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#Leda Nascimento
zemaribeiro · 1 year
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Joãozinho Ribeiro e grande elenco apresentam “Canções de Amor e Paz”
[release] O poeta e compositor Joãozinho Ribeiro. Foto: divulgação Espetáculo poético-musical acontece nesta sexta-feira (22), no Teatro Arthur Azevedo Diariamente somos bombardeados pelo noticiário e pelas redes sociais com notícias desagradáveis. São fartos os casos de desastres (supostamente) naturais, violências de toda ordem e assassinatos, não raro os três se relacionando. Na contramão…
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gazeta24br · 10 months
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Concepção e atuação: Fábio Lins | Direção: Sergio Mercurio Trilha sonora original: Edith de Camargo Somente dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, na Casa de Artes SP. “Quem gosta de ler, não morre só” Ariano Suassuna (1927 – 2014) Livro-me é um espetáculo de ficção que faz uma declaração de amor aos livros. O Projeto, dirigido por Sergio Mercurio, com roteiro e atuação de Fábio Lins, foi idealizado para chamar atenção sobre o poder dos livros e sua capacidade de transformar os leitores, independente de condição financeira, da região em que moram ou da condição física que se encontram. “O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto. Em Livro-me acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história. A peça procura mostrar, de uma forma lúdica, a origem da escrita e o nascimento do livro e proporciona um primeiro contato entre o público e autoras e autores brasileiros e estrangeiros de diversos períodos. São mais de 131 escritores citados durante o espetáculo, entre eles: Jorge Amado, Jorge Luis Borges, Carl Sagan, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Eduardo Galeano, Marcia Tiburi, Leda Cartum, José Saramago e Millôr Fernandes. A peça traz uma diversidade de linguagens teatrais: o teatro de sombras, o teatro de máscaras, a mímica, a comédia, a música e a poesia slam, para conduzir os espectadores em uma jornada envolvente e poética. O solo celebra os 20 anos de carreira do ator Fábio Lins, que compartilha nesta montagem a sua paixão pelos livros. Livro-me é um convite à leitura, uma cutucada em leitores não ativos e um lembrete do grande privilégio que é saber ler. Serviço LIVRO-ME Somos o que lemos Concepção e atuação: Fábio Lins Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio Direção: Sergio Mercurio Duração: 60 min Recomendação: 14 anos (menores somente poderão ingressar e permanecer no local quando acompanhado dos pais ou responsável) Temporada: dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, às 20h Abertura da casa: 19h45 Ingressos: entre R$ 70 a R$ 40 https://www.sympla.com.br/evento/livro-me/2172642 Casa de Artes SP Rua Major Sertório, 476, Vila Buarque – SP Tel: 3213.8754 Sobre o Diretor Sergio Mercurio (Argentina) - diretor e roteirista. Tem mais de 30 anos de experiência nas artes cênicas, tendo trabalhado em mais de 25 países entre América, Europa e África como ator, roteirista, diretor e bonequeiro. Como ator bonequeiro recebeu o Prêmio do público no festival internacional de bonecos de Canela pelo espetáculo "EN CAMINO". Como roteirista e Diretor de cinema recebeu o “Prêmio do público Mostra de cinema de São Paulo 2007”. Recebeu o prêmio de melhor espetáculo e melhor roteiro na Festa Provincial Buenos Aires, com o espetáculo "Beatriz". Escreveu os livros “De Banfield a México”, “El pintor de la Bóveda de Peron” e “Mi amigo del aire”. Criou o jornal cultural EL BANFILEÑO no ano 2012. Escreve regularmente para sites do Chile, Bolívia e Argentina. Criou a escola online EL JARDIN DE UI em 2020, onde oferece 4 oficinas de criação vinculando ciência a filosofia com a atividade criativa. Atualmente ministra o curso "LA SERIEDAD DEL HUMOR". Sobre o ator e roteirista Fábio Lins é especialista em teatro físico, Meisner, comédia e improvisação. Foi membro fundador da Companhia do Ator Cômico em Curitiba, com direção de Mauro Zanatta. Dirigiu o espetáculo “Museu de Histórias” selecionado para os festivais internacionais de teatro IMPRO AMSTERDAM 2018 e ESPONTÂNEO 2019 (Portugal). Trabalhou em vários espetáculos entre eles se destacam Improvável, Mirandolina, Calígula, Todos os homens do Sr.
Nelson e Contas Diárias. Este último circulou o país em diversos festivais recebendo muitos prêmios. É cocriador do espetáculo de improvisação “Subsolo” que em 2015 foi convidado para o Festival internacional IMPROLOMBIA, em Medellin. No cinema protagonizou o longa-metragem de Michael Ruman, “Os Xeretas” e foi antagonista do filme de Newton Cannito, “Magal e as Formigas”. Aos 17 anos foi um dos precursores da Comédia Stand-up no Brasil. Escreveu o poema cômico dos Bairros de Curitiba com seu personagem Hugo o camelô. Criou o Espaço da Comédia em São Paulo onde oferece diversos cursos. Assim como circula o país com oficinas, já ministrou cursos em Moçambique, Angola, Portugal e Holanda. Na TV participa da nova série da HBO MAX “No mundo da Luna”, “Disney Cruj” do SBT, “9 mm São Paulo” da FOX entre outros. Sobre a Trilha Sonora Edith de Camargo (Suíça) - Composição musical Edith é pesquisadora da voz e do corpo. Educadora musical e do Movimento Somático BMCˢᵐ, dá aulas de canto e fisiologia da voz, é preparadora de corpo e voz para atores e cantores e ministra cursos com princípios de BMCˢᵐ (BodyMindCentering) como “CORPO & VOZ - Anatomia experienciada”, “Canção & Movimento - corpo aumentado” e “Do Corpo ao Canto". Edith é cancionista, apresenta-se com Átrio, em seus concertos solos (piano e voz) ou com músicos convidados, e compõe trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Nos anos antes da pandemia tem realizado apresentações como musicista e atriz em peças de teatro, com turnês pelo Brasil. Tem três CD´s solos lançados: “Lîla” (2000), ‘’Couleurs du temps’’ (2003) e “Sing Song” (2013) e tem três CDs junto com o grupo Wandula, que teve uma trajetória de 17 anos: "Lá récréation" (CD duplo 2007), “Ao vivo” na Grande Garagem que Grava (2005) e Wandula (2002). Foi contemplada com os prêmios paranaenses Gralha Azul e Saul Trumpet em diversas categorias. Ficha Técnica LIVRO-ME Somos o que lemos Concepção e atuação: Fábio Lins Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio Direção: Sergio Mercurio Assistente de direção: João Araújo Trilha sonora original: Edith de Camargo Adereços: João Araújo e José Elffer Cartaz: Pris Lo Foto: Max Lima Produção: Bortoli Produções
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helencristinatextos · 5 years
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Jornalismo Gonzo
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Dois de maio de dois mil e dez. Vinte e duas horas. No Pirajussara, uma gestante com a bolsa estourada. No Taboão, uma pizza de frango com catupiry no micro-ondas.
Espera... o quê? Que contraste!
Em que contexto – e de quantas maneiras possíveis - isso poderia se relacionar?
Procura um lugarzinho para sentar. Eu te explico.
A BOLSA
Leda estava tomando um banho quando começou a sentir algumas pontadas - o que, quando se está grávida de pouco mais de 9 meses completos, é algo a se preocupar. A jovem morava há pelo menos 4 com seu namorado, alguns meses mais novo, embora estivessem naquele período em que as idades coincidem: ambos com 19. No bairro Parque Pirajussara, na zona sul de São Paulo, a casa dos sogros de Leda era razoavelmente grande, com uma área espaçosa na parte da frente e, nos fundos, um ambiente suficientemente grande para construir uma casa de 2 cômodos para os futuros papais.
A convivência era pacífica. Leda não trabalhava – o namorado, Guilherme, era financeiramente estável o suficiente para permitir este luxo à amada. Maníaca por limpeza, a moça passava os dias arrumando cuidadosamente as casas – primeiro a dela, depois a da sogra, que estava no trabalho – e preparando as coisinhas para a chegada de Rafaella. Não foi diferente naquele dia. Exceto pelo fato de que a bebê estava chegando – finalmente!
Mesmo com as pontadas, a moça continuou o banho tranquilamente, prestando atenção nos intervalos entre as contrações. Continuou se ensaboando, alcançando o maior número de partes do corpo que conseguisse com o barrigão. Fechou o chuveiro. Ela esfregava dedicadamente o cabelo quando sentiu um líquido quente descer involuntariamente entre as pernas. Deu um grito: “Amor, acho que a bolsa estourou!”. O rapaz, que descansava na cama, correu para ajudar. Ajudou Leda a tirar o resto de espuma do shampoo e ficava atento à cada passo que ela dava. A moça se enrolou em uma toalha branca felpuda, com um bordado que trazia seu nome em letras cursivas vermelhas. Foi até a cama e se sentou, enquanto Guilherme procurava, meio esbaforido, uma roupa para que pudessem ir ao hospital. Enquanto isso, Leda avisava à sogra, por mensagem, que sua netinha estava para chegar e pediu que ligasse para seus pais. As contrações foram ficando menos espaçadas – Cinco...três....um minuto e meio.... - é, não era mais uma daquelas pegadinhas típicas de certa altura da gravidez. Dessa vez era real. Começou a respirar mais rápido. Entrou em pânico.
Coitada. Mal sabia que as pontadas na barriga era a menor das dores que sentiria dali para frente. Se vestiu.
A PIZZA
Ao mesmo tempo, em outro bairro da zona sul – mais precisamente, no Parque Pinheiros, Taboão – eu me preparava para comer mais um pedaço da pizza de frango que sobrara do dia anterior. Eram cerca de 22 horas de um domingo comum – até então, ao menos – e o programa Pânico passava na televisão. Havia visita em casa: um tio do norte de Minas passava as férias conosco.
Meus pais se preparavam para dormir quando receberam uma ligação. Do outro lado da linha, uma voz feminina dizia: “José? Tá me ouvindo?”. O sinal, naquela região, não era dos melhores. Foi para a varanda.
“José? A bolsa da Leda estourou no banho! Ela vai ganhar neném!”.
Meu pai, um homem na casa de seus 50 anos, sempre foi muito rígido. Era o padrão de pai conservador que nos fazia confundir medo com respeito, daquele tipo que jamais aceitaria uma filha grávida aos 19.
Aceitou. Embora carrancudo, José era extremamente derretido pelos três filhos; em especial, as duas meninas, cuja caçula – essa que vos fala – ainda morava com ele. Leda, a do meio, descobrira a gravidez ao fazer um exame admissional para o primeiro emprego, em uma rede de restaurantes. Ela havia trancado a faculdade de administração para trabalhar e conseguir sustentar a graduação por si só. Contudo, um simples “positivo” ao final de uma página que trazia o resultado de um exame de sangue, foi o suficiente para sentenciar a jovem: ficaria sem a faculdade e sem o emprego, por ora, mas em compensação, conquistara o apoio incondicional do pai naquela jornada.
A mãe, Marileydy, tinha 47 anos e trabalhava há pelo menos 8 como doméstica em um apartamento no Morumbi, no mesmo prédio em que José trabalhara por mais de 10 anos – primeiro, como porteiro, depois sendo promovido a zelador. Um exemplo típico de “quase da família”, a mulher já não aguentava mais ter de se deslocar todos os dias até o antigo bairro – talvez, tivesse ficado mal-acostumada – e não podia se dar ao luxo de simplesmente pedir para sair e perder tudo que havia acumulado durante todo aquele tempo. Era o total oposto do marido: não costumava se impor e sempre deixava as broncas mais firmes para ele. Entretanto, sua personalidade passiva e naturalmente doce, não a impediu de ficar algumas boas semanas com raiva e evitando qualquer contato com Leda, mesmo que ainda estivessem na mesma casa, assim que anunciada a gravidez, em uma sexta à noite de algum dos últimos meses de 2009.
Voltando a aquele domingo, meu pai pediu que eu me arrumasse assim que desligou o telefone. Deixei a pizza de lado e troquei de roupa, numa euforia e animação que eu jamais havia sentido antes. Enquanto calçava o tênis, perguntei ao meu tio, que já se aconchegava no colchão da sala, se ele também iria. Ele se virou para o meu lado e pediu que eu repetisse. “Você não vai para o hospital? A Dadá vai ganhar neném”, completei. Ele apenas balançou a cabeça e disse que estava muito cansado para isso, mas que no dia seguinte, iria visita-las bem cedo. Eu assenti e dei o último nó no cadarço. Esperei, impaciente, por alguns minutos – que, naquele instante, me pareceram horas bem arrastadas – até meu pai pegar as chaves do carro e anunciar a partida. Dentro do carro, um misto de ansiedade e nervosismo pairavam o ambiente. Não sabíamos muito o que pensar – era a primeira neta e, no meu caso, primeira sobrinha – e tudo o que alcançava a nossa compreensão era pensar que, de uma maneira ou de outra, tudo daria certo. Era sempre assim, não era?
Pois bem: por ironia do destino ou alguma falha nas orações, aquela não era uma dessas vezes.
O HOSPITAL
O Hospital Geral de Pirajussara, na altura do número 1200 da Avenida Ibirama, era o referencial de saúde para cerca de 500 mil pessoas das regiões vizinhas – pelo menos, era essa a intenção. A maternidade do local, separada do restante do hospital, era de fato acolhedora: uma recepção com cadeiras aparentemente novas e preservadas; um painel com as senhas para eventuais atendimentos; um guichê para dar entrada e avaliar o grau de gravidade da paciente que chega e uma televisão que mostrava, inaudível, o Fantástico.
Quando cheguei, por volta das 23h20, o grande saguão estava vazio. As moças do atendimento conversavam entre si. Lá nas primeiras fileiras, Guilherme e seu pai, Antônio, aguardavam nossa chegada. Sua mãe, Simone, havia subido para acompanhar Leda nos procedimentos, pois o filho possuía uma séria fobia à sangue. Ele não entendia muito a respeito de partos, mas deduziu que, naquele momento, não seria muito interessante que ele tivesse um desmaio no exato momento em que sua filha nascesse.
Em cada abraço de cumprimento, era notável a euforia da espera. Em cada sorriso, um pouco da aflição quanto às possibilidades se fazia transparecer. Leda, assim que completara 9 meses – cerca de uma semana antes – já havia ido ao hospital para uma última consulta. No ultrassom, o coração da pequena Rafaella batia com dificuldade e isso deixou a família em alerta. Questionou, então, se induzir o parto não seria a melhor opção. O médico disse que não, mas que não se preocupasse, pois era uma ocorrência relativamente comum e que a bebê não morreria se ela esperasse a bolsa romper. Voltou para casa e aguardou.
Na recepção, conversávamos aleatoriedades enquanto aguardávamos notícias. Pouco depois da meia noite, a irmã e uma tia de Guilherme chegaram para completar o time. Gabriela, a caçula de Simone, sentou ao meu lado para puxar papo. Ela, três anos mais velha, era extremamente extrovertida e falante – o total oposto de mim – mas eu a adorava. Ela ficou, durante um tempo, num quase monólogo sobre o quão ansiosa estava para a chegada da sobrinha e dizia, com o olho brilhando, que não via a hora de subir para vê-la. Eu apenas assentia, sorrindo e respondia alguma coisa eventualmente. Já se aproximava da uma hora da manhã quando ela notou o meu cansaço e me liberou o lugar ao meu lado para que eu pudesse dormir no colo de minha mãe. E assim eu fiz.
Não era o melhor sono, de fato, o que significa que eu acordava de quinze em quinze minutos para me ajeitar nas cadeiras e ficar o mais confortável possível. Quando o relógio passava das três horas, minha mãe me acordou num susto. Levantei a cabeça atordoada e pude ver meu cunhado caminhando até o guichê da recepção, afobado. Olhei para o rosto dos presentes procurando uma resposta ao que eu havia perdido, mas todos pareciam tão confusos quanto eu. Resolvi arriscar: “Nasceu?”, perguntei. “Espero que sim”, respondeu minha mãe. Virei minha atenção ao guichê e Guilherme parecia negociar com a atendente, apontando para a nossa direção. Pouco depois, ele caminha até as cadeiras com um sorriso no rosto e anuncia que o bebê já havia nascido. Um dos médicos responsáveis pelo parto, autorizou que toda a família subisse – o que não era de praxe da instituição, visto que, normalmente, eram permitidos apenas 2 visitantes por vez. Na minha cabeça, a explicação para a exceção se dava pelo horário em questão, além do fato de haver apenas duas outras pessoas aguardando suas respectivas familiares. Subimos.
O NASCIMENTO
Antes de entrarmos no elevador, fomos orientados a passar em uma outra recepção para sermos identificados. Gabriella acelerou os passos para que pudesse ficar ao meu lado e, ao me alcançar, soltou: “Nós vamos conhecer nossa sobrinha!!!”.
Eu dei o meu melhor para corresponder a todo o seu pique, mas o local era tão gelado – e o meu casaco tão fino - que tudo que eu consegui fazer foi dar um sorriso amarelo enquanto tremia. O frio entrava pelas brechas do tecido como pontas de agulha e eu, de fato, tinha espasmos como se estivesse sendo espetada. Ao pegarmos os crachás, subimos para a sala de parto. No começo do corredor, todos caminhavam apreensivos, mas extremamente felizes. A tia de Guilherme, Cibelle, era quem puxava o grupo, com um sorriso de orelha a orelha. Ele se desfez quando seu olhar cruzou com o de Simone, que chorava copiosamente na porta da sala.
“Ela não resistiu! Ela não resistiu!”, a mulher gritava entre um soluço e outro. Ao assimilar aquelas palavras, senti meu coração pular uma batida. Tenho plena certeza que o tempo parou durante algum tempo, só para eu sentir o peso daquelas palavras.
“Ela não resistiu!”, o corredor ecoava. “Ela quem, Simone?”, Cibelle indagou num notável desespero. “A bebê, Cibelle. Ela não resistiu!”, respondeu.
O ENCONTRO
Espero não parecer um monstro ao escrever essas palavras, mas me senti aliviada ao descobrir que o “ela” a quem Simone se referia, não era a Leda. Veja bem: até aquele momento, eram 13 anos de parceria, companheirismo e amor incondicional divididos com ela. Eu não fazia a menor ideia de como eu poderia continuar existindo em um mundo sem a minha irmã e, durante aqueles breves segundos em que o “ela” pairou indefinido, eu pude sentir o peso e agonia de toda uma vida em sua ausência. Era muito mais fácil para mim – hipoteticamente, é claro – aceitar a morte de uma pessoa a qual não tive a oportunidade de conviver, embora fosse de uma tristeza sem precedentes que isso não fosse acontecer.
Os médicos esperavam na porta quando fomos ao encontro de Simone. Eles possuíam um semblante triste, quase culpados e aguardavam para prestar as devidas satisfações. Quando todos estavam posicionados, um deles começou: “O parto ocorreu conforme as expectativas. Tivemos que fazer um pequeno corte para abrir a passagem, o que foi suficiente. Porém, a neném não chorou ao ser retirada...”, disse, diminuindo a voz como se induzisse a interpretação do que aconteceu em seguida.
“Então, você está dizendo que minha neta morreu?”, perguntou meu pai, com um tom de voz tão baixo que quase não se fez ouvir. “Infelizmente sim”, replicou o médico. Ninguém conteve o choro.
Os profissionais autorizaram que entrássemos naquela área. Enquanto eles explicavam para o pai e os avós todo o acontecimento, o restante caminhou em direção à Leda, que estava deitada em uma maca, em um corredor que levava à sala de parto. Para nossa surpresa, a bebê estava ao seu lado, enrolada em um lençol fino, como se apenas descansasse. Eu não entendia muito a respeito desse tipo de protocolo, mas tinha quase certeza que deixar o natimorto ao lado da mãe não era exatamente o procedimento a ser seguido – nem naquela situação, nem em qualquer uma próxima a isso.
Leda olhava para o bebê extasiada. Em estado de choque, ela não chorava; pelo contrário: parecia extremamente orgulhosa de ser a responsável por dar à luz um ser tão lindo como aquele. A família, pelo contrário, não conseguia conter o desespero; era ela quem fazia questão de nos acalmar, com uma serenidade espantosa: “Não precisa chorar, ela está aqui!” ou até “Você viu como ela é linda? Faz um carinho na bochechinha dela...”
Não faço a menor ideia de quanto tempo passamos naquele corredor, sobre a maca, lamentando entre murmúrios e ataques de pânico, a perda de Rafaella. O que sei é que, para mim, aquele momento ainda se repete – e, dado as circunstâncias seguintes, muito provavelmente eu nunca consiga achar o botão de escapar para a próxima cena.
Mas isso é papo para uma outra oportunidade.
Texto de jornalismo Gonzo, produzido para a disciplina de Jornalismo Literário, 4º Semestre/2019.
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buchoterra · 5 years
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NOMES ESTRANHOS
Abecê Nogueira Abrilina Décima Nona Caçapavana Piratininga de Almeida, Abxivispro Jacinto, Acheropita Papazone Adalgamir Marge, Adam Borda Bunda Adegesto Pataca, Adelícia de Carvalho Adoração Arabites (masculino), Aeronauta Barata, Agrícola Beterraba Areia Leão, Agrícola da Terra Fonseca Alce Barbuda, Aldegunda Carames More (masculino), Aleluia Sarango, Além Mar Paranhos Alfredo Prazeirozo Texugueiro, Alma de Vera, Amado Amoroso, Amaré Marinno Amável Pinto, Amazonas Rio do Brasil Pimpão, América do Sul Brasil de Santana, Amin Amou Amado, Amor de Deus Rosales Brasil (feminino) Ana Maria Mosca Analgesina Costa Pinto Anatalino Reguete Andrés Urdangarin Dorronsoro Angústias Árias Antenor da Cotinha Antônio Americano do Brasil Mineiro, Antonio Buceta Agudim, Antonio Camisão, Antonio Dodói, Antonio Donizete Bobo Antônio Ernane Cacique de New York Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado, Antonio Melhorança Antônio Morrendo das Dores Antônio Noites e Dias Antônio P Testa Antônio Pechincha Antônio Querido Fracasso Antonio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete, Antônio Veado Prematuro, Antoniozin Fogaça Apurinã da Floresta Brasileira Araci do Precioso Sangue Argentino Argenta, Argonauta Sucupira Aricléia Café Chá, Armando Nascimento de Jesus Arnaldo Queijo Arquibaldo Nana do Mercado, Arquiteclínio Petrocoquínio de Andrade, Asteróide Silverio Audobrantina Moema Cearenciana Ausêncio Nogueira Ava Gina (em homenagem a Ava Gardner e Gina Lolobrigida) Avise da Costa B Bananéia Oliveira de Deus Bandeirante do Brasil Paulistano, Barrigudinha Seleida, Bende Sande Branquinho Maracajá Benedito Autor da Purificação Benedito Camurça Aveludado Benedito Frôscolo Jovino de Almeida Aimbaré Militão de Souza Baruel de Itaparica Boré Fomi de Tucunduvá, Benemérita do Rêgo Grande Benigna Jarra Benvinda Olga Benvindo Viola Bispo de Paris Bizarro Assada Boaventura Torrada Bom Filho Persegonha Brandamente Brasil Brasil Paraná de Cristo Brasil Valente Brasil Washington C A Júnior Brígida de Samora Mora Belderagas Piruégas, Brizabela Alves Bronsibel Ribeiro de Sena Bucetildes (chamada, pelos familiares, de Dona Tide), C Cafiaspirina Cruz Caius Marcius Africanus Capote Valente e Marimbondo da Trindade Carabino Tiro Certo Carlos Alberto Santíssimo Sacramento Cantinho da Vila Alencar da Corte Real Sampaio Carneiro de Souza e Faro Caso Raro Yamada Cavalo Antônio Celene Lua Céu Azul do Sol Poente Chananeco Vargas da Silva Chevrolet da Silva Ford Cibele Sol Cincero do Nascimento Cinconegue Washington Matos Clarisbadeu Braz da Silva Colapso Cardíaco da Silva Cólica de Jesus Comigo é Nove na Garrucha Trouxada Confessoura Dornelles Crisoprasso Compasso D Danúbio Tarada Duarte Darcília Abraços de Carvalho Santinho David Leão Pão Trigo Delícia Costa Melo Demetre Louca Louscos Deus É Infinitamente Misericordioso Deus Magda Silva Deus Quer Magalhães Mota Deusarina Venus de Milo Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco Diana Soppa Dignatario da Ordem Imperial do Cruzeiro Dilke de La Roque Pinho Dinossauro Carlos da Silva Disney Chaplin Milhomem de Souza Diva Gina Santos Divina Anunciação Dolores Fuertes de Barriga Dosolina Piroca Tazinasso Drágica Broko E Edna Boa Sorte Elacervandro Gomes Eliene Bubina Emerson Capaz Eraldonclóbes Ericssom Leão Ernesto Segundo da Família Lima Esdras Esdron Eustaquio Obirapitanga Esparadrapo Clemente de Sá Espere em Deus Mateus Estácio Ponta Fina Amolador Éter Sulfúrico Amazonino Rios Eulâmpio Araújo Euridice Boa Morte da Costa Eva Gina Melo Excelsa Teresinha do Menino Jesus da Costa e Silva F Faraó do Egito de Souza Fé Esperança e Caridade Fé Lobão Fedir Lenho Felicidade do Lar Brasileiro Finólila Piaubilina Flávio Cavalcante Rei da Televisão Foca Bilota Francisco Notório Milhão Francisco Zebedeu Sanguessuga Francisoreia Doroteia Dorida Fridundino Eulâmpio G Galenogal de Silva Gelsomino Danzo Gengis Khan Camargo Gerunda Gerundina Pif Paf Gigle Catabriga Gilete Queiroga de Castro Gnazzula Nilo Gol Santana Silva Graciosa Rodela D'alho H Harmonia Jacintho Hepotamedes Maria Good God Heubler Janota Hidráulico Oliveira Himineu Casamenticio das Dores Conjugais Hiprafodito da Silva Holofontina Fufucas Homem Bom da Cunha Souto Maior Honesta Honestina Maria de Souza Horinando Pedroso Ramos Hugo Madeira de Lei Aroeiro Hypotenusa Pereira I Ilegível Inilegível Inocêncio Coitadinho Sossegado Irisdelfane Clei Isabel Defensora de Jesus Isabel Rainha da Hungria Portugal Silva J Jacinto Fadigas Arranhado Jacinto Leite Aquino Rêgo Jacinto Pinto Jamaika Bem Janeiro Fevereiro de Março Abril Jasmin Pitanga João Bebe Água João Bispo de Roma João Cara de José João Coelhinho Paes João Cólica João da Mesma Data João de Deus Fundador do Colto João Meias de Golveias João Pensa Bem João Sem Sobrenome João Techeremunga Joaquim Pinto Molhadinho José Amâncio e Seus Trinta e Nove José Casou de Calças Curtas José Catarrinho José Machuco Pimentão José Marciano Verdinho das Antenas Longas José Maria Guardanapo José Padre Nosso José Teodoro Pinto 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blogdorubenssales · 2 years
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A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS), em parceria com as demais secretarias municipais, deu início, na tarde desta segunda-feira (1), à campanha do Agosto Verde, com programação ao longo de todo mês voltada para a temática da primeira infância, que inclui crianças do nascimento aos seis anos de idade. A campanha vai contar com uma vasta programação com diversas atividades relacionadas ao tema. Estavam presentes no evento, o prefeito Rosano Taveira, a secretária de Assistência Social articuladora municipal do Selo UNICEF, Alda Leda, a vice-prefeita, Kátia Pires, o vice-presidente do COMDICA, Luis Paulo, o presidente da frente parlamentar em defesa da criança e do adolescente, Thiago Fernandes, a promotora vara da infância, Gerliana Araújo Rocha, o secretário de Educação, Gildásio Figueiredo, a secretária adjunta de Saúde, Elizabeth Carrasco e o presidente da Câmara Municipal Wolney França. A programação teve início com a apresentação cultural do sexteto da banda da Fundação Parnamirim de Cultura (FUNPAC) e em seguida com a participação do professor David Rosa, da Escola Municipal Eva Lúcia. O evento contou ainda com depoimentos de duas mães, uma que é doadora de leite na Maternidade Divino Amor e outra que foi receptora quando seu bebê estava na UTI da maternidade, e que hoje se tornou doadora. Ambas abordaram a importância da dação de leite como um ato de amor pelas crianças. Outro momento importante do evento foi a apresentação do Bebê Cidadão, que foi a primeira criança nascida nas primeiras horas deste ano no município. Na oportunidade, a secretária Alda Leda prestou homenagem à criança lhe oferecendo um presente. Em seu pronunciamento, o prefeito Rosano Taveira, destacou a alegria que é ter uma criança em casa e de todos os cuidados e atenção que devemos ter com os pequenos. “Deixo registrado aqui todo o meu apoio a todos os envolvidos nessa campanha de grande importância para o nosso município, @prefeitotaveira @aldaledataveira @wolneyfrancarn @katiapiresrn @thiagofernandesrn @vereadoriraniguedes Saiba mais: www.blogdorubenssales.com.br https://www.instagram.com/p/CgxkAF5Otx8/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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carasecelebridades · 3 years
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CARAS E CELEBRIDADES ELEGE " LEONEL MIGUEL" ESTILISTA DO ANO
CARAS E CELEBRIDADES ELEGE ” LEONEL MIGUEL” ESTILISTA DO ANO
Estilista conhecido dos telespectadores e referência da moda Angolana. Estilista oficial dos apresentadores Salú Gonçalves, Leda Macúeria e Daniel Nascimento. Sua marca” Leonel Miguel” marcado pela elegância, ousadia e algum minimalismo. Roupas 100% Angolana, únicas, com toque de feminilidade/Masculinidade à passarela. Desejamos sucessos e muito dinheiro em 2022.
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davidlameida · 3 years
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sinopse: "A Noite das Panteras faz parte de uma série de shows feitos por LGBTIAs da Maré entre as décadas de 80 e 90. Em 2021 voltamos ao seu início, a laje e suas múltiplas dimensões de convívio para afirmar que a Noite das Panteras está aqui!"  Ficha Técnica: Criação: Entidade e Grupo Pantera Direção: Paulo Victor Lino e Wallace Lino Assistente de Direção: JV Santos Produção: Entidade e Bloco Pi Produções Elenco: David Almeida, Dominick Dicalafrio, Jaqueline Andrade, Livia Laso e Marcos Carvalho Dramaturgia: Wallace Lino e Elenco Colaboração cênica: Kleber Lourenço Direção Musical: Rodrigo Maré Músicas Love yourself/festa: Dvitor Araújo Música cena bacia: Lívia Laso Direção de Movimento: Caten Luciano e Joa Assumpção Figurino: Direção e elenco Iluminação: Entidade Captação de áudio: Matheus Affonso Montagem: Matheus Affonso Fotografia: Matheus Affonso Designer: Matheus Affonso Parceria: Sesc de Ramos Apoio: Centro de Teatro do Oprimido. Cia Marginal, Grupo Atiro, Grupo Conexão G de Favelas, Grupo Pantera e Redes da Maré. Agradecimentos: Marcela Soares, Erika Ravache, Gilmara Cunha, Brenda Cristiny, Carol Caju, Rafael Bento, Gabriel Horsth, Vitor Félix e João Pedro Zabeti. Referências Bibliográficas: - O amor como a prática da liberdade — por bell hooks - Cosmopoéticas do Refúgio – por Dénètem Touam Bona - Projeto de Mestrado - Noite das Estrelas, uma performance de amor aos corpos LGBTIAS Favelados. - por Wallace Lino. - Performances da Oralitura: Corpo, Lugar da Memória. Revista letras número 26° Língua e Literatura: Limites e Fronteiras - por Leda Maria Martins. - O Nascimento de Urana - por Jota Mombaça - O Espírito Da Intimidade - Ensinamentos Ancestrais Africanos Sobre Ma – por Sobonfu Somé - Érika Hilton - https://youtu.be/qqaIYD-savc - Debate Festival Wow - Jota Mombaça e Conceição Evaristo - https://www.youtube.com/watch?v=EllUCvl9rw8 (em Favela Nova Holanda - Complexo da maré) https://www.instagram.com/p/CQd4di2pbfi/?utm_medium=tumblr
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Tempo espiralar por Leda Maria Martins.
Em outras palavras: o tempo, em sua dinâmica espiralada, só pode ser concebido pelo espaço ou na espacialidade do hiato que o corpo em voltejos ocupa. Tempo espaço tornam-se pois, imagens mutuamente espelhadas. Essa temporalidade enunciativa não concebe o presente como “ presente do próprio ser que se delimita, por referência interna, entre o que vai ser tornar presente e o que já não é mais. (Leda Maria Martins p.80)
A primazia do movimento ancestral, fonte de inspiração, matiza as curvas de uma temporalidade espiralada, na qual os eventos, desvestidos de uma cronologia linear, estão em processo de uma perene transformação. Nascimento, maturação e morte tornam-se, pois, contingências naturais, necessárias na dinâmica mutacional e regenerativa de todos os ciclos vitais e existenciais. (Leda Maria Martins 78-79)
Para Fu-kiau Bunsenki (1994:33), nas sociedades nicongo, vivenciar o tempo significa habitar uma temporalidade curvilínea, concebida como um rolo de pergaminho que vela e revela, enrola e desenrola simultaneamente, as instâncias temporais que constituem o sujeito. O aforisma kicongo, “Ma´ kenda! Ma´kwisa, o que se passa agora, retornará depois traduz com sabor a ideia de que o que flui no movimento cíclico permanecerá no movimento. Essa mesma ideia grafa-se em uma das mais importantes inscrições africanas, transcrição de vários modos nas religiões afro-brasileiras, os cosmogramas, signos do cosmos e da continuidade da existência. (Leda Maria Martins, p.79).
Performances do Tempo e da Memória: os Congados in O Percevejo. Revista de Teatro Crítica e Estética (ano 11. n.12) 2003.
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sandrazayres · 4 years
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Artista Plástica se inspira no momento em que o mundo vive para criar arte em tecidos
Artista Plástica se inspira no momento em que o mundo vive para criar arte em tecidos
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Depois de brilhar em exposição em Paris, conseguindo a medalha de prata por seus trabalhos pincelados em suas telas, no “France Asia Cultures – le point des arts”, no início deste ano, muito antes da pandemia do coronavírus desestruturar o mundo, Leda Risse, esta brasileira de nascimento, mas vivendo há 20…
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cinema-neilton1962 · 5 years
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1551 - Criado o primeiro Bispado do Brasil. 1570 - A Elizabeth I, rainha da Inglaterra, é excomungada pelo papa Pio V. 1601 - O conde de Essex, antigo favorito da rainha Elizabeth I, é executado por traição. 1713 - Charles XII, rei da Suécia, é feito prisioneiro pelo Sultão Otomano. 1836 - O inventor americano Samuel Colt patenteia seu revólver. 1870 - Hiram R. Revels se torna o primeiro negro eleito para o Senado dos EUA. 1891 - Marechal Deodoro é eleito presidente do Brasil. 1910 - O Dalai Lama deixa o Tibet e refugia-se na Índia. 1932 - O austríaco Adolf Hitler torna-se um cidadão alemão. 1948 - Martin Luther King é ordenado e indicado como pastor auxiliar na Igreja Batista de Atlanta. 1977 - Retorno da nave russa Soyuz 24, lançada no dia 7 de fevereiro do mesmo ano. 2003 - O americano Calvin Parker é condenado à morte pelo assassinato da brasileira Patrícia Ramos Gallego nos EUA. 2004 - Astrônomos húngaros anunciam a descoberta de novo planeta na constelação de Gêmeos. Nascimentos: » François-René-Auguste Mallarmé (1755-1835), revolucionário francês » Vitor Hugo (1802-1885), poeta e dramaturgo francês » Enrico Caruso (1873-1921), cantor lírico italiano » Wilson da Silva Piazza (1943-), jogador brasileiro de futebol Falecimentos: 1975 - Elijah Muhammad, líder norte-americano do movimento Nação do Islã 1983 - Tennessee Willians, dramaturgo americano 1995 - Leda Collor de Mello, mãe do presidente Fernando Collor de Mello 2003 - Scylla Nogueira Médici, viúva do presidente Emílio Garrastazu Médici. (em Tijuca, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/B8-zCovlAwN/?igshid=y8xkigeexdxz
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blogdorubenssales · 2 years
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A Prefeitura de Parnamirim, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS) e do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher promoveram, na noite desta quinta-feira (31), na Câmara Municipal, mais uma edição do Prêmio Íris de Almeida. O evento contou com a presença do prefeito Rosano Taveira, da primeira-dama e secretária de Assistência Social e presidente do Conselho da Mulher, Alda Leda Taveira, da vice-presidente, Maria Laide de Souza Brandão e outras autoridades municipais. Como em todos os anos, a premiação é realizada em março, mês das mulheres e tem como objetivo, homenagear personalidades femininas que contribuíram para o desenvolvimento da cidade. Ao todo, foram homenageadas 10 mulheres que se destacaram nas áreas da assistência social, educação, saúde, cultura, meio ambiente, justiça e economia. Este ano, o Conselho da Mulher incluiu duas homenagens especiais a dois homens que colaboram ou colaboraram com a prestação de serviços para o conselho ou para a comunidade. Os dois homens homenageados foram o prefeito Rosano Taveira e Manoel Florentino da Silva, mais conhecido como Preto. Entre as mulheres homenageadas está Dona Maria de Lourdes,de 85 anos, que quebrando o protocolo, não conteve a emoção e subiu ao púlpito, e enquanto seus familiares entoavam um caloroso ‘ela merece’, Dona Lourdes pegou o microfone e reafirmou – Sim, eu mereço! Recebendo os aplausos de todos os presentes. O Prêmio Íris de Almeida foi instituído em conformidade com a Lei 1.215/2004 e recebeu este nome para honrar a educadora carioca Iris de Almeida, que na década de 1960 a 1980 realizou em Parnamirim um importante trabalho de alfabetização de jovens e adultos através de trabalhos radiofônicos. Confira a lista de homenageadas deste ano: Edinelza da Costa Barros Eliet Justino Lopes Francisca Lúcia de Oliveira Pontes Luciene Peres de Aguiar Maria Aparecida Feliciano de Souza Maria de Fátima do Nascimento Maria de Fátima da Silva Barros Maria de Lourdes Fernandes da Silva Margarida Brandão Fernandes de Araújo Norma Lúcia de Oliveira Linhares @prefeitotaveira @aldaledataveira https://www.instagram.com/p/Cb0VsVvuMp0/?utm_medium=tumblr
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blogfamososnaweb · 6 years
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Nas redes sociais, Zoe aparece pela primeira vez ao lado de Leda e Duda Nagle
Nas redes sociais, Zoe aparece pela primeira vez ao lado de Leda e Duda Nagle
O nascimento de Zoe, primeira filha da apresentadora Sabrina Sato com o ator Duda Nagle, ocorreu na tarde desta quinta-feira (29) no hospital Pro Matre, em São Paulo. A menina veio ao mundo às 15h40, através de um parto cesáreo.
Sendo assim, já na madrugada desta sexta (30), a jornalista Leda Nagle fez questão de publicar uma foto da bebê nas redes sociais e exibi-la pela primeira vez em seu…
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tokyo-ghoul-teorias · 8 years
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#Review - Capítulo 110, TG :re
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Por Vinicius Ferreira
Olá jovens, hora do Review. O dessa semana atrasou um pouco porque eu tinha vários nada pra fazer tive um fds cheio com família e provas. Então vamos lá.
Obs da Hanna: Vinicius nem atrasou direito, me mandou domingo pedindo desculpas, a atrasada fui eu kkkk desculpa gente, faculdade foi uma loucura.
#Resumo
O capítulo começa com cenas de luta entre Uta e Suzuya (juro que na hora eu vi um kakugan no Juuzou) em meio a um combate unilateral Suzuya pergunta se ele não irá revidar, e como resposta Uta usa a habilidade que o deixou conhecido como "No face": cria uma máscara do Shinohara, o que deixa o classe especial transtornado. Enquanto atua, Uta se aproxima de Suzuya e faz sua Kagune emergir. Com ele prestes a atacar Suzuya que está com a guarda baixa, Hanbee aparece e corta a máscara do palhaço não é que ele serve pra algo? O Suzuya squad aparece para dar reforço, Mikage com uns papos meio estranho (bem estranho mesmo) faz com que o Jason da CCG volte a realidade. Já reerguido, ele dá ordens a Nakarai para avisar à todos sobre os humanos em meio aos ghouls.
Obs¹: Uma correção do capítulo passado: a Kagune do Uta realmente parece uma Koukaku. Por isso gosto quando há debates, as vezes em meio a ânsia de ler o capítulo rápido ou de focar em outras cenas deixo passar detalhes. Aliás, eu gostei do visual da Kagune dele, mas bem que podia ser mais "gorda" né Ishida? Tá precisando de uns Whey pra ficar monstrão.
Obs²: Essas máscaras do Uta tem que ser alguma habilidade relacionada a Kagune, pra ele conseguir, aparentemente, imitar até a voz das pessoas, é algo que vai muito além de um simples truque.
Obs³: pelas falas do Mikage e do Hanbee o Shinohara pelo visto bateu as botas de vez. Mas bem, no estado em que ele estava, não é como se tivesse vivo também, de qualquer forma, foi uma cena bem feita. Mostrando o quão unido e o quanto o esquadrão respeita seu chefe.
Obs da Hanna: acho que o Shinohara-san tá vivão, só continua vegetando mesmo, coitado. Sdds Shinohara.
O foco é trocado para o Urie, que pra minha decepção, tá locão na Kagune está em um estado de frenesi atacando Donato de qualquer jeito. Em meio a isso, o pierrot começa a fazer um discurso de que o Urie excede os limites até o ponto de não conseguir comer mais (falarei disso já já) e tudo para ser elogiado pai que já está morto, e devido a isso a única pessoa que ele realmente sente rancor é o seu pai, porque por “culpa” dele o Urie não teve "uma família de verdade". Após ouvir tudo isso, ele fica mais insano ainda e ataca o palhaço com força. Donato praticamente não sente o dano e, no fim, Urie grita por ajuda em meio a sua própria loucura.
Obs¹: Fiquei decepcionado, mas não surpreso por ele ter ficado assim no meio da luta,  toda vez é isso. Não tem uma batalha sequer que ele não fique doidão, poxa Ishida, vamo mudar isso. Nesse caso eu até entendo porque o mesmo aconteceu com o Shirazu quando rompeu o quinto frame, mas poxa, custa deixar o cara ter uma luta normal?
Obs²: A "ressonância" do Donato é muito forte, ele consegue até saber detalhes como o fato do Urie está virando um Ghoul. Agora entendo porque o Ishida PODE acabar com ele nessa  luta, o poder dele é alto demais.
Para o ato final temos o foco voltado para o laboratório. Takizawa sente o cheiro da droga ficando mais forte e Kurona pergunta se ele já foi humano antes com esse olfato de cachorro (sério, as cenas desses dois nunca decepcionam). Eles ao chegarem no laboratório percebem que está cheio, então, Ayato mostra que não serve apenas pra ser shipado com a Hinami que também possui a habilidade de ressonância, mesmo que seja inferior a da Hina e da Miza. Ao localizar todos, Kaneki desliga a energia e eles invadem o local, neutralizam os pesquisadores e encontram os supressores de RC que só com o cheiro causa efeitos tanto no Kaneki quanto no Seidou (bem extremos por sinal). Ayato fala que o cheiro é desagradável e fica intrigado pela quantidade da droga no local. Em meio a isso, uma das cientistas presos corre até um determinado local dizendo que essa é a única salvação; são mostrados vários recipientes cheios de clones e no rótulo o nome da Rize. Takizawa que já tava doido pra meter o loko a captura rapidamente, mas ela consegue apertar o botão que abre um recipiente a parte dos vistos anteriormente, que por sinal tem o nome Re nele (se é easter egg ou algo a ser revelado, só o tempo dirá) e então quem está dentro é acorda e não é ninguém menos que..... KOUTAROU AMON, o capítulo termina com ele abrindo os olhos e mostrando seu kakugan.
Obs¹: Cês acharam que eu não ia xingar o Amon ter voltado né? Então.... PORQUE PORRA O AMON ISHIDA? SE FOSSE O ARATA TERIA SIDO PERFEITO SEU BOSTA AAAAAAAAAAAAAAAAAAH. OK, faz sentido ser o Amon, isso eu não nego, afinal, tava estranho os QS não estarem usando ele como quinque e convenhamos, o kakuhou do Yoshimura é muito bom para ser usado só algumas vezes, faz sentido eles o cultivarem. No fim das contas eu acertei que iam encontrar algum Ghoul no laboratório, mas falei que era o Arata, isso conta como visões da Raven? Aliás, continuo o que disse 583833828 vezes no grupo: Amon continua sem plot aparente pra voltar, só vai servir pra dá ação pra raid mesmo E VAI APANHAR DO MESMO JEITO, NADA FORA DO NORMAL
#Especulações:
1- Projeto LEDA:
OBS: Quero ver se alguém vai entender a referência.
Como visto no capítulo, os clones são o maior assunto no fandom atualmente. Vejo muitos dizendo que a CCG capturou a Rize e estão cultivando novos Kanekis pelo kakuhou dela, ou até a transformando numa barriga de aluguel. Claro, teorias plausíveis, mas estão pensando pequeno. "Ué, mas por quê?" Simples, e se desde o início "Rize" não for o nome dela, mas sim do "programa"? Foi explicado pelo Furuta que os membros na família Washuu tem suas funções predeterminadas desde o nascimento, então, se todos os membros femininos ou até mesmo determinados experimentos tenham esse nome. Desde o início a Rize nunca teve um sobrenome e quando Shachi pergunta seu nome ela pensa antes de responder, como se não tivesse um de verdade, só o nome catalogado do programa.
Então pessoas, é isso. A batalha do Suzuya começou agora e não vi nada concreto para teorizar e a do Urie provavelmente chegará no seu clímax no próximo capítulo, mas o que eu penso que vai acontecer já comentei por 2x nos Review anterior, então... Comentem. Sério velho, eu gosto de fazer esses reviews para que haja um debate, comentem o que acham, algo que vocês acharam relevante é que eu deixei passar, suas próprias opiniões etc. O importante é debater e não deixar o post morrer. Btw, até a próxima.
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blogdaluana · 4 years
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Sabrina Sato mostra Zoe maquiada pra festa do pai: “parece Patati Patatá”
Reprodução Instagram
Sabrina Sato mostra Zoe maquiada pra festa do pai: “parece Patati Patatá”
Sabrina Sato revelou um divertido momento com Zoe
A apresentadora Sabrina Sato divertiu ao mostrar sua filha com o ator Duda Nagle maquiada para a festa de seu pai
A apresentadora Sabrina Sato mostrou um momento bem inusitado e divertido de sua filha Zoe. Ocorre que no último domingo (17), ocorreu o aniversário do pai de Zoe e noivo de Sabrina, o ator Duda Nagle.
E Sabrina organizou uma mini festinha em casa para celebrar o aniversário do amado. A festa contou a apenas com a presença dos pais da apresentadora, Sabrina, Duda e Zoe. E a fofa Zoe divertiu ao passar batom para o aniversário do pai.
A fofa Zoe se lambuzou toda de batom e ao ver a cena, Sabrina Sato se divertiu. “Se arrumou toda para cantar parabéns para o papai dela! Hahaha!”, disse a apresentadora. E Duda Nagle comentou: “Zoe, você tá parecendo um Patati Patatá!”. Os palhaços Patati Patatá são os personagens preferidos da pequena Zoe.
Para o aniversário do amado, Sabrina Sato preparou uma linda surpresa para Duda. Ela organizou um vídeo com mensagens dos familiares e amigos deles. No vídeo, a mãe do ator, a jornalista Leda Nagle, fez uma linda declaração para o filho. “Oi Duda! Parabéns para você! Muitas felicidades, muitos anos de vida. O que eu posso desejar para você que é a pessoa que eu mais amo no mundo?! Desejar toda a felicidade do mundo, para esse menino adorável, para esse pai amoroso, para esse marido querido, para esse filho parceiro, amigo, companheiro, que me dá muitas broncas ao longo da vida, mas que me estimula, que me ajuda, que me joga para cima, que me leva junto. Muito obrigada por tudo! Você é a pessoa que eu mais amo no mundo! Tudo de bom, tudo, tudo, tudo mesmo! Que você seja muito feliz e realize todos os seus sonhos. E até o momento que a gente possa se abraçar de verdade, você me ensinou o abraço e eu sinto muita falta desse abraço! Tudo de bom! Valeu!”, disse Leda.
Sabrina também fez uma linda declaração para o noivo. Ela afirmou: “Eu quero que você saiba que a minha admiração, o meu amor e o meu respeito por você só crescem. A gente já passou tanta coisa junto, muitos aniversários, você ama uma festa, mas esse vai ser diferente. Eu quero agradecer você por ser tão forte, tão companheiro e segurar a onda tantas vezes em momentos como o parto, o nascimento da Zoe, são muitas provas de amor e você merece toda a felicidade do mundo. Te amo sempre e estou aqui para o que der e vier!”.
Sabrina Sato mostrando Zoe se maquiando pra festa de Duda Nagle
Sabrina Sato mostra Zoe maquiada pra festa do pai: “parece Patati Patatá” publicado primeiro em https://bebemamae.com/
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Teatro no Sesc: 8 peças para assistir sem sentir dor no bolso
Você até vestiu amarelo na virada do ano, mas o dinheiro ainda não apareceu? Nação catraqueira, não tema! Preparamos especialmente para vocês um roteiro com oito peças de teatro no Sesc que cabem em todos os bolsos. Temos algumas opções gratuitas e outras por até R$40.
ROTEIRO: FÉRIAS EM SP GASTANDO POUQUINHO, QUASE NADA
Janeiro é época de férias. Então, reúna os amigos, a família e se jogue nesta programação!
Sesc Pinheiros
Minhas Queridas
O espetáculo “Minhas Queridas” é um mergulho nas correspondências entre Clarice Lispector e suas irmãs mais velhas, Tânia e Elisa. Clarice, reconhecida como umas das maiores escritoras brasileiras do século 20, revela nas cartas experiências vividas ao lado do marido diplomata, lembranças familiares, a fuga da Ucrânia, a maternidade e a construção das suas obras.
As correspondências abrangem um período de 15 anos, tempo em que Clarice acompanhou o marido em missões diplomáticas.  Com direção e dramaturgia de Stella Tobar a montagem é uma homenagem ao centenário de nascimento de Clarice Lispector, celebrado em dezembro de 2020. No elenco estão Marilene Grama e Simone Evaristo.
Quando? até 8 de fevereiro | quintas, sextas e sábados às 20h30 (no feriado do dia 25, a sessão acontece às 18h) Onde? Auditório – Sesc Pinheiros | Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros Quanto? R$30 (inteira), R$15 (meia entrada) e R$ 9 (credencial plena) Classificação? 14 anos
Elagalinha
Uma jovem galinha de seis anos é feita prisioneira por um monstro quando caminhava para a escola em “Elagalinha”. Em 2019, a peça recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de melhor espetáculo em espaço aberto.
Com direção e texto de Marcelo Romagnoli, a montagem tem música ao vivo interpretada pela banda Granja Sounds, comandada por Gui Calzavara e Bruno Garcia, que se alternam em instrumentos elétricos, sopros, guitarra, voz e samplers. Além da história principal e da banda, uma dupla de críticos comenta as ações, num enredo paralelo.
O elenco traz feras como  Georgette Fadel, Pascoal da Conceição, Jackie Obrigon, Guto Togniazollo,  Cris Rocha e Joaquim Lino.
Quando? 18 de janeiro a 2 de fevereiro | aos sábados e domingos, às 16h Onde?  Praça – Sesc Pinheiros | Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros Quanto? Grátis Classificação? Livre
Sesc Pompéia
Pretoperitamar – o Caminho que vai dar aqui
O espetáculo musical “Pretoperitamar – o Caminho que vai dar aqui” foge da narrativa linear para apresentar as principais composições artísticas do cantor, instrumentista, arranjador, compositor e produtor musical Itamar Assumpção. Concebido por sua filha Anelis Assumpção, a montagem repassa não apenas momentos importantes da carreira do artista, entre os anos 1970 e 2000, como também da sua vida pessoal.
Sob a direção de Grace Passô, artistas negros cantam, leem e interpretam a obra de Itamar Assumpção. No palco, o ídolo é representado majoritariamente por Fabrício Boliveira.
No elenco ainda estão Allyson Amaral, Claudia Missura, Denise Assunção, Iara Rennó, Negro Leo, Thalma de Freitas e Juçara Marçal.  A peça tem participações especiais de Arrigo Barnabé, Leda Maria Martins, Zena Assumpção e Zora Zantos.
Quando? até 19 de janeiro | às quintas, às sextas e aos sábados, às 21h; e aos domingos, às 18h Onde? Sesc Pompeia | Rua Clélia, 93, Pompeia Quanto? R$40 (inteira), R$20 (meia entrada) e R$12 (credencial plena) Classificação? 16 anos
Sesc Paulista
Em janeiro, a Cia. LaMínima apresenta dois espetáculos no Sesc Paulista: “Luna Parke” e “Reprise”. Há 20 anos a companhia criada por Fernando Sampaio e o saudoso Domingos Montagner apresenta espetáculos fundamentados na arte do circo e do palhaço.
Luna Parke
Em “Luna Parke”, a LaMínima recria o ambiente dos Parques de Diversões, com apresentações de personagens exóticos, como a “Monga a Mulher Gorila” e “Johnny o Homem – Bala”, além de brincadeiras, acrobacias e vendas de milagres. Com roteiro de Laerte Coutinho e texto de Domingos Montagner e Chacovachi, o espetáculo traz no elenco Fernando Sampaio, Fernando Paz e Marcelo Castro.
Quando? 11 e 12 de janeiro | sábado e domingo, às 11h Onde? Sesc Avenida Paulista | Avenida Paulista, 119, Bela Vista Quanto? R$20 (inteira), R$10 (meia entrada) e R$ 6 (credencial plena) Classificação? Não recomendado para menores de 6 anos
Reprise
Nos dias 25 e 26 de janeiro, é a vez de “Reprise”, um premiado espetáculo que conta a história de dois palhaços que foram contratados pela mesma pessoa para realizar uma apresentação no mesmo dia, local e horário. Depois do choque da descoberta e uma disputa para ver qual dos dois possuía prioridade no picadeiro, os palhaços decidem trabalhar juntos.
No elenco, estão Fernando Sampaio e Marcelo Castro, com alternância de Filipe Bregantim e Fernando Paz. A direção, a concepção e a cenografia são de Domingos Montagner e Sampaio.
Quando? 25 e 26 de janeiro | sábado e domingo às 11h Onde? Sesc Avenida Paulista | Avenida Paulista, 119, Bela Vista Quanto? R$20 (inteira), R$10 (meia entrada) e R$ 6 (credencial plena) Classificação? Indicado para crianças a partir de 5 anos
Sesc Belenzinho
Pele Negra, Máscaras Brancas
A peça “Pele Negra, Máscaras Brancas” é baseada na obra homônima de Frantz Fanon, psiquiatra e filosofo com ascendência francesa e africana. O espetáculo se passa em três períodos diferentes – 1950, 2019 e 2888 – e apresenta como a colonização causou sofrimentos nas vidas e mentes de pessoas negras.
A dramaturga Aldri Anunciação traz o próprio Fanon para o palco, como personagem no ano de 2019 ,defendendo novamente sua tese de doutorado, apresentada originalmente em 1950.  A montagem, que conta com um elenco majoritariamente negro, também é a primeira da Cia de Teatro da Universidade Federal da Bahia encenada por uma diretora negra, Onisajé (Fernanda Júlia).
O elenco conta com Iago Gonçalves, Igor Nascimento, Juliette Nascimento, Manu Moraes, Matheus Cardoso, Matheuzza, Rafaella Tuxá, Thallia Figueiredo, Victor Edvani e Wellington Lima.
Quando? de 24 de janeiro a 2 de fevereiro |às sextas e aos sábados, às 21h30; aos domingos, às 18h30. (no feriado, dia 25, a sessão ocorre às 18h30). Onde? Sesc Belenzinho | Rua Padre Adelino, 1.000, Belenzinho Quanto? R$30 (inteira), R$15 (meia entrada) e R$ 9 (credencial plena) Classificação? 12 anos
Sesc Vila Mariana
Dos Prazeres
Olha que MARA essa peça de teatro no Sesc Vila Mariana! “Dos Prazeres” se passa em Barcelona, onde María dos Prazeres, uma imigrante brasileira, vive há décadas. Após ter um sonho premonitório, ela dá início aos preparativos do seu próprio funeral.
O monólogo é baseado no conto “María dos Prazeres”, de Gabriel García Márquez, do livro “Doze Contos Peregrinos”. A atriz Maristela Chelala conduz o espetáculo em um jogo de espelhos em que sua biografia se entrelaça à ficção. A dramaturgia é assinada por Ivan Marsiglia e a direção por Ivan Andrade.
Quando? 17 de janeiro a 21 de fevereiro | às sextas, às 20h, e aos sábados, às 18h (uma sessão extra acontece na quinta, dia 20/2, às 20h) Onde? Sesc Vila Mariana | Rua Pelotas, 141, Vila Mariana Quanto? R$30 (inteira), R$15 (meia entrada) e R$ 9 (credencial plena) Classificação? 14 anos
Sesc Santo André
“Neste mundo louco, nesta noite brilhante”
“Neste mundo louco, nesta noite brilhante”, de Silvia Gomez, discorre sobre a violência contra a mulher no Brasil atual. Em uma noite estrelada, à beira de uma rodovia, uma vigia encontra uma jovem jogada no asfalto, delirando.
A linguagem da peça surpreende por seu tom poético e pitadas de ironia. Débora Falabella interpreta a vítima de estupro; e Yara de Novaes, a vigia.
O palco também é ocupado pela banda boliviana Las Majas.  Com direção de Gabriel Fontes Paiva, a peça é uma produção do Grupo 3 de Teatro, fundado em 2005 pelas atrizes e o diretor.
Pro rolê ficar completo. Olha essas dicas:
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Teatro no Sesc: 8 peças para assistir sem sentir dor no bolsopublicado primeiro em como se vestir bem
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martimcribeiro01 · 5 years
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Parque Ecológico Olhos d’Água é entregue revitalizado à população
Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília
Considerado “quintal de casa” para moradores do final da Asa Norte, o Parque Ecológico Olhos D’Água estava em festa na manhã deste sábado (28). Dezenas de frequentadores foram ao local, com o intuito de comemorar os 25 anos de criação dessa Unidade de Conservação, durante evento em que o GDF Presente entregou as obras de melhorias do Parque Ecológico. Entre outras atividades, houve a promoção de atividades físicas, como aula de yoga. No local, com apresentação musical, foi servido um diversificado café da manhã e foram entregues flores em homenagem aos colaboradores do parque.
O vice-governador Paco Britto, representando o governador Ibaneis Rocha, pediu à população que cuide dos parques. “Isso aqui é de vocês! Protejam e cuidem (do parque). Vamos voltar a ser a cidade verde, que a população merece”, disse, observando que, dos 83 parques do Distrito Federal, oito já foram recuperados.
Para o presidente do Brasília Ambiental (Ibram), Edson Duarte, o acontecimento é simbólico e o maior beneficiado nessa ação conjunta e de grande mobilização, que envolve vários órgãos do governo, é a população. “Quem frequenta o parque ganhará como presente, nos 25 anos de existência, mais qualidade de vida, conforto, segurança e lazer”, pontuou, garantindo que foi “sem nenhum impacto financeiro na administração pública”.
Participantes do projeto “Vô, Vó Malhar é no Parque” – criado em 2010, para atender alunos de melhor idade, que malham na Academia da Terceira Idade (ATI), situado no Parque Olhos D’Água – estão sempre por lá. É o caso da moradora da 104 Norte, Maria das Dores, que há oito anos frequenta o parque. Animada, ela conta que marca presença na academia três vezes por semana. “Venho sempre”, completa, acompanhada da filha Ângela Maria Nascimento e Silva, também integrante do grupo.
Desde a inauguração da unidade, as amigas Lourdes Marinho, 96 anos, e Eliane Pinto, 62 anos, são assíduas à academia. “Aqui é ótimo. É o quintal de casa”, reconheceu Lourdes, referindo-se ao parque. Também estavam na solenidade os secretários José Humberto Pires (Governo), Sarney Filho (Meio Ambiente) e Vanessa Mendonça (Turismo); a administradora Regional do Plano Piloto, Ilka Teodoro; o coordenador do projeto “Vô, Vó Malhar é no Parque”, Fernando Barreira; o reitor do Uniceub, Getúlio Lopes, e sua esposa Cláudia Maldonado; demais autoridades e lideranças comunitárias.
Obras
As obras do programa GDF Presente iniciaram-se em junho. Foram feitos, por exemplo, reparos no cercamento de todo o parque; troca da iluminação pública de lâmpadas comuns para as de LED; revitalização da praça central, do parque ecopedagógico, do circuito inteligente de ginástica e dos banheiros públicos; recuperação do calçamento intertravado das trilhas; reparos na área da Lagoa; construção de espaço para realização da feira orgânica, entre outros.
Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília
A força-tarefa na Unidade de Conservação incluiu representantes de diversos órgãos, como as Secretarias de Meio Ambiente, de Segurança Pública, de Obras e de Cidades, Administração Regional do Plano Piloto, Novacap, SLU, Caesb, CEB, Funap, Detran, DER, DF Legal, além de lideranças comunitárias e da iniciativa privada.
As mudanças no parque Olhos d´Água incluem o resultado de várias parcerias, como a de um casal empreendedor, Fabrício Batista e Vanessa Leda. Moradores da quadra em frente ao parque, eles frequentam assiduamente o local e resolveram colaborar, por meio da empresa Viva a Segunda! O casal criou a linguagem visual, por meio de artes e impressões, patrocinando o grafite de Pedro Gideon, criador do personagem Gurulino, que agora enfeita a entrada do Parque e os totens de sinalização. Além de criarem mensagens motivacionais nas lixeiras, convidando a população a descartar o lixo de maneira correta.
Um pouco sobre o parque
Fundado em 12 de setembro de 1994, o Parque Ecológico Olhos d’Água é procurado por aqueles que gostam de fazer caminhadas e contemplar a natureza. Abriga imensa biodiversidade, incluindo peixes, aves e pequenos mamíferos. A Lagoa do Sapo, abastecida por diversas nascentes situadas no interior da Unidade de Conservação, é um de seus principais atributos naturais.
O Parque Ecológico Olhos d’Água é frequentado, em média, por 1.100 pessoas por dia, e 2.600, nos finais de semana. Funciona das 6h às 20 h, com entrada gratuita.
Serviço: Local: nas entrequadras 413/414 Norte Funcionamento: diariamente, das 6h às 20h Entrada gratuita
 * Com informações do Ibram.
Parque Ecológico Olhos d’Água é entregue revitalizado à população publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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