#O vilarejo
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geekpopnews · 1 year ago
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5 Livros para te fazer perder o sono
Conheça a nossa seleção de 5 livros que vão te fazer perder o sono, com tramas arrepiantes. Saiba mais aqui: #apacientesilenciosa #ovilarejo #itacoisa #aempregada #amandibuladecaim #livrosdesuspense #livrosdeterror #livrosdetirarosono
Das tramas sobrenaturais aos enigmas psicológicos, quem nunca ficou virando na cama com um livro tão intrigante que parece ter vida própria? Se você curte aquela leitura que te faz perder o sono, a gente tem a seleção perfeita para você! Preparamos um mergulho nas profundezas do suspense e da perturbação com 5 livros que vão desafiar sua imaginação e provocar calafrios. Essas obras são como uma…
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edsonjnovaes · 8 months ago
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MIDSOMMAR
O Verdadeiro Significado de MIDSOMMAR (Detalhes + Explicação + Análise) – Sessão Nerd Sessão Nerd vai dissecá-lo do início ao fim, revelando cada detalhe, easter egg e referência. Além de explicar os principais pontos, e buscar seu verdadeiro significado. Para isso, assisti com a melhor qualidade e roteiro em mãos para não deixar passar nada, inclusive os erros. Pois, esses são todos os…
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imninahchan · 3 months ago
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'03 ⏤ 𝒍𝒆 𝐧𝐨𝐬𝐨𝐩𝐡𝐨𝐫𝐨𝐬. .   ˙
⠀❛ 𝖨 𝖺𝗆 𝖺𝗇 𝖺𝗉𝗉𝖾𝗍𝗂𝗍𝖾 .   ♰  𝖭𝗈𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀 𝗆𝗈𝗋𝖾 .⠀𝖮'𝖾𝗋 𝖼𝖾𝗇𝗍𝗎𝗋𝗂𝖾𝗌 , 𝖺 𝗅𝗈𝖺𝗍𝗁𝗌𝗈𝗆𝖾 𝖻𝖾𝖺𝗌𝗍 , ﹑ ⠀𝖨 𝗅𝖺𝗒 𝗐𝗂𝗍𝗁𝗂𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖽𝖺𝗋𝗄𝖾𝗌𝗍 𝗉𝗂𝗍 .
⠀⠀· 𝗉𝗈𝗌𝗌𝖾𝗌𝗌𝖺̃𝗈 𝗋𝖾𝗅𝗂𝗀𝗂𝖺̃𝗈 𝗁𝗎𝗆𝗉𝗂𝗇𝗀 𝗌𝖺𝗇𝗀𝗎𝖾
⠀⠀· 𝗂𝗇𝗌𝗉𝗂𝗋𝖺𝖽𝗈 𝖾𝗆 𝗇𝗈𝗌𝖿𝖾𝗋𝖺𝗍𝗎 (𝟤𝟢𝟤𝟦)
⠀⠀
⠀⠀
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀❛ ...𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆 𝗂́𝗆𝗉𝖾𝗍𝗈 𝖽𝗈 𝖼𝗈𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝖺𝗉𝖾𝗇𝖺𝗌 𝖺 𝗍𝗈𝖼𝖺𝗆𝗈𝗌 - 𝖾 𝗌𝗎𝗌𝗉𝗂𝗋𝖺𝗇𝖽𝗈, 𝖽𝖾𝗂𝗑𝖺𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗅𝗂 𝗈𝗌 𝗉𝗋𝗂𝗆𝖾𝗂𝗋𝗈𝗌 𝖿𝗋𝗎𝗍𝗈𝗌 𝖽𝗈 𝗇𝗈𝗌𝗌𝗈 𝖾𝗌𝗉𝗂́𝗋𝗂𝗍𝗈 𝖾 𝗋𝖾𝗀𝗋𝖾𝗌𝗌𝖺𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗈 𝗌𝗈𝗆 𝖽𝖺 𝗇𝗈𝗌𝗌𝖺 𝗅𝗂́𝗇𝗀𝗎𝖺 𝗁𝗎𝗆𝖺𝗇𝖺, 𝗇𝖺 𝗊𝗎𝖺𝗅 𝖺𝗌 𝗉𝖺𝗅𝖺𝗏𝗋𝖺𝗌 𝗍𝖾̂𝗆 𝖼𝗈𝗆𝖾𝖼̧𝗈 𝖾 𝖿𝗂𝗇𝗌. ❜
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝐀𝐆𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐃𝐄 𝐇𝐈𝐏𝐎𝐍𝐀,
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐢𝐬𝐬𝐨̃𝐞𝐬 𝟗.𝟏𝟎
⠀⠀( νοσοφόρος ) você abre a janela. A noite de inverno engole o vilarejo, quem habita os casebres em torno do rio adormece com o pavor dos dias secos e já sonha com a destruição das cheias de veraneio.
A luz da lua enobrece as ruelas tal como o sol que ainda nasce todas as manhãs. Banha a sua pele, dimensões de derme que fariam jus se estivessem cobertas pelo tecido pesado do vestido de moça. À mostra, traja apenas a chemise de linho, levantara da cama e nem mesmo se compusera para guardar-se.
Tinha escutado a voz dele. Dessa vez, tão perto que parecera um sussurro ao pé do ouvido. Vibrara pelo seu corpo, arrepiara os pelos. Foi possível sentir a quentura do ar que abandonara os lábios e, em decorrência da proximidade, alcançara com tanta calidez o seu pescoço.
O vento vem igual um sopro para manter os arrepios intactos; balança as cortinas do quarto. Você recolhe os passos. Embora não veja, sente a presença dele aqui. Seja do túmulo que se levanta, ele ergue os dedos compridos no ar e sua sombra atravessa a vila. Pelas esquinas que passa, deixa para trás a imensidão opaca de seu toque, infectando as calçadas com sua sordidez.
Chega à sua casa. Não bate à porta, adentra. Sobe as escadas, degrau por degrau, sem pressa. Para quem repousa entre colapsos e nascimentos de novos impérios, ânsia não é virtude.
Vaga pelo corredor, ignora os retratos da menina casta que um dia você foi. Gira a maçaneta.
Você vê a sombra refletindo nas paredes do corredor, porém os olhos não captam a verdadeira imagem do anjo das trevas. De certo modo, se desaponta por não te ser revelada a figura ainda, qualquer outra jovem da região choraria de desespero na possibilidade de estar encarar um mal tão grande. Mas você já estava ciente que ele viria. Ele te disse isso; em sussurros, em sonhos. Seu pai te disse isso, sua mãe. Seu padre; se permanecesse nesse trilho ao segundo círculo do Vale dos Ventos, a besta viria ela mesma lhe buscar.
Está frente a frente contigo. Ouve o som do ar que preenche os pulmões mortos dele, que escapa pelas narinas num eterno suspiro. Este feitio é de teu próprio arbítrio? A voz grossa carrega o peso dos oceanos de tempo que atravessara para te encontrar.
— Sim — você concorda. — Eu vos disponho meu corpo e minh'alma como recipiente de vossa sede.
A respiração turbulenta é quase feito a de um predador à espreita. Tão-só não de tua carne ou espírito sinto sede, ele arfa, venho também lhe devorar a mente.
Você sustenta a sua decisão.
— Pois esta, também, será vossa.
É dito que se deve temer as palavras, uma vez que elas selam nosso destino amarrando acasos. Aqui, você acabou de selar o seu.
Seu porvir esgueira pelos lábios secos, desce pela garganta e se espalha pelo interior. Doma de tamanha forma que os músculos paralisam, rijos. Torna-se inviável a entrada de oxigênio, agora que seu corpo mais se assemelha a uma casca.
Estremece. D��i. Tensa. Tão tensa que que a pulsação dos tecidos iguala a intensidade e se externaliza ao ponto de fazer tremer dos pés à cabeça.
Vibra do interior ao exterior. Range os dentes. Cerra os punhos. Os olhos reviram na cavidade óssea e desaparecem no esbranquiçado do globo ocular. A boca se abre, num grito não de socorro mas de gana. Completamente ambiciosa. Da tensão física, desagua num mar de alívio ao sentir os membros formigando.
Os músculos adormecem, leves. É o movimento retrógado de uma pluma em queda, pois você ascende ao ar lentamente. Os pezinhos se despedem do chão frio do quarto para dedilhar sobre as nuvens. Intercedida. Liberta. Não lhe é enfiada nenhuma colher de boas maneiras boca a dentro, é estimulada de ti sua fiel natureza língua a fora.
Desaba.
Cambaleia para trás, escorregando na barra da chemise até as costas baterem na parede. Resmunga, gutural. Se agarra ao pano de algodão da roupa enquanto se contorce. Um calor concentra-se no meio das pernas, no abismo imaculado onde a Virgem canalizara sua glória através do Salvador. Onde lhe foi ensinado que reside, ao mesmo tempo, o pecado. Dali, emana, corrompe o restante do corpo, aquece. É o mais perto que chega das labaredas do tártaro perpétuo.
Não se aguenta sob a peça, rasga. Se ergue do chão aos berros de alforria para revelar o receptáculo de tanta luxúria. Engatinha sobre a cama, amarrota os lençóis, destrói a organização. Abraçando-se aos travesseiros, as pernas inquietas dão conta de encaixar um entre elas. O contato é áspero, claro, mas também é o único que pode apaziguar o desejo.
O quadril se move, circulando, o preço de se livrar da aflição é sustentar um nó que se aperta na boca do estômago quanto mais se esfrega na fronha. Já se esbarrou nessa sensação antes. Nas noites de calor, como essa, vagava desesperada pelo cômodo enquanto buscava incontrolavelmente alívio através da fricção contra a quina da mesa, os pés da cama, ao mesmo do aperto de uma perna na outra. Nunca, entretanto, foi capaz de esticar de vez o nó. De puxá-lo até o fim. Um sentimento se alimentava infinitamente sem jamais poder se completar. Faltava coragem, transbordava medo e uma culpa feito uma cruz pesada demais para carregar no outro dia até a igreja.
Hoje, por fim, sobra audácia.
— Contemplai-o — a voz áspera reverbera pelo quarto, rouba por inteiro a sua atenção —, a dama sucumbe-se ao sacrilégio mortal.
Sua feição adocica ao vê-lo diante de si: o sobrolho une, os olhos brilham, a voz ecoa baixinha e melosa.
— Libertastes-me de meu confinamento, senhor. — Ergue as mãos, arrastando-se até a beirada da cama, mais próxima dele. — E por vós sou grata pela minha vida.
Contra a luz da lua que penetra pela janela, o desenho da silhueta da criatura lhe parece ainda mais mística. Alto, robusto, coberto pelo manto pesado. Expulsa o ar junto de um resmungo profundo.
— És condenável como uma meretriz — fala. — Não tens em teu corpo a candura Santíssima, és Eva que se recorda do Paraíso.
— Eu vos sinto, uma serpente rastejando pela minha pele...
— Teu despudor desafia meu repouso, me condena a viver na morte — a mão grande se aproxima para tocar o seu rosto —, faminto eternamente por sangue vivo.
Você pende a cabeça para o lado, alinha a bochecha na palma fria.
— Provaria de mim? — pergunta, sensível.
Ele respira fundo, tal como um animal violento.
— Eu tenho fome pelo que é impuro. — As unhas apontam na sua pele, os dedos longos sequestram seu maxilar. — Eu sou um apetite. Nada mais.
Quando se deseja, uma parte que lhe é pertencente te é perdida. ❛Um buraco está sendo roído em [meus] órgãos❜, canta Safo. Eros é expropriação. Ora, sua mãe, Afrodite, vem da dor da castração, nascida da espuma ao redor das genitais decepadas de Urano. Assim, pois, o amor não pode existir sem a perda do conforto. O amante é um perdedor. Você perde.
Perde a saúde da pele do colo, do vale entre os seios, quando os dentes pontiagudos fincam profundo. Perde o ar, perde a força. Mas, em compensação, não se dissipa o deleite. Arde mais do que nunca, não só pela ferida. Te sugado o sangue carmesim, e preenchido a energia da volúpia. A sensação familiar se firma e se firma, estabelece, ganha espaço, estica a linha do nó.
Pela primeira vez, vai até o fim. O corpo formiga, a vista nubla. Derrama. Desliga. É o mais perto que chega da morte.
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bexald · 5 months ago
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status: aberto
onde: pátio central
Brynhild coçou o topo da cabeça, olhando para os lados, ciente de que o cenário não podia ser pior. Resumidamente, Brynn havia ido até o vilarejo de Zelaria e comprado um porco. Sim, um porco. Vivo e, infelizmente, muito fofo. Infelizmente porque a morena o comprara para ser o lanche de seu dragão, Khazmuda. Ela só não contava se apegar ao animal no caminho de volta. Em um momento impulsivo, decidiu soltá-lo. O problema? Ela o soltou no pátio central da academia, o que certamente não era a melhor ideia. — Hm... você por acaso viu um porco por aí? Não que eu tenha nada a ver com isso, pergunta rotineira, sabe? — murmurou, tentando parecer casual.
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masqueradxw · 5 months ago
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• ( starter ) — @house-of-tales
Periodicamente Arata tinha o dever de cumprir com uma promessa divina, e aquele momento havia chegado. De praxe, em um templo aparentemente abandonado, e pela segunda vez na cidade pacata, vagou até a entrada do santuário já previamente preparado por si para dar continuidade a mais uma estação do ano vivo.
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Algo não parecia certo aquela noite, só não sabia dizer exatamente o porquê; e por esse motivo, separou o ritual em duas noites, na intenção de colocar um fim na dor de cabeça incessante que começara a sentir dias atrás. Até então, não havia feito a conexão: as notícias corriam soltas em vilarejos pequenos, forasteiros eram notados rapidamente. No fundo, temia por precisar se mudar logo agora que se acostumara com o ritmo dos humanos ali pertencentes.
Devido à ignorância ou talvez pela própria necessidade vital, persistiu no feito ao invés de prolongá-lo quando se sentisse mais seguro. Em meio a imensidão escura, apenas um lampião se fazia presente iluminando o necessário. Ajoelhou-se na natureza, próximo da pequena nascente, com o objetivo de lavar as mãos num ritual semelhante ao de templos xintoístas, com certas ressalvas, já que seu intuito era bem diferente da famosa purificação espiritual.
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O Shinigami revelou debaixo do obi uma lâmina comum, da qual a utilizou na mão esquerda, deslizando-a sobre a pele para causar um ferimento costumeiro. O próprio sangue era o primeiro elemento que precisava para dar início à ligação do material com o espiritual. Mergulhou a mão ferida na água pura, ao passo que suspirou fundo com o segundo incômodo físico. – “Como ousa...?” – Perguntou irritado com a presença da qual sentira recentemente. Um simples descuido, assim pensava, só mais um pequeno inconveniente.
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adrlore · 2 months ago
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𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐀𝐒𝐇𝐄𝐒 𝐖𝐄 𝐑𝐈𝐒𝐄
O pequeno arquipélago em formato de lua crescente é composto por diversas pequenas ilhas vulcânicas no oceano a leste de Aldanrae. Apesar de juramentada da coroa, e cumprir todas as obrigações que a posição exige,  Aithne possui uma cultura muito única dado o seu isolamento do continente. Uma particularidade da ilha é que apesar de sua nobreza seguir a fé de Luguya assim como todo o império, o povo da ilha tem um apego especial por divindades associadas ao fogo, sendo tradição que ao menos um de seus líderes seja hospedeiro de uma divindade associada ao elemento, que recebe a alcunha de Fênix antes de seu título, demonstrando a honra da sua posição. 
Por estar sobre um vulcão, a temperatura nas ilhas é quase sempre quente, mesmo nas estações de frio no continente, suas temperaturas não costumam chegar a níveis muito baixos. O fator climático torna Aithne uma terra muito próspera e generosa para com seus moradores, é comum que compartilhem seus mantimentos e carvão para o continente por taxações justas para ambos. Apesar da prosperidade, devido à falta de espaço, o consumo de carne vermelha nos atol é quase inexistente, e sua população tende a consumir insumos provindos da pesca e de frutos do mar. As ilhas são conhecidas por suas piscinas termais aquecidas naturalmente, a mais famosa delas ficando dentro dos muros do palácio principal. Existem rumores que as águas desta piscina específica tem propriedades mágicas, inclusive retardando o envelhecimento daqueles que se banham em suas águas com regularidade.
Devido a proximidade da fronteira a ilha é a maior fornecedora de mantimentos para as tropas do Exército de Aldanrae. A população de Aithne trata bem seus moradores, humanos ou changelings, sem distinção. Apesar de não abertamente aprovar a união entre khajols e changelings não há qualquer represália para uniões do tipo. Há um ditado popular na ilha: Com orelhas pontudas ou redondas, quando a montanha cospe fogo, todos nós perecemos. Tudo que importa é a resiliência para reconstruir a vila das cinzas. Grande parte da população de Aithne habita nos arredores do Palácio de Agni Hill, tendo alguns vilarejos espalhados por toda sua extensão.
Durante a primavera Aithne é tomada pelos albatrozes, os animais são reverenciados pelos moradores da ilha e é considerado má sorte feri-los de qualquer forma. Os pássaros são tão importantes para a cultura local que inspira muitos dos ritos matrimoniais do povo, entre eles o costume de casar na praia e o fato de que a dança é uma parte importante do cortejo entre os casais. É tradição que os casais desenvolvam uma dança única para o casamento. E é considerado extremamente rude não dançar durante a festa, denotando desaprovação à união. O selo dos Yi é um albatroz planando sobre um fundo carmim. O lema da casa é: Das cinzas nos ergueremos. 
Autoria de @thclioness.
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viajandopelomar · 3 months ago
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I just saw a post for IC from the person putting the QUOTES where Cassian and Morrigan talk about females training as warriors " — No born fighters in this lot? — Three, actually, — Mor said. — Three out of ten isn’t bad at all. The others, I’d be happy if they just learned to defend themselves. But those three... They've got the instinct." and are still angry because there aren't many, saying yes, they are trying hard to get the females to train.
If Cassian and Rhysand want to encourage training as a good thing for girls, then why are they talking like they SHOULD be warriors? We could start there now. They should train because they want to, if they want to, but instead they are debating whether there are born warriors. It's obvious that the males who put them on household chores because it's "light work" don't want them to be soldiers, you idiots! from the Illyrians' point of view, females would only be like them, cannon fodder (not just that, obviously, but this thought IS even THERE among females), in the same way they were in the two wars against Hybern and even females joined in the revolt 🤌🏻.
What's interesting is that in that same excerpt Rhyand says that his father didn't prohibit wing clipping because there was a war coming up and he couldn't take the risk of isolating the Illyrians. Do you know who is doing the same thing, despite knowing which villages remain with the cuts? Rhysand. he himself says that villages in the deepest corners of the mountains still did it, even when he banned it. and now everyone did it again when Amarantha emerged. and he's not doing anything. he said it, he KNOWS IT, but he doesn't do anything.
The problem wouldn't have gone so far if the IC hadn't just stayed in Velaris, we started from there. and when Rhsyand left he hunted down the legions that did the same thing as him 🤡, and when Feyre came he paid attention to her instead of worrying about the court, that's why he was so incredible to her and she hated Tamlin's departure. Tamlin only prioritized his people over Feyre who would be perfectly fine if he used his brain and realized that he was going to die if he went to dangerous places 🤌🏻 (I'm not saying he didn't arrest her, but let's use his brain too. She did worse to her sister, who is by blood, she threatened to take her by force. Tamlin had only been with Feyre for months. Feyre was infinitely more of a traitor).
🇧🇷 Acabei de ver um post pro IC da pessoa pondo as CITAÇÕES onde Cassian e Morrigan falam das fêmeas treinando como guerreiras " — No born fighters in this lot?— Three, actually, — Mor said. — Three out of ten isn’t bad at all. The others, I’d be happy if they just learned to defend themselves. But those three … They’ve got the instinct." e ainda estão irritados porque não tem muitas, dizendo que sim, eles estão se esforçando para que as fêmeas treinem.
Se Cassian e Rhysand querem incentivar o treino como algo bom para as meninas, então por que estão falando como se elas DEVESSEM ser guerreiras? já podíamos começar por aí. elas deveriam treinar porque querem, caso queiram, mas invés disso estão debatendo se há guerreiras natas. é óbvio que os machos que as colocam com os afazeres domésticos porque é um "trabalho leve" não querem que elas sejam soldadas, seus imbecis! do ponto de vista dos illyrianos, as fêmeas só seriam como eles, bucha de canhão (não é só isso, óbvio, mas esse pensamento ESTÁ LÁ mesmo entre as fêmeas), da mesma forma que eles foram nas duas guerras contra Hybern e até mesmo as fêmeas se juntaram na revolta 🤌🏻.
O que é interessante é que nesse mesmo trecho Rhyand diz que o pai dele não proibiu o corte de asas porque tinha uma guerra se aproximando e não podia correr o risco de isolar os illyrios. sabe quem está fazendo a mesma coisa, apesar de saber quais vilarejos permanecem com os cortes? Rhysand. Ele próprio diz que os vilarejos nos cantos mais profundos das montanhas ainda faziam, mesmo quando ele proibiu. e agora todos voltaram a fazer quando Amarantha emergiu. e ele não está fazendo nada. ele disse isso, ele SABE DISSO, mas não faz nada.
O problema já não teria ido tão longe se o IC não tivesse ficado apenas em Velaris, já começamos daí. e quando Rhsyand saiu ele caçou as legiões que fizeram a mesma coisa que ele 🤡, e quando Feyre veio ele ficou dando atenção a ela ao invés de se preocupar com a corte, por isso ele foi tão incrível pra ela e ela detestava o afastamento de Tamlin. tamlin só priorizou o povo dele invés de Feyre que estaria perfeitamente bem se usasse o cérebro e percebesse que ia morrer se fosse para os lugares perigosos 🤌🏻 (não estou dizendo que ele não a prendeu, mas vamos usar o cérebro também. ela fez pior com a irmã, que é de sangue, a ameaçou a levar a força. Tamlin só estava com Feyre a meses. Feyre foi infinitamente mais traidora).
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jovrett · 8 days ago
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Parabéns, JOSEPHINE EVERETT! Você recebeu uma carta de aceita no programa Una casa per 1 Euro e agora uma casa aos pedaços com uma vista bonita demais para desistir lhe espera em Monteluna. Seu registro diz que você tem 28 ANOS e veio de ARIZONA, EUA. Seus antigos vizinhos dizem que você é alguém CRIATIVA, mas também IMPULSIVA, talvez seja justamente isso que te trouxe até aqui. Por enquanto, tudo que sabemos é que você se parece muito com HALEY LU RICHARDSON, será que já podemos te chamar de JO? Benvenuto a Monteluna!
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roupas manchadas de tinta, tênis surrados, fones de ouvidos altos demais, roupas/acessórios de crochê, correr para não chegar atrasada.
Josephine nasceu em uma família de classe média alta de Arizona, EUA, junto de seu irmão mais velho e sua irmã mais nova. Enquanto eles seguiram caminhos diferentes, porém com escolhas que qualquer um se orgulharia, ela desde pequena mostrou que seus interesses eram diferentes, totalmente voltado às artes. Por muito tempo isso foi ignorado pelos seus pais, como só uma fase, mas quando ela decidiu que não iria fazer faculdade para fazer cursos na Europa, a preocupação de sua família aumentou, mesmo assim conseguiu convencer eles de a deixarem por um ano lá. O ano se transformou em dois - os melhores de sua vida se a perguntassem - até ter que voltar, com promessas de que havia aprendido muito e eles não precisavam se preocupar com seu futuro. Porém, anos seguintes foram de fracassos, teve que começar em empregos que odiava para conseguir comprar materiais, morava em apartamentos precários alugados, até as contas apertarem e ter que voltar para a casa dos pais. Um sonho que parecia cada vez mais distante e uma dúvida sobre si mesma cada vez maior. 
Sua família se manteve unida, mas os olhares de preocupação que recebia nos almoços de domingo ao falar o que estava fazendo no momento, sempre a frustravam. Seu pai foi o primeiro a desistir dela, sua relação ficou estremecida, mal conversavam mesmo que morassem juntos, ela até tentou seguir uma vida considerada normal por um tempo após isso, começando a trabalhar na empresa que seu irmão era gerente. Então em meio a súplicas de sua mãe para que ela começasse uma faculdade, conseguisse um emprego decente ou até se casasse caso fosse o que Jo preferisse, e tudo em sua volta dando errado, falta de inspiração, desesperança consigo mesma e uma crise de identidade. Ela tomou uma decisão - não muito bem pensada - ao saber por antigos amigos uma oportunidade: iria comprar uma casa em um vilarejo da Itália. A reforma seria seu novo foco na vida e o ambiente italiano traria sua inspiração de volta, e quem sabe, se reencontrar, sempre amou a Europa afinal e sentia muita falta de lá. Saiu de casa com suas malas, um sonho extremamente recente e mal formulado e muita decepção de sua família, rumo a Monteluna.
Espera nesse recomeço, que possa ter tempo, lugares e inspirações para voltar a fazer arte, independente de qual for. Que consiga se reconectar consigo mesma e entender quem ela é. Além, é claro, para provar para sua família - e para si - que consegue criar sua própria vida, até mesmo sua própria casa, por sua conta, sem precisar depender deles para sempre e para mostrar que não é um fracasso total.
Na cidade, ela é uma figura que pode ser muito carismática em seus dias bons, o que não são muitos, tem uma leve dificuldade em se adaptar aos costumes dos antigos moradores, mais especificamente, dos que fazem questão de mostrar que não estão felizes com os novos e com as antônias, sendo observada a cada passo que da na cidade. Fora isso, é bastante brincalhona e até um pouco irônica, mas também impulsiva em suas ações e nas coisas que fala e perde seu bom humor rapidamente na primeira coisa que não gostar de escutar. Está desempregada, tentando conseguir trabalhos como pintora das casas em reforma ou pinturas artísticas em paredes, o que não está dando muito retorno, então está um tanto desesperada para conseguir algum trabalho qualquer. Está morando na casa Spaventoso.
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okeutocalma · 4 months ago
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mano tava pensando em um negócio bem Conan Gray, sabe? a música Heather
só que com o sasuke e sakura de naruto (óbvio) e basicamente a perspectiva do sasuke se apaixonando pelo heather (leitor) e também a perspectiva da sakura vendo tudo isso rolar
além de eu achar que o sasuke nao daria um suéter pra ela nao👎👎 no mínimo uma tentativa de 💀 que nem no shippuden ♡
–🦇💭 (eu planejava/planejo fazer uma fanfic disso na verdade, mas né to com falta de empenho)
Heather.
Sasuke — male reader.
A história passa no ponto de vista da Sakura.
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Eu sabia que algo havia mudado.
Sasuke não era alguém fácil de decifrar, mas depois de tantos anos ao seu lado, eu conseguia perceber os menores sinais. Ele estava diferente, distante de um jeito peculiar. Não era o mesmo tipo de afastamento que ele tinha quando estava irritado ou introspectivo. Era algo mais… humano.
E isso só podia ter uma explicação: [Nome].
No começo, não fazia sentido. Por que [Nome]? Não havia nada de extraordinário ali — pelo menos, era o que eu dizia a mim mesma. [Nome] era gentil, mas discreto. Alguém que parecia preferir ser uma sombra ao invés do centro das atenções. Eu achava que Sasuke nunca repararia em alguém assim.
Eu estava errada.
Tudo ficou mais óbvio com o passar do tempo. Sasuke, que sempre ignorava as pessoas, parecia, de alguma forma, encontrar desculpas para estar perto de [Nome]. Observava de longe, às vezes trocando poucas palavras, mas sempre atento.
Eu queria acreditar que era coisa da minha cabeça. Que estava imaginando coisas. Mas o momento que confirmou minhas suspeitas foi durante um treino.
Eu o vi. Ele não estava treinando. Ele estava observando [Nome]. E quando [Nome] sorriu para algo bobo que Naruto disse, havia algo nos olhos de Sasuke que eu nunca tinha visto antes.
Era admiração.
Eu senti meu coração afundar.
A pior parte não era o que eu estava vendo. Era o que eu sentia. Por que eu não era capaz de despertar aquilo em Sasuke? Por que nunca fui o suficiente para fazê-lo me olhar daquela forma?
— Então, é o [Nome]? — perguntei uma vez, tentando soar casual.
Ele não respondeu. Claro que não. Sasuke nunca respondia coisas assim.
Mas ele não precisava. O silêncio dele disse tudo.
Eu comecei a prestar mais atenção, e tudo ficou claro. O jeito como ele se irritava quando outra pessoa chegava perto de [Nome]. O modo como sua expressão suavizava, mesmo que minimamente, quando estava ao lado dele. E a forma como ele parecia evitar cruzar o olhar comigo, como se soubesse que eu estava vendo tudo.
E então aconteceu.
Um dia, no meio do vilarejo, vi [Nome] recebendo um suéter. Não era nada especial, só um presente simples de um amigo, mas o sorriso de [Nome] ao vestir o presente… foi como se o mundo ao redor parasse.
Sasuke estava lá. Eu vi o jeito que ele olhou para [Nome], e foi nesse instante que percebi. [Nome] era a Heather dele.
E eu nunca seria.
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echoedflames · 2 months ago
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⸻ a  distância  não  nos  permite  enxergar  melhor,  mas  achamos  que  em  cima  daquele  dragão  está  RHIANNON  CEALLAIGH,  uma  cavaleira  de  24  ANOS,  que  atualmente  cursa  QUARTA  SÉRIE  e  faz  parte  do  QUADRANTE  DOS  CAVALEIROS.  dizem  que  é  DETERMINADA,  mas  também  TEIMOSA.  podemos  confirmar  quando  ela  descer,  não  é?  sua  reputação  é  conhecida  além  das  fronteiras,  e  dizem  que  se  parece  com  ANAMARIA  VARTOLOMEI.
ㅤაㅤㅤ⸻ㅤㅤpinterestㅤ﹒ㅤconnectionsㅤ﹒ㅤmore about herㅤㅤ⸻ㅤㅤა
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აㅤㅤ⸻ㅤ﹒ㅤ𝐚𝐧𝒕𝐢 𝐡𝒆𝐫𝐨
Rhiannon é a terceira filha de um casal formado por um feérico e uma changeling, em meio a seis irmãos, sendo a única mulher. De alguma forma, esse fato parecia ter selado seu destino de maneira inevitável. Desde pequena, destacava-se tanto por sua personalidade inquieta quanto por sua aparência peculiar: olhos de um azul tão claro que diziam ser possível ver o próprio reflexo neles. Herdara de seu pai não apenas as orelhas levemente pontudas e alguns traços feéricos, mas também a alma aventureira que a guiava desde a infância.
Antes mesmo de ingressar na academia, Rhiannon já era uma força da natureza difícil de conter. Sempre escalando árvores, atravessando telhados e explorando qualquer canto acessível, seu espírito selvagem parecia incompatível com os limites impostos pelos adultos. Sua mãe, Siona, tentava refrear sua natureza impetuosa, temendo que a filha se desviasse do caminho que ela acreditava ser o correto. Assim como seus antecessores, Siona fora uma escriba, e esperava que todos os seus filhos seguissem a mesma trajetória — um futuro estável, rodeado de pergaminhos e tinteiros, distante dos perigos do mundo exterior. Mas Rhiannon nunca se conformaria com uma vida atrás de uma mesa. Ela queria mais. Queria o horizonte, a glória, queria ser um cavaleiro.
Com apenas oito anos, demonstrou sua determinação ao desafiar o parapeito — um feito que só reforçou a habilidade que adquirira ao longo dos anos escalando árvores e telhados no pequeno vilarejo à beira-mar onde morava. O talento era inegável, mas sua impulsividade e desdém pelas regras logo se tornaram um problema no exército. Acostumada a agir sem pedir permissão, Rhiannon se viu frustrada ao ter que lidar com ordens e limitações. Era impaciente, incapaz de aceitar negativas, e sua curiosidade desmedida frequentemente a levava a lugares onde não deveria estar. Os primeiros anos foram marcados por conflitos e punições, mas ela se recusava a ser moldada.
Quando chegou o momento da colheita, Rhiannon sentiu, pela primeira vez, um medo verdadeiro. Enquanto seus companheiros se conectavam com os dragões ao redor, ela não sentia nada. Nenhuma presença chamava por ela. O dia foi se arrastando, e o pavor de sair dali sem um dragão crescia. Foi só quando se afastou da área mais movimentada que algo finalmente mudou — um ovo grande, de um tom bordô intenso, chamou sua atenção. Assim que o segurou, a conexão se fez de maneira avassaladora, como se tudo em sua vida tivesse convergido para aquele momento. Mas sua vitória durou pouco. Um dos dragões presentes a atacou e suas garras rasgaram seu rosto. A dor foi brutal, mas o pior veio depois: Rhiannon havia ficado cega.
Ela nunca soube dizer o que foi mais difícil — lidar com a escuridão que agora a cercava ou com a sensação de que seu futuro estava acabado. Mas desistir nunca fora uma opção. Em vez de se render, encontrou uma nova forma de enxergar. Desenvolveu sua própria ecolocalização, aprendendo a perceber o mundo através das vibrações no solo e dos sons ao seu redor. O que deveria ter sido o fim de sua jornada se tornou o início de algo ainda maior.
Aos dezoito anos, Rhiannon teve finalmente a chance de entrar no Sonhãr. A empolgação pulsava em suas veias, aquele era o momento pelo qual esperara por anos, o ápice de todo o seu esforço. O mundo ao seu redor era diferente de tudo o que já experimentara, mas ela não precisou enxergá-lo para saber que seu dragão estava ali. Sentiu sua presença como um calor envolvente, forte, imponente, mais certo do que qualquer outra coisa que já conhecera. E, assim como na colheita, a conexão aconteceu sem esforço. Ele a aceitou como ela era, sem hesitação, sem vê-la como incompleta. Ali, naquele instante, soube que nunca estivera tão inteira.
Montá-lo foi um desafio, ainda mais sem enxergar, mas sua força de vontade e a ligação entre os dois superaram qualquer obstáculo. Com o tempo, Rhiannon desenvolveu um estilo de combate único, usando sua conexão empática com o dragão e sua percepção aguçada do ambiente para lutar de uma maneira que ninguém mais conseguia replicar. Se antes o mundo parecia tentar prendê-la, agora ele se abria diante dela — vasto, indomável, exatamente como sempre sonhou.
აㅤㅤ⸻ㅤ﹒ㅤ𝒅𝐞𝐚𝒓 𝒓𝐞𝐚𝒅𝐞𝒓
Por trás dos olhos doces e do sorriso fácil, existe uma Rhiannon que poucos realmente conhecem. Sua cegueira, longe de ser uma limitação, tornou-se uma vantagem, uma ferramenta que usa a seu favor diante daqueles que a subestimam. Desde cedo, aprendeu que o mundo poderia ser implacável, mas escolheu não ser. A dureza da vida não endureceu seu coração, pelo contrário — encontrou na gentileza um reflexo do que recebeu, retribuindo com lealdade àqueles que a tratam com respeito. Falar é uma de suas formas de preencher o espaço ao seu redor; se estiver tagarelando sem parar, pode ser nervosismo ou apenas entusiasmo por um assunto que lhe interessa. Mas não confunda seu jeito expansivo com ingenuidade. Rhiannon sabe o que quer e não mede esforços para alcançar seus objetivos. Sua determinação beira a teimosia e ceder não está em sua natureza — quando coloca algo na cabeça, é raro que desista, mesmo que leve tempo para conseguir. Sua independência é um testemunho de sua força, e sua presença, ainda que marcada por doçura, carrega a firmeza de quem sabe trilhar o próprio caminho.
აㅤㅤ⸻ㅤ﹒ㅤ𝐮𝒏𝒕𝐢𝐥 𝐰𝐞'𝐫𝐞 𝐬𝐤𝐢𝒏𝐬 𝐚𝒏𝐝 𝐛𝐨𝒏𝐞𝒔
Brynmor é um dragão macho robusto e imponente, com escamas de um tom castanho profundo, quase avermelhado, que lembram o solo ressecado após uma tempestade. Algumas de suas escamas, especialmente nas patas e ao longo da espinha, possuem reflexos esverdeados, dando a impressão de musgo crescendo sobre rochas antigas. Seu ventre é de um tom arenoso dourado e seus olhos carregam a tonalidade âmbar. Bryn possui uma personalidade determinada,  diferente de dragões mais impulsivos, ele pensa antes de agir, sendo incrivelmente teimoso quando quer. Não é do tipo que demonstra afeto de maneira óbvia, mas sua lealdade se expressa em sua presença constante e proteção inabalável com Rhia.
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sltblooded · 5 days ago
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#ㅤ⠀˛ㅤ⠀     some days I am more wolf ( 𝓭𝓻𝓪𝓰𝓸𝓷 ) than woᴍᴀɴ 𓂃 and I am still learning how to stop apologizing for my 𝐰𝐢𝐥𝐝 . ( Nikita Gill )
A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está KEANRICH HARLAW, um cavaleiro de VINTE E SETE ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. Dizem que é EMPÁTICO, mas também RESERVADO. Podemos confirmar quando ele descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com LUKE PASQUALINO.
*tags , *pinterest , *aldanrae
HEADCANONS ,
Apesar de curioso, o silêncio tende a ser barulhento. O silêncio fronteiriço, por sua vez, é estrondoso. Tanto quanto o medo, é no silêncio fronteiriço que estão os gritos por socorro mais agudos. Apesar de ter sido criado em um vilarejo quase típico, com pessoas que buscavam se ajudar e se abraçar, Keanrich cresceu conhecendo o significado mais cruel de miséria.. A miséria de se estar sempre a alguns quilômetros da guerra. Constantes eram os ataques que tiravam seu sono e o de sua família, muitos foram os conhecidos que assistiu perecer, mas ali permaneceram, protegidos, talvez, pela fé de sua mãe em algo maior. Kean, entretanto, não consegue compartilhar da mesma fé. Perde-se em mágoa, rancor e raiva. 
Parte grande de sua história foi vivida no silêncio. Seu pai era citado através de olhares, mal sabe sobre aquele que tornou sua existência possível. Até os sete anos, sequer questionava sua ausência; os tios preenchiam o espaço paterno com gestos silenciosos, e sua origem era um assunto quase interditado. Foi apenas aos oito anos que começou a compreender a complexidade de sua existência. Também aos oito anos alistou-se de maneira quase voluntária e atravessou o parapeito, sem noção do que deveria fazer, deixando sua mãe, sua família e seu vilarejo para trás. 
Keanrich partia em busca de entender o mundo que havia moldado sua existência. Não era bem quisto por aqueles fora do Instituto. A constante guerra com a qual havia lidado no passado estava longe de acabar. Seu pai… Ainda um tabu, um féerico. O assunto, delicado, costumava permanecer longe de sua mente e de sua boca, preferido o cordial ao exprimir uma mágoa eterna que pouco entendia. 
Aos doze anos, foi guiado novamente para a guerra. Encontrou o ovo na costa, sendo beijado pelo oceano, sozinho, apesar da sensação constante de estar sendo vigiado. Não acreditava ter sido escolhido quando o pegou em mãos e sentiu a vibração do mar em suas palmas. Mas essa guerra, Keanrich não sabia, se estenderia pelo resto de sua vida, tal qual todas as outras que encontraria pelo caminho. 
Vornhal quase matou Keanrich — e só não o fez porque o jovem nunca recuou, mesmo com ossos quebrados, queimaduras e hemorragia. Não houve vínculo mágico ou emocional no começo: houve brutalidade e sobrevivência. O vínculo com Vornhal foi uma guerra particular para Keanrich. Ele não foi escolhido. Ele escolheu, e isso custou caro. Desde então, Vornhal o aceita — não como um amigo, mas como alguém que provou ser digno. A conexão deles é disfuncional. Eles brigam. Se machucam.
Keanrich tem a sensação constante de que Vornhal espera algo dele, como se houvesse uma verdade não dita entre os dois. Um segredo antigo que Keanrich não consegue acessar. A frustração cresce — ele tenta entender, tenta alcançar o dragão de outras formas, mas tudo que recebe é caos e violência. 
Ainda assim, Vornhal luta por ele. Protege. Obedece — às vezes. Mas nunca se rende. E Keanrich, no fundo, jamais esperou que o fizesse. Eles funcionam porque são semelhantes: feridos, incompletos, agressivos — e determinados a continuar lutando, mesmo sem entender o porquê.
VORNHAL ,
Vornhal, um dragão de água com escamas escuras, quase negras sob a luz do dia, mas que brilham com tons azul-cobalto quando molhadas, definitivamente não faz o típico dragão de água. Apesar de sábio e adaptável, possui uma natureza violenta intrínseca. Ele tem dentes longos, finos como agulhas, e olhos translúcidos que parecem observar através da alma. É violento, indomável, quase assassino.
WANTED ,
ashes and salt ━━━━━━━━━━━━ @silentbond. um amor antigo da fronteira. sobreviveram juntos a um ataque, mas se perderam depois. a relação era intensa, instável e marcada por dor. ainda há sentimentos — mas também mágoas profundas.
storm-blood brothers ━━━━━━━━━━━━ @thorntrinket. alguém com quem ele cresceu na academia ou nas batalhas. são como irmãos, mesmo que discutam como tal. um entende o silêncio do outro. uma conexão forte, feita de lealdade e cicatrizes.
knife between us ━━━━━━━━━━━━ @nyxshadcw inimigo declarado dentro do quadrante. Já lutaram lado a lado, mas se odeiam por motivos pessoais ou ideológicos. a tensão é tanta que poderia virar respeito… ou ainda mais ódio.
he said nothing, i heard everything ━━━━━━━━━━━━ @khalkedon. uma amizade rara, com alguém que entende Keanrich sem precisar de palavras. essa pessoa vê o que ele tenta esconder.
salt-spined tension ━━━━━━━━━━━━ @sylascou. uma tensão constante — treinam juntos, competem, discutem. às vezes parece flerte. às vezes ódio. mas ninguém entende o outro como eles. seria amor… se Keanrich soubesse amar direito.
dragon-bonded, soul-torn ━━━━━━━━━━━━ @eorl-melian. enquanto Keanrich vive em guerra com Vornhal, essa pessoa tem uma conexão harmoniosa com seu dragão. inveja? desconfiança? ou uma chance de aprender? pode virar rivalidade ou cumplicidade.
e outros:
um mentor ou uma figura paterna ,
um amigo de infância ,
um rival ( possivelmente com uma visão bem diferente da guerra , já que o kean vê a guerra quase como uma entidade , um karma , uma maldição , que o persegue ) ,
alguém com uma ligação emocional bem profunda ,
alguém relacionado a família dele ,
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outro-sagitariano-no-mundo · 5 months ago
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A guardiã da vila
Em um lugar chamado Narlland existe uma ilha no meio da floresta, lá vivem algumas pessoas, nesse vilarejo mora um pequeno menino chamado Conrado e tinha 10 anos, o mesmo vivia ajudando as pessoas da vila nas mais diversas atividades, mas as suas preferidas eram as feitas por seus pais, seu pai era um grande pescador e sua mãe cuidava da contabilidade da vila. Nesse mesmo local havia uma líder chamada Laetitia, seu nome significa "alegria", ela protegia o lugar dos predadores da floresta e possíveis perigos do mundo afora.
Em um dia como outro qualquer Conrado estava andando pela floresta explorando e coletando itens diversos para suas coleções, em determinado momento ele ouviu um animal urrando, ele se assustou de imediato e pensou em fugir, mas no mesmo momento ele ouviu um barulho de choro e foi seguindo na direção do barulho, ao chegar ele se assustou novamente, pois lá estava uma pantera negra enorme, mostrando os dentes e aparentemente nervosa, quando a mesma viu o garoto ela tentou afugentá-lo com medo dele, mal sabia que ele estava com mais medo que ela, o garoto percebeu que uma de suas patas estava presa em uma armadilha da vila, engoliu o medo e foi ajuda-la, com um pequeno graveto abriu a armadilha e a soltou, a mesma olhou ele nos olhos por alguns segundos e logo depois foi embora.
Nosso pequeno herói voltou ao vilarejo correndo para contar a seus pais o que tinha acontecido, logicamente tomou um sermão enorme, mas também foi parabenizado por sua coragem e gentileza, lhe disseram para ir correndo avisar a líder da vila sobre o ocorrido, ele não pensou duas vezes e correu para falar com Laetitia, ao chegar lá ele estranhou não ver ninguém e se sentou lá para esperar por ela. Algumas horas depois ela chega e o acorda perguntando.
— Conrado? Porque está dormindo aqui garoto? — Perguntou ela sorrindo.
— Senhora Laetitia, desculpe eu adormeci, vim lhe contar algo novo. — Disse ele sonolento.
— O que aconteceu? — Perguntou ela curiosa.
— Eu vi uma pantera negra na floresta, estava presa em uma armadilha e eu a ajudei. — Disse o menino empolgado.
— Uma Pantera?! Onde?! Aí! — Perguntou ela enquanto sentia dores.
— A senhora está bem? — Perguntou ele
— Estou bem, é só um arranhão, irei cuidar disso e conversamos. — Respondeu ela
Laetitia se retirou por um tempo e começou a fazer um tratamento no braço ferido, como a vila era afastada se curavam com folhas medicinais colhidas na natureza e um pouco de álcool produzido por eles, ela fez alguns sons de dor durante o processo, mas logo terminou e voltou para a sala onde o garoto estava.
— Pronto Conrado, me conte tudo.
— Ela era linda, grande, feroz e incrível, nunca tinha visto um animal como ela.
— Hahaha quantos elogios, tenho certeza que se ela entendesse iria adorar. — Respondeu ela rindo e escondendo estar gostando.
— Tenho certeza que ela gostaria haha, ela enormeeee. — Comentou ele rindo.
— Enorme? Está dizendo que ela gorda? — Questionou ela irritada.
— Não não senhora, enorme pelo seu tamanho, ela magnifica. — Respondeu ele sem saber o que estava acontecendo.
Depois de uma longa conversa, Conrado voltou para casa e foi ajudar seus pais nas atividades, a noite na vila eles tinham o costume de se reunirem na fogueira e conversar sobre as novidades na mesma e futuras decisões, no meio da conversa surgiu o assunto da pantera e do perigo para eles, Laetitia os tranquilizou dizendo que iria cuidar disso da melhor maneira, e nosso herói ofereceu ajuda, dizendo que gostaria de ver se a mesma está melhor, a líder sorriu e lhe disse que não, pois seria perigoso.
— Eu sou corajoso e forte, sei me defender. — Disse estufando o peito.
— Voce não vai! — Disse sua mãe.
— Hahaha ele é um pequeno herói. — Disse seu pai rindo.
— Fique na vila e a proteja então pequeno herói haha. — Disse Laetitia
Conrado ficou bravo com as risadas, mas disse que ficaria na vila e todos foram dormir, ao cair da noite o menino acordou e ficou espionando a cabana da líder, esperando ela sair, ao vê-la ele foi bem devagar atrás dela para dentro da floresta, foi a seguindo calmamente usando tudo que seu pai lhe ensinou sobre caçar, escondendo seu cheiro e dando passos curtos, Laetitia em um momento parou perto de um lago e começou a retirar suas roupas para entrar no lago, o menino inocentemente se escondeu atrás das árvores para lhe dar privacidade.
Pouco tempo depois ela havia entrada no lago para lavar suas feridas, a mesma mergulhou e ficou um tempo embaixo da água, um brilho estranho saía da água e quando a mesma se levantou e saiu o menino viu a pantera aparecendo, se assustou e caiu no chão, alertando a mesma que logo correu, o menino se levantou, olhou em volta e não viu Laetitia, em uma atitude rápida pegou as roupas dela e correu para vila, em um momento do caminho a pantera o parou.
— Deixe essas roupas aí e vá embora garoto. — Disse a pantera.
— Não! Essas roupas são da minha amiga, você não vai ficar com elas! — Gritou ele tentando espanta-la.
A mesma foi chegando mais perto do garoto, olhando ele no olho, até que novamente ele caiu e ela disse.
— Não irei te machucar, me encontre amanhã perto do lago e irei lhe contar um segredo.
— Disse ela pegando as roupas e indo embora.
Conrado não pensou duas vezes e correu para vila, num misto de medo e ansiedade pelo segredo, voltou para cama e dormiu. Na manhã seguinte ele acordou, tomou seu café e se arrumou, disse aos pais que iria fazer novas coletas, seus pais o avisaram da pantera e ele disse que ela era boazinha e seguiu rindo para floresta, ao chegar perto do lado ele olhou ao redor e não havia sinais da mesma, ele chamou e chamou e nada dela, já estava quase desistindo, quando ouviu alguém se aproximando e era a líder Laetitia.
— Líder porque você está aqui? Eu esperava minha amiga nova. — Disse ele em dúvida.
— Haha ela já virou sua amiga é? Espere um pouco que ela vai aparecer. — Respondeu ela.
Em um intervalo de tempo suas roupas foram caindo e a mesma estava se transformando, Conrado não acreditava em seus olhos, Laetitia estava virando a pantera bem na sua frente, ele chegou a jogar água do lago no rosto para checar que não estava sonhando, ao voltar ele se deparou com a pantera na sua frente.
— LÍDER! Como? Quem? Você é a pantera?! — Perguntou ele espantado.
— Sim, meu jovem Conrado, eu sou um druida tenho a habilidade de me transformar em animais e escolhi uma pantera dessa vez, eu sempre me transformo para manter outros animais longe.
— Que incrível, minha amiga e guardiã é uma pantera humana. — Disse ele sorrindo.
— Haha sou um druida, não uma pantera humana, mas não pode contar isso a ninguém ouviu? Será um segredo nosso. — Explicou ela.
Logo depois Laetitia contou sobre seu povo de origem e disse que havia se perdido há muito tempo de sua terra natal e estava vivendo ali por longos anos e resolveu proteger quem chegava até a vila. Conrado a encheu de perguntas e ao longo os dois ficaram conversando sobre.
— Quem sabe um dia não te levo para minha terra natal para você conhecer minha família também. — Disse Laetitia sorrindo.
Conrado sorriu para ela e disse que adoraria, que mal poderia esperar por essa jornada de magia e fantasia, mal sabia ele os grandes segredos que iria descobrir ao longo dessa aventura, quem sabe o que o destino reserva para essa nova dupla.
— Thadeu Torres
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trickeryandeath · 10 days ago
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É uma honra lecionar em Hexwood e JASER ATHANASIOS NAVARRO sabe bem disso! Aos 37 ANOS, é professor de RUNAS, SIGILOS E ENCANTAMENTOS e hospedeiro de VELES. Falam pelos corredores que ele é JUSTO, mas também EXIGENTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MANNY JACINTO.
𝒄𝒐𝒏𝒏𝒆𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏𝒔 ⸺ 𝒅𝒆𝒗𝒆𝒍𝒐𝒑𝒎𝒆𝒏𝒕 ⸺ 𝒗𝒊𝒔𝒂𝒈𝒆 ⸺ 𝒎𝒖𝒔𝒊𝒏𝒈𝒔
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SEON: Sinon
SEXUALITY: Pansexual
HEIGHT: 1,85
MBTI: ISTJ
AESTHETIC: Roupas escuras, caveiras e cobras, pergaminhos com runas, mãos sujas de tinta, espinhos, acessórios de ouro, flores bem cuidadas.
PERSONALITY: Conhecido por ser um professor exigente, mas justo, nunca exige mais do que acha que seus alunos são capazes de conseguir fazer. É aberto a conversar e ser amigável com qualquer um que queira se aproximar, mas raramente toma iniciativa em situações sociais. Pouco fala sobre sua família, sempre dispensando perguntas sobre o assunto.
INSPIRATIONS: Coriolanus Snow (The Hunger Games), Tyrion Lannister (A Song of Ice and Fire), David Kostyk (Grishaverse), Loki (Marvel Universe), Aaravos (The Dragon Prince), Otto Hightower (House of the Dragon), Dain Greenbriar (The Folk of the Air), Sozin (Avatar).
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BIOGRAPHY
⠀⠀O poderio do Khaganato de Uthdon se estende muito além do que os olhos podem ver. Com uma sede de sangue abrasadora e muitas técnicas de guerra aprimoradas ao longo das décadas, é comum que as crianças sejam treinadas para a guerra desde jovens, não importando seu status social.
⠀⠀Os Athanasios, apesar de não serem uma das família mais notáveis ou ricas do khaganato, sempre ocuparam uma posição de destaque entre as famílias mais antigas do território, mesmo que nem de longe mantenham o mesmo status social que um dia tiveram.
⠀⠀A guerra devastou muitas famílias e, mesmo que uma grande parte tenha conseguido se recuperar e se reerguer em sua antiga glória, os Athanasios receberam um golpe profundo após a morte de seu patriarca, Julius Athanasios, um grande general de guerra que foi condecorado como um herói. A sombra de sua altivez se mantém em um retrato antigo e empoeirado em cima da lareira da casa que um dia fora rica e invejável, mas que agora não se parece com nada além de um mausoléu da riqueza que a família um dia teve.
⠀⠀Criado por uma avó louca, a mãe de seu pai devastada pela perda do filho, e uma prima órfã que precisou ir a extremos para manter as aparências da família para que não percebessem sua ruína, Jaser cresceu com a ambição de se tornar alguém grande o suficiente para reerguer sua família antes que percebam o buraco para onde eles sucumbiram.
⠀⠀Desde jovem, a influência do nome da família e dos atos considerados heroicos do pai contribuíram para que ele fosse enfiando seu nariz nas tramoias do khaganato sem ser repreendido, envolvendo-se em um projeto que visava enviar espiões diversos para Aldanrae e colocando seus dedos em planos de infiltração que ele sequer tinha idade para estar vendo. Foi assim que ele descobriu as origens khajol da mãe, que manteve escondida sua verdadeira identidade por anos até falecer no parto de sua irmã mais nova, que também faleceu pouco depois de nascer. Em partes, sentiu-se enojado por saber que a mãe havia nascido e crescido em Aldanrae, mas seus superiores viram naquilo uma oportunidade impossível de ser jogada fora.
⠀⠀Jaser então foi “devolvido” para a família da mãe, os Navarro, que governavam um vilarejo de porte médio ao norte do país, quase na fronteira. Ele tinha onze anos quando foi inserido como um órfão de nascimento importante, filho de uma mãe há muito desaparecida, e desde então foi criado com todos os mimos que as crianças filhas de nobres podem receber. Foi treinado para nunca falar de seu passado em Uthdon, então para todos os efeitos, cresceu na pobreza com a mãe nas ruas até ela falecer e ele ser encontrado pela família. Os tios que o criaram sabiam sua verdadeira história, mas acreditavam que o menino havia sido sequestrado pelo império inimigo e agradeceram por tê-lo recuperado antes que algo ruim lhe acontecesse, nem de longe desconfiando que o garoto era um espião implantado pelo inimigo.
⠀⠀Dessa forma, Jaser cresceu cercado de regalias. Sua inteligência e talento para memorizar tudo o que lhe era ensinado fizeram com que se tornasse um dos melhores de sua classe, especialmente ao conquistar sua vaga em Hexwood. Hospedeiro do deus Veles, a face eslávica da morte e da trapaça, ele não poderia ter sido escolhido por um deus mais apropriado.
⠀⠀Afinal, é isso que Jaser é: um traidor e um trapaceiro. Mesmo depois de tantos anos vivendo dentre os khajol, nada em sua natureza se alterou. Na verdade, quanto mais tempo passa vendo de perto a corrupção e a injustiça cometidas pelos khajol, mais ele acredita nos ideais nos quais nasceu em Uthdon, e mais convencido ele se torna de que a rebelião é o único caminho.
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danguito · 13 days ago
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INCÓGNITO (Herobrine x Leitora)
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Sinopse: A temerosa lenda de Herobrine... Todos a conheciam, mas ninguém o conhecia. Quem era a figura por trás dos contos de terror? Ninguém sabia. Ele era um ser conhecido por muitos, mas ainda assim incógnito.
E verdade seja dita, você nunca poderia descrever a surpresa que teve ao descobrir que o humilde andarilho com a qual fez amizade era, na verdade, a lenda mais assustadora de todo o Minecraft.
Obra publicada também em: Wattpad & Spirit Fanfics
Avisos: Nenhum.
Gênero: Fanfic romântica, um pouco de comédia, ação e suspense aqui e ali.
Palavras: 4.2003
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CAPÍTULO 1 - INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA
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Have you seen the Herobrine?
Roams your world in the default skin
Though he was removed he shall rise again Watching you from a distant shore
He'll come back stronger than before
When the darkness comes he will strike for sure
In the fog is where he waits
Even up to these present dates
If you go against him you will meet your fate Watch your back you know where he hides
He can come at you from all sides
Miner beware he will never die
A música bizarra soava em seus ouvidos como um lembrete contínuo da lenda que aterrorizava a todos, uma maldição lançada sobre essa terra que despertava pavor até mesmo no mais horrendo dos monstros, que deslocavam-se e rastejavam em sua própria miséria no silêncio mórbido antelucano. Nem mesmo as trevas mais sombrias chegavam aos pés dele...
Aquele que todos conheciam; que todos temiam, cujo nome despertava o mais puro medo nos ouvidos que o ouviam e nas bocas que ousavam proferir. A lenda mais famosa de todo o Minecraft, que perambulava pelo breu da noite, esquivando-se nas sombras e queimando vilarejos, atormentando aldeões e perseguindo mineradores desavisados com seus grandes olhos escleróticos, deficientes de íris e pupilas, que brilhavam como pequenos faróis, espalhando o temor naqueles que tinham o azar de se deparar com eles. Do jovem ao idoso, ninguém escapava de saber da existência daquele ser, do perigo eminente que ele era e do caos que representava, ninguém escapava dele. Não importava onde estivesse ou quem fosse, o medo que ruminava no coração das pessoas ao pensar na lenda era o mesmo, a certeza de que um dia a vítima dos famosos ataques poderia facilmente ser você ou algum ente querido angustiava igualmente diferentes humanos.
Era impossível evitar o tremor ao pensar em um dia se virar para a janela e se deparar com aquele par de olhos brancos, tão brancos quanto as nuvens no céu — senão mais —, porém tão frios e intimidadores como nenhum outro. Eram brancos como a neve, brancos e sanguinários, não havia um resquício sequer de pureza ou bondade naqueles pequenos e redondos mensageiros da morte. As lendas os descreviam como hediondos, assustadores, terríveis, únicos; e desde cedo, as crianças aprendiam que deveriam fugir sem olhar para trás caso encontrassem alguém de orbes brancas e brilhantes.
As temíveis marcas características do monstro humanoide que matava sem dó e retalhava suas presas, aquelas que o balizavam de qualquer outro ser humano comum... seriam mesmo assim tão luzentes? Lanternas que iluminavam a escuridão e que, no entanto, não carregavam paz alguma?
Fosse o que fosse, você não tinha nenhuma vontade de descobrir, se possível, gostaria de morrer sem nunca ter a chance de "contemplar" (em várias aspas) as fontes de luz viva de Herobrine. Mas cá estava você, sendo forçada a passar por algum tipo de ritual esquisito de calouros, escutando aquela música medonha — o universo parecia conspirar contra sua pessoa naquele momento.
As várias vozes femininas que saíam do toca-discos ecoavam em seus ouvidos, sussurrando alertas em uma ópera que arrepiava até o âmago, e conforme os versos cantados em melodias cuidadosas prolongavam-se, o som ia se tornando baixo e a música lentamente se aproximava do fim, até o fatídico momento em que as cantoras se calaram e só restou o mais perfeito silêncio noturno, acompanhado do leve barulho do vento brando que uivava por entre as árvores e chacoalhava suas folhas delicadas.
Engolindo em seco com dificuldade enquanto sentia a saliva praticamente arranhar sua garganta inflamada, você olhou para a lua radiante que brilhava no topo do céu. Eu não quero fazer isso. Pensou, sentindo o pânico se alastrar por suas entranhas.
Virou-se então para o lado, na direção dos dois veteranos que a arrastaram para aquela bagunça. Um deles estava sentado em cima do toca-discos e tamborilava o dedo distraidamente na própria coxa. Era o loiro, se chamava Thoma... ou Theo? Você não se lembrava ao certo; o outro, por sua vez — o moreno cujo nome provavelmente era algo com Henrique — estava de pé e com os braços cruzados. Ambos olhavam para você com um quê de expectativa, esperando.
━ Eu tenho mesmo que fazer isso?... ━ questionou com uma voz trêmula e rouca do treino, prova concreta de seu esforço.
Tinha apenas 15 anos, afinal! Possuía apego à própria vida, pelo amor de Deus!
O tal do Henrique bufou, zombando.
━ Ora, novata. Você é da tropa de guerreiros noturnos agora, isso é o de menos! Terá coisa pior para enfrentar, acredite.
━ Não seja covarde, todos nós tivemos que passar por esse teste para provarmos nossa coragem e dignidade! ━ Se manifestou o rapaz loiro, o maldito.
━ Não vai me dizer que está com medo. ━ O moreno praticamente cuspiu sarcasmo, enquanto soltava uma risadinha. ━ Como quer lutar contra os monstros da noite, se fica com medo de uma coisa boba dessas? ━ gesticulou na direção da enorme floresta.
Boba!?
Você franziu o cenho. Claro que ele achava que era "boba", não era ele que estava sendo jogado aos lobos!
Respirando fundo, ciente de que eles estavam na academia de guerreiros noturnos há mais tempo do que você — que acabara de entrar — e que, portanto, precisava demonstrar o devido respeito, insistiu com uma voz mansa:
━ É que...
━ Como você quer ser uma guerreira e combater os monstros se hesita assim? Essa é praticamente a nossa rotina.
Você massageou a ponte do nariz.
━ Sim, mas é completamente diferente ir enfrentar criaturas noturnas com um treino e equipamento e ir só com a cara e a coragem ━ rebateu da maneira mais educada que conseguiu.
E, além do mais, não é trabalho dos guerreiros noturnos cutucar Herobrine com vara curta. Pensou, mas manteve essa resposta para si mesma.
━ Ah, qual é! É só um teste. ━ Thoma (ou seria Todd?) revirou os olhos esverdeados e bateu com a palma da mão no toca-discos ━ A gente nem sabe se ele vai aparecer de verdade, duvido que vá. ━ Deu de ombros e apontou para frente. ━ Você só precisa entrar naquela floresta o mais fundo que puder e ficar lá por 10 minutos, simples!
Sim, muito simples, tirando o detalhe de que aquela era a "floresta da morte" e que, por mais que fosse próxima da vila, todo mundo a evitava porque ela era conhecida pelos inúmeros casos de mortes e desaparecimentos da região, teoricamente ocasionados pelo próprio Herobrine, que já tinha extrapolado na cota de vezes que foi visto perambulando por lá. Isso sem contar que já tinha anoitecido e que você não tinha nenhuma arma consigo, mas sem pressão, claro.
━ Quanto mais você enrola aí, mais tarde fica.
Ele tinha razão.
━ Ok... já estou indo...
Abrindo um largo sorriso maroto, o loiro puxou um cronômetro das mãos.
━ Vai começar a contar em 3... 2... 1... Valendo!
Desviando o olhar deles, você liberou o ar de seus pulmões e observou a tocha em suas mãos, o barulho crepitante do fogo no topo dela estalava vez ou outra, como se quisesse reafirmar sua presença ali. Sem mais escolha do que fazer, virou-se para frente e penetrou o breu total com o corpo, um pequeno círculo de luz te acompanhando a cada passo.
Por mais que as criaturas noturnas detestassem a luz e ficassem afastadas da vila por conta da iluminação, você não tinha segurança de que uma só tocha conseguiria mantê-las afastadas em meio à mais completa escuridão, mas sinceramente, o que poderia fazer? Com os ombros rígidos, caminhou mais para dentro da floresta, afastando-se da civilização e deixando para trás os dois veteranos imbecis que lhe forçaram a este teste igualmente imbecil, suas vozes se tornando meros sons distantes e baixos que deslizavam pelo ar.
━ Aposto 100 reais que ela vai voltar correndo em menos de 5 minutos.
━ Aposto 100 que vai ser antes disso.
Essa foi a última coisa que você ouviu, antes de ser envolvida pelo puro silêncio. Mais nenhum som veio à tona, nada além de seus passos e do crepitar do fogo companheiro que afastava o máximo que podia as trevas da noite.
Seu corpo trepidava, mas você cumpriria esse teste; não tinha escolha quanto a isso, você precisava cumprir. Ser uma guerreira noturna era a missão de sua vida! Você não queria nunca mais passar por aquele inferno vivido em sua vila antiga, aquele que arrancou-lhe brutalmente os seus pais e todo o seu lar quando uma horda de criaturas horríveis atacou a pequena civilização unida ali.
Você era só uma criança, impotente, indefesa. Nada pôde fazer para ajudar e nunca, nunca mais queria passar por isso novamente. Você iria treinar, iria se fortalecer e, então, iria proteger todos que pudesse de passarem pelo mesmo sofrimento que passou; iria proteger a sua avó, assim como ela havia lhe protegido naquele dia fatal.
Você nunca mais iria chorar de pânico ao ver um creeper ou um zumbi. Nunca mais iria ficar impotente diante de uma situação dessas, você vai ser uma guerreira noturna, essa fora sua promessa... também fora a última coisa que falara para a sua avó antes de sair de casa naquela manhã.
O vento assobiou em seu ouvido e um arrepio passou pelo seu corpo, era o frio. Naquele momento, se arrependera de não ter trazido um casaco consigo.
Guerreiros noturnos... os famosos cavaleiros do rei que se distribuíam por todo o reino do Minecraft e eram muito bem treinados na Academia de Cavaleiros Antelucanos; uma academia conhecida por ser extremamente rigorosa e difícil de se formar, ela treina paladinos que eram exatamente o que a palavra significava: indivíduos sempre prontos a defender os oprimidos e a lutar por causas justas. A academia central se encontrava localizada na capital do reino, mas havia diversas outras dela que se encontravam em vilas e aldeias com uma boa estrutura, era este o seu caso, aliás.
É um trabalho nobre e respeitado, contudo pouco almejado, pois envolve expor sua vida ao perigo diariamente e estar disposto a sacrificar-se em prol do bem de outrem. Os guerreiros noturnos são os responsáveis por garantir que todos os aldeões tenham uma boa noite de sono, sem serem perturbados ou atacados por algum monstro.
Ao soar do sino, os civis são proibidos de sair da aldeia ou da vila e os guerreiros noturnos se posicionam de guarda do lado de fora da muralha — quando tem —, lutando incansavelmente contra os ditos mobs, seres sombrios e diabólicos que dominavam a Terra sempre que as estrelas se tornavam visíveis e o céu se pintava de um roxo escuro, também conhecidos como criaturas noturnas, eles tinham uma tendência a destruir vilas e acabar com vidas de maneiras tão violentas, que nem mesmo o ataque de um urso ou leão se equiparava ao destes seres abomináveis.
Os guerreiros noturnos os combatiam e não permitiam que eles adentrassem a vila. Muitos desses corajosos cavaleiros tiveram mortes deploráveis. Na verdade, o índice da chance de, ao se voluntariar para ser um, morrer de modo terrível, era bastante alto e os dados assustavam aqueles que consideravam ser um destes bravos heróis; era este também o destino que todos tinham em mente para si mesmos ao ingressar neste trabalho, afinal, era de uma raridade imensa encontrar algum idoso aposentado que já fora guerreiro noturno, todos que eram, morriam ainda jovens.
Mas você não se importava com nada disso, a única coisa que desejava era proteger o seu lar e não falhar novamente em defender sua família contra esse cálice de sofrimento, mesmo que custasse sua vida, você não deixaria aquela vila sofrer nas mãos de alguma horda de mobs.
Era necessário ter um grande vigor para tal, pois os guerreiros noturnos gastavam toda a energia que tinham no combate contra a mais variada espécie de mobs que sempre surgia. Era também gasto bastante energia quando ficavam de guarda até o raiar do dia, que era quando essas criaturas assombrosas se escondiam, com medo da bola de fogo flamejante; isso se elas conseguissem escapar antes de serem queimadas vivas e se debaterem enquanto vislumbram sua própria ruína.
O único que ainda perturbava a paz das civilizações e causava perigo mesmo quando o sol estava em todo o seu esplendor era o creeper, maldita criatura de quatro patas que sibilava e explodia como uma TNT. Era a pior de todas para se combater corpo a corpo, pois não era possível chegar perto dela o suficiente sem se ferir gravemente... Ah, e tinha o enderman também, mas contanto que ninguém o olhasse nos olhos, ele não era um problema.
De repente, um barulho inesperado despertou sua atenção e tirou-lhe de seus devaneios, um daqueles barulhos que só se escuta quando está explorando uma caverna. Seu coração galopou contra seu peito e você levantou os olhos, mais um calafrio tomou conta de seu corpo, desta vez não por frio, mas sim por uma nova onda de medo que te dominou.
Engolindo em seco, você olhou ao redor, balançando sua tocha de um lado para o outro para tentar enxergar alguma coisa nas redondezas, mas nada viu. Ainda sentindo seus batimentos cardíacos tão rápidos e desregulados que faziam seu peito tremer, você soltou um suspiro trêmulo e pensou consigo mesma que provavelmente era coisa da sua cabeça, forçando-se a ficar calma — e falhando miseravelmente nisso também.
Erguendo a cabeça para cima, você observou o céu e reparou no quão escuro e assustador ele parecia naquele momento. Lembrou-se dos dias em que observava as estrelas junto de seus pais e sentia-se em paz e confortada pela noite. Hoje em dia, não conseguia sentir nada mais do que um vazio sempre que o observava, principalmente nas noites em que a lua era tímida e não brilhava em todo o seu esplendor, noites como aquela, em que o céu noturno parecia mais um inimigo do que um aliado.
Respirando fundo e botando a mão no peito para tentar controlar seu pobre coração, você continuou a andar, forçando seus pés a irem adiante. Quanto tempo havia se passado? Você não sabia dizer, havia perdido a noção, mas torcia para que não faltasse muito para os 10 minutos acabarem.
Apertando as sobrancelhas enquanto olhava ao redor novamente, você estranhou. Onde estavam os mobs? Em um momento como este, já era para você estar sendo rodeada de esqueletos e zumbis ou pelo menos estar ouvindo o grunhido deles próximo a ti, porém, para a sua surpresa, a floresta estava tão silenciosa que era possível ouvir até mesmo um sussurro à distância, ela estava quieta, quieta demais.
Não que estivesse reclamando, claro! Mas aquilo era... incomum. Você imaginou que já estaria fugindo para se salvar a essa altura, só que não havia nada te perseguindo, pelo menos, não que você tivesse notado.
Mais um barulho esquisito ressoou por entre as árvores, sendo carregado pela brisa. Você deu um salto com o susto, mas logo se aquietou.
Bom, esse som certamente não vinha de alguma criatura grotesca da noite. E você duvidava que tivesse vindo de Herobrine, quer dizer, ele deveria ter coisa melhor para fazer, né? Você não esperava realmente encontrá-lo, sua preocupação mesmo era com possíveis ataques das criaturas noturnas, já que não tinha nada para se defender.
Um assobio baixo do vento acariciou suas orelhas no exato momento em que você percebeu alguma coisa se mexer no topo de uma árvore na sua frente. Seus olhos assustados correram na direção dela rapidamente, mas você não viu nada.
O que era aquilo? Se perguntou enquanto observava as folhas dela. Seu corpo todo se esquentou com a adrenalina que corria pelo seu sangue, te deixando em alerta máxima, aquele gatilho de sobrevivência sendo acionado.
Seu coração parou, foi uma coisa minúscula que entregou, algo que quase passou despercebido, que quase escapou de seus ouvidos, fora um mero farfalhar, e então, você sabia, você não estava sozinha.
Quando suas orbes desceram da árvore para o que estava na sua frente, você se engasgou. Era uma sensação parecida com a de ver a morte materializada na sua frente, brincando com a foice dela enquanto a balançava na sua direção.
━ Você está procurando morrer, garotinha?
Olhos brancos e brilhantes como faróis, tão vazios de emoção que se assemelhavam a telas de pintura sem nada. Você os viu, eles te viram.
Lá estava a confirmação de que a lenda era, de fato, real.
E quem diria, não é que ele apareceu mesmo?
━ Humanos tolos, sempre procurando sarna para se coçar. Eu sabia que ia achar alguém se aventurando por aqui.
Caninos tão afiados quanto os de um predador e dentes perfeitamente capazes de fazer presas sangrarem surgiram por detrás de lábios rosados e carnudos.
A voz dele era grave, grossa e... você não sabia dizer se era pelo estado em que estava, mas naquela hora, havia categorizado-a como horripilante.
Recuando para trás, você ofegou, aterrorizada. Seus lábios se mexeram e ele falou algo, mas sua mente estava tão nublada de medo, que você não conseguiu raciocinar o que é que ele havia dito.
Ele começou a se aproximar, e você só conseguiu pensar em quantas formas diferentes um ser humano poderia morrer e em como um grande número dessas formas poderia ser facilmente concretizado pelo ser a sua frente. Você não queria morrer, mas estava tão assustada... As suas pernas tremiam e falhavam, a tocha em suas mãos mal conseguia ficar parada. A iluminação do fogo alcançava o rosto daquele que poderia ser facilmente seu assassino, ele não estava escondido na escuridão dessa vez, nem na imaginação fértil de uma criança, ele estava em carne e osso na sua frente e ele era... de arrepiar, fazia jus a lenda.
Subitamente, em um ímpeto derivado de uma fagulha de ousadia que nem mesmo você conseguiria explicar mais tarde, seu corpo se mexeu sozinho e a tocha que estava em suas mãos deixou de estar lá em um rápido instante.
Nem mesmo ele foi capaz de prever seu movimento, quando de repente o fogo da tocha se alastrou por uma parte de seu corpo e caiu no chão, fazendo as chamas se espalharem pela grama ao seu redor. Uma expressão de indignação se fez visível em seu rosto, tal qual surpresa, mas você não foi capaz de vislumbrá-la, pois já estava longe naquele momento, correndo com toda a força e rapidez que era capaz com aquele corpo frágil que possuía.
Você não olhou para trás, não diminuiu o ritmo e nem deu pausa para respirar, apenas correu e correu, derrubando sobre suas pernas o peso da sua vida. Não sabia explicar de onde havia vindo aquela coragem.
Só sabia dizer que ela era a mais pura alma do seu instinto de sobrevivência.
Com o tempo, foi se tornando difícil respirar, mesmo sugando todo o ar que conseguia pela boca, você sentia-se sufocada, em estafa. Mal dava para ver um palmo à sua frente, agora, sem nenhuma fonte de luz que pudesse a guiar, você correu sem rumo, batendo-se contra galhos, árvores e troncos caídos no caminho, mas nunca parando.
Tamanho era o desespero, que você sequer conseguia dizer em que momento as lágrimas começaram a cair em seu rosto, porque você não as notou. Em nenhum momento daquela noite você percebeu que havia começado a chorar, assim como chorou quando criança naquele dia.
Você conseguiria dar a cara a tapa contra as criaturas noturnas, enfrentá-las não ia ser difícil, afinal, seu coração era carregado de um ódio profundo por elas.
Mas contra Herobrine? Isso era outra história completamente diferente.
Seus pensamentos frequentemente interrompidos corriam em um ciclo vicioso sem fim que acabava sempre chegando na mesma conclusão: você morreria naquele dia. As esperanças aos poucos iam se esvaindo da sua alma. Você não sabia se estava sendo perseguida ou se ele estava na sua cola, não teve coragem de procurar saber disso, mas só o mísero pensamento de tal já te deixava angustiada.
Um bálsamo surgiu inopinadamente, uma luz de esperança no fim do túnel que foi um alívio para a sua alma; uma voz conhecida a chamando de longe naquela floresta enorme.
Você parou de correr, ofegante, o canto de seus lábios se curvou levemente para cima. Ela chamou de novo.
━ Aqui! ━ respondeu ao chamado, gritando para que fosse escutada.
A voz parou por um momento e então voltou a chamar de novo. Demorou um pouco para vocês se localizarem, mas logo se encontraram.
A figura de Steve surgiu por entre as árvores e você foi imediatamente inundada por alegria. Alex apareceu logo atrás dele, ambos equipados com lampiões que expulsaram a escuridão para longe dos três.
Steve parecia apoquentado e Alex preocupada.
Eles se aproximaram de você e a garota te agarrou em um abraço, começando a murmurar sem parar sobre quase ter tido um treco e coisas do tipo enquanto inspecionava seu corpo, procurando por feridas.
Os dois eram grandes amigos seus e, assim como você, eram guerreiros noturnos. Por outro lado, diferente de você, que era caloura, eles já tinham alguns anos de experiência no trabalho, bem como eram mais velhos.
Na verdade, para ser totalmente franca, eles eram como irmãos mais velhos para você.
━ Você está bem, querida? ━ Alex perguntou, de cenho franzido, alguns fios de seu cabelo ruivo caíam sobre seus olhos esverdeados.
Você olhou para trás uma ou duas vezes desde o momento em que pôs os olhos neles, estes que com certeza perceberam que estava afoita.
━ E-eu vi! ━ Exclamou num tom trêmulo.
Os dois te fitaram de maneira confusa e curiosa.
━ ...Viu?
━ Olhos brancos... ━ foi a única coisa que conseguiu dizer, palavras que rasgaram a sua garganta em um sussurro fraco, mas nutrido de toda a força que ainda lhe restava.
A expressão de Steve se tornou sombria, ele parecia irado. Ambos captaram a mensagem e se atentaram ao seu redor.
Alex virou o rosto na direção de seu amigo. Eles se entreolharam e era como se estivessem conversando silenciosamente um com o outro.
O mais velho então balançou a cabeça e suspirou, aborrecido. A ruiva tirou o casaco que usava e o jogou por cima de seus ombros, puxando você para perto com um braço em seu ombro.
━ Vem, vamos voltar para a vila.
Logo, os três estavam andando, com Steve liderando o caminho com toda a coragem e virilidade que um rapaz como ele, de 17 anos, poderia ter.
O silêncio tomou conta do ambiente, nada além dos sons que a natureza produzia e seus passos eram ouvidos durante o caminho de volta.
Em algum momento, quando já era possível ver novamente as luzes da vila, Steve falou de novo, demonstrando aborrecimento.
━ Não acredito que aqueles babacas estão fazendo isso de novo.
Você, que agora estava mais calma, fungou, incomodando-se com seu nariz que acabou ficando entupido.
━ É inacreditável como eles repetem a mesma coisa todo ano, será que não se cansam?
━ Por falar nisso, onde eles estão? ━ questionou, mirando a figura do rapaz.
Alex respondeu no lugar dele:
━ Relaxa que ele botou esses idiotas para correr.
Você olhou na direção dela, observando-a rir um pouco. Steve, em contrapartida, estufou o peito orgulhosamente.
━ Por que eles fizeram isso?
━ Porque são imbecis ━ respondeu Steve, mais franco do que os bons modos permitiam.
━ Também ━ concordou a jovem ao seu lado, sorrindo de lado. ━ É mais como uma tradição, sabe? É um trote que alguns cabeças de vento acham interessante fazer com os calouros. Eles levam na brincadeira, mas os supervisores já tinham proibido esse tipo de brincadeira, porque é perigosa.
Você aquiesceu com a cabeça, demonstrando que estava ouvindo.
━ Já rolou até expulsão por causa disso, sabia?
━ Amanhã eu vou me certificar de contar para o diretor sobre essa palhaçada desses frescos! ━ prometeu o rapaz.
Frescos?
Com um suspiro audível, Steve diminuiu a velocidade e olhou para você.
━ Desculpe, (Nome). Nós deveríamos ter ficado do seu lado para evitar essa situação toda, acabamos nos distraindo.
━ Não se desculpe, a culpa não é de vocês.
Ele sorriu e bagunçou seu cabelo.
Mais um pouco de silêncio...
Seus pés agradeceram imensamente quando você finalmente pisou no chão asfaltado da sua vila, os ombros caindo.
━ Então... Você poderia nos contar o que aconteceu lá? ━ Steve perguntou.
Os dois pararam de andar e te observaram, foi como se toda a pressão de outrora voltasse para ti.
Você derrubou suas orbes no chão e evitou o contato visual deles. O brilho fantasmagórico daqueles globos oculares brancos voltou a assombrar sua mente.
━ Nós... podemos falar sobre isso outro dia? ━ murmurou. ━ É que eu estou me sentindo meio cansada agora.
Alex coçou a nuca e deu um pequeno sorriso tranquilizador na sua direção.
━ Tudo bem, nós entendemos. ━ Ela te puxou novamente, prendendo sua mão no braço dela. ━ Vem, vamos te acompanhar até em casa. Sua avó deve estar preocupada.
Você balançou a cabeça em concordância e os seguiu, permanecendo quieta e pensativa durante todo o trajeto.
Essa foi a primeira vez que você viu o Herobrine. A primeira vez de muitas. Naquela época, você era tão jovem, jamais imaginaria o que te aguardava no futuro.
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inutilidadeaflorada · 4 months ago
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Salazar
Se curvará solene ao bataclã Sua boca se flexiona com as lentes de uma câmera Ao soletrar todas as memórias utópicas Uma lápide sob um vilarejo sitiado
A idade não deveria, mas é Um faquir acumulando fobias Caminhando temeroso sob um Reduto fragmentado de espelhos
Preciso de imagens abomináveis Há um resido crônico desperdiçado O absurdo da historiografia comprimida Na corda bamba das intersecções
Corra-se ao abismo agora Se pudesse estragar a surpresa Diria uma dose cavalar devolvida Mas eu preciso fazer vistas grossas
São tempos insones para quem Possuí adagas atravessadas no olhar Ou homens soletrando fórmulas de farmácia A cada vez que seus cílios fogem de cartas de apresentação
O roteiro caí em contradição Fórmula precisa de um vaudeville Comédia e happening consagradas Sem permutas ou consultorias
In Memoriam: Fruto deposto Invertebrar Dionísio e suas quimeras Quiçá, um jardim sem sonhos Esterilizado para todas as importunações
Habitar eixos, textos e dicionários comungados O truque é rezar à corporeidade de um avida dollars Processos fisiocômicos erguendo um busto aos vilões Será permissivamente uma viúva detalhando sua decomposição
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adrlore · 6 months ago
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𝐀𝐒 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒 𝐒𝐄𝐈𝐒: as casas nobres de Aldanrae
As mesmas famílias ocupam os assentos do conselho há cerca de duzentos anos. Mesmo entre a elite, há divisões entre o sangue antigo e o sangue novo; três das grandes casas foram estabelecidas em Northumbria, e três receberam seus títulos após a conquista de Aldanrae.
HOUSE ESSAEX OF ÂNGLIA Senhor: Imperador Seamus II Essaex Sigilo: A figura de xadrez que representa o rei Lema: Weavers Of Fate (Tecelões do Destino) Estabelecimento: Há mais de 500 anos, como dinastia real de Northumbria História: Uma das casas mais antigas, ricas e poderosas, conquistou o posto no Império após muitas conquistas e batalhas. A estratégia e convicção são seus maiores dons, conquistando casas muito menores e transformando-as em uma só para frisar que sempre seriam os maiores caso alguém tentasse bater de frente com eles. Nós é quem tecemos o destino, a frase sempre veio acompanhada junto ao lema. Hoje, a casa tem muito menos da força e da influência, já que há uma posição cômoda por terem o império nas mãos, sendo mais ligada à política direta. Suas histórias continuam sendo um legado. Sede: A capital do reino, Ânglia, onde chegaram após a jornada vindos de Northumbria; a cidade é dividida entre Alta e Baixa, segregada entre humanos e descendentes de feéricos, e tem alto índice de crimes. Localizada no coração da Baía das Pedras, é naturalmente fortificada pelas formações rochosas submersas que tornam difícil o acesso, sendo necessário conhecer a área para navegar até o porto em segurança. Em Ânglia, paga-se o imposto mais alto de todo o reino. HOUSE AERAGON OF MIRALMAR Senhor: Conde Elmer Aeragon Sigilo: Duas adagas cruzadas Lema: Forged In Fire (Forjados em Fogo) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: A casa se formou quando o mar não era governado por ninguém, tão livre quanto as ondas e mais traiçoeiro do que as correntes. Miralmar cresceu em disputas contra rivais e piratas, e aos poucos os Aeragon dominaram a maior frota que se conhece, se tornando não apenas barqueiros, mas a força das águas. Viver como esfomeados no mar não era a única missão, mas chegar à nobreza reconhecidos como uma casa, e assim foi feito. Seus dons nas águas e o talento para pesca é imprescindível para todo o país, sendo os maiores criadores de marinheiros e do poder militar marinho. Sede: No litoral Oeste, Miralmar é o vilarejo costeiro responsável por mais de 60% da pesca em território aldareano, e é conhecida por sua população reduzida e condições de vida prósperas; afastada da capital, a influência da família imperial é menor, o que permite ao Conde governar com mais liberdade e impor as próprias leis. Em Miralmar, a bebida alcóolica é ilegal, sendo vendida apenas em um mercado clandestino guardado a sete chaves, conhecido apenas como A Bainha.
HOUSE DELAUNAY OF POWYS Senhora: Viscondessa Hellen Delaunay Sigilo: Um girassol desabrochado Lema: We Follow The Light (Nós Seguimos A Luz) Estabelecimento: Há mais de 350 anos, como vassalos dos Essaex em Northumbria História: O que começou com um pequeno comércio se tornou o maior mercado do reino em questão de semanas, atraindo compradores e vendedores aos montes. Os Delaunay foram os primeiros a criarem um sistema de mercado bem organizado e que gerava poucos conflito, embora estes fossem muito comuns devido ao preço e mercadorias similares. Com o tempo, seus sistemas se tornou não apenas a ordem, mas a referência para qualquer negociação. Negociar com um Delaunay é perigoso, pois você sempre pode achar que é um bom negócio, mas para eles, é muito melhor de uma maneira inimaginável. Sede: A segunda maior cidade do reino, Powys tem o maior e mais acessível porto em Aldanrae, e é o hub a partir do qual são distribuídos mantimentos e mercadorias por todo o país. A cultura local é tida como a mais rica quando o assunto são as artes, e a tradição que é carro-chefe nos mercados de rua é a da tapeçaria. Entre os plebeus, fala-se um dialeto derivado da língua comum chamado de paraltor, com muita influência do idioma de Luguya.
HOUSE COLMAIN OF COLMAIN Senhor: Duque Connall de Colmain Sigilo: Uma estrela formada por galhos amarrados Lema: Courage, Will, Dominion (Coragem, Vontade, Domínio) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: A casa Colmain foi responsável por manter a ordem e a paz em seus próprios termos, começando com a expulsão de famílias changelings que agradou bem a maior parte do povo. Com o tempo, passaram a reprimir também órfãos e bastardos, que foi a chave para que Wülfhere tomasse os esquecidos pelos deuses dentro do castelo para que se tornassem parte do militarismo. Suas ideias são conservadoras e suas atitudes extremamente violentas. Em muitas histórias, tudo foi resolvido com banhos de sangue. Sede: Nomeado em homenagem a família e não o contrário, o povoado de Colmain era originalmente conhecido como Eylaware, e constituído de feéricos e suas proles; tomado pela nobreza humana em uma conquista violenta, só o que restou do vilarejo original foi a muralha alta que pouco fez para o proteger. Colmain é o mais hostil dos territórios quando o assunto é o convívio com os changelings, que lá estão longe de ser bem-vindos. HOUSE VILLACOURT OF MERCIA Senhor: Marquês Audrea Villacourt Sigilo: Um sol e uma lua entrelaçados Lema: Made Of Dusk And Dawn (Feitos De Crepúsculo E Amanhecer) Estabelecimento: Há mais de 450 anos, com título real em Northumbria História: Villacourt soa atraente só pela pronúncia. A perfeição é algo almejado, mas de uma forma peculiar. São criativos e muito dedicados, tendo feito sua força com base no diferencial, algo que ninguém sabe fazer: produzir o extraordinário e melhorar o que conseguirem. Assim, Mercia foi totalmente influenciada pelas cores que representam o lema da casa, que muitos acreditam ser uma forma de agradecimento pela generosidade em Villacourt ceder o seu melhor para o povo. São muito perspicazes e às vezes de poucas palavras, as quando um Villacourt limpa a garganta, um discurso surpreendente se anuncia. Sede: A terceira maior das cidades do reino, Mercia é o polo de construção de onde saem os melhores pedreiros e arquitetos, e a partir de onde foram construídas todas as estradas. Os edifícios que preenchem as avenidas largas são de estilo completamente diferente, com tetos abobadados e pés direitos altos, as paredes em tons de terracota. O clima árido devido a proximidade com o deserto pode ser um desafio para os visitantes sem costume com o ar seco.
HOUSE BYAERNE OF SOMMERSET Senhor: Duque Niall Byaerne Sigilo: Uma árvore anciã de longas raízes Lema: Of Ancient Might (De Poder Ancião) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: Os Byaerne tiveram conflitos com os Colmain pela ideia diferente sobre a relação com changelings. Quase houve uma batalha entre as casas após muitas discussões, mas os números de Byaerne sempre foram maiores e a vitória era quase certeira, apesar da agressividade de seus vizinhos. Depois de muita discussão e proteção, a casa não apenas conquistou uma parte do povo por acreditar em proteção, mas a fidelidade dos changelings por dar uma alternativa de vida que não fosse servir ao imperador. Os mais rebeldes se juntam à casa antes de uma autorização formal, sendo sempre acolhidos, pois a casa sabe bem reconhecer um bem precioso à disposição. Sede: Sommerset fica a menos de 100km da fronteira com Uthdon, e é importante base militar para a manutenção de operações. Dado o seu papel importante, é sempre protegida por um destacamento de cavaleiros e infantaria que responde ao Duque e não ao Imperador; por ser o povoado mais próximo da frente de guerra, é também muito frequentado pelos changelings, o que o torna o lugar de maior integração entre humanos e descendentes de feéricos.
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