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Criando Página de Vendas para E-books - Aulas 10 a 12 | @Vilmar_Florenco
Criando Página de Vendas para E-books – Aulas 10 a 12 | @Vilmar_Florenco Querido espectador, prepare-se para uma jornada onde cada pixel é uma porta para o sucesso do seu negócio digital. Neste vídeo, mergulharemos no coração da criação de uma página de vendas que não só chama atenção, mas convence e converte. Acompanhe cada passo comigo, e juntos, transformaremos suas ideias em realidade…
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Como Criar uma Página de Vendas Para E-Books PLR ou Cursos Online Gastan...
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Como Criar Página de Vendas no Canva | Passo a Passo e Grátis
Aprenda como Criar uma Página de Vendas no Canva GRÁTIS! Acesse o blog e Siga este guia passo a passo aqui.
Você já deve saber que uma Página de Vendas bem estruturada pode ser o que separa um negócio online bem-sucedido de um que não é, não é mesmo? Mas como podemos criar uma página de vendas impressionante sem a necessidade de um designer gráfico? É aqui que o Canva entra em jogo. Hoje, você vai aprender Como Criar Página de Vendas no Canva, passo a passo e de graça! Por que o Canva? O que torna…
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landing page
Olá leitores! Você já ouviu falar em landing page? Se você está procurando maneiras de aumentar a conversão do seu site, esse termo deve estar no topo da sua lista. Uma landing page bem desenvolvida pode ser a chave para transformar visitantes em clientes fiéis. Neste landing page post, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre landing pages e como criar uma página irresistível para o seu público-alvo. Vamos começar!
páginas de vendas
A página de vendas é o primeiro contato do cliente com o site. Ela deve ser clara, objetiva e persuasiva. Deve estar atualizada, oferecer dicas para encontrar produtos e serviços e chamar a atenção do visitante.
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A consultoria seo é uma especialidade que trata da gestão de páginas WEB, com acompanhamento de campanhas de marketing direto, indireto e keyword. É um serviço essencial para quem quer ter sucesso nos esforços por buscar trás Views, Leads e Novos Utilizadores.
A consultoria seo prestará todos os tipos de serviços relacionados à questão: planejamento estratégico, criação de conteúdo, produção editorial e redes sociais, além do monitoramento externo da performance das páginas no Google e na Yahoo!.
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A página de início do blog é a porta de entrada para o site e o primeiro contato com os leitores. Ela precisa ser atraente, fácil de usar e objetiva.
Para que as pessoas se interessem pelo conteúdo do blog, é importante criar uma boa página de início. O objetivo da página é despertar a curiosidade dos leitores e dar a possibilidade deles se inscreverem em grupos privados para receber notícias exclusivas sobre o assunto que estão interessados.
Além disso, é essencial estabelecer um relacionamento positivo com os leitores através da interação no blogue. Por isso, é fundamental investir em campanhas publicitárias que promovam o conteúdo do blog e estimulem as visitas dos internautas.
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O que é uma landing page?
Uma landing page é um site que pretende atrair novos visitantes para ele. É um espaço onde os internautas podem fazer a inscrição do curso, comprar o produto ou realizar alguma outra solicitação. Geralmente, as páginas devem ter um design moderno, alongado e focado nas necessidades dos usuários.
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?” — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
— Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao t��-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!" — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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MAG068 — Contos de um Hospital de Campanha
Caso #0030306: Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves.
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Aviso de conteúdo: guerra, doenças, insetos
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves. Depoimento original prestado em 3 de junho de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Obrigado por me deixarem fazer isso. Quer dizer, eu sei que vocês deixam qualquer um gravar um depoimento. É por isso que vocês são o Instituto Magnus! Então eu poderia só ter inventado alguma coisa, eu acho, mas não quero desperdiçar seu tempo ou irritar vocês. Digo, sou muito fã do trabalho de vocês. Nunca tive aptidão acadêmica pra ter acesso à sua biblioteca nem nada assim, mas quando todos aqueles depoimentos vazaram em 1999... Eu sei que todos os jornais chamavam vocês de malucos, mas... eu sei. Tá? Eu entendo. Eu li todos eles, do começo ao fim, e com certeza tem um monte de bobagem lá, um monte de gente viajando no ácido e mentirosos, mas no meio deles — lá no fundo — tinha alguma coisa lá. Tem coisas que acontecem no escuro e agora eu acho que tenho uma pra compartilhar com vocês.
Então, eu sou meio que um artista. Eu gosto de usar os detritos do tempo que a humanidade passou nesse planeta pra recriar o próprio reflexo dela, certo? Então eu pego o que os outros consideram lixo e uso isso pra mandar uma mensagem pros manipuladores e ricaços que seguram nossas vidas na palma da mão e brincam com a nossa sociedade como se fosse um jogo de xadrez. Uma mensagem de arte. Você sabe do que eu tô falando. Aposto que você tem um monte de coisa no seu arquivo sobre os Illuminati. É por isso que eles te difamaram tanto. Eu não tô pedindo pra vocês ficarem de olho neles nem nada assim — eu só quero que vocês saibam que eu entendo. Tá? Eu entendo.
Então, enfim, eu passo muito tempo no lixão. Não tanto naquelas caçambas enormes de ferro ou no depósito de garrafas — quer dizer, como se eu já não tivesse garrafas suficientes no meu estúdio — mas, sabe, naquela parte do meio onde eles vendem as coisas. As coisas que realmente ultrapassam a linha entre o lixo e o tesouro. Espelhos que estão manchados, mas ainda bons. Móveis antigos que estão um pouco arranhados demais pra uma loja de caridade. Você pode conseguir coisas incríveis por quase nada se procurar bem e não for muito exigente.
E quando você tá fazendo arte, você não precisa ser exigente. Se alguma coisa não estiver perfeita, você pode deixar ela perfeita. Você usa a beleza dentro de você pra alcançar e extrair a beleza do objeto. Às vezes, o quebrando mais; às vezes, consertando só o necessário. E, uma vez, colocando fogo nele. Então, as pessoas no lixão perto da minha área me conhecem e, geralmente, quando eu apareço, elas me informam sobre qualquer coisa boa que chega lá.
Então, eu fui verificar uma dica que me passaram perto de Wood Green dois dias atrás e eles geralmente não têm muitas coisas boas. Quer dizer, eu já fui lá algumas vezes que eles não tinham literalmente nada à venda, mas desta vez eles tinham algumas peças de mobília e um conjunto de talheres, mas nada que eu pudesse usar. Mas um dos caras que trabalha lá, acho que o nome dele é Gus? Ou Al? Ele tem cara de Gus ou Al.
Enfim, ele me mostrou a única coisa que realmente me chamou a atenção. Era uma cesta de vime cheia de livros antigos. Isso sim me interessava. Eu tô trabalhando numa peça no momento chamada "Visualizações da Página", e é sobre a morte da mídia impressa no início da era digital. A questão é que eu tô enchendo um monte de monitores de computador com livros rasgados, então livros baratos — principalmente aqueles um pouco velhos e um pouco amarelados — eram exatamente o que eu precisava.
Descartei alguns porque a textura ou o tom da página não estavam bons, mas tinha vários lá que eu poderia usar. Aí eu vi um livro que parecia um pouco mais velho que os outros bem no fundo da cesta. Era grande e as páginas pareciam grossas e soltas. O título era Contos de um Hospital de Campanha, de Frederick Treeves.
Então é claro que eu ia comprar ele, né? Quer dizer, obviamente você conhece Frederick Treeves, o cirurgião que era melhor amigo de Joseph Merrick, também conhecido como Homem Elefante, também conhecido como minha curiosidade médica vitoriana favorita de todos os tempos. E não só porque ele tem o mesmo nome que eu, apesar de eu não ver problema nisso.
Quer dizer, eu conhecia o livro — o relato de Treeves sobre o tempo que trabalhou num hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres. Eu já tinha lido ele antes, claro, mas minha cópia desapareceu na época em que a Sandra se mudou. Ela não era exatamente fã e acho que ela jogou um monte de coisa minha fora por ressentimento. A questão é que esse exemplar parecia antigo. Tipo, do século XIX, que foi quando ele escreveu, o que significava que tinha uma boa chance de essa ser uma primeira edição e esse tipo de coisa pode ser muito valiosa. O que significava que eu teria uma boa leitura e conseguiria uma grana. Todo mundo sai ganhando, né?
Então eu compro ele por uns 50 centavos e vou embora, mas é estranho. Não sei quem era o dono anterior, pode até ter sido uma cópia da biblioteca, mas o adesivo tinha sido quase todo arrancado. Mas ele não tinha um frontispício e muitas páginas tinham gramaturas ou layouts diferentes, e meio que parece que elas foram impressas em momentos diferentes.
É só quando chego em casa que eu lembro que Contos de um Hospital de Campanha foi realmente baseado em uma série de pequenas colunas que ele escreveu pra Revista Médica Britânica durante a própria guerra. Então, eu penso que o que eu tenho aqui pode ser só algum tipo de revisão ou cópia de rascunho, ou talvez alguma coleção personalizada desses artigos, e eu fico muito animado.
Mas quando comecei a ler tinha alguma coisa meio estranha. Pedaços de alguns capítulos que eu não me lembro da versão que li antes. O livro é velho, sujo e meio difícil de ler, então copiei algumas passagens pra vocês.
Então, quase na metade do Capítulo Treze, ele fala sobre “os homens com as pás” — os soldados que subiam todos os dias pra cavar os túmulos daqueles que haviam morrido no hospital. Ele os descreve como “desleixados e indiferentes, sua atitude despreocupada escondendo a profunda tristeza dentro deles por seu dever solene”. Só que, na versão que eu tenho, é assim:
Nota do arquivista: anexadas a este depoimento em vários pontos estão versões manuscritas de supostas passagens do livro em questão.
“As sepulturas em Frere eram cavadas por nossos próprios homens, ou melhor, por um pequeno grupo de trabalho de um regimento nas proximidades. Quase todas as manhãs eles vinham, os homens com as pás. Eram sete deles, com um cabo, e eles chegavam alegremente, com as pás nos ombros e os cachimbos nas bocas. Estavam de mangas arregaçadas e havia uma grande exibição de cintos e colarinhos desabotoados. Seus capacetes costumavam estar colocados em suas cabeças de forma informal. Eles eram indescritivelmente desleixados e marchavam de forma sugestiva, como se estivessem em uma procissão vaga e desordenada. Havia apenas um homem que mantinha em sua conduta um senso de decoro, ainda que eu não tenha qualquer afeição por essa lembrança. Ele usava seu uniforme de maneira precisa, e embora o suor invadisse seu rosto enquanto ele trabalhava em sua triste tarefa, nenhuma gota dele tocava seu casaco. Ele me olhava fixamente enquanto eu o observava trabalhar. Imaginei que as moscas voavam mais densamente sobre qualquer sepultura em que ele trabalhasse. Perguntei ao cabo seu nome e ele me disse que aquele era o Soldado Amherst. Adequado o suficiente, observei, que ele fosse chamado pelo nome de um transmissor de varíola, quando ele mesmo parecia quase tomado pela febre. Me arrependi de meu comentário no dia seguinte quando ele parou em frente à sua sepultura aberta, me saudou e morreu ali mesmo de febre tifoide.”
Estranho, né? Isso não tá no original. Bom, a primeira parte sim, eu acho, mas a parte sobre o cara morrendo de febre enquanto cavava uma cova definitivamente não. Então eu acho que deve ser uma versão com todas as partes que eles cortaram para publicar como livro ou no jornal. Ainda assim, não é necessariamente sobrenatural, né?
Bom, mais à frente no livro tem o Capítulo Dezenove, “A História do Homem Inquieto”. Na versão que eu li antes, é uma história bonitinha sobre um soldado com uma perna ferida que recebe uma cama, mas continua cedendo sua cama pra outros soldados que ele acha que precisam mais dela. Mas isso piora o estado de sua perna cada vez mais e no final eles têm que obrigá-lo a ficar na cama. O objetivo é ilustrar o altruísmo de um soldado para com seus companheiros.
Bom, nessa edição esquisita ela é um pouco diferente.
“Entre os feridos que vieram de Spion Kop estava um soldado que reconheci, embora eu mal consiga acreditar. O soldado Amherst, que havia sido enterrado há dois meses na sepultura que ele mesmo cavou, foi trazido em uma maca. O fêmur estava quebrado e a fratura tinha sido muito acometida durante a viagem até o hospital. Ele não respondeu às minhas perguntas sobre sua suposta morte além de abrir um sorriso malicioso e foi colocado em uma cama em uma das tendas. O membro foi ajustado temporariamente e ele foi instruído a ficar bem quieto e não se mover. Na manhã seguinte, no entanto, ele foi encontrado deitado de bruços, com o membro fora de posição e suas talas, como ele disse, me olhando novamente nos olhos, “de qualquer jeito.” Perguntei por que ele havia se movido. Ele me disse, com moscas zumbindo ao redor de sua cabeça febril, “veja, doutor, sou um homem muito inquieto.” O membro foi ajustado de forma mais elaborada e tudo foi deixado em uma posição excelente. Na manhã seguinte, no entanto, o homem inquieto foi encontrado deitado no chão da tenda, e em sua cama estava um homem que havia sido baleado no peito. A tenda estava lotada e o número de camas era pequeno; aqueles que não podiam ser acomodados em camas tinham que deitar em macas no chão. O homem que foi baleado no peito havia chegado durante a noite e tinha sido colocado na única maca disponível. Amherst me disse que ficava feliz em compartilhar o pouco que tinha com os necessitados. Eu… Admito que não tinha certeza de como proceder quando o homem que foi baleado no peito morreu inesperadamente, sua ferida havia infeccionando com grande rapidez, e no devido tempo o homem inquieto estava de volta à sua própria cama mais uma vez. Não foi por muito tempo, no entanto, pois em outra visita matinal Amherst foi encontrado no chão novamente, e novamente deu a explicação de que um dos feridos que estava no chão, que havia chegado à noite, parecia estar muito mal, então ele trocou de lugar. O ocupante atual também morreu por uma ferida infeccionada dentro de algumas horas depois de eu perceber. Fiquei profundamente abalado por esse estranho presságio de doença e fatalidade, mas não conseguia pensar em uma solução imediata para o problema. No entanto, mover um homem com uma fratura no fêmur da cama para o chão e vice-versa não só causa desordem nas talas e bandagens, mas também grande perigo para o membro danificado. Então, quase fiquei aliviado quando a ferida gangrenou em uma velocidade tão alarmante que a amputação se tornou simplesmente impossível. Quando ele faleceu pela segunda vez, implorei que permanecesse assim. Ele apenas me olhou: “mas veja, doutor, sou um homem muito inquieto.”
Bem assustador, né? Dá pra entender por que eu queria trazer isso pra vocês. Quer dizer, eu sei que não é exatamente como ter um depoimento meu, meu próprio contato com a escuridão que espreita por trás do véu sombrio e ataca a humanidade desavisada, mas é quase tão bom quanto, né?
Vou ser sincero, eu não li ele inteiro antes de trazer aqui, eu pensei que vocês provavelmente estariam numa posição melhor pra fazer isso com seus pesquisadores e tal, mas tem uma outra parte que eu anotei. Estava em pior estado que os outros, mas era o capítulo final, o Capítulo Trinta. No original, ele relata a morte bastante miserável de um soldado em contraste com o heroísmo no campo de batalha e é intitulado “Sic Transit Gloria Mundi”. Nessa versão ele não tem um título, e é assim:
“Lembro-me de uma manhã em Chieveley, antes do café da manhã, observando um homem solitário se aproximar das filas do hospital. Eu sabia que era ele muito antes de minha visão ficar clara. Ele agora cambaleava em direção ao hospital, um fantasma de um homem esfarrapado, destruído e de cor cáqui. Ele arrastava seu rifle com ele, seu cinto havia sumido, seu capacete estava posicionado na parte de trás de sua cabeça, sua túnica estava jogada sobre os ombros; ele estava literalmente preto de moscas. Ele me disse que tinha vindo dos campos de concentração, que havia muitos entre os bôeres que estavam no mesmo estado que ele, e que ansiava por me tocar com tudo o que tínhamos infligido a eles. Ele falou sobre doença, putrefação e as criaturas que se contorciam na imundície. Falou, sem fôlego, sobre sua revelação. Então ele morreu, assim como o homem que veio enterrá-lo.”
Então, é, achei que poderia ser interessante pra vocês.
Considere o livro uma doação. Não é tão legal quanto ter um contato próximo de verdade, mas é quase tão bom quanto. Mas toma cuidado quando mexer nele, essas páginas velhas são meio afiadas.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Russo foi encontrado morto em sua casa em 5 de junho de 2003, dois dias após seu depoimento. A causa da morte foi identificada como envenenamento do sangue causado por um ferimento na mão. Considerando que os registros médicos que a Sasha desenterrou parecem indicar que a putrefação estava muito mais avançada do que o período razoavelmente permitiria, suspeito que o Sr. Russo pode ter tido um contato muito mais próximo do que imaginava com um livro muito perigoso.
Um Leitner, eu diria, apesar de uma ligeira fuligem ao redor das bordas desse depoimento me leve a acreditar que a Gertrude pode ter tomado uma decisão um tanto unilateral sobre descartá-lo em vez de armazená-lo.
Além disso, todos os detalhes parecem ser mais ou menos precisos. Sir Frederick Treeves realmente trabalhou em um hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres e escreveu um livro sobre isso intitulado Contos de Um Hospital de Campanha, publicado em 1900. O Tim caçou uma versão online do texto e ela com certeza não corresponde ao que o Sr. Russo reproduziu aqui.
Curiosamente, o texto oficial não faz qualquer menção aos campos de concentração utilizados para aprisionar civis bôeres durante o conflito, onde a doença e a fome mataram milhares de pessoas e, de fato, é perfeitamente possível que não fizesse parte da guerra que Treeves encontrou ou com a qual se envolveu. Estranho, então, que seja lá o que for a coisa que o assombrasse tenha escolhido isso como sua mensagem final.
Amherst está rapidamente se tornando parte de uma lista desconfortavelmente longa de nomes que temo ver em um depoimento. Será que ele pode ter sido um ancestral de John Amherst? Ou, dadas as várias aparentes mortes do soldado no livro, poderia ser a mesma criatura com mais de cem anos de idade? Se sim, eu me pergunto quantas vezes ele morreu de doença e enfermidade.
Outro ponto é uma conexão que o Treeves faz que eu não tinha considerado — a de Jeffrey Amherst, um baronete do século XVIII que é mais lembrado por fornecer deliberadamente cobertores infectados com varíola a tribos nativas americanas durante as chamadas Guerras Francesas e Indígenas, levando a uma epidemia devastadora. Uma conexão com um tipo muito diferente de monstro, mas ainda assim um que tem as características de doenças.
Presumi que Amherst fosse algo semelhante à Prentiss por sua conexão com insetos, mas isso pode não ser tudo. Insetos e doenças. Nenhuma conexão clara além do fato de que eles parecem semelhantes de alguma forma. Ambos fazem a pessoa se sentir claramente impura.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Eu tô nos túneis. Eu tava explorando e me perdi. Eu não desci nenhuma das escadas e acho que ainda tô embaixo do Instituto. Tinha algumas aranhas, então mudei de rota e encontrei... acho que é uma tubulação de gás, deve ser pro prédio todo. Mas tem alguém vindo e eu... eu não sei quem mais estaria aqui embaixo, além de... o que quer que seja a coisa que tá aqui embaixo, eu tava... tava só checando os níveis superiores, eu não me preparei pra...
SASHA
Jon?
[ARQUIVISTA GRITA, ASSUSTADO]
Jon, é você?
Arquivista: Ai, Sasha, graças a Deus. Eu pensei que você... eu pensei que você fosse um... Sei lá. O que você tá fazendo aqui embaixo?
Sasha: Esqueci meu casaco. Percebi que o alçapão tava aberto e queria ter certeza de que você tava bem. O Elias te deu a chave?
Arquivista: Sim, ele... ele achou que isso podia ajudar a acabar com algumas das minhas "imaginações mais absurdas". Você tá bem?
Sasha: Sim, eu tô bem. Eu não gosto muito daqui embaixo. Difícil de me concentrar.
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ARQUIVISTA
Sasha conseguiu nos tirar dos túneis com sucesso. Talvez eu possa adiar explorações futuras por um tempo, pelo menos até que minha frequência cardíaca se estabilize em algum momento em mais ou menos um ano. Aquele lugar prega peças estranhas na sua mente. Quando eu vi a Sasha lá embaixo, por um momento foi como se eu não a reconhecesse. Ela parecia... alta demais, de alguma forma. Eu tranquei o alçapão de novo por enquanto. Acho que eu preciso de um pouco de ar fresco.
Fim do complemento.
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El dragón de la montaña (Aegon x lectora)
Masterlist de mi autoría
Nota: +16.
Nota 2: es suuuper largo
Nota 3: es de mis fics favoritos de todos mis años en Wattpad.
Nota 4: Para más contexto, si les interesó el shot, pueden encontrar la historia completa en wattpad. Éste y los próximos dos shots de HOTD son finales alternos de mi libro de Benjicot (son alternos justamente porque en lugar de terminar junto a Ben, nos vamos con otro xd)
Sinopsis: tras semanas de inacción por parte de Rhaenyra, ____ se cansó de esperar. Acabaría con Aemond por su cuenta. O al menos esa era su idea hasta que vio al herido rey tumbado en una cama de la fortaleza
____ era una persona que detestaba la inoperancia. Y eso era justo lo que su reina estaba haciendo.
Sus vasallos morían, perdieron a Rhaenys y la falta de accionar estaba haciendo que Rhaenyra perdiera credibilidad entre la poca gente que la apoyaba. Y la joven Andwin se estaba cansando de esperar.
—¿Qué sucede?—Ben y Cregan se acercaron a la joven, quien llevaba toda la mañana revisando planos y libros.
—Iré a King's Landing.—mantuvo la mirada en las páginas—. Ya estuve cerca de Aemond, puedo infiltrarme y matarlo.—El par de jóvenes no tardó en advertirle que era una pésima idea. Pero ____ estaba decidida—. Llevamos dos semanas aquí... nuestros hombres comienzan a extinguir esa llama de batalla que necesitamos para ganar.—____ los miró—. ��Esperan que me siente aquí y espere que los verdes sigan agrandando sus filas?—
—Ten fe en nuestra reina.—Ben se acercó a ella preocupado—. ¿No juraste lealtad por creer en su reclamo?—
—Le juré lealtad porque los considero a ti y Cregan mis primeros grandes amigos ¿Esperabas que vaya al equipo contrario?—La joven cerró los libros, y tomó algunas cosas en su bolso.
—No te arriesgues así, podrían matarte.—
—Si seguimos aquí esperando, nos matarán a todos, Cregan.—
El par de lores miró como la joven salía de la oficina apresurada.
Era temprano en la mañana cuando ____ llegó a King's Landing. Se acercó a las grandes puertas, diciendo que vendía hierbas medicinales. Su carisma e imagen inofensiva le permitieron pasar, y por segunda vez en su vida estaba en el reino.
Sorteó a la gente, y llegó a las alcantarillas.
En su anterior viaje al lugar con Rhaenyra, ella le comentó que habían pasadizos secretos en la fortaleza. La existencia de uno en específico fue el que le permitió entrar al castillo. Cambió sus vestimentas enseguida, y se acopló a los pasillos sin mucho problemas.
Mataron a un niño hace días... ¿No mejoraron la seguridad?
Según los mapas que había estado revisando, estaba cerca de los cuartos. Caminó a paso tranquilo, y uno a uno fue abriendo los cuartos. No se topó con nadie, hasta que lo vio. El rey, postrado en una cama, respirando con dificultad.
Asi que sigue vivo...
Cualquier persona hubiese pensado en acabarlo, aprovechando esa debilidad. Pero el joven se veía tan demacrado que ____ vio indecente ganar una muerte así.
—¿mamá?—el joven volteó a mirarla, sin estar muy consciente.
—La reina... Tenía una reunión del consejo.—
—Leche... amapola... Duele mucho.—
Diablos...
____ odió ser tan empática en ese momento.
Sentir pena hasta por un enemigo, que debilidad...
Revisó su bolso, donde aún traía las hierbas que usó para entrar a la ciudad.
—Si gusta, puedo hacer un ungüento para que no duela tanto... Es mejor que estar dopado con leche.—sacó un gajo de aloe vera, y con la daga que usaría para apuñalar a Aemond le sacó las espinas y lo cortó a la mitad.
—¿Eres maestre?—
—No, solo soy una persona que acostumbra a tratar quemaduras.—____ raspó la parte babosa, volcándola en un recipiente.
Agua fría.
Aloe vera.
Un poquito de leche de amapola.
Menta...
Se acercó a la cama, sacando las vendas. Se llevó una horrible impresión al ver las quemaduras.
—... ¿Meleys le hizo esto?—a pesar de que aquello lo dijo más para si misma, Aegon la escuchó.
—Aemond...—
¿Su hermano?
—... ¿Le duele al respirar?—
—Un poco... muchísimo.—____terminó de quitar las vendas.
—Sufrirá como los siete infiernos los próximos días pero vivirá... No se preocupe por eso.—
Aegon ya estaba más conciente, y finalmente se enfocó en la apariencia de la chica. Nunca la había visto antes.
—... ¿Tú quién eres?—Ella no respondió, y en su lugar volcó la sustancia gelatinosa sobre su abdomen. Aegon sintió un alivio inmediato, y fue mucho mejor cuando ella comenzó a expandirlo con la cáscara de la planta.
—Una mujer que bajó de las montañas buscando una vida más interesante, con gente a la que poder llamar amigos... Untar remedios en un torso chamuscado no estaba en los planes.—Aegon quiso reír, pero sintió que sus pulmones colapsaban—. No haga eso.—
—Tú... me hiciste reir.—
—Oh... Bueno, no lo haga.—La joven esparció el ungüento en todo el torso, también su cuello y brazos. Despejó su cabello, y bajo su atenta mirada, cubrió su rostro—. ¿Mejor?—lo vio asentir.
La joven se alejó, dejando el cuenco con algo de ungüento en la mesa. Limpió sus manos vagamente con una toalla, aún siendo observada por Aegon.
Fue entonces que un maestre entró al cuarto.
—¿Quién eres tú? No deberías estar aquí.—
____ se dio un pequeño susto, y miró por impulso a Aegon, quien parecía querer decir algo pero sus pulmones lo traicionaron.
El maestre se distrajo por las dolencias del rey, y la joven aprovechó ese momento para escapar. Se desvaneció por los pasillos enseguida.
—¿Qué te puso?—Alicent miraba aquel ungüento sobre la mesa.
—Medicina, buena. No arde... duele poco... Quiero más.—Aegon sentía que podía hilar más de dos palabras ahora, se sentía mejor.
—Ella no trabaja en el castillo, majestad.—el maestre lo miró preocupado—. Y nadie la conoce... Creemos que se ha infiltrado. Espía tal vez.—
—Una espía ha hecho mejor trabajo que usted, señor.—el hombre apartó la mirada—. Si la encuentran, la traen... Sana y salva.—
____ vagaba por las calles del reino, ya no muy segura de qué hacer.
Si mataba a Aemond, alguien lo sucedería, y luego alguien más.
Y Aegon... Aegon ya estaba fuera de juego, al menos por un largo tiempo. Y la verdad, tampoco quería matarlo. Le daba lástima.
Decidió de momento solo monitorear movimientos, ver qué hacían, a qué hora... Y si veía algo muy importante, decidiría qué hacer.
Ya no debe tener ungüento...
Ese pensamiento repentino se instaló en su cabeza, y no pudo volver a sacarlo...
Eran altas horas de la madrugada cuando ____ se escabulló en el cuarto de Aegon. Su idea era dejar el ungüento y marcharse, pero no contaba con que el rey estaría despierto.
—¿Solo lo dejarás y te irás?—____ lo miró, notando su mirada fija sobre ella.
—... Supuse que ya no tendría medicina, asi que hice más.—
—Quiero que seas mi cuidadora... ¿Qué hierbas necesitas? ¿Qué quieres como pago?—
—No quiero nada, y no busco ser su cuidadora.—
—¿Qué buscas?—____ se acercó a la cama, con el ungüento en su mano.
—Respuestas...—comenzó a quitarle las vendas.—
—¿A qué preguntas?—Aegon suspiró aliviado al sentir el frío remedio contra su piel, y ____ vio que su pecho ya no estaba rojo. Tenía algunas costras. Estaba curando.
—... ¿De verdad es el legítimo heredero?—
—Ser y querer...—cerró los ojos, disfrutando el cuidado—. Por sangre y sexo debería serlo, pero no quiero. Mira lo que esa corona me ha costado... Quemado vivo por mi propio hermano, vivo a duras penas... Y creo que todos me preferirían muerto.—
—... Uno no puede ser obligado a ser algo que no quiere.—
—Asi son las cosas aquí...—
—En mi hogar no lo son.—____ siguió esparciendo el ungüento—. Uno es lo que quiere ser y ya... Aunque a mi me obligaron un poco, supongo.—
—¿Y de dónde eres?—
—De un pueblo libre, en las montañas.—
—¿qué montañas?—
—¿Cree que le diría?—lo vio sonreír apenas.
—Bueno, podrías llevarme a tu montaña. No sé hacer mucho, pero puedo aprender... no puede ser más difícil que ser rey.—
—... Tiene pintas de cazador.—
—¿Tú crees?—
—Es bajito, podría escabullirse y ser carnada.—Aegon quiso reír, pero se ahogó un poco. ____ le dio un poco de agua.
—Pues al diablo, seré carnada ¿Cuándo nos vamos?—
—Solo bromeaba.—dejó el agua a un lado, al igual que el ungüento.
—... ¿Engañas a tu rey?—
—No te considero mi rey.—____ se sentó a su lado, y Aegon agradeció que decidiera quedarse.
—¿A Rhaenyra?—
—... Me temo que ninguno cumple con las expectativas de líder que tenía.—
—¿Y en tu montaña qué? ¿Tan buen líder tienen que nadie aquí es decente?—
—Yo lo soy, así que sí. Tengo expectativas altas.—lo vio fruncir el rostro en una mueca de burla—. ¿No me crees?—
—¿Por qué debería? La reina de la montaña esta aquí embarrando mi pecho de moco... Si, claro.—____ sonrió.
—Tal vez deba llevarte a la montaña, mostrarte que digo la verdad... Y entonces decapitarte por dudar de mi palabra.—
—Hazme el favor, sí. Ya estoy cansado de esto.—Se relajó—. Solo quiero... Volver a ser un niño ignorante sin idea de política... Dame eso y tú serás mi reina... o corta mi cabeza y ya.—____ lo miró pensativa, notando como finalmente parecía tener intenciones de dormir.
—... recupérate entonces. Recupera esa piel chamuscada y yo misma te llevaré a casa.—____ se levantó, mirando el cuerpo herido del hombre. Estaba en ruinas, pero bien encaminado a sanar. Se aferraba a la vida, a pesar de que estaba rodeado de puras desgracias—. Cuando suelden tus huesos, y puedas reír sin ahogarte, dejarás King's Landing. La casa Andwin de Howling Peaks te dará refugio en su hogar, siempre y cuando decidas no volver a tu antigua vida.—Aegon inhaló y exhaló con pesadez.
—Pues espero tu vuelta en unas semanas para llevarme a las montañas, si.—
____ se deslizó por la puerta, y Aegon no pudo dejar de pensar en ella en toda la noche.
Si fue un sueño, un delirio por consumir tanta leche de amapola... No le importó. Esas visitas fugaces eran una luz de alegría en tanta depresión y gente falsa que lo rodeaba.
Los días pasaron y ____ no volvió a visitar a Aegon, quien comenzaba a sentirse ansioso. Estaba sanando, más rápido de lo esperado. Los maestres le quitaron yesos, lo hacían caminar. Y a pesar de que aún le costaba un poco, se podía mover por sus propios medios. Pero para pesar de Aegon, las quemaduras no se borrarían de su carne.
Su cuerpo no le importaba mucho, pero su rostro... Era una copia irónica de su padre.
—¿Piensas quedarte aquí todo el tiempo?—Alicent entró al cuarto de su hijo, quien caminaba de un lado al otro, concentrándose en no tambalear.
—Aemond parece estar haciendo un buen trabajo, prefiero no estorbar... ¿No dijiste tú que hiciera eso? ¿Nada?—
La mujer notó el resentimiento de su hijo, y no lo culpaba. Sus descuidados comentarios habían desembocado en esa situación, y lejos de querer empeorarlo, Alicent decidió dejar el cuarto.
Nuevamente solo, Aegon siguió caminando. Desde su cama, hacia la chimenea y desde ahí a la gran mesa. Era un ciclo aburrido, pero con cada vuelta se sentía mejor.
Caminaba por inercia a esas alturas, por lo que voltear de la mesa a la cama y ver a aquella mujer lo tomó por sorpresa.
—Muy bien, veo que sus huesos han sanado.—Aegon se detuvo al verla ahí, sonriendo apenas.
—¿De verdad estás aquí?—
—¿Tomaste leche de amapolas?—negó—. Entonces no soy un delirio.—Se acercó a él, mirándolo de arriba a abajo. Aegon se sintió acomplejado al ver que se detuvo en su rostro.
—Mis huesos soldaron, puedo reír sin ahogarme, o eso creo. No he reído mucho... Pero me temo que mi apariencia no ha mejorado.—
—La apariencia... Es algo superficial, sin mucho valor.—lo escuchó resoplar.
—Para ti es sencillo decirlo, eres hermosa.—____ sonrió.
—¿Lo soy?—
—Más ardiente que las llamas de Vhagar... Chiste malo... ¿Nos vamos entonces?—
—¿Estás seguro de esto? No era mentira lo de dejar todo esto atrás.—____ se acercó incluso más—. Si vienes conmigo, lo único que podrás conservar será un simple nombre.—
—¿Y qué estaría dejando? ¿Una familia de mierda? ¿Una esposa e hija que no me aman? ¿Una ciudad colapsando? Por favor, quiero ser carnada de osos.—____ presionó sus hombros, entendiendo que aquello era de verdad algo grande.
A pesar de que su lealtad seguía con Rhaenyra, al menos de momento, todo eso lo estaba haciendo a sus espaldas. Miedo no tenía. Para nada. Pero estaba siendo impulsiva. El joven frente a ella pedía a gritos ser salvado, y ella no podía darle la espalda.
—Hoy vine a acabar con tu hermano.—sentenció—. Te daré 20 minutos, y cuando vuelva, nos vamos.—
—... ¿Esta es la parte donde debería pedirte que no lo mates?—frunció sus labios en una mueca tonta, negando apenas—. Está en la sala de reuniones, luego se queda en la sala del trono, a solas... Te daré una daga si quieres... Ah, no. Él me la robó.—____ lo miró por unos segundos, antes de presionar sus hombros una última vez.
—20 minutos... Si vengo y no estás, me voy. Y si vengo y me delataste-
—Eso no pasará.—La chica se alejó, sin apartarle la mirada. Se desvaneció por la gran puerta.
Aegon se encontraba sentado en la cama, cuando la puerta finalmente se abrió. Era ____, con algo de sangre en su camisa.
—¿Tienes todo listo?—
—¿Es... tuya?—Aegon miró sorprendido la sangre, y se sorprendió incluso más al ver que la mujer se quitaba la prenda como si nada.
—De tu hermano ¿Tienes una camisa para darme?—El rey señaló una cómoda a un lado, y la chica, aún secando la sangre que embarraba su piel con la camisa, la abrió. Se vistió enseguida—. Nos vamos, no tardarán en descubrir a Aemond.—volteó hacia el hombre, quien aún estaba algo distraído.
—¿Por dónde?—____ caminó hasta el gran librero, empujándolo y dejando ver un pasadizo. Todo aquello parecía increíble para Aegon, comenzaba a dudar de qué tan real era la situación. Pero entonces ____ lo tomó de la mano y lo arrastró al pasadizo, cubriéndolos enseguida con el mueble.
—Aqui, ten esto.—le alcanzó una antorcha—. Mira al piso, no vaya a ser que pises mal y te rompas la otra pierna.—
—... ¿A dónde lleva esto?—
—Reservorio de mierda, luego al río... Ahí tengo un caballo, nos iremos cuando anochezca.—
—¿Y tu hogar?—la joven comenzó a caminar, y Aegon la siguió de cerca.
—A dos días de aquí, pero tengo amigos en Riverlands. Podemos descansar a salvo.—
—... No soy muy bienvenido ahi.—____ volteó a mirarlo, haciendo que se detuviera de golpe.
—Viajas conmigo, no te pasará nada.—
—¿Soy la doncella en peligro?—____ sonrió.
—Doncella no eres, para nada.—siguió caminando.
—¿Por qué? ¿Porque no soy mujer? ¿o porque no soy una niña bonita?—
—Y porque la pureza no es algo propio de ti ¿O me equivoco?—Aegon no pudo evitar sonreír. Por más extraña que fuera la situación, no era nada desagradable.
—¿Vas a decirme por qué viniste a salvarme?—
—Pedías ser salvado, eso hice.—
—No me conoces para nada... No sabes lo que he hecho.—
—¿Ser quemado por tu hermano? ¿Perder tu dragón a garras de Meleys? No es la gran cosa.—
—... antes de eso.—
—No me interesa... Me diste lástima, luego me agradaste... asi que por eso te estoy llevando. Pórtate bien, no vuelvas a mencionar nada de la realeza y te prometo una vida tranquila.—
—... ¿Tú estarás cerca?—
—Pórtate bien y veremos eso.—
Portarse bien...
Si alguien le dijera a Alicent que su hijo dejaría de beber, se enderezaría y tendría un oficio, no lo hubiese creído. Pero Aegon demostró lo contrario.
Dejó sus vestimentas elegantes, y su cabello fue oscurecido para ocultar su linaje. Reemplazó la corona y su espada por sierras y troncos, encontrando en la carpintería un gran pasatiempo.
Mientras ____ luchaba una batalla contra su familia, Aegon tallaba pequeñas figuras de animales e insectos que le regalaría cada tanto. Sintiendo un gran orgullo al recibir una sonrisa agradecida y un abrazo a cambio.
¿Dejar su vida atrás?
Aegon apenas sintió que comenzaba a vivir cuando sus pies heridos pisaron la nieve.
Howling Peaks era su hogar, y ____ la mano que lo había sacado del pozo.
Los días pasaban y la guerra de dragones cada vez se complicaba más. Pero para Aegon, eso ya era algo ajeno. Sus días eran tranquilos en Howling Peaks.
Al principio su insomnio debido al estrés de sus responsabilidades aún estaba latente, pero cuando su mente y cuerpo comprendieron que eso era historia antigua, las noches comenzaron a ser de descanso constante. Y a primera hora, ya estaba fuera de la cama.
El frío de la montaña era crudo, por supuesto. Pero su casita era acogedora, fácilmente aclimantable. Prender la chimenea mientras desayunaba un té con algo de pan era suficiente para que todo se tornara cálido.
La casa cedida por ____ tenía un pequeño taller, donde Aegon había aprendido de otros habitantes algunas cosas básicas. Hacía trabajos de carpintería, ganaba algo de dinero. Pero ____ tampoco dejaba que le falte nada.
—De verdad, no hacía falta.—Aegon miraba con cierta pena como ____ dejaba un canasto con comida en la mesa de su comedor.
—¿Y mi pago?—la joven suspiró, apoyando ambas manos en la mesa. Aegon sonrió apenas, apurándose a buscar una cajita en el taller.
Habían tomado el bonito hábito de que a cambio de aquellos favores, Aegon le daba pequeños regalos. ____ en realidad no buscaba exigirle nada, pero entendía que el joven se sentía más traquilo dando un "pago" por su ayuda.
—Esto te va a encantar.—se acercó emocionado a la chica, extendiéndole el paquete—. Fui con tu padre a las minas ayer, y encontré algo genial.—
—¿Desde cuándo vas con mi padre a las minas?—
—Dijo que tú nunca ibas, y que quería que lo acompañara.—respondió de forma inocente, y ____ entendió que su padre probablemente se sentía solo después de lo de Juliard.
Pobre Aegon, no lo dejaría en paz.
____ abrió la cajita, encontrándose con una mariposa. Estaba prolijamente tallada por partes, encastradas las alas sobre el cuerpo y en una base. Tenía pequeñas pepitas de mineral plateado decorando las alas.
—¿y? ¿qué te parece?—
—Aegon...—____ lo miró, notando la expectativa en los ojos del hombre—. Es hermosa... ¿Seguro de que tú la hiciste?—
—¿Me crees capaz de mentir?—ella enarcó una ceja—... Tal vez, pero no a ti. La hice yo solito.—
—Pues es maravillosa, de verdad... la agregaré con las demás.—Aegon sonrió aliviado, pues su trabajo había sido bien recibido—. ¿Cómo has estado esta semana? ¿Fuiste con los maestres?—
—Ah, sí... Dijeron que mi piel ya estaba sellada, y que mis huesos no podrían estar mejor.—
—¿Y por qué la cara larga?—
—... Esperaba que mi apariencia mejorara un poco.—
—Aegon, ya hablamos de eso.—
—Lo sé, lo sé.—rodó los ojos, desplomándose en una silla—. Tal vez a ti no te importe mi cara de puré de carne, pero los niños del pueblo se asustan al verme.—
—Son pequeños, tienen curiosidad.—
—... Me siento horrendo.—
—No lo eres.—____ acunó su rostro, sonriendo al pellizcar sus mejillas—. Es como tocar tripitas de ardilla. Suavecito.—
—Que horror.—Aegon quiso liberarse de su agarre, pero ella no cedió, lo apretujó incluso más.
Estaba por decirle alguna otra tontería, cuando unos toques en la puerta llamaron su atención. Era Anna.
—Rhaenyra ha mandado una lechuza, tienen noticias de King's Landing.—____ miró de reojo a Aegon, quien se notaba algo incómodo.
—... Vamos a discutirlo a casa, mamá.—la mujer asintió, dejando el lugar enseguida. La joven volteó hacia Aegon, quien sacaba de forma distraída la comida del canasto—... Si gustas, podemos cenar juntos esta noche ¿Ya aprendiste a preparar carne asada?—____ le sonrió.
—Hoy no, Yara vendrá.—la sonrisa de la chica se desvaneció en confusión.
—... ¿La mujer de los telares?—
—Tiñe mi cabello cada tanto, le pedí que lo hiciera hoy... Se notan las raices.—Aegon la miró—. Pero mañana podemos almorzar juntos si no tienes asuntos pendientes. No quiero quitarte tiempo.—
—Me temo que mañana Benjicot y Cregan vendrán a discutir algunas cosas, no creo que podamos almorzar.—
—Bueno, en otro momento será.—le sonrió apenas.
—... ¿Qué sabes de ella, mamá?—
—¿De quién?—
—Yara.—Anna levantó la mirada de la carne que picaba, enfocándola en su hija confundida.
—¿La nieta de Hebert?—
—Si, ella.—
—Es una buena persona, supongo. Me ayuda con la tela para nuestra ropa.—
—¿qué más? ¿Tiene esposo o algo?—
—¿Por qué el repentino interés?—
—Parece que frecuenta mucho a Aegon, quiero saber si es de fiar.—
—... ¿El que tenga esposo tiene algo que ver con que sea de fiar?—
—Si. Mucho.—Anna resopló con gracia, tirando la carne picada a la enorme sarten sobre el fuego.
—¿Recuerdas lo que me dijiste cuando apareciste con él aquella vez? "Una persona rota que puedo ayudar a curar"—se cruzó de brazos—... ¿Crees que lo ha hecho?—
____ conocía a su madre, y ya se veía venir toda una vuelta de tema que podría llegar a ser complicada. Era buena leyendo a la gente. No quería que la leyera a ella.
—... Eso esta en proceso aún, esta armando una nueva vida de a poco.—
—¿Y no crees que formar una familia sería parte de esa nueva vida?—
—... no con ella, no me agrada.—
—Tiene que agradarle a él, no a ti.—____ frunció el ceño ofendida.
—... Tiene que ser otra, alguien que sea mejor.—Anna sonrió.
—... ¿Tú?—
—Pff, yo soy mil veces mejor que ella... Que cualquiera. Pero no viene al caso.—
—Claro, claro... No viene al caso...—
—¿Cómo van los nuevos salones, amiga mía?—
—Casi terminados. Podremos entrenar más jóvenes para la causa. Benny prometió más carpinteros para ayudar con el techo.—
—Dijo que te cortaría la lengua si volvías a llamarlo asi.—
—... ¿Quién? ¿Benito? Por favor.—Cregan rió con aquello, pero entonces algo lo hizo tensarse un poco. Vio a Aegon cargando unos tirantes de madera a lo lejos.
—... Sigo pensando que no deberías tenerlo aquí... Y mucho menos sin decirle a la reina.—____ no tardó en comprender de quién hablaba.
—¿Tú le dirás?—
—Delatar algo así te pondría en una situación desagradable y no quiero eso para ti.—
—¿Crees que ella intente matarlo?—
—Creo que tú lo impedirías a toda costa, y eso sí sería un problema... Eres terca como una mula.—
—Ay, disculpe señor correcto.—____ lo miró divertida—. Pero no te equivocas, pienso defender la paz de Aegon aquí... De quien sea.—
—No esperaba otra respuesta. Como sea, de mi parte no tendrás ningún reclamo.—
Cregan se marchó al anochecer, y ____ lo despidió en el enorme arco de roca. Deshizo su camino de vuelta a casa, cuando vio a Yara cruzar la ciudad. Llevaba un canasto con cosas, y por la dirección que tomaba, ____ supo que iba con Aegon.
Miren nada más a la... Tipeja esta
A paso apresurado, ____ salió del camino principal, trepando las irregulares salientes de la colina para llegar a la solitaria casita del lugar.
—¿____?—un Aegon extrañado la recibió—... ¿Por qué corres?—
—¿Quién corre? Yo no ¿Puedo pasar?—entró enseguida.
—Pues ya pasaste...—
—¿Trabajabas en algo?—
—Hago sillas, para el nuevo salón... Estaba por cenar también—
—Ah, excelente. Pero no te desveles mucho.—Aegon no entendía para nada lo que estaba pasando, pero ____ tampoco entendía qué diablos estaba haciendo ahí. Se sintió avergonzada por tan apresurado y tonto accionar. Aparecerse así, en plena noche...
Que ridículo.
Estaba por decir la primer tontería que se le ocurriera, cuando alguien llamó a la puerta. Era Yara.
—¿No te parece que es muy tarde para deambular, Yara?—____ la miró desde la mesa apenas Aegon la recibió—. Di tus motivos y vuelve a salvo a tu casa, que hará frío esta noche.—
—Si, milady. Usted debería hacer lo mismo... Solo vine a traerle a Aegon algo de ropa nueva... Si me disculpan.—____ percibió que la chica no se veía muy contenta. Y eso la alegró.
—¿Es usual que venga tan tarde?—miró a Aegon, quien cerraba la puerta tras la salida de la chica—. Ella no me agrada.—
—Es amable conmigo, y me ayuda con cosas que no sé bien cómo hacerlas todavia.—Aegon se acercó al fuego, revolviendo una sopa que apenas empezaba a hervir.
—Mira la hora en la que aparece, que poca consideración.—
—... Tú apareciste corriendo en mi puerta dos minutos antes.—enarcó una ceja.
—Si, bueno... Pero yo soy ama y señora de todo esto. Voy a donde quiero y cuando quiero.—el hombre resopló con gracia.
—Claro, luego yo era el rey aprovechado...—____ miró a Aegon revolver la comida, sin saber bien qué decirle.
—... ¿Ella es de tu agrado?—habló insegura, sin saber si era prudente—. Mi madre dice que formar una familia sería el paso final para reconstruir tu vida.—
—Es una mujer bonita, eso no voy a negarlo. Pero no me interesa... A estas alturas, creo que lo mejor es estar solo.—
—No estas solo.—
—No me refiero a eso, y lo sabes.—Aegon desapareció en el pequeño almacén de la casa y volvió segundos después con dos platos hondos—. ¿qué hay de ti? Tu padre dijo que lo más probable es que termines comprometida con el tipo Stark. Que es algo de generaciones ancestrales o algo así.—
—¿Cregan y yo? Para nada.—
—El que tiene cara de loco entonces.—
—¿Ben?—____ rió bajito por lo de loco—. Por favor. Él y Cregan son lo más cercano a hermanos que tengo ahora. Mataría por ellos, iría al frente de una guerra por ellos... Pero no me casaría con ninguno ni por todo el oro del mundo.—
—Son lores, con casas respetables.—Aegon tomó un poco de sopa en una cuchara, probando el sabor.
—¿Y? Yo soy una lady, de casa respetable también. No necesito un esposo que presumir.—
—¿Y uno que te presuma a ti?—
—Los hombres no presumen algo que no sea propio, y menos si es de una mujer.—
—... Yo te presumiría con orgullo.—Aegon hizo una tonta mueca con los labios—. Diablos, si eres genial.—
—¿Lo soy?—le sonrió, mientras Aegon le servía un plato a ella, y luego otro para él.
—Me sacaste de esa vida de mierda, me curaste, me diste un hogar, una vocación... Milady, la presumiría todo el tiempo con todo el pueblo. Todo el maldito Westeros sabría lo genial que eres... Es más, debería ser usted quien gobierne los 7 reinos.—La chica rió bajito al escucharlo decir aquello con tono formal forzado.
—No me interesa ser reina de los 7 reinos.—
—Eres la mia.—Aegon la miró con total seriedad esta vez—. Mi salvadora, proveedora de una vida decente... Mataría y moriría por ti.—____ tragó saliva.
—... Eso es algo muy grande para decirlo tan a la ligera.—
... Tú eres la mujer más maravillosa de los 7 reinos... Mataría y moriría por ti... ¿Se lo digo de nuevo, milady?—le sonrió apenas—. ¿o puedo llamarte "reina mía"? Es más digno de ti.—
____ no lo soportó más, y aquel curioso sentimiento que tenía por Aegon terminó de explotar al escuchar aquello. Se levantó apresurada, estampando sus labios sobre los del hombre, quien apenas y pudo dejar la sopa sobre la mesa.
Las manos de Aegon se posaron sobre las caderas ajenas aún algo inseguras, pues no podía creer que de verdad aquello estaba sucediendo.
—Si Yara vuelve a pisar esta casa a estas horas, será carnada de oso, Aegon...—____ se separó apenas, mirándolo seria—. ¿Entiendes?—
—No volverá a pisar esta casa entonces, reina mía...—Aegon sonrió al sentir que se acercaba incluso más a él.
____ acunó el rostro del hombre enseguida, mirando ese par de orbes azulados que se mantenían clavados en ella. Le gustaban casi tanto como esa sonrisa burlona en su rostro herido.
—No estás solo, Aegon... me tienes a mi... Y sabes a lo que me refiero.—El hombre tragó en seco—. ¿Aún crees que lo mejor es que te quedes solo en esta vida que estás rehaciendo?—
—Aqui la verdadera pregunta es ¿Por qué mi reina querría quedarse en la inestable vida en construcción de alguien como yo?—
—Porque quiero... ¿Necesito una razón específica?—
—No... Por favor, quédate conmigo esta noche... todas las noches.—____ volvió a besarlo, y esta vez, las manos de Aegon presionaron sus caderas con más determinación.
Aquella noche, y por primera vez en su vida, Aegon estuvo en los brazos de una persona que lo amaba.
Que lo amaba de verdad.
Y por los dioses... Que magnifica sensación.
La primera noche que ____ pasó en casa de Aegon, solo fue la primera de muchas. Tal vez no tenía tanto tiempo libre como le gustaría, pero se encargaba de esas tardes y noches lejos de guerras y planes pasarlas junto al antiguo rey. Lo adoraba.
Ese hombre que era tan mal posicionado por Rhaenyra y el consejo negro, adoraba que le trencen el cabello, acompañado de suaves mimitos. Por alguna razón extraña, odiaba los vegetales verdes, y se negaba a consumir la más mínima gota de alcohol. Le gustaba dormir abrazado a la cintura ajena, y el suave latido en el pecho de la mujer lo ayudaba a dormir. Al igual que las caricias en su cabello.
____ amaba cada pequeña cosa que descubría de Aegon...
_____ amaba a Aegon.
Y a pesar de que no lo decía directamente, lo demostraba cada vez que podía.
—Yo teñiré tu cabello.—
—Pero te ensuciarás las manos... Y esa cosa no sale con facilidad.—
—No importa.—____ dejó en la mesa un cuenco con hojas secas, junto a un tarrito de aceite.
Aegon se sentó junto a la mesa, mirando como la mujer trituraba las hojas y la mezclaba con el aceite. Olía rico, pero no lo era -su curiosidad lo llevó a probar la mezcla una vez, pésima idea-
—Esto ya está listo...—se sentó en la falda del hombre, pasando sus piernas a ambos lados. Aegon rodeó su cintura vagamente, sin saber muy bien dónde descansar sus manos.
—¿Es necesario seguir haciendo esto? A estas alturas, creo que todos en el pueblo saben quién soy.—el hombre miró a ____, quien dejaba a un lado la tintura para separar su cabello en mechones.
—La gente del pueblo puede o no saber quién eres, nunca te delatarían...—acunó su rostro, delineando la cicatriz que cubría parte de él—. Eso no significa que estés a salvo si un ajeno al pueblo te ve.—
—¿Un ajeno? ¿La reina?—____ presionó sus mejillas, dejando un suave beso en sus labios.
—Reina o no, estarás a salvo.—le sonrió—. Por suerte para ti, te aprecio mucho como para dejar que te aparten de mi lado, majestad.—
—Tú eres MI majestad...—presionó sus caderas apenas—. ¿Se quedará a dormir esta noche, reina mía?—
—Si mi lindo azabache para nada falso así lo desea...—separó parte de su cabello.
—Pero quédate a mi lado en la mañana... Despertar y ver que en la madrugada te escapaste no es divertido.—
—Tengo cosas que atender, Aegon... Y de todas formas, dudo que abrir los ojos y ver mi cara sea divertido.—
—Ver tu cara... Mejor te sientas en la mía...—
—Que atrevimiento el tuyo.—Aegon rió con aquello, cerrando los ojos al sentir que la mujer comenzaba a teñir su cabello. Adoraba la sensación de sus dedos deslizándose por su nuca, subiendo hasta su coronilla.
Esos momentos de mutua compañía eran los que Aegon más disfrutaba. Adoraba la intimidad, eso no lo iba a negar. Pero cuando ____ se tomaba tardes o noches solo para dedicárselos a él... Eran su momento de dicha. Le dejaban ver cuánto ella lo quería.
¿Pareja? ¿Esposo?
Aegon cada tanto pensaba en eso.
No quería plantear la pregunta como tal, pues sabía que era dificil que una mujer con una fama en ascenso por todo Westeros se casara con un simple don nadie.
¿el rey Aegon II? Podía darle la vida que merecía y más.
¿Aegon el carpintero? Poco y nada...
—Terminamos, majestad.—La voz de la joven lo bajó de sus pensamientos. Envolvió su cabello con una toalla, dejando la tintura a un lado—. Esperemos un rato y lo lavamos... ¿Hacemos filete de venado con puré de papas?—le sonrió antes de dirigirse al almacén de comida junto al comedor.
—... Acabo de deprimirme.—se sinceró como si nada.
La última vez que Aegon se guardó sus preocupaciones, terminaron en un enorme malentendido que casi les cuesta esa pacifica relación que tenían. Así que ____ le indicó que no volviera a guardarse sus cosas. Que las hablara.
Asi que acostumbraba a decir lo primero que se le cruzaba por la cabeza.
—¿Razón?—Aegon no respondió—. Aegon...—
—... No soy suficiente para ti, ____. Nunca lo seré... ¿Por qué diablos me quieres siquiera?—
—¡Oh, no! Otra vez el pozo de la baja autoestima.—La mujer se apresuró a volver a su lugar sobre la falda del hombre, abrazándolo cual koala. Dejó muchos besitos en sus mejillas.
—Es que no lo entiendo, y tú tampoco me lo dices.—
—Lo que yo no entiendo es cómo volvemos a esta misma charla cada semana, a pesar de que te digo una y otra vez que mi corazón es tuyo... Que te amo, de pies a cabeza.—Aegon se sorprendió con aquello. Era la primera vez que ella le decía que lo amaba.
—... ¿Me lo repites?—
—Te amo, Aegon...—acunó sus mejillas, rozando sus narices apenas—. Te amo demasiado... Tanto que me dan ganas de abrazarte con fuerzas y no soltarte jamas...—dejó un pesado beso en sus labios—. Y si aún tienes dudas... Vamos a casarnos. Seamos uno ante los dioses, antiguos y nuevos.—volvió a besarlo—. Te daré mi apellido, asi dejarás de ser solo Aegon... Y serás parte de mi en todo sentido.—
—... Siento que tenías todo eso planeado.—
—Planeado no, pero pienso mucho en ello...—se acercó aún más sobre su falda, presionando su entrepierna—. Y tendremos hijos... Muchos hijos. Tu legado sobrevivirá, bajo el apellido Andwin... el dragón bajo la montaña.—Aquello terminó de emocionar a Aegon, quien devoró los labios ajenos con urgencia. ____ le quitó la toalla de la cabeza, para poder aferrarse a su cabello mejor.
—¿Tendrás a mis hijos entonces?—un gemido ahogado escapó de sus labios al sentir la mano de la mujer colándose en sus pantalones.
—Uno al menos... Veremos qué tan llevadera es la experiencia.—presionó el miembro palpitante de Aegon, quien se aferró a su cintura con desesperación—. Primero nos casaremos... pero mientras tanto podemos ir buscando al niño... ¿No crees?—
—Dioses... Me siento tan tan bien...—
—Algo me dice que tendremos que cenar algo más simple que venado...—
—... ¿Qué te pasó?—
—Teñi el cabello de Aegon.—Anna miraba extrañada como los brazos y cuello de su hija estaban completamente manchados de negro. Era un desastre—. Por cierto, voy a casarme.—
—¿Qué?—
—Con Aegon, madre... Tenías razón, es lo último que necesitaba para reconstruir su vida... Y yo soy lo último que le faltaba para que sea maravilloso.—
—¿Estás segura? Si la reina se entera...—
Y Anna no se preocupaba en vano.
La noticia de que la señora de las montañas se casó con un simple carpintero de su pueblo no tardó en llegar al oído de la reina, quién se presentó cierto día en Howling Peaks, descubriendo que el novio no era nada más y nada menos que su medio hermano.
Las amenazas hacia Aegon no tardaron en llegar, tal y como él se temía. Pero ____ no mentía cuando decía que lo iba a defender a toda costa.
—Él ya no es tu hermano, no es el rey... es mi esposo, el lord consorte de su mayor aliada.—___ miró a la reina con semblante tranquilo—... ¿quiere declararnos la guerra por un fantasma del pasado?—
—Es una amenaza.—
—No, no lo es... aquí y ahora declaro que si usted tiene la más mínima intención de herirlo a él o a cualquier habitante de esta montaña... Retiraré todo mi apoyo a su causa y no dudaré en alzar armas para defender a cualquier ciudadano nacido o no aquí....—Algunos soldados se acercaron a observar la escena, y Rhaenyra notó que había hombres del norte, los ríos e incluso de King's Landing. Refugiados que ____ reclutó de pequeños asentamientos—. El invierno se acerca, majestad... su ejército tendrá que venir hasta aquí, y antes de llegar a media montaña si no mueren de frío, morirán por nuestras manos. Sus dragones no disfrutan el frio, y sus caballos no están acostumbrados a la nieve.—
Rhaenyra no podía creer aquello.
La joven risueña que tanto le había ayudado, poniendo su vida en riesgo para defender su honor... ahora estaba ahí, amenazándola.
No. Advirtiéndola.
—... No pienso llegar tan lejos.—
—Perfecto entonces, yo tampoco. Creo en su reclamo, creo que será una buena reina y odiaría enfrentarme a mis hermanos Stark y Blackwood... Pero todo dependerá de usted.—____ miró a Aegon, quien se había mantenido junto a las estructuras que había estado construyendo cuando Rhaenyra lo descubrió—. Dile quién eres, esposo mio... Quién eres y qué haces.—el hombre se removió incómodo.
—Soy Aegon Andwin, de Howling Peaks. Lord consorte de la señora de las montañas... Carpintero, a cargo de la construcción de los nuevos salones.—hizo una nerviosa reverencia—. Majestad...—
Rhaenyra no tuvo más opción que volver a Dragonstone, confiando en que su aliada de las montañas sabía lo que hacía.
—... Estoy molesta.—
—¿Razón?—
—... ¿Por qué le dijiste majestad?—Aegon volteó hacia la mujer, que trituraba hojas algo enojada.
—¿No era lo correcto? Debía dejarle en claro que la veo como autoridad.—
—Aún así...—Aegon sonrió.
—No sé qué te preocupa... Ella es majestad de todos, pero tú... Tú eres mi reina. Solo mia.—
—Bah, sal de aquí, adulador de reinas.—
Aegon se apresuró en abrazarla por la espalda, dejando besitos en su cuello. A esas alturas, ____ ya había dejado de estar molesta. Se dejó querer.
—A la rei... A Rhaenyra.—corrigió enseguida—. Le costó aceptar que yo siga vivo, que aún existo... ¿Cómo crees que se tome que un pequeño Aegon viene en camino?—acarició el vientre de la mujer con cariño.
—No se llamará Aegon, esa costumbre de ustedes de llamarse iguales mira en lo que ha terminado... Aegon, Aemond, Daemon, Daeron... al diablo.—
—Pero entonces ¿cómo se llamará?—
—Si es niño, se llamará Brandon. En honor al fundador de Winterfell y constructor de la muralla.—sonrió de recordar lo mucho que adoraba ese lugar—. Y si es niña se llamará Agnes, en honor a Lady Blackwood... Que mujer.—
—... O sea que nuestro niño o niña tendrá el nombre de alguno de tus amiguitos.—
—Oh... ¿Quieres que honre a tu hermano y le ponga Aemond? ¿O a tu hermana esposa y le pongo Helaena?... Ella no me desagrada, en realidad... aprecia a los insectos... Como sea, yo elegiré su nombre.—
—¿Y si hacemos un trato? Si es niña tu eliges, y si es niño yo elijo.—
—¿Qué nombre elegirías?—
—... El de tu padre. Yo lo aprecio mucho... Y sé que él apreciaría el detalle.—aquello hizo que ____ bajara la guardia.
—Es una buena opción, sí... Pero él no hizo la muralla.—
—Que malvada eres.—
____ rió bajito al sentir como Aegon deslizaba los dedos por su espalda, dándole suaves cosquillas.
Lo rodeó por el cuello, dejando múltiples besitos en su rostro.
Ese momento, al igual que los otros pequeños momentos que convivían a solas en su ahora compartida casa...
Eran recuerdos que los acompañarían el resto de sus vidas.
De algo tan simple como un ungüento de aloe, nació una pequeña familia, algo rota pero que sanaba y crecía cada vez más.
Los dragones no disfrutaban las montañas, pero hubo uno que hizo de la más cruda de todas, su hogar.
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Criando Página de Vendas para Ebooks - Aulas 7 a 9 - @Vilmar_Florenco#Páginas de e-Books
Criando Página de Vendas para Ebooks – Aulas 7 a 9 – @Vilmar_Florenco Prepare-se para a etapa emocionante e decisiva: a criação da sua página de vendas para ebooks. Este é o momento em que o seu projeto começa a tomar forma, e cada clique é uma promessa de um futuro promissor. Vamos começar com uma página em branco, mas logo, com as ferramentas e conhecimentos certos, ela se transformará em um…
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Qual livro iremos ler no clube do livro rios de prosa?
Observação: eu irei disponibilizar a obra escolhida em PDF!
1. Carmilla
autor: Sheridan Le Fanu
Cerca de quinze anos antes de Drácula, um livro sobre vampiros marcou a literatura gótica e estabeleceu-se entre os clássicos de horror: Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu. Aliás, não um livro sobre vampiros, sobre “a vampira”.
A lasciva personagem que dá título ao conto tornou-se uma das mais impactantes figuras do imaginário vampiresco na história.
A obra é narrada por Laura, jovem que vive isolada com o pai em um castelo na Estíria – região do antigo império austro-húngaro.
Uma hóspede inesperada, entretanto, despertará os sentimentos amorosos da jovem Laura, ao mesmo tempo que lhe causará certo terror ao trazer de volta antigos pesadelos da infância.
Carmilla é um conto sobre sedução e horror, criaturas ancestrais e o despertar da maturidade, amor e repulsa.
Um clássico excitante para os amantes do gênero.
2. O nome da rosa
Autor: Umberto Eco
Itália,1327. O frei Guilherme de Baskerville recebe a missão de investigar a ocorrência de heresias em um mosteiro beneditino. Porém a morte de sete monges em sete dias, em circunstâncias insólitas, muda o rumo da investigação. Primeiro romance do autor, publicado em 1980 tornou-se um sucesso de vendas, fazendo com que o italiano, conceituado professor de semiótica, alcançasse prestigio internacional como romancista. Marcada pela ironia de Eco, a narrativa é repleta de mistérios com símbolos secretos e manuscritos codificados.
Eco retratou um episódio fictício, que ocorre durante a Idade Média, em que o riso é dado como proibido. O enredo d'O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local. Até que então desvenda as causas dos crimes, estando ligadas à manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romantescamente a Aristóteles. A aventura de Guilherme de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca.
3. O perigo de estar lúcida
Autora: Rosa Montero
Com base na sua experiência pessoal e na leitura de inúmeros livros sobre psicologia, neurociência, literatura e memórias de grandes escritores, pensadores e artistas, Rosa Montero nos oferece um estudo fascinante sobre as ligações entre criatividade e instabilidade mental. O leitor descobrirá nestas páginas a teoria da “tempestade perfeita” — aquela que prega que na explosão criativa são postos em cena fatores químicos e situacionais irrepetíveis — e presenciará o processo de surgimento de ideias que a autora, desfrutando de suas vivências, habitou diretamente, e durante anos, um território nas vizinhanças da loucura.
4. O prazer do texto
Autor: Roland Barthes
Quem suporta sem nenhuma vergonha a contradição? Ora, este contra-herói existe: é o leitor de texto; no momento em que se entrega a seu prazer. Então o velho mito bíblico se inverte, a confusão das línguas não é mais uma punição, o sujeito chega à fruição pela coabitação das linguagens, que trabalham lado a lado: o texto de prazer é Babel feliz". Em um escrito caleidoscópico, quase um bloco de anotações, Barthes analisa o prazer sensual do texto para quem lê ou escreve.
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Liam Payne faleceu, mas eu não tenho mais 14 anos.
Gosto de chamar minha adolescência de “golden years” (anos de ouro), o que é completamente irônico, considerando que provavelmente foram os piores anos da minha vida. Eu era uma adolescente espinhenta, envergonhada e que não sabia lidar com o que parecia ser o pior cabelo cacheado do mundo. Mas, para escapar desse limbo patético que me definia, eu utilizava as “Besteiras de Adolescente”.
Besteira de adolescente era o que os adultos costumavam apontar e dizer: “Isso? Ah, isso é uma besteira de adolescente!”. Sempre acontecia quando um filme de Crepúsculo era lançado, um novo episódio de The Vampire Diaries ou Pretty Little Liars ia ao ar, ou quando uma revista Capricho chegava às bancas. De 2010 em diante, tanta coisa acontecia no mundo pop que era impossível não ter conteúdo para consumir. Miley Cyrus e Selena Gomez brigavam pelo Nick Jonas, a página “Eu Odeio Haters da Demi Lovato” tinha mais de 12 mil curtidas, e o One Direction acabara de lançar “Up All Night”, criando uma febre mundial e aumentando as vendas de intercâmbio para Londres. Álbuns de figurinhas do Rebelde Brasil eram comprados e nunca completados, e o Twitter era o reino dos fandoms, com suas bios, ícones, banners e headers (quanto tempo não escutava essas palavras) perfeitamente alinhados. Lorde apresentava Pure Heroine ao mundo, A Culpa é das Estrelas, Percy Jackson e Jogos Vorazes eram a trindade da leitura, e Taylor Swift começava a se destacar com seu novo álbum RED.
“Hey Brother”, do Avicii, e “Do I Wanna Know?”, do Arctic Monkeys, eram músicas obrigatórias em qualquer playlist. E só se viam dois estilos sendo usados: o grunge, com suas camisas de galáxia, saias prensadas e cropped preto, ou o swag, composto por um shorts jeans, Vans e um casaco xadrez amarrado na cintura. Um dia normal de uma adolescente consistia em assistir canais de youtubers em ascensão, pedir SDV no Instagram, criar templates no Tumblr, tentar recriar fotos de blogueiras e ler fanfics no Wattpad.
Y/N: Fiz um coque bagunçado e passei no Starbucks antes de ir para a aula. Ser adolescente era uma droga!
Eu me sentia como um constante saco de inseguranças ambulante. O que significa que, ao encontrar um clube de milhares de pessoas com interesses comuns, mesmo que muitas vezes distantes (famosos amigos online) era, no mínimo, um suspiro em meio a tanta pressão. Acredito que não existem palavras corretas para descrever como essa época foi marcante. Foi legal, bacana, emocionante, divertido e eletrizante; e o melhor de tudo, parecia eterno.
Mas, no dia 17 de outubro de 2024, um acontecimento nos lembrou que o nosso “eterno” chegou ao fim: o cantor e ex-integrante da boyband One Direction, Liam Payne, faleceu. E, com isso, uma geração de jovens adultas entrou em um luto coletivo pela perda de seu ídolo.
Enquanto navegava pelas minhas redes sociais, me deparei com uma legião de pessoas enfrentando a mesma confusão sentimental. Perguntas como “Por que estou tão triste?”, “Por que estou chorando tanto?”, “Por que dói e onde dói?” eram feitas.
As pessoas são rápidas em julgar a dor do outro, principalmente se não a compreendem. Não vou entrar no mérito do porquê essa dor deve ser respeitada; não é meu trabalho ensinar aos adultos que o luto não é algo exclusivo de familiares e que se manifesta de diferentes maneiras.
Para muito além da perda, me parecia que esse sentimento vinha atrelado a uma tomada de consciência coletiva da vida adulta. A verdade é que não percebemos quando nos tornamos adultos; simplesmente acontece. Aos poucos, aprendemos a comprar o alface correto, a marcar nossas próprias consultas médicas, a nos afastar de quem nos machuca e a mandar e-mails cobrando a equipe. Foi um processo natural; não precisamos fazer uma prova para ser adulto, nós simplesmente somos.
Então, quando, em uma quarta-feira típica da sua vida adulta, você é bombardeada pela notícia de que uma parte significativa da sua história partiu para sempre, a reação mais plausível é a melancolia. Não existe outra resposta correta para um tiro de nostalgia além dela.
Por isso, hoje eu digo: está tudo bem sentir essa perda. Só você sabe o quão doloroso foi marcar um encontro com sua versão de 14 anos para contar essa notícia.
Para mais textos como esse, acesse: https://medium.com/@polianaluiza
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SOS URGENTE!!! Santuário Vale da Rainha, um dos que resgataram as búfalas de Brotas, precisa urgentemente de doadores mensais para poder manter o seu trabalho de resgate de tantas vidas!!
Gratidão a todos que cpt e, se puderem, se tornarem doadores também!!
Mensagem recebida no Whatsapp do Santuário:
"Bom dia. 🌻
Informo apenas para conhecimento de vcs que se não conseguirmos firmar o aluguel da fazenda teremos que sair. E não temos para onde levar 1.000 Mestres Bovinos. 🙏🏼
Compartilho para conhecimento de vcs porque lutaram para chegarem até aqui e devemos essa transparência.💫
Somos gratos pelo heroísmo desse pequeno grupo de pessoas, heroísmo demonstrado nessa batalha gloriosa pelos atos de vcs e inglória pelo resultado duvidoso dada a inconsciência humana. Gratos porque esse heroísmo que fez com que chegassem até aqui.
Em verdade, Vitor e Patrícia."
"Quem desejar compartilhar o link para Apoio Mensal com amigos e familiares deixo em anexo."
https://www.valedarainha.com.br/apoio-mensal
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