Guerras de Midgard, Cap. 12: A Guerra Chega a Anfalar
Antes de entrarmos adentro por este desastre---ora, ontem dei em Sherlock Holmes da internet, mas só com google, e fui pesquisar sobre a criatura que, estranho que pareça (ou não), o bicho desapareceu do mapa após a publicação do terceiro livro da saga (sim, há mais um). E eu, curiosíssima, que só sei de um pequeno update recente, quis mesmo saber onde raio andava ele. Não encontrei nada mas deleitei-me em blogs antigos, de 2006-2012, a falarem mal do livro dele.
Juro-vos que as únicas críticas positivas que encontram do livro online são TODAS neste tom:
Pergunto-me quem estará por de trás deste rol 🤔
Mas encontrei UMA crítica positiva no mesmo blog, que, após ler, me fez pensar “hm, isto soa-me familiar”.
Pois deixo aqui para retirarem as vossas conclusões:
O que me denunciou logo foi o meter títulos de livros em aspas. O Zuzarte é o único autor que conheço que mete títulos, alcunhas e nomes entre aspas (não, não é regra, não se faz, e é sinceramente bizarro). Todos os outros simplesmente indicam com maiúsculas, sem destaque, porque não é necessário. A insípida menção de como “ya o drácula existe” seguido de um chorrilho que é tipo quase zero de factos é tão Zuzinho. Aquele “é como se fosse um filme!” é tão no tom do desespero da nota de autor do segundo livro.
Portanto, cheira-me que em 2012, o Zuzarte andava a fazer google ao seu nome e a deixar comentários a favor do seu livro lmfao
Antevisão: No qual Zuzarte exalta os elfos. Gostava mesmo que fosse mais que isso, mas---ah, esperem. Há porrada. Aprontem-se.
Este capítulo é longo, tem cerca 20 páginas, mas eu decidi ser muito mais crítica e mesquinha do que tenho vindo a ser agora, de maneira que vou tentar esmiuçar mais o texto.
Siga.
Anfalar é, segundo o Zuzarte, muito perto de Jostedalsbreen, “cerca de 150 km de distância”, porque este grifo deve ter 2000 de cilindrada.
James voava calmamente para que Buri não entrasse em pânico
é o grifo que voa. Ele nem sequer o conduz.
Enquanto voavam e passavam pelo vale de Naeroy, James pôde apreciar a bela paisagem das florestas da Noruega.
Qual é? Vão ao google, que ele não diz.
Este vale é berço de lendas que não acabam, e a maioria delas foi passada a James pelo seu avô, que já sabemos é um aldrabão de meia tigela. Que lendas?
sobre um elfo que se lançou numa jornada para aprofundar os conhecimentos das artes que aprendera com os Altos Elfos de Anfalar, Troms e Nordland.
Joelharia, corte e costura, essas artes.
Na sua viagem, ao passar por um lago, o elfo sentiu sede e aproximou-se para beber água fresca. Nesse lago vivia Fiöndrae,
tenho a dizer que a maioria dos “ae” que insiro nestes nomes é, na verdade, o caractere æ, eu é que me estou a cagar e recuso-me estar a copiar e colar esta merda, mas ficam a saber que é só preguicite minha.
uma huldra. As Huldras são seres muito semelhantes a Ninfas e, em boa verdade, enquanto as Ninfas vivem nas terras quentes da Europa Latina dos povos latinos,
sim, “europa latina” não subentende ser dos povos escandinavos, escusas de me tratar por idiota
as Huldras tomam conta das florestas a partir de França, mantendo assim o equilíbrio que as suas primas do Sul conseguem ter nas florestas.
As Huldras atraem humanos para as florestas para se tornarem seus companheiros.
Se clicaram no link que deixei acima, reparam que não, as Huldras não atraem humanos para os tornar seus companheiros. Aliás, exactamente o oposto. Que o Zuzarte não gosta de mulheres, já está assente. Que ele só conhece dois tipos---o espantalho e a Gaja Boa Sedutora---também. Mas deliberadamente pegar num mito e distorcê-lo vai um pouco além porque, quando se agarra no folklore de outras culturas e se adapta às noções pseudo-Cristãs que temos para benefício próprio em detrimento de uma minoria, é ser-se, para ser simples na minha dicção, um cabrão.
As Huldras são espíritos das florestas. Protegem-nas e são “aliadas” aos mineiros. No norte da europa, inclusive Irlanda, este tipo de espíritos é muito comum: se lhes deixares oferendas, eles protegem-te.
Caso elas estejam satisfeitas com os seus pares, as Huldras recompensam-nos com grande dádivas desde armas e concendem-lhes o dom da imortalidade.
Novamente, uma figura do folklore que nada tem de sedutor, aqui é distorcido para engrandecer o Pénis do Autor. Eu quero deixar bem claro: o Zuzarte detesta mulheres.
O elfo viu a huldra a fluturar sobre a água, observando-o com os olhos de uma cor branca muito reluzente.
Eu tenho um problema do caralho com a forma como o Zuzarte descreve merdas, porque ele nunca diz que uma coisa o é ou não é. Até nas cores, é “de uma”, mas não o é 100%. Os olhos, ou são brancos ou não são. Se não são, são de outra cor. Se são parecidos a branco, então descreves. “Da cor do leite”, por exemplo. “De um branco sujo”, pronto. “Baços e pálidos como uma manhã de névoa”, se queres ser mais poético. Mas “de uma cor branca” é transparente da tua inabilidade total em, sei lá, mostrar.
Este ergueu-se e desembainhou a arma, que não se tratava de uma espada ou de uma lança como seria habitual, mas sim de um machado de guerra.
Como nunca é o que se espera, lá está.
E VEJAM que alguém deve ter desancado no Zuzarte no último livro pelo uso de machados de guerra, porque ele entra aqui consciente de que machados de guerra são uma arma de merda:
Embora muitos machados sejam conhecidos como armas rústicas que não requerem muita perícia para serem usados,
excepto literalmente em todo o resto do livro, onde contradisseste esta mesma ideia a cada menção de machado, portanto, esta adenda desnecessária está aqui claramente para chupar a piça deste elfo,
os machados de guerra élficos possuem a reputação de serem armas extremamente leves e fáceis de usar.
Embora a maior parte dos Altos Elfos prefira utilizar armas de aspecto mais nobre, como uma espada ou uma lança, os machados de guerra são, muitas vezes, usados por caminhantes, caçadores e aventureiros como arma de autodefesa.
Não é que machados de guerra não existissem, porque existiam. Mas regra geral, tinham a tendência a serem usados ou a par com espada, ou por uma razão MUITO específica: esmagar armaduras. Quando a armadura se torna mais sofisticada, a maças e martelos são naturalmente solução para isto.
A forma como o pessoal em fantasia usa estas merdas faz dos martelos uma cena que se abana no ar e pimba, tacada de golf em 50 cabeças. O QUE normalmente nem me incomoda, estou-me a cagar. Vejam o Witcher: espadas às costas é virtualmente impossível (se bem que dou um kudos à malta da série que arranjou uma maneira de colocar a espada mais fiável. Continua a ser perto de impossível, mas da próxima vez, reparem como o Geralt mete aquela merda às costas), mas está ali para cumprir uma função narrativa eficaz: é assim que os Witchers são identificados. Por causa da consistência disto, eu caguei de alto para o realismo da coisa.
Zuzarte, contudo, altera leis da física, muda a história e faz o que lhe apetece---o que, novamente, ele é livre de o fazer, se for para outro propósito que não auto-engrandecimento.
Quero com isto concluir que: és caçador e usas martelo como auto-defesa? Boa sorte a defender-te de um javali LMAO fode-te
Heinïäll “Valara” Theleghøst era
TELE-GHOST
o nome do elfo, um guerreiro reputado na sua terra por contos infindáveis de guerra e vitórias.
Reparem que esta ninfa do norte ou o caralho é exactamente a quarta mulher que aparece nesta festa da salsicha, e novamente, ela não tem um nome, ao passo que do gajo---que nos é irrelevante, tanto quanto sei, porque o Zuzarte está só a cagar lore---sabemos as medidas do pénis e o diâmetro do prepúcio. Siga.
Lutou contra Dragões, Trols (sic), Lobos Gigantes e vários demónios de Jotunheim, Nifelheim e Náströnd, por isso enfrentar um espírito daqueles não deveria ser mais perigoso do que os outros.
Nada, até agora, nos indicou que a Huldra é perigosa. Apenas diz que “atraem humanos”, sem indicar como, deixa apenas subentendido a natureza de sedutora. Mas como o Zuzarte é católico e sedução é pecado, ela é perigosa por natureza, suponho.
Infelizmente para o elfo, foi.
A huldra controlava as águas do lago, muitos foram os contos narrados para as crianças explicando como a floresta estava povoada de seres mágicos, bons e maus. Este elfo, enquanto lutava com a huldra, pôde finalmente confirmar que essas histórias eram relatos de facto verdadeiros e não de ficção. Quando ele atacava, a huldra bloqueava os golpes com uma onda, que servia como escudo.
Cliquem no link que deixei. Nenhuma instância mencionada destes seres andarem à pancada, mas aqui estamos.
Ambos pairavam sobre a água
eu gostava era de saber exactamente porquê
e sempre que o elfo investia desferia golpes a uma velocidade que o olhar humano não conseguia acompanhar.
Eu tenho uma pergunta, Zuzarte. É muito simples e uma pergunta muito prática:
Se o olhar humano não consegue acompanhar a velocidade dos golpes (e não é a primeira vez que usas esta expressão), como é que é suposto a pessoa que segura as armas ter a capacidade para 1) os ver, 2) os controlar?
Tipo, como é que funciona?
Mas acham que lá porque “infelizmente para o elfo, foi [mais perigoso]” isto significa que o Zuzarte alguma vez, na sua miserável existência, se dignifica a decepar um possante pénis de musculado e esbelto elfo em prol de uma gaja? Um pipi? Um par de mamas? Oh, fofos.
Quando finalmente o elfo atacou com rapidez para que a lâmina conseguisse atravessar a onda, a huldra caiu decapitada.
Com overkill e tudo! Reparem que nos contou uma história de uma criatura que:
1) segundo o folklore, nada tem de sedutor;
2) nunca é dito que se apresenta como ameaça (não, “atrair humanos” não é significativo disso. Na mitologia irlandesa, existem dezenas de mulheres d’O Outro Mundo que “atraem” humanos para virem viver com elas, mas elas só os levam com o consentimento deles. Vide Niamh e Oisín);
3) nada nos indica que ela pretendia magoá-lo;
4) desbarata para aqui a vida infame e gloriosa de um gajo que só, e exclusivamente, mata, e sem nos dar qualquer coisa, qualquer ponto de referência dela, assume-a “malvada”.
Vais bem, Zuzarte. Vais mesmo bem.
Se acham que isto é epítome máximo de Homem que Escreve Gajas a roubar toda a agência dela, aguardem:
Assim que pousou o pé em terra firme, a água começou a erguer-se, como se fosse uma torre. O alto elfo virou-se e, muito lentamente, após ouvir o barulho de água, viu um corpo a surgir dessa torre aquática. Era um homem de cabelos de cor azul cobalto e vestia uma longa túnica verde azulada. Por detrás das suas costas, dois espigões muito semelhantes a uma mistura de cornos de boi, hastes de viado e de presas de elevante saíam-lhe no mesmo local onde se encontravam as omoplatas.
...o quê, caralho
O elfo levou poucos segundos a aperceber-se quem seria aquele homem.
Por fim, verificou que era o companheiro de Fiöndrae.
Como? Perguntaste?
Havia algumas histórias que também falavam de um espírito extremamente agressivo que matava quem quer que se aproximasse do lago de [A]raksfjorden. Esse espírito era Fjönsakr, um Heldrekall.
Já estou cansada.
Os Huldrekall são o lado masculino das Huldras, enquanto que estas possuem um temperamento mais harmonioso,
porque as gajas são boazinhas, dóceis e pequeninos carneiros que precisam de ser mimadas porque são tão frágeis :(
os Huldrekall tendem a defender o seu território de intrusos indesejáveis e muito raramente deixam os viajantes atravessarem as suas florestas sem que nada lhes aconteça.
porque são MACHOS e VIRIS e têm de defender a sua FÊMEA e porque o Zuzarte vota CDS!
O elfo voltou a agarrar no seu machado e apercebeu-se de que a única maneira de sair dali vivo era luta e ganhar.
Foda-se
és genial, Zuzarte.
Saltou na direcção de Fjönsakr e, quando os dois seres se confrontaram,
o quê? o que é que explodiu? Que esporramento vai sair daí?
houve como que um grande momento de paz.
Se alguém estivesse presente naquele instante, diria que os dois desapareceram do meio da água do lago. O tempo passou e ainda hoje sempre que uma tempestade se avizinha, após cada relâmpago, pode ouvir-se os golpes de machadadas do Alto Elfo e seu adversário.
O tempo passou e ainda hoje ninguém perceber que caralho ele está a tentar dizer aqui.
Voltemos ao Jaime.
Lembram-se de como “não demoraram muito” a chegar a Anfalar, ou como estavam a sobrevoar o valo de Naeroy quando os deixámos?
Bom,
James levou quase um dia inteiro até chegar a Anfalar e
afinal não é assim tão perto, e pelos vistos, 150km fazem-se mais depressa de carro e com 20€ de gasóleo por estradas nacionais que literalmente pelos ares.
já passava bem da hora de almoço quando desceu ao estreito do Vale de Naeroy.
Para saberem que, à medida que o Zuzarte vai dando informação, a anterior torna-se imediatamente falsa.
Apreciem literatura:
O enorme portão da cidade élfica tornava-se, progressivamente, mais nítido até se dizia estes portões de Anfalar valiam uma cidade inteira.
Copiei ipsis verbis, não me esqueci de nenhuma vírgula.
Segue-se chorrilho:
As muralhas feitas de pedra branca, estendiam-se bem alto erguendo-se a mais de 200 metros. Os portões eram enormes e reforçados, no entanto, fáceis de abrir e quase impossíveis de deitar abaixo.
> fáceis de abrir
> mas impossíveis de deitar a baixo
Eram ladeados por dois Grifos talhados na pedra com grandes rubis no lugar de olhos.
Epa, eu que ensino história da arte e sei o processo de construção de uma altíssima catedral, sempre me questionei: quem é que constrói estas merdas quando os escritores dão sempre tecnologias medievais??? É que a catedral gótica mais alta tem cerca de 50m (altura total), e nem tenho a certeza se é altura medieval ou acrescentada depois, porque a grande maioria caía.
Por cima dos portões havia duas taças de ouro onde, à noite, brilhava uma chama de forma a iluminar não só as muralhas como também a parte do vale que se encontrava perto destas.
Não isto, não acaba mesmo:
A segurar nessas taças havia dois dragões de pedra, com a boca aberta mesmo sobre elas. Esses mesmos dragões de pedra tinham um mecanismo que permitia acender as taças, mas também serviam de muitas outras coisas, tais como serem invocados para combaterem ao lado dos Altos Elfos, ou para servirem de batedores.
pra quê, meu. Pra quê.
Para quem não sabe, batedores são os gajos que se manda à frente enquanto se marcha para guerra para inspeccionarem o terreno, verificarem se há armadilhas e detectar se há inimigos, ou mesmo antecipar escaramuça ou embargos que possam encontrar no caminho. Ya, muito menos nobre do que soa para uma puta dum dragão.
James sobrevoou sobre os portões da cidade sem que os Altos Elfos disparassem sobre eles.
Os Altos elfos aparentemente são divas e só usam armas bonitas. Têm de matar, ya, mas têm de ser bonitas. E só agora é que parece que estão a usar armas de fogo, “preferem as carabinas em vez de armas automáticas: as Lee Enfield são extremamente apreciadas por eles, pondo com estas à prova, a sua lendária pontaria”.
Tal como o resto da Europa, Anfalar estava em guerra com Dëren’Thür.
A ponto algum me disseste que toda a europa toda estava em guerra com o caralho dos elfos negros. Aliás, introduziste o plot do assassinato de Franz Ferdinand, especificaste que foi um elfo negro que lhe deu conta do canastro super disfarçado de maneira que NINGUÉM sabe que foram eles, e portanto voltaram-se para os alemães. Não há qualquer razão diplomática para o resto da europa estar em guerra com estes gajos.
Vais me dizer que Suíça também está em guerra? O antro de comunas exilados para fugirem ao alistamento?
Mas suponho que aqui seja diferente porque são Altos Elfos, portanto Bons e Belos, e os Elfos Negros são Maus e do Buraco, portanto estes dois andam à bulha há tanto tempo “perdendo-se na memória dos tempos”.
Segue-se
segue-se infodump, e uma série de nomes que são impossíveis de escrever
Dürnen Durthang combatera ao lado do seu pai na Batalha de Fin’Aelemar contra o Alto Rei Äldïn Helaers XX.
Já estou cansada.
A campanha durara 150 anos, desde a emboscada sofrida pelo Filho do Rei Äldïn às mãos de um grupo de Elfos Negros.
Este gajo capitalizada palavras à toa sem coesão nenhuma. Elfo tanto aparece com maiúsculas como minúsculas. Filho de Rei aparentemente é título. Foda-se, que neura mano.
O Príncipe morreu na mesma noite em que se deu a emboscada, vítima do seu próprio veneno.
Ajudem-me a perceber que isto está difícil.
O príncipe que morreu foi, consoante a frase anterior, o filho do rei Aldi né? Então porquê “vítima do seu próprio veneno”?
Bom, ele não esclarece. Mas possuído de fúria, o rei Aldi treina os seus homens para serem máquinas de guerra, porque ainda não atingimos o cume da macheza, já que só estamos na página 138. O man caga feitiços que nunca mais acaba, aliás,
nunca em qualquer outra parte da história dos Altos Elfos, tantos feitiços foram criados em tão pouco tempo. Os súbditos já sabiam o que se avizinhava: guerra.
Já estavam em guerra, caralho
Milhões de armaduras foram forjadas,
o zuzarte não tem mesmo noção de números, e eu é que sofro de discalculia
inventaram armas que os humanos nem sonhavam existir e o alistamento tornou-se “obrigatório”, inclusive
Os camponeses foram afastados dos seus campos de forma a incorporarem milícias especializadas em lanças e armas que requeriam pouca experiência para serem manuseadas.
...então e quem é que cultiva as merdas? Comeram o quê? Lamberam paredes?
Agora, tudo isto dá-vos a entender que se passaram anos, não é?
Novamente: o Zuzarte não tem a menor noção de passagem de tempo ou números. Logo,
Apenas numa semana, o Rei [Aldi] reunira uma força de 1,3 milhões de elfos, excluindo Magos de Guerra, Águias Gigantes e Cavalaria.
Vai daí, o Rei Aldi vai arrear nas porcas e
A fortaleza foi reduzida a pó,
Existe exagero, e existe o Zuzarte, que conscientemente caga em todas as leis da física, bom senso e lógica para extraviar do cu as mais absurdas soluções a merdas que nem são problemas.
Acham que os Altos Elfos sofreram? Claro que não. Uns arranhões aqui e ali, mas tranquilo. Já os Elfos NeGrOs, ui, foderam-se. Aliás,
Não sobreviveram.
Assim, a seco.
O pai de Nürnen escuta esta merda e ala para a cidade onde isto se passou cujo nome não me vou dar ao trabalho de escrever para desancar na estúpida e
No dia seguinte, as forças das trevas e da luz iniciaram um combate que durou vários dias, mas nenhum dos lados parecia vitorioso.
Lutam, acreditem ou não, durante seis dias. Ya, ninguém pára pra comer uma bananinha, ir mudar a água às azeitonas, nem uma soneca. Nada. Bota a fralda, mete o Dragonforce de fundo, e o Zuzarte dá-nos épico a sério.
Os dois reis decidem encontrar-se frente a frente, e casualmente é cagado um ingrediente que eu, não sei, tomaria por importante aqui:
Os Altos Elfos e Elfos Negros guardaram as armas para assistir ao combate dos dois imortais, que se degladiariam até à destruição.
Já nos foi dito que este rei elfo negro em questão (Menrölgh) está morto, portanto adorava mesmo entender como é que o Zuzarte vai descalçar esta bota. Mas descansai, crianças! Não me vou esquecer deste detalhe, não.
A cada golpe que davam, as lâminas das espadas brilhavam, soltando faíscas, que iluminavam num raio de dez metros.
O pessoal a ver esta merda a desenrolar-se:
Nenhum dos soldados que se encontrava naquela batalha, conseguia ver realmente o que se passava.
Esqueceram-se dos óculos pró eclipse em casa, afinal
A maneira como os dois elfos lutavam entre si era assustadora, num momento estavam no solo e no outro combatiam no ar.
O [Rei Aldi] conseguiu finalmente encontrar o lugar do coração do Elfo Negro e,
até então era uma merda a anatomia
com uma estocada, o Alto Elfo enterrou a sua lâmina na armadura de Menrölgh, destruindo-o.
Então mas não era imortal?
Depois disso, o elfos negros recuaram para Midgard, e eu vou dizer aqui uma coisa. Eu não sei um caralho de mitologia nórdica, não quero saber, nem tenho interesse. Se pego num livro que a envolve, expliquem-me, porque mesmo que soubesse, isto é fantasia urbana, logo não tem de aplicar as regras da mitologia de onde vai extrair a informação. Eu não faço a puta do que é Midgard, mas até agora, o Zuzarte ainda não me disse. Ele fala de Midgard (esta é a terceira vez que refere) como se fosse suposto eu saber, e está-me a irritar.
Termina este troço com isto:
Desde esse dia, o ódio que já separava as duas raças cresceu, tornou-se inultrapassável e tão profundo a ponto de fazer desmoronar montanhas.
Vai à merda.
E “raças” aqui é um bocado merdas. Diz só “povos”.
Actualmente, Anfalar era governada pelo filho herdeiro do Rei [Aldi], o Rei Halÿndor I.
Indica-se “o primeiro” quando já existe outro. Ou o man tem poderes divinatórios e sabe que o próximo rei vai ter o mesmo nome que ele, ou isto não faz sentido nenhum. O D. Manuel de Avis não se chamava a si mesmo "Manuel Primeiro", burro.
Este rei aderiu à guerra, com o objectivo de travar o avanço dos Elfos Negros sobre a Europa.
AH BOM, FICO MAIS DESCANSADA.
No parágrafo seguinte é-nos dito que “poucas semanas tinham passado” desde que os alemães se mandaram para a frente Oeste, “para as zonas da Bélgica, Holanda e França” e que quem os comanda é um gajo com outro nome impronunciável mas que é mau como o caralho e toda a gente o teme.
E prontamente, isto é esquecido e nunca mais referido.
Jaime continua a voar a procurar onde aterrar. Eu li isto e pensei, nada demais, uma cena perfeitamente normal, de certeza absoluta que o Zuzarte não vai pegar nesta merda completamente trivial e engrandecer-se, não faz sentido, tipo, porque é que ele fari---
Na melhor pista que havia disponível ele, Buri e Arthos pousaram perto do palácio do Rei, nos pátios reais.
Aparecem dois guardas, e uma vez que estamos num novo Império de Macheza, sabem que vem aí chorrilho de descrições de merda:
Vestiam armaduras douradas e os capacetes eram uma mistura de capacete romano com grego, tendo crina de cavalo a cair até aos ombros, crina essa que brotava da crista que os seus capacetes formavam.
Oh pá.
Oh, caralho.
A armadura [...] tinha um cisne de asas abertas gravado em prata e, as caneleiras formavam uma cabeça de Unicórnio para baixo, sendo a réplica do corno na armadura usada pelos soldados para darem joelhadas.
Ajudem-me.
Estavam armados com escudos enormes, quase do seu tamanho, e com lanças compridas o suficiente para atravessarem uma fileira de homens adultos.
À cintura, tinham ainda uma espada normal, usada em combate corpo a corpo, ou caso perdessem as suas lanças. Às costas, por cima das suas capas azuis bordadas com runas, tinham uma carabina Lee Einfield oferecida, sem dúvida, pelos aliados ingleses.
Imaginem como é que estes gajos se movem:
- Um escudo do tamanho deles
- cornos de unicórnio nos joelhos
- uma lança
- uma espada à cintura
- uma carabina às costas
Eu acho que prescinde de explicação da minha parte que infantaria de espada NÃO USA armas de fogo. Quando muito anda com uma pistola no coldre, como aliás acontecia já desde o século XVII, mas esta merda toda? Isto é receita para o desastre.
-- A tua presença é requisitada na corte, humano! -- ordenou o guarda.
-- Ainda me lembro de quando os Altos Elfos recebiam os visitantes com hospitalidade -- reclamou James indignado pela falta de modos do elfo.
Jaime, meu filho da puta, tu entraste por uma cidade adentro, que tem portões, sem pedir a ninguém, aterraste no palácio do rei, e sabes que o pessoal está em guerra, mimado do caralho.
-- Estamos em guerra, humano! Tu, acima de todos, devias saber. Além disso, esta guerra foi desencadeada pela tua espécie!
-- O quê? -- replicou James um tanto irritado. -- Aí é que te enganas! Foram os Elfos Negros que começaram este caos.
-- Estás a contradizer os factos desta guerra, culpando os Elfos?
-- Não, eu...
-- Estás preso!
Gosto deste elfo. Mas se aprendemos alguma coisa com Zuzarte, é que todos os seres---independentemente de raça ou credo---que se atrevem a desafiar ou desdizer James, sofrem. Portanto, o mais certo é uma coisa acontecer. Vamos a votos!
A) O soldado leva uma descompostura do rei.
B) O Jaime mata-o porque foda-se
C) Buri salva-o.
D) O James simplesmente evita ser preso desancando nestes gajos e o rei, sem razão nenhuma, perdoa-o porque ele é Jonatã 2.0.
Já votaram?
Ora então, a resposta certa é...
Curiosamente, C e D!
Buri, que é uma desenfreada com attachment issues, lança-se para cima do guarda, e Jaime nada faz porque tem os dois braços presos (a superforça foi com o caralho). Buri enterra “a cara de um dos guardas debaixo do seu braço” e
-- PROVA O MEU SOVACO! -- gritou ele metendo cada vez mais a cara do elfo na axila.
Jaime, que consegue libertar uma mão,
agarrou a perna do guarda que o carregava e elevou-o acima dos ombros, estampando-o no chão com um poderoso arremesso.
Claro, não é só um arremesso. Nem tão pouco é só um agachamento. Com uma só mão, levanta o man do chão segurando na perna. O que exige a pergunta: se tens tanta força, porque é que não te libertaste logo?
Buri segura o elfo numa “posição bastante desagradável”
-- QUERES SABER COMO É LEVAR COM GÁS NAS FUÇAS? ENTÃO TOMA LÁ!
Buri sentou-se em cima da cara do guarda e James acabara de assistir a algo bastante traumatizante tanto para ele como para o Elfo.
-- GRANDA BUFA! -- ria-se Buri, enquanto o Elfo se contorcia meio asfixiado no chão. -- HA, HA, QUEIMEI-TE OS PÊLOS DO NARIZ E TUDO!
James fazia os possíveis para conter o riso,
Pergunta rápida, onde é que anda o mordomo do souffé?
Ambos, humano e anão, riam a bandeiras despegadas com o cómico da situação,
tu chamas tanto o Jaime de “homem” quando ele é mesmo só um puto de 12 anos
que não se aperceberam da chegada de outras figuras. A primeira coisa que James viu foram as botas de ouro do Alto Rei Elfo
PORQUE É QUE TODA A GENTE USA METAIS DE MERDA COMO ARMADURA CARALHO
Adoro como o Zuzarte introduz cortesia de corte:
Perante a presença deste Monarca tão importante, teria de se ajoelhar em sinal de respeito.
“teria de”. Ele nem quer, porque Jaime é superior a todos, mas lá terá de ser.
E se aparece nova personagem, sabem que se segue descrição física atroz.
VAMOS A ISSO
O Rei envergava uma túnica de guerra azul,
túnica de guerra........ o que é uma túnica de guerra...... uma túnica é uma túnica, pode ser usada para guerra ou não..... ou queres dizer um tabardo?
com uma armadura dourada a proteger o tronco
toda a gente nesta merda vai morrer em guerra e a causa da morte vai ser um dia de sol
e uma cota de escamas douradas a resguardá-lo da cintura para baixo. As botas eram de ouro com a sola de um material antiderrapante, parecido com a borracha.
isto o pessoal é muito medieval, mas depois usa lixa nos pés
Isto permitia-lhe subir pelas paredes sem escorregar e combater em lugares estreitos.
Podia só mesmo ser antiderrapante. Podia mesmo só funcionar tipo galochas e permitir-lhe enfiar o pé na poça---e se acham que estou a gozar, a gangrena dos pés foi uma das maiores causas de morte e infecções na primeira guerra mundial porque as trincheiras inundavam e o pessoal passava meses com o pé de molho, literalmente a solução estava aqui.
Mas não. Permite-lhe fazer uma coisa que nada tem a ver com ser derrapante ou não---trepar paredes---e outra que eu não percebo que relação tem com botas de borracha---combater em lugares estreitos. Tipo, em que é que a borracha ajuda em lugares estreitos?
Mas era infinitamente mais resistente.
E infinitamente faz menos sentido.
À cinta trazia uma espada forjada por si próprio,
não, o pessoal não forjava espadas assim
cheia de encantamentos e, às costas, uma capa escura com uma fénix bordada a prata. Difícil era perceber de que cor era a capa: azul, roxa, esverdeada?
Não sei, Zuzarte. Porque é que não me dizes? Porque é que não te fazes homem e me dizes de uma vez por todas qual é o aspecto de uma merda?
Mas o veludo, o seu aspecto e a maneira como reflectia levemente a luz do sol, faria da capa a peça de roupa mais cara, caso estivesse para venda numa loja de Humanos.
Segue-se um parágrafo de 19 linhas a descrever o capacete do rei.
Sabem, eu gosto de descrição e purple prose. Gosto de exageros. Saramago é dos meus autores preferidos porque adoro como o man se perde a dizer merda que não lembra o diabo, e Virginia Woolf é também das minhas preferidas por causa da corrente de consciência, precisamente. Mas gosto de descrições q.b. G.R.R. Martin a mim irrita-me porque perde demasiado tempo a descrever tudo. Gosto, pessoalmente, que o autor me deixe qualquer coisa à minha imaginação, em vez de me espetar com um rol de entrada de inventário em que parece que o único objectivo é eu memorizar aquela merda.
O Zuzarte podia ser um ou outro, mas é fascinante como consegue ser ambos e, ao mesmo tempo, nenhum. Porque cada vez que ele descreve uma coisa assim tão longamente, dá-me dois ou três guias de descrição ao mesmo tempo que é vago, e o que se segue é tipo lore da coisa que está para ali a vomitar.
O capacete do Rei era muito diferente dos que os soldados usavam; em vez de lembrar um capacete grego ou romano, a peça de armadura era mais estreita em forma de bala de artilharia.
Zuzarte, imagina que eu nunca vi um capacete romano ou grego---como é?
Em boa verdade, o Rei, em tempos de guerra,
que sinceramente parece ser sempre
substituía a coroa por um toucado de guerra,
para quê? ele está em guerra quando dorme? a guerra está mesmo ali à porta?
daí a razão de haver penas a cobrir uma parte frontal do capacete.
Eu não consigo ligar logicamente esta oração à anterior. Como é que esta oração é conclusiva quando não me conclui nada? Como assim, usa um toucado de guerra, logo tem penas?
As penas eram douradas e o capacete fazia o mesmo efeito que aparece na asas de águia que se encontrava gravada na protecção do nariz.
Que efeito? Não sei, ele nunca o diz.
Vocês não têm a noção porque não estão aqui comigo enquanto faço isto, mas eu levo uma eternidade a copiar parágrafos já que tenho a mania de completar as frases por instinto, isto é, leio “fazia” e quando chego a “aparece” escrevo “aparecia” PORQUE ASSIM É QUE ESTÁ CORRECTO, e faço as concordâncias entre as coisas só mesmo por instinto. Ou seja, estou constantemente a olhar para o livro para ter a certeza de que não me enganei e o gajo não sabe mesmo escrever.
Quanto cavalgava ou voava para a batalha, o seu toucado era substituído pelo seu capacete, que tinha a forma de asas de dragão.
Então quando está em guerra, não usa coroa, usa toucado de guerra, mas quando vai para a guerra, efectivamente, também não usa o toucado de guerra, que é optado em prol do facto de estar em guerra, mas um outro capacete, esse sim, feito para a guerra?
Percebeu, Elisa?
Quanto à coroa do Rei, essa era apenas usada em tempos de paz. Sempre que se iniciava uma guerra, colocavam-na nos cofres de Mana
cofres de QUÊ
que os magos fizeram para guardarem até chegar um período de paz. Muitos foram os reis que nunca chegaram a usar coroa, devido às constantes lutas com os Drows.
James não se ajoelha perante o rei, antes, “com um olhar sério e um pouco intimidado” decide “sem medo” fazer exactamente o que um puto mimado filho de um gajo da câmara de Cascais e de uma apresentadora de televisão faria:
-- Os teus homens tentaram prender-me!
“Teus”. é bem, Zuzarte
-- Eu prefiro dizer que foi um teste de valor. Creio que valeu a pena.
-- Pois... claro. Mas da próxima vez que quiseres voltar a fazer uma charada destas, deves contratar uns actores a sério, porque, sem ofensa, as suas actuações foram péssimas.
1) tu estás a falar com UM REI
2) tu estás aí com o propósito de pedir auxílio
3) TU NÃO PERTENCES À CULTURA, PÁRA DE POLICIAR OS HÁBITOS DOS OUTROS
-- Tinha de ter a certeza de uma coisa antes de te saudar...
-- Que os teus guardas são tão maus actores como anfitriões?
-- De que tu ainda possuías as capacidades que foram concedidas à tua família -- o Rei olhou para Buri, que se encontrava ao lado de James, ainda orgulhoso com o que acabara de fazer ao outro guarda. -- Não contava com a presença de um anão na companhia de um Strongheart.
Obviamente.
-- Ei, qu’é que tens contra os Anões, pá? -- interveio Buri, apontando o dedo ao Rei Hyalÿndor.
Rogo-vos, prendam estes filhos da puta e terminem aqui o livro.
O rei convida-os a entrar no palácio e por alguma razão abre as portas telepaticamente. Não questionem, porque não volta a ser mencionado. Jaime está em pulgas para finalmente ver “a lendária beleza de que os Altos Elfos tanto se gabam e orgulham de possuir” e vamos lá a ver se é belo ou piroso:
Encontrou-se dentro de uma sala iluminada por altas janelas, talhadas em paredes com cenas de lendas e contos elfos. De ambos os lados, fileiras de pilares de ónix negro sustentavam o tecto. Por debaixo de cada janela havia uma estátua de um rei ou herói que ficou imortalizado para a história; aos pés dessas estátuas podia-se ler o nome de quem tratava.
Eu confesso que, assim que vejo descrições, começo a copiar sem ler primeiro, porque já sei que vai ser absurdo. Este momento é O ÚNICO exemplo até agora que me parece normal. Não é over the top. Faz sentido. O ónix é um bocado demais mas é o tipo de merdas que se perdoa na fantasia. De resto, faz-me todo o sentido. Até estou desiludida.
Por qualquer razão, um dos heróis chama a atenção de James, um gajo com "um barrete que lhe descia até às costas", não usa armadura mas veste uma "túnica curta" e ele é "Hÿral Linkson, o Herói Verde da Coragem" e.... isto... isto é uma referência a Legend of Zelda? A sério? O Link?
Estou cansada de descrições. Há abóbadas e nelas estão "iluminuras" o que tem bué piada porque iluminuras são de livros, não existem nem nunca existirão em paredes, ele quer dizer ou frescos ou caixotões, depende se são abóbadas de berço ou nervuradas.
Segue-se o trono de Halibut, desculpem lá estou farta deste nome, que é feito de "frïgdrassil, uma madeira escura de muito difícil acesso tendo em conta que, quem quer que a deseje, necessita de viajar até à fronteira de Jotunheim com Midgard para a conseguir" ok. E eu continuo sem saber onde é Midgard.
O espaldar do trono tinha dois cavalos empinados com os cascos direccionados a uma estrela rodeada pela seguinte inscrição:
Elen sila lumenn omentilmo.
Até que o rei se senta no trono e lhe tapa aquela merda, mas ele leu tudo até ao fim! E não, não diz o que significa.
James confessa conhecer o plano dos drows:
tentam a toda a força que a Alemanha ganhe a guerra, para depois a traírem, atacando os seus soldados já fatigados pelas incontáveis batalhas contra o Império e a França.
Como caralho sabes tu isso? Ninguém to disse. Ninguém to revelou. Não te deparaste com a informação em nenhuma instância, como---opa, que se foda.
Queriam saber que império é aquele a que o Jaime se refere?
-- Exacto. A única coisa que os pode deter será o esforço conjunto do Império Humano e os Reinos dos Altos Elfos
O rei começa a falar de como a guerra fode tudo, mas mesmo tudo, o que FINALMENTE alguém frisa isto. E por fim diz
-- Vieste em péssima altura, Strongheart -- aos poucos Halÿndor, preocupado com o seu povo, começou a revelar uma faceta sedenta de justiça, no entanto, bastante assustadora.
Isso é que foi desvio de 90º, caralho!
Seja como for, este rei não curte de bifes e manda o Jaime à merda.
James ponderou e ficou admirado com a atitude do Rei.
Nunca pensou que poderia ser recebido de tal maneira por [Halibut],
o Rei cuja raça esteve sempre ligada à linhagem Strongheart.
desculpa, esteve O QUÊ
COMO ASSIM LMAO ISTO NUNCA FOI EVIDENCIADO, MENCIONADO, NEM SEQUER HOUVE FORESHADOWING foda-se os Strongheart são:
- Aquiles
- Odin
- Vidar
- elfos
- berserkers
??? opa Zuzarte vai apanhar cogumelos, caralho
O Rei reafirma que não vai para a guerra porque tem muito mais com que se preocupar, ainda por cima há um “assalto que está para acontecer”, o que parece razoável e exactamente a forma como um rei deve agir perante um chaval de 21 anos a pedir “pute, anda lá bater em drows que eu não tenho amigos”.
Mas Dark Jonatã, num instante que eu não tenho dúvidas, o Zuzarte achou pináculo do seu brilhantismo, sacou do seu QI e escreveu esta merda:
– Que o teu desespero vá para o Inferno, [Halibut]! De todas as decisões mais estúpidas, suicidas e irresponsáveis que eu já ouvi de todos os líderes desta maldita guerra, a tua, sem dúvida, prova que até mesmo os Altos Elfos são capazes de muita estupidez!
Reitero: é uma decisão perfeitamente plausível. Ele nem sequer disse “nunca”, disse tecnicamente, “agora não”, o que a torna ainda mais racional.
Mas não ir para a guerra, na linguagem do Zuzarte, implica um bloqueio à sua exímia macheza, porque para ele, menino da linha cuja mãe lava a roupa ainda a 30º para não lhe desfazer as malhas, guerra é sinónimo de poderio, e Jaime, concebido à imagem da sua natureza mimada, insuportável e arrogante, é enquadrado como o portentor de toda a razão, embora esteja a basicamente puxar o colarinho da camisola para exibir o pescoço ao rei para que lho corte—que eu, sendo escritora que escrevi exactamente sobre o mesmo tema (mas só humanos), era nada menos que o que faria (e fiz, foda-se).
O Rei e os que se encontravam presentes, naquele momento, ficaram estupefactos com a atitude de James.
Buri não podia estar mais de acordo com James e por dentro ria-se e gozava com os elfos, mas não se atrevia a falar, pois receava desencadear a sua fúria.
-- Jaime.
-- Que foi, Buri?
-- Quero pedir-te uma coisa.
-- Diz lá, Buri.
-- Deixa-me cuspir-te na boa.
-- Foda-se, o quê meu?
-- Por favor, Jaime.
-- Isso é bué da nojento, Buri!
-- Mas tu gostaste da primeira vez, Jaime!
-- Eu estava a dormir, man!
-- Vá lá, Jaime! Olha, tenho aqui uma caixinha de tabaco que vem mesmo a calhar. Ainda tenho umas quantas daquelas bolas de tabaco que posso esmagar---anda cá Jaime, onde é que tu vais? Escuta! Vê-me isto! Olha para esta maravilha, observa lá a minha potentíssima mão...
-- Epá, ó Buri...
-- Que é que foi? São palavras tuas! Vá, põe-te lá aí a jeito--não, homem, tens e te ajoelhar que eu sou anão. Espera lá, deixa-me... Ah, pronto, aqui vamos nós.. Hm... Hm... este tabaco sabe mesmo bem, sabes, Jaime? Não queres um bocadinho? Porque é que estás a chorar, Jaime?
-- Isso sabe mal.
-- Mas tu és tão macho e potente. Digo eu, que já te vi a pila, quando foste mudar a água às azeitonas durante o voo--sim, Jaime não teme alturas e mija como caga um pombo: lá do alto e a decidir em quem acertar! E eu vi-te a pila, Jaime. Nossa. Que pila. Escuta: a minha? Um caracolzinho. Um noodle frio. É uma coisinha enrodilhada, feia. Mas quando vi a tua, pensei: ah, sim! Uma pila digna de um Strongheart! Assim queria eu! E não consigo, sabes: não consigo evitar. Ver-te pila deu-me uma sede que me definho, e não há água, mas há tabaco. Preciso de te cuspir na boca outra vez.
James virou as costas ao Rei e caminhou em direcção à porta. Para os Altos Elfos, o Rei era como o Papa para os Europeus
ZUZARTE, A CONTRA-REFORMA. A CONTRA REFORMA, ZUZARTE. LITERALMENTE METADE DOS EUROPEUS CONTRADIZEREM-TE FOI O QUE LEVOU A DESCRIMINAÇÃO E GUERRA, ESTÚPIDO DO CARALHO
James [que parou de andar] virou-se, desembainhou a espada e espetou-a no chão de mármore.
Eu só quero conversar, Zuzarte.
James ergueu os punhos até ficarem paralelos ao chão e flectiu as pernas, pondo-se em posição de combate desarmado.
-- Se não estás disposto a ajudar por bem, decidiremos em combate se os Elfos irão ou não ajudar nas batalhas de Midgard.
Eu quero morrer.
Jaime nem espera, lança-se logo feita louca para o rei pra lhe rebentar com as fuças.
Falhou o primeiro golpe,
acontece que os elfos são lendariamente ágeis, claro, mas não tão lendariamente que consigam simplesmente suplantar os tomates do Jaime e vai daí
à segunda tentativa, James conseguiu acertar com um pontapé na orelha direita do Rei com tanta força que este se elevou alguns centímetros do chão.
MAS NÃO É SÓ: REI OU ELFO, JAIME SACA DOS SEUS COLHÕES E ARREBENTA PAREDES QUAL JUGGERNAUT, CABRÃO
Com o impulso do pontapé anterior, James desferiu ainda um rotativo, acertando com o calcanhar nas costelas do Rei. [Halibut] não se deixou ficar e acertou um elegante, mas potente, golpe de mão no estômago de James, que se encolheu com a dor.
Mas não se ergueu do ar, como estes franganotes do caralho! Ah, não!
Vocês não sabem mas são os tomates do Jaime que controlam a sua relação com a gravidade.
Agarrou-o pelo braço e rodou-o no ar, volteando-o chegando mesmo a acertar em alguns dos súbditos, deitando-os ao chão.
James fora arremessado para uma das estátuas dos Heróis Élficos, e com a fúria de se ver perder a batalha, com um pontapé, reduziu-a a um montículo de destroços.
Vocês acham que o Zuzarte, tipo, sabe que nome se dá clinicamente a este tipo de comportamento? Acham que um psicólogo teria um dia do caralho a analizar esta personagem? Acham que ele tem a noção que fez um gajo que é a definição ipsis verbis de arrogância, e que destruir património é tipo CRIME DE GUERRA
TU COMETESTE UM CRIME DE GUERRA
Já que queres tanto pôr a convenção de Geneva aqui, BOTA LÁ O JAIME NO TRIBUNAL MARCIAL AGORA, FILHO DA PUTA. BOTA.
-- Este era Glär Irlaeson, um patriarca entre os nossos Padres, vais arrpender-te de... -- [Halibut] foi interrompido assim que recebera de James um pontapé na cara, tendo a sola da sua bota também dificultado a fala.
Caso pensassem que ele tivesse parado de falar só de susto.
Relembro que eles estavam a uma considerável distância um do outro.
-- És capaz de estar calado e lutar a sério? -- provocou ele enquanto mantinha o pé assente na cara do Rei.
Zuzarte, eu vou ser sincera: detestaria conhecer-te. Se eu um dia te vejo na rua, fujo. Tu deves ser um nojo de gente.
De súbito, uma força brotou do elfo, tão forte e tão rápida que James foi impulsionado para trás, voando alguns metros, até aterrar de pé.
Não vão cá pensar que o Grande Super Pila não tem a destreza para só cair. Obviamente que não, isso é para a plebe.
Ergueu a cabeça, apenas para ver [Halibut] com uns olhos brancos
uns, podiam ser os dele, podiam ser outros, nunca saberemos
e com raios azuis a saírem das órbitas, muito semelhantes aos que lhe envolviam os braços enquanto atacava James.
-- COM MUITO GOSTO! -- gritou, tendo perdido a paciência.
Prayer circle para este caralho morrer de uma vez.
James recebera um forte murro de [Halibut] na cabeça, obrigando-o a inclinar-se perante este,
finalmente fizeste uma vénia, foda-se
que de seguida desferiu-lhe uma joelhada na cara, fazendo-o chocar contra a parede.
Todos sabemos onde isto vai dar, certo? Tipo, para quê medir pilas se tu és o único com uma régua no mundo inteiro?
Recebeu com tanta força que o projectou contra a parede,
tal como disseste imediatamente acima, porque é que te repetes desta maneira, foda-se
Sentiu o forte punho da luva de ferro do Rei a pressionar-lhe o estômago, seguindo-se uma rajada de socos na barriga.
Mata-o, mano. VAMOS LÁ.
O Rei deslizou elegantemente para trás. Esta era a abertura que James precisava,
CLARO. CLARO, NÉ?
virou-se, subiu pelas paredes e saltou para cima de [Halibut], acertando-lhe com os pés nas costas fazendo-o chocar contra a parede.
Quando James se preparava para voltar a atacar, os olhos do rei brilharam e trovejaram ainda mais, soltando de repente um grunhido de raiva.
O capítulo termina na deixa imediatamente a seguir. E pensam vocês: pronto, está acabado. É claro que o Jaime não vai morrer porque ele é a pila do Zuzarte, e se o fizer, ele ganha impotência para vida, mas pelo menos, pensam vocês, vai haver uma espécie de trégua qualquer, sei lá, a coisa vai ser decidida mais a modos que adulta? Ou mesmo o elfo vai sacar do "epa tu és muita forte, sabes que mais?, bora pra guerra" do cu. Eu até aceitava isso.
Mas infelizmente, o tom de discernimento da deixa seguinte diz-me que não, acaba num cliffhanger que não chega a ser cliffhanger porque já todos sabemos o que isto significa:
-- Ai, ai, mau... -- lamentou-se James ao ver os tais olhos.
Zuzarte, um conselho:
A disfunção eréctil tem cura. Não tenhas vergonha, trata-te. Toma uma leitura.
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
Capítulo 5 - Medjay
Capítulo 6 - Emboscada
Capítulo 7 - Resistência em Lille
Capítulo 8 - Faíscas de Cimitarras
Capítulo 9 - Voltar Para a Frente de Combate
Capítulo 10 - Senhores dos Ares
Capítulo 11 - Buri Contra os Skorfs
17 notes
·
View notes