#Marília Garcia
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A Companhia das Letras divulgou essa página do livro Poesia reunida, de Sylvia Plath, com tradução de Marília Garcia. O sol floresce, é um gerânio.
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Louise Glück – Um silêncio bem afiado
O parque era meu consolo, sobretudo nas horas calmas / depois do pôr do sol, quando costumava ficar às moscas. / Mas, naquele fim de tarde, ao entrar no Jardim da Condessa, que era como / se chamava o parque, vi que alguém já estava lá. (...)
Deixa eu te contar uma coisa, disse a senhora.Estávamos sentadas, uma diante da outra,no parque de cidade conhecida por seus brinquedos de madeira. Na época, eu tinha fugido de um triste caso amorosoe, por penitência ou autocastigo, fui trabalharnuma fábrica, onde esculpia à mão minúsculos pés e mãos. O parque era meu consolo, sobretudo nas horas calmasdepois do pôr do sol, quando costumava…
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first thing I have to say about Toilers rn is that, while I read les mis in english because it was the only way I found an edition that wasn't split in different volumes, I'm reading Toilers in portuguese with the original 1866 translation updated for the new spellings
and my number one takeaway is that since portuguese is way more similar to french than english is, this flows more naturally than les mis did and Hugo's prose in significantly better like this than in english. I wish i knew french fluently so I could read les mis in the original
part of it is of course the work of Marília Garcia who is clearly talented af in translating Hugoan prose, but still. Very good translation 10/10
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"Esses poemas não têm vida: é um triste diagnóstico. [...] Queria que estivessem vivos, e já estiveram. Mas agora estão mortos, e a mãe quase morta, por desespero, E eles continuam encarando-a, estúpidos, sem falar dela."
— Sylvia Plath, Natimorto (trad. Marília Garcia)
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A PIOR MÃE DO MUNDO
https://www.amazon.com.br/Grito-guerra-m%C3%A3e-tigre-Amy-Chua-ebook/dp/B009M8CJN2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=SGJW6HBNNWFC&keywords=m%C3%A3e+tigre&qid=1685114961&sprefix=m%C3%A3e+tigr%2Caps%2C212&sr=8-1
“ADULTA SIM, MADURA NEM SEMPRE: FRALDAS, BOLETOS E POUCO COLÁGENO”, DE CAMILA FREMDER
https://todavialivros.com.br/livros/lutas-e-metamorfoses-de-uma-mulher
Departamento de especulação Capa comum – Jenny Offill
Triste não é ao certo a palavra - Gabriel Abreu
Reféns - Nina Bouraoui
Mães arrependidas, Orna Donath
Elena Ferrante, Tati Bernardi – A maternidade desnuda, a construção das vozes narrativas, a alteridade
A filha perdida, da escritora italiana Elena Ferrante
Você nunca mais vai ficar sozinha, da brasileira Tati Bernardi
Departamento de especulação, Jenny Offill
A maternidade e o encontro com a própria sombra, Laura Gutman
Carta ao filho: Ninguém ensina a ser mãe: Ninguém ensina a ser mãe, Betty Milan
Mamãe está cansada, Vanessa Barbara
A mãe eterna: Morrer é Um Direito, Betty Milan
A minha mãe é a minha filha, Valter Hugo Mãe
O conflito: A mulher e a mãe, Elizabeth Badinter
Mal-Estar na Maternidade - do Infanticídio à Função Materna, Vera Iaconelli
Criar filhos no século XXI - Vera Iaconelli (Autor)
Parentalidade: 1 Daniela Teperman (Compilador), Thais Garrafa (Compilador), Vera Iaconelli (Compilador)
Laço: 2 - Daniela Teperman (Compilador), Thais Garrafa (Compilador), Vera Iaconelli (Compilador)
Nico, 1988
Eu não nasci mãe: O que precisei desaprender para aprender a ser mãe, Lua Barros
Mamãe & Eu & Mamãe - Maya Angelou
Lili - Noemi Jaffe
Expedição: nebulosa - Marília Garcia
Niketche (Edição de bolso): Uma história de poligamia – Paulina Chiziane
Pequena coreografia do adeus – Aline Bei
Carta a minha filha – Maya Angelou
Canção para ninar menino grande – Conceição Evaristo
A extinção das abelhas - Natalia Borges Polesso
A autobiografia da minha mãe – Jamaica Kincaid
Garota, mulher, outras – Bernardine Evaristo
As alegrias da maternidade – Buchi Emecheta
Mãe fora da caixa – Thaís Vilarinho
O livro que você gostaria que seus pais tivessem lido: (e seus filhos ficarão gratos por você ler) – Philippa Perry
Medeia
Copo vazio - Natalia Timerman
Ventres livres?: Gênero, maternidade e legislação – Maria Helena P. T. Machado
O corpo guarda as marcas: Cérebro, mente e corpo na cura do trauma - Bessel van der Kolk
Canção de ninar - Leïla Slimani
Fique Comigo - Ayobami Adebayo
BELA MATERNIDADE - BELA GIL
“QUANDO O CORPO CONSENTE”, DE THÉRÈSE BERTHERAT, MARIE BERTHERAT E PAULE BRUNG
“FILHOS: DA GRAVIDEZ AO 2 ANOS”, DE FABIO ANCONA LOPEZ, DIOCLÉCIO CAMPOS JR.
“O QUE ESPERAR QUANDO VOCÊ ESTÁ ESPERANDO”, DE ARLENE EISENBERG, HEIDI MURKOFF E SANDEE HATHAWAY
“PARA EDUCAR CRIANÇAS FEMINISTAS”, DE CHIMAMANDA NGOZI ADICHIE
https://www.doispontos.com.br/dias-de-se-fazer-silencio-9786559282944/p?__dPosclick=PQFkI.CE.1ac4&utm_campaign=semanal2107&utm_medium=newsletter&utm_source=email
Amanhã o sexo será bom novamente, Katherine Angel
https://www.amazon.com.br/conversas-que-nunca-tive-minha/dp/6586551994
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“um dia ela me disse “hola, spleen” e eu demorei mas depois percebi que era uma frase sobre o tempo.
talvez um jeito de dar as boas-vindas, mas a gente nunca sabe o que vem depois. um dia quis ler em voz alta um poema chamado “hola, spleen”, mas quando chegou a hora fiquei muito muito gripada, e o que foi pior o que me impediu de ler foi que fiquei sem voz.
se tivesse gravado o poema antes, podia ligar a voz e tocar em vez de ler, mas eu não tinha uma voz gravada e não havia como produzir voz.
então, combinei que faria a leitura outro dia e ainda faltava um mês para chegar a leitura que vou chamar aqui de caixa-preta e eu não tinha ideia de como eu estaria no dia da caixa-preta e pensei que se este mês seguisse o ritmo acelerado e catastrófico deste e do último ano tanta coisa já teria acontecido hoje, que me dava medo imaginar.
assim, esta voz que fala aqui é a voz de uma marília de um mês atrás é a minha voz falando a partir do passado, é a minha voz, mas sem controle.
há um mês eu não tinha como prever nada e fiquei me perguntando: — como fazer para essas palavras escritas há um mês dizerem algo sobre estar aqui agora? e eu não soube responder. então, fiquei me perguntando se hoje estaria chovendo ou fazendo sol, se faria frio ou não, e se haveria poeira no ar. eu sempre me surpreendo com a poeira que turva a vista: de repente no meio do dia uma poeira que se ergue, uma nuvem de poeira, pode ser a poeira vinda das coisas quebradas todos os dias na vida das pessoas e eu fiquei pensando se estaria muito seco nesse dia ou não e pensei que talvez a gente pudesse fazer silêncio e deixar a escuta aberta para ouvir.
talvez a gente pudesse fazer silêncio e de repente neste silêncio acontecer de ouvir algo por detrás dos ruídos das máquinas voadoras que cruzam o céu.
talvez não desse para ouvir as máquinas voadoras neste dia, foi o que pensei, mas eu me enganei porque hoje desde cedo os helicópteros estão voando.
— vocês estão ouvindo? um som infernal estrelas caindo do céu em cima da cabeça com as pontas viradas para baixo. o som está cada vez mais perto, posso encostar a mão se me viro vejo a sombra em câmera lenta sobre a cabeça.
imaginem que isso aqui é um quadrado com drones volantes, ou uma cena congelada com o céu cheio de zepelins, mas o som é um só: barulho de máquinas voadoras pelo céu.
se a gente prestar atenção e fizer silêncio — se a gente prestar atenção e fizer silêncio — pode ser que ouça alguma mensagem perdida no ar.” [Marília Garcia, Hola, Spleen]
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é um engano geográfico estar aqui ele diz que deste lado do mar você deve chamar limão de lima é um fato geográfico diz mas sabe que na verdade fala de um erro de deslocamento lembra daquela vez os campos cobertos de neve enquanto o trem corria na direção contrária? mas agora era diferente você poderia ter saltado ali em vez de percorrer tantos quilômetros para dentro da floresta verde negra branca isso era o que pensava na volta depois a musiquinha da companhia de trens aquele “da-dara” durante o dia inteiro barcelona nunca estivera tão ensolarada era a terceira pessoa que via usando azul-piscina sobre a pele queimada este podia ser um sinal mas apenas se estivesse mesmo ali o cheiro das ruas o cloro nos lagos
Marília Garcia, in: Engano geográfico, ed. 7Letras
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Hokusai
A raiva é uma porta trancada mas que pode ser aberta. Hokusai, 83 anos, disse, é hora de fazer meus leões. Todas as manhãs até sua morte 219 dias depois ele desenhou um leão. Rajadas de vento sopravam do noroeste. Leões balançavam e saltavam do alto dos pinheiros para as ruas cobertas de neve ou se estatelavam sobre a cabana dele, as patas brancas ferindo as estrelas ao cair. Eu sigo desenhando em busca de um dia calmo, dizia Hokusai enquanto os leões tombavam.
poema de Anne Carson, em tradução de Marília Garcia.
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Toilers immediately rewards you for reading the preface btw. Gilliatt is the kinda worker who works on sundays and this would be Bad in Jersey but not in Guernesey where working on sundays is fine and is where the story begins
and this is not at all relevant to the first chapter of the story but you've got a lot of background info on this place and you understand who these two characters are in context
(again, I need to highlight how amazing the two translators are here, Marília Garcia for the preface and Machado de Assis -the original 1866 translator- for the rest because although they work very differently, clearly they're on the same page and they're both Extremely good)
#toilers liveblog#translators get so little love#they deserve more#this is not a half assed translation at all#brasil is usually the land of few but very good quality translations actually
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Novela Lua Cheia de Amor RODRIGO (Roberto Bataglin) — Filho de Genuína (Marília Pêra) e Diego (Francisco Cuoco), irmão de Mercedes (Isabela Garcia). Trabalha em uma locadora de vídeo, mas sonha em ser diretor e ter sua própria produtora. Inseguro, sente-se culpado pelo sacrifício da mãe, e se desespera com suas cobranças, apesar de saber que tudo o que conseguiu foi devido ao trabalho dela. Namora Flávia (Renata Laviola) desde a infância. Quando o pai dela morre, sente-se obrigado a se casar, por ter sido o primeiro homem de sua vida. RUTINHA (Sylvia Bandeira) — Amiga de infância e sócia de Laís (Susana Vieira) no clube de ginástica. Uma das pioneiras da aeróbica no Brasil. Não quer ter relacionamentos sérios, pois já se divorciou várias vezes. Foto: Sylvia Bandeira e Roberto Bataglin em Lua Cheia de Amor, 1990 — Foto: Nelson Di Rago/Globo | Glogo/G1 Info: Wikipedia Colorização: @coresdopassado1 • • • • • #robertobattaglin #vintage #edicaodefoto #edicaodeimagem #photoofday #luacheiadeamor #memóriateledramatúrgica #teledramaturgia #teledramaturgiabrasileira📺 #colorization #coloring #colorizedhistory #colorização #color #photooftheday #photoshop #coloring #colorización #restauraçãofotográfica #brasil #brasil🇧🇷 #brazil #portugal🇵🇹 #germany🇩🇪 #italy🇮🇹 #france🇫🇷 (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CkeWGIjPpsA/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#robertobattaglin#vintage#edicaodefoto#edicaodeimagem#photoofday#luacheiadeamor#memóriateledramatúrgica#teledramaturgia#teledramaturgiabrasileira📺#colorization#coloring#colorizedhistory#colorização#color#photooftheday#photoshop#colorización#restauraçãofotográfica#brasil#brasil🇧🇷#brazil#portugal🇵🇹#germany🇩🇪#italy🇮🇹#france🇫🇷
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Gilberto Braga foi meu autor de novelas preferido
Gilberto Braga sempre foi a resposta para a pergunta: ‘’qual é seu autor de novela preferido?’
Era muito pequeno para assistir suas primeiras novelas ‘Corrida do Ouro (1974)’, ‘Senhora (1975)’, ‘Helena (1975)’, ‘Bravo! (1975)’, ‘Escrava Isaura (1976)’ ou ‘Dancin’Days. Foi nas reprises das duas últimas que ‘entendi’ melhor as tramas.
Da famosa novela das 18h com a escrava branca, duas certezas: Lucélia Santos nunca me convenceu e Léa Garcia era uma grande atriz. Sua vilã Rosa provocava um misto de admiração e medo. Seus enormes olhos pareciam devorar a tela e sua inveja pela mocinha era tão gritante que aquilo causava curiosidade.
Foi o melhor papel em TV da grande – e injustiçada – atriz Léa, que infelizmente não teve outra oportunidade como aquela em sua carreira.
Pela questão da idade, a única coisa que me marcou em ‘Dancin’ Days (1978)’ eram as cenas nas pistas de dança. Também só fui ‘entender’ a trama com as reprises. Certamente Julia Matos foi o grande momento de Sonia Braga nas novelas da TV Globo, assim como Yolanda Platini iniciava a galeria de grandes personagens de Joana Fomm.
A reprise de ‘Água Viva (1980)’ no Canal Viva me ajudou a entender a fascinação que Tonia Carreira despertava no público. Sua Stella Fraga Simpson, a adorável e moderna colunável roubou a cena. Antes da infame Odete Roitman, Beatriz Segall interpretou a vilã Lourdes Mesquita. Mas era uma mulher tão chata que tenho muita preguiça.
Não me lembro da trama de ‘Brilhante (1981), apesar de saber do sucesso que Fernanda Montenegro fez como Chica Newman e Denis Carvalho, como seu filho Inácio. O mesmo digno sobre ‘Louco Amor (1983).
‘Corpo a Corpo (1984)’ me marcou por três coisas: Zezé Motta como Sonia, a primeira ‘mocinha’ negra que tenho lembrança, a vilã Joana Fomm, Lúcia Gouveia e o quanto Flávio Galvão era gostoso como o ‘diabo’ contratado para atormentar a protagonista Eloá (Debora Duarte).
Em 1988, ‘O Primo Basílio’ trouxe Marília Pera como a vilã Juliana, atormentando a vida da mocinha Luísa. Sensacional seria a melhor definição para sua atuação.
Meses depois, estreava ‘Vale Tudo’. Bom... Revi no Viva e no Globo Play... E continuava imbatível como minha novela preferida. Tantos grandes personagens Maria de Fátima (Glória Pires), Heleninha Roitman (Renata Sorrah), Odetle Roitman (Beatriz Segall), Celina Aguiar Junqueira (Nathalia Timberg), Marco Aurélio (Reginaldo Faria), Solange Duprat (Lídia Brondi), Aldeie Candeias (Lilia Cabral)... Quanto a protagonista... Já não gostava de Raquel Accioli antes da atriz Regina Duarte ter ligação com o governo atual... Depois, então...
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‘O Dono do Mundo’ deu ao Fagundes o vilão Felipe Barreto e juntou Fernanda Montenegro (Olga Portela) num antológico embate com Nathalia Timberg (Constância Eugênia). Também foi o grande momento de Maria Padilha, como Karen. Infelizmente o Globo Play ainda não disponibilizou a trama.
E... Chegamos a clássica minissérie ‘Anos Rebelde’, de 1992, escrita com uma maestria impar por Gilberto ao retratar dois lados de um triste e marcante capítulo da história brasileira, a ditadura. São tantas qualidades artísticas... Claudia Abreu como a inesquecível Heloísa, Cássio Gabus Mendes como João Alfredo, Betty Lago como Natália, Pedro Cardoso como Galeno Quintanilha e até Malu Mader convenceu como a chata Maria Lúcia. Considero a obra prima de Gilberto.
‘Pátria Minha (1994) foi uma novela problemática. Apesar de adorar Claudia Abreu, sua mocinha idealista Alice Proença parecia uma versão atualizada da chata Maria Lúcia (de ‘Anos Rebeldes’). Guardei na memória a vilã Loretta Ramos de Marieta Severo. ‘Duas gotas e meia de adoçante’ foi a frase que a definiu na trama.
Momento complicado foi a cena no qual o personagem Raul Pelegrini humilha o submisso jardineiro negro Kennedy que não reage. Lembro-me do quanto aquilo me deixou incomodado. O Movimento Negro precisou notificar juridicamente os responsáveis pela novela. Pior: um dos roteiristas respondeu dizendo que a atitude era ‘um atentado à liberdade de expressão!
Porcamente, o assunto se encerrou com um dialogo entre os personagens negros Kennedy e Zilá, no qual ela condenava o racismo. Só! Pelo amor, né?
Confesso que minha admiração por Gilberto começou a sumir. Depois de tantos anos acreditando no seu texto, num momento crucial e dramático de racismo explícito, ele preferiu pulverizar o assunto buscando um caminho ‘em cima do muro’.
Com isso, não assisti direito ‘Força de um Desejo’. Era uma novela das 18h e a trama não me chamou a atenção. Lembro que me empolguei com a participação de Sônia Braga, porém, como sua personagem morre no início. Deixei de assistir, mesmo sabendo que Nathalia Timberg vive um grande momento como a vilã Idalina Menezes de Albuquerque Silveira.
Em 2003, Gilberto acertou com ‘Celebridade’, fazendo um ótimo retrato da Era que dominaria o novo milênio, quando ‘ser famoso’ tornou-se o mantra.
Claudia Abreu roubou a cena como Laura Prudente da Costa, a ‘Laura Cachorrona’, assim como Fábio Assunção como ‘Renato Mendes’, Deborah Secco como a impagável ‘modelo, atriz, manicure’ Darlene Sampaio e Ana Beatriz Nogueira, como a Ana Paula Diniz, a irmã invejosa de Maria Clara Diniz. Alias, apesar de parecer repetitiva no mesmo tipo de personagem, Malu Mader também deu conta do recado.
Usando o artifício do ‘Quem Matou?’, que movimentou a trama nas semanas finais, foi uma ducha de água fria a escolha da vilã Laura como a responsável pela morte de Lineu Vasconcelos. Não teve qualquer coerência.
Quatro anos depois, Gilberto voltaria como ‘Paraíso Tropical (2007)’, que errou na escolha de Alessandra Negrini como as gêmeas Paula e Taís. Era para ser Claudia Abreu, que engravidou na época. Apesar de muito talentosa, Alessandra é uma atriz de composição e longe dos tipos naturalistas, tão caros na obra de Gilberto. Não funcionou em nenhuma das personagens. Parecia robótica.
Com isso, Camila Pitanga e Wagner Moura roubaram a cena com a prostituta Bebel e o vilão Olavo.
Outros quatro anos depois, em 2011, Gilberto escreveu ‘Insensato Coração’. Escolhida para ser a protagonista, Ana Paula Arósio desistiu quando as gravações estavam começando. A atriz arrumou suas malas e foi embora de volta ao Rio de Janeiro no mesmo dia, avisando a produção que não havia gostado do perfil da personagem após ler os roteiros dos primeiros capítulos e que não faria mais parte da novela. Depois de vários testes, Paolla Oliveira assumiu o personagem.
O destaque da novela foi Gabriel Braga Nunes como o vilão Leo. A personagem Norma de Gloria Pires ficou no meio do caminho entre interessante e chata. Apesar do talento de Deborah Secco, sua Natalie Lamour parecia uma continuação de Darlene Sampaio, de ‘Celebridade’.
Ana Lúcia Torre, como a mau caráter Tia Neném, também roubou a cena.
Apesar da quantidade de personagens LGBTQIA+ e propor algumas discussões, não houve qualquer avanço.
E... O primeiro capítulo de ‘Babilônia’, de 2015, foi incrível. Gloria Pires aparecia como uma ‘devoradora de homens’ e Adriana Esteves prometia como uma mulher invejosa. Ambas funcionavam como contraponto a chata mocinha Camila Pitanga.
Pela primeira vez numa novela brasileira, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg formaram um idoso casal de lésbicas. E logo na primeira sequência, tascam um lindo na boca.
Porém, o que era para ser um momento antológico, revelou-se uma das maiores decepções. A trama empacou, esvaziou-se muito rápido e personagens foram se modificando e ficando óbvios.
Nem o inegável talento das atrizes salvou a trama do conservadorismo que estava ganhando espaço nas TVs abertas, principalmente com as estreias das novelas bíblicas da TV Record.
Foi um triste canto do cisne de Gilberto Braga, que morreu na terça-feira, 26 de outubro, aos 75 anos.
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Amanda Lovelace, no livro "Transformando garotas em monstros". tradução Marília Garcia. Planeta, 2020 https://www.instagram.com/p/CI4RNY8Jg_6/?igshid=oi41o0nqui3c
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Terremoto
Un terremoto replicando por varios días, a la noche las luces de neón detenidas y, a la mañana siguiente, el tembladeral otra vez. Vos pensás que el futuro todavía no llegó, pero de repente el terremoto replicando hace temblar la lengua los dientes y todo lo que es materia.
Por más que use las palmas para taparme los oídos, el candor — ¿qué querés decir? — digo, el temblor llega arrasando todo. Era como un país volviéndose mar un terremoto replicando sin parar. si las réplicas consisten
en temblores, y si una lengua es dibujada fuera de las líneas, ¿cómo conciliar lo inconciliable?, pregunto en el momento de mayor desconexión y él responde: — Ahora tu wasabi tiene radioactividad. Ese color brillante, de un verde casi plata, era como la luz golpeando en el mar justo en el momento en que el suelo — y todo recomienza.
Quiero pedir silencio. Pero no sé lidiar con lo imponderable. Un día me despierto y ya no espero respuesta.
- Marília Garcia
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