#Namorado China
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✧ ˚𝓷𝓸𝓽𝓪𝓼 𝓭𝓪 𝓼𝓾𝓷 · .meu rascunho ficou diferente dessa versão final, mas achei o resultado interessante e diferente. Contém menções a coisas que eu gosto, vou listar sem compromisso: Jane Austen, Carina Rissi, Henry Golding em “Podres de ricos” e se tiver mais alguma coisa, podem me perguntar! A Lina sou eu (vocês vão entender por que KKKKKK), a personagem principal é descrita como cacheada, meio br!au e acredito que seja só isso!
✧ ˚𝓬𝓸𝓷𝓽𝓪𝓰𝓮𝓶 𝓭𝓮 𝓹𝓪𝓵𝓪𝓿𝓻𝓪𝓼· .1.4k
boa leitura, 𝓭𝓸𝓬𝓲𝓷𝓱𝓸𝓼! 🍷
— Essa cabine de fotos no meio de um cenário feito esse é como um teclado em pleno século XVIII — Você disse, enquanto revirava uma caixa de acessórios que os responsáveis pela cabine deixaram junto a ela, retirou de lá um cachecol de penas colorido e envolveu-o no pescoço.
— É que a gente precisa de um ambiente instagramavel — Lina, a sua melhor amiga e a grande responsável por trazê-la para as preparações daquele mega evento, que aconteceria naquele casarão imponente que era o “Solar das palmeiras”, defendeu o ponto — Mas se você parar pra pensar, faz sentido unir o novo ao clássico num evento pró restauração de patrimônios históricos.
Você ponderou por um instante e assentiu, ajudando-a a estender uma toalha na mesa e a cobrir as cadeiras com capas brancas considerando que tudo parecia sóbrio no lugar, as paredes altas, os detalhes dourados e em arabescos conferiam ao ambiente um ar de magia que você, como estudante de “história da arte” e grande amante de Jane Austen e Carina Rissi não poderia deixar passar fácil assim.
— Obrigada, Lina — Você agradeceu a sua amiga que trabalhava numa agência de organização de eventos como aquele, juntamente ao namorado Donghyuck que também era seu segundo melhor amigo. Estudavam em cursos completamente divergentes um com o outro, Lina estava no segundo semestre de filosofia enquanto Hyuck estava no quarto semestre de arquitetura, porém de alguma forma doida vocês se aproximaram e aqui estavam — Por persuadir todo mundo só pra me colocar como assistente de tudo isso.
Lina dispensou seu agradecimento com um gesto de mão como se dissesse: “Você acha mesmo que eu me esqueceria que 'cê ama toda essa quinquilharia?” e roubou um óculos de lentes falsas e roxas da caixa da cabine de fotos, encaixando-o em seus cabelos como se ele fosse uma tiara.
— E olha só quem tá alí, não é o nosso principal investidor? Zhong Chenle?
— Lele? Investidor? — Você perguntou, duas vezes mais confusa do que o normal, seu coração começou a martelar forte nos seus ouvidos, como se vocês realmente tivessem voltado no tempo e um cavalheiro retirou suas luvas ou desfez seu penteado repleto de cachos na ausência de uma dama de companhia. A verdade é que todo mundo sabia de vocês dois, dos beijos frequentes no campus da universidade ou na frente da pensão da sua mãe, no carro esportivo que ele vivia ostentando num bairro não nobre como o seu, já que ele constantemente gostava de prolongar a sua companhia, ainda que depois ele tivesse que fazer todo o caminho oposto pra chegar no apartamento planejado na zona sul.
— Eu não quero que ele me veja — Confessa, mas ninguém te dá muita credibilidade porque seus olhos não conseguem se desfazer da figura masculina no saguão do casarão que contava com um lustre chique e duas escadarias nas laterais.
— Por que? — Lina perguntou ainda que lá no fundo já soubesse a resposta levando em conta de que ela sempre fora sua alma gêmea.
— Porque toda vez que eu olho pra ele, eu quero desesperadamente beijá-lo — O que era um problemão e você não tinha dúvidas disso, Chenle era praticamente um príncipe de um grande conglomerado da China, a lá Nick Young em “Podres de ricos”, que preferia viver a vida longe dos holofotes mesmo aparecendo com frequência nos trending topics e nos perfis de fofocas do Instagram. A verdade é que você aparecera em uma dessas postagens recentemente e de uma hora para a outra, suas diferenças de classe começaram a afetar diretamente o relacionamento de vocês.
— Tá com medo de ser a versão feminina do ex-marido da princesinha da Samsung? Aí! — Lina soltou um gritinho quando Hyuck apareceu de repente, abraçando-a por trás, o exclamar foi suficiente para Chenle ignorar um dos funcionários com quem conversava para procurar a pessoa que o observava sem descanso, que nesse caso era você mesma, com o cabelo cacheado domado por um coque descolado e uma jardineira manchada de cloro propositalmente.
— Choppzin mais tarde? — Donghyuck questionou e você encontrou um motivo para desviar o olhar do de Chenle, mesmo sabendo que ele ainda te encarava daquele jeitinho dele, como se você fosse difícil de entender, complicadinha, o que você realmente era quando se tratava dele, mas ele não precisava saber disso, não quando você sentia vontade de ajudá-lo a te desvendar com uma quantidade absurda de beijos e mãos bobas por toda parte.
— Topo se a gente for naquele mesmo barzinho da sexta passada — Droga, Chenle estava cada vez mais próximo de vocês e você sem saída, pensou até em se esconder debaixo da mesa mas seria óbvio demais, então antes mesmo de ouvir o “Combinado, senhorita” do Lee, seu corpo já estava dentro da cabine de fotos. Roía as unhas com um esmalte preto lascado como se estivesse num filme de terror, prestes a ser capturada pelo serial killer.
— Vai continuar me evitando até quando, linda? — Chenle afastou a cortininha vermelha e adentrou sem pedir. Deus, ele era perfeito, um tanto quanto dissimulado às vezes mas fazia parte do charme — O que foi que eu fiz de errado?
— Tudo, Chenle. Tudo — Chenle continuava muito perto de você devido ao tamanho diminuto de uma caixinha que era a cabine, como o monitorzinho e a webcam não estavam ligados, teoricamente vocês estavam no escuro, na prática a luz do sol que invadia o grande salão invadia também a caixinha de fósforo, o que criava como se fosse uma áurea ao redor do Zhong, delimitando seus ombros e tornando visível até alguns fios teimosos do cabelo liso que se eriçavam como o Cebolinha — Odeio como você nunca teve que tomar banho de canequinha porque faltou água naquela semana, odeio que você nunca tenha pegado um ônibus e depois um metrô cheio porque você mora no fim do mundo.
— E odeio mais ainda o fato de você querer fazer cada uma dessas coisas que eu tô listando só pra provar que gosta de mim — Ele riu baixinho, a mão encostando na sua de leve, numa discreta tentativa de unir as suas mãos da forma mais natural possível, e mesmo tendendo a dizer que ele era um playboyzinho de primeira classe, seus dedos roçaram nos dele suavemente, e quando se deu conta, suas mãos já tinham se encontrado e os corpos de forma involuntária haviam se aproximado um do outro.
— Quem te disse isso?
— Eu queria tanto saber como te ignorar, Chenle. Tanto, eu te odeio tanto — Com a mão vazia, Chenle segurou a alça da sua jardineira jeans, puxando-a e unindo os lábios com os seus antes que você repetisse a palavra “odeio” ou alguma conjugação dela mais uma vez em menos de 5 minutos, Chenle segurou seu rosto irrequieto porque ele queria mais, queria mais de você toda vez que estavam juntos, no entanto sempre havia alguma barreira não necessariamente física, a que existia na sua linda cabecinha o fez finalizar o beijo com dois beijinhos carinhosos.
— Para de pensar. Por que tudo com você tem que ser tão difícil, hien? — Ele suspendeu a alça da sua roupa e afastou sua camiseta branca só para te beijar próximo a clavícula — A gente não tá mais no século XVIII, eu não sou um visconde, barão, conde e tão pouco marquês. Eu não tenho nenhum título.
— Você meio que tem sim — Você interviu e Chenle revirou os olhos, nem parecia que os seus pais estavam tentando desesperadamente colocá-lo na linha de sucessão da administração da empresa de hardwares em Shenzhen, e ele estava sossegado aqui, no outro lado do mundo, se engraçando com uma universitária que tinha o encantado desde a primeira vez que se viram, num museu de arte, fissurados pela mesma obra — E eu não sei se vou conseguir reagir bem o tempo todo com cada matéria que surgir sobre o príncipe chinês e a gata borralheira. A cinderela é a minha princesa favorita, mas mesmo assim...
— Só fica comigo... — Ele te beijou vagarosamente, tentando gravar na sua cabeça cada palavra que tinha pronunciado e até aquelas que sentia dentro de si mas tinha medo de ser cedo demais para proclamar — E deixa o povo falar...
— Mas... — Chenle riu, o rosto escondido no seu pescoço, se livrando do cachecol colorido para deixar breves selos por alí, você tateou o corpo dele subindo até alcançar o seu rosto para alinhá-lo na sua direção, porque gostava de ver aquela covinha escondida e tímida que enfeitava o rosto dele ocasionalmente.
— E me deixa te beijar em paz, sua chata.
© sunshyni. Todos os direitos reservados.
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Ela quer, Ela adora
capítulo V tudo que é meu, tu pode ver, tá na responsa dela e todo mundo tá ligado que ela é minha de fé
notas: eu sou romântica demais pra escrever um cafajeste. nem acredito que escrevi esse ícone outra vez! espero que gostem. <3 masterlist
Quase um ano depois do primeiro, o segundo grande lançamento do MC Junin estava em fase final de produção, desta vez um álbum de verdade, não somente um EP. O sucesso veio para ficar, o que é quase assustador. A conta bancária de Jun nunca tinha visto dinheiro assim, precisou contratar um especialista em investimento porque o medo de perder tudo era grande. Ele suava frio com a ideia de não poder ter mais a vida que conquistou.
Enquanto dirigia a BMW blindada até Bangu, num dia raríssimo de folga, Junin ouvia as próprias faixas novas com um sorriso orgulhoso no rosto. Colocou pra foder nessas. Ao estacionar na frente de sua casa, ele deixa o banco do motorista com o peito estufado, cheio de coragem. Precisaria.
A verdade é que desde que o universo Junin virou de cabeça para baixo, o seu mundo também o fez, inevitavelmente. E sabe o que mais machuca? A saudade, a falta de atenção, o tempo separados por causa dos compromissos dele. O sofrimento que vive é todo guardado dentro do seu coração, nunca teve forças de reclamar com o namorado porque o brilho nos olhos castanhos de estar vivendo um sonho te impedia. Obviamente está feliz por ele, mas talvez não pertençam mais um ao outro.
Quando Renjun anunciou que te visitaria hoje, logo pensou no pior. Chorou durante boa parte da madrugada pensando que seria o dia do término e não pôde evitar se culpar por ter dado a oportunidade de boa vida quando investiu na gravação do single, pois agora seria deixada de lado.
— Minha metida! — ele exclama e te abraça sem perder nenhum segundo, a saudade gritando no próprio peito. Não reparou na carinha triste estampando suas feições. — Que saudade, minha princesa.
As ações do garoto eram cruéis. Se ele quer terminar, que não te iluda, pelo menos.
— Cadê minha sogra? — entrelaçando os dedos nos seus, ele te puxa pelo quintal e se esparrama no sofá da sala que ele já havia visitado milhões de vezes, mas que não o via há meses.
— Ela saiu com as crianças hoje. — você se senta na mesinha de centro com o semblante firme, de frente para o futuro ex-namorado.
— Que houve, vida? — preocupado, inclina o tronco na sua direção e procura seu olhar com o próprio. — Tá tudo bem? Eu fiz alguma coisa?
Sem conseguir conter, deixa um pouco de ar escapar pelo nariz numa risada debochada fraca.
— Não, Junin. — o vulgo quase sempre era péssimo sinal. — Você não fez nada.
— Olha, amor, eu vim aqui conversar algo sério com você.
Na mesma hora o coração sensível provoca ardência nos seus olhos, porém você respira fundo, sem jamais corresponder aos olhos do MC.
— Pode falar.
Como sua mente é traíra, algumas memórias vieram à tona. As primeiras vezes, o dia em que foram pegos pela sua mãe e ela defendeu Junin e quase te bateu na frente dele, também quando brigaram feio no início e ele implorou perdão por três dias seguidos na porta do seu trabalho, e a memória mais bonita que tinha: o dia em que fora apresentada ao bem mais precioso da vida de Jun.
Já havia dias que sua ansiedade não lhe deixava em paz. Junin cismou que já era hora de você conhecer sua avó, a mulher que o criou enquanto sua mãe voltou à China à procura de explicações sobre o próprio pai. Em frente ao portão de grade, a tremedeira ataca novamente.
— E se ela não gostar de mim?
Renjun ri, depositando um selinho nos seus lábios. Queria parecer tranquilo, mas estava tão nervoso quanto. Não por medo da avó desgostar de você, e sim porque sabe que ele mesmo está tão amarrado na sua que mal via a hora de apresentá-las.
— Ela vai amar você, fica calma.
Ele abre o portão e te conduz até a cozinha, onde uma senhora baixinha coloca baos no prato para o lanche da tarde.
— Lao lao. — o garoto chama em mandarim, capturando a atenção da mais velha.
— Oh! Vocês já chegaram.
Você fuzila Renjun com o olhar, ele havia dito que a avó não sabia da visita.
— Nossa, como sua namorada é linda, Renjun.
Ela sabia bem que não eram namorados, só que nada como uma senhora sem filtro para fazer a carruagem andar mais depressa. Não deu outra, menos de um mês depois o pedido de namoro foi feito. Depois de uma briga? Sim. Em circunstâncias duvidosas? Sim. Porém, foi feito.
Naquela tarde, você viu fotos do pequeno Huang Renjun e comeu mais de cinco baos com café preto. A delícia da mistura chinesa com brasileira ficou ainda mais gostosa com as risadas entre os três ao ouvir as tramas da vida longa da vovó.
— Eu não sei muito bem como te dizer isso, então eu…
— Tudo bem, eu entendo. Você tá sem tempo, não é mais a mesma coisa e…
— Do que você tá falando? — Junin para nos trilhos antes de tirar o objeto do bolso. — Você acha que eu quero terminar?
Confusa e com um nó doloroso na garganta, você encara Renjun, finalmente. Até hoje a beleza te pega desprevinida.
— Não é mais a mesma coisa pra você? — quem demonstra dor agora é ele.
— Não é isso, Jun… — você suspira. — Você só vive longe, eu achei que…
— Por isso mesmo. — ele se apressa, agarrando com força o presente que está prestes a te dar. — Eu juntei dinheiro.
— Não. — você o interrompe. — Não precisa me pagar de volta.
— Me ouve, metida. Por favor?
Você balança a cabeça, se calando. Ele finalmente nota o inchaço em volta dos olhos e a irritação que denunciava que você havia chorado. As palavras se embrulham na mente do rapaz, só que ele precisa de explicar logo.
— Eu juntei dinheiro, e fiz uma coisa. Não sei se você vai amar ou odiar, aceitar ou recusar, mas foi pela gente. Sempre vai ser pela gente. Pensa com carinho, tá?
Sua boca se abre num O de espanto ao ver a chave dourada cravejada de diamantes na mão do namorado.
— Jun, o que isso significa? É o que eu tô pensando? — você murmura, a beira de passar mal ou de pular no pescoço do amor da sua vida.
— Vem ser dona da minha cobertura em Ipanema.
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✦ Nome do personagem: Xue Zhan. ✦ Faceclaim e função: Zhanghao - ZEROBASEONE. ✦ Data de nascimento: 27/11/2002. ✦ Idade: 22 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: China, chinês. ✦ Qualidades: Dedicado, organizado e sincero. ✦ Defeitos: Obsessivo, cabeça-dura e impulsivo. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Auxiliar de produção na Sugary Nymph. ✦ Bluesky: @TT02XZ ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY. ✦ Char como condômino: Devido a natureza introvertida do rapaz e ao tempo que passa fora de casa pelo trabalho, acaba não interagindo muito com os vizinhos, mas está sempre disposto a ajudar caso precisem de ajuda em questões mais triviais.
TW's na bio: negligência parental. Biografia:
Para muitas pessoas, a chegada de uma criança é como um presente que leva a ansiedade e felicidade da família as alturas. Para a realidade de Xue Zhan, isso não poderia estar mais errado.
Nascido em 27 de setembro de 2000 em Fuijian na China, conheceu o conceito de família quebrada desde muito cedo. Sendo o segundo e último filho do casal Bae, também nunca foi muito querido por aqueles que se dizem seus pais, passados os anos de cuidados essenciais, o garoto acabou se tornando o que muitos conhecem por "glass child", onde deixam uma criança de lado para priorizar a outra. Era uma diferença notavel, por mais que não deixassem faltar nada (embora maioria das coisas como brinquedos e roupas fossem passados do mais velho pro mais novo), o irmão ainda tomava o centro das atenções em todas as experiências familiares, se ele queria algo, logo a teria em mãos, se tinha um evento escolar, os pais facilmente arrumariam tempo em suas agendas, se quisesse sair, fariam o máximo para atender o desejo enquanto Mingi os seguia quase como se fosse a sombra de todos, largado para cuidar de si. Não importava o que fizesse para obter reconhecimento dos mais velhos, estudou ate obter as notas mais altas, participou de competições de esporte e matemática, mas nada disso adiantava quando eles sequer compareciam.
Aos olhos do próprio, tudo aquilo não passava de uma grande encenação, até porque com o tempo foi ficando mais difícil ignorar as brigas entre os dois, ou eles mesmos ficaram mais despreocupados em esconder as mentiras, as traições do pai e o alcoolismo da mãe, no fim das contas, talvez a razão da negligência fosse o remorso da gravidez ser uma tentativa falha de manter o relacionamento de pé.
Nada mudou muito quando em 2019 o pai recebeu uma proposta de trabalho na Coreia do Sul, em Seul, a mudança de ares não afetou muito a vida pacata do jovem, no entanto, essa época foi crucial para o florescimento de uma relação mais próxima com o irmão. Jamais o culpou, afinal ele também era uma criança que nada tinha a ver com as escolhas erradas dos adultos e mesmo não sendo sua responsabilidade, o acolheu nesse novo lugar. Xue Zhan, agora adotando o nome de Bae Mingi não reclamava de ser arrastado para onde o outro ia, foi ele quem mais apoiou o interesse crescente por gastronomia e o impedia de desperdiçar os dias no próprio quarto com os próprios sentimentos negativos.
Foi por meio dele também que conheceu quem viria a ser seu namorado no futuro. Matthew era amigo do irmão de Mingi, ambos foram apresentados e a conexão foi quase imediata, tiveram o primeiro encontro no dia seguinte e em alguns meses já podiam ser considerados um casal. Quando as notícias que o namorado havia conseguido arrumar um emprego melhor numa área próxima ao que queria e um lugar novo para morar, viram aquela como uma oportunidade perfeita para além de fugirem dos lares problemáticos em que estavam, dar também o grande passo no relacionamento, de morarem juntos.
Eles só não esperavam que a vida não seria perfeita como sempre sonharam.
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O que é o Dia dos Solteiros Chineses e como é comemorado? #ÚltimasNotícias #Suiça
Hot News Sexta-feira Negra? Não. Segunda-feira cibernética? Não. Primeiro dia? Absolutamente não. O maior evento de compras do mundo acontece todos os anos na China – e é chamado de Dia dos Solteiros. Originalmente um feriado para comemorar o fato de estar solteiro em contrapartida ao Dia dos Namorados, o evento evoluiu para um festival de compras online de uma semana que este ano começou em 14…
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單純 Party!
Solteiros, vocês estão me ouvindo? Essa noite é pra vocês! Agora se vocês vão sair dessa festa namorando ou encalhados é outra história. O importante é que o momento chegou!
No dia 11 de novembro, a China celebra o o “Single’s Day”, o “Dia dos Solteiros”. Por exemplo, a Black Friday é o principal dia de compras nos Estados Unidos, certo? Na China, as pessoas esperam promoções agressivas no dia 11/11.
Neste sábado, o Bar Rouge, referência em diversão noturna, dará a maior festa que Xangai já viu!
Este clube de alto padrão conta com um rooftop sofisticado, que oferece uma vista panorâmica do icônico Bund, com seus edifícios coloniais e arranha-céus iluminados, refletindo a energia vibrante que torna Xangai uma cidade tão viva.
Contando com os DJs da casa tocando as melhores músicas, também temos um cardápio de drinks especiais para você tomar com o seu crush, ou até enviar para ele com um bilhete cheio de segundas intenções, nunca se sabe.
O melhor de tudo: Os drinks estão saindo dois pelo preço de um!
Solteiros: Free Spirit é um drink refrescante, perfeito para celebrar a liberdade que a vida de solteiro traz. Ele leva vodka, licor de menta, suco de limão, xarope de açúcar, água com gás e folhas de hortelã.
Situationship/enrolados: Simbolizando as emoções que uma situação indefinida pode causar nos enrolados, It's Complicated! é um drink divertido e vibrante e leva rum, licor de pêssego, suco de laranja e xarope de grenadine em seu preparo.
Comprometidos: Lovebird Elixir é perfeito para os apaixonados! Sofisticado e refrescante, esse coquetel é preparado com gin em sua base, licor de flor de sabugueiro, suco de limão e xarope de mel.
Smooch Station
A festa conta com uma cabine de beijos com luzes suaves e almofadas confortáveis para acolher quem sentir vontade de brincar com amigos, paquerinhas, namorados e desconhecidos (por que não?).
Lá dentro, haverá uma urna com fichas desafiadoras, como "beijo no rosto", "beijo na boca", e por aí vai, para apimentar a diversão. Mas atenção: só dois por vez e o tempo é limitado a 5 minutos. Ah, e nada de libertinagem, hein! Apenas beijos, sempre com consentimento, vale ressaltar.
Dia: 09 de novembro (sábado). Horário 22 horas. Local: Rouge Bar, The Bund, Pudong. Valor: ¥150,00* *(Aproximadamente R$120,00)
Notas da Moderação
Como o dia dos solteiros é dia 11/11, o evento foi remanejado para o sábado. A moderação vive de licença poética, espero que vocês entendam!
A cabine do beijo é por conta de vocês, usem a criatividade! Lembrando que ali não pode passar dos limites. São apenas beijinhos, nada de burlar as regras do estabelecimento!!
Lembrando que não é necessário atropelar o desenvolvimento de vocês, ninguém precisa sair dessa noite casado ou com uma aliança no dedo.
Além da tag #mzhgram e #mzhreel, vocês podem usar a #mzhsingle para postar as fotos de vocês.
Vocês tem a liberdade de provar todos os drinks, mas cada um terá o seu queridinho da noite, aquele que vai mostrar qual é o seu status de relacionamento.
O discord terá seu canal para a festa e vocês também podem fazer plotcalls caso não possam comparecer ou queiram desenvolver algo específico.
Sugestão de desenvolvimento
Amigos que vão para festa apenas para aproveitar a promoção das bebidas, sem a intenção de ficar com outras pessoas.
Desenvolvimento de ficantes, namorados e afins. Primeiro beijo, assumir sentimentos, descobrir que um tem sentimento pelo outro e por aí vai. Lembrando que não é obrigatório nada disso, é apenas uma festa, mas quem quiser, fica aqui a dica.
Sommelier dos drinks: bebeu todos e nem lembra mais qual que é qual de tão bêbado que ficou.
O clássico de uma pessoa derrubando bebida na outra. Aqui entra aquela velha história de combinar pra não causar desconforto em ninguém, certo?
Alguém que toma bronca do DJ por ficar pedindo música que já tocou várias vezes.
Terminou de ler? Deixe um emoji de festa pro evento chegar em mais pessoas!!
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Por que casais inter-raciais despertam tanto interesse na China
A blogueira chinesa Laura Deng ficou surpresa com a resposta entusiasmada às fotos de sua primeira celebração de Natal em Londres com seu novo namorado britânico. Ela não esperava por essa reação quando, há três anos, decidiu publicar essas imagens no Xiaohongshu, um aplicativo chinês semelhante ao Instagram. Leia mais (09/05/2024 – 10h58) Artigo Folha de S.Paulo – Equilíbrio e Saúde – Principal…
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Boas-vindas, @DY95ML!
Básico
Nome: Meng Lihua Faceclaim: Esther Yu (atriz) Data de nascimento: 13 de setembro de 1995 Gênero: feminino Nacionalidade e etnia: China, chinesa Ocupação: Proprietária do e-Coffee Moradia: Hoenamu-ro 13-gil, apto. 124, 3° andar
Características
Qualidades: curiosa, expansiva, determinada Defeitos: egoísta, obsessiva, teimosa
Biografia
TW: N/A
Vindo diretamente da cidade de Shenzhen, Lihua nasceu com uma daquelas almas sedentas por aventura e com uma curiosidade inata sobre o mundo à sua volta. Nascida em uma família rica e de boa influência no mundo do entretenimento, a garota nunca passou por algum tipo de necessidade, muito pelo contrário. Aos quatro anos já fazia trabalhos como atriz e modelo infantil, perdurando a carreira até os vinte anos.
Todos pensavam que a garota seguiria com a carreira de atriz e logo mais se especializaria em artes cênicas como tanto falava. Foi uma surpresa para todos quando abruptamente Lihua deixou o país, deixando apenas uma carta de despedida para os pais e cortando qualquer tipo de contato, seja social ou físico. O motivo dessa decisão ainda é um mistério, apesar de em seu interior a garota saber o porquê.
Sem fazer planos, a chinesa montou um mochilão e com o dinheiro que havia acumulado durante anos de trabalho árduo bancou suas inúmeras viagens ao redor do mundo. De Nepal a Brasil, a mulher - agora com vinte e dois anos - já havia visitado mais de doze países em um período de dois anos e meio. Conhecer novas culturas e aprender idiomas era o que a chinesa mais gostava, acabando por se estabelecer na Tailândia por três anos antes de retornar com a viagem.
São muitas as histórias de viagem que Lihua acumulou ao longo dos anos, mas, apesar de extraordinárias, a parada na Coreia do Sul tinha algo especial. Lihua conhecera o amor de sua vida em Itaewon, em um daqueles bares famosos que não lembra o nome - já que estava constantemente bêbada naquela época. Jihoon a fez sentir que era hora de parar e se estabelecer em algum lugar, criar raízes e talvez construir uma família.
Pela primeira vez ela gostou da ideia de um lar fixo, apesar de amar a vida como viajante. A vida com o namorado parecia o paraíso, até que um dia ele simplesmente desapareceu sem deixar rastros.
Lihua se apegou a ideia da falta de explicação para justificar que Jihoon ainda poderia estar vivo, dedicando parte de seu tempo para investigar, e, com sorte, encontrar algum rastro de pista.
Nos dias comuns, a chinesa se dedica ao cargo de proprietária na E-Coffee, enquanto tenta lidar com o vazio deixado pelo amado.
OOC
TW: NSFW (mídia) e bullying (mídia e escrita) Temas de interesse: angst, crack, fluffy, friendship, romance, violence Conflitos: sim, mas me comunique com antecedência Disponibilidade: noite e aleatório
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HAPPY VALENTINE’S DAY 2024: CUSTOMIZED GIFTS IDEAS FOR LOVE
Valentine’s Day is Celebrated on February 14th. Its origins are a bit murky, with some attributing it to a martyred Saint Valentine, while others link it to the ancient Roman festival of Lupercalia. But regardless of its past, one thing’s for sure: Valentine’s Day has become a global phenomenon, a day dedicated to celebrating love, affection, and all the warm fuzzies that come with it.
So, how do people around the world celebrate this special day? Well, that depends on where you look!
In the West, romantic love takes center stage. Candlelit dinners, bouquets of red roses, and heartfelt cards exchanged between couples are the order of the day.
In some Asian countries, like China and South Korea, Valentine’s Day is more about expressing love and appreciation for friends and family. Gifts like chocolates and flowers are often exchanged, and outings with loved ones are popular.
In Brazil, February 14th is known as “Dia dos Namorados” (Lovers’ Day), and it’s a full-blown romantic extravaganza. Hotels get booked months in advance, fancy restaurants offer special menus, and the streets are alive with music and celebrations.
No matter how you choose to celebrate, Valentine’s Day is a reminder that love is a powerful force that brings people together. It’s a day to cherish the special connections in our lives, to express our gratitude for those we hold dear, and to spread a little joy and warmth in the world.
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30. Participar de algo grande para historia
O Covid veio ai né meus amores. Sem muita escolha, fiz parte disso.
Lembro que no começo fiz piada e nao levava a sério. Dizia que as peças quais a gente trabalhava na época vinham de Wuhan, bla bla. Nunca pensei (nem eu nem a maioria das pessoas) que algo que estaria acontecendo numa cidade ate estão desconhecida na China poderia me afetar. Apesar das mortes e das mudanças econômicas terem sido gigantescas, vou focar na minha experiencia pessoal.
A primeira vez que (provavelmente) tive Covid, nenhum medico quis me testar ja que era bem no começo da pandemia e que os testes eram caros. Passei 6 semanas em casa (em plena mudança) me sentindo muuuito cansada e me lembrava dengue. Muito cansaço e muita falta de ar, basicamente os principais sintomas. Lembro das prateleiras vazias nos supermercados, do surto das pessoas em comprar papel higiênico mas tambem me lembro da solidariedade das pessoas com os idosos. Minha empresa quase vazia. O questionamento do meu chef em perguntar se eu nao tinha exagerado em passar 6 semanas em casa.
Enfim.
Na segunda ou terceira onda, quando conheci meus sogros atuais, recebi covid de presente. Eles ficaram bem na bad e ainda bem eu nao senti nada alem da perda de apetite e de cheiro assim que do tédio de ficar trancada no meu quarto por um pouco mais de uma semana. Meu namorado da época, como um bom francês, so se preocupava com o fato de nao sentir o gosto do vinho.
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As autoridades de planejamento familiar da cidade chinesa de Xi'an enviaram uma mensagem de texto aos residentes esta semana desejando-lhes "doce amor, casamento e parto" para criar "boa fertilidade", relata a Reuters.A mensagem foi captada pela imprensa local, sendo veiculada por ocasião do festival Oixi, realizado no dia 22 de agosto. Oixi é o equivalente chinês do Dia dos Namorados nos Estados Unidos, uma celebração do amor e do romance. if (window.device=='mobile') document.getElementById("div-billboard2-m").id="div-billboard2"; googletag.cmd.push(function () googletag.defineSlot('/22264327084/hotnews_art/billboard2', type_1_sizes, 'div-billboard2').addService(googletag.pubads()); googletag.display('div-billboard2'); ); ; if (window.device !='mobile') document.getElementById("div-billboard2-d").id="div-billboard2"; googletag.cmd.push(function () googletag.defineSlot('/22264327084/hotnews_art/billboard2', type_7a_sizes, 'div-billboard2').addService(googletag.pubads()); googletag.display('div-billboard2'); ); ; A mensagem foi enviada pela Comissão de Saúde de Xi'an e pela Associação de Planejamento Familiar da cidade. “Continue o sangue da China e compartilhe a importante tarefa de rejuvenescimento”, escreveram na mensagem, acrescentando que as pessoas deveriam se casar e constituir famílias com filhos “na idade certa”.A mensagem surge no meio de um esforço mais amplo do governo chinês para combater o declínio populacional e incentivar os jovens a terem filhos. Cada vez mais mulheres na China estão a adiar a criação de uma família ou a optar por não ter filhos, citando os elevados custos associados, as dificuldades em retomar as suas carreiras, a discriminação de género e a relutância em casar. if (window.device=='mobile') document.getElementById("div-billboard3-m").id="div-billboard3"; googletag.cmd.push(function () googletag.defineSlot('/22264327084/hotnews_art/billboard3', type_3_sizes, 'div-billboard3').addService(googletag.pubads()); googletag.display('div-billboard3'); ); ; if (window.device !='mobile') document.getElementById("div-billboard3-d").id="div-billboard3"; googletag.cmd.push(function () googletag.defineSlot('/22264327084/hotnews_art/billboard3', type_7_sizes, 'div-billboard3').addService(googletag.pubads()); googletag.display('div-billboard3'); ); ; As leis na China restringem severamente a capacidade das mulheres de terem filhos fora do casamento, mas algumas províncias como Sichuan, no sudoeste do país, começaram a liberalizar a lei para aumentar a taxa de natalidade.Em Março deste ano, os conselheiros políticos do governo em Pequim recomendaram que as mulheres solteiras ou solteiras pudessem ter acesso a tratamentos de fertilidade in vitro, entre outras medidas.
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Seja bem-vinda, @kwn_yulan!
Nome: Wang Yulan
Faceclaim: Cheng Xiao - Solista/Atriz
Nacionalidade e Etnia: China, chinesa
Data de Nascimento e Idade: 15/07/1998 + 25 anos
Gênero e Pronomes: Mulher cis, ela/dela
Ocupação: Dançarina no Red District
Bairro: Xīn
Gangue: Yaochi
Temas de interesse: Todos
Personalidade: Yulan é uma mulher muito determinada com as coisas que quer, sempre dá o máximo de si em tudo o que se propõe a fazer; é muito carinhosa. Gosta de ser tratada da mesma forma que trata os outros, o que faz com que ela seja facilmente frustrada com as pessoas ao seu redor. É curiosa por natureza, porém também é muito rancorosa com as pessoas. Mesmo com tudo o que tem acontecido em sua vida, Yulan tenta sempre pensar de forma positiva para não se deixar abalar completamente e isso arruinar de vez a sua vida.
TW's no Background: Relacionamento abusivo.
Background:
Wang Yulan nasceu e cresceu na China, quando pequena descobriu uma grande paixão pela dança. Com seu talento excepcional e dedicação incansável, ela conquistou um lugar no mundo da dança, participando de programas de competição nacionais e começando a ganhar reconhecimento como uma promissora dançarina. Sua energia contagiante e estilo único a colocaram em destaque, e seu futuro parecia brilhante nessa indústria.
No entanto, a vida de Yulan tomou um rumo sombrio quando ela se envolveu em um relacionamento abusivo. O que começou como amor e apoio rapidamente se transformou em controle e violência. Yulan se tornou vítima de perseguição e ameaças constantes, fazendo com que ela vivesse com medo constante de seu namorado e sua carreira como dançarina fosse afetada.
Determinada a escapar desse ciclo de abuso, Yulan tomou a difícil decisão de abandonar seu futuro com a dança e se mudar para Kowloon, uma cidade distante, em busca de segurança e proteção. A cidade foi uma decisão tomada com muito cuidado, focando em lugares que nunca fariam sentido para Yulan se mudar, e Kowloon era um desses lugares. Mesmo com todos os pesares sobre a cidade, Yulan se sentia satisfeita com a decisão que tinha tomado. Em Kowloon, Yulan teve uma ideia desesperada ao pensar em se manter protegida do ex-namorado, que foi fazer parte de uma das gangues da cidade, pensando que assim pelo menos teria mais proteção caso seu ex-namorado a achasse. Para se sustentar, ela resolveu trabalhar como dançarina em uma casa noturna, usando suas habilidades e talento para entreter o público noturno.
Apesar das circunstâncias adversas, Yulan nunca perdeu sua essência otimista. Ela continua a sonhar com um futuro onde possa dançar livremente um dia, sem a sombra do medo causado por seu ex-namorado. Enquanto dança na casa noturna, ela encontra forças para superar as dificuldades, concentrando-se em sua arte e usando sua determinação para reconstruir sua vida.
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✦ Nome do personagem: Wu Deshi. ✦ Faceclaim e função: THE8 - Seventeen. ✦ Data de nascimento: 28/05/1997 ✦ Idade: 26 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: China, Chinês.
✦ Qualidades: Criativo, brincalhão e acolhedor. ✦ Defeitos: Teimoso, ansioso e inseguro. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Artista autónomo e estudante de Moda. ✦ Twitter: @MO97WD ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILYTI.
✦ Char como condômino: Deshi é o típico vizinho que gosta de ouvir música alta enquanto dá alguns ajustes em sua moto, mas nada que atrapalhe os outros moradores - e nem em horários inadequados. Não procura briga de graça e prefere não incomodar ninguém, porque também não quer ser incomodado. Adora ajudar seus vizinhos, seja com uma ajuda mecânica ou emprestando uma xícara de açúcar.
TW’s na bio: Menção a morte.
Biografia:
A família Wu era reconhecida na cidade em que moravam, mais especificamente naquele condomínio fechado em Anshan; tinham uma grande riqueza em seu nome e eram uma família linda e bem unida, quem os visse certamente ficaria com inveja da conexão e do amor que aquela família compartilhava entre si. Pai, mãe, e o pequeno filho do casal, Deshi. A vida toda fora uma criança adorável e cheia de sonhos para espalhar para todo mundo. Bom, pelo menos era isso que a governanta da família contava para os adultos quando eles chegavam tarde da noite em casa e vinham Deshi descansando em sua cama. O senhor Wu era dono de uma rede de boutiques, enquanto a senhora Wu era responsável pelo cuidado de uma rede de galerias de arte espalhadas pelo país. Entretanto, mesmo que tivessem essa ligação com o mundo artístico, sempre desejaram algo diferente para o filho pequeno. Queriam que ele fosse muito mais do que isso, talvez médico, talvez engenheiro. Algo que lhe desse certeza de um futuro mais foda; sabiam o tanto que tinham lutado para chegar no topo como donos daquelas redes e não queriam que o rapazinho sofresse o mesmo. Porém, se quisessem tanto aquilo, deveriam ter estado mais presentes para que pudessem colocar aquilo na cabeça dele de alguma forma.
Com a ajuda da senhora Choi, que era sua cuidadora e governanta da família desde que era apenas um neném, Deshi se viu cada vez mais apaixonado pelas telas que ela comprava e dava de presente para que ele pudesse aprender alguma coisa com ela. Não podiam apenas ficar jogando nos consoles que o garotinho tinha e nem mesmo ficarem todos os dias fora de casa; então lhe presenteou com aquele hobbie gostoso que ele sempre aproveitava. A senhora Choi era como uma tia, ou até mesmo uma mãe para o menino, que se viu cada vez mais próximo dela conforme crescia e recebia o maior incentivo à cada pincelada que dava em uma das telas brancas.
Deshi, por sua vez, cresceu de forma impecável. Apesar de adotar um estilo mais pesado em suas roupas, nas músicas que ouvia e nos tipos de artes que consumia na internet e na televisão conforme a tecnologia ia se tornando mais avançada, o rapaz tinha uma personalidade muito doce – principalmente por estar sendo criado com a governanta e não com a ajuda de seus pais, que pareciam ser um pouco mais frios do que aquela senhorinha fofa que sempre estava do seu lado para tudo o que era necessário, principalmente falando sobre as questões de vida do rapaz. A primeira namorada, o primeiro namorado, as primeiras vezes, tudo era contado diretamente para ela e não para aqueles que estava acostumado a chamar de pai e mãe; não sabiam da paixão do filho por pintar telas, quem dirá da sexualidade dele, ou de como havia sido difícil quando foi traído pela primeira vez na época da escola.
Era um filho perfeito quando estava em jantares de negócios e em festas de família, mas não passava disso. Porém, quando foi pego no pequeno estúdio que tinha feito em seu antigo quarto de brinquedos, pintando e desenhando diversas obras lindas, Deshi levou uma das maiores surras do mundo. Não podia ser artista, tinha que dar orgulho aos seus pais. A partir daí, com a promessa de uma moto daquela que ele tanto sonhava e de que teria seus estudos bancados, Deshi teve que prometer que jamais usaria uma tela, ou qualquer utensílio de arte e que se esforçaria nos estudos para ter uma profissão mais certa. E claro, no momento, ele cumpriu; começou a estudar sobre Medicina todos os dias de sua vida e aprendeu na prática que andar de moto era a sensação mais libertadora que tinha na vida.
Foi aí, nesse exato momento, que a senhora Choi deixou-o na mão. Tinha bastante idade, tinha problemas de saúde diversos, mas acima de tudo, havia dado todos seus últimos esforços na criação de um rapaz excelente. Era impossibilitada de ter filhos, então adotou Deshi como seu, o que tornou sua vida mais feliz. Assim que deixou a família, o Wu sentiu-se completamente sem chão e, naquele exato momento, se deu conta de que não poderia jogar aquilo fora e que precisava honrar o nome da senhora Choi, ainda mais ao ver a poupança que ela havia deixado no nome do menino – não que ele precisasse, afinal, sua família tinha muito dinheiro, mas agora ele tinha o seu próprio. Ele não tinha religião, mas tinha uma certeza de que aonde quer que estivesse, ela estaria olhando para ele orgulhoso.
Olhou para aquela poupança com desespero, mas foi o suficiente para que conseguisse alugar um local próximo do condomínio onde morava. Já tinha vinte e um anos, estava pronto para entrar na faculdade e, realmente, conseguiu entrar na faculdade de Medicina, mas foi só isso. Ia alguns dias, faltava nos outros; esses em que ia para o local alugado. Lá se encontravam todos os utensílios de arte que havia conquistado com o tempo, todas as telas que já havia pintado, roupas estilizadas por ele mesmo e, ainda mais. Depois de se formar enquanto vivia infeliz naquela situação e de muitos respingos coloridos em suas roupas pretas, várias telas reservadas em um cantinho e milhares de homenagens à senhora Choi e ao seu país de nascença, Deshi percebeu que precisava honrá-la de um jeito ainda maior. Quando estava com seus 24 anos e com parte do dinheiro que havia sobrado daquela poupança que herdara, entrou em contato com sua mãe em anonimato para que pudesse colocar seus quadros em exposição na galeria dela por um único dia, juntamente de um leilão para quem quisesse comprar aquelas obras originais. Não podia dar seu nome, então se apresentou como Woody – amava Toy Story, mas ela não sabia disso.
Acabou que a exposição foi um sucesso; alguns ricaços gastaram um monte em algumas peças, fossem os quadros ou as roupas que Deshi fazia. Ele assistiu tudo de perto fingindo que queria ajudar sua mãe, sempre explicando cada detalhe para os que estavam ali admirando, os incentivando a levar; ninguém sabia que era ele mesmo. E foi nesse momento que Deshi arrecadou dinheiro o suficiente para, em uma forma de fugir do que era a prisão que vivia, mudar-se para a Coreia do Sul. Senhora Choi era coreana e fora cedo para Anshan, então queria sentir que ainda tinha contato com ela, queria sentir que ainda podia estar na presença da senhora de uma forma ou outra; como pensou, no primeiro momento em que seus olhos pousaram nas arvores de cerejeira florescidas, Deshi desabou a chorar. Sabia que senhora Choi estava ali e que sentia orgulho dele.
Criou o nome Woody muito fácil, mas é claro, longe das asas de seus pais, ele pôde se revelar. Logo, a cidade de Anshan inteira sabia que Wu Deshi era o Woody que muitos tinham pendurados na parede da sala – ou que muitos desejavam ter ocupando tal espaço. Saiu em revistas, em jornais locais e em sites de fofoca. No final das contas, conseguiu se destacar um pouco mais do que seus pais. E é claro, não podia parar, mas agora levando seu trabalho através das fronteiras. Em território coreano, ele tinha tanta liberdade para ser ele de verdade, que pouco se importava em não ter consigo uma figura materna ou fraterna; que aos poucos vinha tentando voltar a preencher um espaço em sua vida.
Baseado em todos os contatos que já havia tido com a customização de roupas, fossem aquelas simplesmente rabiscadas que havia colocado em exposição, ou as que ele mesmo usava no meio da rua, ingressou na faculdade de Moda um ano atrás, pronto para se aperfeiçoar naquilo que já sabia fazer – em suas outras formas de arte, apenas queria passar o que sentia, não sentia falta de tanta técnica. Logo, com seu dinheiro todo, comprou uma casa no Acropolis Complex, onde tinha vários cômodos apenas para que pudesse trabalhar em cada arte que fazia, que vinha bem lá do fundo. Um quarto era onde costurava, desenhava, cortava e rabiscava em tecidos, no outro, fazia tudo isso em telas e esculturas. Estava livre então, para continuar fazendo tudo o que um dia havia sido afastado de si por seus próprios pais. Mas, por outro lado, havia se tornado uma pessoa muito melhor, é claro. Estava em constante desenvolvimento de si mesmo e sabia que tudo era possível enquanto estivesse ali, rodeado de tudo o que Acropolis podia oferecer.
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Hoje o dia é dele, a pessoa que eu mais amo no mundo, meu eterno namorado👉"EU". 22 de Janeiro de 1997 nascia esse ser humano, guerreiro, lutador e sempre disposto a ultrapassar novos obstáculos. O que dizer? O que pedir? Bom, mesmo com todas as dificuldades da vida eu não posso me queixar. Exatamente nesse dia em que eu vi a luz do dia pela primeira vez, eu gostaria de fazer aquilo que eu faço sempre 🙏agradecer a Deus pelo dom da vida, pela eterna bondade do criador em permitir a minha existência nesse plano físico, e pelas bênçãos que ele tem vindo a adicionar na minha vida ao longo desses anos. Só gratidão ao Deus supremo, o unico dono e criador de todo universo. Hoje eu sou um filho um mais velho do nosso pai celestial, e que se for da vontade dele terei muitos mais nesse mundo de provações. Orgulhoso de mim e de tudo aquilo que eu conquistei ao longo desse caminho. Acredito num futuro ainda melhor, também eu sei de onde eu vim e onde eu quero chegar. Com muita humildade e força de vontade eu terei muito sucesso. Obrigado aos meus país que sempre fizeram o possivel para que eu me tornace o ser humano que sou hoje, gratidão por tudo e a todos que de alguma forma mudaram a minha vida ou entraram nela para compartilhar felicidade. Com muita fé e muita garra a vida continua 🙏. Não existe vitórias sem luta e nem alegria sem sofrimento, mas eu sei que tudo tem um proposito, pois, o dia de dor é a vespera da alegria. Colhe quem planta e planta quem quer colher🤞☺️. OBRIGADOOOOO DEUS❤️🙏💖🙏❤️. FELIZ ANIVERSÁRIO PARA MIM. 🎂 🥳 🎉 🎈 🎁 🎊 🎂 #birthday #birthdaycake #aniversário #myday #brasil #caboverde #china #biscoitodaaudienciapoenaroda #nonbinary #naobinario #semgenero #semrotulos (em 北京市 (Beijing, China)) https://www.instagram.com/p/Cnt75omrnVH/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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À Memória de Fernando Pessoa
Vem, serenidade!
Vem cobrir a longa
fadiga dos homens,
este antigo desejo de nunca ser feliz
a não ser pela dupla humidade das bocas.
Vem, serenidade!
Faz com que os beijos cheguem à altura dos ombros
e com que os ombros subam à altura dos lábios,
faz com que os lábios cheguem à altura dos beijos.
Carrega para a cama dos desempregados
todas as coisas verdes, todas as coisas vis
fechadas no cofre das águas:
os corais, as anémonas, os monstros sublunares,
as algas, porque um fio de prata lhes enfeita os cabelos.
Vem, serenidade,
com o país veloz e virginal das ondas,
com o martírio leve dos amantes sem Deus,
com o cheiro sensual das pernas no cinema,
com o vinho e as uvas e o frémito das virgens,
com o macio ventre das mulheres violadas,
com os filhos que os pais amaldiçoam,
com as lanternas postas à beira dos abismos,
e os segredos e os ninhos e o feno
e as procissões sem padre, sem anjos e, contudo
com Deus molhando os olhos
e as esperanças dos pobres.
Vem, serenidade,
com a paz e a guerra
derrubar as selvagens
florestas do instinto.
Vem, e levanta
palácios na sombra.
Tem a paciência de quem deixa entre os lábios
um espaço absoluto.
Vem, e desponta,
oriunda dos mares,
orquídea fresca das noites vagabundas,
serena espécie de contentamento,
surpresa, plenitude.
Vem dos prédios sem almas e sem luzes,
dos números irreais de todas as semanas,
dos caixeiros sem cor e sem família,
das flores que rebentam nas mãos dos namorados
dos bancos que os jardins afogam no silêncio,
das jarras que os marujos trazem sempre da China,
dos aventais vermelhos com que as mulheres esperam
a chegada da força e da vertigem.
Vem, serenidade,
e põe no peito sujo dos ladrões
a cruz dos crimes sem cadeia,
põe na boca dos pobres o pão que eles precisam,
põe nos olhos dos cegos a luz que lhes pertence.
Vem em bicos de pés para junto dos berços,
para junto das campas dos jovens que morreram,
para junto das artérias que servem
de campo para o trigo, de mar para os navios.
Vem, serenidade!
E do salgado bojo das tuas naus felizes
despeja a confiança,
a grande confiança.
Grande como os teus braços,
grande serenidade!
E põe teus pés na terra,
e deixa que outras vozes
se comovam contigo
no Outono, no Inverno,
no Verão, na Primavera.
Vem, serenidade,
para que se não fale
nem da paz nem da guerra nem de Deus,
porque foi tudo junto
e guardado e levado
para a casa dos homens.
Vem, serenidade,
vem com a madrugada,
vem com os anjos de ouro que fugiram da Lua,
com as nuvens que proíbem o céu,
vem com o nevoeiro.
Vem com as meretrizes que chamam da janela,
o volume dos corpos saciados na cama,
as mil aparições do amor nas esquinas,
as dívidas que os pais nos pagam em segredo,
as costas que os marinheiros levantam
quando arrastam o mar pelas ruas.
Vem, serenidade,
e lembra-te de nós,
que te esperamos há séculos sempre no mesmo sítio,
um sítio onde a morte tem todos os direitos.
Lembra-te da miséria dourada dos meus versos,
desta roupa de imagens que me cobre
o corpo silencioso,
das noites que passei perseguindo uma estrela,
do hálito, da fome, da doença, do crime,
com que dou vida e morte
a mim próprio e aos outros.
Vem, serenidade,
e acaba com o vício
de plantar roseiras no duro chão dos dias,
vício de beber água
com o copo do vinho milagroso do sangue.
Vem, serenidade,
não apagues ainda
a lâmpada que forra
os cantos do meu quarto,
o papel com que embrulho os meus rios de aventura
em que vai navegando o futuro.
Vem, serenidade!
E pousa, mais serena que as mãos de minha Mãe,
mais húmida que a pele marítima do cais,
mais branca que o soluço, o silêncio, a origem,
mais livre que uma ave em seu vôo,
mais branda que a grave brandura do papel em que escrevo,
mais humana e alegre que o sorriso das noivas,
do que a voz dos amigos, do que o sol nas searas.
Vem, serenidade,
para perto de mim e para nunca.
.......................................................
De manhã, quando as carroças de hortaliça
chiam por dentro da lisa e sonolenta
tarefa terminada,
quando um ramo de flores matinais
é uma ofensa ao nosso limitado horizonte,
quando os astros entregam ao carteiro surpreendido
mais um postal da esperança enigmática,
quando os tacões furados pelos relógios podres,
pelas tardes por trás das grades e dos muros,
pelas convencionais visitas aos enfermos,
formam, em densos ângulos de humano desespero,
uma nuvem que aumenta a vã periferia
que rodeia a cidade,
é então que eu te peço como quem pede amor:
Vem, serenidade!
Com a medalha, os gestos e os teus olhos azuis,
vem, serenidade!
Com as horas maiúsculas do cio,
com os músculos inchados da preguiça,
vem, serenidade!
Vem, com o perturbante mistério dos cabelos,
o riso que não é da boca nem dos dentes
mas que se espalha, inteiro,
num corpo alucinado de bandeira.
Vem, serenidade,
antes que os passos da noite vigilante
arranquem as primeiras unhas da madrugada,
antes que as ruas cheias de corações de gás
se percam no fantástico cenário da cidade,
antes que, nos pés dormentes dos pedintes,
a cólera lhes acenda brasas nos cinco dedos,
a revolta semeie florestas de gritos
e a raiva vá partir as amarras diárias.
Vem, serenidade,
leva-me num vagão de mercadorias,
num convés de algodão e borracha e madeira,
na hélice emigrante, na tábua azul dos peixes,
na carnívora concha do sono.
Leva-me para longe
deste bíblico espaço,
desta confusão abúlica dos mitos,
deste enorme pulmão de silêncio e vergonha.
Longe das sentinelas de mármore
que exigem passaporte a quem passa.
A bordo, no porão,
conversando com velhos tripulantes descalços,
crianças criminosas fugidas à polícia,
moços contrabandistas, negociantes mouros,
emigrados políticos que vão
em busca da perdida liberdade,
Vem, serenidade,
e leva-me contigo.
Com ciganos comendo amoras e limões,
e música de harmónica, e ciúme, e vinganças,
e subindo nos ares o livre e musical
facho rubro que une os seios da terra ao Sol.
Vem, serenidade!
Os comboios nos esperam.
Há famílias inteiras com o jantar na mesa,
aguardando que batam, que empurrem, que irrompam
pela porta levíssima,
e que a porta se abra e por ela se entornem
os frutos e a justiça.
Serenidade, eu rezo:
Acorda minha Mãe quando ela dorme,
quando ela tem no rosto a solidão completa
de quem passou a noite perguntando por mim,
de quem perdeu de vista o meu destino.
Ajuda-me a cumprir a missão de poeta,
a confundir, numa só e lúcida claridade,
a palavra esquecida no coração do homem.
Vem, serenidade,
e absolve os vencidos,
regulariza o trânsito cardíaco dos sonhos
e dá-lhe nomes novos,
novos ventos, novos portos, novos pulsos.
E recorda comigo o barulho das ondas,
mentiras da fé, os amigos medrosos,
os assombros da índia imaginada,
o espanto aprendiz da nossa fala,
ainda nossa, ainda bela, ainda livre
destes montes altíssimos que tapam
as veias ao Oceano.
Vem, serenidade,
e faz que não fiquemos doentes, só de ver
que a beleza não nasce dia a dia na terra.
E reúne os pedaços dos espelhos partidos,
e não cedas demais ao vislumbre de vermos
a nossa idade exata
outra vez paralela ao percurso dos pássaros.
E dá asas ao peso
da melancolia,
e põe ordem no caos e carne nos espectros,
e ensina aos suicidas a volúpia do baile,
e enfeitiça os dois corpos quando eles se apertarem,
e não apagues nunca o fogo que os consome.
o impulso que os coloca, nus e iluminados,
no topo das montanhas, no extremo dos mastros
na chaminé do sangue.
Serenidade, assiste
à multiplicação original do Mundo:
Um manto terníssimo de espuma,
um ninho de corais, de limos, de cabelos,
um universo de algas despidas e retráteis,
um polvo de ternura deliciosa e fresca.
Vem, e compartilha
das mais simples paixões,
do jogo que jogamos sem parceiro,
dos humilhantes nós que a garganta irradia,
da suspeita violenta, do inesperado abrigo.
Vem, com teu frio de esquecimento,
com tua alucinante e alucinada mão,
e põe, no religioso ofício do poema,
a alegria, a fé, os milagres, a luz!
Vem, e defende-me
da traição dos encontros,
do engano na presença de Aquele
cuja palavra é silêncio,
cujo corpo é de ar,
cujo amor é demais
absoluto e eterno
para ser meu, que o amo.
Para sempre irreal,
para sempre obscena,
para sempre inocente,
Serenidade, és minha.
Raúl de Carvalho
serenidade és minha
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Datong, China, 2001. Uma bela e jovem dançarina chamada Qiao (Zhao Tao) está apaixonada por Bin (Fan Liao), um mafioso local. Durante uma briga entre gangues rivais, ela dispara uma arma para proteger seu namorado. Mas isso lhe dá cinco anos de prisão. Após sua liberação, ela vai procurar Bin para tentar começar tudo de novo.
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