#Mário de Sá Carneiro
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Mário de Sá Carneiro (1890-1916)
DISPERSÃO
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
E hoje, quando me sinto,
É com saudades de mim.
Passei pela minha vida
Um astro doido a sonhar.
Na ânsia de ultrapassar,
Nem dei pela minha vida...
Para mim é sempre ontem,
Não tenho amanhã nem hoje:
O tempo que aos outros foge
Cai sobre mim feito ontem.
Retrato de Mário de Sá-Carneiro, na Polícia Judiciária (1914).
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The Tortured Poets Department (Taylor Swift, 2024)
#a morte do corvo#immersive theatre#immersive#lisbon#portugal#fernando pessoa#edgar allan poe#mário de sá-carneiro#YOU SEE IT'S FUNNY BECAUSE THEY'RE ALL POETS#AND THEY'RE ALL TORMENTED#YOU SEE?#YOU SEE???
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Mário de Sá-Carneiro, José de Almada Negreiros e Fernando Pessoa, por Vasco de Castro
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men will literally start an affair with their best friend's wife (who may or may not even exist) in order to transpose their attraction to said friend onto a heterosexual model instead of going to therapy
#rita rants#for context: i'm reading 'a confissão de lúcio' by mário de sá-carneiro and well.#really torn about this novella i'm not going to lie. the prose can be quite good occasionally but it's oftentimes quite clunky#and i deeply hate the way women are described in this book#also ricardo is an inherently annoying character to me so. you know#but lúcio is indeed quite fascinating. men will literally sleep with their best friend's potentially non-existent wife#instead of examining their psychosexual obsession with their boy best friend!! wild!!
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hoje, dia de todos os demónios irei ao cemitério onde repousa Sá-Carneiro a gente às vezes esquece a dor dos outros o trabalho dos outros o coval dos outros ora este foi dos tais a quem não deram passaporte de forma que embarcou clandestino não tinha política tinha física mas nem assim o passaram e quando a coisa estava a ir a mais tzzt… uma poção de estricnina deu-lhe a moleza foi dormir preferiu umas dores no lado esquerdo da alma uns disparates com as pernas na hora apaziguadora herói à sua maneira recusou-se a beber o pátrio mijo deu a mão ao Antero, foi-se, e pronto, desembarcou como tinha embarcado Sem Jeito Para o Negócio Mário Cesariny a única real tradição viva
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Mário Cesariny, Mário de Sá Carneiro raptando Maria Helena Vieira da Silva
1972
Carton and Canvas
Oil
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As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!...
(Mário de Sá-Carneiro)
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As minhas grandes saudades
São do que nunca enlacei.
Ai, como eu tenho saudades
Dos sonhos que não sonhei!
_____________________
Mário de Sá-Carneiro
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The other one
I am neither myself nor the other,
I am something in the middle:
a pillar holding up a bridge of boredom
that extends from me, right to the other.
– Mário de Sá-Carneiro Lisbon, February 1914
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O livro do Dessassossego no contexto modernismo:
O Livro do Desassossego, uma das obras mais emblemáticas de Fernando Pessoa, é uma coletânea de fragmentos que mistura prosa poética, reflexões filosóficas e anotações de um "diário íntimo". Escrito majoritariamente sob o heterônimo Bernardo Soares, o livro reflete um exercício profundo de introspecção e narra as divagações de uma mente solitária e inquieta, que questiona a própria existência, o sentido da vida e o papel da arte. A obra é marcada pelo tom melancólico e pela sensação de alienação, onde o protagonista explora suas percepções sobre o mundo e sua relação consigo mesmo. Publicada postumamente em 1982, após uma longa organização dos escritos deixados por Pessoa, o Livro do Desassossego é considerado uma obra aberta e inacabada, dada a estrutura fragmentada que permite múltiplas interpretações.
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Fernando Pessoa: Fernando Pessoa (1888-1935) foi um dos mais importantes poetas da língua portuguesa e figura central do Modernismo português. Poeta lírico e nacionalista cultivou uma poesia voltada aos temas tradicionais de Portugal e ao seu lirismo saudosista, que expressa reflexões sobre seu “eu profundo”, suas inquietações, sua solidão e seu tédio.
Fernando Pessoa foi vários poetas ao mesmo tempo, criou heterônimos - poetas com personalidades próprias que escreveram sua poesia e, com eles procurou detectar, sob vários ângulos, os dramas do homem de seu tempo..
Infância e Juventude: Fernando Antônio Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Era filho de Joaquim de Seabra Pessoa, natural de Lisboa, que era crítico musical, e de Maria Magdalena Pinheiro Nogueira Pessoa, natural dos Açores. Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade.
Seu padrasto era o comandante militar João Miguel Rosa, que foi nomeado cônsul de Portugal em Durban, na África do Sul. Acompanhando a família Fernando Pessoa seguiu para a África do Sul, onde recebeu educação inglesa no colégio de freiras e na Durban High School.
Carreira Literária: Em 1901, Fernando Pessoa escreveu seus primeiros poemas em inglês. Com 16 anos já havia lido os grandes autores da língua inglesa, como William Shakespeare, John Milton e Allan Poe.
Em 1902 a família voltou para Lisboa. Em 1903, Fernando Pessoa retornou sozinho para a África do Sul e frequentou a Universidade de Capetown.
Pessoa regressou para Lisboa em 1905 e matriculou-se na Faculdade de Letras, porém deixou o curso no ano seguinte. A fim de dispor de tempo para ler e escrever, recusou vários bons empregos. Só em 1908 passou a trabalhar como tradutor autônomo em escritórios comerciais.
Em 1912, Fernando Pessoa estreou como crítico literário na revista “Águia” e como poeta em “A Renascença” (1914). A partir de 1915 liderou o grupo mentor da revista “Orpheu”, entre eles, Mário de Sá-Carneiro, Raul Leal, Luís de Montalvor, Almada-Negreiros e o brasileiro Ronald de Carvalho.
A revista foi a porta-voz dos ideais de renovação futurista desejados pelo grupo, defendendo a liberdade de expressão numa época em que Portugal atravessava uma profunda instabilidade político-social da primeira república. Nessa época, criou seus heterônimos principais.
A revista Orpheu teve vida curta, mas enquanto durou, Fernando Pessoa publicou poemas que escandalizaram a sociedade conservadora da época. Os poemas “Ode Triunfal” e “Opiário”, escritos por seu heterônimo Álvaro de Campos, provocaram reações violentas levando os “orfistas” a serem apontados, nas ruas, como loucos e insanos.
Contexto e Estrutura: O livro é um "diário íntimo" e um conjunto de fragmentos reflexivos e contemplativos que expressam o desassossego, ou inquietação, de seu narrador. Ele reflete sobre temas como o sentido da vida, a solidão, a identidade, a passagem do tempo, a dor da existência e a impossibilidade de uma satisfação plena. É um texto híbrido, que combina poesia, filosofia e prosa de uma forma inovadora, sem uma narrativa linear ou trama tradicional.
A estrutura do Livro do Desassossego é fragmentada e não segue uma ordem cronológica. Essa característica é um reflexo do próprio título: “desassossego” implica inquietação, um estado de espírito que recusa uma unidade coesa ou uma lógica rígida. A organização de seus fragmentos foi o trabalho de diversos pesquisadores e editores, que tentaram, ao longo dos anos, dar uma forma à coletânea de notas e reflexões deixadas por Pessoa.
Narrador: Bernardo Soares
Bernardo Soares, o narrador, é um semi-heterônimo de Pessoa, descrito pelo próprio autor como uma figura que é “uma mutilação de [sua] personalidade”. Diferentemente dos heterônimos completos, como Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, Bernardo Soares possui uma personalidade mais próxima do próprio Pessoa. Ele é um ajudante de guarda-livros que vive em Lisboa e é caracterizado por uma existência monótona, voltada para a introspecção e o desinteresse pelo mundo externo. Seus pensamentos são intensamente introspectivos, buscando compreender a angústia e o tédio que sente em relação à vida.
Temas Centrais
Solidão e Alienação: O livro expressa a solidão profunda e o isolamento do indivíduo. Bernardo Soares se sente desconectado do mundo e das pessoas ao seu redor, o que reflete a sensação de alienação moderna.
A Impossibilidade da Felicidade: A felicidade, para o narrador, é algo inatingível. Ele acredita que a própria natureza da vida impede uma satisfação plena, e seu estado de "desassossego" é causado pela consciência da insatisfação inerente à condição humana.
Autoconhecimento e Reflexão Filosófica: A obra é uma busca constante pelo autoconhecimento. Soares tenta compreender o que sente e pensa, explorando questões filosóficas sobre a identidade, o ser e o nada.
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A frase de Bernardo Soares no Livro do Desassossego — "sem fé, não temos esperança, e sem esperança não temos propriamente vida" — explora a relação entre fé, esperança e o sentido da existência humana. A fé, mencionada aqui, pode ser entendida não apenas como uma crença religiosa, mas como uma confiança fundamental em algo maior, que dá sentido à vida. Soares sugere que, sem essa fé essencial, não existe esperança, que é a expectativa de algo positivo ou significativo no futuro.
A esperança, por sua vez, é descrita como a base de uma "vida propriamente dita". Ou seja, sem um sentido ou objetivo que nos impulsione, a vida perde sua essência, tornando-se uma mera passagem no tempo, desprovida de significado. No contexto do Livro do Desassossego, essa visão reflete a angústia e o ceticismo do narrador, que vê a ausência de fé e esperança como um vazio existencial. Assim, para ele, viver sem fé e esperança é como viver sem uma verdadeira razão, pois ambos fornecem a energia emocional e espiritual que sustentam a vida.
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Saiba mais:
Fatos curiosos:
Obra Inacabada e Fragmentada: Pessoa nunca organizou o Livro do Desassossego em uma versão definitiva. Os textos foram encontrados após sua morte, espalhados em fragmentos, folhas soltas e cadernos, o que tornou a edição um desafio. Por isso, a obra foi organizada por vários editores, com diferentes seleções e sequências dos textos, o que resulta em variações entre as edições.
Bernardo Soares como Semi-Heterônimo: Pessoa criou mais de cem heterônimos, mas Bernardo Soares é descrito como um "semi-heterônimo" porque ele é uma figura mais próxima do próprio Pessoa, quase uma extensão de si. Pessoa dizia que Soares era "uma mutilação de [sua] personalidade", ou seja, uma versão sua, mas sem algumas características que ele possuía.
Escritura ao Longo de Vinte Anos: Pessoa trabalhou no *Livro do Desassossego durante quase duas décadas (cerca de 1913 a 1935), mas sempre de forma intermitente e sem um planejamento claro. Isso dá ao livro uma sensação de "diário eterno", como se fosse uma obra de reflexões pessoais sempre em progresso.
Inspiração na Monotonia da Vida Cotidiana: Bernardo Soares era um ajudante de guarda-livros que vivia uma rotina tediosa em Lisboa. Pessoa usou essa rotina como uma forma de simbolizar a vida ordinária e a busca por significado em uma existência sem grandes eventos, refletindo sobre as questões profundas a partir das tarefas mais comuns do dia a dia.
Primeira Edição Pós-Morte: O livro foi publicado pela primeira vez quase 50 anos após a morte de Pessoa, em 1982.
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Glossário:
Angústia: Estado emocional de inquietação e sofrimento psíquico que domina o narrador, frequentemente associado à falta de propósito ou significado na existência humana.
Cotidiano: Conjunto das acções praticadas todos os dias e que constituem uma rotina.
Desassossego: Palavra que dá título ao livro e simboliza a inquietação constante do narrador. Representa a insatisfação crônica e o incômodo existencial diante da vida.
Divagação: ato ou efeito de divagar, de vaguear ou andar sem rumo.
Existencialismo: FILOSOFIA doutrina (oposta ao essencialismo) que considera o homem como tema central da reflexão filosófica e propende a minimizar as ideias abstratas, os conceitos universais (as essências), a favor das realidades concretas e individuais (as existências)
Fragmentação: ato ou efeito de reduzir a pedaços ou partir em bocados
Heterônimo: Nome e personagem inventados por um autor para assinar obras com estilos literários diferentes (ex.: o escritor Fernando Pessoa criou dezenas de heterónimos, mas os mais famosos são Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Bernardo Soares e Ricardo Reis).
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Quase
Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minhalma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo ... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Listas de som avançam para mim a fustigar-me
Em luz.
Todo a vibrar, quero fugir... Onde acoitar-me?...
Os braços duma cruz
Anseiam-se-me, e eu fujo também ao luar...
Mário de Sá-Carneiro
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Poema
Hoje não faço anos. Duro. Somam-se -me dias. Serei velho quando for. Mais nada… Álvaro de Campos (F. Pessoa) Eu e Mário de Sá Carneiro no jardim dos poetas – Oeiras Quando eu morrer batam em latas,Rompam aos saltos e aos pinotes,Façam estalar no ar chicotes,Chamem palhaços e acrobatas! Que o meu caixão vá sobre um burroAjaezado à andaluza…A um morto nada se recusa,Eu quero por força ir de…
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solidão, ai dão, ai dão
solidão, ai dão, ai dão curta metragem · 5´ · 2024 · magriço
Um homem caminha num areal deserto carregando consigo a sua pá... De onde vem? Para onde vai? O que procura? Entre o amor e a morte, entre o desejo e a destruição. Um olhar sobre a condição humana e a busca pela plenitude… Baseado no poema “quasi” de Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) numa celebração ao folclore português.
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A man walks on a deserted sandy shore carrying his spade… Where does he come from? Where is he going? What is he searching for? Between love and death, between desire and destruction. A gaze upon the human condition and the pursuit of fulfillment… Based on the poem "Quasi/Almost" by Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) in a celebration of Portuguese folklore.
trailer · solidão, ai dão, ai dão
O guião consiste na fusão entre a adaptação do poema «Quasi» de Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) e a reinvenção de alguns registos fonográficos do folclore português. Um poema dramático, em que o sujeito poético faz um balanço da sua vida…
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The script consists of a fusion between an adaptation of the poem "Quasi" by Mario Sá Carneiro (Dispersão, 1914) and the reinvention of some Portuguese folk recordings. A dramatic poem in which the poetic subject takes stock of his life… a life almost lived.
CARNEIRO, Mário de Sá, 1890-1916 Dispersão : 12 poesias / por Mario de Sá-Carneiro. - Lisboa : em casa do Autor: 1, Travessa do Carmo, 1914. - 70 p (ver livro)
Mário de Sá-Carneiro (1980 · 1916), foi uma figura complexa e enigmática da literatura portuguesa. Desafiou as convenções artísticas de sua época. Fundou a revista Orpheu com Fernando Pessoa . Embora a sua partida prematura aos 25 anos tenha impedido o desenvolvimento completo de seu potencial literário, o impacto da sua obra e sua influência na literatura portuguesa permanecem indeléveis.
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Mário de Sá-Carneiro (1980 · 1916) was a complex and enigmatic figure in Portuguese literature. He challenged the artistic conventions of his time, especially during his time in Paris. He co-founded the Orpheu magazine with Fernando Pessoa. Although his premature departure at the age of 25 prevented the full development of his literary potential, the impact of his work and his influence on Portuguese literature remain indelible.
Videografia / Videography · Magriço:
Recolha videográfica realizada no litoral Alentejano (Melides) e na Leziria Ribatejana (Coruche), entre 2014 e 2023.
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Videographic collection carried out on the Alentejo coast (Melides) and in the Ribatejo Lezíria (Coruche), between 2014 and 2023.
Música / Music · Magriço:
Solidão, ai dão, ai dão
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«Solidão, ai dão, ai dão», a música introdutória que empresta o seu nome a esta obra cinematográfica. Esta é uma reinterpretação do Cante Alentejano, imbuída de uma tonalidade afetiva melancólica, com referências à solidão, à paixão não correspondida, bem como a sentimentos de resignação e introspeção. Estas referências constituem o mote para o poema "Quasi" de Mário Sá Carneiro.
produção e edição música por magriço (2014) sampler vozes (Rancho dos Ceifeiros de Cuba): arquivo sonoro de Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1965 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Alentejo)
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"Solidão, ai dão, ai dão", the introductory song that lends its name to this film. This is a reinterpretation of Cante Alentejano, imbued with a melancholic affective tone, with references to loneliness, unrequited passion, as well as feelings of resignation and introspection. These references are the motto for the poem "Quasi/Almost" by Mário Sá Carneiro.
production and editing music by magriço (2014) sampler voices (Rancho dos Ceifeiros de Cuba): sound archive by Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1965 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Alentejo)
Encomendação das almas
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«Encomendação das Almas, antigo culto dos mortos associado aos símbolos do cristianismo. Prática religiosa muito difundida em várias províncias portuguesas, mas atualmente em vias de desaparecimento. Sendo uma oração em forma de cântico, a encomendação tinha como objetivo aliviar as dores das almas do Purgatório. Eram cantadas na Quaresma, à meia-noite, por grupos de aldeões, que percorriam as ruas, parando nos cruzamentos onde havia pequenas alminhas, ou subiam a lugares altos, ou mesmo ao campanário da igreja local. O grupo, ou um ou dois homens, ou mesmo uma só mulher, entoava em voz lúbrica a encomendação, ao mesmo tempo que tocava sinos de mão ou outros instrumentos de percussão» in Michel Giacometti & Fernando Lopes Graça (1962) Antologia da Música Regional · Beiras.
produção e edição música por magriço (2023); sampler vozes: arquivo sonoro de Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1971 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Beiras)
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«Encomendação das Almas, an ancient cult of the dead associated with the symbols of Christianity. This religious practice was widespread in several Portuguese provinces, but is currently on the verge of disappearing. As a prayer in the form of a song, the encomendação was intended to relieve the pain of the souls in Purgatory. They were sung in Lent at midnight by groups of villagers who travelled through the streets, stopping at crossroads where there were little souls, or climbed to high places, or even to the belfry of the local church. The group, or one or two men, or even a single woman, would chant the encomium in a mournful voice, at the same time as playing hand bells or other percussion instruments» in Michel Giacometti & Fernando Lopes Graça (1962) Antologia da Música Regional - Beiras.
production and editing music by magriço (2023); sampler voices: sound archive of Michel Giacometti, Fernando Lopes Graça; 1971 (Antologia da Musica Regional Portuguesa - Beiras)
Como se fosse o adeus
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Custódia Padeirinha, poeta popular oriunda do Alentejo canta a música que encerra esta obra cinematográfica. Evoca a tristeza, a saudade, sugerindo uma despedida dolorosa ou um momento de separação emocionalmente carregado, a sensação de perda e sofrimento.
produção e edição música por magriço (2024), poema escrito e cantado por Custódia Padeirinha; gravado em Zorra Produções Artísticas, Évora (2014)
#magriço#solidão ai dão ai dão#curta metragem#filme#art film#experimental film#Mário sá carneiro#Quase#Dispersão#Folclore Português#cinema nacional#cinema português
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Vivo com a crença estranha
de que nasci morta
e fiz a opção precoce
plas ruas escuras
de la Calle de l’Amargura de Cáceres
à de los Tigres de Martín del Castañar.
Parasita de quem me deita a mão,
fantoche presa por fios,
como se foram tubos
de alimentação artificial,
vivo da generosidade alheia
de quem me dá poesia
por pão ou rosas, Salvé rainha,
nascera eu a 19 de Maio de 1980
e poderia chamar Mário de Sá-Carneiro, meu doce irmão.
Nasci mesmo em 1966
aos doze dias do mês de Junho
sem par,
filha única
«tenho a minha casa para olhar»
Ana Paula Inácio
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Plagiarism
Thomas Chatterton (1770), English poet and forger, arsenic poisoning Heinrich von Kleist (1811), German author, poet and journalist, gunshot Manuel Acuña (1873), Mexican poet, ingestion of potassium cyanide Amy Levy (1889), British writer, inhaling charcoal gas Camilo Castelo Branco (1890), Portuguese novelist Per Sivle (1904), Norwegian poet and novelist, gunshot Mário de Sá-Carneiro (1916),…
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