#Jogo de celular
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meugamer · 7 months ago
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Fall Guys chegou para android e iOS na Epic Games Store
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israelreiss2 · 1 month ago
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RANQUEADA NO BRAWL STARS
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josimaia · 6 months ago
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Jogos grátis e sem anúncios!
Fala comigo Brasil!  Hoje eu trouxe a dica de um site com jogos gratuitos, sem anúncios e que não vão ocupar espaço no seu celular! Quem procura por entretenimento on-line e não suporta mais baixar tanto app, já que não há memória de celular que aguente tantos aplicativos e jogos, nem paciência para tantas propagandas, vai amar essa dica. Por isso vim recomendar o site plays.org , que possui…
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celibibratty · 6 months ago
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Eu queria postar outras coisas, mas eu só consigo pensar nessa suspensão/banimento do twitter/X💧
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geekpopnews · 7 months ago
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Show do Milhão App: relembre o jogo do clássico programa de perguntas e respostas do Silvio Santos
Relembre o jogo do icônico Show do Milhão, sucesso televisivo do Programa Silvio Santos nos anos 2000. #ShowdoMilhão #ShowdoMilhãoApp #Silvio Santos
O Show do Milhão App traz de volta toda a nostalgia do famoso programa de perguntas e respostas do Silvio Santos, que marcou gerações nos anos 2000. Quem não se lembra das noites na frente da TV, torcendo para que os participantes dessem as respostas certas, e então, levar para casa os tão sonhados um milhão de reais? Dá até saudade! Além de trazer de volta as memórias do programa, o aplicativo…
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okbuy99 · 8 months ago
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💥 A Experiência Definitiva de FPS: Pistola Blaster Ipega PG-9057 para Ce...
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gimmenctar · 6 months ago
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delicious
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chenle x leitora; situationship!au; smut
tags. foreplay, fingering, sexo desprotegido, reverse cowgirl, de quatro, pull out, cumplay. ✧. ┊    wc: 2.4k ┊   MNDI
a chuva torrencial acabou com seu planejamento. inicialmente, foi ao centro pra bater perna e comprar quinquilharias, na maior vibe I’m just a girl. o universo tinha outros planos.
começou como um chuvisco, parou, você andou mais, e então, sem nenhuma pena dos trabalhadores, São Pedro enviou nuvens carregadas que espantaram o movimento das ruas.
pra piorar, os ônibus e trens estão com intervalo super irregulares. o uber está com preço dinâmico e nenhum motorista te aceita. você até tenta se abrigar em alguma loja, mas pelo horário, já estão fechando.
por um momento você se desespera. como vai chegar em casa? e se não der? não consegue pensar em nada, o coração acelera, está com medo. olhando aos céus, pede ajuda ao mesmo São Pedro.
"me dá uma saída, por favor."
e ele deu mesmo.
enquanto mirava seus arredores com mais atenção, reconheceu a rua em que estava e algo como esperança lavou seu corpo. já está na chuva, o que é se molhar?
há uns meses conheceu um boyzinho no tinder. fofo, educado, respeitoso. foram em alguns dates, num deles chegou a ir até a casa dele. foi assim que conheceu essa rua. no dia, nada de mais aconteceu.
chenle, o bofe, é realmente diferente da maioria. ele não pressiona porque, além de ser um homem decente, também gosta da tensão, da conquista. por mais que seja só um lance casual por enquanto, zhong está na sua, e você também curte estar por perto dele.
você hesita em mandar uma mensagem pedindo abrigo. será que ele te acharia folgada? são tantas questões. ele também pode nem ter chego do trabalho. no entanto, colocando na balança, é melhor arriscar do que continuar embaixo de chuva forte e ficar muito doente. as roupas já estão muito pesadas, os cabelos estão grudando na pele. não pode pôr mais da sua saúde em jogo por vergonha.
na mesma hora que você está digitando, zhong chenle envia mensagens.
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o porteiro te mira com dó nos olhos, também está um pouco assustado com o seu estado. sua roupa está encharcada, seu cabelo não para de pingar.
"vem no de serviço, dona, o outro escorrega."
ele abre a porta pra você e te apressa pra entrar. quanto antes chegar ao apartamento, melhor.
"boa noite, desculpa dar trabalho pro senhor." diz de dentro do cubículo.
"nada, que isso. cuidado pra não ficar doente."
o senhor fecha a porta, não antes de apertar o botão do andar correto. você ainda não acredita que realmente teve de pedir ajuda ao seu rolo, mas que bom que ele aceitou.
chenle te vê sair do elevador e seu semblante é preocupado, ele segura uma toalha nas mãos e te cumprimenta com um abraço, envolvendo-a na toalha e aquecendo seu corpo trêmulo de frio.
"o que aconteceu? não conseguiu transporte?" o cenho franzido o deixa muito fofo. você afirma com a cabeça, e ele te leva até a sala de estar. "tem outra toalha e umas roupas no banheiro, toma um banho quente e depois me dá essa roupa molhada."
"não queria te dar trabalho, me desculpa."
ele te olha sério. rapidamente anda em sua direção e, pra sua surpresa, segura sua nuca e deixa um beijo nos seus lábios. o gostinho de café te faz sentir em casa, o ritmo lento te faz esquecer um pouco do caos que viveu até agora.
"não quero que você fique gripada, vai lá logo."
pode até ser que ele esteja fazendo isso só pra ganhar pontos, mas de verdade, não parece. chenle é bom com quem se importa e não espera nada em troca.
o banho é absurdamente relaxante. a temperatura da água alivia sua tensão e você agradece mentalmente ao universo por ter te levado até ali. até mesmo um shampoo feminino tinha por ali. e, por mais que tenha levantado uma pulga na orelha, resolveu não alimentar a pontinha da boca do estômago.
ao sair do banheiro, viu chenle esparramado no sofá. ele joga o celular sobre o estofado e sorri.
"como estou?" você devolve o sorriso, dando uma voltinha pra se gabar do que está vestindo: blusa e shorts masculinos. o cheiro do amaciante exala, mas também o cheiro particular dele. é muito aconchegante.
"já te vi mais arrumada, mas nunca mais linda." rebate, sem nem tentar ser galanteador. "ainda mais com a toalha na cabeça."
vocês riem, e ele não te dá tempo de protestar antes de pegar o celular de novo e tirar uma foto.
"não é justo, apaga isso." até tenta fazer um charminho, porém sabe que não cola. ele balança a cabeça negativamente. "onde eu posso colocar isso?" refere-se à muda de roupa molhada e às toalhas.
"me dá, deixa que eu resolvo."
"nada disso, lele. você já tá fazendo muito por mim."
ele estala a língua nos lábios e revira os olhos. tomando tudo da sua mão, chenle deposita um selinho nos seus lábios e outro na bochecha. sem dizer nada, dá meia volta e vai até a área pra estender as toalhas e pôr suas roupas na máquina.
um fato muito atraente sobre ele é exatamente isso. além dos atos de serviço, ele se vira sozinho há muito tempo. independência é muito, muito atraente.
quando ele volta pra sala, você está desembaraçando o cabelo. zhong se senta ao seu lado, assistindo sua ação com carinho.
"o shampoo é bom?" corta o silêncio. "não sabia qual você usava, aí achei que esse ia dar conta."
o quê?
deu pra perceber que você travou com a nova informação.
"é que eu..." o rosto dele queima de vergonha. "quando você viesse aqui outra vez, talvez dormisse aqui, ou... enfim. achei que fosse ser útil."
"zhong chenle." você pronuncia o nome dele exatamente como ele havia dito que a mãe fazia quando era mais novo e aprontava.
"sim, senhora." ele se esconde atrás de uma das almofadas.
"até nisso tô te dando trabalho. aff." suspira, fazendo um pequeno drama. "daqui a pouco só falta pentear meu cabelo." você diz, pegando outra mecha para tirar os nós.
"você quer? eu posso."
"chenle, claro que não. não precisa, eu tava brincando."
"mas agora eu quero." ele se ajeita, sentando mais perto do encosto. abre as pernas e bate com uma das mãos no espaço entre elas. "vem cá."
"não pre-"
"vem logo."
não dá pra negar um chameguinho assim. você se aconchega entre suas coxas e entrega o pente em suas mãos.
ao te observar, ele havia notado que começava das pontas e depois penteava a raiz. então, te copia bem delicadamente.
você a-ma quando mexem no seu cabelo, é difícil não gostar. a cosquinha gostosa te faz relaxar num passe de mágica, e chenle começa a perceber. principalmente quando penteia o couro cabeludo, suspiros baixinhos deixam sua boca.
ao terminar de desembaraçar seus fios, ele resolve continuar o cafuné. os dedos habilidosos apertam seu trapézio, e começam a traçar um caminho de massagem pela nuca e voltam para as raízes do seu cabelo.
"hm, isso é tão bom." você aprova e aproveita cada segundo. "tô molinha."
"tô vendo." ele dá uma risadinha. "encosta aqui."
chenle te guia a descansar as costas sob o próprio torso, aproveitando pra estender a massagem. o cheiro do sabonete dele na sua pele fica mais evidente, se misturando com a essência cítrica do tal shampoo. ele deixa um cheirinho no seu pescoço, gostando do arrepio que causa em ti.
você repousa as mãos nas coxas dele a fim de devolver um pouco do carinho, alisa a pele macia desde o joelho até quase o topo da perna e arranha um pouco onde consegue.
inebriado por sua pele fresca, zhong não resiste depositar alguns beijinhos quase inocentes desde seu ombro até o topo da nuca. sem querer, você o aperta levemente quando ele beija o caminho de volta. de repente não é mais só uma demonstração de afeto.
outra vez mais ele beija seu ombro, mas se demora, arrasta os lábios pela área até deixar outro beijo mais pra cima. o hálito quente te dá expectativas por mais. até que, por fim, retorna ao pescoço. ali, ele faz questão de adicionar mordidas e lambidas.
"chenle..." o nome alheio sai sussurrado na sua voz.
"sim?"
"me beija."
seu pedido é uma ordem. o homem leva uma das mãos até os cabelos da sua nuca e puxa firmemente para o lado, alinhando seus rostos. aproveitando o gemido que entreabriu sua boca, ele captura seus lábios com volúpia. beijam-se como se o tempo não importasse, é lento, sensual, encaixa tão bem que queima.
seus dedos voam para o pescoço dele, afagando onde podem, trazendo-o mais pra perto. os dele, entretanto, se espalham pelo seu corpo inteiro com toques leves como pena. 
chenle acaricia suas coxas com fervor, subindo até o abdômen, passando por baixo da blusa. sobe devagar até alcançar um de seus seios e recebe uma arfada dengosa entre o beijo. de repente, você se recorda do fato de estar sem calcinha, sentindo a intimidade incômoda com tanto prazer. o sangue correndo mais rápido pelos seus nervinhos te faz sentir certa umidade, que cresce à medida que ele te provoca com a boca e com as mãos.
o volume na bermuda do homem roça na sua lombar conforme ele usa a outra mão pra te pressionar contra si. chenle tem o tamanho perfeito, você pensa. seria delicioso sentar no pau dele.
ele separa seus lábios após o beijo molhadinho e bagunçado, está sem ar, mas não encerra as carícias pelo seu corpo.
"posso te dar mais do que isso, você sabe..." diz, levando os dedos até a parte interna da sua coxa, indo cada vez mais perto de onde precisa mais dele. "abre as pernas, linda."
o short largo permite que chenle alcance sua boceta com facilidade. o indicador e dedo do meio sentem seu centro encharcado. "porra, toda molhadinha. tira esse short, gostosa."
você logo obedece. levanta-se brevemente e exibe a bunda carnuda pro homem, empina bem até a peça cair no chão. "era isso que queria, amor?"
ele te puxa de volta com urgência, te encaixando bem onde estava antes. se é possível, ele está ainda mais duro depois que se expôs pra ele.
"eu sei que você tá doida pra me dar, mas eu vou ter que te alargar primeiro, linda. essa boceta é muito apertada."
os círculos que ele massageia nos seus lábios te faz ver estrelas. e as palavras sujas murmuradas ao seu ouvido, que merda, chenle faz muito gostoso.
cumprindo o que prometeu, ele insere dois dedos de primeira. o vai e vem é uma delícia, aproveita pra conhecer onde estão seus pontos mais sensíveis. a palma de sua mão bate bem no clitóris toda vez que os dedos entram, e você não consegue guardar os gemidos.
"porra, você tá muito gostosa assim. geme pra mim, vai."
ele aumenta tudo ao mesmo tempo, o ritmo, a força e adiciona o terceiro dedo. é muito pra você, mas tão, tão, tão bom. seu quadril rebola devagarinho, roçando a bunda no pau duro feito pedra atrás de si.
"não para, lele. hmm, tão- gostoso, puta merda."
você se segura, quer muito durar mais, porém está muito perto. zhong achou exatamente o que procurava, e ainda ajudou seu botãozinho com a outra mão. os dedos escorregando na sua lubrificação emitem sons profanos, e a sensação é incomparável.
"relaxa, linda. pode gozar, goza na minha mão." ele beija seu pescoço, a voz rouca pelo próprio prazer te desmonta.
sem ser capaz de controlar mais, você chega ao orgasmo. as paredes do seu canal contraem com força em volta dos dedos de chenle, te deixando completamente vulnerável no colo dele.
ele leva os dedos à sua boca, e você chupa com afinco. puta merda, ele sussurra. também aproveita um pouco dos seus sucos, sugando os próprios dedos. prometeu a si mesmo que mataria a sede depois.
"consegue mais um?" ele pergunta, deixando selares no seu trapézio de novo.
"preciso sentir você dentro de mim, lele."
ele xinga baixinho, e você o ajuda a remover a bermuda. "vai ficar viciada em sentar." atiça ao perceber seu olhar fixado no pau dele.
a vontade de colocar na boca é muita, mas quer mais que ele te coma. você vira de costas de novo, porque notou várias vezes que chenle tem um fraco pela sua bunda. sem cerimônia nenhuma, doida pra satisfazê-lo, afunda a boceta na extensão toda.
"grande, le- hm, tá bem fundo." você rebola como sabe. frente e trás, círculo, infinito, todos os jeitos. zhong fica enfeitiçado, apertando a carne com força.
"porra, que bunda é essa."
"lele, quero mais."
você sabe como mexer com a cabeça dele. óbvio que ele vai te dar tudo o que você quiser.
ele se levanta, o pau todo lambuzado dos teus sucos, assim também o meio das tuas pernas e o sofá. você tá fazendo uma bagunça e ele não poderia estar gostando mais.
"de quatro."
obediente, você se apoia nos joelhos e no encosto do sofá. sem perder tempo, chenle enfia de novo. mais forte, mais fundo, mais rápido. uma das mãos dele apoia na sua escápula, afundando seu corpo contra o estofado. você mal consegue respirar, mas o êxtase fala mais alto.
tudo que se ouve são os grunhidos deliciosos dele, as intimidades se tocando. o tesão consome zhong, ele perde controle das investidas e te maceta bagunçado. o ápice está perto, então você o ajuda contraindo o canal e rebolando em seu encontro.
"caralho, eu quero te foder pra sempre." confessa no calor do momento, apertando e estapeando sua pele.
por fim, chenle goza e jorra bem onde estava com a marca de suas mãos, te bagunçando inteira. ele traz seu torso para colar no dele, deixando mordidinhas e beijinhos pelo seu corpo até que as respirações se normalizem.
"foi bom?"
seu cabelo bagunçado e o sorriso satisfeito falam por si só, mas ainda assim você afirma. "e pra você?"
"já pode a terceira?"
ele ri junto contigo. por mais que realmente quisesse te comer a noite toda, te daria um tempo pra respirar. o que não significa que, no banho pra limpar a bagunça que fizeram, ele não tenha te ajudado a chegar lá mais vezes. atos de serviço é a melhor linguagem do amor.
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meugamer · 8 months ago
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Command & Conquer: Legions - Pré-registro disponível para Android e iOS
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hsballerina · 5 months ago
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cherry wine.
Após quase cinco anos de divórcio, Louis e Harry seguiram caminhos totalmente diferentes, porém as suas filhas eram o seu único meio de assuntos.
Harry se envolveu em uma série de relacionamentos fracassados, enquanto Louis vivia de forma quieta e reservada.
Tudo muda quando em uma noite, Harry decide enviar mensagens provocativas para Louis, convidando ele para tomar vinho em sua casa.
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Louis estava em casa, sozinho, como de costume nas últimas semanas. Suas filhas, Sophie e Lila Tomlinson-Styles, já adolescentes — Sophie com 17 anos e Lila com 14, apenas três anos de diferença entre elas — estavam na casa da irmã de Louis, aproveitando as férias escolares fora do país, mais especificamente em Paris.
A casa estava silenciosa, como Louis gostava, exceto pelo leve som da TV ao fundo. Ele sempre preferiu o silêncio em meio a qualquer outro barulho, fosse ele qual fosse. Louis era o típico homem clássico que atraía olhares, com sua postura reservada e charme discreto, o que o tornava ainda mais intrigante tanto para homens quanto para mulheres.
Ele pegou o celular para checar algumas mensagens de trabalho, mas o nome de Harry, sua ex-mulher, apareceu na tela.
Já fazia tempo que não trocavam mensagens que não estivessem relacionadas às filhas. Ele hesitou por um momento, mas a curiosidade o venceu. Abriu a notificação.
— Me lembrou você...
A foto que veio em seguida fez o coração de Louis parar por um segundo, e ele sentiu uma reação imediata em seu corpo.
Harry estava com uma taça de vinho na mão, parada em frente a uma parede branca de sua sala de estar. O vestido de seda preta que usava era provocante, com uma fenda alta revelando suas coxas de forma explícita. Seus seios, cheios e realçados pelo decote adornado com rendas, atraíam o olhar. O vinho parecia um detalhe insignificante diante da pose e do olhar que ela lançava para a câmera. Era uma foto cheia de intenção, que o deixou sem fôlego.
— Sério que está me provocando assim? — Ele respondeu rapidamente, enviando a mensagem em seguida.
Elavisualizou quase instantaneamente e respondeu: — Provocando? Eu só queria companhia. Sabe como é... o vinho fica melhor com alguém.
Louis sabia exatamente onde aquilo estava indo, e cada parte dele lutava entre ceder ou manter algum controle.
Mas o jeito como ela sempre soube mexer com ele, como Harry sempre o teria em suas mãos, estava claro em cada palavra, em cada imagem e frase que aparecia na tela.
— Não parece o tipo de vinho que eu costumo beber... Tem algo diferente aí.
— Talvez seja a taça. Ou o fato de você ainda lembrar o quanto gostava de vir aqui... pra mais do que apenas vinho.
Aquela frase o fez se remexer no sofá. As memórias começaram a voltar em ondas – noites parecidas com aquela, onde o vinho sempre era a desculpa para algo muito mais intenso.
Era sempre assim nos primeiros anos de separação. Apesar de terem se casado jovens, a separação foi inesperada e um choque. Não se sabe bem qual foi o motivo. Porém a carência e a necessidade gritavam mais alto.
Eles se encontravam quase sempre, ora no apartamento de Louis, ora no de Harry. O vinho era a desculpa perfeita, mesmo que Louis não gostasse muito. Porém, bastava uma única taça, nem cheia, sequer pela metade, para que o desejo e a provocação de Harry abalassem todas as defesas de Louis.
Isso só acabou quando Harry começou um novo relacionamento. Obviamente, mais um fracasso, que terminou apenas dois meses depois do anúncio.
E agora, ela o provocava de novo, jogando ele para dentro daquele jogo perigoso de tensão que só eles dois sabiam criar.
Ele hesita por um segundo, mas logo começa a digitar.
— Então você está me chamando pra tomar vinho ou pra outra coisa?
Harry não respondeu de imediato. Ele observou os três pontinhos na tela, indicando que ela estava digitando, mas parecia demorar demais. Quando a resposta finalmente chegou, veio em forma de outra foto – mais próxima, mais tentadora. Agora, a taça estava praticamente esquecida, e tudo o que ele conseguia ver era o olhar de desafio nos olhos dela.
— Venha descobrir.
Aquela mensagem foi o bastante para Louis pegar as chaves de casa e do carro e sair sem pensar duas vezes. O trajeto até o apartamento de Harry parecia mais curto do que de costume, ou talvez fosse a adrenalina pulsando em suas veias que o fazia pisar mais fundo no acelerador, cortando a estrada quase vazia. Ao chegar, ele hesitou por um segundo em bater, mas antes que pudesse decidir, percebeu que a porta estava entreaberta. Com um leve empurrão, ele entrou.
Harry estava exatamente onde havia tirado a foto, sentada no sofá, com uma perna elegantemente cruzada sobre a outra. O vestido, já curto, subira ainda mais, formando dobras sensuais sobre o colo. Na mão, uma taça de vinho, que ela segurava com um ar de despreocupada sensualidade. O líquido vermelho contrastava quase de forma indecente com os lábios cheios dela, manchando de um jeito provocador.
A língua rosada dela deslizou lentamente, sugando os resquícios de vinho que haviam escapado para o canto de sua boca.
Louis parou por um momento, observando ela. Sua ex-mulher nunca estivera tão linda, e ao mesmo tempo, tão deliciosamente imoral. Ele não conseguia evitar lembrar dos tempos em que duas semanas sem sexo era o máximo que aguentavam longe um do outro.
— Achei que fosse demorar mais — Disse Harry, encarando ele por cima da borda da taça, os olhos verdes brilhando com malícia.
— Você sabe que nunca fui bom em resistir a você — Respondeu Louis, fechando a porta atrás de si. Sem desviar o olhar, caminhou até o sofá e se acomodou ao lado dela.
Harry esboçou um sorriso lento, os olhos implorando por algo que ambos conheciam muito bem. E Louis sabia exatamente o que ela queria.
Ela deu de ombros, como se a provocação fosse inocente. O olhar de Harry percorria o corpo de Louis de forma descarada, demorando-se onde a recente ereção se tornava visível. Ela conhecia muito bem o ex-marido, e o quanto aquele pau havia sido responsável por seus orgasmos mais intensos.
Foram quase nove anos juntos. Harry teve as filhas muito jovem, e os anos de pilates e corrida haviam devolvido seu corpo escultural, capaz de parar o trânsito. Mas aquele mesmo corpo evitava qualquer envolvimento sexual, até mesmo com seus namorados, que queriam avançar mais na relação. Ela simplesmente não estava pronta. Ou talvez fosse a sensação incômoda de que, de alguma forma, ainda estaria traindo Louis.
— Sim, eu lembro disso... — Disse Harry, com os olhos intensos capazes de desconcertar qualquer pessoa, até mesmo Louis. — Você quer...? — Provocou, erguendo a taça, o peito quase totalmente exposto pelo decote do vestido.
Era fácil perceber o quanto Louis os amava. Ele os venerava, passando horas com eles em sua boca.
— Prefiro algo mais forte — Respondeu Louis, se ajustando no sofá, as pernas ligeiramente mais abertas, as mãos tatuadas deslizando devagar sobre suas coxas.
Harry apertou as pernas, sentindo a respiração se acelerar, o corpo já respondendo àquela provocação. A excitação era palpável, e ela mal conseguia esconder.
— Uísque? — Perguntou com a voz um pouco trêmula. Era difícil respirar perto de Louis sem querer se jogar sobre ele e se empalar em seu pau.
— Você me conhece bem, baby — Disse ele, com um sorriso malicioso. O apelido fez Harry morder o lábio, tentando conter o gemido que ameaçava escapar.
Com movimentos lentos e calculados, Harry se levantou do sofá, exatamente como Louis sabia que ela faria. Ao descruzar as pernas, o pé descalço roçou suavemente na perna dele, criando uma tensão silenciosa e eletrizante entre os dois. O som suave da taça sendo colocada sobre a mesinha de centro ecoou pela sala, mas os olhos de Louis estavam fixos nela.
Ele sabia que a noite estava apenas começando.
As reboladas de Harry eram intensas, quase hipnóticas. Uma provocadora. Uma tentação viva.
A cada passo, ela parecia flutuar, os quadris desenhando curvas sutis no ar.
Uma puta provocadora.
Louis sempre soubera disso, mas agora, naquela sala, com toda a tensão acumulada entre eles, aquilo parecia ainda mais evidente.
Ela caminhou até a prateleira onde estava o uísque de Louis, pegando um dos copos de cristal que eles haviam ganhado nas bodas de madeira, um lembrete de tempos que pareciam distantes. Ao se inclinar para pegar a garrafa, Harry fez questão de exagerar no movimento com uma lentidão quase cruel, fazendo com que parte de sua bunda ficasse exposta, revelando a calcinha minúscula de renda preta que ela usava. Louis respirou fundo, sentindo a tensão apertar dentro de si. Ele lutava pela compostura, mas seus olhos não conseguiam desviar.
Harry nunca tivera vergonha de mostrar o quanto ainda tinha controle sobre ele. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda ditava o ritmo daquele jogo perigoso. E, naquela noite, ela estava determinada a lembrar Louis disso.
Quando começou a rebolar suavemente enquanto enchia o copo, o vestido curto subiu ainda mais, revelando quase toda a sua bunda. Louis a observava intensamente, os olhos escurecidos de desejo, as pupilas dilatadas. Ele sentia o tesão pulsar dentro de si, e seu pau pressionava contra o tecido macio da calça de moletom. Era impossível disfarçar.
Sem esperar mais, ele se levantou do sofá. Cada passo em direção a ela era lento, mas decidido. Harry não se virou, mas continuou com seus movimentos provocadores.
Quando Louis estava perto o suficiente, suas mãos deslizaram pelas coxas dela, subindo devagar até que seus dedos encontraram a umidade entre suas pernas. O gemido suave que escapou dos lábios de Harry foi a confirmação de que ele precisava.
— Sempre a mesma provocadora. Você gosta de me testar, não é?
Louis levou os dedos ao nariz, inalando o cheiro dela, um sorriso satisfeito se formando em seus lábios. Ela sempre fora irresistível, e o fato de tê-la ali, vulnerável e ao mesmo tempo no controle, só aumentava sua vontade.
Harry se virou lentamente, os olhos faiscando de desejo... de puro tesão. Ela mordeu o lábio inferior de leve, seus dentes maltratando a pele macia enquanto um sorriso provocador surgia. Com um gesto lento, estendeu o copo de uísque para Louis, mas ele já não se importava mais com a bebida.
— Gosto de ver até onde você vai por mim — Respondeu Harry, a voz baixa e carregada de desejo.
Em vez de pegar o copo, Louis segurou a cintura de Harry, a puxando para mais perto de si. O corpo dela arfou quando se encaixou ao dele como se fossem feitos para aquilo, o calor de ambos se misturando, os dois prestes a pegar fogo juntos.
Os lábios de Louis pairaram sobre os dela, e suas respirações se misturaram no pequeno espaço que os separava. O tempo parecia parar, enquanto o tesão parecia vibrar como moléculas ao redor deles.
— Hoje você vai entender quem manda aqui, Harry — Ele murmurou com uma voz firme e baixa.
Louis pegou o fio da calcinha no meio das nádegas de Harry, puxando levemente e depois soltando. O movimento fez Harry estremecer, deixando escapar um gemido sôfrego, o que deixava claro o quanto ela estava afetada.
— Vamos ver o quanto você aguenta — Ele sussurrou, próximo ao ouvido dela.
A buceta de Harry se contraiu em torno de nada com o puro desejo que se acumulava dentro dela.
Louis não precisou de mais palavras. Ele a puxou pela bunda para um beijo intenso, cheio de urgência e tesão contidos. Harry correspondeu com a mesma fome, os braços envolvendo o pescoço dele enquanto seus lábios se moviam em sincronia perfeita. O beijo era profundo, quente, e os corpos deles se colaram ainda mais, deixando de lado qualquer hesitação.
Nenhum outro havia se comparado a Louis. Todos os outros homens que Harry namorou desapareceram como sombras diante da intensidade com que ele a fazia sentir. Louis tinha um poder sobre ela que ninguém jamais alcançaria.
Com as mãos firmes, ele puxou o vestido de Harry para cima, revelando sua pele nua e suave. Seus dedos exploraram cada centímetro de carne exposta, arrancando um gemido suave dos lábios dela. O som carregava o peso de todo o desejo reprimido, e Harry se movia contra o corpo de Louis, roçando na ereção dele, mostrando o quanto ela também queria aquilo.
Os beijos se tornaram mais intensos, e as respirações eram pesadas e ofegantes. Louis a pressionou contra a parede, os corpos colidindo com uma urgência crescente. Os lábios de Harry deslizaram pelo pescoço dele, e pequenos suspiros escapavam enquanto ela mordiscava a pele sensível, incendiando e alimentando o fogo de Louis.
— Porra! — Ele sussurrou, a voz rouca de desejo enquanto ela mordia seu pescoço, suas mãos explorando cada centímetro do corpo dele.
Ele agarrou a bunda dela com mais força, esfregando sua ereção contra a intimidade de Harry. Ela rebolava lentamente, provocando-o, e o pau de Louis endurecia ainda mais, quase rasgando o tecido da calça de moletom. Ele estava à beira de perder o controle, desejando tomar posse daquele corpo de qualquer jeito, com ou sem as roupas entre eles.
Louis desceu um tapa firme na bunda empinada de Harry, fazendo-a soltar um gemido alto bem perto do ouvido dele.
— Louis... — Ela gemeu, quase implorando, com a voz carregada de necessidade.
Ele sorriu, satisfeito, inclinando-se sobre ela, seus lábios roçando no ouvido de Harry.
— Diga o que você quer, Harry — Ele provocou, a voz carregada de autoridade enquanto os seus dedos encontrando o ponto mais sensível entre as pernas dela. Os seios macios sendo prensados contra o peito de Louis.
Ela fechou os olhos, ofegante, o corpo estremecendo sob o toque dele. Os gemidos de Harry se intensificaram, mas Louis não tinha pressa. Cada movimento era calculado, controlado.
— Eu quero você, Louis — Respondeu ela, a voz falhando de tanto desejo.
Louis fixou os olhos famintos nos seios voluptuosos, que pareciam ainda mais exuberantes sob a pressão dele. Com um movimento suave, ele desfez as alças do vestido, que escorregou até o chão.
— Quem diria que você não aguentaria por alguns segundos, Harry? Está tão necessitada assim?
— Louis... — Ela gemeu ao sentir as mãos dele explorando sua pele, provocando arrepios.
— Já tão arrepiada aqui — O toque das mãos de Louis alcançaram ao redor dos mamilos de Harry. Sem jamais tocar a carne que implorava pelo seu toque.
Louis sentiu a maciez daquela pele novamente, e deu um tapa suave no peito direito de Harry, fazendo ela soltar um suspiro satisfeito.
Agradado com a reação, os olhos de Louis estavam fixos nos mamilos rosados.
Uma de suas mãos envolveu um seio, pressionando e apertando a carne macia. Harry gemeu, chorosa, quando Louis beijou seu peito, mordiscando rudemente um mamilo endurecido antes de prender a boca ao seu redor e chupar com força.
As bochechas deformadas em sugadas e a barba recém-raspada criavam um contraste de sensações deliciosas.
As costas de Harry se arquearam em resposta às emoções, enquanto Louis massageava o outro seio em um ritmo acelerado.
Era como se ele estivesse tentando encontrar a quantidade certa de pressão e dor. Louis sempre foi um amante áspero e apaixonado, desejando ver sua (ex) esposa sobrecarregada de sensações e implorando por mais.
Mais do que só ele daria a ela.
Felizmente para ele, Harry era do tipo que implorava e apreciava cada momento de provocação e preliminares, ficando pronta para gozar a qualquer instante.
Os dedos de Harry se enroscaram nos cabelos castanho-escuros, derretendo-se a cada toque, pequenos gemidos se acumulando a cada sucção.
Seus seios ainda estavam sensíveis da espera torturante anterior, proporcionando um prazer dolorido que descia pela espinha e diretamente até sua entrada.
Harry gemeu novamente, mais alto dessa vez, sentindo a umidade se formando, os lábios se abrindo sob a atenção.
— Louis... — Ela jogou a cabeça para trás, agarrando o suéter que ele vestia. — Isso não é justo! — Louis levantou os olhos para ela, que o encarava com um olhar excessivamente explícito.
Harry puxou o sueter de Louis para cima, removendo, e em seguida, abaixou as calças de moletom junto com a cueca dele. O membro duro de Louis bateu contra sua barriga.
Ao olhar para o pênis rodeado de veias, Harry lambeu os lábios de maneira provocante. Sua boca salivou com a imagem.
Louis não resistiu e empurrou seu membro entre as pernas de Harry. A pele nua das coxas dela o fazia vazar ainda mais, melando a pele macia e deixando Harry sentir aquela dureza pressionando suas dobras.
Louis soltou o mamilo de Harry com um pequeno estalo, um fio de saliva escorrendo de seus lábios. O corpo de Harry se arrepiou, e o mamilo já enrijecido endureceu ainda mais quando Louis soprou ar quente sobre ele. A diferença entre os dois mamilos era evidente: um deles estava vermelho, inchado, parecendo cru e macio.
Louis beijou a pele sensível, suas pupilas dilatadas, deixando apenas um aro fino do azul visível em seus olhos.
Isso deixou Harry ainda mais excitada.
Louis sorriu com malícia, um sorriso cafajeste, antes de prender os lábios e os dentes ao redor do outro seio, que até então fora negligenciado.
Harry gemeu novamente, mordendo o próprio lábio, enquanto seus dedos se enroscavam no cabelo de Louis, puxando sua nuca. Suas unhas curtas, mas bem cuidadas, arranharam suavemente o couro cabeludo dele. O outro mamilo estava tão sensível e endurecido que doía, sendo resfriado pelo ar frio.
Louis se retirou depois do que pareceu minutos inteiros de gemidos e suplicas de Harry beijando a pele macia ao redor do broto já em um vermelho vivo empinado.
— Caralho, como eu quero foder esses peitos.
— Por favor... — Harry suplicou.
— Ajoelha. — Louis se afastou, dando espaço para ela.
Harry não fez cerimônia, ela se ajoelhou, e juntou os seios sensíveis entre os dedos, os mantendo unidos, formando uma passagem para Louis. Ele segurou o pescoço de Harry, erguendo até que seus olhos se encontrassem. A boca rosada entreaberta, os olhos verdes, como uma floresta, mais claros, revelavam o quão perto ela já estava.
— Abre. — Louis ordenou, e Harry obedeceu, abrindo a boca.
Louis deixou a saliva escorrer da sua boca para a dela, que engoliu satisfeita, quase ronronando.
— Mesmo depois de todo esse tempo, você continua sendo uma vagabunda, Haz!
Por fim, ele segurou a base de seu pau, alinhando na abertura apertada e macia que Harry formava com os seios. Saliva escorreu pela ponta quando Harry estendeu a língua, tentando lubrificar a passagem.
A glande de Louis aparecia o suficiente para que uma pequena gota de pré-gozo se formasse e caísse no peito dela.
Enquanto Louis se afastava e avançava com estocadas lentas, Harry mantinha a língua para fora, lambendo a ponta sempre que ela passava. Isso arrancou um gemido satisfeito de Louis, que começou a acelerar o ritmo.
A saliva foi suficiente para começar, e a própria lubrificação natural de Harry o mantinha escorregadio enquanto Louis continuava a foder entre seus seios.
O atrito fazia os mamilos de Harry, já sensíveis, endurecerem novamente. Ela gemia baixinho, apertando os seios com mais força enquanto lambia a ponta do pau de Louis. O gosto salgado e almiscarado de seu sêmen deixava a mente de Harry em branco, a fazendo se perder por um momento.
Tomlinson acelerou ainda mais suas estocadas, seus gemidos se tornando mais constantes e ásperos. Era difícil descrever, mas Louis sentia seu pau pulsando entre os seios de Harry.
Quando Harry notou a respiração cada vez mais acelerada e entrecortada de Louis, um sorriso maldoso apareceu em seus lábios. Com um movimento rápido, sua mão agarrou a base do pau de Louis, apertando com firmeza.
O homem, quase choramingando, teve seu orgasmo interrompido. Seu membro pulsou violentamente, estremecendo e pressionando contra o mamilo de Harry, que o esfregava intencionalmente contra a fenda úmida.
— Ainda não, não aqui. — Harry provocou, dando uma lambida rápida, antes de se levantar.
Algo obscuro brilhou nos olhos de Louis diante daquela provocação, um sorriso sacana cruzando seu rosto. Eles voltaram a se beijar com ainda mais fome do que antes.
Louis agarrou o único pedaço de tecido que ainda cobria Harry, rasgando a renda frágil até reduzi-la a farrapos. Com isso, ela o guiou até seu quarto, a urgência entre os dois crescendo a cada toque, seus corpos cada vez mais molhados pelo desejo que pulsava através de suas peles.
As pernas de Harry estavam novamente abertas quando Louis deixou sua boca e começou a descer pelo corpo dela, sugando, mordendo e apertando com as mãos. A buceta de Harry estava encharcada, sua lubrificação natural escorrendo pelas coxas, formando uma tremenda de uma bagunça molhada e excitante pra caralho.
A língua de Louis deslizou do clitóris até a entrada, arrancando um gemido alto e arrastado de Harry.
— Porra, essa buceta continua com o gosto tão bom quanto antes... — Louis se levantou de repente, deixando Harry confusa. — Mas sabe o que ficaria ainda melhor? — Ele disse, com um ar de mistério, voltando a se ajoelhar, aparentemente sem nada nas mãos, antes de retomar o trabalho em sua intimidade.
Os olhos de Harry se fecharam, os quadris movendo-se no mesmo ritmo que os lábios de Louis, até que a sensação tomou conta de seu corpo.
— Ah, Louis... — Harry gritou alto, arrepiada, puxando os cabelos dele com força. Louis se afundou ainda mais em sua buceta, sugando o máximo possível do sabor doce que lembrava cerejas. — Foda-se — ela gemeu, perdida no prazer.
A sensação gelada do gelo pressionando o clitóris de Harry enviava uma onda de frio intenso pela sua pélvis, subindo por sua espinha. A dor pungente logo se transformava em prazer, e seu corpo se contorcia enquanto Louis mergulhava a língua no gosto de Harry, a deixando alucinada. O choque de temperaturas fazia o gelo derreter, e a água escorria pelos lábios de Louis.
A boca de Harry permanecia entreaberta, as pernas se contraindo e os dedos dos pés se curvando de prazer.
— Louis! — Harry gritava em meio aos soluços, tentando instintivamente fechar as pernas, mas elas eram imediatamente empurradas para se abrirem novamente por mãos firmes. Louis levantou a perna direita dela sobre seu ombro, enquanto mantinha a outra travada aberta com o cotovelo, expondo ainda mais sua buceta.
Harry arfava e gemia quando o gelo era rolado e pressionado contra seu clitóris, Louis traçando círculos com ele sobre o pequeno broto, aumentando o prazer e o tormento que a faziam sussurrar e se contorcer sob o toque dele.
Louis alternava entre o gelo e o calor de sua boca, prendendo Harry em um ciclo vicioso de sensações inebriantes: a pressão lenta, fria e rolante do gelo seguida pelo movimento rápido e quente de sua língua. Harry sentia o orgasmo crescendo em sua barriga novamente, mas então Louis se afastou mais uma vez.
— Nããão... — Harry soluçou fracamente, parecendo à beira das lágrimas.
— Shhh, querida. Vou colocar.
Harry congelou.
— O—o gelo? — Ela estremeceu, mas no fundo sabia que confiava em Louis, e ele jamais faria algo para machucá-la.
— Sim. Quero beber da sua buceta. Hoje, ela vai ser meu vinho de cereja.
Uma onda de calor e arrepios disparou diretamente pela espinha de Harry. Palavras e a respiração morreram em sua garganta, seu corpo vibrando de expectativa e excitação.
Louis beijou suavemente a parte interna da coxa de Harry, tentando relaxá-la.
— Confia em mim? — Ele perguntou, e ela assentiu rapidamente, ansiosa.
— Sempre. — Ela sussura.
— Você é tão gostosa, baby, sabia disso? — Louis sussurrou, sua voz rouca e carregada de desejo, o que fez Harry se sentir ainda mais vulnerável e entregue.
Ela mal tem tempo de responder antes de o ar ser arrancado de seus pulmões. A bola fria e úmida, agora pequena e maleável, desliza provocante ao longo da sua buceta sensibilizada. Louis a movimenta para cima e para baixo, do seu buraco ao clitóris, até finalmente empurrá-la para dentro com a ponta de um dedo.
Harry solta um gemido profundo enquanto o gelo é empurrado ainda mais fundo em seu corpo, os dedos de Louis aninhados no calor infernal de seu núcleo ardente. O frio, dentro de um lugar tão sensível, parecia queimar, provocando sensações únicas e inexplicáveis.
— Louis! Ah, isso é… ah! — Suas pernas chutam, sua bunda empinada se contorce, lutando contra a intensidade da sensação, mas o gelo está lá, dentro.
— Como é essa sensação, baby? — Louis abre suas pernas novamente, e Harry quase ronrona de alívio ao sentir as baforadas quentes contra sua entrada encharcada.
— Louis, eu preciso de você… — Ela murmura, quase chorosa de tanto tesão. O prazer é insano, inacreditável.
Louis não resiste ao seu drink de uísque e, após um gole, lambe lentamente a buceta de Harry, sua língua deslizando com firmeza. Ele suga com a ponta da língua antes de mergulhar profundamente, girando-a e mordiscando o clitóris. O gemido rouco de prazer que ele solta, intensificado pelo sabor, é abafado pelo grito de Harry, mas as vibrações de Louis são sentidas profundamente em sua entrada. Ele suga tudo, o gosto de Harry misturado com o gelo derretido lembrava um vinho de cereja perfeito.
As coxas de Harry apertam ao redor da cabeça de Louis enquanto ele continua brincando, acariciando e chacoalhando, lambendo os últimos vestígios de gelo derretido dentro dela.
Louis se levanta, puxando ela mais para perto, suas mãos deslizando pela cinturinha fina de Harry.
— Minha vadiazinha suja. — Louis dá um tapa firme na bunda dela, o som ecoando pela suíte, seguido de outro tapa no peito, estalando alto. Os gemidos que escapam da boca de Harry são altos demais, quase capazes de atravessar as paredes. É provável que o síndico na portaria receba reclamações sobre os "barulhos agitados" no apartamento 291.
Louis agarrou os quadris de Harry, pressionando seu pau entre as pernas dela, roçando-o ao longo de sua entrada. A ponta provocava deliciosamente o clitóris com o atrito intenso.
Harry ergueu uma perna, envolvendo o quadril de Louis, aumentando o contato entre os corpos.
— Hm... — Harry gemeu, sentindo o pau grosso deslizar contra seus lábios, pressionando com a cabecinha molhada sua entrada apertada.
Quase como se fosse virgem de novo, após o divórcio.
— Ah, Louis, seu pau é tão bom... — Ela murmurou, e antes que ele pudesse responder, Louis bateu seu pau contra a entrada encharcada dela, afundando fundo e firme, com força e velocidade.
Isso tirou o fôlego dos pulmões de Harry que soltou o grito que fora abafado pelas bocas estarem unidas. Styles não teve tempo de se recuperar, Louis mantinha uma mão firme na coxa levantada de Harry e a outra segurava seu queixo, forçando os olhos dela a permanecerem fixos nos dele, enquanto ele entrava e saía em estocadas rápidas e precisas.
Era uma sensação única, intensa. Louis não apenas tomava seu corpo, mas também deixava claro, através do olhar, o quanto ela ainda era importante para ele.
A cada puxada para fora, o prazer aumentava. A buceta de Harry envolvia o membro de Louis, apertando e sugando, contraindo ao redor dele, em uma mistura de prazer e desejo insaciável.
Louis deixou apenas a ponta dentro dela antes de puxar para fora e voltar com tudo para o calor úmido e ardente. Isso deixava ambos perigosamente perto do limite. Harry mal tinha consciência dos próprios gemidos, e Louis já não conseguia mais controlar os seus.
— Caralho, isso é fodido demais. Sua bunda é gostosa demais, baby. — Louis murmurou, dando um tapa forte na coxa de Harry, que gemeu contra o pescoço dele, apertando-o ainda mais contra si. — Essa buceta me suga de um jeito tão bom.
Styles mordeu a pele do pescoço dele, tentando se segurar. A maneira como Louis falava, somada à sensibilidade da sua entrada, que ele atingia repetidamente de forma impiedosa, fazia Harry ver estrelas.
— Louis... — Ela gemeu, o cérebro tomado pelos sons dos quadris dele se chocando contra sua bunda, as bolas cheias batendo de maneira deliciosa, fazendo-a rebolar a cada impacto. — Aaah, Louis... Fode, fode, fode...
O centro de Harry borbulhava de um jeito novo, e Louis desceu a mão até o clitóris dela. Ela soltou um grito, se remexendo, enquanto seu ponto sensível inchado quase pulsava sob os dedos dele. A sensação fez a agonia prazerosa crescer, seus dedos dos pés se curvando.
As estocadas de Louis começaram a perder o ritmo, ficando mais lentas, mas cada vez mais firmes, quase saindo para entrar de novo com força. Então, ele juntou sua mão à dela, esfregando dois dedos para cima e para baixo em seu clitóris.
— Me diz o que você quer, amor.
— Eu... Hnghh — Harry mal conseguiu completar a frase antes de ser tomada pela agonia do prazer. Ela gozou intensamente no pau de Louis, gritando e choramingando a cada movimento, sentindo o jorro quente saindo de seu centro pulsante.
Os gemidos de Harry eram incontroláveis, seus quadris se afastando do estímulo enquanto a sensibilidade a deixava completamente vulnerável. Era um ataque de prazer tão forte que ela mal conseguia formar palavras.
Ela já havia sido superestimulada antes, especialmente por Louis, mas nunca daquela forma.
— Oh, caralho- — Louis gemeu ao sentir a entrada de Harry o apertar ainda mais, sufocando seu pau sensível, forçando ele a parar enquanto espasmos percorriam seu corpo. Mesmo assim, seus dedos continuavam esfregando o clitóris de Harry, prolongando o seu orgasmo.
Ele já a tinha visto gozar muitas vezes, mas aquela foi, sem dúvida, uma das mais lindas.
Mais líquido escorria de Harry, suas coxas encharcadas enquanto Louis continuava se movendo, buscando seu próprio prazer. Ele se derramou dentro de Harry, que assentia, incentivando-o a continuar, a usá-la até o limite.
Louis não demorou a seguir, e segundos depois, com o coração acelerado, ele se perdeu no momento. Seu pau pulsou dentro de Harry, e logo vieram os jatos quentes de porra, preenchendo-a até a borda. O clitóris de Harry ainda vibrava, e o batimento cardíaco desenfreado a levou a gozar novamente, forçando o membro de Louis a escorregar para fora de si.
Tomlinson, ainda imerso nas ondas do orgasmo, mal percebeu quando Harry se ajoelhou e tomou seu pau na boca, chupando com fome, desejando o gosto dele em sua língua. A dor e a sensibilidade quase o fizeram chorar, era um prazer quase insuportável. Harry saboreava cada gota, o gosto de Louis impregnando seu paladar.
Louis veio de novo, soltando um grito rouco e estrondoso, enchendo a boca de Harry até transbordar, o líquido esbranquiçado escorrendo por seus lábios. Com um toque suave, Harry recolheu a linha de esperma com o dedão e a levou de volta à boca, sugando devagar.
— Puta que pariu... — Louis murmurou, puxando Harry para cima e beijando-a com força.
Minutos se passaram, o calor do quarto ainda impregnado em seus corpos suados. Louis se deitou ao lado de Harry, ambos respirando com dificuldade, os corpos tremendo das últimas ondas de prazer. A luz suave da manhã começava a invadir pelas frestas das cortinas, envolvendo-os em uma atmosfera tranquila e íntima.
Harry, com os cabelos desgrenhados e um sorriso tímido nos lábios, se virou para Louis. Ela tocou suavemente o peito dele, sentindo o batimento acelerado sob sua palma. Louis pegou a mão de Harry e beijou seus dedos, um a um, de forma lenta e carinhosa.
— Eu senti tanto a sua falta, Harry... — ele murmurou, a voz rouca do esforço e da emoção.
Harry sorriu, sentindo o peso daquelas palavras. Eles haviam passado por um período difícil, uma separação dolorosa, mas agora, tudo parecia se encaixar novamente. O vazio que Harry sentia desde que Louis havia partido parecia finalmente preenchido.
— Eu também senti sua falta, Lou. Tanto... — ela respondeu, a voz dela trêmula com a intensidade do momento. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas dessa vez eram de alegria, não de tristeza.
Louis a puxou para mais perto, seu corpo se moldando ao de Harry como se nunca tivessem se separado. Eles ficaram assim por alguns minutos, respirando juntos.
Algumas semanas seguintes, com a luz do final de tarde começando a dourar o apartamento que ambos conseguiram juntos. Louis e Harry permaneciam juntos no sofá da sala. O ambiente estava silencioso, exceto pela respiração tranquila dos dois, que agora pareciam em paz, reconectados depois de tanto tempo separados. Harry repousava com a cabeça no ombro de Louis, sentindo a segurança daquele momento.
— Eu ainda não acredito que estamos aqui... juntos de novo — murmurou Harry, olhando para a mão de Louis entrelaçada com a sua. As alianças brilhavam com a luz refletida das janelas.
Louis sorriu, passando os dedos suavemente pela pele macia dela.
— Não vou mais te perder. Nunca mais.
O silêncio reconfortante foi interrompido de repente pelo som de vozes vindo da entrada. As portas da frente se abriram com um estrondo, seguidas de risadas e o barulho familiar das malas sendo arrastadas pelo chão de madeira.
— Eu te disse que aquela loja em Paris era incrível! — exclamou Sophie, a filha mais velha, com uma voz empolgada.
— Eu sei! Não acredito que comprei três jaquetas! E todas diferentes! — Respondeu Lila, a mais nova, rindo ao relembrar suas aventuras de compras durante a viagem à Europa. A irmã de Louis levou as meninas para sessões intermináveis de dias de garotas no shopping center.
Louis e Harry se entreolharam por um momento, congelados no sofá, antes de se levantarem apressadamente. As meninas não sabiam que os pais estavam juntos novamente, e a surpresa que estava prestes a acontecer causava um frio na barriga de ambos.
— Soph, você exagera sempre, e ainda reclama quando a mala não fecha — Lila provocou, empurrando a irmã levemente enquanto tirava os tênis na entrada. — Mamãe vai ficar louca com a quantidade de roupas que trouxemos!
As duas riam enquanto colocavam as malas no chão da sala, ainda de costas para os pais. Louis e Harry observavam em silêncio por um breve segundo, até que Soph se virou, e o sorriso dela congelou no rosto ao ver os dois lado a lado.
— O que... — Soph começou, os olhos se arregalando.
Lila, que estava tirando o casaco, percebeu a reação da irmã e também se virou rapidamente. Seu queixo caiu, completamente atordoada. Louis e Harry estavam juntos, em casa, lado a lado, como nos velhos tempos. Era algo que as duas meninas não viam há meses.
— Vocês... — Sophie tentou falar, mas a surpresa parecia ter travado sua voz.
— Voltaram? — Lila completou a frase, os olhos brilhando de uma mistura de choque e alegria.
Harry, com um sorriso nervoso e emocionado, deu um passo à frente.
— Sim, meninas. Nós voltamos.
— Isso é real? — Sophie perguntou, ainda desacreditada, mas com um brilho de esperança no olhar.
Louis deu um passo em direção às filhas, os olhos suavemente marejados.
— É real, querida. E, dessa vez, pra valer.
Lila soltou uma risada nervosa, quase sem acreditar, e correu para abraçar os pais, se jogando nos braços de Louis primeiro, depois de Harry. Sophie logo a seguiu, e o abraço familiar foi reconfortante, como um laço que finalmente estava sendo reatado.
Sophie era a imagem de Louis, com olhos azuis profundos que refletiam a intensidade do pai. Seus lábios finos e sobrancelhas retas lembravam os da mãe, Harry. Pequenas sardas na altura das bochechas, herdadas de Louis, e um nariz de botão lhe conferiam um ar inocente. Seus cílios longos emolduravam o olhar, enquanto sua pele bronzeada brilhava sob a luz. Os cabelos lisos e castanhos escuros completavam sua aparência. Sua personalidade doce e amorosa era uma herança da mãe, Harry, que também era festeira e cheia de vida.
Lila, por outro lado, era mais parecida com Harry, ostentando cabelos castanhos claros com ondulações nas pontas. Suas covinhas apareciam quando ela sorria, e seus olhos verdes vibrantes refletiam a vivacidade da mãe. Os lábios cheios e as sobrancelhas arqueadas, herdados do pai, Louis, davam a ela um toque especial. Seu nariz reto e afilado era um traço marcante. Com uma personalidade mais reservada e tranquila, Lila exibia características de Louis, contrastando com a energia festiva de sua irmã.
— Não acredito! Isso é tão... tão... — Lila falava, mas a emoção a impedia de continuar. Seus olhos estavam cheios de lágrimas de felicidade.
Lila, mais contida, se afastou um pouco, secando os olhos disfarçadamente.
— Mamãe... Papai... Vocês não têm ideia do quanto nós queríamos isso.
Harry sentiu o coração apertar ao ouvir aquilo. Sabia o quanto as filhas tinham sofrido com a separação, e agora, tudo parecia estar voltando ao lugar certo.
— E vocês chegaram bem? Como foi a viagem? — Harry perguntou, tentando aliviar a tensão emocional com uma mudança de assunto.
Lila deu um risinho.
— Foi incrível! Compramos tantas coisas! E Sophie gastou todo o dinheiro em roupas, como sempre.
Sophie fez uma careta para a irmã, mas sorriu logo em seguida.
— Pelo menos eu vou ser a mais estilosa da escola.
Louis riu, aliviado por ver a leveza voltar à conversa.
— Parece que a viagem foi boa, então.
— Foi ótima! Mas isso aqui... — Sophie apontou para os dois pais juntos. — Isso supera tudo. Vocês voltaram antes da gente? Como foi isso? Conta tudo!
Harry olhou para Louis, ambos compartilhando um olhar de cumplicidade. — Não tem muito segredo. Nós percebemos que não queríamos mais ficar separados. Foi difícil, mas... — ela hesitou, tentando encontrar as palavras certas. — Eu amo o seu pai. E ele me ama. Isso foi o que fez a diferença.
Louis assentiu, completando.
— Às vezes, é preciso errar pra entender o que realmente importa. E o que importa somos nós, essa família.
As meninas se entreolharam, os sorrisos de felicidade estampados em seus rostos.
— Acho que podemos comemorar, então! — Soph disse, animada. — Mamãe, você sempre prepara algo especial quando quer dar boas notícias!
Harry riu.
— Já estou pensando nisso. Que tal a gente fazer um jantar todos juntos? Algo especial pra marcar esse momento.
Lila concordou, sorrindo.
— Sim! E depois contamos mais sobre a viagem. Vocês não vão acreditar em algumas das coisas que aconteceram!
O ambiente estava leve, repleto de risadas e sorrisos, como se um novo começo estivesse se desenhando. Enquanto Harry começava a separar os ingredientes para o jantar na cozinha, Louis foi até a sala com as meninas, ajudando-as a organizar as malas e perguntando sobre as aventuras delas em Paris.
— E o que vocês mais gostaram? — Perguntou Louis, curioso.
— Ah, definitivamente a Torre Eiffel à noite! — Soph disse, animada. — E a comida! Vocês precisam experimentar o croissant de lá!
Sophie balançou a cabeça.
— Paris é incrível, mas acho que amei mais o Louvre. Vocês sabem que eu adoro arte. Inclusive, mamãe e papai, trouxe presentes! — Disse Sophie, com um sorriso travesso, correndo até a mala.
Lila olhou para a irmã, curiosa, enquanto Sophie tirava dois pacotinhos embrulhados em papel colorido. Harry e Louis se entreolharam, surpresos e comovidos.
— Vocês compraram presentes? — Perguntou Harry, enquanto Sophie se aproximava com os embrulhos.
— Claro! Não podíamos voltar de Paris sem algo especial pra vocês! — Disse Sophie, entregando um dos pacotes para Harry e outro para Louis.
Harry abriu o presente primeiro, um sorriso se formando em seus lábios ao ver o conteúdo. Era uma caneca com a frase "meilleure maman du monde" (a melhor mãe do mundo) escrita em um estilo delicado, com desenhos sutis em torno das palavras.
— Ah, meninas... — Harry murmurou, visivelmente emocionada. Ela passou os dedos suavemente pela caneca, como se estivesse absorvendo o carinho por trás do presente. — Isso é tão lindo. Eu amo vocês.
Louis, ao seu lado, também abriu o presente e soltou uma risada divertida ao ver um boné preto com a frase "meilleur papa du monde" (o melhor pai do mundo) bordada na frente. Ele imediatamente colocou o boné na cabeça e olhou para as meninas com um sorriso orgulhoso.
— Acho que vocês acertaram em cheio. — Louis riu, ajustando o boné com as mãos. — Ficou perfeito, não acham?
— Ficou ótimo! — Lila respondeu, rindo enquanto dava um passo para trás e observava os pais. — Agora estão oficialmente equipados como os melhores pais do mundo. Isso é uma verdade que todos podem ver!
Harry e Louis se entreolharam, mas a troca de olhares disse muito mais do que palavras. Harry abaixou os olhos rapidamente, submissa ao olhar firme e decidido de Louis. Sabia que ele jamais usaria aquele boné na rua, mas algo na maneira como o acessório repousava na cabeça dele o deixava absurdamente atraente.
Harry desviou o olhar, tentando se concentrar nas filhas, enquanto Louis disfarçava um sorriso de lado, percebendo o efeito que causava nela.
— Esse presente é mais do que eu poderia pedir. — Harry sorriu, agora com os olhos marejados, segurando a caneca como se fosse um tesouro. — Não sei se sou a melhor mãe do mundo, mas com certeza tenho as melhores filhas.
Louis assentiu, puxando Sophie e Lila para um abraço. — E os melhores pais também têm as melhores filhas, disso não tenho dúvidas.
As meninas se apertaram contra os pais, e o abraço familiar parecia consolidar ainda mais a sensação de que, finalmente, a família estava completa de novo.
— Sabe, eu acho que a gente deveria fazer mais viagens assim, só nós quatro. — Sugeriu Lila, sua voz abafada no meio do abraço. — Talvez para algum lugar onde a gente possa surfar... ou fazer trilhas!
Louis riu.
— Eu topo. Mas talvez possamos começar por algo mais perto. Uma viagem para a praia, quem sabe?
Sophie, sempre mais prática, se afastou um pouco, rindo.
— Eu só preciso garantir que as próximas viagens incluam boas lojas. Mas sim, eu topo qualquer coisa se estivermos juntos.
Harry olhou para cada um deles e sentiu uma paz imensa. Tudo pelo que tinham passado parecia finalmente fazer sentido. As dificuldades, as incertezas... tudo os havia levado de volta para aquele momento. A casa, cheia de risadas e conversas animadas, parecia viva de novo. O vazio que a separação havia trazido agora era preenchido pelo amor renovado.
— Sabem de uma coisa? — Disse Harry, sorrindo enquanto colocava a caneca sobre a mesa. — Vamos fazer essa noite especial. Depois do jantar, que tal assistirmos a um filme juntos? Só nós quatro, como nos velhos tempos.
— Ótima ideia! — Lila concordou, animada. — E eu escolho o filme desta vez!
Louis revirou os olhos de brincadeira, abraçando as filhas pelos ombros. — Desde que não seja um daqueles documentários longos que você adora, estamos dentro.
Soph riu, empolgada.
— Eu topo qualquer coisa, desde que tenha pipoca!
Enquanto todos riam e se preparavam para a noite que prometia ser cheia de histórias e lembranças, Harry ficou um momento em silêncio, observando sua família. Pela primeira vez em muito tempo, o futuro parecia brilhante. A casa estava cheia de vida novamente, e eles estavam juntos.
E assim, enquanto o cheiro do jantar se espalhava pela cozinha e o riso das meninas ecoava pelos corredores, Harry e Louis sabiam que, apesar de tudo o que haviam passado, eles haviam encontrado o caminho de volta um para o outro e para as filhas.
Aquela era a verdadeira definição de lar.
Obrigada pela sua leitura, e por favor, me deixem saber as suas opiniões.
Até logo! 🪽
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jaemdigital · 6 months ago
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mulher de fases — lee jeno.
jealous!lee jeno × reader situationship!au (+18, pt-br) mdni.
sinopse: onde você e jeno estão numa amizade colorida lotada de ciúmes e tesão.
contém: smut, oral (m. receiving), fem. masturbation, cum play, exhibitionism, big dick!jeno, dirty talk, sub!reader. br au!, os dois são cariocas, jeno é mto ciumento. menção ao jaehyun/jaemin/chenle.
notas: ×××
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— porra, eu não acredito. eu 'tô tentando fugir dessa mina e ela continua aparecendo pra mim. – jeno proferiu aos amigos, esfregando as mãos no rosto de maneira raivosa.
— calma lá, mano. – jaemin disfarçou uma risada, abraçando os ombros do amigo.
do outro lado do barzinho, você havia acabado de chegar, deslumbrante. o semblante despreocupado e charmoso chamava atenção de todos os homens e mulheres do local; alguns gostariam de ser você e outros, de ter. gentil, você cumprimentou todos aqueles que fizeram questão de falar contigo. estava começando a ficar cada vez mais conhecida naquela área da cidade, por estar sempre curtindo em algum barzinho. os caras tinham curiosidade de saber se você estava com alguém; nunca era vista com algum garoto, no entanto, ninguém possuía a ousadia necessária pra lhe fazer essa pergunta. as meninas gostariam de ter a sua amizade ou sofriam de inveja, uma vez que você recebia atenção de todo mundo.
você sabia do seu valor, só achava exagero tamanha comunidade de fãs para alguém que só existe.
o que ninguém sabia, é que apesar da aparência desapegada e descolada, você realmente tinha um rolinho e ele estava à poucos metros dali. lee jeno também era o sonho de qualquer garota, essas que, por sinal, se jogavam a noite inteira para tentar conseguir um por cento da sua atenção. acontece que, jeno não queria saber de ninguém, além de você. infelizmente, ele só queria saber de você.
vocês dois se conheceram na 'night', frequentando os mesmos barzinhos toda sexta, sábado e dia de jogo do mengão. ele se interessou primeiro, e foi jogando charme até tu cair na lábia dele. e você caiu com facilidade: na primeira noite foi só conversa, na segunda rolou um beijinho e quando 'cê se deu conta, acordou na cama dele. foi tudo tão intenso. de repente você já estava indo pra casa dele quase todos os dias da semana depois da faculdade, entrando no grupo de amigos dele, deixando jeno nas suas mãos. você disse que não queria relacionamento sério, jeno disse que não queria relacionamento sério, mas começou a rolar briga e discussão por ciúmes dos dois lados. vira e mexe vocês saem bufando na casa um do outro e ficam dias sem se falar, mas acabam sempre voltando.
você cruzou os braços e saiu caminhando entre as mesas do bar lotado, mirando na mesa dos amigos conhecidos. sabia bem que o lee já havia notado sua presença e ele não iria te ignorar.
— oi galera, boa noite. – sorriu, acenando para os garotos na mesa e então, puxou uma cadeira ao lado de chenle, que lhe ofereceu um abraço. jeno estava com a cara grudada no celular.
os meninos te serviram uma cerveja e puxaram assunto, mas você permanecia incomodada com jeno te ignorando com tanto afinco. ele não saía do celular, evitava olhar em sua direção e sequer ria das suas piadas. seria possível que ele ainda estivesse bravo com a forma que você saiu da casa dele na sexta-feira passada? você resolveu apelar para mandar mensagens e se humilhar por uma resposta, irônico, quem diria.
você: até qnd cê vai me ignorar neno?
neno <3: tô ignorando ninguem n
neno <3: sla se quer resolver n vai ser na frente deles n
você: me encontra lá fora. (visualizado)
jeno levantou o olhar pela primeira vez, te encarando por alguns segundos antes de se levantar da mesa, deixando todo mundo curioso. você saiu pouco tempo depois, encontrando-o à alguns metros do estabelecimento, com as mãos no bolso. se aproximou do mais alto, estando agora, a cara a cara com ele.
— você 'tá me ignorando por conta de sexta feira passada? – questionou, fixando o olhar nos olhos escuros do moreno. — neno...
— eu não tô te ignorando, tô deixando o caminho livre pro jaehyun. – irônico, cruzou os braços. — vai lá, pô. tu quer um relacionamento sério com ele? eu já saí do caminho.
você riu baixo. jeno havia entendido tudo errado e agora estava sendo obrigada a lidar com um homem lotado de ciúmes e marrento. ele encostou as costas na parede cheia de grafite do bar e desviou o olhar para longe.
— neno. – você segurou o rosto dele, forçando-o a te encarar outra vez. — para de deixar o ciúmes consumir sua inteligência, hm? – murmurou, a voz manhosa era música para os ouvidos do homem, mas ele não demonstrou qualquer emoção. — eu disse que o jaehyun quis ficar comigo, disse que ele estava afim de mim, mas nunca disse que eu dei mole pra ele.
— tanto faz. – ele respondeu com rispidez.
— eu só fico com você, neno. – você disse baixinho, esfregando os lábios no maxilar marcado do lee. — não quero saber de outro homem.
ele permaneceu em silêncio, mas arrepiado com a sua provocação. no fundo, jeno sentia seu ego ser amaciado, colocado pra cima. ele se permitiu escorregar uma das mãos até a sua cintura, apertando o local com força. ele aproximou os lábios do seu ouvido, proferindo:
— prova. – a voz grave no pé do seu ouvido fez com que você sentisse cada partezinha do seu corpo se arrepiar, pedindo por mais, mais neno. você sabia exatamente o tipo de coisa que ele queria, a prova de amor que ele queria: que você mostrasse pro mundo quem é o seu dono.
você sorriu de cantinho, agarrando o pulso do mais alto. do outro lado da rua estava estacionada a Audi R8 preta de jeno, o carro que ele adorava esbanjar para lá e para cá. você arrastou o homem para lá; a luz baixa favoreceu os seus planos. empurrou o peitoral marcado contra o capô do carro. jeno sorriu e enrolou os dedos em seu pescoço, sem cerimônia você o envolveu num beijo necessitado, fervoroso, cheio de tesão. a rua estava completamente vazia, exceto pela luz do barzinho que vocês frequentavam, lotado, ninguém se importava demais com o lado de fora. você se permitiu sentar em uma das coxas do homem. as mãos grandes e fortes agarraram sua bunda, apertando com vontade, puxando seu corpo contra ele. ousou esfregar seu íntimo coberto na coxa marcada, murmurando durante o beijo. jeno utilizou a mão livre, enfiando-a por dentro do seu cropped colado. ele riu; estava sem sutiã outra vez, você sabia que ia acabar com ele de novo.
— filha da puta safada. – ele disse contra sua boca e você gemeu baixinho, sentindo os dedos longos brincarem com o piercing do seu mamilo.
você o surpreendeu quando ajoelhou-se, ficando de cara com a ereção enorme marcada na calça do homem. quase babou, acariciando o local com os dedos delicados. jeno se apressou e abriu a calça, revelando a cueca preta úmida com o pré-gozo que vazava cada vez mais. você não tira os olhos dele. observa a cabecinha avermelhada vazando da cueca, se divertindo com a necessidade dele de receber alguma coisa, jeno empurrava o ar com o quadril, quase implorando.
— mama esse pau logo, caralho. para de me provocar. – ele ordenou, puxando os fios do seu cabelo com autoridade. ele sabia que não importava o quanto você tentasse mudar as coisas, ele mandava. você não o respondeu, mas ele viu seus olhos charmosos se encherem de água, submissa.
você afastou a peça íntima dele e o pau rijo bateu contra a sua bochecha, a sujando. você abocanhou o membro com vontade, colocando tudo para dentro e, é claro, engasgando. ele é enorme e sabe disso. permanece puxando seu cabelo, dessa vez, usando disso para guiar seus movimentos. ele toma total controle, metendo o quadril contra a sua boca. qualquer um que passasse por ali poderia ouvir, com facilidade, os sons pornograficos que ambos produziam; você engasgando, ele sussurrando todo tipo de putaria e o molhado do pau na sua boca.
— engole esse pau. porra, eu vou gozar 'pra caralho nesse seu rostinho. – ele depositou um tapa forte no seu rosto encharcado pelas lágrimas.
ousada, você levou seus dedinhos delicados para dentro do próprio short curtinho, acariciando a bocetinha melada por cima da calcinha. gemeu enquanto permanecia mamado com vontade, bêbada de pau. você coordena os dois movimentos, esfregando o clitóris inchado na mesma velocidade em que engole o pau grosso. jeno sentiu o orgasmo bater na porta quando notou você se masturbando, rebolando em seus dedos. ele retirou o pau da sua boca, esfregando a cabecinha em seus lábios e, posteriormente, metendo para dentro outra vez. não demorou muito tempo para que ele sentisse que ia chegar lá. ele se afastou brevemente, se masturbando rente ao seu rostinho; você com os olhos entreabertos, gemendo manhosinha.
— neno... – gemeu chorosa, sentindo o próprio orgasmo. as pernas tremeram e você as fechou involuntariamente.
— não aguentou esperar né, desesperada? é uma putinha necessitada. não conseguiu esperar o neno gozar e já esfregou essa bocetinha gostosa. – ele disse, grosso.
em poucos segundos, ele gozou. sua boca entreaberta conseguiu captar alguma coisa, mas o seu rosto agora estava todo sujo, lotado de porra, você ama. ele estapeia sua bochecha suja com o pau ainda duro. você retira os dedos molhados de dentro do short e mistura o próprio mel com a porra dele, levando os dígitos para a própria boca. depois, você se coloca de pé com dificuldade.
— toda suja por sua causa, neno. toda molhadinha. – você sussurra, sorrindo em seguida. — provei o suficiente? – ele morde o seu lábio inferior e te conduz para o banco do carona do carro, com certeza, esse foi o início da noite.
— é pouco pra mim, gracinha. 'cê vai me provar direito quando me deixar arrombar essa sua bocetinha apertada.
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josimaia · 6 months ago
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Jogos online - GRÁTIS - para adultos e crianças.
Fala comigo Brasil! Você tem vontade de aprender a jogar xadrez? Gosta de passar o tempo jogando online? Gosta de se desafiar? Curte uma partida sozinho ou com os miguis? Ou gostaria de incentivar seus filhos a aprenderem brincando e aproveitando a Internet, que já faz parte do universo da maioria das crianças hoje em dia? Se você respondeu SIM a pelo menos uma dessas perguntas, essa dica de…
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tecontos · 6 months ago
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Dei meu cú pro amigo do meu marido aqui em casa nessa segunda feira (26-08-2024)
By; Rachel
Oi, me chamo Rachel, tenho 24 anos, sou casada a 3 anos, meu marido tem 30 anos e somos de Vitoria – Espirito Santos, mas moramos em um outro Estado.
A cerca de 3 anos mais ou menos eu conheci o amigo do meu marido, uma cara puta gostoso, ficamos sempre nos secando, e depois de tanto tempo com isso eu acabei partindo de vez pra cima.
Sábado a noite saímos para um barzinho, estávamos em 12 pessoas, meu marido falando de futebol com outro amigo dele que estava ao seu lado e eu acabei ficando passando meu pé no Sergio (o amigo gostoso do meu marido) por baixo da mesa, ficamos assim a noite toda. Eu doida pra dar pra ele, e com certeza ele doido pra me comer.
Era domingo, 9h da manhã quando eu pego meu celular e uma nova mensagem no meu whatsapp havia chegado, sim era Sergio.
Quando vi fui logo respondendo e iniciando um bate papo, começamos a conversar e ele não perdeu tempo, falou lago que eu estava deslumbrante no jantar e que ficou com gostinho de quero mais, disse que amou o carinho por baixo da mesa e que precisa o quanto antes.
Respondi pra agilizarmos o encontro pois eu estava louca de vontade dar pra ele e que fiz sexo na noite passada mentalizando que era ele.
Ele perguntou. - “Seu marido não desconfiou e nem falou nada?”
Respondi; - “claro que não, ele é muito desligado nessas coisas, nem sequer desconfiou de me comer toda molhadinha”
Ele então respondeu; - “nossa mas tava muito na cara, é muito corninho esse meu amigo, melhor assim, vai ser nosso segredinho”
Meu marido estava no banho então pedi para ele esperar um pouco e mandei alguns nudes meu, pra ele me apreciar mais um pouco e ele perguntou onde meu marido estava, respondi que ele estava tomando banho pois eu tinha gozado muito na noite anterior devido a bagunça que fizemos com eu imaginando ele.
Ele me mandou uma foto do pau dele, era torto e grosso, e eu ja me imaginei sendo arrombada por ele, foi então que eu mandei um video alisando a minha buceta pra ele, enquanto gravando meu marido chegou e falou algo, precisei interromper e recomeçar, mas antes pedi pra meu marido ficar assistindo atras do celular pois seria um vídeo pra ficar sempre assistindo no trabalho.
Quanto terminei e enviei pro Sergio e tambem pro meu marido, e pedi pra meu marido socar gostoso pois queria sentir o pau dele dentro de mim, ele me comeu e eu gozei horrores.
Sergio ficou enlouquecido com o video e disse que precisava me ver pra despejar seu leite em mim, eu disse que infelizmente nao tinha como naquele domingo, mas que na segunda a noite conseguia, ja que disse a ele que meu marido iria a um jogo de futebol.
Foi o suficiente, na segunda, combinamos as 7h da noite aqui em casa, e Sergio chegou pontualmente.
Estava suado com roupa de corrida, ele havia dito pra Flavia (sua namorada) que iria pra sua corrida diaria, chegou suado com a camisa encharcado, nem pediu licença, ja foi me dando um beijo e enfiando a mão na minha raba.
- “Então quer dizer que a puta quer trair o marido enquanto ele vai pro estádio ?”
Respondi; - “quero que esse gostoso me coma com força porque meu corninho não aguenta”.
Ele me botou de joelhos a mamar aquele pau meia bomba torto e suado, era uma mistura fresquinha de suor, gala e resquícios de mijo.
Comecei a chupar como se não visse uma rola a dias e me babava com aquele liquido gostoso que ele emitia misturado com minha baba.
De repente ele me puxa pelos cabelos pra cima, me vira de costas, abaixa minha saia, e começa a esfregar o pau na portinha do cuzinho.. ameaço me abaixar duas vezes mas ele me segura firme e diz;
- “vou comer vc aqui mesmo e de pé”
Segurou firme minha cintura, deu um cuspi que escorreu a valetinha da minha bunda até a porta do cuzinho com uma das mãos esfregou e enfiou o dedo.
Fez alguns movimentos no cuzinho com o dedo até que colocou sei pau sem parar.. dei um pulo e um grito de dor e começou a macetar com cada vez mais força. Eu não tinha mais forças mas ele me segurava e me socava.
- “Vai puta, da logo esse cuzinho enquanto teu corninho não volta… a partir de hoje serei teu comedor dos horários do teu marido”
E continuava as estocadas sem parar, todas com muita força e indo até o fundo. Sentia aquele pau torto abrindo meu buraquinho.
Foi então que ele falou;
- “logo logo vou te levar ao motel e colocar vc e minha esposa a mamar pra mim até eu jogar leitinho na cara de vocês duas”
Eu não resisti, gozei e tive até um mini squirting enquanto gozava!!! Ele mesmo vendo nao parava de socar e de martelar meu rabo. Até que me botou de quatro e continuou por mais algumas estocadas e gozou dentro.. mas gozou tanto que eu senti um pouco escorrer pra fora… então ele disse
- pronto, vou continuar a minha corrida! Até a próxima, putinha.
Saiu sem que eu nem tivesse levantado do sofá.
Quando meu marido chegou, ficamos conversando um pouco, ele foi tomar banho e eu fui atrás, dei uma mamada nele pois queria seu pau em mim, ele ficou de pau duro na mesma hora, me levou pra cama e meteu sem dó na minha buceta, depois pedi pra ele meter no meu cú pois ele tava pegando fogo.
Meu marido se deitou, eu sentei encaixando seu pau no meu cu, que aquele momento já tava bem fodidinho por causa do pau do Sergio, sentei ate o talo e comecei a subir e descer ate o meu marido gozar dentro... depois ele me deitou e disse;
- “que delicia amor, agora vou limpar tudinho”
O cheiro de porra era insuportável, mas ele lambeu todo meu cuzinho e ainda chupou minha bucetinha.
Quando terminou voltamos para o banho felizes e satisfeitos, eu 2x kkkk
Enviado ao Te Contos por Rachel
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wonufeels · 1 month ago
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✉ "𝐛𝐢𝐭𝐭𝐞𝐫𝐬𝐰𝐞𝐞𝐭"
⭢ angst, but final feliz.
⭢ wonwoo idol, ciumento e meio babaca.
⭢ 𝐜𝐚𝐭𝐞𝐠𝐨𝐫𝐢𝐚: angst.
⭢ 𝐰𝐨𝐫𝐝 𝐚𝐜𝐨𝐮𝐧𝐭: 8.6k
As pessoas me diziam que iríamos ficar juntos para sempre, que fazíamos um belo casal, que nosso amor era doce e verdadeiro. Eu acreditei, porque era tudo o que eu sentia. Sempre fui apaixonada por ele, antes mesmo de saber o que paixão significava. E, depois que começamos a namorar, descobri o que era amor. Também sabia que ele me amava bastante. Estava escrito em todos os detalhes. Na forma como ele me olhava, na forma delicada que segurava minha mão e até mesmo quando deixava o silêncio dominar quando estávamos deitados no dormitório dele, escutando apenas o som da nossa respiração. Eu tinha certeza de que ninguém me amaria da forma como ele me amava. Isso era fato para mim.
  Estávamos juntos há dois anos e alguns meses. Não estava sendo fácil, mas depois que nosso relacionamento veio a público meses atrás, as coisas foram ficando mais difíceis. Pequenas brigas explodiam do nada, como algo bobo que terminava com dias sem comunicação. Uma insegurança que eu não sabia que existia nele começou a aflorar, o que também resultou em uma insegurança minha. Ele começou a reclamar quando eu parava para conversar com os outros membros do grupo, dizendo que não se sentia bem em ver a forma como éramos tão próximos. Mesmo que, no começo do namoro, era uma das coisas que ele mais gostava em mim.
 "Amo a forma como você e os garotos se dão bem. Não sei se conseguiria namorar com alguém que não tem carinho por eles. Porque eles também são minha família." Isso era o que o Wonwoo falava antes, naquele momento onde as coisas entre nós ainda eram normais e suaves.
  Suspirei, tentando desvencilhar minha mente daqueles pensamentos quando estava entrando no prédio onde os meninos moravam. Eu achava engraçado como eles ainda moravam meio que juntos, apesar de cada um ter seu próprio espaço. 
 Adentrei uma das salas que todos eles dividiam juntos, como uma sala de recreação com tv e jogos. Boa parte dos meninos estavam ali, e como era habitual deles, estavam bebendo e dando gargalhadas de alguma coisa que eu ainda não entendia.
  Wonwoo estava sentado em um dos sofás, os óculos de armação transparente nos olhos e os braços cruzados. Seus olhos castanhos me encararam quando eu entrei, mas logo desviaram para outra direção.
 — S/N! — Hoshi foi o primeiro a acenar para mim de onde ele estava, com o rosto já um pouco vermelho por causa da bebida.
 Os meninos seguiram seu gesto e todos eles me cumprimentaram de forma calorosa. 
  — Pelo visto vocês começaram a noite cedo hoje. — apontei para as garrafas vazias já pelo chão.
  — Para que perder tempo, não é? A noite é uma criança. — Jeonghan piscou para mim e eu ri, assentindo. 
  Jun, que estava sentado ao lado do meu namorado, abriu espaço para que eu pudesse sentar entre eles e não me demorei para ir até lá. Assim que sentei, deixei um beijo na bochecha do garoto que ainda sequer tinha olhado-me mais de uma vez. Senti que alguma coisa estava errada, mas não queria perguntar na frente dos outros meninos. Apesar de que ultimamente, eles têm presenciado mais discussões do que eu gostaria. 
Sempre ficava um clima estranho depois.
  Deixei passar uns bons quinze minutos para ver se Wonwoo mudava de ideia e enfim falava comigo, contudo, isso não aconteceu. Ele continuou agindo como se eu não estivesse ali, apenas tomando goles moderados da bebida em sua mão. Então, por fim, não aguentei mais.
  — O que aconteceu? Por que você não está falando comigo? — perguntei baixinho.
  — Onde você estava? Esperei você o dia inteiro e você aparece essa hora da noite como se não tivesse acontecido nada? — ele me olhou de lado, como se eu não fosse digna nem mesmo de um olhar direto.
  — Me desculpa, eu estava ensaiando com as meninas e meu celular descarregou. Sabe que o MAMA é mês que vem e como a Doyeon ficou doente uns dias atrás. Nós estamos correndo para recuperar os dias perdidos. — respondi.
  Wonwoo revirou os olhos e ficou em silêncio mais uma vez, sem responder mais nada. 
  Suspirando, encostei minhas costas no sofá e fiquei observando os meninos bebendo e conversando. De vez em quando eles me incluíam no meio da conversa, mas eu estava sempre pensando em alguma outra coisa e acabava sem saber ao certo o que responder. Eu apenas queria passar um tempo com o meu namorado depois de um dia exaustivo. Talvez comer alguma coisa e ver algum filme ou vídeo bobo que nos faria rir. Ou até mesmo ficar sentada no colo dele enquanto ele jogava e tentava me explicar as coisas do jogo que não faziam muito sentido para mim, mas que eu sempre prestava atenção porque gostava da forma como ele falava. Tudo isso eram coisas que nós fazíamos até um tempo atrás.
  Depois de mais cinquenta minutos minha exaustão venceu a minha força de vontade de continuar naquela posição e eu levantei-me.
  — S/N, você vai subir já? — Seungcheol perguntou, referindo-se ao andar onde meu namorado dividia com o Mingyu.
  — Não, eu vou para casa. Estou cansada, tive um dia cheio. — passei a bolsa pelo ombro.
  — O que? Mas já está tarde. — o líder olhou para o relógio de pulso e eu chequei meu celular. De fato era tarde, já passava das onze da noite, mas eu queria ir embora.
  — Está tudo bem, eu vou chamar um carro. — sorri para tranquilizar ele. — Tenham uma boa noite, rapazes.
  Todos eles olharam para o Wonwoo atrás de alguma reação e depois se despediram de mim. Segui para o corredor que levava até o elevador que descia até o primeiro andar, mas escutei meu nome ser chamado e passos me seguindo.
  Wonwoo segurou meu braço de leve.
  — Por que você está indo embora? Não precisa fazer toda essa cena. — ele era alto, algo que eu sempre tinha que lembrar. Mesmo com meus 1,70 ele ainda tinha uns bons centímetros ao seu favor.
  — Fazer cena? Você acha que eu estou fazendo cena Wonwoo? — soltei meu braço de forma brusca. — Eu estou cansada, passei o dia ensaiando e só queria ficar curtindo o resto da noite com você. E o que acontece quando chego aqui? Você me ignora e me trata como se eu tivesse feito a pior coisa do mundo.
  — Só estou chateado, não tenho o direito de ficar? — as luzes refletiam no óculos dele, mas eu conseguia ver muito bem os olhos que sempre faziam com que eu me perdesse.
  — Sim, você tem direito de se sentir chateado. Mas toda semana você está chateado com alguma coisa! — minha voz estava ficando mais alta do que eu gostaria, e eu sabia que agora os garotos poderiam ouvir nossa conversa. — Semana passada você estava chateado porque eu estava assistindo tv com o Joshua. Na outra semana você estava chateado porque um outro idol mencionou meu nome. Você percebe o quanto isso é ridículo?
 Wonwoo passou as mãos pelo rosto, ele parecia cansado. Mas eu também estava e agora estava ainda mais e não iria ficar guardando coisas dentro de mim para não acabar magoando nós dois. Nesse momento, eu só precisava extravasar também.
  — Vamos conversar no meu quarto? Não quero ficar discutindo no meio do corredor. — ele apontou para o elevador e saiu na frente.
  Apenas segui ele porque sentia que precisávamos mesmo ter uma conversa séria e não queria fazer isso ali, onde todo mundo estaria nos ouvindo. Eles não precisavam ter que lidar com os nossos problemas também.
  Assim que chegamos no quarto do meu namorado ele sentou-se na cama e puxou uma cadeira para perto da cama, onde eu me sentei.
  — Pode falar o que está te incomodando agora. — disse ele, apoiando os cotovelos nos joelhos.
  — Wonwoo. — suspirei, tentando colocar meus pensamentos em ordem. — O que está me incomodando de fato é o que nós estamos nos tornando. Nunca fomos de brigar, nem mesmo discutir. Não faz parte de quem você é e de quem eu sou. Mas nos últimos meses nós brigamos praticamente toda semana. Eu já não sei mais o que está acontecendo.
  De repente eu tinha lágrimas em meus olhos que eu não queria derramar, mas que seriam difíceis de segurar.
  — Eu também não sei o que está acontecendo e não estou gostando disso. — seus olhos estavam no chão do quarto. — Sabia que não deveríamos ter assumido isso para o público. As coisas começaram a piorar depois disso.
  Neguei com a cabeça.
  — Uma hora ou outra seríamos descobertos. Estávamos juntos há quase dois anos quando a Dispatch divulgou que estávamos juntos. A gente não iria conseguir ficar mentindo para sempre. — esclareci. 
  — Você não está vendo o problema, não é? Agora parece que ficamos mais distantes um do outro. Tirando o fato que eu sinto que algumas pessoas estão sempre me provocando em relação a você. Com notícias sobre flertes, sobre outros caras falando sobre você. — ele ergueu o rosto para mim, e estava completamente sério. — Como se esperassem que eu fizesse alguma coisa em relação a isso. E, para falar a verdade, eu estou realmente a ponto de perder a cabeça. 
  — Wonwoo, você está com ciúmes? Porque se for isso eu posso te assegurar que não precisa. Eu nunca dei bola para ninguém e sou completamente apaixonada por você. — tentei segurar as mãos dele, mas ele soltou.
  Senti um frio em minha barriga, eu definitivamente não estava gostando do rumo das coisas e me preocupava que eu fosse sair daqui com o coração em pedaços.
  — Não é somente ciúmes. Essa relação está me deixando exausto. — as palavras dele me feriram como flechas. — Por um bom tempo eu achei que isso daria certo, que eu iria me acostumar com o fato de namorar uma pessoa que tem uma rotina tão ocupada quanto a minha. Mas não sei se isso ainda está funcionando para mim. Eu amo você, eu juro. Mas eu realmente quero alguém que tenha mais tempo para mim. Não quero ter que ficar pensando em quando nossas agendas irão bater para que a gente possa se encontrar, não quero ter que ficar fingindo que não conheço você em premiações ou esboçar qualquer sentimento para não dar conteúdo para as pessoas falarem. Não quero ter que lidar com pessoas que não respeitam o fato de estarmos juntos. Isso realmente está acabando comigo.
  Nesse momento as lágrimas já estavam escorrendo pelo meu rosto como cachoeira. 
  — Wonwoo, por favor, não faz isso. Não faz isso com a gente. — tentei secar meu rosto, mas as lágrimas não paravam de descer. — Se a gente se ama de verdade, nós vamos dar um jeito. Podemos achar um jeito de fazer as coisas melhorarem.
  — S/N, não deveríamos ter que fazer esforços para estarmos com as pessoas que amamos. Quando a gente ama, as coisas precisam ser mais fáceis.
  — Mas nada na vida é fácil, Wonwoo! Nada vem sem um esforço. As coisas são assim. — levantei-me, sem conseguir permanecer sentada. — Você quer ter as coisas, mas não quer fazer esforços por isso.
  — Não fala desse jeito. Eu fiz esforços por nós dois, durante mais de dois anos! — ele também se levantou, mas permaneceu longe. 
  — Sim, e agora está querendo terminar tudo como se não fôssemos nada! — quase gritei, mas minha voz estava presa na garganta.
  — Vai ser o melhor para nós dois! Isso está nos desgastando aos poucos. Todas as brigas, todas as vezes que chegamos tarde nos nossos compromissos um com o outro. Como sempre estamos cansados até para conversar sobre o nosso dia.
  Neguei com a cabeça, pegando minha bolsa novamente. Meus olhos estavam embaçados por causa das lágrimas e eu mal conseguia ver o rosto dele em minha frente, então não poderia saber se aquilo estava afetando ele como estava acontecendo comigo.
  — Se você quer terminar as coisas eu entendo, está no seu direito de não querer lutar mais por nós, mas não venha dizer o que eu sinto ou deixo de sentir. — sequei meus olhos com força, sentindo cada parte de mim ser esmagada por sentimentos que eu não conseguia controlar. 
  Era como se toda e qualquer felicidade existente em meu corpo tivesse sido sugada, como se não tivesse qualquer perspectiva de um mundo melhor quando eu saísse por aquela porta. Wonwoo era o garoto dos meus sonhos e eu nunca havia amado alguém como ele. Meus dias eram melhores porque eu sabia que alguém como ele me amava da forma mais pura. Desde as minhas qualidades até meus defeitos.
  E agora tudo estava indo por água abaixo.
  Não poderia dizer que estava surpresa por ele pedir para terminar, porque isso estava ao meu redor como um espírito maligno, preparando-me para quando fosse o momento certo de acabar comigo. E o momento havia chegado. Mas de forma alguma machucava menos.
         [...]
  Sentia o magnetismo das pessoas ao meu redor, e aquilo nunca me incomodou como agora. Eu só queria estar em casa vendo algum filme e me afundando em paz na minha própria tristeza. 
 Poucos dias atrás nossas empresas soltaram o anúncio do meu término de namoro com o Wonwoo e eu nunca me senti tão invadida daquela forma antes, nem mesmo quando confirmaram nosso namoro. Porque naquela vez pelo menos eles tinham pedido nossa opinião. Dessa vez fizeram sem a minha permissão. Descobri apenas por causa das minhas amigas de grupo. O que fez com que eu apenas me sentisse pior.
  Senti uma mão na minha e levantei o olhar para a garota ao meu lado.
  — Você não está bem, não é? Finja que ele não está no banco de trás. Vai ser melhor assim. — ela apertou minha mão.
  Virei um pouco para trás e vi que ele estava mesmo ali, junto com os outros garotos do grupo. Eles estavam assistindo atentamente a performance de outro girl group que se apresentava agora. Eu não conseguia prestar atenção em nada, somente no quanto eu gostaria de ir embora.
  — Não é só isso que está me incomodando. — sussurrei para Sohyun. — Só quero que tudo isso acabe logo.
  Após a apresentação foi a vez de anunciar a categoria de Best Male Performance, onde inúmeros grupos muito bons estavam concorrendo, inclusive o Seventeen. Todo mundo ficou em silêncio para poder ouvir os dois apresentadores que estavam anunciando os nomes dos grupos e quem venceria. Logo depois os fãs soltaram gritos de animação quando o nome do Seventeen foi dito pelos apresentadores.
 Sabendo que eles iriam passar na nossa frente para ir pegar o prêmio, eu me recompus e levantei junto com as outras meninas para aplaudir os meninos. Sorri para eles ao perceber a felicidade transmitindo em seus rostos e eles sorriram para mim.
  Mesmo depois do término eu ainda falava bastante com os meninos, principalmente com o Seungkwan, Joshua e o Vernon, que eram os membros mais próximos de mim porque nós três tínhamos nascido nos Estados Unidos e tínhamos coisas em comum. E o Seungkwan porque era impossível não amar ele.
  Wonwoo passou por mim e por um segundo nossos olhos se encontraram, mas eu logo tratei de desviar e voltar a me sentar.
  Depois do que pareceram horas a premiação estava quase no fim e agora iriam anunciar a categoria de grupo feminino favorito. Apesar de termos ganhado por dois anos seguidos, eu sempre ficava apreensiva. Mas esse ano eu estava feliz pelos inúmeros grupos femininos que tinham ganhado destaque, então ficaria genuinamente feliz por qualquer um que ganhasse.
  — E o grupo vencedor é…Purple Heart! — nosso nome foi dito e nossa foto apareceu nos grandes telões do palco.
  Virei para as meninas e vi que elas também estavam surpresa, mas muito felizes. Nos levantamos juntas e demos um abraço que dizia muito sobre o quanto nos amávamos. 
  Recebemos o cumprimento dos outros grupos e seguimos para o palco. Eu estava um pouco aérea ainda, contudo, não conseguia não ficar feliz por ganhar esse prêmio. Era muito bom ter o nosso trabalho duro sendo reconhecido.
  Nossa líder deu um belo discurso enquanto dávamos as mãos uma para a outra, depois ela virou em nossa direção como se perguntasse se queríamos dizer alguma coisa. Sem saber o motivo, deu um passo à frente e me coloquei atrás do microfone, sentindo todos os olhos em mim.
  — Hum, olá! — sorri para todos e, de onde estávamos, era possível ver os outros grupos que estavam sentados e eu conseguia ver ele muito bem. — Gostaria de agradecer por esse prêmio em nome de todas as minhas melhores amigas que trabalham comigo. Esse foi um ano um pouco difícil, e trabalhamos muito para continuar fazendo música para os nossos fãs e pessoas que gostam do nosso trabalho. Tinha momentos em que eu me sentia fraca e só queria um momento para descansar, mas eu me lembrava do quanto nosso esforço é importante e então continuava. Como eu sempre acredito, tudo custa alguma coisa, independente do que queremos fazer. Se você quiser muito alguma coisa, continue lutando e não desista, que uma hora esse esforço será recompensado. Obrigada a todo mundo que mesmo depois de anos ainda acredita no nosso trabalho! Amo vocês.
  Dei tchau para eles e voltei para perto das outras meninas para o cumprimento final.
  No fim da premiação, os grupos estavam nos corredores conversando com os amigos de outros grupos. Inclusive eu, que estava abraçada com uma amiga minha que também tinha performado hoje e estava me contando sobre sua vida amorosa, quando escutamos risadas altas vindo de outra parte do corredor.
  Para ser honesta, quando se tratava do Seventeen era impossível deixar eles passarem despercebidos, e não tinha nada a ver com o número de integrantes. O fato era que eles estavam sempre rindo alto e fazendo alguma palhaçada com outros grupos porque eles eram como borboletas sociais e se davam bem com todo mundo. Por isso me deixei prestar um pouco atenção quando estávamos passando por eles para seguir até o final do corredor.
  E o que eu vi mexeu bastante comigo. Eu sabia que o Wonwoo era muito tímido para falar com outras pessoas fora do grupo dele, por isso fiquei surpresa quando vi ele conversando com uma garota que eu não tinha muita amizade. Por questões antigas de quando éramos trainees e de que, mesmo depois do debut, ela sempre me encarava de forma estranha, como se tivesse nojo de mim ou que eu não merecesse estar onde eu estava. O pior era que ele sabia dessa história, pois eu já tinha contado algumas vezes. Por isso senti minha mão tremer um pouco ao ver eles conversando.
  — Ei, S/N! — Joshua me chamou, puxando-me para perto deles com um sorriso amigável. — Vocês mandaram muito bem hoje. De verdade, fiquei surpreso com o dance break de vocês.  Foi demais!
  Sorri para ele, sentindo os olhares do Wonwoo e da garota ao lado dele em mim, assim como outras meninas do grupo dela que estavam conversando com os meninos.
  — Obrigada. Nós treinamos muito para tudo sair perfeito, então que bom que deu tudo certo. — falei de forma sincera.
 — Escuta, vamos sair para comer alguma coisa, por que não vem também? — perguntou.
  — Ah, obrigada pelo convite, mas eu não estou me sentindo muito bem e prefiro ir direto para casa. — dei de ombros, mas ouvi um murmúrio da garota em frente ao Wonwoo e encarei ela nos olhos, sem me deixar intimidar.
  Ela também me encarou por alguns segundos e o clima mudou totalmente ao nosso redor, porém, depois de alguns segundos ela desviou o olhar.
  Joshua olhou entre nós duas e perguntou com os lábios o que tinha acontecido, mas eu falei que depois contava.
  — Você está bem? Não é nada grave, certo? — Vernon perguntou, checando meu rosto atrás de pistas.
  — Não se preocupe, só estou um pouco exausta, mas logo vou ficar bem. A gente pode sair para comer alguma coisa qualquer outro dia. — abracei ele, o Seungkwan e o Joshua rapidamente por força do hábito e acenei para o restante. — Tenham uma boa noite.
  Segui com a Yejin para o fim do corredor, sentindo meu corpo quente devido aos acontecimentos.
  — Aquela garota é uma vaca! Ai se eu pudesse dizer umas coisas na cara dela, você iria ver o que eu falaria. — ela bufou, segurando meu braço com certa força.
  — Deixa para lá, já tenho muita coisa com que me preocupar. — dei de ombros.
  — Sim, você está certa. Vamos embora.
             Meses depois.
  Eu me sentia como uma pessoa que estava sendo acusada de um crime, mesmo que não tenha de fato feito nada de ilegal.
  No momento eu estava sentada na poltrona que havia no quarto do Vernon, enquanto ele vasculhava as coisas na mesa de computador tentando achar a carteira.
  — Não sei se eu deveria estar aqui. — falei, olhando ao redor, mas sem fazer muita coisa para ajudar.
  — S/N, por favor! Você não é apenas ex-namorada de um amigo meu, você é também uma das minhas melhores amigas. Por qual motivo você não poderia vir aqui? — ele olhou por cima do ombro. — Vocês terminaram há meses. Além do mais, não acho que ele se incomoda com isso, e nem deveria.
  — Eu sei! Sei que estou agindo de forma patética — suspirei. — Mas é que parece tão recente, principalmente porque eu quase não vi ele depois que terminamos. É estranho para mim.
  — Entendo que possa ser estranho para você, mas não pode deixar isso te impedir de ver seus amigos. Sabe quantas vezes eu tive que escutar o Seungkwan reclamando que você não vinha mais aqui? 
  Ri, sabendo que aquilo provavelmente tinha realmente acontecido. Era muito típico do Seungkwan mesmo.
  — Tudo bem, eu vou tentar relaxar. — bati palma, tentando levantar meu astral. 
  — Ótimo, porque achei a carteira. — ele levantou o material de tom verde escuro. — Vou comprar frango frito para nós três e depois disso podemos começar aquela reality de namoro que vocês estão doidos pra ver.
Eu tinha acabado de me levantar para acompanhar ele até a lojinha da esquina onde vendia comida quando uma figura alta e de óculos adentrou o quarto do meu amigo. Fiquei paralisada com aquela visão. Era estranho como de uma maneira parecia que ele havia mudado tanto em poucos meses e ao mesmo tempo não havia mudado nada.
  Wonwoo vestia uma camisa preta de mangas cortadas e uma calça de moletom. Eu conseguia ver que ele tinha passado a frequentar a academia mais vezes e agora os músculos dos braços dele estavam mais definidos.
  Pude ver que ele levou um susto ao me encontrar ali, no meio do quarto de um dos seus melhores amigos. 
  — Hum, oi. — ele intercalou o olhar entre Veron e eu, e engoliu em seco. — Não sabia que você estava com visita, Vernon. Queria te mostrar a nova atualização daquele jogo que estávamos falando.
  — Sim, estou. Estava agora mesmo indo comprar frango frito para a gente comer enquanto vemos TV. Você pode ficar com a gente. Se quiser. — chutei com força a perna dele sem conseguir pensar direito, mas sendo levada pelo desespero. — Quer dizer, pode me mostrar depois? Eu já marquei de assistir um negócio com a S/N e o Seungkwan.
  Wonwoo mordeu os lábios e assentiu com a cabeça. Mesmo de longe eu conseguia notar que havia uma batalha rolando na cabeça dele, mas por qual motivo eu não poderia descobrir.
  — Vamos lá comprar? — segurei no braço do meu amigo, um pouco forte demais para a infelicidade dele. — Aposto que o Seungkwan já está impaciente esperando por nós dois.
 Vernon assentiu mais uma vez, eu tinha por mim que ele tinha perdido um pouco o poder da fala. Um pouco perdido sobre o que fazer numa situação como aquela. E o meu ex namorado não mostrava intenções de ajudar nem o amigo e muito menos eu, pois não saiu do lugar e não deu espaço para que pudéssemos passar.
  — Será que posso falar com você por um instante? — perguntou, olhando em minha direção com aqueles olhos escuros que sempre foram uma perdição para mim. 
 Vernon, como um bom amigo que sempre foi, lançou-me um olhar, perguntando sem usar as palavras se eu estava tudo bem com isso. Sem querer pensar muito sobre tudo isso, eu apenas balancei a cabeça e soltei um suspiro baixo. Estava me preparando internamente para o que quer que fosse.
 — Tudo bem. Você pode ir comprar a comida e quando chegar eu encontro vocês lá em cima. — soltei o braço dele.
  Vernon ficou olhando para mim por uns segundos antes de finalmente perceber que eu estava bem e assim pudesse ir de forma tranquila. Eu realmente era muito grata por ter ele como amigo, e os outros membros também. Eles, de certa maneira, sempre se preocuparam comigo. 
 — Só quero saber como você está? Minha mãe anda perguntando bastante sobre você. — eu poderia imaginar isso, até porque, até hoje a mãe dele me manda mensagem pelo menos duas ou três vezes por semana. — Ela ainda não consegue acreditar que terminamos.
  Ele deu um sorriso nervoso. Eu conhecia, e sempre conhecia os diferentes tipos de sorriso que ele esboçava.
 — Estou bem. Sua mãe é muito querida comigo, ela sempre me manda mensagem perguntando se eu estou precisando de alguma coisa. — respondi, juntando minhas mãos ao começar a me sentir um pouco nervosa. — E você? Como está?
  Wonwoo demorou um pouco para responder, seus olhos estavam sempre intercalando entre a mesa bagunçada do Vernon e meu rosto. Como se ele não soubesse mais como me olhar nos olhos. 
 — Hum, acho que já estive melhor. — um silêncio tomou conta após a resposta, porque eu não sabia o que dizer.  Passei alguns meses me sentindo uma merda, então seria muito egoísta da minha parte não sentir tanta pena dele por isso? Claro que eu ainda o amava e não queria que ele tivesse uma vida de merda, mas mesmo assim. — Eu queria te perguntar uma coisa, mas você não precisa responder se não quiser.
 Meu coração palpitou um pouco, no entanto, eu me obriguei a manter meu rosto livre de qualquer expressão que mostrasse meu nervosismo.
  — Pode perguntar.
  Dessa vez ele me olhou nos olhos, de forma que pudesse extrair de mim o que estava procurando. 
  — Eu soube que você e o Jaehyun estão saindo, ou coisa parecida. Que ele está interessado em você. Vocês estão juntos? — ele encostou no batente da porta e cruzou os braços.
 Fiquei sem reação por um tempo, sem saber de fato como processar o que eu estava ouvindo. Até que meu corpo respondeu por mim quando não consegui segurar a gargalhada.
  — Você só pode estar brincando, Wonwoo! — neguei com a cabeça.
  — Por que eu estaria? — a expressão dele estava séria, e era com essa expressão que todo mundo sabia que ele estava com raiva ou começando a se chatear com algo.
  — Deixa eu pensar… Porque não é da sua conta! Até porque, do que isso interessa você? — foi a minha vez de cruzar os braços involuntariamente. 
  — Eu estou curioso! Mas você não precisa responder, eu sempre soube que ele tinha uma queda por você. E agora que não estamos mais juntos, ele não iria perder essa oportunidade! — bufou. — Sério, eu esperava mais dele.
 Puxei o ar com força para os meus pulmões, sem acreditar que meu dia iria terminar desse jeito. Contudo, já que ele havia entrado nesse tópico, eu não perderia a oportunidade também.
  — Quem é você para esperar algo de alguém? Sendo que você mesmo, pouco tempo depois do fim do nosso namoro, estava de papo com a Yoona. Bom, pelo menos agora eu sei porque ela não gostava de mim.  — passei as mãos no meu cabelo, sentindo meu corpo aumentando de  temperatura. — Foi muito baixo da sua parte. E eu sei que ela anda mandando mensagem para você. Não que seja da minha conta, desejo apenas felicidade para você. 
 — Não tenta mudar de assunto, ok? E para falar a verdade, eu tinha esquecido que vocês não se davam bem. Ela veio conversar comigo e eu apenas respondi por educação. Ela deve ter conseguido o meu número com alguma amiga dela que tem contato com um dos meninos, eu não procurei saber.  — ele deu de ombros. — O Seungkwan realmente precisa parar de ser fofoqueiro!
 — Como você sabe que foi ele que me contou?
 — Agora eu sei! Não é muito difícil de descobrir, já que ele não consegue manter o bico calado. — deu um sorriso irônico. — Agora vamos voltar para o assunto inicial? Você e o Jaehyun estão juntos ou não? E, antes que você diga que não é da minha conta, eu acho que talvez seja. Nós namoramos por quase três anos, você meio que me deve isso.
  De repente me senti cansada, um pouco desmotivada e triste por ver que nossa relação tão bonita se transformou em poucos meses. Será que todo mundo que terminava um relacionamento passava por isso? Ou isso apenas estava acontecendo comigo porque eu ainda o amava?
  — Não acho que eu devo alguma coisa para você, Wonwoo. Mas eu vou te responder porque não gosto de mentiras. — nossos olhos se encontraram e eu não consegui desviar. — O Jaehyun tem sim um interesse em mim e pediu para a gente sair algumas vezes, mas eu não aceitei. Saio com ele às vezes por causa da Hanna, você sabe que eles são amigos. E eu não aceitei não porque não acho ele legal, ou bonito ou interessante. Acho que ele é um garoto legal. Porém, não posso mentir para ele ou para mim mesma. Conheço meu coração e sei que ainda não superei o fim do nosso namoro e que não deixei de amar você nem por um segundo, por mais que eu queira. E eu não estou falando isso com qualquer outra intenção além de ser honesta com você, como sempre fui.
  Wonwoo deu alguns passos em minha direção, o semblante completamente mudado e agora parecia que ele sentia dor. Contudo, antes que ele chegasse perigosamente perto de mim, ergui minha mão para impedi-lo.
  — Por favor, Wonwoo, não vim aqui para isso. Vim para aproveitar o fim do dia com amigos dos quais eu estava com saudade. — desviei dele e segui para a porta. — Se você tem alguma coisa para me falar, que seja em outra ocasião.
 Sai do quarto e segui para o outro andar mordendo os lábios para não derramar as lágrimas teimosas que lutavam para cair.
  Assim que entrei vi que o Vernon tinha acabado de chegar com a comida e ele e o Seungkwan estavam ajeitando as coisas para que pudéssemos assistir a tv. E, no momento em que adentrei o cômodo, Seungkwan viu que tinha alguma coisa errada e abriu os braços para mim. Não perdi tempo em me apoiar no abraço dele, onde eu me sentia segura.
  — Como foi a conversa de vocês? — ele perguntou, enquanto acariciava meus longos cabelos. 
  — Não sei dizer muito bem, mas podemos falar sobre isso depois? Quero muito assistir àquele reality com vocês, tenho certeza que vai ser divertido. E nós merecemos um pouco de diversão por trabalharmos tanto. — sorri para eles dois, que sorriram de volta.
   —Você tem razão. Podemos falar sobre isso depois. — ele beijou minha bochecha e foi ajeitar as mantas que estavam espalhadas pelo grande sofá.
  E eu precisei lutar bastante com minha mente para focar no presente e esquecer a visão do rosto do Wonwoo da minha cabeça.
                    Três semanas depois.
  Estávamos ensaiando para um novo comeback e eu conseguia sentir o suor descendo pelas minhas costas mesmo com o ar-condicionado ligado no máximo. E eu sabia que as outras meninas também não estavam diferentes. Todavia, o clima na grande sala era bastante divertido, estávamos muito animadas para compartilhar com todo mundo o resultado do nosso trabalho duro com os nossos fãs. Realmente estávamos preparando coisas muito legais.
  — Tudo bem, meninas, vamos tirar uns minutinhos para descansar. — a coreógrafa falou, para o meu grande alívio.
 Todas nós nos jogamos no chão atrás  de algum conforto, todas respirando fundo por causa do grande esforço sem pausa que estávamos fazendo.
  —Por que eu estou me sentindo como uma velha de setenta anos? — Sohyun, nossa líder, riu de si mesma. — Eu tenho mesmo que começar a me exercitar mais e fazer pilates. Parece que minhas costas foram pisadas por dez elefantes. 
  — Sei como é. — Minah concordou. — Preciso voltar para as minhas aulas também. Depois que voltei dos Estados Unidos sinto que estou mais preguiçosa, porque lá eu só ficava curtindo e festejando.
  O suspiro que ela deu mostrou que tinha saudade das semanas que passou passeando pelos EUA pouco tempo atrás, na nossa curta pausa. Ela e a Hanna foram juntas, e eu deveria ter ido também, mas por um motivo idiota preferi ficar na Coreia. Não tinha muita certeza se estava no clima para viajar e não queria estragar nada para elas.
  — Que bom que vocês se divertiram por lá. Parece que todo mundo fez algo legal nessas semanas de folga, menos eu. Yumi fez mais tatuagens e criou vários quadros. Sohyun teve vários passeios românticos com o namorado. Doyeon e Kimi viajaram para o Japão e conheceram várias pessoas legais.  — me lamentei. — Me sinto idiota agora.
 Hanna ergueu o corpo do chão para ficar sentada e me olhar.
  — Você também poderia ter se divertido muito, se tivesse aceitado sair com o Jaehyun. Ainda não acredito que você rejeitou ele por causa do Wonwoo. — revirou os olhos, os cabelos loiros balançando conforme ela mexia a cabeça.
  — Não foi apenas por causa dele que eu não aceitei, foi por mim também. Não estou pronta para sair com alguém, mesmo de forma casual. — encarei o teto acima de mim, com as luzes elegantes espalhadas por ali. — E eu achei que você gostava do Wonwoo.
  — Bom, eu até que gosto dele. Ou gostava. — franziu as sobrancelhas. — Não posso continuar gostando dele depois do que ele fez com você. É contra às regras do manual de melhores amigas!
  — Agradeço pelo apoio, você é muito doce por pensar assim. Mas, de verdade, você não precisa fazer isso por mim. Eu sei separar as coisas.
  — Você é boazinha demais, S/N! Se fosse eu, teria feito a caveira dele para todo mundo. Como ele pôde enganar a gente tão bem? Eu jurei que ele amava você de forma infinita e do nada ele aparece querendo terminar? Ah, por favor. — Yumi esbravejou.
  Não tive escolha além de soltar uma risada por conta disso.
  — E você tem muita raiva no corpo para alguém que não tem nem um metro e meio de altura. — falei, lançando um olhar para ela.
  As meninas deram risadas e todas ficamos conversando coisas aleatórias até que ouvimos a porta abrir e olhamos para ver quem estava adentrando.
  Tomei um pequeno susto ao perceber que era o líder do grupo do meu ex-namorado que estava ali, sorrindo para a gente de forma tímida.
  — Seungcheol! — Sohyun correu em direção a ele, que a recebeu de braços abertos. Eles dois tinham uma amizade muito especial.
  Para falar a verdade, sempre torci muito para que a amizade se transformasse em algo mais. Eles não pareciam perceber a forma como ambos olhavam um para o outro com olhos de pessoas apaixonadas, mas quem estava ao redor deles conseguia notar isso em poucos minutos. Eu sabia que ambos carregavam um fardo muito grande por serem líderes de grupos que dependiam muito deles. Falando por experiência própria, não sei o que seria da gente se a Sohyun não fosse nossa líder. Ela cuidava de cada uma de nós como uma irmã mais velha, sempre se preocupando com todas nós e às vezes esquecendo de si mesma. Ela tinha uma aura muito doce, porém, sabia ser firme como ninguém quando era necessário. Era um uma garota de opinião forte que sabia impor suas vontades e também nos pôr no lugar quando precisávamos de um puxão de orelha.
  Eu torcia muito pela felicidade dela. E, se fosse com uma pessoa como o Seungcheol, eu sabia que ela seria muito feliz.
 — Oi, meninas. Espero não estar atrapalhando. — nós nos curvamos em forma de cumprimento para ele, após levantarmos do chão. — A Sohyun disse que vocês estavam treinando há bastante tempo então decidi trazer uma refeição gostosa para vocês.
  — Ah, isso é muito gentil da sua parte! — Minah, como não sabia se comportar quando o assunto envolvia comida, correu para pegar as sacolas da mão dele. — Muito obrigada! 
  — Não precisa agradecer. Você precisa se alimentar mais para aguentar as longas apresentações do comeback. — ele disse olhando em direção a Sohyun. — Vocês todas.
  — Não se preocupe, vamos comer tudinho. — Minah deu risada, levando a comida para uma mesa que ficava em um dos cantos da grande sala. 
  Eu estava pronta para acompanhar as outras meninas para comer, porque dei por mim que realmente estava com fome, porém meu nome foi chamado antes que eu pudesse dar três passos.
  — S/N, posso falar com você um minutinho? — Seungcheol perguntou e, sem entender muito bem, eu apenas assenti. — Já voltamos, Sohyun.
  Lancei um olhar para minha amiga quando ele seguiu para a porta, mas ela apenas me encorajou a seguir o garoto que seguia para a porta.
  — Deve ser algo importante. — ela apenas disse.
  Sentindo um pouco de nervosismo, segui em direção a ele. Para falar a verdade o Seungcheol me dava um pouco de medo, por mais que tenhamos uma amizade bastante legal, quando ele estava no modo sério conseguia realmente me assustar. Não que eu acreditasse que ele pudesse fazer alguma coisa para ferir qualquer pessoa, mas um olhar de decepção ou repreensão dele eram suficientes para doer na alma.
  Quando sai, vi que ele estava encostado na parede do corredor, perto de uma grande janela que tinha vista para a rua. 
  — Está tudo bem? — preferi iniciar a conversa de uma vez.
  — Bom, acho que sim. — ele estava com as mãos no bolso e parecia um pouco receoso de me olhar nos olhos. — Não sei se eu deveria falar com você sobre isso, mas eu realmente já não sei mais o que fazer. 
  Senti meu coração começar a bater forte, sabendo de cara que o que ele queria falar envolvia o Wonwoo.
  — Aconteceu alguma coisa? Você sabe que pode me contar o que for. — tentei ser firme, contudo, eu poderia apostar que ele deve ter notado o nervosismo em minha voz.
  Seungcheol suspirou, notando de perto, ele parecia bem cansado. Sabia que o grupo dele estava para fazer comeback também, então talvez seja por isso.
  — Acho que você não tem falado muito com o Wonwoo, não é? — ele perguntou e eu apenas afirmei. — Foi o que eu achei. Olha, S/N, eu sei que não posso e nem deveria estar pedindo isso para você. Sei o quanto o Wonwoo machucou seus sentimentos e o quanto ele merecia uma surra por isso. Vai por mim, eu mesmo queria ter dado um soco nele por isso. Mas, ultimamente, eu tenho notado que as coisas não estão fáceis para ele, eu conheço meu amigo, sei que ele está sentindo sua falta. Também sei que ele faria de tudo para ter a oportunidade de dizer isso para você, mas que está com muita vergonha e com medo de acabar ferindo seus sentimentos mais uma vez. E, antes de tudo, não vim aqui a pedido dele, muito pelo contrário. Tenho certeza que ele vai ficar chateado se souber que eu falei isso para você. Mas eu precisava fazer alguma coisa, estou realmente preocupado com ele.
  Por mais que eu não gostasse da ideia, por tentar me fazer de forte ou indiferente, aquilo doeu em mim. Doeu saber que ele não estava bem, que tinha chegado num ponto de o Seungcheol contar isso para mim.
  — O que ele tem? Ele está tão mal assim? — apertei minhas mãos tentando me trazer algum conforto de algum lugar.
  — Ele anda muito distraído, isolado,quase não vejo ele comendo direito. Percebi que ele perdeu peso, e você sabe que ele estava trabalhando para ter um ganho de peso durante esse tempo. — ele balançou a cabeça de preocupação. — Não estou pedindo para você voltar para ele ou algo do tipo, juro. E também não quero que você faça algo que vá doer em você ou te causar desconforto, S/N. Mas, se você estiver disposta, eu ficaria muito grata se pudesse falar com ele, trocar alguma ideia. Porque eu juro que já tentei de tudo.
  Fiquei em silêncio por alguns segundos, assimilando e processando tudo o que ele disse para mim naquele momento. Contudo, eu não precisava pensar muito para saber o que iria fazer. 
  — Tudo bem, eu vou conversar com ele, mas não posso te prometer que isso vá ajudar muito. — dei de ombros, sem muita esperança.
  — Tenho certeza que vai ajudar o suficiente. — ele bateu de leve em meu ombro como agradecimento. — Obrigada, S/N. Sei que estou pedindo muito.
  Balancei a cabeça e durante o resto do dia fiquei pensando comigo como eu juntaria coragem para ir até o Wonwoo e o que eu falaria para ele naquele momento. Contudo, eu sabia que estava mais forte que meses atrás, conseguia lidar com as coisas da melhor forma. E, de qualquer jeito, eu queria o bem dele acima de tudo, e era madura o suficiente para estender a mão em um momento em que ele estava precisando. 
                                    (.....)
  Não entendia porque minha mão suava tanto quanto bati na porta do dormitório dele dois dias depois da minha conversa com o Seungcheol. Os meninos ficaram surpresos com a minha aparição, mas também ficaram felizes e me convidaram para ficar para o jantar. E eu aceitei. Seria estranho sair daqui sem ao menos passar um tempo com pessoas que eram tão boas comigo, principalmente agora que eu não tinha muita folga para sair com meus amigos.
  Fiquei esperando ele aparecer na porta por alguns segundos, mas ninguém apareceu. Então respirei fundo e testei a maçaneta, que estava aberta, então empurrei um pouco para não invadir totalmente o quarto dele de uma vez só. 
  E o que eu vi me atingiu com memórias que costumavam me trazer conforto. Wonwoo estava com seu fone de ouvido enquanto jogava alguma coisa que eu não conseguia identificar em seu computador. Os óculos no rosto e uma expressão concentrada, um grande copo d'água por perto para ele não ter que levantar e perder alguma parte importante da partida. Suspirei com aquela imagem, eu gostava tanto de vê-lo jogar, poderia passar horas apenas olhando.
  A porta ficava bastante perto da mesa de computador, então ele me viu entrar imediatamente e seus olhos se arregalaram com a minha visão. Eu só torcia para que não o deixasse chateado por eu ter vindo sem avisar. Mas era isso ou eu perdia a coragem.
  — S/N? — ele praticamente pulou da cadeira.
  — Oi. Posso entrar? — era uma pergunta estúpida, porque eu estava quase que completamente dentro do quarto.
  — Claro. — ele tirou o fone e jogou algumas roupas que estavam na cama para o outro lado, dando espaço para que eu pudesse sentar.
 Ele sentou na cadeira e virou ela em minha direção, agora sem a distração do jogo e sem o fone de ouvido que brilhava em cima da mesa.
  Wonwoo ficou olhando para o meu rosto como se não me viesse a anos, apesar de ter passado apenas alguns poucos meses desde a última vez que nos falamos.
  — O que está fazendo aqui? Não que não seja bom ver você. É ótimo, na verdade. — ele se enrolou, mexendo na manga do casaco que usava. — Só é repentino, eu não esperava.
  — O Seungkwan me chamou para jantar aqui, porque queria me mostrar umas coisas novas que em que ele está trabalhando. Então eu pensei em passar aqui no seu quarto para saber como você está, já que não estava lá em cima. — eu meio que menti, mas era apenas metade mentira.
  — Ah, entendi. Faz sentido. — ele voltou a me olhar. — Como você está? Faz tempo que a gente não se vê.
  — Estou bem, mas estamos trabalhando muito por causa do comeback que iremos fazer. Dessa vez vai ser um álbum completo, estou muito animada. — sorri de leve. — E você? Como está?
  Wonwoo desviou o olhar novamente para as mangas da roupa e eu fiquei sem resposta por um tempo. E a única coisa que eu conseguia escutar era meu coração batendo forte.
  — Posso ser sincero? Preciso admitir que venho tendo noites difíceis. — seu olhar ficou caído de repente, como se houvesse um grande peso em suas coisas. — E às vezes alguns dias também. 
  Fiz menção de me aproximar mais dele para segurar sua mão que estava inquieta, mas me segurei no último segundo.
  — O que está acontecendo, Wonwoo? Sei que eu deixei parecer que não poderíamos tirar nada de bom com o nosso término, mas eu ainda me importo com você. Muito! E eu estou vendo através dos seus olhos que você não está legal.
  — Eu sei que vou parecer idiota agora com as coisas que eu vou falar, mas eu preciso dizer. Há meses estou tentando te dizer isso, só que eu não consigo arrumar coragem suficiente. — respirou fundo e passou as mãos pelo rosto. — Estou me sentindo vazio, S/N. Como se uma parte importante minha não esteja mais comigo e eu sei o que está faltando. Sei quem está faltando. Sei que eu vou soar como um hipócrita de merda. Mas você precisa acreditar em mim. Pouco tempo depois do nosso término eu sabia que tinha feito a maior loucura da minha vida, mas eu estava com medo de como as coisas na minha vida estavam boas. Eu estava me sentindo sufocado achando que eu faria alguma coisa que estragaria aquele momento ou que a vida me cobrasse alguma coisa por eu ter uma vida tão abençoada. Você sabe que eu tenho problemas em compreender que mereço estar onde eu estou e aceitar as coisas que eu tenho sem me sentir culpado por isso. Então eu achei que terminar as coisas seria o melhor para você. Porque você sempre foi tudo o que eu sempre quis ter e ao mesmo tempo eu sentia que não merecia nem um por cento da sua atenção. E aquilo estava me destruindo por dentro, porque a cada momento nosso junto eu ficava me perguntando quando seria a hora que você iria perceber que pode ter literalmente qualquer pessoa desse país e então iria me deixar. É uma merda falar isso porque eu percebi o quanto eu fui estúpido e fraco. Tentei manter essa decisão por achar que seria melhor assim, mas eu simplesmente não consigo mais fingir. Eu sinto sua falta a cada segundo do meu dia e sei que a gente não se via todos os dias por causa das nossas agendas, mas eu sinto falta até mesmo das nossas conversas por telefone. De como você me mandava mensagem todo dia de manhã, mesmo quando não tinha que acordar cedo. Eu entendo, de verdade, se você não acreditar nisso ou se não quiser mais me ver ou qualquer coisa do tipo. Porém, eu preciso tirar isso de dentro de mim, preciso saber que você agora sabe da verdade. E eu queria pedir que a gente pelo menos pudesse voltar a ser amigos, se eu não tiver machucado você o tanto que eu acho que fiz, porque você é uma pessoa que eu quero para sempre em minha vida.
  Sem perceber, eu estava chorando silenciosamente. E vi que o garoto que eu amava também tinha lágrimas nos olhos, mesmo sendo tão difícil vê-lo chorar. E eu estava assim não apenas pelas coisas que ele disse, mas também por perceber que uma decisão tomada de forma irresponsável tinha causado tamanha dor em nós dois, quando tudo poderia ter sido resolvido e nós tivéssemos sido honestos um com o outro. Um relacionamento não precisa ser só flores, é um compromisso de saber lidar com os pensamentos que perturbam nossos parceiros e eu me sentia triste agora por não ter percebido isso. Apesar de saber que eu não era culpada por nada disso.
  Sem pensar muito, me atirei nos braços dele, onde eu me sentia segura e confortável, e o apertei da maneira mais forte que eu consegui.
  — Eu odeio você por fazer eu chorar dessa forma. Odeio tudo o que aconteceu nesses últimos meses. Odeio ver você dessa forma. — fechei os olhos, sentindo o cheiro dele me prender. — Você deveria ter me mandado mensagem.
  — Eu sei, eu sei. — ele fez carinho em minhas costas. — Eu sou um covarde. Me perdoa por tudo que eu fiz você passar.
  — Tudo bem. — tirei meu rosto do pescoço dele para poder encarar os olhos castanhos e tão bonitos que ele tinha. — Promete que vai ser honesto comigo? Eu preciso saber quando você estiver se sentindo assim, se isso voltar a acontecer. Todo mundo tem momentos de vulnerabilidade, Wonwoo, e isso não é vergonhoso. Você pode e deve contar tudo para mim.
  — Pera, isso quer dizer que nós voltamos ou não sei? Não sei o que pensar na verdade. — ele soltou uma risada constrangida.
  — Sim, se você realmente quiser.
  — É claro que eu quero! — eu ri da forma como ele se apressou em dizer.
  — Na verdade, eu queria me fazer de difícil e resistir mais um pouco, fazer você correr atrás de mim. Mas além de achar cruel, seria uma tortura para mim. Amo você demais para isso. — deixei o queixo dele, sentindo falta da textura da pele dele. — Isso para a sua sorte.
  — Então ainda bem que minha namorada não é uma garota cruel. — ele segurou os dois lados do meu rosto com suas mãos grandes e me encarou nos olhos. — Eu vou beijar você agora, baby.
  E assim ele fez.
  O beijo do Wonwoo sempre me trouxe uma sensação como um dia de chuva trazia, sem a parte melancólica. Eu amava dias de chuva, me sentia segura e era assim que eu me sentia quando ele me beijava. Escutando o som da chuva na janela, com uma vela aromática preenchendo o ambiente com meu aroma favorito e um filme antigo passando na televisão. Nós dois relaxando um nos braços do outro. O beijo dele era exatamente desse jeito.
  E a saudade que eu sentia por ele era tanta que não notei que agora eu estava sentada de frente, no colo dele, com minhas mãos enfiadas nos cabelos sedosos dele, enquanto as dele acariciavam a minha pele por baixo da blusa curta que eu estava usando. Nós dois estávamos parecendo famintos de saudades um do outro e isso ficava evidente em nosso beijo. Eu não queria nunca mais sentir a falta que ele fazia em meu mundo. 
  — S/N, os meninos… — levamos um susto quando a voz do Vernon adentrou o quarto pela porta aberta, fazendo com que eu saísse do colo do meu, agora novamente, namorado. Estava totalmente sem jeito por ter sido pega em uma situação um tanto constrangedora, mesmo não sendo a primeira vez.
  — Oi, sim! Hum, a janta já está pronta? Desculpa, eu deveria ter descido para ajudar. — ajeitei minha blusa, que tinha levantado um pouco e sorri para o meu amigo, que olhava para nós dois com um sorriso malicioso nos lábios.
  — Tudo bem, a gente sabia que você estaria ocupada. — ele piscou. — Atrapalhei alguma coisa? Posso pedir para eles separarem uma parte para você comer depois. Depois que terminar…
  Tropecei na cadeira do Wonwoo quando segui para a porta imediatamente, tentando disfarçar meu rosto que já estava ficando vermelho de vergonha.
  — Não precisa, eu vou comer com vocês. — seguirei o braço dele para podermos sair juntos e me virei para trás, para encontrar o garoto de óculos mordendo os lábios para não cair na gargalhada. — Você vem?
  Wonwoo olhou para mim de uma forma que eu sequer conseguia compreender, mas só consegui pensar que era algo bom pois ele tinha um sorriso completamente sincero nos lábios.
 Ele seguiu em minha direção e entrelaçou nossas mãos, sem ligar para o amigo que estava segurando meu braço do outro lado e presenciando tudo.
  — Sim. Vou com você para qualquer lugar.
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interlagosgrl · 4 months ago
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🎃 kinktober - day twenty-four: vingança com pipe otaño.
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— aviso: pipe gado, penetração vaginal, sexo desprotegido.
— word count: 1,5k.
— notas: bom dia, galera. ontem eu fui ficar no hospital com minha avó e achei que tinha deixado o post programado, mas não deixei. ele estava só no meu computador e eu não estava com ele durante a noite. peço perdão. só cheguei agora. a partir de hoje, voltamos à programação normal.
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“Felipe, com essa cara ruim ninguém vai acreditar que você ‘tá comigo.” você bateu os pés, nervosa. tinha tido a brilhante ideia de usar Felipe para fazer ciúmes no seu ex-ficante e tudo daria certo se Otaño estivesse fazendo tudo como combinado.
“eu não gosto de ser usado. já falei.” ele deu de ombros, dando um gole na cerveja.
“você já fez isso comigo várias vezes.” você deu um soquinho no ombro do amigo. odiava implorar, mas nunca gostara tanto de ficar com alguém. talvez, se ele visse você com Felipe, voltaria a te dar atenção.
“pra fugir de mulher e não atrair mulher.” ele argumentou, como se fosse muito diferente.
“porra, o que custa, hein?” você cruzou os braços, emputecida. um beicinho se formou na boca, enquanto encarava o ex-ficante do outro lado do bar. ele ria despreocupado e conversava com os amigos como se você não estivesse ali.
Pipe não queria admitir, mas aquela proposta tinha mexido com ele. sempre fora doido para ficar com você, mas você nunca dava abertura. nas poucas vezes que ousou te cantar, você entendeu tudo como uma brincadeira e negou os avanços do argentino. ele não sabia o que fazer para conquista-la, geralmente não precisava pensar muito com as outras meninas.
ele gostava de você de verdade. era inteligente, engraçada, gostava de assistir aos jogos do River com ele (embora torcesse para o Boca) e era tão bonita que qualquer um na faculdade se jogaria aos seus pés. qualquer um com exceção do último babaca que você tinha pegado, que era a personificação da escrotisse. Pipe já tinha te avisado sobre ele e você não deu ouvidos, quando menos percebeu estava implorando para Otaño ajuda-la a reconquistar o tal malandro.
ele se odiava por ser tão idiota e não conseguir negar nada a você. Mesmo não disfarçando a cara, ainda estava lá pra qualquer palhaçada que você inventasse.
“para de fazer bico.” Felipe reclamou, puxando você pela cintura. descruzou os seus braços com uma das mãos e puxou o seu rosto para que você o encarasse. “eu vou cooperar.
“oba.” você sorriu, colocando uma mão sobre o ombro dele carinhosamente. “eu não sei o que fazer além disso.”
“eu sei.” Pipe encarou os seus lábios, fazendo você corar. “mas, só se você quiser.”
“ai… não sei. será?.” você ergueu uma das sobrancelhas, encarando o garoto do outro lado do salão mais uma vez. Felipe revirou os olhos.
“você tem que ter coragem pra fazer as coisas. esse babaca fez muito pior.” ele bebeu o restante da cerveja no copo.
“você tá certo” você assentiu, encarando os olhos azuis-piscina. Felipe abriu um sorriso largo, mal acreditando no que tinha ouvido.
estava nervoso. as mãos estariam tremendo se não estivessem coladas à sua cintura. puxando você para mais perto, Felipe pôde ver o quão linda você era de pertinho. as sardas, os cílios longos e o sorriso bobinho, tudo aquilo o deixou ainda mais nas nuvens. quando selou seus lábios macios, jurou que perderia a cabeça. eram macios e tinham gostinho de morango, provavelmente por causa do seu gloss. sua língua era tímida e subserviente. suas mãos eram delicadas ao apertarem os ombros dele e puxarem os cabelos da nuca dele.
o âmago do estômago de Felipe se contorceu em nervosismo. queria que aquele fosse o beijo da sua vida, para que você esquecesse o filho da puta do outro lado do bar e focasse somente nele. mas, quando se separaram, seus olhos buscaram por ele, e não pelos de Felipe.
Otaño observou o sorriso que se formou nos seus lábios quando você percebeu que o seu ex-ficante estava olhando, claramente incomodado. o coração afundou um pouquinho no peito.
seu celular apitou alguns segundos depois e você mostrou para Felipe o nome do garoto brilhando no ecrã. a mensagem era uma reclamação, falando que sempre soube que Felipe tinha segundas intenções com você.
“bom, já que o meu papel aqui está feito acho que já posso me retirar.” Felipe retirou a carteira do bolso, pagando por ambas as bebidas antes de se levantar do banquinho.
“mas, achei que a gente fosse beber juntos hoje.”
“acho que você já tem sua companhia da noite.” sem mais explicações, se retirou do bar. as bochechas e as orelhas branquinhas queimavam em raiva, avermelhadas pela quantidade de sangue que passava por ali. enfiou as mãos no bolso para que não inventasse de socar o idiota que você tanto gostava no meio do caminho. o coração ainda doía um pouquinho, embora ele preferisse deixar que a raiva tomasse conta para esquecer um pouco da dor.
estava quase na esquina quando escutou o nome dele ser gritado. Você vinha logo atrás, tentando correr nos seus saltos altos. Era tão bonitinha que Felipe quase se esquecia o quão tola você era.
“Pipe, o que aconteceu?” o biquinho de tristeza nos seus lábios o fez apertar os punhos dentro dos bolsos. “eu fiz alguma coisa?”
“não entendo porque você fica se humilhando pra esse babaca.” Felipe deu de ombros, cansado de esconder a própria opinião com joguinhos. “ele claramente te trata mal, você merece muito mais.”
“mas, ele é o único cara que eu fico tem meses, Felipe. eu não sou você que tem milhões de mulheres aos seus pés.”
“claro que tem. você que é tonta e não percebe.” seus olhos se arregalaram quando Pipe ousou dizer aquelas palavras. “tipo eu. como é que você nunca percebeu que eu movo céus e terras por ti?”
“você nunca disse nada!” você cruzou os braços, sentindo o coração acelerar pela súbita revelação.
“tem coisas que nem precisam ser ditas. eu sigo você por essa faculdade igual um cachorrinho.” Felipe tirou as mãos do bolso, gesticulando furiosamente. “eu vim hoje pra esse bar ridículo pra ser usado de gigolô enquanto você tenta recuperar outro cara.”
você não pode conter a risada divertida que escapou da sua garganta. Felipe te encarou, desacreditado. para você aquilo era muito trágico para não ser cômico. tinha se acostumado com a ideia de ter Pipe como seu amigo e nada mais do que aquilo. ouvir o contrário parecia loucura.
“eu vou embora, claramente você não está levando isso à serio.” Felipe deu de ombros, se virando para que pudesse voltar a caminhar. suas mãos agarraram um dos braços longos e fortes e você se colocou na frente dele. ficando na ponta dos pés (mesmo com os saltos altos, a diferença de altura entre vocês era grande), você deixou um selar demorado nos lábios cheinhos dele. Otaño teve que respirar fundo antes de colocar as mãos na sua cintura e te beijar com força, quase te jogando no chão. suas pernas recuaram em alguns passos quando ele pressionou o corpo dele ao seu, a língua invadindo a sua boca com firmeza, ansiando por te provar novamente, desta vez pelos motivos certos.
suas mãos seguraram o colarinho da jaqueta assim que você decidiu arrastá-lo para o vão entre dois carros estacionados. a rua tinha uma iluminação porca e você não se importava com quem iria passar ali. encostou o corpo de Pipe contra um dos automóveis, se colocando entre as coxas largas.
os beijos se tornavam cada vez mais ansiosos, céleres e desesperados. as mãos de Felipe viajavam por todas as partes do seu corpo, apertando a sua cintura, sua bunda, os seus seios. as mãos dele eram firmes, grandes e despudoradas. matavam toda a sede dele de você.
“se eu soubesse que você me queria tanto assim já tínhamos feito isso há muito tempo.” você confessou, deixando uma mordida na derme branquinha do pescoço dele.
“não seja por isso. temos muito tempo ainda.” Pipe virou o seu corpo, te empurrando contra o carro da frente. tinha planejado a primeira vez de vocês dois tantas vezes e com tanto cuidado, mas a raiva o consumia naquele momento e a ideia de te punir por ser tão lerda trazia brilho aos olhos dele.
Pipe subiu a parte de baixo do seu vestido, expondo a sua bunda redondinha e empinada para ele. não resistiu em deixar um tapa em cada banda, imprimindo muita força no ato. um gemido escapou dos seus lábios, a pele esquentando e enrubescendo com o contato. puxou a sua calcinha rendada para o lado, deslizando os dedos pelos seus lábios apenas para confirmar o que ele já sabia: você estava tão molhada quanto ele estava duro.
não postergou ainda mais o ato, desabotoou a calça e puxou o membro para fora. roçou a glande inchada e babada na sua entrada, suspirando baixinho ao sentir o calor que emanava do seu interior. quando deslizou para dentro, um gemido escapou de ambos os lábios.
você empinou ainda mais a bunda, fazendo com que Felipe fosse mais fundo em você. ele xingou baixinho palavras ininteligíveis, começando a se movimentar dentro de você. os movimentos eram raivosos, profundos. Otaño esqueceu todas as gentilezas enquanto investia entre suas paredes, esquecendo também que vocês estavam em via pública, gemendo alto o seu nome.
sua cabeça estava apoiada no vidro do carro, o peito subindo e descendo enquanto a sensação deliciosa do êxtase consumia cada parte do seu corpo. o arrepio corria pela coluna, pelos braços e entre as pernas. o seu próprio sexo se contorcia de tesão e prazer.
Felipe estava tão focado em você que nem reparou que estavam sendo assistidos. seu ex-ficante observava não tão longe da porta do bar em que vocês estavam, um pouco embasbacado. o argentino não conteve o sorriso e levantou o dedo do meio, não parando de investir em você em nenhum segundo.
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hansolsticio · 5 months ago
Note
Esses tempos eu tive um sonho muito bom com Song Mingi
Mingi em meu país São Paulo foi assistir um jogo do Corinthians cmg saímos de lá PUTO (triste situação do meu time)
Mingi de cara fechada me macetando forte pq tava bravo com a perda do time e me chamando de preta
(nunca sonhei com famoso fiquei meio assim até)
Mas caraca que gostoso, bom de vdd um
que delícia, anon... eu não entendo porcaria nenhuma de futebol [😭]. PORÉM:
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𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: li a ask e pensei "hm pq não meter o SPFC nessa história também?" aí saiu isso... (ps: eu não costumo especificar nada relativo à aparência da pp, anonnie, ok? se bem que ter o gi me chamando de preta seria um sonho 😵‍💫).
𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: sexo desprotegido, muito palavrão, tapas, menção indireta à anal, ass play curtinho.
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"Por que você não vai tomar no meio do seu cu, hein?", a voz mais grave que o normal roubou sua atenção desde o início da frase, mas foi o final que me deixou de boca aberta.
"Mingi?!", questionou meio descrente, o homem nunca era agressivo assim — e olha que você já havia assistido a outras derrotas do timão junto com ele.
Porém, dessa vez, o rival responsável pela perda havia sido um dos maiores rancores de Mingi: São Paulo Futebol Clube. O homem nutria um ódio irracional pelo time, qualquer menção ao tricolor fazia seu namorado flamejar.
"O que foi isso?", voltou da cozinha com duas latinhas de cerveja na mão, vendo-o digitar apressadamente no celular.
"O Yunho que não sabe calar a porra da boca dele.", bloqueou o aparelho jogando-o no canto do sofá sem a menor delicadeza. "Juro que se eu pego esse filho da puta, eu-"
"Não vai fazer nada, Gi. Nada vai acontecer. Se acalma.", interrompeu seja lá o que viria a seguir. Yunho era o melhor amigo do seu namorado e, justamente por ser melhor amigo, ele sabia muito bem como 'pisar no calo' do homem. Abriu uma das latas, entregando-a na mão dele. As bebidas inclusive haviam sido compradas na expectativa de um contexto de vitória, mas agora serviam para afogar as mágoas de vocês dois.
Você também havia ficado extremamente chateada com a derrota, não era sempre que iam assistir aos jogos pessoalmente. E ver o seu time do coração perder feio bem na frente dos seus olhos era... uma experiência. Mingi não deu uma palavra sequer no caminho de volta para casa, mas parecia querer colocar tudo para fora nesse momento. O homem já havia até tirado a camisa, o manto do timão descansava em um dos ombros. Ele suspirava dramaticamente, o corpo largado de qualquer jeito no sofá.
"Caralho, mas que time de merda, viu? Jogaram porra nenhuma no segundo tempo. Vai tomar no cu.", murmurou, os olhos agora cobertos pelo antebraço. Foi complicado refrear a vontade de rir da situação, nunca havia ouvido tanto palavrão saindo do seu namorado.
"O Calleri tava jogando bem hoje.", precisou morder os lábios para não sorrir, a menção ao homem era uma isca. Os resultados ruins dos jogos te deixavam desanimada, mas havia achado uma forma de compensar a si própria: ver seu namorado todo putinho.
"Não fala o nome desse merda perto de mim.", e era improvável que Mingi não caísse na provocação. "Esse filho da puta vai jogar melhor ainda quando eu-", dessa vez ele foi interrompido pelo barulho estridente do celular. Demorou a raciocinar que estava tocando, só que você foi muito mais rápida. Passou uma das pernas por cima do colo do seu namorado, sentando-se ali enquanto se esticava para pegar o aparelho. Mingi tentou agarrá-lo, mas você escondeu atrás das costas. "Me dá.", ordenou, te prendendo nos braços fortes para tentar pegá-lo de suas mãos.
"Não.", rebateu em meio a um risinho sapeca, o corpinho se remexia, tentando se livrar do aperto de Mingi.
"Amor, eu 'tô falando sério, porra. Se for o Yunho eu vou mandar ele 'pra casa do caralho.", grunhia a medida que não conseguia pegar o aparelho.
O telefone parou de soar assim que você o enfiou no bolso do shortinho sem que seu namorado percebesse. Mingi seguia em sua luta por nada, prendendo seus pulsos com as mãos. Encurralada, você mordeu de levinho um dos ombros dele e o homem exclamou, tendo que te soltar para afagar a ardência que sentia.
"Golpe baixo, mô.", reclamou. Brincar de lutinha com Mingi nunca durava muita coisa, ele mal aguentava uma mordidinha.
"Golpe baixo foi o do Arboleda quando passou a bola por baixo do- Ah!", a palma que envolveu seu pescoço interrompeu sua provocação. Mingi te puxou de solavanco, o nariz roçando no seu.
"Vai mesmo falar de outro macho sentada no meu colo? Eu já tenho que aguentar o merda do Yunho e agora você também, amor? Tem certeza disso?", o timbre grave nunca falhava em arrepiar seu corpo inteirinho. Mingi já era gostoso normalmente, mas estressadinho desse jeito, ele sempre te fazia sentir coisas a mais — você ainda não sabia explicar esse fenômeno.
"Não tenho culpa se você é mole, Gi.", o aperto ficou mais forte e algo no seu ventre espasmou junto. As mãozinhas se agarraram ao braço do homem, mas não tinham a mínima intenção de impedir qualquer coisa. "Não aguenta uma provocaçãozinha sem chorar.", terminou de se enterrar, sabia bem o que esperava conseguir com isso.
"Vou te mostrar quem que não aguenta sem chorar.", retrucou de imediato, dava para ver que havia sido certeiro, ele continuava puto. Avançou no seu rosto com fome, os narizes até se esbarraram pelo caminho. Mingi sugava com gosto, mordia, maltratava sua boca inteirinha. Os grunhidos graves faziam seu corpo tremer.
Ele usou a mão direita para abrir seu shortinho de um jeito meio desajeitado. A canhota não saía do seu pescoço, determinado a te manter parada no lugar. Os dedos foram ligeiros em entrar na sua calcinha, Mingi se afastou ao sentir o quão molhadinha você já estava.
"Sonsa do caralho.", murmurou, esfregando os dígitos na entradinha babada. Socou dois dedos lá no fundo, você sequer estremeceu — estava acostumada até demais a aguentar Mingi, de todos os jeitos. Sorriu putinha, amava que era capaz de conseguir o queria do seu namorado sem se esforçar muito. O homem não gostou nada do sorrisinho.
Retirou os dedos só para enfiá-los com mais força ainda, mas dessa vez não parou, fodendo o buraquinho com destreza. Sua cabeça quase caiu para frente, só sendo impedida pela mão no seu pescoço. Arfava dengosinha, agarrando o braço que estava dentro da sua calcinha para se estabilizar. O aperto do short não deixava ele te castigar do jeito queria e Mingi pareceu se irritar ainda mais por conta disso. Bufou estressado, a mão saindo de dentro das suas roupas.
Ele conseguiu a proeza de te virar no sofá num movimento só, seu único trabalho foi apoiar as mãos na hora certa para não cair de cara no estofado. O coração pulava dentro do peito com o susto, mas soltou uma risadinha surpresa assim que assimilou o ocorrido. Ganhou um puxão na cintura, ficando empinadinha na direção de Mingi. O trincolejar do cinto sendo aberto te fez balançar o rabinho no ar, se arqueou mais ainda — era uma desgraçada quando o assunto era provocar Mingi. E como bem previa (e queria): levou um tapão.
"Quieta, porra.", reclamou, satisfeito com o pulinho que se corpo deu logo após o impacto. Ele baixou tanto o short quanto a calcinha num puxão só, não resistindo em dar outro tapa na pele agora exposta. Você o ouviu cuspir, sentindo um líquido geladinho escorrer pelas suas bandinhas logo depois. A bucetinha babou mais, Mingi era um tesão.
O homem afastou os ladinhos com as mãos, te deixando totalmente exposta. Seu corpo inteiro formigou — bastava definir se era vergonha ou desejo. Sentiu o polegar espalhando a saliva grossa pela entradinha mais apertadinha, travou. Caralho, será que ele quer...?
"Sei muito bem o que eu devia fazer contigo...", a voz soava distante, você encarava o estofado na sua frente com os olhos arregaladinhos — adorável. Mingi colocou só a pontinha do dedo, fodendo lentinho. "Devia usar esse rabinho sem dó nenhuma. Deixar pingando só 'pra aprender a não tirar com a minha cara.", colocou mais fundo, abrindo o buraquinho com cuidado. Você sentiu o corpo espasmar, apertando-se nos dois buraquinhos. "Mas não pode, né? Você não aguenta nada sem chorar...", zombou usando as suas palavras, retirando o dígito no mesmo instante.
"Gi..."
"Relaxa, vou foder outro buraquinho. Esse eu posso usar sem ter dó.", interrompeu seja lá o que você fosse dizer. Um beijinho foi deixado na parte inferior das suas costas enquanto Mingi levou os dedinhos até sua buceta. Te abriu com eles, colocando o próprio pau aos pouquinhos. Você sentiu seus olhos pesando de imediato, se moveu no sofá afastando os joelhinhos o quanto pôde — queria ficar aberta o suficiente para Mingi. "Deita."
"Hm?", não entendeu. O homem suspirou impaciente, forçando sua cabeça na direção do estofado. Você se rendeu ao empurrão, deitou-se. O peito e o rosto agora coladinhos contra o sofá — perfeitamente arqueada, parecia uma gatinha. Seu sorrisinho satisfeito foi sumindo ao que Mingi puxou seus braços, prendendo os pulsos juntos atrás das suas costas.
Uma estocada mais firme foi o suficiente para te fazer soltar um sonzinho patético. Tentou se contorcer, mas mal conseguiu sair do lugar, um nó gostoso se apertou no seu estômago. Porra, ele ia mesmo usar você igual putinha, só dava para ficar quieta e aguentar — a cabecinha rodou de tesão.
Mingi firmou o aperto nos seus pulsos, usando-o para forçar seu corpinho para trás. O mecanismo virou um jeito de fazer você se foder nele. A posição era desconfortável, mas a sensação gostosa na sua bucetinha te tirava a habilidade de pensar — quem dirá de reclamar sobre alguma coisa. Ia até a pontinha e socava até a base em você, dava para sentir o jeito que ele te abria.
Você esticou o rostinho, tentando se virar o máximo que podia para ver Mingi. O corpo balançava junto com as estocadas, então não dava para ver tanto. Mas o rostinho estressado era inconfundível até quando estava embaçado, você riu, riu até demais. Era intencional, queria que Mingi percebesse, queria que ele- um tapa ardido fez seus pensamentos se silenciarem. E outro. Mais um. Mais um. Cacete, não parava de se molhar.
Mingi estava curiosamente silencioso, sinal ruim. A resposta definitiva para saber se ele havia prestado atenção no seu risinho veio logo em seguida. Sentiu o corpo grande se debruçar em cima do seu. Uma mão grande emaranhou-se no seu cabelo — ele só precisava da outra para manter seus pulsos no lugar.
As estocadas se tornaram mais brutas, menos espaçadas. O peso de Mingi contra o seu corpo te esquentava, ouvia ele respirar forte contra a sua orelha, arfando, grunhindo. A fricção na sua entradinha fazia arder, ardia gostoso 'pra caralho. Metia fundo, as bolas pesadas batendo contra a sua pele. Era demais para aguentar. O aperto no seu cabelo, a pressão gostosa na sua bucetinha... os olhinhos reviravam por trás das pálpebras.
"Hmm, Gi... me fode, me- Ah! Me fode...", suplicava atordoada, mesmo que ele já estivesse fazendo isso. Seus pulsos foram soltos, a mão do homem serpenteou até o meio das suas pernas esfregando o pontinho carente de um jeito rude. As mãozinhas fracas agarraram o braço de Mingi, estava sobrecarregada, não conseguiria aguentar. "E-espera, não... ah, porra... assim não, Gi! Devagar, porra, eu vou...", lamentou-se, a vozinha esganiçada mal saía em meio aos gemidos.
Ele fez mais pressão, apertava o pontinho entre os dedos, beliscava, esfregava como se fosse de brinquedo. Suas pernas tremiam, as mãos já haviam desistido de tentar impedir alguma coisa — não é como se pudesse. A boca abertinha não produzia mais som algum, babava contra o móvel, imunda e totalmente inerte. Mingi assistia seu estado bem de pertinho, sentia o corpo dele arrepiar — merda, quase gozava... você era perfeita 'pra ele.
O nó no seu ventre se fechou de uma vez só, os olhinhos foram parar atrás da cabeça enquanto você convulsionava. Seu namorado não foi capaz de segurar mais os próprios gemidos com o jeito que você apertava o pau dele. Fez muito esforço para sair da sua bucetinha, você puxava ele para dentro — carente, parecia implorar pela porra dele. Se punhetou desesperado, jogando tudinho em cima da sua bunda.
Você ainda respirava atordoada quando Mingi resolveu te virar. A camiseta toda desgrenhada assim como o cabelo, ainda tinha o shortinho e calcinha presos no meio das pernas — o estado era deplorável. Até se sentiria envergonhada, mas bastou ver a situação de Mingi que mudou ideia. Ele parecia também ter levado uma surra, ainda ofegava todo suadinho, a bermuda descansava na parte debaixo da cintura — deveria ter guardado o pau dentro da peça quando você não estava olhando. Até tiraria uma foto da bagunça pós-foda, mas seu celular estava longe demais.
Esticou os bracinhos, mexia os dedinhos, convidando o corpo grande para se deitar em cima do seu novamente. Mingi obedeceu de imediato, rindo do seu jeitinho fofo. Ele apoiou o queixo no vão entre os seus seios, te olhando com os olhinhos arregalados. Fez bico, como quem pedia beijinho. Você se esticou como pôde, selando a testa molhadinha.
Era digno de admiração, nem parecia que vocês acabaram de foder como dois animais.
"Pô, amor, 'cê não me deixa ficar puto...", o homem resmungou, escondia o sorriso atrás de um bico fofo. Sua mente saltou com um pensamento nada bom. Talvez você estivesse muito carente hoje, talvez ainda tivesse energia para ser fodida mais uma vez, talvez não tivesse um pingo de juízo...
"Se quiser ficar puto é só lembrar daquela cobrança de pênalti do Lucas."
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𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀²: essa ask é meio antiga e eu tinha começado ela há uma semana atrás mais ou menos... mas hoje foi um dia tão conveniente pro timão que eu até me apressei pra terminar de escrever (não me crucifiquem corinthianos.)
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artmiabynana · 5 months ago
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Pilantra. (Simón Hempe)
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Notas: estarei me escondendo depois dessa, porque é uma das coisas mais eróticas que eu já escrevi 😁
Avisos: Power play (bem de levinho) praise kink, size kink, no protection (já sabem que não pode 🖕), dubcon, um tiquinho de exibicionismo 🫸🏻, manipulação, creampie, Simón!traficante (uh lala🤓) Manipulação, drogas lícitas e ilícitas, possessividade, ciúmes, oral, penetração vaginal, linguagem imprópria. Minha inspiração foi a oneshot da @interlagosgrl sobre Gaucho. Créditos totais de minha inspiração para ela, além de Nahír.
Notas²: apreciem com moderação e tenham consciência de que é +18, então se você for de menor e insistir a ler, a consequência é sua.
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Carinha de pilantra, com os amigos do seu bairro, você dança sem olhar pra mim
Eu te odeio, 'cê me odeia e aqui todo mundo sabe
Você nem bebeu tanto assim
Eu já tive muito medo de te encontrar no baile
E se me vê, vira de costas, vai até o chão e chora, mas levanta sorrindo pra mim.
(...)
Mas senta ni mim, deita ni mim
Finge que 'cê 'tava louca
Mente pra mim, foge de mim
A gente jura que não conta
Desse nosso jeito, mas não é porque eu te odeio
Que eu não posso mais beijar tua boca
12 chamadas perdidas
Número desconhecido - provável spam
Desliga o celular assim que o tal número para de te ligar. Se fosse uma alternativa plausível, você já teria bloqueado mais esse, mas Simón sempre dava um jeito de conseguir outro para falar contigo. E se não era por ligações, mensagens ou sms, era através dos seus pais, das suas amigas, e até mesmo do seu irmão mais novo.
Maldito dia que cedeu a tentação e se envolveu com Hempe. Certo, você já sabia da índole do homem e do que ele era capaz de fazer, graças ao poder que tinha em mãos por ser um traficante de uma das maiores redes da pequena cidade em que viviam. Ninguém nunca desconfiava daquela cara de bom moço, e isso ajudava ele a manipular os mais próximos de ti. Seus pais chegaram até a brigar contigo quando contou que o relacionamento - que nunca foi um namoro - havia acabado.
— Você nunca vai achar moço melhor que ele, minha filha. - Sua mãe disse negando com a cabeça, enquanto segurava os óculos na mão. - Vou ligar pra ele, o coitadinho deve estar arrasado.
Ah, mamãe, se você soubesse o que o coitadinho estava fazendo para ter sua filha de volta, não o defenderia tanto assim. Mas não poderia contar, ia ser demais para que eles pudessem assimilar e você não queria parar com aquele jogo.
Não podia negar, seu ego inflava quando via Simón te seguindo com os olhos, observando cada movimento como se o mundo ao redor não existisse. Havia algo atraente naquela obsessão silenciosa, um poder que você sentia em controlar as emoções dele, mesmo sem dizer uma palavra. Ele sempre fazia de tudo para se aproximar, para tentar falar contigo, e isso te dava uma sensação de controle sobre a situação. A intensidade com que ele te olhava, o jeito possessivo de marcar presença onde você estivesse, como se ele não fosse capaz de te deixar ir.
Simón era obcecado, necessitado de ti. Não aceitava que vocês tinham terminado - algumas vezes - e muito menos suportava a ideia de te deixar ir. Tentava se controlar, superar, mas assim que te via interagindo com outro homem, não tinha alto controle de ignorar e partir pra outra. O ambiente que viviam não facilitava. Os amigos em comuns não facilitavam. Seus pais e os pais dele não facilitavam. A obsessão de um pelo outro não facilitava.
Esse jogo, essa caça um pelo outro era perigoso. Sempre era o mesmo roteiro. Se evitavam, ficavam longe, fingiam que não existiam por quase duas semanas, e quando se viam em qualquer lugar que fosse, davam um jeito de ficar sozinhos e matar a saudade um do outro. Mas o que nunca acontecia, eram as promessas. Nunca prometiam um pelo outro que iam mudar, que iam se esforçar para ter algo melhor, porque não queriam. Assim era gostoso, então pra que mudar?
00:30 - PM.
As luzes piscavam em sincronia com as batidas eletrônicas, enquanto corpos suados se moviam freneticamente pelo espaço apertado. A música alta reverberava no seu peito, no meio da pista de dança, ria e se divertia ao lado das amigas.
Usava um vestido sem vergonha, como sua mãe comentou antes de sair de casa, que marcava suas curvas e revelava mais do que talvez fosse adequado para um ambiente tão lotado. Cravejado de pedrinhas brilhantes, aberto nas costas até o início da sua lombar, protegiam somente a polpa da sua bunda e deixavam suas coxas de fora. O recorte ao lado esquerdo, com somente duas tiras de pedras, evidenciava que não usava calcinha. As alças finas prendiam de seus ombros e seguravam seu colo, formando um decote até o meio dos seios.
Enquanto dançava, rindo com as amigas, não podia deixar de sentir os olhos dele queimando em você, quase como um toque invisível. Era aquilo que te deixava confiante de estar tão exposta, porque mesmo fingindo que não tinha o visto ali, sabia que te observava desde que entrou.
Nanda, sua amiga mais próxima, dançava colada com você. Ria no seu ouvido toda vez que você a rodava, e ela fazia o mesmo. O ritmo da música era contagiante, você tenta se concentrar nisso, fingindo que não tinha percebido o olhar insistente de Simón vindo de sabe-se lá onde.
— Amiga, olha só quem não tira o olho de você... – Nanda sussurrou no seu ouvido, rindo enquanto continuava a rodar com você.
Você tentou ignorar, mas não conseguiu evitar olhar de soslaio para o mesmo sentido que Fernanda observava. Encostado na grade, cerveja na mão e aquele sorriso presunçoso no rosto.
— Ah, qual é... – Você murmurou, revirando os olhos.
— Ele nunca muda, né? – Nanda riu, empurrando levemente seu ombro. – Não sei por que vocês não assumem logo de uma vez. Todo mundo já sabe como vocês são um com o outro.
— Porque ele é impossível, só por isso. – Você respondeu tentando manter a expressão neutra, enquanto caminhava com Nanda para o bar.
Ela sorriu, sacudindo a cabeça. — Não sei quem gosta mais dessa perseguição, ele ou você.
— Não é uma perseguição, Nanda. Ele só é maluco. - Se senta no banquinho alto, observando a opção de bebidas disponíveis. - E eu não quero alguém desse jeito na minha vida.
— É, diz isso e liga pra ele quando tá com saudade. - Reverba enquanto se senta ao seu lado, retocando o batom nos lábios. - Vocês vão ficar nessa pra sempre, amor. Acorda! Só vão parar quando um de vocês dois vazarem daqui.
Você bufou, desviando o olhar para a prateleira de bebidas atrás do balcão, tentando ignorar o desconforto que as palavras de Nanda provocaram.
— Não vou ligar pra ele. Nem hoje, nem nunca mais.
Nanda soltou um riso sarcástico, passando o dedo pelos lábios recém-retocados. — Claro, amor. Não tô aqui pra julgar, só tô dizendo que todo mundo vê o que tá rolando.
Você mordeu o lábio, frustrada. Queria poder simplesmente ignorar Simón e fingir que ele não mexia tanto assim com você. Olha para a direção do camarote de novo e o vê conversando com um amigo de vocês, rindo e bebericando sua cerveja.
— Ele não vai parar, Nanda. — Você admitiu em um suspiro, como se finalmente estivesse reconhecendo o óbvio.
— E você também não. — Nanda completou, pedindo uma bebida para si e te lançando um olhar cúmplice. — Não tem como escapar desse jogo se vocês dois estão no tabuleiro.
01:12 - PM.
A festa tinha perdido o brilho para você, especialmente com a presença incômoda de Simón pairando no ar. Nanda estava lá fora, ajudando um amigo de vocês com o uber e na espera do garoto que iria buscá-la.
Você aproveitou o momento de distração para ir ao banheiro, já sentindo o cansaço da noite se acumular. Depois de lavar as mãos e tentar se recompor no espelho, decidiu que já era hora de ir embora.
Pegou sua bolsa, verificou se tinha tudo consigo e saiu, pronta para chamar um táxi.
Ao atravessar o corredor que levava ao salão principal, seus passos desaceleraram assim que notou a figura familiar no canto mais escuro. Estava ali, os braços cruzados, observando você com aquela mistura de intensidade e calma, te esperado a noite inteira.
Você tentou ignorar, continuar andando, mas antes que pudesse passar direto, ele deu um passo para frente, bloqueando sua passagem com o corpo.
— Vai embora sem nem falar comigo, neña? — A voz dele soou baixa, abafada pela música distante.
Você suspirou, já esperando por isso, mas não pôde evitar a tensão que subiu pelo seu corpo. — Simón, já é tarde. Eu só quero ir pra casa.
Ele arqueou uma sobrancelha, dando aquele sorriso enviesado — E eu só quero conversar. Nada mais. — O tom dele era calmo, quase persuasivo, mas havia algo nos olhos que fazia você hesitar, como sempre.
— Não tem o que conversar — você respondeu, sem muita firmeza, sentindo a proximidade desconcertante dele. — Isso já tá decidido faz tempo.
— Decidido por quem? Por você? — Ele se inclinou ligeiramente para mais perto, não de um jeito ameaçador, mas o suficiente para te deixar sem escapatória. — Porque eu não concordei com nada disso.
— Simón… — Você tentou respirar fundo, mas ele continuava ali, te cercando, não de forma física, mas emocional. A presença dele sempre mexia com suas certezas. — Não dá mais. Eu tô cansada.
Ele riu baixo, sem humor, inclinando a cabeça para te observar. — Cansada de quê? De mim? Porque pelo jeito que você dançava ali, não parecia tão cansada assim. — As palavras saíram provocativas, mas não agressivas. Ele estava testando seus limites, como sempre fazia.
— Cansada desse jogo — você rebateu, sem recuar. — Você me cerca, me observa, mas não faz nada de verdade, Simón. Eu não aguento mais isso.
Simón soltou os braços, erguendo as mãos como quem se rende, mas sem perder aquele olhar penetrante. — Não é um jogo pra mim. Nunca foi.
Você o encarou por um momento, os olhos se encontrando, uma tensão elétrica pairando no ar. Ele deu um passo para trás, te dando espaço, mas você ainda sentia o peso da proximidade.
— Só quero cinco minutos, neña — ele disse, mais suave agora. — Me ouve, se não gostar, eu te levo pra casa. Sem perguntas. Só cinco minutos.
Simón não precisou insistir. Quando você olhou de volta para ele, o silêncio falou mais alto que qualquer palavra. Ele entendeu. Deu um pequeno sorriso de lado,
o tipo de sorriso que sempre te fazia estremecer, e se aproximou de novo, dessa vez mais devagar com a intenção clara.
- Sabia que você ia me ouvir ‐ murmurou, as palavras quase um sussurro enquanto ele se inclinava mais perto.
Antes que você pudesse dizer qualquer coisa, Simón já estava ali, próximo demais. Seus lábios roçaram sua bochecha de leve,
deixando um beijo suave que fez você fechar os olhos por instinto. Odiava como gostava da sensação da barba ele no seu corpo. As mãos dele tocaram sua cintura, desceram até a sua mão e pegou seu celular. Colocou o dispositivo no bolso traseiro de sua calça, escuta você resmungar, mas te cala com um selar nos lábios.
— Eu sinto falta de você - ele
sussurrou contra sua pele, os lábios descendo até o pescoço onde ele depositou um beijo longo que fez seu corpo inteiro arrepiar.
Você mordeu o lábio, tentando segurar a resposta física que seu corpo dava ao toque dele, mas era impossível ignorar o quanto sua pele queimava onde os lábios
dele passavam.
- Não faz isso, Simón..- você tentou, mas sua voz saiu mais fraca do que planejava - Você disse que ia falar e não me beijar...
— Não vou parar - ele respondeu - Não vou, porque sei que você também sente a minha falta.
Ele beijou sua bochecha de novo, subindo até o canto dos seus lábios, deixando você à beira do que sabia que viria. Sua mão, que estava firme na sua cintura começou a te puxar para mais perto, colando o corpo dele no seu. Você podia sentir a força contida nele, mas também o carinho que ele tentava passar.
— Vamos fazer dar certo dessa
vez - sussurrou entre beijos agora próximos o suficiente dos seus lábios para que você sentisse o hálito quente dele. —Eu prometo, neña. A gente vai ficar bem.
Você sentiu o coração disparar e,
antes de pensar, suas mãos já estavam na nuca dele, puxando-o para mais perto.
Simón aproveitou a abertura e finalmente
capturou seus lábios nos dele, em um beijo intenso, que trazia toda a saudade, o desejo, e até a raiva acumulada. Tudo em um só gesto. As mãos dele apertaram sua
cintura, como se ele temesse que você pudesse mudar de ideia a qualquer segundo, mas você não recuou. Não dessa vez.
Deu alguns passos para trás e te chocou contra a parede. Tomou a pequena bolsa da sua mão e a deixou no chão, libertando suas mãos, estas que seguem até as costas dele. Finca as unhas por cima do tecido da camisa que ele usa, não se importa se vai estragar o tecido.
As mãos dele circulam a barra do seu vestido, levantam e espremem a sua bunda com as mesmas. Mata seu gemido durante o beijo, apalpa sem medo, você não vai pedir para ele parar. Colocou a roupa justamente para provocá-lo. Ele grunhe quando sente o meio de suas coxas úmido, provoca com um sorriso nos lábios.
— Molhada só com um beijo? Tá carente, bebita? - Amansa o tom para te perguntar.
— Duro só por me ver dançar? Ah, você já foi mais resistente, Hempe. - Soa viperina, tentando tirar as mãos dele de seu vestido e voltar a ficar coberta - Simón, tá cheio de gente!
— Relaxa, neña, ninguém tá prestando atenção na gente — Simón murmurou com um sorriso, sem soltar sua cintura, as mãos ainda insistentes em seu vestido. O olhar dele brilhava com aquela confiança irritante.
Você tentou empurrá-lo levemente, rindo nervosa. — Simón, sério, aqui não... — Falou tentando afastar as mãos dele de novo, mas era como se ele nem ouvisse.
— Você tá linda demais pra eu ignorar — ele continuou, agora inclinando-se para beijar seu pescoço mais uma vez, a voz baixa e grave, enviando calafrios pela sua pele. — Só um pouquinho, vai.
— Simón, para. — você pediu novamente, se afastando o suficiente para ajeitar o vestido.
Suspirando, ele finalmente soltou sua cintura, passando a mão pelos próprios cabelos, tentando se controlar.
— Ninguém ia reclamar se visse a gente, bebita. - Arruma seu cabelo bagunçado, colocando os fios para trás e sussurra no seu ouvido. - Ninguém pode mexer com a minha mulher.
— Sua mulher? - Pergunta enquanto solta uma risadinha, encara a própria mão - Engraçado, não tô vendo nenhum aliança no meu dedo.
Geme dolorida ao sentir o chupão em seu pescoço, estapeia o braço de Hempe e o afasta de seu corpo. Analisa a marca com a ponta dos dedos, encarando o argentino de cara feia.
— Não brinca comigo, garota. É isso que você quer? - Pergunta enquanto analisa a sua face, assiste você conter um sorriso e nega com a cabeça. - Ser mulher de traficante?
— Se for pra ser sua e você ser meu, não vejo problema. - Da de ombros, se sente retraída por ter confessado.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, analisando sua expressão com cuidado. Soltou uma risada nasal, se aproximando novamente.
— Você é mais corajosa do que eu pensava. Mas eu gosto disso. - Simón passou o polegar pelo seu queixo, inclinando-se para beijar sua bochecha e, depois, sua mandíbula, enquanto você sentia as mãos dele voltarem a segurar sua cintura, te puxando mais para perto.
Simón removeu o anel de prata do próprio dedo com um gesto, os olhos fixos nos seus enquanto fazia isso. O metal brilhou suavemente sob as luzes da balada, um contraste sutil com a intensidade do momento. Sem dizer uma palavra, ele ergueu sua mão e deslizou o anel no seu dedo, o metal frio contra sua pele quente.
O anel ficou um pouco largo, balançando levemente no seu dedo, mas o significado por trás dele não deixou dúvidas. Era uma promessa silenciosa entre vocês.
— Agora você sabe que é minha, e eu sou seu. — Ele murmurou, abraçando seu corpo novamente. - Te compro outro amanhã cedo, tá?
Você olhou para o anel por um segundo, sorriu sozinha e selou a bochecha do argentino. Ele segurou sua mão e a puxou suavemente, conduzindo você para fora da balada, o som ensurdecedor ficando para trás enquanto vocês cruzavam as portas em direção ao estacionamento.
Do lado de fora, o ar estava mais fresco, quase aliviando a tensão crescente que pairava entre vocês. Ao chegar no carro, ele abriu a porta do passageiro para você entrar. Seus dedos ainda estavam entrelaçados quando você se acomodou no banco de couro macio.
Ele deu a volta no carro e se sentou ao volante, ligando o motor com um ronco suave. Vocês dois se encararam por um momento, o silêncio preenchido pela promessa não dita, mas sentida. O casaco quente circulou seu corpo, uma garantia de que você ficaria confortável.
Antes de dar partida no carro, Simón se inclinou e, sem dizer nada, começou a tirar os saltos dos seus pés com cuidado. Sem dizer uma palavra, ele pousou seus pés em seu colo, enquanto ligava o carro.
A sensação de estranhamento permaneceu enquanto ele guiava pelas ruas da cidade. Até então, vocês sempre se encontravam em lugares discretos, longe de olhares curiosos, e nunca tinham cruzado a linha de irem para a casa um do outro. Sempre era algo rápido, apenas o suficiente para matar a saudade, sem se aprofundarem demais.
— Simón... — Você começou, a voz hesitante, tentando entender o que estava acontecendo. — A gente nunca... você nunca me levou pra sua casa antes.
Ele lançou um olhar rápido para você, mas sem perder o foco da estrada. Um sorriso pequeno apareceu no canto de seus lábios, como se soubesse exatamente o que estava passando pela sua cabeça.
— Hoje é diferente. — Ele disse simplesmente, os dedos agora acariciando seus pés em seu colo. — Não quero mais ser rápido. Nem quero esconder.
O silêncio voltou a preencher o carro enquanto as luzes da cidade passavam pelas janelas. Aquele gesto de te tirar os saltos e te deixar confortável, do anel em seu dedo, este que você não parava de mexer, te deixava nas nuvens.
Ao chegarem, ele saiu do carro primeiro, andando até sua porta e a abrindo para você, como sempre fazia, o que te arrancou um sorriso discreto. Assim que colocou os pés no chão, após voltar a calçar os sapatos, sentiu a brisa suave da noite bater no seu rosto.
Ele abriu a porta com a chave que sempre trazia no bolso, te dando espaço para entrar primeiro. Por sorte, os pais de Simón estão fora da cidade. Odiaria ver os seus sogros vestida desse jeito, apesar de já conhecê-los, tendo os conhecido em uma festa de bairro, aonde Simón te apresentou como uma amiga.
Não tem tempo de admirar a decoração ou o ambiente ao redor. Distraída com as luzes baixas da residência, Simón circula sua cintura com as mãos e te pega no colo, carrega até o próprio quarto. Escuta você rir com o susto, te colocando deitada na cama dele quando chegam no cômodo.
Volta a tirar seus saltos, coloca sobre o chão. Abre a própria camisa, exibe o peito bem malhado, as finas correntes de ouro que ficam ali e se mostram depois que a camisa é jogada no chão, algumas tatuagens espalhadas pelos ombros, braços e clavícula te fazendo suspirar com a cena. Quando pensa que ele vai se desfazer da calça, reclama ao vê-lo abrir somente a braguilha e não tirar a peça.
Morde o lábio inferior, incapaz de quebrar o contato visual que estabelece com o argentino.
O corpo grande fica por cima do seu, guia seu vestido pra cima, mas não o tira. Deixa-o preso na sua cintura, o suficiente para expor sua parte inferior. Guia as suas pernas para que fiquem abertas e apoiadas no colchão, mostrando suas entradas para lá de necessitadas. Abaixa o próprio tronco, deixa uma lambida de cima a baixo em sua buceta. Suga, dança e passa o músculo babado sobre seu clitóris sensível. Simón, você geme, pega desprovida.
Fecha os olhos e tenta se esfregar contra o argentino, este que põe a mão no seu quadril ao lado direito, e o trava contra o colchão. Lambe mais uma vez e cospe seu líquido junto de mais saliva contra seu íntimo, espalhando com a ajuda dos dedos da mão livre. Estapeia a região, mas não dá tempo de você ter uma reação correta.
Vira seu corpo na cama, retira a roupa do seu corpo e volta a ficar por cima de ti. Junta seu cabelo em um rabo de cavalo mal feito, beija a sua nuca, esfrega a barba rala em seu pescoço, nuca e desce até as suas costas. Morde aonde consegue, só pra deixar uma lambida onde ficariam as possíveis marcas. Prende a sua cabeça contra o colchão, a mão livre o liberta do aperto da calça e da box babada.
Solta um gemido quando sente o pau liberto, envolve o próprio pau em uma masturbação lenta. Espalha o pré gozo pelo comprimento - nada pequeno - enquanto assiste você pulsar contra o nada. Se Simón estava excitado desde a festa que estavam, só por te ver dançar, agora ele sentia que podia gozar só com aquela visão de você rendida por ele.
— Quem tá desesperada agora? - Sussurra em seu ouvido, ao passo que te invade aos poucos. Deixa uma lambida em sua orelha, morde o lóbulo a medida que entra por inteiro em seu íntimo.
Fica parado por alguns instantes até que tu se acowtume. É tão bom, geme chorosa, sentir ele sem nada pela primeira vez é algo indescritível. O sente pulsar, seu íntimo alagar a medida que tenta relaxar e quando ele guia sua mão até seu baixo ventre, te faz sentir a pressão que causa ali e o suficiente para que você empine ainda mais em direção ao namorado.
Simón puxa seu cabelo para trás, o suficiente para que sua cabeça encoste no ombro dele. Desce as mãos até sua buceta lotada, acaricia a pressão que tem ali enquanto passa a tocar seu clitóris com os dedos.
Inicia as estocadas sem muito cuidado, não se importa em segurar nos seus braços e te manter reta. Joga seu corpo para cima, finge não escutar os seus gritos e até mesmo o seu choro. É cru, dolorido mas é prazeroso, gostoso.
— Não importa o quanto eu te coma, você continua apertada pra caralho, amor. - A voz abafada no seu pescoço faz seus pelos arrepiarem, se sente como uma presa.
Os sons que ecoavam no quarto naquela madrugada, das peles se chocandos, dos gemidos e dos pedidos proibidos, os cercava. As respirações pesadas não eram um problema, continuavam se beijando sem parar, babando na boca um do outro e enchendo os lábios de mordidas. Seu corpo ficaria todo marcado pelas mordidas, os tapas, a marca de unhas em suas costas e lombar.
Quando está quase lá, sente o baixo ventre contorcer e está pronta para gozar, Simón trocou de posição novamente. Encaixou você no colo dele, grunhiu quando você passou a cavalgar contra ele.
Suas mãos tiraram as dele de sua bunda, as pressionando contra o travesseiro. Sorriu com a cena, devasso demais. Por mais que pareça, quem comandava o namoro não era ele. Simón era seu servo, se sentia como um mero humano na presença de uma deusa, e se esse era seu destino, que fosse. Iria agradar você pra sempre e sempre.
Era gostoso pra cacete ver a sua cara de acabada depois de gozar, com os olhos marejados, a boca aberta enquanto soltava grunhidos doloridos. Poderia gozar só com isso tranquilamente, mas agradeceu internamente a ti quando saiu de cima e o colocou na boca.
Tomou a sua nuca com a mão e empurrava o quadril na direção da sua boca, fodia sua boca sem o mínimo de cuidado, como se fosse sua buceta no lugar. Admirava o rostinho cansado, mas não demorou para que ele virasse uma bagunça também.
Esporrou contra a sua boca, o suficiente para melar o canto de sua boca e escorrer para seu queixo. Se afastou para conter a sensibilidade, nem notou que apertava o lençol com tanta força. Fecha os olhos, geme sozinho ao se sentir quase vazio.
Observa a cena, lambe os próprios dedos enquanto assiste Simón se encolher sobre a cama. Sempre gostou de vê-lo sensível, mas agora parece mais gostoso, sente o ego inflar.
Beija desde a coxa exposta, o abdômen e por fim deixa um selar sobre os lábios inchadinhos. Sorri cansada, se deita ao lado do argentino e o abraça, encaixando a cabeça dele em seu peito.
Acaricia os fios suados, sente ele te abraçar a medida que se recupera. A meia luz que ultrapassa o vidro da janela, acalma os ânimos e Simón acaba adormecendo entre os seus seios. Analisa o corpo do argentino contra seu corpo, admira a face agora calma, pensa em como ele pode ser tão diferente quando acordado, e que agora não tinha mais escapatória.
Seu celular acende e o número de sua mãe aparece na tela. É rápida em atender e se lembra de que não avisou onde está.
— Mãe, eu...
— Eu sei onde você tá, filha. A Nanda me avisou que o Simon tinha falado com ela, eu já sei de tudo tá?
— "De tudo" o que?
— Ué, dá ideia deles. De ele conseguir falar com você hoje naquela festinha de vocês. Ai! Tô tão empolgada pra apresentar ele como genro oficial agora.
Seus olhos descem até a figura desacordada em seu colo, tem vontade de acordá-lo e fazer perguntas, mas se controla, respira e decide fazer isso amanhã. Se despede de sua mãe, decide tentar dormir mas não consegue parar de sorrir.
Filho da mãe.
— Que fique claro... - A voz dele soa baixinho, encara você com os olhos pesados de sono - Minha sogra que me deu a ideia.
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