#Pré-natal rotinas
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Quais exames são obrigatórios durante a gravidez: Cronograma completo
A gravidez é uma fase emocionante e transformadora, mas também requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. Durante essa jornada, realizar os exames obrigatórios durante a gravidez é essencial para monitorar o desenvolvimento fetal e identificar precocemente possíveis complicações. Neste artigo, apresentamos um cronograma completo e detalhado sobre quais exames são…
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ódio 1
minha filha tem quase 9 anos. ela tem autismo nível 1 de suporte, não viaja, pois não suporta a quebra de rotina. na rotina dela tem q ter as coisas dela, do jeito dela, pois o cérebro dela tem uma quantidade maior de neurônios, o que torna o processamento de estímulos maior, mais cansativo e mais sensível. ou seja, muita coisa a incomoda e ela fica exaurida, o que altera vitalidade, humor e sono. preciso manejar as coisas de modo a não sobrecarregarem o sistema nervoso central dela, mas ainda ensinando regras básicas de sociabilidade e autonomia, e isso não é algo difícil de entender.
o pai dela e eu não estamos num relacionamento e ele reside em outro estado. ele vem a cada 15 dias e me disse na gravidez que não queria ser pai à distância. ele nunca cogitou se mudar para ficar perto da filha. nunca trocou uma fralda, nunca deu mamadeira mais do que algumas vezes que dá pra contar numa mão. nunca limpou algo que ela sujou, ele apenas aponta pra sujeira, me avisa e fala "tem que limpar ali". se ela precisa vestir uma blusa porque já está azul de frio, ou tirar uma blusa porque o cabelo está colando na cabeça de suor, eu que tenho que verificar, porque ele não verifica. ele não busca saber das vacinas, dos remédios, das vitaminas (afinal, ela tem seletividade alimentar), não lembra de nada, não administra nada quando ele está aqui e não move um dedo para medicá-la nas vezes que ela ficou doente durante a visita/já estava doente quando ele chegou. nun-ca.
até hoje, quem cuida sou eu e minha mãe, porque ele só fica parado olhando e esperando as coisas serem feitas. conforme nosso acordo de alimentos e visitações, ele poderia levá-la para a casa dele depois que ela completasse quatro anos, mas isso nunca aconteceu. ela não tem o quarto dela na casa dele, ela não tem guarda-roupa, brinquedos, nada. ele também nunca fez nada que fizesse a menina sentir confiança nele para cuidar dela, tanto que ela quer distância. ele não respeita a necessidade dela de que as coisas sejam feitas de determinada maneira, ele age de forma mais infantil que ela, mais teimosa que ela. ele nunca se atentou a ela descendo as escadas sozinha, nunca correu pra segurar quando ela caiu. nunca colocou um band-aid nela. nunca fez um prato de comida pra ela, um lanche, um copo d'água. minha filha perde o foco durante as refeições, preciso ficar ao lado lembrando-a de comer, pois ela dá uma colherada e paralisa, fica com o olhar perdido. só eu cuido para que ela coma, ele se senta à mesa para comer, come e ignora a filha.
quase uma década de eu aguentando isso, além de alguns episódios de assédio sexual por parte dele que aconteceram (isso ele sabendo que fui vítima de violência sexual no passado), agressões verbais, de ele vindo me me falar que eu tenho que ir trabalhar... porque ele se recusa a compreender o que exige cuidar de uma criança com as questões da nossa filha. uma década dessa merda, uma década engolindo tudo isso a seco, tendo ataques de pânico em silêncio no quarto antes da visita dele, mas da frente de todos performando elegância, para a minha família e para a dele também.
hoje, o que acontece é a folga, é o não cuidar da própria filha, que acontece desde que ela nasceu (desde antes, na verdade, pois ele não quis saber nem das consultas do pré-natal, nunca quis ver um exame e fez questão de não comparecer no parto e atrasar o exame de dna para 15 dias depois do parto, sendo que era para ter sido feito no 5º mês de gravidez. o que eu ouço em casa é que ele é limitado, coitado ele, não consegue e eu não tenho que ter expectativas. observação interessante: eu também tenho autismo nível 1 de suporte. e a minha sobrecarga? e as minhas limitações, os meus incômodos, e o fato de eu não dormir há 9 anos? não tem coitadinha de mim? devo enfiar minha exaustão no cu e seguir fazendo tudo o que não posso enquanto o bonito vem uma vez a cada 15 dias, faz bilu bilu (e ainda mal feito, porque ele e a menina brigam que nem cão e gato, pois ele provoca ela e ri da cara dela pelas limitações dela, sempre), não faz mais nada, xinga a filha de mal criada e vai embora?
minha dinâmica com ele bem poderia ser um episódio de "why women kill"...
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Amamentação Sem Estresse: Técnicas e Dicas para Mães no Puerpério
Introdução: A Importância da Amamentação e os Desafios do Puerpério A amamentação é uma parte fundamental da conexão entre mãe e bebê e oferece inúmeros benefícios para ambos. No entanto, o puerpério, também conhecido como pós-parto, é um período de adaptação que pode apresentar vários desafios. É essencial compreender a dualidade de emoções e responsabilidades que acompanha este momento. Neste artigo, vamos discutir a importância da amamentação e quais desafios as mães frequentemente enfrentam durante o puerpério. Importância da Amamentação: Fornece todos os nutrientes essenciais para o crescimento saudável do bebê; Fortalece o sistema imunológico do recém-nascido; Promove o vínculo emocional entre mãe e filho; Ajuda na recuperação do corpo da mãe após o parto. Desafios do Puerpério: Alterações emocionais e físicas inesperadas; A necessidade de estabelecer uma rotina de amamentação; Fadiga e falta de sono; Dificuldades na pega e no posicionamento do bebê. Este artigo oferece dicas práticas e técnicas para ajudar as mães a vencer esses desafios, garantindo uma jornada de amamentação mais tranquila e prazerosa. Ao entender a importância e os desafios, você estará melhor preparada para enfrentar este belo processo com confiança e calma. Preparação Pré-Natal: Como se Preparar para a Amamentação Durante a Gravidez A preparação para a amamentação começa antes mesmo do nascimento do bebê. Durante a gravidez, é essencial que as futuras mães se informem e se preparem adequadamente para esse momento especial e singular. Abaixo, detalhamos algumas dicas essenciais para garantir que seu início na jornada da amamentação seja o mais tranquilo possível. Eduque-se: Participe de cursos de preparação para o parto que incluem informações sobre amamentação. Conhecimento é poder, e entender o processo pode aliviar muitas preocupações. Converse com Especialistas: Agende uma consulta com uma consultora de amamentação. Elas são capacitadas a oferecer orientações detalhadas e personalizadas. Monte sua Rede de Apoio: Saiba quem serão suas fontes de apoio — familiares, amigos ou profissionais — que podem ajudar após o parto. Mantenha uma Alimentação Equilibrada: Manter uma dieta saudável pode ajudar na produção de leite e na saúde geral durante a amamentação. Cuide de Seus Seios: Considere o uso de óleos essenciais para manter os mamilos hidratados e prevenir rachaduras. Além disso, considere os seguintes passos para uma preparação ainda mais completa: Pesquise sobre produtos de apoio, como almofadas de amamentação, para melhorar o conforto. Incorpora exercícios leves recomendados pelo profissional de saúde que fortalecem as costas e os ombros. Pratique técnicas de relaxamento para ajudar a reduzir o estresse e melhorar o bem-estar emocional. Lembre-se, cada mãe tem sua própria experiência. A preparação durante a gravidez não somente aumentará a confiança, mas também tornará a transição para a amamentação mais tranquila e prazerosa tanto para você quanto para seu bebê. Posicionamento e Pega Correta: Técnicas Essenciais para o Sucesso na Amamentação A amamentação é um dos momentos mais íntimos e essenciais entre mãe e bebê, e para garantir o sucesso deste processo, é crucial entender e praticar o posicionamento e a pega correta. A posição inadequada pode causar desconforto tanto para a mãe quanto para o bebê, além de dificultar a sucção eficaz do leite. Aqui estão algumas dicas essenciais para ajudá-la a garantir uma boa pega e posição durante a amamentação: Apoio Adequado: Utilize travesseiros ou almofadas próprias para amamentação para apoiar seus braços e ombros, proporcionando conforto e permitindo que você mantenha o bebê na altura certa. Contato Pele a Pele: Mantenha o bebê próximo ao seu corpo, de modo que ele se sinta seguro e esteja na posição correta para amamentar. Cabeça e Corpo Alinhados: O corpo do bebê deve estar totalmente de frente para você, com a cabeça e o tronco alinhados. Isso facilita a deglutição e a sucção eficaz do leite. Pega Correta: Assegure-se de que o bebê abocanhe não apenas o mamilo, mas também grande parte da aréola. Isso reduz a dor nos mamilos e garante um fluxo adequado de leite. Sinais de Boa Pega: Observe se as bochechas do bebê estão arredondadas durante a sucção, se há um ritmo constante de sucção e deglutição, e se a mãe não sente dor ou desconforto. Implementar estas técnicas de posicionamento e pega correta não apenas promove uma experiência de amamentação mais confortável, mas também assegura que o bebê receba todo o benefício nutricional e imunológico do leite materno. Ao investir no aprendizado dessas habilidades, você está contribuindo para um vínculo mais forte e uma amamentação de sucesso. Reconhecendo os Sinais de Fome do Bebê: Como Identificar e Responder às Necessidades do Recém-nascido Entender os sinais de fome do bebê é essencial para garantir um processo de amamentação tranquilo e eficaz. Cada bebê é único, mas existem sinais comuns que podem ajudar as mães a identificar quando o recém-nascido está com fome. Ao ser capaz de reconhecer esses sinais, você pode evitar que o bebê chegue ao estágio de choro desesperado, tornando o momento da amamentação mais harmonioso. Aqui estão algumas dicas práticas para reconhecer e responder às necessidades do seu bebê: Lábios em busca: Observe se o bebê está virando a cabeça e abrindo a boca. Esse é um dos primeiros sinais de fome. Mão na boca: Bebês frequentemente levam as mãos à boca quando estão com fome. Este é um comportamento instintivo. Movimentos da boca: Sons de sucção ou movimento com a boca indicam que o bebê está pronto para mamar. Inquietação: Movimentos aumentados e ligeira agitação podem sinalizar fome. Este sinal geralmente aparece antes do choro. Choro: Este é o último sinal de fome. Se o bebê está chorando, é importante acalmá-lo primeiro antes de tentar amamentar. Responder prontamente a esses sinais de fome por meio da amamentação em livre demanda pode ajudar a criar um vínculo mais forte entre mãe e bebê, bem como garantir que o recém-nascido receba nutrição adequada para o seu desenvolvimento. Além disso, reconhecer e responder aos sinais iniciais de fome pode contribuir para uma experiência de amamentação mais satisfatória e menos estressante para ambos. Manejo do Estresse e Bem-estar Emocional: Estratégias para Cuidar de Si MesmaContinue a ler »Amamentação Sem Estresse: Técnicas e Dicas para Mães no Puerpério O post Amamentação Sem Estresse: Técnicas e Dicas para Mães no Puerpério apareceu primeiro em Psicóloga Luciana Perfetto .
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Quando se trata de saúde, é importante saber onde buscar atendimento para receber o cuidado adequado e de forma rápida. No dia do aniversário do Sistema Único de Saúde (SUS), 19 de setembro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância desta política pública que garante acesso universal, integral e gratuito a todos. Santa Catarina possui um sistema robusto e complexo, que vai desde cuidados simples até emergências graves, promovendo atenção integral à saúde. Em Santa Catarina, a porta de entrada preferencial do SUS são as 1.967 Unidades Básicas de Saúde (UBS), também conhecidas como postos. Há 133 policlínicas, 65 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), 198 hospitais e 141 unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). São serviços que oferecem atendimento de prevenção e promoção à saúde, vacinação, controle das doenças, assistência farmacêutica, educação e gestão, atendimento ambulatorial, de emergência e médico-hospitalar. As UBSs estão distribuídas nos 295 municípios catarinenses. Cerca de 80% dos problemas de saúde não emergenciais são atendidos nos postos de saúde. Lá é possível realizar consultas de rotinas, obter diagnósticos e tratamentos para condições como hipertensão, diabetes, tuberculose e hanseníase. Além disso, oferecem serviços de pré-natal, teste do pezinho, vacinação e acesso a medicamentos gratuitos. Nas policlínicas, são atendidos pacientes que necessitam de atendimento ambulatorial em diversas especialidades, médicas ou não. A unidade pode oferecer consultas clínicas, exames complementares de imagem, serviços de apoio diagnóstico, pequenos procedimentos e atendimento urgente. Para casos de emergência menos grave, o paciente deve se dirigir à UPA mais próxima. Funciona 24 horas por dia e atende casos de urgências, como infarto, derrame, pressão alta, febre alta, fraturas e cortes profundos. Em sua estrutura devem possuir aparelho de raios-x, eletrocardiografia e leitos de observação. A UPA pode resolver até 90% dos casos de emergência sem necessidade de encaminhamento para um hospital. Além disso, se o médico entender ser necessário internação ou atendimento de alta complexidade, o paciente é encaminhado para a unidade hospitalar de referência. Nos hospitais, são atendidos os pacientes mais graves, que necessitam de tratamento hospitalar clínico ou cirúrgico, transplantes, casos que necessitam de internação, exames especializados, maternidade, tratamentos complexos e intensivos. A vocação dos hospitais é atender situações de risco de vida ou emergência, como: ataque cardíaco, Acidente Vascular Cerebral (AVC), acidentes graves de trânsito, queimaduras severas, e fraturas expostas, ferimentos por arma de fogo ou branca, apendicite aguda, sangramento grave, tosse ou vômito com sangue, intoxicação e envenenamento. O SAMU 192 deve ser acionado em casos de emergência que exigem socorro imediato. São situações como acidentes graves ou problemas de saúde que colocam a vida em risco. Ao ligar, a pessoa é orientada por profissionais de saúde que podem dar os primeiros socorros por telefone e, se necessário, enviar uma ambulância equipada para o local. Em Santa Catarina há 97 Unidades de Suporte Básico e 27 Unidades de Suporte Avançado (USA), com UTI móvel terrestres, 07 inter-hospitalares (transferência de pacientes) e 03 motolâncias, além de 07 unidades aéreas, abrangendo todo o território catarinense. Co-responsabilidade O SUS é um sistema descentralizado com gestão compartilhada entre o Ministério da Saúde, Estados e Municípios, conforme determina a Constituição Federal de 1988. Cada ente tem suas responsabilidades para que o sistema funcione de forma organizada. A Secretaria de Saúde de Santa Catarina participa da formulação das políticas e ações de saúde no âmbito nacional, estadual e municipal. Além de sua ampla estrutura organizacional, tem sob sua gestão direta 26 unidades e hospitais, sendo 15 próprios, 07 administrados por organizações sociais e 04 por contratualização. A gestão nacional
do SUS é feita pelo Ministério da Saúde, que formula, normatiza, fiscaliza, monitora e avalia políticas e ações, como a incorporação de novos tratamentos, técnicas e medicamentos ao SUS. Às Secretarias Municipais de Saúde cabem o planejamento, organização e execução das ações e serviços de saúde nas suas cidades. Mais informações para a imprensa:Gabriela ResselAssessoria de ComunicaçãoSecretaria de Estado da Saúde(48) 99134-4078e-mail: [email protected] Fonte: Governo SC
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⋆⭒˚.⋆ Aula 10 - PMSUS ⋆⭒˚.⋆
30/04
Rotina: ♡ Abertura: Oficina 4 - Território e UBS
Sentimento sobre a aula: Decidi não anotar nada e só prestar atenção, FOI ÓTIMO! Absorvi perfeitamente e sem preocupações, porque sei que todas as informações estão condensadas em pdf`s nos slides. Achei confusa a diferença entre lugar, território e territorialização, preciso pesquisar melhor. Só não perguntei em aula porque não soube articular, mas entendi que são ideias interdependentes. Se fosse matemática, diria que o território contém na territorialização que contém no ecomapa. Sentimentos sobre minha participação: Eu participei bastante, me sinto tão confortável com o Gerson e ainda tem o plus dos meus colegas de sala serem os mesmos da tutoria! Assim fica fácil participar. Eu morro de ansiedade social, tem umas aulas que tenho medo de falar, mas pmsus não é uma delas.
Sentimentos sobre a professora: A cada slide eu tinha alguma dúvida, tadinho do Gerson, dei trabalho! Mas essa liberdade toda é muito boa. Ele não se incomoda em explicar de novo ou dar exemplos.
Sentimentos sobre a turma: TODOS participam, sinto que estamos amadurecendo com o método.
Atualizações sobre a UBS: Visitamos uma puérpera para fazer o fechamento de um pré-natal, ela é boliviana e não entendia português. Ali, entendi a importância de um terceiro idioma! Eu sei muito bem inglês, mas se você me pedir para traduzir ''casa'' para espanhol, vou provavelmente responder ''casita'', não sei nada! Ademais, participamos de consultas no acolhimento e a maioria dos casos eram virose! Comeram algo que os fez mal e agora estão na UBS. São queixas simples, mas mesmo assim tiveram que esperar 4 horas ou mais na fila, pois quando fomos embora, eles ainda estavam lá (っ- ‸ - ς)
O desenho do sus é admirável, mas na pratica deixa a desejar em muitos aspectos
⸜(。˃ ᵕ ˂ )⸝♡ fim
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13/12/2023 - Ovo
Escrevo.
Escrevo por uma necessidade quase patológica, uma ânsia e um temor que misturam-se em um desejo pelas palavras e suas orações.
Tal como o desejo, o sexo - a escrita se revelou recentemente para mim. Tal como um milagre, uma aparição santa. Estava ali o tempo todo, e eu fugia daquilo, como sempre fugi. Escrevia e rasgava as folhas, escrevia e apagava do bloco de notas, como que para apagar aquele sentimento de mim - o sentimento que guiava todos os demais, que eu só era uma pessoa propriamente dita, quando escrevia.
Mas aí veio a revelação.
E como tudo na vida, veio de uma maneira banal; em meio a um livro de capa amarela e o tédio dos verões, sentimento a muito perdido, mas re-conquistado esse ano. E ali estava eu, suada e lendo aquele livro, aquele diário de outra pessoa relatando o processo de escrita de uma terceira, uma garota que precisava da escrita para se manter viva. Era eu. Não podia ser diferente. Não tinha como.
Embora meu caminho com a escrita seja irregular, ele é tão longo quanto o tempo da minha própria vida, e emaranha-se com meus dias. Como um desejo reprimido, tento fugir dele, escapar. Mas não tem como, a escrita parece ser a única maneira que encontro para me validar, para devanear e para me encontrar. É quem eu sou, diluída entre parágrafos, orações, palavras e letras.
A ambição pela escrita anda em paralelo com o ócio, e Deus, como é bom estar ociosa. Nesses últimos dias, recordei-me mais da infância - e da sua beleza trágica - do que em todos os anos passados. Os dias sem internet e coberta pelo suor - o líquido descendo pelas costas e ficando preso no sutiã cor-de-pele - tem uma beleza por mim já perdida. Lembrei-me dos verões ociosos e insuportáveis em Camboinha, como sentia-me agoniada sem nenhum tipo de tecnologia, e ansiava para voltar para casa e passar horas a fio mexendo num computador. Criança boba. Agora me considero uma pré-adulta boba. Buscando beleza em meio ao suor e recordando o passado, enquanto tento não ficar tão ansiosa por conta da internet. Talvez esse seja de fato o mal do século, o matador-das-artes. Mas longe da sua presença, volto a perceber a beleza da vida, e volto a me encantar com a literatura e o céu azul. E as lembranças. Dolorosas, mas com um gosto salgado do mar.
Recordo que nunca tive um verão pacifico em Camboinha, embora lá fosse a máxima de pacificidade em lugar. Talvez pelo fato de nunca ter sido uma pessoa pacífica. Sempre senti uma tempestade dentro de mim, e queria chorar - sentia medo. Medo do que? Até hoje não sei. Mas era tanto medo que anseio chorar só de lembrar das paredes do apartamento. Medo do ambiente diferente? Medo do fim da rotina? Medo da casa escura ao lado, que parecia mal assombrada? Medo de não estar realmente viva e aquele sol me revelar isso? Medo de crescer? Medo da morte? Não sei. Eram todos esses medos e muito mais, era um medo na alma. Um medo que me arrepiava os cabelos quando eu afastava a porta de vidro e caminhava até a varanda, sentia o seu deslizar e então corria de volta para o quarto. Lembro perfeitamente da primeira vez que pisei naquele apartamento, como ele parecia plástico. Recordo de subir aquelas escadas diversas vezes, e jogar-me num puff redondo branco que ficava próximo da parede, minha mãe costumava chamá-lo de ovo e eu ria enquanto lia. O que eu lia? Bem, a única coisa que havia ali era uma revista - qual, eu não me recordo - com a Penélope Cruz na capa. Recentemente ela havia estreado Piratas do Caribe e havia se tornado minha obsessão desde então, talvez ela fosse a primeira atriz que eu soube o nome no alto dos meus sete anos. E ali estava ela, numa capa em cima de um móvel escolhido a dedo pela minha irmã - filha do primeiro casamento do meu pai, e uma espécie de fantasma do Natal passado na nossa família, mas naquele momento eu a adorava - fantasiava com suas visitas e imaginava suas opiniões sobre minhas obsessões momentâneas e então mudava de opinião de acordo com o que eu imaginava ela achar - assim como adorava a Penélope Cruz. Então lia e relia aquela revista quase que religiosamente, embora eu não soubesse ler tanto, logo, só olhava as imagens da Penélope Cruz, lembrava da minha irmã e fantasiava sobre tudo aquilo imersa no grande e fofo puff branco, o ovo.
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Regulador da Saúde alerta que volta a ser permitido ter acompanhantes durante o parto
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou hoje que já terminaram os condicionamentos, por causa da Covid-19, à presença de acompanhantes durante a gravidez e parto em Portugal, na sequência do fim da pandemia.
No alerta de supervisão hoje divulgado, a ERS refere que a Direção Geral de Saúde (DGS) retirou em setembro uma orientação que impunha regras apertadas, pelo que promete “continuar a monitorizar a atuação dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, para garantia dos direitos dos utentes, designadamente no que respeita ao direito ao acompanhamento em matéria de vigilância da gravidez, parto e puerpério”.
As limitações aos acompanhantes foi um dos motivos que levaram a Direção Geral de Saúde (DGS) a publicar a nota em março de 2020, onde referia que a sua presença só seria permitida se a instituição considerasse que estavam “asseguradas todas as condições de segurança para evitar o contágio”.
Desde setembro, deixou de “vigorar o regime excecional” previsto na orientação da DGS de 30 de março de 2020 “em matéria de gravidez e parto, no contexto de epidemia SARS-CoV-2 e de infeção epidemiológica por Covid-19”, pode ler-se na nota hoje divulgada.
“Por conseguinte, os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde devem adequar os seus procedimentos no âmbito do direito ao acompanhamento em matéria de vigilância da gravidez, parto e puerpério, unicamente, ao disposto na Lei de Bases da Saúde”, refere a ERS.
A orientação publicada em março de 2020 definia um conjunto de procedimentos, que implicavam reforços de meios e de vigilância, para assistência ao parto, cuidados pré-hospitalares, vigilância pré-natal de rotina, cuidados urgentes ou internamento hospitalar de grávidas com suspeita ou confirmação de Covid-19.
No alerta de supervisão de hoje, a ERS recorda que, em maio, a “Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o fim da pandemia por Covid-19 como ‘emergência de saúde pública de âmbito internacional'”.
No caso português, “desde o último trimestre de 2022, ocorreu um desagravamento das medidas de saúde pública inicialmente adotadas com o objetivo de prevenir, controlar e vigiar os surtos de infeção Covid-19”, acrescenta ainda a ERS.
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Exercicio Fisico na Gravidez
Não existem dados sobre seres humanos que indiquem que as mulheres gravidas devam limitar a intensidade do exercício físico e reduzir a frequência cardíaca alvo em razão de possíveis efeitos adversos. Para as mulheres que não apresentam factores de risco adicionais de problema materno ou pré-natal adverso, podem ser feitas as seguintes recomendações: 1- Durante a gravidez, as mulheres podem continuar a se exercitar e obter benefícios a saúde, mesmo com exercícios leve a moderado. O exercício regular (no mínimo 3x por semana) é preferível a actividade intermitente; 2- As mulheres devem evitar o exercício na posição supina após o primeiro trimestre. tal posição esta associada a uma diminuição do debito cardíaco na maioria das mulheres gravidas. Como o débito cardíaco remanescente será preferencialmente distribuído longe dos leitos esplancnicos (incluindo o útero) durante o exercício vigoroso, é melhor que esses programas sejam evitados durante a gravidez. Também devem ser evitados períodos prolongados de bipedestação imóvel;
3- As mulheres devem ter consciência da diminuição do oxigénio disponível para o exercício aeróbico durante a gravidez. Elas devem ser estimuladas a modificar a intensidade do exercício de acordo com os sintomas maternos. As mulheres grávidas devem interromper o exercício quando se sentirem fatigadas e não se devem se exercitar ate a exaustão. Os exercícios com suporte do peso corporal, em algumas circunstancias, podem ser continuados em intensidades similares as anteriores a gravidez durante toda a sua evolução. Os exercícios sem o suporte do peso corporal, como ciclismo e natação minimizam o risco de lesão e facilitam a continuidade do exercício durante a gravidez;
4- As alterações morfológicas da gravidez devem servir como contra-indicação relativa aos exercícios nos quais a perda do equilíbrio pode ser prejudicial ao bem estar materno ou fetal, especialmente no terceiro trimestre. alem disso, qualquer tipo de exercício que envolva a possibilidade de um traumatismo abdominal , mesmo mínimo, deve ser evitado; 5- A gravidez requer um adicional de 300kcal/dia para manutenção de homeostasia metabólica, por isso as mulheres que se exercitam durante a gravidez devem ter um cuidado particular em garantir uma dieta equilibrada; 6- As mulheres gravidas que se exercitam no primeiro trimestre devem aumentar a dissipação de calor, garantindo uma hidratação adequada, vestindo roupa adequada e praticando exercício num ambiente ideal; 7- Muitas das alterações fisiológicas e morfológicas da gravidez persistem durante 4 a 6 semanas após o parto. por isso uma rotina de exercício pré-gravidez deve ser retomada gradualmente baseando-se na capacidade física da mulher. Read the full article
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Em cirurgia inédita, médicos salvam bebê da morte ao operar seu cérebro ainda no útero da mãe
Um grupo de médicos nos Estados Unidos realizou uma cirurgia inédita ao reparar uma condição potencialmente fatal no cérebro de um bebê ainda no útero da mãe. Durante exames de rotina, os médicos identificaram que o bebê tinha uma condição pré-natal rara, chamada de malformação da veia de Galeno (VOGM, na sigla em inglês). O problema afeta as artérias que levam sangue de alto fluxo e alta…
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SENTIMENTOS SÃO PARA CULTIVAR
Capítulo III
Kagome atravessou o pequeno pasto em direção às árvores que iniciavam o bosque, a bacia com sua toalha e outros itens de banho apoiada no lado esquerdo do quadril, um lampião a óleo seguro em sua mão direita.
Despreocupada, cantarolava baixinho, ainda que o céu fosse de um azul obscuro de transição da tarde para a noite, pois não importava o quão cedo as pessoas dormissem na zona rural, não havia ninguém perto o suficiente para se incomodar.
Ela, por outro lado, precisava de qualquer gota de ânimo e bom humor para enfrentar sua rotina.
Um de seus peões havia faltado para naquele dia para acompanhar a mulher grávida em uma de suas consultas pré-natal, o que significava que ela precisou substituí-lo e ajudar Shippo na ordenha. Isso, claro, se acumulou com os demais afazeres, uma vez que não havia folga na fazenda. Dia útil ou fim de semana, os animais ainda precisariam ser alimentados, as plantações cuidadas, a casa arrumada, o almoço preparado e seu avô banhado e alimentado.
Após um dia exaustivo, embora a lógica apontasse que deveria simplesmente tomar um banho rápido e cair na cama, Kagome decidiu fazer mais por si mesma.
Apanhando seus itens de banho e certificando-se que o avô já dormia, ciente de como os remédios o impediam de ter o sono interrompido, caminhou em direção ao riacho além do pasto: as águas termais que cortavam algumas propriedades da região.
Não precisou andar muito pelas árvores além do pasto para alcançá-la.
O fato de o riacho se localizar tão próximo de sua casa, e ao mesmo tempo afastado da estrada, é que tornava o ambiente seguro, desde que se mantivesse atenta à aproximação de animais silvestres, especialmente cobras.
Quando alcançou as águas fumegantes, a mulher não pôde deixar de sorrir, ansiosa pela perspectiva de momento sossegado e relaxante.
Caminhou um pouco mais à margem, até se aproximar da divisa da propriedade, onde em razão do alargamento do leito do rio e da aglutinação das pedras, formava-se uma piscina natural, o melhor lugar para banho. Antigamente, Kagome costumava se lamentar por apenas parte da piscina se situar na propriedade da família Higurashi, mas uma vez que os donos da propriedade vizinha eram um casal de idosos que mal saíam de casa, os quais cuidados pelo filho de meia idade, que após morar meia vida na capital não se aproximava da mata a menos que fosse caso de vida ou morte, ela basicamente tinha toda a área para si mesma, a qual aproveitava sem perturbações.
Por isso, apoiou o lampião em uma pedra e deixou a bacia à margem, antes de despir-se sem receios, confiante na proteção das árvores, e entrar no rio em passos cuidadosos.
Um gemido de contentamento deixou sua boca assim que afundou até o pescoço, apenas sua cabeça permanecendo fora, o cabelo protegido em um coque alto.
Kagome deixou o corpo relaxar nos minutos que permaneceu mergulhada, e assim que se sentiu menos cansada, caminhou de volta à margem, para pegar o sabonete.
O cheiro frutado agradou seu olfato enquanto deslizava a barra e a espuma produzida por todo o corpo, os olhos fechando em deleite.
Após enxaguar-se, Kagome voltou-se para a margem oposta, decidida a desfrutar de alguns segundos de um nado lânguido antes de sair. Ela havia dado poucas braçadas em direção à divisa, quando deparou-se com um par de olhos dourados que a observavam fixamente.
Gritando, a mulher afundou para poupar sua modéstia, deixando apenas os olhos de fora, para que eles pudessem constatar que não, ela não estava louca e, sim, Inuyasha Taisho estava realmente ali, sentado e submerso na margem contrária, os dois braços esticados perpendicularmente ao seu torso. A pose era tão majestosa, que Kagome quase poderia vê-lo acomodado em um harém, em vez de em uma pedra áspera de uma fonte termal qualquer.
Combinando com a postura prepotente do hanyou, um sorriso malicioso adornava sua face confirmando que ele havia visto tudo o que ela tinha para oferecer.
Mortificada, Kagome choramingou, a boca ainda submersa provocando um ruído estranho.
— O quê? Já terminou o show? — debochou ele. — Eu estava apreciando bastante.
A raiva subiu automaticamente à cabeça de Kagome.
— O que você está fazendo aqui? Eu deveria chamar a polícia por invasão de propriedade — ameaçou. — Pensando bem, é exatamente o que farei — completou, voltando ainda submersa para a beirada, na esperança de alcançar o celular que havia ficado no bolso de sua calça jeans.
— Ao que me consta, eu não invadi sua propriedade — Inuyasha observou, apontando com um dedo em garra os dois lados da cerca, cortada pelo rio.
— Não é a minha propriedade que você invadiu e você sabe disso — respondeu ela, olhando-o por cima do ombro. — Eu duvido que o Senhor e a Senhora Taneshima saibam que há um homem nu desfrutando da parte deles da fonte termal — acrescentou.
— Engraçado. Eu tinha a impressão que havia uma mulher nua prestes a fazer exatamente isso — comentou Inuyasha, no que a face de Kagome enrubesceu ainda mais, tanto por ira quanto por constrangimento. — E uma vez que comprei a propriedade dos Taneshima, talvez eu é que devesse acionar a polícia por invasão de propriedade — ponderou, o sorriso malicioso ainda maior, o smartphone já posicionado em sua mão direita.
Kagome empalideceu.
— Você não pode estar falando sério.
— Realmente não. Não quero problemas com a polícia no meu primeiro dia aqui — respondeu ele, com descaso.
— Você sabe que não é disso que estou falando — exaltou-se a mulher. — Eu não acredito que você comprou a propriedade dos Taneshima e depois veio aqui apenas para me atormentar! — emendou.
O hanyou rolou os olhos dourados para cima.
— Que mulher convencida temos aqui — zombou. — Que eu me lembre, eu tinha interesse em comprar uma propriedade rural na região desde o princípio, então simplesmente resolvi acatar sua sugestão e fazer uma proposta em outra fazenda, já que você tão educadamente expressou que não venderia a sua — lembrou.
Os dentes de Kagome rangeram tanto que o meio-yokai teve a impressão que estavam prestes a faiscar. Divertido com a coisa toda, continuou:
— O mundo não gira ao seu redor, Kagome. Uma vez que eu comprei a fazenda, não é lógico que deveria aproveitar os benefícios que ela tem a oferecer? Eu estava simplesmente aproveitando meu banho quando uma mulher nua chegou e perturbou meu precioso momento de paz — concluiu.
Dessa vez, foi Kagome quem rolou os olhos para cima.
— Tão convincente — troçou.
— Ainda não viu o quanto — devolveu Inuyasha. — Quer levar o caso à Polícia e testar? — desafiou.
Novamente, Kagome corou, irritada.
Por mais certa que estivesse que Inuyasha armara aquela situação para perturbá-la, ela sabia que uma mulher nua em uma área comum, jamais teria qualquer credibilidade.
Por isso, não havia nada que pudesse fazer por enquanto, a não ser sair dali, reunindo o pouco de dignidade que ainda lhe restava.
— Continue com esse sorriso besta e eu vou dizer onde você pode enfiar seu poder de convencimento.
Bom, talvez não toda a dignidade que lhe restava.
— Vire-se, preciso sair — mandou.
Inuyasha ergueu as sobrancelhas para ela.
— Eu não estou prestes a ser comandado dentro de minhas próprias terras, moça — respondeu, secamente.
A mulher prendeu a respiração, indignada.
— Como espera que eu saia daqui? — esbravejou.
O hanyou deu de ombros.
— Use sua criatividade — sugeriu. — Ou apenas me ignore. A essa altura, eu já vi tudo mesmo — acrescentou, com um sorriso zombeteiro. — Embora, deva dizer, não há nada de muito impressionante aí — acrescentou, com descaso.
O grito feminino frustrado deve ter sido ouvido no raio de um quilômetro, o que apenas divertiu Inuyasha ainda mais, assim como a forma desajeitada que Kagome enfiou a toalha dentro da água para tentar sair do rio sem passar por outro episódio de exibicionismo.
Tremando de frio, a mulher juntou suas coisas e sumiu em meio às árvores e, só então, o meio-yokai permitiu-se gargalhar, lágrimas umedecendo os cantos de seus olhos sisudos.
Fazia um bom tempo que não se divertia tanto.
E Kagome, bem, ela havia lhe dado um espetáculo completo.
Ele havia fechado o negócio com a família Taneshima nas primeiras horas úteis da manhã, e passado o dia valendo-se de todas as facilidades que o dinheiro podia proporcionar para retirar as coisas dos antigos proprietários de suas terras e encher a casa com suas próprias, todas novas, obviamente.
A sede da propriedade adquirida ainda estava longe do luxo a que se habituara nos últimos anos, mas ainda era maior e mais elegante que a de Kagome, de modo que, uma rede Wi-Fi instalada às pressas seria o suficiente para que trabalhasse com seu notebook à distância.
Porque sim, ele estava prestes a passar uns dias ali e ver quanto tempo Kagome poderia resistir em vender as terras, ao se tornar o pior vizinho do mundo.
Era fim de tarde quando ele havia terminado de ajeitar tudo o que precisava para sua estadia, e quando saiu pelas portas da cozinha de sua nova casa, viu, ao longe, a jovem encrenqueira cruzar o pasto, suas orelhas caninas captando até mesmo a música que cantarolava.
Curioso pelo adiantar da hora que a outra escolhera para sair, decidiu segui-la, valendo-se de todos os seus instintos inu-yokai para manter-se indetectável.
Imediatamente, uma emoção que ele não desfrutava há muito tempo, se apoderou dele.
A emoção da caçada.
Tentando não pensar muito no motivo daquele sentimento aflorar naquele instante, seguiu em sua missão pessoal, até que a viu alcançar o riacho de águas fumegantes.
Um sorriso tomou conta das feições do hanyou e apenas aumentou ao perceber pela cerca interrompida, que metade da piscina natural ficava em suas terras.
Um plano formado em sua mente, Inuyasha saltou graciosamente e silenciosamente para a margem oposta, e dentre as árvores observou, sem surpresas, a mulher despir-se completamente.
Ele mal se censurou por beber com os olhos da forma dela, e concentrou suas orbes douradas em confirmar que sim, ela era tão curvilínea e deliciosa quanto aparentava por baixo das roupas de fazendeira.
Ele tentou se distrair do problema próprio, um que apenas tornou-se mais evidente conforme Kagome deslizava o sabonete por sua pele cremosa. Em vez de preocupar-se com isso, removeu as próprias roupas, aproveitando-se do momento em que ela ensaboava o rosto para entrar na água, sentando-se na margem oposta, como se sempre estivesse estado ali. Por sorte, a água era funda o suficiente para ocultar seu contratempo cada vez mais evidente, e ele duvidava que Kagome pudesse vê-lo dali, ou fosse se aproximar de qualquer maneira.
A percepção de sua presença por Kagome correu tão bem quanto esperado, e Inuyasha seguiu majestosamente provocando-a, embora pensamentos perigosos começassem a ganhar espaço em sua mente, de que ele deveria atravessar a piscina e tomá-la em seus braços. Ou ensiná-la boas maneiras, por ter uma boquinha tão rude. As duas ideias eram igualmente tentadoras.
Felizmente, Kagome se foi antes que ele fizesse uma besteira, e apesar de tudo, ele concluiu com sucesso a missão infantil de tirá-la do sério.
Era o começo perfeito, para o que ele pretendia que fossem dias infernais para a pobre moça, que cessariam apenas quando ela cedesse em vender a fazenda.
Felizmente, ele contava com a perspectiva de que nos próximos encontros, Kagome estaria vestida.
Ou ele poderia continuar se distraindo de seu verdadeiro objetivo em estar ali.
…
Em uma cobertura luxuosa em Tóquio, uma mulher desfrutava de um banho diferente, em sua própria tentativa de relaxar.
Os cabelos negros acetinados ainda presos no coque elegante do compromisso que tivera mais cedo; o corpo delgado recoberto pela espuma e confortavelmente acomodado contra a porcelana da banheira, e os olhos escuros contemplando a vista noturna da cidade, através da parede de vidro. O lugar era caro o suficiente para que ela não tivesse que se preocupar com olhares indiscretos de vizinhos. Simples assim.
Kikyou havia se habituado, nos últimos anos, a tudo o que o dinheiro poderia pagar, e o gole no champanhe de preço obsceno que desfrutava enquanto tomava seu banho, apenas enfatizou seu ponto. E ela não estava prestes a abrir mão disso, embora a reunião que tivera momentos antes, com seus advogados, tivesse lhe abrindo os olhos para o grande risco de acabar na miséria, por um erro de principiante.
Kikyou havia se esquecido do contrato pré-nupcial.
Quando as coisas se tornaram tão ruins com Inuyasha e se cristalizaram na separação, a ganância e o rancor a convenceram que não merecia nada menos que metade da fortuna de seu marido, e quando ele naturalmente recusou, ela ingressou com a ação judicial, contando com a manipulação da mídia a seu favor, na esperança de convencer o juiz.
Kikyou só havia esquecido da maldita cláusula do contrato pré-nupcial, ou melhor, de todo o contrato em si, mas o que importava, era aquele pequeno parágrafo. Aquele que dizia que ela sairia da união sem um tostão caso expusesse Inuyasha, que sempre prezou pela discrição e pelo anonimato, a qualquer veículo de comunicação.
Sentindo-se estúpida, ela desejou poder voltar no tempo e aceitar o acordo que os advogados de Inuyasha lhe propuseram inicialmente. Na época, ela recusou taxativamente, julgando que a proposta de sessenta milhões era mesquinharia do hanyou, ante a fortuna de bilhões que possuía.
Agora, ela gostaria de ter embolsado o dinheiro, ciente que apenas os juros que ele renderia se permanecesse em poupança, seriam o suficiente para lhe proporcionar a vida luxuosa e confortável que tanto valorizava.
Não tão luxuosa quanto a vida que possuiria se continuasse esposa de Inuyasha, dono e CEO da Taisho Corps, mas luxuosa ainda assim.
Melhor que a pobreza que provavelmente lhe esperava.
Ela sabia que seus advogados agora estavam empenhados em negociar com os advogados de Inuyasha, na esperança de convencer o hanyou a reiterar a proposta de acordo inicial, mas a suposta ausência dele parecia afetar o resto dos negócios, o que a deixava ansiosa, pendente de resposta, que geralmente vinha tão rapidamente de seu ex-marido.
Ao mesmo tempo, viu-se curiosa a respeito do que Inuyasha estaria fazendo que era importante o suficiente para desviar sua mente do divórcio que antes estava tão ansioso em concluir.
As divagações inundaram sua mente, que no entanto permaneceu alerta o suficiente às vibrações de seu telefone.
Rapidamente, apanhou o aparelho da prateleira de porcelana erguida atrás da banheira, para ver que o identificador de chamadas indicava a ligação do detetive particular que contratara às pressas, assim que percebeu que poderia ficar com uma mão na frente e outra atrás.
O serviço do homem? Cuidar da questão que embargava a herança de seus pais, que até então desprezara, por julgar insignificante, uma vez que se casou com Inuyasha.
— Tem algo para mim? — atendeu perguntando diretamente. Uma vez que ela havia procurado o detetive naquela tarde, pouco depois da reunião com seus advogados, se ele já tivesse alguma resposta, no mínimo, era de fato competente em seu trabalho.
— Sem surpresas, o irmão de seu bisavô e a esposa dele, estão mortos — a voz sedosa e enjoativa de Naraku Ishikawa respondeu, do outro lado da linha. — Mas o filho deles permanece vivo, ao que tudo indica. Não há certidão de óbito e, segundo os registros do governo, aparentemente, há uma propriedade rural em nome dele — informou.
Kikyou estalou a língua.
— Consiga o endereço — instruiu, imaginando que atuar como a mulher abandonada prestes a perder tudo, talvez convencesse o velho a abrir mão da parte do santuário familiar que nem deveria lhe pertencer.
— Como desejar — Naraku confirmou. — Há algo mais em que posso ser útil? — indagou, claramente interessado em permanecer trabalhando para uma figura tão evidente.
— Na verdade… — Kikyou ponderou. — Você poderia se mostrar útil se descobrir a localização de meu marido Inuyasha, e o que ele anda fazendo que é importante ao ponto de atrasar as negociações do divórcio — expressou.
Ela quase pôde sentir o sorriso sombrio que cresceu no rosto do detetive de índole duvidosa, embora não pudesse vê-lo.
— Servi-la é meu prazer — foi tudo o que ele disse, antes de desligar.
Notas: este é o último capítulo que escrevi referente a este plot.
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Home is where the DOGS are
pinterest board x cleaning playlist
pré-moldada e desenhada especialmente para a escritora, a casa de três andares de chyou é um completo oposto de seu lar em seu país natal, conta com uma decoração mais minimalista, principalmente para que a manutenção seja feita mais rapidamente, nos tons natural da madeira e do concreto, os principais materiais utilizados na construção, e em variações de branco, cinza e preto nos móveis e algumas paredes.
a arquitetura da casa é “invertida”, apesar de contar com uma garagem no piso inferior, onde está estacionado um carro (alugado por liu sempre que vem ao país para casos de emergência) e sua bicicleta, além de contar com um pequeno cinema (comporta no máximo cinco pessoas), a entrada é feita pelo andar superior onde estão localizadas a sala e a cozinha em um plano aberto, e também uma pequena varanda com vista para os alpes. no andar do meio estão localizados três quartos (um onde a mulher dorme, um para hóspedes e o outro que está sendo convertido em um escritório para trabalho), incluindo uma suíte, e um banheiro social.
itens:
bicicleta: morar em uma cidade congestionada trouxe a chyou o hábito de se locomover para qualquer canto usando uma bicicleta, hábito que trouxe para a cidade pequena. não é mais rápida que um carro, mas tem suas vantagens.
notebook e anotações: para organizar suas ideias e escrevê-las, motivo pelo qual normalmente está na cidade, chyou sempre carrega a máquina e os papéis, variações de post-its, cadernos, bloco de notas e qualquer outra coisa que tenha usado para escrever, em uma mochila que é gradualmente descarregada pela cabana.
cachorros: apesar de não ser exatamente um item, chyou leva seus amigos caninos para todo lugar, sem exceção. os animais são parte de sua rotina e companheiros fieis de viagem.
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7° dia no campo – 13/set.
Hoje, no 7° dia em campo pude acompanhar a rotina da enfermeira Maria José.
Acompanhei os atendimentos de demanda espontânea (intercorrências) que chegaram a unidade. Fui informada que este mês ela ainda não tem agenda consulta de CD (crescimento e desenvolvimento).
No entanto, houve uma mãe que trouxe a bebê para uma consulta e mostrar o resultado dos exames, a enfermeira já passou um encaminhamento para ela marcar a consulta de 2 meses de CD para outubro e encaminhou a mesma para o médico.
Ela também me mostrou as cadernetas do idoso, adolescente versão masculino e feminino. Entretanto, ela disse que estas cadernetas não tiveram tanta adesão quanto a da gestante, e que foram feitas diversas atividades para promover as mesmas.
Gostei muito de ficar acompanhando a rotina desta enfermeira, ela me informou a respeito dos programas como: visita domiciliar (no momento era sendo apenas para idosos acamados), consulta de Pré-natal, acompanhamento com hipertensos e diabéticos entre outros, que ela realiza na unidade, porém ainda não está com a agenda estabelecida.
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Devido à Covid-19, as Unidades de Saúde do município sofreram alterações nos seus fluxos de atendimento, afim de diminuir a circulação das pessoas. Alguns atendimentos retornaram conforme o decreto do estado, porém os cuidados para evitar a aglomeração e disseminação do vírus ainda permanecem. Vale lembrar que os atendimentos de rotina não são necessários, somente se houver alguma alteração no quadro de saúde. É essencial manter o isolamento social dos pacientes de risco que são: idosos, doentes crômicos, gestantes,purépras, imunossupressores, transplantados, hipertensos, asmáticos e diabéticos. Estes pacientes devem procurar atendimento somente se houver alguma alteração no seu quadro de saúde, caso não, o paciente não precisa ir para a consulta que estava agendada. Antes de se dirigir para alguma unidade básica ou especializada, estes pacientes de risco devem entrar em contato com a unidade para o atendimento, assim serão orientados para verificar se é realmente necessário. As consultas com especialistas já agendadas não serão perdidas, no momento em que tudo retornar a normalidade as agendas serão retomadas conforme o portal de transparência. Pacientes com síndrome respiratória, ou seja, sintomas como gripe, coriza, dor no corpo, febre, dor no olho, devem procurar imediatamente o centro de acolhimento e tratamento da covid-19. Atendimentos que permanecem sem alteração: As vacinas do calendário vacinal estão disponíveis nas salas de vacinas. Para evitar a exposição desnecessária do seu filho algumas vacinas podem atrasar, faça contato com a atenção básica para receber as devidas orientações. A vacina da influenza para os idosos acima de 60 anos permanecem sendo aplicadas em casa e para o grupo da segunda etapa (pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, profissionais de forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários) as vacinas serão aplicadas nas escolas (CEM Governador Ivo Silveira, CEM Professor Antonio Lúcio, CEM Dona Lili e Centro de Atenção Integral Ayrton Senna). Nebulização. Administração de medicamentos injetáveis conforme prescrições médicas que precisam do auxílio do profissional ou até mesmo do equipamento das unidades. Consultas de pré-natal, com intervalos de horários espaçados e orientação sobre o distanciamento e atendimento. Para a renovação de receitas que já passaram da validade, aconsulta será realizada apenas se houver alguma alteração no quadro de saúde e o remédio não faça mais efeito, caso contrário não é preciso renovar. Consultas médicas e de enfermagem para queixas agudas, ou seja, queixas de início recente, tais como febre, dor abdominal, náuseas, etc. Recém nascidos continuarão sendo atendidos em suas residências de acordo com o protocolo da ESF já aplicado no município. A orientação é que antes de se dirigir à unidade de saúde, entre em contato via telefone para tirar as dúvidas e evitar a exposição do recém nascido. Visitas domiciliares que já são realizadas no município permanecem conforme a necessidade do paciente. A ESF responsável pelo seu domicilio acionará quando a mesma for necessário. Os agentes comunitários de saúde continuam realizando o acompanhamento em suas respectivas áreas de abrangência de acordo com as orientações do Ministério da Saúde. Outros atendimentos sofreram alterações para a segurança de toda a população, porém estas alterações possuem exceções: O retorno de exames de rotina permanecem com o mesmo fluxo nas unidades de saúde, na qual o enfermeiro faz a avaliação e verifica se há alteração nos exames e se é necessário encaminhar para a consulta. Pacientes com fatores de risco para a covid-19 devem encaminhar a solicitação por familiar ou alguém próximo para evitar a exposição, se houver a necessidade de consulta será agendado conforme orientações. As consultas de puericultura (pediatria) serão realizadas somente com queixas agudas dos pacientes e organizadas conforme
avaliação da ESF direto na residência do recém-nascido, evitando assim a exposição do mesmo. Qualquer necessidade de orientações e dúvidas que ocorra com o bebê, os pais devem entrar em contato com a enfermeira responsável da área. A consulta de rotina com o ginecologista também podem ser adiadas pelo grupo de risco, se houver alteração no quadro devem entrar em contato para realizar a consulta. Aos idosos acima de 60 anos a orientação é o isolamento social, caso tenham necessidade de atendimento na atenção básica ou especializada, realize primeiro contato telefônico com estas unidades para receber as orientações referentes a suas queixas de saúde. Lembrando que estas alterações estão sendo feitas para proteger a população e evitar a exposição desnecessária, assim a propagação do vírus será menor. Os profissionais estão à disposição da população, porém é importante seguir as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério de Saúde para preservar a vida destes pacientes que se encaixam no quadro crítico, de acordo com os critérios abordados. Para isto, a Secretaria de Saúde colocou a disposição da população vários meios telefônicos: Call Epidemiologia: (47) 99243-4894, (47) 3267-7133 e (47) 3267-7134 Canal do Idoso: (47) 3261-5300 e (47) 99982-1632
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💘 + henry & cat
send me 💘 + A SHIP and i’ll tell you—
where they first met and how
eles se conheceram quando os van helsing se mudaram para manhattan! os huntington, como os bons vizinhos que são, devem ter convidados eles pra um chá ou algo assim, e os dois foram apresentados, já que tinham a mesma idade. eles devem ter demorado um pouco pra virarem amiguinhos (cat chatinha e muito mandona + henrik quieto demais e com sotaque ainda), mas depois de um tempo se tornaram inseparáveis.
how long their ‘flirting’ phase was before feelings got involved
assim que eles atingiram a pré-adolescência eles começaram nessas brincadeirinhas, o que não devia ser nada demais visto que eles já eram muito amigos. mas conforme foram ficando mais velhos ficava mais uma tensão... acho que os sentimentos começaram quando os dois eram mais novos mesmo, mas eles ignoraram kkkkkkkk.
who fell for who first ( if applicable )
eu acho que o henry, acho que ele se apaixonou primeiro e se deu conta disso primeiro também. a catherine foi depois, mas demorou muito pra se tocar.
where their first date was and what it was like
difícil essa, porque os dois saem juntos desde que se entendem por gente né? acho que o primeiro primeiro deve ter sido eles com uns 10 anos, indo tomar sorvete ou patinar no central park. mas o primeiro encontro real oficial, sem ser subentendido ou nada, deve ter sido em boston, ou seja, só quando foram pra faculdade; provavelmente foram em algum museu que a cat falou sobre ou em algum restaurante muito chique da cidade.
who asks who out and how
eles meio que não precisam dessa formalidade toda kkkkkkk, mas o primeiro date oficial eu imagino que tenha sido a catherine, pedindo pra eles irem juntos em algum lugar e só então se tocando e brincando que aquele era o primeiro encontro deles.
who proposes first
henrik! existem certos (todos) gender roles que ela não está disposta a quebrar.
if they keep / kept their relationship secret or let everyone know right away
depois de passarem uns bons dois anos na categoria amantes, eles pensaram que iam ter paz, mas eu não tão boazinha assim! eles pensaram que tudo ia dar certo depois da escola, mas aí o james não aceitou bem o término e passou a infernizar a catherine, o que deve ter feito eles esconderem o namoro por mais algum tempo.
where the proposal happens and how
na alemanha! no castelo (eles tem cara de quem teriam um castelo), ou algo parecido, dos van helsing. os dois deviam estar viajando depois da formatura e aconteceu no jardim ou na biblioteca, e tudo bem romântico, parecendo um conto de fadas, do jeito que a cat sempre sonhou.
if they adopt any pets together
os dois são cat persons (literalmente), então se fosse pra adotar algum animal seriam gatos. mas, o henry já tinha os gatinhos dele e eu acabei de ter uma visão aqui e decidi que a cate tem um furão desde que é pequenininha hahaha.
who’s more dominant
assim, em público, pros outros, o henrik é quem manda em tudo, manda na cat, na relação, tudo; mas só porque a cat deixa parecer assim. porém, em quesito dominância mesmo acho que isso é um dos poucos conflitos de personalidade que eles tem, já que os dois não estão acostumados a fazer nada além de mandar.
where their first kiss was and what it was like
foi quando eles tinham uns doze anos, depois da festa de alguma colega que teve o famigerado jogo da garrafa e que ela deve ter se recusado a jogar, e depois ficou emburrada por isso. então eles se beijaram, pra resolver esse problema, e não pararam mais kkkkkkkk.
if they have any matching couples stuff
meu deus não kkkkkkkkkkk, nada elegante. assim combinando, no máximo, deve ser o jogo de toalhas deles ou, sei lá, os relógios caríssimos versão ele e ela. mas só coisas assim, discretas, nada que pareça que foi comprado numa lojinha de 1 real.
how into pda they are
bastante, e desde que são só amigos. mãos dados, beijos, abraços, os dois estão sempre se tocando em público, não importa (mas de maneira mais sutil).
who holds the umbrella when it rains
henrik, porque, além de educado, ele também é mais alto.
where their usual ‘date spot’ is
pra mim é o met! acho que muitos realizações e momentos, desde pequenos até quando estavam escolhendo os nomes das meninas, devem ter acontecido por lá.
who’s more protective
os dois são.... mas acho que a catherine é um pouco mais, principalmente porque ela não aceita, jamais, alguém indo contra alguém que ela ama (e porque ela é bem ciumenta também kkkkk).
how long it is before they sleep together ( can be as in ‘had sex’ or as in ‘shared a bed’ )
dividir cama eles sempre dividiram, desde crianças, então nunca foi um big deal - até o james achava normal. mas pra eles fazerem sexo acho que demorou um pouco mais do que eu imaginaria pra eles, que são tão próximos, porque a cat tinha toda aquela neura com virgindade e tratava como se fosse algo mega hiper importante.
if they argue about anything
sim?? eles não brigam muito por coisas bestas, já que como se conhecem tão bem e tudo mais eles conseguem resolver, porém, quando brigam mesmo é sobre algo sério.
who leaves more marks ( lipstick, hickeys, scratchmarks etc. )
hmmmm, os dois. principalmente quando ainda tinha james no meio de tudo, o henrik devia fazer de propósito e a cat também, porque ela tinha ciúmes deles.
who steals whose clothes and how often
a catherine é muito certinha no quesito roupas pra ficar pegando emprestado, devia rolar mais no colégio e quando era novinhos, pegando os moletons e jaquetas dele; mais velhos no máximo a camisa dele pra dormir.
how they cuddle
hmmm, acho que a cat deve se aconchegar nele, deitando meio no peito/ombro dele, enquanto ele abraça. nos dias que eles tão muito amorzinho, de conchinha mesmo.
what their favourite nonsexual activity is
cringe, mas, simplesmente, a companhia um do outro. estando juntos eles tão legais, mas se fosse escolher algo eu diria que irem em museus ou almoçarem/jantarem juntos.
how long they stay mad at each other
ainda que os dois sejam muito orgulhosos, também são quase dependentes um do outro, então depende do nível da briga. o máximo que eles devem ter ficado brigados pra valer, sem se falar, foi um mês e pouco (a briga depois do prom k), mas, geralmente, depois de uns dois, três dias eles já se resolvem.
what their usual coffee / tea orders are
o henrik tem cara de quem toma chá, mas, independente, acho que ele deve ser bem pretencioso e sempre pedir o mais básico/clássico possível, o tipo de pessoa que fala que os iced coffe do tiktok não é café e sim milkshake. já a cat ela não é aquelas meninas com pedidos impossíveis e longos, mas odeia coisa amarga (e ama iced coffe), então sempre pede algo com leite e caramelo - mas leite de amêndoas.
if they ever have any children together
simmm!! meus quatro netinhos T_T
if they have any special pet names for each other
o henrik chama ela de kitty cat e ela uma das poucas que chama ele de henry, fora isso só os básicos mesmo (my darling, my love, etc etc).
if they ever split up and / or get back together
bem, tecnicamente eles ficam meio separados depois do prom, mas não estavam oficialmente juntos; fora isso acho que não.
what their shared living space is like
olha de quem estamos falando né kkkkkkkkk, não só a sala, mas toda a casa deles, deve ser sempre impecável de limpa e organizada. e, no quesito decoração, é tudo bem clássico e caro, no melhor estilo old money.
what their first christmas as a couple was like
eu acho que no primeiro natal dos dois como namorados eles devem ter inventado alguma desculpa e ficado na faculdade, ao invés de voltar pra nova york, principalmente se o james ainda estivesse enchendo o saco; deve ter sido algo bem simples (pra eles), mas foi incrível. já depois de casados, eu imagino que a catherine tenha insistido em dar a festa de natal da família e levou todo mundo a loucura (henrik aos empregados) tentando deixar tudo perfeito, afinal, primeiro ano sendo uma van helsing, tinha que provar ser suficiente.
what their names are in each other’s phones
henhen 💘 & kitty cat 🖤 e no futuro: henry ❤️ & mrs. van helsing (que a cat deve ter colocado logo que eles casaram, mas ele deixou assim).
if they have any ‘couple traditions’
não eram um casal, mas ainda assim todo valentine’s day eles passavam juntos, vendo todas as comédias românticas possíveis que a cat conseguia achar. mas eles devem sempre ter tido algumas tradições, desde a época de amigos, tipo jogar tênis juntos no domingo, tomarem brunch de sábado e essas coisas.
who falls asleep first and who wakes up first
os dois eu acho que a catherine, porque ela segue rotina muito a risca.
who’s the big spoon / little spoon
henrik e catherine, respectivamente, mas de vez em quando eles mudam.
who kills the spiders / takes them outside
eu não acho que eles lidem com esse tipo de problema shfdhf, mas, talvez nos hamptons, seria o henrik, porque a catherine ia passar mal kkkkkkkkkkk.
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Vermelho e azul na paleta de madeira, antes cilindricamente posicionados a alguns centímetros de distância, resultam numa porção de roxo acinzentado e um copo de água leitosa, inútil, cor de chorume. Na tela, camadas e camadas de erro sob pinceladas espessas de tinta, nunca do mesmo tom. As caixas de tralha se espalham, se apossam, sufocam, dia por dia, invasão napoleônica pré-Waterloo. O trajeto da porta até o banco em frente ao cavalete exige uma rotina cuidadosa e precisa para que não esbarre nos muitos cubos empilhados de papelão que guardam seus livros, fotos, roupas, bijuterias, revistas antigas, cartas de amor, herança e sabe-se mais o quê. Talvez ela saiba, provável que tenha etiquetado, catalogado e sistematizado todo o sistema de depósito que desenvolveu no decorrer dos anos. Não pedi tampouco ela deixaria que eu revirasse esse mar de coisas suas que não guarda na memória mas não se esquece. Essas são as coisas perigosas, porque não se sabe ao certo o efeito que elas exercem no presente, apagam os rastros de sua permanência, o que torna ainda mais difícil qualquer forma de reavaliação ou desprendimento. Como patógenos, se multiplicam fora do campo de visão, reproduzem-se pelo automatismo das células e quando a infecção é descoberta, já tomaram conta.
Essa expansão, como a maioria delas, não começou de maneira declarada. Chegou de supetão e só fui me dar conta bem mais tarde: morávamos juntas a dois anos quando Camila pediu para colocar uma caixinha dentro do armário, me olhando através dos cílios com as mãos cruzadas, sabendo que eu seria incapaz de dizer não. Deixei. Era o único cômodo da casa sujeito a minhas decisões, condição pré-colocada: precisaria de um lugar meu, onde pudesse trabalhar, fazer cerâmica (na época não pintava) - e, na realidade, pouco importa o uso que daria ao espaço - um ambiente na casa que não estivesse sujeito à suas regras e desejos. Agora, caminho pelo labirinto que ela construiu para alcançar um novo tubo de tinta vermelha, posicionados: vermelho fresco, azul manchado e roxo meio seco, emprego esforço hermético na manipulação das pinceladas que ainda não formam objeto delimitado. De um traço violeta, ao adicionar vermelho em uma das extremidades, brotam duas mãos (se)semi tocando, a-lá A criação de Adão, quase alcanço uma ideia quando percebo a maçaneta girando forte e repetidamente, ela colocando força como se quebrar a porta fosse mais fácil do que me pedir que a abrisse.
Giro a chave e ela entra desorientada, um envelope em mãos, os olhos e maxilar cerrados, expressão com a qual já me acostumei a ser consumida em uma base diária: preenchida pela certeza de que havia feito algo de errado, de novo. Que ela, como sempre, tinha precisado consertar mais uma das minhas falhas e agora vinha exigir meu perdão aos seus pés. Martirizado que dava conta de tudo sozinha, como se isso não fosse fruto direto de sua compulsão própria por controle. Nos primeiros anos, isso unia o útil ao agradável, gostava da forma como ela me cuidava, ajudava, demonstrava preocupação genuína sobre todos os aspectos da vida que me despedaçaram. Passou a cuidar, pouco a pouco, de toda minha rotina, me lembrando em base diária meus afazeres, orientando os passos que deveria seguir para que tudo funcionasse perfeitamente: o horário que deveria sair para que não me atrasasse, assuntos que deveria evitar, manias que precisava esconder e mecanismos para a boa-imagem profissional e pessoal. Ela grita enquanto observo as marcas do tempo nas caixas, fala sobre alguma conta que não paguei, que o dinheiro anda pouco e que eu já não quero mais saber de nada. Seus gritos perdem cada dia um pouco mais de efeito, ocupando posição parecida à reunião semanal de trabalho ou telefonema do meu pai: compromissos inescapáveis, desses que resta apenas torcer para que acabe logo. Volto a pintar, o que a enfurece ainda mais, chegando ao ponto do monólogo, já roteirizado, em que me ordena procurar um novo emprego como se o que faço não passasse de brincadeira infantil ou delírio adolescente. A mulher de vinte e quatro anos que me incentivou a sair da vida escritório das oito às cinco, happy hour às sextas, amigo secreto de natal uma vez a cada dois anos onde o presente mais pessoal é um par de meias, em nada parece com a que divido essa cela. Ela continua falando, plano de fundo infernal, pouco consigo distinguir suas palavras que passam em rasante pelos meus ouvidos enquanto tento focar na construção dos corpos sobre a lona crua. Ela reclama que não respondo, mas no fundo gosta que eu lhe dê a permissão de conversar à sua maneira favorita: espelhada. Murmura mais algumas frases e bate à porta ao sair.
Tanto tanto tempo perdido, retornam ao pó de que nunca saíram meus sonhos, ideias, aspirações, viajar o mundo, aprender novas línguas, criar, se tivesse começado a pintar antes quem sabe até curso no exterior e todo esse papo de realização pessoal. Grãos que nunca chegaram a brotar, prova irremediável da minha covardia e pequenez, que me seguram até hoje rebatendo o desejo diário de estar em qualquer outro lugar com a praticidade da burocracia automática do cotidiano. O vermelho vai tomando forma, exceto pelo rosto, ainda pouco definido, um borrão antropomórfico que não se aponta a lugar algum, ocupa o lado esquerdo do quadro como satélite inerte no vácuo. Os anos trazem a certeza de que ela me gosta assim, resilientemente guiada pelo sopro dos seus ventos, sem chão proprio a me agarrar, pipa colorida em suas mãos.
Pouso o pincel na tinta azul, prestes a esculpir nova figura, interrompida por batidas na porta. Abro, mas ela se mantém próxima ao batente, estendendo na minha direção uma taça de vinho enquanto me olha séria e com uma outra expressão de desapontamento, menos hostil que a primeira. Tenho vontade de chamá-la de todas as coisas terríveis que se acumularam na minha mente no decorrer dos anos, então mordo a bochecha na tentativa de conter o impulso da língua, me limitando a agradecer e pedir que ela saia. Apesar dos esforços, me sobe repulsa ao vê-la assim, esperando que uma mínima gentileza desfaça a estupidez anterior, incapaz de sobrepor a própria teimosia e corrigir seus excessos. Parecia ter uma certeza inerente de como as coisas deveriam ser: eu, acatar e agradecer seu comando como animal perfeitamente adestrado, ela, divinamente escolhida enquanto a detentora da clareza e dos bons caminhos, da efetividade e dos bons resultados, responsável auto-declarada dos pecados alheios. O azul origina um outro corpo, a mesma inércia, na outra metade do quadro.
Teria dimensão da mágoa que rego sacramente pela sua metamorfose? Dois corpos sem clareza do próprio sentido, incapazes de saberem se estão prestes a colidir ou sendo lançados em sentidos opostos na imensidão sem fim do espaço. Não teria sido possível prever no que se tornaria, antes a maior admiradora do que ela chamava “Meu desprendimento e sede de ser”. Você precisa ir atrás daquilo que te enche a alma, dizia, sem saber que o que me preenchia na época era ela. Foi Camila quem disse que não deveria deixar os desejos dos meus pais firmarem o rumo da minha vida, mas aposto que agora adoraria se eu dissesse que voltei para os trilhos, mudei de ideia, percebi que criar é hobbie e não dá em lugar nenhum, exatamente como eles diziam. O pincel marca sobre a tela o rosto azul encarando o quase-corpo vermelho, tentava alcançá-lo, não por obter direção certeira, mas pela flutuação conjunta, talvez.
Voltam os barulhos na porta, se não me falha a memória essa é a hora que Camila chegaria com os olhos bem abertos e os lábios cerrados, é nesse momento que ela nutre o ressentimento que sente por mim. Cada uma responsável pela manutenção de seu jardim privado e individual, mutuamente alimentados pelos nossos fracassos. Um passo atrás da porta, olhos caídos e sobrancelha baixa, tinha chorado? Não diz nada. Vem até aqui exclusivamente para me dar oportunidade de pedir perdão, excelência misericordiosa. Silencio na mesma moeda e paro apoiada no batente, encarando-a. Atrás de sua tristeza, um esboço de cumplicidade, conscientes do muro intransponível. Pergunta se tenho algo a dizer, mesmo sabendo que não, e responde ao sinal que faço com a cabeça indo embora.
Retorno ao retiro em meio às caixas, em três traços, o crânio vermelho torna para o azul. Encaro o redor por algum tempo. faltam acabamentos, mas minha pálpebra luta para se manter aberta, saio do exílio. Normalmente ela está deitada quando chego no quarto, mas a cama está vazia e da sala emana um burburinho de música tocando baixo. Acordo sozinha, como de costume porque ela levanta duas horas antes e sai para o trabalho, mas na mesa da cozinha não tem café, provavelmente ainda estava com raiva. Percorro o caminho até o território invadido, seria melhor se já estivesse trancada quando ela chegasse.
Nada além das paredes brancas, o chão de madeira e o quadro sob o cavalete. Nas prateleiras, apenas tintas, que seriam facilmente alcançadas, retirada das tropas inimigas. Entro e me sento no banco, caminhando em ziguezagues sem risco de destruir um terreno demolido.
texto inspirado no desenho da minha amiga talentosíssima Ana Lira <3
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Durante os nove meses de gravidez, a mulher é o centro das atenções. Nesse período, ela realiza consultas de pré-natal e diversos exames. "As etapas da gestação são, na maioria das vezes, acompanhadas pela rede de apoio da mulher e por médicos especialistas. Mas, quando o bebê nasce todos esses cuidados são direcionados diretamente para a criança. Com isso, a mãe exerce apenas o papel de provedora, deixando de lado sua própria saúde física e mental. Os momentos de autocuidado nesse período ficam em segundo plano", explica a Chefe do Setor de Gestação de Risco da Santa Casa de São Paulo, Dra. Lilian de Paiva Rodrigues Hsu. Com essa preocupação em mente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2022 suas primeiras diretrizes globais para apoiar mulheres e recém-nascidos no período pós-natal. A instituição global entende que este é um momento crucial para garantir o desenvolvimento saudável do bebê e apoiar a recuperação e o bem-estar físico e mental da mãe. Entre as mais de 60 recomendações estão aconselhamento sobre aleitamento materno e triagem para depressão e ansiedade materna no pós-parto. A Dra. Lilian alerta que, nas primeiras quatro semanas após o parto, a mulher deve ser avaliada de maneira completa quanto ao seu bem-estar físico, social e psicológico, recebendo orientações quanto à nutrição adequada ao período do aleitamento. "Para a recuperação física, é importante recomendar o uso de suplementação que, nos casos de gravidez planejada, deve ser iniciada antes da concepção e se manter até o período pós-parto. Porém, muitas vezes esse cuidado acaba ficando de lado. É justamente nesse período que as mulheres têm menos tempo e disposição para se alimentar adequadamente e suprir suas necessidades nutricionais. "O retorno do organismo às condições pré-gestacionais se associa às queixas mais recorrentes: a flacidez e queda de cabelo", detalha a médica. Essa somatória de potencializadores resulta em perda da qualidade de vida e pode, inclusive, afetar a autoestima das mulheres, assinala a Dra. Lilian. "A gestação e o parto são processos que demandam alto consumo de energia e nutrientes. Por isso, é comum o aparecimento de deficiências nutricionais, especialmente de vitaminas e minerais – importantes para a recuperação do corpo. A queda de cabelo, observada por algumas mulheres, pode ser resultado desse quadro, pois, com a saída da placenta, as variações hormonais levam à diminuição dos fios". A boa notícia é que há suplementos nutricionais que combinam em uma só fórmula o colágeno Peptan®, que confere melhor densidade do colágeno e hidratação da pele, vitamina C e E, que atuam como antioxidantes no combate aos radicais livres, zinco e biotina, que contribuem para a manutenção do cabelo, pele e unhas. É importante optar por suplementos que tenham vitaminas do complexo B para o bom funcionamento do sistema imune. "Fica ainda mais simples a adesão ao tratamento no meio da rotina agitada quando todos esses nutrientes estão presentes em uma única dose", pontua a especialista. É importante ressaltar que a suplementação nutricional no pós-parto deve ser feita sob orientação médica, pois cada mulher tem necessidades individuais e apresenta condições de saúde específicas, que requerem atenção especial. "O acompanhamento adequado de um profissional de saúde é fundamental para auxiliar a mãe nesse momento e fazê-la compreender que é preciso ter um tempo dedicado ao autocuidado de forma saudável e atenta aos sinais de que algo não vai bem em seu organismo. Além da suplementação, é recomendável que ela tenha um período de descanso, que não precisa ser acompanhado de culpa. Afinal, todos ganham quando uma mãe está bem nutrida e descansada: ela estará em perfeitas condições para cuidar do desenvolvimento de seu bebê", completa a Chefe do Setor de Gestação de Risco da Santa Casa de São Paulo.
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