passando a adquirir admiração pela parceira por seus aspectos como indivíduo, além de qualidades nas dinâmicas do relacionamento, dissociando cada vez mais quaisquer projeções. Até que no último, o quarto estágio, a anima adquire uma imagem de musa ao homem, porque é onde o ciclo se reinicia, onde a maternidade é concedida a anima, e todo o espírito maternal presente no ambiente, avassala o coração do antigo filho e agora pai, e o faz encantar-se novamente pelo feminino, porque aquela mulher gerou sua prole, e sacrifica de seu corpo e tempo para nutrir seu filho. E nesses quatro estágios vividos na mente masculina, se vê uma reconexão com o feminino, provenientes da apreciação e beleza da maternidade.
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