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Les Misérables (França, 2019): 🙂

A rotina da periferia de Paris onde migrantes de todos os lugares, praticantes de todas as religiões e um filhotinho de leão tentam um mínimo de convivência nos chamados projetos.

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The Man Who Sold His Skin (Tunísia, 2020): 🙂

Com a guerra civil na Síria como pano de fundo, um refugiado recebe uma chance de ouro: vender suas costas para um artista controverso tatuar uma obra. Em troca ele receberá um visto para entrar na Europa. Ironicamente a obra tatuada é um visto Schengen. O desenrolar da trama não é perfeito mas também não atrapalha. Baseado em fatos reais.

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Corpus Christi (Polônia, 2019): 🙂

Um jovem criminoso é transferido do reformatório para uma marcenaria em uma cidade distante. Chegando lá, ao invés de trabalhar, resolve fingir que é padre.

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Senna (França e UK, 2010): 🎬

Primeiro vimos a série da Netflix (😐) e, depois, revimos o documentário de 2010. A história é contada de modo a parecer que Senna era o bonzinho e Jean-Marie Balestre era o malvado e maquiavélico presidente da FIA que vivia com o objetivo fixo: tornar a vida do herói tricampeão um inferno. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Senão vejamos:

1988: o já bicampeão Prost provavelmente não imaginou a enrascada que havia se enfiado ao não vetar a ida de Senna para a McLaren que, com os novos motores Honda, se tornaria imbatível. Prost e Senna são amigos e desenvolvem juntos os carros. Em Suzuka, Senna é pole e larga no lado sujo da pista mas, aparentemente, isso ainda não era um problema. Ele quase deixa o motor morrer na largada, faz uma corrida de recuperação incrível e ultrapassa Prost na reta após este se enrolar com um retardatário. Senna é campeão;

1989: Prost está decidido a não deixar Senna repetir o feito em cima dele. Eles ficam de mal e passam a esconder as alterações nos respectivos carros. Em Suzuka, Senna é pole e larga no lado sujo da pista mas, aparentemente, isso ainda não era um problema. Prost possivelmente queima a largada mas não recebe punição. Apenas em 2010 haveria um sistema automático para detectar situações como essa. Desta vez Senna, precisando da vitória, não consegue ultrapassar Prost até a o momento da manobra “tudo ou nada” antes da chicane. Prost de forma desleal bate em Senna e seu amigo Balestre completa o serviço. Anos mais tarde ele mesmo confessa que atuou com a intenção de prejudicar Senna. O que ninguém fala é que o brasileiro provavelmente não seria bicampeão mesmo se tivesse essa vitória confirmada. A decisão iria para o último GP da temporada na Austrália com Senna precisando de mais uma vitória. Acontece que caiu uma chuva torrencial e o brasileiro, não enxergando nada, espatifou sua McLaren num retardatário. Teria sido diferente se valesse o título? Dos 26 carros que largaram, 18 abandonaram aquela corrida;

1990: Prost vai para a Ferrari e briga novamente pelo título com Senna. Em Suzuka, Senna é pole e larga no lado sujo da pista mas, AGORA, isso se transforma num terrível problema. Desta vez é Senna quem provoca a batida na largada em uma atitude muito, mas muito feia mesmo e termina com o bi. Balestre poderia muito bem ter inventado qualquer coisa para penalizá-lo (uma nova largada com carros reserva talvez) mas preferiu deixar por isso mesmo;

1991: Senna corre praticamente sozinho e é tri. Vence pela primeira vez em Interlagos na famosa corrida em que teve problemas de câmbio no final. Em Suzuka a posição da largada é alterada e a pole finalmente vai para o lado emborrachado da pista. No final, Senna entrega a vitória para Gerhard Berger, a Williams mostra uma clara evolução e um tal de Michael Schumacher estreia na F1;

1992: a Williams passa a dominar o circo com suas várias inovações eletrônicas. Mansell desfila enquanto que Patrese, Senna e Schumacher brigam pelo vice. Senna vence três corridas (Mônaco inclusive, numa corrida inesquecível) mas termina o campeonato em quarto lugar. Schumacher vence sua primeira corrida em Spa com a Benetton e termina em terceiro com três pontos a mais que o bicampeão;

1993: para desespero do brasileiro, Prost volta de seu período sabático para correr de Williams (patrocinada também pela SEGA!) com a exigência explícita de que Senna não fosse seu companheiro. Finalmente ele havia aprendido. Senna tem uma temporada espetacular, vence cinco corridas e termina com o vice-campeonato. Destaques para a segunda vitória em Interlagos, a sexta em Mônaco e a “volta de Deus” em Donington Park;

1994: justo na vez de Senna, a F1 muda de forma irresponsável o regulamento para deter a dominância da Williams. Influência de Balestre? Não pois ele havia perdido a presidência da FIA para Max Mosley no ano anterior. Infelizmente ficamos privados da oportunidade de acompanhar a disputa entre Senna e Schumacher, o que teria sido espetacular.

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Dolor y Gloria (Espanha, 2019): 😀

Excelente filme de Almodóvar em que Antonio Banderas incorpora Salvador Mallo, um cineasta que padece que dores quase insuportáveis tanto físicas quanto mentais. Nem as duas ENORMES coincidências que atropelam a história são capazes de abalar essa obra de arte como há tempos não via.

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Joy Ride (USA, 2001): 🍿

Conheçam o motorista de caminhão capaz de fazer inveja a James Bond, Jason Bourne e Ethan Hunt todos juntos e misturados. Dizem as más línguas que ele usou seus poderes extrassensoriais para localizar mais uma vez os moleques, a amiga da garota que não tinha nada a ver com a história, os verdadeiros assassinos de JFK, o paradeiro do Malaysia Airlines MH370 e pelo menos três formas de vida extraterrestre inteligente.

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The Pallbearer (USA, 1996): 🙂

Não encontrei uma palavra em português para traduzir pallbearer que é aquele que carrega o caixão em um enterro. Parece um draminha inocente mas ele vai em um crescente de desgraça em cima de desgraça cada vez mais pesadas. Esteja preparado.

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Waitress (USA, 2007): 🙂

Keri Russell adora fazer tortas e tem um marido horrível. Ela irá reavaliar toda a sua vida depois de engravidar a contragosto. Fiquei triste ao descobrir o que aconteceu com Adrienne Shelly, a roteirista, diretora e atriz do filme.

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