#Praça de Casa Forte
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Praça Jardim Casa Forte - Bairro de Casa Forte, Recife Em 1938.
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ficante fiel
notas: ele chegou, o haechan carioca está no meio de nós. não foi um pedido oficial, e eu to postando nos 45 do segundo do tempo, mas escrevi com frio na barriga. e sim, a ariana grande me inspirou e quem entrou no enredo mesmo foi pagode. espero que gostem! ❤️🩹
todo sábado à noite é a mesma ladainha. sai para beber com as meninas, encontra uns amigos, posta story e as respostas afiadas chegam.
ele não perde tempo.
é assim agora? bom saber 👍🏼
ele é donghyuck. como apresentá-lo? não tem como. hyuck é um monumento, um marco, um maluco pelo qual é completamente apaixonada. só quem não enxerga é você.
ainda se lembra da primeira vez (de muitas) que o garoto te engambelou para roubar um beijo.
era inverno no rio, por isso o clima estava terrivelmente indeciso. um calor do caralho de manhã, do nada um ventão forte e agora essa porra dessa chuva que vai e vem. segundo ele, era a descrição perfeita daquele dia.
você estava de bobeira em casa depois do trabalho, o cheirinho do body splash da boticário grudando na sua pele após o banho. ainda terminava de passar um hidratante no rosto quando viu o contato dele aparecer na tela do celular.
— fala comigo, bebê. — você brincou quando respondeu ao chamado. — qual a boa do sextou?
— coé, gatinha? a boa é contigo, pô. posso lançar a braba? — a proposta soou como música.
nunca foi sua vibe sextar do mesmo jeito que suas amigas, curtia uns programinhas mais tranquilos. no dia seguinte a história era outra. mas saber que hyuck te acompanharia te deixou mais animada.
— o que tu manda?
— eu. você. açaí na praça do amor. eu pago. — esperou uma resposta em silêncio. — chamei uma galera, mas geral foi pro largo.
— tu nem gosta de açaí. — deu uma risadinha desconfiada, só para colocar uma pilha mesmo. já foi interessada nele, mas ele nem tchun. então se quisesse ter chegado, já o teria feito.
— porra, tem sorvete lá. bora, cara, tô chegando aí pra te pegar. — isso explicou o falatório no fundo, a rua estava um caos mesmo com o chuvisco insuportável. — tô aqui na padaria já, aparece no portão.
o que ele pede sorrindo que você não faz sorrindo?
quando chegaram na pracinha, estava lotada. o campeonato de basquete rolando, as tias fofocando, uns caras fumando ao longe, dezenas de barracas iluminando as calçadas, os skatistas aloprando na pista, os tobogãs transbordando de crianças. cariocas odeiam dias nublados, por isso saem de casa na marra.
— nunca provei essa porra aí. — ele confessou logo após você chegar com seu açaí de 500ml lotado de leite em pó, paçoca e calda de morango. além do biscoito murcho de lei, é claro.
hyuck havia desistido do sorvete, escolheu espetinho de carne. o churrasco do velho era bom demais para resistir. guardou uma das mesas de plástico da brahma, bebericando de um latão, enquanto te observava pedir à distância. sorriu quando você usou o cartão dele por aproximação, todo bobo que estava ali contigo.
— se tu nunca provou como fala que não gosta? — você revirou os olhos, debochando. ele conteve uma cantada idiota com um gole de cerveja.
— me quebrou agora. — fingiu humildade. — xô provar. — arrastou a cadeira até ficar colada do seu lado, quando o mais simples era pegar o copo do açaí e levar a colher até a boca.
ele parou e te encarou, você franziu o cenho e virou-se para ele.
— pode pegar, hyuck.
se tremendo de medo de te magoar, ele encostou os lábios nos seus num selinho rápido. afastou-se brevemente, preparado para todos os protestos possíveis. com os rostos tão próximos assim e com a sensação da boca macia de haechan ainda formigando na sua, o que menos tinha força para fazer era protestar.
— acho que ainda não deu pra sentir. — ele sussurrou entre a inocência do beijinho de eskimó.
— tem que provar direito. — você o desafiou.
a recompensa foi toda sua quando ele te beijou de novo, de verdade. as línguas geladinhas se massageavam numa sincronia cruel, nenhum beijo deveria ser tão gostoso assim. tinha que ser crime. a mão que apertava o braço do garoto explorou os ombros, a nuca, os cabelos macios. hyuck era tão ardiloso que soltava suspiros baixos na sua boca a cada carinho novo, passeando as digitais pela sua pele também.
naquela noite ficaram mais várias vezes. ainda na praça; no caminho de casa, que ele parou do nada só para te beijar; no portão, antes de entrarem; na sala de estar quando seus pais foram para cozinha; no portão outra vez depois que ele se despediu da família para ir embora...
desde então, virou rotina. ficaram viciados.
hyuck te chamava para sair, te tratava igual princesa, cantava os raps que ele escuta no seu ouvido, mas... não eram exclusivos. na verdade, nem eram. num dia ele era inteirinho seu, no outro de ninguém. parecia um jogo, e você estava ficando cansada.
o problema é que não sabem se comunicar. só jogam coisas sem sentido um para o outro, tudo ciúme disfarçado (escancarado).
"assim como? não entendi" você responde a mensagem provocativa dele.
"esquece." ele devolve. o uso ponto final faz seu sangue esquentar. "tu deve achar q eu sou idiota."
"?????" não dá para entender o motivo disso. "do q vc tá falando?"
"tu ficou com o jaemin?" ah, agora faz sentido.
certo, veja bem. estavam todos juntos no mesmo camarote no show, inclusive hyuck, e absolutamente do nada ele sumiu com outros dois amigos. essas fugidas... você conhece bem. a pontada no peito não se alastrou porque jaemin chegou.
o sorriso fácil, a atenção exagerada, os drinks na mão sem que você precisasse pedir... casou mal com teu coração machucado. ele te levou no cantinho e o resto é boquinha inchada, cabelo desgrenhado e selinho demorado com mordidinha gostosa.
"cê não vai querer competir comigo nessa, donghyuck." essa foi a última mensagem que escolheu responder. não quer confusão, nem estresse hoje. o aparelho não para de vibrar na bolsa, mas você não liga.
é engraçado como os astros se alinham bem nas horas menos esperadas. acompanhado de um dos amigos, volta um hyuck puto, bico de pirraça na cara, no mesmo momento que o grupo de pagode junta me assume ou me esquece no medley de antigas inesquecíveis.
junto com suas amigas você canta a música como se não houvesse amanhã.
— sendo assim, é melhor parar com o fingimento, ninguém tá aqui pra perder tempo... me. assume. ou. me esqueceeeee... — olha para o alvo acertado, ele espuma de raiva.
quando você solta uma gargalhada é a gota d'água para ele. rouba sua companhia num laço apertado no antebraço, você chacoalha o cotovelo visando se libertar.
— a gente pode conversar na maturidade? — ele grita sob o som alto.
— maturidade? tá de sacanagem, né. — gesticula indignada no meio do camarote, foda-se o que vão achar.
— porra, você canta pra todo mundo ouvir que eu não te mereço e que se fosse só pra isso eu devia ter feito melhor? isso é maduro? — desabafa com o ego ferido. fala tudo dele, mas mentir assim é palhaçada.
— é só uma música, hyuck. — revira os olhos irritada, cruza os braços sem querer admitir que tinha vacilado.
ele bufa e ri ironicamente, não acredita que estão fazendo isso de novo.
— a gente pode, por favor, conversar? — ele tenta te amolecer com um charminho por trás da birra enciumada.
você cede, seguindo-o até outro canto escuro. como ele conhecia esse daqui? com quantas já ficou aqui?
não dá para resolver as coisas contigo na dor, tem que ser no amor, no chamego, no dengo. o amorzinho dele sempre racha essa sua postura forte.
— cê acha mesmo que eu ia conseguir te esquecer? — te pressiona contra a parede e indaga, bem perto da sua boca, olhando bem nos seus olhos.
— quantas tu beijou hoje, donghyuck? dez? pelo tempo que tu sumiu, menos que isso não foi. — joga na cara dele o que consumia seu peito em raiva.
— gatinha, você também ficou com o jaemin. — ele sorri, mas o deboche escorre. só de imaginar aquele moleque perto de você, ele ferve dum jeito...
— e você continua não respondendo minha pergunta. pra quê tu me chamou aqui mesmo? — procura uma resposta no olhar dele. hyuck estala os lábios e ri, te irritando impossivelmente mais.
— tá bom, então vamo lá. — ele se afasta, arqueando uma sobrancelha. — se eu falar que quero te assumir agora, qual vai ser tua resposta?
você trava. está tão acostumada a não ser dele que nunca tinha pensado na possibilidade disso realmente acontecer. o estômago se agita com as borboletas, mas o silêncio que segue é interpretado de outra forma por ele.
— tá vendo? — o coração está magoado, apertado. ele faz menção de sair dali, porém você o impede.
— não, amor, eu...
quem para agora é hyuck. o apelido pega a atenção dele demais, quase vira bicho. presta atenção em cada traço da sua face ao se aproximar mais outra vez, ficando ainda mais perto do que antes.
— que foi, meu amor? hm? — te induz a continuar a falar com a voz cheia de ternura, mudou da água para o vinho. nada o desmonta assim quanto você, quanto a intimidade que têm.
tinha, sim, ficado com outra hoje, logo após dani ter o avisado sobre você com jaemin. foi na raiva, na vingança. tinha saído só para dar uma moral para mark, o amigo pediu ajuda para despistar uma situação, e ele foi. era para ser só isso.
ele aguarda qualquer palavra sair dos seus lábios, porém, não diz nada, o beija. e bem daquele modo que acaba com ele, que o faz perder as mãos no seu corpo, implorando pelo calor que você tem. bem do jeito que faz a sua cabeça rodar de desejo porque ele sabe como mexer contigo ao molhar seu pescoço com a língua quente, só para voltar para sua boca como quem precisa de uma dose maior.
— namora comigo? — o suspiro não soa como uma pergunta. você arfa à procura de fôlego e deixa uma risada escapar, a testa suadinha de hyuck encosta na sua.
— tu não tá falando sério...
os selinhos que ele dá nos seus lábios dizem o contrário.
— namora comigo. — ele te enche de mais outros beijinhos pelo rosto. a sua resposta é um sim tomado pelo pânico que a cosquinha na cintura te arranca.
quando finalmente o belo entrou para cantar já passava das três da manhã. isso não impediu hyuck e você de cantarem, bêbados de uma mistura duvidosa, a melosidade de perfume um para o outro sem lembrar nenhuma palavra da composição mais famosa do cantor. o que vale é a intenção.
o fim de festa foi voltar para casa cambaleando, um banho quase impossível juntos e cair no sono na sala, agarradinhos, trocando uns beijos preguiçosos antes de deitarem nos braços de morfeu. nem a ressaca da manhã seguinte aguentaria vocês dois juntos.
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oiiii, você pode fazer um em que a reader tem um irmãozinho mais novo que é apaixonado por futebol e fica grudado no pipe o tempo todo por motivos óbvio né e o pipe até fica mimando ele com coisas de futebol
AAAAAAAAAA que coisa mais fofa 🥹🤏
Nossa mas ele seria muito paciente com o mini cunhado que ama futebol igual ele e ama ele por amar futebol kkkkkk
Começando pelos encontros de família, que o Pipe super faria um campinho improvisado no quintal para brincar com seu irmão enquanto o almoço não fica pronto.
Seu irmãozinho vai ficar com os olhos brilhando, pois desde que começou a namorar com o Pipe, seu irmão passa a ver ele como uma espécie de herói 🤏
Ele vai ser super paciente com o menino, mesmo que você ache que ele está super irritante com esse grude todo, o Pipe por outro lado amava e se divertia muito. E não pense que era porquê ele era seu irmão não, ele realmente gosta do garoto e ver essa amizade deles era de deixar seu coração quentinho 🥹
Se por algum motivo seu irmão nunca assistiu um jogo num estádio, ele vai fazer questão de levar seu irmão para assistir um jogo de futebol ao vivo. Seu irmão vai ficar em êxtase com o passeio e o Pipe vai ficar mega felizinho por poder proporcionar esse momento especial para o mini cunhado.
E não ficaria só na realidade não ☝️ Sempre que puder vai jogar uma partida de FIFA, onde você assiste do sofá os dois jogarem no vídeo game. Principalmente se for um dia de chuva, com direito a dancinhas da vitória quando um deles ganhasse
Sabe aquele campinho/praça perto da sua casa? Ou na quadra do prédio que você mora? Ele com toda certeza do mundo vai querer levar o garoto pra ensinar alguns passes e truques. Ainda mais se o seu irmão comentar que quer participar ou já está participando do time da escola.
Inclusive, se tiver interclasse, o Pipe assumiria o papel de técnico particular para ajudar seu irmão no campeonato.
E vai funcionar. Ele vai fazer um esforço e vai ir assistir a partida final, para ver seu irmão e os coleguinhas ganharem o jogo. O Pipe lógico que vai ficar todo orgulhoso, principalmente quando seu irmão vai correndo mostrar a medalha que ganhou e agradece ele pela ajuda.
É meio que óbvio mas o fato do seu irmão ver o Pipe como um exemplo, um herói, vai fazer ele virar um torcedor do River também. Tudo pela forte influência de Pipe kkkkkk
E quando chegasse o aniversário do seu irmão, Pipe iria presentear o pequeno com uma camisa do River autografada pelo jogador favorito do time. Seria capaz da criança chorar de emoção, o Pipe quase chorar junto, ficando todo vermelhinho e você também, vendo toda aquela fofura
Também acho que na primeira oportunidade em que fossem para a Argentina, Pipe iria levar seu irmão no museu e estádio do River. Iria ser um tipo de guia, contando toda a história do time, os jogadores importantes que já passaram por ele e os prêmios que clube já ganhou. Além, é claro que garantir que ele assistisse um jogo do River no estádio dele ☝️
Você que acompanhava tudo isso como figurante, a cada nova situação só ia tendo mais e mais certeza de que Pipe seria um pai maravilhoso, por todo o zelo e paciência que ele tinha com crianças. Ia tendo a certeza de que queria que ele fosse o pai dos seus filhos ❣️
#pipe otaño#felipe otaño#pipe otaño x reader#felipe otaño x reader#pipe otaño one shot#pipe otaño headcanon#one shot#drabble#headcanon#felipe otaño one shot#lsdln cast#lsdln#🌠
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ai amg um cenário que não sai da minha cabeça é trazer eles aqui pro Brasil e mostrar a culinária local. Imagina só, um domingo de sol no quintal da sua família, cervejinha gelada e caipirinha, uma feijoada, pagode ou brega tocando, um churrasco sendo feito no cantinho, e um deles (tô imaginando o simón, mas tbm vejo muito o enzo, matí e pardella) dando uma de vereador e falando com todo mundo, bebendo e cantando alto, com a loba (ou lobinha) no colo?
hable mais desse cenário eu estou sedenta
oiii amg vc me perdoa a demora hein hein 🥺 mas aiiii amo esses cenáriozinhos de converter gringo à cultura br fico fraca 😔💔 não revisei então pfv ignorem qlqr erro 😁
penso que o enzo ia AMAR! não sei pq mas me veio na cabeça que ele ia gostar mto de um almocinho com feijão tropeiro... seria o gringo todo tímido das festas de amigos e reuniões de família, aquele que mal desgruda de vc, principalmente nas primeiras vezes, mas é sempre muito bem educado e receptivo com quem chega pra conversar com ele (e muita gente chegaria pra conversar com ele pq OLHA PRA ELE.... ele é mto interessante), até arrisca um portunhol quebrado mto bonitinho. depois que ele vai pegando confiança e intimidade com o pessoal ele vai se soltando e, qdo estiver altinho o suficiente, capaz até de arriscar alguns passos de algum ritmo bem brasileirinho (tipo forró!) quando sua família insiste muito. sempre iria se divertir horrores e iria querer estar em todas, só não iria se vc não fosse.
O PARDELLA EU JÁ NÃO PRECISO NEM FALAR. ANIMADOR NÚMERO 1 DAS FESTAS DE FAMÍLIA, todos os seus parentes AMAM ele. desde o início ele é muito animado e boa praça, faz amizade com todo mundo e consegue conversar até com a parede. todos os seus tios amam conversar de assunto de Homem com ele, as tias babam, seus priminhos adoram brincar com ele pq ele é forte o suficiente pra ficar levantando todos e não se cansa, viu? ele tem energia até de sobra, fica até o final, bebe bastante (e AMA uma cachaça e uma breja brasileiras), canta todas (ou pelo menos finge pq não sabe a letra, só de alguns artistas específicos que ele gosta muito e escuta no tempo livre), dança todas as clássicas (é o rei do é o tchan e da dança da mãozinha ok?), se comunica com td mundo até em espanhol e ainda ajuda a limpar quando acaba. o Homem ideal
sou mto fã da ideia do matías que adota a sua família como a dele e se eles não quiserem adotá-lo de volta fodase vão adotar sim. aparece na casa da sua família até quando não tem absolutamente nada e nem vc tá lá. nos eventos ele fica alternando entre realmente ajudar (aprende a assar uma carne como ninguém e o ego dele vai lá nas alturas simplesmente a soberba voltou) e ficar pentelhando teus parentes mais pavio-curto. não é muito de dançar ou cantar mas quando tá com teus amigos se solta mais, aí ele até requebra, dança créu e vai até o chão. no final da festa ele sempre vai fazer manha pra vcs dois dormirem junto pq quer transar bem bêbado e preguiçoso </3
o kuku acho que seria quase na mesma pegada que o enzo mas seria até ainda mais tímido - tem um medinho do portunhol dele ser muito quebrado aí prefere só ficar concordando com o que td mundo fala e utilizando o mínimo de palavras possíveis numa frase pra poder responder às perguntas, só ia se prolongar mais nas pertinentes ao trabalho dele. penso muito que ele ia amar um vinagrete.... não sei pq. gosta muito do ambiente mas tbm só vai se vc for. uma vez ficou mais bêbado que o normal e foi convencido a descer na boquinha da garrafa - teve tanta ressaca moral no dia seguinte que ficou umas 3 festas da sua família sem aparecer
o fran tbm acho que ia adorar! principalmente se fosse alguma viagem de família ou entre amigos pra um sítio ou uma chácara. ele ama a natureza e ainda mais estar entre pessoas queridas se divertindo e descansando. não chegaria fazendo mto furdunço ou estardalhaço mas conquistaria a amizade e o carinho de todos por ser consistentemente um mega querido. ajudaria em tudo que poderia e desenrolaria qualquer tipo de assunto com qualquer tipo de pessoa. se tocar os pops que ele ama (uma vittar, uma sonza, anitta, gg) pode esperar que ele vai segurar a beats contra o peito, levantar a mão e cantar a plenos pulmões. ia querer dormir agarradinho em vc depois igual um coala e dormiria que nem um bebê
o pipe tbm é outro que ia curtir pra caramba mas iria preferir ficar mais na dele. acho que ele seria bem parecido com o enzo, de ficar mais com vc apesar de ser bem receptivo e conversar bem, mas a diferença é que acho que ele seria mais proativo pra ajudar, principalmente na cozinha ou na churrasqueira. daí ele começaria a fazer amizade e se enturmar com as pessoas e seria tão lindinho de ver 🥹 ele todo rosadinho, focado na carne e começando a desenrolar assunto com teus parentes. cantarola baixinho as músicas que sabe e teria um HORROR a dançar na frente dos seus parentes mais velhos, só daria uma brincadinha mesmo se fosse só entre os primos ou amigos. depois ele fica super grudento e apaixonadinho com vc, falando que tem certeza que é com vc que ele quer casar 🤧
o simón tb acho que seria da linha do matías só que menos atentado 🗣️ ele chegaria bem de mansinho, com aquele sorrisinho de bom moço e toda a educação do mundo e conquistaria toda a sua família pela forma como te olha, te trata e fala de vc. td mundo já sabe desde a primeira vez que ele apareceu que é com vc que ele quer casar e ninguém tem dúvidas de que vcs dois vão se casar mesmo. ajuda em tudo que consegue mas principalmente faz questão de dar uma atenção pra cada pessoa da família, não deixa ninguém de lado. do tipo que logo de primeira já chama sua avó de "vó", seus tios de "tio" etc pq ele quer demonstrar que tá querendo mesmo fazer parte dessa família. é 100% do tipo que bebe umas (mas nunca passa do ponto! ele se preocupa muito em respeitar a sua família e conquistar o respeito deles tb) e canta um pagodinho no volume máximo. pontos bônus aqui pq quando são os mais românticos ele faz questão de olhar nos teus olhos e cantar, até quando tá do outro lado do quintal ocupado com alguma coisa e tá todo mundo olhando
o santi é outro mega querido que chega de fininho e vai conquistando todos no bom papo e na educação, principalmente com aquele sorriso lindo. ainda mais por falar português, ele desenrola muitoooo nos papos com a sua família e logo de primeira todo mundo se apaixona por ele e já é logo chamado pro próximo almoço. gosta mais de ajudar na cozinha e aprender vários pratos típicos diferentes que sua família costuma fazer. é o agregado favorito das criancinhas pq ele tem toda a paciência e amor do mundo pra falar com elas - muitas vezes é o único que consegue fazê-las se acalmarem um pouco e obedecer os mais velhos. sempre sai de lá com o maior sorriso no rosto, de mãos dadas com vc e rasgando elogios à sua família
o della tbm acho que faria mais a linha dos tímidos, tipo o kuku, mas tbm conversa bem com quem acaba puxando assunto com ele. ele brilha mesmo é no esporte, mesmo que não seja o rugby que ele tá mais acostumado, quando sua família ou amigos alugam um sítio com espaço pra uma pelada. é o queridinho de todas as tuas tias e primas pq além de absurdamente lindo e gostoso, ele claramente é um rapaz educado e solícito. se dá extremamente bem com as crianças pq elas gostam de ficar escalando ele e brincando de lutinha. devora de tudo e ama a culinária brasileira, com ele não tem tempo ruim não. não canta nada mas curte todas as músicas que tocam e só levanta pra dançar se alguém levanta pra zuar junto com ele
o rafa certeza que ganha no quesito timidez mas, como o fran, ganha todo mundo no queridismo e na mansidão que tem pra lidar com tudo. aquele agregado da família que, apesar de estar em todas, é do tipo que ninguém nunca ouviu falar muito, mas ele tem uma vibe tão angelical e uma aura tão gostosa que todo mundo gosta de ter ele por perto. apesar da timidez é bem solícito e oferece ajuda em toda e qualquer oportunidade. uma vez ajudou suas tias na decoração pra um aniversário e agora já tá acostumado a chegar mais cedo em todos os eventos pra decorarem juntos. ele nunca fala nada e mesmo assim todo mundo da sua família gosta mais dele do que de vc, é mole?
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Fazendo do sobrinho o meu amante.
By; Mari
Oi a todos me chamo Mari, tenho 35 anos.
Eu e meu marido somos casados a mais de 10 anos e já tive muitas fodas, com vários homens diferente… A maioria com meu marido junto, mais também já botei chifre nele sozinha. Tenho que confessar que a foda mais surpreendente foi com um sobrinho do meu marido chamado Alex que morava com sua mãe, no mesmo terreno que a gente.
Eu com 32 anos (na época) e ele era novinho na época, acho que uns 19 anos apenas. Eu gostava de usar roupas bem curtas no quintal da casa e notei que ele ficava me tarando e dava para perceber até seu pau bem duro dentro das calças.
Aquilo foi mexendo com minhas fantasias e comecei a provoca-lo cada vez mais, usando mini saías bem curtinhas, shortinho todo enfiado no meu bumbum, que modéstia parte é muito bem torneado e sempre que via aquela rola dura e sabendo que era por minha causa, ficava toda molhadinha.
Num belo dia eu estava levando roupa e praticamente mostrava toda minha bunda para ele e foi que ele me disse:
-Nossa tia como tu é muito gostosa, bem que você podia dá pra mim né?
Eu olhei pra ele e disse: -Sai fora tu é muito novo pra pensar nisso com uma mulher da minha idade, vai pegar essas franguinhas que ficam lá na praça.
Confesso que estava louca para dar pra ele, mas gostei de me fazer de difícil kkkkk.
O Coitado ficou sem entender nada, me exibia toda para ele, mas na hora de foder, eu regulei sem piedade, o cara ficou por umas duas semanas sem se aproximar e nem olhar para mim. Aquilo me deixou com muito mais tesão, até que numa sexta feira de feriado meu marido resolveu visitar uma tia que morava longe e levou a sua irmã, mãe do Alex também.
Coloquei uma mini saia bem curtinha e uma camiseta branca que deixava a mostra meus lindos par de seios. Não demorou muito e o rapaz já estava em pé na porta da minha sala, pedindo se tinha algo de bom para ele comer.
Respondi bem maliciosa: – Tem Bolo na cozinha, mas garanto que no sofá tem algo muito melhor para comer.
Ele entrou, fechou a porta, sentou no meu lado e bem devagazinho foi tocando em minhas coxas, e logo já estava com a mão na minha buceta, que latejava de tanta vontade de dar para ele.
O safado começou a massagear minha buceta e não demorou muito para meter a língua e arrancar deliciosos gemidos da minha boca. O moleque sabia realmente chupar uma buceta e quis retribuir aquela chupada do mesmo modo, então tirei seu pau pra fora do calção e cai de boca.
O pau dele era lindo, de um tamanho bom, cheiroso, depiladinho, cabeça rosada e soquei todo dentro da minha boca. Tive que me controlar, para não fazer o safado gozar na minha boca e acabar com a festinha, então ele então se levantou me pediu pra levantar também, me abraçou e me deu um beijo maravilhoso, enfiava a língua na minha boca e eu enlouquecida de tesão. O tarado arrancou minha camiseta, chupou minhas tetas, me pegou pela mão e disse:
-Vamos ali no quarto titia que tu vai levar muito ferro.
Estava totalmente entregue para aquele rapaz, que me deitou na cama, tirou a minha saía e a calcinha, me ajeitou com a cabeça pra beirada da cama e socou o pau na minha boca, fazendo eu engolir tudo até sentir tocar na minha garganta.
Depois, abriu minhas pernas, e socou aquela rola de uma única vez, gritei de tesão e me abria toda para ele meter até o talo. Implorava para ele foder minha buceta com força, para não parar e fui atendida prontamente. Ele conseguiu meter em mim por mais de uma hora, em várias posições.
Fazia muito tempo que não era fodida assim e confesso que gozei umas 3 vezes pelo menos, até que de repente ele da um grito bem forte e goza dentro de mim. Era tanta porra que dava para sentir o leite quente me inundando e vazando pela minha buceta toda arreganhada pelo novinho gostoso.
Hoje, quase sempre que estou sozinha em casa eu dou pra ele, que acabou virando meu amante e o bom é que ta sempre perto sem levantar desconfiança de ninguém.
Enviado ao Te Contos por Mari
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Capítulo 7. Praça John Lennon Eu me lembro bem da sensação anestésica daquele verão, A brisa fresca da paixão, juntos na sala de casa quando estreou a segunda temporada de Stranger Things, você me ligou de madrugada e eu atravessei o bairro tão rápido com sua bicicleta emprestada só pra assistir com você, tão clichê como um romance deve ser, O vento gelado no rosto enquanto penso no calor do teu abraço, seu quarto nosso forte, Você prometeu que não deixaria nada nos destruir, Eu ouvi você falar sobre meu medo bobo, chorei e sorri, Nós somos tão diferentes, ao mesmo tempo tão iguais,
Você me fez amar Bethânia e eu baguncei seu gosto musical com meus álbuns indies de pop experimental e quando eu lembro de nós sempre me vejo em cima da bike, Pedalando entre euforia e ansiedade, paramos na minha capela favorita do bairro. O Sol atravessa as figuras dos anjos nos vitrais, eu te encaro e no silêncio daquela segunda-feira a tarde, por um breve momento consigo sentir paz. Eu e você filhos do pecado, dois anjos apaixonados, todo amor é santificado. Talvez você esteja certo em não conseguir ficar, em outra vida ainda vou te encontrar. Num mundo onde amores como o nosso possam ser celebrados nas catedrais. Lembro da primeira vez que coloquei ‘’Oslo’’ da Anna of the North pra tocar na TV,
Aquele lugar era tão lindo que não parecia ser real, sempre ignorei os sinais, Talvez eu nunca conheça Oslo, talvez esse tratado de paz seja esquecido, Semanas na sua casa, madrugadas em padarias católicas, trocando o dia pela noite, Fugindo dos vampiros, usando sua escova e tomando suas doses de amor matinais, Você costumava fazer anéis de guardanapo, Mas usamos alianças de verdade por tão pouco tempo, Confesso que também tinha um pouco de medo dos julgamentos, Mas mesmo que eles me queimem, eu só queria te amar, Foda-se, é tarde mais, eu nunca vou conhecer Oslo, Eu nunca vou ter você e eu sempre vou passar pela minha antiga casa na Praça John Lennon, imaginar como devem ser felizes as vers��es menos covardes de nós,
Espero que toda dor que você me causou por seus medos te ensinem nos palcos da vida, O destino tem seus mistérios, ele amou Yoko mais que a fama, isso pode ser real? O amor só é visível quando sobrevive às mais duras guerras, transcende a dor, posso ser tolo por acreditar que uma flor que nasceu num campo de batalha, possa florescer? Me beija enquanto os generais tentam nos caçar, essa guerra nunca vai acabar. Tantas vidas, tantas eras, os falsos sábios, os padres, as bruxas, os magos e os registros akáshicos podem provar: Nunca provei o gosto do teu amor em praça pública. Os melhores perfumes são segredos do Oásis proibido, Por que eu me sinto culpado por dançar de um jeito doce e feminino, Só você pode desnudar o véu que se esconde na pérola do luar, E só a Lua pode testemunhar o reencontro dos poetas Arthur Rimbaud e Paul Verlaine depois de quinhentos dias sem teu doce cheiro numa temporada solitária preso pela saudade infernal, Lindo, eu tenho medo desse ritual, todos os olhos me condenam por te amar. Se eu fugir você vem comigo? Você enfrentaria tudo isso? Eu sei que não.
Eles tem tantos discípulos, vão dizer que sou louco, eles me odeiam como eu sou. Gritam coisas que nunca pude te contar, cruéis demais para se acreditar. Eles nos vigiam e querem um triste fim, eu enfraqueci no teu veneno, Sua língua te protege, mas suas ações te incriminam, seus contratos me aprisionaram, poesias tristes demais, verdades não comerciais, uma seita de narcisistas, Fui privado do amor, abusos secretos, poder demais na mão de loucos, eu esqueço tudo isso quando eu deito na grama da Praça John Lennon e contemplo o luar com você,
Quantas guerras ainda vamos vivenciar? Eles me negaram o Paraíso por amar. Eu mordi o fruto do conhecimento, vamos fugir desse lugar barulhento? Tensão de pensamentos, corpos se descarregam, O amor pode ser calmo, se eu soubesse a forma certa de amar, Ir para outras galáxias num olhar e ouvir o som dos anjos num suave canto, Você pode entrar no meu jardim, deitar na minha cama, sentir a mansidão de cada respiração que oxigena o sangue que corre em minhas veias, que alimentam minhas entranhas como galhos feitos de arte que abrigam o meu coração nu, que sussurra: Todo ato de amor é sagrado, você pode imaginar?
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Suicídio - 09/09/2024
No dia 01/03/24 estava decidida que queria cometer suicídio. Foi um dia terrível, chorava o tempo todo e ficava ansiosa só de ouvir que teria que trabalhar no dia seguinte
Nessa época, estava de Home Office como Atendente de Telemarketing pela AeC. Foi meu primeiro emprego de carteira assinada e estava na empresa fazia 5 meses. Era mentalmente exaustivo para mim ser xingada e cobrada durante 8hrs por dia
Minha mente estava nebulosa nessa época, tinha parado de ir no Psiquiatra e parado com os remédios... Então surtei, e decidi cometer suicídio por não aguentar mais aquilo, fora outros fatores também: estava gorda, infeliz e sem fé em nada, nem mesmo em Deus
Peguei um Uber com minha mãe, era por volta das 19hrs e ela iria para o trabalho. No caminho, chorava muito dentro do carro e não dizia uma palavra com ela, também passei por uma igreja onde tinha uma cruz reluzente que iluminava a praça do bairro Valentina e aquilo me chamou a atenção
Chegando lá, fui para recepção, mostrei meus documentos e fiquei esperando enquanto chorava feito uma criança quando cai pela primeira vez. Até que recebo uma ligação da minha mãe, dizendo que estava sentindo que algo iria acontecer comigo e que estava voltando para me ver. Pedi que ela fosse para o trabalho e que eu me cuidaria, que não se preocupasse...
Ela foi para o trabalho, mas disse que se acontecesse algo era só ligar. Foi ali que senti que não estava sozinha. Deus, que já desacreditei tantas vezes, não me deixou só...Nem mesmo uma pecadora como eu, que já neguei sua existência diversas vezes...Com isso tudo eu chorei ainda mais
Entrei, fui recebida pelo Psiquiatra que me olhava com pena, pediu que eu ficasse ali que mesmo sendo de maior eu não poderia ficar sozinha já que iria tomar remédios fortes. Então fiquei na ala onde estavam pessoas que realmente tinham problema: drogados, doentes mentais e etc.
Naquele momento eu percebi que aquele não era, e nem nunca foi meu lugar. Fiquei repetindo para mim mesma que eu não era louca, não poderia ser e que não queria acabar como aquelas pobres pessoas. Foi ai que tirei a primeira foto, estava deitada na sala de urgência esperando o médico ligar para minha mãe, o estranho foi que nesse dia o chip da Tim não estava pegando a internet e nem mesmo fazendo as ligações
Minha mãe chegou e toda vez que eu olhava para ela só choravaa. Fiquei me sentindo um lixo, chegou em um momento que eu chorei tanto que apenas fiquei em um estado catatônico e não conseguia ouvir mais nada.
Até que algo me chamou a atenção, na ala das enfermeiras tinha um quadro com nomes de pacientes e lá estava meu nome: Maria Helena Viana Francisco, porém a idade estava errada, estava com 79 anos e foi ai que eu entendi o sinal que Deus me deu nesse dia. Basicamente, foi um ultimato: ou você desiste desse suicídio ou ficará como essa mulher que tem um nome idêntico ao seu, ficará lá para sempre... dependendo de remédios e nunca recebendo visitas
O médico me chamou e me deu esse atestado de apenas 1 dia, porém, logo depois eu pedi demissão e passei 3 meses depois em um estado crítico de depressão onde não tomava banho, não escova os dentes, dormia muito tarde e só comia besteira
Nunca esquecerei desse dia, com certeza algo maior estava cuidando de mim, Deus estava ao meu lado o tempo todo e foi a intervenção dele que me salvou nesse dia. Apesar de ser uma pecadora e ter a fé menor do que um grão de mostarda, sou inteiramente grata á Ele e meus dois pilares da minha vida: Minha mãe e minha irmã. Apesar de ambas me perturbarem o tempo todo, devo dizer que elas sim são minha família e meu tudo. Esqueci de dizer, mas nesse dia minha irmã estava doente e ficou trancada em casa porque eu levei a chave, depois ela me disse que só sabia chorar e orar por mim e que também sentiu algo...
Mudei muito depois desse dia, mudei tudo que eu acreditava e finalmente descobri que as únicas pessoas que importam na sua vida são aquelas que pensam em você antes de dormir, aquelas pessoas que oram por sua alma e te abençoam todo dia. Essas pessoas sim são importantes, pelo menos para mim ❤️ Obrigada Deus, Heloísa e Mãe por terem cuidado de mim nesse dia e também sou eternamente grata ao pessoal do PASM de Mangabeira que foram bem cuidadosos comigo o tempo todo.
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DE GAULLE NO AROUCHE
Um conto de ficção científica e erotismo sob um cenário de distopia, no centro de São Paulo arrasado após uma pandemia devastadora.
Escritor: Flávio Jacobsen
Ilustrações: Ana Lúcia Penteado Bueno
O estalo do açoite de Celeste Guimarães às costas de Alfredo Mesquita fez-se audível pela primeira vez à vizinhança do largo. Desde antes do início da peste, não faziam neste horário. Aos fins de tarde, normalmente o aparelhamento ruidoso da cidade abafa o som de seus segredos. Agora, o silêncio do confinamento durante a quarentena torna quase um tiro de calibre 22 o ruído do chicote de três pontas. Peça adquirida por Celeste em Paris, de couro legítimo, bolinhas de prata nas pontas e esmeralda encravada ao cabo. Um clássico para as brincadeiras que empreende com Alfredo. Amigos de longa data, há cinco décadas mais um punhado de anos ele recebe seus castigos diretos pelas mãos da amiga. Alfredo Mesquita ainda recorda o instante exato em que sentiu na pele as infalíveis humilhações e chicotadas, tapas na cara, queimaduras de cigarro, entre outras injúrias físicas. Sem escatologias. Sadomasô tradicional, de humilhação, dor e algum sexo. Mulher ativa, dominadora; homem passivo, dominado. Um clássico.
Conheceram-se em um café na praça Roosevelt. Ainda um garoto imberbe, com o exemplar de “A Vênus das Peles” recém retirado à biblioteca pública, despertou o interesse da mulher madura que desfrutava seu café a la crème. Tímido, lia o livro, escolhido à revelia. Sob este cenário, foi pronta e inapelavelmente abordado por Celeste, sem diligências maiores. Foram ao apartamento que acabara de adquirir à época, 1968. De retorno da França, onde a turbulência e os humores políticos davam às ruas. De natureza inábil a tormentas de toda sorte, despachou-se de volta ao país de origem. Desde aquela tarde, ao longo de cinco décadas a dor vem sendo o norte de Alfredo.
— Patroa, não quero contaminá-la com o maldito vírus. Eu lhe peço encarecidamente. Não me toque!
— Quem disse que quero encostar minhas mãos em um porco sujo como você, seu maldito? — e desce-lhe o relho. — De joelhos! Já! De quatro!
— Ai! Sim, patroazinha! Sim, sim, minha rainha! — Alfredo chora, beijando-lhe os pés. Um sapato salto-agulha de imediato lhe pisa o pescoço.
— Toma, cachorro! Desgraçado. Ordinário. Toma! — era mesmo teatral e uma deusa do sadismo, Celeste.
Ambos estranham no ato o resultado dos próprios estalidos. Notam o pequeno estrago. Falatórios se fazem audíveis. Sons de janelas que se abrem. Alfredo pede que pare, pela senha que adotaram há anos.
— De Gaulle! — grita Alfredo. “De Gaulle” é a senha para parar.
Pouco afeitos a interrupções de natureza que não a própria dor excessiva, ou falta do furor pretendido, param. Alfredo ainda de quatro, preso por coleira ao pé da cama. Celeste vai ao velho aparelho de som e coloca um vinil de Edith Piaf, riscado. La vie en rose. Recolhe o chicote, apertando-o contra o peito, mordendo os lábios, em gesto de frustração. Lentamente, Alfredo se refaz da posição canina e toma o rumo do lavabo. Celeste vai à janela e com a ponta do instrumento abre levemente a cortina, ver a rua. Pessoas em máscaras médicas passam pedalando sob o viaduto. Um carro-forte com alto falante veicula mensagens para impedir circulação. Somente o necessário, é a ordem. O recado: “fiquem em casa”, “evitem contato, lavem as mãos”. Uma ou outra alma passa apressada. Mendigos já não são vistos em grandes grupos sob o minhocão. A higiene social da prefeitura já proveu o serviço. Corpos empilhados foram levados aos cemitérios às escondidas, madrugadas a fio.
Alfredo Mesquita é mais conservador que Celeste Guimarães, em que pese Celeste ser de família tradicional, de quatrocentos anos. Solteiro, mora com a mãe, bancário de raso escalão, quase aposentado, morador do outro extremo do viaduto. Pervertido de ocasião. Só faz com Celeste. Ele sai do lavabo, já trajado de máscara médica, luva cirúrgica e seu terno de segunda mão, de corte inexato. Celeste deixa cair a cortina. Volta-se.
— Bem, senhora. Peço licença para me retirar — Alfredo, solene.
— Vá — monossilábica. — Volta semana que vem?
— Ao seu chamado, senhora.
— Eu te procuro.
— Ao seu dispor, senhora.
Alfredo Mesquita gira sobre os calcanhares e toma o rumo da porta, sem serviçal que o conduza. Celeste mantém distância de criadagem desde que os filhos foram embora, casados, da mansão do Morumbi, vendida ao ver-se viúva do industrial que a desposou. Retornou ao pacato, amplo e simples apartamento do Arouche, onde vivera solteira e bela os loucos anos de 1970, tendo sempre Alfredo como escravo favorito e o discreto local como garçonnière, agora novamente moradia. Hoje velhos. Ele 69, ela cumprirá 80 ao fim do ano. Ainda muito bela, parece bem mais nova que o pobre Alfredo. Despida dos apetrechos, coloca o robe de cetim vermelho e senta-se ao piano Steinway & Sons, de cauda, onde acompanha solitária o disco de Piaff em dedilhado suave e preciso.
…
Alfredo ainda no elevador observa mensagem ao celular. Tem apontamento com um sujeito sob o viaduto, perto de seu prédio. “Confirmado, me aguarde no local indicado, já estou indo”. Algumas quadras a pé, o sujeito está lá, em roupa de proteção completa, parece um astronauta. Alfredo nota a presença do carro-forte da polícia e passa reto, disfarçando. O carro passa, Alfredo posta-se atrás de uma pilastra do viaduto, e volta pelo outro lado.
— Está aqui, senhor, conforme o pedido. Cinco litros cada. Ácido fluorídrico e soda cáustica.
Alfredo recolhe a encomenda, pesada. Entrega furtivo o dinheiro, acrescido de uma nota de cem, pelos serviços e o provável silêncio do fornecedor. Vai-se com os dois pesados galões. Entra no antigo prédio sem portaria, onde vive. Sobe com dificuldade pela escada até o primeiro piso, atrapalhado com os pesos. Adentra o apartamento, atravessa a sala, abre a porta do banheiro, onde jaz à banheira o corpo nu da mãe, vitimada pelo vírus. Morta.
Vestindo roupa de proteção, feito astronauta, esparrama sobre ela o ácido, depois a soda. A cena é terrível. O corpo derrete em sangue e entranhas. Uma densa fumaça toma conta do recinto. Ele sai, enojado e confuso. Retira a máscara, ofegante. Está feito. Sobrará pouco a que limpar. Livre do que restou da velha, ainda desfrutará de sua aposentadoria por um ano mais, pelo menos. Até que a previdência social a descubra falecida. Não pensa nas consequências, já que tanta gente morreu empilhada. Um desaparecimento a mais não causará barulho futuro. Averigua sobre a mesa da sala os documentos, mais o cartão de banco da defunta. É tudo que necessita. Na cozinha, abre uma lata de ração e dá ao gato preto, que assiste a tudo em blasé felino. Prepara uma omelete e come à mesa, com pedaço de pão e uma taça de vinho tinto. Utiliza o banheirinho da varanda de fundos. Deixa pra limpar o banheiro principal no outro dia, sem deixar vestígio do que possa ter sobrado na banheira. Restos de tripas e ossos. Deita no sofá, liga a tevê. Dorme acariciando o gato.
…
Despertado às sete, Alfredo se apruma para cumprir expediente na agência, das nove da manhã às quatro da tarde. Apesar do isolamento, o banco mantém seus funcionários aos atendimentos básicos, mascarados. Alfredo não pediu aposentadoria, apesar da idade. Agora vai pedir. Com o traje de proteção, se desfaz de parte dos restos da mãe, mais algumas vestes, objetos pessoais e tudo o mais que lhe cause lembrança, em sacos grandes de lixo. Atira em uma lixeira junto à ciclovia sob o viaduto, e volta. Troca a roupa e vai trabalhar. Repete a operação diversas vezes ao longo da semana. O cheiro do apartamento é insuportável. Alfredo passa a dormir no quarto de empregada, isolado.
…
Semana seguinte. Ao final do turno, o celular de Alfredo Mesquita aponta mensagem de Celeste Guimarães. “Quero você hoje, às 17h, procedimento de sempre”. Excitado, vai direto ao caixa eletrônico, onde saca toda a aposentadoria mensal da mãe, de cujo cadáver já não há mais vestígio, e pode abrir as janelas do apartamento sem causar impressão. Veste-se do terno mais bonito.
…
Ao interfone, para anúncio de sua presença. Toque.
— Alfredo.
— Pode subir.
O ritual cinquentenário se repete como sempre. Poucas variáveis. Alfredo encontra a porta da sala aberta. Ingressa solene, encontra Celeste vestida de salto e cinta-liga, corpete, máscara e quepe militar. O som ligado com Debussy, muito alto. Solução que evita a percepção de seus ruídos proibidos. Sem palavra, Alfredo vai ao lavabo, de onde sai trajando sunga de couro, em torso desnudo e máscara negra também de couro, que lhe cobre todo o rosto menos os olhos, e um zíper na região da boca. Por esse orifício, Celeste introduz um cassetete, fazendo-o engasgar, já de joelhos ante a patroa deusa. Ela retira o objeto de sua boca. Por orifício semelhante, na sunga, Alfredo de quatro, introduz o instrumento. Ele grita.
— Toma no cu, desgraçado! Toma! Cachorro!
Tudo corre normalmente. “Nunca fui tão feliz”, pensa Alfredo. Agora livre da mãe, entregue apenas a seu amor eterno, Celeste. Até que, no exato instante em que silencia a sonata, Alfredo inadvertidamente solta um espirro. Um “atchim” onomatopaico, bruto, seguido de tosse. Celeste abrupta interrompe o rito.
— Coloque suas roupas e retire-se imediatamente daqui! — ela diz, colocando a agulha do disco em repouso.
— Ma… ma… madame… por favor… — Alfredo, em soluços.
— Já!
Resignado, Alfredo se recolhe ao lavabo, de onde sai repetindo a cena da semana anterior. Encontra Celeste já com o robe, máscara médica e borrifando a sala com álcool gel.
— Saia já! — resoluta.
Sem palavra, Alfredo Mesquita vai. No elevador antigo, o peito apertado. Esboça um sorriso. Chora. “Nunca fui tão feliz em toda minha vida. Vou voltar, Celeste, minha senhora! Vou voltar…”.
— De Gaulle! — grita, quando a porta do elevador se abre, chamando atenção do porteiro. Alfredo ganha a rua. E tosse.
…
No apartamento, em seu robe vermelho, Celeste transmite uma live aos amigos da internet, mais seus filhos e netos, acerca dos cuidados durante o isolamento pelo vírus. Após a edificante mensagem, brinda a todos com uma peça leve de Chopin, ao piano Steinway & Sons, Model D, de cauda.
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Notes: Olá!! Esse aqui é um capítulo extra para essa história, na qual eu pensei e fiz com bastante carinho! Espero que gostem e uma boa leitura!💚
See You Again (Especial)
Jolyne Kujo x Leitora;
A Flórida amanheceu com os céus dominados por nuvens carregadas de chuva, que provavelmente inundaria as ruas da cidade em algum momento. No entanto, isso não foi o suficiente para me impedir de dar uma volta em uma praça próxima da minha casa, apenas para que eu possa iniciar a minha manhã com os pensamentos um pouco mais organizados.
Hoje é o meu aniversário, oque para muitos seria um dia repleto de comemorações, bolo, presentes, festa… Mas para mim, parecia mais como um dia habitual em minha vida. Para ser sincera, eu não sou muito fã de aniversários, já que isso só me fazia perceber que a medida em que eu envelheço, mais dificuldades e desafios surgirão em minha vida. A única coisa que me diverte nesses dias é a companhia da minha melhor amiga que, infelizmente, estava muito longe de mim por conta de alguns problemas pessoais… Além dela, também tem os meus pais que, por conta de mais uma peça que a vida adora me pregar, também resolveram viajar para comemorar o aniversário de casamento deles em outra cidade.
Então é apenas eu e minha própria companhia hoje…
Retirei algumas mechas de meu cabelo que cobriram minha visão por um momento graças ao forte vento que se iniciou de repente, indicando que a queda da chuva estava mais próxima do que eu pensava.
— Merda… Parece que eu vou ter que acelerar os meus passos!
Como uma confirmação, um trovão surgiu no céu, realçando que eu deveria realmente correr se eu não quisesse ficar toda encharcada! Então comecei a correr por aquela calçada da praça, assim como várias pessoas que também tiveram a mesma ideia de ter uma manhã mais relaxada. As folhas também começaram a ser levadas pelo vento, enquanto eu procurava algum lugar para ficar, já que eu com certeza não chegaria em casa a tempo. Para meu alívio, acabei vendo uma pequena e fofa cafeteria na esquina da rua, então rapidamente entrei nela, fazendo o típico sininho em cima delas tocar, indicando a minha vinda.
— Seja bem-vinda! Pelo oque eu estou vendo, a senhorita conseguiu escapar da tempestade. — Um senhorzinho, que deve ser o dono do estabelecimento, disse enquanto olhava para mim e em seguida olha para as enormes janelas, que mostravam as nuvens quase pretas.
— É, pelo menos para alguma coisa eu tive um pouco de sorte! — Sorri serenamente enquanto o encaro e deixo ele me guiar para uma mesa próxima da janela, e em seguida ele me entrega um cardápio, mostrando as várias opções de comidas e bebidas dali.
— Gostaria de alguma coisa, senhorita? — O senhor pergunta enquanto ainda sorri de forma educada e pega um pequeno caderninho do bolso de sua camisa.
— Poderia me ver um cappuccino junto com alguns cookies?
Assim que escolho o meu pedido, entrego de volta o cardápio para o senhor que, com um pequeno aceno de cabeça, retorna para onde possivelmente é a cozinha e entrega o papel do caderninho onde contém o meu pedido para outra pessoa. Suspirei e apoio o meu queixo na palma da minha mão enquanto olho para a janela, observando algumas poucas gotas de chuva que caíam, enchendo a janela de gotas em poucos minutos. Conseguia ver algumas pessoas correndo desesperadas pelas ruas e algumas entrando no café, para conseguirem se livrar da chuva que em breve engrossaria.
Peguei o meu celular e sorri brevemente ao ver as mensagens de vários dos meus amigos, familiares, colegas de faculdade e trabalho me desejando um feliz aniversário, e comecei a responder todos eles com bastante carinho e afeição, me sentindo especial por eles terem tirado um tempo de suas vidas para me desejar um simples feliz aniversário.
— Prontinho senhorita, seu cappuccino e os seus cookies. — Meu olhar se desviou para o mesmo senhor de antes que colocou oque eu havia pedido em minha frente, e só de ver tudo aquilo, eu quase salivei.
— Muito obrigada! Com certeza eles estão deliciosos.
— Espero que goste, agora, com licença por favor.
Ele se despediu antes dele e outros atendentes irem para as mesas dos outros clientes. Peguei a minha xícara e tomei com cuidado o café, apreciando o gosto assim que o líquido entrou em contato com minha garganta, me fazendo desejar por mais enquanto começo a comer um pouco do cookie.
Mais uma vez aquele pequeno sino tocou, indicando a chegada de mais alguém na cafeteria, e o som automaticamente chamou a minha atenção para quem quer que tenha chego. Entretanto, um estranho sentimento surgiu em meu peito assim que meus olhos se encontraram com aquela pessoa, era um calor que eu não sentia há bastante tempo. Ela era bonita… Muito bonita. Eu não conseguia desgrudar os olhos dela, e com certeza se minha melhor amiga estivesse aqui, ela praticamente me empurraria para iniciar uma conversa.
Quando seus olhos bateram em mim, eu claramente virei meu rosto e tomei o meu café para disfarçar oque eu estava fazendo anteriormente e também o quanto minhas bochechas deviam estar coradas.
— Hey. — Arregalei os meus olhos e faltei quebrar o meu pescoço quando a vi encostada ao lado da minha mesa com um pequeno sorriso. — Eu poderia sentar aqui com você?
— Ah, mas é claro…
Minhas bochechas coram mais ainda quando vi o seu sorriso e ela se sentar na cadeira em minha frente. Meu coração estava acelerando aos poucos enquanto a observo cuidadosamente, notando o quão bonita ela era com algumas gotas escorrendo de seus cabelos e acariciando suavemente o seu rosto antes de cair sobre a mesa. Engoli em seco e tentei disfarçar oque eu estava fazendo, e o único pensamento foi olhar para outros cantos do local, menos para ela.
— Ei, não precisa ter medo, eu não mordo. — Seu tom de voz demonstrava que ela estava brincando comigo, e isso foi o suficiente para me acalmar um pouco e sorrir de canto.
— Desculpe, é que eu costumo ser um pouco tímida com pessoas novas. — digo enquanto como mais um pouco do meu cookie, e aquele estranho sentimento de calor e carinho estava instalando-se em meu peito.
É como se… Eu a conhecesse de algum jeito…
— Oh, mas isso pode ser facilmente resolvido! — Ela sorriu e se esticou sobre a mesa. — Me diga, como você se chama?
— Eu me chamo S/n… S/n S/s. — Sorri enquanto olho para ela e estendo minha mão como um cumprimento, oque fez ela sorrir de canto, me deixando mais uma vez com um pequeno frio na barriga. — E você?
— Eu sou Irene… Irene Kujo.
The End.
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Dia 2 da minha nova rotina
Hoje fui ao parque/praça e comecei meu livro, tomei um café sem açúcar e bastante água que levei na minha garrafa, esperei o sol fica menos forte e fui ao shopping estudar, voltei pra casa andando e totalizou em 6mil passos
Fiz meu cárdio de costume e depois fui caminhar na praça com minha tia.
Estou muito feliz, finalmente sai da casa dos 90kg
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Grupo de Oficiais da Marinha Visitam a Praça de Casa Forte - Bairro de Casa Forte -Recife Em 1945.
Photo Alexandre Berzin.
#Praça de Casa Forte#Vitória Régias#Bairro de Casa Forte#Recife PE#Recife City#Recife Antigamente#Recife#Pernambuco#Nordeste#Circa 1945#1940s#Efemérides#Marinha#photography#photo#vintage#foto#vintage photography#Old Photo#Old Photography#Fotografia#Fotografias#fotografia antiga#Foto Antiga
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Fantástica,assim foi a noite de ontem com ela, há muito tempo nós não fomos tão naturais,estamos sempre mantendo as aparências de seriedade, não somos sérios apesar da idade já avançada,oras quem foi que disse que pessoas mais velhas não podem soltar a franga por aí, saímos com uma roupa esportiva e fomos para a muvuca na praça,era tanta gente que chegou assustar no começo, mas foi só vê-la se lambuzando toda comendo um doce que o sorriso invadiu o meu rosto,comemos de tudo, algodão,pipoca salgada e doce, cachorro quente, pirulito e chiclete,tava com saudades de fazer bolas gigantes com a goma,perdi um pouco a experiência,mas o que faltou foi fôlego,namoramos no banco da praça como antes,demos até um amasso atrás da igreja como fazíamos na juventude, fomos para o estacionamento e ao encontrar um carro com as portas destrancadas,o tesão bateu mais forte que a razão, fizemos amor no banco de trás,pensei,que loucura estamos fazendo,mas com ela ali gemendo o medo desapareceu,quase adormecemos ali mesmo,ainda bem que não, ouvimos gente vindo e saímos correndo para um portão,ouvi de longe uma mulher gritando,amor abriram nosso carro, coitada pensou que fosse ladrão,logo verá o preservativo que deixei cair no assoalho,verá que nada foi roubado,apenas um casal apaixonado ou tarado, depende da visão,agora voltamos pela rua rumo às nossas casas,ela é casada e o marido viaja,eu estou viúvo faz meio ano, fizemos tudo de errado hoje,mas o destino nos separou quando jovens,só estamos dando uma espécie de troco em muitos que não deixaram um casal perfeito viver sua história de amor,temos muito a recuperar trinta anos depois,amanhã entrarei altas horas da madrugada pela sua janela,já combinei com ela,espero que minha coluna não me deixe na mão,afinal ter desejos juvenis na meia idade é uma maldição,mas é bom demais.
Jonas R Cezar
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23:50 do dia sete de novembro. Dez minutos para o meu aniversário. Tua buzina soou alta da rua e todo o meu prédio pode escutar. Peguei minhas chaves e a bolsa e senti meu celular vibrar feito louco dentro dela, era você toda apressada, como sempre. Desci minhas escadas pulando cada degrau com uma animação estranha porque eu sempre detestei aniversários, sejam meus, sejam dos outros. Entrei no carro e te dei um beijo na bochecha te vendo sorrir e falar com a cara mais safada que poderia existir:
- Preparada para as surpresas?
- Não?
E você seguiu com o carro para o mesmo lugar que tivemos nosso primeiro encontro, naquela praça escura na frente da praia, sentamos exatamente embaixo do poste de luz como na primeira vez - e para a minha felicidade - a lua estava gigante bem na nossa frente, o vento passava fresco por nós e bagunçava meu cabelo uma vez ou outra.
- Meia noite – você olhou seu relógio —Feliz aniversário meu amor – e me abraçou tão apertado que eu só consegui rir. – ok, toma – e me entregou uma garrafa de vinho.
Eu abri a garrafa e virei na minha boca logo sentindo minhas bochechas queimarem. Nós ficamos ali por algumas horas ouvindo música, conversando sobre planos, músicas, filmes, vontades, videogame e tudo que se poderia ser dito. A lua brilhava cada vez mais ou eu apenas tinha ficado alta com duas garrafas de vinho. Comemos meus doces favoritos e alguns biscoitos. O vento começou a ficar mais forte e nós decidimos que talvez fosse melhor ir embora porque amanhã eu ainda teria muita coisa a fazer. Ao entrarmos no carro, minha mão foi direto na sua perna e você me olhou sacana sabendo o que eu pretendia. Eu acariciava sua perna bem devagar para que não se atrapalhasse enquanto dirigia, e comia meu biscoito com a cara mais tranquila do mundo, você seguia tentando se controlar e ir o mais rápido e de forma mais segura o possível para a minha casa. Você parou na esquina da frente já tirando a ruffles de churrasco da minha mão e me beijando.
Quando dei por mim estávamos no banco de trás do carro comigo ajoelhada e minha cabeça enfiada no meio das suas pernas. As janelas do carro ficavam embaçadas e nós duas íamos nos apertando lá dentro tentando caber naquele espaço, tentando caber uma na outra.
Anos se passaram e eu nunca mais consegui comer meu biscoito favorito, nem você.
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Fui arejar a cabeça, acabei no motel dando pro casado aqui do condomínio (13/04)
By; Mariana
Me chamo Mariana, tenho 26 anos e sou de SP.
Sabado (13/04), estava saindo para ir dar umas voltas, para amenizar a cabeça. Indo a caminho da praça aqui perto, dei uma olhada era o Marcos (um conhecido, aqui do condomínio onde moro).
Delicadamente me perguntou onde estava indo. Respondi que estava saindo, para amenizar o pensamento e queria dar uma volta.
Nesse rápido instante ele falou que estava andando aleatoriamente, pois ficar em casa era um saco.
E me falou:
- Quer uma carona para algum lugar?
Respondi que não tinha nada e nenhum lugar certo para ir.
Nisso ele sorridente abriu a porta do carro e disse:
- Entra, sorri e entrei e começamos a conversar, então no meio da conversa lembrei-me de onde o conhecia.
Logo começou umas perguntas bobas, mas que me deixaram intrigada onde isso iria dar.
Perguntas, respostas, risadas e uma passada de mão nas minhas coxas tremi.
Depois de algumas conversas, me vi na entrada de um motel nem me hesitei, ele olhou para mim, eu dei que tudo bem.
Assim que chegamos na caragem ele foi me pegando,me beijando passando a mão na minha bunda, nossa!
Antes de entrar no quarto já estava de calcinha e sutiã, que delicia aquilo. Ele parecia que estava em jejum a um bom tempo, a mulher deve estar regulando forte.
Foi me beijando até chegar no meu cuzinho, me pôs de quatro e chupou gostoso por vários minutos, ai ele deitou na cama peladinho e vi aquele pau, que lindo aquela rola todinha para mim, chupei ele todo, e o vi ficando louco, peguei as bolas dele e pus na boca e fiquei sugando, ele suspirava fundo.
Não demorou muito ele me virou de lado e foi passando aquela rola no meu cuzinho. Colocou a camisinha e passou um gel, foi enfiando de vagarzinho até as bolas baterem na minha bunda.
Começou um vai e vem alucinado no meu cu, e eu gritando;
- come esta putinha seu safado.
Ele metia sem dó, de quatro, de lado, perna em cima, em baixo, uma loucura, estava tão entregue que só sei que disse sim, ele tirou a rola do meu cuzinho arrancou a camisinha e atolou tudo até o fundo, e bombou mais um pouco e encheu meu cuzinho de porra.
Deitamos de lado, ele me deu um beijo de língua e fomos tomar banho.
No chuveiro peguei a rola dele, e fui chupando e ela ficou durinha ele me jogou na parede e me comeu mais e mais e quando ia gozar eu pedi;
- goza na minha boquinha gostoso, quero seu leitinho descendo na minha garganta
Ele gozou forte, me dando todo seu leite na minha boquinha, que deliciaaaaa!
Terminamos o banho e saímos, foram duas horas de muita rola.
Esta saída me rendeu uma bela trepada, que agora ele quer sair novamente, que sorte, não vejo a hora da próxima trepada. Bjs
Enviado ao Te Contos por Mariana
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Viajar para a Colômbia tem um sentimento de afeto e conforto para mim, pois foi a primeira viagem que fiz com toda a família. Queríamos um destino não tão usual, que fosse tão bonito quanto as outras opções e pudesse nos proporcionar uma experiência única; e por que não a Colômbia? Sou apaixonado pela América do Sul desde que me entendo por gente e sempre coloquei os países do continente como minha prioridade em possíveis viagens. Não foi minha primeira vez em Bogotá, mas com toda certeza foi a mais impactante. Ver minha filha encantada com tudo e dando seus primeiros passinhos na capital colombiana foi algo que ficou comigo até os dias de hoje. Alugamos uma casa no centro, perto de tudo que queríamos visitar por ali. Desde o Museu Nacional, até a Praça Bolivar, cada ponto turístico era extremamente encantador. Consegui me virar com meu espanhol enferrujado, conhecendo um pouco mais da cultura dos habitantes dali e sendo convidado para um dia de cachaça na venda do Tio Jesus; devo falar que aguentei três doses? Muito forte para um coitado que está acostumado com soju e destilados mais fracos. O que me salvou da ressaca iminente foi comer patacones com um molhinho de pimenta feito especialmente pela esposa do Tio; cá entre nós, foi uma das melhores coisas que comemos.
Não podíamos deixar de passear por Bogotá sem antes provas as arepas e empanadas, salgados muito tradicionais na culinária colombiana. A minha favorita foi a de queijo, já a minha esposa preferiu ficar na tradicional de frango, mas nenhum de nós dois abriu mão do vinagrete delicioso que acompanhava ou do suco de Lulada. Bem incomum e delicioso igual. Passamos os dez dias que se seguiram conhecendo e turistando por toda a capital, completamente obcecados por cada aspecto da cidade latina e desejando voltar novamente para ela.
Durante a nossa quarta noite em Bogotá, a proprietária da casa que alugamos nos convidou para assistir um Festival Tradicional de Porro, a dança típica da Colombia. O porro surgiu no final do século 19 no norte da Colômbia, como resultado da fusão de melodias tocadas por indígenas (que contribuíram com os instrumentos de sopro utilizados em sua execução) e ritmos trazidos por povos africanos (que contribuíram com instrumentos de percussão). Foi uma alegria ver Jihanie e Noah tão animadas ao ver as pessoas dançando junto de todas as cores presentes nas vestimentas e nas decorações que enfeitavam a rua.
Obrigado por lerem até aqui e me acompanharem na minha viagem em Bogotá! Até o próximo episódio. ♡
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"o amor não existe"
você me disse às três da tarde numa quinta feira nublada e sem graça. eu estava deitado em seu peito nu e pensando em planos que eu esperava não acontecer, porque éramos jovens confusos e tristes e não tinhamos o amanhã na nossa programação. você estava de olhos fechados, mãos no meu cabelo, com a cara de quem tem tudo no lugar, mas eu sabia que você estava cheio de problemas e questões incompletas e respostas vagas e tudo o que remete ao caos. eu sabia que aquela calmaria era temporária, que tudo era temporário. mas eu não esperava por isso.
você me disse naquele dia morno e salgado, e de repente eu estava no sétimo ano com aquele coque horroroso e uma cara de tédio, com colegas em volta de mim enquanto riam e zombavam e apontavam e faziam tudo o que colegas do sétimo ano fazem. e de repente eu me vi no oitavo ano, segurando um pedaço de vidro na mão e pensando em como alguém da minha idade poderia pensar que existe uma única solução para os meus problemas. como tudo se remete ao fim.
"o amor não existe" mas eu estive chorando por 2 horas seguidas, abraçada num travesseiro com cheiro de xampu barato e com restos de chocolate amargo na boca – pensando quando foi que eu deixei transparecer essa imensidão dentro de mim. quando foi que eu te dei a liberdade para me destruir. e eu estive chorando ouvindo caetano e cícero e raul enquanto tentava enxergar alguma luz que me fizesse entender como você conseguiu fazer esse furacão dentro de mim.
e aí eu tento enxergar aquele dia em que sentamos na praça e você cantou pra mim alguma música sobre liberdade e eu pensei "quero ser livre", quando amarrava um cadarço nos meus pés e escrevia o seu nome na minha pele branca. aí eu tento enxergar aquela noite embriagada que você me beijou embaixo de um poste apagado, segurando o meu cabelo tão forte que eu achei que havia me prendido em você finalmente. segurando o meu cabelo tão forte, me beijando embaixo do poste, nossas bocas embriagadas pela noite. eu realmente achei.
mas você disse que o amor não existe. então eu tentei entender o que significava aquele aniversário do seu cachorro, em que eu te ajudei a preparar um bolo de ração e cantamos parabéns pra você latindo, e eu realmente estava me sentindo tão bem e feliz e não reclamei quando você não me ligou no dia seguinte.
então eu tentei entender o que significava aquela mensagem às 5h32 da manhã que você me enviou, pedindo para eu abrir o portão porque você estava na calçada da minha casa segurando uma caixa do meu bombom favorito e com o sorriso mais bonito que tinha. mesmo sabendo que Caribe é caro e que eu odeio acordar cedo. mas eu levantei da minha cama, vesti a minha camisa de banda e te deixei entrar. mesmo sabendo que, pra você, o amor não existe.
realmente, o amor não existe. não o seu.
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