#Mercado do lixo
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Cabeça de lista do MDM Promete Isenção e Redução de Taxas de Imposto nos Mercados de Quelimane
No quarto dia de caça ao voto, o cabeça de lista do Movimento Democrático de Moçambique, nas eleições autárquicas de 2023, no município de Quelimane, Bruno Dramuse, escalou nesta sexta-feira (29) o mercado do lixo, onde prometeu que quando for eleito como presidente do Município, vai reduzir e até mesmo isentar algumas taxas de imposto nos mercados desta urbe. A promessa surge no processo de…
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#Bruno Dramusse#Campanha interpesoal#Isenção e redução de taxas de imposto#MDM#Mercado do lixo#Quelimane
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Quantas latinhas precisam ser coletadas para conseguir um salário mínimo?
Com a queda nos preços da venda de materiais recicláveis, os catadores enfrentam mais dificuldades para chegar em uma quantidade de material equivalente ao salário mínimo, atualmente em R$ 1.412. Dados da Associação Nacional dos Catadores (Ancat) apontam que há mais de 1 milhão de homens e mulheres na função. Terra – 12 mai 2024 CNN Mais Verde: Brasil atinge 99% de reciclagem de latas de…
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#Catadores Reciclagem Sustentabilidade InclusãoSocial#CNNBrasil#A Sala dos Professores é uma parábola inteligente sobre os problemas do nosso cotidiano#administrador do Mercado Mineiro Feliciano Abreu#ano 2022#Argentina#Associação Brasileira de Produtores de lata de alumínio (Abralatas)#Associação Nacional dos Catadores Ancat#Ball Corporation - ABC do ABC#bolsas de mercadorias dólar#Brasil#Brasil referência global#catador de latinha alumínio#Catadoras e catadores#catadores#Chile#CNN Mais Verde: Brasil atinge 99% de reciclagem de latas de alumínio | CNN NOVO DIA - CNN Brasil#coleta do papelão#commodities negociadas#como separar o lixo?!?#earth world Terra#economista Carla Beni#embalagem tetrapack sustentável#embalagens do tipo longa vida#estabelecimentos Região Metropolitana de Belo Horizonte#FB Fernanda Borges Estado de Minas#ferros-velhos recicláveis#Gabriel Rodrigues O Tempo#garrafa PET papel reciclável#importante fator da economia circular
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MIDNIGHT SECRETS
𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: sexo explícito, sexo sem proteção (JAMAIS☝️!!), oral (fem receiving), pipe e a leitora são chorões. (recomendo muito lerem escutando a música acima porque ela é um orgasmo sonoro)
perdi a ask que me mandaram falando que queriam um pipe tesudo, mas o pipe tesudo tá aí 🙏
Você e sua melhor amiga organizaram uma pequena festa do pijama apenas para vocês duas na noite de hoje, a faculdade estava acabando com o resto da sanidade mental de vocês, merecem uma distração, não é mesmo?
Após chegarem do mercado, foram direto para a casa de Florencia organizarem a noite.
⎯ Boa noite!⎯ Disse ao encontrar a mãe da garota assim que entrou.
⎯ Boa noite, quanto tempo que não vem me ver.⎯ A mulher disse com um sorriso e te abraçou.
A mãe de Florencia era uma senhora muito gentil e carismática. Dava pra entender perfeitamente a razão dos filhos serem tão bem educados e gentis, eram como a mãe.
Após conversar um pouco com a mãe de Florencia, vocês foram para o quarto.
⎯ Eu sei que a gente nunca aguenta ficar acordada até tarde, mas eu separei alguns filmes pra gente ver.⎯ Florencia disse enquanto colocava luzinhas roxas pelo quarto.
Você estava com o controle remoto em mãos enquanto olhava a lista de filmes que a garota havia feito.
Alguém começou a bater na porta fortemente e então Florencia foi atender.
⎯ A mãe disse que a janta 'tá pronta.⎯ Você olhou em direção a porta, era Felipe, irmão de Florencia. Ele estava sem camisa e com um controle de videogame em mãos.
⎯ Fala pra ela que a gente já vai.⎯ Florencia disse.
⎯ A gente?⎯ Felipe disse confuso e então olhou para dentro do quarto.⎯ Florencia, me fala quando for trazer visita!⎯ Ele disse com vergonha por estar sem camisa e desarrumado. ⎯ Oi, S/N⎯ Ele disse baixo.
⎯ Oi.⎯ Você respondeu no mesmo tom e acenou fracamente.
⎯ Visita? Ela já é de casa, para de ser chato.⎯ Florencia disse fechando a porta na cara dele.
Você apenas voltou a olhar para a televisão vendo a lista de filmes.
⎯ Vem, vamos comer!⎯ Florencia te chamou.
⎯ Vamos, saudades da comida da sua mãe.⎯ Você disse sorrindo e então desceram para a sala de jantar.
O jantar foi normal, a mãe dela fazia algumas perguntas sobre a faculdade, e você sempre respondia com uma pitada de humor.
Felipe comia em silêncio, ele já te conhecia, mas mesmo assim tinha vergonha já que vocês não eram tão próximos assim e ele tinha uma certa atração por você, então sempre se sentia desse jeito ao seu lado.
Quando vocês terminaram, você insistiu em lavar os pratos, mas a mãe de Florencia só faltou puxar a sua orelha para deixar a louça pra outra hora. Você apenas riu e aceitou, ela era boa em convencer as pessoas.
Havia passado um bom tempo desde o jantar, então foram assistir um filme. Tentavam escolher algum da lista de quase cem filmes que Florencia havia selecionado, no fim assistiram "The diary of a teenage girl".
⎯ Deus, esse filme faz eu me sentir uma maldita. O personagem é um lixo humano, mas o Alexander Skarsgård 'tava tão gostoso⎯ Você comentou enquanto comia uma das balinhas de goma sabor morango.
⎯ Nem me fale, uma mão na consciência e a outra entre as pernas.⎯ Florencia deu risada.
Você a acompanhou na risada e continuaram assistindo o filme e comendo os doces.
Mas o que realmente não saía da sua cabeça era a figura de Felipe parado na porta sem camisa e segurando um controle. Vocês nem se falavam muito, mas não poderia negar que ele era muito bonito. Era mais velho do que você e tinha os olhos mais lindos que você já viu.
Assistiram mais alguns filmes e quando se deparou, Florencia estava dormindo feito pedra e roncando. Você riu fraco e jogou uma coberta no corpo da garota.
Você não estava com sono, talvez pela quantidade de doces que comeu ou porque não costuma dormir muito bem na casa dos outros, a imagem de Felipe também era uma alternativa válida.
Desligou a televisão e se deitou com a cabeça ao lado dos pés da garota. Tentou, tentou e tentou. Mas não conseguiu dormir de forma alguma.
Então você se levantou e saiu pela porta em busca de um copo d'água, andou com passos lentos e silenciosos já que provavelmente os outros moradores da casa também estavam dormindo.
Quando chegou na cozinha, nem acendeu as luzes, apenas bebeu a água, lavou o copo e se virou para voltar.
Mas ao se deparar com uma porta aberta que dava acesso ao quintal, você decidiu passar por ela e caminhar pelo gramado.
A grama um pouco curta espetava seus pés e o vento gelado bagunçava o seu cabelo, mas a sensação era boa.
Enquanto caminhava, viu uma pessoa sentada com os pés para dentro da piscina, era nitidamente Felipe. Não sabe o que deu em você, mas caminhou até ele.
⎯ Oi.⎯ Você disse calmamente fazendo ele te olhar no mesmo instante.
⎯ Oi...⎯ Ele disse te encarando.
⎯ Posso ficar aqui?⎯ Disse apontando para a beirada da piscina.
⎯ Ah, sim, claro.⎯ Ele disse nervoso e chegou para o lado como se não tivesse espaço o suficiente 'pra você, isso te arrancou uma risada anasalada.
Você se sentou ao lado dele e balançou os pés na água calmamente. A água estava gelada assim como o clima, mas não causava desconforto.
Ficaram em silêncio apenas ouvindo o barulho dos animais noturnos e o barulho da água quando mexiam os pés.
Vez ou outra flagrava Felipe te observando de canto de olho, ele provavelmente te flagrou fazendo o mesmo várias vezes.
⎯ 'Tá tudo bem?⎯ Você perguntou tentando quebrar o silêncio.
⎯ Sim.⎯ Ele respondeu suavemente agora olhando nos seus olhos.
Você apenas balançou a cabeça e voltou a olhar para frente. Sua mão que estava no azulejo que tinha em volta da piscina encostou levemente na mão do garoto e então você acabou sentindo uma pitada de nervosismo.
Acabou olhando para a mão dele, era muito grande e fez sua mente imaginar diversas coisas.
Ele olhava para você com as sobrancelhas levemente juntas e os olhos brilhantes, você não sabia o que fazer. Não sabia se apenas dava um "boa noite" e voltava para o quarto de Florencia ou se continuava ali.
Ele te encarava descaradamente, agora sem disfarçar ou algo do gênero. Seu olhar caiu até os lábios rosados e cheios dele, Deus, você estava enlouquecendo.
Então ele chegou cada vez mais perto de você.
⎯ Eu posso te beijar?⎯ Ele sussurrou.
Seu coração pareceu parar, sua boca se abriu levemente pela surpresa, mas você queria tanto aquilo.
⎯ Pode...⎯ Você sussurrou de volta.
Então ele quebrou todo o espaço entre vocês e selou seus lábios calmamente como se você fosse a criatura mais frágil existente.
As mãos grandes dele foram até o seu rosto e acariciaram levemente enquanto ele intensificava o beijo.
O ósculo antes calmo, agora era afoito e desespero. Ele parecia faminto, faminto por você.
Os beijos dele desceram até seu maxilar e pescoço enquanto você agora segurava o rosto dele e mantinha os lábios entreabertos.
Ele levantou o rosto e encarou seus olhos com um olhar choroso.
⎯ Quer ir 'pra dentro?⎯ Ele perguntou enquanto te observava.
Você assentiu, então se levantarem e ele te puxou para dentro. Mal haviam chegado na cozinha e já estavam se beijando novamente, vocês tinham muita chance de serem pegos, mas quem se importava?
Ele te guiou até o quarto dele e assim que entraram, ele trancou a porta e voltou a te beijar.
Os beijos dele passaram da sua boca até seu pescoço e seios cobertos pela camisa.
⎯ Posso?⎯ Ele disse ao colocar as mãos na barra da sua camisa.
⎯ Sim...⎯ Você disse enquanto olhava em seus olhos da cor do oceano.
Ele puxou sua camiseta para fora de seu corpo e logo em seguida seu sutiã, jogando em algum canto do quarto. Ele parecia encantado, cada pedacinho seu era perfeito aos olhos dele.
Caminharam até a cama e então ele te deitou, ficando por cima do seu corpo. Ele beijou suavemente seus seios e abocanhou um deles enquanto passava a língua em círculos.
Você se segurava para não gemer alto, mas parecia impossível, ele fazia isso de uma forma inexplicável.
Você suspirou e colocou as mãos nos cabelos dele, descontando todo o prazer que sentia ali.
Ele desceu os beijos até sua barriga e até a barra do seu short. O Otaño olhou para cima em busca de algum gesto de consentimento e quando você assentiu com a cabeça e lhe lançou um olhar esperançoso, ele abaixou seu short junto com a calcinha e te deixou totalmente exposta para ele.
⎯ Você é linda...⎯ Ele disse com a voz serena, seu coração palpitava e você se sentia cada vez mais excitada.
Ele beijou suas coxas e deixou um beijinho na sua virilha. Então ele começou a te chupar intensamente, era uma tortura não poder gemer alto e chamar pelo nome dele.
Quando ele inseriu um dedo dentro de você, soltou um gemido mudo e fechou os olhos enquanto sussurrava baixinho o nome dele.
Ele passou a chupar seu clitóris e te penetrar com dois dedos. Você mordia os lábios tentando conter os gemidos e puxava cada vez mais os cabelos dele.
A partir de um momento, a sua respiração começou a ficar descontrolada e você sentiu que estava perto. Ele continuou intensamente o que estava fazendo até você sentir suas pernas perderem a força e então você gozou.
Ele saiu do meio de suas pernas e te puxou para um beijo caloroso. A noite antes fria agora parecia estar em chamas.
Você puxou a camisa dele e a retirou, expondo seu abdômen e peitoral definido. Ele era como uma obra de arte e você passaria horas admirando.
Beijou o pescoço dele e passou as unhas levemente pelo seu abdômen, fazendo ele suspirar.
Ele puxou o próprio short junto com a boxer e agora nada te impedia de admirar o corpo dele por inteiro.
Salivou ao ver seu pau duro com a glande rosada gotejando, estava cada vez mais sedenta por ele.
Ele se masturbou algumas vezes e pincelou a sua entrada, ele sabia como torturar alguém.
Quando você iria implorar para ele, Felipe te penetrou e sua boca formou um "O". No início ele foi cuidadoso, mas conforme você buscava mais contato, ele passou ir mais rápido e fundo.
Você arranhava as costas branquinhas dele deixando rastros vermelhos e mordia seu ombro tentando desesperadamente controlar seus gemidos.
Ele beijava seu pescoço enquanto metia sem piedade alguma e você sentia suas pernas falharem. Não queria que isso acabasse nunca.
Foi impossível segurar o gemido quando ele passou a intensificar as investidas.
⎯ Shh, fica quietinha, eu adoraria te ouvir, mas agora não...⎯ Ele disse baixinho.
Seu rosto estava molhado pelas lágrimas de prazer e vez ou outra um fio de saliva escorria pelo canto da sua boca, molhando o ombro do garoto.
Então ele suspirou pesadamente e se derramou dentro de você, te fazendo gemer baixinho.
Ele saiu de dentro de você e então deitaram lado a lado enquanto tentavam controlar a respiração. O rosto dele estava avermelhado e ele tinha um sorriso de canto estampado.
Felipe se aproximou e deixou um selinho demorado em seus lábios.
Depois de um tempo deitados, se limparam e você infelizmente teve que voltar para o quarto de Florencia para evitar comentários.
Deram um último beijo e então você caminhou na ponta dos pés até o quarto da garota, entrou e se deitou na cama, agora finalmente conseguindo pegar no sono. Mas não antes de pensar mil vezes sobre o que acabou de acontecer.
GENTE, juro, eu tenho uma NECESSIDADE de dar pra esse homem😓😓😓😓 que filho da puta gostoso do caralho
foi isso, espero que tenham gostado, xuxus!! 😋💗
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oiiii jah podi lançar um desabafo aqui? 😝
eu sempre tive pra mim que inveja é um sentimento feio, uma coisa que eu sinto culpa até hoje de sentir, sabe? e desses tempos pra cá (honestamente, nem sei definir quando eu comecei a me sentir assim) eu tenho me comparado MUITO, mas muito fisicamente com outras meninas. eu tava refletindo sobre isso hoje e eu me lembrei de uma amizade que eu tive quando eu ainda era pré adolescente. contexto: eu fui uma pré adolescente muito feinha kkkk. e durante essa época, eu tinha uma colega que era bonita, bem bonita pra idade em que todo mundo deveria ser feio (constrói caráter #methinks) mas acontece que, era uma amizade TERRIVEL. terrível horrível mesmo, era um trio entre eu ela e mais uma amiga, e essa garota sempre fazia de tudo pra gente se sentir mal. fazia comentários “inofensivos” sempre na clara intenção de magoar, eu lembro que sempre que uma de nós duas (eu e essa outra amiga, que inclusive é tão querida 🥺 a gente se apoiava muito em relação a nos sentirmos que nem duas MERDAS em comparação a ela kkkkk a gente era muito próxima, acabamos nos afastando com o tempo mas pra sempre vou ter um carinho muito grande por ela, a gente fazia de tudo pra levantar o astral uma da outra, sabe? era muito muito especial) comentava que tinha uma quedinha em algum garoto ela ia CORRENDO dar em cima dele.
hoje em dia, eu tenho pra mim que ela é simplesmente uma pessoa ruim, ou tem um complexo muito grande com o ego dela, sei lá… isso de colocar os outros pra baixo só pra se sentir pra cima me passa isso. mas antigamente, por mais que eu sempre tive essa pontinha de sentimento que ela não era uma pessoa boa, de que isso importava se ela era bonita? ela tinha os tracinhos delicados, um corpo lindo, a pele maravilhosa, sempre arrumadinha. enfim, por isso sempre recebia atenção de todossss os meninos. e por mais que 🖕🏻fuck men🖕🏻, a gente sabe que isso é uma coisa que magoa, sabe? se sentir o patinho feio do grupo, se comparar com alguém mais bonita, sentir que não é atraente ou bonita.
até hoje, eu dependo muito de uma validação externa, principalmente masculina, e depois de refletir sobre esse período da minha vida, acho que esse problema surgiu daí, tá que essa é geralmente a idade que começamos a nos importar mais com isso tudo de ser bonita para as pessoas de fora, infelizmente é uma coisa que é estabelecida pra nós mulheres, na mídia, no mercado de beleza, enfim, todo o lugar.
voltando ao tópico comparação, eu aguento isso calada, não gosto de falar sobre, me sinto boba, até porque no final das contas cada pessoa é diferente, temos que nos sentir bem com nós mesmas e é isso que importa, bla bla bla, essas coisas que o meu lado racional sabe que é verdade, mas o meu emocional simplesmente não quer aceitar. e isso é frustrante demais. eu cheguei em um ponto que se eu saio de casa me sentindo bonita, mas não recebi nenhuma validação de alguém de fora, eu me sinto um lixo durante os próximos dias. um ponto que eu não consigo olhar mais pra uma menina mais bonita que eu e só pensar “caramba, como ela é bonita”, não, eu sempre penso “poxa, ela é muito mais bonita que eu”. e isso não é só frustrante para a minha autoestima, eu sinto como se isso fosse um veneno para as minhas relações, sabe? de novo o fato da inveja ser um sentimento que eu me condeno muito por sentir, por exemplo: primeiramente que todas minhas amigas são maravilhosas 😛 mas eu tenho uma amiga que de vdd é uma das mulheres MAIS LINDAS que eu já vi na minha vida, e ela é muito mais do que beleza também, ela é amorosa, companheira, carinhosa, inteligente… e eu não consigo evitar em pensar TODA VEZ que eu penso nela: “nossa, como ela é mais bonita que eu”. eu valorizo muito as minhas amizades, eu amo amo amo minhas amigas e me considero muito sortuda de ter pessoas tão incríveis na minha vida, pq que eu me importo tanto com essa coisa boba física? tendo em mente que existem coisas tão mais importantes que isso.
eu evito falar sobre isso por vários motivos: me sinto a prefeita da coitadolandia; não acho legal falar sobre as minhas inseguranças na frente das pessoas pq sinto que isso abre uma brecha para te colocarem para baixo; isso é um problema fútil kkk… e☝🏻o que mais me deixa meio bleh de falar sobre isso é que eu não sou feia, é óbvio que eu tenho minhas inseguranças (que nem todo mundo), mas num geral pelo menos não me acho, sabe? eu tô dentro dos padrões de beleza (o que me faz medo de passar a vibe que só tô fishing for compliments ou a resposta “ahh, mas você é bonita!” sendo que isso não melhora o que eu sinto) . e mesmo assim, sempre que eu vejo uma mulher mais bonita que eu, literalmente day ruined? kkkkk e isso eu acho isso ridículo, cara. e eu AMO, amo mulheres, eu amo fazer amizades com mulheres e amo colocar amigas ou até mesmo conhecidas pra cima, pq eu sei como é ruim já se sentir pra baixo (ou mesmo que não sinta) e alguém ir lá e te fazer se sentir pior ainda. e honestamente, não é preciso ter passado por isso pra saber o quão merda é colocar alguém pra baixo, né? isso é senso comum. e novamente a coisa de inveja, eu sinto uma culpa terrível ao sentir isso em relação a outras divas kkkk sabe? tipo girly pop perdão por esse sentimento vc não merece isso💔 (e é por isso que eu sou invejosa no off e todo dia agradeço a olívia rodrigo por ter escrito jealousy jealousy PRA MIM ✊🏻 gratidão diva
e mesmo assim, eu me coloco pra baixo. toda. hora. o que eu falei, eu não consigo admirar alguém sem me colocar pra baixo mais. e não consigo nem me admirar sem me colocar pra baixo dois minutos depois. e mano, eu não consigo VIVER mais sem me importar com a minha aparência. juro, é veneno, literalmente. eu não consigo mais rir sem pensar “nossa, eu devo estar feia agora, vou rir menos”, ou estar em uma roda com as minhas amigas sem pensar “caramba, olha como essa parte x dela é bonita, eu queria ser assim…”, ou estar em uma roda de amigos e pensar “caralho, nesse ângulo meu perfil é muito feio”. e é engraçado pq tem características que eu vejo em outras mulheres que eu acho LINDAS que são as mesmas que eu tenho, e em mim eu acho horrível? tá que tem coisas que realmente valorizam mais em umas pessoas do que em outras, e tá tudo bem sabe? kkkkk é literalmente a vida, questão harmonia e sei lá, eu não gosto muito de detalhar sobre o que eu tô insatisfeita no meu corpo e na minha aparência física pq tenho medo de alguém ler e ficar assim ué? mas eu tenho isso? o que tem de errado nisso? e plantar a sementinha do mal da 👹👹👹👹👹insegurança em outras pessoas que não tem NADA a ver com isso, mas por exemplo: eu não gosto do meu nariz, e eu já vi uma atriz que tem o nariz parecido com o meu e falei “nossa, que linda!”, sabe? que coisa estranha.
ou até mesmo - voltando pra parte de validação masculina - estar a fim de alguém e pensar “mas tem tantas meninas mais bonitas que eu, ele nem vai querer saber de mim”. o que não é necessariamente verdade, até pq eu sou muito mais que só a minha aparência física, todas nós somos. e mesmo assim… me sinto desse jeito. inclusive, aquela pausazinha que eu dei aquela fez, um dos motivos foi esse: poxa, como é que eu vou escrever/fantasiar com essas coisas sendo que na vida real eles nunca olhariam pra mim? e mesmo se olhassem, se aparecer uma menina mais bonita vão logo pra ela.
enfim, eu realmente evito falar sobre minhas questões pessoais aqui, mas eu tô sentindo um aperto tão grande no peito em relação a isso desses tempos pra cá, sabe? e sei que essa coisa de comparação acontece com todo mundo (espero que num nível menor que o meu pq porra kkkkk não desejo me sentir assim nem pro meu pior inimigo, de verdade) então sei lá, achei que fosse uma boa escrever sobre o que eu tô sentindo.
(tem um meme daquela carinha amarela rindo com a legenda 🤣🤣🤣 you too busy percieving yourself you can’t fully enjoy living e é LITERALMENTE eu mas não tô achando ele 💔 então fiquem com esse aki pra vocês relevarem o fato de que eu acabei de desabafar horrores aqui 🙏🏻 gratidão
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Escrevi esse ontem depois que te deixei no terminal
Sentado ali
Num bar,
No novo mercado velho.
Fumando com ela
Tudo fez sentido
Todas as coisas que discutimos
Sobre astrofísica e sexo
Sobre filtros do Instagram
E aruanda
Tudo fez mais sentido do que
Todas as semanas
Que se seguiram depois
Que a Agatha foi embora.
Depois que tudo se tornou uma droga
Como os baldes de lixo que joguei fora
Contendo toda minha emoção
Sobrando apenas fissuras na aorta
Enfiei três carreiras e disse
Que se foda!
Aí ouvi uma música linda
E transei até sair sangue
Mas ali,
Naquela noite.
Improvavelmente cinza
Tomando umas com a amiga
Bateu. E desmoronou.
Tocou lá dentro e ao se acomodar
Levantou terra do fundo.
Me fez não chorar
Não tinha mais nada
Nem a coisa mais pura
Que já desejei,
Nem as palavras.
Tem mais não.
Iury Aleson
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Hoje é terça-feira. O dia foi longo, subi e desci de tecidos, desdobrei e dobrei outros tecidos, e dá-lhe ofícios disso e daquilo, mensagem daqui, mensagem de lá, esquenta feijão, faz conta pra passar tudo no mercado, bota roupa no varal e sim, também dá tempo de se juntar com quem mais chega esbaforido dos próprios corres pra cantar sobre raízes e árvores bonitas. Fôlego também é questão de cultivo.
Mas hoje só é terça porque ontem foi segunda e se tive pernas pra correr hoje certamente foi porque ontem eu fui alimentar minha fé e tive minha cabeça cuidada pela minha guia.
Às vezes me perco nos labirintos da minha própria mente. Mercúrio em aquário pode matar porque pode fazer você esquecer de respirar, ar fixo que é. E aí o corpo vai ficando dormente e é daí que vem, creio eu, aquela sensação de estar impermeável.
Ontem fui pra gira ainda assim, movida pelo fio de luz da Lua que cresce no oposto de aquário, o fixo do fogo. Fui aprender, lembrar que mesmo quando é fixa, a Lua faz movimento.
E dentro do templo, de frente para o fogo, dissolvi os labirintos na dança, percebendo o que a chama me dizia e o que o meu corpo respondia: se me balanço fazendo vento, a língua de fogo ondula. Se repouso ela me deixa ver seus azuis brilhantes e assim posso sentir seu calor. Nenhum pensamento sozinho move a chama de uma vela, mas um sopro sim.
Senti a velha necessidade da repetição, pois fora desta abertura somos todas violadas, jogam lixo sobre nós o tempo inteiro. Por qual outro motivo meus braços estariam tão pesados ao ponto de se recusarem a subir ou expandir para os lados? Como posso buscar mínimas aberturas ao longo dos dias, entre uma segunda-feira e outra? E aquela velha pergunta que sempre tem lugar, como manter a bendita chama acesa? Como cuidar de mim como “altar imanente” para não mais me perder em labirintos e engodos?
No solo da Bruxaria Mariposa aprendi que, da zero à vinte e um, muitos são os destinos possíveis e ontem lembrei que fechar um ciclo significa necessariamente abrir outro ciclo, assim se dá com a Lua e com as cartas. E o portal que tirei ontem na sorte de Luna eu já tinha visto antes quando, enquanto aguardava a noite virar, lembrei da Lição Zero, desenhar e ser o desenho do circumponto, “pedir pelo presente de despertar o Presente”. Assim fiz, e assim fui dormir acordada. E na terça-feira, uma vez acesa, levantei para a luta da vida que vale ser vivida. É assim que a bruxaria me enraíza.
>> considerações e viagens sobre o primeiro carrossel hierofante da noite de 13 de maio, 2024, lua côncava crescente em leão.
#bruxaria mariposa#carrossel hierofante#revérbero#fogo#astrologia#zero#vinte e um#mundo#bruxaria de gira
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Sangue, Sálvia e Fumaça
O cheiro do cigarro de sálvia ainda está no ar... o chá da mesma planta corre dentro de minhas veias, as luzes no céu noturno são poucas hoje, meio nublado o céu ao que parece, há milhares de textos dentro de minha cabeça, dentro da Zona Interna, poucos deles imperfeitamente podem ser postos pra fora... a Zona Interna é estranha, esquisita... não obedece a nada do mundo de fora. Estou sentado numa cadeira de praia no quintal de trás da casa no meio do pasto sob o céu a noite, tem gente que prefere estar numa praia de dia sob o Sol; eu não... bem, nenhuma crítica, cada um absorve o que lhe é da sua necessidade. Eu prefiro o ar da noite, o céu escuro e o máximo de brilho de estrelas que puder captar; ainda há casas demais a minha volta, nos quatro cantos, cercado, me sinto cercado... os brejos e matagais ficam um pouco mais distantes, os sortudos com mais grana tem seus quintais enormes cheios de árvores e plantas diversas. Quanto mais isolado para mim melhor, detesto este cerco de pessoas comuns, gente demais, árvores e matagais de menos, Jaguarão City é uma pequena cidade rural (mal) misturada com as modernidades culturais de hoje, daí você vê pessoas com certas disfunções de cultura ao olhar atento, bosques viram lixeiras clandestinas, o verde é considerado "sujeira" enquanto os próprios moradores emporcalham as ruas e todo lugar com suas latinhas de cerveja, garrafas de refrigerantes de plástico, sacolas de mercados, todo tipo de lixo não orgânico... chegam a capinar seus quintais e jogar no meio fio das ruas de terra seu pasto orgânico dentro de grandes sacolas de plástico do mais resistente.... vai se entender esta Raça Humana de hoje... eu fico abismado e revoltado com esta cultura moderna, não enxergam mais nada! Nem o céu maravilhoso a noite e as coisas que passam por eles desapercebidos, os bosques transformados em lixões, os matagais onde se tacam fogo, já que mato é "lixo", o verde é lixo! Cortam toda as copas das árvores porque suas folhas secas "sujam o chão" de suas ruas de terra... eu não entendo mais esta Espécie Humana de hoje... não entendo mais...
Se gabam de morar numa "cidade Histórica" tombada, mas não estão nem ai para as ruínas destas mesmas História de que tanto se gabam, nem mesmo a Prefeitura e seus Políticos mui Inteligentes (fui super irônico aqui). Seus olhos e atenção estão apenas para suas micro telinhas de seus super modernos smartphones e seus aplicativos inúteis, seus falanstérios digitais onde nada é dito de verdade, suas informações falsas criadas por pessoas igualmente falsas paga-paus de alguma coisa ou alguém importante e por aí vai... estão mais atentos em seus carros caros em suas garagens, garagens algumas que ao lado de simples kitnet's de pobres não fariam uma casa inteira dos moradores das partes ricas da cidade... mas o importante é o carro de marca, o Status... e o Bosque do Carrapicho ali ao lado, Tesouro a vista para aqueles que sabem reconhecer, apenas vira cada vez mais lixeira para todos que moram ao seu redor... igualmente seu tamanho vai sendo reduzido sendo comprado por empresas que estão "Desenvolvendo a cidade" com seu concreto e asfalto, motores e ônibus, estacionamentos... e o verde do Bosque do Carrapicho vai diminuindo, cercado por cercas de arame sabe-se lá de quem, já que seu suposto dono nem aí está para sua manutenção... não é o verde que importa, não são as árvores enormes que lá estão a séculos, décadas, plantas, remédios... não, é apenas o terreno em si, o espaço pra ser vendido ao primeiro com dinheiro a oferecer e cobrir o valor proposto... enquanto isso o Bosque do Carrapicho vai virando lixeira dos moradores da região. Isto ocorre em toda Jaguarão City, as gerações de hoje não enxergam o Verde como um Tesouro... é só um terreno baldio onde posso jogar meus sacos de lixo, sofás velhos, impressoras quebradas, TV's, máquinas de lavar, pneus, tudo, tudo de velho... mesmo tendo um sistema de coleta de lixo regular toda semana em toda cidade, caçambas de lixo e etc... mas é mais fácil jogar ali no mato meu lixo não biodegradável... nós Humanos, sem distinção, somos a pior Espécie que já surgiu neste pobre Planeta.
Mas eu quero falar de outra coisa, a Outra Jaguarão City, sim, há uma Outra Jaguarão; cidade esta que recebeu seu nome de um dos Profundos, um Ser tão antigo que os velhos (já desaparecidos) indígenas Guaranis já conheciam como Jaguarú, nome também do próprio grande rio que este Ser vive até hoje; invisível aos olhos humanos, mas que leva todo ano suas prendas, desavisados que se afogam e seus corpos são tragados para as profundezas do rio, todo ano tem uma história dessas... o Jaguarú continua vivo e muito vivo!
Rios sempre foram Fontes de Poder e Vida de uma cidade, o desta pequena cidade "rural" tem seu guardião a séculos. Fora que Jaguarão foi construída sobre camadas e camadas de basalto, rocha vulcânica negra pura! É fácil achar estas rochas em toda cidade, até ruas foram pavimentadas com estas rochas negras lindas; lava, magma puro saído do centro deste Planeta a milhões e milhões de anos, talvez quando nada havia de terra por aqui, apenas rochas e montanhas vulcânicas... hoje, só restam os cerros como quem sabe, memoriais bem desgastados de um passado mais remoto que a mente humana comum possa imaginar. Há Energias aqui, energias que ainda tentam sobreviver ao lixo e cada vez mais aumento da população humana destruindo o Verde a sua volta; há Energias aqui antigas, Vozes, Ancestralidade... há uma Outra Jaguarão, e é desta que quero falar, essa Outra só certos olhos conseguem enxergar, ver seus habitantes e Tesouros que ninguém considera valor algum. Há espíritos de velhos Caboclos em matas mais fechadas à grandes buracos em valas cheias de raízes mais velhas que eu e você, buracos que seriam morada de coisas que é melhor não perturbar sua quietude. Nesta Outra Jaguarão invisível há campos gigantescos, mas tão grandes que seriam planetas compostos de Civilizações de formigueiros, o Planeta das Formigas, assim o denominamos, como o Bosque do Carrapicho, criamos nosso próprio mapa da Outra Jaguarão... lugar tal no meio dos enormes fortins das formigas passou sobre nossas cabeças uma enorme e estranha ave que nunca tínhamos visto antes por ali, um pássaro que poderia ser um falcão muito grande... ou outra coisa voadora que coroou nosso descobrimento do Planeta das Formigas e outros achados naquele vale verdejante.
Nesta Outra Jaguarão vejo nos céus noturnos coisas que se movem, e não são satélites, balões ou aviões... nem é rota destas máquinas por aqui; coias estranhas piscam e somem, se mexem em movimentos fora de qualquer órbita programada, coisas que parecem serpentes feitas de noite e luzes, coisas que não parecem máquinas, e sim vivas! Eu vejo todas estas coias nesta Outra Jaguarão, a Outra, que seus cidadãos comuns e tão aprisionados em suas Realidades pré-programadas pelo Todo nem conseguem mais perceber nada... eles nem olham mais para o céu! Nem isto incrivelmente não fazem, perderam a Capacidade de se Maravilhar com o Tudo que está a milênios a sua volta... vieram os tais "Colonizadores", se "Desenvolveram", trouxeram esse tal de "Progresso" e esqueceram tudo o mais.
É triste... é triste esta época, esta Era de Espíritos Humanos Mortos-Vivos... tanta Tecnologia para pouca Alma Verdadeira; na Outra Jaguarão existem coisas Misteriosas, mas muito tempo escondidas dos olhares, a árvore de Figueira do Enforcado, o Museu assombrado, a velha Picada, local de fuga dos antigos Africanos escravizados... pequenos pântanos, bambuzais, fantasmas, há muitas coisas para se explorar por aqui, se aventurar, mas muita coisa cercada, tomada por mesquinhos donos de terra, pastos e pastos para suas boiadas, florestas de Eucaliptos inteiras devastadas só para criar pastos para bois... assim é.
A Raça Humana nunca mereceu este belo Planeta...nunca mereceu, somos Acidente ou um projeto mal feito, fracassado.
Se alguma Divindade teve alguma coisa a ver com nosso surgimento, ela estaria enormemente equivocada! Ou somos apenas uma entre tantas experiências de Seres muito além de nossa pequena Imaginação poderia conceber... acho mais veracidade Teórica nos textos de Lovecraft do que em qualquer Religião, Doutrina e até mesmo a limitada e BURRA Ciência! Burra sim, boa para descobrir doenças e suas fontes, catalogar o que vê e encontra, criar remédios e tratamentos, tecnologia... mas, você deve saber, sem aqueles romancismos de velhos tempos, a Ciência do Mundo Moderno é apenas uma Rameira da pior espécie! Apoia, faz, mostra apenas o que a Mão que lhe dá os Recursos para suas pesquisas permite ($$$$). Não estou fazendo uma ode contra a Ciência, mas que ela é limitada totalmente pelo cabresto de seus Donos, sim, ela é.
Mas, esqueça a Ciência, não estou aqui para falar dessa chatice atroz; hoje mesmo sentando em uma cadeira de praia no pasto do meu quintal pude ver coisas se mexendo no céu escuro, coisas mais negras que a própria Noite, vi pequenos brilhos se mexerem e traçarem seu rumo pelo espaço, vi pequenas esferas de uma luz esverdeada ou azulada que parecem micro cometas brilhantes passarem sobre minha cabeça, estas coisas quando percebem que são vistas desaparecem como mágica, ou esperavam que fossem vistas... nunca se sabe. Já vi sombras vivas enormes que pareciam um grande animal de quatro patas maior que qualquer cão que conheça, andando por uma velha estrada de terra que dá a algures distantes em outras pequenas cidades mais fechadas ainda no campo... esta Outra Jaguarão tem um quê de Antigo, dá pra sentir sua energia debaixo desta modernidade enfadonha, vulgar e estúpida, percebe-se mais isto nas noites de névoa entre as árvores; ainda há muitos Caminhos escondidos por aqui, lugares que ainda não fui e devo ir, o mapa desta Outra Jaguarão deve ser feito, como antigamente, em pele, couro de animal, e um grimório encapado com couro de bode ou outro semelhante... há muita coisa a ser contada dentro de minha Zona Interna, difícil é transformar em Palavras, Verbo, entendível para os outros.
Há símbolos nas paredes, selos dados em Sonhar, crânios, Fetiches, ossos, sujeira e marcas velhas de gatos brincalhões, cheiros orgânicos, alguma bagunça, nada "simétrico", e nem está do jeito que eu gosto, ainda há muito a se fazer aqui, ainda não está meu Ideal, este Covil (ou outro que se for arranjar) ainda falta mais coisas a serem preparadas... ter minhas coisas de volta, coisas que ficaram para trás e nem sei se as terei novamente, mas tudo é uma Aposta, como a própria Vida.
Há Coisas a serem Firmadas aqui, sou um Ser que vive de certas Energias, preciso delas a minha volta, não é apenas a energia dos alimentos orgânicos, também os alimentos energéticos, Sangue, não há outro parâmetro para tal... eu preciso deste Sangue! Sempre cacei este Sangue mesmo quando tão jovem e nem sabia o que isto significava; preciso dele para continuar a Batalha, Sangue sempre foi Vida e Vida sempre foi o Sangue!
Entenda quem puder entender. Não haverá explicações aqui.
A Outra Jaguarão esconde segredos antigos e eu quero trazer estes segredos a tona, pelo menos tentar, vale mais para mim do que ser "um deles", estes simplórios viventes de hoje em dia, nascem, crescem, recebem o mesmo LIXO que suas "adoráveis" famílias foram educadas, são ensinados (como bons cães) a ir atrás do que lhes é ensinado, envelhecem, ganham seu dinheiro e depois morrem.
Observo e acho triste e sem sentido esta Existência, triste, jogada fora e estúpida; uma mesma manada de primatas a fazerem sempre a mesmíssima coisa para sempre.
Já eu, parece que nasci com esta deformação de Consciência nativa de necessitar de um tipo de Sangue diferente, mesmo que difícil, mesmo que a escolha que caçar Isto em minha Realidade Pessoal seja como um ato de suicídio parcelado. É aquele segredo, não é sobre se "empoderar", é sobre Enfoderar-se... é meu caro ou minha cara, as escolhas dependendo de suas Realidades Pessoais vão lhe foder, para mais ou para menos, não importa, mas vão te foder! Este o Segredo dos Juramentos e dos Pactos que ninguém te conta não é mesmo?
Mas sim, é uma Aventura, é um Jogo... bem, acho que este texto já está grande demais, escreverei mais sobre esta Outra Jaguarão com mais Liberdades e outras Vivências, outras descobertas e mais sobre nossa própria Filosofia Pessoal de jogar este grande Jogo; posso-lhes adiantar que mistura algo mais do Punk mais anárquico, Mágica e Feitiçarias, sobrevivências pós-apocalípticas e muitos presentes achados dentro de Makayas e lixeiras... sempre um muito obrigado a Senhora Maria Mulambo! Saravá! Laroyê Dona Mulambo!
Somos sobreviventes, somos os ratos nas vielas escondidas duma sociedade cada vez mais hipócrita, falsária, controladora e burra... somos os Filhos da Destruição, Pestilência, BioPunk's catando comida, Fetiches Mágicos e Vida do que ainda permitem existir... catamos seus restos, os restos da cidadezinha aparentemente bem arrumada, bonitinha, sem miséria, fome e sujeira... somos os Feiticeiros xamãs dos caminhos mais difíceis, somos obrigados a desenvolver Fórmulas e Técnicas que se ajustem a esta Realidade a nossa volta... suja, podre, mesquinha, miserável e muitas outras coisas.
O "bonito" e "bem sucedidos" estão nas belas cidades ordenadas e suas micro telinhas de smartphones.
Termino por aqui... depois despejo mais de meu vômito doentio, minha gosma do pântano que teima em querer subir à superfície, porque não há mais volta para mim.
FIM
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Estou pensando em fazer um nf de 2 dias
Motivo: eu comi 1 panqueca pequena e estou me sentindo um lixo mesmo n tendo passado do meu limite de calorias senti tb que no nf eu consigo me concentrar mais mesmo estando com fome ent apartir de agora eu vou começar o nf até eu n aguentar mais, já vou comprar as coisas pra eu consumir coca 0kcal e chiclete o menos calórico do mercado
Me desejem sorte
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Backrooms
Era um dia normal como qualquer outro, eu tava voltando para o trabalho depois do almoço em um restaurante, quando eu tava voltando para o escritório eu vi que tinha trinta minutos ainda de almoço, então parei o carro em um estacionamento perto do escritório e resolvi tirar um cochilo, quando eu acordei fui ver o relógio, não tinha passado nem um minuto, parecia que eu nem se quer tinha dormido, então decidi ir para o escritório com medo de chegar atrasado.
Voltando para o escritório eu não vi nem um carro, nem uma pessoa, parecia que todo mundo tinha sumido, mas como eu tinha achado que estava simplesmente atrasado e aquilo não passava de um erro no meu celular, eu apenas dirigi o mas rápido possível para o escritório, felizmente fui o funcionário do mês, e não queria desapontar meu patrão chegando atrasado depois do almoço. Estacionei meu carro no subsolo do prédio, estranhamente não tinha nem um carro, apenas o meu e do meu chefe, entrando no elevador eu logo notei uma grande diferença, o espelho do elevador não estava refletindo eu, cheguei bem perto, olhei para o espelho, e quando fui tocar no espelho eu vejo o meu chefe do outro lado, olhando para o espelho e ajeitando o cabelo, fiquei paralisado na hora, tentando entender oque estava acontecendo, quando o meu chefe apertou o botão do elevador, a porta do meu elevador fechou e então ele começou a subir, e então eu resolvi testar algo, peguei meu celular e comecei a ligar para o meu chefe, então o celular dele toca e ele atende.
Steve
⁃ alô
David
⁃ olá chefe, já estou chegando, apenas liguei para o senhor para saber se a equipe de TI já arrumou a sala de reunião
Steve
⁃ bem David, a equipe de TI já foi embora infelizmente, e você sumiu o dia todo ontem, achei que você tivesse passado mal e foi para a sua casa
David
⁃ ah sim chefe, infelizmente a comida do restaurante me deixou mal ontem e então tive que ir embora, desculpe não ter avisado
Steve
⁃ tudo bem, olha apenas chegue no horário hoje, eu ia chamar você para um reunião hoje mesmo, tivemos uma proposta que vai aumentar e muito a nossa visão de mercado!!
David
⁃ claro chefe… pode contar comigo, logo logo vou estar ai
Steve
⁃ ok! Até logo David, e eu acho melhor você mudar de restaurante, caso o contrário eu vou ter que comer os seus órgãos
David
⁃ espera… o que você disse?
Steve
⁃ eu disse para você parar de ir naquele lixo de restaurante antes que você acabe no hospital com uma intoxicação alimentar…
David
⁃ ah sim… claro chefe, até logo
Ligação encerrada…
Eu ouvi bem oque ele falou
Comer meus órgãos…
Então de repente o elevador para e as luzes apagam, a luz de emergência acende, e o espelho voltou ao normal, então fui ver no espelho para ver se estava tudo bem comigo mesmo, procurei pelo meu corpo todo para ver se alguém tinha me drogado ou algo do tipo, Foi a única coisa que eu pensei na hora, porque nada estava fazendo sentido, eu estava confuso e totalmente com medo, não é todo dia que seu chefe fala que vai comer seus órgãos.
Algum tempo depois naquele elevador na esperança dele voltar a funcionar, eu escuto batidas na saída de cima do elevador, tento ignorar a o máximo, mas infelizmente a minha curiosidade venceu. Subindo em cima do elevador, não avia nada, ninguém em cima do elevador.
Criança
⁃ moço!!
Eu fiquei desacreditado. O que uma criança faz aqui, é de onde caralhos ela saiu!
David
⁃ Olá garotinho, como você venho parar aqui?
“Falava enquanto entrada de volta no elevador”
E pelo incrível que pareça, não tinha ninguém ali…
A porta do elevador se abre, eu pego minhas coisas e saio dele, mas eu não estava no meu trabalho, eu estava em um lugar totalmente diferente, era um mercado, e parecia vazio
David grita bem alto esperando uma resposta
…
…
David
⁃ mas que droga tá acontecendo? Calma David…
“David senta no banco do caixa, respira fundo para manter a calma, tira seu celular do bolso e tenta achar uma forma de sair dali”
David
⁃ não tá pegando área… é o relógio continua parado, então só me resta procurar por alguém
“David se levanta deixa suas coisas no caixa e começa a andar pelo mercado em busca de respostas”
Depois de um tempo andando pelo mercado eu reparei em várias coisas diferentes, coisas que eram estranhas, objetos flutuando, carnes pelos cantos dos corredores, ratos, baratas e vermes nas comidas, sentei por um momento em um corredor a onde tinha alguns enlatados, então eu resolvi comer para passar o tempo.
Abrindo cada lata ou embalagem de comida que eu pegava para ver se não tinha nada dentro. Olhava para o celular para ver se avia sinal a todo momento, até que eu recebo mensagem do meu chefe
Steve
⁃ Você tá atrasado de novo David, a onde você tá?!!!
David
⁃ Olá chefe, eu gostaria de falar para o senhor a onde eu tô, mas nem eu sei dizer
Steve
⁃ Olha David, infelizmente se você continuar assim eu vou ter que te demitir
David
⁃ mas chefe eu tô falando sério para o senhor… eu não sei a onde eu estou, eu tô em um tipo de mercado
Steve
⁃ Olha David!! Achei que você fosse mais responsável, mas pelo visto eu me enganei. Você tem trinta minutos minutos para chegar até a sala de reunião, se não você tá demitido!!!
Com raiva e confuso, eu peguei uma das latas de comida e joguei para longe, eu tentei mandar mensagem para o meu chefe novamente, mas não chegava de jeito nem um.
Lata
⁃ Ei David
David
⁃ Acho que eu tô ficando louco… a lata acabou de falar comigo haha
Lata
⁃ Vem aqui David, deixa eu te contar uma coisa
“David segue em direção a lata e pega ela do chão”
Lata
⁃ Tem que ser bem perto do ouvido, é um segrego David ou você não sabe guardar segredo?
Olhei para dentro da lata, não avia nada nela, e eu fiquei me perguntando se eu devia fazer o que ela tinha me pedido
Lata
⁃ David! Eu quero te ajudar…
Na esperança de uma resposta eu aproximei a lata ao meu ouvido
Lata
⁃ David… escuta bem… você vai morrer aqui…
David
⁃ Espera o que?!
Então de repente eu ouço algo se mexendo na lata, várias aranhas começam a sair da lata e eu a jogo para longe. Assustado eu dou um pulo para trás e tiro as aranhas que estavam em mim.
Lata
⁃ Haha você achou mesmo que uma lata falante te ajudaria, nossa vocês humanos, são totalmente fáceis de manipular
David
⁃ O que é você?!!! E como você sabe a porra do meu nome?!!
Lata
⁃ Vocês fazem as vontades de um porco antes de matar ele? Hahaha
“David vai em direção a lata e chuta ela para longe”
Então eu entendi, algo quer me matar, eu não sei o porque, não sei como, mas essa coisa me trouxe aqui, e agora está brincando comigo como se eu fosse apenas um animal qualquer. Ciente da situação eu sai dali o mas rapido possível, voltei para o caixa a onde eu deixei minha mochila com minhas coisas, peguei ela e fui em direção ao elevador, o elevador se abre e pela minha surpresa, era o Steve meu chefe
David
⁃ Chefe!! A gente tem q sair daqui agora!!!!
Steve
⁃ Calma David, o que aconteceu?
David
⁃ Olha Steve, não chega perto!!!
Steve
⁃ David o que tá acontecendo? Como assim não chega perto, sou eu Steve o seu chefe
David
⁃ Se você é mesmo o “Steve” você não vai chegar perto de mim, por que você sabe que eu tenho uma arma na minha bolsa
E então o meu chefe se senta na entrada do elevador calmamente, olha para mim com uma cara maliciosa e fala
Steve
⁃ Eu ainda vou comer seus órgãos David, vou te dar vinte segundos para você sair daqui… 1, 2, 3
Enquanto Steve contava, o corpo dele começou a se contorcer, garras pretas saíram da costa de Steve, se cravaram no chão o levantando, sua cabeça virou de ponta cabeça, seus olhos pularam para fora de seu crânio, e quando eu fui perceber…
Monstro
⁃ 17, 18, 19 e…
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Então, foram lá e fotografaru tudo. Salmonela. Ajambraram (essa é das que impressiona) um papel couchê, ou algo assim, lembro do canson, uma tentativa frustrada de fazer um curso de desenho de observação, a professora insistia em falar sobre uma viagem ao Peru. Acho que pegou um ônibus (buzzer) cuja viagem demora seis dias. Como é que vocês fizeram pra fumar, imaginei. A hesitação continua sendo o melhor meio de transporte aos que ainda gostariam de se tornar Cormac McCarthy nessa altura da vida e dos eventos. Uma tremenda maturidade auspiciosa essa de mirar no podium mais alto da cultura literária deles e tentar traduzir isso pros (como Eles lá dizem) afegão-médio ou a grande Ironia abençoada que é usar o termo Pindorama pra se referir ao Bananão, quer dizer, ao seleto grupo de homens escolados : São Paulo, Londres, o Mundo. Algum pulha da FGV dando o parecer no Jornal (qualquer um) enquanto eu examino a Maria Fumaça que nunca mais funcionou ou seriam as asas do avião da Panair que um imigrante ilegal mexicano tentou subverter, praticando ali mesmo seu esporte favorito. Surfar asas de avião. Tudo deveras constrangedor, essa linguagem barroca à disposição de técnicos do IPHAN e outras galhardias, a palavra nem deve ser essa, mas sinto que rola uma medição natural, ombro a ombro mesmo, de quem acha que fez muito e sofreu um bocado e vá lá, cometeu a candura de cometer poesia comparando os braços do avô parrudo com os de um galho de um JEQUITIBÁ. Não, outra árvore menor, aquelas com galhos distorcidos do cerrado e com certeza aquelas palavras do velho eram de incentivo à competição entre as crias. " Quem puder mais engole o outro " assim sem vírgula mesmo. Minha vontade era só ceder espaço ao fluxo e não pontuar nada de nada não. Manter aquele certo purismo surrealista do fluxo de consciência e da primeira ideia (nem sempre a melhor) que o acaso da imaginação ou da concentração exige. Mas fomos obrigados a pensar em portfólio, cadastro, meu gov ponto bê érre e outras formas de controle sistêmico pra MODO de evitar as fraudes. Ar Fraud. Freulein!? Jesus, man, you're losing control already. Foi aquele cafezinho na recepção da FGV , logo ali na Estácio com a Barão de Inhanhume. Um endereço que você nunca vai ver na vida porque sempre estará mais concentrado em se apresentar decentemente pra uma patuleia de iniciados, entojados, seres ruminantes de uma autoridade sísmica diante dos atos arrivistas e o doce financiamento de um Banco (não chega a ser estatal, mas a mutreta do funcionamento interno com certeza obedece aos valores do Mercado). Seu Otacílio por outro lado nunca fecha as portas de seu bar, o Comorbidade's. Está lá o tempo todo atendendo a clientela, sisudo, não gosta de small talk e tem lá o meu respeito. Embora isso tudo acabe se convertendo no mesmo modelo que eu acabei de desancar. Pútrido e classista, seleto em sua variação de escolher apenas espaços exclusivistas onde só põe o pé quem tem carro próprio e auto-estima Montessoriana ou WALDORF (As varizes de Polly Pink Ceiling). Um Pet-shop financiando as dores e patrocínios de uma vidinha quântica, ouvindo Gilberto Gil cantar as dores do seu povo excluído. Carnavalizando essa experiência misturada com um não-sei-o-quê ensimesmado, um arzinho de lavanda em meio ao chorume que escorre da poça de lixo acumulado na esquina. Ah, o curso de desenho de observação. Eu até que me saí bem, desenhei uma pia batismal e abandonei as aulas duas semanas depois. Aprendi muito com aquela performance, só não tirei a roupa porque aí eu teria coadunado a expressão de que quem quer aparecer deveria colocar uma melancia na cabeça ou até um relógio quebrado consegue informar a hora certa duas vezes ao dia.
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Observei a imensidão da cidade. O que seria feito daquilo tudo...? Não era possível que depois de uma história cheia de guerras, pestes, invenções, a raça humana terminasse num abandono completo. Era ridículo. Esperei. Nada. Voltei a pensar na possibilidade de estar morto. Antes de virar pó, percorria espaços guardados na memória. A cidade. Os animais. Não. Não era possível. Eu nunca tinha ido ao Aeroporto de Cumbica. Eu o via claramente, não poderia estar imaginando, muito menos estar morto. Não. Ter entrado numa outra dimensão do tempo também não era possível. Os animais se mexiam normalmente. Se por acaso eles estivessem também paralisados, seria uma hipótese forte: o meu tempo, o de Mário e o de Martina estaria superacelerado, dando a impressão de tudo parado. Mas não. Os animais, a poeira, os relógios, contestavam esta teoria. Então, que merda estava acontecendo?! Uma meia dúzia de cachorros andando juntos atravessaram a pista lentamente. Estavam calmos e despreocupados. O último deles era um filhote, que pulava, brincava com os outros, parava e corria para alcançá-los. Eles não sabiam o que estava acontecendo. Fiquei com inveja deles. Encontrei Martina deitada no sofá, com um livro na mão.
- Por onde você andou?
- Por aí. Examinando a cidade. Está abandonada, vazia...
- Seu amigo ainda não apareceu - disse irritada.
- Daqui a pouco ele aparece. Ele precisa disso: ficar sozinho.
Era verdade; eu conhecia Mário como ninguém.
- E, mas a gente tem de ficar junto!
Ela estava mesmo irritada. Me sentei na sua frente, estiquei as pernas sobre a mesa e relaxei. Pausa.
- Você ouviu algum avião a jato sobrevoar a cidade hoje? - perguntei.
- Não - respondeu sem tirar os olhos do livro.
Será que imaginei aquilo? Suspirei de cansaço; muito cansaço. Martina parecia atenta ao livro, ou pelo menos fingia muito bem. Pausa. Ela não estava muito a fim de papo. Mesmo assim, perguntei honestamente:
- Você acha que morremos?
Percebi que o dia estava rendendo mais. O tempo demorava para passar e, pior, não tinha muito o que fazer. A vista da janela parecia uma pintura: estática. Fui dar uma volta. Passou a ventar umidamente. Em seguida, pingos grossos começaram a batucar no cape. Chuva. O ritmo mecânico dos limpadores de párabrisa me mantinham atento. Eu gostava de chuva principalmente quando estava dentro de um carro. Dirigia com cuidado para não ser surpreendido por carros largados no meio da rua. Parei em frente ao edifício do Nariz, um traficante que fazia ponto no cursinho da Bela Vista. A chuva aumentou escondendo o enorme prédio com formato de um “S“, um agitado cortiço. Não tinha nada para fazer. Peguei o machado, abri a porta e corri até o hall me desviando dos pingos. Não cheguei a me molhar muito. Olhei ao redor; não havia ninguém. Um forte cheiro de mijo por toda parte. As paredes estavam descascadas, pichadas com vários palavrões. O lixo, amontoado no chão. Um agitado e sujo cortiço. Caminhei até o elevador chutando uma sandália perdida. Era um vício: chutar coisas perdidas no chão. Subi até o décimo andar e procurei o apartamento do Nariz entre dezenas de portas. Não me lembrava do número, mas não seria difícil, já que a maioria dos seus fregueses deixava recados escritos em código no batente da porta. Nariz era batuqueiro da Vai-Vai, escola de samba vizinha ao cursinho. Ficamos amigos por causa do seu ofício. Era um bom profissional, diferente dos outros mal-humorados traficantes da região, que trabalhavam sempre apressados e nervosos, como se houvesse um policial escondido em nossos bolsos. Nariz servia a sua clientela diferentes tipos de maconha e deixava experimentar sem nenhuma pressa. O estranho era que ele próprio não sabia avaliar a qualidade da mercadoria. Se eu dissesse que era bom, ele me segurava nos braços e dizia orgulhoso:
- Você sabe, Alemão, que só trabalho com coisa boa.
Mas se eu dissesse que era ruim, ele concordava. Se desculpando, afirmava que havia uma tremenda crise no mercado. Engraçado é que eu também não sabia avaliar se era bom ou não. Era inexperiente. No entanto, sempre chutava: um dia dizia que era bom, outro, que era ruim. E tudo bem. “Alemão“ era como ele chamava os que não eram negros. Uma vez fomos fumar no estacionamento. No meio do baseado, pintou não sei de onde um Tático Móvel. Engoli aquele cigarro aceso. Eles desceram do carro de arma na mão.
- Mão na cabeça, os dois! Quietinhos...
Sentiram o cheiro, examinaram nossos olhos, mas não encontraram nada.
Onde é que está o bagulho? - perguntou um deles rindo.
Não sabíamos de nada, já ouvimos falar de maconha, tá bom, já fumamos, uma vez, não, não conhecíamos nenhum traficante, éramos estudantes do cursinho, estávamos ali passeando, temos família, sim senhor, não, não somos vagabundos, não senhor. Documento, claro, documento. Nome, pai, mãe, RG, data de nascimento, sim senhor, não senhor... Ficamos um bom tempo naquela situação. Eu cagava de medo. Nariz era rude com os caras, falando no mesmo tom, declamando alguns chavões de Direito. Um deles não se conformava. Queria dar um pau na gente ali mesmo. O filho da puta me dava chutes na canela. Doía demais. Era um covarde, filho da puta. O que parecia ser de patente mais alta era o mais calmo e objetivo. Sabia que não tinha provas contra nós. Fez um longo discurso moralista; pedindo para não nos envolvermos com traficantes ou drogas, que deveríamos estudar para o bem do Brasil. Nos ameaçou caso nos encontrasse mais uma vez naquele ponto. Finalmente foram embora, depois de o inconformado me dar um último pontapé na canela. Filho da puta!
- A partir de hoje, você é meu sócio - declarou Nariz apertando a minha mão.
Sabia que o termo “sócio“ não queria dizer que iríamos repartir os dividendos do seu negócio. Sócio era a categoria que adquiria o direito de filar alguns baseados sem pagar. Era o segundo escalão nesta estranha ligação: consumidor e vendedor. Encontrei a porta do meu “sócio“. Dei uma machadada na madeira e consegui entrar. Fácil. Não havia ninguém dentro do apartamento. A sala tinha uma TV em cores, um jogo de sofá de plástico imitando couro e um enorme poster do Palmeiras na parede. Fui até a cozinha procurar a panela de pressão dentro do forno. Era onde ele guardava a mercadoria (o lugar ideal, pois qualquer problema, era só ligar o forno). Na panela havia de tudo: quase um quilo de maconha, vários pacotinhos de cocaína, uns comprimidos e ampolas. Enfiei tudo dentro de um saco e fui embora. Descendo de elevador, me assustei com um raio que caiu por perto. A luz foi enfraquecendo até apagar. Tudo escuro. Merda! Apertei os botões do painel, mas nada aconteceu. Bosta! Forcei a porta até abri-la. Estava parado entre um andar e outro. Não era meu dia. Com um pulo consegui alcançar a saída de emergência e ficar na parte de fora do elevador. Tudo escuro. Apalpando, senti a porta pesada de um andar qualquer. Enfiei o machado.
- O Mário apareceu? - perguntei entrando.
- Não! - respondeu secamente Martina, sem tirar os olhos do livro. O mesmo livro. Subindo a escada, ouvi quando perguntou:
- Onde é que você esteve?
Numa noite, ficamos com a sensação de que de um momento para o outro a porta se abriria e Mário, com um enorme sorriso, iria nos explicar as razões do que estava acontecendo. Mas nada dele. Martina lia. Vez ou outra eu provocava:
- Vamos jantar fora?
Ela ficava parada, concentrada nas páginas do livro. Tentava enxergar através de seus olhos. O que estava pensando? Eu tinha mania de fazer isso. Imaginar o que os outros estavam pensando. No fundo, no fundo, meu grande sonho era ser telepata. Desses que dão shows na TV. Entraria com uma belíssima assistente loira. Ela vestida com uma roupa transparente, sexy. Eu, de fraque e cartola. Ela circularia pela platéia, escolheria um espectador e perguntaria: “Mestre Rindu, o que esse homem está pensando?“. E eu responderia e acertaria na mosca. Aplausos. Eu me inclinaria e adivinharia outros pensamentos. Este foi meu grande sonho. Para falar a verdade, eu queria mesmo era saber o que os outros pensavam. Eu era tão confuso. Pensava em quinze coisas ao mesmo tempo, embaralhava as idéias e era difícil de tomar decisões. Se eu soubesse o que as pessoas pensavam, eu diria as palavras certas, as palavras que elas queriam ouvir. Um dos meus maiores problemas era que nunca dizia as palavras certas, na hora certa, com a pessoa certa.
Mas isso faz muito tempo.
Marcelo Rubens Paiva – Blecaute
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Lá fora chove, ouço o som da chuva...
...bem poderia repetir o título de ontem, Domingo de Chuva em Curitiba, a previsão nos dá muito chuva. Tem chovido bastante ultimamente, o estado vizinho está pior, a Octoberfest foi suspensa.
Tomando café, não é mais o primeiro café do dia, é o único café do dia. Já tomei muito café nas últimas décadas, de um tempo para é um café de manhã, no final do dia tomo chá, uma vez também. Durante o dia muita água.
Guerra, terremoto, enfim, as trombetas apocalípticas estão soando mundo a fora. Precisamos viver, a vida é rápida e o homem (refiro-me ao homem, à mulher, enfim, a todes) tem muito o que fazer no curto espaço de tempo entre o nascimento e a morte, além é claro de produzir toneladas de lixo orgânico e reciclável. Sempre penso, o que seria de nós humanos do século XXI sem o mercado, por mercado refiro-me de fato aos supermercados e também às lojas de tudo que amamos comprar, afinal, somos uma geração consumista, acredito que a mais consumista até hoje, claro, as próximas serão mais consumistas ainda, mas por enquanto estamos no pódio. A geração que consome coisas virtuais, assinatura de apps e compramos dados e arquivos virtuais e as pessoas vivem de produzir "conte��do" de todo tipo, até mesmo a custa da indecência, o que é maravilhoso, e essa forma de ganhar a vida não vai parar, a conta no banco ficou no vermelho, o sujeito abaixa a cuequinha e mostra as intimidades e o saldo bancário sobe e uma vez ganhando dinheiro dessa forma, serás puta para sempre! E ainda nem começamos com o metaverso.
Penso que chegará um dia que um chip será implantado em nossa cabeça e terá acesso a todas as nossas memórias e conectado com os recursos do metaverso será possível viajar no tempo, exatamente, eu adoraria "visitar" os loucos anos 90's, aquele tempo a que sempre me refiro como sendo meus ânus anos dourados. Claro, foi a década dos meus 20 anos, em 2001 completei 30. Acredite, caríssimo leitor, que a gente melhora muito com a idade, com o passar dos anos, nem todos, alguns sim, mas o que se faz aos 20 não se faz em nenhuma outra idade, porque a ressaca moral seria mortal.
Com o passar do tempo, o avançar da idade, viver se torna um administrar perdas e ganhos. O "natural" seria construir família, gerar descendentes para povoar o planeta, mas o planeta nem está mais precisando de tantos descendentes assim, tem muita gente, então a natureza poderá valer-se de meios cruéis para regular a quantidade da população no mundo regulando a procriação por um meio mais prazeroso como aumentar a homossexualidade, o caríssimo leitor há de convir que é melhor que calamidades e pandemias. Okay. Soa como uma grande besteira e até desrespeitoso com quem é gay. Não, você não é só o controle de população do planeta criado por uma mão invisível que determinou que precisa conter os coelhinhos reprodutores que enchem o mundo de crias famintas e que não encontrarão o que fazer na face da terra para ganhar o próprio sustento e viverão as custas de programas sociais de governos, claro, tudo pago com os impostos de quem produz, não, você é uma pessoa que nasceu para ser feliz e realizar todos os seus sonhos, inclusive de encontrar um macho super bem dotado para te foder três vezes por dia. Acorda, vadia. A vida quer te comer com um pinto velho, pequeno, mole e sujo e ainda espera que você seja eternamente grato ou te manda pro inferno onde encontrará as delícias eternas.
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O ano é 1914. Anos da Primeira Guerra Mundial e agricultores que cultivaram "cannabis" em troca de dólares americanos...
Lembre-se disto e continue a ler.
O cânhamo industrial não é apenas uma planta agrícola.
É um antídoto para o óleo e o dólar.
COMO É PROIBIDO?
1. Um hectare de cannabis produz oxigênio como 25 hectares de floresta.
2. Mais uma vez, um hectare de cânhamo pode produzir a mesma quantidade de papel que 4 hectares de árvores.
3. Enquanto o cânhamo pode ser transformado em papel 8 vezes, a madeira pode ser transformada em papel 3 vezes.
4. Cânhamo cresce em 4 meses, árvore em 20-50 anos.
5. A cannabis é uma verdadeira armadilha de radiação.
6. A cannabis pode ser cultivada em qualquer lugar do mundo e precisa de muito pouca água. Além disso, como ele consegue manter os insetos longe, ele não precisa de pesticidas.
7. Se os têxteis de cânhamo se generalizassem, a indústria de pesticidas poderia desaparecer completamente.
8. Os primeiros jeans foram feitos de cânhamo; até a palavra "CANVAS" é o nome que os produtos Cannabis ganharam.
O cânhamo também é uma planta ideal para produzir cordas, atacadores, bolsas, sapatos e chapéus.
9. Reduz os efeitos da quimioterapia e radioterapia no tratamento da cannabis, AIDS e câncer; usado em pelo menos 250 doenças como reumatismo, coração, epilepsia, asma, estômago, insônia, psicologia e rigidez da coluna.
10. O valor proteico das sementes de cânhamo é muito alta e os dois ácidos gordos que elas contêm não estão em nenhum outro lugar na natureza.
11. A produção de cânhamo é ainda mais barata do que soja.
12. Animais que comem cannabis não precisam de aditivos hormonais.
13. Todos os produtos de plástico podem ser produzidos a partir de cânhamo, e o plástico de cânhamo é muito fácil de voltar à natureza.
14. Se o carro for feito de cânhamo, será 10 vezes mais forte que o aço.
15. Também pode ser usado para isolamento de construção; é resistente, barato e flexível.
16. Sabonetes e cosméticos feitos de cânhamo não contaminam a água, por isso são completamente amigos do ambiente.
Na América aos 18. século, sua produção era obrigatória, e os agricultores que não produziam foram fechados. Mas agora a situação virou de cabeça para baixo. DE ONDE?
-B. R. Hurst possuía jornais, revistas e meios de comunicação nos Estados Unidos no século XIX. Eles tinham florestas e produziam papel. Se o papel fosse feito de cânhamo, poderia ter perdido milhões.
-Rockefeller era o homem mais rico do mundo. Eu era dono de uma companhia petrolífera. Biocombustível, óleo de cannabis, era, claro, o seu maior inimigo.
-Melon era um dos principais acionistas da empresa Dupont e tinha uma patente para a produção de plástico a partir de derivados do petróleo. E a indústria da cannabis pôs em perigo o seu mercado.
Melon mais tarde tornou-se ministro das finanças do presidente Hoover. Estes grandes nomes de que temos estado a falar nas suas reuniões decidiram que a Cannabis é o inimigo e removeram-na. Através da mídia, eles gravaram marijuana no cérebro das pessoas como um veneno, juntamente com a palavra marijuana.
As drogas para a cannabis foram retiradas do mercado, substituindo pelas drogas químicas usadas hoje.
As florestas são cortadas para produzir papel.
Envenenamento por peste e cancro estão a aumentar.
E então enchemos nosso mundo com lixo plástico, resíduos nocivos..
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Este belo retrato de Antoni Arissa (1900-1980), um fotógrafo espanhol desconhecido do grande público. Em 1980, após a sua morte, a família descartou no lixo a maioria de seus negativos de vidro e o restante foi vendido a um comerciante do antigo mercado dos Encantes. Sua família - como o resto do mundo - ignorou o enorme valor do seu trabalho. Em 2014, a Fundação Telefónica em Madri lhe dedicou uma retrospectiva organizada pelos historiadores Rafael Levenfeld e Valentín Vallhonrat, que definem Arissa como o "elo perdido na história da arte vanguardista espanhola".
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PETROLIA
A "California do Nordeste"? E por que seria? Fale-me ao menos uma razão. A Califórnia é o estado de maior produção agrícula dos Estados Unidos. Petrolina é a cidade com maior produção agrícula no Brasil?Ao menos no nordeste?
A resposta é obvia, não.
É sétimo lugar no nordeste e vigésimo sétimo no Brasil. Precisamos falar sobre IDH? Não, o da Califórnia beira 1,0 enquanto o de Petrolina é de 0,7. Quer que eu pare com as comparações?
Então vamos falar sobre Petrolina.
Muito se diz que aqui é a terra das oportunidades. Dito popular este, primeiro porque o custo de vida é muito alto, de maneira que não há o que justifique isso.
Deixa eu simplificar para você.
Eu já morei em um apartamento em Salvador com 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviços e ainda uma varandinha que custava R$ 600,00. Ficava em uma das principais avenidas da cidade, muito próximo a Praia da Paciência (15min de caminhada).
Encontre uma única casa em Petrolina que possua as mesmas características, em um bairro periférico e você verá valores em torno dos R$ 1000,00? Faz sentido?
Quais são os serviços e bens que a cidade oferece em retorno?
Há 1 Parque Munincipal, bom para passeio, mas sem grandes possibilidades de usufruto. Há praças em médias cidades brasileiras com bem mais atrações. A orla é altamente elitizada, com a grande maioria dos espaços tendo valores inacessiveis para a maioria da população e que serve apenas uma minoria que vive lá mesmo nos arredores.
O Bodódromo é um delirio coletivo, o que se oferece lá, é ofertado também na grande maioria dos pequenos e médios restaurantes pela cidade. Mas parece que essa é uma razão suficiene para tornar as pessoas de lá crentes de que vivem no mais nobre e belo bairro da cidade.
O único shopping center da cidade é na verdade uma galeria de lojas com uma praça de alimentação comun, mas pequena, um cinema que parece estar largado as tralhas pela péssima qualidade do serviço e não há absolutamente mais nada alí que você não possa encontrar em outro lugar pela cidade. Talvez o ar-condicionado.
As ilhas de praias de água doce, em sua maioria são distantes, mas a pior parte não é o valor do transporte, que existe. Mas os preços das serviços, como se você estivesse no litoral, passando férias. A ilha do Fogo é excessão, mas lá o Estado só chega para reprimir com operações corrilheiras que dizem querer combater o tráfico de drogas, tráfico este que funciona normalmente em convivência com a população que lá vai para aproveitar a prainha, raramente com casos de violência. O lixo é o maior problema ali, é simplesmente um crime ambiental deixar tamanha qualidade de lixo ir parar no rio, o mesmo rio que é a única razão da existência deste canto.
Educação?
A nível Estadual não é destaque no ensino fudamental, cidades muito menores como Triunfo-PE tem índices muito superiores. Sabe por que? O foco e a qualidade estão nas escolas privadas, o mesmo vale para as escolas estaduais a nível médio. Nada o que se exaltar. Bem mais do mesmo.
A nível superior há de fato mais opções do que a média da região, mas há diversidade suficiente? A Universidade Federal do Vale do São Francisco têm um dos menores orçamentos entre todas as instituições federais no país. Na mesma proporção o Instituto Federal do Sertão têm um foco no ensino agricula, de maneira que a tecnologia, as humanidades e as artes são áreas onde falta muita oferta, isso leva muitos jovens a migrarem.
Vamos falar de emprego? Entreviste 100 pessoas na rua e pergunte sobre o mercado de trabalho. Você verá que todo mundo acredita que para conseguir um emprego é necessário ter contatos. Já ouvir histórias de esquemas de pirâmide onde alguém dá metade de seu salário inicial a outro em troca de uma indicação para uma vaga. A corrupção é tida como algo rotineiro.
Quer falar sobre política?
A mesma família se alterna no poder com uns poucos aristocratas o tempo todo. Tudo aqui é Coelho. O parque, A rodovia, O aeroporto, Inúmeras ruas, praças e escolas.
Dê uma volta nas proximidades da orla, onde vivem os mais bem abastados aristocratas que desde a época da República das Espadas se beneficiam da conjuntura Política, depois vá até o João de Deus, bairro periférico tido por muitos como o mais perigoso da cidade.
Se esta é uma cidade que floresce com o trabalho agrícula, o trabalhador rural que vive na cidade, vive com muita dificuldade e precisa desviar dos egotos a céu aberto.
O comércio é muito forte! Irão falar.
Mas o povo tem um transporte público insuficiente para chegar até o trabalho e no ônibus o próprio motoria acumula a função de cobrador, não recebendo salário por dupla função.
Se o asfalto é lizinho no centro, aqui na quebrada é poeira para tudo que é lado. As ciclovias estão, em sua maioria, em péssimo estado de conservação.
Petrolina é grande!
Grande em que? Todo o perímetro urbano é ínifimo, a maior parte da cidade é zona rural. Roça tem em todo canto também, é só dar uma voltinha pelo resto do Brasil interiorano. Tenha a oportunidade de ver a cidade do alto, em um avião ela será quase imperceptível.
Falando em avião, se você for até o aeroporto que existe em Petrolina verá que ele é um reflexo do que a cidade é de fato. Pequena e com opções muito limitadas.
Petrolina é na verdade uma cidade pequena, muito pequena, mas com um orgulho cego que não a permite enxergar-se como é de fato.
Se houvesse um senso de humildade à cidade, como há na maior parte da população, Petrolina cresceria assustadoramente.
Esta é uma cidade universitária, mas é preciso que o Município entenda seu potencial e busque maiores investimentos, diversificação das áreas de formação e um investimeto maior ainda na educação fundamental, porque todo o futuro desse canto de mundo está ali, nas crianças.
Há muito potencial de fato, por que não se tornar-se uma cidade verde? Por que não buscar investimentos em energia limpa? Por que não ser modelo de gestão e de atendimento a população?
No dia em que Petrolina acordar, se olhar no espelho e reconhecer todos os seus problemas, buscar solucioná-los e tratar o trabalhador rural, o comerciante, o dono da fazenda e o gerente do banco da mesma meneira, este pode muito bem vir a se tornar de fato a Califórnia do nordeste.
J.C. GONÇALVES
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Com roteiro fraco, longa fanservice sobre Whitney Houston enche os olhos - e os ouvidos.
Nem tudo é obra prima e tá tudo bem! Com um roteiro que pincela superficialmente os dramas da vida de Whitney Houston, o longa I Wanna Dance With Somebody é uma sessão da tarde feita para fãs, mas que vai agradar qualquer pessoa que gosta de música e do encantador universo da fama.
Os clichês vistos nas biografias de outros artistas estão presentes do início ao fim em I Wanna Dance, como o conflitos e a insegurança com a gravadora, a ganância da família, os relacionamentos abusivos, a exploração pela imprensa sensacionalista, e a solidão trazida pela fama.
Não duvido ser possível trocar apenas o nome da Whitney no roteiro e o documento servir pra falar da trajetória de outro artista. Para quem gosta de intensas e marcantes histórias, o filme será banho de água fria. Mas para quem não espera nada além de uma leve diversão, vendo Whitney em cena, o prato cheio está servido. Sem dúvida, essa é a aposta do mercado cinematográfico.
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Um aspecto que poderia ter sido aprofundado são os dramas ligados ao relacionamento de Whitney com outra mulher. Com a fama, iniciaram as especulações sobre suas escolhas afetivas. Logo isso se transforma em pressão para não atrapalhar os negócios. Em poucas cenas, a cantora troca seu grande amor, Rob, por um boy lixo clássico - e violento com ela. A troca é tão rápida, que parece ter sido fácil. Assim, fica difícil convencer o telespectador. A atuação da atriz que faz a Rob não ajuda.
E nesse ritmo fraco o longa cria rasos capítulos da vida de Whitney, desenhando uma linha do tempo, de sua ascensão à morte; não se prende a momento específico, não cria um tensionamento dramático a ser resolvido no capítulo final. Passamos o filme inteiro sem grandes surpresas, mas com o coração cheio de belas canções que compõem uma trilha sonora de primeira.
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