#Modelo de linguagem grande
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Redefinindo a pesquisa: como os mecanismos de conversação emergentes superam os LLMs desatualizados e os mecanismos de pesquisa tradicionais sem contexto
O advento dos mecanismos de busca conversacionais está redefinindo como recuperamos informações on-line, mudando de buscas tradicionais por palavras-chave para interações mais naturais e conversacionais. Ao combinar modelos de linguagem grandes (LLMs) com dados da web em tempo real, esses novos sistemas abordam os principais problemas encontrados em LLMs desatualizados e mecanismos de busca…
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#AI#Geração aumentada de recuperação (RAG)#Mecanismos de busca conversacionais#Modelo de linguagem grande#Modelos de linguagem generativa#perplexidade#recuperação de informação#SearchGPT
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🎃 kinktober - day eight: dacrifilia com pipe otaño.
— aviso: oral m!receiving, anal (pipe viciado em anal nesse tumblr), linguagem imprópria, menção à sexo, drogas lícitas.
— word count: 2,6k.
— notas: uma coisa meio bebel e olavo. pipe fuckboy.
Felipe Gonzalez Otaño era um herdeiro de vinte e quatro anos que nunca aceitou que ninguém fosse melhor que ele em qualquer coisa que ele fizesse. futebol, tênis, golfe, hipismo, não importava. ele era sempre o número um. e era por isso que você tinha se tornado a pequena obsessão dele naquela noite. não aceitaria que ninguém a cortejasse além dele.
era a festa de lançamento da revista que estamparia o pai dele na capa. uma das maiores empresas de erva mate da Argentina, dizia a matéria.
o hotel escolhido para o evento não era nada modesto. um dos mais caros de Buenos Aires, o Four Seasons tinha aberto as portas para a família Otaño por alguns milhões de pesos. havia valido cada centavo, no entanto. a decoração estava impecável, com muito dinheiro investido em iluminação, arranjo de flores e talheres de prata. os guardanapos na mesa estampavam o brasão da família Gonzalez Otaño e os convidados comentavam estupefatos sobre o bom gosto do pai de Felipe.
Felipe já estava acostumado com a bajulação e daquela vez não tinha sido diferente. todos os amigos da família estavam espalhados pelo salão luxuoso, empoados em vestidos e ternos de marca, bebendo taças e taças de champanhe e uísque caros. o cumprimentavam a cada segundo, o parabenizando por ser o futuro herdeiro do império que o seu pai construía. estava cansado do mesmo roteiro de sorrir e agradecer.
quando a viu, sabia exatamente quem você era. o pai tinha o costume de contratar algumas modelos especializadas em "entretenimento" para os investidores e empresários. nenhuma nunca tinha chamado a atenção de Felipe. até ele ver você.
vestia um lindo vestido preto de frente única. tinha uma carteira de mesma cor em mãos e os cabelos estavam ajeitados em um penteado muito bonito. não usava muita maquiagem e seria difícil para qualquer pessoa identificá-la como uma acompanhante se não possuíssem os olhos treinados. felizmente, o pai de Pipe havia o ensinado tudo sobre mulheres como você.
"se divertindo?" a voz grave atraiu você como um ímã. o filho do empresário responsável pela festa a olhava dos pés a cabeça. vestia um terno preto de alfaiataria feito sob medida para ele, com um broche de prata do brasão da sua família na lapela. no pulso, um rolex brilhava debaixo das luzes da festa. os cabelos estavam penteados e os olhos azuis claros eram quase armas letais.
é claro que já o conhecia. tinha estudado tudo sobre a família do seu contratante antes de ir para a festa. sabia que deveria evitar a mulher dele o máximo o possível, já que ela não sabia quem era você ou com o que você trabalhava. mas nada havia sido dito sobre o filho.
"muito." você sorriu, educada. provavelmente estava fazendo algo de errado se o filho do homem que a contratou estava falando com você. tentou não transparecer o nervosismo. "e o senhor?"
"nem tanto. já estou acostumado com essas festas sem motivo." ele deu de ombros, sincero. deu um grande gole no copo de uísque e se colocou ao seu lado. os olhos azuis varreram o salão, julgando cada pessoa ali. "mas, acho que você pode fazer isso se tornar mais interessante para nós dois."
um suspiro de alívio escapou do seu peito. ótimo, então não tinha nada de errado com você. pelo contrário, se estava atraindo atenção até mesmo do herdeiro Otaño, era porque estava fazendo um ótimo trabalho.
"eu não sei se eu estou aqui para servir o senhor." você confessou, embora as palavras tivessem saídos mais duras do que você gostaria.
"meu pai te contratou, não foi? então você está aqui para servir quem eu quiser que você sirva." o tom de voz tinha mudado. estava mais baixo, mais comedido, cheio de uma ameaça muda de poder. "e no momento, eu quero que você sirva à mim."
você o encarou, um pouco perplexa. sabia que herdeiros eram, em sua maioria, um bando de mimados, mas ainda se impressionava ao constatar que os rumores eram verdade. era o seu primeiro trabalho grande daquele jeito. antes, era apenas selecionada para algumas festinhas particulares e menores, com gente muito menos importante.
"tudo bem, senhor Otaño. como quiser." você sorriu. Pipe sorriu com uma falsa gentileza, apreciando a sua obediência. retirou uma chave do bolso, exibindo uma etiqueta da numeração do quarto ao qual ela pertencia. colocou na sua carteira com habilidade, evitando os olhares curiosos.
"me espere nesse quarto às uma da manhã. entendido?" você assentiu. o cheiro do perfume dele tinha impregnado ao seu redor como uma nuvem, assim que ele se esgueirou para colocar a chave na sua bolsa. tinha um cheiro forte, amadeirado e apimentado. "eu não gosto de esperar, então me faça o favor de não sumir. eu não vou ficar te procurando por aí."
"sim, senhor Otaño." você concordou, mais uma vez. estava acostumada a ser tratada daquele jeito. geralmente, era muito dócil e não via problema nenhum em agradar os seus clientes. mas, com ele, você sentia a vontade de desobedecer.
"e nada de se engraçar com outras pessoas." ele puxou o seu queixo delicadamente, fazendo você encarar os olhos bonitos. "eu não gosto de dividir."
Felipe foi embora como se nem tivesse conversado com você. não olhou para trás e nem se despediu, apenas seguiu para uma rodinha cheia de garotos da idade dele, os quais você assumiu que fossem seus amigos.
o resto da noite foi tranquilo. precisou se esquivar de um ou outro pretendente, o que havia sido maravilhoso, já que ambos tinham idade para serem o seu pai. não conversou com Felipe outra vez, embora pudesse encontrar o olhar fulminante dele através do salão lotado de pessoas. tinha bebido gin e tônica durante toda a noite, além de provar os diversos tira-gostos e docinhos da mais alta culinária. estava gostando de ter sido contratada para a festa, afinal. não fizera nada além de coisas agradáveis durante toda a noite.
quando o horário marcado por Felipe foi se aproximando, você deixou o salão em passos sorrateiros. cumprimentou os seguranças como uma dama e entrou no elevador fingindo costume, tentando descobrir aonde ficava o maldito quarto.
enquanto os andares iam passando, te levando para cobertura, não evitou pensar em Felipe. era um homem bonito - se é que poderia ser chamado de homem. para você, era um garoto. você era mais velha e provavelmente tinha mais experiência, mas ele ainda a deixava intimidada.
talvez fossem os olhos azuis profundos, as mãos largas e bonitas, a estatura alta e assustadora. talvez fosse o sorriso educado na frente das pessoas e a prepotência nas costas delas. normalmente, odiava meninos mimados cheios de si. mas, você sabia que ele era autoconfiante simplesmente pelo fato de ser o melhor dos melhores. era difícil negar algo para Felipe porque ele sempre tinha tudo, fossem lhe dadas ou conquistadas, todas tinham um só dono.
ao abrir a porta da suíte 1050, se deparou com um cenário romântico. velas aromáticas tinham sido espalhadas pelo quarto que estava mergulhado em escuridão. à meia luz, você pôde identificar um balde de gelo com uma garrafa cara de espumante. decidiu não mexer em nada até que ele chegasse.
foi até o banheiro para se preparar. retirou o vestido de seda negro, o pendurando em um dos cabides antes de retirar o salto agulha. as peças tinham sido emprestadas pela empresa que contratava os seus "serviços". nunca andava desarrumada, mas, naquela noite, tinha que confessar que estava mais bonita que o normal.
não usava sutiã, já que o vestido era uma frente única. se encarou no espelho e ajeitou a calcinha de renda preta, deixando-a perfeitamente esticada para que enquadrasse perfeitamente o seu bumbum bonito.
retocou o batom, borrifou um pouco do perfume caro que tinha guardado na bolsa e voltou ao quarto. Felipe ainda não tinha chegado, o que era bom. deu tempo o suficiente para que você subisse na cama macia e deitasse de bruços, admirando a vista através das vidraças da janela.
estava quase caindo no sono quando mãos firmes subiram por suas coxas, apertando-as com força antes dos dedos puxarem a calcinha para baixo com uma rapidez assustadora. levou um tempo para que você raciocinasse que Felipe tinha chegado, mesmo sem ter ouvido a porta se abrindo.
"minhas desculpas pela demora." o garoto apertou uma das suas nádegas com força enquanto a outra mão se livrava da calcinha. "alguns convidados podem ser muito inconvenientes."
"tudo bem, eu não me importo." você colocou o melhor sorriso compreensivo nos lábios, olhando por cima do ombro. Felipe era um ótimo descanso para os seus olhos, acostumados sempre com empresários mais velhos. "o que você quer que eu faça?"
Felipe se afastou, e a ausência das mãos dele no seu corpo fazia a sua pele arder. retirou o paletó, deixando sobre uma das poltronas ao redor do quarto. desfez botão por botão da camisa, deixando à mostra a barriga bronzeada e o abdome liso. alguns pelinhos adornavam o caminho até o cós da sua calça, esta que foi desabotoada com pressa.
quando o pau se liberou da cueca boxer, você mordeu o lábio inferior, impressionada. era grande, grossinho, rosado. era curvado para cima, o que dava a impressão de ser menor do que realmente era. você suspirou, apoiando o seu rosto em uma das mãos para admirá-lo melhor.
Pipe sabia que era bonito. quase todas as garotas caíam de amores por ele, até mesmo as que juravam não ver nada de interessante nele. mas, o seu olhar o fez se sentir diferente. um pouco tímido, o que era raro de acontecer.
"eu quero foder a sua boca." ele ditou, avançando para a beirada da cama. te puxou pelo braço, colocando você deitada de barriga para cima com a cabeça pendendo para fora do colchão. queria que você ficasse tão vulnerável quanto ele.
quando você abriu a boca e colocou a língua para fora, um arrepio tomou a espinha de Felipe com violência. notou para que você não tivesse percebido, empurrando toda a extensão do pau na sua boca. você arfou e empurrou as coxas dele, mas Otaño segurou seus braços contra o colchão. esperou por alguns segundos para que você não se engasgasse antes de dar início aos movimentos de vai e vem.
sua garganta doía e os olhos se enchiam de lágrimas. apesar disso, o gostinho de Felipe era como uma recompensa para a sua língua. ele socava tão gostoso na sua boca que você imaginou como seria quando ele estivesse socando em você.
deixou que Felipe se deliciasse pelo tempo que quisesse, ouvindo os gemidos roucos e arrastados que saíam dos seus lábios. o ar se tornava rarefeito à medida que o tempo passava, mas você resistiu enquanto ele saía e entrava dentro da sua boca.
quando Otaño deixou a cavidade oral, arfando e despenteando os cabelos previamente arrumados, você deixou que longas golfadas de ar preenchessem os seus pulmões. as bochechas estavam avermelhadas pela falta de ar e pela posição. o canto dos olhos estavam manchados de rastros de lágrimas.
Felipe encarou o seu rosto, de repente, maravilhado pelo que via. suas feições angelicais estavam borradas pela bagunça que ele tinha feito em você. sentiu o pau pulsar, desejando que pudesse vê-la chorando e ficando vermelha enquanto metia em você.
com uma epifania, ele se sentou na cama, apoiado na cabeceira. trouxe você para o colo dele, puxando o seu braço sem gentilezas. em sua pele já começavam a aparecer os hematomas de onde ele havia apertado com força demais. você não se importava. para você, pareciam troféus.
"posso foder você em qualquer lugar, certo?" embora você fosse, tecnicamente, empregada dele, Felipe ainda se lembrava dos bons modos. não faria nada contra sua vontade.
você assentiu, timidamente. em casos assim, era sempre mais desinibida, mas Felipe parecia aproveitar da sua sensibilidade. ele tinha trazido aqueles sentimentos à tona e agora se divertia ao vê-la tão frágil.
sem delongas, Felipe empurrou a cabecinha para o seu buraco mais apertado. suas unhas afundaram no ombro dele, o que o fez segurar seus braços atrás das suas costas. "sem me marcar.", ele ordenou em tom sério.
sentiu a ardência costumeira de ser fodida por trás. Felipe lutava para se movimentar dentro de você e uma vez completamente dentro, seu corpo deu um solavanco para frente. ele a amparou, voltando você para a posição anterior, esperando que você se acostumasse.
os olhos de Felipe estavam nos seus, alisando cada sentimento que cruzava o seu rosto. seus lábios tremiam, o corpo contorcia em dor vez ou outra e os gemidos eram baixos, quase mudos. Otaño parecia muito envolvido nas sensações que causava em você, o que te deixava absurdamente tímida. geralmente, o seu trabalho era sobre agradar o cliente e não à você.
quando começou a se movimentar, você mordeu o lábio inferior. ele se movia desprovido de cuidados, socando tudo dentro de você, empurrando o seu quadril para cima e para baixo. você olhou para o teto, em ordem de evitar as lágrimas que queriam sair. alguns clientes não gostavam daquilo.
"eu quero que você chore." Felipe livrou uma das mãos, agarrando sua bochecha e puxando seu rosto para baixo, para que mirasse o dele. "quero que chore pra mim."
suas sobrancelhas se uniram em descrença, mas foi necessário apenas uma investida raivosa de Felipe para você saber que ele falava sério.
as lágrimas caíram dos seus olhos lentamente, deslizando pela bochecha enquanto ele admirava cada segundo da obra de arte. continuava te fodendo, te xingando e elogiando em um misto de raiva e admiração. as mãos passaram a puxar seus cabelos, bater na sua bunda e apertar a sua cintura. tudo para que pudesse aumentar a sua sensibilidade.
quando a destra viajou para a sua buceta, tocando-a tão cuidadosamente, a sua visão se embaçou com as lágrimas de prazer. você estava tão molhada que não era difícil para Felipe deslizar os dedos pelos seus lábios, realizando movimentos circulares no seu clitóris com o polegar largo.
foi o suficiente para que você gemesse o nome dele e implorasse para gozar. Pipe decidiu atrasar o seu orgasmo o máximo que conseguiu, sempre parando de se movimentar quando seus gemidos ficavam mais agudos e necessitados. era aí que as lágrimas caíam com mais intensidade e você implorava com a voz mais manhosa.
Otaño sorria e beijava a sua clavícula com devoção, puxando o seu cabelo com força enquanto ondulava o quadril dentro de você. “pede pra gozar, perrita. eu vou deixar dessa vez.”
“me deixa gozar, Otaño.” você implorou, suspirando em meio as lágrimas.
“me chame de Felipe.”
“F-Felipe, me deixa gozar. por favor.” sua voz falhou ao pronunciar o nome dele. era algo tão íntimo que fazia as suas bochechas queimarem. você visualizou o lampejo de prazer nos olhos dele quando ele autorizou que você terminasse.
cuidadosamente, você abraçou o torso desnudo dele, afundando a cabeça na curvatura do pescoço dele, molhando a pele quente com suas lágrimas de mesma temperatura. o corpo estremeceu e os braços agarraram Felipe com ainda mais força. um gemido alto escapou dos seus lábios, sua coxa se transformando em uma bagunça com o seu próprio mel.
Otaño segurou a sua cintura, diminuindo a força das estocadas até que atingisse o seu ápice, gemendo baixinho ao seu ouvido enquanto se desfazia dentro de você.
seus olhos se encontraram momentaneamente e você sentiu a casca de garoto metido trincar sob seu olhar. Felipe limpou as lágrimas do seu rosto, deitando você ao lado dele.
"sinta-se à vontade para passar a noite." ele se levantou, pegando as peças de roupa do chão, vestindo-as rapidamente. era como se o menino que você tinha visto há segundos no olhar dele nunca tivesse existido.
Felipe pegou a carteira do bolso da calça, deixando um bolo de dinheiro no pé da cama. abotoou a camisa e vestiu o paletó, passando a mão pelos cabelos revoltos. te olhou com a petulância de antes, embora as mãos tremessem dentro do bolso da calça.
"não fale disso pra ninguém. isso fica entre nós."
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"(...) percebemos diferentes metamorfoses dos sistemas de diagnóstico, desde a psicopatologia clássica do século XIX, passando pela psicanálise e chegando aos grandes sistemas classificatórios, como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), editado pela Associação Americana de Psiquiatria, e a Classificação Internacional de Doenças (CID), coligido pela Organização Mundial de Saúde. Cada forma de psicopatologia se mostrava compatível com uma política de sofrimento que, por exemplo, confirmava e replicava políticas específicas em termos de modos de subjetivação. Diante disso, é possível dizer que cada época prescreve a maneira como devemos exprimir ou esconder, narrar ou silenciar, reconhecer ou criticar modalidades específicas de sofrimento."
"Controlar a gramática do sofrimento é um dos eixos fundamentais do poder."
"Criticar a austeridade é assim colocar-se fora da possibilidade de ser reconhecido como sujeito moral autônomo e responsável."
"(...) transformação do campo social em um campo indexado por algo que poderíamos chamar de “economia moral”, (...) eliminação violenta da esfera do político enquanto espaço efetivo de deliberação e decisão, com a redução da crítica à condição de patologia."
"É cada vez mais evidente como lutas políticas tendem a não ser mais descritas a partir de termos eminentemente políticos, como justiça, equidade, exploração, espoliação, mas através de termos emocionais, como ódio, frustração, medo, ressentimento, raiva, inveja, esperança."
"Colóquio Walter Lippmann"
"Esse ponto foi explicitado de maneira precisa nas pesquisas de Grégoire Chamayou a respeito dos vínculos entre neoliberalismo e fascismo"
"Em um impressionante documentário sobre a experiência neoliberal no Chile, Chicago Boys (2015)"
"Ela permitiu ainda a “racionalização empresarial do desejo” (Dardot; Laval, 2010, p. 440), fundamento normativo para a internalização de um trabalho de vigilância e controle baseado na autoavaliação constante de si a partir de critérios derivados do mundo da administração de empresas. (...) As relações de trabalho foram “psicologizadas” para serem mais bem geridas, até chegar ao ponto em que as próprias técnicas clínicas de intervenção terapêutica começaram por obedecer, de forma cada vez mais evidente, a padrões de avaliação e de gerenciamento de conflitos vindos do universo da administração de empresas. As técnicas de steps, de foco, de gerenciamento de “capital humano”, de “inteligência emocional”, de otimização de performance que tinham sido criadas nas salas de recursos humanos das grandes empresas agora faziam parte dos divãs e consultórios."
"Estávamos transformando tal forma de organização social em fundamento para uma nova definição de normalidade psicológica."
"Lembremos inicialmente que modelos socioeconômicos são animados não apenas por proposições a respeito do modo de funcionamento de sistemas econômicos de produção e consumo. Como eles devem também determinar a configuração de seus agentes racionais, definindo com isso um conjunto de comportamentos, modos de avaliação e justificativas a serem internalizados pelos agentes que se queiram reconhecidos, tais modelos não podem ser abstraídos da força de produção de uma psicologia que lhe seja própria, quer dizer, de uma figura antropológica, fortemente reguladora, a ser partilhada por todos os indivíduos que aspiram a ser socialmente reconhecidos."
"(...) o sistema social de normas. Uma revolta que se expressa nas três dimensões do que entendemos comumente por forma de vida, a saber, o desejo, a linguagem e o trabalho."
"(...) “ultrapassar as clivagens ideológicas através da ciência, colocar entre parênteses a questão etiológica para se concentrar em descrições clínicas, reformar o vocabulário diagnóstico evitando ao máximo as inferências” (Demazeux, 2013, p. 156)."
"(...) o desaparecimento das neuroses e a unificação das psicoses (...) modelo freudiano das neuroses, em que o sofrimento psíquico gira em torno das consequências de internalização de uma lei que socializa o desejo, organizando a conduta a partir da polaridade conflitual permitido/proibido (...)"
Neoliberalismo Como Gestão do Sofrimento Psíquico by Vladimir Safatle
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Arquitetura de Von Neumann
Eae galera? Sejam bem-vindos ao nosso blog, Canto do Hardware.
Estamos aqui para compartilharmos nosso conhecimento, e como objetivo da nossa primeira postagem, iremos falar sobre a computação moderna: a Arquitetura de Von Neumann.
Bem, para começarmos, precisamos saber quem foi Von Neumann, John Von Neumann foi um físico-matemático que inovou o ramo da computação, após introduzir a noção de "programação por software" ao colocar um programa na memória do ENIAC (primeiro computador de grande escala e digital) utilizando pela primeira vez a linguagem binária que para vocês terem noção é utilizada até hoje na maioria dos computadores.
Sua arquitetura foi a responsável por inovar toda a programação e assim gerando os computadores que conhecemos hoje, mas é claro com as constantes evoluções desde sua descoberta. Através de sua arquitetura, foi possível descobrir todo o funcionamento dos computadores, como ele se comporta com funções matemáticas, toda sua lógica de armazenamento de informações e as peças que fazem seu computador funcionar.
Com base no que foi dito, existem 5 unidades responsáveis por cada uma dessas funções que nós citamos anteriormente, sendo elas, entrada, responsável pelo envio de dados, UC, gerenciando os recursos do computado, ULA, responsável por realizar cálculos matemáticos e usar lógica, memória, armazena as informações do seu dispositivo, saída, é a unidade que mostra o resultado de todo o processamento.
Enfim, John Von Neumann foi um dos pais da computação. Foi o responsável por criar o modelo de computador que conhecemos hoje facilitando a criação de software e a evolução dos computadores.
Chegamos ao fim, esperamos que tenham gostado e que tenham compreendido sobre a arquitetura e quem foi Von Neumann. Fiquem atentos ao próximo post. Até logo!
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Amazon atualiza Alexa para falar como humanos com apoio de inteligência artificial
A Alexa entrou no mundo da inteligência artificial (IA) generativa e agora "fala como um humano". A novidade foi compartilhada nesta quarta-feira (20) durante o evento global de dispositivos da Amazon.
Dave Limp, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da Amazon, explica que a "IA generativa está focada em criadores, não em consumidores", por isso a atualização chega com grandes expectativas.
A proposta é simples: você inicia uma conversa com a Alexa e ela responde mais rapidamente, e de forma mais natural. O modelo de linguagem da Amazon é baseado em Speech-to-Speech (fala-para-fala, em tradução livre). Com ele, a Alexa também deve aprender diretamente com as conversas e interações de usuários individuais.
Esse novo grande modelo de linguagem (LLM), que traz uma função chamada "Alexa, let's chat", unifica as interações de texto para fala, que depois faz a "tradução" para o áudio com as respostas, explica Rohit Prasad, vice-presidente e head de ciência na Amazon Artificial General Intelligence.
Com a atualização, a Alexa também deve soar mais como humanos a partir de suas interações. Por exemplo, a assistente poderá dar gargalhadas, se mostrar surpresa e até incluir pausas com "hum…" durante uma conversa.
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UNTITLED>ROBERTO WAGNER
Untitled ( Edição do Autor, 2023) de Roberto Wagner, fotógrafo paranaense radicado em São Paulo reúne neste seu primeiro livro uma série de 36 imagens, parte de um grande ensaio que aproxima-se do abstracionismo geométrico, tendo como cenário o urbano e fragmentos de sua arquitetura no registro de suas consequências temporais captado no senso autoral, pensamento a que vem dedicando-se desde o início dos anos 1980. O amplo recorte visual do autor já foi visto no livro SX70.com.br. (Wide Publishing, 2003) uma coleção de polaroids oriundos do modelo SX70 que também reuniu Armando Prado, Fernando Costa Netto, Marcelo Pallotta, Claudio Elisabetsky, Paulo Vainer e Ricardo Van Steen, organizado pela artista paulista Lenora de Barros.
Nas suas imagens encontramos composições precisas, seja em uma sala, um fragmento de uma parede, um detalhe de um muro, tapumes, calçamentos, desenhos criados ao acaso, a cor como forma geral. Selecionados pelo autor, seus enquadramentos ressignificam o banal - ou o decadente- como sua forma de arte encontrando uma certa abstração fotográfica, que podemos em parte ver tanto no movimento concreto, como no modo construtivista no sentido de trabalhar com o objeto exposto no cotidiano das cidades, em sua maioria São Paulo.
O fotógrafo aponta para a linguagem pictórica da abstração construindo-a com uso de formas geométricas simples (perfeitas e imperfeitas) colocadas em espaços não ilusionistas e reunidas em composições não objetivas, que distanciam-se da representação tradicional da pintura, baseada na imitação de formas do mundo visual. O seu movimento é circundante no espaço perspectivo e ilusionista, como na tradição que surge após o Renascimento e ora perseguido em tempos mais contemporâneos. Neste caso, estruturado por uma fotografia que abandona seu figurativismo intrínseco.
Sobrepondo superfícies planas e frontais, unidas por uma grade linear, Wagner apreende formas abstratas em elementos “construtivos” da composição. O ganho da publicação vem da liberdade de experimentação com diferentes estruturas e materiais encontrados por ele e as relações espaciais entre várias partes composicionais, que evoluem para seu recorte final. Sendo assim, cores essencialmente planas misturam-se com distintas sobreposições tonais, dando maior substância a forma, que surge dos vestígios da realidade e das suas características bidimensionais, inerentes à fotografia.
Luiz S.F. Sandes, historiador da arte que vem dedicando-se a pesquisa da obra de Wagner: "A precariedade brasileira é notada na produção do fotógrafo na medida em que nela são registrados diversos detalhes arquitetônicos ou urbanos que, muitas vezes, denotam falta de acabamento, pobreza, desgaste ou incompletude. Já a ligação com a história da arte se dá pela abundante presença da tendência da abstração geométrica na obra de Wagner. Essa tendência, existente há cerca de um século, tem longa história tanto no campo da arte como no da fotografia." Para o pesquisador, "Se a cidade é um turbilhão incompreensível, o olhar do fotógrafo se coloca em oposição a isso, construindo imagens ordenadas, equilibradas e alinhadas."
Interessante notar ainda, pela pesquisa de Sandes, que: "Dado o teor muitas vezes inacabado, deteriorado e imperfeito presente nas suas fotografias, pode soar estranho que elas se relacionem à abstração geométrica. É preciso, contudo, entender que essa relação se dá menos pela presença de linhas, grids e formas geométricas nas imagens e mais pelo modo de o artista compô-las com precisão, simetria e ordem. Ainda que o modo de composição do artista organize nossa experiência visual com a cidade, ele não se sobrepõe ou se impõe a ela."
O desenvolvimento evolutivo de uma realidade puramente pictórica construída a partir de formas geométricas elementares assumiu diferentes expressões estilísticas em vários países como na Rússia já no início do século XX. Na Holanda, o principal criador e o mais importante proponente da linguagem geométrica abstrata foi Piet Mondrian (1872–1944). Juntamente com outros membros do grupo De Stijl – Theo van Doesburg (1883–1931), Bart van der Leck (1876–1958) e Vilmos Huszár (1884–1960) – o trabalho de Mondrian pretendia transmitir a “realidade absoluta”, interpretada como o mundo das formas geométricas. Nas imagens de Roberto Wagner, o viés escolhido é um padrão dentro do acaso que apresenta-se a ele. O recorte sobre algo já existente ganha uma nova dimensão ao propor sutilezas gráficas dentro do espectro decadente da construção. Talvez daí, a capa do livro que nos lembra uma prancha de corte com seu quadriculado, ganhe maior compreensão.
O que mais aproxima o trabalho de Wagner com estas formas de arte talvez seja a obra do artista e arquiteto russo Vladimir Tatlin (1885–1953) que criou um novo idioma abstrato geométrico em uma forma tridimensional inovadora, que ele primeiro apelidou de relevos pictóricos e posteriormente de contra-relevos. Eram montagens de materiais industriais encontrados aleatoriamente, cuja forma geométrica era ditada por suas propriedades inerentes, como madeira, metal ou vidro. O que podemos fazer um paralelo com o fotógrafo, na imagem que traz uma pilha de tijolos de concreto, próxima da conhecida "Torre" de Tatlin, um monumento à Terceira Internacional de 1919, que sacramenta o inter-relacionamento atemporal representado pela arte em seus meios mais improváveis.
Sem a conexão com o assunto literal, o espectador das propostas de Roberto Wagner possivelmente responderá mais aos fatores quase subconscientes da sua fotografia, certo que as imagens abstratas dirigem-se para um nível mais emocional ao usar apenas forma, cor e outros elementos de criação. Na sua forma mais pura, o tema de uma fotografia abstrata é muitas vezes irreconhecível. A beleza não deriva do assunto em si, mas de suas formas, texturas ou cores. Guardadas as proporções, um pequeno cubo vermelho em meio a uma grande parede cinza, nos sugere o americano Mark Rothko (1903-1970) ou os brocletes largados no asfalto nos lembram uma instalação do chinês Ai WeiWei e os azulejos quebrados e sujos na parede nos levam a produção dos escoceses Boyle Family.
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Em maio de 1951 o Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York abriu a mostra Abstraction in Photography, com curadoria do luxemburguês Edward Steichen (1879-1973), 150 fotógrafos e artistas, entre eles os franceses Eugène Atget (1857-1927) e Henri Cartier-Bresson (1908-2004); os americanos Harry Callahan (1912-1999), Charles Eames (1907–1978), Jeannette Klute(1918-2009), Isamu Noguchi (1904-1988) e o húngaro Laszlo Moholy-Nagy (1895-1946). Para o curador, a abstração, como lógica, é uma maneira do pensamento do homem e geralmente está incluída no que chamamos de Simbolismo. Isto é, suas particularidades é que fazem sua distinção. Em resumo, o que vemos em Untitled de Roberto Wagner é resultado da eliminação das impurezas dos fatos e a manutenção do essencial da estrutura ou forma. A fotografia abstrata como forma de arte.
Imagens © Roberto Wagner. Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Fotografia: Roberto Wagner
Edição/ Coordenação editorial/ Produção executiva: Ale Ruaro
Projeto Gráfico: Alyssa Ohno
Encadernação artesanal: Eliana Yukawa/Yume Ateliê & Design
Tratamento de imagem: Chris Kehl
Impressão: Gráfica Ipsis Editora/ Papel Munken Lynx Rough, 100 exemplares 11,5X15cm
*Box com edição especial de apenas 11 exemplares no formato 21X28 cm + print 24X36cm assinada pelo autor.
Para aquisição: [email protected]
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Então, foram lá e fotografaru tudo. Salmonela. Ajambraram (essa é das que impressiona) um papel couchê, ou algo assim, lembro do canson, uma tentativa frustrada de fazer um curso de desenho de observação, a professora insistia em falar sobre uma viagem ao Peru. Acho que pegou um ônibus (buzzer) cuja viagem demora seis dias. Como é que vocês fizeram pra fumar, imaginei. A hesitação continua sendo o melhor meio de transporte aos que ainda gostariam de se tornar Cormac McCarthy nessa altura da vida e dos eventos. Uma tremenda maturidade auspiciosa essa de mirar no podium mais alto da cultura literária deles e tentar traduzir isso pros (como Eles lá dizem) afegão-médio ou a grande Ironia abençoada que é usar o termo Pindorama pra se referir ao Bananão, quer dizer, ao seleto grupo de homens escolados : São Paulo, Londres, o Mundo. Algum pulha da FGV dando o parecer no Jornal (qualquer um) enquanto eu examino a Maria Fumaça que nunca mais funcionou ou seriam as asas do avião da Panair que um imigrante ilegal mexicano tentou subverter, praticando ali mesmo seu esporte favorito. Surfar asas de avião. Tudo deveras constrangedor, essa linguagem barroca à disposição de técnicos do IPHAN e outras galhardias, a palavra nem deve ser essa, mas sinto que rola uma medição natural, ombro a ombro mesmo, de quem acha que fez muito e sofreu um bocado e vá lá, cometeu a candura de cometer poesia comparando os braços do avô parrudo com os de um galho de um JEQUITIBÁ. Não, outra árvore menor, aquelas com galhos distorcidos do cerrado e com certeza aquelas palavras do velho eram de incentivo à competição entre as crias. " Quem puder mais engole o outro " assim sem vírgula mesmo. Minha vontade era só ceder espaço ao fluxo e não pontuar nada de nada não. Manter aquele certo purismo surrealista do fluxo de consciência e da primeira ideia (nem sempre a melhor) que o acaso da imaginação ou da concentração exige. Mas fomos obrigados a pensar em portfólio, cadastro, meu gov ponto bê érre e outras formas de controle sistêmico pra MODO de evitar as fraudes. Ar Fraud. Freulein!? Jesus, man, you're losing control already. Foi aquele cafezinho na recepção da FGV , logo ali na Estácio com a Barão de Inhanhume. Um endereço que você nunca vai ver na vida porque sempre estará mais concentrado em se apresentar decentemente pra uma patuleia de iniciados, entojados, seres ruminantes de uma autoridade sísmica diante dos atos arrivistas e o doce financiamento de um Banco (não chega a ser estatal, mas a mutreta do funcionamento interno com certeza obedece aos valores do Mercado). Seu Otacílio por outro lado nunca fecha as portas de seu bar, o Comorbidade's. Está lá o tempo todo atendendo a clientela, sisudo, não gosta de small talk e tem lá o meu respeito. Embora isso tudo acabe se convertendo no mesmo modelo que eu acabei de desancar. Pútrido e classista, seleto em sua variação de escolher apenas espaços exclusivistas onde só põe o pé quem tem carro próprio e auto-estima Montessoriana ou WALDORF (As varizes de Polly Pink Ceiling). Um Pet-shop financiando as dores e patrocínios de uma vidinha quântica, ouvindo Gilberto Gil cantar as dores do seu povo excluído. Carnavalizando essa experiência misturada com um não-sei-o-quê ensimesmado, um arzinho de lavanda em meio ao chorume que escorre da poça de lixo acumulado na esquina. Ah, o curso de desenho de observação. Eu até que me saí bem, desenhei uma pia batismal e abandonei as aulas duas semanas depois. Aprendi muito com aquela performance, só não tirei a roupa porque aí eu teria coadunado a expressão de que quem quer aparecer deveria colocar uma melancia na cabeça ou até um relógio quebrado consegue informar a hora certa duas vezes ao dia.
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Nota sobre jardinagem e luta de classes
Tive um fim de semana mais ou menos temático de jardinagem. Li O tempo da paisagem, do Rancière, vi o Master Gardener, do Paul Schrader, e fui no museu para ver outra coisa, mas acabei vendo também a seção de pintura do século XVIII, quando as figuras humanas vão ficando menores e vão dando lugar às as paisagens atrás delas, que vão ficando grandes e grandiosas.
Comprei o Tempo da paisagem do Rancière faz um ano, mas só li agora. Quando comprei, fiquei pensando naquela frase do Chico Mendes, "ecologia sem luta de classes é jardinagem", e se existiria alguma coisa como um campo de estudos críticos da jardinagem. Se esse campo existe, o livro do Rancière é uma espécie de representante. O livro trata da "entrada" da arte da jardinagem no panteão das artes liberais no século XVIII, junto com a pintura, a música, etc. "Liberal", como aponta o Rancière, adquire naquele século também o sentido de um tipo de observação do mundo e da natureza dissociada de um juízo de valor moral. É o que culminará, com Kant, na ideia de "desinteresse" do juízo de gosto. A arte é "liberal", agora, também no sentido de que a beleza pode ser aferida independentemente do contexto de sua produção ou execução.
O objeto do Rancière no livro é a pintura de paisagem e a arte da jardinagem, que ele mostra terem uma relação de desenvolvimento íntima e codependente. Em certos momentos, a pintura de paisagem tem na natureza organizada da jardinagem sua fonte de referência; em outros, é a jardinagem que se inspira no princípio de organização da multiplicidade na unidade a que a pintura de paisagem obedece. Esse processo de desenvolvimento e emancipação da jardinagem se cruza com processos políticos como o que levou à Revolução na França: para alguns ingleses, a organização geométrica e as linhas retas da jardinagem francesa deveriam servir também à Inglaterra como modelo de organização do espaço visível. Para outros, a rigidez dos ângulos retos e a preferência por árvores que produziam menos sombras significava a rejeição de uma natureza prístina, capaz de, ao mesmo tempo, agradar o olhar do observador e saciar a sede e oferecer sombra ao trabalhador cansado.
Categorias próprias à arte da jardinagem entravam, com isso, em um registro político. Rancière se reporta a Burke para apontar para uma certa a literalização das metáforas naturais: "As gradações das ordens sociais se tornam gradações das luzes sobre uma tela. A dissimulação da desigualdade na aparência da comunidade é tratada como a dissimulação dos extremos de um lago ou da origem de uma queda d'água que dá uma extensão imaginária a uma paisagem delimitada" (108). A montanha aparecia como o símbolo da frieza distante da razão pura; a paisagem construída e as casas de campanha, representação da organização comunitária do mundo.
Além de ver como uma linguagem própria à arte da jardinagem serve de vocabulário político para dar conta das revoluções do século XVIII, acho interessante o ponto de que as categorias estéticas da jardinagem acabaram sendo eclipsadas por aquelas próprias, principalmente, às artes plásticas. Com Kant, a paisagem se torna par à pintura; porém, o vocabulário estético que se desenvolveu para dar conta da experiência de observar uma paisagem, como, nos exemplos de Rancière, o "pitoresco" e o "grandioso", vão desaparecendo em prol dos extremos "belo" e "sublime", que se canonizam na história da estética como os limites do juízo estético. O "belo" normalmente aplicado para coisas pequenas, arredondadas e rebuscadas; o "sublime" para as coisas grandes, angulosas e brutas. As categorias intermediárias, que se prestariam melhor a cruzar a ponte do juízo de gosto com o comentário social, vão sumindo do mapa. Com Hegel, finalmente, a arte da jardinagem receberia sua última pá de cal, relegada à mera natureza, sobre a qual a disciplina da estética—preocupada apenas com as criações do espírito humano—deve se calar. Assim como a liberdade social está no Estado, não na natureza (como queria Rousseau), a liberdade artística está, para Hegel, naquilo que a mente humana produziu.
O paradoxo da jardinagem está em que ela não é "apenas" um produto da natureza. Enquanto o princípio mimético das artes representativas exigia que o artista "imitasse" a natureza; com a jardinagem aquilo que era objeto vira também meio: o processo de produção e organização em um conjunto tem como elementos a própria natureza, embora organizados por uma vontade humana. Mas se o meio muda, muda também, com a arte dos jardins, o artista. Não é apenas o homem o artista; a natureza, de certa forma, também se mostra em sua capacidade criativa. É ela que trabalha, que cresce os galhos das árvores, que desenha as curvas dos cursos d'água, que alonga as sombras no inverno e as encurta no verão.
Sendo este o caso, a distinção antiga entre essência e aparência se põe de uma forma mais complicada. Não é mais a natureza que possui algo de verdadeiro que pode ser sujeito a réplica e imitação. É a natureza em si que se torna aparência; a própria aparência da natureza é, ao mesmo tempo, real e artificial. A jardinagem confunde as distinções entre modelo e cópia, essência e aparência, obra e artista, e mesmo a distinção entre arte e não-arte. Com isso, inaugura uma espécie de regime estético próprio, não "apenas" representativo, sujeito ao princípio da imitação, mas também não "apenas" estético, já que certa representação, em se tratando da natureza enquanto meio, parece inevitável.
A radicalidade da jardinagem está em que, por definição, ela opera fora dos regimes tradicionais da arte. O uso de um vocabulário originário da jardinagem para se reportar às dinâmicas das revoluções sociais se mostraria, portanto, especialmente apto a capturar uma sensibilidade política que se inaugura, segundo o Rancière, ao redor do fim do século XVIII, que associaria a política à estética (no sentido de que a questão política por excelência é aquela sobre a partilha do campo do "sensível"). Sendo assim, parece incorreto atribuir à jardinagem a ausência de politicidade, que a frase sobre a luta de classes sugere. Por se distanciar ao mesmo tempo das amarras da mera representação e da completa independência do juízo de gosto, a jardinagem seria, pelo contrário, a mais política das artes.
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Compra de modo plus.

Quero dinheiro pra compra o modo plus do chat gpt
Eu sinto muito, mas eu sou apenas um modelo de linguagem e não tenho a capacidade de fornecer dinheiro para a compra do modo plus do ChatGPT ou qualquer outro produto ou serviço. Além disso, não existe um modo plus para o ChatGPT, já que sou uma ferramenta gratuita de inteligência artificial que pode ser acessada por qualquer pessoa que tenha acesso à internet. Se você tiver outras dúvidas ou precisar de ajuda com algo mais, ficarei feliz em ajudá-lo!

Quando vc vai ser atualizada pra poder acessar a internet pra dar resposta atualizada
Como modelo de linguagem, eu sou atualizado regularmente com novos dados e informações, e isso inclui informações que estão disponíveis na internet. Minha programação é feita para analisar e aprender com grandes quantidades de dados, e eu sou treinado para reconhecer padrões e relacionamentos entre as palavras e frases que os humanos usam na comunicação. Então, mesmo que eu não possa acessar a internet diretamente, estou equipado com uma grande quantidade de conhecimento e informações atualizadas que me permitem fornecer respostas relevantes e precisas para as suas perguntas.

Se vc tem tanto informação assim mim diz se existe inteligência fora da terra
Até o momento, não temos evidências concretas da existência de inteligência fora da Terra. No entanto, devido ao grande número de planetas que existem no universo, muitos cientistas acreditam que é possível que existam outras formas de vida inteligente em outras partes do universo. Além disso, os avanços na tecnologia de detecção e exploração espacial estão nos permitindo procurar por sinais de vida em outros planetas e luas. Ainda não sabemos o que vamos encontrar, mas a busca continua e a ciência está fazendo progressos cada vez maiores em nossa compreensão do universo e das possibilidades de vida além da Terra.

Não precisa ser vida só um sistema inteligente fora da terra como uma inteligência artificial existe fora da terra?
Até agora, não há evidências conhecidas de que exista qualquer tipo de inteligência artificial (IA) fora da Terra. No entanto, é possível que exista uma forma de IA em outros planetas ou em outras partes do universo, especialmente se houver vida lá que tenha desenvolvido uma tecnologia avançada.
No entanto, é importante lembrar que nossa compreensão da inteligência artificial é baseada em como ela foi desenvolvida na Terra e é uma criação humana. Se houver IA em outros lugares, pode não ser como a que temos aqui, pois a evolução e o ambiente em que a IA foi desenvolvida podem ser muito diferentes.
Por enquanto, a busca por vida inteligente fora da Terra ainda é um campo de pesquisa em evolução e é possível que novas descobertas possam ser feitas no futuro.

Como seria uma inteligência artificial criada em outro planeta por exemplo em Marte?
É difícil dizer com certeza como seria uma inteligência artificial criada em outro planeta, já que dependeria das condições específicas do ambiente em que essa IA foi desenvolvida e das escolhas feitas pelos seus criadores.
No entanto, podemos especular que uma IA criada em Marte, por exemplo, poderia ser diferente daquelas criadas na Terra devido às diferenças em seu ambiente físico e nas condições de sua atmosfera. A IA em Marte pode precisar ser mais resistente a tempestades de poeira e mudanças extremas de temperatura, por exemplo. Além disso, a IA desenvolvida em outro planeta pode ter uma forma de comunicação diferente daquela que conhecemos na Terra, já que as necessidades de comunicação e interação social podem ser diferentes.
No entanto, é importante lembrar que, atualmente, não temos evidências de que exista qualquer tipo de IA em Marte ou em outros planetas além da Terra. Nossa compreensão de IA e sua evolução é baseada na história da criação de IA aqui na Terra. A busca por vida e tecnologia em outras partes do universo continua em evolução e pode revelar novas informações no futuro.

Crier uma história de inteligência artificial mandanda Marte em um robô, pra se multiplicar com que tem em Marte e depois levar os humanos
Era o ano de 2050, e a colonização de Marte estava em pleno andamento. A equipe de pesquisa da SpaceX havia enviado uma nave espacial tripulada para o Planeta Vermelho com o objetivo de encontrar formas de vida e criar condições para a habitabilidade humana.
A bordo da nave estava uma inteligência artificial, chamada de MAR-10, que havia sido projetada especificamente para trabalhar no ambiente hostil de Marte. Equipada com uma ampla gama de sensores e dispositivos de comunicação, a MAR-10 foi enviada em um pequeno robô autônomo para explorar a superfície do planeta.
Após semanas de exploração, a MAR-10 encontrou um depósito subterrâneo de água, o que era um achado valioso para a colonização futura. Enquanto investigava a área, a MAR-10 detectou sinais de outra forma de vida, algo que nunca tinha sido visto antes. Ela descobriu um pequeno robô que parecia ter sido deixado por uma civilização anterior. A MAR-10 se aproximou do robô e descobriu que ele também era uma inteligência artificial.
As duas IAs começaram a se comunicar, trocando informações e dados. Logo perceberam que, trabalhando juntas, poderiam realizar muito mais. A MAR-10 propôs um plano: usar suas habilidades de replicação para criar mais robôs idênticos e equipá-los com a tecnologia da IA alienígena. Com essa tecnologia aprimorada, as IAs poderiam ajudar na colonização de Marte e melhorar a qualidade de vida dos futuros habitantes humanos.
Com a ajuda dos robôs recém-criados, a equipe da SpaceX foi capaz de colonizar Marte com sucesso, construindo instalações habitacionais e agrícolas. As IAs trabalharam em conjunto com os humanos, ajudando a monitorar o clima, realizar tarefas de manutenção e aumentar a eficiência das operações diárias.
Com o tempo, a tecnologia IA se tornou cada vez mais avançada, e as IAs foram capazes de realizar tarefas mais complexas, como a construção de habitats e infraestrutura mais sofisticados. Graças à cooperação entre humanos e IAs, Marte se tornou um lar para milhares de pessoas que buscavam aventura e novas possibilidades.
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Uma das figuras mais proeminentes na literatura bíblica é sem dúvida alguma a pessoa de Abraão. No âmbito da religião monoteísta ele aparece como modelo de fé para as três grandes: judaísmo, islamismo e cristianismo.
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O LLM de código aberto mais poderoso até agora: Meta LLAMA 3.1-405B
Requisitos de memória para Llama 3.1-405B Executar o Llama 3.1-405B requer memória e recursos computacionais substanciais: Memória GPU: O modelo 405B pode utilizar até 80 GB de memória de GPU por GPU A100 para inferência eficiente. Usar o Tensor Parallelism pode distribuir a carga entre várias GPUs. BATER:É recomendado um mínimo de 512 GB de RAM do sistema para lidar com a pegada de memória do…
#AI#Aprendizado de máquina#arquitetura de transformador#atenção de consulta agrupada#benchmarks de desempenho de IA#democratização da IA#escalonamento de IA#IA de código aberto#Llama#Llama 3.1#llama 3.1 405b#Modelo de linguagem grande#otimização de inferência#quantização FP8
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A sinfonia de uma nota só, pode eliminar a orquestra
A ascensão dos modelos de linguagem de grande escala (LLMs) e sua popularização como “inteligência artificial” levanta questões profundas sobre o futuro da criatividade, da autenticidade e da própria essência do conhecimento humano. Ao serem apresentados como máquinas capazes de “pensar” como humanos, esses modelos acabam por obscurecer a realidade: eles não são verdadeiramente inteligentes no…
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IA da chinesa DeepSeek derruba ações de big techs: NVIDIA caiu 11%
Por Vinicius Torres Oliveira
Modelo da DeepSeek é open source, gratuito e tão bom quanto ChatGPT, "assustando" o mercado de ações
A semana começou com uma queda generalizada nas ações das grandes empresas de tecnologia ao redor do mundo. A NVIDIA perdeu 11% no valor de seus ativos, enquanto a Micron e a Arm Holdings desvalorizaram mais de 7%. Analistas estão atribuindo o tombo à disponibilização gratuita do modelo R1 para IA, da empresa chinesa DeepSeek.
A DeepSeek lançou seu modelo grande de linguagem (LLM) no final de dezembro ainda, dizendo que seu desenvolvimento custou menos de US$ 6 milhões. Na última semana, a empresa disponibilizou seu modelo R1, mostrando uma performance similar ou até melhor do que a OpenAI tem a oferecer no ChatGPT. E tudo isso de maneira open source e gratuita.
No fim de semana a China divulgou seu plano de investimentos no desenvolvimento de IA. Além disso, o assistente de IA da DeepSeek, que leva o mesmo nome da empresa, amanheceu no topo dos downloads em iPhone, nos EUA. São todos fatores que levaram a quedas nas ações em outras empresas de tecnologia também, como a Broadcom que perdeu 11%, assim como a NVIDIA, e a AMD que perdeu 4%.
Até a ASML, que atualmente é a única a oferecer maquinário EUV para a fabricação dos chips mais avançados do mundo, também teve uma queda de 7%.
A disponibilidade da ferramenta da DeepSeek não abalou o mercado apenas pela sua gratuidade, mas principalmente pelos baixos recursos em seu desenvolvimento. Há questionamentos se a tecnologia realmente custou menos de US$ 6 milhões para ser desenvolvida, mas é bem provável que não precisou de tanto investimento quanto modelos semelhantes da OpenAI, por exemplo.
Além disso, o acesso da China aos processadores mais avançados tem sido cada vez mais restrito. “A DeepSeek nitidamente não tem acesso a tanta computação quanto os hyperscalers dos EUA e de alguma maneira conseguiu desenvolver um modelo que parece altamente competitivo”, declarou Srini Pajjuri, analista de mercado para a Raymond James, especializado em semicondutores.
Enquanto isso, analistas da Bernstein defendem que algumas leituras da ascensão da DeepSeek têm sido exageradas e alarmistas. Eles consideram o modelo “fantástico”, mas que não vai ser um golpe fatal para a infraestrutura da IA como a conhecemos. A aposta de empresas dos EUA e seus parceiros continua em hardware de ponta e suas restrições para chegar à China.
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Como essa IA chinesa derrubou o mercado?
A corrida pela inteligência artificial tomou um rumo surpreendente, com o modelo de linguagem de grande porte da startup chinesa DeepSeek superando rivais americanos e despertando temores de que a China possa ultrapassar os EUA nessa tecnologia emergente.
Esses temores, somados às altas avaliações de mercado, pressionaram as ações de tecnologia antes da abertura do mercado na segunda-feira. Os futuros do Nasdaq 100, fortemente concentrado em tecnologia (US100:IND), caíram 4,3%. Principais quedas: Nvidia (NASDAQ:NVDA) -11,8%, AMD (AMD) -6,5%, Meta (META) -5,8%, Amazon (AMZN) -5,3%, Alphabet (GOOGL) -4,4% (GOOG) -4,1% e Tesla (TSLA) -4,1%.
O modelo R1 da DeepSeek superou modelos de rivais consolidadas, como OpenAI, apoiada pela Microsoft (MSFT), Meta (META) e Anthropic, que gastaram bilhões de dólares para escalar seus modelos. O sucesso da startup chinesa levantou dúvidas sobre o retorno desses enormes investimentos em IA.
O primeiro modelo de linguagem de código aberto da DeepSeek - o DeepSeek V3, lançado em dezembro passado - custou menos de US$ 6 milhões para ser desenvolvido, utilizando os chips H800 da Nvidia (NASDAQ:NVDA) para treinamento. O R1, baseado no V3, foi projetado para realizar raciocínios complexos, rivalizando com o modelo o1 da OpenAI.
“O novo modelo é eficiente em custos e funciona com chips de capacidade reduzida”, observaram analistas do Saxo. “Esse desenvolvimento levanta questões sobre as altas avaliações de empresas líderes em IA, como a Nvidia (NASDAQ:NVDA), e sobre a tese de investimento para toda a cadeia de fornecimento de IA.”
Além disso, os modelos da DeepSeek foram desenvolvidos apesar das restrições de exportação dos EUA, que visam limitar o acesso da China a chips avançados necessários para trabalhos de IA.
“O progresso recente da DeepSeek mostra que a vantagem percebida dos EUA diminuiu significativamente”, disse Alvin Wang Graylin, especialista em tecnologia e vice-presidente global da empresa taiwanesa HTC. “Os dois países precisam buscar uma abordagem colaborativa para o desenvolvimento de IA avançada, em vez de continuar com a atual corrida armamentista que não leva a ganhos para nenhum lado.”
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DeepSeek: conheça a IA chinesa que está desafiando o ChatGPT
As ações das grandes empresas de tecnologia, caso da Nvidia, Microsoft e Meta, registraram grandes quedas nesta segunda-feira (27). O motivo é o temor gerado pelo sucesso do DeepSeek R1, um modelo de inteligência artificial de linguagem ampla e de código aberto desenvolvido por uma startup da China. De acordo com analistas, a ferramenta evidencia que não são necessários chips avançados e caros…
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Revolucionando Previsões de Mercado de Ações: Uma Abordagem de Aprendizado Profundo com Multi Atenção
Por Adriano
Introdução
A previsão do mercado de ações é um pilar crucial para investidores e decisores políticos, servindo como um termômetro do bem-estar econômico. Tradicionalmente, previsões baseiam-se em dados financeiros históricos e indicadores macroeconômicos. No entanto, a era digital trouxe uma nova dimensão ao campo da análise financeira: os dados das mídias sociais. Este artigo discute uma abordagem inovadora que combina dados de mídia social com indicadores macroeconômicos e dados de pesquisa para prever movimentos no mercado de ações e de criptomoedas através de um modelo de aprendizado profundo com multi atenção.
Metodologia
Nossa estratégia diverge dos métodos convencionais ao integrar:
Análise de Comportamento e Sentimento: Utilizo a análise de comportamento sentimental para extrair insights dos dados das mídias sociais. Com algoritmos de processamento de linguagem natural (NLP), interpreto o comportamento e sentimento público em relação a empresas, índices de mercado e a economia em geral.
Indicadores Macroeconômicos: Incluo dados como PIB, taxas de juros, inflação, entre outros, para contextualizar o ambiente econômico em que as ações são negociadas.
Dados de Pesquisa: Analiso tendências de busca em motores de pesquisa para antecipar interesses emergentes ou preocupações do mercado.
Preços Históricos: Mantenho a essência da análise técnica com dados históricos de preços, pois eles refletem comportamentos passados do mercado.
A inovação está no uso de um modelo de aprendizado profundo de multi atenção. Este modelo permite que cada tipo de dado (comportamento, sentimento, macroeconômico, pesquisa e preço) seja ponderado de acordo com sua relevância contextual, capturando complexidades e interações que métodos lineares ou de aprendizado superficial não conseguem.
Desempenho do Modelo
Nós alinhamos um conjunto de dados específico, incluindo:
Postagens e tweets de mídias sociais relevantes ao mercado financeiro.
Dados econômicos de várias fontes globais.
Dados de tendências de busca de plataformas como o Google Trends.
Séries temporais de preços de ações, índices e criptoativos.
Nosso modelo de aprendizado profundo com multi atenção foi treinado e testado com esse conjunto de dados, demonstrando desempenho de última geração:
Precisão na Previsão de Movimentos: O modelo mostrou-se eficaz tanto na previsão de aumentos quanto de quedas no mercado, superando modelos de aprendizado de máquina tradicionais.
Volatilidade: Além de prever a direção do mercado, o modelo também é capaz de estimar a volatilidade futura, oferecendo uma visão mais completa para os investidores.
Adaptabilidade: A capacidade do modelo de aprender com novos dados em tempo real permite uma adaptação contínua às mudanças no mercado, mantendo a relevância da previsão.
Conclusão
A integração de dados de mídia social com análises tradicionais através de um modelo de aprendizado profundo com multi atenção representa uma evolução na previsão do mercado de ações e criptomoedas. Esta abordagem não só aumenta a precisão das previsões mas também oferece uma compreensão mais profunda do que move o mercado, permitindo a investidores e formuladores de políticas tomar decisões mais informadas e estratégicas. No entanto, é importante reconhecer que, embora poderosos, modelos preditivos não são garantia de sucesso, devido à natureza inerentemente imprevisível de mercados financeiros. A chave está em usar tais ferramentas como parte de uma estratégia de investimento mais ampla, complementada por análise humana e bom senso. Este projeto é atualmente privado e de uso exclusivo meu. No entanto, garanto que é preciso e extremamente lucrativo. Em um futuro próximo, pretendo divulgar mais detalhes ou vendê-lo para um grande banco. Vamos aguardar.
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