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#Limpeza de pele
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Dicas de Como Fazer Colágeno caseiro para o Rosto
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Se você está procurando uma maneira natural e eficaz de cuidar da sua pele, certamente já ouviu falar sobre o colágeno caseiro.
Mas por que ele é tão importante para a pele?
O colágeno é uma proteína essencial que ajuda a manter a pele firme e elástica.
Com o passar do tempo, a produção de colágeno do nosso corpo diminui, levando ao aparecimento de rugas e linhas finas.
É aqui que o colágeno caseiro entra em cena.
Fazer seu próprio colágeno caseiro para o rosto não só é uma maneira econômica de cuidar da sua pele, mas também permite que você controle os ingredientes que está usando.
Isso é especialmente importante se você tem pele sensível ou alergias a certos produtos.
Além disso, o colágeno caseiro pode ser personalizado para atender às suas necessidades específicas de cuidados com a pele.
Seja para rugas, cabelos, unhas, articulações ou celulite, há uma receita de colágeno caseiro para você.
Então, se você está pronto para dar um passo adiante nos seus cuidados com a pele, continue lendo.
Vamos explorar o que é colágeno caseiro, os ingredientes essenciais para fazê-lo, e como você pode fazer seu próprio colágeno caseiro para a pele.
O que é colágeno caseiro:
Entendendo o colágeno caseiro e seus benefícios:
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O colágeno é uma proteína essencial que nosso corpo produz naturalmente.
Ele desempenha um papel crucial na manutenção da saúde da nossa pele, cabelo, unhas e articulações.
No entanto, à medida que envelhecemos, a produção de colágeno do nosso corpo começa a diminuir. É aqui que o colágeno caseiro entra em cena.
Fazer seu próprio colágeno caseiro para o rosto é uma maneira eficaz de complementar a produção natural de colágeno do seu corpo.
Além disso, é uma alternativa natural e econômica aos produtos de cuidados com a pele caros disponíveis no mercado.
O colágeno caseiro é feito a partir de ingredientes naturais que são ricos em proteínas.
Estes ingredientes podem variar de óleo de coco a clara de ovo, frutas vermelhas, canela, mel e muito mais.
Cada ingrediente traz seus próprios benefícios para a saúde da pele.
Os benefícios do colágeno caseiro para a pele são inúmeros.
Ele pode ajudar a reduzir rugas, melhorar a elasticidade da pele, hidratar a pele seca, e até mesmo ajudar na cicatrização de feridas.
Além disso, o colágeno caseiro pode ser personalizado para atender às suas necessidades específicas de cuidados com a pele.
Portanto, se você está procurando uma maneira natural e eficaz de cuidar da sua pele, o colágeno caseiro pode ser a solução que você estava procurando.
Ingredientes para colágeno caseiro:
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Os ingredientes essenciais para fazer colágeno caseiro:
Fazer colágeno caseiro para o rosto é um processo simples que requer apenas alguns ingredientes naturais.
No entanto, a escolha dos ingredientes certos é crucial para garantir que você obtenha os melhores resultados.
Os ingredientes para fazer colágeno caseiro geralmente incluem alimentos ricos em proteínas, como clara de ovo e gelatina.
Estes alimentos são ricos em aminoácidos, que são os blocos de construção do colágeno.
Além disso, você pode adicionar outros ingredientes benéficos para a pele, como o óleo de coco.
O óleo de coco é rico em antioxidantes e tem propriedades hidratantes, tornando-o um excelente complemento para o seu colágeno caseiro.
Outros ingredientes populares para colágeno caseiro incluem frutas vermelhas, canela e mel.
As frutas vermelhas são ricas em antioxidantes, a canela tem propriedades anti-inflamatórias e o mel é um hidratante natural.
Portanto, ao fazer seu próprio colágeno caseiro para o rosto, lembre-se de escolher ingredientes que são benéficos para a pele.
Com os ingredientes certos, você pode criar um colágeno caseiro que não só é eficaz, mas também natural e seguro para usar.
Como fazer colágeno caseiro para a pele:
Passo a passo para fazer seu próprio colágeno caseiro:
Fazer seu próprio colágeno caseiro para a pele pode parecer uma tarefa desafiadora no início, mas na verdade é um processo bastante simples e direto.
Com os ingredientes certos e um pouco de paciência, você pode criar um tratamento de pele eficaz e natural no conforto da sua própria casa.
O primeiro passo para fazer colágeno caseiro é reunir seus ingredientes.
Como mencionado anteriormente, você vai precisar de alimentos ricos em proteínas, como: clara de ovo e gelatina, bem como outros ingredientes benéficos para a pele, como: óleo de coco, frutas vermelhas, canela e mel.
Uma vez que você tenha seus ingredientes, o próximo passo é misturá-los juntos para formar uma pasta.
Esta pasta pode então ser aplicada diretamente na pele como uma máscara facial.
Deixe a máscara no rosto por cerca de 15 a 20 minutos, depois enxágue com água morna.
É importante lembrar que, enquanto o colágeno caseiro pode fornecer benefícios imediatos para a pele, os melhores resultados são vistos com o uso regular ao longo do tempo.
Portanto, seja paciente e consistente com seu regime de cuidados com a pele.
Então, se você está procurando uma maneira natural e eficaz de melhorar a saúde e a aparência da sua pele, por que não experimentar fazer seu próprio colágeno caseiro?
Com os ingredientes certos e um pouco de tempo, você pode criar um tratamento de pele que é perfeitamente adaptado às suas necessidades.
Colágeno caseiro para diferentes necessidades:
Uma das grandes vantagens do colágeno caseiro é a sua versatilidade.
Ele pode ser personalizado para atender a uma variedade de necessidades de cuidados com a pele e cabelo.
Vamos explorar algumas dessas necessidades em detalhes.
Colágeno Caseiro para Rugas:
As rugas são uma parte natural do envelhecimento, mas isso não significa que você não possa fazer nada para combatê-las.
O colágeno caseiro, com seus poderosos ingredientes naturais, pode ajudar a suavizar as rugas e melhorar a aparência da pele.
Uma receita eficaz de colágeno caseiro para rugas pode incluir ingredientes como clara de ovo e óleo de coco.
A clara de ovo é rica em proteínas, enquanto o óleo de coco tem propriedades hidratantes que podem ajudar a suavizar as rugas.
Para fazer esta receita, basta misturar uma clara de ovo com uma colher de sopa de óleo de coco e aplicar a mistura no rosto.
Deixe agir por 15 minutos e depois enxágue com água morna.
Colágeno Caseiro para Cabelos:
O colágeno não é apenas benéfico para a pele.
Ele também pode fazer maravilhas para o seu cabelo.
Ao aplicar colágeno caseiro no cabelo, você pode ajudar a fortalecer os folículos capilares, promover o crescimento do cabelo e melhorar a saúde geral do seu cabelo.
Para o cabelo, uma receita de colágeno caseiro pode incluir gelatina (uma fonte rica de colágeno) e mel (um hidratante natural).
Esta mistura pode ser aplicada no cabelo como uma máscara capilar.
Para fazer esta máscara, misture uma colher de sopa de gelatina em pó com duas colheres de sopa de mel e aplique a mistura no cabelo.
Deixe agir por 30 minutos e depois enxágue bem.
Colágeno caseiro para unhas:
Assim como o cabelo, as unhas também podem se beneficiar do colágeno caseiro.
Ele pode ajudar a fortalecer as unhas, prevenir a quebra e promover um crescimento saudável.
Para as unhas, uma receita de colágeno caseiro pode incluir gelatina e suco de limão.
A gelatina ajuda a fortalecer as unhas, enquanto o suco de limão tem propriedades antibacterianas que podem ajudar a prevenir infecções.
Para fazer esta receita, misture uma colher de sopa de gelatina em pó com o suco de meio limão e aplique a mistura nas unhas.
Deixe agir por 10 minutos e depois enxágue.
Colágeno Caseiro para Articulações:
O colágeno é uma parte essencial das nossas articulações. Ao usar colágeno caseiro, você pode ajudar a manter suas articulações saudáveis e flexíveis.
Para as articulações, uma receita de colágeno caseiro pode incluir caldo de ossos, que é uma fonte rica de colágeno.
O caldo de ossos pode ser consumido regularmente para ajudar a manter as articulações saudáveis e flexíveis.
Para fazer caldo de ossos, você precisará de ossos de frango ou bovino, água, vinagre de maçã e vegetais para sabor.
Cozinhe tudo em fogo baixo por 24 horas, coe o líquido e está pronto para consumo.
Colágeno Caseiro para Celulite:
A celulite é uma preocupação comum, especialmente para as mulheres.
O colágeno caseiro, com suas propriedades firmadoras e tonificantes, pode ajudar a melhorar a aparência da celulite.
Para a celulite, uma receita de colágeno caseiro pode incluir: café e óleo de coco.
O café tem propriedades que podem ajudar a melhorar a circulação sanguínea e reduzir a aparência da celulite, enquanto o óleo de coco ajuda a hidratar a pele.
Para fazer esta receita, misture uma colher de sopa de café moído com uma colher de sopa de óleo de coco e aplique a mistura nas áreas afetadas pela celulite.
Deixe agir por 15 minutos e depois enxágue.
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megadicasdebeleza · 1 year
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sunshyni · 2 months
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tem café.
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notas da sun: muito louco dizer que gosto muito do Gaab atualmente por causa do Haechan? Eu sei, não faz sentido, mas alguém postou no tiktok sobre a semelhança das vozes deles e alugou um triplex na minha cabeça (te amo pessoa não identificada porque perdi esse vídeo KKKKKK). Desde então, montei uma playlist de aproximadamente 4 horas chamada “Haechan+Gaab” que tá constantemente no repeat.
w.c: 1k
avisos: muitas interrupções no diálogo (vocês vão entender quando lerem), extremamente sugestivo, br!au, se tem o Gaab, tem o Hariel, logo se tem o Haechan, tem o Mark. Aparentemente eu amo Haechan e moletom?! Acho que é isso! Escutem Gaab!
boa leitura, docinhos! ☕
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morena caliente, a sua xxxxxx é um perigo.
— Não tô acreditando que tô dirigindo numa poça d'água só pra você dar a...
— 'Cê tá amargurado, hien? Tá precisando tran–
Mark Lee tirou uma das mãos do volante do uno, enfiou a mão definitivamente não higienizada no seu pacote de M&M's e colocou 4 confeitos coloridos na sua boca, numa tentativa fracassada de te deixar quieta pelo resto do caminho até o apê de Haechan.
— 'Cê não era assim, não. É culpa daquele boca suja do Haechan — Você não conseguiu conter o sorriso que nasceu nos cantinhos dos seus lábios e foi crescendo gradativamente, desviou o olhar para a janela, as ruas, os estabelecimentos, as pessoas com seus guarda-chuvas abertos eram um borrão em movimento, o que seus olhos testemunhavam naquele momento não tinham a menor relevância, só queria encontrar aquela escolha duvidosa da sua vida, mas que sempre te fazia tão bem — Tá sorrindo assim por que, garota?
— Acho que amo ele — Sentia-se uma garotinha quando admitia sentimentos em voz alta e por isso cobriu o rosto com as palmas das mãos, os cabelos castanho escuro recaindo sobre sua face, livrou os pés das amarras do scarpin nude – ficava gostosa demais com os centímetros que os saltos te concediam – e Mark quase desafivelou seu cinto de segurança, te expulsando do automóvel, quando você colocou os pés no banco do passageiro, se encolhendo toda.
— Tá insegura? 'Cê acha que não é recíproco? — Seu amigo desde o ensino médio te questionou, enquanto afastava seus pés de volta ao chão, foi ele quem te apresentou ao Haechan, numa festa qualquer que a princípio você nem iria, no entanto 'tava a fim de estrear uma sainha e viu naquele convite a oportunidade perfeita. Mark e Haechan eram praticamente irmãos, nasceram no mesmo bairro, andavam de carrinho de rolimã juntos, costumavam ser o terror das donas de casa, e Mark simplesmente não podia dizer não para Donghyuck, mesmo quando após algumas doses de vodka, ele disse para o amigo: “Me apresenta pra sua amiga gostosa, vai?”. Mark deliberou a respeito por alguns segundos, o que foi desnecessário, já que quem te acompanhou até em casa no final da noite foi o garoto da pele dourada.
— Ele nunca foi de uma só.
— Então ensina — Você colocou o último chocolate na boca, antes de Mark estacionar o carro e direcionar um olhar sério para você, que guardou a embalagem de M&Mc's no porta-luvas. Nem queria mais ouvir o que o Lee queria te dizer, mas não seria mal-educada com a pessoa que te trouxe ao seu destino, literalmente falando, pelo menos gostaria que fosse — Na moral? Nem precisa, o vagabundo tá com os 4 pneu arriado por sua causa. Agora sai daqui, vai.
Assoprou um beijinho para Mark, abriu a porta e abortou o plano dos saltos, seu amigo gritou com você quando percebeu que saiu descalça, correu pela calçada na pontinha dos pés, o que você tinha alguma experiência dado algumas aulas de balé suficientes para avançar para a sapatilha de ponta, seu coração batia descompassado no elevador do prédio, os calcanhares finalmente no chão, teria que se desculpar com o pessoal da limpeza mais tarde, entretanto novamente isso nem se passava pela sua cabeça.
— Oi — O saudou assim que ele abriu a porta, o capuz do moletom preto característico cobria seus cabelos escuros e bagunçados, combinava com o seu vestidinho minúsculo, soltinho que o fez engolir em seco e sorrir logo em seguida, transformando o rostinho sem reação em um rostinho atrevido, safado, tinha caído na real quanto às suas intenções sem demora alguma, e queria o mesmo.
Te puxou pela cintura, colando seu corpo ensopado no dele, te beijou com saudade e ternura, tocando seu rosto, separando seus lábios com a pontinha da língua, retrocedendo cegamente os passos, esbarrando em móveis que ele de repente se esquecera da existência.
— 'Cê é tão perigosa, amor — Haechan parecia embargado com aquelas bochechas quentes, alto, embriagado pelo seu corpo, pelo perfume afrodisíaco que era o seu cheiro particular, a respiração acompanhava a sua acalorada, acelerada, os olhos grandes te miravam sem piscar, te queria o mais próximo que seus corpos permitiam, sentia-se doente, febril, chapado por você e ele sempre se via querendo mais, muito mais.
Você esbanjou um sorriso doce do jeitinho que ele gamava quando o empurrou em direção ao sofá, sentou-se de frente para Haechan que não perdeu tempo em acariciar suas coxas fartas, estendendo o tecido do vestido, revelando parte da lingerie do tom do seu batom que já tinha desaparecido. Haechan respirou fundo, os olhos no meio de vocês dois, você segurou o rosto dele gentilmente, beijou-o devagar, rebolou devagar, o que serviu feito uma tortura para o homem que agarrou sua cintura, te fez olhar nos olhos dele.
— Tem algo pra me dizer? — Perguntou, e seus olhos arderam um bocado, não podia dizer o contrário, Haechan beijou suas bochechas calmamente, selou suas pálpebras com carinho, sem te pressionar quanto a resposta da questão.
— Isso entre a gente é só putaria?
— Com você jamais seria só putaria, vida — Ele capturou sua primeira lágrima com o indicador, realmente parecia um bebê chorão no colo dele, mesmo que sem perceber o tecido do seu vestido estava embolado acima do seu baixo ventre — 'Cê 'tava mesmo preocupada com isso?
— Fiquei com medo de não significar nada pra você — Haechan te beijou, daquele jeitinho preguiçoso, gostosinho em que ele era profissional, as mãos guiaram seu quadril de encontro a ele, simulou o contato, fez você tombar a cabeça para o lado a fim de maltratar o seu pescoço, beijá-lo até se cansar, e Haechan dificilmente se cansava de te dar prazer.
Ele te olhou nos olhos, admirou seu rosto bonito como se estivesse perante a uma jazida de ouro recém descoberta.
— Vamo combinar uma coisinha? Daqui pra frente, 'cê só vai chorar quando eu estiver dentro de vo–
— 'Cê é muito boca suja, né?
Haechan sorriu para você.
— E você ama isso.
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@ sunshyni. Todos os chás direitos reservados.
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babydoslilo · 1 month
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Dirty Mouth
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A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo dos fios negros jogados com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Já fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Zayn Malik, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Zflex; Lbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); Threesome. 
WC: +8.5K
Essa é uma pequena adaptação ZIAM da minha outra oneshot “Loaded Gun”, com muitas mudanças e cenas extras, pra não deixar vocês esquecerem de mim agora que acabaram minhas férias. Também é um agradecimento a todas as “kakazeiras” que me fizeram companhia por esse tempo. Boa leitura!
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Zayn costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, apesar da imensa vontade em permanecer na cama até que o sol atingisse o pico. 
Não era de se preocupar muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas entrou em contato com os colegas de trabalho para verificar o andamento das etapas e a função de cada um, repassando todos os detalhes para que não haja nenhum descuido. Isso poderia custar muito caro para uma empresa como a deles.
Em geral, quando a viagem era internacional, pegava o voo que tivesse o horário de embarque mais próximo das 19h e rezava para que a troca da segurança e dos recepcionistas para o turno seguinte durasse, pelo menos, cinco minutos até que eles se estabelecessem em suas devidas funções com atenção total novamente.
Dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsável pelo check-in dos passageiros são mestres em ter, o moreno parecia possuir um relógio biológico preparado para entrar na fila da sala de espera exatamente dois minutos antes de os funcionários começarem a se dispersar em ansiedade para mais um descanso tão merecido, e chegava ao balcão de revista com uma folga de quarenta segundos até o segurança recém chegado engatar de vez no trabalho. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrário, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo de início. 
Algum tempo antes da viagem, Zayn se dirige até a base de dispensa de produtos onde o seu empreendimento funciona com um horário bastante flexível por sinal, pega as três malas grandes de metal na cor cinza que irão ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessários para desembarcar e permanecer no local de destino está batendo com o peso máximo permitido para ficar consigo durante a viagem.
Zayn Malik era representante de uma empresa de cosméticos colombiana há quase 10 anos e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente, a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional dos países de origem e escala, chegando ao ponto de conhecer alguns funcionários da limpeza e até a moça da cafeteria já fazia um desconto amigável de tantas vezes que viu o homem bonito dos lindos olhos caramelo por ali. 
A estatura média, pele tatuada, cabelos pretos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aquele sorriso charmoso e o rosto inchado de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessária de que um garoto como ele, bem novo apesar de tamanha experiência, jamais teria a capacidade de mentir ou enganar futuros clientes. Afinal, com uma atuação internacional e tão presente no ramo dos cosméticos, a mais simples cogitação de revender produtos ruins ou com alguma irregularidade fiscal mancharia a imagem dele e da empresa no mundo inteiro.
Como se não fosse o bastante, a lábia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada em razão das tantas variações de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer alguém acreditar que o mar é doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegável que Zayn Malik nasceu para fazer isso, e de certa forma foi moldado para ser o melhor, sem dúvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortável, quase caseira demais. Era praticamente possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçá-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
O moreno não tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu café preto enquanto observava as três malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira até o raio-X obrigatório e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele não sabia muito bem, só tinha certeza que as veria novamente no destino final, na Espanha.  
Exatamente quando o equipamento de comunicação dos seguranças do aeroporto avisou o término do turno, chegou a vez de Zayn mostrar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram três placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar até seus ossos, quase um portal mágico para apreender possíveis armas e drogas.
Assim, o comum era retirar qualquer objeto de metal que estivesse preso ao corpo ou roupas, incluindo o celular, colocá-los numa bandeja e esperar a orientação para seguir em frente, sempre lembrando de não arrastar os pés ao passar pelo detector, senão o segurança mandaria repetir o processo e isso estragaria todo o cronograma, então a luz ficará verde e fim: você está liberado, pode aguardar o embarque e boa viagem. 
Pelo menos tinha sido assim até agora.
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Liam Payne levava para assumir seu lugar. Certo que não chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pé naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in à alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças não corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais é capaz de torrar a paciência de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava o terno nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez.
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lá fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na área das bagagens, Liam ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em grandes caixas brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as respectivas proprietárias não iriam fazer uso durante o voo.
Em ocasiões como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegá-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta.
Certa vez, um colega de posto levantou as duas sobrancelhas escuras, frutos da herança latina e um complemento perfeito ao rosto fino, e deu um sorriso de lado, demonstrando ter reconhecido a utilidade daquilo e Liam talvez tenha sentido uma certa cumplicitade nos olhos esverdeados e na forma como ele rapidamente veio lhe socorrer ao notar seu despreparo. Tinha sido a primeira vez que lhe ocorrera e desde então ele já adquiriu mais prática com o rosto de paisagem.
Virou uma espécie de piada interna entre os dois seguranças, então sempre que tinham que dividir o turno, o que não era raro, havia uma aposta implícita sobre quantos e quais modelos iriam ter encontrado quando acabasse o horário de trabalho.
Sorte sua que o porte alto e másculo que tinha, junto com os músculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossível de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no máximo pensaria que foi de compaixão pelas pobres moças solitárias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da revista anterior ao embarque dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais até seguirem a fila com destino à área de entrada do avião. O trabalho em si era simples, esperar a máquina bipar e acender a luz verdinha para liberar a pessoa ou, quando há alguma intercorrência, passar o bastão que também é detector de metais por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pés. Não era muito diferente das portas giratórias que se encontram em bancos ou dos utensílios utilizados nas portarias de festas e saída de sala em concursos públicos, não tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos escuros vasculharam o local já cômodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar.
– Payne, o terceiro portão da entrada norte detectou alguma coisa, vai lá dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que Nores, o outro segurança, dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, não tem nada suspeito. Talvez a máquina esteja com o mesmo problema do outro mês..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente não era justo que alguém ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Payne-
– Certo, certo. Estou indo lá agora mesmo. – não deixou que o outro sequer começasse um discurso sobre a responsabilidade deles ou algo do tipo, no fundo ele teria razão. Era o seu trabalho.
Ainda conseguiu ouvir algum resmungo do outro lado, mas não deu tanta importância. Pegou o detector de mão e deu passos largos até estar próximo da loira com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a máquina deve estar com algum problema” e já já iriam resolver. Aparentemente o mais baixo não tinha motivos para se preocupar.
Liam se aproximou o suficiente para ter as orbes âmbares focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o lábio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Zayn Malik, 27 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho… nada incomum. Olhou novamente para o maxilar tão afiado quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reações alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração já deviam ter sido feitos pela colega anteriormente, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distância de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais prováveis de esconder uma arma. 
Toda a parte de trás estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o maior que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu constrangido pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, já quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar.
Os olhos do segurança subiram em confusão e ele encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme. Balançou um pouco o objeto para cima e para baixo na tentativa de conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Já viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas, celulares e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas não era possível que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visível nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portátil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Zayn Malik, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
°°°°°
A salinha adjacente que fica à disposição quando os funcionários precisavam de mais privacidade, seja lá o motivo, também tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessário, notificar a polícia para que um breve interrogatório ou investigação tenha início ali mesmo. Tudo para não gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em público, e preservar o nome das empresas aéreas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armário de metal chumbado onde podia-se guardar objetos apreendidos até que as autoridades viessem dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e três cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Zayn entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feições tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso, até mesmo suas malas já foram despachadas com segurança. Chegar, entregar a passagem pela primeira vez, passar pelo detector, mostrar a passagem pela segunda vez e subir no avião, tinha sido assim em todas as outras viagens e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiaram de temor apesar dele não deixar transparecer.
– Certo, você prefere me contar que tipo de arma ou droga você pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos prosseguir com a forma mais difícil? – a voz rouca e ríspida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando à sós.
– Eu não sei do que você tá falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. Não iria baixar a cabeça só porque um homem grande e muito gostoso ameaçou ser difícil com ele, não tinha o que esconder, afinal. – Você pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste com a língua entre os dentes enquanto olhava para as próprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Liam não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irônico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, querido. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes estavam à mostra e os cílios longos limitavam a visão dos olhos brilhando em atrevimento. Arrumou a postura dando ênfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pôs as mãos cruzadas atrás da cabeça ainda encarando Liam como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estômago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir.
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – Chega desse joguinho, ele pensou. 
Só de cogitar algum outro funcionário lhe pegar sendo menos do que profissional, ainda que os pensamentos obscenos estivessem apenas em sua cabeça, o estômago embrulhava. Não tinha muitas amizades por ali e certamente esse não era o melhor jeito de conseguir.
Isso lhe fez lembrar do colega argentino, Roger Nores, que lhe passou essa bomba para lidar e Liam assim que saísse da sala iria começar a pensar em como retribuir o favor. Com certeza iria. 
No momento em que Zayn se colocou na posição ordenada, Liam tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciência de Zayn se transformar em resmungos quase inaudíveis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Zayn teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do outro. 
Liam se prontificou em ficar de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda, por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e firme nos jeans colados, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e só recobrando a consciência ao escutar um risinho abafado, notando, com isso, o quanto tinha apertado a pele do outro no momento de distração. Mas não demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Zayn porque não confiava em si mesmo o suficiente para ter certeza de que não faria outra coisa vergonhosa em seguida, então logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos tatuadas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Liam levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Liam se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, querido. Assim está bom? – a lascividade escorria pelos lábios grossos, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Liam não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com o olhar focado nos olhos mais claros o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Zayn deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele estivesse suando e completamente quente por baixo daquela camisa social, terno azul e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Malik tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos dilatados e tão escuros quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que sua atenção descarregava sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo.
A língua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Zayn, mal percebendo o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Liam não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar tão bem e rapidamente estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios gordinhos. 
Vermelho cobriu sua pele ao registrar o som.
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Zayn disse com a voz rouca de tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Zayn passaram pelo maxilar anguloso do outro, raspando na barba rala até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A visão ficou turva nas laterais e parecia haver um único ponto focal, bem no centro, ao presenciar suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Liam contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Zayn utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lá dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Zayn há pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Liam tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seu terno desalinhado que esquentava e apertava como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Payne entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa.
Inseguro e um pouco letárgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Zayn usava até liberar toda a extensão que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Liam que alguns segundos se passaram até ele notar a pequena jóia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frênulo. 
– Puta que pariu – Liam arfou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visão. Uma das mãos correu para apertar com força o volume em sua calça escura, se tornando insuportável demais para ele descobrir que foi uma pequena e maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – Você tem a porra de um piercing! 
– Gostou disso, não foi? – sorriu novamente, dessa vez com um ar vitorioso, não deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alívio. – Você devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Liam murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma área tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa, ao mesmo passo que dolorosa, a sensação de tê-la ali. 
Começou a arrastar a língua para cima e para baixo languidamente, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em todo o resto. 
A glande expulsava pré porra aos poucos, atraindo a atenção e luxúria do maior para o local até fazê-lo envolver toda a cabecinha com os lábios vermelhos. Era tão quentinho e molhado, sua boca ficava tão preenchida com a ponta gorda ali dentro que prosseguiu utilizando a língua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. Poderia estar ali há 10 anos ou 10 minutos, não saberia informar.
Zayn não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos do maior estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha já preenchida com tão pouco que não lembrava de Zayn em sua frente. Era como se o pau dele estivesse separado do corpo a que pertence e só existisse naquele pequeno universo para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos castanhos ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos.
Nada saía de ambos os lábios senão gemidos e murmúrios de prazer. Os dois homens se encaravam em transe enquanto Zayn conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais próximo da sua pélvis, sentindo ser engolido com dificuldade, mas sem nenhum indício de desistência. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Liam aguentar só deixavam tudo mais excitante, assim como as lágrimas que preenchiam o rosto másculo quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Zayn e sentia a glande forçar a garganta. Todos diriam que era bom combo.
– Você é tão bom nisso, querido.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Liam voltada para seu rosto, mas não deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – Tão imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, estou certo? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensão. – Não sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tão mansinho levando meu pau tão fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, não acha? – estalou a língua no céu da boca algumas vezes em um sonido de repreensão.
Liam gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos últimos segundos. O penteado há muito não existia mais, restando apenas fios caídos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado.
Não demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua língua e a sensação de ardência no canto dos lábios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Zayn. Mas, sem sucesso. 
– Quero você de pé agora, senhor segurança. Mãos na parede, sem olhar para trás!
Liam sentiu a umidade na parte frontal da calça aumentar com essas palavras e estava pronto para obedecer quando ouviu a porta bater atrás de si. 
Sua mente não estava funcionando cem por cento, mas ele tinha certeza que havia fechado assim que entrou com Zayn para fazer a revista. Não passava correntes de vento por ali, registrou nervoso, e não fazia um tempo preocupante que estavam juntas ali, ele achava.
– É assim que você trata os suspeitos que a gente precisa conter, senhor Payne? Não é ineficaz, pelo o que eu vejo.
°°°°°
Quando resolveu entrar na sala onde viu o colega levar o outro jovem algum tempo atrás, definitivamente não era essa a cena que Roger Nores esperava encontrar.
As costas largas e ofegantes de Liam Payne estavam na altura do seu quadril, alguns passos à frente, e ele viu o exato momento em que todos aqueles músculos por baixo do tecido tencionaram ao ouvir sua voz. O homem mais magro e todo tatuado de frente pra si vacilou apenas por um segundo, mas logo recobrou a postura arrogante. Ele não tinha nada a perder, ao contrário do outro de joelhos.
Roger passou os dedos longos pela franja escura e apoiou as costas na porta, avaliando os dois, ambos mais novos e com uma beleza chamativa, por um breve instante enquanto decidia os próximos passos. Acabar com a festa e denunciar o ocorrido para sua superior seria o mais adequado, com certeza. 
O olhar do moreno esperando desafiadoramente uma decisão e o outro ansiosamente calado lhe instigava, no entanto.
– Fico me perguntando quão encrencado você estaria se fosse outra pessoa vendo isso, Payne. – o barulho de metal soou baixinho ao passar a chave na porta – Não acho que qualquer um da equipe seja tão compreensivo quanto eu.
Não houve sequer uma tentativa de resposta. Liam pensava que seu coração apavorado podia ser ouvido claramente, então falar não era necessário.
– Cara, se você não percebeu, a gente tá no meio de um negócio aqui. Não atrapalha, valeu? – o moreno, Zayn Malik - como estava na ficha - bradou, começando a ficar irritado com todo aquele suspense. Ou participa ou cai fora, ele parecia pensar. 
– Perdeu a língua enquanto chupava o pau dele, porra? Quando eu pergunto, geralmente espero uma resposta, Liam. – ignorou toda a marra do outro e deu passos firmes até que pudesse ver a nuca toda arrepiada do maior, um local cuja atenção já havia roubado outras vezes, mesmo que o outro nunca tenha notado.
Sem resposta mais uma vez, continuou. Agora mais firme. 
– O senhor Malik fodeu seu cérebro pela boca, por isso você está tão patético? É isso?
– Que porra você tá falando, caralho? Ele-
– Ajoelha.
O moreno soltou um riso nervoso. Incrédulo.
– É o quê?
– Ajoelha, caralho. – seus joelhos encostaram nas costas largas e paralisadas e sua destra agarrou os frios negros que cobriam a nuca do moreno, forçando o peso ali até que os joelhos dobrassem no chão, o que, na verdade, não demandou tanto esforço quanto ele pensava.
Estavam em sintonia, então. Pelo menos por enquanto. 
 – Um mudo e outro surdo, parece que ganhei na loteria hoje. – debochou baixinho antes de continuar. – Se você pretende passar pela segurança e embarcar no próximo avião, é melhor ter mais a oferecer do que isso. – apontou com o queixo a ereção que pendia sobre a abertura do jeans e abriu o próprio cinto, deixando o barulho do couro preencher o breve silêncio entre as palavras. – E é bom que sua boca seja tão boa quanto a dele parecia ser pra você. Abre.
A garganta tatuada moveu-se duas vezes antes que finalmente lhe deixasse ver a língua esticada para fora da boca atrevida. Sentiu mais do que viu o movimento de Liam em virar apenas o rosto para o lado, acompanhando todos os movimentos com os lábios entreabertos, respiração ofegante e olhos nublados.
Forçou os dedos entre os fios até ficar satisfeito com a inclinação do pescoço de Zayn e viu sua saliva cair bem no centro do músculo molhado ao cuspir ali. Liam lubrificou os lábios, sentindo-os secos como nunca antes.
Uma fúria crescente era direcionada a si através da cor âmbar à frente, mas não importava o que o mais novo queria aparentar, desde que ele mantivesse a obediência e toda a fome que demonstrou assim que Roger puxou seu membro por entre o zíper da calça social. Deu um pequeno passo e aproximou devagar o rosto dele, dando margem para qualquer recusa e deixando claro que se ele fosse lhe chupar não poderia alegar estar sendo forçado.
Assim que a língua coberta de saliva deixou um rastro molhado em sua glande, Liam gemeu e pareceu despertar do estado torpe. O som grave e sofrido deixando o ambiente ainda mais sufocante à medida que se aproximava de Zayn, sedento por ajudar com aquela tarefa. 
Não havia levantado os olhos ainda, contudo. E o pescoço vermelho poderia confundir qualquer um ao pensar que estava assim por causa do calor ou das atividades que desempenhavam naquela sala. Porém Roger sabia mais. Passou alguns meses decifrando cada tom de rosa que poderia cobrir a pele do outro, desde vergonha alheia, constrangimento, timidez e, nesse caso, humilhação.
Até compreendia a dificuldade em assimilar a situação. Um colega mais velho metendo o pau em sua boca enquanto divide o trabalho de babar e chupar a longa extensão de pele com um suspeito que deveria estar, provavelmente, sendo detido. Não devia mesmo ser fácil estar na pele de Liam. 
Não como estava sendo para Roger. 
Os dois aos seus pés chupavam e lambiam sem deixar nenhuma pequena fresta sem a devida atenção. Se tornava até um pouco frustrante observar a diferença entre eles e saber que tinha tão pouco tempo e nenhuma liberdade no local para colocar em prática todas as obscenidades que passavam pela sua cabeça.
Liam era mais comedido e um pouco pragmático. Subia e descia com a língua acompanhando a textura que as veias faziam em todo o membro, como se aquele fosse um caminho sagrado pelo qual devesse seguir e reverenciar. A competitividade não ficava de lado, no entanto. Porque bastava que o outro deslizasse a boca para fora em um estalo, e o maior rapidamente cobria o local, não deixando a pele esfriar nem por um segundo. 
Zayn, por sua vez, era ousado e não tinha a menor vergonha. Colocava na garganta tudo o que podia aguentar, com um sorriso brilhando nos olhos, e com a mão direita aproveitava para apalpar o outro ao seu lado. Roger descobriu isso quando um gemido rouco e ofegante saiu dos lábios de Liam, então bastou desviar os olhos das duas boquinhas vermelhas e babadas  para enxergar os dedos tatuados envoltos no pau rubro do maior. Uma clara tentativa de afronta, ao seu ver. Zayn poderia estar de joelhos, mas deixava explícito que não estava submisso.
– Chega. Levantem, por favor. – deslizou com pesar seu pau para longe dos dois, que ainda tiveram a ousadia de bufar um descontentamento. Arrumou a extensão para dentro da calça social e antes que o desespero tomasse conta do colega de profissão, ao pensar que havia desistido do que quer que fosse aquilo, se aproximou e começou a descer a calça de ambos, um por vez.
Zayn ajudou, um pouco ansioso e com a adrenalina lá em cima, e sentiu uma satisfação animalesca quando viu o mais velho prender a atenção em seu piercing com um súbito interesse.
– Quer experimentar também? Deixa uma sensação muito boa na língua, não é querido? – Zayn falou e Liam mordeu os lábios, um tanto envergonhado. O mais velho entre os três sorriu, mas não aceitou. Pelo menos por enquanto. 
– Quero que você prepare ele em cima dessa mesa, acha que consegue fazer isso? – direcionou a pergunta ao moreno, sem esperar propriamente uma resposta antes de puxar o outro pelas mãos e o colocar de costas para si com o tronco dobrado e apoiado na madeira maciça. Roçando a ereção na bunda empinada, sussurrou em seu ouvido. – E você não ouse dar um escândalo, ouviu? Nossos chefes não vão acreditar se eu disser que o mau encarado ali nos seduziu de forma tão irresistível assim.
Os castanhos brilhantes finalmente encontraram os seus e Liam sorriu ladino, confirmando com um “sim” rouco e sem fôlego.
A textura fria e lisa da madeira trazia um nervosismo fora do comum e ele mantinha o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Zayn entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Roger se afastou apenas o suficiente para ainda ser visto pela visão periférica de ambos e deixou Zayn assumir o local. E ele estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. Podia apostar que a respiração descontrolada de Liam seria notada mesmo que Zayn não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mão pesada tomava deixava rastros quentes e arrepiados por toda a pele exposta do quadril, pernas e bunda, segurando firme a cintura dele com a outra, por cima de toda a farda restante, e não o deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Liam podia sentir o calor que emanava daquela região e ia direto para sua entrada, contraindo os músculos sem querer a cada nova carícia recebida. 
Nenhum deles tinha muito tempo até um terceiro funcionário ir verificar o que tinham achado, isso se já não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Zayn não fez cerimônia e puxou o cinto que estava preso em sua calça jogada ali perto, passando o couro em volta das pernas grossas e logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– Não, o- o que? – os olhos de Payne desceram até as próprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta só um pouquinho, eu vou deixar você me foder.. só, porra.. ta doendo, por- por favor..
Zayn capturou um movimento atrás de si e virou o rosto sobre o ombro apenas para encontrar o mais velho sentado em uma cadeira em suas costas. A mão esguia bombeava o próprio pão e os olhos verdes afiados não desviavam da cena em sua frente, o que motivou o moreno a ir em frente e mostrar como era sua forma de agir.
– Você aguenta, eu sei disso. – inclinou o tronco o suficiente para que pudesse lamber uma tira gorda de saliva entre as nádegas dele, ouvindo um chiado logo após. – Vou te distrair um pouquinho dessa dor, prometo. – e voltou a lamber a entradinha apertada com toda a fome que vinha guardando desde que foi colocado dentro daquela sala minúscula.
Liam se sentia tão duro e sensível, completamente dolorido pelo tempo que estava excitado e não teve praticamente nenhum toque. Suas nádegas foram afastadas com força enquanto era chupado como nunca antes, as mãos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia até ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
Em determinado momento, Zayn pensou ter ouvido um barulho molhado diferente do que a própria boca estava produzindo, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre sua bunda nua. Roger tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas bronzeadas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as.
O moreno tensionou com a atitude, só então se dando conta da visão privilegiada que deixara o outro ter enquanto comia, quase literalmente, a entrada do maior. Levantou o tronco e limpou o queixo com as costas da mão, deixando o homem deitado sobre a mesa um tanto confuso, já que não tinha a menor ideia do que estava acontecendo atrás de si.
– Continua. – mandou o mais velho, ainda com as duas mãos ocupadas e sem demonstrar a menor intenção de parar por ali. 
Com a respiração falhada e pontos pretos em sua visão, dado o nervosismo ocasionado pelos dedos cada vez mais ambiciosos lhe explorando, não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até a entrada lambuzada de Payne, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Liam conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato.
Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Zayn e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenômeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas era impossível controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Zayn, que vinham cada vez mais ásperas pela parca lubrificação e rápidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Liam e os grunhidos e palavrões que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando.
Zayn estava fascinado e não conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. O corpo crescendo em suas costas lhe fez vacilar por um momento, entretanto, deixando as estocadas erráticas e desleixadas à medida que sentia sua entrada ser exposta e um membro quente e com um líquido pegajoso tomar lugar.
Não foi fácil distinguir a origem do gemido gutural assim que o aperto de Zayn cedeu e o pau longo entrou com mais facilidade. Palavras desconexas saiam dos lábios de Liam há tempos e seu membro rubro gotejava cada vez mais em cima da mesa, formando uma poça transparente que com certeza deixaria vestígios difíceis de limpar depois. Zayn estocava com movimentos imprecisos e desesperados ao mesmo passo que sentia sua bunda arder pelo atrito de ser fodido com tão pouca preparação, e tinha certeza que se seu pau já não estivesse tão ocupado e num ritmo tão intenso, não haveria a menor possibilidade de sustentar a ereção com tamanho desconforto.
E Roger, com aquela visão almejada por tantos, poderia tocar o céu. Ou o inferno. 
Basicamente não precisava se mexer, porque quando Zayn fodia Liam, ele também estava se fodendo sem perceber. E ia cada vez com mais força, contraindo o músculo repetidamente e não se dando conta da insanidade que estava deixando o mais velho. Gemidos e sussurros soavam por todos os lados, praguejados e venerados nos mais diversos tons.
Mal prestavam atenção em seu redor, até que Liam pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da onde estavam, e pela forma com que o corpo de Zayn reagiu, travando os músculos completamente ao ponto de prender o membro de Roger enquanto ele deslizava para dentro e para fora, o rádio de comunicação de um deles realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Payne, mas ele não tinha energia para reagir e responder que estava ali, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tão roxa e negligenciada mais abaixo, implorando por piedade e um mínimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Zayn mudar o local em que se enterrava e em uma única estocada, deslizou sua extensão por entre as coxas de Liam, naquele pequeno espaço entre as bolas contraídas e o cinto que estrangulava a pele já marcada.
Bastou esse contato na região esquecida até então para Liam achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lábios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mãos deixou a superfície da mesa para tapar com força a própria boca. Nem pensou nas consequências disso, era tudo tão intenso.. a ardência em sua bunda pela fricção, os músculos dos braços que tremiam de fadiga pelo esforço, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pela sua chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah não, querido.. Você não devia ter feito isso.
– “Sem escândalo” eu havia falado..
Com tais repreensões e um impulso maior ainda, o mais velho não deixou que Liam tomasse uma mínima respiração e já estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, mesmo que houvesse um outro corpo entre eles, que se sentia infinitamente mais castigado do que o próprio Liam.
Malik conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tenra que lhe arrombava por trás, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali.
Zayn passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Liam arder em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os lábios judiados, ou então os gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto.
Os olhos castanhos ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar os outros dois homens ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto. Algo como “vou mandar alguém lá para checar o que houve” foi dito e assim como o desespero saía feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Zayn indomável e sem fôlego atrás de si, sendo tão bem fodido pelo colega de trabalho como ele mesmo se sentia, para fazer com o que Liam gozasse forte, respingando porra pelo chão e em cima da mesa onde estava encostado. 
Zayn sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala não se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparência dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa que sobrou no corpo estava toda amassada, o crachá em algum lugar pelo chão e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Zayn que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos lábios abertos. As orbes âmbares abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Liam, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada.
Roger gostou de ver os mais novos entorpecidos daquela forma, quase drogados por tamanho prazer, e se deixou levar. Alcançou o orgasmo e gemeu rouco com os lábios colados na nuca suada do moreno, melando ele por dentro e garantindo que não seria esquecido por pelo menos algumas horas, enquanto ele sentisse o líquido vazar e escorrer para fora.
– Agora você vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, não quero que pensem que você cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – deixou que o maior descansasse um pouco e virou para o homem atrás de si, com o sorriso preguiçoso após o orgasmo, mas sem deixar brechas para uma recusa.
– Não é um grande esforço, você sabe. – focou os olhos claros no membro agora flácido do moreno e ajoelhou entre eles, não deixando de sorrir com a fúria que assumiu o rosto de Zayn. Ele cairia, mas cairia atirando. 
A pele toda melada estava macia, não mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Nores deslizar sua língua em lambidas gordas desde a base até o topo, revezando e dando atenção também às coxas marcadas do outro, limpando qualquer resquício que ainda existisse da porra quentinha.
Aproveitou alguns segundos para chupar o frênulo soltinho agora, com o piercing ali voltando a brilhar na cor original e recuperando a temperatura habitual, tendo aquele contato tão geladinho dentro da boca que ele quase não queria largar. Agora entendia porque o outro segurança caiu na tentação em primeiro lugar, não podia garantir que não faria o mesmo se fosse ele. 
– Bom.. acho que agora tô autorizado a pegar o próximo voo, não estou, senhores?
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