#Nuno Catarino
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luismateusjornalista · 1 year ago
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«SCHMIDTOLOGIA – as ideias do revolucionário que chegou, viu e conquistou a Luz» é o nome do meu segundo livro, dedicado, como se percebe, a Roger Schmidt. Quando chegou, no Verão, era um desconhecido para os portugueses. Hoje, é figura central do título do Benfica. Foi esse desconhecimento que me fez partir à descoberta das suas ideias e de alguns dos seus segredos, falando com jornalistas, autores, analistas e ex-jogadores do alemão. Foi uma viagem muito enriquecedora em termos profissionais, um desafio a mim próprio. Mais um que consegui separar! Tenho de agradecer a muitas pessoas, mas não podia deixar de fazê-lo publicamente a camaradas como Nuno Gomes, Rui Malheiro, Luís Catarino, Luís Freitas Lobo, Luís Aguilar, Carlos Daniel, Óscar Botelho, Diogo Luís, Tiago Moutinho, José Boto e Roberto Rivelino. Todos eles têm a sua análise retratada nestas páginas. Um abraço a todos. Mas há muitos mais. Ficam para a página de agradecimentos no final. Espero que gostem.
Está desde hoje em pré-venda, chegará às principais plataformas no dia 22 do próximo mês. Não percam a pré-venda na Wook, por exemplo, hoje é dia de 20% de desconto.
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#rogerschmidt #livrosfutebol #sportsbooks #futebol #schmidtologia #livrosdesporto #benfica #treinador
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donospl · 2 years ago
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Europe Jazz Media Chart - Kwiecień 2023
Wybór nowości muzycznych, które pojawiły się w bieżącym miesiącu, dokonany przez grupę czołowych europejskich magazynów i witryn jazzowych. A selection of the hot new music surfacing across the continent this month by the top European jazz magazines and websites. schroothoop “Macadam” (Sdban Ultra) Viktor Bensusan, Jazzdergisi.com Mario Costa Quartet “Chromosome” (Clean Feed) Nuno Catarino,…
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danielafiliperodrigues · 3 years ago
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PUNK PRINCESS, a double 7" vinyl with sound and visual collages made from readings. Russian Library, Junho 2021
SOUND COLLAGES by DISC 1 A - António Caramelo B - João Paulo Daniel DISC 2 C - Bruno Silva D - Diana Policarpo Note: The sound collages were exclusively made from the sound recordings of the initial readings, without any possibility of resorting to other external sound sources. LANGUAGE COLLAGE by Filipe Felizardo (with thanks to CRU-Dissaramas) READINGS by Filipe Felizardo, Muyassar Kurdi, Isobel Atacus, Dayana Lucas, Nuno Marques Pinto, Diana Combo, Vasco Macedo, Mário Mar, Anna Piosik, Filipa Cordeiro, June Nash, Daniela Rodrigues, Violeta Lisboa, Fernando Ramalho, João Catarino, Bruno Humberto, Marta Ângela, Afonso Mota, Diana Policarpo, João Desmarques The readings were recorded in the spring of 2020 The collages were made in the summer and fall of 2020 Cover Design by João Paulo Daniel Lathe Cut by Lisbon Vinyl Cutters Russian Library 2021 Nota: Numa primeira fase convidaram-se os seguintes vinte leitores a ler excertos, da sua autoria ou não, e a gravá-los da forma que lhes fosse mais conveniente - Afonso Mota (Alberto Pimenta), Ana Piosik (poema polaco), Bruno Humberto (texto do próprio), Daniela Rodrigues (Cristina Morales), Dayana Lucas (Julio Cortázar e René Char), Diana Combo (Francisco Madrid), Diana Policarpo (Audre Lorde), Fernando Ramalho (Ana Hatherly), Filipa Cordeiro (Rumi e um poema da própria), Filipe Felizardo (Thomas Metzinger), Isobel Acatus (texto da própria), João Catarino (Friedrich Nietzsche), João Desmarques (Fiódor Dostoiévski), June Nash (texto da própria), Mário Mar (Heiner Müller), Marta Ângela (textos da própria), Muyassar Kurdi (Steve Dalachinsky), Nuno Marques Pinto (Henri Michaux e João Saboga), Vasco Macedo (texto do próprio) e Violeta Lisboa (I Ching). Numa segunda fase, os vinte leitores foram divididos em dois grupos e, após algumas permutações, formaram-se quatro grupos distintos, cada um contendo registos sonoros de dez leitores, que constituíram a base para as colagens sonoras da responsabilidade de António Caramelo, Bruno Silva, Diana Policarpo e João Paulo Daniel - com uma única premissa: todo o material sonoro criado teria que ser obtido exclusivamente a partir dos registos das leituras iniciais, sem qualquer possibilidade de recurso a outras fontes sonoras exteriores, embora com total liberdade de interpretação e manipulação desse material sonoro.                    
Ouvir aqui; ler crítica aqui.
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riffsstrides · 6 years ago
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Pedro Nobre
E Depois...
2017
Pedro Nobre, piano
Pedro Moreira, sax
Nuno Costa, guitarra
António Quintino, contrabaixo
Pedro Felgar, bateria
Oriundo da Marinha Grande, o pianista Pedro Nobre apresenta-se ao mundo com o seu disco de estreia E Depois…. Com formação que passou pela Escola de Jazz Luiz Villas Boas (do Hot Clube de Portugal) e pela Escola Superior de Música de Lisboa, o jovem pianista integra a Orquestra Jazz de Leiria. Chegada a hora de se mostrar na condição de líder, numa edição de autor o músico apresenta um conjunto de sete temas originais e ao seu lado está um grupo que exibe segurança, reunindo nomes fortes da cena jazz portuguesa: o saxofonista Pedro Moreira, o guitarrista Nuno Costa, o contrabaixista António Quintino e o baterista Pedro Felgar. Desde logo, o pianista mostra que não quer colocar apenas o foco sobre si próprio, que o seu objectivo não é exibir a técnica instrumental, aliás, tem o gesto generoso de convidar dois outros solistas – Moreira e Costa. Nobre investe num grupo sólido que trabalha uníssonos impecáveis no desenho das melodias. Saxofone, guitarra e piano sabem articular-se entre si para evitar atropelos, num trabalho harmónico competente. As sete composições são todas originais. O primeiro tema (homónimo) acaba por soar demasiado esquemático, frio nas voltas da melodia. O segundo soa a herdeiro dos clássicos Blue Note dos 50’s. Um dos pontos altos do álbum chega com “Miss Smulders”, particularmente na elegante introdução de piano solo de três minutos, com o tema a evoluir com a entrada do restante grupo. “Pineapple” dá espaço para uma introdução a solo do contrabaixo, contrastando com a entrada em força do grupo. E um dos temas mais memoráveis será a quinta faixa, “July 9”, composição simples onde piano e guitarra começam por apresentar o tema, até entrar o saxofone. A despedida chega com “Os Avós”, tema onde o piano está sozinho e, em menos de dois minutos, revela a sua capacidade de transmitir emoções. A qualidade instrumental do grupo é evidente: o saxofone de Moreira tem aquele som clássico, refinado; a guitarra de Costa é irrepreensível, claro; a secção rítmica é equilibrada; e Nobre mostra-se, além de compositor, um intérprete de qualidade. Alinhado numa matriz de jazz mainstream contemporâneo, os temas acabam por ser todos demasiado longos (só há um com menos de 5 minutos); compreende-se a intenção de dar muito espaço, mas por vezes o tema estende-se demasiado e perde-se o foco. O disco E Depois… revela um promissor músico - instrumentista e compositor – com técnica e muitas ideias. Há pormenores de bom gosto, há solos memoráveis, há momentos para guardar. Há também algumas arestas por limar, mas o futuro está do seu lado. 
Nuno Catarino in http://bodyspace.net
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musicaemdx · 5 years ago
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“Wash your hands say yeah” este domingo em live-stream Estamos todos em casa a cumprir com as indicações dos profissionais de saúde, que é quem dá o corpo às balas.
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dpdanielpinheiro · 5 years ago
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Lords, mais uma rubrica de #gettoknow, e hoje é Sexta, o que significa que é uma Criadora de Conteúdo! A Sara Nata, com 24 anos e residente no Porto, trabalha na indústria da moda, em algo muito interessante, como Fashion Advisor! Além disso, está cada vez a ganhar mais notoriedade no Instagram, onde garanto que vale apena acompanha-la! Vamos conhece-la melhor?  
Lords, another rubric of #gettoknow, and today is Friday, which means you are a Content Creator! Sara Nata, 24 years old and resident in Porto, works in the fashion industry, in something very interesting, Fashion Advisor! In addition, it is gaining more notoriety on Instagram, where I guarantee that it is worth just accompanying it! Shall we get to know her better?
1. Como tudo isto começou, e de onde surgiu a ideia de te tornares um criadora de conteúdo? / How this all started? And from where you hot the idea of turning into a Content Creator?
Sara – Eu sempre tive um enorme interesse pelo mundo da moda, mas aos meus 20 anos intensificou-se. Fiz a minha formação e com isso decidi criar o meu Instagram mais direcionado para a moda para de certa forma mostrar às pessoas que pudemos ser aquilo que quisermos e vestir o que nos faz sentir bem.
Sara – I have always had a huge interest in the world of fashion, but at the age of 20 it intensified. I did my training and with that I decided to create my Instagram more focused on fashion to somehow show people that we could be what we want and wear what makes us feel good.
2. Quais foram / são as tuas influências nacionais e internacionais para a inspiração? Seja em estilo como em criação de conteúdo. / Which were / are your national and international influences for content creation? 
Sara – Para te ser sincera não tenho nenhuma inspiração direta no que toca ao meu trabalho. Quanto ao meu estilo eu tento sempre manter o equilíbrio entre o que está in e o meu gosto pessoal. Em Portugal temos excelente criadores de conteúdo tais como, o promissor Bruno Lexim, Nuno Antunes, o João Catarino e inclusive tu! Numa onda mais streetwear gosto bastante do Gonçalo Olivier.
Sara –To be honest, I have no direct inspiration when it comes to my work. As for my style, I always try to keep the balance between what’s in it and my personal taste. In Portugal we have excellent content creators such as the promising Bruno Lexim, Nuno Antunes, João Catarino, and even you! In a more streetwear wave I like Gonçalo Olivier a lot.
3. Em termos de estilo, sei que já “passaste” por homem devido ao estilo que tens! Alguma dessas “críticas/confusões” te abala? | When it comes to style, I know someone already thought of you as a man because of the style you wear? Are those tips of critics something that put you a bit down? 
Sara – Embora entenda que esse tipo de confusão possa surgir, enganos como esses não me abalam pois é exatamente por isso que eu faço o meu trabalho, para que o facto de eu ser uma rapariga com um estilo mais masculino quebre todos os tabus em relação ao género. No que toca a criticas, as construtivas são sempre bem vindas.
Sara – Although I understand that this type of confusion can arise, mistakes like these do not shake me because that is exactly why I do my job so that the fact that I am a girl with a more masculine style breaks all the taboos in relation to gender. When it comes to criticism, constructive ones are always welcome.
4. Qual é para ti a maior dificuldade em criar conteúdo? E já agora, qual a maior facilidade? | What is your biggest difficultie on creatin content? And also, the easiest thing? 
Sara – Definitivamente a maior dificuldade é por em pratica muitas das ideias que surgem. Apesar de ser bastante criativa existe sempre a entrave de encontrar o local perfeito para enquadrar a ideia exatamente como a imaginei. Quero sempre primar pela diferença e destacar-me dos demais pois acredito que seja assim o segredo para a criação do nosso próprio conteúdo. No entanto, o meu forte é a criação de looks, adoro a liberdade de poder “brincar” com a roupa, cores, formas etc.
Sara – Definitely the biggest difficulty is putting into practice many of the ideas that come up. Despite being very creative, there is always the obstacle of finding the perfect place to frame the idea exactly as I imagined it. I always want to stand out for the difference and stand out from the others because I believe that this is the secret for the creation of our own content. However, my forte is creating looks, I love the freedom of being able to “play” with clothes, colors, shapes, etc.
  … não fazendo aquilo que os outros esperam ver.
  5. Para este trabalho o que consideras fundamental? | For this this work, what is for you fundamental? 
Sara – Acho que o importante é sermos genuínos e fieis a nós mesmos. Criando o nosso próprio caminho e não fazendo aquilo que os outros esperam ver.
Sara – I think the important thing is to be genuine and true to ourselves. Creating our own path and not doing what others expect to see.
6. Pelo que vi, és Fashion Advisor! Queres falar um pouco do que é, para quem não está familiarizado com essa profissão? | For what I’ve seen, you are a Fashion Advisor! Do you want to talk a bit about that, for those who don’t know what that means? 
Sara – O meu trabalho tem imensas vertentes mas respondendo especificamente ao que me perguntas-te numa explicação simples e rápida é ajudar todas as pessoas que tem dificuldade em se vestir. Para que possas entender melhor todos nós temos um biótipo,  que é nada mais nada menos que a forma do nosso corpo. E é ai que eu entro ao encontrar a roupa que favoreça e realce as formas de cada um.
Sara – My work has a lot of strands but responding specifically to what you ask me in a simple and quick explanation is to help everyone who has difficulty dressing. So that you can better understand we all have a biotype, which is nothing less than the shape of our body. And this is where I enter when I find the clothes that favor and enhance the shapes of each one.
7. O teu perfil tem um tema muito específico, algo que eu gosto porque também o faço! De onde surgiu a ideia de teres uma edição assim? | Your feed as a very specific them, something i love because i do the same! From where it came about that idea of such editing? 
Sara – As minhas fotos são maioritariamente tiradas em ambientes urbanos/cidade e acho que o meu tipo de edição se enquadra super bem nesse tipo de ambiente pelos tons mais escuros e fortes e claro não esquecendo a parte estética do meu feed.
Sara – My photos are mostly taken in urban / city environments and I think that my type of editing fits very well in that type of environment due to the darker and stronger tones and of course not forgetting the aesthetic part of my feed.
8. Consideras o Marketing extremamente importante para a criação de conteúdo, ou achas que as vezes isso pode também retirar a originalidade do próprio content creator? | Do you look at Marketing as something very important to content creation, or do you feel that, sometimes, it can take originality from the content creator? 
Sara – Não acho que seja extremamente importante, acho que nos devemos dar a conhecer, sim, mas nunca perdendo a nossa essência e sem grandes malabarismos.
Sara – I don’t think it’s extremely important, I think we should make ourselves known, yes, but never losing our essence and without great juggling.
9. Qual a tua função como criador de conteúdo? Influenciar? Inspirar? Dar aos seguidores o que eles querem ver? Porque? | What is your Goal as a content creator? Influenciate? Inspire? Giving your followrs whatever they want to see? 
Sara – O termo ‘influenciar’ é muito forte para mim! Acho que não nos devemos sentir influenciados por ninguém, porque tu ao influenciares quase que obrigas a outra pessoa a ser ‘igual’a ti. Eu por exemplo não sou o estereotipo de mulher nem tão pouco o que a sociedade ‘impõe’ e eu não posso influenciar alguém a ser como eu! Acredito sim que podemos inspirar pessoas! Inspirar para um simples look, foto ou até mesmo para um estilo de vida mas sempre mantendo a nossa essência.
Sara – The term ‘influence’ is very strong for me! I think we shouldn’t feel influenced by anyone because when you influence, you almost force the other person to be ‘just like you’. I, for example, am not the stereotype of a woman or what society ‘imposes’ and I cannot influence someone to be like me! I do believe that we can inspire people! Inspire for a simple look, photo, or even for a lifestyle but always maintaining our essence.
  … ia parecer forçado e para mim assim não faz sentido.
  10. Quando se trata de patrocínios, quais são os teus critérios para aceitar uma parceria? Existe algum conteúdo que não farias? | When it comes to sponsors, what are your criteria to accept them? 
Sara –Certamente que existe imenso conteúdo que não faria pelo simples facto de não me identificar e como referi anteriormente temos de ser fieis a nos próprios! Que sentido faria por exemplo aceitar uma parceria de make up? Não tem nada haver comigo ia parecer forçado e para mim assim não faz sentido.
Sara – The term ‘influence’ is very strong for me! I think we shouldn’t feel influenced by anyone because when you influence, you almost force the other person to be ‘just like you’. I, for example, am not the stereotype of a woman or what society ‘imposes’ and I cannot influence someone to be like me! I do believe that we can inspire people! Inspire for a simple look, photo, or even for a lifestyle but always maintaining our essence.
11. Descreve-me a Sara Nata em 3 palavras! | Descrive me yourself in 3 Words!
Sara – Paciente, determinada, sonhadora.
Sara – Patient, determined, dreamy.
Espero que tenham gostado de Conhecer a Sara um pouco melhor! Deixem a vossa opinião nos comentários!  Em breve sairá outra rubrica, por isso fiquem atentos! 
I hope you like, to get to know better Sara! Leave me your opinion on the comment box!  Soon will come out another article, so keep tuned for that!
  [callaction button_text=”Follow” button_url=”https://www.instagram.com/sara_nata/” background_color=”#333333″ text_color=”#ffffff” button_background_color=”#b5b5b5″ button_text_color=”#ffffff” rounded=”true”]Sara Nata[/callaction]
#gettoknow | O que acha a Sara sobre Influenciar? Lords, mais uma rubrica de #gettoknow, e hoje é Sexta, o que significa que é uma Criadora de Conteúdo!
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altamontpt · 5 years ago
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A quinta edição do Capote Fest aconteceu no passado fim-de-semana, sempre a rock’n’rollar, quase deitando o edifício da SOIR abaixo. Se podia haver Évora sem o seu Capote? Poder, podia, mas não era a mesma coisa…
A aposta no rock emergente de guitarras sujas foi bem acolhida: foi o ano em que o Capote atraiu mais gente, inscrevendo-o definitivamente no mapa dos festivais de música portuguesa. Espreitemos, então, o que de melhor se anda a fazer nas condutas subterrâneas do rock.
Sexta-feira, 7 de Março
Coube aos SemiCirco a honra do pontapé de saída, com o seu groove metal salpicado de electrónica, como quem tenta enfiar os Pantera no olho pitosga do Thom Yorke. Um equilíbrio perfeito entre balanço sincopado e força bruta.
Os bejenses Cancro subiram a parada com um concerto louco e irreverente. A culpa foi do endiabrado Tiago Lopes, que nos dominou do primeiro ao último segundo com o seu demente carisma. “Eu sou cancro, vocês também”, acusou-nos, de samarra aberta e tronco nu rabiscado, enquanto a guitarra distorcida de José Penacho e a batida drum & bass pré-gravada elevavam a nossa pulsação até muito perto da paragem cardíaca. Subjugámo-nos ao seu punk pós-moderno, a raiva de sempre expressa com uma refrescante originalidade.
O punk continuou a dar cartas com os Baleia Baleia Baleia, num registo divertido e despretensioso, que nos fez lembrar Peste & Sida e Dead Kennedys. Como é que apenas um baixo e uma bateria conseguem soar a tanto é coisa que ainda não sabemos bem explicar.
A noite acabou com os sofisticados Marvel Lima espalhando groove e classe à sua volta. A guitarra de José Penacho, rude e distorcida nos Cancro, era agora delicada e complexa, desenhando elegantes acordes jazzísticos. O baixo e a bateria funky, as percussões latinas à Santana e as teclas à Manzarek, eram igualmente cosmopolitas, acrescentando requinte rítmico ao filé mignon‏.‎
Sábado, 8 de Março
O segundo dia começou com o demolidor thrash metal dos ThrashWall, rápido e pesado, não deixando prisioneiros, para gáudio dos espectadores mais cabeludos, que expressavam a sua felicidade de uma forma estranha, embatendo violentamente uns contra os outros, sempre com uma ternura quase infantil no olhar. O simpático frontman, Luís Rodrigues, depois da sua banda deitar várias paredes abaixo com o dinamite dos seus riffs, apelou com bonomia à paz e à concórdia. Ficámos rendidos à sua esmagadora candura.
Seguiu-se o pós-hardcore sentimental dos minhotos Pedaço Mau, indie pop melódico em certos momentos mas com súbitas explosões de raiva apunkalhada. A presença de uma voz feminina (Katie Sousa) e de outra masculina (Nuno Teles) reforçou esta sedutora dualidade. Foi isso que mais apreciámos na banda minhota: a sua complexidade emocional e a forma arrebatada como a expressaram. Uma nota para o delicioso humor negro de Nuno Teles, que confessou trabalhar numa escola com casos de coronavírus, pedindo-nos antecipadamente desculpa por um eventual contágio. Uns sentiram um calafrio a percorrer-lhes a espinha, outros, mais bebidos, gritaram, efusivos: corona! corona!
Depois de seis anos sem pisarem os palcos, os Uaninauei regressaram à cidade que os viu nascer, numa bonita cumplicidade com os seus fãs de sempre. Eram aos magotes os que entoavam em uníssono o heavy rock dos seus heróis, recordando, talvez, velhas e felizes memórias. Destaque para o enorme Daniel Catarino, que, mesmo acordando afónico, conseguiu arranjar cordas vocais para cantar até ao fim.
Os veteranos Miss Lava encerraram o festival com o seu portentoso stoner rock: sólido, sujo e regado a gasolina. O baixo e a bateria tinham a disciplina implacável de um pelotão de fuzilamento. As guitarras granuladas e setenteiras escorriam óleo espesso no soalho de madeira. Não conseguimos imaginar melhor fecho para esta bonita festa de celebração do rock.
Pelo cartaz, pela adesão, pelo ambiente, o Capote deste ano superou todas as expectativas. Só o rock salva!
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Fotografias gentilmente cedidas por Sónia Véstias
Pelo cartaz, pela adesão, pelo ambiente, o Capote deste ano superou todas as expectativas. Só o rock salva!
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osanecif · 6 years ago
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Governo realça resposta dos portugueses à recuperação do interior
José Brito, presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra
  A capacidade de resposta do Estado e dos portugueses após os dois grandes incêndios em 2017 foi enaltecida hoje, na Pampilhosa da Serra, pelo secretário de Estado da Valorização do Interior.
“Todos eles responderam de uma forma pronta”, disse João Paulo Catarino, ao realçar que, no conjunto dos 19 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, da qual Pampilhosa da Serra faz parte, “tem mais emprego” atualmente do que em 2016, ano anterior ao das tragédias.
Os incêndios que eclodiram em Pedrógão Grande e na Lousã, distritos de Leiria e Coimbra, nos dias 17 de junho e 15 de outubro de 2017, respetivamente, devastaram extensas áreas de floresta e mataram milhares de animais domésticos e selvagens.
Entre a população, o fogo de junho originou 66 mortos e mais de 250 feridos, enquanto no de outubro perderam a vida 50 pessoas e cerca de 70 ficaram feridas.
Em menos de dois anos, na sequência dos incêndios, o Governo aplicou 275 milhões de euros nestes concelhos da CIM da Região de Coimbra, a maioria dos quais afetados pelos fogos, o que traduz “mais de 500 milhões de euros de investimento total”, salientou João Paulo Catarino.
Antigo presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, o governante intervinha nos Paços do Concelho da Pampilhosa da Serra, nas celebrações do Dia do Município.
“Portugal deu um grande exemplo de um país resiliente e solidário”, afirmou, realçando o trabalho de diferentes organismos da Administração Central, autarquias, empresas e populações, incluindo as vítimas diretas dos incêndios.
Neste contexto, frisou que foi possível repor uma parte significativa da recuperação da atividade económica em diferentes setores, infraestruturas públicas e habitações em “apenas um ano e pouco”.
Reconhecendo que o Estado, ao longo de décadas, “não tem sido grande exemplo na gestão das áreas públicas”, João Paulo Catarino salientou que o município de Pampilhosa da Serra, a cujo executivo preside José Brito, do PSD, dispõe de 7.000 hectares de terrenos de uso comunitário e público, o que exige o envolvimento das populações para um melhor aproveitamento destes recursos naturais, com vista à criação de riqueza e emprego.
“O turismo é, claramente o grande motor do desenvolvimento” do interior, acrescentou, para lembrar que Portugal “não é competitivo como país de sol e de praia”, a nível internacional, sendo necessário apostar mais na natureza, na paisagem e na gastronomia, longe do litoral e dos grandes centros urbanos.
Também o autarca José Brito lembrou que a valorização do interior “é determinante para o desenvolvimento do país, que terá de inverter a litoralização e potenciar” todo o território nacional.
“Manteremos o firme desígnio de captar investimento para criação de riqueza e emprego, projetando Pampilhosa da Serra num futuro sustentável onde seja possível inovar, viver com qualidade e ancorar projetos de vida”, preconizou.
Entre outras iniciativas, o programa do feriado municipal incluiu uma homenagem póstuma ao padre e artista plástico do concelho Augusto Nunes Pereira, natural do lugar da Mata, atual freguesia de Fajão e Vidual, representado na cerimónia pelo reitor do Seminário Maior de Coimbra, Nuno Santos, e a inauguração da área de serviço de autocaravanas da Pampilhosa da Serra.
O conteúdo Governo realça resposta dos portugueses à recuperação do interior aparece primeiro em Diário As Beiras.
Governo realça resposta dos portugueses à recuperação do interior
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bagmagazine · 6 years ago
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Concerto | Daniel Neto Quinteto - FBP 2018 acabou com ‘Olho de Peixe’ a ser considerado um dos melhores discos 2018 ao lado de grandes músicos nacionais, pela mão de Nuno Catarino na jazz.pt Em 2019 a Fábrica Braço de Prata, como não podia deixar de ser, será a primeira casa a abrir as portas à apresentação do segundo disco de originais de Daniel Neto. Dia 11 de Janeiro 2019, sexta-feira, na Fábrica Braço de Prata, sala Nietzsche, 2° set. “O guitarrista apresenta neste seu segundo disco uma música madura, exibindo originalidade na composição e vontade de inovar nos arranjos (e, desde logo, na configuração instrumental), apresentando um jazz mesclado de referências.” in bodyspace.net FORMAÇÃO Ricardo Ribeiro - clarinete baixo, clarinete soprano e theremin Paulo Jb Santo - vibrafone Daniel Neto- guitarra André Rosinha - contrabaixo Miguel Moreira - bateria © Videomaker: Rafael Santos Baguera Brand © 2019 -------------------------------------------------------- Daniel Neto - Olho de Peixe (Full album) . https://bit.ly/2EUBtJw CD disponível em: Spotify . https://spoti.fi/2RZ4rLk Deezer . https://bit.ly/2Ak1Zbg Bandcamp . https://bit.ly/2CERtx5 -------------------------------------------------------- CONTACTOS: MANAGEMENT . Baguera Brand . [email protected] BOOKING . Sérgio Marques . [email protected] Site . https://bit.ly/2AjURvR Facebook . https://bit.ly/2rvRNIa Instagram . https://bit.ly/2GiCPzl Daniel Neto . SoundInovation . ScratchBuilt . Rafael Malvar Video&Photography . Baguera Brand . Ana Patrícia Martins © 2018 #Jazz #freejazz #music #livemusic #livejazz #dnq #portugal #danielnetogtr #RicardoRibeiro #photo #photography #andrerosinha #Paulosanto #miguelmoreira #Alive #Lisbon #lisboa #lisboabynight #friday #fridaynight https://www.instagram.com/p/Bsa9qtMlnzz/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1a4lkb1r3a2bw
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vozdodeserto · 6 years ago
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O Abc de 2017 (!) da Voz do Deserto
Uma coisa que Deus me ensinou em 2018: preciso de mais tempo para fazer seja o que for. Logo, e apesar de esta lista já estar feita há um ano, só agora chega aqui. Até que ponto é que temos aqui um conceito interessante - esperar um ano até que algumas coisas que pensamos que devem ser ditas sejam ditas mesmo?
A - Ana Rute
O meu amor pela minha mulher continua a crescer. Chegámos aos quarenta anos.
B - Brasil
Neste ano ganhei uma espécie de dupla cidadania emocional. Já não consigo viver sem o Brasil.
C - Casa
Nunca tive tantas casas como em 2017. Foram muitas as pessoas que me receberam como família. Os Ferreiras em S. José dos Campos, os Reggianis em São Paulo, os Guedelhas em Fortaleza, os Krokers em Curitiba, os Catarinos em Londres, os Bustrums em Kelso, os Barfields em Federal Way, os Duartes no Silveiro, e tantos outros. O mundo é a minha casa graças a esta gente.    
D - Discos
- "A Deeper Understanding" de The War On Drugs - "Damn" de Kendrick Lamar - "A Crow Looked at Me" de Mount Eerie - "Common as Light and Love Are Red Valleys of Blood" de Sun Kil Moon - "Big Bad Luv" de John Moreland - "Goths" de Mountain Goats - "The Visitor" de Neil Young - "Troublemaker" dos Rancid - "Worthy" de Beautiful Eulogy - Homónimo de Luís Severo - "Viva Fúria" de Manuel Fúria e os Náufragos
E - Examen
No geral, reajo contra a onda de um cristão evangélico fazer buffet de práticas religiosas que são estranhas à sua tradição. Estou a ler um livro escrito por um evangélico e ele recomenda esse tipo de self-service de tradições romanas e ortodoxas orientais e é insuportável. Uma tradição faz parte de um corpo mais abrangente, não se arranca assim sem mais nem menos para colorir aburguesadamente a vida devocional de um cristão evangélico do Século XXI. Tendo dito isto, devo ainda assim reconhecer a vantagem de conhecermos estas tradições e aprendermos, na medida do possível, com elas. O exercício do Examen, de Inácio de Loyola tornou-se útil para mim e para a Ana Rute, depois de termos sabido mais sobre ele a partir do livro "You Are What You Love" do James K. A. Smith, que estudámos no tempo de aconselhamento familiar da igreja.
F - Filhos
Há tanta coisa que gostaria de tomar nota acerca dos meus filhos e que não consigo. Por exemplo, no ano passado (2016) tive um texto no meu coração acerca da magia que era ouvir o Caleb ler as primeiras frases - magia pura (não o consegui escrever - estou cheio de textos no meu coração que não consigo escrever). Apreciei isso no quarto filho como não consegui apreciar nos outros três. Como os judeus sabiam das Escrituras, aprender a ler é a verdadeira maturidade. Os meus filhos são uma enorme alegria para mim.
G - Grandeza
Há uma grandeza nas pessoas que nos amam e nos acompanham que é uma verdadeira manifestação de que Cristo está connosco. Provavelmente em nenhum outro ano senti tanto o cuidados dos outros como em 2017. Da minha mulher, dos meus filhos, dos meus amigos, da minha Igreja, dos pastores que a servem comigo.
H - Hip-hop xunga
Em 2017 descobri que o que a miudagem quer é hip-hop xunga. E a coisa revolucionária é que o hip-hop xunga se tornou a verdadeira música independente, ao mesmo tempo que se tornou a música mais popular. Ou seja, as velhas categorias foram dissolvidas: longe vão os tempos em que um músico dependia de algum tipo de reconhecimento por outras pessoas na chamada indústria musical para, a partir daí, tentar conquistar os ouvintes. O hip-hop xunga não precisa de qualquer legitimidade se não a da sua popularidade directa junto dos miúdos. Faz-se uma canção, uploada-se para o YouTube, manda-se as editoras, as rádios e a crítica para o raio que as parta, e siga. Como era de esperar, as editoras, as rádios e a crítica ainda tentam fazer parar o tempo, numa mistura de sindicalismo retrógrado que em Portugal confirma que somos um povo virado para o passado. O hip-hop xunga que anda aí a rebentar não é especialmente cativante a nível estético. Mas que traz uma espécie de revolução, traz.
I - Igreja
Amo a Igreja universal e amo a minha Igreja local. Foi um ano exigente, com as palavras mais severas que disse em dez anos de ministério pastoral. Mas foi também o ano mais produtivo. Ainda agora, há poucos dias no recital de Natal, e diante do serviço excelente de tantos, eu perguntava-me: "que igreja é esta?" E Deus respondia-me em silêncio: "é a de Jesus Cristo, Tiago, não a tua".
J - Jesus
Acho que fiquei demasiado melodramático em 2017. Por isso, sejam pacientes. O que tenho a dizer sobre Jesus é que, num momento especialmente difícil para mim, a minha oração foi para que sentisse a presença de Jesus comigo - sentir mesmo que naquele lugar e naquela hora Jesus estava ao meu lado. O que posso dizer é que tudo aquilo que no momento me fazia sentir mal continuou a fazer-me sentir mal - Deus não me respondeu à oração acabando com o meu sofrimento. Mas de um modo que nunca tinha sentido antes, senti-me a sofrer acompanhado por Jesus. Eu continuei mesmo à rasca mas Jesus estava comigo. Isso fez-me amá-lo mais. Hoje quando penso em Jesus lembro-me daquela hora e o sofrimento dela torna-se uma consolação.
K - Krokers
A mesa da família Kroker, a mesa da família Kroker. Um desejo cumprido e um desejo por cumprir. Estive lá mas a minha presença não significou que estivesse lá grande coisa - ficar doente numa casa que desejámos visitar é uma prova. Sou muito agradecido pela família Kroker, que também é a minha. Por outro lado, o Frederico e a Ana, amigos no Porto, chegaram-se à frente para que pudesse vir directo e mais cedo para Portugal - obrigado a vocês, queridos amigos!
L - Livros
Editados este ano: - "The Benedict Option" de Rod Dreher - "Ajudar a Cair" de Djaimilia Pereira de Almeida - "Hoje Estarás Comigo no Paraíso" de Bruno Vieira Amaral
M - Mãos
Em 2017 foram-me dadas mãos de amigos que me ajudam no meu trabalho. Foram muitas mãos mesmo. Do presbitério e diaconia da Igreja da Lapa (Ricardo Oliveira, Filipe Sousa, Mark Bustrum, Sérgio e Fernanda Silva, Tiago e Eunice Ferreira, Manuel e Mariana Ferreira); do Pedro Martins e da Letras D'Ouro; de todo o pessoal da Vida Nova, minha editora literária no Brasil (Sérgio Moura, Celso Mastromouro, Jonathan Silveira, entre outros); do Seminário Martin Bucer (Tiago Santos); do Pedro Valente, meu agente musical; do Rui Portulez e do Francisco Vasconcelos da Valentim de Carvalho; e do Francisco José Viegas e da Quetzal.  
N - Nuno e Sara
Minha irmã Sara e meu cunhado Nuno: não cheguei a arranjar palavras para vos agradecer o tempo na República Checa. Continuo a não ser capaz de o fazer decentemente. Tendo em conta a dimensão da gratidão, provavelmente só nos novos céus e na nova terra terei o vocabulário eficaz.
O - Oceano
Fui ao oceano 107 vezes durante 2017. Dá uma média de um mergulho por cada 3,4 dias. Desde que ganhei este hábito, nunca fui tão pouco. Para isto contribuiu uma gripe do final do ano passado que me fez tossir durante mais de dois meses, o dengue que trouxe do Brasil, mais viagens do que o costume que me tiraram do mar português, entre outros aspectos. Para compensar, vi pela primeira vez o Oceano Pacífico - quando cheguei a casa da Vivian e do Jeff em Federal Way, perto de Seattle. É uma verdadeira beleza.
P - Punk Rock
Foi um ano de punk rock, com dois discos editados ("Arame Farpado no Paraíso" e "O Velho Arsenal dos Lacraus"). Sou grato ao Marcelo Costa, Bruno Capelas e ao site Scream & Yell pela parceria que tornou o segundo disco praticamente só ouvido por brasileiros. Como nos últimos anos parece ter-se tornado a regra, os meus discos regressam ao subterrâneo que lhes é natural. São pouco ouvidos e isso começa a tornar-se mais pacífico para mim (caramba, fiz quarenta anos e tenho de crescer). Deus tem-me retirado algum ressentimento e começa a pacificar-me com a ideia de fazer música para poucos. Sinto-me inspirado pelo Mark Kozelek que dropa discos ininterruptamente, focado sobretudo nas palavras. Acho que quero ser uma espécie de Mark Kozelek à portuguesa. Por outro lado, e graças à amizade do Jacinto Lucas Pires, foi-me dada a graça de ver um disco ressuscitado para um concerto humilde que pede por mais ressurreição futura (o "Bairro Janeiro"). Já agora, aproveito para dizer que ando noutras gravações que me parecem ser o que de melhor gravei nos últimos anos (como é que uma pessoa pode dizer isso acerca do que ela própria faz? - não sei, mas estou a ser sincero). Para concluir este ponto, posso dizer-vos que ando num plano de produção de discos de outras pessoas que vos vai dar coisas fantásticas (como o próximo do Lipe). Ah, e finalmente: vou ter um programa de rádio durante três meses na Antena 3 que começa já no próximo dia 7 de Janeiro.
Q - Queluz
Não é sobre Queluz mas sobre as minhas amigas do Liceu de Queluz. A Filipa, a Patrícia, a Marta e a Rita. A Marta e a Rita já não encontro há uns anos valentes. Mas este ano, por conta de todos termos chegado aos 40, pensei nestas amigas com saudade. A Filipa e a Patrícia são hoje amigas da Ana Rute, que é a maneira mais eficaz de serem minhas amigas. Quando as conheci, há mais de vinte anos, elas deram a volta à minha cabeça. Tinham estilo, graça, beleza e cultura de um modo que me fazia sentir deslumbrado e burro ao pé delas. E elas sempre me deram uma bola fantástica. Sou um fraco amigo destas minhas amigas, bem sei. Mas lembro-me delas e continuo a tê-las no meu coração.
R - Reforma Protestante
Foram 500 anos e os evangélicos mobilizaram-se. Sejamos sinceros: geralmente gostamos de nos lamentar mas o empenho da comunidade evangélica nesta celebração foi fantástico, indo do nível maior e institucional ao local. O Congresso em Lisboa no início de Novembro passado, por exemplo, foi impressionante.
S - Séries
Pela primeira vez, penso em filmes do ano e só me ocorrem séries. Essencialmente, o meu coração e o da Rute é do The Crown e dos The Americans, mas só foi realmente partido pelo Breaking Bad.
T - Tiago Branco
Amigo, we come such a long way e depois destes anos vales-me como poucos.
U - Ungidos
Usei o U porque o P já foi usado e queria falar de pastores (e ungido é uma espécie de categoria de "super-guerreiro" para pastor"). Sou um pastor e tenho sido muito abençoado pela vida de outros pastores. Obrigado, cunhado do Mississipi! Obrigado, Lopes da Graça! Obrigado, Bueche Lopes! Obrigado, Mário Rui (por investires em tantos e em mim em particular!)! Obrigado, Ornellas! Obrigado, Figueiredo! Obrigado, João Martins! Obrigado, Luís de Matos! Obrigado, Chaveiro e Luvumba! Obrigado a todos no grupo do City To City reunido na Aliança Evangélica! Obrigado, Walter Wood! Obrigado, Martin de Jong! Obrigado, Felipe de Assis! Obrigado, Wilson! Obrigado, Gilson de S. José dos Campos! São muitos e não consigo agradecer a todos.
V - Viagens
Para quem não tem grande coragem para viajar, foram muitas viagens. Num espaço de um ano (e contando ainda com as do fim de 2016) foi: Nova Iorque, Roma, Nova Iorque outra vez, Brasil (S. José, S. Paulo, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba), Londres, Praga (incluindo as cidades alemãs de Dresden e Wittenberg!), Swanwick (perto de Birmingham) e Seattle (Federal Way). Vinte e seis voos.
W - William Truax
É especial quando amigos de ecrã passam a ser amigos de abraço.
X - Xutos
Não quero exagerar em leituras simbólicas (e para mim é fácil), mas a morte do Zé Pedro apenas confirma uma coisa que é facto, por difícil que seja admitir. Em Portugal está morto. Nunca esteve muito vivo mas é pena vê-lo enterrado tão fundo.
Y - Yago Martins e Lisa
Yago e Isa: vocês não imaginam o alcance da vossa influência. A Igreja da Lapa e a Família Cavaco são mais abençoadas graças a vocês.
Z - Z-Boys
Os meus rapazes acompanham-me em skatadas. Para já, o Joaquim já consegue equilibrar-se bem em cima do skate. O Caleb ainda prefere a segurança da trotinete. O que interessa é que ainda há uns dias fomos de nossa casa (Oeiras, quase Carcavelos) a Paço de Arcos, sempre a surfar e a remar no asfalto como verdadeiros Z-boys.
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weepinggalaxynightmare · 8 years ago
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Programação 100 Lições:. 21 a 25 de Fevereiro | 18h00 às 20h00 | Sala de Conferências da Reitoria da Uni versidade de Lisboa Bookmaker comparatif 2017
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Programação 100 Lições:. 21 a 25 de Fevereiro | 18h00 às 20h00 | Sala de Conferências da Reitoria da Uni versidade de Lisboa
Sala de conferências Reitoria da Universidade de Lisboa
18h – 20h
Programação 100 Lições 21 a 25 de Fevereiro
Lição 33 – Seg. 21 Fevereiro
Alberto Costa
Tema: Momentos decisivos – da Cidade Universitária ao Terreiro do Paço
Advogado e político. N. Évora de Alcobaça, 1947. Antigo aluno de Direito na UL. Foi dirigente estudantil. Leccionou em várias universidades. Foi deputado, Ministro da Administração Interna e da Justiça.
Lição 34 – Seg. 21 Fevereiro
Júlio de Castro Caldas
Tema: Crise e Estado de Excepção
Advogado. N. Lisboa, 1943. Antigo aluno da Faculdade de Direito da UL. Foi Bastonário da Ordem dos Advogados (1993-1999) e Ministro da Defesa (1999-2001). Actualmente é sócio da firma CSA & Associados.
Lição 35 – Ter. 22 Fevereiro
Raúl Rosado Fernandes
Tema: Dos cânticos Homéricos, aos Servo-Croatas, aos Albaneses a Ismail Kadaret.
Professor universitário. N. Lisboa, 1934. Antigo aluno de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da UL, onde chegou a Catedrático de Língua e Literatura Gregas. Foi Reitor da UL (1979-1982), universidade da qual é actualmente Professor Jubilado.
Lição 36 – Ter. 22 Fevereiro
António Galopim de Carvalho
Tema: O Quartzo na Ciência, na Tecnologia e na Arte
N. em Évora, em 1931. É doutorado em Geologia e professor catedrático jubilado da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. É autor de vasta bibliografia científica, de divulgação e de ficção. Foi director do Museu Nacional de História Natural, a partir do qual continua a desenvolver acções de divulgação, salvaguarda e valorização do património geológico nacional.
Lição 37 – Qua. 23 Fevereiro
Diogo Freitas do Amaral
Tema: Como e para quê reformar a Administração Pública?
Professor de Direito Administrativo. N. Póvoa de Varzim, 1941. Antigo aluno da F. Direito da UL, onde chegou a professor catedrático. Actualmente na U. Nova de Lisboa. Fundador do CDS, foi deputado e várias vezes membro do governo. Presidiu à Assembleia-Geral das Nações Unidas.
Lição 38 – Qui. 24 Fevereiro
Fernando Ribeiro
Tema: Filosofia e Rock – como viver no mundo da poesia eléctrica.
Músico, vocalista e letrista da banda portuguesa de heavy metal Moonspell. N. Lisboa, 1974. Antigo aluno de Filosofia na Faculdade de Letras da UL.
Ciclo Palestras " Ciência em Português" – 25 Fevereiro – Sexta
José Camões
Investigador do Centro de Estudos de Teatro, FLUL: " Investigação em Humanidades e novas tecnologias.", com a presença de Rui Vieira Nery, da Fundação Calouste Gulbenkian e Instituto de Etnomusicologia da UNL.
Programa do primeiro ciclo de palestras
Janeiro
Seg. 24/01 Adriano Moreira Ter. 25/01 Manuel João Vieira Pedro Proença Qua. 26/01 Irene Pimentel João Lavinha
Qui. 27/01 Joaquim Leitão Simonetta Luz Afonso Seg. 31/01 Fernando Mascarenhas Maria Filomena Guerra
Fevereiro
Ter. 1/02 André Gonçalves Pereira Jorge Braga de Macedo Qua. 2/02 Rui Sanches Lídia Jorge Qui. 3/02 Pedro Soares Martinez João Seabra Seg. 7/02 Gastão Cruz Maria Isabel Barreno Ter. 8/02 Nuno Júdice Lauro António Qua. 9/02 Guilherme Oliveira Martins Vasco Graça Moura Qui. 10/02 Carlos Matos Ferreira António-Pedro Vasconcelos Sex. 11/02 Carlos Caldas Seg. 14/02 José Esperança Pina Manuel Costa Cabral
Ter. 15/02 Fernando Rosas Francisco Bethencourt Qua. 16/02 Miguel Galvão Teles Martim de Albuquerque Qui. 17/02 António Marques Luciano Pinto Ravara Seg. 21/02 Alberto Costa Júlio Castro Caldas Ter. 22/02 Raúl Rosado Fernandes António Galopim de Carvalho Qua. 23/02 Diogo Freitas do Amaral Qui. 24/02 Fernando Ribeiro Seg. 28/02 João Pinharanda Fernando Catarino
Março
Ter. 1/03 Maria Isabel Alçada João Soares Qua. 2/03 Francisco Pinto Balsemão Teresa Patrício Gouveia
Qua. 3/03 Vasco Vieira de Almeida Filomena Mónica Qui. 9/03 Vítor Melícias Luísa Leal Faria
Video Cem Lições
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Posted by 350.org on 2011-02-18 17:49:33
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Programação 100 Lições:. 21 a 25 de Fevereiro | 18h00 às 20h00 | Sala de Conferências da Reitoria da Uni versidade de Lisboa
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donospl · 2 years ago
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Europe Jazz Media Chart - Marzec 2023
Wybór nowej muzyki, która pojawiła się w bieżącym miesiącu, dokonany przez grupę czołowych europejskich magazynów i witryn jazzowych. A selection of the hot new music surfacing across the continent this month by the top European jazz magazines and websites. Evan Parker X-Jazz Ensemble “A Schist Story” (JACC Records, 2022) Nuno Catarino, jazz.pt Bandler Ching “Coaxial” (sdban) Dick Hovenga,…
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musicaemdx · 6 years ago
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Os destaques de 2018 para a equipa Música em DX
Os destaques de 2018 para a equipa Música em DX
O ano de 2018 está prestes a fechar, e tal como tem sido hábito nos anos anteriores, pedimos aos nossos repórteres que comentem com os nossos leitores os seus destaques do ano que agora finda. Ao contrário do que é costume nesta altura, não pretendemos fazer tops de excelência ou mediocridade sobre concertos, ou álbuns de bandas – já o fazemos durante o ano inteiro – apenas dar a palavra na…
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musicaemdx · 6 years ago
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Thirty Seconds To Mars na Altice Arena, um concerto onde não faltou nada Os Thirty Seconds To Mars vieram a Portugal para dar dois concertos – em Braga e em Lisboa – no âmbito da digressão de promoção de America – o seu quinto álbum de estúdio – denominada Monolith Tour. Na noite de quarta-feira, 12 de setembro, quem foi até à Altice Arena, em Lisboa, recebeu da parte da banda dos irmãos Jared Leto e Sannon Leto um concerto sem espinhas, não faltando nada daquilo que dele se podia esperar. +info em https://wp.me/p5MaUC-8xt #AlticeArena #DestaqueMDX #EverythingIsNew #JoãoCatarino #NunoCruz #ReportagemMDX #ThirtySecondsToMars #Xande
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musicaemdx · 6 years ago
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Super Bock Super Rock 2018, dia 21 – o dia dos The The e dos Sunflowers O terceiro e último dia da 24ª edição do Super Bock Super Rock foi aquele em que houve menos pessoas a rumarem ao Parque das Nações, verificando-se em quase todos os concertos níveis de assistência r +info em https://wp.me/p5MaUC-8h2 #DestaqueMDX #Isaura #JoãoCatarino #JulianCasablancas #LaFuraDelsBaus #NunoCruz #ReportagemMDX #Stormzy #Sunflowers #SuperBockSuperRock2018 #TheThe
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musicaemdx · 6 years ago
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Super Bock Super Rock 2018, dia 20 – o dia do hip hop O dia 20 de julho, segundo dia da 24ª edição do Super Bock Super Rock, foi dedicado quase por completo ao hip hop. Uma dessas poucas exceções foi Luís Severo, que, sem dúvida, caiu de pára-quedas no +info em https://wp.me/p5MaUC-8gu #AndersonPaak #DestaqueMDX #HipHop #JoãoCatarino #LuísSevero #NunoCruz #Profjam #ReportagemMDX #SlowJ #SuperBockSuperRock2018 #TravisScott
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