#Pressão Militar
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China deve realizar exercícios militares perto de Taiwan
Taipei, Taiwan, 28 de novembro de 2024 (Reuters) – A China pode lançar exercícios militares nas proximidades de Taiwan nos próximos dias, utilizando a viagem de Lai Ching-te, presidente de Taiwan, ao Pacífico e seu trânsito pelos Estados Unidos como um pretexto para as manobras. A previsão foi divulgada pela agência de notícias Reuters nesta quarta-feira (27), com base em avaliações de…
#China#Estados Unidos#exercícios militares#Lai Ching-te#Pacífico#Pequim#Pressão Militar#Segurança Regional#Taiwan
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Capítulo dessa semana, me lembrou de uma coisa que eu passei há uns meses atrás... Vou te explicar a história... No ano passado... Minha mãe tinha um sonho de me levar para um colégio militar, e ela fez minha inscrição tudo bem, só que esse não é o meu sonho, então é um processo seletivo.. e a gente vai ver o que eu precisava estudar para o processo seletivo.. e a gente percebeu que não é a realidade que eu estava estudando... Então ela me colocou num curso para mim estudar para a prova, só que esse curso fez o inferno na minha vida, a pressão,medo de falhar e eu comecei a ter muitas crises de choros, quando eu ia de manhã para o curso eu não querer entrar lá, eu começar a xingar horrores a pessoa que dava o curso depois quando eu saía eu fiquei claramente muita abalada com aquele curso e depois eu não passei.. acho que foi por causa realmente da pressão...
Só que a história da Magenta me lembra muito que eu passei naquele curso que se for pensar ela tá ali por obrigação.. do mesmo jeito que eu estava? E quando todo mundo sai a Magenta ela abaixa a cabeça e com certeza começa a chorar ou dormir... O que é realmente é algo que eu fazia direto eu dormi no meio da aula, e a Magenta perceber que ela tá super desinteressada desenhando é o que eu também fazia, e quando eu recebi a notícia que eu ia ser obrigada a fazer esse curso a fazer o processo seletivo do colégio militar, eu surtei do mesmo jeito que a mais gente fez no episódio passado... Então é claramente para mim uma volta de coisas porque realmente tudo que eu senti naquele curso eu tô começando a sentir nesses episódios...
Eu amei o episódio Diego
Obrigado por compartilhar sua experiência, espero que os próximos sejam tocantes assim para os fãs
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Young & Beautiful pt.4
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Sinopse: Isabela Ferreira, estudante de medicina veterinária de dia e garçonete em um clube de luxo em Copacabana de noite, leva uma vida difícil após a morte de sua mãe e o desaparecimento de seu irmão. Quando o temido Capitão Nascimento começa a frequentar o bar, ele se torna uma presença dominante e possessiva em sua vida. A relação entre eles se torna um jogo perigoso e enquanto ela luta para manter seus sonhos vivos, Isabela é puxada para o mundo sombrio dele.
Avisos: dark romance, relações toxicas, diferença de idade, capitão nascimento sendo capitão nascimento, crime, violencia, essa historia vai conter temas pesados. Estejam avisados!!!!!
O despertador marcava 5h00 da manhã quando Nascimento abriu os olhos, o corpo rígido, o coração batendo forte contra o peito. Outra noite difícil. Os pesadelos tinham se tornado uma constante em sua vida, assombrando-o com cenas que ele preferia esquecer. Tiros, gritos, sangue... flashbacks de operações passadas, especialmente a fracassada no presídio de Bangu I.
Ele sentou na beira da cama, a respiração pesada, os olhos fixos no chão frio de madeira. As paredes brancas e impessoais do apartamento refletiam a solidão que ele mal admitia para si. Com uma mão trêmula, passou os dedos pelos cabelos curtos, sentindo a textura mais grossa dos fios que começavam a ganhar tons grisalhos.
Roberto sempre fora metódico, e sua rotina não dava espaço para deslizes. Ele se levantou, foi direto para o banheiro e lavou o rosto com água gelada, tentando apagar os resquícios do sonho ruim. No espelho, encarou o homem que havia se tornado: um veterano calejado, com cicatrizes invisíveis que ninguém podia ver, mas que ele carregava todos os dias.
A rotina matinal de exercícios começava pontualmente às 5h30. Roberto colocou o uniforme de treino e saiu para correr pelas ruas ainda desertas. O ar fresco da manhã era seu alívio, um momento em que ele podia clarear a mente antes de enfrentar outro dia no BOPE.
Depois da corrida, ele voltou para casa e passou direto para os exercícios de força. Flexões, barras, abdominais. Movimentos perfeitos, executados com precisão militar. Apesar da idade, Roberto ainda tinha a resistência de um jovem soldado. Mas, por mais que seu corpo estivesse no auge, sua mente vagava por lugares distantes.
Ele pensava no vazio do apartamento. Após anos e anos na linha de frente da polícia militar, ele finalmente tinha dinheiro e estabilidade para construir uma vida confortável, talvez até aumentar a família. Mas era tarde demais. Seu casamento já havia acabado há anos, consumido pela pressão do trabalho e pela ausência constante; ele via seu filho Rafael só uma ou duas vezes por mês, tinham uma relação distante mas respeitosa.
E agora, o silêncio do apartamento o lembrava de que, mesmo com poder e conquistas, ele não tinha ninguém para dividir tudo isso.
{...}
No QG do BOPE, Roberto era respeitado como uma lenda viva. Ele havia liderado as operações mais difíceis, enfrentado traficantes nos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro, e saído vitorioso. Mas sua reputação vinha com um peso. Ele sabia que muitos o viam como um símbolo de violência. Principalmente depois da missão no Cambuí. A situação envolvendo o Governador Fraga tinha piorado as coisas.
A papelada no escritório era um alívio bem-vindo às vezes. Ele não precisava olhar nos olhos dos jovens policiais que o idolatravam, nem sentir a pressão constante de estar no campo. No entanto, mesmo ali, sua mente vagava.
Ele se pegava pensando nela.
Era intrigante como Isabela Ferreira havia tomado conta de seus pensamentos, ocupando um espaço que ele nunca planejou ceder a ninguém. Ele via nela duas versões: Angel, a garota confiante e irresistível do Copacabana Club, e Isabela, a jovem vulnerável e cheia de mistérios. Ambas despertávam um desejo quase instintivo de mantê-la por perto e protegê-la.
Angel era hipnotizante. Havia algo em seu jeito que combinava inocência e provocação na medida certa, algo que o fisgou desde o primeiro instante. Ele já era cliente do Copacabana Club há algum tempo, desde sua promoção a Tenente-Coronel, mas jamais havia se importado com nenhuma das outras garotas que trabalhavam ali. Eram lindas, é claro, verdadeiros símbolos da beleza carioca, mas nada nelas o fazia sequer desviar o olhar. Então, veio ela. Bastou o cruzar de olhares com aqueles olhos verdes brilhantes para ele saber que Angel era diferente, única.
Mas ele imaginava Isabela como alguém diferente. Em suas fantasias, ela não era a garota de cropped e saia curta, sempre pronta com um sorriso para os clientes do bar. Ele a via de cara lavada, com os cabelos negros e longos, talvez um pouco desgrenhados. A Isabela que ele imaginava era preocupada, desconfiada da própria sombra, mas forte à sua maneira.
Era essa versão que ele queria.
Ele teve um vislumbre desse poder sempre que deslizava notas de R$100 em direção a Clara, pedindo Angel para sua mesa. Por trás dos sorrisos ensaiados e dos flertes calculados, Roberto percebia algo mais. Ele via como ela realmente prestava atenção às suas palavras, como se buscasse entender além do que era dito. E, apesar da fachada de confiança impecável, havia momentos em que ele conseguia atravessar essa barreira, notando o leve rubor que surgia em suas bochechas, mesmo sob o brilho do glitter da maquiagem. Esses pequenos sinais de vulnerabilidade eram como uma recompensa que ele não admitia precisar, mas que o fazia querer mais.
Ele fantasiava acordar com ela ao seu lado, em sua cama, a luz da manhã iluminando seus cabelos bagunçados. Imaginava chegar em casa depois de um dia longo e ouvi-la dizer: "Como foi seu dia?" com aquela curiosidade genuína que ele sentia faltar no resto do mundo.
Às vezes, ele se sentia culpado por esses pensamentos. Isabela era tão jovem, uma universitária cheia de sonhos e um futuro inteiro pela frente. Mas, quanto mais tempo passava ao lado dela, mais essa culpa parecia evaporar. Era como se algo dentro dele justificasse o que sentia — talvez Isabela fosse a recompensa por todos os anos de luta e sacrifício, por todo o inferno que o sistema o fez atravessar. Uma recompensa quase divina, ele ousava pensar.
Enquanto analisava relatórios no escritório, ele se pegou desviando o olhar para a janela. A cidade do Rio de Janeiro estava viva lá fora, mas tudo o que ele via era o rosto dela e seu tom de voz doce.
"Você está distraído, Capitão."
A voz de um colega o trouxe de volta à realidade. Ele se recompôs rapidamente, escondendo qualquer traço de vulnerabilidade.
"Não é nada. Vamos terminar isso."
Mas ele sabia que não era "nada". Era Isabela.
{...}
Quando o dia finalmente terminou, Roberto voltou para casa. Ele abriu a geladeira e pegou uma garrafa de whisky, servindo-se de um copo enquanto se sentava na poltrona da sala. O apartamento estava tão silencioso que o som do gelo contra o vidro parecia um eco.
Ele tentou se concentrar na televisão, mas as imagens passavam sem sentido. Seus pensamentos estavam nela. Era estranho como Isabela tinha invadido sua mente de uma forma que ele não esperava. Ele, que sempre se orgulhou de ser disciplinado, de manter tudo sob controle, agora se via consumido por um desejo que parecia crescer a cada dia.
Ele pegou o celular, passando o dedo pelas mensagens. Nenhuma era dela, é claro. Mas isso não o impediu de pensar em como seria se fosse.
Ele se inclinou para trás na poltrona, o copo de whisky na mão, e fechou os olhos. Naquele momento, ele deixou que a imagem de Isabela preenchesse seus pensamentos novamente.
A culpa ainda estava lá, mas agora, ela era um sussurro distante. Roberto sabia que estava cruzando uma linha perigosa, mas, pela primeira vez em muito tempo, ele não se importava.
{...}
Isabela checou o relógio na parede pela décima vez naquela noite. A ansiedade fazia o tempo parecer arrastar-se. Roberto era conhecido por sua pontualidade quase militar, e ela sabia que ele já deveria estar a caminho. Cada minuto que passava parecia intensificar o nó no estômago dela.
Ela se virou para o espelho mais uma vez, ajustando pequenos detalhes que, na verdade, já estavam perfeitos. O vestido azul pastel que havia escolhido era simples, mas carregava uma elegância discreta que a fazia se sentir bem. O tecido leve fluía com graça, moldando-se suavemente ao seu corpo sem chamar demasiada atenção.
Nos pés, Isabela havia optado por uma sandália preta de tiras finas. O salto, baixo o suficiente para garantir conforto, ainda oferecia um toque de classe que completava o visual. Ela se inclinou, ajeitando a última fivela no tornozelo e endireitando-se com um leve suspiro.
Sua maquiagem era leve e natural, um contraste com as produções mais chamativas que usava no Copacabana Club. Desta vez, ela tinha escolhido um batom rosado discreto e um delineador fino que destacava seus olhos verdes-castanhos de forma sutil.
Ela checou o relógio mais uma vez, sentindo seu coração acelerar ao ouvir o som de um carro parando em frente à sua casa. Roberto estava ali.
Com um último olhar no espelho, Isabela endireitou a postura, ajeitou os brincos - que haviam pertecido a sua mãe - e foi em direção a porta. Ela sabia que a noite seria um desafio, mas não havia mais como voltar atrás e Roberto tinha a livrado de ser levada pra delegacia na noite da festa e consequentemente salvou sua bolsa da UFRJ e Isa seria enernalmente grata. Ajustando a alça do vestido, caminhou até a porta, sentindo o salto da sandália ecoar suavemente pelo piso, e abriu a porta para encontrá-lo esperando por ela.
{...}
Isa hesitou ao atravessar o portão de sua casa humilde, sentindo o frio na barriga aumentar a cada passo. O carro preto estacionado na rua parecia algo saído de um filme — grande, imponente e, com certeza, blindado. Isa quase podia ouvir os pensamentos de seus vizinhos curiosos, escondidos atrás de suas cortinas. Ela engoliu em seco, sentindo o rosto queimar quando seus olhos pousaram em Roberto.
Ele estava de terno. Isa não podia negar que, para um homem com quase o dobro de sua idade, Roberto carregava uma presença difícil de ignorar. Ela se pegou pensando que, em qualquer outro contexto, ele seria o tipo de homem que ela jamais ousaria se aproximar. Ele era rígido, autoritário, mas havia algo nele que a intrigava — uma força que ela ainda não conseguia decifrar completamente.
Quando Isabela entrou no carro, o silêncio tomou conta imediatamente, envolvendo-a como uma segunda pele. O aroma familiar de couro e o leve perfume amadeirado de Roberto preenchiam o interior do veículo, deixando a atmosfera ainda mais carregada. Ela ajeitou o cinto de segurança e, ao erguer os olhos, encontrou o olhar fixo dele. Roberto a observava com uma intensidade que fazia seus dedos tremerem levemente enquanto ela ajustava a barra do vestido azul pastel.
Seus olhos percorreram-na lentamente.
“Você está linda, Isa” ele disse finalmente, a voz grave preenchendo o espaço pequeno entre eles. Não era só um elogio; havia algo mais profundo, mais possessivo, nas palavras dele, como se a beleza dela agora fosse algo que ele reivindicava.
Isabela desviou o olhar por um instante, brincando com a barra do vestido para disfarçar o desconforto que sentia sob o olhar intenso dele.
“Obrigada…” disse, quase em um sussurro. E, para aliviar o peso do momento, acrescentou com um leve sorriso: “Acho que fiz uma boa escolha, né?”
Roberto inclinou a cabeça levemente, ainda com aquele sorriso de canto de boca. “Fez sim. Melhor do que eu teria escolhido.”
Ela soltou uma risada curta, nervosa, enquanto ajustava a alça do vestido. Depois de alguns segundos de silêncio, Isa decidiu perguntar, tentando parecer descontraída: “E pra onde você está me levando?”
Ele não tirou os olhos da estrada, mas o sorriso em seu rosto cresceu levemente, transformando-se em algo quase enigmático. “Surpresa. Mas eu espero que você goste.”
Isa assentiu, mordendo levemente o lábio enquanto tentava decifrar o tom misterioso de Roberto. O silêncio confortável se instalou entre eles enquanto ele dirigia pelas ruas iluminadas do Rio, mas Isa não conseguiu evitar a necessidade de preencher aquele vazio. Depois de um tempo, ela olhou para ele e, hesitante, resolveu tocar em um assunto que a incomodava desde a noite na delegacia.
“Obrigada por não ter me levado pra delegacia aquela noite…”disse, com a voz baixa, mas carregada de sinceridade.
Roberto manteve os olhos na estrada por um momento, seu maxilar tensionando levemente antes de responder. “Eu sei do seu caráter. Sei que você não tem culpa de nada.”
Ela sentiu um alívio sutil, mas antes que pudesse agradecer novamente, ele continuou, sua voz ficando mais séria e firme
“Só que tem uma coisa. Em faculdade federal, tem muita gente que não presta. Vagabundo que financia o tráfico que eu e meus homens combatemos todos os dias.”
A mudança no tom dele a pegou de surpresa, e Isa o olhou de lado, tentando medir a gravidade de suas palavras. Roberto desviou o olhar por um breve segundo, fixando-o nela antes de voltar à direção.
“Eu apreciaria muito se você se mantivesse longe desse tipo de gente, Isabela. Não quero que você acabe no lugar errado, na hora errada de novo.”
Ela franziu o cenho, sentindo-se um pouco desconfortável com o que parecia ser uma ordem disfarçada de conselho. Mas, ao mesmo tempo, reconhecia a preocupação genuína por trás das palavras dele. Tentando aliviar a tensão, respondeu em tom casual: “Eu não converso com muita gente do meu curso, de qualquer forma. Então, acho que você não precisa se preocupar com isso.”
Ele fez um leve aceno de cabeça, aparentemente satisfeito com a resposta, mas o peso das palavras dele ainda pairava no ar. Isa olhou para a janela, observando as luzes da cidade enquanto o carro seguia em frente. Apesar do desconforto que sentia com o tom possessivo e controlador de Roberto, havia algo em sua preocupação que também mexia com ela.
Era estranho, mas uma parte dela não conseguia ignorar a sensação de segurança que ele parecia trazer, mesmo quando suas palavras e ações beiravam o sufocante.
{...}
Assim que desceu do carro, Isabela foi tomada por um desconforto imediato. Seus olhos varreram o local à sua frente: Isabela tentou não demonstrar surpresa quando o carro de Roberto parou em frente ao renomado restaurante Mar e Brasa, um dos mais sofisticados do centro de Copacabana. Ela passava quase todos os dias pela fachada daquele lugar enquanto voltava para casa no ônibus lotado. O letreiro elegante com luzes suaves sempre chamava sua atenção, mas ela sabia que nem em seus sonhos mais otimistas teria dinheiro suficiente para sequer considerar entrar ali.
Agora, parada na entrada, sentiu uma mistura de curiosidade e desconforto. Era o tipo de lugar que parecia feito para pessoas como Roberto – homens poderosos, com seus ternos bem cortados e relógios caros –, não para ela.
Roberto, por outro lado, parecia perfeitamente à vontade. Ele lançou as chaves do carro para o valet com um gesto casual e, em seguida, colocou a mão esquerda em sua cintura, guiando-a com firmeza para a entrada. O toque dele, que parecia ser um gesto de proteção, acabou deixando Isa ainda mais consciente de sua própria postura.
Enquanto caminhavam, ela olhava de relance para os outros clientes. Mulheres elegantes trocavam sorrisos discretos, ajustando seus vestidos impecáveis, enquanto homens conversavam em tons baixos, mas cheios de autoridade. Isa, tentando parecer o mais invisível possível, manteve o olhar baixo, focando nos próprios passos e na barra do vestido que balançava levemente com o caminhar.
Ao chegarem à entrada, foram recebidos por um host jovem, de terno preto e aparência impecável. Assim que seus olhos pousaram em Roberto, sua expressão mudou instantaneamente, passando de profissional para algo que Isa quase poderia chamar de reverência.
"Boa noite, Tenente-Coronel," o homem cumprimentou com uma ligeira inclinação de cabeça. Sua voz era firme, mas Isa notou um leve traço de nervosismo. Era evidente que a presença de Roberto causava impacto, mesmo ali, em um ambiente frequentado por pessoas influentes.
Roberto apenas assentiu, com aquele ar natural de quem já estava acostumado a ser tratado com respeito. "Boa noite. Minha reserva." Sua voz firme e direta fez o host endireitar a postura imediatamente.
"Claro, senhor. Acompanhem-me."
Eles foram guiados por um longo corredor que levava a uma área mais reservada do restaurante, ainda mais impressionante do que a entrada. O salão era decorado com lustres imponentes, cujos cristais reluziam sob a luz das velas, criando um brilho suave e acolhedor. Mesas espaçadas garantiam privacidade, enquanto enormes janelas davam vista para as luzes da cidade ao longe. Isa quase perdeu o fôlego ao observar cada detalhe, desde o chão de mármore polido até os arranjos de flores frescas estrategicamente posicionados, o ar era fresco e gélido, o ar quente e abafado tinha ficado do lado de fora.
Ao se sentarem, Isa tentou se recompor. Sentiu-se um pouco aliviada pela escolha do espaço mais afastado, mas ainda assim, o ambiente parecia exigir mais dela do que estava acostumada a oferecer. O som discreto de música instrumental preenchia o espaço, e o perfume das flores misturado ao leve aroma dos pratos sofisticados flutuava no ar.
Roberto olhou para ela do outro lado da mesa, observando cada movimento seu. Ele sabia que ela estava desconfortável — via isso na maneira como brincava com a barra do vestido ou evitava manter o olhar fixo em algum ponto por muito tempo. Mas, em vez de pressioná-la, ele deixou que Isa tivesse tempo para se ajustar.
"Tudo bem?" ele perguntou, a voz baixa, quase um sussurro.
Isa ergueu os olhos rapidamente e assentiu, ainda tímida. "Sim, tudo bem. É... lindo aqui."
Roberto sorriu de canto, satisfeito com a resposta dela. "Achei que você fosse gostar."
Ela abaixou o olhar novamente, sentindo as bochechas queimarem com o jeito intenso como ele a olhava. Não estava acostumada a tanto luxo, a ser colocada em um lugar como aquele. Sentia-se deslocada, mas, ao mesmo tempo, havia algo tranquilizador na presença de Roberto, algo que ela não conseguia explicar.
Isa respirou fundo e tentou relaxar. Era uma noite diferente e, mesmo que ainda se sentisse fora de lugar, decidiu tentar aproveitar a experiência.
A mesa em que Isabela e Roberto estavam parecia isolada do burburinho do restaurante, mas ela sabia que isso era uma ilusão. A verdade era que o Capitão Nascimento sempre chamava atenção onde quer que fosse, com sua presença imponente e a postura rígida, como se estivesse constantemente em alerta. Para Isabela, era desconcertante estar ali com ele, sentada à frente de um homem cuja reputação pesava tanto quanto seu olhar intenso.
Ela sabia que aquele jantar não era um encontro comum. Era mais uma extensão da relação estranha e confusa que haviam desenvolvido. Na maioria das vezes, ela não tinha escolha. Ele sempre a colocava em situações em que era mais fácil concordar do que resistir. Ainda assim, havia momentos como aquele, quando ele parecia mais humano, quase vulnerável, que a deixavam confusa sobre como se sentia.
“Então, me conta... como vão as coisas na faculdade?” Roberto perguntou casualmente, enquanto girava o copo de uísque em suas mãos. Ele parecia relaxado, quase despreocupado, e Isabela se surpreendeu com o tom.
Ela hesitou por um momento, mas decidiu responder. “Vão bem. As provas estão chegando, e eu tenho me esforçado bastante.”
Roberto arqueou uma sobrancelha, um pequeno sorriso surgindo em seus lábios. “Veterinária, não é? Sempre achei interessante o quanto você fala com paixão sobre os bichos.”
Isabela relaxou um pouco com o comentário. Durante as muitas conversas que tiveram no Copacabana Club, ela havia compartilhado pequenos detalhes sobre sua vida. Era estranho perceber que ele havia realmente prestado atenção.
“É um curso difícil, mas eu gosto. Trabalhar com animais sempre foi o que eu quis fazer, sabe? Desde criança, eu...” Ela parou de falar, percebendo que estava se soltando mais do que deveria.
Roberto não a interrompeu, apenas continuou olhando para ela com interesse genuíno. Sua expressão era mais suave do que de costume, o que a fez baixar um pouco a guarda.
“Não é qualquer um que consegue manter um trabalho e ainda tirar boas notas na faculdade.” Ele inclinou-se ligeiramente para frente, como se quisesse se aproximar mais. “Eu admiro isso em você, Isabela.”
Ela corou levemente com o elogio, mesmo sabendo que ele tinha um jeito de dizer as coisas que a fazia sentir-se presa em suas palavras.
Mas, mesmo naquele momento mais leve, a tensão em seu corpo não passou despercebida. Roberto era um homem treinado para observar os mínimos detalhes, e os ombros encolhidos de Isabela, a maneira como suas mãos estavam firmemente pousadas no colo, tudo aquilo gritava que algo não estava completamente certo.
“Tá tudo bem?” ele perguntou de repente, seu tom ainda tranquilo, mas com uma ponta de preocupação.
Isabela hesitou. Parte dela queria mentir, dizer que estava tudo ótimo e mudar de assunto. Mas, por alguma razão, talvez pelo tom mais gentil dele, ela se sentiu confortável o suficiente para ser honesta.
“É só... muita coisa na minha cabeça,” admitiu, dando de ombros. “A faculdade, o trabalho... às vezes é difícil equilibrar tudo.”
Seu irmão.
Roberto assentiu lentamente, como se entendesse mais do que ela esperava. Então, de repente, ele estendeu a mão e envolveu a dela com firmeza, mas de um jeito que não parecia agressivo.
“Você é forte, Isabela. Eu vejo isso. Não é qualquer um que consegue passar por tudo que você passou e ainda continuar firme.” Ele fez uma pausa, olhando fundo nos olhos dela, como se quisesse ter certeza de que ela acreditaria no que ele estava prestes a dizer. “Eu me sinto o velhote mais sortudo do mundo por uma garota como você ter aceitado sair comigo.”
O coração de Isabela deu um salto, não pelo que ele disse, mas pela intensidade em sua voz e em seu olhar. Roberto era um homem violento e bruto, disso ela tinha certeza. Mas naquele momento, ele parecia sincero de uma maneira que a desarmou completamente.
Ela sabia, lá no fundo, que não estava ali por escolha própria. Ele praticamente a havia coagido a aceitar aquele jantar, e isso a incomodava. Ainda assim, a maneira como ele a olhava, como segurava sua mão com firmeza, fazia o sangue subir em suas bochechas. Contra sua vontade, ela corou.
"O sorriso convencido que brincava nos lábios do capitão, enquanto ele observava cada mínima reação dela e casualmente tomava mais um gole de seu whiskey caro, fez o coração de Isabela disparar de um jeito que nunca havia sentido antes."
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#elite squad#tropa de elite#capitao nascimento#wagner moura#dark romance#romance#roberto nascimento#dark fic
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TASK 001 - WÜLFHERE: a noite do incêndio.
ㅤㅤㅤSaija mantinha as pernas cruzadas e a postura impecavelmente ereta enquanto esperava ser chamada para a sala de interrogatório. Reconhecia, obviamente, a gravidade do incêndio e o simbolismo do roubo do cálice para o reino, mas simplesmente não via sentido em ter sido convocada. Toda sua família, além de pelo menos dez empregados, poderiam confirmar seu paradeiro no momento do incidente. E quanto ao motivo? Qual razão plausível ela teria para destruir a academia militar? Sim, havia a constante tensão entre changelings e khajols, no entanto, para Saija, era totalmente irrelevante. Cada um tinha sua função no intrincado sistema que sustentava o reino, e ela estava muito ocupada para se importar com uma rivalidade que, em sua visão, não a afetava diretamente.
ㅤㅤㅤCom um suspiro inquieto, Saija descruzou as pernas e as trocou de posição, a impaciência crescendo dentro dela. Que demora!, pensou, os dedos tamborilando levemente no braço da cadeira. Sua distração foi interrompida por uma voz masculina. “Senhorita…” Seu rosto virou na direção da voz. “Saija,” respondeu de imediato, erguendo-se com elegância calculada. Não carregava mais o sobrenome da mãe, e muito menos gostava de ouvir o nome do falecido marido associado a ela. “A senhorita pode me acompanhar?” Com um breve aceno de concordância, seguiu o homem até a porta que ele apontara. Assim que cruzou o limiar, seus olhos percorreram o ambiente e um leve franzir de nariz escapou. Não esperava luxo em um lugar como aquele, mas também não imaginava sentir-se tão nitidamente como uma suspeita. A contragosto, ela se acomodou na cadeira em frente ao interrogador. Seus olhos imediatamente se fixaram no rosto dele — arredondado, quase comum, mas com uma expressão que parecia medir cada centímetro dela. Saija, por sua vez, manteve o queixo erguido e o olhar firme, determinada a não deixar transparecer qualquer traço de desconforto.
Onde você estava no momento em que o incêndio começou?
ㅤㅤㅤAo ouvir a primeira pergunta, ela sentiu a agitação de Týr no fundo de sua mente e precisou se conter para não dar uma resposta sarcástica. Aparentemente, o deus estava tão indignado quanto ela por ela ser tratada daquela forma. “Eu não sei o horário que o incêndio começou, mas passei toda a noite na casa da minha mãe, jantando e fazendo meus afazeres diários. Pelo menos quinze pessoas podem confirmar.”
Você notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio, seja no comportamento de outras pessoas ou no castelo de Wülfhere?
ㅤㅤㅤSaija franziu a testa, lutando para encontrar algum sentido na pergunta que acabara de ouvir. O interrogatório em si era compreensível, dadas as circunstâncias, mas ela esperava algo minimamente condizente. Respirando fundo, escolheu suas palavras com cuidado. “Perdão, senhor, mas temo não saber como responder a essa pergunta. Estudo na academia dirigida por minha mãe, Hexwood, que, como o senhor deve saber, fica consideravelmente distante da academia militar.” Sua voz soou clara e controlada. O interrogador estreitou os olhos, lançando-lhe um olhar torto, provavelmente esperando alguma hesitação ou contradição. Mas Saija se manteve impassível, a postura tão ereta quanto sua determinação. Não era o tipo de mulher que se deixava intimidar por olhares zangados ou tentativas de pressão.
Você notou algum dos dragões agindo estranho no dia do incêndio?
ㅤㅤㅤTýr parecia inquieto, sua presença em sua mente pulsando com uma energia nervosa, enquanto Saija, por outro lado, lutava contra a vontade de rir. Aquela pergunta era para ser levada a sério? “Bom, não sei,” começou, um sorriso irônico brincando em seus lábios, “mas posso garantir que o que mantenho no meu jardim estava perfeitamente calmo.” Ela soltou um riso abafado e revirou os olhos, já imaginando a reprovação que sua mãe expressaria ao ouvir sobre sua resposta. Endireitando-se um pouco, completou com um tom mais direto: “Eu não tenho a menor ideia. Nunca tive qualquer contato com dragões.” Sua voz soava firme, mas o sarcasmo sutil era inegável, uma marca de sua personalidade que parecia se manifestar ainda mais quando estava sob pressão.
Você teve algum sonho ou pressentimento estranho antes de saber do incêndio?
ㅤㅤㅤ“Bom,” respondeu, um pouco pensativa “acho que nada que pudesse ter referência com o incêndio.” Havia tido alguns sonhos diferentes na semana em questão, mas nenhum deles parecia minimamente ligado ao incêndio e sim a situação que ela vivenciava com deuses em sua cabeça. Ela viu o cenho do interrogador se franzir levemente, no entanto, ele não perguntou mais nada sobre.
Você acha que o incêndio foi realmente um acidente, ou acredita que pode ter sido provocado por alguém? Quem se beneficiaria disso?
ㅤㅤㅤ“Isso se enquadra na categoria de perguntas que eu acredito não caber a mim responder,” disse de forma sincera, por mais que houvesse achado a pergunta absurda. “Mas se tratando de uma academia militar, acredito que as mesmas pessoas que possam ter provocado são as beneficiadas com o incêndio, então…” Ela ergueu os ombros, como se o final de sua fala fosse algo que eles pudessem deduzir por si próprios.
Na sua opinião, quem estaria mais interessado no desaparecimento do Cálice dos Sonhos e na interrupção do acesso ao Sonhār?
ㅤㅤㅤ“Essa é mais uma das perguntas que eu não me vejo suficientemente qualificada para responder,” disse no tom mais respeitoso que pôde. “O Império certamente possui inimigos, e certamente não cabe a mim nomeá-los quando existem pessoas muito mais qualificadas do que eu para fazê-lo.” Ela suspirou, visivelmente descontente de ainda estar ali. “Não quero ser desrespeitosa, mas eu já posso ir? Não gosto de espaços fechados assim,” argumentou. A verdade é que Týr parecia cada vez mais próximo de assumir o controle de suas ações, mas ela não queria ter que explicar mais aquilo ao desconhecido. Quando o mesmo assentiu, Saija se levantou e saiu da sala o mais rápido que pôde.
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𝖋𝖊𝖆𝖗 𝖒𝖊 𝖎𝖋 𝖞𝖔𝖚 𝖉𝖆𝖗𝖊!
atenção, atenção, quem vem lá? ah, é 𝙾𝙻𝙸𝚅𝙴𝚁 𝙲𝙻𝙰𝚆𝙵𝙾𝚁𝙳, 𝙾 𝙶𝙰𝚃𝙾 𝙳𝙴 𝙱𝙾𝚃𝙰𝚂, da história 𝙾 𝙶𝙰𝚃𝙾 𝙳𝙴 𝙱𝙾𝚃𝙰𝚂!
𝐈. 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂 𝐈𝐍𝐅𝐎
nome completo: oliver clawford ( atual ); diego hernández ( anteriormente ). pseudônimos: gato de botas, diablo gato, chupacabra, el ruivo romântico ( não é mais ruivo, infelizmente, mas continua sendo romântico ). idade: 35 anos. altura e peso: 1,80m e 80kg. orientação sexual: caiu na vila, o gato fuzila. traços positivos: corajoso, leal, sincero, carismático, protetor, honrado, aventureiro, galanteador, criativo, determinado, astuto, confiante. traços negativos: egoísta, vingativo, arrogante, narcisista, egocêntrico, imprudente, teimoso, evasivo, inflexível, despreocupado, insolente.
𝐈𝐈. 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘
gato de botas, diablo gato, chupacapra, el ruivo romântico ou o mais inusitado de todos: o gato do shrek! pois é, eu também fiquei em choque com esse. independentemente de como você o conheça atualmente, sua história está longe de ser a que as pessoas conhecem… ou talvez não, afinal, ela sofreu tantas versões que é difícil acompanhar todas elas.
diego hernández, seu nome de batismo, viveu em um vilarejo tranquilo e próximo da capital de final state. órfão desde cedo, diego cresceu sob os cuidados do orfanato local, onde sua personalidade cativante e sua energia logo o destacavam entre os demais. sempre inclinado a aventuras e à exploração do mundo ao seu redor, diego era uma criança que jamais passava despercebida, mesmo que às vezes isso resultasse em algumas trapalhadas que causavam uma pequena confusão entre os moradores.
mas foi na pré-adolescência que o destino de diego começou a mudar. durante uma visita ao vilarejo, um coronel da guarda real de final state, conhecido como kenny, cruzou seu caminho. kenny era uma figura enigmática, de poucas palavras e muitos segredos, cuja reputação como um dos mais habilidosos soldados do reino era amplamente reconhecida.
ao testemunhar as habilidades naturais de diego e seu potencial latente, kenny viu nele uma oportunidade de moldar um guerreiro excepcional. após algumas conversas com as cuidadoras do orfanato e algumas formalidades legais, kenny ofereceu-se para adotar diego como seu pupilo e levá-lo à capital, onde receberia um treinamento militar especializado.
diego, animado com a perspectiva de realizar seu sonho de se tornar um herói, aceitou a oferta de kenny sem hesitação. despedindo-se dos amigos e cuidadoras que haviam se tornado sua família, ele partiu rumo a uma nova vida na capital.
sob a tutela de kenny, diego se transformou em um verdadeiro prodígio, destacando-se entre seus companheiros com uma maestria excepcional. seu desempenho exímio rapidamente conquistou o respeito e admiração de seus superiores e colegas. no entanto, os rumores sobre sua conexão com kenny e como isso influenciava seu sucesso se espalhavam pelos corredores, alimentando tanto o reconhecimento quanto a desconfiança em relação a ele. em vez de se deixar abalar, diego canalizou sua irritação em um impulso para provar seu valor.
sua disciplina e astúcia o tornavam um líder capaz de tomar decisões rápidas e precisas, mesmo sob pressão. essas habilidades, combinadas com sua determinação, foram os pilares de sua ascensão meteórica. aos dezoito anos, diego alcançou a patente de tenente, um feito notável que o tornou o tenente mais jovem da guarda real de final state. no entanto, com o reconhecimento vieram os desafios, e diego logo se viu no centro das intrigas e rivalidades que permeavam os corredores. os boatos sobre sua conexão com kenny só intensificavam a pressão sobre ele, tornando-o um alvo em potencial para aqueles que viam sua ascensão como uma ameaça.
eventualmente, kenny se aposentou de seu posto e decidiu passar seus dias no antigo vilarejo de diego e, sempre que podia, o rapaz fazia uma visita para reencontrar seu mentor e seus antigos amigos, também sempre dando suporte para sua terra natal.
ao longo dos anos, diego continuou a trilhar sua jornada na guarda, ascendendo na hierarquia. aos vinte e cinco anos, alcançou o posto de general da guarda real, um feito que encheu de orgulho não apenas a si mesmo, mas também seu antigo mentor e amigos de longa data.
entretanto, em meio ao auge de seu sucesso, uma tragédia o abalou. diego retornava ao seu vilarejo natal para celebrar sua nova patente quando deparou-se com uma cena desoladora: o lugar que um dia chamou de lar estava reduzido a ruínas, cada pedra testemunhando a terrível violência que ali ocorreu. chegara tarde demais, incapaz de salvar qualquer vida que fosse, exceto uma.
encontrou kenny, seu mentor e amigo, à beira da morte, lutando contra os estertores de uma existência que se esvaía. em seu último fôlego, kenny revelou a diego a verdade por trás da devastação: um antigo inimigo, há muito considerado derrotado, havia ressurgido das sombras para semear o caos e a destruição. mesmo diante do clamor por vingança, kenny implorou a diego que não sucumbisse ao desejo de retaliação, lembrando-o de que a verdadeira honra reside na preservação da alma, não na busca por justiça a qualquer custo.
essa foi a primeira vez que diego desafiou os conselhos de seu mentor. diante do cadáver de kenny, ele sentiu uma determinação crescente, uma ânsia de vingança que o consumia por dentro. rapidamente, ele reuniu o que poderia ser útil para sua jornada, abandonando sua vida na guarda real sem olhar para trás. o passado de respeito e glória que ele havia construído agora era apenas uma kenny distante, obscurecida pela necessidade implacável de justiça pelos que destruíram seu vilarejo.
enquanto prosseguia em sua investigação, seus recursos gradualmente ficavam escassos, forçando-o a realizar trabalhos dos mais variados tipos, muitos dos quais ele jamais imaginara ter que fazer. as palavras de kenny ecoavam em sua mente, mas eram abafadas pelas lembranças dolorosas da destruição e da perda das pessoas que amava. após dois anos de busca, diego finalmente descobriu o esconderijo dos culpados.
empregando todas as táticas e ensinamentos militares que aprendera, ele derrotou um a um, até que seus adversários estivessem aos seus pés, vencidos e ensanguentados. no momento crucial em que se preparava para dar o golpe final no antigo inimigo de seu mentor, uma dor súbita e excruciante irrompeu em seu corpo, quase paralisando-o. apesar da dor lancinante, ele reuniu suas últimas forças e desferiu o golpe fatal.
após conseguir dar o golpe final, seus olhos se voltaram para a feiticeira à beira da morte, que acreditava ter derrotado momentos antes, apenas para ser envolvido por uma energia sombria que o transformou completamente.
quando a névoa negra se dissipou, diego não era mais o general orgulhoso que um dia fora. em vez disso, encontrou-se na forma de um gato, suas vestimentas substituídas por uma pelagem ruiva e macia e olhos verdes penetrantes.
desprovido de seu nome e de sua humanidade, então nasce o gato de botas, um vigilante solitário que perambula pelo mundo, buscando alguma forma de se redimir e de quebrar o feitiço que o prende nesse corpo, além de um lugar para pertencer em um mundo que agora o via como nada mais do que um animal.
e todo mundo morreu. acabou! :D
brincadeira, ainda tem muito pano pra manga para explorar, ou não! depende se o mundo não acabar até lá. enquanto isso, nosso gato de botas favorito voltou a ser humano novamente e adotou um nome qualquer chamado oliver clawford, enquanto um monte de gente estranha brotou do nada, mas isso todo mundo já está meio careca de saber.
𝐈𝐈𝐈. ��𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐍𝐄𝐒
ele provavelmente está entre as poucas pessoas do mundo das histórias mais animadas com a chegada dos perdidos. ele voltou a sua forma humana, afinal! e também a esperança de não acabar sozinho novamente em seu próprio conto contribuem para essa visão mais positiva sobre eles. no entanto, ele se sente dividido por causa disso. se a reescrita de sua história se concretizar, significará que todo o seu passado e as pessoas que ele já amou e se importou serão apagadas dela. apesar da dor que essas memórias lhe trazem toda vez que elas vêm à sua mente, isso não significa que sejam menos importantes para ele, muito menos que oliver queira perdê-las algum dia. mas se isso significar uma mudança positiva em seu destino… sua resposta ainda é incerta.
𝐈𝐕. 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒
o nome que ele adotou, oliver clawford, foi criado em um momento de impulso. havia se passado tanto tempo desde que ele respondera pelo seu nome verdadeiro, diego hernandez, que até mesmo pronunciá-lo parecia estranho. ele estava acostumado a ser reconhecido pelos seus pseudônimos, como "gato de botas", e queria deixar para trás as memórias de um passado que já não lhe pertencia mais. clawford, bem, foi um improviso. um trocadilho que veio à mente quando ele precisava de um sobrenome rapidamente.
ele é o campeão olímpico de esgrima por quatro anos consecutivos. (sim, na forma de gato).
é, no mínimo, irônico, mas ele não tem uma afinidade particular por gatos. na verdade, antes mesmo de ser amaldiçoado, ele sempre preferiu cachorros a felinos, então ficar preso no corpo de um gato era, sem dúvida, frustrante para ele.
apesar de brincar que "possui nove vidas", ele nunca de fato testou essa teoria e provavelmente nunca irá fazê-lo apenas por curiosidade. o ditado "a curiosidade matou o gato" não existe à toa, afinal.
ele já perdeu uma aposta e passou pela humilhação de se tornar um gato doméstico de alguém. foi o período mais tranquilo de sua vida, no entanto, não conseguiu se adaptar por muito tempo por causa disso.
depois que se tornou um gato, sua maior fonte de renda foram com as caças a recompensas. com o declínio de final state, ele não focou tanto seus negócios por lá, apesar de ainda morar ali. devido a isso, ele já meteu o nariz onde não foi chamado diversas vezes o que acarretou algumas inimizades e, por incrível que pareça, amizades! o que ele procurar preservar o máximo possível, mesmo não podendo estar presente sempre, já que está em constante movimento!
𝐕. 𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
gato de botas ( shrek ); dante ( devil may cry ); levi ackerman ( shingeki no kyojin ); lucífer morningstar ( hazbin hotel ); dazai osamu ( bungo stray dogs ); trevor belmont e drácula ( castlevania ); satoru gojo ( jujutsu kaisen ); asa noturna ( dc comics ); yato ( noragami ).
#pinned .#EU FINALMENTE TERMINEI ESSA CARALHA AAAAAA#e fiz um edit e um about decente#euvouchorar#enfim boa sorte para quem for ler isso#espero que gostem#likes para plots#senão irei assaltar eles fjsdifjad
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𝐧𝐚𝐭𝐮𝐫𝐞 𝐥𝐢𝐤𝐞𝐬 𝐚𝐥𝐥 𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐢𝐧 𝐛𝐚𝐥𝐚𝐧𝐜𝐞
A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está EARIËN FHORNHILL, um cavaleiro de VINTE E QUATRO ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS MONTADORES. Dizem que é DETERMINADA mas também IMPULSIVA. Podemos confirmar quando ele descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝑁𝐼𝐶𝑂𝐿𝐸 𝑊𝐴𝐿𝐿𝐴𝐶𝐸.
𝑆𝑃𝑂𝑇𝐼𝐹𝑌 ✧ 𝑃𝐼𝑁𝑇𝐸𝑅𝐸𝑆𝑇 ✧ 𝑊𝐴𝑁𝑇𝐸𝐷 𝐶𝑂𝑁𝑁𝐸𝐶𝑇𝐼𝑂𝑁
APARÊNCIA: com ascendência feérica, feições delicadas e marcantes, eariën tem algumas características marcantes de seus antepassados: seus olhos são de um tom único de lavanda acinzentado e seus cabelos dourado-acobreados caem em ondas suaves. suas orelhas pontiagudas e a pele pálida com brilho sutil revelam sua linhagem feérica, uma herança da avó feérica que ficou para trás após o êxodo. seus movimentos são graciosos e instintivos, e sua voz melodiosa carrega uma qualidade hipnótica. as características feéricas dominam sua aparência, conferindo-lhe uma presença etérea e quase sobrenatural.
DRAGÃO: DÛRNATHUL [coração das profundezas escuras] Dûrn é um imenso dragão terrador, com escamas marrom-escuras que lembram rochas antigas e olhos âmbar que carregam a sabedoria de eras passadas. apesar de ter atingido a idade adulta há pouco tempo, sua alma é antiga e pesada, refletida em sua personalidade mal-humorada, teimosa e ponderada. resiliente e leal, ele é um protetor das profundezas e guardião dos segredos da terra, preferindo a solitude das cavernas e vales escondidos. sua força esmagadora e conexão com o solo permitem-lhe causar tremores de terra, curar-se lentamente e fundir-se com o ambiente.
era um tanto encorajado que changelings formados constituíssem família o mais rápido possível. estando em guerra, a mortalidade dos mestiços era a mais alta entre as espécies e também a mais problemática, pois apenas eles poderiam ir para o sonhar e se unir a dragões, uma ferramenta bastante útil em batalhas. e foi assim, com toda a diligência que encarava qualquer uma de suas missões que o general thalion cumpriu o seu dever, gerando uma prole que não seria criado por ele e nem pela esposa, que não muito tempo depois veio a falecer, um fato triste porém nem um pouco inesperado.
eariën foi criada com outras crianças cujo os pais de alta patente tinham coisas mais importantes para fazer do que mimar suas crias, em uma espécie de berçário para bebê militares que assim como os changelings capturados tinham seu destino selado antes de sair do útero. assim que atingiam o desfralde, eram colocadas para participar em atividades educativas aparentemente inocentes, como brincar com dragões de madeira com bases arredondadas, que faziam suas cabeças balançarem para frente e para trás ou caça ao tesouro. embora parecessem simples brincadeiras, essas atividades eram, na verdade, uma das muitas formas de condicionamento físico e mental a que seriam submetidas, o início de um treinamento que continuaria até o ingresso em whufhere ou a morte, o que é que viesse primeiro.
ter pais militares não era nada extraordinário em uma terra onde changelings eram caçados para ter um único destino: as costas de um dragão. mas thalion cresceu, uma façanha não tão impressionante quando seus companheiros tinham a tendência de morrer com mais frequência do que em qualquer outra divisão, e logo a pequena eariën ficou famosa. havia uma pressão, às vezes nada sutil, de que se esperava grandes coisas dela. e apesar de ser rápida, ágil e inteligente, por vezes sua falta de foco e sua tendência a distrações menos nobres faziam que ela transitam entre alguém com muito potencial e uma decepção.
como outras crianças que tiveram o mesmo passado, eariën era como um cavalo restrita com antolhos, forçada a ver apenas a guerra, aprender a ser útil em batalha, a domar seu dragão e nada a mais. era quase alheia a cultura de seus antepassados, a questionar o modo de vida dos de sua raça, ou as reais intenções e maquinações por trás da espada que ela tão habilmente impunha. uma criança forjada para a guerra com a sina tão semelhante a tantos outros igual a ela e a sua mãe... a não ser que algo ou alguém mudasse esse futuro.
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
ao voltar da ceifa, eariën se deparou com um pequeno dragão chocando de seu ovo, tão diferente do terrador enorme que havia encontrado. mas como fogo se espalhando pela pele, a tatuagem da união entre eles se formava. a tatuagem começa com a ponta do rabo do terrador, finamente desenhada, situada na bacia do lado esquerdo. a linha segue suavemente pela lateral do corpo, atravessando a região da cintura e se curvando para a parte direita das costas, onde se espessa gradualmente, criando um efeito de espiral ou fluidez. À medida que a tatuagem se estende para as costas, ela vai se ampliando, refletindo a força crescente do vínculo entre o changeling e seu dragão. As escamas do dragão, com tons de marrom escuro, brilham sutilmente sob a luz, como se a marca estivesse viva. O tronco do dragão se forma na região das costas, como se o corpo do dragão estivesse se fundindo ao de eariën, suas escamas detalhadas e sinuosas invadindo a pele, criando uma sensação de que ambos são um só. Finalmente, a cabeça do dragão se posiciona na clavícula esquerda, os olhos âmbar brilhando suavemente. os braços da montadora de frente parecem quase que ilesos, no entanto, dos ombros ao tríceps marcam a estrutura de uma asa com uma base larga que se afunila até uma ponta fina no começo do cotovelo, lembrando o contorno de uma folha alongada.
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★ 。/ Shaw \。★
Teorias e curiosidades
⋆⁺₊⋆ 🧔🏻 ⋆⁺₊⋆ ☁︎
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Uma coisa que alguns fãs como eu, é que sempre tivemos um pouco de curiosidade a respeito do passado de Shaw, algo que nunca iremos realmente saber canonicamente, então só nos resta algumas poucas teorias comentadas que encontrei pela Internet :
SHAW, UM VETERANO DO VIETNÃ ? Um possível passado Militar??
📌 Uma das primeiras teorias de Shaw, está relacionada a sua possível participação militar na guerra do Vietnã ou alguma guerra posterior, o que poderia explicar o motivo do seu sadismo, paranóia, e combate corpo à corpo. Muitos veteranos que voltaram de alguma guerra ficavam completamente malucos e traumatizados, e especificamente na guerra do Vietnã não foi excessão.
▢ Isso também poderia explicar o motivo de Shaw ser um ótimo lutador e a sua vontade de lutar contra um urso usando uma faca, além de usá-la muito bem.
▢ Segundo alguns comentários, além do Vietnã, outras guerras foram citadas como Granada, e a guerra do Golfo.
UMA PEQUENA HISTÓRIA COM BASE NA TEORIA :
Shaw, assim como muitos outros foram convocados... Ele era forte e confiante, não foi a toa que o escolheram, pôr um momento Shaw se sentiu um pouco assustado pois ele nunca tinha participado de uma guerra tão grande, quando foi o momento de partir ele só desejou que tudo estivesse bem e que retornasse para a casa em breve, e foi à partir desse dia que o seu pesadelo havia começado, eu posso imaginar toda dor, sofrimento, medo, trauma e pressão psicológica que ele deve ter passado.
imagino como Shaw deve ter ficado ao ver seus amigos e companheiros de batalha m4rt0s pelos soldados inimigos e suas armadilhas mais piores possíveis, e mesmo após ele ter passado pôr todo tipo de tortura/sofrimento, Shaw felizmente conseguiu sobreviver e finalmente não via a hora de retornar para casa, quando tudo acabou ele já estava esgotado e seu psicológico bastante abatido.. Infelizmente ficando sinico, afastando às pessoas e consequentemente se afastando das mesmas e resolveu morar sozinho na floresta em sua cabana pôr vários anos e durante esse tempo seu gosto pôr caçar animais se tornou uma paixão doentia girando toda a sua personalidade através dela, foi a única maneira que ele havia encontrado para fugir da densa selva de seus pesadelos.
Obrigado pôr lerem até aqui :)
Shaw pertence à ©Sony pictures animation
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Hades Meadows Kovalevsky nasceu em um ambiente de violência e desespero. Sua mãe, uma mulher emocionalmente instável, tentou interromper a gravidez de Hades utilizando um cabide de arame. Esse ato desesperado deixou uma cicatriz permanente em sua boca e parte do pescoço, um lembrete constante da rejeição e do perigo que o cercava desde antes de nascer.
Seu pai, um homem cruel e corrupto, estava profundamente envolvido na máfia. Ele mantinha controle absoluto sobre a família através do medo e da violência. A casa de Hades estava constantemente envolta em um manto de terror, agravado pelos vícios do pai em nicotina, álcool e maconha. Esses vícios eventualmente passaram para Hades quando ele tinha apenas 12 anos, à medida que procurava uma forma de escapar da realidade opressiva em que vivia.
Aos 8 anos, Hades testemunhou o suicídio de sua mãe. Era uma tarde nublada de novembro de 1990, por volta das 17h. Ele estava brincando com sua irmã mais nova, de apenas 1 ano, no quarto ao lado. De repente, ouviu um barulho surdo e correu para a sala de estar. Lá, encontrou sua mãe caída no chão, com um frasco vazio de pílulas ao lado e os olhos fechados para sempre. A cena ficou gravada em sua mente: a expressão de desespero final em seu rosto e a sensação de impotência e perda que o dominou naquele momento. Esse evento marcou profundamente a psique de Hades, resultando em Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Ele começou a ter pesadelos recorrentes e flashbacks, revivendo constantemente o momento da morte de sua mãe.
Os anos seguintes foram marcados pela escalada da violência de seu pai. Hades acumulou cicatrizes físicas decorrentes dos espancamentos e torturas que suportou em silêncio para proteger sua irmã. Essas cicatrizes, espalhadas pelo corpo, são testemunhos das surras que recebeu ao tentar intervir ou quando seu pai estava sob o efeito de drogas e álcool.
A vida de Hades foi marcada por uma crescente ansiedade. Cada dia era uma luta contra o medo constante de seu pai e a pressão de proteger sua irmã. Ele desenvolveu Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), que se manifestava através de uma preocupação constante e incapacitante com o futuro e a segurança de sua família. Hades vivia em um estado de alerta perpétuo, sempre esperando o próximo ataque de seu pai.
Além disso, ele desenvolveu Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) como uma forma de tentar exercer algum controle sobre sua vida caótica. Ele criou rituais rigorosos e compulsões que acreditava serem necessários para manter sua irmã segura. Cada tarefa diária, desde trancar as portas até organizar objetos pessoais, tinha que ser executada de maneira exata e repetitiva, ou ele acreditava que algo terrível aconteceria.
Aos 13 anos, a tensão atingiu seu ápice. Em uma noite fria de dezembro de 1995, após uma briga particularmente violenta em que seu pai quase matou sua irmã, Hades tomou a decisão de pôr fim ao ciclo de violência. Ele esperou até que seu pai estivesse bêbado e inconsciente e, com uma faca que pegou da cozinha, o matou. Esse ato foi um ponto de virada em sua vida, levando-o mais profundamente ao mundo do crime e selando seu destino dentro da máfia Meadows. Embora o assassinato de seu pai tenha aliviado o terror imediato, ele também deixou Hades com um sentimento esmagador de culpa e vergonha, exacerbando seus problemas de saúde mental.
Durante sua adolescência, Hades continuou a viver uma vida caótica. Aos 14 anos, ele se tornou pai de seu primeiro filho, Ethan, que hoje tem 28 anos. Três anos depois, teve sua filha Dandara, que agora tem 25 anos. Logo após, nasceu Melissa, que tem 23 anos. A responsabilidade precoce de ser pai em meio a um ambiente turbulento adicionou mais pressão à sua já frágil saúde mental.
Aos 17 anos, em 1999, Hades se alistou no exército falsificando documentos para aparentar ser mais velho. A vida militar lhe forneceu um disfarce perfeito para suas atividades criminosas, além de um novo conjunto de habilidades que ele usaria tanto para o bem quanto para o mal. Enquanto estava no exército, Hades manteve seu envolvimento com a máfia em segredo, usando sua posição para operar de forma clandestina e proteger sua irmã a qualquer custo. A dualidade de sua vida, marcada pela disciplina militar durante o dia e pelas operações mafiosas à noite, moldou Hades em um homem complexo e perigoso, sempre à beira do controle e do caos.
Durante seu tempo no exército, Hades continuou a lutar contra seus demônios internos. O ambiente altamente estruturado e disciplinado da vida militar proporcionou algum alívio temporário para seus transtornos, mas também trouxe novos desafios. A exposição ao combate intensificou seu TEPT, e ele começou a sofrer de insônia severa e ataques de pânico. O estresse constante do combate e a necessidade de manter sua fachada impecável enquanto conduzia atividades clandestinas exacerbaram seu TAG e TOC.
Para lidar com a pressão crescente, Hades começou a recorrer a substâncias para aliviar sua ansiedade e insônia. Ele passou a usar álcool e maconha de maneira mais frequente, na tentativa de silenciar os gritos de sua mente e os pesadelos que o assombravam. Embora essas substâncias oferecessem um alívio temporário, elas também criaram um ciclo vicioso de dependência, aumentando sua vulnerabilidade emocional e física.
Apesar de suas lutas internas, Hades manteve um exterior implacável e eficiente, tanto no exército quanto nas operações mafiosas. Sua habilidade de navegar em ambos os mundos sem levantar suspeitas fez dele um ativo valioso para a máfia, mas também o isolou ainda mais emocionalmente. A dualidade de sua existência, dividida entre a disciplina militar e a criminalidade, criou um conflito interno constante, fazendo-o questionar sua identidade e moralidade.
Aos 22 anos, em 2004, Hades deixou o exército e voltou para o mundo do crime, trazendo consigo as habilidades e o treinamento que adquirira. Nesse período, ele estava noivo e profundamente apaixonado. Contudo, dois anos depois, em 2006, sua noiva foi assassinada por engano em um acerto de contas da máfia, deixando Hades viúvo e devastado. A perda de sua noiva adicionou mais uma camada de dor e solidão à sua vida.
A tragédia não cessou. Em um relacionamento posterior, Hades teve sua filha mais nova, Seraphine, que hoje tem 3 anos. A responsabilidade de criar quatro filhos em um ambiente de constante perigo e incerteza pressionava Hades ainda mais..
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♡⠀⠀⸺⠀⠀alto, quem vem lá? Oh, é ALBA MARION-INEZ DE BORBÓN Y GRECIA, a PRINCESA da ESPANHA de 26 ANOS anos, como é bom recebê-la! está gostando da frança? tenho certeza que será muitíssimo bem tratada por nós aqui, sendo tão BEM HUMORADA e CATIVANTE. só não deixe transparecer ser IMPRUDENTE e MANIPULADORA que sua estadia será excelente. por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
gerais⠀⠀⸺
nome completo: alba marion-inez de borbón y grecia⠀⠀⸺⠀⠀apelido: albin, mari, bibi⠀⠀⸺⠀⠀idade: vinte e seis anos ⠀⠀⸺⠀⠀título real: infanta da espanha e duquesa de valência e alicante ⠀⠀⸺⠀⠀gênero: cis gênero feminino⠀⠀⸺⠀⠀orientação sexual: bissexual⠀⠀⸺⠀⠀faceclaim: daniela nieves
biografia⠀⠀⸺
alba ocupa a posição de segunda filha em uma família real espanhola, mas isso nunca a relegou às sombras de seu irmão mais velho. desde cedo, ela demonstrou uma personalidade forte e uma mente independente, características que, embora admiradas pela imprensa, frequentemente complicavam a vida de seus pais. a pequena alba tinha um dom natural para a expressão verbal e uma habilidade incrível para discutir uma ampla gama de tópicos. suas aulas e educação a equiparam com uma destreza excepcional na arte de argumentar e formular opiniões fundamentadas. desde muito jovem, alba já deixava claro que era alguém que tinha suas próprias opiniões e não hesitava em expressá-las. essa independência de pensamento e capacidade de comunicação a destacavam como uma jovem notável em seu círculo social. apesar de fazer parte de uma família real progressista, alba nunca enfrentou a pressão de um casamento arranjado desde cedo. ela teve a liberdade de explorar o mundo e suas possibilidades como melhor lhe conviesse. no entanto, retornar à casa real e permanecer solteira não estava nos planos de seus pais para sua querida princesinha. por isso, alba foi enviada ao lado de seu irmão, nicolás, para verificar como seria a seleção, um evento que poderia abrir portas para a possibilidade de se tornar uma consorte em algum país aliado. no entanto, alba não está ali com a intenção de encontrar um pretendente. sua verdadeira motivação é fazer companhia a nicolás, seu amado irmão, e apoiá-lo em sua jornada. ela não pretende abrir mão de sua independência e liberdade de escolha. para alba, a seleção é uma oportunidade única de experimentar um mundo desconhecido, mas ela permanece firme em sua determinação de não ser forçada a seguir um caminho que não seja o seu.
sobre a espanha⠀⠀⸺
após o turbulento período de mudanças na europa e o surgimento das novas monarquias, é inegável que a espanha experimentou um notável crescimento tanto em termos militares quanto econômicos. talvez isso possa ser atribuído à sua capacidade única de manter firmes suas raízes monárquicas, um fator que, ironicamente, impulsionou seu progresso contínuo ao longo do tempo. a dinastia de borbón y grecia, que ocupa o trono espanhol, mantém uma relação sólida com seu povo, mas também mantém uma certa distância de seus pedidos. essa distância, por vezes, é interpretada como uma necessidade de manter a dignidade real, um equilíbrio delicado entre a acessibilidade e a majestade. no cenário das alianças entre nações, a espanha optou por manter uma postura aparentemente neutra em relação à aliança entre frança e inglaterra. no entanto, nos bastidores, seu apoio à inglaterra, tanto financeiramente quanto militarmente, é uma estratégia inteligente que contribui para o equilíbrio de poder no continente europeu. essa aliança discreta, permeada por intrigas e diplomacia, é uma parte essencial da estratégia política espanhola, que busca proteger seus interesses e manter sua posição no cenário internacional.
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i know it sounds absurd, please tell me who i am
alto, quem vem lá? oh, só podia ser CORINNE BENNETT OLLIVIER, a GUARDA REAL DA PRINCESA de 26 anos que veio de MONTFLEUR. você quase se atrasou hoje, hein? eu sei que você é normalmente corajosa e disciplinada, mas também sei bem que é obstinada e impassível, então nem tente me enganar. ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
about her.
A conexão de Corinne com o militarismo vem de seu sangue, uma vez que não é a primeira pessoa da família Bennett a seguir carreira no exército. Entre seus antepassados franceses com essa ocupação, há um que se destaca: seu avô materno, Édouard Bennett, general morto em combate durante a guerra franco-espanhola.
Ainda que não fizesse parte da nobreza, os feitos de Édouard durante a guerra foram reconhecidos o suficiente para que vivessem de forma mais confortável do que a maioria. Não obstante, sua mãe também seguiu os mesmos passos: foi parte da Guarda Real durante muitos anos, inclusive chegando a ser guarda do palácio antes de se aposentar. Seu pai também não fica para trás, ainda que seja uma adição mais “recente” à corte, pois veio de uma família simples do interior da França para trabalhar como cozinheiro real.
Sim, seus pais se conheceram em Versailles, durante o trabalho, igual a vários romances por aí. Porém, o resto da história deles não foi nada romântico. Além da diferença de classe entre os Bennett e os Ollivier — que, apesar de serem ambos proletários, ter reconhecimento no exército os colocava um pouco acima na pirâmide social —, a vida trabalhando na corte era caótica demais para ambos sequer cogitarem um relacionamento mais sério. Portanto, a amizade cordial pelo bem-estar e criação de Corinne já era mais do que o suficiente.
Como a única Bennett de sua geração (sua mãe não teve outros filhos, e seus tios também não), ela sentia certo peso em seguir o costume de seu nome, ainda que seus pais nunca tenham exercido qualquer pressão para tal — e se fossem sinceros, até a desincentivariam, pois são bem cientes das dificuldades e riscos da carreira. Entretanto, cresceu aos arredores do palácio e os seus olhos brilhavam sempre que avistava qualquer coisa relacionada à Guarda Real, falando aos quatro ventos, para quem quisesse ouvir, em todos os cantos de Versailles que passava: “quando eu crescer, eu vou ficar de guarda bem aqui!”. Por isso, implorou e insistiu muito na infância para que os genitores a colocassem em aulas de luta e esgrima, mantendo um ótimo condicionamento físico na esperança de se alistar assim que atingisse a maioridade. E assim o fez.
Aqueles que pensam que o nepotismo a beneficiou no exército estão enganados — quer dizer, nem tanto, mas vamos chegar lá ainda; na maior parte das vezes, seu sobrenome parecia tornar tudo ainda mais difícil. Qualquer erro que cometesse era imediatamente comentado pelos superiores com algo como "Tem certeza de que você é neta de Édouard Bennett? Mesmo?", entre outros comentários de desdém e zombamento. Por essa razão, atualmente ela usa somente o sobrenome do pai no registro e finge que nem tem parentesco com Bennett nenhum. Pode causar estranheza? Sim, mas antes não ter um sobrenome “reconhecido” do que viver à sombra de um homem velho que ela nunca conheceu, apenas ouviu falar e olhe lá. (Único arrependimento é de ter magoado um pouco a sua mãe nessa decisão, mas isso daí já são águas passadas. Hoje elas estão de boa.)
Ainda que tenha se alistado na Guarda Real, passou os primeiros anos de sua carreira bem longe de Versailles, morando em Montfleur e assumindo posições oficiais para a corte de lá ao passo que se dedicava gradualmente à sua progressão na carreira. E assim, poucos meses antes do falecimento do Rei Louis, conseguiu a tão sonhada formação na academia militar francesa para subir de patente, saindo de lá com o título de Sous-lieutenant, feito que não passou despercebido para seus superiores.
Quer dizer, ela prefere achar que não foi despercebido, mas apesar de ser inegavelmente esforçada e determinada, a influência da fama da sua família ainda pesa um pouco. Então, quando foi apontada para a Guarda Real de Versailles na semana do anúncio da Seleção, não precisou pensar muito para saber que fora escolhida por ser filha e neta de quem era, ainda que sua patente já a colocasse em destaque no exército. Mesmo que as más línguas comentem, no final, não importa: afinal, nos tempos de crise que passam, é mais seguro ter alguém que já possui um histórico de relações de confiança com a corte.
Estava realizando o grande sonho de sua vida, é claro, só não contava com a surpresa dos detalhes do seu novo trabalho. Guarda Real, sim, só esqueceram de avisar que era uma das guardas pessoais da princesa. Isso, a mesma que vivia dando as escapadas por aí. E a mesma que está no centro das atenções do mundo todo devido à Seleção.
Corinne pode estar — e está — morrendo de nervoso quanto à nova função, mas não vai desistir do desafio, afinal, são poucos que chegam em um cargo de confiança e tão importante quanto o seu. Mas já está antecipando o estresse: seja pela crise, seja pelo risco, seja pelo dever de manter a princesa embaixo de seu nariz o tempo todo quando a Seleção começar, ou seja por tudo isso junto. Mas bem, esse é o preço de realizar um sonho de uma vida toda, não? Além de tudo, ela é uma Bennett. Por mais que negue isso para os outros, e por mais que seu distintivo exiba somente o sobrenome Ollivier junto ao seu ranking, o seu sangue ainda está presente. E ela não é uma pessoa que deixa a tradição para trás.
headcanons.
tba.
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✦ ̊ ̟ ♪ o cabo de guerra ..
Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, considerados os fundadores da ciência da humanidade, a sociologia.
KARL MARX (1818-1883);
Karl Marx foi um influente economista, filósofo político e historiador alemão. Nascido em Trier, na Alemanha, o sociólogo é considerado um dos pais da sociologia e um dos socialistas mais importantes na história do comunismo, pois foi o desenvolvedor de uma teoria política que deu fundação ao socialismo científico. Além disso, ele fez diversas contribuições para o estudo social e econômico.
──﹒⌗ Conflito de classes﹒ ⭒ ݁ .
Karl defende que a história da humanidade baseia-se na luta de classes, onde os trabalhadores são continuamente explorados pela burguesia, que obtém sua riqueza a partir da mão de trabalho vendida pelo proletariado.
Marx também apontava para o materialismo histórico dialético, um conceito elaborado por Karl Marx e Georg Hegel, que defende que é possível desenvolver uma análise em torno das condições materiais nas quais as pessoas vivem, na qual determinam a organização da sociedade. Mudanças no meio de produção causam mudança socioeconômica.
"És menos, mas Tem mais"
A ganância é um ponto muito notável em sistemas de sociedade capitalistas. É simples explicar frase de cima. Quanto menos você compra livros, quanto menos você vai no cinema ou em museus, feiras, mais capital você acumula.
DAVID ÉMILE DURKHEIM (1858-1917);
Durkheim estudava especificamente sobre problemas sociais como um todo, e não as motivações individuais das pessoas na sociedade. Defendia que a pressão social em sociedades capitalistas era a chave mestra para uma taxa de suicídio grande.
Ele defendia que para uma sociedade funcionar, era preciso que ela fosse coesa, e constantemente comparava esta com organismos como nossos corpos, que tem cada órgão com sua devida função.
──﹒⌗ Falta de conexão entre os humanos ﹒ ⭒ ݁ .
Com a presença de religião e cultura em pequenas comunidades, foi possível perceber nitidamente um menor índice de suicídio nesses grupos.
Não pertencer à uma sociedade ou grupo social provou mostrou a Durkheim a importância da anomia no desespero que leva alguém à tirar sua própria vida. Religiões como judaísmo, são instituições sociais que dão às pessoas um forte senso de consciência coletiva.
──﹒⌗ Individualismo: Mar de solitários ﹒ ⭒ ݁ .
Ateísmo: A Filosofia de Jean-Paul Sartre
MAXIMILAN KARL ENIL WEBER (1864-1920)
──﹒⌗ PODER ﹒ ⭒ ݁ .
relação assimétrica que possibilita influência/dominância.
Segundo Weber, existem três tipos de dominação na sociedade:
Tradição;
Essa forma de dominação normalmente é passada de geração em geração, no convívio familiar, como a dominação patriarcal.
2. Carisma;
Essa forma de dominação é reconhecida por meio da sociedade que enxerga uma figura de liderança de forma carismática, que então. consegue exercer certo poder sobre ela (sociedade). Os maiores exemplos (internacional) são os líderes Mussolini e Hitler, e no Brasil, seriam Bolsonaro e Lula.
3. Racional Legal.
Essa forma de dominação, normalmente exercida por policiais e militares ocorre por meio de leis e multas na qual o governo decide.
Acionalista - estuda comportamentos/ações dos indivíduos
──﹒⌗ Tipo puro ﹒ ⭒ ݁ .
Existem quatro tipos puros de ação:
Tradição
Afeto
Ação racional relativa a valores
Ação racional relativa a fins
Distopia x Utopia
Reforma protestante - iluminismo
Calvinismo: religião cristã / Desencantamento do mundo - racionalização.
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⋆ ࣪. 💢ㅤ۪♱ㅤ۫ ꒱ ✩ ۫ ୭˖
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Qual é sua posição sobre o Robb já que era hater dele?Tipo eu até gostava dele e tal,mas suas ações o levaram a morte. Sei que ele era um adolescente mas deveria ter ouvido mais a Catelyn e matar o lord Karstark na minha opinião foi uma péssima ideia,ele seria um bom refém. Acho que ele confiava demais em seus "aliados" e não contar seus planos ao Edmure também foi péssimo. Não estou defendendo de forma alguma o casamento vermelho mas ele foi ingênuo demais na minha visão, tipo entendo que seu casamento com Jeyne Westerling foi pela honra e tal mas casar com uma jovem da casa vassala dos Lannister foi uma completa idiotice.
Bem, eu não sou um fã dele, mas diria que não odeio ele. Acho que dá para falar que hoje em dia tento ser mais "neutro" em relação às escolhas dele (ele era jovem, ele estava sob muita pressão, etc...); Porém, ainda tenho grandes críticas ao Robb que acho justas. É possível ter empatia e críticas, então, por mais que não goste de Robb, tenho pena dele.
A ideia do Norte independente (mais as Terras Fluviais) nunca daria certo, ainda mais do jeito que foi. O norte deveria ter se aliado à algum rei rival aos lannister; os outros (com exceção de Balon, mas falaremos dele mais tarde no texto) disponíveis seriam Stannis e Renly.
Stannis seria uma boa escolha para os padrões do Robb: além de bom estrategista, o Baratheon seria o herdeiro legítimo ao trono... Mas não era para ser, pelo visto. Talvez, se os nortenhos tivessem se unido ao Rei se as coisas tivessem acontecido de forma mais rápida e a mensagem tivesse chegado aos nortenhos antes, mas não foi o que aconteceu.
A ideia de Cat de apoiar Renly foi ótima: ele tinha o maior poder militar, o exército não estava desgastado e facilmente iria esmagar Joff e os Lannister. O problema é que, por mais que Renly falasse que deixaria o Norte independente, ele ainda queria juramentos e tudo mais... E, como sabemos, os vassalos do Rei do Norte não iriam gostar.
De qualquer forma, Renly morreu e tomou vantagem, e os Lannister também, se unindo ao poder da Campina.
(mas tenho que dizer: é irônico ele fazer tudo aquilo para casar com a Jeyne "por honra", mas estava disposto a apoiar alguém sem direito ao trono para obter a vitória, é algo que eu não sei se é tão comentado, mas né, posso estar sendo chato...)
Robb cometeu um GRANDE erro ao não falar dos planos ao Edmure (claro, um vassalo deveria obedecer seu rei, mas para ele não fazia sentido deixar o reino dele ser devastado, então acho que foram dois errados).
E sobre o Theon e os homens de ferro, isso é um dos pontos que mais critica Robb, e por seus motivos válidos. Mas entendo que Robb confiava em seu amigo... O problema foi que ele confiou demais nele e não desconfiou de Balon e da natureza brutal dos homens de ferro.
Balon e seus homens iriam invadir o Norte de qualquer jeito (o próprio Theon percebeu a frota armada e pronta), mas Theon foi quem deu o golpe fatal na facção: ele invadiu Winterfell, tomou seus servos e os principes como reféns, isso foi péssimo para imagem de Robb como rei.
Isso também é resultado de terem deixado o Norte quase vazio, isso pintou um alvo tentador no reino (quase como Aemond largando a Capital sem proteção). Eles tomaram até Monte Cailin, a chave para o Norte.
Foi um erro ainda pior Robb não ter ido até o Norte assim que soube dos ataques: um rei precisa de um reino, e ele precisa criar a imagem de que é um defensor de seu reino e de seus habitantes; o povo de Winterfell cresceu com Robb e ajudou a cria-lo, assim como seus irmãos eram crianças inocentes e de seu sangue. Robb acabou preferindo atacar o Oeste, que estava desprotegido, para dar vazão aos desejos de vingança do que ajudar seus súditos e sua família, que tipo de Rei é esse?
Até Robb percebe suas cagadas, mas até aí, é tarde demais:
"— A próxima batalha — disse Robb. — Bem, isso acontecerá bastante depressa. Assim que Joffrey estiver casado, os Lannister voltarão a campo contra mim, não duvido, e dessa vez os Tyrell marcharão ao lado deles. E posso ter de lutar também com os Frey, se Walder Preto prosseguir assim…
— Enquanto Theon Greyjoy estiver sentado no castelo de seu pai, com o sangue de seus irmãos nas mãos, esses outros inimigos terão de esperar — disse Catelyn ao filho. — Seu primeiro dever é defender sua própria gente, reconquistar Winterfell e pendurar Theon numa gaiola para corvos, para que morra lentamente. Caso contrário, o melhor é pôr de lado essa coroa para sempre, Robb, pois os homens saberão que não é um verdadeiro rei.
Pelo modo como Robb a olhou, viu que havia passado bastante tempo desde que alguém se atrevera a lhe falar com tanta franqueza.
— Quando me disseram que Winterfell tinha caído, quis ir imediatamente para o Norte — disse ele, só ligeiramente na defensiva. — Quis libertar Bran e Rickon, mas pensei… nunca sonhei que Theon pudesse realmente lhes fazer mal. Se tivesse…
— É tarde demais para “se”, tarde demais para resgates — disse Catelyn. — Tudo que resta é a vingança.
(Catelyn II, ASOS)
Robb deixou os desejos de vingança falarem alto demais e deixou o povo à própria sorte, mas percebeu tarde demais que as consequências seriam altas demais (claro, nem os Homens de Ferro acreditam quando souberam que Theon matou dois garotos, mas o reino de Robb ainda precisaria de atenções após ser invadido. E não sei o quanto ele deveria ter dado o "dom da dúvida" ao ex-colega após uma traição e estupidez desse tamanho).
Na realidade, até seus inimigos imaginaram que ele teria que voltar ao Norte após o ocorrido; eis o que Tyrion pensa sobre após saber da queda de Winterfell
"Robb Stark teria agora de se dirigir para o norte. Se não fosse capaz de defender seu próprio lar, não era rei nenhum. Isso significava tempo para o oeste, para a Casa Lannister, e no entanto…"
(inclusive: é bem irônico que o ato de Robb deixar Theon ir para as ilhas deixou o Greyjoy livre criou um grande efeito dominó; não "apenas" ele invadiu Winterfell, mas ao "matar" Bran e Rickon, deixou Cat abalada e desesperada, fazendo-a soltar Jaime; enquanto o luto de Robb o fez dormir com Jeyne e depois casar com ela... Theon foi um grande catalisador no fim das contas.)
No fim das contas, Robb só voltou para o seu reino quando tudo no sul estava perdido: os Lannister estavam unidos aos Tyrell e formando um exército muito maior, enquanto Stannis estava isolado. Só restava ir para o Norte e lutar contra os homens de ferro e tentar melhorar sua imagem.
Na verdade, é bem irônico, mas é exatamente isso que um dos Frey fala em Porto Branco:
"[...]Robb Stark traiu a todos nós. Abandonou o Norte à cruel misericórdia dos homens de ferro para esculpir um reino mais justo para si mesmo ao longo do Tridente. Então abandonou os senhores do rio, que tanto arriscaram por ele, quebrando seu pacto de casamento com meu avô e se casando com a primeira meretriz do oeste sobre a qual colocou os olhos. O Jovem Lobo? Era um cão vil, e morreu como um."
(Davos II, ADWD)
Claro, não vou dizer que Rhaegar Frey e os seus realmente podem falar algo (o que eles fizeram foi bem pior e desproporcional a qualquer coisa que Robb tenha feito), mas ele não mentiu ao dizer que o Jovem Lobo praticamente largou o reino a própria sorte e casou com uma qualquer quando tantos contavam com ele.
(A grande ironia maior é que as mortes injustas de Robb e Cat, junto de seus aliados, os fez mártires e o norte e as Riverlands lembram menos de seus erros e mais da injustiça contra eles e os familiares de várias pessoas que morreram no Casamento Vermelho.)
E sobre Jeyne, bem... Tem um motivo para o qual o segundo Capítulo da Catelyn na tormenta ser um dos quais eu mais passei raiva em toda a minha leitura de ASOIAF.
Que Robb fez uma merd@ absurda é simplesmente indiscutível: Ele perdeu mil cavaleiros montados e quase três mil homens a pé pelo que ele fez, e teve apenas uma dúzia de cavaleiros e 50 homens a pé. E agora, estava fora de qualquer aliança matrimonial possível, então ele não teria como criar uma aliança forte com alguma outra casa mesmo que quisesse.
Foi por isso, inclusive, que Robb não castigou a mãe por libertar Jaime: eles perderam um prisioneiro valioso, mas Robb perdeu todo um exército poderoso por um motivo pífio, então ele não queria levar esporro da mãe e nem deve ter acreditado que poderia falar algo sobre a atitude dela.
Para ser justo, Walder já estava planejando pular fora bem antes, assim como Roose, mas estou escrevendo uma outra resposta para outro Anon que falo mais deles, então deixarei essa para depois (sorry, Anon, mas logo tento finalizar ela).
E claro, não sabemos o quanto uma poção do amor que Sybell fez não surtiu um efeito muito forte no Robb para ele realmente arriscar tudo por Jeyne.
Claro, os maiores culpados do Casamento Vermelho ainda são (e sempre serão) Tywin, Roose e Walder, mas acho que GRRM queria que Robb e Cat também tivessem sua parcela de culpa nos eventos; então acho justo dizer que, mesmo sem os erros de Robb, algo aconteceria, porém, ele e outros personagens pioraram os fatores.
No que diz respeito ao lorde Karstark, é um resultado da atitude Catelyn de libertar o Regicida e não ser castigada por isso. Cat cometeu um crime ao ir contra o seu rei, e deveria ser punida por isso, mas Robb lavou suas mãos sobre isso.
Isso não justifica de forma alguma o que o Lorde fez, mas não era impensável que as atitudes do rei e sua mãe o irritassem. Porém, não sei o quanto o não matar o Lorde poderia ter salvado o Robb nessa questão... Para começar, ele nunca esperou sair dessa com vida, e fez com que seu exército saísse sem ele:
"— Os Karstark desapareceram. — Todos? — Seria ira ou desespero o que pesava daquela maneira na voz de Robb? Nem mesmo Catelyn tinha certeza. — Todos os guerreiros — respondeu sor Brynden. — Algumas seguidoras de acampamento e criados foram deixados com os feridos. Interrogamos tantos quantos foram necessários para nos certificarmos da verdade. Começaram a partir ao cair da noite, escapando a princípio um a um ou dois a dois, e depois em grupos maiores. Foi ordenado aos feridos e criados que mantivessem as fogueiras acesas para que ninguém soubesse que tinham partido, mas depois que começou a chover, deixou de valer a pena."
Como o filho de lorde Ricard estava em Harrenhal com os Bolton, me pergunto se, caso Robb tivesse feito Karstark de refém, ele ainda teria algum apoio da casa; Roose poderia ter feito algum acordo com o filho do lorde qualquer jeito (embora seja dúbio se ele iria aceitar sabendo que seu pai está vivo e se Roose arriscaria se unir a ele sabendo disso), ou simplesmente levado eles a uma missão suicida como fez com Glover.
De qualquer forma, Robb poderia ter mantido Karstark, Bolton e Frey caso tivesse ido para o Norte --poderia até não ter conseguido salvar os irmãos a tempo, mas ainda manteria as casas. O problema seria que os Lannister tomariam as Terras Fluviais e Robb ficaria um bom tempo contra os Greyjoy, mas era melhor do que aconteceu com ele e Cat no final das contas...
Mas admito, acho que Robb tinha um ponto sobre trocar ou não as irmãs: Jaime era um inimigo forte, ele poderia nunca mais ser capturado e matar vários, seus lordes poderiam não gostar dele entregar alguém assim por duas garotinhas, e, lamento dizer, Sansa e Arya não seriam antes da guerra... Mas ainda é um tanto triste ele falar tudo isso e casar com uma qualquer.
Eu sei, jovens cometem erros e Robb nem de longe é um monstro como tantos outros; mas ainda é algo que sinto que me incomoda bastante. Não duvido que Robb tivesse pena das irmãs e dos irmãos, mas parece que ele estava mais preocupado em vingar o pai do que proteger o resto da família.
Se valeu a pena? É fácil falar que não quando Sabemos do final, mas acho que mesmo que dificilmente Robb teria bons resultados na guerra de qualquer forma, as coisas apenas foram piores do que deveriam.
Falando um pouco sobre seu ato de deixar Jon como herdeiro: entendo ele, Sansa era esposa de um Lannister, nada poderia mudar isso. Claro, entendo a tristeza de Cat, mas essa é a verdade.
Então, não, não diria que gosto de Robb e que ele nunca acertou em nada, mas tento ser mais "calmo e simpático" em relação a ele e suas ações. Ele era jovem e estava sob muita pressão e muitas perdas muito cedo na vida, e, por mais que tivesse vários momentos meio vergonhosos ("Eu conquistei o castelo dela e ela conquistou meu coração" sempre será memoravelmente cringe), ele era maduro em pelo menos assumir a culpa e responsabilidade de seus atos. E dificilmente não senti pena dele em nenhum momento; nenhum garoto de 14 anos merece passar pelo que ele passou, e ainda mais ter o fim trágico e cruel que teve.
E, é claro, ele ainda era um dos "mocinhos" na guerra em comparação ao resto (principalmente em relação aos Lannister), mas não sei se isso não é realmente algo que faça gostar ou não de um personagem... Mas já é algo.
Não sei se respondi bem a sua pergunta de forma concreta, mas pelo menos expus uma análise sobre o que eu acho do personagem e suas ações.
#robb stark#asoiaf#asoiaf analysis#catelyn stark#theon greyjoy#catelyn tully#edmure tully#the riverlands#red wedding
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O Papel da USAID nos Golpes de Estado Durante o Governo Reagan
Introdução
A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) foi criada em 1961 com a missão declarada de promover o desenvolvimento econômico e humanitário. No entanto, durante a presidência de Ronald Reagan (1981-1989), essa agência foi amplamente utilizada como um instrumento de política externa e intervenção geopolítica. Sob o pretexto de ajuda humanitária, a USAID financiou grupos que promoveram desestabilização de governos adversários aos interesses dos EUA, especialmente na América Latina, África e Ásia. Este artigo explora como a administração Reagan utilizou a USAID para viabilizar tais intervenções.
A USAID como Mecanismo de Influência Geopolítica
Durante a Guerra Fria, Reagan adotou uma política agressiva contra governos alinhados ao bloco soviético ou a movimentos socialistas. A USAID desempenhou um papel-chave nesse contexto ao:
Financiar programas de "promoção da democracia" que favoreciam a oposição aos governos socialistas;
Canalizar recursos para ONGs e think tanks aliados aos interesses dos EUA;
Cooperar com outras agências governamentais em operações de influência política e econômica.
O Caso da Nicargua e o Financiamento dos Contras (1981-1987)
A Revolução Sandinista, que derrubou a ditadura de Somoza na Nicargua em 1979, foi considerada uma grande ameaça pelos EUA. Em resposta, Reagan apoiou os Contras, um grupo paramilitar que lutava contra os sandinistas. Embora o financiamento direto aos Contras tenha sido feito principalmente pela CIA e pelo Conselho de Segurança Nacional, a USAID teve um papel indireto ao fornecer apoio a projetos de infraestrutura e programas sociais que beneficiavam regiões controladas por grupos anticomunistas. O escândalo Irã-Contras revelou que o governo Reagan vendeu armas ao Irã ilegalmente e usou os lucros para apoiar os Contras, violando as leis dos EUA.
El Salvador e Guatemala: Apoio a Regimes Autoritários
Nos anos 1980, os EUA forneceram ajuda massiva aos governos militares de El Salvador e Guatemala, ignorando abusos de direitos humanos. A USAID financiou:
Programas de infraestrutura em áreas controladas pelo governo, permitindo que recursos estatais fossem usados para gastos militares;
Campanhas midiáticas para deslegitimar guerrilhas de esquerda;
Projetos econômicos que ajudaram a estabilizar regimes aliados aos EUA.
Em El Salvador, Reagan apoiou o governo durante a guerra civil (1979-1992), mesmo diante de massacres como o de El Mozote (1981), onde o exército assassinou mais de 800 civis.
Honduras: Base para Intervenções Regionais
Honduras foi usada como base militar para os Contras na Nicargua. A USAID financiou projetos de desenvolvimento que, na prática, fortaleceram a repressão interna contra opositores políticos. A cooperação entre a USAID e outras agências governamentais garantiu que Honduras se tornasse um ponto estratégico para as operações dos EUA na região.
Haiti (1986) e a Queda de Jean-Claude Duvalier
Jean-Claude Duvalier (“Baby Doc”) era um aliado dos EUA, mas quando seu regime se tornou insustentável, a administração Reagan passou a financiar grupos opositores moderados. Sua queda foi facilitada por pressões econômicas e políticas dos EUA, mas também resultou de um levante popular interno.
Outros Casos na América Latina
Panamá (1989): Reagan iniciou uma política de pressão contra Manuel Noriega, culminando na invasão sob Bush pai.
Chile: Embora mantivesse relações com Pinochet, os EUA financiaram programas que pressionavam por reformas democráticas.
Bolívia e Peru: A USAID financiou operações "antidrogas" que também serviam para combater grupos de esquerda.
Intervenções na África e Ásia
Afeganistão: O maior financiamento da era Reagan foi para os mujahedins afegãos contra a ocupação soviética. A USAID forneceu ajuda humanitária, enquanto o apoio militar veio da CIA. Parte desse dinheiro beneficiou grupos que mais tarde deram origem ao Talibã.
Angola e Moçambique: Os EUA financiaram guerrilhas anti-socialistas como a UNITA em Angola e a RENAMO em Moçambique.
Filipinas: Apoio ao ditador Ferdinand Marcos até sua queda em 1986.
Conclusão
A presidência de Ronald Reagan usou a USAID como uma ferramenta para intervir em países do Terceiro Mundo, influenciando cenários políticos e econômicos. Embora a agência tenha projetos de desenvolvimento legítimos, sua função durante a década de 1980 esteve frequentemente alinhada às estratégias geopolíticas dos EUA. O impacto dessas políticas se reflete até hoje, com regiões que sofreram intervenções ainda enfrentando instabilidade política e social.
Bibliografia
Blum, William. Killing Hope: U.S. Military and CIA Interventions Since World War II. Common Courage Press, 1995.
Grandin, Greg. Empire's Workshop: Latin America, the United States, and the Rise of the New Imperialism. Metropolitan Books, 2006.
Kinzer, Stephen. Overthrow: America’s Century of Regime Change from Hawaii to Iraq. Times Books, 2006.
McCoy, Alfred W. The Politics of Heroin: CIA Complicity in the Global Drug Trade. Lawrence Hill Books, 2003.
Crandall, Russell. Gunboat Democracy: US Interventions in the Dominican Republic, Grenada, and Panama. Rowman & Littlefield, 2006.
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💥💥💥Ucrânia derrubou seu próprio F-16 por causa de pano preto americano !...
🔴 "Como um caça de US$ 80 milhões foi destruído por um erro evitável?" A Ucrânia abateu seu próprio F-16 com um míssil Patriot – e a culpa recai sobre uma tecnologia bloqueada pelos EUA. Neste vídeo, revelamos os bastidores do acidente que chocou a OTAN, expondo falhas críticas em defesa aérea, geopolítica e estratégia militar. ⚡ O que você vai descobrir: O "pano preto" americano: Por que os EUA removeram o sistema Link 16 dos Patriots enviados à Ucrânia – e como isso cegou a identificação de aeronaves aliadas. Falha humana ou técnica? A pressão por resultados rápidos, o treinamento acelerado de pilotos e a falta de interoperabilidade entre sistemas. 💥 Dados explosivos: O papel do Link 16 e por que sua ausência transformou o F-16 em alvo. As revelações da deputada Mariana Bezuglaya sobre a "cultura de mentiras" no comando militar ucraniano. Como a doutrina militar ocidental falhou ao não adaptar tecnologias à realidade do campo de batalha. 🛡️ Geopolítica em jogo: Os limites da ajuda dos EUA: entre o medo de escalar a guerra e a urgência ucraniana. Por que este acidente pode mudar as regras para futuras transferências de armas de alta tecnologia. 👉 Comente: Você acredita que restrições tecnológicas como essa salvam vidas ou custam vitórias? Inscreva-se + 🔔 para análises SEM PANO PRETO de operações militares, estratégias de defesa e os segredos por trás dos conflitos globais!
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PARK "HANA" YEEUN, nascida em 05 de Junho de 2001. sub-vocalista e dançarina principal do grupo "Shiny", bissexual. fc: shin yuna.
ABOUT
Filha única dos Park, Yeeun cresceu em um ambiente moldado para si. Sendo também a única neta da família, toda a atenção e os mimos eram direcionados para a pequena. O que foi essencial nos primeiros anos de sua vida acabou se tornando um excesso à medida que Yeeun crescia.
Mimada, foi acostumada a receber tudo que queria, e desenvolveu uma necessidade constante de atender às expectativas alheias. Queria estar sempre no topo: a melhor aluna da sala, a protagonista nas peças de teatro, a melhor bailarina do clube de dança e assim em diante. Para ela, ser a número um era a melhor, e talvez única, forma de receber o amor e aprovação da família.
O desejo de se tornar idol surgiu naturalmente, como uma consequência das atividades extracurriculares que praticava. Com carisma, bom ritmo e uma voz agradável para melodias simples, Yeeun chamou a atenção e iniciou seu treinamento oficial aos doze anos em uma empresa de entretenimento local.
TW: menção a crises de ansiedade e bullying
A pressão para atingir a perfeição só aumentou quando passou a competir com outras meninas tão talentosas quanto ela. As trainees mais antigas encontraram em Yeeun um alvo fácil para descontar o estresse, submetendo-a a provocações e brincadeiras cruéis.
Somado a isto, manter sua posição de destaque em outras áreas, como os estudos, tornou-se cada vez mais difícil. Na tentativa de compensar essa frustração, Yeeun começou a usar a influência que ainda tinha na escola para provocar colegas de classe, imitando o comportamento daqueles que a atormentavam na empresa. A adrenalina durava alguns minutos, antes de ser antigida por uma sensação avassaladora de vazio e culpa.
Os anos seguintes até o seu debut passaram como um borrão: ensaios até a exaustão, brigas nos banheiros da escola, remédios para ansiedade, partituras espalhadas e coreografias repetitivas.
Nada daquilo importou quando viu sua foto estampada nos outdoors anunciando sua estreia. Ela finalmente havia conseguido! Aos dezoito anos, Yeeun debutou no grupo SHINY, com outras quatro garotas. Estava pronta para receber não apenas o reconhecimento da família e dos conhecidos, mas também a glória de ser admirada por fãs do mundo inteiro.
Alguns anos depois, rumores sobre seu passado turbulento na escola começaram a surgir. Yeeun suspirou aliviada ao perceber que a atenção da mídia foi desviada para as notícias de um vírus se espalhando. Era o tempo necessário para que sua equipe controlasse a situação e restaurasse sua imagem.
Mal sabia ela que não precisaria se preocupar tanto com fantasmas do passado, pois haviam coisas bem piores no presente.
Durante uma viagem à sua cidade natal para gravar cenas de um documentário do grupo, acompanhada de seu agente Markus, tudo desandou. A sessão de filmagens foi abruptamente interrompida pelo caos: pessoas descontroladas atacavam umas às outras, tiros ecoavam ao redor, e Yeeun se viu perdida no meio da confusão. Gritava pelo nome do agente enquanto corria, até ser amparada pelos militares e conduzida para a zona de segurança.
Até hoje, Yeeun ainda acha que tudo aquilo é um pesadelo. Às vezes, imagina que tudo não passa de um delírio causado pela falta dos seus remédios calmantes. Ou pior, um castigo por seus atos no passado, mas teria sido ela tão maldosa a ponto de merecer tudo aquilo? Não, claro que não, repete para si mesma.
PLOT
our muses are forced to live together, unable to go out other than to get food and remedies. will they slowly start caring for each other, coming up with fun/cute ideas to pass the time, worrying if the other takes longer to come back, etc…? or will they end up absolutely hating each other, even using tape to split each room in two ? (x.)
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