#O vilarejo
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O Vilarejo, por Raphael Montes // Brasil
Sinopse
Em 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome. As histórias podem ser lidas em qualquer ordem, sem prejuízo de sua compreensão, mas se relacionam de maneira complexa, de modo que ao término da leitura as narrativas convergem para uma única e surpreendente conclusão.
Lista de Gatilhos:
Assassinato
Violência explícita
Abuso sexual
Pedofilia
Violência doméstica
Canibalismo
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5 Livros para te fazer perder o sono
Conheça a nossa seleção de 5 livros que vão te fazer perder o sono, com tramas arrepiantes. Saiba mais aqui: #apacientesilenciosa #ovilarejo #itacoisa #aempregada #amandibuladecaim #livrosdesuspense #livrosdeterror #livrosdetirarosono
Das tramas sobrenaturais aos enigmas psicológicos, quem nunca ficou virando na cama com um livro tão intrigante que parece ter vida própria? Se você curte aquela leitura que te faz perder o sono, a gente tem a seleção perfeita para você! Preparamos um mergulho nas profundezas do suspense e da perturbação com 5 livros que vão desafiar sua imaginação e provocar calafrios. Essas obras são como uma…
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MIDSOMMAR
O Verdadeiro Significado de MIDSOMMAR (Detalhes + Explicação + Análise) – Sessão Nerd Sessão Nerd vai dissecá-lo do início ao fim, revelando cada detalhe, easter egg e referência. Além de explicar os principais pontos, e buscar seu verdadeiro significado. Para isso, assisti com a melhor qualidade e roteiro em mãos para não deixar passar nada, inclusive os erros. Pois, esses são todos os…
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#análise mais profunda#canal Sessão Nerd #Christian Jack Reynor#crise relacionamento#Dani Florence Pugh#easter egg referência#Farofa Geek#Felipe Bastos Cinema e Afins#filme terror#final explicado#grande trauma#Lançado 2019#longa dirigido Ari Aster#Midsommar#Midsommar clichê#Midsommar O Mal Não Espera a Noite#namorado longa data#principais pontos#rituais#spoilers#viagem Harga pequeno vilarejo interior Suécia
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO III — jung jaehyun, a vampira.
notas. gostosuras, ou travessuras?
avisos. sexo oral, menção a sangue e morte, leve breeding kink.
Nas paredes grossas do pequeno castelo neogótico, no campo esbranquiçado pela neve, ecoavam-se gritos, e súplicas por misericórdia.
Não sentia comiseração. Não se compadecia. Sem compaixão, sem piedade, sem dó. Era você. Lambendo os dedos pálidos cobertos por sangue, após se alimentar mais uma vez. Era difícil sentir qualquer coisa, quando se ao menos respirava. Quando suas veias não bombeavam mais, quando seu coração era oco, não batia.
Apenas uma criatura a fazia sentir-se viva. Jung Jaehyun, seu escolhido.
Jaehyun não concordava com seus hábitos alimentícios — lê-se pessoas; mas não era de seu costume resmungar, afinal, ele devia a vida à você. Ou bem, quase ela.
Você havia o encontrado em um beco escuro do vilarejo onde habitavam, o rosto sangrando, e uma ferida exposta em seu abdômen, que parecia tanto quanto um banquete. O sangue daquele homem tão belo jorrava pelo chão sujo. Sua pele, mesmo que parecesse tão macia, já se encontrava pálida. Os lábios ressecados, os olhos quase fechando-se, opacos, como se estivessem cansados de implorarem por algum tipo de ajuda.
Jaehyun havia sido espancado por moradores locais, por ter sido pego roubando pães. Você chegou a sorrir, contemplando a cena.
“Depois nós somos os monstros.” — pensou.
Foi então naquele momento, que você o mordeu. O transformou. A transformação total durou alguns dias, e quando ele finalmente acordou como você, sentiu fome. Fome, e nojo de si próprio, por desejar tanto sangue humano.
Aos poucos foram criando um laço, já que como a vampira que o transformou, ele tinha um afeto diferente por você. Queria sua aceitação, seu orgulho, e o mais importante: sua atenção.
E era por isso, que Jaehyun estava recostado na porta da enorme biblioteca, mirando você ler um dos livros de seu enorme acervo. O cenho franzido dele, costume adquirido da época que ainda era humano, e sofria com problemas de vistas, estava ali presente. O deixava estranhamente bonitinho.
“— Sei que você está aí.” — é o que você diz. A voz impassível.
“— Seria estranho se não soubesse.” — você se arrepia ao escutar o timbre grosso que tanto gosta.
E ele a repara. O vestido longo, negro, com rendas que expõem sua pele pálida, sem vida, oliva. As unhas grandes, que ele tanto aprecia sentir arranhando suas próprias costas, enquanto estoca em você com uma violência consentida.
Por Deus, se é que ainda era possível citá-lo, ele a amava. A amava imensamente, e já havia se crucificado mentalmente algumas vezes, pensando que em uma realidade diferente, em um mundo diferente, os dois poderiam ser humanos normais, casados, construindo uma família, a engravidando, tendo filhos.
Como ele gostaria de engravidá-la. Ver sua barriga crescendo, enfrentar todos os momentos difíceis ao seu lado. Ele a amava demais. Chegava a doer, e ele nem imaginava ainda poder sentir dor. Mas sentia, toda vez que via você se alimentar de alguém como um animal, por puro instinto.
Sentia dor quando te via sendo doce com ele, acariciando os seus cabelos em um cafuné lento, como se ainda fosse a mesma mocinha que fora transformada séculos antes.
Sentia dor imaginando quantas situações difíceis você já teria passado. Sozinha, sem ele ali para te abraçar. Talvez ele só fosse apaixonado demais por você. Sentisse mais do que um ser sobrenatural deveria.
“— Senti saudades. Você ficou fora durante a noite inteira.” — ele diz se esgueirando para o seu lado, naquele enorme sofá grená aveludado.
“— Eu também, meu amor.” — você sorri carinhosa, passa as unhas pontudas pelo rosto do mais alto. “— O que você quer, huh? Um carinho?”
Jaehyun assente com a cabeça, até mesmo meio sem graça. Sua presença é tão imponente, que ele se sente como uma criança precisando de sua permissão para qualquer passo que se pode imaginar.
As unhas enormes descendo a calça preta, as deixando emboladas na bota de montaria que usa. Encara a pele alva, quase reluzente, com o mastro de pé, duro, a cabeça avermelhada gritando por atenção.
O pré gozo escorre pela fenda, parece tão molhado. Os testículos tão duros quanto, parecem pedras. Curioso como anatomicamente falando, aquela parte do corpo continuasse funcionando perfeitamente.
Você o coloca completamente na boca, raspando seus dentes caninos propositalmente. Se sente quente, mesmo sendo tão gélida. Sua própria buceta pulsa, enquanto o escuta gemer tão manhoso pra você. Ele sempre se entregava da maneira mais gostosa o possível.
Ele deita a cabeça no encosto do sofá, o corpo amolecendo enquanto você o tomava em seus próprios lábios. A língua acaricia volta e meia a cabeça com destreza, sabe a maneira que ele gosta. E repete. Repete inúmeras vezes até que Jaehyun contraia o próprio corpo anunciando seu orgasmo.
O líquido espesso desce por sua garganta, e naquele momento lhe parece melhor do que qualquer gota de sangue.
No fundo, você também compartilhava daquele mesmo incômodo. De que talvez, em outro mundo, em um mundo em que vocês não fossem monstros, pudessem ser uma família feliz, com filhos e histórias para contar.
O mais importante vocês já tinham: amor sem fim entre os dois.
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𝐀𝐒 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐃𝐄𝐒 𝐒𝐄𝐈𝐒: as casas nobres de Aldanrae
As mesmas famílias ocupam os assentos do conselho há cerca de duzentos anos. Mesmo entre a elite, há divisões entre o sangue antigo e o sangue novo; três das grandes casas foram estabelecidas em Northumbria, e três receberam seus títulos após a conquista de Aldanrae.
HOUSE ESSAEX OF ÂNGLIA Senhor: Imperador Seamus II Essaex Sigilo: A figura de xadrez que representa o rei Lema: Weavers Of Fate (Tecelões do Destino) Estabelecimento: Há mais de 500 anos, como dinastia real de Northumbria História: Uma das casas mais antigas, ricas e poderosas, conquistou o posto no Império após muitas conquistas e batalhas. A estratégia e convicção são seus maiores dons, conquistando casas muito menores e transformando-as em uma só para frisar que sempre seriam os maiores caso alguém tentasse bater de frente com eles. Nós é quem tecemos o destino, a frase sempre veio acompanhada junto ao lema. Hoje, a casa tem muito menos da força e da influência, já que há uma posição cômoda por terem o império nas mãos, sendo mais ligada à política direta. Suas histórias continuam sendo um legado. Sede: A capital do reino, Ânglia, onde chegaram após a jornada vindos de Northumbria; a cidade é dividida entre Alta e Baixa, segregada entre humanos e descendentes de feéricos, e tem alto índice de crimes. Localizada no coração da Baía das Pedras, é naturalmente fortificada pelas formações rochosas submersas que tornam difícil o acesso, sendo necessário conhecer a área para navegar até o porto em segurança. Em Ânglia, paga-se o imposto mais alto de todo o reino. HOUSE AERAGON OF MIRALMAR Senhor: Conde Elmer Aeragon Sigilo: Duas adagas cruzadas Lema: Forged In Fire (Forjados em Fogo) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: A casa se formou quando o mar não era governado por ninguém, tão livre quanto as ondas e mais traiçoeiro do que as correntes. Miralmar cresceu em disputas contra rivais e piratas, e aos poucos os Aeragon dominaram a maior frota que se conhece, se tornando não apenas barqueiros, mas a força das águas. Viver como esfomeados no mar não era a única missão, mas chegar à nobreza reconhecidos como uma casa, e assim foi feito. Seus dons nas águas e o talento para pesca é imprescindível para todo o país, sendo os maiores criadores de marinheiros e do poder militar marinho. Sede: No litoral Oeste, Miralmar é o vilarejo costeiro responsável por mais de 60% da pesca em território aldareano, e é conhecida por sua população reduzida e condições de vida prósperas; afastada da capital, a influência da família imperial é menor, o que permite ao Conde governar com mais liberdade e impor as próprias leis. Em Miralmar, a bebida alcóolica é ilegal, sendo vendida apenas em um mercado clandestino guardado a sete chaves, conhecido apenas como A Bainha.
HOUSE DELAUNAY OF POWYS Senhora: Viscondessa Hellen Delaunay Sigilo: Um girassol desabrochado Lema: We Follow The Light (Nós Seguimos A Luz) Estabelecimento: Há mais de 350 anos, como vassalos dos Essaex em Northumbria História: O que começou com um pequeno comércio se tornou o maior mercado do reino em questão de semanas, atraindo compradores e vendedores aos montes. Os Delaunay foram os primeiros a criarem um sistema de mercado bem organizado e que gerava poucos conflito, embora estes fossem muito comuns devido ao preço e mercadorias similares. Com o tempo, seus sistemas se tornou não apenas a ordem, mas a referência para qualquer negociação. Negociar com um Delaunay é perigoso, pois você sempre pode achar que é um bom negócio, mas para eles, é muito melhor de uma maneira inimaginável. Sede: A segunda maior cidade do reino, Powys tem o maior e mais acessível porto em Aldanrae, e é o hub a partir do qual são distribuídos mantimentos e mercadorias por todo o país. A cultura local é tida como a mais rica quando o assunto são as artes, e a tradição que é carro-chefe nos mercados de rua é a da tapeçaria. Entre os plebeus, fala-se um dialeto derivado da língua comum chamado de paraltor, com muita influência do idioma de Luguya.
HOUSE COLMAIN OF COLMAIN Senhor: Duque Connall de Colmain Sigilo: Uma estrela formada por galhos amarrados Lema: Courage, Will, Dominion (Coragem, Vontade, Domínio) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: A casa Colmain foi responsável por manter a ordem e a paz em seus próprios termos, começando com a expulsão de famílias changelings que agradou bem a maior parte do povo. Com o tempo, passaram a reprimir também órfãos e bastardos, que foi a chave para que Wülfhere tomasse os esquecidos pelos deuses dentro do castelo para que se tornassem parte do militarismo. Suas ideias são conservadoras e suas atitudes extremamente violentas. Em muitas histórias, tudo foi resolvido com banhos de sangue. Sede: Nomeado em homenagem a família e não o contrário, o povoado de Colmain era originalmente conhecido como Eylaware, e constituído de feéricos e suas proles; tomado pela nobreza humana em uma conquista violenta, só o que restou do vilarejo original foi a muralha alta que pouco fez para o proteger. Colmain é o mais hostil dos territórios quando o assunto é o convívio com os changelings, que lá estão longe de ser bem-vindos. HOUSE VILLACOURT OF MERCIA Senhor: Marquês Audrea Villacourt Sigilo: Um sol e uma lua entrelaçados Lema: Made Of Dusk And Dawn (Feitos De Crepúsculo E Amanhecer) Estabelecimento: Há mais de 450 anos, com título real em Northumbria História: Villacourt soa atraente só pela pronúncia. A perfeição é algo almejado, mas de uma forma peculiar. São criativos e muito dedicados, tendo feito sua força com base no diferencial, algo que ninguém sabe fazer: produzir o extraordinário e melhorar o que conseguirem. Assim, Mercia foi totalmente influenciada pelas cores que representam o lema da casa, que muitos acreditam ser uma forma de agradecimento pela generosidade em Villacourt ceder o seu melhor para o povo. São muito perspicazes e às vezes de poucas palavras, as quando um Villacourt limpa a garganta, um discurso surpreendente se anuncia. Sede: A terceira maior das cidades do reino, Mercia é o polo de construção de onde saem os melhores pedreiros e arquitetos, e a partir de onde foram construídas todas as estradas. Os edifícios que preenchem as avenidas largas são de estilo completamente diferente, com tetos abobadados e pés direitos altos, as paredes em tons de terracota. O clima árido devido a proximidade com o deserto pode ser um desafio para os visitantes sem costume com o ar seco.
HOUSE BYAERNE OF SOMMERSET Senhor: Duque Niall Byaerne Sigilo: Uma árvore anciã de longas raízes Lema: Of Ancient Might (De Poder Ancião) Estabelecimento: Há cerca de 200 anos, após a conquista de Aldanrae História: Os Byaerne tiveram conflitos com os Colmain pela ideia diferente sobre a relação com changelings. Quase houve uma batalha entre as casas após muitas discussões, mas os números de Byaerne sempre foram maiores e a vitória era quase certeira, apesar da agressividade de seus vizinhos. Depois de muita discussão e proteção, a casa não apenas conquistou uma parte do povo por acreditar em proteção, mas a fidelidade dos changelings por dar uma alternativa de vida que não fosse servir ao imperador. Os mais rebeldes se juntam à casa antes de uma autorização formal, sendo sempre acolhidos, pois a casa sabe bem reconhecer um bem precioso à disposição. Sede: Sommerset fica a menos de 100km da fronteira com Uthdon, e é importante base militar para a manutenção de operações. Dado o seu papel importante, é sempre protegida por um destacamento de cavaleiros e infantaria que responde ao Duque e não ao Imperador; por ser o povoado mais próximo da frente de guerra, é também muito frequentado pelos changelings, o que o torna o lugar de maior integração entre humanos e descendentes de feéricos.
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está a talentosa estrela poente de Eldrathor, 𝑨𝐄𝐎𝐋𝐈𝐀𝐍 𝐋𝐔𝐅𝐈𝐄𝐍 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐑𝐅𝐈𝐍, que atualmente é estudante complementar na área de combate aéreo e faz parte do quadrante dos cavaleiros com trinta anos recém completos. Dizem que é corajosa e leal, tal qual seu honrado irmão foi, mas também selvagem e impulsiva. Podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua dúbia reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝗄𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗒𝗇 𝗐𝗂𝗇𝗇𝗂𝖼𝗄.
⊹ . ∿ 𝐩 𝐢 𝐧 𝐭 𝐞 𝐫 𝐞 𝐬 𝐭 | 𝖼 𝗈 𝗇 𝗇 𝖾 𝖼 𝗍 𝗂 𝗈 𝗇 𝗌 | 𝐩 𝐥 𝐚 𝐲 𝐥 𝐢 𝐬 𝐭 | 𝘪 𝘴 𝘧 p - a
𝑨𝐞𝐨𝐥𝐢𝐚𝐧 nasceu e cresceu sob o peso das brasas da guerra, em um isolado vilarejo próximo à linha de conflito com Uthdon. Em certo ponto, o som do aço rasgando o ar e o crepitar das chamas em meio às ruínas eram tão familiares quanto o canto dos pássaros ao amanhecer.
Por ter perdido a mãe durante o próprio parto e sendo a segunda filha do casal, vem de família pouco numerosa, criada apenas sob a tutela do pai, Aragorn, embora contasse com um irmão mais velho, Ciella, que no momento de seu nascimento se aventurava no exército, no outro extremo do império. A contragosto do pai, não demorou a seguir os passos e chegou no Instituto ainda menina, e o irmão, que acabara de triunfar na ceifa, a acompanhou como poderia, sendo o único laço que a fez sentir-se inteira. Nele, via o espelho do que poderia ser: um estudante honrado, tão leal quanto forte, e ocupou o mesmo posto que Aeolian agora preenche, até receber o cargo de dirigente pouco antes do término do estudo complementar, liderando o quadrante com dedicação inabalável por anos.
Sua morte em batalha foi um golpe profundo — não apenas pela perda, mas pelo mistério que envolveu seu fim. Ciella não morrera pelas mãos do inimigo, mas, segundo os sussurros do passado, por uma traição dentro de suas próprias fileiras. E a sombra dessa traição alimenta uma determinação cega e idiota, pois prometeu que caçará aquele que destruiu o homem que mais amara, mesmo com o coração pesado pela dor. E quando o fizesse, traria sobre ele a fúria de seu dragão, não apenas como vingança, mas como um último ato de amor por seu irmão.
Hoje, o talento como montadora de dragões lhe garantiu um lugar de privilégio e mais acessos — ou, ao menos, é o que tentaram fazê-la acreditar. Ela sabe que sua posição no quadrante de cavaleiros é, na verdade, uma concessão calculada de uma sociedade fadada ao colapso. Um reconhecimento de sua utilidade, mas nunca de sua verdadeira pertença. Seu sangue ainda proclama insultos aos feiticeiros, e seu passado, desconfiança a alguns meio-feéricos.
Dona de volátil intensidade, se assemelha a uma tempestade em movimento, impetuosa e impossível de ignorar. Orgulho e anseio, para ela, não é mero adorno, mas a própria espinha dorsal de sua essência, o que a movimenta; e se dizem que uma dama jamais perde a compostura e desce do salto, Aeolian não hesitaria em transgredir essa máxima, atirando o próprio salto na cara daqueles que ousam cruzar seu caminho de forma indesejada.
Moderadamente reservada após a morte de Ciella, mantém-se mais afastada da convivência social e conta com um ciclo humilde de amigos, mas muitos “contatos predecessores”. O temperamento e a timidez, embora não evidente em seus atos e outrora amenizada pela persona alegre do irmão, a isolou aos poucos, levando-a a encontrar refúgio no treino constante e nos estudos. Leal aos amigos e incansável em sua dedicação, Aeolian finda tornando-se uma alma que cativa aos poucos quem adentra sua muralha.
Aos desavisados, bulícios afirmam que é ainda preciso cautela ao lidar levianamente com a changeling. Se desagradada, caso não o tenha lhe ameaçando com um objeto cortante em mãos, certamente através das palavras fará o trabalho. Por seus ideais, não mede esforços, e se o caminho para atingir seus objetivos exigir uma certa aspereza, não hesitará em percorrê-lo.
𝓜𝐚𝐫𝐞𝐬𝐢𝐚 é um deslumbrante aquarius macho, azulado como o prenúncio do céu noturno, com olhos em fendas que aquecem com o esplendor do céu de meio-dia. Seus ossos das asas e escamas da barriga são perolados, enquanto as garras refletem a cor de prata polida. Embora terceiros tenham-no alcunhado de Fúria Azul pelo temperamento impiedoso, fora do frenesi e da aura imponente do campo de batalha é considerado relativamente dócil, exibindo uma natureza amigável e serena, mas esquiva, contrastando com a voracidade e impaciência constante de sua montadora. Delicados filamentos de fumaça emanam de suas narinas quando irritado ou desgostoso. Adora descansar imerso em corpos d’água doce, como rios e lagoas, contudo, não nega os momentos em que Aeolian, encantada pela infinitude do mar, passa horas na areia, descansando lado a lado.
𝒆𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𝒊 . Têm cabelos loiros platinados e opacos, que caem em ondulações longas, sempre entrelaçados com finas tranças que percorrem cada fio, embora os mantenha presos — em penteados igualmente trançados — quando sobrevoa os céus. A pele é clara, quase translúcida, adornada corriqueiramente por lesões e hematomas de variados tons, tamanhos e formas, além de quinquilharias prateadas nos dedos e um pingente em formato de estrela, tão minúsculo que passa despercebido a maior parte do tempo. Mede 1,79m, com um corpo esguio e não voluptuoso, exibindo curvas discretas, porém bonitas em suas proporções. Os olhos, que denunciam sua ascendência feérica, são abençoados por nuances lilases, e dotados de heterocromia setorial, pois no olho esquerdo uma mancha esverdeada se espalha como um véu sobre parte da íris. Durante o combate, eles brilham com a intensidade de ametistas brutas, não com um fulgor poético, mas um brilho ameaçador e mortal, o brilho dos olhos de alguém cuja lista de cadáveres deixados para trás é extensa. O sorriso, quando genuíno, é deliciosamente cativante e as orelhas pontudas costumeiramente despontam em seu cabelo solto. As mãos pequenas são calejadas, com dedos ágeis e precisos. A voz é macia.
𝒊𝒊 . Durante a ceifa foi arrebatada por um turbilhão de acontecimentos inesperados. Não apenas encontrou o dragão que se tornaria seu fiel aliado nas trincheiras, mas também se deparou com a família feérica, descendentes do sangue sagrado da falecida mãe. O retorno ao mundo de cá, no entanto, quase não se concretizou — perdida nas sendas misteriosas daquele reino etéreo, foi apenas nos últimos instantes que conseguiu encontrar a saída. Ainda assim, sua coragem não vacilou. Continuou a buscar novas e breves incursões ao Sonhār e quando Ciella partiu, essas visitas tornaram-se seu único consolo, o bálsamo que evitava que o ódio a consumisse por completo. O equilíbrio delicado que sempre tentou manter entre a ferocidade do campo de batalha e a suavidade do mundo feérico, porém, ruiu com o desaparecimento do Cálice, que lhe tirou não apenas o acesso, mas a última faísca de paz que a mantinha sã. Sem a conexão vital com suas raízes, Aeolian, como tantos outros, sente-se novamente à deriva, pois mesmo que antes estivesse presa entre dois mundos aos quais nunca pertencerá por completo, em um lado havia fagulhas de afeto.
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( feminino cisgênero • ela/dela • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver bathesda ruth miriand andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a vampira do clã das sombras silentes precisa ganhar dinheiro como esposa troféu. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de mil novecentos e quarenta e oito, ainda lhe acho meticulosa e sofisticada, mas entendo quem lhe vê apenas como coerciva e mesquinha. Vivendo na cidade há alguns anos, rue cansa de ouvir que se parece com evan rachel wood.
Para aqueles que procuram uma história, infelizmente, não estou permitido compartilhar. Esse conjunto de memórias, lembranças e feitos só podem ser adquiridos mediante coragem (e flerte com a morte). Junte um pouco, trabalhe bem essas palavras e prostre-se aos pés dessa vampira tão velha quanto o próprio tempo.
Entretanto, calma! Há informações que podem ser divulgadas e observadas. Uma vampira desse calibre, amante do divertimento da raça humana, não conseguiu passar despercebida. Nem ela queria! Seguem algumas... Passagens.
Não é estranho encontrá-la com as presas à mostra, caminhando pelas ruas desertas, parecendo insegura. Cambaleando, segurando o lenço ao redor da cabeça, usando paredes para se sustentar. Ninguém parece resistir ao clássico donzela indefesa e ficam perturbados demais com o sorriso agradecido para notar os dentes. Quando o medo pincela a reação, já é tarde demais. No início era assim, testando os limites e criando estratégias, até não serem mais necessárias.
Sutileza transformou-se em ataques sem razão. Movidos pela sede constante e crescente, mesmo acumulando anos nas costas. A vampira perdeu a compostura de atrair vítimas isoladas, preferindo ser o monstro da floresta e destruidor de vilarejos. Muitos desapareceram do mapa pelas ações dele, os corpos encontrados depois carbonizados ou inutilizando a vida pela decomposição. O estrago era tão grande, suas dentadas por todo o corpo, deixavam impossível a associação com a forasteira de cabelos em chamas.
A discrição volta com uma pitada de vingança, de revolta pelo continuar da raça e caça às bruxas. Os cabelos passaram a ser chamariz de atenção, sua inteligência considerada um encantamente, magia pura. Há relatos de ter sido 'queimada' na fogueira diversas vezes (nomes diferentes, claro) e o corpo desaparecendo nas cinzas. Pessoas desaparecidas ou mortas no mesmo dia associadas à última ação nefasta de seus demônios. Mais tarde, ela voltava para pegar seus líderes religiosos e imprimia caos nas casas mais influentes.
O desprezo total e completo pelos humanos os transformavam em bonecos de brincadeiras. Usado para bel-prazer. Encenações antigas e discussões futuras, pecinhas trocadas para ver combinações diferentes, diferentes gritos comparados para melhor toque de celular. O sangue humano era mais derramado do que bebido e ela parecia pensar em outras coisas. Considerar outras fontes de alimento além daquele clássico. Foi por aí que olhou para a própria comunidade e relembrou a experiência de anos passados.
Os humanos perderam o posto quando a vampira assumiu sua nova realidade diablerista. Vampiros iam ao seu encontro para discutir pontos e, às vezes, não saiam do covil. Houve rumores sobre uma nova época de caça aos vampiros e, ao mesmo tempo, a vampira crescia em poder. Era possível ver na aura, sentir na presença. Seus olhos brilhavam vermelho sangue, profundos e eternos, mas estavam diferentes. Puxando para um roxo azulado, como que para evidenciar o tabu de um vampiro bebendo ( e exterminando a existência) de outro.
A vampira parece procurar alguma coisa, mas não é possível saber direito. Muito foi perdido ao longo do ano, principalmente quando parecia escapar de algo ou alguém. Existiram muitos atrás dela, odiadores e fãs, mas um pareceu se destacar. Não deveria falar dele, meus antepassados escreveram um aviso na capa. Mas é estranho.
Bathesda está entrando de Arcanum sabendo que não poderá sair e leva consigo alguém velho demais para durar alguns meses. Tudo parecia certo com minhas observações, mas algo falta. Algo que não deveria. Precisarei ver nos arquivos secretos, desvendar a chave para descobrir o que está escrito. Ela vai atrás dele, só pode ser. Ele.
Trecho extraído da décima sete página do livro AS CATACUMBAS ... eles andam juntos sob as sombras da noite. A mão dele repousa na base das costas e eles andam depressa, sem olhar para os lados. As plumas disfarçam a curva do vestido apertado e ele parece saber disso, cobrindo sua figura dos humanos nas sombras. Bandidos. Quase cometi o erro de gritar em aviso sobre o ataque antes de perceber que era isso que queriam. Não pisquei, nem desviei o olhar. Foi tão rápido. Num instante, ela olhava assustada para o maior de todos; no outro, o homem carregava os corpos como se não pesassem nada. Ela o olha com desejo. Rosto banhado em sangue. E algo ali parece... Possessivo. Não sei se consigo fazer isso por mais tempo. Não é seguro para ninguém que chegue perto dele. Maximiliano de Bourbon. É um erro registrar isso, mas é necessário. Fiquem longe. Não cheguem perto. NÃO CHEGUEM PERTO. Ou ela virá. Deus nos proteja, nossas almas e nossos corpos, ela virá.
Curiosidades
Dizer que tem 1948 anos é a versão vampiresca de "tenho 25" (mas na carteira de identidade é 36).
Esses anos em Arcanum não passou de um suspiro, sem causar grandes alardes. Estava conhecendo o território.
Costuma 'salvar' humanos inválidos, transformando em vampiros com sangue de terceiros e mantendo em cativeiro (o frigobar da gata).
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O P E N S T A R T E R
Era raro que Catalina estivesse de bom humor sem alguém estar pagando um preço de sangue por isso. E, desta vez, a expressão plácida em sua face era em decorrência das vantagens que estava obtendo com essas mudanças inesperadas. Com o sol estranhamento se pondo mais cedo do que o esperado para essa época do ano, eram alguns minutos a mais que Catalina ganhava para vagar pelas ruas do vilarejo e para fazer seus negócios, tanto os legítimos quanto os mais perversos. Eram seus negócios legítimos que a levavam para aquela rua nas primeiras horas da noite, uma ligação de um dos locatários de seus im��veis que havia reclamado do estado do apartamento. Catalina estava parada em frente ao local, de braços cruzados, mas convidativa e, ao perceber uma figura se aproximando, comentou displicente. ❛ —- Foi um terremoto que causou isso, se estiver se perguntando. Um terremoto em uma área da Europa em que jamais se registrou tremores acima de 5 na escala Ritcher, não é curioso? ❜⌟ Os olhos analíticos perpassavam por cada rachadura mais uma vez, os danos eram superficiais, mas consideráveis; era impossível detectar influência mágica, talvez alguma criatura mais conectada com feitiços poderia fazer essa diferenciação; mas então, eles provavelmente também seriam os culpados. ❛ —- Te faz pensar em o que mais está para acontecer nos próximos capítulos. Eu investiria em um bom seguro imobiliário. ❜⌟
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Alguém pediu? Não, mas nós resolvemos fazer uma listinha com algumas ideias para personagens, especialmente naqueles grupos que mais estamos precisando. Não leve em consideração o gênero em que foram escritas, qualquer criatura pode ser ocupada por qualquer gênero. Então se você curtir alguma das ideias abaixo o suficiente para querer desenvolvê-la aqui, pode vir.
ANJO COMUM: Moralidade é uma questão interessante de ser trabalhada com anjos, o que me diz de um que seja um tanto quanto rebelde, enxergando o Arcanjo Miguel como o governante errado para fazer a cidade prosperar. Não entende a necessidade da presença de seres como os demônios e vampiros, julgando Miguel como piedoso demais, demonstrando fraqueza. Seu desejo é ver outro Arcanjo no lugar, será que está disposto a se alinhar com demônios por um objetivo em comum?
Sugestões de FC: Callum Turner, Tati Gabrielle, Theo James, Courtney Eaton, Lucien Laviscount.
Bônus: Traga o nosso arcanjo Rafael.
BANSHEE: Uma banshee mais jovem, sem muita experiência, teve as suas primeiras premonições há pouco tempo. Quando previu uma morte, tentou interpretar o que tinha ouvido para que pudesse fazer alguma coisa, mas quando finalmente juntou as peças, já era tarde demais — a pessoa já havia morrido. Desde então, carrega essa culpa, tentando fazer com que as suas próximas premonições possam ajudar os outros, mas obtendo diferentes níveis de sucesso.
Sugestões de FC: Ruby Cruz, Archie Madekwe, Ella Hunt, Evan Mock, Maitreyi Ramakrishnan.
CORTE DA FORTUNA: Uma fae que julga as barganhas feitas com humanos. Eles sempre lhe procuram para conseguir desejos ou mesmo as suas invenções, e essa fae não aparenta ter problema com isso, fazendo um contrato e dizendo o que precisa em troca. Mas depois que o humano concorda, ela começa a lhe explicar porque está negociando errado, não entendendo como os humanos podem ser tão burros. Deixa as pessoas mais confusas do que realmente agradecidas.
Sugestões de FC: Taylor Zakhar Perez, Ella Purnell, Apo Nattawin, Maya Hawke, Drew Starkey.
CORTE DA FORTUNA: A nossa Rainha!! Ou Rei!! Age como se fosse melhor que a Corte dos Gritos porque são tidos como os feéricos do bem, mas a realidade é que as suas maldades são feitas por debaixo dos panos, e até muitos dos seus atos são atribuídos à outra Corte por conta da reputação que criaram. Não tem os interesses da cidade em mente quando age, mas sim os interesses apenas do seu grupo. Se se alinharem com Miguel, bom, se não, paciência.
Sugestões de FC: Laura Harrier, Charles Melton, Sarah Snook, Oscar Isaac, Priscilla Quintana.
CORTE DAS CONCHAS: Que tal uma sereia (ou tritão) que tem uma relação diferente com a água? Sim, não pode sobreviver se ficar muito tempo longe dela, mas teve algum trauma do passado que lhe fez criar medo ou receio de se aventurar em águas mais profundas. Pode ter acontecido algo com a sua família ou consigo mesma, como ter sido capturada para experimentos antes de fugir e ir parar em Arcanum.
Sugestões de FC: Michael Cimino, Maddie Phillips, Jacob Elordi, Jessica Alexander, Derek Luh.
CORTE DAS CONCHAS: Uma sereia que era herdeira de um reino e sempre viveu com a responsabilidade de se preparar para um dia sentar em seu trono. Mas tinha outros sonhos, outras aspirações, e resolveu ter alguns meses de liberdade antes de se prender ao seu título. O problema é que nesse meio tempo, veio parar em Arcanum, e agora não tem mais como voltar, talvez possa até ter assumido o posto de Rainha aqui?? O que nunca quis pra sua vida.
Sugestões de FC: Simone Ashley, Lewis Tan, Anna Sawai, Adam Dimarco, Ayo Edebiri.
COVEN OF THE LUNAR VEIL: Uma bruxa que não sabia das suas habilidades e nem o que realmente era antes de usar os seus poderes acidentalmente e causar um grande estrago. Poderia ter passado anos na companhia de caçadores por conta de parte da família, uma vez que nunca conheceu o lado da mãe. Depois de usar as suas habilidades, foi caçada pela família até chegar no vilarejo e atravessar o véu. Tem descoberto a sua identidade e se juntou ao Lunar Veil, guardando seu passado como caçadora para poucos.
Sugestões de FC: Alycia Debnam-Carey, Archie Renaux, Jaz Sinclair, Keith Powers, Jessie Mei Li.
COVEN OF THE LUNAR VEIL: Uma bruxa que confiou na pessoa errada e teve o seu coração quebrado. Depois disso, criou o seu próprio negócio, seguindo uma linha diferente daquela mais conhecida de "trago seu amor em três dias", para "amaldiçoo aquele que quebrou o seu coração no mesmo dia". Acabou criando muitos inimigos na cidade por conta disso, mas também ganha bastante porque nunca falta serviço.
OCUPADO
COVEN OF THE WHISPERING WOODS: Um bruxo que foi amaldiçoado. Talvez toda vez que tente usar os seus poderes para curar alguém, acabe piorando a situação. Ou então suas poções sempre têm efeitos colaterais negativos, o que é um problema já que tem uma lojinha aonde vende poções. Também pode ser algo relacionado aos seus feitiços, como eles tirarem uma energia imensa de si ou simplesmente só ter magia durante a lua cheia.
Sugestões de FC: Brandon Perea, Daisy Edgar-Jones, Aaron Moten, Zion Moreno, Kento Yamazaki.
COVEN OF THE WHISPERING WOODS: Uma bruxa que chegou na cidade sem as suas memórias, talvez o encantamento tenha vindo dela mesma para esquecer um trauma ou de outro ser mágico que desejava esconder algum segredo. Teve que reconstruir a sua vida, tentando desvendar ao mesmo tempo os enigmas do seu passado. Talvez tenha até alguém na cidade que saiba o que aconteceu com ela, e é um plot que pode lhe ajudar a desenvolver a sua identidade.
Sugestões de FC: Rebecca Ferguson, Jacob Anderson, Katie McGrath, Robert Pattinson, Lola Tung.
LOBISOMEM DA ALDER PACK: Era de um vilarejo próximo do norte da Alemanha, sua primeira lua cheia foi um desastre e acabou se desprendendo das correntes, atacando humanos antes de chegar em Lichendorf, cruzando o véu para Arcanum. Ainda com sangue humano sujando sua boca, foi contido pela Alder Pack e adotado como parte do grupo. Tem um tanto de medo de perder o controle novamente, e por causa disso, encontra dificuldades para se transformar.
Sugestões de FC: Xolo Maridueña, Hailee Steinfeld, Rudy Pankow. Milly Alcock, Finn Wolfhard.
LOBISOMEM DA EICHEN PACK: Um lobisomem que tem um pouco de ressentimento porque queria ser o alfa, e apesar de não ter planos de fazer um desafio pelo posto, tem um pouco de resistência em relação às regras impostas pela alfa do grupo, causando conflitos ao questionar as suas escolhas pelas costas, mas sempre dando pra trás quando é confrontado diretamente. Daquele tipo mesmo que começa as coisas, mas dá o fora quando vê que vai sobrar pra ele.
OCUPADO
Também temos alguns prompts nessa tag que gostaríamos de ver sendo desenvolvidos na nossa dash, além das conexões requeridas.
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A Saga East Blue de "One Piece" é a introdução perfeita ao vasto mundo criado por Eiichiro Oda. Como alguém que adora uma boa aventura, essa saga me fisgou desde o início. E se você é como eu, um fã de processos de recrutamento bem construídos e personagens cativantes, prepare-se para embarcar numa jornada inesquecível.
Vamos começar pela infância do nosso protagonista, Monkey D. Luffy. Quem diria que um garoto que comeu uma fruta do diabo e ganhou a habilidade de esticar como borracha se tornaria um dos mais carismáticos capitães piratas? Luffy é a personificação do espírito aventureiro, com uma determinação inabalável e um coração tão grande quanto sua fome eterna. E é com essa mesma determinação que ele parte para recrutar sua tripulação.
Primeiro, encontramos Roronoa Zoro, preso e à beira da morte. Luffy, com seu jeito único e um tanto louco, vê em Zoro não apenas um espadachim habilidoso, mas um amigo leal. A cena de resgate é uma daquelas que te faz sentir a força dos laços que estão se formando. É pura magia ver como Zoro, um caçador de piratas infame, se junta a Luffy por pura confiança mútua.
Depois, temos Usopp, o contador de histórias e mentiroso inveterado. Seu recrutamento vem com a adição do Going Merry, o icônico navio dos Chapéus de Palha. Usopp traz leveza e humor, além de um coração valente escondido sob suas bravatas. Ele é a prova de que, mesmo em um mundo de piratas e aventuras épicas, há espaço para sonhadores que desejam ser heróis.
No Restaurante Baratie, encontramos Sanji, o cozinheiro com pés de aço e um passado tocante. A saga do Baratie não é apenas sobre lutas espetaculares contra Don Krieg, mas também sobre a profundidade emocional de Sanji e seu mentor Zeff. A relação deles adiciona camadas ao personagem, fazendo de Sanji um dos mais queridos entre os fãs.
E, claro, chegamos a Nami e a batalha contra Arlong. Aqui, Eiichiro Oda nos mostra sua maestria em criar vilões. Arlong, com sua crueldade e presença imponente, é um dos antagonistas mais memoráveis. A história de Nami, sua luta e sacrifício para libertar sua vila, é de partir o coração. Admito, derramei algumas lágrimas assistindo esses episódios. A carga emocional é intensa, e quando Luffy finalmente derrota Arlong e liberta Nami, a satisfação é imensa.
A dinâmica entre os personagens é outro ponto alto dessa saga. Os diálogos são afiados, cheios de humor e, por vezes, profundos. As personalidades se complementam de maneira orgânica, criando um grupo que, mesmo em suas diferenças, funciona como uma família. Esse laço entre os personagens é um dos motivos pelos quais "One Piece" ressoa tão profundamente com seu público.
E não posso deixar de mencionar a criação de mundo. Cada local visitado pelos Chapéus de Palha, desde o tranquilo vilarejo de Syrup até o caótico Arlong Park, é único e vibrante. Oda tem um talento especial para construir mundos que são tão variados quanto fascinantes, e East Blue é um excelente exemplo disso.
Em resumo, a Saga East Blue é uma introdução brilhante ao universo de "One Piece". Com personagens memoráveis, vilões formidáveis (desculpe, Buggy, você ainda não me convenceu), e um mundo rico em detalhes, essa saga estabelece o tom para as aventuras épicas que estão por vir. Eiichiro Oda consegue, em poucos episódios, criar vínculos profundos entre os espectadores e os personagens, tornando cada vitória e cada derrota uma experiência emocionalmente ressonante. Se você ainda não embarcou nessa viagem, está na hora de zarpar com os Chapéus de Palha e descobrir por que "One Piece" é uma das maiores aventuras de todos os tempos.
Altamente recomendado: 8,5/10
#one piece#east blue saga#anime#manga#anime and manga#monkey d. luffy#roronoa zoro#eichiro oda#one piece nami#usopp#sanji
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EVAN MOCK? não! é apenas GABRIEL ERTOIS, ele é filho de IRIS do CHALÉ 14 e tem 25 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL 2 por estar no acampamento há 12 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, GABE é bastante OBSERVADOR mas também dizem que ele é RANCOROSO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
── o que você precisa saber?
Gabriel era um semideus não reclamado até dois meses atrás, quando o símbolo de Íris apareceu sobre sua cabeça enquanto saía da enfermaria. Estava no local recuperando-se após ter tido suas asas arrancadas - cortesia de Zeus, o episódio passou brevemente no keeping up with the olimpians - e desde então sua personalidade vem se tornando mais fechada. Chegou no acampamento com treze anos e costumava passar apenas as férias, pois era estagiário da Hermes Express. Antes de tudo isso, morava com monges.
── inspirações:
aang (avatar), luke castellan (pjo).
[ threads tracker ] ─ lista de replys.
── esportes.
Corrida de pégasos e esgrima, time azul.
── biografia.
Tirando os cabelos de cor volátil, Gabriel não é o que se esperaria de um filho da deusa do arco-iris. Há uma aura sombria pairando nele, como se a inocência tivesse cedido espaço para algo mais desconfiado, ardiloso até. Supõe-se que é isso o que acontece quando arrancam seu bem mais precioso. No caso dele, as suas asas.
Antes do mosteiro, não havia nada. Ninguém jamais dera-lhe uma explicação de como havia chegado naqueles corredores de paredes descascando, cercado pela companhia de homens carecas e, em sua maioria, irritantemente silenciosos. O garoto seguia a rotina, ciente de que era diferente somente por ligeiros detalhes: além de ser a única criança, era o único que tinha asas. Pequenas, douradas, estranhamente invisíveis para a maioria dos monges, mas aqueles que viam, os mais espiritualizados, tinham tomado como missão protegê-lo dos perigos do mundo. O tomaram por anjo. O nomearam Gabriel.
Ele se divertia. Era a única vida que conhecia e crianças são mestres em transformar os lugares mais inóspitos em parques de diversões; Isso, até colocarem os olhos num parque de diversões de verdade, e então se tornam incapazes de contentar com qualquer outra coisa. Do alto da torre mais alta, testando as asas que já começavam a sustentar seu peso, vislumbrou a chegada dos brinquedos no vilarejo à distância. Sabia que não deveria, sabia que era perigoso, mas foi. Tinha só doze.
Sua passagem pelo parque foi breve, porém evidente. O cheiro fez uma trilha de volta ao mosteiro e trouxe consigo um faminto cíclope que destroçou tudo e todos em busca da criança. O dia para o qual tanto tinham se preparado havia chegado, mas de nada adiantou, os mestres eram fracos demais para a criatura. Restou a Gabriel fugir enquanto a atrasavam.
Sozinho e sem rumo numa estrada deserta, orou, mas o deus que lhe atendeu era um pouco diferente. Hermes surgiu com um caminhão de entregas e o banco do passageiro vago, pronto para ceder carona a um viajante a deriva. Conversa vai, conversa vem, estava no meio do caminho para o Acampamento Meio-Sangue quando decidira puxar o freio de mão e seguir por outro rumo. Aquela criança tinha sido presa a vida inteira, não seria justo tirá-la de uma gaiola e pô-la em outra. E aquelas asas… hm, aquelas asas viriam muito a calhar.
Sua companhia de entregas ganhou um estagiário. Gabriel, um tutor. Um padrasto, pode-se dizer, pois que já nas férias do acampamento, mesmo que a ascendência fosse praticamente evidente através dos cabelos e olhos, ninguém o reclamava. Ele preferia assim; a muvuca do Chalé de Hermes, a barulheira incessante, as pegadinhas. Praticava algumas delas com o próprio deus também, até que uma lhe marcou pelo resto da vida.
Na matéria senso de humor, Zeus reoprovaria com zero. Cabia a Gabriel entrar e sair sem ser notado e surrupiar da pilha de roupas o broche milenar em formato de raio que, dali a alguns minutos, numa festa a caráter do Olimpo, seguraria firme a toga do rei dos céus. Mas Zeus não viu qualquer graça no roubo flagrado. Enquanto agarrava o semideus dolorosamente por uma das asas, achou que aquilo estava mais para desrespeito. Quis saber qual dos parentes havia ordenado o ato, mas Gabriel nada falou. Nem quando foi atirado contra o salão da festa, cercado por dezenas de olhares curiosos. Nem mesmo quando fora sentenciado. Em silêncio também permaneceu Hermes, acuado pela fúria inesperada de seu pai, observando a cena a uma covarde distância, desviando o olhar somente quando penas douradas manchadas de sangue se espalharam pelo salão.
Isso aconteceu há cerca de dois meses, e Hermes não entrou mais em contato desde então. Encontrando exílio no acampamento, a recuperação dos ferimentos externos foi relativamente rápida, graças ao nectar, mas os internos estão longe de sarar. Seus primeiros passos enfermaria afora foram agraciados por um brilho de arco-iris no topo da cabeça, reclamando Gabriel como membro do chalé 14, para onde se mudou de prontidão, grato pelo pseudo-isolamento. Quando a profecia soou da boca de Rachel, cheia de promessas de silêncio e destruição, o arrepio inicial deu espaço a um riso jocoso. Sim, estava farto de silêncio. Talvez, lá no fundo, também estivesse ansioso para ver o Olimpo caindo.
── headcanons.
Gabe está constantemente de mochila nas costas. A ausência do peso das asas é incômoda e o faz andar curvado para frente, então a mochila ajuda a balancear.
Gosta de sentar em lugares altos, nos quais possa balançar as pernas e os pés não toquem no chão.
Acostumado a voar para cima e para baixo, caminhadas são extremamente exaustivas pra ele agora. O skate vem sendo seu método de transporte favorito para distâncias médias.
── maldição.
No ato do arrancar de suas asas, Zeus proibiu a qualquer divindade o direito de restituí-las, banindo o semideus de seu reino. Gabriel ainda não sabe, mas até mesmo os céus possuem certa resistência em deixá-lo entrar, se comportando de maneira hostil sempre que ele atravessa certa altura.
── poderes.
Gabriel tem certo manejo sobre a refração da luz, podendo dispersá-la em diferentes frequências. Com isso, consegue mudar a cor de objetos, projetar imagens através de fontes de luz já existentes (criando hologramas sem áudio) e, principalmente, se camuflar em ambientes como uma espécie de camaleão. Contudo ainda está no nível dois e nenhuma das habilidades é perfeita. Para a camuflagem, por exemplo, precisa ficar o mais imóvel possível e quanto mais complicado for o arredor, mais chances de não se misturar de maneira satisfatória.
── habilidades.
agilidade sobre humana e visão aguçada — consegue diferenciar com facilidade os mais semelhantes subtons de cores.
── arma.
um colar com pingente de caduceu, se transforma numa espada de bronze celestial quando é puxado. gabe está meio reticente de continuar a usando, procurando uma arma que possa substituí-la.
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. 𝐬𝐨𝐮𝐧𝐝𝐭𝐫𝐚𝐜𝐤 . 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 . wanted connections (soon) .
. . . 𝙒𝙀𝙇𝙇, 𝙔𝙊𝙐 𝙎𝘼𝙔 𝙏𝙃𝘼𝙏 𝙄'𝙈 𝘼𝙉 𝙊𝙐𝙏𝙇𝘼𝙒, 𝙔𝙊𝙐 𝙎𝘼𝙔 𝙏𝙃𝘼𝙏 𝙄'𝙈 𝘼 𝙏𝙃𝙄𝙀𝙁: 𝙃𝙀𝙍𝙀'𝙎 𝘼 𝘾𝙃𝙍𝙄𝙎𝙏𝙈𝘼𝙎 𝘿𝙄𝙉𝙉𝙀𝙍 𝙁𝙊𝙍 𝙏𝙃𝙀 𝙁𝘼𝙈𝙄𝙇𝙄𝙀𝙎 𝙊𝙉 𝙍𝙀𝙇𝙄𝙀𝙁.
𝐧𝐚𝐦𝐞: robin hood 𝐚𝐥𝐢𝐚𝐬𝐞𝐬: golden arrow, robin of the hood, rob 𝐚𝐠𝐞: 28 anos 𝐨𝐜𝐜𝐮𝐩𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧: líder da sede da defesa mágica em corona, fundador da cozinha social food for thought, ladrão, rebelde 𝐨𝐫𝐢𝐞𝐧𝐭𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧: bissexual demirromântico 𝐰𝐞𝐚𝐩𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐜𝐡𝐨𝐢𝐜𝐞: arco e flecha dourados 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐭𝐲: bem-humorado e irreverente, dono de uma lábia incomparável, sempre disposto a se aventurar e facilmente irritável diante de injustiças 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐭𝐢𝐞𝐬: altruísta, corajoso, engenhoso, justo 𝐟𝐥𝐚𝐰𝐬: imprudente, impaciente, obstinado, vingativo 𝐳𝐨𝐝𝐢𝐚𝐜 𝐬𝐢𝐠𝐧: aquarius 𝐦𝐛𝐭𝐢: ENFJ-T 𝐚𝐞𝐬𝐭𝐡𝐞𝐭𝐢𝐜: árvores anciãs, pratos de sopa, olhos roxos, botas de couro curtido, jogos de azar, risadas abafadas, madrugadas, céus estrelados, cheiro de orvalho
. . . 𝙔𝙀𝙎, 𝙃𝙀 𝙏𝙊𝙊𝙆 𝙏𝙊 𝙏𝙃𝙀 𝙏𝙍𝙀𝙀𝙎 𝘼𝙉𝘿 𝙏𝙄𝙈𝘽𝙀𝙍 𝙏𝙊 𝙇𝙄𝙑𝙀 𝘼 𝙇𝙄𝙁𝙀 𝙊𝙁 𝙎𝙃𝘼𝙈𝙀; 𝙀𝙑𝙀𝙍𝙔 𝘾𝙍𝙄𝙈𝙀 𝙄𝙉 𝘾𝙊𝙍𝙊𝙉𝘼 𝙒𝘼𝙎 𝘼𝘿𝘿𝙀𝘿 𝙏𝙊 𝙃𝙄𝙎 𝙉𝘼𝙈𝙀.
𝐓𝐋;𝐃𝐑: Robin Hood foi abandonado para morrer na floresta ainda bebê, por uma família que não tinha dinheiro para criá-lo; cresceu em meio às outras crianças que tiveram o mesmo destino, e juntos formaram o bando dos Merry Men. Robin é extremamente idealista e altruísta, e acredita que só terá seu final feliz quando todos no reino tiverem a mesma chance de conquistar o próprio. Apesar de aparentar ser extremamente bem-humorado, se irrita facilmente com injustiças, e tem seus episódios de melancolia.
. . . 𝘽𝙐𝙏 𝙈𝘼𝙉𝙔 𝘼 𝙎𝙏𝘼𝙍𝙑𝙄𝙉' 𝙁𝘼𝙍𝙈𝙀𝙍 𝙏𝙃𝙀 𝙎𝘼𝙈𝙀 𝙊𝙇𝘿 𝙎𝙏𝙊𝙍𝙔 𝙏𝙊𝙇𝘿: 𝙃𝙊𝙒 𝙏𝙃𝙀 𝙊𝙐𝙏𝙇𝘼𝙒 𝙋𝘼𝙄𝘿 𝙏𝙃𝙀𝙄𝙍 𝙈𝙊𝙍𝙏𝙂𝘼𝙂𝙀, 𝘼𝙉𝘿 𝙎𝘼𝙑𝙀𝘿 𝙏𝙃𝙀𝙄𝙍 𝙇𝙄𝙏𝙏𝙇𝙀 𝙃𝙊𝙈𝙀𝙎.
Robin cresceu sem os pais, e sem nenhum contexto sobre suas origens. Foi criado em meio a um grupo de órfãos na floresta, cuidado pelos mais velhos até que tivesse idade suficiente para dar conta de si mesmo. Sagaz mesmo quando criança, os sussurros dos moradores do vilarejo mais próximo não passavam despercebidos quando visitavam o povoado: os chamavam de Filhos da Miséria, bebês abandonados por famílias incapazes de os alimentar, entregues à floresta e à morte. Em seu primeiro ato de rebeldia, decidiu que chamariam a si mesmos de Merry Men. Ele e os demais sobreviviam como um desafio à sociedade, e dividiam o pouco que conseguiam entre si. Por muito que não culpasse seus pais biológicos, era impossível não se ressentir de uma sociedade que o havia dado as costas: sabia em primeira mão o quão desesperador era não ter o que comer, e sua raiva era direcionada não aos seres humanos presos em tristes circunstâncias, mas aos que estavam no topo da pirâmide semeando a pobreza alheia para alimentar o próprio conforto. Crescer em meio a outros como ele, sabendo que tinham escolhido os sacrifícios necessários para mantê-lo vivo, acabou por o moldar em uma pessoa altruísta, mas aquela nem sempre foi a verdade. Quando roubou pela primeira vez, o fez não para ajudar ao próximo, mas porque nunca antes havia experimentado um bolo de chocolate, e estava cansado de sua vida de privações. Foi por conhecer na pele a dor de ter pouco quando outros tinham em abundância que decidiu transformar o crime em um instrumento de justiça, percebendo que podia roubar para os que mais precisavam tanto quanto o fazia para si. Comida e dinheiro eram necessidades básicas, era bem verdade, mas sabia que por si só não seriam capazes de mudar a realidade em que estavam presos. Foi por isso que persuadiu os irmãos da floresta a tentar fazer algo além de tapar o sol com a peneira, e o que antes era nada mais que um reflexo do instinto humano de sobrevivência se tornou um movimento organizado de resistência, com Robin fazendo seu melhor para manter todos vivos do único jeito que sabia: roubando. Invés de mercadorias, aprendeu a se infiltrar e roubar segredos, e usar da política para pressionar a realeza até que se dobrassem à sua vontade. Facilmente se vestiria como a nobreza e jogaria seus jogos se aquilo significasse uma chance de libertar a si e aos seus. Foi assim que o tratado com a recém-coroada rainha Rapunzel foi assinado, e assim que acabou por se tornar líder da Defesa Mágica em Corona: na intenção de usar do cargo para garantir que mais nenhuma criança passasse fome. Qualquer um que olhasse de fora acreditaria que Robin havia conquistado a vida que sempre sonhara, mas o arqueiro não se daria por satisfeito até que todos no reino tivessem a mesma chance de um final feliz, protagonistas ou não. E tudo corria bem em seu plano até a chegada dos perdidos, e a intromissão do enxerido do Merlin.
. . . 𝙊𝙏𝙃𝙀𝙍𝙎 𝙏𝙀𝙇𝙇 𝙔𝙊𝙐 '𝘽𝙊𝙐𝙏 𝘼 𝙎𝙏𝙍𝘼𝙉𝙂𝙀𝙍 𝙏𝙃𝘼𝙏 𝘾𝙊𝙈𝙀 𝙏𝙊 𝘽𝙀𝙂 𝘼 𝙈𝙀𝘼𝙇, 𝙐𝙉𝘿𝙀𝙍𝙉𝙀𝘼𝙏𝙃 𝙃𝙄𝙎 𝙉𝘼𝙋𝙆𝙄𝙉 𝙇𝙀𝙁𝙏 𝘼 𝙏𝙃𝙊𝙐𝙎𝘼𝙉𝘿-𝘿𝙊𝙇𝙇𝘼𝙍 𝘽𝙄𝙇𝙇.
͙ Robin é apaixonado pelas estrelas, e não consegue dormir tranquilamente em lugares fechados por estar acostumado a pegar no sono na floresta encarando o céu. ͙ Possui um colar com uma estrela real, um dos únicos pertences valiosos que guardou para si ao longo dos anos. ͙ Aprendeu a tocar o bandolim com uma das crianças da floresta ainda jovem, e até hoje sonha em se aventurar como bardo em uma estrada desconhecida. ͙ Além do arco e flecha, aprendeu combate com diversas outras armas para poder se manter vivo e com comida no prato, mas a realidade é que detesta violência e opta pela furtividade como vantagem sempre que possível. ͙ É extremamente brincalhão e cheio de piadocas, mas quem o conhece bem já testemunhou um dos episódios em que precisa se isolar e processar aquilo que sente. ͙ Detesta Merlin e o considera uma figura autoritária nos reinos mágicos – o seu plano rebelde é o tirar do poder para que protagonistas e figurantes possam finalmente ter livre arbítrio. ͙ Ganhou o título de "Golden Arrow" após ganhar uma competição em seu reino anonimamente, sob o nariz do antigo rei, mesmo com seu rosto estampado em cartazes de procurado. ͙ Quando ainda era criminoso, tinha o hábito de desenhar bigodinhos nos pôsteres que ofereciam recompensa pela sua captura. ͙ Com a mudança para um novo reino e a imposição da vontade de Merlin, Robin está se coçando para voltar aos seus hábitos antigos e causar caos só para mostrar que a vontade do mago não é absoluta e há quem tenha coragem de enfrentá-la.
#deixe um like e eu chamo na dm!!#desculpa a bíblia eu empolguei#🌟 a mıschıevous spark ﹕ about / development.
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está LIATRIS ASHGLEAM, uma cavaleira de 25 ANOS, que atualmente cursa A QUARTA SÉRIE e faz parte dos CAVALEIROS. Dizem que é DESINIBIDA, mas também IMPACIENTE. Podemos confirmar quando ela descer, não é?
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ✦ㅤ 𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕. ㅤ✦ㅤ 𝒕𝒂𝒔𝒌𝒔.
Before the fire.
A única conexão que Liatris tem com seus pais biológicos é o próprio nome, registrado numa pequena tornozeleira de couro no idioma feérico. Foi abandonada nas ruas do Baixo Império quando ainda era um bebê de colo, e embora não tenha conhecimento até hoje de quem eram seus pais, é bem evidente que possui uma ascendência feérica muito próxima, provavelmente filha de um outro changeling e uma elfa – ainda bebê, era possível observar o início do crescimento de um pequeno par de chifres na cabeça, orelhas pontudas bem acentuadas, olhos prateados e pele cor de oliva.
Poucas pessoas ali estavam interessadas em tomar para si o problema de criar um filho alheio, diante do cenário tão desigual de Aldanrae. Teria sido deixada para morrer se a alma caridosa de Joleth Ashgleam, uma changeling que foi aposentada do exército antes sequer de concluir a sua formatura no quadrante da infantaria devido a um acidente no treinamento que resultou na perda total do seu movimento da cintura para baixo. Mesmo aos 120 anos e condicionada a uma cadeira de rodas rústica improvisada, o coração de Jo compadeceu pela pequena criança chorona, dividindo todo o pouco que tinha com ela até o fim de seus dias.
Somente por causa de sua "vovó Jo" a infância de Liatris não foi um completo show de horrores. As duas sobreviviam dos serviços de lavagem de roupas de famílias que tinham um pouco mais de recursos da região, morando num pequeno casebre improvisado no litoral de frente para Eldrathor, na periferia de Ânglia. Lia começou a lhe ajudar no que podia bem cedo, e aos seis anos já auxiliava trazendo as roupas sujas e levando as limpas de volta para os seus donos, tudo a pé, já que não tinham condições de investir num cavalo ou um burro de carga. Muito curiosa desde cedo, a pequena apreciava bastante as suas viagens, às vezes passando horas na praia observando os dragões sobrevoando o Wülfhere.
Quando estava bem perto de alcançar a idade da Captação, a saúde de Joleth parecia piorar exponencialmente a cada dia, tornando impossível que continuasse trabalhando ou sequer realizando tarefas básicas. Lia, ainda uma criança, dedicava todo o seu tempo para cuidar dela da melhor forma que podia, implorando por medicamentos nos vilarejos próximos, mas ninguém parecia querer ajudá-las. Apesar disso, Jo continuava insistindo que resistir à Captação era obsoleto e impossível, e ela não deveria tentar de forma alguma. A mais nova sabia, porém, que isso era praticamente uma sentença de morte para a enferma, então foi ter que ser levada da forma mais dramática e desagradável possível – se debatendo aos gritos, os olhos completamente embaçados pelas lágrimas enquanto via a única pessoa que se importara com ela na vida pela última vez.
Sua única figura materna de fato faleceu dois dias depois, algo que possivelmente teria acontecido mesmo que não tivesse sido levada ao instituto, mas que Liatris acreditou por muito tempo que teria conseguido reverter se não tivesse sido tirada de lá à força. Assim, seus primeiros anos estudando no Wülfhere foram uma enorme tortura, já que do seu ponto de vista infantil, aqueles eram os responsáveis pela morte da vovó Jo, então ela não colaboraria com nada enquanto pudesse lutar. Sua determinação para passar pelo Parapeito foi apenas a de sobreviver e voltar para casa, já que ela só descobriu a morte de Joleth duas semanas depois através de uma carta de um de seus vizinhos.
Fez o possível para tornar a vida da maioria de seus instrutores um inferno, detestando tudo o que dizia respeito àquele lugar. Um pequeno interesse ainda era evidenciado quando começaram a estudar os dragões, no entanto – eles eram o único tópico que fazia a expressão raivosa do seu rosto suavizar discretamente. A sensação de que estava completamente sozinha no mundo só começou a deixar o seu peito gradativamente alguns meses antes de sua colheita do ovo, quando começou a receber pequenos sinais em sonhos de que algo tentava lhe contatar.
Com o ovo de seu dragão em mãos, Lia tinha apenas um objetivo em mente durante a sua segunda série: que ele chocasse logo. Esperar até os dezoito anos parecia uma tortura infindável! A sua época mais dedicada aos livros foi justamente enquanto tentava descobrir métodos meio controversos de acelerar o amadurecimento de um ovo de dragão, alguns bem perigosos tanto para ela quanto para o ovo. Em seu âmago, no entanto, Liatris sentia que o dragão estava tão ansioso para eclodir quanto ela, incentivando as suas tentativas, mas infelizmente nenhuma foi bem sucedida. Só conheceu Mistvelyssar durante a Ceifa, conforme programado, uma dragão fêmea que quase ocasionou na perda de sua alma no Sonhār – ela precisava saber se Liatris estava apta a formar um vínculo com um dragão como ela, selvagem, orgulhosa, muito aventureira e, acima de tudo, livre.
Ao longo dos anos, o desgosto de Lia pela Wülfhere não diminuiu, mas passou a dedicar a sua atenção às matérias que realmente considerava úteis (normalmente só aquelas relacionadas a dragões e tudo que pudesse lhe ajudar a se tornar uma melhor cavaleira e combatente). Não poderia se importar menos com as honrarias advindas de uma posição mais prestigiosa no exército, já que acredita que ninguém se importa verdadeiramente com aquelas coisas, usam apenas para manter as aparências e os changelings em seu "devido" lugar. Seu único objetivo é tornar-se forte o suficiente para sobreviver sozinha com Misty onde quer que seja, sonhando com terras distantes e uma vida que não seja dedicada à proteção de pessoas que mal poderiam esperar para vê-la morta em combate.
Mistvelyssar, the shadow.
Mistvelyssar, apelidada por sua cavaleira de Misty, é uma amphiptere excepcionalmente ágil e rápida, uma das mais velozes do quadrante. Ainda não atingiu a maturidade, mas tem um tamanho um pouco abaixo da média dos dragões de sua idade, já o suficiente para ser montada por alguém pequeno como Liatris. Quase toda a extensão de seu corpo esguio é coberta por escamas cinza-escuro, clareando nas extremidades, sendo a cauda e a cabeça quase brancas. Possui uma penugem prateada e cinza-escuro nas asas e na cauda, e pequenas estruturas pontudas nos polegares assemelhando-se a garras, usadas para auxiliar no transporte terrestre ou no apoio de superfícies montanhosas. Sua cabeça é alongada e estreita, com dois chifres escuros bem longos e uma crina prateada que se inicia do topo da cabeça e desce pelo pescoço até um pouco antes das asas.
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está 𝐒𝐉𝐋𝐃𝐑𝐈𝐙 𝐍𝐎𝐑𝐑𝐆𝐀𝐑𝐃, um cavaleiro de 26 ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS MONTADORES. Dizem que é DETERMINADA, mas também TEIMOSA. Podemos confirmar quando ela descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝑀𝐴𝐷𝐸𝐿𝑌𝑁 𝐶𝐿𝐼𝑁𝐸.
𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 ⠂ 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ⠂ 𝐬𝐩𝐨𝐭𝐢𝐟𝐲 ⠂ 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐜𝐚𝐥𝐥
𝑃𝑅𝑂𝐹𝐼𝐿𝐸.
nome completo: sjldriz norrgard
apelido: driz, drizzle
nascimento: três de abril
idade: vinte e seis
signo: áries
orientação sexual: bissexual
quadrante: montadora
dragão: fiáin, dragão do ar.
especialização: montador especializada em combate áereo
𝑅𝐸𝑆𝑈𝑀𝑂 .
sjldriz foi raptada ainda criança, vivendo em um vilarejo de changelings escondidos em powis. desde pequena, aprendeu a conviver com o medo e a desconfiança, questionando seu lugar em uma sociedade que a rejeitava. com o tempo, desenvolveu uma determinação forte, aceitando seu alistamento no exército como uma forma de sobrevivência. a chegada de fiáin, seu dragão, trouxe alegria e propósito à sua vida, transformando sua luta em algo mais do que apenas pertencimento. embora se sinta dividida entre o amor por seu dragão e a dura realidade enfrentada por sua comunidade, sjldriz não hesitaria em enfrentar qualquer desafio e fazer o que fosse necessário para proteger fiáin e garantir sua própria sobrevivência.
INSPO: Rose Hathaway (Vampire Academy), Mae Koskinen (Gameboard of the Gods), Violet Sorrengail (Fourth Wing), Morrigan (The Court of Thorns and Roses), Astrid (How to Train your Dragon)
𝐷𝑅𝐴𝐺𝑂𝑁 .
𝐆𝐀𝐎𝐓𝐇𝐅𝐈𝐀𝐈𝐍 ou simplesmente FIÁIN, é um amphiptere de cor acinzentada com penas prateadas, praticamente espelhando o céu com facilidade, os olhos castanhos no entanto são profundos e cheios de personalidade. ainda é um dragão jovem com espírito brincalhão e travesso. eles tem uma conexão profunda, e fiáin é tão determinado quanto a companheira mas bem mais teimoso.
𝑇𝑅𝐼𝑉𝐼𝐴.
O nome Gaothfiáin, que significa "brisa selvagem" em gaélico, reflete perfeitamente a natureza brincalhona e travessa deste dragão do ar.
a tatuagem que selou a parceria entre sjldriz e fiáin é detalhada e cheia de significado, representando o vínculo profundo entre os dois. o dragão serpenteia pelo ombro e clavícula de sjldriz, seu corpo esguio se enrolando graciosamente, como se estivesse em pleno voo. fiáin está rodeado de folhas e pequenos detalhes que remetem ao vento, simbolizando sua conexão com o ar. as linhas finas e delicadas dão a impressão de movimento e leveza, enquanto a cauda longa e cheia de detalhes sugere agilidade e poder.
𝐵𝐼𝑂𝐺𝑅𝐴𝑃𝐻𝑌.
ao sul de aldanrae, em powis, existe uma comunidade de changelings que não puderam, ou pior, não quiseram servir ao exercito. existe poucas opções para os rejeitados, serviços braçais pouco remunerado ou prostituição, no entanto em lugares como aquele, assentamentos isolados e escondidos, tão raros, eles vivem da terra e fazem o máximo para evitar chamar atenção, graças aos vales é possível se esconder de alguns dos dragões que monitoram as cidades, mas o pior são os khajol que os caçam e roubam suas crianças.
quando pequena, sjldriz se lembra de sentir medo. o tempo todo. medo que sua mãe sentia, que seus vizinhos sentiam…. eram como coelhos, amedrontados, escondidos na terra esperando que ninguém os notasse. tem poucas lembranças de sua mãe, afinal como era de se esperar em uma história sem um final feliz, a garota não conseguiu passar despercebida e seu vilarejo foi encontrado e ela foi encaminhada junto com outras crianças para wülfhere ainda muito pequena. mas lembrava dos cabelos claros, dos olhos castanhos e da voz gentil. lembrava do rosto machucado e como, de alguma maneira, ela simplesmente sabia que sua mãe fazia coisas ruins para sobreviver.
de toda maneira, ela aprendeu desde muito nova que a vida não era justa e isso ardia em seu peito como um fogo. diferente do que ela via em seus colegas de classe, ela não se revoltou, aceitou o alistamento e passou no parapeito com certa convicção de que era o certo a se fazer. aprendeu a sentir certo orgulho em ser uma changeling e não apenas medo. o sentimento militar de pertencimento e todas as provas para comprovar que ela merecia estar ali, ou apenas sobreviver, faziam crescer nela o sentimento de que ser uma oficial era uma honra, ainda que no fundo sentisse um gosto azedo ao lembrar de tudo o que os changelings do lado de fora passavam.
durante a cerimonia de colheita de ovo, ela sentiu como se algo a chamasse, era mais um sentimento que a guiava, e foi esse sentimento que mudou tudo. aquele ovo prateado tinha se tornado o motivo pelo qual ela precisava ficar, que ela precisava sobreviver. lhe deu um propósito. ela aprendeu a lutar e ficou boa nisso. boa de verdade. era pequena e rápida, a agilidade lhe conferia vantagem quando seu tamanho e falta de força bruta lhe faltavam
e então ela bebeu do cálice e foi ao sonhār pela primeira vez e, apesar de clichê e apesar de se odiar um pouco por isso, ela adorou tudo aquilo. ficou maravilhada com o lugar, com o quanto especial aquilo era. não falava sobre aquilo para ninguém, como um segredo. os humanos não a queriam e a caçavam, os feéricos a deixavam vislumbrar de seu pequeno paraíso por alguns minutos no dia mas a rejeitavam tanto quanto os humanos e defender os humanos e amar o reino feérico parecia uma traição dupla. ela se odiava por amar seu dragão e amar o sonhār como se isso fosse uma traição a sua verdadeira natureza, mas isso não a impedia de amar as coisas que amava, pelo menos ela se sentia melhor de que ela não era uma idiota revoltada que acabaria morta como a maioria dos raptados e nem tão cega e patética quanto aqueles que se alistavam e acreditavam de verdade que de alguma foma iriam pertencer.
foi quando finalmente seu ovo eclodiu e ela fiáin, ela podia que as coisas mudaram da água pro vinho. não era mais pelo pertencimento, não era mais pela sua família, ela faria de tudo para ficar com fiáin e ela sabia que a lealdade do dragão para com ela também era recíproca de forma que mesmo ainda bebê, o dragão era superprotetor com ela, ainda que não tivesse nem tamanho para tal coisa. com o tempo, fiáin crescia e ficava maior e mais rápido a cada dia, se eles eram bons separados, juntos eram letais.
por mais confusa e por mais cheia de dúvidas que ela tivesse, uma certeza ela tinha, ela faria o que fosse para ficar com fiáin, iria para guerras que ela não acreditava, travaria batalhas para uma coroa que iria para uma cabeça de algum khajol metido a besta, se isso significasse que ela poderia ficar com seu dragão e sobreviver, tudo bem. pessoas faziam coisas ruins para sobreviver todos os dias e ela era autoconsciente demais para saber que ela não era especial.
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO IV — kim younghoon, a bruxa.
avisos e notas. angst, não sei se chega a ser um smut, smut... quase um sugestivo. younghoon príncipe virgem. ps: volto aos poucos 🖤
Era o mais literal significado de príncipe, alteza Kim Younghoon. Rosto perfeito, sobrancelhas demarcadas, lábios cheinhos e rosados. Os cabelos sempre muito bem penteados, bochechas rubras pelas constantes vezes em que se sente tímido. Era um rapaz perfeito.
Conhecido como o príncipe benevolente, estava no palanque ao lado de seu pai, Rei Kim Youngkwang, em um julgamento de suposta bruxaria. Uma moça de cabelos longos e negros como a noite, de frente à uma pira enorme, com cordas brutas amarradas em seus delicados e frágeis pulsos. Younghoon suava frio, sentia-se fraco por não conseguir encarar-te por muito tempo. Não conseguiria vê-la queimar. Não você. Não uma moça tão bonita quanto você.
(...)
O reino de Deneb era enorme. Palácios em todos os cantos para cada uma das famílias reais contrastavam com os casebres de famílias pobres no centro do vilarejo. O Rei era tirano; não negava em tirar dos pobres, para dar mais aos ricos. Objetificava mulheres, tratava todas como prostitutas, não havia piedade em seus terríveis olhos. Escravizava crianças, mandava homens para guerra sabendo que iriam morrer. Era um terrível monstro.
Teve apenas um filho, porém. Príncipe Younghoon. A criatura mais doce que já pisara naquele castelo. Havia puxado o gênio da Rainha, doce e casta. Younghoon não aprovava o comportamento de seu pai, e todas as noites antes de dormir, prometia à si mesmo que seria um Rei diferente, melhor, que respeitaria e cuidaria de seu povo. Que daria uma vida digna aos pobres, que não deixaria uma só criança passar fome.
Todos os seus objetivos foram balançados quando conheceu você. Uma jovem dama de companhia, de uma milady falida. Encantado, em momento algum conseguiu não cortejá-la, não admitir que era a donzela mais bonita de todo aquele reino. Lhe mandava flores, as mais bonitas. O coração do jovem príncipe acelerava todas as vezes que via a carruagem de sua milady passar pelas ruas de paralelepípedos, tentava despistar seus próprios guardas afim de vê-la só um pouquinho.
Uma vez, quando conseguiu fugir por alguns minutos, disfarçou-se pela feira, até achar você. Lembra-se até hoje do vestido fluido e esverdeado que enveludava seu corpo. Foi a primeira vez que lhe beijou. Foi a primeira vez que beijou, de modo geral, em toda sua vida. Fora apenas um casto, e rápido toque de lábios, mas o suficiente para que Younghoon se sentisse mais apaixonado ainda.
A noite em específico, que iniciou o contexto do prólogo, fora a noite em que Younghoon lhe enviou um corvo, pedindo que o encontrasse em uma casa para estrangeiros no centro do vilarejo. Mal mostrou seu rosto quando pagou o dono do estabelecimento com uma bela quantia, e subiu para o melhor aposento.
Minutos depois, chegou você. Tão disfarçada quanto, envergonhada por estar naquele tipo de lugar, mas encorajada pelo amor. Quando abriu aquela porta pesada de madeira, o encontrou sentadinho na cama, com os olhos arregalados, bochechas rosadas, e mãos suadas. Younghoon estava nervoso.
"Meu príncipe." — agachou-se, uma menção honrosa à posição de seu amado na realeza.
"Não!" — quase desesperado, impede que você se ajoelhe para ele. "Não você. Não quero que se ajoelhe desta maneira, milady. Pode machucar os joelhos."
Você sorri carinhosa. Younghoon está em sua frente, segurando suas mãos com delicadeza. Não deixa de mostrar sua confusão; não sabe o porquê de estar ali, não sabe o porquê de Younghoon ter tido urgência em pedir para se encontrar com você. Ele parece entender suas dúvidas, quando suspira fundo e a abraça de repente.
"Senti saudade. Meu pai está preparando uma pira para amanhã. Diz que vai queimar mulheres acusadas de bruxarias. Milady, há crianças dentre as escolhidas. Eu não posso suportar este fardo que carrego. Não posso suportar o sangue dele correndo em minhas veias. Não sou assim. Eu não sou um homem mal." — murmura fraquinho, o rosto macio em seu pescoço, enfiando entre seus cabelos que cheiram a camomila e valência. Se sente acolhida tendo os braços fortes do príncipe ao seu redor.
"Você não é mal, Younghoon. Você é piedoso, bondoso. Acredito em seu coração, sei que não concorda com seu pai. Sei que este fardo não é seu, não se culpe, por favor." — quando ele retorna a te olhar, seu coração se quebra em pedaços ao vê-lo com os olhos molhados, e um biquinho fofo nos lábios. Ele estava chorando.
"Me acha um homem fraco?" — pergunta.
"Não. Te acho um homem forte, e corajoso. Um homem de verdade." — acaricia as bochechas, seca as lágrimas que escorrem.
"Um homem de verdade." — ele repete em um sussurro.
Desta vez é ele quem acaricia seu rosto. Passa alguns segundos capturando todos os seus detalhes; boca, olhos, nariz... Para enfim selar seus lábios nos dele. O beijo é leve, não há demora ali, mas é o suficiente para acender a chama que há tempos vive nos dois.
Te encara mais um pouco, tempo suficiente para pegar em suas mãos com as dele; trêmulas. Te guia até que ambos se sentem na cama. É lá que ele torna a beijá-la com ternura, tombando o corpo grande por cima do seu. Não para de lhe beijar enquanto se movimenta, e em segundos está com os cabelos bagunçadinhos, o rosto avermelhado, os lábios gordinhos inchados e molhados.
Younghoon morre de vergonha naquele momento. Apesar de príncipe, é totalmente inexperiente. Respira fundo a cada vez que os quadris de encostam sem querer, a cada vez que seu pau tem o mínimo de alívio, mesmo que seja apenas pela fricção que seus corpos exercem.
"Milady." — murmura manhoso contra seus lábios, é quase um gemido. "Eu nunca... Nunca fiz isso antes."
"Você quer dizer fazer amor?" — pergunta sagaz, e ele assente. "Eu lhe ensino, meu príncipe."
Torna a beijá-lo com fervor desta vez. Younghoon apenas aproveita o momento, deixando ser levado por você. Totalmente submisso. Troca as posições, ficando por cima, uma perna de cada lado. Você bagunça os cabelos negros e sedosos de seu príncipe. Younghoon já se encontra com suas roupas íntimas completamente babadinhas. Está encharcado, com tesão, não consegue pensar direito.
Nunca antes havia transado com medo de engravidar uma moça que não amasse. Mas você era diferente. Ele poderia correr os riscos que fosse por você, porque no fim das contas, a pretensão do príncipe era torná-la sua esposa.
Seria mentiroso ao admitir que nunca havia se tocado em seus aposentos. Imaginar você vendo a feição que ele possuía durante um orgasmo o assustava um pouco, mas não conseguia freiar seus instintos. Ele queria você. E ele teria você.
Já sem suas roupas de cima, o príncipe retira seu vestido com delicadeza, e um certo nervosismo. Seu corpo implora rapidez, força, mas seu coração pede carinho, zelo.
Ele não tem tempo de terminar de despí-la, pois é interrompido por guardas reais que arrombam o quarto com espadas e tochas nas mãos.
"É ela! É mais uma!"
"Por Deus, esta bruxa seduziu até nosso príncipe!"
"Pudera, até que ela tem bons atributos, se me entende."
As risadas venenosas, a violência e a dor. Os guardas reais capturam você, a pegam pelo braço machucando-a, deixando seu príncipe completamente perdido, e atordoado tentando tomá-la de volta.
Só se escuta "ordens do rei", por parte dos homens de armadura, enquanto Younghoon os segue com lágrimas nos olhos, ainda bagunçado e sem camisa.
"Você não pode sair neste estado, príncipe." — um dos guardas o impede de segui-la pela rua.
Sem mais forças para lutar, ele cai de joelhos em prantos. Aquela noite só não se tornara pior que o dia seguinte, onde havia perdido o grande amor de sua vida, e consequentemente a vontade de vivê-la.
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el·dritch | ˈel-drich. : estranho ou não natural, especialmente de uma forma que inspire medo; sinistro. (escute ao ler)
O texto a seguir, adaptado do idioma feérico, só existe em registro na língua comum. O manuscrito original, de autoria desconhecida e anterior à fundação de Aldanrae, se perdeu no incêndio de Wülfhere. Todas as versões disponíveis em livros foram editadas por khajols. Como costume entre changelings, a história segue sendo contada junto às fogueiras em tradição oral, com cada narrador mudando um ou outro detalhe ao repassá-la.
(...) Em sua graça, Erianhood presenteou o mundo: quatro ovos de dragões, feitos de seu sangue e forjados de chamas, deram origem a quatro diferentes espécies. Escolhendo cuidadosamente o lugar de cada ninho e sobre eles derramando uma lágrima em adeus, a deusa os imbuiu com o glamour elementar.
Água. Fogo. Terra. Ar.
Eldritch foi o primeiro a chocar. Saído do solo como uma semente, sua coloração o rico marrom do tronco de um carvalho envelhecido, nada mais que um broto com uma vida inteira por desabrochar. Seus olhos, de um laranja vivo como o do pôr-do-sol, pareciam guardar todos os segredos antigos do Universo.
Como se fosse viva, a terra parecia responder ao seu chamado, e todos os dragões que vieram depois o reconheceram como hahren*. Diferente dos demais, nunca se vinculou a um montador: escolheu a própria raça como a única companhia, e transformou a caverna em que nasceu em seu lar. Sua consorte lhe deu seis filhos, e sua linhagem dracônea estabeleceu um coronado** no vale que veio a se tornar a cidade de Powys, onde terradores prevalecem como a espécie dominante até hoje. [trecho censurado]
Cresceu mais rápido que os demais dragões, tornando-se o maior entre os Quatro Primordiais, e o único dos quais os feéricos e seus descendentes parecem lembrar até hoje.
Ao redor de fogueiras e como história para dormir, pais e mães contam aos filhos a história do dragão gigante que se alimentava apenas de crianças, e que foi responsável pela destruição do vilarejo de Vhen'alas. [trecho censurado] Integrado ao folklore, é usado como ameaça para os pequenos, com a promessa de que os maus comportados serão entregues como oferenda para o apaziguar. Eldritch foi eternizado como um guerreiro que nunca caiu em combate–seu corpo nunca foi encontrado, o que o elevou ao status de imortal pela lenda, o concedendo a alcunha de Eldritch The Undead.
Seis séculos após o seu tempo, ainda há relatos inebriados em tavernas de que foi avistado à distância, por muito que ninguém nunca tenha sido capaz de o provar.
NOTAS DE NARRAÇÃO:
*Hahren: Palavra do idioma feérico, cujo significado foi perdido com o tempo.
**Coronado: Um tipo de organização política dos dragões, sobre a qual nada se sabe.
Eldritch foi o primeiro dos terradores, e todos os dragões de terra até hoje são seus descendentes. Sua consorte era a primordial amphiptere, cujo nome supostamente se perdeu para o tempo–é possível que os descendentes de Eldritch sejam também dragões de ar.
Eldritch realmente existiu e está morto há séculos. Como uma lenda urbana, há quem jure de pés juntos que o viu recentemente, e quem sequer acredite que tenha sido real.
As ruínas de Vhen'alas existem até hoje, e são um ponto de interesse para os arqueólogos do Império; o antigo vilarejo fica ao sul de Mercia, no estreito que a separa de Powys, e só o que resta de pé é o esqueleto das construções de pedra, com runas em alto relevo esculpidas após terem queimado.
Os dragões não esqueceram a verdadeira história–entre eles, o primeiro terrador é conhecido como Eldritch the Kinslayer. É uma pena que dragões não possam falar.
O Museu de História Aldareana, localizado na capital de Ânglia, atribui um de suas peças centrais a Eldritch: a casca fossilizada de um ovo de dragão, rotulada como O Primeiro.
Os trechos censurados do manuscrito existem na íntegra em uma outra versão do texto, guardado sob os cuidados da Curadoria na seção restrita do Acervo Imperial.
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