#Papa Gregório IX
Explore tagged Tumblr posts
Text
🙏✝️SANTO DO DIA✝️🙏
🙏✝️13 DE JUNHO✝️🙏
🙏✝️Santo Antônio, franciscano e doutor da Igreja✝️🙏
Lisboa ou Pádua?
Celebramos a memória do popular santo — doutor da Igreja — que nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231. Por isso, é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O seu nome de batismo era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Agostinianos ou franciscanos?
Com 15 anos, entrou para a Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho e foi ordenado sacerdote, com 24 anos de idade, encaminhado à carreira de filósofo e teólogo. Mas, ao conhecer a família dos franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças, o santo decidiu-se por seguir os passos de Francisco e deixou a ordem de Agostinho.
Antônio, missionário e pregador
Escolheu ser chamado de Antônio em veneração a Santo Antão — anacoreta, no Egito. Logo que entrou na Ordem Franciscana, foi enviado para Marrocos. Ali, Antônio ficou tão doente, que teve de voltar, mas, providencialmente, porque foi ao encontro do “Pobre de Assis”, o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho.
Nesse sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Ele atraía grandes multidões com as suas pregações, passava diversas horas no confessionário e reservava, para si, momentos de retiro em solidão.
Páscoa
Continuou vivendo para a pregação da palavra de Cristo, servindo à sua família franciscana por meio da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isso até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna, em 13 de junho de 1231.
O santo, muito querido, amado e venerado já em vida, foi sepultado no quinto dia após sua morte, depois de uma longa decisão de onde seu corpo seria encerrado. Foi carregado em grande procissão até a Igreja de Santa Maria em Pádua.
Popularidade
Sua popularidade era tamanha, que, imediatamente, o seu sepulcro tornou-se meta de peregrinações que duram até nossos dias. São milhares os relatos de milagres e graças alcançadas rogando seu nome. Ele foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo Papa Gregório IX.
Reconhecido pela influência de Santo Agostinho, Antônio conjugou, de modo original, mente e coração, pesquisa teórica, prática das virtudes, estudo e oração.
A minha oração
Querido Santo Antônio, fostes um exímio pregador e servo do Senhor. Ensina-me a ser também uma serva fiel e entregue aos desígnios de Deus para a minha vida. Quero conseguir também viver conjugando mente e coração, estudo e oração. Amém!
Santo Antônio, rogai por nós!
8 notes
·
View notes
Text
The Godfather: Part III (USA, 1990): 🙂
“Just when I thought I was out, they pull me back in.”
A saga final de Michael Corleone. Me pareceu melhor do que eu me lembrava. De fato, Sofia Coppola como atriz é uma excelente diretora.
O filme trata da sucessão no Vaticano do papa Paulo VI para João Paulo I. Este, além de ser o primeiro a escolher um nome composto, quis também ter o “primeiro” no fim do nome. Eu achava que esse “primeiro” só aparecia depois que um outro papa escolhesse o mesmo nome pela segunda vez. Afinal de contas o atual se chama apenas Francisco e não Francisco I. Por causa disso fiquei curioso e resolvi fazer meus cinco minutos de pesquisa na Wikipedia acerca de todos os papas ao longo da história.
Encontrei uma lista de 266 papas até agora de São Pedro a Francisco. O apóstolo, aliás, foi o mais longevo de todos com um papado de cerca de 37 anos (do ano 30 ao ano 67). Apenas mais um (Pio IX) passou dos 30 anos e João Paulo II vem em terceiro nessa lista com mais de 26 anos. O tempo médio de pontificado é de 7 anos e 4 meses.
81 nomes já foram utilizados pelos papas sendo que 7 deles mais de 10 vezes:
João (x21), Bento (x17), Gregório (x16), Clemente (x14), Inocêncio (x13), Leão (x13) e Pio (x12).
Na minha opinião, os 15 nomes mais diferentes já utilizados são: Adeodato, Agapito, Agatão, Aniceto, Cónon, Dâmaso, Dono, Eutiquiano, Gelásio, Hormisda, Sabiniano, Símaco, Sirício, Sisínio e Telésforo.
A numeração após os nomes nem sempre é “certinha”. No passado existiu muito a figura do antipapa que, às vezes, entrava na lista e tomava um nome. Mais tarde, em novas revisões históricas, eles foram removidos e o nome acabou vago. Isso aconteceu com Félix II, João XVI, Bonifácio VII, Bento X e Alexandre V. Houve também casos em que, por conta de um erro qualquer, alguns nomes nunca existiram. Isso aconteceu com João XX, Martinho II e Martinho III.
Por fim, você deve estar se perguntando. Se “Bento” foi usado 17 vezes e Bento X foi um antipapa, como é possível que Joseph Ratzinger tenha sido Bento XVI? Não deveria ter sido XVIII? Acontece que o papa Bento IX aparece 3 vezes na lista! Em duas oportunidades ele foi expulso do cargo e, em outra, ele vendeu sua posição.
2 notes
·
View notes
Text
O Halloween, como o conhecemos hoje, tem origens no festival celta de Samhain ("sou-en"), que era celebrado há mais de dois mil anos. Este evento, realizado entre o pôr do sol de 31 de outubro e 1º de novembro.
O Festival de Samhain :
Para os celtas, Samhain representava um tempo em que o “véu” entre o mundo dos vivos e o dos mortos estava mais fino, permitindo que os espíritos vagassem pela terra. Essa crença alimentava a ideia de que os espíritos dos antepassados retornavam e podiam se comunicar com os vivos. Para se protegerem de espíritos malévolos, as pessoas acendiam fogueiras e usavam máscaras e trajes, com a intenção de confundir e repelir entidades que poderiam trazer má sorte.
Cristianização e o "Dia de Todos os Santos"
Com a chegada do cristianismo, a igreja tentou converter essas práticas pagãs em celebrações cristãs. No século IX, o Papa Gregório IV oficializou o Dia de Todos os Santos (1º de novembro), e a noite anterior, chamada de All Hallows' Eve, gradualmente se transformou no Halloween. A igreja usou essa festividade para honrar os santos e mártires cristãos e, ao longo dos séculos, a comemoração tornou-se uma reflexão espiritual mais alinhada com o cristianismo, substituindo algumas das tradições mais místicas de Samhain.
A lenda de Jack
Nos Estados Unidos, uma lenda popular: a história de Jack O'Lantern. Jack era um homem terrível que enganou o diabo, foi rejeitado pelo céu e fugiu do inferno. Ele carregava um nabo com uma vela dentro para iluminar seu caminho, e quando essa tradição foi levada para a América, a abóbora, substituiu o nabo. Essa “lanterna de Jack” tornou-se um símbolo do Halloween, e as abóboras esculpidas são usadas para afastar espíritos malignos
Abóboras
A tradição de colocar velas dentro das abóboras, remonta às práticas celtas, que acreditavam que a luz espantava os espíritos indesejados e os mantinha longe de suas casas.
Puritanismo e as Modificações do Halloween
Nos Estados Unidos, os colonos protestantes (especialmente os puritanos) viam o Halloween e suas práticas de origem católica com desconfiança, não aceitando nada da igreja. Assim, a celebração perdeu popularidade durante muitos anos, especialmente nas comunidades protestantes e calvinistas. Somente mais tarde, com a imigração de irlandeses e escoceses no século XIX, o Halloween ressurgiu e gradualmente ganhou novos elementos, como fantasias e o costume de "doce ou travessura". Nos anos 1920, o Halloween já era amplamente celebrado nos Estados Unidos, se tornando a festividade popular que conhecemos hoje.
😉
0 notes
Text
0 notes
Text
Ordem das Irmãs Clarissas
A Ordem de Santa Clara, ou Ordem das Clarissas — originalmente denominada a Ordem das Damas Pobres e mais tarde as Pobres Claras, as Clarissas, as Minoretas, a Ordem Franciscana Clarista e a Segunda Ordem de São Francisco — é uma ordem religiosa católica feminina de clausura monástica. Fundada em 1212 por Santa Clara de Assis a pedido de São Francisco de Assis, quem lhe redigiu a regra, foi aprovada pelo Papa Gregório IX.
Pobre por escolha nos rastos de Francisco
Domingo de Ramos de 1211. O silêncio da noite, nos campos de Assis, foi quebrado pelos passos rápidos de Clara, dezoito anos. Sabia estar indo contra a sua amada e rica família, mas Deus inspirou nela o desejo de uma verdadeira liberdade: ser pobre.
Enfrentando a oposição da família, que pretendia arranjar-lhe um casamento vantajoso, aos dezoito anos Clara abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isto foi ao encontro de São Francisco de Assis na Porciúncula e fundou o ramo feminino da Ordem Franciscana, também conhecido por "Damas Pobres" ou Clarissas.
Viveu na prática e no amor da mais estrita pobreza.
Aquela fuga de toda segurança foi o epílogo de percurso iniciado sete anos antes, quando presenciou a um fato chocante: um jovem rico se despoja das suas roupas, as devolve ao pai e abraça a Senhora Pobreza. É Francisco! Naquela noite, ele estava na Porciúncula aguardando Clara: corta os seus cabelos, entrega-lhe um saio de lã grosseira e lhe encontra abrigo no mosteiro Beneditino de São Paulo, em Bastia Umbra.
Seu pai tentou, em vão, convencê-la a voltar para casa.
“Pobres Damas”
O gesto de Clara atrai outras mulheres, entre as quais sua mãe e as irmãs: logo se tornaram cerca de cinquenta. Francisco as chamou “Pobres damas” ou “Pobres reclusas” e colocou-lhes à disposição o pequeno mosteiro de São Damião, que acabara de restaurar e onde recebera o convite “Vai e repara a minha casa”. Entre o Pobrezinho e Clara há plena comunhão: ela se define a “sua plantinha” e acompanha a missão dos Frades no mundo, mediante a sua oração incessante, junto com suas coirmãs.
Milagres em Vida
O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!".
Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado. Em outra ocasião, quando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram.
Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.
A primeira mulher a escrever uma Regra
A primeira mulher a escrever uma Regra era forte e determinada; ela obteve a aprovação, por parte de Gregório IX, - sigilada, depois, com a Bula de Inocêncio IV, em 1253, - do “privilégio da pobreza” e do ardente desejo de “observar o Evangelho”.
Diante diversos problemas quanto a aceitação da Regra de São Bento e a Regra de Hugolino, a própria Santa Clara de Assis decidiu redigir por própria conta uma Regra, ou melhor, uma adaptação da Regra Bulada, introduzindo apenas as mudanças exigidas pela vida enclausurada da fraternidade feminina.
O cabeçalho dizia: “Forma de vida da Ordem das irmãs pobres, instituída por São Francisco”; em seguida, se declara “indigna serva de Cristo e plantinha do pai São Francisco” e proclama sua vontade de continuar obedecendo a São Francisco nos seus sucessores. Nos capítulos 6, 7 e 8, expressa o compromisso de viver em absoluta pobreza, sem outra posse que o mosteiro e o horto anexo, procurando o necessário mediante o trabalho e a esmola.
Incansável adoradora da Eucaristia
A doença assinala seus últimos 30 anos, mas jamais viola seu alegre contrato com o Senhor na oração: “Nada é tão grande – escreve – quanto ao coração do homem, no íntimo do qual Deus reside”. A incansável adoradora da Eucaristia, com a píxide nas mãos, afugentou dos sarracenos de Assis.
Proclamada santa, dois anos depois da morte
Em uma noite de Natal, recolhida em oração, assiste, na parede da sua cela, os ritos que, naquele momento, se realizavam na Porciúncula, coração pulsante da comunidade dos Frades.
Por este motivo, foi declarada, por Pio XII, padroeira da Televisão.
Santa Clara faleceu no dia 11 de agosto de 1253 no chão nu do Mosteiro de São Damião. Seus lábios sussurram a última oração de ação de graças: “Senhor, vós que me criastes, sede bendito”. Uma incontável multidão, jamais vista, participou do seu enterro. Dois anos depois, foi proclamada Santa por Alexandre IV.
Fonte: VaticanoNews
0 notes
Text
O Vaticano e o Terceiro Reich: uma aliança profana
youtube
Por fim, no fim, não o fim em si mesmo, mas o início,o meio e a razão de vivermos.
Catolicismo, cinismo e realidade pragmática da religião.
Fé é fé! Espiritualidade é Espiritualidade!
Religião ou religiões podem ser tudo inclusive ou exclusive fé ou espiritualidade!
Por: Fred Borges
Dedicado a Edith Stein*
Edith Theresa Hedwig Stein, O.C.D**., canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz, foi uma santa, filósofa e teóloga alemã nascida judia que se converteu à Igreja Católica. Ela foi canonizada em 11 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II, sendo mártir da Igreja e uma das seis santas co-padroeiras da Europa.)
O que o Papa Pio IX foi de algoz e omisso foi João Paulo II de redentor e proativo e reparador da doutrina e prática ou retórica alinhada com a prática cristã.
Em homenagem ao dia de todos os Santos da Igreja Católica Apostólica Romana.
No ano de 835 d.C., o papa Gregório IV decide dedicar o dia 1º de novembro a todos aqueles que tiveram uma vida santa, mas não foram lembrados ou reconhecidos oficialmente como santos pela igreja católica.
Quando o acessório, o detalhe, o pequeno, o marginal, o que não damos a devida importância, prioridade, nos deixamos escapar ao longo de toda uma vida, e só valorizamos quando a vida vê que se aproxima do fim, e tudo, tudo mesmo, que considerávamos essencial, principal, importante, útil, sem o qual, sem o que era em verdade ou realidade, o divino, o transformador, o ponto de mutação, o modificador,e nos vira de cabeça para baixo, fazendo cair documentos, identidade, cartões de crédito, chaves, chaves que abriam e fechavam portas, identidade que nos proporcionam números, números que nos representavam, mas nunca nos definiram, e agora estamos como viemos ao mundo, e nos questionamos se os pássaros existiram, os mares e a marés levaram, por meio das correntes marinhas, os presentes a mãe água, sal da alma, a peregrinação ao Senhor do Bonfim, a fitinha com seus três desejos foram atendidos, a promessa e pedido a volta do amado, fez realmente ele voltar, se o Caminho de Santiago fez a gente crescer espiritualmente, se nossas idas e vindas a Índia, Patagônia,Tibé, Paris, Londres,Veneza, Jerusalém,Faixa de Gaza,Roma, Vaticano nos fizeram pessoas melhores, coisas materiais nos fizeram melhores, e infelizmente sentimos um vácuo-vazio, algo lá dentro nos falta ou nos sobra, nos cobra,algo complementar,
convergente ou divergente, temos a sensação de um excesso ou falta de coisas, mas temos em grande intensidade a falta do outro, da escolha, da indecisão, e da composição das cores, dos odores,dos sabores e tudo invariavelmente se tornou supérfluo, volúvel, volátil, e agora, neste momento perguntamos: não seria ou não teria valido á pena, o sorriso solto, as piadas contadas, as " abobrinhas" conversadas, cadeiras postas em frente da casa,a ocupação ou atenção com as pernas, pés, dedos, extremidades do corpo, limites físicos do corpo, limites da alma, do espírito e simplesmente prestar atenção as pequenas e diminutas coisas, pessoas, detalhes, e não simplesmente sobreviver, mas viver?
Não, foi tudo necessário, o amargo, o doce, o azedo, azedume, cume e bases da montanha, o luxo, o lixo, a lixa, a tesoura, o alicate, a fenda, a chave de fenda, o martelo, ser prego,parafuso, confuso, difuso, completo, incompleto,repleto, complexo, complicado, simples de simplesmente saber a razão do mamão do vizinho é mais bonito e gostoso que o nosso, não por inveja, mas para aprender com ele,nosso vizinho,nosso irmão, país vizinho, sair do ninho, ocupar outro ninho sendo pássaro Cupim ou não, apropriar-se de outra cultura, de outra mentalidade a fazer enxergar que o essencial foge aos olhos, e ao nos tornamos mera rotina, de trabalhar para comer, beber, manter nossos vícios e por fim morrer pelos vícios causados pela indiferença, ignorância, cegueira, surdez, mudez e nudez amoral, aética,chegar em vitória ou derrota em competição, competência ou incompetência que do essencial extrai-se e cabe a alma, alma que não é pequena, mas se apequena pelo riscado do quadrado delimitado, quando deveríamos ter desenhado no chão o jogo da "amarelinha", o risco delimitando times ou equipes do "baleado", limpar a terra no jogo de gudes, enfim rido mais, divertido mais, ter sido mais e tido menos, mais qualidade de vida, amigos de verdade na falta de tudo,mais beijos, mais queijos,mais namoros, mais amor em todos os lados, e enfim valorizar as pequenas e diminutas coisas e pessoas que nos fariam outra pessoa no fim que se aproxima e concluir que de super só existe o tamanho do supermercado, que virou hipermercado, que virou atacado, atacados todos nós em consumir para sobreviver, esquecendo de viver pelo simples bom dia e sorriso no rosto do caixa do mercado, essencial é saber que por trás de todos seres humanos existem detalhes,a questão é : estamos dispostos a descobrí-los?
Tão fetal e fatal é nascimento, renascimento a descoberta ou descobrimento que ocupo-me em submergir nas poças formadas na Praia do Forte, com óculos de mergulho observo o micro mundo submarino, as pedras, os tijolos quebrados, vidros moldados pela água que antes, muito antes, cortariam feito navalha os pés de banhistas despreocupados, os ouriços-do-mar que tento tirá-los de sua pedras- abrigos, os peixinhos coloridos, e me remeto,nave, capitão, tripulante e passageiro ao mundo paralelo da imagem e ação, sinto quanto sou grão num mundo de areia da praia, quanta luz sou diante do sol, quanto ar no pulmão sou diante do ar contido na natureza, quão belo sou diante de tanta beleza, logo procuro alguém para conversar, pois conversar é trocar, vivenciar a história do outro, nomes, cargos, identidades pouco ou nada me interessam, me interesso pelas histórias das pessoas, suas aventuras, suas desventuras, suas aberturas e fechamentos de ciclos- portas, introduções, desenvolvimento, envolvimento e conclusões e sempre pergunto:
Valeu a pena ter vivido até aqui?
Valeu ter ganhado e ter perdido?
Valeu ter se divorciado?
Valeu ter tido câncer e estar superando?
Valeu perder para ganhar e ganhar para perder tudo na vida?Menos, é claro, a própria vida!
Pessoas são suas histórias, como se comportaram, enfrentaram, correram, desviaram, se esquivaram, se acorvardaram, detonaram oportunidades de amar, de casar, de ter filhos, plantar, colher ou de somente ter tudo isto, sem viver tudo isto, nos mínimos detalhes das pequenas e diminutas coisas.
Outro dia conheci uma senhora- uma você ou " Vossa Mercê”. De forma cortês para o tratamento ao rei de Portugal, nos séculos XIV e XV, expressão foi-se popularizando e, ao mesmo tempo, perdendo substância fonética, dando origem ao pronome “você” e às formas “ocê” e “cê”. vós mercê ou mais longe vossa mercê, ela acreditava em Deus, mas não acreditava na igreja que fora batizada, a Igreja Católica e então eu perguntei a razão e ela desconversou, mas deu pistas, uma delas é que tinha perdido a fé nos homem representantes de Deus na terra,os padres, sacerdotes,
parecia-lhe que seus dotes retóricos não correspondiam aos fatos da fé, e cinismo e hipocrisia reinavam nos templos, nas igrejas, paróquias e tudo era muito volúvel e volátil.
Mas então retruquei, mas o que esperar dos homens?
Nascemos tortos, em caminhos tortuosos, cíclicos, onde grande queremos ser em posses e poder, somos educados pelo exemplo, as igrejas, templos, monastérios, seminários, conventos foram constituídos por tijolos, blocos, massa de cimento, ferro retorcido, até óleo de baleia, óleo nos homens, vergalhões retorcidos e contorcidos, que entraram nas ordens, para se ordenar padres,rumo a se tornarem bispos e comungarem com os fiéis suas próprias histórias, igrejas de argamassa, massa compacta, homogenizada, massificada, doutrinada, mas essencialmente feita por homens, homens que não enxergam o pequeno, pois Deus se fez grande, acima de todos nós, mas isto é uma compreensão equivocada, pois Deus pode ser grande quão grande o colocamos nas pequenas e diminutas coisas e pessoas em torno e entorno, conteúdo e contorno de nossa vida.
Lembrei-me então de uma carta, já estávamos na areia da praia, e a conversa se prolongava, pedi que acessasse a internet e de pronto ela fez, orientando-a conduzi até a página de uma história de fim trágico e sagrado.
A carta começava assim:
Caro Santo Papa,
Tudo o que aconteceu e continua a acontecer diariamente tem origem num governo que se autodenomina “cristão”.
Durante semanas, não só os judeus, mas também milhares de fiéis católicos na Alemanha e, creio, em todo o mundo, têm esperado e torcendo para que a Igreja de Cristo levante a sua voz para pôr fim a este abuso do nome de Cristo.
Não será esta idolatria da raça e do poder governamental que está a ser inculcada na consciência pública pela rádio uma heresia aberta?
O esforço para destruir o sangue judeu não é um abuso da humanidade santíssima do nosso Salvador, da Santíssima Virgem e dos apóstolos?
Não é tudo isto diametralmente oposto à conduta do nosso Senhor e Salvador, que, mesmo na cruz, ainda orou pelos seus perseguidores?
E não será isto uma mancha negra no registo deste Ano Santo, que se pretendia que fosse um ano de paz e reconciliação?
Todos nós, que somos filhos fiéis da Igreja e que vemos com olhos abertos as condições na Alemanha, tememos o pior para o prestígio da Igreja, se o silêncio continuar por mais tempo.
Estamos convencidos de que este silêncio não será capaz, a longo prazo,para comprar a paz com o atual governo alemão.
Por enquanto, a luta contra o catolicismo será conduzida de forma silenciosa e menos brutal do que contra os judeus, mas não menos sistemática.
Em pouco tempo, nenhum católico poderá ocupar cargos públicos na Alemanha, a menos que se dedique incondicionalmente ao novo curso de ação.
Aos pés de Vossa Santidade, solicitando a sua bênção apostólica,
(Assinado) Dra. Edith Stein, Instrutora do Instituto Alemão de Pedagogia Científica, Münster na Vestfália, Collegium Marianum.
A carta que você acabou de ler foi endereçada ao Papa Pio XII e alertava-o das condições vividas dos católicos e principalmente dos judeus na Alemanha de Hitler em 20 de Abril de 1933.
Sabemos que desde que o mundo Católico é mundo Cristão, o Papa é o líder da Igreja Católica e líder de Estado mais bem informado por uma rede capilarizada,especializada, transversal, de informantes e contra informantes que alimentam os bancos de dados e informações desta organização transnacional e transdisciplinar de matriz no Vaticano.
Ele sabe antes, sabe muito, sabe tudo e sabe o que acontecerá antes de vir a acontecer e convenientemente chamam dos " Segredos de Fátima".
Portanto já sabiam do Nazismo, do Fascismo,do Comunismo, do Capitalismo antes mesmo de acontecerem como ideologias e práticas de Estado e de mercado, pelo Estado, para o Estado,pelo.mercado, para o mercado, com a colaboração direta, ativa, indireta ou passiva da Santa Igreja Católica Apostólica Romana e isto nunca se constituiu ou foi uma novidade sobre a abordagem do poder e a influência desta Igreja em vários eventos históricos da Civilização e da Humanidade, portanto não foram coadjuvantes da história, mas protagonistas, agentes de mudança, ativistas, ativos e proativos na elaboração e construção do mundo como o conhecemos hoje.
Diante das orações para a vítimas existe a criação de algozes, que são mais velozes e mais veloz é o rancor, pavor, torpor que a simples bondade contida na oração, na promessa, esperança e na bonança que ironicamente residem os 7 pecados capitais.
Assim explico-lhe:
Diante da paz haverá sempre a guerra.
Diante da guerra, o que ouvimos nos extremismos da Alemanha nazista, ou do Brasil Bolsonarista,dito fascista, foi uma CNBB*** pró Petista, pró Socialista, quase chegando ao extremo de vestir batinas comunistas com o notório
"silêncio" do Papa.
Um paradoxo?
Sim!
O mesmo paradoxo da Alemanha Nazista convivendo pacificamente com a perseguição, assassinato,
Holocausto dos judeus, e tantos outros genocídios contidas nas cinco fases da história da humanidade.
Catolicismo e Nazismo são diametricalmente opostas ideologias, doutrinas, dogmas e práticas, como puderam conviver?
Pelo Poder se faz tudo, e os fins sempre justificaram os meios, sem cinismo e sem hipocrisia é o que estamos vivendo agora entre Judeus e Palestinos, Bolsonaristas e Petistas,Russos e Ucranianos, velhas cartas, cartas marcadas, velhos vícios de jogos viciados.
Outro anacronismo é uma Polônia católica desassociada de acessibilidade a imigrantes de todas origens, inclusive mulçumanos, por debaixo da papa papuda do Papa Francisco.
Quanto a Igreja, a Casa, muitos continuam pelas grande, mega, hiper, super hiper coisas e pessoas, outros pelas pequenas, micro, microscópicas, hiper microscópicas coisas e pessoas que movimentam o mundo e transformam o mundo em: não o pior ou não o melhor mundo, o planeta Terra, apenas o mundo no qual e pelo qual vivemos.
"Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração."Trecho do poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade.
* Ela nasceu em uma família judia praticante, Edith é a filha mais nova de 11 irmãos. Ela nasceu no Yom Kippur, o Dia do Perdão para os judeus. Seu pai morreu quando ela tinha apenas dois anos, o que fez cair sobre sua mãe Auguste a responsabilidade sobre os negócios da família. Apesar de sua mãe ser muito devota, Edith perdeu a fé em Deus ainda jovem.
Em 1911, entrou na Universidade de Breslávia para cursar alemão e história, apesar de seu verdadeiro interesse ser a filosofia. Movida pelas tragédias da Primeira Guerra Mundial, em janeiro de 1915, ela interrompeu seus estudos na Universidade de Gotinga e voluntariza-se como auxiliar de enfermagem em um hospital de doenças infecciosas na Áustria.
Edith concluiu seu doutorado com a tese Sobre o Problema da Empatia.
Assim, Stein foi a segunda mulher a receber um título de doutorado em filosofia na Alemanha, além de se tornar assistente do mais eminente filósofo de seu tempo, Edmund Husserl.
Ela foi a primeira estudiosa a pedir oficialmente que as mulheres recebessem o status de "professoras".
Teve uma grande mudança em sua crença no ano de 1921, a partir da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, quando estava em casa da amiga Hedwig Conrad-Martius, em Bergzabern.
Ela se converteu ao catolicismo e foi batizada em 1.º de janeiro de 1922, tomando a própria amiga como madrinha.
Já religiosa, anotou: "A fé está mais próxima da sabedoria divina do que toda ciência filosófica e mesmo teológica".
Anos mais tarde, ela viu a ascensão do Partido Nazista e a consequente perseguição aos judeus.
Ela decide se tornar uma freira Carmelita Descalça no monastério de Colônia em 1933.
Com a crescente ameaça nazista na Alemanha, Edith e sua irmã Rose são enviadas para o Carmelo da Holanda.
Após a divulgação de uma carta da Igreja da Holanda com críticas ao nazismo, os cristãos judeus sofrem represálias, sendo Edith e sua irmã capturadas.
Edith Stein morreu aos 50 anos, no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, envenenada numa câmara de gás.
**O.C.D.:Ordem dos Carmelitas Descalços
***C.N.B.B.: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL.
0 notes
Photo
Papa Inocêncio IV, nascido Sinibaldo Fieschi, foi eleito em 25 de Junho de 1243, depois de dois anos de sede vacante. Lutou duramente contra o imperador Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico. Por este motivo, teve que abandonar Roma. O imperador faleceu em 1250 e só nessa altura Inocêncio pôde regressar a Roma. O Papa Gregório IX previamente tinham enviado cartas ordenando a queima de todas as cópias do Talmude pela Europa Cristã. São Luís IX, rei da França, por causa destas cartas, criou um tribunal em Paris em 1240, que julgou o Talmude. Equivalente a 24 carretas de Talmude foram queimadas. (O Talmude, é uma coletânea de livros sagrados dos judeus, um registro das discussões rabínicas que pertencem à lei, ética, costumes e história do judaísmo. É um texto central para o judaísmo rabínico.) Inicialmente, Inocêncio IV continuou a política de Gregório, ordenando que o Talmude fosse queimado em 1244. No entanto, um argumento foi apresentado alegando que isto era uma negação da política de tolerância da Igreja ao judaísmo. O novo Papa aceitou este argumento e no ano de 1247, reverteu a orientação e escreveu cartas para que o livro fosse censurado ao invés de queimado. Esta posição foi continuada por Papas seguintes. A 15 de Maio de 1252, promulgou a bula Ad Extirpanda autorizando a tortura contra os hereges. Durante seu pontificado, houve a Sétima Cruzada, terminando com derrota para os cristãos. _______ 📸São Luís e o Papa Inocêncio IV, das Grandes Chroniques de France , Paris, século XIV _______ Fonte - Levillain, Philippe, The papacy : An encyclopedia #Curitiba #idademedia #medieval #historia #history #MiddleAges #cwb #medievaltimes #medievalworld #medievalism #inquisição #Inquisition https://www.instagram.com/p/Cl3gCwUOOip/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#curitiba#idademedia#medieval#historia#history#middleages#cwb#medievaltimes#medievalworld#medievalism#inquisição#inquisition
1 note
·
View note
Text
São Francisco de Assis
São Francisco de Assis
São Francisco de Assis nasceu em Assis, Itália, em 1182, filho de Pedro Bernardone, um rico comerciante, e Pia, de família nobre da Provença. Na juventude, Francisco era muito rico e esbanjava dinheiro com ostentações. Os negócios de seu pai não lhe despertaram interesse, muito menos os estudos. O que ele queria mesmo era se divertir. São Boaventura, seu contemporâneo, escreveu sobre ele: “Mas,…
View On WordPress
#não a municipalização da saúde indígena#cemitério dos criminosos#Clarissas#Conde de Sasso Rosso#Giovanni di Pietro di Bernardone#Igreja de São Jorge#Jardim do Éden#Ordem Segunda dos Franciscanos#ou Santa Maria dos Anjos#Papa Gregório IX#pequena igreja da Porciúncula#Santuario do Caraca#São Francisco de Assis
2 notes
·
View notes
Text
08
AGO
São Domingos de Gusmão
Neste dia, lembramos aquele que, ao lado de São Francisco de Assis, marcou o século XIII com sua santidade vivida na mendicância e no total abandono em Deus e desapego material.São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges. Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a fim de comprar comida aos famintos.Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para Roma a fim de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia.No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação. Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou seja, a verdade libertadora.São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.São Domingos de Gusmão, rogai por nós!
4 notes
·
View notes
Text
BRUXAS NA IDADE MÉDIA: A VERDADE POR TRÁS DAS ACUSAÇÕES
Dezenas de milhares queimaram sob a acusação de bruxaria. Haveria algo de real por trás do pânico?
RAPHAEL TSAVKKO PUBLICADO EM 07/08/2019, ÀS 09H00 - ATUALIZADO ÀS 21H00
Já entrado nos 50, o burgomestre (prefeito) de Bamberg estava em profunda depressão quando decidiu passear pelo campo de sua propriedade. Sentou-se no chão para chorar. Então foi interrompido por uma estranha aparição, um súcubo, um demônio que se fantasia de mulher para seduzir os homens. Que então perguntou por que estava tão triste. Ele respondeu que simplesmente não sabia. Então a criatura se aproximou. E se transformou num bode, que falou: Agora você sabe com quem está lidando.
O bode exigiu a Johannes Junius — esse era seu nome — que se entregasse a ele, ou seria morto. O burgomestre gritou “Deus, me salve disso!”, e o monstro sumiu. Apenas para retornar com mais demônios. Junius então cedeu, negou a Deus e passou pelo batismo negro. Depois disso, uma rede de satanistas na cidade de Bamberg se revelou a ele, e o convidou a celebrar sabás negros.
A história acima Junius contou a seus inquisidores, em 5 de julho de 1628, após uma semana sendo pendurado pelos punhos com as mãos para trás, tendo os dedos apertados até sangrarem, e as pernas pressionadas até quase seus ossos se partirem. Segundo ele próprio, na carta final à sua filha, apenas uma história que ele inventou para parar o suplício.
Junius sabia o que os caçadores de bruxas queriam ouvir. Sua colorida narrativa foi aceita como realidade. Mas seus acusadores não estavam satisfeitos. Queriam nomes, quais eram esses satanistas que encontrou, ou haveria mais tortura. E nomes ele teve de dar.
Foi por essa mesma armadilha viciosa que o próprio Junius havia caído. Sua esposa e um amigo o haviam denunciado antes de queimarem. Bamberg arderia por mais três anos, até que a população começou a questionar o tribunal, pois ninguém estava seguro. A loucura terminaria quando tropas protestantes invadiram a cidade, em meio à Guerra dos 30 Anos.
Ninguém esperava a inquisição
O prefeito em desgraça não era o caso mais típico — ele era homem e rico. A grande maioria dos até 100 mil mortos acusados de bruxaria era de mulheres, muitas delas pobres.
Bruxas, mulheres com poderes mágicos e más intenções, são parte do folclore de quase todas as culturas, dos astecas aos zulus. Na Europa, em meio ao declínio do feudalismo, a partir do século 13, inicia-se um processo de êxodo para as cidades, que duraria séculos, acompanhado por uma série de revoltas camponesas por toda a Europa, que alteram a relação entre servos e senhores feudais. E a relação das mulheres com as normas sociais vigentes.
À medida que os camponeses passam a conquistar mais liberdades — seja passando de uma relação feudal a uma relação dinheiro-aluguel, seja funcionando como contratados, e não como semiescravos a serviço perpétuo de um senhor —, as mulheres passam a conquistar mais liberdades também. O que não necessariamente significava uma vida materialmente melhor, pois com ela vinha a perda de garantia de alimentos e moradia. Daí as revoltas.
O processo de substituição do modelo feudal pelo capitalista, como explica a historiadora ítalo-americana Silvia Federici em seu livro Calibã e a Bruxa: Mulheres, Corpo e Acumulação Primitiva, levou ao êxodo das aldeias para as cidades e, nesse ínterim, mulheres começaram a exercer funções e profissões para além das casas e terrenos familiares, seja como pedreiras, seja até mesmo como cirurgiãs. E comumente como prostitutas. Essa aparente liberdade das mulheres, que mesmo exercendo em geral atividades inferiores estavam menos sujeitas ao controle dos homens, não passou desapercebida pela Igreja.
A Inquisição havia nascido no século 12 como forma de eliminar heresias como o catarismo e o valdismo. Mais de um século depois, passou a olhar para a bruxaria como uma forma de heresia. Até então, muitos dos próprios papas poderiam ser acusados de tal prática, dado o enorme interesse de alguns deles pela alquimia e pura e simples magia.
As primeiras medidas que dariam início à Inquisição começam a ser postas em prática em 1184 com o papa Lúcio III (a chamada Inquisição Episcopal). Com o papa Inocêncio II acontece a primeira cruzada inquisitória, contra os cátaros (também chamados albigenses), em 1198. O Tribunal do Santo Ofício, ou a Inquisição Papal, é criado oficialmente em 1229-1230 pelo papa Gregório IX durante o Concílio de Toulouse. Em 1320, finalmente, o papa João XXII inclui a bruxaria no hall de heresias.
As bruxas passam a ser o alvo preferencial da Inquisição a partir do século 14, após o surto de Peste Negra, que dizimou um terço da população europeia e foi lido por líderes religiosos como uma forma de punição pela leniência a heresias e comportamentos não cristãos. Obra indireta e direta de bruxas e magia negra.
O best-seller assassino
A criação da prensa de Guttenberg é comumente vista com um instrumento de elucidação das massas. Uma visão idílica. Veja o caso do clérigo católico Heinrich Kramer. Em 1487, ele lançaria Malleus Maleficarum. Um livro que deveu seu sucesso ao revolucionário método de reproduzir livros e, por dois séculos, o segundo mais vendido na Europa após a própria Bíblia.
É um guia de caça às bruxas e heresias afins. Nele, Kramer endossa o extermínio, valendo-se de detalhadas análises legais e teológicas, louvando a prática da tortura para obter confissões. E, um ponto central, afirma que mulheres têm tendência natural a se tornarem bruxas.
O Malleus, diz Diarmaid MacCulloch no livro Reformation: Europe’s House Divided, foi escrito como uma forma de vingança e autojustificação por Kramer ter sido impedido de levar adiante um dos primeiros processos contra bruxas na região do Tirol. Kramer foi expulso da cidade de Innsbruck e, após apelar ao papa Inocêncio VIII, este lhe atendeu com uma bula, em 1484, a Summis Desiderantes Affectibus, que lhe garantia jurisdição para atuar na Alemanha.
Até a publicação do livro, a bruxaria era considerada um crime menor, punido com castigos físicos diversos. Uma esquisitice folclórica de velhinhas mal-orientadas pelos padres. Após a publicação do Malleus, autoridades católicas e protestantes passaram a usá-lo no julgamento e condenação de suspeitas de bruxaria, tornando mais brutal a perseguição.
O livro não era usado por inquisidores, mas sim por tribunais seculares, em especial durante a Renascença. Quem queimava os acusados de bruxaria era o Estado, não o clero — o governo da Espanha, Portugal, dos vários Estados alemães etc. Só nos Estados Papais, onde a Igreja também era a autoridade secular, a Inquisição tinha poder para executar — como no célebre caso do teólogo Giordano Bruno, que queimou em Roma, em 1600.
Simpatia pelo Diabo
Não era só a negação a Cristo que movia a fúria contra as bruxas. O escândalo andava de mãos dadas com a fé em ceifar vidas inocentes.
Acusações de sexo com demônios eram lugar-comum durante o auge da perseguição à mulheres consideradas bruxas, entre os séculos 14 e 17, uma época em que sexo era um tabu, como conta o historiador David M. Friedman, em Cultural History of the Penis.
Não era incomum que os juízes nos julgamentos das bruxas exigissem detalhes minuciosos das alegadas práticas sexuais. Quanto mais inventivos os atos, maior a sensação nas seções de tortura a que submetiam as acusadas e que prenunciavam o auto de fé.
Além de curandeiras, aquelas mulheres que não seguiam à risca normas sociais da época (como se portar de maneira recatada, obedecer aos pais e marido etc.) eram alvos dos inquisidores, assim como as mentalmente insanas ou perturbadas. Ou, sem fazer nada, as que tivessem o azar de serem denunciadas por inveja, ciúme ou, como no caso do prefeito, alguém forçado a dar um nome.
Também escandalosa é a origem do veículo favorito das bruxas, a vassoura. Atestado por múltiplas fontes e em múltiplas receitas, o unguento voador era um composto tradicional alucinógeno feito de plantas venenosas como a mandrágora, a beladona e a figueira-do-diabo. Provável vestígio da era dos druidas, era usado em rituais noturnos, que envolviam vassouras de um jeito peculiar. No julgamento da nobre irlandesa Alice Kyteler, em 1324, é mencionado que as bruxas confessaram besuntar o cabo com o unguento e cavalgá-lo até o ponto de encontro, ou ungirem-se nas axilias e em outros locais peludos. Não ria. Alice foi queimada viva.
Histeria e Hecatombe
O livro European Witch Trials: Their Foundationsin Popular and Learned Culture, de Richard Kieckhefer, traz uma longa e assustadora lista de julgamentos de bruxas a partir do século 14, como por exemplo o julgamento de 600 pessoas acusadas de bruxaria na cidade de Toulouse entre 1320 e 1350, sendo 400 delas condenadas e executadas. Ou 400 pessoas julgadas e 200 condenadas e executadas na vizinha Carcassonne, na mesma época.
Além das torturas, havia ainda os métodos práticos para encontrar bruxas. O mais comum era o teste da água. Uma mulher era arrastada para um lago ou rio, despida e amarrada. Ao ser atirada, se flutuasse, era bruxa. Se afundasse, eles até tentavam puxar de volta. A explicação é que bruxas repeliam a água por terem rejeitado seu batismo ao aceitarem Satã. Mas não era a única: também disseram que era por serem anormalmente leves. E assim surgiu o teste do peso: se a ré pesasse menos do que se imaginava normal, era bruxa.
A Alemanha do fim do século 16 e começo do 17 viu alguns dos maiores autos de fé registrados na História. Junto a Johannes Junius, pelo menos mil pessoas foram executadas em Bamberg (1626- 1631) e em Trier (1581-1593). Na mesma época, mais 250 em Fulda (1603-1606) e 900 em Würzburg (1626-1631).
No século seguinte, a caça às bruxas se tornou a peça número um da denúncia dos iluministas aos abusos da religião e superstição. Aos poucos, a loucura iria se arrefecendo. A última pessoa a ser morta por acusação de bruxaria foi Anna Göldi, na Suíça. Foi acusada de materializar magicamente vidro e agulhas no pão e leite da filha de Jakob Tschudi, para quem trabalhava como doméstica. Torturada, falou ter feito um pacto com o diabo, na forma de um cachorro preto que se materializou do nada.
A caça às bruxas então já era bem desmoralizada. Göldi foi acusada formalmente de envenenamento, não bruxaria — ainda que a lei não prescrevesse pena de morte para tentativa de envenenamento. Era 1784, oito anos após a morte de David Hume, seis anos da de Voltaire e Rosseau, um após a de D’Alembert e o mesmo da de Diderot, filósofos anticlericais que dariam origem ao jeito moderno e secular de pensar. Antes do fim do século, em 1798, os Estados Papais seriam capturados pela França, restaurados em 1800 e novamente capturados sob Napoleão, em 1808.
O total de mortos por acusações de bruxaria desde a Idade Média é controverso. A cifra mais baixa, 35 mil, é defendida pelo historiador William Monter, da Northwestern University (EUA). Em seu livro Witchcraze (sem tradução), de 1994, a historiadora Anne Llewellyn Barstow chegou a 100 mil.
¿Las Hay?
Mas, afinal, tudo isso foi mesmo por nada? As bruxas existiam? A resposta é sim. Havia de fato satanistas na Idade Média. Ao menos um caso é bem registrado: o dos luciferianos, um grupo derivado dos cátaros que viveu na Alemanha do século 13. Acreditavam que Satã havia sido injustiçado e na verdade era o lado bom da guerra com Deus.
Mesmo se satanistas reais fossem raros ao ponto da irrelevância, o que não faltava era candidatos a mago. Alquimistas ganhavam fortunas não só por fórmulas como por rituais secretos. Os grimórios, livros de feitiços, circulavam por mãos cobiçosas por toda a Europa. O Grimório de Honório, do século 13, era atribuído a um papa. Ele ensinava como escapar do purgatório e invocar demônios, entre outras.
A diferença entre alquimistas e bruxas é que os primeiros eram homens, ricos, educados e próximos ao poder, conselheiros de reis e papas, justificando sua atividade como uma manipulação da natureza. As bruxas eram conhecedorasde ritos e poções de tempos pagãos, sem entender como isso poderia ser visto como adoração a Satã.
Como os alquimistas, todas (ou quase todas) deviam se ver como boas cristãs. Certamente, algumas delas e alguns deles usaram seus poderes — bem reais, no caso de venenos — para o mal. Mas quem teve uma vovozinha tradicional, daquelas que fazem rezas, simpatias e garrafadas, conheceu a bruxa típica.
Fonte: Aventuras na história
8 notes
·
View notes
Photo
Gato: o animal ideal do século XXI
• Sagrado no Egito Antigo e perseguido na Idade Média, o gato deve assumir o posto de bicho mais popular do mundo neste século. A chave para compreender suas múltiplas faces é a ciência, afirma o biólogo britânico John Bradshaw.
Em 13 de junho de 1233, o papa Gregório IX definiu o que era um gato. No documento oficial Vox in Rama, o gato preto foi descrito como "encarnação do demônio". Antes disso, no Egito Antigo, o animal tinha status de sagrado. Em um passado ainda mais longínquo, o gato foi domesticado com uma única função, caçar ratos — e esse era o motivo de mantê-lo em casa até poucas décadas atrás.
Como um bicho com tantas “encarnações” na história transformou-se naquele que deve se tornar o mais popular do século XXI? “Gatos intrigam a humanidade desde que passaram a viver entre nós. A chave para compreendê-los está na ciência”, afirma o biólogo John Bradshaw, pesquisador da Universidade de Bristol, na Inglaterra.
Em seu livro Cat Sense (Sentido do gato), lançado em setembro de 2013 nos Estados Unidos, Bradshaw usa as últimas pesquisas científicas para explicar o comportamento dos bichanos e defender a tese de que eles são os companheiros ideais para o homem da atualidade.
Ainda existem mais cachorros do que gatos no mundo: são 335 e 260 milhões, respectivamente, segundo a consultoria de mercado internacional Euromonitor, em uma estatística de 53 países. Mas a população felina cresce mais do que a canina e, em nações como Estados Unidos, França e Alemanha, já é maioria. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais (Abinpet), vivem 37 milhões de cachorros e 21 milhões de gatos. Na proporção em que aumentam nos últimos anos – duas vezes mais do que os cães – os bichanos devem assumir a dianteira do ranking daqui poucos anos, segundo a Abinpet.
Popular, mas selvagem • Cada vez mais numerosos como bichos de estimação, os gatos permanecem essencialmente selvagens. Estão dentro de nossas casas, mas continuam com as quatro patas fincadas nas florestas onde seu ancestral, o Felix silvestris, caçava — e ainda caça — pequenos animais, sozinho e livremente.
O motivo pelo qual gatos não são leais e obedientes como os cachorros é evolutivo. Domesticados há cerca de 11.000 anos, na Europa, os cães foram sendo moldados pelos homem. Aqueles que exibiam características mais úteis ao convívio humano — capacidade de caçar, pastorear rebanhos, defender territórios, fazer companhia — foram acolhidos, passaram sua herança genética adiante e são os ancestrais dos que conhecemos atualmente. Já os gatos começaram a morar dentro de casa há cerca de 4.000 anos, no Egito — embora convivam com o homem há aproximadamente 10.000 anos.
Bradshaw diferencia gatos totalmente domesticados — aqueles que têm a reprodução controlada pelos humanos, como os com pedigree, minoritários — dos de rua, que se reproduzem sozinhos e têm o comportamento semelhante aos selvagens. Nas próximas décadas, com a intervenção humana na criação de novas raças adaptadas à vida doméstica contemporânea, os gatos provavelmente abandonarão algumas de seus traços selvagens. "Os gatos foram domesticados pela única razão de controlar o número de ratos. Interessava manter o seu comportamento selvagem", disse Bradshaw. "Hoje eles são principalmente um animal de estimação, e acredito que ainda neste século seu processo de domesticação será completado.”
É desejo recente querer que eles sejam apenas companhia e não matem os animais que entram pela janela. Até os anos 1980, muitos gatos domésticos ainda precisavam caçar para manter a dieta balanceada. Somente nessa época pesquisas científicas revelaram que gatos têm imperativos nutricionais diferentes dos cães — enquanto os cachorros são onívoros (consomem animais e vegetais), os felinos são exclusivamente carnívoros. Hoje, a indústria oferece alimentos que os deixam realmente satisfeitos — um passo essencial para que o impulso de caçar, que supre com a carne fresca de passarinhos ou roedores necessidades alimentares, possa ser controlado.
Paixão por felinos • A explicação para o amor crescente dos homens pelos gatos pode estar em uma característica inerente à espécie. "Eles despertam em nosso cérebro um instinto de cuidado. Os traços mais óbvios que provocam esse fenômeno são o rosto redondo, a testa larga e os grandes olhos, que nos recordam um bebê humano", afirma Bradshaw.
Talvez seja por isso que, historicamente, gatos estão relacionados a mulheres e homens, a cães. Pinturas egípcias feitas há 3.300 anos mostram gatos sentados embaixo da cadeira de suas donas, enquanto cachorros estão sob o assento do homem da casa. Em Roma, a preferência era a mesma e, por séculos, os animais foram relacionados a divindades como as deusas Bastet, no Egito, Artemis, na Grécia e Diana, em Roma. Na Idade Média, especialmente depois da bula papal de 1233, a associação com gatos deixou de ser positiva: foram muitas as donas de gatos queimadas como bruxas.
Essa adoração e perseguição ao longo dos séculos moldaram o comportamento e a biologia do animal, até chegar aos bichanos que hoje se enroscam nas pernas de seu dono quando estão felizes. "Os gatos são mais bem ajustados à vida moderna do que os cães. Eles não precisam ser levados para passear, podem ser deixados sozinhos por longos períodos e precisam de menos espaço", diz o biólogo.
A ciência também confirmou que os bichanos se vinculam primeiro aos lugares e depois às pessoas. Esse é um legado do animal selvagem do qual descendem, uma espécie fortemente territorialista. "Um gato precisa saber que está em um lugar seguro antes de poder expressar afeição por seu dono, mas isso não significa que ele não goste do proprietário. Sabemos disso porque eles se comportam com seus donos exatamente como com outros gatos dos quais gostam — cumprimentam levantando seus rabos e esfregam suas bochechas e costas um no outro.”
Para o biólogo, a palavra certa para descrever a emoção que o gato experimenta em relação a seu dono é amor. As mesmas alterações hormonais que indicam que humanos sentem emoções se manifestam em bichos. "O senso comum diz que, se um animal que tem a estrutura básica cerebral e o sistema hormonal igual ao nosso parece amedrontado, ele deve estar experimentando algo muito parecido com medo — provavelmente não o mesmo medo que nós sentimos, mas medo de qualquer forma", escreve em seu livro. Assim, Bradshaw se posiciona nos círculos científicos que afirmam que animais experimentam sentimentos como amor, medo, tristeza, alegria ou prazer.
"Houve algo semelhante a uma revolução na ciência do bem-estar animal, que admite que todos os mamíferos, provavelmente todos os vertebrados, têm vidas emocionais complexas. Não só podemos usar esse conhecimento para evitar sofrimento, mas também para assegurar que todos os bichos, de estimação ou de laboratório, vivam mais felizes", afirma.
O gato do futuro • Nos próximos anos, os humanos devem conviver com gatos mais sociáveis, menos ansiosos e mais carinhosos. Eles, provavelmente, serão mais caseiros do que os gatos de hoje, pois cada vez menos terão a necessidade de caçar.
A ciência que estuda o comportamento animal fará do gato um animal melhor adaptado à sociedade contemporânea com a ajuda de uma técnica que, até hoje, é dificilmente adaptada aos gatos: o adestramento, tema do próximo livro de Bradshaw. Ele pretende ensinar, por exemplo, como persuadir um gato a ser amigo de outro ou fazer um animal arisco aceitar pessoas que não conhece.
Para o biólogo, apesar de tudo, o gato do futuro não será uma criatura tão dócil e mansa como o cão. "Gatos e cachorros apelam a diferentes partes da natureza humana. Os gatos oferecem um vislumbre da vida selvagem, enquanto os cachorros oferecem lealdade e submissão", afirma.
1 note
·
View note
Text
XXVII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO” – ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER POR DR. INÁCIO FERREIRA
XXVII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO “LIBERTAÇÃO” – ANDRÉ LUIZ/CHICO XAVIER POR DR. INÁCIO FERREIRA
Encerrando o capítulo IV – “Numa Cidade Estranha” –, André Luiz relata que, caminhando pela cidade, subiram por uma rua íngreme e, de repente, avistaram palácios estranhos que surgiam, imponentes…
Embora estivessem numa cidade semelhante àquelas da Idade Média, os três amigos haviam alcançado “praças bem cuidadas, cheias e povo”, que ostentavam “carros soberbos, puxados por escravos e…
View On WordPress
#André Luiz#Carlos Baccelli#Chico Xavier#cidades espirituais#criação mental#Dr. Inácio Ferreira#Libertação#Papa Gregório IX
0 notes
Link
0 notes
Text
0 notes
Text
Poema das Sete Faces
youtube
Por fim, no fim, não o fim em si mesmo, mas o início,o meio e a razão de vivermos.
Catolicismo, cinismo e realidade pragmática da religião.
Fé é fé! Espiritualidade é Espiritualidade!
Religião ou religiões podem ser tudo inclusive ou exclusive fé ou espiritualidade!
Por: Fred Borges
Dedicado a Edith Stein*
Edith Theresa Hedwig Stein, O.C.D**., canonizada como Santa Teresa Benedita da Cruz, foi uma santa, filósofa e teóloga alemã nascida judia que se converteu à Igreja Católica. Ela foi canonizada em 11 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II, sendo mártir da Igreja e uma das seis santas co-padroeiras da Europa.)
O que o Papa Pio IX foi de algoz e omisso foi João Paulo II de redentor e proativo e reparador da doutrina e prática ou retórica alinhada com a prática cristã.
Em homenagem ao dia de todos os Santos da Igreja Católica Apostólica Romana.
No ano de 835 d.C., o papa Gregório IV decide dedicar o dia 1º de novembro a todos aqueles que tiveram uma vida santa, mas não foram lembrados ou reconhecidos oficialmente como santos pela igreja católica.
Quando o acessório, o detalhe, o pequeno, o marginal, o que não damos a devida importância, prioridade, nos deixamos escapar ao longo de toda uma vida, e só valorizamos quando a vida vê que se aproxima do fim, e tudo, tudo mesmo, que considerávamos essencial, principal, importante, útil, sem o qual, sem o que era em verdade ou realidade, o divino, o transformador, o ponto de mutação, o modificador,e nos vira de cabeça para baixo, fazendo cair documentos, identidade, cartões de crédito, chaves, chaves que abriam e fechavam portas, identidade que nos proporcionam números, números que nos representavam, mas nunca nos definiram, e agora estamos como viemos ao mundo, e nos questionamos se os pássaros existiram, os mares e a marés levaram, por meio das correntes marinhas, os presentes a mãe água, sal da alma, a peregrinação ao Senhor do Bonfim, a fitinha com seus três desejos foram atendidos, a promessa e pedido a volta do amado, fez realmente ele voltar, se o Caminho de Santiago fez a gente crescer espiritualmente, se nossas idas e vindas a Índia, Patagônia,Tibé, Paris, Londres,Veneza, Jerusalém,Faixa de Gaza,Roma, Vaticano nos fizeram pessoas melhores, coisas materiais nos fizeram melhores, e infelizmente sentimos um vácuo-vazio, algo lá dentro nos falta ou nos sobra, nos cobra,algo complementar,
convergente ou divergente, temos a sensação de um excesso ou falta de coisas, mas temos em grande intensidade a falta do outro, da escolha, da indecisão, e da composição das cores, dos odores,dos sabores e tudo invariavelmente se tornou supérfluo, volúvel, volátil, e agora, neste momento perguntamos: não seria ou não teria valido á pena, o sorriso solto, as piadas contadas, as " abobrinhas" conversadas, cadeiras postas em frente da casa,a ocupação ou atenção com as pernas, pés, dedos, extremidades do corpo, limites físicos do corpo, limites da alma, do espírito e simplesmente prestar atenção as pequenas e diminutas coisas, pessoas, detalhes, e não simplesmente sobreviver, mas viver?
Não, foi tudo necessário, o amargo, o doce, o azedo, azedume, cume e bases da montanha, o luxo, o lixo, a lixa, a tesoura, o alicate, a fenda, a chave de fenda, o martelo, ser prego,parafuso, confuso, difuso, completo, incompleto,repleto, complexo, complicado, simples de simplesmente saber a razão do mamão do vizinho é mais bonito e gostoso que o nosso, não por inveja, mas para aprender com ele,nosso vizinho,nosso irmão, país vizinho, sair do ninho, ocupar outro ninho sendo pássaro Cupim ou não, apropriar-se de outra cultura, de outra mentalidade a fazer enxergar que o essencial foge aos olhos, e ao nos tornamos mera rotina, de trabalhar para comer, beber, manter nossos vícios e por fim morrer pelos vícios causados pela indiferença, ignorância, cegueira, surdez, mudez e nudez amoral, aética,chegar em vitória ou derrota em competição, competência ou incompetência que do essencial extrai-se e cabe a alma, alma que não é pequena, mas se apequena pelo riscado do quadrado delimitado, quando deveríamos ter desenhado no chão o jogo da "amarelinha", o risco delimitando times ou equipes do "baleado", limpar a terra no jogo de gudes, enfim rido mais, divertido mais, ter sido mais e tido menos, mais qualidade de vida, amigos de verdade na falta de tudo,mais beijos, mais queijos,mais namoros, mais amor em todos os lados, e enfim valorizar as pequenas e diminutas coisas e pessoas que nos fariam outra pessoa no fim que se aproxima e concluir que de super só existe o tamanho do supermercado, que virou hipermercado, que virou atacado, atacados todos nós em consumir para sobreviver, esquecendo de viver pelo simples bom dia e sorriso no rosto do caixa do mercado, essencial é saber que por trás de todos seres humanos existem detalhes,a questão é : estamos dispostos a descobrí-los?
Tão fetal e fatal é nascimento, renascimento a descoberta ou descobrimento que ocupo-me em submergir nas poças formadas na Praia do Forte, com óculos de mergulho observo o micro mundo submarino, as pedras, os tijolos quebrados, vidros moldados pela água que antes, muito antes, cortariam feito navalha os pés de banhistas despreocupados, os ouriços-do-mar que tento tirá-los de sua pedras- abrigos, os peixinhos coloridos, e me remeto,nave, capitão, tripulante e passageiro ao mundo paralelo da imagem e ação, sinto quanto sou grão num mundo de areia da praia, quanta luz sou diante do sol, quanto ar no pulmão sou diante do ar contido na natureza, quão belo sou diante de tanta beleza, logo procuro alguém para conversar, pois conversar é trocar, vivenciar a história do outro, nomes, cargos, identidades pouco ou nada me interessam, me interesso pelas histórias das pessoas, suas aventuras, suas desventuras, suas aberturas e fechamentos de ciclos- portas, introduções, desenvolvimento, envolvimento e conclusões e sempre pergunto:
Valeu a pena ter vivido até aqui?
Valeu ter ganhado e ter perdido?
Valeu ter se divorciado?
Valeu ter tido câncer e estar superando?
Valeu perder para ganhar e ganhar para perder tudo na vida?Menos, é claro, a própria vida!
Pessoas são suas histórias, como se comportaram, enfrentaram, correram, desviaram, se esquivaram, se acorvardaram, detonaram oportunidades de amar, de casar, de ter filhos, plantar, colher ou de somente ter tudo isto, sem viver tudo isto, nos mínimos detalhes das pequenas e diminutas coisas.
Outro dia conheci uma senhora- uma você ou " Vossa Mercê”. De forma cortês para o tratamento ao rei de Portugal, nos séculos XIV e XV, expressão foi-se popularizando e, ao mesmo tempo, perdendo substância fonética, dando origem ao pronome “você” e às formas “ocê” e “cê”. vós mercê ou mais longe vossa mercê, ela acreditava em Deus, mas não acreditava na igreja que fora batizada, a Igreja Católica e então eu perguntei a razão e ela desconversou, mas deu pistas, uma delas é que tinha perdido a fé nos homem representantes de Deus na terra,os padres, sacerdotes,
parecia-lhe que seus dotes retóricos não correspondiam aos fatos da fé, e cinismo e hipocrisia reinavam nos templos, nas igrejas, paróquias e tudo era muito volúvel e volátil.
Mas então retruquei, mas o que esperar dos homens?
Nascemos tortos, em caminhos tortuosos, cíclicos, onde grande queremos ser em posses e poder, somos educados pelo exemplo, as igrejas, templos, monastérios, seminários, conventos foram constituídos por tijolos, blocos, massa de cimento, ferro retorcido, até óleo de baleia, óleo nos homens, vergalhões retorcidos e contorcidos, que entraram nas ordens, para se ordenar padres,rumo a se tornarem bispos e comungarem com os fiéis suas próprias histórias, igrejas de argamassa, massa compacta, homogenizada, massificada, doutrinada, mas essencialmente feita por homens, homens que não enxergam o pequeno, pois Deus se fez grande, acima de todos nós, mas isto é uma compreensão equivocada, pois Deus pode ser grande quão grande o colocamos nas pequenas e diminutas coisas e pessoas em torno e entorno, conteúdo e contorno de nossa vida.
Lembrei-me então de uma carta, já estávamos na areia da praia, e a conversa se prolongava, pedi que acessasse a internet e de pronto ela fez, orientando-a conduzi até a página de uma história de fim trágico e sagrado.
A carta começava assim:
Caro Santo Papa,
Tudo o que aconteceu e continua a acontecer diariamente tem origem num governo que se autodenomina “cristão”.
Durante semanas, não só os judeus, mas também milhares de fiéis católicos na Alemanha e, creio, em todo o mundo, têm esperado e torcendo para que a Igreja de Cristo levante a sua voz para pôr fim a este abuso do nome de Cristo.
Não será esta idolatria da raça e do poder governamental que está a ser inculcada na consciência pública pela rádio uma heresia aberta?
O esforço para destruir o sangue judeu não é um abuso da humanidade santíssima do nosso Salvador, da Santíssima Virgem e dos apóstolos?
Não é tudo isto diametralmente oposto à conduta do nosso Senhor e Salvador, que, mesmo na cruz, ainda orou pelos seus perseguidores?
E não será isto uma mancha negra no registo deste Ano Santo, que se pretendia que fosse um ano de paz e reconciliação?
Todos nós, que somos filhos fiéis da Igreja e que vemos com olhos abertos as condições na Alemanha, tememos o pior para o prestígio da Igreja, se o silêncio continuar por mais tempo.
Estamos convencidos de que este silêncio não será capaz, a longo prazo,para comprar a paz com o atual governo alemão.
Por enquanto, a luta contra o catolicismo será conduzida de forma silenciosa e menos brutal do que contra os judeus, mas não menos sistemática.
Em pouco tempo, nenhum católico poderá ocupar cargos públicos na Alemanha, a menos que se dedique incondicionalmente ao novo curso de ação.
Aos pés de Vossa Santidade, solicitando a sua bênção apostólica,
(Assinado) Dra. Edith Stein, Instrutora do Instituto Alemão de Pedagogia Científica, Münster na Vestfália, Collegium Marianum.
A carta que você acabou de ler foi endereçada ao Papa Pio XII e alertava-o das condições vividas dos católicos e principalmente dos judeus na Alemanha de Hitler em 20 de Abril de 1933.
Sabemos que desde que o mundo Católico é mundo Cristão, o Papa é o líder da Igreja Católica e líder de Estado mais bem informado por uma rede capilarizada,especializada, transversal, de informantes e contra informantes que alimentam os bancos de dados e informações desta organização transnacional e transdisciplinar de matriz no Vaticano.
Ele sabe antes, sabe muito, sabe tudo e sabe o que acontecerá antes de vir a acontecer e convenientemente chamam dos " Segredos de Fátima".
Portanto já sabiam do Nazismo, do Fascismo,do Comunismo, do Capitalismo antes mesmo de acontecerem como ideologias e práticas de Estado e de mercado, pelo Estado, para o Estado,pelo.mercado, para o mercado, com a colaboração direta, ativa, indireta ou passiva da Santa Igreja Católica Apostólica Romana e isto nunca se constituiu ou foi uma novidade sobre a abordagem do poder e a influência desta Igreja em vários eventos históricos da Civilização e da Humanidade, portanto não foram coadjuvantes da história, mas protagonistas, agentes de mudança, ativistas, ativos e proativos na elaboração e construção do mundo como o conhecemos hoje.
Diante das orações para a vítimas existe a criação de algozes, que são mais velozes e mais veloz é o rancor, pavor, torpor que a simples bondade contida na oração, na promessa, esperança e na bonança que ironicamente residem os 7 pecados capitais.
Assim explico-lhe:
Diante da paz haverá sempre a guerra.
Diante da guerra, o que ouvimos nos extremismos da Alemanha nazista, ou do Brasil Bolsonarista,dito fascista, foi uma CNBB*** pró Petista, pró Socialista, quase chegando ao extremo de vestir batinas comunistas com o notório
"silêncio" do Papa.
Um paradoxo?
Sim!
O mesmo paradoxo da Alemanha Nazista convivendo pacificamente com a perseguição, assassinato,
Holocausto dos judeus, e tantos outros genocídios contidas nas cinco fases da história da humanidade.
Catolicismo e Nazismo são diametricalmente opostas ideologias, doutrinas, dogmas e práticas, como puderam conviver?
Pelo Poder se faz tudo, e os fins sempre justificaram os meios, sem cinismo e sem hipocrisia é o que estamos vivendo agora entre Judeus e Palestinos, Bolsonaristas e Petistas,Russos e Ucranianos, velhas cartas, cartas marcadas, velhos vícios de jogos viciados.
Outro anacronismo é uma Polônia católica desassociada de acessibilidade a imigrantes de todas origens, inclusive mulçumanos, por debaixo da papa papuda do Papa Francisco.
Quanto a Igreja, a Casa, muitos continuam pelas grande, mega, hiper, super hiper coisas e pessoas, outros pelas pequenas, micro, microscópicas, hiper microscópicas coisas e pessoas que movimentam o mundo e transformam o mundo em: não o pior ou não o melhor mundo, o planeta Terra, apenas o mundo no qual e pelo qual vivemos.
"Mundo mundo vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração."Trecho do poema de Sete Faces de Carlos Drummond de Andrade.
* Ela nasceu em uma família judia praticante, Edith é a filha mais nova de 11 irmãos. Ela nasceu no Yom Kippur, o Dia do Perdão para os judeus. Seu pai morreu quando ela tinha apenas dois anos, o que fez cair sobre sua mãe Auguste a responsabilidade sobre os negócios da família. Apesar de sua mãe ser muito devota, Edith perdeu a fé em Deus ainda jovem.
Em 1911, entrou na Universidade de Breslávia para cursar alemão e história, apesar de seu verdadeiro interesse ser a filosofia. Movida pelas tragédias da Primeira Guerra Mundial, em janeiro de 1915, ela interrompeu seus estudos na Universidade de Gotinga e voluntariza-se como auxiliar de enfermagem em um hospital de doenças infecciosas na Áustria.
Edith concluiu seu doutorado com a tese Sobre o Problema da Empatia.
Assim, Stein foi a segunda mulher a receber um título de doutorado em filosofia na Alemanha, além de se tornar assistente do mais eminente filósofo de seu tempo, Edmund Husserl.
Ela foi a primeira estudiosa a pedir oficialmente que as mulheres recebessem o status de "professoras".
Teve uma grande mudança em sua crença no ano de 1921, a partir da leitura da autobiografia de Santa Teresa de Ávila, quando estava em casa da amiga Hedwig Conrad-Martius, em Bergzabern.
Ela se converteu ao catolicismo e foi batizada em 1.º de janeiro de 1922, tomando a própria amiga como madrinha.
Já religiosa, anotou: "A fé está mais próxima da sabedoria divina do que toda ciência filosófica e mesmo teológica".
Anos mais tarde, ela viu a ascensão do Partido Nazista e a consequente perseguição aos judeus.
Ela decide se tornar uma freira Carmelita Descalça no monastério de Colônia em 1933.
Com a crescente ameaça nazista na Alemanha, Edith e sua irmã Rose são enviadas para o Carmelo da Holanda.
Após a divulgação de uma carta da Igreja da Holanda com críticas ao nazismo, os cristãos judeus sofrem represálias, sendo Edith e sua irmã capturadas.
Edith Stein morreu aos 50 anos, no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, envenenada numa câmara de gás.
**O.C.D.:Ordem dos Carmelitas Descalços
***C.N.B.B.: CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL.
0 notes
Photo
Isabel da Inglaterra, era a imperatriz germânica e rainha da Sicília. Ela era a quarta filha e segunda filha de João, rei da Inglaterra e Isabel de Angoulême. Numa reunião amistosa em Rieti, o papa Gregório IX sugeriu ao imperador Frederico II que se casasse com a princesa Isabel, irmã do rei Henrique III da Inglaterra. A princípio, Frederico II estava preocupado em perder seus aliados franceses; mas quando ele percebeu que um casamento inglês poderia acabar com a disputa anglo-francesa em curso e constituir um passo importante para a restauração da paz na cristandade ocidental, facilitando assim o caminho para uma cruzada bem-sucedida, ele concordou. O noivado foi formalizado em Londres em fevereiro de 1235. A bela Isabel tinha cerca de 21 anos quando se casou com o imperador Frederico II, duas vezes viúvo, que tinha quarenta anos. O casamento entre Isabel e Frederico ocorreu na Catedral de Worms, em 20 de julho de 1235. No entanto, assim que se casou, ela foi adicionada ao harém do imperador, que incluía mulheres da Arábia com a presença de eunucos. O casamento deles tinha sido uma partida política, e ela foi autorizada a manter apenas duas de suas atendentes inglesas, Margaret Biset, que provavelmente tinha sido sua enfermeira e sua criada Kathrein; os outros foram mandados para casa. Isabel viveu em Noventa Padovana, onde seu marido a visitava regularmente. Quando o irmão dela, Ricardo, conde da Cornualha , voltou das cruzadas, ele foi autorizado a visitá-la, embora Isabel não estivesse presente na recepção oficial. Enquanto a corte imperial residia em Foggia, Isabel deu à luz seu último filho e morreu. Ela está enterrada ao lado da esposa anterior de Frederico, a rainha Isabel II de Jerusalém, na Catedral de Andria, perto de Bari. _______ Fonte - Weir, Alison (2011). Britain's Royal Family: The Complete Genealogy. #Curitiba #idademedia #medieval #cwb #rainha #historia #history #england #inglaterra #middleAges #medievaltimes #medieval #medievalworld https://www.instagram.com/p/Cln0LNSuuzx/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#curitiba#idademedia#medieval#cwb#rainha#historia#history#england#inglaterra#middleages#medievaltimes#medievalworld
0 notes