#ME AJUDEM EU NÃO FAÇO IDEIA
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WHAT WOULD KENSHI AND MILEENA'S BRAZIL SKIN BE LIKE
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AITA: Fui babaca por salvar meu melhor amigo de infância?
Olá pessoal da internet, eu não costumo usar muito esse tipo de coisa, mas uma amiga me sugeriu esse fórum para fazer uma pergunta (obrigado A!)
Eu (28M) (é assim que faz? ela disse que sim mas parece estranho) fui criado num orfanato desde de pequeno, não tenho conexão alguma com minha família biológica. Por vários motivos, também não consegui criar muitas amizades com as outras crianças. Dentre meus poucos amigos, tem esse em questão, vamos chamar de K.
Apesar de fazer algumas coisas duvidosas, ele era legal comigo e com a minha namorada da época. K era popular com os outros mas sempre arrumava tempo para nós. Quando aconteceu um incêndio no orfanato (por favor não peçam mais explicações sobre, é bem complicado) eu salvei ele de ficar preso e sufocar. Nós mal éramos adolescentes na época.
O problema é que agora, 14 anos depois, descobrimos que ele era uma um tipo entidade maligna da Antiguidade escondida sob a forma de um menino, por assim dizer (novamente, é bem complicado e eu não posso dizer mais sobre isso, com chance de perder meu emprego). Ele fez várias coisas terríveis, não só para mim mas para vários outros e as pessoas ao meu redor estão me culpando por ter salvo ele anos atrás.
(Edição: para quem perguntou, os crimes e coisas horríveis incluem, mas não estão limitadas à: falsidade ideológica, roubo de corpos, assassinatos em massa, inexistência de pessoas, tortura, formação de quadrilha criminosa, conspiração terrorista e manipulação da Realidade como um todo. E é só isso que posso dizer sem arriscar mais ainda meu emprego. Acho que fazer essa postagem foi uma péssima ideia).
Não me entendam mal, eu ODEIO esse homem, espero que pague pelo que fez (no momento ele está preso, o que já é meio caminho andado) mas NÃO TINHA como eu saber que ele era tão perigoso na época. Eu mesmo tinha uns 14 anos e até onde eu sabia, ele era meu amigo da mesma idade. Não é a primeira vez que eu faço esse tipo de escolha mal informada (eu tenho um histórico bem ruim, por favor não perguntem sobre, é um assunto sensível pra mim).
Esse está sendo um período complicado da minha vida por si só e mais gente me crucificando por ter salvo pessoas más não está ajudando. Alguns colegas de trabalho me fazem sentir culpado por tudo que aconteceu e eu entendo completamente, eu mesmo estou sofrendo por isso, mas me julgar o dia inteiro não vai fazer as desgraças sumirem. Uma colega em particular acho que nunca vai me perdoar. Eu sei que o que aconteceu com a família dela foi terrível mas NÃO FUI EU que matei eles, eu só salvei o menino que se tornou o homem que fez isso. Eu compreendo os sentimentos dela, mas eu acho que o asco dela está mal direcionado. (Atualização: já faz algumas semanas, agora ela está bem mais cordial comigo e até mesmo me deu roupas de presente. Ela nunca mais tocou no assunto do K fora do contexto de trabalho, então acho que estamos bem).
Em resumo, é como se o sangue do mundo inteiro estivesse nas minha mãos, vocês podem imaginar como é a sensação.
Então, por favor me ajudem com isso, eu fui babaca por ter salvo ele? Mesmo se eu NÃO SOUBESSE que ele era essa entidade?? Ela era meu amigo, um dos meus únicos amigos.
#talvez eu tenha levado a serio dms isso#o dantinho NUNCA faria isso mas suspendam a crença por um instante#na minha cabeça o dante escreve com gramática perfeita msm online#talvez eu faça mais. talvez!#temos varias situações de babaquice (ou não) no ordem!!#aop#dante#ordem paranormal#mine#aita do ordem
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Dentro de cada ano que acaba, e também nos distantes que começam, eu espero que me digam meu valor, por isso, todos os anos eu espero que algo mude, sem que eu peça, sem que eu implore por ser alguém como eu faço na minha normalidade.
Mas eu nunca fui amada a esse ponto, e se fui, hoje em dia tudo isso se esvaiu, todos sentem medo de mim, ou receio, ou temem que a qualquer palavra ou brincadeira errada, eu possa quebrar, então eu já não tenho graça, talvez nunca tenha tido, por isso, meus aniversários não significam nada, ninguém se dá o trabalho de trocar as roupas suadas e gastas para abraçarem a mim. Não trocam as caras de cansaço, não se empolgam com o dia. É só mais um qualquer, talvez mais deprimente pela obrigação de ficar sentado sob a luz branca da cozinha vazia, com a pressa de ir embora. Sem bebidas, sem brindes, sem planos, sem risadas, sem empolgação. Só pressa, receio e dúvidas.
Eu não odeio essa data, contrário do que pensam e do que digo, só fica mais fácil de explicar assim. É mais fácil fingir que eu nunca quis nada, é mais fácil fingir que nos meus 15 anos eu não gostava da ideia de uma festa cara que pagaram só para mim, era mais fácil que tentar explicar que desde o ano anterior, eu não tinha quem chamar caso eu fizesse uma festa, e ao invés de uma casa vazia, seria um salão inteiro.
Sempre foi mais fácil dizer por obrigação que eu não queria nada, porque sempre perguntavam querendo ouvir isso, porque ao contrário de todas as outras pessoas, algo sobre mim se corrompeu desde que eu posso lembrar.
Então é sempre assim, todos os anos são iguais, sempre chovendo, sempre com o clima ruim, sempre com as posturas cansadas, e nunca, nunca com a empolgação que se tem em outras datas.
Talvez eu tenha me contagiado com isso, e já não consiga pensar que algum dia eu possa gostar de existir, já que todos os anos isso só se torna mais doloroso, vazio, e eu, mais amargo.
A verdade é que eu espero todos os anos que passem por cima dessa barreira que eu mesmo construí e queiram fazer algo grande, algo sobre mim de verdade, e não por obrigação, ou para não passar em branco.
Mas ao mesmo tempo, as festas nunca poderiam preencher o vazio que envelhecer atenua dentro de mim, o vazio de precisar de uma vida, uma vida que eu goste, uma vida onde eu queira olhar para as pessoas e sorrir quando lembrarem do meu aniversário, uma vida que meu aniversário seja de fato, algo bom.
Mas seria pedir demais, seria pedir que entendessem que tudo que eu preciso nesses dias é de algo novo, não de presentes genéricos e abraços cansados e apressados. Seria pedir que me conhecessem o ano todo, que me dessem o começo que eu espero minha vida toda, que pelo menos no dia que fingem ser sobre mim, me ajudem a ser feliz.
Ao invés disso, só comidas quaisquer, a luz triste iluminando, o horário marcado para ir embora e a pressa. A pressa de voltarem para suas vidas sem a dolorosa pena dessa data, a maldita pressa de me colocarem de volta na vida que eu odeio.
Nesses dias eu espero por ter alguém que entenda tudo isso, para que eu não tenha mais que me sentir vazia e sozinha, porque alguém saberia de fato o quanto eu odeio essas festas por pena, e realmente me faria sentir como se fosse o meu aniversário. Estaria na minha pele, sentiria assim como eu, cada abraço suado sem pretensão nenhuma de se arrumar, sentiria o vazio crescendo na hora do parabéns, quando ninguém sabe qual nome dizer, sentiria a luz branca imponente da cozinha queimando os olhos com o vazio que traz.
Mas tudo isso seria cansativo demais de pedir na hora dos desejos das velas, por isso, eu só peço que nunca mais passe por nenhum dia 1° de Novembro.
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Tava olhando as asks antigas e vi uma que falava sobre template do google, você disse que fazia alguns, Rinn. Pode me falar como começa os seus? Porque levo muito tempo para montar um já que nunca sei como começar
Meu processo criativo é complicado, pompurin, porque eu preciso estar bem inspirada (e isso não acontece faz tempo), mas irei te contar tudo que faço e espero te ajudar a montar seus docs mais rápido!
Fazer um rascunho no papel ou computador do que quer no docs, não precisa ser nada elaborado, você pode fazer um negócio bem rabiscado, mas que seja compreensível e que te ajude a lembrar das coisas.
Faça uma lista do que você quer fazer no docs, caso rascunhos não te ajudem a visualizar (ou faça os dois, sou assim). Coloque tudo mesmo, desde cores ao local onde vai colocar cada coisa, por exemplo, "uma foto pequena e o nome do char". Isso ajuda a ilustrar as ideias.
Procure exemplos online, mas que sejam apenas exemplos e não cópias. Procure no Google ou no Pinterest inspirações diversas e que podem te ajudar, faz tempo que fiz essa pesquisa, porque já aparece no meu feed diariamente.
Faça e refaça seus projetos quantas vezes forem necessários, isso ajuda a desenvolver a criatividade e a facilidade em mexer no aplicativo.
Costumo começar os meus com um rascunho e vou montando, caçando inspo e colocando aos poucos, mudo diversas vezes até me agradar. Não tenha medo de ousar!
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Oi, Cib, tudo bem? Sou a pessoa que mandou mil asks sobre design (;-;) e vim fazer mais uma. De onde você tira inspiração pra criar?
Olá, anon! Estou bem, porém muito cansada, tive que viajar e voltei hoje, estou caída de sono mas estou assistindo aula KKKKK
então, sendo bem sincera, não vou pintar um mundo que não existe, ou fingir algo, porque eu não sei. Muitos dias, a gente que é designer, que tem que criar todos os dias (no meu caso, eu trabalho em agência), não faço IDEIA de onde tiro inspiração!
Porém, dependendo do que eu quero fazer, muitas vezes vou procurar referências (não para copiar, porque é feio né), mas pra gente se inspirar, se sentir meio que animado para fazer aquele projeto. Faço pastas no pinterest, behance, e outros lugares que me ajudem a buscar uma referência, porque depois você vai fazer o seu projeto do seu jeito, com sua marca, entende?
(cib)
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Vou falar aqui umas coisas que eu tô afim de falar
Sabe, pra um começo de ano eu to me sentindo bem bosta. É, bem bosta mesmo. Queria estar sentindo aquela sensação de realização ou simplesmente estar igual a uma galera no meio da praia comemorando e tomando sol sem medo de nada. É bem ruim ter cerébro às vezes, pior é ter que filosofar o dia inteiro. Parece que o ano não acabou, porque essa sensação de que tudo ia melhorar não chegou e vou ser sincero, acho que vai demorar muito pra chegar.
De verdade, hoje tava um dia muito bom pra mandar todo mundo tomar no cu e se fuder. E eu queria fazer isso? Não, ninguém merece, mas que eu queria me isolar de todo mundo eu com certeza queria. Mas olha, dentre tanta merda ontem e hoje eu tive momentos bons, em que eu sorri e me senti bem e sabe por que? Porque eu me senti valorizado, senti que as pessoas realmente estavam interessadas em ouvir o que eu tinha pra falar, o que é raro aqui em casa. É tão bom quando alguém nos ouve falar e quer mais. Que saudade eu tenho dessa sensação. De poder conversar e compartilhar minhas experiências como se eu tivesse 10 anos e acabasse de voltar de um dia do colégio depois de ter aprendido um monte de coisas novas.
Acho que isso é normal né, a gente vai ficando velho e a gente nota o quão pouco importante é. É por isso que se valorizar está tão em moda, porque é mais fácil fazer isso do que esperar algo dos outros. E olha, eu não quero que as pessoas fiquem me olhando e me notando como se eu fosse o centro das atenções, mas só queria poder conversar sobre as coisas que faço. Eu só queria ouvir: Ah, como é essas coisas do kung fu que você faz? E eu percebi isso ontem quando aconteceu.
Sabe, nesses últimos dias eu percebi o quão desinteressante eu sou pra minha família. Tudo o que eu faço é blasé, é comum, é irrelevante. Parece até um desabafo de um adolescente, mas a verdade é que eu realmente só queria trocar uma ideia, mostrar coisas novas, apenas socializar.
Isso é uma das coisas. A outra que me machuca muito é o fato de que a pessoa que eu amo não tenta mais nada comigo. É como se as coisas tivessem amornado. Parece que eu tenho que implorar para alguma acontecer ou tem que partir de mim. Parece sempre uma falta de vontade, ou como ela chama “preguiça”. Onde foi parar aquele fogo de antes? Onde eu fui deixar de ser interessante? O que aconteceu? Na minha cabeça isso é só uma fase, e espero que seja mesmo. E o que mais me assusta é que parece que a cada dia as coisas definham mais, o interesse em mim, o interesse nas coisas, o interesse nela mesmo.
Não vou mentir, também andei bem pra baixo, mas sempre tentei mostrar que dava pra superar desafios, só que a questão é que eu já não consigo mais lutar por dois. Eu estou despedaçado, acabado, destruido, desmontado, arrasado, sem chão, sem nada. Parece que eu não vou aguentar o dia seguinte e a cada um minha vontade diminui de querer aguentar.
De verdade, se pudesse eu queria apertar um botão de reset e tentar tudo de novo. Eu queria poder gritar mais do que a voz pode aguentar. Aquele grito que vem da alma, um grito de dor, de tristeza e que pede uma salvação. Eu quero ser o fraco, o pequeno, o que tá quebrado. Cansei de ter que ficar ajudando os outros, eu quero ser ajudado, eu quero que me ajudem a resolver meus problemas também, quero que alguém escute a minha agonia.
Eu queria poder falar o que eu realmente penso sobre algumas coisas que me sufocam e simplesmente botar pra fora não me importando com as consequências, mas eu não posso, e sabe por quê? Porque se eu falar vai doer em mim e nos outros. Vai doer tanto que eu vou quebrar de vez os laços que já estão fracos. Ou senão eu vou estragar para sempre e vou jogar uma praga que vai apodrecer outros laços. Isto é, aos poucos esta ideia que eu gostaria de falar, quando for dita, vai corroer e corroer até quebrar o laço, pois não seriam coisas que seriam facilmente engolidas.
E vou ser sincero, se me dissessem coisas, eu nem me importaria, afinal, eu já estou me auto destruindo, então pouco faria diferença se me falassem verdades assim.
Eu queria era poder voltar no tempo pra um período onde as coisas eram mais simples. Queria voltar pra qualquer ano da minha vida, fosse pra frente ou para trás, mas eu só queria sair deste estado excruciante que estou.
Eu só quero um pouco de paz. Só.
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Daylight (Park Jimin)
↳ sinopse - Minha trajetória fazendo fanfics sobre o bangtan inspiradas nas eras da TayTay continua. Desta vez é o show dos seus sonhos, e você não vai deixar ninguém estragar, porque o Bangtan e Park Jimin são a luz da sua vida.
.↳ rating- Livre;
↳ pairing- Jimin x Reader ;
↳ gênero - delulu hahaha’;
↳ avisos - Escrevi isso completamente extasiada por ter conseguido comprar meu ingresso para o show ano passado então, está o auge do delulu gente!
-Dedicado ao meu querido parabatai Park Jimin, feliz aniversário, estou sempre muito orgulhosa de você e torcendo pelo seu sucesso principe!
25/05/2019: The greatest show!
Nem consigo acreditar no lugar que consegui, mesmo não podendo dormir na fila por causa do trabalho consegui ficar na segunda fileira, não era hora de chorar, devo ter salvado uma nação na vida passada e essa é minha recompensa, amém! Ao meu lado senta uma garota, que tira um notebook da mochila, okay essa daqui não é brasileira mesmo!
É meio triste ir sozinha no show, ai senta uma gringa do meu lado, nem vou ter como surtar pelos detalhes do show com ela, o army começa a brincar cantando trechos de músicas antigas que não estavam na setlist, protestando contra o presidente, adorei, meu jargão favorito foi “Presidente sem noção, devolve o dinheiro da nossa educação!” BTS nos criou direitinho.
Quando o show começa um mar de celulares levanta, minha sorte o palco ser alto porque senão eu assistiria tudo pelos telões mesmo estando tão perto, a menina ao meu lado tira uma máquina fotográfica com uma lente gigantesca, e começa tirar trocentas fotos, o barulho da câmera era tão alto que incomodava, olha sou contra a violência porém depende.
Me concentro de todo coração no palco, era real, eles eram reais, as lágrimas escorrem antes que eu possa detê-las, depois de tantos anos tentando vir, tantos contratempos me impedindo, eu estava ali, com os meus meninos, finalmente!
A cada música cantamos mais alto então o Jimin veio para o nosso lado do palco, que homem bonito, como era mais lindo ao vivo, meu coração não aguenta tanta pressão em meio ao meu surto de fã percebo a cara que ele fez quando viu aquela câmera, destruiu meu coração todinho então, sem medo de ter que pagar uma indenização milionária por aquela máquina enfio meu braço na frente da câmera com tudo, fingindo dançar a música.
Tento ao máximo não deixar ela tirar fotos com aquilo, meu braço iria estar todo roxo depois do show mas, toda vez que Jimin via que ela não estava conseguindo tirar fotos ele sorria um pouco mais, assim como os outros meninos. Não sei o que se passa na cabeça daquelas pessoas, aquele é um momento para as fãs e o BTS, não uma stalker idiota querendo fazer dinheiro em cima da imagem deles e atrapalhando quem realmente gostaria de estar aqui, respira fundo, a violência não resolve nada! Esse é o show da sua vida, não estrague!
Quando eles começam a cantar Make It Right não me seguro nem um pouco, grito com toda as forças que existem dentro de mim, Jimin senta bem na beirada do palco, e aponta o microfone para o público, o army cantava tão alto que provavelmente toda vizinhança do estádio estava se convertendo em army naquele momento, por aquele hino! Eles eram meus amores, meus amigos, meu sonho.
Nem faço ideia de como vou trabalhar segunda-feira mas, nada me faria cantar baixo, balanço o lightstick de um lado para o outro esbarrando na câmera dela inúmeras vezes, um jato de água sobe, sai da frente dela só para molhar mais a câmera, sim sou uma cobrinha mas, a culpa era dela por não seguir as regras do show e bancar a dona doida, stalker de um fansite, invadindo a privacidades dos meus filhos.
-Você é louca por acaso? - Pergunta com um inglês cheio de sotaque.
-Você é a garota com uma câmera gigante, parecendo uma assassina de aluguel e eu que estou aqui curtindo o show sou a doida? - Ela bufa e bate o pé, tenho que me segurar muito para não rir.
-Nunca fui tão maltratada em um país como aqui! - Ai isso só pode ser brincadeira.
-Você não está em qualquer país querida, aqui é o Brasil! - Aponto ao nosso redor, as outras armys já olhando torto para ela.
-Algum problema ami? - Pergunta a menina na fila da frente para mim.
-Não, acho que agora ela vai se comportar igual gente não é mesmo querida? - Todas as armys ao redor encaram a menina como se fossem desmontá-la e vender os pedaços. Ela olha com raiva pega suas coisas e sai – Saesang no Brasil não tem vez! - A garota da frente e eu trocamos um hi-five e continuamos curtindo o show.
O resto da noite foi um sonho se tornando realidade por completo, Jimin fica quase que o tempo todo do nosso lado do palco, todo feliz e saltitante quando o army começou seu solo de Magic Shop, que não estava mais na setlist ele começou a chorar e nós choramos junto com ele, será que era remotamente possível que eles não soubessem como amávamos eles profundamente?
Quando o show acaba não consigo me mover, sento no chão e vejo aos poucos o estádio esvaziar, tudo que tinha acontecido era surreal, só poderia ter sido um sonho, meu corpo está dormente, as músicas ainda ecoando a minha volta, foi tudo tão lindo. O encontro entre Army e BTS era uma coisa linda, somos completamente apaixonados um pelo outro, é difícil de explicar, diferente dos outros tipos... Parecia amor em uma das suas formas mais bonitas.
O guarda chama minha atenção, eles precisavam fechar o estádio para prepará-lo para o próximo show no dia seguinte, me levantei cambaleando, e me retiro, tinha saído completamente de órbita, no caminho para o metrô não consigo para de pensar em cada detalhe, incluindo os que envolviam a louca meus, braços começam a doer um pouco, olho para eles e então vejo alguns hematomas, minha mãe vai fazer uma confusão por causa disso que não está escrito!
A rua já estava vazia por causa do meu choque pois show, fiquei muito para trás das armys que voltariam de transporte público, meu pai jamais ficaria acordado até essa hora para me buscar, a iluminação da rua tava uma bela merda, um salve para o prefeito então, um carro preto começa a andar devagar ao meu lado, apresso o passo, ai só me faltava morrer logo depois do show do BTS, nem tive tempo de aproveitar as lembranças, antes que eu comece a correr ele abaixa a janela.
-Lady? - Ele me chama, aquela menina deve ter batido com a câmera na minha cabeça não no meu braço, só isso explica a alucinação que estou tendo! Olho Jimin no banco de carona, com a cabeça apoiada na janela sorrindo como o bebê que ele era, coisa mais fofa! - You...protect...me...tonight! Now..I...help...you, okay?
Eu tropecei em alguma coisa mágica e cai dentro de um dorama foi? Olho para os lados procurando outra alma além da minha, não vejo ninguém, aponto para meu rosto para ter certeza absoluta, ele faz que sim com a cabeça, o motorista desce do carro e abre a porta para mim, Jimin escorrega para o outro lado, entro sem acreditar, posso ser doida, um pouco.
-Onde a senhorita mora? - Pergunta o motorista, ele era brasileiro glória! Digo meu endereço e explico o melhor caminho para chegar lá, ele conhecia o lugar o que facilitava.
-Jimin – Meu coreano era tão ruim, entidades do universo me ajudem – Você não deveria sair recolhendo armys pela rua, como pode saber se é uma doida como aquela de hoje?
-Como eu disse, você me protegeu e aos meninos também! - Ele aponta para os meus braços, as marcas verdes e roxas formavam uma pintura abstrata neles – Deve doer bastante – Ele enfia a mão nos bolsos do sobretudo e tira uma caixinha de salompas, que eu só usaria uma e guardaria o resto intocado, porque PARK JIMIN TINHA TOCADO NELAS! - Isso me ajuda, hurt...less!
-Muito obriga-ga-gada – Faço uma pequena reverência e pego a embalagem com as mãos trêmulas, talvez, isso seja só alucinação, amanhã vou acordar e a caixinha vai ter sumido – Eu te amo tanto! - Confesso em português, algumas lágrimas escapam e Jimin seca elas, seus dedinhos quentes tocando minha pele eram reais – Você e os meninos, todos vocês, me mantiveram viva nos momentos mais sombrios da minha vida mesmo quando minha mãe brava, movida pelos seus próprios monstros, me disse que eu era inútil, que deveria morrer parar de ocupar espaço no mundo, foram vocês que fizeram a noite virar amanhecer, que dava para dar certo, por isso, i'll protect you, forever! Promise!
Ele levanta o seu dedinho direito, entrelaço ao meu dedinho e selamos a promessa com o dedão.
-Vamos, prometer nos proteger daqui para frente! Army e BTS, forever, juntos! - Sorrio entre as lágrimas -Prometa também que não vai desistir mesmo nos momentos difíceis, todos os caminhos que seguiremos vai nos voltar um para o outro, espero te ver do outro lado da minha estrada em breve!
O carro estaciona na frente da minha casa, Jimin observa o local, não sei como reagir, mas antes que eu possa sair ele segura minha mão, tão quentinha, pequena só em foto mesmo, na vida real da duas da minha, ele sorri,meu coração derrete.
-Obrigada mais uma vez! - Digo – Sei que já disse isso antes mas, só quero deixar claro, Eu te amo muito, muito mesmo!
Ele ri da forma mais gostosa que ele sabe fazer, porque preciso voltar para minha vida mesmo? Não posso ficar aqui para sempre? Quem disse? Ele faz um hand heart para mim, sou o ápice do clichê por sentir minhas pernas bambearem com isso!
-Eu te amo – Diz em português, é agora que eu morro – BTS e Army para sempre juntos!
Eu não queria olhar para nada além dele, não queria pensar em nada além de Park Jimin ali na minha frente, minha vida tinha sido um completo breu por vinte anos antes do Bangtan iluminar minha vida, olhar para Jimin era como olhar para aquela luz.
-Sim, para sempre!- Desço do carro ele acena para mim lá de dentro observo o carro desaparecer na noite, então sento na calçada mesmo, definitivamente não tenho problemas de coração, se não teria infartado nesses trinta minutos, não quero dormir, porque não quero acordar, quero viver esse sonho para sempre!
Abro o portão, estou em casa, está todo mundo dormindo, ando na ponta do pé até o banheiro, tomo um banho, como tudo isso aconteceu mesmo? Cinco minutos atrás eu estava em um carro com Park Jimin? Aaaaaaaaa! A caixinha de salompas é a prova! Saio do banho me seco, seco trezentas vezes o ombro que mais doía, então coloco uma única salompa, o cheirinho de menta, o cheiro de um presente de Park Jimin!!
Caio na cama abraçada a minha caixinha mágica, meu presente mais preciso, nunca mais vou te soltar!
O sono me atinge como um soco, sonho com o show todo acontecendo novamente, a carona do Jimin, ele segurando minha mão, meu momento Cinderela, para sempre na minha memória, não adiantaria contar para alguém, quem acreditará quando nem eu consigo fazê-lo? Mas uma coisa é certeza! A manhã eu veria a luz do dia novamente e que “BTS e Armys, juntos felizes para sempre!”
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Hellooooooooooooooooo, querides!
Como cês estão nesse belo domingo de sol?
Espero que EM CASA, respeitando as normas do isolamento social, não colocando os outros em risco desnecessário. Afinal, o principal motivo para eu estar escrevendo um post sobre como estudar/trabalhar em casa é exatamente por causa do egoísmo alheio! 😋😊😚
Sendo assim, só posso torcer para que cada um de vocês, leitores queridos, esteja fazendo a sua parte. E, caso não estejam, que fique este convite para refletir sobre o impacto das suas atitudes no cenário atual! :)
Mas, enfim... Vamos falar do post de hoje, pautado num vídeo muito bom do meu canal favorito sobre TDAH: How to ADHD.
Como já disse inúmeras vezes, material de qualidade em português sobre Déficit de Atenção é quase inexistente, o que me leva a buscar conteúdo em inglês. Para tornar esse material mais acessível, costumo traduzi-lo e postar aqui no blog, como estou fazendo agora. Porém, caso queira assistir o vídeo do qual estou falando, clique aqui: A Simple Guide to Working / Learning From Home: HOW TO ADJUST.
E. ah! Esse post é uma continuação deste aqui, no meu Instagram.
Dicas Simples para Estudar e/ou Trabalhar em Casa
1. Crie um cronograma
Quando estamos na escola/faculdade, por exemplo, sabemos os horários das aulas, dos intervalos e a hora de ir embora – e nos programamos para isso. Como não queremos nos atrasar, temos um horário para acordar, um tempo determinado para tomar café da manhã, se vestir...
No entanto, quando estamos em casa – longe das estruturas do nosso dia a dia que, por mais irritantes que sejam, garantem a nossa produtividade – de repente tudo isso se torna opcional: tomar banho não parece necessário, muito menos tirar o pijama. Café da manhã? Tome a hora que quiser!
Sem estrutura, ficamos livres DEMAIS, e ‘’livre demais’’ é basicamente uma receita para o desastre para quem tem TDAH: não temos noção de tempo e nosso comprometimento varia de acordo com o nosso interesse em fazer algo.
Por isso, criar um cronograma é essencial para esse reajuste de realidade.
Ao montá-lo, tente fazer assim:
Procure manter o seu novo cronograma o mais semelhante possível ao seu antigo, porém, com as adaptações necessárias. Dessa forma, não será apenas mais fácil segui-lo, como também, você terá um senso de estabilidade (o que é muito útil quando estamos lidando com grandes mudanças indesejadas);
Escolha um bom horário para acordar;
Se dê um tempo limite para se arrumar (tomar café, tomar banho, trocar de roupa etc), como você faria normalmente. Nada de ficar de pijama!
Estabeleça um horário fixo para suas atividades. Se você costumava ter aula das 07h às 12h, por exemplo, dado meio dia, é hora de parar.
Como não temos noção do tempo (não percebemos sua passagem e não conseguimos estimá-lo propriamente) e costumamos nos arrastar durante as atividades, tente designar blocos de tempo maiores do que você pensa que precisa. Desse jeito, você se sentirá feliz por ter terminado a atividade mais cedo/no horário estipulado, ao invés de se frustrar por não ter conseguido seguir o cronograma.
2. Crie momentos de transição
Como eu disse no post passado, momentos como: sair do trabalho/escola e ir para casa, hora do almoço, o fim de uma reunião etc., são todos momentos de transição mental. Isso é, o nosso cérebro finaliza a atividade que estávamos fazendo e se prepara para a próxima. Quando estamos no trabalho, por exemplo, nossa mente fica no ‘’modo trabalho’’, porém, ao nos deslocarmos para casa, esse é o tempo que nossa mente usa para entrar no ‘’modo casa’’.
Momentos de transição são extremamente importantes para quem tem TDAH pois, quando não há transição, ficamos mentalmente presos numa tarefa e dificilmente focamos na próxima.
Em casa, não temos esses momentos, pois isso é quase irrealista querer acordar e imediatamente sentar e estudar/trabalhar. É preciso criar esses momentos em que nos desligamos de uma atividade para, então, nos prepararmos para a próxima.
Exemplos de momentos de transição para você se inspirar:
hora do almoço/lanche/jantar;
sair com o cachorro;
dar uma volta pela casa;
levantar e se alongar;
fazer um café;
fazer uma tarefa que não seja muito demorada (ex: lavar a louça acumulada na pia);
ir ao banheiro;
ver se você tem alguma e-mail/telefonema para fazer...
Ah! Você também pode se utilizar de alarmes, para isso. Estabeleça o seu tempo de transição e ponha um alarme para tocar quando esse tempo chegar ao fim. :)
3. Encontre alguém para te ajudar a se comprometer
Na escola, estamos acostumados a ter um professor a nos manter ‘’na linha’’: ele checa se chegamos no horário e se entregamos os trabalhos e deveres no prazo, por exemplo. No trabalho, a mesma coisa: ter um superior por perto nos ajuda a sermos mais comprometidos.
No entanto, com a ausência desse tipo de estrutura, uma boa forma de substitui-la é pedir para alguém te checar regularmente.
É claro que isso não é uma ideia atraente – ninguém quer uma pessoa no próprio pé checando se estamos cumprindo nossos responsabilidades. Às vezes, porém, isso é necessário.
Sendo assim, para tornar essa ideia menos irritante, pergunte ao seu melhor amigo (ou qualquer pessoa que te conheça bem e com a qual você tenha uma boa relação) se ele faria isso por você.
Vocês podem marcar uma ligação de vídeo toda segunda-feira para discutir os planos e metas da semana e, ao longo dela, se falar regularmente (por mensagem etc.) para compartilhar suas conquistas. Dessa forma, você cria um comprometimento (já que você tem que mostrar que cumpriu suas tarefas para alguém) e ainda gera uma sensação de prazer ao ser gratificada pelas suas conquistas.
Por fim, essa dica é ótima para ambos se manterem motivados e encorajados, quando o desânimo bater! :)
4. Encontre maneiras criativas de socializar
Conexão. É. Importante.
Mesmo pessoas introvertidas estão sentindo os impactos negativos do isolamento social.
No dia a dia, por mais que não estejamos o tempo todo engajando em uma conversa e/ou troca de ideias com alguém, ainda estamos cercados de pessoas que, de vez em quando, nos dizem ‘’boa tarde!’’ ou ‘’com licença’’.
Pode não parecer, mas essas mínimas interações sociais fazem muita falta em nossa rotina.
Diante disso, não se isole mais do que você deve. Há várias formas de você manter sua conexão com amigos e familiares pela internet.
Eu, no caso, não vejo meu namorado há uns 2 meses. Para matar a saudade tremenda que ele faz, eu costumo deixar a webcam ligada quase que o dia todo, enquanto faço minhas coisas.
A gente nem conversa: na maioria das vezes só ficamos em silêncio – ele trabalhando e eu malhando, por exemplo –, mas, mesmo assim, olhar pra tela e ver que ele tá ali já me deixa feliz. :)
Outra dica, também, é criar um grupo de estudos pelo Zoom. Isso é uma coisa que eu ADORARIA fazer, mas minha internet infernal não permite.
Você pode combinar um horário para esse grupo de estudos e matar vários coelhos com uma cajadada só (ai, violenta essa expressão, né? Horrível.): cês podem discutir os planos da semana; estudar em silêncio, servindo só como companhia para estudo; estudar discutindo a matéria, tirando dúvidas etc.
5. Crie sugestões claras de que é hora de estudar/trabalhar
O cérebro trabalha de muitas formas, e uma delas é o sistema de associação. Por causa dele, nossa mente consegue ‘’olhar’’ para certos indicativos e compreender que é hora de estudar/trabalhar.
A sala de aula, por exemplo, possui vários elementos que servem como sugestões: mesas, colegas, murais com cronogramas, quadro, professores etc. Por conta do sistema de associação, o cérebro pega todos esses fatores e os associa a ‘’estudo’’. Sendo assim, quando você está na sala de aula, sua mente assimila tudo o que está ao seu redor e entra no modo ‘’hora de estudar’’.
Quando estamos em casa, porém, os elementos nela sugerem outras coisas, como: relaxar, limpar, cuidar das crianças etc.
A partir disso, é preciso criar indicativos claros de que é hora de trabalhar/estudar.
Os melhores indicativos são aqueles que o nosso cérebro já conhece. Por exemplo, se você está acostumado a ir a uma biblioteca para estudar enquanto escuta uma playlist de estudos, escutá-la em casa é uma boa ideia.
Você também pode mudar alguns elementos do seu espaço de trabalho/estudo para fazer uma separação mental de quando é hora de trabalhar/estudar. Exemplo: mudar o seu mousepad gamer para um mousedpad de trabalho fornece um indicativo visual de quando é hora de jogar e de quando é hora de trabalhar.
Trocar de roupa também vale! Ficar de pijama, por exemplo, é uma mensagem para o seu cérebro que diz que é hora de ‘’ficar deboas’’. Sendo assim, vista algo que você usaria no trabalho/escola/faculdade.
E, se interrupções forem um problema, você também pode criar sinais para os outros indicando sua indisponibilidade. O bom e velho papel escrito ‘’não perturbe’’ é um clássico eficiente, mas fique à vontade para experimentar seus próprios métodos! :)
Bom, gente... Por hoje é só.
Espero que essas dicas ajudem vocês a se reajustarem, ou, pelo menos, te ajudem a dar o primeiro passo. Tenho certeza de que voltarei a falar sobre esse assunto e, eventualmente, trarei mais dicas conforme eu mesma for me reajustando. Porém, por agora, é isso. :)
Minhas DMS estão sempre abertas caso queiram falar comigo!
OBS: tenham em mente que esse guia não é a receita para o sucesso, mas, sim dicas que você pode tentar incorporar na sua vida para fazer o home office e/ou a EAD rolar.
beijãaaoaoaoa amo vocês
Edit:
Caraca, quase me esqueci: eu lancei um planner chamado (Re)criando sua rotina!. Se quiserem saber mais, só clicar aqui! 😚
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Fragmentado, intuitivo, não-linear...
Eu só preciso falar.
Eu não sei a vida. E, pela graça de não sabê-la, quero escrever um calafriiiiiiio. Não caminho ereto entre a ruelas nem tenho corpo saudável. Eu não sei o amor. Eu desaprendi os truques básicos da sobrevivência na sociedade moderna. Sozinho me comunico como se só essa plateia importasse. Eu preciso de dor e desconforto e humilhação e pronto: funciono. Meio mal, ainda; meio tropo. Os homens do atualidade não sabem como é viver com dormência nas costas, com um sonho sincero em cada vértebra gasta, com o coração no limite. Logram o presente e isso basta. Entretanto eu sei. Me ouça, rapaz. O tempo corre. E corremos atrás, mal conseguindo seguir a sombra de seu rastro, de sua ideia desalinhada, de seu desejo no esgoto. Eu não consigo, meu senhor; eu digo porra e peço desculpas quando tudo que eu queria era um descanso do mundo, que mal me toca porque não permito. Tenho estado aéreo e sem paciência para o básico como as vírgulas, sintaxe, as flores morrendo no vasinho, e minha própria biografia. Um texto requer constância, Sr. sem-rosto. Eu não te conheço, não te vejo e tu está aí todo expressivo. Que me basta a tua leitura? É a primeira pergunta que faço nos segundos evasivos de minha inata existência.. e veja o que me acontece, observe a palavra que me rastreia, me ronda, me enrosca e mata: intranquilidade. Decerto conseguiria a paz que desejo, mas o que tenho não compra êxito artístico, a casa à praia, o corpo quente, o orgasmo. É muita fraqueza para um só corpo. Preciso de direcionamento. Ladeira nenhuma se sobe sozinho. E persiste a ilusão de que o que escrevo é luminoso, transcendente e, de algum modo, essencial. Tu consegue ver o quanto aspiro o arrebatamento. Acompanhas de perto a minha ferida, tu, o sem-rosto, o ansiado e glorioso. Deveria ser pequeno esse texto. Mais pra perto do chão, entremetido no cotidiano que estou inserido, rente à essa vida desaproveitada, essa gosma inócua de carbono, esse amontoado de ansiedade, sonho e estrela. Um texto tão grande que me faltasse olhos. Uma alegria de romper o miocárdio. Algo para tremer. O frisson necessário. Vejam só: um arrepio não mente -- todos são verdadeiros. O poema épico, não mais que três versos, um epílio, não mais que um sentimento regado à sofrimento e sacrifício. A fome e saciedade. O alimento. Acordei tarde nesta manhã e escrevi esse texto de improviso. O que sou sou sou so so s... porque as coisas iam se acabando; iam não, estão...é contínua toda decadência até que haja o primeiro sinal de que o coração sobrevive, apesar de tudo. Não quero terminar e ficar por isso mesmo e deixar esse um milhão de coisas a se fazer. Só que não tenho corpo pra conquista, mal me sustento na existência... bravura, bravura, bravura, em que porto ancoraste? Eu pertencia a poesia. Disso me lembro bem. E esses meses não podem ser considerados uma cisão de mim com meu eu, mas um espaço de respiro a qual não precisava e não pedi. É isso que posso. É até aqui que minha expressão criativa vai, o limiar do que me mantém vivo, e mantém por muito pouco. O mundo me tira a pouca energia que tenho. Isso somente é o que consigo, nem um vintém além. O que vem com esforço senão uma arritmia cardíaca, um falha nas estruturas da alma, uma bomba-relógio sentimental que carregamos em nós como uma arma? O que vem de ti, que não conheço, me alegra mais do que vem de mim. Quero força. Aí vou estar pronto pra reler Perto do Coração Selvagem ou para terminar Cidade Sitiada. Ora, que esperem ao menos eu terminar de viver este dia. Que me ajudem a pensar mais objetivamente, a perceber a piada nas entrelinhas, a captar as incongruências da realidade e extrair a experiência genuína de cada situação concreta. Senão desabar será muito fácil, senhor. Senão morrerei feito um idiota. Continuo falando inescrupulosamente. Meu deus, que meu coração não pare e que eu consiga ficar de pé. Que eu consiga proteger quem amo. Sob a vertigem desse novo dia, sob o raiar dessa nova tentativa, chorei sem me importar que me olhassem. Não sei por que espanta tanto a humilhação. Esse mundo é um desmaio. A poesia esvai-se, mas a música nossa-de-cada-dia nos é dada.
I write about what keeps me alive. Esse é o meu principal objeto de estudo, não há outro mais urgente e sincero. Isso sou eu sendo obscenamente sincero comigo mesmo. Meu mistério de viver é tão meu que, obviamente, só eu poderia comunicá-lo. Sinto sono, quero dormir, me esconder...mas eu prometo que sigo acreditando até o fim da horripilação.
(Fica aqui, poeta, para ti, o desafio de não pensar tanto na melancolia.)
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Vitimização
Existe alguma coisa mais humana que vitimização ou vitimismo ?
Bem,de certeza deve existir porque os humanos são uma confusão total não é mesmo?
Certamente, bem, eu passei toda a minha adolescência num país de 3º mundo, nasci em Angola, isso fica em África, é um país que fala português com um certo sotaque, o que já me faz alvo de muitas chacotas, nunca me deixei ofender na totalidade,agora eu vivo na Europa, e o que eu mais oiço da boca de todo o Europeu é:
“África é pobre”,
“Coitados dos Africanos”,
“Gostaria de ir para África”,
“São todos pobres”,
“Não têm escola”
“São analfabetos”
“Vivem uma ditadura”,
“Doenças”
“Culpa dos governadores”,
“Vida difícil”,
“Ébola”
Essas e muitas mais coisas.
Adivinhem?!
Eu sou africana, eu vivi em África 16 anos e tal e não tenho ébola, não sou analfabeta e não sou coitada, não é graças nem culpa do governo é tudo graças a minha mãe, eu nunca ouvi essas frases de nenhum dos “coitados”, porque graças ao bom Deus eles não se vitimizam, não sei se é por estarem cientes de que são as nossas decisões que são as reais culpadas e que geralmente têm consequências, existem sim uma grande parte da população analfabeta e sofredora mas não acredito que as pessoas que não têm nada que ver com isso devem afirmar com tanta certeza quais são as razões para isso acontecer, muitos claramente falam sem conhecimento de causa, pensando que sabem muito por verem documentários na TV , estão errados, claramente as imagens que vão passar da população Africana é essa de “pobre coitados”, que eu me lembre são eles também que adoram desdobrar factos até parecerem com o que querem, que eu me lembre, os faraós nunca foram Brancos de pele mas o que mostram pro mundo é bem diferente , Jesus nasceu em Belém mas a imagem que passam dele é bem branca, tudo bem que esses assuntos não são para aqui chamados, mas era só para fazer entender as pessoas de que a televisão e/ou as mídias nunca foram muito confiáveis, mas voltando para o assunto dos “ coitadinhos”, talvez seja verdade, talvez seja culpa dos governos, eu agora vou passar a falar em particular do meu ponto de vista tendo em conta as minhas experiências pessoais num único país de África , mas creio que tenho o dever de falar sobre isso da mesma maneira que tenho mais direito do que muitos Europeus metidos a senhores da razão e conhecimento, eu digo em particular europeus pois ainda não tive oportunidade de debater pessoalmente com nenhum americano ou asiático ou habitantes de outros continentes, parem de vitimizar as pessoas, muitos deles não estudam porque simplesmente não querem ou por questões culturais ou até religiosas ( e essas não são questões particularmente africanas, é realmente difícil fazer as pessoas irem contra as sua crenças e ideologias) , não é porque não têm escolas, ou dinheiro para ir para escola, isso também acontece mas é uma questão meramente secundaria, agora vou falar sobre a minha experiência de vida, eu já vive a vida de “ meus pais não têm dinheiro para eu estudar” mas a minha era pior. primeiro por não haver nenhum “pais” mas simplesmente a minha mãe, segundo por não ser filha única, era eu e o meu irmão naquela altura, a minha mãe era desempregada, vivíamos na casa da minha avó, também desempregada, com a minha tia também desempregada, meus primos mais velhos todos igualmente desempregados, nunca ouvi ninguém da minha família falar que era culpa do governo, até hoje não sei como pagavam as despesas da casa, tínhamos 3 canais de TV, quase nunca tínhamos electricidade nem água , sei que a minha mãe as vezes limpava casa alheias, lavava roupas e todos os outros tipos de trabalhos domésticos e decentes de se fazer mas não era o suficiente claramente,além de tudo isso ela também decidiu que devia acabar o liceu, ou o ensino médio, ela não ficou a arranjar desculpas por não ter terminado a escola e não estava a limitar a vida dela, ela tinha dois filhos e mais de 26 anos e mesmo assim foi estudar, como ela pagava as contas da escola dela para mim ainda é um mistério, minha avó vendia fuba, se forem ver á internet o que é, iram descobrir que é uma palavra em quimbundo, língua materna da minha avó e mãe e eu adotei também como minha, aprendi até algumas palavras e frases, além de fuba a minha avó também vendia óleo de palma, dendê, banana pão, jinguba, farinha fina,caporroto,cana de açúcar e tudo o que ela plantava ou produzia na sua lavra e também muitos dos nossos alimentos vinham de lá ou do dinheiro que ela conseguia com as vendas, a minha mãe também vendia, ela vendia banana pão assada, milho assado e jinguba torrada, no meio da rua , me lembro como se fosse hoje ela a pegar na grela de um ventilador antigo para fazer o seu negocio com a grelha por cima do carvão e apoiada em pedras, eu as vezes também ajudava elas a vender e até achava divertido, eu me lembro que gostava de ajudar, nessa altura a minha avó já estava muito cansada para fazer os trabalhos que ela fazia na lavra dela e parou de vender e também me lembro que quando a minha mãe viu que o esforços dela já não eram o suficiente para nós, os filhos dela, estudarem, ela já estava quase no fim do liceu, começou a estudar de noite e tinha dois empregos fixos, como ela consegui dois trabalhos fixos também é um mistério para mim, ela sempre me diz que foi Deus, eu posso dizer que isso foram circunstancias que me fizeram crescer muito cedo, um desses empregos era numa empresa, ela era a mulher da limpeza, e foi esse emprego que lhe fez arranjar outro como domestica de um dos chefes dela e foi daí que ela consegui dar queijo, fiambre e leite aos filhos, eu até me sinto muito ingrata por não gostar de leite e ela passou a dar-me chá de infusão, que de longe eu prefiro, e com o andar dos anos ela tinha os dois filhos a estudar num colégio, na verdade é mais uma escola comparticipada de madres, ela lutou para nos dar muito boa educação e ela engravidou, outra vez foi abandonada por outro homem, não faço ideia de como ela se sente em relação a isso até hoje mas devo dizer que ela nunca se vitimizou, e seguiu a vida, ela consegui um emprego melhor, trabalha até hoje num ministério, emprego que por acaso deu oportunidade de ela arranjar uma casa melhor só que muito distante do centro da cidade, emprego que lhe deu um carro, não foi de graça, foi fruto do trabalho dela, ela tem o que tem pela luta dela, e nos dá aos três filhos tudo que pode mesmo assim não é o suficiente, as minhas roupas até 3 anos atrás eram todas do chinês ou oferecidas ou dos fardos( roupas de certa qualidade já usadas por outras pessoas vendidas a preço acessível) , as vezes não tínhamos comida em casa , nunca me vitimizei, não fico me comparando com quem tem mais porque eu sei que a minha vida não é igual a deles porque a minha mãe não conseguiu realizar os mesmos feitos que os pais de outros e que ela realizou tudo o que estava ao seu alcance e sou-lhe muito grata, agora é o momento de eu realizar os meus desejos e sonhos mais mesquinhos e fúteis e trabalhar para tal e sei que não é me vitimizando que vou conseguir, eu agora só compro roupas em lojas como a Zara porque eu tenho trabalhado em mim para tal, eu desde sempre me interessei em ler e aprender e por isso tenho aprendido desde sempre, comprando os meus livros e tudo mais , mesmo que não tivesse escola eu teria aprendido, quando fui para escola já sabia ler, tinha 6 anos e amava ler, uma chefe da minha mãe tinha me dado um monte de livros antigos da filha dela que estavam em excelente estado, atitude que até agora agradeço e por isso sempre digo: “ofereçam livros para as crianças”, atitude que sempre que posso ter eu tenho, eu podia até hoje ser uma analfabeta se eu não quisesse aprender, se a minha mãe não quisesse trabalhar e estudar ao mesmo tempo porque passava a vida a culpar o governo, graças a Deus não aconteceu, ela não se vitimizou nem eu, e se ela não se vitimizou quem são vocês para dizer que ela é coitada?
As pessoas são responsáveis pelas coisas que lhes acontecem enquanto crescidos, enquanto criança a culpa é dos pais delas e durante a velhice é culpa delas e dos filhos por não terem tomado uma atitude para mudar o rumo das coisas, é verdade que o governo podia ser mais fácil, é bem verdade que podiam ter mais escolas e muito mais,é bem verdade que entre nós devia existir mais entreajuda, eu tenho feito a minha parte, e você tem feito alguma coisa além de lamentar a triste vida que os Africanos têm vivido, além de usar eles como exemplos para representar a ruína do mundo ou para além de dizer “come tudo, porque tem crianças em África...” ou “ Ninguém pode reclamar da vida que tem porque os Africanos...” ?
Não basta tirar fotos com crianças desfavorecidas quando no fundo você considera eles todos um bando de pobres coitados que não conseguem alcançar nada sem ajuda, a verdade esta bem na cara, parem de fazer eles pensarem que precisam de se vitimizar para alcançar as coisas, não digo para não ajudarem mas digo para não mimarem,ou seja, ajudem de verdade, pensem neles como se fossem vossos amigos, você não ficaria a emprestar toda hora dinheiro para ele comer e ele continuar na mesma merda de vida depois do dinheiro acabar, você quer que ele se torne “gente de verdade” e acho que essa não seria a melhor maneira de ajudar, e se realmente quiserem ajudar façam de um forma permanente, e não os chamando de pobres coitados, vitima dos governos.
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Há uma infinidade de números entre zero e seis…
Ok, esse começo foi idêntico ao de um livro clichê para adolescentes, mas eu não vejo isso como algo ruim. A verdade é que todas essas histórias, no fim, sempre possuem um final feliz e isso me leva a pensar: será que nós seremos assim? Essa pergunta é quase como aqueles questionamentos filosóficos intangíveis, porque a resposta depende muito do ponto de vista. E hoje, eu escolho acreditar em conto de fadas, eu escolho acreditar na versão em que a Cinderela é encontrada ou que Beatriz e Dante não tenham sido fadados a um fim desencontrado.
23/04 é um lugar, no tempo e no espaço, mas mais do que isso, é um lapso temporal abstrato e sem querer complicar demais o que estou querendo dizer é que a infinidade de sensações existentes em seis está contida em 23, por mais que para mim seja difícil escrever esse texto com requintes de romantismo grego ultrapassado e a mercê do tempo em uma calçada qualquer, ainda sinto prazer, e eu não faço ideia se esse prazer reside nas palavras em que gosto de usar ou em ter a chance de dedicar um pouco do meu tempo a você… não de forma literal, isso é óbvio! Mas em acreditar que de alguma forma o universo possa fazer com que essas palavras te ajudem a se sentir em paz.
23/04 é sobre parques, milkshakes e Shakespeare, desastres e olhares é o momento em que o tempo para e se o espaço-tempo fosse uma palavra, com certeza esse dia seria aquele pingo sobre o “i” porque é diferente de qualquer outra coisa que eu já vivi.
Boa sorte na sua nova vida e Feliz 6X23, e eu nem sou fã de matemática.
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Gente, na boa, as pessoas ficam selecionando os starters que respondem sim. Tá bem chato isso se for pra jogar só com os amiguinhos, vão pra 1x1
Então, meu amor, ultimamente a gente anda recebendo muita ask por causa de starter, tanto que até entre as mods, estamos conversando sobre isso quase todo dia. Então, senta, que a gente vai conversar sério:
Primeiramente, em relação a escolher starter para responder. Eu posso até queimar minha cara, mas vou me usar de exemplo. Eu escolho starter para responder sim, principalmente se eu não faço ideia do que meu char responderia ou se responder tal chat não faça parte da personalidade do meu char. Por exemplo: “Você bebe muito, deixa eu te acompanhar?” e eu não acho que meu char tenha bebido na festa, então não teria muita lógica de responder ???? Porém, eu, como mod e player, te garanto que não tem preferência por ser amiguinho ou panelinha, e sim preferência por causa de plot. Tu já foi lá e combinou plot com a coleguinha, mas é óbvio que sua prioridade (e empolgação) vai ser pra responder o starter dela. Mas eu te garanto, que pelo menos 80% do pessoal desse rp, não ‘tá fazendo isso ai de escolher por ser amigo.
Em segundo lugar, para aqueles que estão reclamando que tem muito starter na tag. Responda os que vocês conseguem e os que não conseguirem, dou a sugestão de chamar x amiguinhx no famoso chat e combinar um plot em particular. Agora, se vocês vierem reclamar que o pessoal anda respondendo todo mundo com uma frase e uma pessoa em particular com textão, eu dou razão a esse papo de ir jogar 1x1, mas novamente, eu não vi isso.
E por último, mas não menos importante, nós, moderadoras do Seac, não temos direito e nem devemos controlar como os players resolvem jogar, única coisa que pedimos é que antes de postar seu starter, tente responder os que estão já na tag. Não vamos te impedir de postar o seu, mas ajudem a gente a manter todos os players incluídos. Somos uma família, babes, e se algo assim estiver te incomodando, se você anda se sentindo excluído, falem comigo ou com as meninas, tenho certeza que todas adorariam plotar com vocês. E se notarem panelinha, também venham conversar com a gente, a gente não apoia e não gostamos disso, então com certeza vamos fazer algo a respeito.
Anyway, é isso ai. ♥
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Plano de escrita: 8 passos do rascunho ao texto
Escrever, principalmente quando você precisa saber onde quer chegar com seu texto, requer um processo. Isso ajuda demais na tarefa e torna todo início de escrita bem mais fácil. Processo, em escrita, é um plano que vai guiar você do ponto inicial de sua ideia até o texto finalizado — e com tudo aquilo que precisa ser escrito.
Assim, não é por acaso que os melhores apps de escrita e produção de textos (ou mesmo livros), como Scrivener e Vellum, abordam a tarefa como um processo. Todas as partes de um texto, de diversos tipos e estilos, ficam bem à mão, e só cabe a você incluí-los ou não em sua criação.
O processo que vou mostrar aqui não requer um aplicativo específico para escrita, funcionando com ou sem essas ferramentas mais modernas. Basta um papel ou a tela para seguí-lo. Eu o uso sempre em meu processo de criação e escrita.
São 8 etapas que funcionam bem para textos curtos ou longos. Mas, algumas das partes desse plano de escrita (os itens 2, 3 e 4) funcionam também para parágrafos ou frases que sejam necessárias em seu produto digital — websites, blogs, e-commerces, aplicativos, ebooks, whitepapers etc.
Um processo de escrita
1. Rascunho
É onde tudo começa. Serve uma folha de papel ou aplicativos como o Evernote. É só anotar suas ideias, em tópicos mesmo. Liste tudo o que passar por sua cabeça e que você deseja incluir no texto. Você até dividir os tópicos na ordem em que vai abordá-los — principalmente para a parte de desenvolvimento do texto em si. Nessa primeira etapa, eu já costumo pensar também num título, mesmo que provisório. É uma boa prática de organização do pensamento e da escrita.
2. Objetivo
Pergunte-se: qual o objetivo do texto/frase/parágrafo? Qual a mensagem que quero passar? O que preciso que os leitores/clientes/usuários façam ou saiba? Responda a todas as perguntas, escrevendo da forma mais objetiva possível. Escreva o que de fato vem à sua mente primeiro, sem pensar muito nem “melhorar” a ideia inicial.
3. Coloque-se no lugar do leitor/cliente/usuário
Pense em quem é seu leitor ideal e tenha um pouco de empatia. Se for um texto para um produto, ele também será seu cliente ou usuário. Trate-o por você e verifique se tudo o que escreve faz sentido e está claro para esse leitor ideal. Reflita sobre suas necessidades e desejos que seu texto resolve.
4. Pesquise
Busque referências e fontes que sustentem seu ponto de vista. Se possível, faça uma pesquisa com seus leitores/clientes/usuários. Entenda quais suas dúvidas, seus medos, suas dores, o que sentem dificuldade. Faça uma busca detalhada em redes sociais como o Facebook, Instagram e o Twitter, em grupos, perfis e páginas sobre o tema que você precisa escrever. Preste atenção também à forma como se comunicam e como eles escrevem sobre seus problemas e necessidades. Quora e Reddit funcionam como boas fontes adicionais, já que não existem no Brasil, com conteúdo em português (ou, o que existe, é pouco e talvez não contribua com seu trabalho). Em todo caso, esses sites já dão alguma ideia do que você precisa buscar como conhecimento para desenvolver o texto.
5. Agora, organize tudo
Você já fez um rascunho das ideias, já pensou no objetivo e no lugar do leitor/cliente/usuário de seu texto. Também já buscou fontes. Agora, comece a organizar a estrutura de seu texto. É o básico: introdução, desenvolvimento e conclusão. É o “esqueleto” de sua criação. Planeje também imagens e/ou gráficos que ajudem a melhorar o entendimento do texto. Verifique se certas partes podem ser abordadas como uma lista ou um quadro. Para complementar, crie uma frase que transmita a ideia do texto. É como a tagline de um filme (Jurassic Park, por exemplo, tem como tagline “Uma aventura que levou 65 milhões de anos para ficar pronta.”). É o que faço sempre e me ajuda a saber se o que estou escrevendo contribui para que a frase faça sentido.
6. Comece a escrever
É a melhor parte e onde começa a diversão! Comece. Escrever requer prática e é preciso começar para que as ideias fluam e o texto comece a tomar forma. Talvez surja uma ansiedade e você pense, numa hora, que tem tudo sob controle e, na hora seguinte, que tudo está confuso e sem nexo. Não se sabote, siga escrevendo — sabendo que sempre é possível reescrever depois — e mantenha o foco no objetivo.
7. Deixe seu texto descansar!
Depois que terminar um primeiro rascunho do texto ou mesmo avançar em sua criação, deixe-o descansar por algumas horas. Ou, se possível, até por um dia. Eu nem sempre posso me dar ao luxo de deixar meu texto por algumas horas, imagina um dia! Mas, quando posso, já percebi que isso ajuda, já que você adquire um novo ponto de vista sobre o tema — o que traz contribuições, exemplos e novas ideias. Se você pode, vai em frente: quando seu cérebro estiver “fresco” de novo, volte ao texto e note o que poderia ser escrito de uma forma melhor — e acredite nos seus insights!
8. Edite!
Com tudo já escrito, chegou a hora de pôr ordem na casa! É a parte da revisão e edição do que você escreveu. Verifique o texto de cima a baixo e vice-versa (você sabia que até ler o texto de baixo pra cima ajuda a encontrar erros de ortografia ou digitação? ). Veja a ortografia, o sentido das frases, a ordem do que foi escrito — talvez possa melhorar algo. Se tiver uma ajuda, um segundo olhar, é sempre melhor. Se não tiver, releia com calma e reveja cada parágrafo do texto. Lembre-se de cortar o que for desnecessário, porque sempre tem o que melhorar.
Como isso é um processo, você pode sempre revisá-lo para torná-lo mais próximo de seu ritmo de escrita. Pode até mesmo alterá-lo ou usar apenas parte dele como sugestão para criar o seu próprio processo.
O importante é começar a escrever.
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Dicas para fazer anotações eficientes ★
Como faço minhas anotações durante o estudo? Durante meu desenvolvimento como aluna mais aplicada no 3° ano do ensino médio, acabei percebendo algumas coisas que atrapalhavam meu fluxo de estudos e fui mudando aos poucos. Espero que essas dicas ajudem vocês também!
Sempre procuro fazer minhas anotações a partir da segunda leitura do assunto, pois assim já dá para ter uma ideia do que tem que ser destacado, e evito também o risco de querer sair anotando tudo e acabar não absorvendo muita coisa.
Use o sistema de cores. Isso me ajuda bastante na hora de estudar. Uso cores diferentes (no máximo quatro) para separar conceitos, fórmulas, palavras-chaves, coisas importantes, etc.
Faça algo que você consiga identificar de onde veio. Parece bobo, mas esse é um erro que muitas pessoas cometem. Tente fazer algo clean e não se esqueça de identificar a matéria ou capítulo do livro - caso você esteja usando algum para fazer as anotações (isso também ajuda quando você precisa pesquisar algo mais sobre assunto, mas precisa saber de onde tirou). Evite sair misturando tudo para, no final, ter aquela bagunça a acabar não sabendo de onde é tal conceito ou fórmula e etc, o que acaba prejudicando o fluxo de raciocínio. Organize suas anotações, não precisa ficar bonito, só precisa ser algo que mantenha o fluxo do conteúdo e que seja de fácil assimilação! ;)
Não sei se é o seu caso, mas sempre procuro cadernos mais cleans para fazer minhas anotações, sem muitos desenhos (principalmente aqueles gigantes que ficam nos cantos da folha e ‘comem’ uma boa parte do espaço) e com linhas de cores mais neutras, como azul claro ou preto, para não ‘brigarem’ com as cores das canetas ou marcadores (como acontece quando uso os que tem linhas cor de rosa. Me perco na cor da linha por ser tão vibrante e tenho que ficar voltando a leitura vááárias vezes), mas acredito que isso seja mais pessoal e talvez você não tenha o mesmo problema que eu, mas seria bom você dar uma olhada e ver se isso te ajuda também. *Cadernos com linhas mais neutras e sem tantos enfeites nas páginas te dão mais espaço para usar cores bastante visíveis nas anotações e dão mais liberdade para fazer mapas mentais - #ficaadica*
Por último e não menos importante, sempre que vou dar aquela primeira lida no assunto uso um bloquinho para anotar algumas dúvidas que posso pesquisar depois e adicionar às anotações, assim não fico parando a leitura para fazer isso e não perco o foco e a linha de raciocínio (porque vamos combinar, é bem chato quando isso acontece né rsrs).
Bom, essas são as técnicas que utilizo para fazer minhas anotações e que me ajudaram a ser mais produtiva nos estudos! Espero que gostem das dicas! ☆
#dica#dicas#dicas de estudo#inspiração#studyblr#studyblr brasileiro#study inspiration#motivação#bora estudar#foconojaleco#foconosestudos#studyspo#study motivation#studyhard
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Boa noite, meninas. Vim aqui pra pedir de coração que: pelo amor de deus me digam que é errado criar outro char porque eu já tenho mais de um e por um lado eu fico "você tá ótima com esses ai já, não inventa" mas por outro eu fico "mas e se eu fizer só mais um pra ficar bonitinho?" ME AJUDEM A NÃO FICAR LOUCA KKKKKKKKKKKK
AI VOCÊ TÁ FALANDO COM A PESSOA ERRADA, VOU CHAMAR A GIGI AQUI PRA FALAR SOBRE RESPONSABILIDADE OSJDSIOJDOISJ. Okay, falando sério, eu, Nanda, tenho uma filosofia rpgística: eu não faço ideia de quando eu vou parar de jogar rpg. Pode ser amanhã ou ano que vem, e pra não ter arrependimentos, eu jogo com os chars que eu quero sem culpa. Agora, eu também tenho um filtro. Eu tenho que ficar pelo menos duas semanas com esse char na cabeça e sem perder a inspiração, porque às vezes é só impulso e vontade de usar um FC, aí eu flopo no char rapidinho. Aí vai ser ficha perdida e matar muse, então é duas coisas horríveis numa coisa só.
Enfim: segue seu coração, mas fica atenta se não é impulso, sabe?
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me dá um spoiler do próximo post, nunca te pedi nada
Dongsaeng! Eu to perdidaça no tempo, eu não faço a menor ideia de qual reaction é o próximo, qual tá pronto, qual tenho q terminar ainda... SCRR ME AJUDEM!
Sério, eu sei preciso atualizar isso urgentemente, vou fazer o possível pra postar um reaction bem rápido. Mas como eu to perdida, não sei nem te dar um spoiler descente hsaushaus Mas eu acho que vai ser o “Descobrindo que você tem uma doença terminal”
ME DESCULPEM E NÃO DESISTAM DE MIM AMO VCS
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