#Estudo sobre anjos caídos
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Anjos Caídos: A História e o Significado Por Trás da Queda
A ideia de “anjos caídos” permeia diversas culturas, religiões e mitologias ao longo da história. O conceito de seres celestiais que desafiaram a ordem divina e foram expulsos do céu inspira mistério, fascinação e, por vezes, temor. Neste artigo, exploraremos o significado dos anjos caídos, suas histórias mais famosas e como esse tema é retratado ao longo do tempo. O que São Anjos Caídos? Os…
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O Acordo entre o Rei Argos e Heilel, o anjo caído.
A sala do trono estava vazia e escura, era o meio da noite. A única luz vinha da pira no centro, que queimava com o fogo que nunca apagava.
Argos estava sentado em sua mesa, a muito havia ordenado que seus materiais de estudos fossem levados para la. Mesmo em sua idade avançada o rei nunca deixava de estudar o oculto, procurando sempre um meio de desfazer seu antigo acordo com o ser infernal.
Acordo esse que fora entalhado na pedra da pira, exposto na frente do trono, onde agora o fogo eterno queimava.
"Aratna demus zotronus hemamus noxtra" - recitava o rei, passando os dedos pela pira. O fogo não mais o machucava ou, pelo menos ele não sentia, pois uma listra de sangue vermelho pintava cada letra por onde seus dedos passavam.
O rei lia e relia o acordo, procurando uma brecha por entre as palavras. Mas eras haviam se passado e nada fora encontrado. Argos tinha escrito livros e livros sobre o alfabeto, dedicou sua vida para aprender a língua dos caídos, para que um dia pudesse se defender no tribunal da morte.
Mal ele sabia que a morte já o havia consumido, pois o que antes era um homem com constituições grandes e firmes, agora não passava de um esqueleto andante revestido de pele. Argos não era nem mais a sombra do que havia sido, a culpa ou a maldição - provavelmente os dois - haviam consumido sua mente e seu corpo deixando somente as palavras do texto vivas em sua mente e seus sonhos.
O que era procurado seria achado O que era desejado seria conquistado Essa é a promessa de Heilel, o maligno, o primeiro anjo caído
O que era cobrado seria entregue O que era desejado seria, por meio de sangue, conquistado Essa é a promessa de Argos, o conquistador, o indigno
Um exercito seria oferecido, a vitoria seria garantida Uma porta, aberta seria
O espelho mostra o reflexo gêmeo das dimensões O fio que liga um ao outro, a carne ao espírito O sangue derramado pelas frestas é alimento Os gritos, as lágrimas, cada filho perdido, cada menina corrompida Para Heilel, é um banquete A terra sem lei, as colinas queimadas são o alimento A família sem casa, a fome instalada, o caos triunfante Para Argos, é um presente
Não há volta nem desfeito Não há arrependimento nem argumento
A loucura o consumirá Como ervas daninha a maldição crescerá Os vermes se alimentarão da carne Heilel, da mente Não há volta, nem arrependimento O verdadeiro triunfo sempre pertencerá ao maligno Pois nunca haverá igualde entre o homem e o inferno Esse é o acordo entre Argos e Heilel, o rei do inferno
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Lição 11 [O santuário da nova aliança] - 09 a 11 de junho (PT-BR)
Quarta-feira, 09 de Junho
O Sumo Sacerdote Da Nova Aliança
O santuário terrestre, em que Deus escolheu habitar com Seu povo, estava concentrado no sacrifício de animais. No entanto, o serviço não terminava com a morte dessas criaturas. O sacerdote ministrava o sangue no santuário em favor do pecador depois que o animal era morto.
Contudo, todo esse ritual era apenas uma sombra, um símbolo do que Cristo faria pelo mundo. Portanto, assim como os símbolos (o serviço do santuário) não terminavam com a morte do animal, a obra de Cristo por nós também não terminou com Sua morte na cruz.
6. Leia Hebreus 8:1-6. Em seguida, escreva com suas próprias palavras a mensagem do Senhor para nós nesses versos. Como esses textos nos ajudam a entender a nova aliança?
Assim como havia um santuário, um sacerdócio e um ministério terrestre na antiga aliança, também há um santuário, um sacerdócio e um ministério celestial na nova aliança. Entretanto, o que não passava de símbolos, imagens e sombra na antiga aliança (Hb 8:5) tornou-se uma realidade na nova.
Além disso, em vez de um animal sem conceito moral como nosso substituto, temos o Jesus imaculado; em vez de sangue de animais, temos o sangue de Cristo; em vez de um santuário feito pelo homem, temos o “santuário e [...] verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:2); e em vez de um sacerdote humano, pecador e errante, temos Jesus como nosso Sumo Sacerdote ministrando em nosso favor. Com tudo isso em mente, pense nas palavras de Paulo: “Como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação?” (Hb 2:3).
Pense nisto: Jesus viveu sem pecado, morreu, ressuscitou e agora está no Céu, ministrando no santuário em seu favor. Tudo isso foi feito para salvar você dos terríveis resultados finais do pecado. Fale com alguém sobre essa notícia maravilhosa, alguém que, em sua opinião, precisa ouvi-la.
Quinta-feira, 10 de Junho
Ministério celestial
Estude Hebreus 9:24, especialmente no contexto no qual foi dado, o de explicar o ministério de Cristo no Céu por nós após Sua morte sacrifical em nosso favor. Embora se possa dizer muito, queremos nos concentrar em um ponto, a expressão final, que diz que Cristo agora comparece diante de Deus por nós.
Pense no que isso significa. Nós, pecadores, que seríamos consumidos pelo esplendor da glória de Deus se O víssemos; nós, por piores que tenhamos sido ou por mais que tenhamos transgredido abertamente a santa lei, temos Alguém que comparece diante de Deus por nós. Temos um Representante diante do Pai em nosso favor. Cristo foi muito amoroso, perdoador e acolhedor quando esteve na Terra. Essa mesma Pessoa é agora nosso Mediador no Céu!
Essa é a outra parte das boas-novas. Jesus não apenas pagou a penalidade pelos nossos pecados, tendo-os levado sobre Si na cruz (1Pe 2:24), mas agora Ele está na presença de Deus, como Mediador entre o Céu e a Terra, entre a humanidade e a Divindade.
Faz muito sentido: Jesus, sendo Deus e Homem (um Homem perfeito, sem pecado), é o único que poderia fazer a ponte sobre o abismo entre a humanidade e Deus, causado pelo pecado. O ponto fundamental é que agora existe um Ser Humano que pode Se identificar com todas as nossas provações, dores e tentações (Hb 4:14, 15), representando-nos diante do Pai.
7. Leia 1 Timóteo 2:5, 6. Quais são as duas funções dadas a Jesus? Como elas foram prefiguradas no serviço do santuário terrestre?
A maravilhosa notícia da nova aliança é que hoje, por causa de Jesus, pecadores arrependidos têm Alguém que os representa no Céu diante do Pai, Alguém que conquistou para eles o que eles jamais obteriam por si mesmos, a justiça perfeita, a única justiça que pode chegar à presença de Deus. Jesus, com essa perfeita justiça, operada em Sua vida por meio do sofrimento (Hb 2:10), comparece diante de Deus, reivindicando para nós o perdão do pecado e o poder sobre o pecado, pois sem isso não teríamos esperança, nem agora nem no juízo.
Ore e medite sobre a ideia de um ser humano, Alguém que sofreu a tentação do pecado, comparecendo diante de Deus no Céu. O que isso significa para você pessoalmente? Que tipo de esperança e encorajamento isso traz?
Sexta-feira, 11 de Junho
Estudo adicional
“O mais elevado anjo do Céu não tinha poder para pagar o resgate de uma só pessoa perdida. Querubins e serafins só têm a glória com a qual são dotados pelo Criador, como Suas criaturas que são, e a reconciliação do homem com Deus só podia ser realizada mediante um Mediador que fosse igual a Deus, possuísse atributos que O dignificassem, e O declarassem digno de tratar com o infinito Deus em favor do homem, e também representasse Deus a um mundo caído. O substituto e penhor do homem tinha que ter a natureza do homem, ligação com a família humana a quem devia representar, e, como embaixador de Deus, devia participar da natureza divina, ter ligação com o Infinito, a fim de manifestar Deus ao mundo e ser mediador entre Deus e o homem” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 257).
“Jesus continua: ‘Se vocês Me confessarem diante das pessoas, Eu os confessarei diante de Deus e dos santos anjos. Vocês devem ser Minhas testemunhas na Terra, canais por onde Minha graça possa fluir para curar o mundo. Assim, serei o Representante de vocês no Céu. O Pai não vê o caráter falho, mas olha para vocês revestidos da Minha perfeição. Sou o meio pelo qual as bênçãos do Céu descerão sobre vocês. E todo aquele que Me confessa, partilhando Meu sacrifício pelos perdidos, será declarado como participante na glória e alegria dos salvos’” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 357).
Perguntas para consideração:
1. Como entender o acesso ao Pai através de Jesus? (Rm 5:2; Ef 2:18; 3:12).
2. Quando o Pai olha para nós, Ele não vê nosso caráter defeituoso, mas a perfeição de Cristo. O que isso significa?
3. Cristo está no santuário celestial. O que isso significa na prática?
Resumo: A antiga aliança, em que animais eram sacrificados por sacerdotes pecadores no santuário terrestre, foi substituída pelo novo sistema, em que Jesus, o sacrifício perfeito, nos representa no santuário celestial, o que é o fundamento da nova aliança e de suas promessas.
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Capítulo 12 – Cabra-cega
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*
Em algum lugar de Oxfordshire existe uma sala com duas portas. Uma se abre para uma biblioteca, a outra é uma Saída. Como uma porção de outras Saídas na biblioteca, de vez em quando o “i” se apaga sozinho. Nessas horas, se lê apenas “Sa-da”. Eventualmente a letra volta a acender.
Uma mesa de carvalho na sala está atolada de livros desde ontem. Não que ela não seja usualmente cheia de livros. Mas esses são livros diferentes. Junto a eles, há uma crescente pilha de papéis avulsos, arrumados à mão e numerados. Neles foram rabiscadas letras, palavras, frases, parágrafos e poemas.
Nenhum em linguagem humana.
*
Um certo glaciar noventa graus ao norte se mantinha firme no mesmo lugar por milhares de anos. Ele estava seguro, tanto quanto uma geleira pode se sentir segura, de que não se desprenderia dali só porque o petróleo estava em alta por aqueles dias. Mas ao lado dele, outros glaciares cediam. Mesmo com a pesada nevasca tomando conta da paisagem, o estalar e o lamento de coisas milenares quebradas não poderia ser ignorado.
Ao contrário da reflexiva e velha montanha de gelo, a jovem tempestade sobre o ártico estava empenhada, tanto quanto uma tempestade pode se empenhar, em elevar os vales de encontro às montanhas.
Michael não tinha o costume de analisar seus próprios estados de espírito, mas ele tinha vindo para observar o gelo ancião e a neve jovem pintarem o mundo de branco. Era algo reconfortante de algum modo. O frio nunca o incomodara. Quando se é guardião de alguma coisa, é geralmente bom tomar distância dela para seu próprio bem.
A tempestade passou eventualmente, deixando uma camada de branco perfeito por todo o lugar. Alguns flocos macios continuaram a cair, e Michael aconchegou-se em um monte de neve e tentou dormir.
Três anos atrás, quando dormia mais profundamente, o Príncipe dos Céus muitas vezes sonhara com a Queda, com a exatidão do raio em sua espada. Apesar de seu horror, ainda não havia nada tão transcendental quanto a liberação da incerteza, quando tudo o que era incerto cai no vazio. Algumas pessoas farão qualquer coisa pela certeza. É uma sensação tão fácil de confundir com a paz. Mas, ultimamente, os sonhos de Michael estavam longe de ambas as coisas. A batalha ainda se desenrolava, mas os papéis haviam se invertido. Era Lúcifer em chamas numa fúria justa. Era Lúcifer quem pegava o raio em uma lâmina de prata justa. E era Lúcifer, Filho da Manhã, que usava a coroa de sete estrelas da Virtude e quebrava as pedras douradas do pavimento para ver seu irmão cair.
No silêncio, Michael acordou assustado e sacou sua espada do éter. Suas asas se arquearam em defesa e, em seguida, contraíram novamente. Ele largou a espada e caiu de joelhos. Felizmente, não estava cercado por demônios nem mesmo anjos. Tinha sido apenas um sonho.
Sempre era apenas um sonho. Mas sempre o mesmo sonho. Isso tinha que significar alguma coisa.
Michael não orou. Se pedisse ajuda, dizia a si mesmo, era porque estava falhando. Os anjos deveriam ser perfeitos.
Afundando de volta na neve, Michael mandou sua espada para longe e enterrou o rosto nas mãos, tentando afastar a dor em suas asas que dizia que ele precisava de mais descanso para se curar. O sono estava claramente encerrado por aquele dia.
Os humanos não falam apenas sobre esfolar gatos. Eles tinham muitos ditados inteligentes. Melhor prevenir do que remediar, por exemplo. Um pássaro na mão. E aquele sobre a futilidade de perseguir dois coelhos...
Eles também sabiam o que os tempos desesperados exigiam.
Os humanos gostam de dizer que não existem dois flocos de neve iguais. Eles dizem isso como se alguém tivesse sentado e os catalogado. Os anjos não encontraram nenhuma evidência conclusiva desses catalogadores. Mas às vezes os humanos entendem o Céu por acidente. Quando dois flocos de neve com dimensões iguais e fractais correspondentes deslizaram pelo campo de visão de Michael, ele sorriu com menos cinismo, porque era uma piada.
"Você deveria estar descansando, Gabriel."
Gabriel cruzou o monte de neve descalço. "Raphael disse que se eu dormisse mais, ele me denunciaria por Preguiça."
"Você é culpado disso?"
"Não, mas estou como novo." Ele rolou o ombro para provar.
"Isso é bom."
Gabriel se sentou. “Na verdade, pensei que íamos nos encontrar hoje.”
“Devo ter perdido a noção do tempo.” Michael sentiu seu rosto ficar vermelho. Ele começou a se levantar, mas Gabriel tocou seu braço e sorriu.
“Ainda temos um pouco de tempo.”
“Perdi o treino matinal. Como foi?"
"Bem. Eles estarão prontos para o teste em alguns dias.”
Michael olhou para as estrelas, suspirou e sentou-se novamente. Perguntou: "Como sabia onde me encontrar?"
"Bem, nós três pensamos em onde tiraríamos uma soneca se não fosse no ninho, e eu tive um palpite de que seria um dos dois lugares. Aqui embaixo."
Michael fez uma careta. Gabriel nem sempre era o ponteiro mais rápido do relógio, mas ninguém conseguia superá-lo em estratégia.
"Falando em Raphael," Gabriel acrescentou, "Uriel disse que vocês dois tiveram uma briga?"
"Ele está sendo difícil."
“Não comparado a alguns.”
Eles observaram a neve por um momento, os flocos caindo sobre suas asas. Por fim, Gabriel bateu com o dedo no joelho. "Você está preocupado."
"Um pouco."
"Você está pensando nele?"
"Não."
Gabriel bateu no dedo de novo. Então Michael suspirou de forma áspera.
"Bem, agora estou", disse ele, depois insistiu: "Ele não me incomoda."
"Mas algo sim." Gabriel cruzou as mãos em torno dos joelhos. “Não é de hoje. Algo está incomodando você há algum tempo."
“Eu sou o Príncipe do Céu. É meu trabalho ser incomodado. "
“Mas você não está dormindo. Nada bem."
"Vou descansar quando acabar."
"É só que…"
Por um momento, Michael imaginou que Gabriel parecia nervoso, mas isso nunca aconteceu.
"É que, eu sei que não sou tão forte quanto você, Michael. Mas sejam quais forem as batalhas que travamos, quaisquer que sejam os inimigos que enfrentamos... sempre fomos mais fortes juntos. "
"Eu sei."
"Você sabe que eu faria qualquer coisa, menos cair por você."
Em algum lugar ao sul (todo lugar era ao sul), perto o suficiente para soar como um trovão, uma geleira menos pesada rachou e desabou no mar. Michael fechou os olhos até que o estrondo passou.
"Obrigado", disse. "Mas não é nada, realmente."
Gabriel forçou um sorriso. Eles observaram a paisagem um pouco mais, então ele disse: "Você sabe, vou sentir falta da neve."
“É quase tão bom quanto água,” Michael concordou.
"É melhor", insistiu Gabriel, e pegou um punhado do material recém caído.
"Na verdade, não", disse Michael.
"Não?" Gabriel começou a tirar pedaços do material espesso na palma da mão e colocá-los na boca como batatas fritas. “É como água que você pode mastigar. Ainda está tão limpa neste extremo norte. É revigorante. Os humanos fazem todo tipo de coisa com ela. Algumas são absolutamente ridículas. ” Ele deu outra mordida, esperou até que Michael não pudesse deixar de sorrir, então caiu de costas.
"O que você está fazendo?" perguntou Michael.
Gabriel sorriu. "Anjo de neve."
"Anjo de neve?"
“Os humanos chamam assim. Eles batem os braços para fazer asas — isto é, as crianças — assim. ”
Michael pigarreou e tentou parecer sério. "E quando você descobriu isso?"
“Eu os vi há alguns anos.”
Gabriel puxou a manga de Michael e o outro anjo retrocedeu obedientemente, mas não sem dizer: "Isso é ridículo. Por que estamos fazendo isso? ”
“Porque ridículo também significa divertido. Você não vai perder isso, vai?" Gabriel riu.
"Eu já estou fora."
"Não no meu turno. Eu conheço todos os jogos.”
Michael olhou para o céu coberto de neve. A frieza do solo infiltrando-se em suas asas o surpreendeu. Parecia uma cura. Restavam tão poucos lugares verdadeiramente limpos no mundo. Verdadeiramente santos. Ele fechou os olhos.
"Você sentirá falta das crianças?" perguntou.
"Sim." Gabriel estendeu o braço e pegou sua mão e Michael deixou. “Elas vão ficar bem, não vão, onde quer que elas vão?”
"Claro."
"Quer dizer, eu odiaria se elas ficassem com medo."
“Isso sempre irá acontecer.” Michael estremeceu, mas de repente estava pensando em febre e em uma cama muito pequena. “Não há nada que possamos fazer sobre isso.”
"Desculpe", disse Gabriel, lendo algo no rosto do amigo. "Eu posso parar de falar."
Michael segurou a mão de Gabriel com mais força e acenou com a cabeça.
Eu gostaria que pudéssemos dormir aqui, ele pensou. A neve continuaria caindo. Podemos ser enterrados no frio.
Mas e se ele sonhasse de novo?
Michael se sentou respirando fundo e empurrou o sono para as sombras — exatamente quando uma faixa vermelha de luz tremulou no céu.
"Michael, você está bem?" disse Gabriel.
"Uriel está aqui", disse Michael, levantando-se rapidamente. A faixa de penas cintilantes da aurora desceu e Uriel apareceu, leve como o vento na neve. Sandalphon pousou em seguida em um raio. Ele carregava sua pasta e parecia muito satisfeito consigo mesmo.
“Parece que você o encontrou,” disse Sandalphon, feliz. "Sabíamos que você poderia."
“Quase uma hora antes da reunião,” disse Gabriel. Ele olhou para Sandalphon com a mesma temperatura de uma geleira. Seu amigo encolheu os ombros se desculpando.
“Há um ditado sobre pássaros madrugadores”, disse Michael, arrumando o cabelo. “E nós temos um verme para pegar.”
*
Alguns livros voltam para a estante de estudos. Alguns outros são retirados. As pilhas na escrivaninha mudaram com o passar das horas, mas ainda são pilhas, uma pequena cidade de arranha-céus de livros.
O “Í” no sinal de saída pisca novamente e a porta abre e fecha. O habitante do escritório está de partida novamente: um vento seco bate em seu chapéu e casaco quando ele sai. A areia, branca e estranhamente quente para esta época do ano em Oxfordshire, penetra no tapete por um vento forte.
A porta se fecha e a sala fica em silêncio.
*
Era domingo de manhã. O gramofone tocava a sinfonia nº 101 de Haydn em ré maior quando Aziraphale entrou na livraria pela sala dos fundos. Ele arquivou alguns romances que havia levado para cima na noite anterior em seguida e caminhou até a porta. Deslizou um dedo entre a janela e a persiana e espiou pela fresta, para verificar a rua.
Puxou o dedo quase imediatamente. A sombra voltou ao lugar.
Aziraphale ajustou a gravata e engoliu em seco uma vez. Então ele girou nos calcanhares e caminhou para a sala dos fundos da loja. Encontrou Crowley dando o último passo com um salto. Eles se deram os braços, olhos arregalados. Crowley não parou para colocar seus óculos de sol.
"Anjo, pela janela, acabei de ver—"
"Crowley, é—"
Ambos pigarrearam e então Aziraphale respirou fundo.
"Ele deve ter acabado de chegar."
"Quem chegou?" Houve passos mais leves e o som da plaquinha de identificação numa coleira de cachorro. Então Adam surgiu.
“Uma pergunta muito boa”, disse Aziraphale.
“Está tudo bem, Adam, eu tenho um plano,” disse Crowley.
“Nós temos um plano”, corrigiu Aziraphale.
“Existe um plano,” Crowley emendou, e sorriu.
*
O ocupante da biblioteca retornou. Tábuas ásperas de argila, tão velhas que parecem pedras, estão alinhadas ao longo do comprimento de um livro. É um livro de fotos. As fotos parecem versões quebradas dos tablets, o que é estranho, porque geralmente a arqueologia funciona ao contrário.
Ele pendura o chapéu e o casaco. Pega sua caneta e faz outra anotação.
*
Do outro lado da rua de uma livraria no Soho, estava o Arcanjo Michael, o único que não estava correndo para algum lugar além de onde ele estava. Se ele estivesse com um rosto diferente, Aziraphale ainda o teria conhecido. Havia aquela postura militar, é claro. E havia aquele sorriso, duro como aço, apesar de suas curvas rosas suaves.
Michael olhava para o Bentley com desconfiança. E o Bentley estava, tanto quanto um automóvel restaurado sobrenaturalmente poderia, retribuindo o olhar.
"Ele está sozinho?" Crowley sussurrou por cima do ombro de Aziraphale
"Aparentemente sim, meu querido." Aziraphale estava mais uma vez na porta, sua sombra a apenas um fio de cabelo do lado dele.
"Ele sabe sobre a porta dos fundos?"
"Nunca me preocupei em mencionar."
"Temos uma porta dos fundos?" perguntou Adam.
“Nunca nos importamos em mencionar,” admitiu Crowley.
“Para emergências”, disse Aziraphale. "Ela dá para a rua da, oh ..." Ele parou porque, no fundo de sua mente havia feito uma aritmética apressada sobre a idade de Adam em relação à loja ao lado. Terminou rapidamente dizendo, "um vizinho".
“Então os arcanjos certamente não saberão sobre isso,” Crowley concluiu, sorrindo com inocência. Crowley também era bom em matemática.
O demônio tirou a chave reserva do gancho. "Adam?"
"Não posso ver vocês brigando?" Adam perguntou a Aziraphale.
“Não é tão interessante quanto parece”, disse Aziraphale, reprimindo com força o alarme que esta questão suscitou. "Crowley, você não vai esquecer—"
"Claro que não, anjo." Crowley beijou a mão de Aziraphale e pegou a mochila atrás da caixa-registradora. “O número está no arquivo de contatos. Assuste-o como o diabo, anjo. Ele bem que tá merecendo. ”
"Com prazer." Aziraphale tirou a jaqueta do cabide e vestiu-a. Ele ajeitou as lapelas e espanou as mangas. Depois de dar as costas para Adam e Crowley, pôs de lado seu sorriso agradável.
Acontece que Michael não tinha vindo sozinho.
Aziraphale saiu e trancou a livraria de costas para ele. Só para diminuir a velocidade, olhou para os dois lados antes de atravessar a rua e, quando a pista estava limpa, caminhou vagarosamente até a calçada oposta. Quando ele pisou no meio-fio, Michael deu um passo para trás.
“Bom dia, sua graça.” disse Aziraphale.
"É isso, Aziraphale?"
“Como os jovens dizem hoje em dia, cadê a sua galera?”
“Vim conversar.”
“Certamente uma conversa é melhor entre amigos. Quanto mais melhor."
"Somos apenas nós dois aqui, Aziraphale, e mal somos associados."
"Bem, então eu conheço um bom café onde podemos tomar um chá para conversarmos."
“Isso não será necessário.”
"Você está no Soho, Lorde Michael. É assim que as coisas são feitas aqui.”
Aziraphale saiu andando sem olhar para trás.
*
A sala em Oxfordshire está escura. Um projetor de slides está conectado agora. Um modelo mais antigo, com roda e slides de plástico. Seu obturador é uma coisa desagradável.
Clique-clac.
As projeções estão todas envelhecidas em tons de sépia. Este é uma colina na Mesopotâmia.
Clique-clac.
Isso, uma ruína em Alexandria.
Clique-clac.
E aqui está Paniel Falls na Síria, antes da guerra.
Nas sombras nebulosas que ocupam o resto da sala, o habitante olha entre a tela, a pedra e o livro. Ele alterna uma mão entre o botão do projetor e a caneta-tinteiro.
Clique-clac.
Aqui está um círculo em um quadrado.
Outra observação é feita.
Ele não fala, nem suspira, nem geme. Ao contrário do projetor, ele não faz muito barulho. De vez em quando, ele traça uma forma na palma da mão com um dedo, da mesma maneira que um pianista lembra uma música ao tocá-la.
*
Crowley trancou a porta dos fundos, fechou todas as cortinas e subiu com Adam até o telhado. Lá eles poderiam ter uma boa visão da rua.
"Não foi Michael quem derrubou Lúcifer?" Adam perguntou.
Crowley se inclinou sobre um muro baixo para ver as ruelas. Adam fez o mesmo. Em seguida, eles verificaram a avenida.
“Não foi tão fácil assim”, disse ele.
"O que aconteceu?"
“Michael desembainhou sua espada. E então, Lúcifer. E então, o Céu ... Crowley acenou com as mãos de forma explosiva. "Bem, tudo se partiu como um ovo."
"Então, é culpa do Michael você ter caído?"
Crowley encolheu os ombros com uma contração. “Não vejo dessa forma. Naqueles dias, os arcanjos ficavam atrás do Véu. Tempo de sobra para obter conselhos sobre conflitos administrativos, nenhuma razão para questionar ordens... ” Ele se agachou sobre os calcanhares e observou Aziraphale descer a rua, seguido por um perturbado Michael. “Agora veremos.”
"Veremos o quê?" perguntou Adam.
“Qual é a dessa distração.”
*
O café não ficava longe. Na verdade, era uma loja de onde, pouco antes do Armaggeddon, um Aziraphale mais nervoso tinha sido encurralado por três arcanjos e posteriormente socado com força no estômago por ser, nas palavras deles, "um anjo caído". Aziraphale ergueu o queixo sem lançar um olhar.
Michael o fez.
Quando Aziraphale subiu para o pátio do café, ele ergueu um dedo para o chá. Sentou-se enquanto o barista preparava o de costume.
Um momento depois, Michael se sentou na cadeira em frente a ele. "Isso foi muito rude, Aziraphale."
"De modo algum. Este é o meu prazer, já que você é meu convidado. Você gosta do seu chá com leite?"
"Sim. Não. Na verdade, mudei para o café esses dias. ”
“Ah. Achei que você parecia cansado." Aziraphale sorriu e fez outro gesto em direção ao balcão.
Michael disse: "Você certamente sabe como se portar perto dos humanos".
“Eu diria que sei como me portar entre eles.” Aziraphale recostou-se, os dedos entrelaçados na barriga. Quando Michael não respondeu, ele se permitiu franzir a testa. “Você costumava ir e vir um pouco antigamente. Como está a Observação da Terra? Não é assustador, todas essas coisas acontecendo? "
"Não estou aqui para acompanhar isso, Aziraphale."
"Então, em que posso ajudá-lo?"
"Acha que preciso da sua ajuda?"
"Não pode estar aqui para fazer exigências."
*
“Lá vamos nós,” disse Crowley.
Uma Uriel severa e um Sandalphon sombrio se aproximavam da loja e liam a plaquinha das horas pendurada na janela de vidro da porta.
“Está aberto ou não está?” Uriel perguntava, enquanto ela e Sandalphon tentavam decifrar o bloco de texto com tinta.
Adam sussurrou: "Por que eles estão esperando?"
“Os anjos são defensores das regras, mesmo quando as estão alterando”, explicou Crowley. "A porta está trancada, a inscrição está fechada. Temos até uma da tarde antes que comecem a suspeitar que não estamos. "
“Eles sabem que estamos aqui?”
“Eles conhecem o carro. Provavelmente, eles pensam que a Pedra Filosofal vai aonde eu vou.” Crowley passou a mão por uma alça da mochila. “Estranho que eles não possam sentir isso. Pensava que isso fosse algo que eles pudessem sentir. Nós podemos... ”
“Talvez seja um sistema de segurança”, disse Adam. “O novo smartphone do meu pai bloqueia com a impressão digital.”
"Prático." Crowley sorriu para Adam. "Mas vamos dar a eles outra coisa com que se preocuparem."
*
A resposta de Aziraphale deixou Michael sem palavras por um momento. E garçone* trouxe o serviço de chá e café e Aziraphale cuidou de sua bebida com paciência. Michael não tocou no café.
“Esta é uma visita de cortesia”, disse Michael. “Estou aqui com um aviso.”
"Que atencioso."
"É para o seu amigo demônio, Crowley."
Aziraphale olhou em volta, mas foi um milagre literal que ninguém os tivesse ouvido até agora. Ele disse: “Uma mensagem para Crowley? Isso me soa como algo vindo do departamento do Inferno. Você não foi deixado de fora de l��?"
"Aquele é o carro dele fora da sua loja."
"Você quer dizer que ele nunca deixou um endereço de encaminhamento no Inferno?"
“Isto não é um jogo, Aziraphale.”
“Aparentemente é,” disse Aziraphale. “Qual é o prêmio?”
“O inferno quer que ele devolva o que roubou. Ele sabe o que é, não direi mais nada sobre isso. "
“Eu sei o suficiente, acho. Não pude deixar de ouvir Dagon e Beelzebub se gabarem de sua aliança com vocês outro dia. Essa é uma nova ordem do Céu?”
“As ordens do Céu não mudaram, mas não são da sua conta.”
"Exceto que são sim, porque você está aqui", disse Aziraphale, e tomou outro gole de chá.
“Tenho certeza de que Crowley acha seu roubo muito engraçado.”
“Não é surpreendente que você não o conheça muito bem”, disse Aziraphale. “Não ouvi nada sobre roubo de qualquer tipo. E ele me conta tudo. ”
"Ele conta?"
"Sim." Aziraphale sentiu a mentira travar na garganta, mas engoliu em seco. "Perdão."
Michael se inclinou para frente na mesa. "Aziraphale, percebe como é perigoso, o que você está fazendo agora?"
“A cafeína dificilmente me causa nervosismo.”
"Quero dizer aqui, entre os humanos, me desafiando."
*
Crowley olhou para a avenida e depois para o Bentley no meio-fio. O sinal no cruzamento mais próximo estava vermelho. Sorriu e ergueu a mão entre ele e Adam. "Como você acha que eles gostam de Westminster esta manhã?"
A luz ficou verde.
Crowley estalou os dedos e os faróis do Bentley brilharam. Uriel e Sandalphon tropeçaram para trás contra a porta da loja quando a buzina soou. Em seguida, o motor rugiu, os pneus cantaram e o carro disparou pela Avenida Shaftesbury em direção ao teatro.
Uriel e Sandalphon começaram a correr, até que Uriel parou Sandalphon e apontou para o céu.
Crowley e Adam mergulharam no chão quando dois relâmpagos dispararam para cima. O céu azul brilhante ficou cinza imediatamente, mascarado por turbulentas nuvens carregadas.
O Bentley acelerou e a tempestade o perseguiu.
*
Aziraphale revirou os olhos para cima conforme trovões estalavam no céu. Michael cruzou os braços enquanto xícaras e pires de porcelana em cada mesa sacudiam com a tempestade.
O cinza nas nuvens se tingira de um vermelho revelador. Aziraphale procurou por sinais de enxofre.
"Oh, não é enxofre, Aziraphale", disse Michael calmamente. "Isso é para ocasiões especiais."
Aziraphale pôs de lado o chá e pegou um guardanapo. Ele dobrou-o uma vez, depois novamente, como uma forma de se acalmar.
"Michael", disse ele lentamente, "você não está insinuando que machucaria pessoas inocentes para me coagir, está?"
"Você está insinuando que todos aqui são inocentes?" Michael respondeu. Apenas seus olhos se moviam, apontando primeiro para um lado, depois para outro: "Aquela mulher, traindo o marido, ou aquele homem ali, um ministro, vendendo ações quando sabe que estão prestes a cair. Sem falar de todos os pequenos pecados: a raiva das ruas, a inveja, a rebelião e o orgulho... ”
"Você sabe de tudo isso?" Aziraphale endireitou-se e fingiu olhar em volta. "Surpreendente. Você, um anjo de misericórdia, de olho em cada pecado mortal.”
"Não há outro jeito, Aziraphale. Conhecer o bem é conhecer o mal. Havia apenas uma Árvore.”
"Sim, bem, podia-se imaginar que você deixaria as acusações para seu irmão."
“É uma observação. O mundo está totalmente perverso. O mal está se infiltrando em tudo.”
Aziraphale foi pego de surpresa. O príncipe muitas vezes parecia estar acima da tempestade, mas desprendimento nunca foi seu estilo. Sempre houve, bem, convicção. Não sobre o mal, mas sobre o bem.
“E ainda assim,” disse Azirzaphale cuidadosamente, testando essas novas águas, “o Todo-Poderoso poupou o mundo do Armagedom. Sua misericórdia é verdadeiramente grande e além de nossa compreensão.”
"Meu ponto é, Aziraphale, Crowley não tem para onde correr."
“Ele dirige na maioria dos lugares, para ser honesto”, disse Aziraphale com desenvoltura.
"Eu também sei disso."
*
As rodas do Bentley guincharam enquanto ele virava para o sul em meio a uma cacofonia de buzinas. Do ar, Sandalphon deixou o fogo vermelho dançar nas pontas de seus dedos. Ele selecionou um raio do ar e mirou-o, então disparou o míssil para as ruas.
A embreagem do Bentley mudou de marcha, o pedal do acelerador bateu no chão e um grande número de pombos alçou vôo temendo por suas vidas. O raio atingiu o centro de um cruzamento — e nada mais, já que os carros em todas as pistas puxaram seus freios para evitá-lo. Motoristas amaldiçoaram o céu e o carro vazio, e a fossa fumegante que se formou no cruzamento.
Com o motor praticamente rosnando, o Bentley fez uma curva e entrou em uma rua lateral.
Pairando gloriosamente sob o sol acima da tempestade, Uriel olhou para Londres através do vazio entre as nuvens.
“Não consigo ver bem o suficiente. Pode desanuviar um pouco, Sandalphon? "
"Num momento, acho que ele está indo para a ponte."
*
As luzes do escritório voltam se a acender. Uma carta repousa aberta em cima de um arquivo. Como tudo na sala, o gabinete é feito de madeira polida. Como esse professor e pesquisador adquiriu móveis mais bonitos do que qualquer outro escritório neste lugar é motivo de debate entre a equipe. A teoria predominante é que deve ser o benefício do cargo.
Ninguém consegue se lembrar de quando ele foi contratado.
O envelope que continha a carta estava caído ao lado. O destinatário é o Dr. Oswald A. Zealot, ℅ OX1 3BG, Broad Street, Oxford. Uma resposta já foi enviada.
Depois que a carta é analisada, volta o chapéu e volta o casaco. O “Í” pisca novamente. Desta vez, geada e poluição entram com a partida do acadêmico.
*
No apartamento do andar superior da livraria, Crowley segurava uma carta escrita em pergaminho. Tinha chegado em resposta a uma enviada na manhã de sábado, o que era excepcional, já que os Correios normalmente não faziam entregas nos fins de semana. A carta chegara à caixa de correio de Aziraphale lacrada com cera e fora endereçada a um Sr. A.J. Crowley, ℅ Sr. A.Z. Fell, naquela livraria do Soho que nunca abre.
[Nota da autora: Isso não era verdade (como o aviso no Capítulo 2 pode atestar). Mesmo assim, Aziraphale ficou positivamente irritado porque os Correios sabiam exatamente a livraria em questão.]
A carta estava escrita em letras que Adam não conseguia ler, mas havia um número de telefone na parte inferior. O número também era uma adição recente no extenso arquivo de contatos de Aziraphale no andar de baixo.
Em sua outra mão, Crowley segurava seu celular. Ele estava adicionando o número à sua agenda.
"Aziraphale vai ficar bem?" perguntou Adam.
"Eu ficaria preocupado se fosse Gabriel, mas Michael é mais cauteloso", disse Crowley.
"Gabriel é aquele da Base Aérea, certo?"
“Sim, anjo do norte. Olhos violetas. Sorri demais. ”
"Então, onde ele está?"
"Provavelmente tocando sua corneta." Crowley largou a carta e disse: "Fique perto para que isso funcione."
"O que é isso?" Adam percebeu que Crowley não estava fazendo nenhum movimento em direção à porta.
Crowley ajustou algumas configurações, em seguida, tirou um carregador de celular de trás da cama e conectou-o ao telefone. "É um truque, mas eu já fiz isso antes. Vamos só deixar isso aqui. "
"Para que vai deixar seu telefone?" perguntou Adam, que com toda a sua imaginação não conseguia se imaginar fazendo tal coisa de boa vontade. "Tio Crowley, isso não faz nenhum sentido."
Crowley ergueu os óculos escuros e sorriu. "Oh, acredite em mim, você vai gostar disso. Pegue minha mão."
E em algum canto em um lugar chamado Oxford, um telefone tocou.
*
Aziraphale pôs o chá de lado. Isso era estranho. Ele sabia que o Céu não era imune à hipocrisia, ignorância e orgulho. Houve um tempo em que ele fazia vista grossa a essas coisas, ou mesmo as justificava, dizendo para si mesmo que ele simplesmente não tinha fé o bastante. Mas em sua busca para se tornar mais fiel, ele percebeu que a maioria dos anjos no Céu eram tão ignorantes de seus vícios quanto ele.
Portanto, a premeditação de Michael era... perturbadora. Como a sensação de garras ao seu redor. Aziraphale teve a estranha sensação de que estava de volta ao Nono Círculo do Inferno com o diabo parado bem perto de seus ombros.
Tentando manter o tom leve, ele perguntou: “Michael, esse negócio com os demônios, do que se trata? Seu irmão deu as caras? "
“O adversário não tem nada a ver com isso.”
"Presumo que você tenha a garantia de Lorde Beelzebub sobre isso", disse Aziraphale. "Bem, se os demônios abandonaram o hábito de mentir após esses seis mil anos, louve o Senhor."
"Agora você está sendo jocoso."
“Gosto de pensar que estou sendo um anjo melhor.”
Michael riu. "Você?"
“Não é difícil ser melhor do que isso”, argumentou Aziraphale. "De todos os arcanjos, Michael, você passou a maior parte do tempo na Terra, e ainda, apesar do Armagedom estar claramente fora de questão, você parece determinado a dar um fim à vida aqui."
"E você passou mais tempo na Terra do que qualquer anjo e, ainda assim, parece determinado a defender seus caminhos errados."
"Como você fez uma vez."
“Este é o fim, Aziraphale. Não há mais tempo para ser ingênuo. Você foi avisado." Michael se levantou.
Aziraphale não estava pronto para terminar a conversa, então não terminou. "Desculpe, mas você acha que foi ingênuo?"
"O quê?"
"O que você acabou de dizer." A carranca de Aziraphale se aprofundou. “Quando você revisou meu relatório de Sodoma, ficou horrorizado com os danos. Agora você acha que salvar vidas é ingênuo? ”
“Nós somos anjos, Aziraphale. A misericórdia é apenas um lado do que fazemos. Também há o Julgamento. ”
“Mas sempre com amor, especialmente para você,” Aziraphale insistiu. “As estrelas em sua coroa representam as Virtudes, não é? Humildade, diligência, temperança, pureza ...”
"Onde você quer chegar?"
"—fé, esperança e amor."
“Os humanos têm amor, Aziraphale. Nós temos ordens a cumprir. ”
Aziraphale jogou o guardanapo no chão e se levantou. "De onde diabos você tirou essa suposição?" ele reclamou, agora totalmente ofendido. "Mais uma vez, você está começando a soar como o seu irmão."
Os humanos ao redor deles continuaram a ler seus jornais e mordiscar torradas.
"Agora você está apenas tagarelando." Michael olhou para o café e ficou gelado de despeito. “Um mero principado contaminado por este mundo não poderia entender a necessidade de julgamento.”
"E um mero arcanjo?"
"Eu não sou um mero arcanjo."
"Claro que não. Você é o Príncipe. De onde vêm essas novas 'ordens'? ”
“Nada disso é novo”, disse Michael. “O Grande Plano foi fielmente pronunciado passo a passo por Metatron nos últimos seis mil anos. Se houvesse ordens para parar, nós as teríamos ouvido.”
"Certo. Deus te livre de pensar por si mesmo. "
“Como eu disse, o mundo estava destinado ao fim. Se falhamos, é um erro que o Céu deve corrigir a qualquer custo. ”
Aziraphale fez a conta das bebidas enquanto Michael se virava para sair. Deixando o pagamento embaixo da xícara na mesa, Aziraphale seguiu-o para a rua. De certa forma, ele se sentia da mesma maneira que havia se sentido ao seguir Gabriel até Sodoma todos aqueles séculos atrás — apenas com raiva desta vez, porque agora ele se permitia ficar com raiva em vez de nervoso. Não era fúria. Certamente não era ira. Essa raiva queimava como brasas bem cuidadas sob uma panela.
“Você sabe quem não está nos bons livros do Céu, Michael? O tipo de pessoa que diz coisas como ‘a qualquer custo’ ”. Quando o príncipe continuou andando, ele acrescentou: “Talvez Lorde Beelzebub pudesse lhe dar um passeio e mostrar onde essas pessoas estão recebendo sua justa recompensa ”.
Um trovão explodiu e Michael parou de andar. Ele se virou, seus olhos azuis brilhantes estreitos, seu sorriso achatado pela exasperação.
Pedaços brancos de granizo começaram a cair pela calçada.
“Não finja conhecer a vontade do Todo-Poderoso melhor do que ninguém, Aziraphale”, disse Michael. "O mundo é muito perverso para qualquer um ouvir a voz dela."
“Você tem tentado recentemente?”
A nevasca estalou nas vitrines enquanto a expressão de Michael ficava ainda mais fria. O granizo foi acompanhado por uma chuva cortante e gelada que não atingiu nenhum dos dois. Fez os pedestres caminharem com passos rápidos, mas cautelosos. Os carros deslizaram em suas pistas no gelo negro.
“O mundo tem que acabar”, disse Michael. “Este foi o veredicto desde o momento em que o mal nasceu. Nada de bom pode ficar. Tudo corre o risco de corrupção. ”
"Tudo?"
“Eu sugiro que você e seu demônio aproveitem o mundo enquanto ele durar. Não há como vocês nos pararem desta vez. ”
E naquele momento o chão tremeu e as lojas, os postes de luz e os carros balançaram com um abalo. Até os dois anjos cambalearam.
"O que diabos ...?" Aziraphale engasgou, quando algo piscou atrás das nuvens.
"Muito bem."
Aziraphale olhou para baixo para ver Michael se levantando da calçada.
“Quer você entregue a minha mensagem ou não—”
"Mas você não viu—?"
“—sabe qual a minha decisão.”
Aziraphale sentiu um frio na barriga novamente. Ele quase podia sentir o cheiro do enxofre. "Sobre o que?"
"Obrigado, Aziraphale", disse Michael. “Eu me perguntava onde fazer o marco zero para o Dia do Julgamento.”
"Você certamente não está falando sério."
“Começaremos pelo Soho”, disse Michael.
"Deus tenha misericórdia."
"Suponho que dependerá de você. Fique e proteja-os, se puder. ”
Michael girou nos calcanhares para se afastar, mas parou de repente. "O que?" perguntou. Ele se virou e lhe lançou um olhar acusador.
Aziraphale olhou por cima do ombro. "O que quer dizer?"
Michael balançou a cabeça, então um raio atingiu o local onde estava e ele disparou em direção ao céu.
Aziraphale prendeu a respiração e apertou seu coração disparado. Ele se sentia esmagado por um espremedor e não conseguia explicar o porquê. Não sabia explicar o que acabara de ver. Ou sentir. Ou o que isso significava.
Por fim, voltou em segurança para a livraria. Ele se trancou nela.
“Crowley? Adam?"
Não houve resposta e ele suspirou de alívio. Em seguida, baixou todas as cortinas e foi direto para o telefone perto da caixa registradora. Ele puxou seu arquivo giratório de contatos e ergueu o receptor.
Um momento depois, o telefone tocava do outro lado da linha. Após outro momento, um som vibrante encheu a loja e o receptor de telefone caiu no chão, tocando.
*
Os pneus do Bentley guincharam quando ele mudou de faixa, contornando o tráfego da manhã na ponte de Londres. A embreagem mudou novamente e o freio se dobrou até o chão enquanto um raio vermelho se espatifava na estrada à frente. Por toda a ponte, as buzinas começaram a soar. Alguns motorista puxaram seus freios e abriram as portas dos carros para gritar apropriadamente a mudança abrupta do clima.
Sandalphon saiu da fumaça. Ele abriu a mão e outro relâmpago trouxe uma maça para empunhar.
O Bentley perceptivelmente fez uma inversão de marcha e bateu em uma barreira. [Nota da autora: O Bentley estava bem. A barreira não.]
Outro pilar de relâmpago caiu em seu caminho e agora Uriel chegava, faixas de fogo vermelho caindo ao redor dela como labaredas solares. Ela pegou uma que se solidificou em uma alabarda.
O Bentley balançou para trás sobre os pneus, desviou para a esquerda, depois para a direita e deu a ré em uma curva de três pontos. Seus limpadores oscilaram uma vez, preocupados.
Os dois arcanjos se aproximaram do carro.
Inclinando-se para a frente, Sandalphon espiou pelo para-brisa. "Bem, onde ele está?" ele perguntava.
Uriel balançou a cabeça, absolutamente perplexa. "Está possuído?"
“É o carro dele”, disse Sandalphon, no tom desesperado de quem acreditaria na lógica até a morte. "Um demônio não pode possuir um carro possuído."
Sandalphon estava absolutamente certo. Os demônios são tradicionalmente contra a escravidão dos seus. Mas qualquer proprietário de automóvel, mortal ou não, admitirá que existem carros repossuídos. É exatamente por isso que o Bentley pôde fazer o que fez. Os anjos, não tendo tendência a dirigir para nenhum lugar, nunca souberam disso.
Um terceiro raio aterrissou e Michael estava lá, asas brancas como a neve abertas e a espada em punho.
"Onde ele está?"
"Não aqui." Sandalphon baixou a voz e se inclinou quando Michael se juntou a eles. "Devemos destruí-lo?"
O Bentley de repente levantou poeira ao fazer uma curva fechada. Com um estalo de seu tubo de escapamento que soava conspicuamente como um certo demônio mostrando sua língua, o carro acelerou de volta ao longo da ponte de Londres, buzinando letras rudes em uma melodia que trazia à mente lutas de espadas, relâmpagos e kilts.
Sandalphon se preparou para persegui-lo depois disso, mas Michael levantou a mão. "Deixe."
"Mas—"
“O aviso foi dado”, disse Michael. "O resto é com Gabriel."
*
Um telefone tocou em Oxfordshire.
Em um elegante saguão, a funcionária da recepção pegou o telefone. Seu nome era Carol. Era o que dizia a placa de identificação à sua frente. Ela era assistente administrativa chefe. Era menos emocionante do que parecia.
Carol apertou o botão da linha externa e o toque parou.
“Biblioteca Bodleian. Aqui é Carol. ”
"Carol? Adorável. O Dr. Oswald A. Zealot está, por favor? ”
"Não tenho certeza, mas posso verificar para o senhor."
"Verificar? Que gentil. Na verdade, se você pudesse deixar o receptor do telefone no balcão de frente para o saguão de entrada, apenas enquanto verifica, isso seria extremamente útil da sua parte. ”
Carol não era facilmente influenciada pelo sobrenatural. Ela era, no entanto, muitas vezes influenciada pelo tédio. Neste posto, ela havia atingido níveis tão extraordinários de tédio que escolhia o suéter com três dias de antecedência e meias combinando, apenas para ter algo para fazer.
Carol colocou o telefone no balcão conforme as instruções, depois saiu do corredor e subiu a escada seguinte para verificar o escritório do professor Oswald.
“Segunda vez hoje,” ela murmurou.
*
A funcionária tinha acabado de virar a esquina no andar superior da biblioteca quando algo estranho aconteceu no saguão.
O telefone estava, de acordo com todas as leis da dinâmica termonuclear, parado em silêncio sobre o balcão. No momento seguinte, no entanto, um espectro de cores pálidas disparou como um cometa para fora do fone de ouvido dele e, depois de fazer um arco como uma fonte, depositou um anjo vestindo uma gravata xadrez.
Para ir além da questão de danças sociais sobre cabeças de alfinetes, anjos e demônios seguem algo como o Princípio da Incerteza de Heisenberg, embora sejam geralmente mais certos do que Heisenberg. Quer viajem inteiros ou em ondas de luz ou escuridão (respectivamente), eles também podem trazer por milagre tudo o que — e quem — eles precisarem.
Aziraphale aprumou-se e ajeitou o casaco e a gravata. “Meu Deus, isso é muito mais rápido do que um círculo sagrado”, disse ele, como se pudesse ter perdido uma aposta.
Crowley e Adam, que estavam esperando no pátio, ouviram e correram de volta.
"Começando a me preocupar, anjo", disse Crowley, assim que Carol retornou.
“Bem-vindo à Old Bod,” ela disse alegremente. "Vocês podem entrar, por favor?" Ela gesticulou para o balcão e pegou o telefone. "Sinto muito, parece que o doutor... Alô?"
"Algo errado, senhorita?" perguntou Aziraphale em tom de conversa.
Carol olhou do telefone para o anjo como se houvesse algo familiar entre os dois. Sua expressão dizia "Mas isso é impossível", e ela desligou o telefone: "Oh, ele deve ter desligado."
"Que pena."
“Se o senhor puder assinar o seu nome nesta página, por favor...”
"Claro." Aziraphale já havia pego a caneta.
O parágrafo acima da folha de inscrição dos visitantes é o seguinte:
“Eu, por meio deste, comprometo-me a não remover da Biblioteca, nem a marcar, desfigurar ou ferir de qualquer forma, qualquer volume, documento ou outro objeto pertencente a ela ou em sua custódia; não trazer para a Biblioteca, ou acender nela, qualquer fogo ou chama, e não fumar na Biblioteca; e prometo obedecer a todas as regras da Biblioteca. ”
Era um juramento muito bom, e Aziraphale não se importou em assiná-lo com seu pseudônimo.
Adam puxou a caneta em seguida. "Como é que isso funciona?" ele perguntou, olhando um pouco de latim no topo da página.
“Oh, o Old Bod tem um preço de entrada interessante, abaixo do comum,” Aziraphale explicou alegremente. “Para evitar a perda de conhecimento, todos os visitantes devem fazer um juramento na porta de que não acenderão nem atearão fogo nas instalações.”
“Você não precisa ler em voz alta”, acrescentou Carol, um pouco aborrecida com o fato de o visitante estar fazendo seu trabalho (e deixando-a com algo menos para fazer). "A não ser que você queira."
Adam acenou com a cabeça sabiamente. "Faz sentido. O fogo é ruim para os livros ”, ele comentou, batendo a caneta no queixo. “Mas não está em latim. Achei que você precisava do latim para torná-lo oficial. ”
"Oh, você pode tentar o latim se quiser", disse Carol, "é do outro lado."
Adam explorou isso com grande interesse. Ele tropeçou no início, mas continuou. Adam se interessava por latim, assim como muitos outros assuntos, etéreos e ocultos inclusos, depois de ler a Divina Comédia de Dante. (Ele tinha uma propensão natural para isso.) Após sua recitação, ele também assinou seu nome.
“Eu deveria adicionar uma inicial do meio”, disse ele a Crowley, “para torná-lo mais oficial”.
“J's são legais”, comentou Crowley, que aprovou.
“Eu gosto de N”, disse Adam. Ele o escreveu com seu melhor floreio. “Isso faz com que as iniciais sejam ‘qualquer um’. Então, posso ser‘ qualquer um ’.”
"Muito inteligente", disse Aziraphale. "Só um 'N' então?"
"Vou pensar em algo mais tarde."
Aziraphale olhou carinhosamente para Crowley, que estava irradiando o sorriso "ele tem a quem puxar" que vem naturalmente a um mentor orgulhoso.
"Qual o próximo?" Adam perguntou a Carol. “Temos que furar nossos dedos e marcar com sangue? Ou usar cinzas queimadas à meia-noite? "
“Tradicionalmente, os alunos prestam juramento durante o Michaelmas [N.T.: festival cristão em homenagem a São Miguel celebrado pelos ingleses em 29 de setembro] ”, explicou Carol pacientemente. (Ela tinha ouvido teorias mais estranhas.) “Mas uma assinatura simples está bom.”
Crowley trocou de ombro a mochila que carregava, pegou a caneta e assinou seu nome preferido também. A mochila estava, é claro, quase vazia.
Carol inclinou a cabeça. "Com licença, senhor, seus óculos de sol..."
"São receita médica, receio", disse Crowley encantadoramente. “Eu sou sensível a isso.” Ele acenou vagamente para as luzes.
"Claro senhor."
Aziraphale perguntou: “Desculpe-me, mas ouvi que o Dr. Oswald A. Zelot trabalha aqui. Esse ainda é o caso? ”
“É, mas parece que ele está fora. Você é um colega? ”
“Oh, bem, isso é lisonjeiro”, disse Aziraphale.
"Nem um pouco, anjo", disse Crowley calorosamente. “Fomos colegas de escola”, disse ele a Carol, “de antigamente. Pensei em dar uma passada e mostrar o lugar ao nosso afilhado. "
“Que cativante. Bem, ele não está em seu escritório, mas tenho certeza de que está por perto ”, disse Carol. Para Adam, ela disse: "Você gostaria de fazer o tour autoguiado?"
Ela apontou para alguns panfletos próximos, então Adam pegou um e agradeceu educadamente.
“Aproveitem a biblioteca.”
Juntos, eles entraram nas salas abobadadas, onde prateleiras de madeira brilhavam à luz baixa das lâmpadas.
A voz de Adam caiu para um sussurro animado. “Isso é incrível. Somos como agentes secretos, fingindo ser seus colegas. ”
“O truque é que éramos colegas dele”, disse Aziraphale afetadamente. “É melhor evitar a falsidade sempre que possível, Adam.”
"Mas você mente muito, tio Aziraphale."
"Eu... eu não acho."
Crowley deu ao anjo um sorriso carinhoso.
“Suponho que às vezes tenho que ajustar certas declarações de fato”, admitiu Aziraphale. "Mas apenas para não sobrecarregar os mortais com minha existência profunda."
“Você disse ao cliente esta manhã que não tinha uma primeira edição do Hamlet quando ...”
"Isso é diferente. Ele não teria se importado com isso como eu. "
Crowley riu afetuosamente para os dois.
Antes de procurar o professor, os três visitantes investigaram todas as prateleiras, mesmo aquelas que Crowley considerava um tanto chatas. Crowley correu seus longos dedos pelas lombadas dos livros enquanto avançavam. Livres de poeira. Parecia fora do normal.
Ficou claro pela extensão e variedade das coleções que os detentores desta biblioteca não brincavam em serviço. Pelo menos um deles não. O velho estudioso sempre teve uma queda por conhecimento. E para olhos cor de avelã, como aconteceu. Realmente não tinha sido culpa dele. Ninguém o avisou.
Adam lia o panfleto: “A antiga biblioteca foi usada como a biblioteca de Hogwarts em Harry Potter”.
Eles subiram a próxima escada, Aziraphale usando o corrimão enquanto Crowley colocava as mãos nos bolsos e se deixava subir os degraus, a cabeça esticada para trás para olhar o teto. Era um edifício imponente. Tinha uma arquitetura impressionante e mais livros do que qualquer um poderia imaginar.
“Não são apenas livros aqui, Adam”, dizia Aziraphale. “Tem pergaminhos, astrolábios e até obras de arte. A Bodleian é um tesouro de conhecimento. ”
"Sinistro."
“Isso também, possivelmente.” Aziraphale murmurou.
"Essa parte pode deixar por minha conta.”, Crowley assegurou-lhe com um toque em seu ombro.
"Então vocês conhecem mesmo um anjo que trabalha aqui?" Adam sussurrou, uma vez que estavam bem longe da recepção. O segundo andar dava para uma área de estudo e o teto era abobadado na sombra.
“Ex-anjo,” Crowley corrigiu.
“Ele era um dos Guardiões”, explicou Aziraphale. “Na época, havia um grande tráfego entre o Céu e a Terra, cuidando de Adão — o primeiro Adão, isto é, e do florescimento da raça humana. Ele se meteu em alguns problemas. ”
"Quer dizer que ele caiu?" perguntou Adam.
"Bem, sim e não", disse Crowley, olhando para os corredores sombrios do outro lado do caminho. “Ele já estava aqui quando a decisão foi tomada. Dizem que todos os arcanjos, menos Raphael, foram enviados atrás dele. "
"Mas as histórias dizem que Raphael—"
“Bem, como um colecionador de livros, posso dizer que eles nem sempre são precisos”, disse Aziraphale, enquanto Crowley coçava o cabelo vermelho-fogo e olhava para o teto. "O que quero dizer é que ele foi renegado."
"O que ele fez?"
"Ah ..." Crowley deu de ombros. “É um pouco complicado aí.”
“Eu li que ele tem quatorze cabeças. Ele realmente tem quatorze cabeças? Com pescoços também? ” perguntou Adam. "Ou eram asas de cada lado?"
“Todos nós temos nossas formas favoritas”, Crowley encolheu os ombros. "De qualquer forma, ele é um velho amigo meu, a gente sai pra beber hoje em dia. Nós nos reuníamos uma vez a cada meio milênio mais ou menos para conversar sobre —”
Aziraphale tossiu um pouco.
“—coisas, coisas chatas, como todo mundo faz.”
Aziraphale perguntou: "Você se lembra onde ele colocou a porta, não é, querido?"
“Ele tem uma espécie de código para isso”, disse Crowley. “Muda de vez em quando.”
"Como uma passagem secreta?" perguntou Adam.
“Muito parecido,” disse Crowley. "Exatamente." Ele manteve o olhar incisivo sobre Aziraphale. "E vocês vão verificar as portas ali" — ele apontou para um lugar vago onde parecia que a biblioteca continuava —"enquanto eu dou uma olhada aqui."
Aziraphale assentiu satisfeito e conduziu Adam para longe de onde os dois sabiam que estava a porta.
*
Enquanto isso, lá embaixo, outro visitante acabava de chegar. Ele sorriu e, ao saber quais eram as regras de entrada, leu o juramento em latim perfeito, para grande surpresa de Carol. Ele sequer olhou para o papel.
“Você aprendeu na escola?” Carol perguntou.
“Ora, sim”, disse o homem imediatamente. “Isso é uma coisa que as pessoas fazem na minha escola.” Ele sorria amplamente. Era um sorriso confiante, do tipo que fazia com que outras pessoas se sentissem naturalmente confiantes, sem pensar.
Afinal, a fé era uma virtude.
Carol verificou o nome abaixo do juramento. Surpreendentemente, havia apenas um. Ela olhou de volta para o visitante. Ele tinha olhos de cores muito estranhas. Ela se esqueceu de perguntar pelo outro nome.
"Bem, aproveite a biblioteca, Sr. Gabriel."
“Oh, apenas Gabriel,” disse o homem com os olhos cor de violeta. "E eu vou, sim."
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Notas:
• Fonte da Arte: Doré, Gustave. “David Escapes Through a Window,” Doré’s English Bible, 1866. Obtido de Wikicommons.org em 19 de abril de 2020.
• O juramento da biblioteca é real! O fogo e a umidade são os terrores das bibliotecas em todos os lugares. A Old Bod é atualizada há décadas, mas o ar é bastante seco.
*Nota da tradutora: Pra quem não entendeu o “e garçone” é simplesmente uma forma neutra de se referir à pessoa que serviu Aziraphale e Michael no café. No original era “waitron”.
• Você pode conferir os outros capítulos traduzidos e originais em inglês de @rjeddystone na Master List NSMFaF aqui
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Anjos
Aqui estão algumas coisas para você começar.
O termo "anjo" significa mensageiro. O estudo dos anjos é conhecido como angelologia. Para os nossos propósitos, vou me concentrar nas representações populares atuais de anjos baseados em mitos cristãos, como eu estou mais familiarizado com elas. É claro que o cristianismo não é o único lugar onde os anjos existem e há muita sobreposição e variação entre as fontes.
Existem tecnicamente cinco níveis na hierarquia e anjos existem apenas no meio três, que são separados nas Esferas do Céu. As distinções de anjos dentro das esferas são chamadas de Nove Coros ou Ordens e o arranjo delas pode variar dependendo da fonte, mas é assim que eu sei disso. Todos os coros recebem ordens dos que estão acima deles e podem dirigir os que estão abaixo, embora alguns façam mais do que outros.
Apresentado em ordem crescente de importância e poder:
O Plano Mortal - Onde estamos. Este é o plano do homem, flora e fauna.
A terceira esfera do céu - os soldados e mensageiros do céu.
Anjos - Esta é uma categoria geral para o menor posto de anjos. Estes são os mais próximos do homem, muitas vezes parecidos conosco e são os mais preocupados com os assuntos mortais. Eles entregam a palavra de Deus à humanidade e tendem a vigiar os indivíduos.
Arcanjos - A maioria de nós está familiarizada com esta categoria e há muitas variações sobre o que se encaixa aqui, principalmente devido à confusão que surge se o termo "Arcanjo" na Bíblia faz referência a este coro ou a um título individual. Esses anjos são os soldados do céu. Eles também tendem a ser considerados como os principais ou principais anjos, trazendo mensagens para a humanidade em momentos cruciais, e, possivelmente, colocando uma batida apocalíptica para baixo. Existem múltiplos seres que foram aceitos pela fé como sendo classificados como Arcanjos. Há sete nomes no Livro de Enoch: Michael, Gabriel, Rafael, Uriel, Raguel, Remiel e Seraquel. É importante notar que apenas Michael e Gabriel são mencionados na Bíblia. Esses dois e Rafael são os únicos três explicitamente nomeados pela Igreja Católica. Os sete são considerados guardiões das nações. Miguel é o Arcanjo chefe e às vezes é classificado como Serafim. Acredita-se que os arcanjos sejam guardiões de homens de importância como cardeais, bispos e governantes.
Principados - Seu propósito é educar e guardar o Plano Mortal, e é dito que inspiram arte e ciência nas mentes dos homens, assim como os ensinam a honrar a autoridade. Eles também são os guardiões da religião e da política. Como uma classe dominante de anjos, eles são frequentemente descritos com uma coroa e um cetro.
A segunda esfera do céu - as potências governantes.
Poderes - Esses anjos obedecem incondicionalmente a Deus. Eles são guerreiros, responsáveis por defender os reinos contra as forças do mal e seus planos. Como tal, eles são peritos no combate aos demônios, muitas vezes a primeira linha de defesa no céu. Eles podem ser vistos como guardas de elite, protegendo a fronteira entre o Céu e a Terra.
Virtudes - Controlar corpos celestes como as estrelas (incluindo o sol), a lua e os planetas é o que esses anjos fazem. Eles também têm domínio sobre os elementos e a natureza. Abençoados por Deus, eles têm o poder de conceder milagres, bem como estabelecer sinais de Sua presença no Plano Mortal.
Domínios - É uma raridade que esses anjos aparecem para os humanos, mas quando o fazem, são divinamente bonitos. Eles regulam os deveres dos anjos abaixo deles como sua função principal e são frequentemente mostrados com orbes de luz no punho de sua espada ou nas cabeças de seus cetros.
A Primeira Esfera do Céu - Conselheiros do Céu. Aqueles próximos a Deus. Anjos nesta esfera fazem
A Primeira Esfera do Céu - Conselheiros do Céu. Aqueles próximos a Deus. Anjos nesta esfera geralmente não se apresentam para os humanos.
Tronos - Também chamados de Ophanim, esses anjos são necessários para que qualquer coro das esferas inferiores acesse a Deus. Eles são seres de paz, submissão e humildade. Eles são descritos como uma roda dentro de uma roda, suas bordas contendo centenas de olhos.
Querubins - Esses anjos têm o conhecimento de Deus, incluindo Seus segredos e a capacidade de entender seu significado. Eles são a voz da sabedoria. Na Bíblia, eles foram enviados à Terra para grandes tarefas, como a expulsão do homem do Jardim do Éden e da Anunciação de Cristo. Eles foram mostrados ou se parecem com humanos com múltiplos conjuntos de asas ou possuem quatro cabeças: uma de um homem, um boi, um leão e uma águia, quatro asas unidas e possivelmente outras características de animais. Querubins não são bebês rechonchudos com asas. Essa é uma representação falsa. Esses são realmente chamados de putti ou putto (singular).
Serafim - O mais próximo de Deus, dizem que emanam uma luz tão brilhante que nem mesmo outros anjos podem olhar para eles. Pensado para ser envolvido em chamas, eles literalmente queimam com o amor de Deus, destinado a iluminar e purificar, como eles o conhecem melhor. Para enfatizar, o amor é sua característica primária, não conhecimento, porque o amor é maior que o conhecimento, pois o conhecimento causa arrogância. Serafins espalharam o amor de Deus para os coros inferiores. Há quatro Serafins que cercam o trono de Deus, agindo como guardiões. Os serafins são frequentemente representados com seis asas, duas asas cobrindo os pés, duas cobrem o rosto e duas para voar. Às vezes eles se parecem com o homem e outras vezes eles têm várias cabeças.
Deus - o Todo-Poderoso.
Representações e Características dos Anjos
Com os corais angélicos em mente, é fácil ver de onde vieram algumas representações populares de anjos. Os anjos têm estado na arte cristã desde o terceiro século, quando a primeira imagem datada de uma foi encontrada na Catacumba de Priscillia, em Roma. Anjos foram originalmente retratados em arte sem asas, e não foi até o século IV, quando São João Crisóstomo explicou o significado das asas, que de repente eles se tornaram uma característica proeminentemente representada.
Quando pensamos em anjos, a imagem mental de asas brancas, belos traços físicos e vestes santas fluentes geralmente vem à mente. Há muitas outras maneiras de descrever os anjos e o que você decide fazer com eles dependerá de seus objetivos.
Anjos tradicionalmente não têm livre arbítrio. Como o livre arbítrio é definido, no entanto, irá variar. Na maior parte do tempo, em relação aos anjos, a falta de livre arbítrio significa que você não pode desobedecer a Deus. Você pode interpretar isso estritamente, ou seja, eles são servos completos ou você pode interpretá-lo livremente, o que significa que eles aderem a certos inquilinos principais (que podem ser da doutrina religiosa ou o que você considerou para seu poder superior) e ainda escolhas em relação a outros assuntos.
Enquanto os Anjos são seres de grande poder, e certamente é divertido pensar nas diferentes habilidades que eles podem ter, você também pode usá-los para transmitir uma mensagem.
Meus anjos serão bonitos - A beleza é vista há muito tempo como perfeição, e você pode usar a beleza dos anjos para enfatizar que eles são melhores que o homem. Claro, isso não é tudo que você pode fazer. Parafraseando Neil Gaiman e os Good Omens de Terry Pratchet, os anjos são lindos da mesma forma que um incêndio florestal é lindo - eles devem ser admirados à distância, mas não de perto. Anjos podem ser perigosos, assim como a beleza. A maioria das pessoas confiaria mais facilmente em uma pessoa bonita do que em alguém feio ou assustador de alguma forma. Essa confiança pode ser equivocada e pode ser mortal.
Cores da Asa - Anjos frequentemente representam uma força para o bem, e como tal são geralmente representados com asas brancas como um símbolo de sua pureza e justiça. Qualquer anjo que esteja corrompido, mal ou caído, tende a ter asas negras ou de cor escura, embora possam não ter nenhuma. Você não precisa ficar com essa metáfora. Você pode usar outras cores para simbolizar coisas diferentes sobre seus anjos. Você também pode usar padrões de cores de pássaros reais, se quiser, fazendo com que os anjos pareçam mais realistas do que sobrenaturais.
Anjos humanoides - Muitas vezes, os anjos são mostrados para se parecer conosco. Existem algumas razões diferentes para isso. O óbvio é a linha religiosa do raciocínio: Deus criou todas as coisas e o homem foi criado à imagem de Deus. Embora isso seja ótimo, a Bíblia não diz que os anjos também foram criados nessa imagem, mas também não a nega. Então, existe a possibilidade de que os anjos e os humanos pareçam bastante semelhantes, sendo os anjos as primeiras criações e os humanos o próximo depois de algumas modificações. Se isso faz ou não ser especial aos humanos, depende da interpretação. Muito do nosso especialismo quando comparado aos anjos vem da distinção de que temos livre arbítrio e eles não. Outra razão para os anjos humanoides é que os humanos tendem a ser uma espécie vã como um todo. Nós gostamos quando outras coisas se parecem conosco. Do ponto de vista dos anjos, é muito mais fácil se misturar à sociedade humana se eles aparecerem como somos. Há também o argumento de que tornar um ser sobrenatural mais parecido com os humanos os torna mais relacionáveis como um personagem. É muito mais fácil visualizar e entender um conceito como a existência de anjos, se eles são como nós, mesmo que de uma maneira pequena.
Anjos Monstros - Às vezes as coisas não são o que parecem. Anjos podem aparecer em outra forma para os humanos, mas na realidade são abominações parecidas com os Horrores de Eldritch. Eles têm formas que podem ou não ser humanoides. Eles podem ser massas de asas, olhos ou qualquer outra coisa que sua pequena mente distorcida possa criar. O objetivo dos anjos monstruosos é mostrar que os seres que exaltamos podem não merecer nossa atenção, que eles podem ser piores do que poderíamos imaginar.
Arrogância no Alto - Este é um tropo e uma história comuns para um anjo. Os anjos são frequentemente retratados como seres arrogantes e ciumentos. Como se atreve Deus a criar outra criatura e amá-la mais! A missão desses anjos é destruir a humanidade de alguma forma, a fim de reafirmar seu lugar como favoritos de Deus. Pode haver outros anjos que são contra isso e você acaba com duas facções de anjos guerreiros (veja o filme A Profecia).
Eu caí e não consigo me levantar - O tropeço do anjo caído. Este anjo é aquele que errou em algum lugar ao longo da linha e caiu das boas graças de Deus. Ele pode ter deixado o próprio céu ou pode ter sido expulso. De qualquer forma, ele está procurando uma maneira de se redimir aos olhos do Senhor, ou uma maneira de se recuperar. Às vezes, ele se juntará a um humano disposto a ajudá-lo ou até mesmo estará protegendo essa pessoa.
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SÉRIE: VIVENDO EM TERRAS INVADIDAS: ESTUDO Nº 1
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. #REFLEXÃO
Recentemente escrevi um artigo sobre o coração. Nele, expliquei que muito embora não temos como controlar de uma forma direta o nosso coração, podemos direcioná-lo através da mente. Como ilustração, usei o barco, o vento e a vela. Quando queremos navegar para um determinado porto, precisamos do vento, que é o nosso coração. Mas a direção do vento raramente nos favorece; muito pelo contrário, o mais comum é esse vento soprar num sentido bem oposto ao nosso destino (Jeremias 17:9). A vela, nesse caso a mente, é a maneira pela qual forçamos o vento a nos impulsionar até onde queremos chegar (Romanos 12:2).
“Uma boa parte dos sofrimentos que passamos são eliminados quando começamos a bloquear tudo o que polui a alma.”
NÃO EXISTE NEUTRALIDADE NA BATALHA ESPIRITUAL
Como vivemos em terras invadidas por Satanás e seus anjos caídos, as forças espirituais que nos cercam conspiram para a nossa destruição (Jó 1:7; Efésios 6:12). No nosso dia a dia, tudo o que entra na mente fica arquivado, e quando necessário será usado pelo adversário para nos derrubar (II Coríntios 2:11). Alguém ingenuamente poderá crer que muitas coisas são neutras, mas eu categoricamente afirmo que não. Quando se trata da maior batalha do universo, a batalha pelas almas, praticamente nada é neutro (II Coríntios 4:4).
Contra nós, o inimigo usará cada cena em um filme, seriado, novela, noticiário ou videogame; cada livro lido, cada show, cada letra de música, cada ritmo… tudo isso, e muito mais, servirá como arma para nos causar desânimo, ansiedade, depressão, dúvidas, e finalmente nos destruir (I Pedro 5:8). Acreditem, não existe neutralidade nessa guerra (Mateus 12:30).
AS ARMAS DO CRISTÃO CONTRA AS FORÇAS DO MAL
Ao nosso favor, o Espírito Santo usará a oração constante, o jejum regular, a leitura da Palavra, o sacrifício do eu, o silêncio, a meditação, e a imitação de JESUS (Filipenses 2:15; Efésios 5:1).
Muitos nos relatam os problemas que enfrentam. Deixem-me enfatizar que uma boa parte dos sofrimentos que passamos são eliminados quando começamos a bloquear tudo o que polui a alma. Muitas lágrimas são evitadas quando assumimos uma posição ofensiva contra o inimigo através de uma mente santificada (Romanos 12:2).
MUITOS ESTÃO PERDENDO A BATALHA ESPIRITUAL
Amados, nossos irmãos estão perdendo a batalha para o inimigo por motivos fúteis. Estão trocando a Fonte de água viva por poços de lama podre (João 4:14; Jeremias 2:13). Dizem que querem ser feliz e subir com JESUS, mas não estão sequer dispostos a desligar uma televisão, desconectar um computador ou abandonar certas amizades e ambientes. Imploro que não sejam como eles, mas pelo contrário, se fortaleçam cada vez mais nesta guerra se tornando um com CRISTO em todo o seu viver (João 17:21). Espero te ver no céu.
❤No Amor de Cristo,
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Idade: 35 anos
Gênero: Masculino
Qualidades: Ardiloso, compenetrado
Defeitos: Impiedoso, obstinado
Nacionalidade/Etnia: Itália/coreano
Temas de interesse: Angst, crack, violence
ㅤ
Faceclaim: Kim Woobin - ator
OOC: +18 ele/dele
TW: Tripofobia
TW: violência, morte, sangue e traição
“Nada pode ser amado ou odiado antes de ser compreendido.” – Leonardo da Vinci
E algo se deu início ao dia nublado, junto da chuva fria que caía no campus e as nuvens pesadas que cobriam os céus. Um murmúrio havia chegado aos seus ouvidos sobre uma gangue, em forma de boato, e a partir dali, Changsung adquiriu o que começaria como um novo hobbie e terminaria como a fonte de sua insônia, e da angústia mais profundamente plantada no fundo de sua alma, para o resto de seus dias.
Seu anseio em conseguir dinheiro para ajudar sua mãe e ingressar nos seus estudos veio dos trabalhos que começou a prestar para a gangue que pertencia a uma das famílias ligadas à Cosa Nostra, e foi dessa forma que ingressara na universidade e garantira a estabilidade financeira para si. Era filho de uma governanta, e seu pai era o homem da família para qual ela trabalhava, que por muitos anos manteve um caso com a mulher. Era alguém inescrupuloso e bem abastado financeiramente, entretanto jamais se interessara sobre o filho bastardo, apenas dando algum suporte financeiro para sua criação que nem mesmo ajudava a custear os gastos mínimos da casa. Changsung apenas descobrira durante sua adolescência que aquele era seu pai após ouvir uma ligação de sua mãe com o mesmo. Ela era uma estrangeira e tinha poucos estudos, enquanto o italiano achava que os próprios problemas eram muito mais importantes.
A matriarca teve fortes complicações de saúde com o surgimento de um tumor cerebral quando terminava seu ensino médio, e acompanhando e cuidar da mesma durantes todos aqueles dias nublados, diante de suas mãos atadas, desejou poder fazer mais, e daí surgiu sua decisão de iniciar carreira como médico oncologista. Felizmente, aquela fora uma batalha vencida por ambos.
“E o anjo caído se torna um diabo maligno” – Mary Shelley
A relação com seu pai sempre permanecera fria e distante, com uma névoa fria circulando entre ambos, o contato com sua meia irmã, porém, sempre foi se desenvolvendo sem que ela soubesse que o médico era na verdade seu irmão, desde a infância até a fase adulta. Esta, entretanto, não seguiu caminhos tão focados quanto Changsung, e ainda que este tivesse sua parcela abastada de erros, sempre tentava seu melhor para tirá-la das confusões que ela arranjava, fosse com gangues, apostas, drogas ou brigas, e este mundo foi lentamente a consumindo e trazendo para eles inúmeros problemas com os quais lidar, até aos poucos começar a ser arrastado por ela ainda mais, e o que antes era apenas venda de drogas na universidade, passou a evoluir para inúmeros outros trabalhos que manchava-o cada vez mais com sangue. Para ignorar as questões que precisava lidar, o pai ausente, os segredos que precisava esconder, os dias estressantes e pesados de estudo e a faceta de gangster para não precisar de dinheiro de seu progenitor, bem como a depressão profunda que aos poucos devorava o âmago, saía sempre para as festas e para onde mais ela lhe arrastasse.
E numa dessas, enquanto cursava seu oitavo período, sua irmã sofreu uma overdose, perdendo sua vida e o fazendo despertar de toda aquela imersão caótica que havia se metido. Era bastante popular e tinha uma grande fama por ter conseguido alguns grandes feitos, porém após perdê-la, se envolveu em uma introspecção profunda, do qual nada foi capaz de o retirar até seu último dia no campus.
Vivenciar uma perda, conseguira abrir seus olhos para enxergar como aquilo era destrutivo e como poderia ser cruel, e sua força motriz passou a ser fazer o que fazia sua mãe ter orgulho em dizer: “Tenho um filho médico”.
Passou a se voltar ainda mais compulsivamente para sua vida acadêmica para tentar amainar a culpa em seu coração, e em seu currículo possuía instituições como Oxford e Harvard, esta última onde cursou seu mestrado e doutorado, como ênfase uma oncologia cirúrgica. O tempo distante de sua terra natal havia sido para evitar a si próprio no que ocorrera tempos antes. Quando enfim decidira retornar para encarar seus fantasmas do passado e buscar sua redenção, foi procurado pelo seu pai, que sempre soube de seu histórico e foi apresentado ao “negócio da família”
As razões pelas quais saiu do Itália e foi para a Coréia permanecem desconhecidas, mas conseguiu obter uma fina confortável e estável ao lado de Daewon e a família que haviam formado. Aquilo para si, era tudo o que importava.
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change came in 𝔡𝔦𝔰𝔤𝔲𝔦𝔰𝔢 𝔬𝔣 𝖗𝖊𝖛𝖊𝖑𝖆𝖙𝖎𝖔𝖓, set her soul on 𝒻𝒾𝓇𝑒
NOME COMPLETO: Lana Franbel.
IDADE: 20 anos.
DATA DE NASCIMENTO: 10 de novembro de 1997.
ESPÉCIE: Anjo Caído.
REINO: Reino Zahab.
OCUPAÇÃO: Estudante.
GÊNERO: Cisgênero feminino.
FACECLAIM: Cindy Kimberly.
ANTES DA GUERRA
⊰ ⛧ ⊱ Lana foi feita da Luz e na Luz se criou. Era uma Serafim, do grego Séraph; ardentes, do fogo consumidor. Seu papel principal no reino de Deus era purificar os seres inferiores com seu fogo e destruir toda a sombra que ali habitava.
⊰ ⛧ ⊱ Considerada uma forma humana alada de beleza inefável, Lana possuía enormes asas brancas que desciam ate o chão. Sim, Possuía. Suas asas foram arrancadas apos a mesma cometer o pecado. Lana ao invés de purificar os outros seres, acabou sendo consumida pelo próprio fogo, se tornou uma pecadora.
⊰ ⛧ ⊱ Foi expulsa do céu junto com muitos outros. Tudo o que restou foram as cicatrizes no lugar de onde antes se encontravam as mais belas asas. Ela só queria sentir a liberdade e acabou perdendo o paraíso.
DURANTE A GUERRA
⊰ ⛧ ⊱ Tudo que Lana viu foi uma terrível luz que quase cegou seus olhos e ardeu em sua pele. A ira. Tudo foi coberto de fogo, chamas avermelhadas que dançavam sobre as pessoas, as casas e os campos. O fervor que incendiava tudo a sua volta. Tudo que a ira trouxe foi a destruição.
DEPOIS DA GUERRA
⊰ ⛧ ⊱ Lana foi criada por Jasper Franbel no Sul da Georgia e apos perder sua mãe em um incêndio aos sete anos eles se mudaram para os Estados Unidos. Seu pai é um renomado professor de historia e Lana cursa faculdade e paga seus estudos trabalhando em uma pequena cafeteria na cidade de Yareach.
PERSONALIDADE
⊰ ⛧ ⊱ Intensa – Lana é um poço de intensidade, ou 8 ou 80, sempre sentiu esses dois lados brigando dentro de si. Tendo sempre que decidir entre fazer o que é certo e lutar contra as suas vontades.
⊰ ⛧ ⊱ Corajosa – Muito corajosa e determinada, não tem medo de entrar em brigas para conseguir alcançar seus objetivos.
⊰ ⛧ ⊱ Persuasiva – Consegue mexer com a cabeça das pessoas a sua volta, tenta controlar as pessoas e não sossega ate conseguir o que quer.
⊰ ⛧ ⊱ Impulsiva – Muitas vezes se mete em brigas sem necessidade por conta do seu temperamento forte.
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ensinaram os evangélicos fundamentalistas a odiar
Os programas sensacionalistas educaram o brasileiro no ódio ao bandido e parecem ter alcançado de forma particular o coração dos fundamentalistas.
Fábio Marton
28 de Agosto de 2020, 1h13
FAÇA PARTE
Foto: Suamy Beydoun/AGIF via AP
É UMA LUTA que provavelmente as gerações mais jovens não conhecem. A guerra da televisão. Nos tempos de TV CRT de 30 quilos, anos 1990, era comum ter uma só em casa. Então, um controle-remoto dava um poder desproporcional a quem dele se apossava.
Na minha casa, quem detinha o poder era o pastor. Meu avô. Como um toque de recolher, minha liberdade de escolher o que ver na TV terminava todo dia às 4h da tarde. Era quando começava a maratona de programas favoritos dele. O primeiro era Carlos Alborghetti, o furioso apresentador que virou um meme. Depois o “Aqui Agora”, um ambicioso e bem financiado projeto de jornalismo sensacionalista, que duraria até 1997. Terminava com o Telejornal Brasil, de Boris Casoy. O primeiro de uma afiliada da TV Gazeta em Curitiba, os demais, por uma do SBT de Sílvio Santos. No total, a tirania do pastor sobre a TV durava cinco horas.
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Talvez o velho estivesse se esbaldando com um novo vício. Ser pastor da Assembleia de Deus era guiar uma igreja na qual o consenso era que crente nem sequer devia ter TV em casa. Não chegava a ser proibido, mas passava a impressão que o dono da TV não tinha compromisso com o modo de vida cristão e permitia às tentações do mundo entrarem em casa pela antena. E, dentro do espaço possível na Assembleia na década de 90, meu avô era até moderno: não tinha nada contra calças para mulher ou cortar o cabelo. Dizia que essas coisas eram só costumes, não doutrina (isto é, são coisas não bíblicas, só hábitos da igreja). Mas TV mesmo, ele só foi ter depois de aposentado.
Mas quando teve uma, esbaldava-se em programas pinga-sangue. Hoje ou 30 anos atrás, quem viu a cobertura jornalística de um programa pinga-sangue, viu todas. “Travesti injeta silicone industrial e pede ajuda para não morrer” – apresentador chama de imbecil, mas ajuda. “Esposa queima marido com álcool”. “Marido esfaqueia esposa e joga no riacho”. Alguém faz sexo com animais. Crimes menos espetaculares. Gente pobre. Sempre o bandido tentando esconder a cara da câmera, o policial forçando. Alguns vítimas terminando tão humilhadas como seus abusadores.
Sem a sua ajuda o Intercept não existe
Atenção
Sem a sua ajuda o Intercept não existe
jacinto-rodriguesJacinto Figueira Júnior, ‘O Homem do Sapato Branco��, foi um dos pioneiros no show de miséria nos anos 80. Foto: Reprodução/Youtube - SBT
Crias da ditadura
Sempre odiei esses programas, mas até pouco tempo atrás nunca havia pensado na ideologia que eles transmitem. Quando eu vi o documentário “Bandidos na TV”, na Netflix, me deu o estalo. Programas pinga-sangue estão entre os maiores eleitores de Bolsonaro: eles influenciaram os crentes a odiar não só o pecado, mas o pecador.
O pinga-sangue educou o brasileiro no ódio ao “bandido” – ódio também ao “amigo do bandido” e seus “direitos humanos”. Por diversas razões, parece ter falado de forma particular ao coração dos fundamentalistas, ajudando-os a desabrochar nas figuras agressivamente políticas do presente.
Um pouco de história: programas pinga-sangue têm origem nos tempos da ditadura. “Um dos pioneiros nesta linha foi Jacinto Figueira Júnior, que estreou, em 1966, o programa ‘O Homem do Sapato Branco‘ e permaneceu no ar com seu show de misérias por vários anos”, escreveu o filósofo e teólogo padre Jaime Carlos Patias, em “O telejornal sensacionalista, a violência e o sagrado”. “Seu programa foi veiculado pela Bandeirantes, Globo, SBT e até mesmo pela TV Cultura, emissora teoricamente mais preocupada com o padrão de qualidade da sua programação.”
Jacinto começou na TV e depois foi também para o rádio. Várias outras figuras pioneiras, como Gil Gomes, Afanásio Jazadji e Carlos Alborghetti, começaram como radialistas de noticiário policial antes do fim do regime. Em 1968, Gil Gomes descobriu que um crime sexual havia ocorrido no mesmo prédio de sua rádio e resolveu, pela primeira vez, cobrir ao vivo, andando com o microfone, inaugurando seu estilo dramático.
Nessa época, a ditadura e os sensacionalistas estavam mais ou menos em lados opostos. Jacinto, eleito em 1966 deputado estadual em SP pelo MDB, a oposição permitida pela ditadura, perdeu o mandato (por “atentado contra a moral e bons costumes”), em 1969, após o AI-5, e foi tirado do ar até 1979. Gil Gomes relatou que foi preso 30 vezes no período.
‘Sempre odiei esses programas, mas até pouco tempo atrás nunca havia pensado na ideologia que eles transmitem’.
A era de ouro do sensacionalismo viria na democracia. No momento em que a censura foi banida, com a Constituição de 88. Foi uma época em que as TVs partiram para testar os limites. Fausto Silva falando palavrão no meio da tarde – parece difícil de acreditar hoje, mas babaca e pentelho já foram palavrões. No SBT, surgia um programa baseado em mostrar seios, “Cocktail”. A banheira do Gugu. Em 1991, o já citado noticiário pinga-sangue “Aqui Agora” (que o Sílvio Santos, aliás, pretende trazer de volta).
É um paradoxo. A ditadura não se entendia com o pinga-sangue, mas no final das contas o pinga-sangue acabou por abraçar, reproduzir e divulgar talvez a mais duradoura herança da guerra suja, do porão da ditadura. A cultura da brutalidade policial, da ilegalidade, do grupo de extermínio.
Isso porque, nesse ramo, de certa forma, o papel do jornalista não é só ser simpático ao policial. Ele se confunde com o próprio policial. Em entrevista ao Intercept, o jornalista Danilo Angrimani, autor de “Espreme que sai sangue: um estudo do sensacionalismo na imprensa”, traz um exemplo antigo. “Essa ‘promiscuidade’ entre o repórter policial e a polícia não é nova. Lembro de Nelson Gatto, que prendeu, pessoalmente, um bandido e rendeu a manchete ‘Promessinha preso’, em letras garrafais no Última Hora, em 1958. Ou seja, ele não se limitava a informar. Ele mesmo ‘criava’ a notícia”.
Ritual na TV
Os dois estudiosos descrevem o papel do apresentador-sensacionalista como um agente da notícia. “O sensacionalismo opera em uma espécie de balança, atuando, às vezes, como transgressor e, em outros momentos, como ‘instrumento’ de punição”, afirma Angrimani. “O veículo sensacionalista, em alguns momentos, alardeia a quebra da ordem e, em outros, glorifica o restaurador da moralidade.”
O filósofo e teólogo Jaime Patias faz uma análise sob a ótica religiosa dos programas sensacionalistas. Com base no trabalho do filósofo francês René Girard, estabelece uma distinção entre violência sagrada e profana, suja e limpa, pecaminosa ou purificadora. Como funciona: as vítimas em um programa policial, lesadas pela violência profana, são resgatadas pela violência sagrada. “Quando um sistema ou instituição se coloca acima das demais instituições, ao combater a violência, o faz como violência purificadora”, afirma. “A sua atuação se dá numa dimensão religiosa, transcendental.”
Isto é a polícia, acima das leis, ocupando uma função sagrada, e o apresentador cumprindo um papel de sacerdote, numa espécie de ritual de expiação do pecado. “No apresentador [José Luiz] Datena, do Brasil Urgente, percebe-se traços característicos de mediador religioso que se pretende purificador ante a violência comum”, define.
Gil GomesO jornalista e radialista Gil Gomes do “Aqui e Agora”, levado ao ar pelo SBT. Ari Vicentini/AGE via Estadão Conteúdo
E aqui retornamos ao meu avô. Patias defende que essa relação do espectador com o apresentador é uma substituta da religião. “De certa forma, a mídia é, ao mesmo tempo, produtora da notícia e detentora das grandes verdades e soluções. Dessa forma, ocupa o lugar que outrora foi de Deus, como a verdadeira religião a quem a pessoa recorre.”
Não consigo imaginar meu avô pastor realmente trocando Deus por Datena. Acredito que é algo que corre em paralelo. Uma espécie de sincretismo, digamos assim.
Quando a gente brigava pelo controle da TV, eu achava que o entusiasmo do meu avô por programas policialescos era mero mau gosto, falta de estudo – apesar de, por causa de sua profissão, o pastor ser o único na família a ter uma biblioteca não era decorativa.
Mas a relação era mais profunda. Bíblica. A TV sensacionalista traz uma visão do mundo externo que condiz com o que os evangélicos fundamentalistas pensam. É um mundo caído, em pecado, onde a falta de Jesus no coração leva a todo tipo de abominação, de desgraça, de vergonha. A violência profana da qual fala o professor Patias, que domina o mundo fora da igreja. Ou simplesmente “O Mundo”, como gostam de falar.
Basicamente tudo na vida de um crente fundamentalista se divide entre O Mundo e a Graça, a vida em pecado e em comunhão com Cristo. Coisas d’O Mundo são ruins: música, filmes, ciência que contradiz a Bíblia, bebida, drogas, sexo, tudo o que pode levar o crente a se perder. Um filme ou música profana são a porta de entrada do Diabo na vida de alguém. O objetivo da vida de um evangélico fundamentalista é viver ao máximo segregado d’O Mundo. Essa era a razão para os crentes antigos rejeitarem a televisão.
“O pastor, ao falar para seus fiéis, cita o Diabo como responsável por todas as transgressões”, afirma Danilo Angrimani. O crente precisa se afastar do Diabo, para não pecar mais, para não transgredir.” Os pinga-sangues mostram a vida profana, o mundo do Diabo, exatamente como os crentes o imaginam.
‘Os pinga-sangues mostram a vida profana, o mundo do Diabo, exatamente como os crentes o imaginam’.
Do lado oposto, eles já trazem uma visão que se parece com a do policial encarnado em anjo vingador por esses programas. Uma cultura de autoridade, de leis duras, de tradições pétreas e de guerra – uma guerra constante com o Mundo, o pecado, como é a “guerra” contra o crime do policial militar brasileiro. Uma cultura na qual o bandido está do lado do diabo, em que é basicamente um possesso. E uma cultura policialesca na qual aqueles que se opõem às ações da polícia são como pedras no caminho desse trabalho sagrado. Defender os direitos humanos dos encarcerados e dos alvos da polícia é estar do errado da guerra santa contra o crime. Os que fazem isso costumam ser os mesmos que defendem aborto, religiões afro e “gayzismo”. A esquerda, assim, passa a ter algo de satânico.
Em um programa de 2010, José Luiz Datena demonstrou, de forma transparente, essa relação. Atribuiu a execução de uma criança de dois anos à “ausência de Deus”, num nietzschianismo vulgar.
“Esse é o exemplo típico de um sujeito que não acredita em Deus. Matou um menino de dois anos de idade. Essa gente é quem mata, enterra pessoas vivas, quem estupra, quem violenta nossas mulheres. (…) É por isso que o mundo está essa porcaria, guerra, peste, fome e tudo mais. São os caras do mal. (…) Quem não acredita em Deus não tem limite. Quem não acredita em Deus não respeita limite porque se acha o próprio Deus”.
O insulto mobilizou os descrentes do Brasil. Datena acabou perdendo judicialmente contra a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos, a Atea. Mas o resultado foi, segundo o presidente da entidade, “vinhetas bem aguadas e genéricas sobre tolerância religiosa”.
Da minha parte, na época, soou uma coisa óbvia a alguém como Datena dizer. Um insulto no topo de uma montanha. Datena – e pouco importa o que pense ou diga sobre Bolsonaro em si – representa uma faceta central desse bolsonarismo ancestral no qual eu fui criado.
Mas poderia ter sido diferente. Eu mesmo nunca imaginei que um dia haveria um presidente “deles”. Quem sabe os crentes fundamentalistas – e o Brasil – tivessem ficado melhor se continuassem sem televisão.
ENTRE EM CONTATO:
Fábio Marton
marton.fabio@gmail.com
@FabioMarton
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🌼 {indicação de série} Oii amigxs ♡ 🦄 No post de hoje trouxe a minha recomendação dessa série, que se chama HUSH HUSH! 🦋 Uma curiosidade da autora é que ela também escreveu o livro 'gelo negro' que tem resenha aqui no feed. 🧚♀️ Bem, eu li essa série há alguns anos, mas sempre recomendo, tanto é que quando trabalhava na Livrarias sempre me pediam indicação de série juvenil com romance e fantasia e eu logo falava: "conhece a série hush hush?" 😂 💓 Você gosta de livros de anjos, romance, aventura, bad boy, suspese mas que aborde tudo isso em um mesmo livro? Bem, vc vai amar esse. Nora Grey é a nossa protagonista que é super dedicada nos estudos e muito responsável. Mas, sua rotina perfeita muda quando Patch - boy atraente e misterioso - chega para se tornar seu parceiro em biologia. Mas, Nora é muito curiosa e sempre quer buscar resposta sobre suas dúvidas em relação ao boy, com isso eles acabam se aproximando e criando uma relação muito fofa. Logo, Nora descobre que Patch é um anjo caído por cobiçar a vida humana e que aparentemente deseja matá-la por causa de sua descendência Nefilim e ter um corpo humano próprio. Mas, conforme eles foram se aproximando, e muito presentes na vida um do outro, a amizade se torna paixão. E daí, tem muita aventura e perigo pois, Nephilim (criatura feita a partir da relação de anjos caídos com seres humanos) deseja vingança com Patch. 🌈 Eu gostei muito, abordou o amadurecimento dos protagonistas assim como, teve muita aventura e suspense o que deixou muito mais atrativo o livro. Além de romance aaa 😍 Você já leu? Me conta o que achou ♡ Nota: 4.5 ⭐ (em Curitiba, Brazil) https://www.instagram.com/p/CEpXMx6D3mM/?igshid=3nxtz354jwvq
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ESTUDOS: A TENTAÇÃO DE CRISTO.
MT Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o Tentador, disse-lhe:
– Se tu és o Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães.
Mas Jesus lhe respondeu:
– Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas, sim, de toda palavra que sai da boca de Deus.
Então o Diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do Templo, e disse-lhe:
– Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e eles te sustentarão nas suas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
Replicou-lhe Jesus:
– Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.
Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto. E mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. LC E disse-lhe o Diabo:
– Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser. MT Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares.
Então, ordenou-lhe Jesus:
– Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás.
LC Assim, tendo o Diabo acabado toda sorte de tentação, retirou-se dEle até ocasião oportuna. MT E eis que vieram os anjos e o serviram.
Notas do Autor: MT 4:1-8; LC 4:6; MT 4:9-10; LC 4:13; MT 4:11b
DIABO. Esta palavra vem do grego Diabolos e quer dizer “Acusador, Difamador, Enganador”. Em hebraico e latim seu nome é Satan, e quer dizer “Adversário, Inimigo”.
A origem do Diabo e dos demônios. Deus criou todas as coisas. Sejam elas visíveis ou invisíveis: “Porque nEle foram criadas todas as coisas nos Céus e na Terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1:16). Portanto, o maior Inimigo de Deus e da raça humana também foi criado pelo próprio Deus! Porém, o Senhor não o criou mal, tal e qual ele é hoje. No princípio, o Inimigo era um belíssimo e perfeito querubim, criado por Deus com a finalidade de proteger. O texto sagrado diz: “Estivestes no Éden, jardim de Deus. Toda pedra preciosa era tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os pífaros; no dia em que foste criado, foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger e te estabeleci. No Monte Santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em foste criado, até que se achou iniquidade em ti. Pela abundância do teu comércio o teu coração se encheu de violência, e pecaste” (Ez 28:13-16a). Por este texto vemos o magnífico esplendor do querubim na Antiguidade e também concluímos que os instrumentos de louvor foram preparados no mesmo dia em que ele foi criado. No princípio, o formoso querubim desfrutava de honra, glória, riqueza, poder, posição, mas foram justamente estas coisas que corromperam o seu coração e prejudicaram o seu entendimento e resplendor. O texto diz: “Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor” (Ez 28:17a). O querubim ficou obcecado pelo poder. Ele dizia consigo mesmo: “Eu subirei ao Céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. E no Monte da Congregação me assentarei, nas extremidades do norte. Subirei acima das alturas das nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (Is 14:13-14). Estar acima das “estrelas” é uma linguagem figurada para se referir aos outros anjos (Jó 38:7; Is 14:12; Ap 1:20). E o querubim, ainda, tornou-se ególatra. Repare: “Eu subirei... Eu exaltarei o meu trono... Eu me assentarei... Eu serei...”. Deus já tinha estabelecido um trono para o formoso querubim, mas ele, ambicioso, queria colocar o seu trono no Monte Santo de Deus e ser “semelhante ao Altíssimo”. Mas no Monte Santo só havia lugar para Um Trono. Para assentar-se ali, somente se Deus fosse destronado. Por isso, para atingir o seu objetivo, o querubim passou a aliciar os outros anjos, dizendo que não concordava mais com muitas coisas que Deus tinha estabelecido. Habilidoso, convenceu-os de que o governo de Deus era injusto e autoritário. Foi assim que o querubim maligno se tornou o “Diabo”, o Acusador, pois difamou e acusou injustamente o próprio Deus.
A liberdade com que o querubim rebelde transitou nas várias regiões celestiais, falando mal do Criador às outras castas de anjos, arcanjos, querubins, serafins, tronos, dominações, potestades e principados, comprova o caráter generoso de Deus que, Onisciente, viu a maldade brotando no seu interior e permitiu que ele agisse livremente, expondo suas novas ideias. Fosse Deus um ditador, não teria consentido que o querubim rebelde circulasse com tal liberdade. Com sua pregação, o “querubim protetor” conseguiu enganar e corromper a terça parte dos anjos do Céu (Ap 8:12; 12:4). A pretensão do formoso querubim chocou-se diretamente contra os Princípios da Unidade e da Obediência à Autoridade, vigentes no Reino de Deus. Por isso, acabou por haver guerra no Céu. Foi uma batalha tão devastadora que, até onde a Ciência pode contemplar, esterilizou todos os sistemas e planetas do Universo. Deus se defendeu do ataque do querubim rebelde e dos anjos que o acompanharam, preparando o Abismo para recebê-los, conforme está escrito: “Pelo que te lancei, profanado, fora do Monte de Deus, e o querubim da guarda te expulsou do meio das pedras afogueadas” (Ez 28:16b); “O Sheol desde o profundo se turbou por ti, para sair ao teu encontro na tua vinda; [...] Está derrubada até o Sheol a tua pompa, com o som dos teus alaúdes; os bichinhos debaixo de ti se estendem e os bichos te cobrem. Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste lançado por terra tu que prostravas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei... Contudo levado serás ao Sheol, ao mais profundo do Abismo” (Is 14:9, 11-13a,15). Os anjos, arcanjos, querubins, serafins, tronos, dominações, potestades e principados que foram enganados e o seguiram perderam a Glória e a Luz de Deus e se transformaram em várias castas de demônios (Mt 17:21). Foram também lançados no Abismo, que é a região que separa o Sheol (Hades em grego) do Paraíso (Lc 16:26). É um lugar terrível (Lc 8:31), árido e sem repouso (Mt 12:43). Desde que a “estrela da manhã” – Lúcifer, em latim, “o portador da Luz” – ali foi lançado, o Abismo se tornou o lugar de morada dos anjos caídos. Com o tempo, os demônios aprenderam a sair dali (Mt 12:44). Satanás se tornou também “Adversário” do ser humano, criatura menor em poder, porém criado à imagem e semelhança do Criador. E, desde que o Homem Jesus nasceu, Satanás tentou destruí-lO porque imaginou que Deus criado à imagem e semelhança do Homem seria muito mais fraco. Satanás usou Herodes, o Grande, para tentar matar Jesus ainda bebê e não conseguiu. Porém, na Terra, a batalha estava apenas começando...
JESUS FOI CONDUZIDO PELO ESPÍRITO AO DESERTO. Note que foi o próprio Espírito Santo que O conduziu ao deserto, e não o Diabo. Ali Jesus terá de travar o primeiro confronto na carne com o Adversário, antes de começar a pregar a chegada do Reino dos Céus. Ao contrário do primeiro homem, que foi derrotado por Satanás num jardim de fartura e delícias, Jesus – o segundo Adão – enfrentará a antiga serpente num lugar árido, sem comida e sem água. Será um teste difícil, porque Jesus estará no mais alto grau da necessidade humana: com fome e sede. Se Jesus não passar pelo teste, Se tornará prisioneiro e servo do Diabo. E como um prisioneiro poderia libertar os demais prisioneiros? Todos sabem que Jesus vencerá esta tentação no deserto. Por isso, vale a pena acompanhar e aprender de que maneira o Senhor, como Homem, vai fazer isso:
TENDO JEJUADO QUARENTA DIAS E QUARENTA NOITES. Teria Jesus, nestes quarenta dias, bebido água ou não? Muitos afirmam que Jesus apenas se absteve de comida, porque o corpo humano não resiste a uma desidratação tão prolongada. Vejamos algumas coisas: a Torá diz que Moisés, ao subir ao Monte Horebe, ficou quarenta dias sem comer e sem beber (Êx 34:28). Em outro caso, quando os habitantes de Nínive ouviram a pregação de Jonas, fizeram um jejum nacional para que a cidade alcançasse o perdão de Deus. Naquele jejum, todos se abstiveram de comida e de água, inclusive os animais (Jn 3:6-10). Também, quando foi decretada a morte de todos os judeus pelo rei Assuero, Ester convocou um jejum de três dias e noites, no qual ninguém comeu ou bebeu coisa alguma (Et 4:16). Seria muito depreciativo se Jesus, o Filho de Deus, tivesse feito um jejum menor do que o jejum dessas pessoas. Os escritores do Evangelho não detalharam a questão da água porque todos sabiam e praticavam o jejum como abstinência total. Ademais, naquele deserto não havia água e, se houvesse, Jesus não a beberia porque a primeira intenção do jejum é enfraquecer a carne para fortalecer o espírito. Jesus jejuou para enfrentar o Adversário e, com a primeira vitória, iniciar o Seu Ministério aqui na Terra.
ESTÁ ESCRITO. A estratégia que Jesus usou, como Homem, para enfrentar o maior representante do Reino das Trevas, foi uma combinação da Fé com as três mais poderosas armas do Reino:
1- A Palavra de Deus
2- O Jejum
3- A Oração
Todas as respostas que Jesus deu ao Diabo foram citadas da Torá, nesta ordem: Deuteronômio 8:3; 6:16 e 6:13.
LANÇA-TE DAQUI ABAIXO; PORQUE ESTÁ ESCRITO. Note que, enquanto Jesus usa uma estratégia, o Diabo contra-ataca usando um estratagema – um artifício hábil e astucioso para fazer a outra pessoa cair numa armadilha. Fingindo boa intenção, Satanás cita o Salmo 91:7, distorcendo o seu sentido e aplicação. Nisto se vê que o Enganador não mudou: afinal, não foi assim que ele fez com o primeiro casal? Manipulou com sagacidade a Palavra que saiu da boca de Deus e ludibriou a mulher e o homem (Gn 3:1-6). Satanás conhece bem a Escritura e usa esse conhecimento para desvirtuar o seu sentido e enganar os símplices. Pela citação que o Inimigo fez do Salmo 91, vê-se que é inútil a prática de deixar a Bíblia aberta naquele Salmo, na intenção de afastar o Adversário.
ME FOI ENTREGUE. Jesus não contestou o Inimigo quando ele lhe fez esta afirmação. O “pai da mentira” (Jo 8:44) estava dizendo a verdade. Quem lhe entregou tudo isto? Deus? Ora, Deus jamais daria a Sua mais bem feita Obra a este ser maligno. Quem deu este mundo de mão beijada a Satanás foi o próprio ser humano! Explicando melhor: quando Deus criou o homem, entregou-lhe o Domínio do Planeta (Gn 1:27-28). O Domínio, juridicamente, é um direito real alienável, transmissível aos herdeiros, e que confere a alguém o pleno gozo do bem, mediante a obrigação de pagar ao proprietário um numerário ou frutos. No mundo espiritual, os “numerários e frutos” que o ser humano deveria pagar a Deus são “obediência e fidelidade”. Ao dar ouvidos à tentação e atender à simples sugestão do Adversário, o primeiro casal, enganado, transferiu o Domínio do mundo às mãos do Inimigo. Tornou-se, assim, servo de Satanás. Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8:34). Paulo escreveu sobre este princípio da Servidão Espiritual: “Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?” (Rm 6:16). É interessante que, tantos milênios depois, o Adversário empregue com Jesus a mesma tática: sugere-Lhe que “transforme pedras em pães”. Desafia-O, com isto, a provar que é o Filho de Deus. Tenta provocar em Jesus aqueles sentimentos que lhe sobejam: o orgulho e a vaidade. A humilde resposta do Senhor Jesus foi uma decepção para Satanás: o SENHOR não se posicionou orgulhosamente como Deus e, sim, como um simples homem que se alimenta da Palavra que sai da boca do Pai. Se em algum momento Jesus tivesse aceitado qualquer uma das três sugestões de Satanás, teria transferido a ele o Domínio da Sua própria vida e repetido o erro de Adão e Eva. Jesus mesmo teria se tornado escravo do Diabo e não haveria nenhuma esperança para a humanidade. Foi assim que Jesus triunfou sobre o Adversário: buscou forças na fraqueza do Seu jejum, na Oração, na Palavra, na Obediência e na Humildade.
VAI-TE, SATANÁS. Jesus chama o Diabo de Satanás. Estes dois nomes deixam bem clara a natureza do Inimigo: Acusador e Adversário de Deus e do ser humano (Ap 12:10). Por causa desta tentação ao Senhor, nos mesmos moldes da tentação feita ao primeiro casal, Satanás também é chamado de “Tentador” (Mt 4:3).
RETIROU-SE DELE ATÉ OCASIÃO OPORTUNA. O Inimigo nunca desiste. Retira-se estrategicamente, para voltar com mais força, em ocasião oportuna. Jesus ensinou que ele assim faz com qualquer pessoa (Mt 12:43-44). Sabendo disso, cabe ao ser humano ser mais perseverante ainda que o Inimigo. Tiago, chefe da Igreja em Jerusalém, escreveu na sua carta: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Foi o que Jesus fez.
Por Juanribe Pagliarin.
https://pazevida.org.br/estudos/4482-a-tentacao-de-cristo.html
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Anunnaki revelou: quem eram esses seres da antiga teoria dos astronautas? O que dizem os textos antigos? - Parte I
A era moderna testemunhou um aumento incrível na popularidade de todas as formas de mídia relacionadas à mitologia dos antigos mesopotâmicos. Alimentando essa tendência crescente, estão os escritos de vários pesquisadores que propõem conexões entre vários ciclos de mitos sumérios e a teoria de que a raça humana foi projetada ou criada por um grupo de seres extraterrestres. Conhecida como teoria dos astronautas da antiguidade , esse campo depende em grande parte das traduções de tabuletas cuneiformes supostamente feitas por Zecharia Sitchin, cujas séries de livros de Earth Chronicles formam a base sobre a qual a igreja moderna dos deuses alienígenas foi construída. O ponto central da narrativa de Sitchin é um grupo de seres míticos conhecidos como Anunnaki, que ele afirmou cruzar seu próprio DNA com o do Homo erectus para criar a humanidade - com o objetivo de usar os humanos como escravos para extrair ouro e outros minerais. Hoje, esses Anunnaki são frequentemente retratados como o equivalente do Deus criador do Antigo Testamento.
Anunnaki criou a humanidade? ( Domínio Público ) Mas o que o corpus cuneiforme realmente diz sobre os Anunnaki e outros seres míticos? Como a versão desses seres e suas atividades apresentadas na mídia dos astronautas antigos se compara com a forma como eles foram realmente representados no mundo antigo?
Sangue principesco
Para começar, Anunnaki se traduz em "sangue principesco" ou "semente de Anu", não "aqueles que desceram" ou "aqueles que vieram do céu para a terra", como muitas fontes modernas afirmaram. Os Anunnaki são "as divindades sumérias do antigo tempo primordial"; um panteão de deuses que eram filhos do deus do céu Anu e sua irmã, Ki. Significativamente, alguns estudiosos perceberam que os Anunnaki deveriam ser considerados mais apropriadamente semideuses ou seres semi-divinos . Aparentemente, a irmã de Anu, Ki, não era originalmente considerada uma divindade e só recebeu o status de deusa muito mais tarde na história do ciclo dos mitos.
Selo acadiano de cilindro datado de cerca de 2300 aC, representando as divindades Inanna, Utu e Enki, três membros dos Anunnaki. Conforme explicado por William Klauser: “Algumas autoridades questionam se Ki era considerado uma divindade, uma vez que não há evidências de um culto e o nome aparece apenas em um número limitado de textos da criação suméria. Samuel Noah Kramer identifica Ki com a deusa mãe suméria Ninhursag e afirma que eles eram originalmente a mesma figura. Mais tarde, ela se tornou a deusa babilônica e acadiana Antu, consorte do deus Anu (da Suméria). ” Essencialmente, isso significaria que os Anunnaki nasceram de uma união entre um deus do céu e uma fêmea mortal, que mais tarde foi divinizada em tradições míticas.
Quatro estatuetas de liga de cobre que datam de c. 2130 aC, representando quatro deuses da Mesopotâmia antigos, usando coroas com chifres características. (Osama Shukir Muhammed Amin / CC BY-SA 3.0 )
De Poeira em Poeira
Além disso, "Ki" é o signo sumério de "terra", e o consorte de Anu às vezes é considerado a personificação da própria terra. Isso é semelhante à tradição bíblica, onde os mortais foram criados a partir do pó da terra (Gênesis 2: 7). O conceito de um grupo de seres semi-divinos nascidos de mulheres mortais é muito semelhante à tradição bíblica e extra-bíblica dos nefilins. Um dos textos antigos mais fortemente referenciados que descrevem os nefilins é o Livro Extra-Bíblico de 1 Enoqueatribuído ao patriarca Enoque, filho de Jarede e pai de Matusalém. 1 Enoque é hoje considerado um texto apócrifo e é rejeitado pela maioria dos estabelecimentos teológicos convencionais, mas esse nem sempre foi o caso. Muitos dos Pais da Igreja primitiva, como Atenágoras, Clemente de Alexandria, Irineu e Tertuliano aceitaram o livro como escritura, e fragmentos de 10 cópias de 1 Enoque em aramaico foram encontrados entre os Manuscritos do Mar Morto. 1 Enoque também é citado no Livro Bíblico de Judas , e estima-se que existam várias centenas de referências a mais por todo o Novo Testamento.
Josué 1: 1, conforme registrado no Códice de Alepo, século 10 dC ( Domínio Público )
Filhos de Deus, filhas do homem
As partes mais famosas de 1 Enoque apresentam uma elaboração de certos eventos antes do dilúvio registrado na Bíblia (especificamente Gênesis, capítulo 6, versículos 1-4). De acordo com 1 Enoque, um grupo de 200 anjos caídos conhecidos como Vigilantes,liderados por um indivíduo chamado Semyaza (ou Semjaza) desceu sobre o Monte Hermon, onde juraram que era pai de linhagens com mulheres humanas. Cada um deles "tomou para si esposas, e cada um escolheu para si um, e eles começaram a entrar neles e a se contaminar com eles", uma união que resultou no nascimento de "grandes gigantes". Esses gigantes acabaram “consumindo todas as aquisições de homens” e, “quando os homens não puderam mais sustentá-los, os gigantes se voltaram contra eles e devoraram a humanidade.” (1 Enoque, cap. 6-7) Essas atividades provocam a ação de Deus , que amaldiçoa os gigantes à guerra uns contra os outros "para que possam se destruir em batalha" e envia os arcanjos para unir a liderança do Observador "nos vales da terra". (1 Enoque 10) Como é sabido hoje, os textos hebraicos se referem aos seres poderosos nascidos para os Vigias comoOs Nephilim.
Localização do Santuário dos Anunnaki
Os estudiosos encontraram profundas semelhanças entre as mitologias dos Anunnaki e os Nephilim. Em 1971, Edward Lipinski publicou uma análise acadêmica de vários textos antigos, incluindo a versão babilônica antiga da epopeia de Gilgamesh, todos os quais apresentam detalhes importantes que revelam a verdadeira localização do santuário dos Anunnaki no antigo pensamento e cosmologia orientais. Lipinski descobriu que: “De fato, a versão antiga da Babilônia da identifica Hermon e o Líbano com a morada dos Anunnaki”. Ele enfatiza as linhas 12-21 do antigo Gilgamesh da Babilônia, que falam da destruição de Humbaba, o guardião da morada dos deuses nas mãos do companheiro de Gilgamesh, Enkidu, após o qual o texto afirma que os dois “penetraram na floresta, abriu a habitação secreta dos Anunnaki. ”Enquanto as mitologias posteriores sugerem locais alternativos para a casa dos Anunnaki, Lipinski explica que os textos mais antigos da Mesopotâmia e do Canaanita do Oriente Próximo apontam para a floresta de cedros do Monte Hermon: “... traços da tradição mais antiga podem ser encontrados na menção da montanha que era a morada dos deuses e cujos acessos foram ocultados pela Floresta de Cedros, cujo guardião era Humbaba. Acreditamos que esta montanha era o Anti-Líbano-Hermon ... Portanto, é provável que a cadeia sul do Anti-Líbano seja a montanha em cujos recantos os Anunnaki habitavam de acordo com a versão babilônica antiga dos epos de Gilgames. No período da Antiga Babilônia, os Anunnaki ainda eram os deuses em geral ... O Monte Hermon deveria ser identificado com a morada dos deuses. ”
Monte nevado Hermon. ( Domínio Público )
O céu e a terra se juntam
Lipinski também aponta o fato de que o Monte Hermon era considerado o guardião dos tratados internacionais no mundo antigo, e conecta essa tradição ao juramento prestado pelos Observadores em 1 Enoque. Incorporando textos apócrifos como O Testamento dos Doze Patriarcas e 1 Enoque em seu estudo, Lipinski conclui: “O monte Hermon é a montanha cósmica que une a terra ao céu mais baixo. A mesma concepção está por trás do episódio dos filhos de Deus no livro de Enoque. Os seres celestes se reúnem no cume do monte Hermon, porque este é o monte dos deuses, o Olimpo cananeu. O monte Hermon está localizado no extremo sul da cordilheira anti-Líbano, abrangendo as fronteiras da Síria e do Líbano. O pico mais alto de Hermon atinge 2814 metros. A área está repleta de altares antigos que remontam a milênios e ainda era o anfitrião de santuários e rituais tão recentemente quanto a época de Constantino, o Grande. De maior importância é o fato de Gilgamesh ser renomado no mundo antigo por obter conhecimento do mundo pré-diluviano (ou "antediluviano"), conforme declarado no Epic Ugarit de Gilgamesh (linhas 5-9): “Ele explorou em todos os lugares os lugares do poder, ele conhecia a totalidade da sabedoria sobre todas as coisas. Aquele que percorreu a estrada distante para Utter-napisti, que atravessou o oceano, o mar largo até o nascer do sol: trouxe de volta as notícias da era antediluviana. ” Essas passagens nos dão um círculo completo com a interpretação de Lipinski da versão babilônica antiga do épico de Gilgamesh, onde o rei antigo viajou para o monte Hermon - morada dos Anunnaki… Por Jason Jarrell e Sarah Farmer Jason Jarrell e Sarah Farmer são historiadores investigativos e arqueólogos avocacionais. Eles estudam muitos assuntos, incluindo psicologia profunda, mistérios bíblicos, ciência política e mitologia comparada Read the full article
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Rodrigo Zin lançou álbum “Grana Azul” seu mais novo projeto
Nova matéria públicada em https://www.vidaloka.net/rodrigo-zin-lancou-album-grana-azul-seu-mais-novo-projeto
Rodrigo Zin lançou álbum “Grana Azul” seu mais novo projeto
Em um movimento ousado, o cantor, compositor e produtor musical curitibano Rodrigo Zin lançou um trabalho conceitual e cheio de storytelling no seu novo álbum, explorando ideias únicas dentro de 15 faixas que compõe seu terceiro álbum batizado “Grana Azul”.
O novo álbum “Grana Azul” caminha entre o alternativo e o pop com influências da MPB e até da música gospel para contar uma distopia que se reflete no Brasil atual. Com participação de nomes incensados da cena nacional como Aka Rasta, Delatorvi, FBC, Gabz, WIU, Sotam, Tuyo, niLL, Negus, Isabelle Assumpção, Scarp e mais. Além de trazer instrumentais por Celo, Chediak, 808 Luke, Tan Beats, Rob e Ardlez.
Rodrigo Zin fez de seu novo trabalho um épico rap sobre um mundo pós-apocalíptico e sua relação com o afeto e perdas das pessoas. É uma realidade de um planeta sem água, com humanos sujos que só vivem pelo dinheiro e tentam sobreviver sob um céu vermelho, este manchado pela poluição das empresas.
Ouça o álbum “Grana Azul” na principais plataformas digitais.
Álbum “Grana Azul” une RAP e MPB com influência de animes, ficção e RPG
“Vagando no deserto, o personagem Imortal narra toda a sua história ao lado de um Rei Caído que idolatra os três pilares – A Vida, A Morte e A Grana Azul. A Vida e A Morte cuidam dos portões do Céu, cercados por anjos que cantam em conjunto, assim, suas vozes formam corais, os quais são possíveis de ouvir a todo instante no disco, recheados de melancolia e esperança. E a Grana Azul, o pedaço de papel com o valor mais alto, é o novo deus que a humanidade criou. O dinheiro não tem valor, mas os humanos ainda não perceberam isso”, explica Rodrigo Zin.
Unindo MPB com trap em seu rap experimental, Rodrigo Zin é uma das revelações do hip hop nacional. Designer de formação e interessado por artes visuais desde a infância, sua jornada na música, artes e hip hop surgiram juntas. Zin começou a compor letras de rap e rock no começo da adolescência, seja criando histórias ou se influenciando pelo mundo à sua volta. Com o passar dos anos, foi se dedicando aos estudos de produção musical e vocal e encontrando a sua voz.
Hoje, o artista mistura a poesia do cotidiano de nomes da MPB como Los Hermanos e Cícero com a brasilidade de Criolo, a produção recheada de samples no estilo Papatinho e Kanye West e a busca pelo novo de artistas como Donald Glover/Childish Gambino, Frank Ocean e Jaden Smith. Essa mistura de referências se reflete no disco.
“O que me motivou a criar esse universo foram os RPGs online que eu jogava e os animes que eu assistia. Sinto que esse disco significa que finalmente o meu trabalho chegou em um nível profissional de respeito. Não são mais sons que eu fiz no meu quarto e lancei de qualquer jeito. São sons que montei ao lado de produtores e uma equipe de confiança com um planejamento, para quando serem lançados, atingirem o topo e o ouvidos de milhares de pessoas que possam se identificar com meu trabalho”, diz ele.
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| Nova Matrícula |
Nome do Personagem: Elliot Schwartz Nome Singular: Marduk FC: Wonwoo (Seventeen) Twitter: SA_XXES Dormitório: Mystic - 5 Nascimento: ????? Ocupação: Gerente na Geek Center S.A, estudante de psicologia Qualidades: Bondoso, carismático e otimista Defeitos: Leve alteração da personalidade quando está usando o grimório e impaciente
Nome da Singularidade: Shoukan Descrição da singularidade: Abençoado pelos sete círculos infernais, Elliot possui um grimório especial que assim que ele faz um pacto com criaturas demoníacas, místicas e amaldiçoadas elas se tornam "habitantes" em seu grimório tomando a forma de desenhos os representando. As folhas do grimório são conexões entre os mundos humano e Nexus, o ritual cria um portal estabilizado entre as dimensões para permitir a saída dos invocados (quando uma criatura é invocada o desenho da Folha em que habita se destaca e assume sua forma tornando se o receptáculo da criatura nesse plano). Elliot tem total controle sobre suas criaturas podendo invoca-las sempre que quiser. Vale lembrar que o grimório feito por lúcifer é indestrutível.
Sobre:
A Torre de Babel é um dos contos mais intrigantes da história da humanidade, supostamente construída pelos homens que queriam fazer da torre tão alta para alcançar os deuses. Entretanto os deuses não gostaram da soberba dos homens e derrubaram a mesma. Além dessa explicação mítica, o conto serviria para esclarecer a razão de existir tantas línguas no mundo. Os indicativos da Torre de Babel começam na bíblia, especialmente no Antigo Testamento, livro do Gêneses. De acordo com este, a torre teria sido construída pelos descendentes de Noé na época em que o mundo inteiro falava apenas uma língua. Supostamente, a localização da Torre de Babel seria entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia. A soberba dos homens em se empenharem na empreitada de alcançar o mundo dos deuses teria causado a fúria de Deus, que, em forma de castigo, teria causado uma grande ventania para derrubar a torre e espalhado as pessoas sobre a Terra com idiomas diferentes, para confundi-las. O que as pessoas atualmente não sabem é que isto não é apenas um mito mas sim algo que realmente aconteceu, e Absalom era a prova viva disto. Quando os humanos estava construindo a torre de Babel, Absalom era uma das pessoas que estava ali ajudando, ele era tão fascinado pelos deuses e por suas histórias que tinha anseio em conhecer as divindades. Mas quando a fúria de Deus chegou, as pessoas dentro da torre sofreram com isso, mas antes que chegassem a morrer, o Rei de Nexus levou as almas daqueles diretamente para lá. Muitos sucumbiram a loucura, as torturas e aos delírios causados pelas almas perturbadas que habitavam nexus. Mas Absalom se descatacou a conversão e ao plano, sua alma e seu corpo aguentaram e ele não sucumbiu. Lúcifer impressionado com a força que aquela alma possuía, decidirá junto aos sete príncipes do apocalipse dar uma missão ao jovem. Poderes, por assim dizer. Asmodeus decidirá que ele era merecedor do grimório. E com isso, Absalom foi fazendo pacto com cada criatura habitante de nexus e principalmente com os sete príncipes. Quando decidirá sair do inferno e voltar ao mundo dos mortais, ele não era mais humano, viveu milênios em Nexus ate finalmente chegar no século 21, o rapaz quando chegou a terra, perceberá uma alteração tremenda em sua força e agilidade ficando mais enfraquecida, ele foi avisado que ao retornar iria sentir a diferença do submundo com a terra. Agora não mais sendo chamado de Absalom, o rapaz decidiu aderir ao nome Elliot Schwartz. Sua aparência não mudou quase nada desde que viveu seus anos ao lado dos príncipes, ele ficou mais ágil, mais forte e seu vigor aumentou mas devido a sua chegada a terra, aquilo havia o enfraquecido, ele teria que treinar bastante para voltar com suas habilidades, custe o que custar. Sua alma também pertencia a lúcifer graças ao pacto de ligação entre eles. Não se sabe ao certo quando Elliot nasceu, já que fazia tanto tempo desde a queda da torre. Quando chegou ao mundo dos mortais, construiu uma vida e graças ao príncipe da avareza, ele agora era um jovem rico que não tinha família e era criado por Franklin, residindo nos Estados Unidos a três anos para construir uma vida sólida e inquebrável onde era dono de empresas ao redor da América do sul, foi então quando soube que seria instruído por Franklin a se mudarem para a Coreia já que Elliot iria começar seus estudos na Seeds Academy.
Habilidades:
1. Dementadores Os Dementadores são criaturas sem alma, considerados das trevas, estão abaixo de todos os seres mais sujos da Terra. Podem ser classificados como uma espécie de fantasma ou Wraith, e como seu nome diz, é capaz de reprimir a inteligência humana, assim como sugar sua felicidade e energia vital. Quando invocados deixam todos ao seu redor com o sentimento semelhante a depressão, ficam fracos e desnorteados. Elliot só pode invocar dois dementadores por no máximo meia hora. 2. Naberius Também chamado de cão de guarda cadáver, Naberius é um demônio de tamanho médio que é feita por remendar Ghouls múltiplos para usar na luta contra qualquer tipo de pessoa que seu invocador ordenar. Ao receber uma mordida deste cão, a parte onde recebeu o ferimento fica escura e com um odor podre. 3. Goblin Demônios que possuem pequenos animais como ratos e toupeiras. Como seus poderes demoníacos são fracos, Goblins só são capazes de causar o mal, mas em raras ocasiões, um Goblin em grande escala com poderes devastadores emerge de seu meio. Elliot pode invocar alguns pequenos goblins e estes tem duração de um pouco menos de uma hora, se não forem mandados de volta. 4. Dökkálfr Demonios que possuem as plantas e árvores. Enquanto eles normalmente só conversas e truques do jogo, esses demônios podem crescer violentamente se a sua posse está ameaçada. Eles podem assumir o controle de seu hospedeiro quando desejado. Elliot tem a capacidade de invocar esse demônio e jogar diretamente no adversário, assim que preso, seu corpo é pressionado e assume o controle do hospedeiro por um curto período de tempo. 5. Medusa Considerada um dos seres mais perigosos e amedrontadores da mitologia grega, a Medusa é a Górgona mais maléfica entre as três que existiam, tem as características de uma bela mulher cujo olhar é como um castigo a todos que admiram sua beleza, qualquer ser que se atreve olhar pra ela é transformado em pedra. A petrificação dura em torno de 2 horas. 6. Cérebro Cérbero é um tipo de cão de 3 cabeças que é famoso por guardar as portas do inferno (ou Trevas), em uma luta quando ele é invocado tem o poder de enviar diretamente o oponente para o inferno, a ida até o lá é torturante e faz o oponente ter pesadelos por dias. Entretanto, ele leva o oponente por alguns minutos até o inferno, as consequências quando volta a realidade é de pesadelos com as almas perturbadas por uma semana. 7. Principe do inferno: Belzebu Ao invocar a capacidade desse demônio, o qual causaria a gula. Sua imagem veio do deus da fertilidade Baal, idolatrado pelos cananeus, mas considerado um falso ídolo pelos cristãos. Ele toma posse do corpo do oponente o fazendo sentir uma fome insaciável, podendo fazer a pessoa comer até passar mal e ainda sim continuar comendo até que esta desmaie, essa pessoa come qualquer coisa que estiver a sua frente não importando o que seja. 8. Príncipe do inferno: Azazel Foi ele quem teria ensinado aos homens como fabricar armas de guerra – por isso, está ligado à ira. Após invocar sua capacidade trazendo a ira, consegue fazer um grupo de pessoas brigarem até que sobre apenas um deles de pé, seria este o mais forte entre eles. 9. Haborym Também conhecido como Aim, Haborym, é uma criatura horrenda, representada como um homem de três cabeças, uma humana, outra de serpente e a terceira de gato, seria o Grão-Duque das trevas e estaria no comando de 26 legiões de demônios. Essa entidade circularia por aí montada em uma víbora e seria fã de sair causando incêndios catastróficos. Ao invocar a habilidade (Elliot consegue criar incêndios de grandes escalas) 10. Alastor Alastor é representado como essa figura medonha e seria o responsável por executar as sentenças decretadas no Inferno. Ele também seria a personificação das disputas familiares sangrentas, além de se dedicar a levar os homens a cometer crimes e pecados impensáveis. Ao ser invocado ele coloca um sentimento tão forte na sua vítima para pecar e cometer crimes, ordenados por Elliot, sua vítima fica a mercê das vontades do invocador. 11. Portal dimensional Nesse nível Elliot já é capaz de criar um portal dimensional que leva ele diretamente para Nexus, caso esteja enfraquecido devido a alguma batalha ou gravemente ferido após chegar em Nexus suas forças são totalmente recuperadas. Além disso, Elliot consegue criar portais capazes de levá-lo de um lugar para outro em questão de segundos. 12. Flauros Essa criatura que é uma espécie de híbrido de humano com leopardo — e dotado de garras afiadas — seria mais um Grão-Duque do Inferno. Ele teria 36 legiões de demônios a seu serviço e seria a entidade invocada quando a intenção da pessoa conjurando esse espectro é a de destruir seus inimigos. Esse cara também seria conhecido por nunca mentir e sempre dar respostas verdadeiras sobre eventos passados, do presente e do futuro, incluindo questões relacionadas à criação do mundo e a anjos caídos. 13. Príncipe do inferno: Leviatã Aquele que representa a inveja, também conhecido como a besta do mar, pode assumir a forma de diversos animais aquático em uma proporção colossal. Quando é invocado em forma de algum animal, por inveja da habilidade de seu oponente consegue tomar ela dando a Elliot o poder usar contra o oponente enquanto estiver invocado ou até que a batalha chegue ao seu final. 14. Príncipe de inferno: Asmodeus É o demônio que tem conexão com a luxúria. Ao ser invocar sua habilidade, Elliot toma para si a forma da pessoa que o oponente sente atração e fica hipnotizado pelo rapaz dando espaço para que Elliot ataque enquanto a força do demônio estiver presente. 15. Principe do inferno: Mamon Aquele que representa a ganância, usa de manipulação e suborno para se apossar de almas humanas (normalmente ele as devoraria, mas, devido ao pacto com Elliot é preciso que ele receba permissão pra isso), Ele da a capacidade de afastar a alma do corpo a Elliot, mas se esta estiver por muito tempo fora de seu corpo faz com que seja impossível o usuário tê-la novamente. 16. Principe do inferno: Belphegor Aquele que representa a preguiça, a sua presença em si causa extremo cansaço em humanos limitando suas capacidades físicas à cerca de 20% do máximo, normalmente seus poderes são invocados em conjunto com certas besta mítica. 17. Behemoth: a besta da terra Uma das três bestas. Uma criatura quadrúpede de três chifres que só pode ser parada por leviatã e Ziz, geralmente é invocada junto de aos poderes de Belphegor, já que quando está na terra seus poderes são limitados. 18. Ziz: a besta do ar A ave lendária, uma das três bestas, uma ave tão colossal que é capaz de cobrir a luz do sol com a extensão de suas asas, quando Ziz é invocada junto de aos poderes de leviatã ou behemoth, já que seus poderes sozinhos são limitados. 19. Rei do inferno: Lúcifer Aquele que representa o orgulho, o primeiro anjo caído, Elliot nesse nível consegue invocar uma pequena porcentagem do poder de Lúcifer apenas para conseguir trazer consigo os seus companheiros anjos que perderam a graça e uma legião de demonóides ou arqui-demônios que trará o caos à qualquer campo de batalha. Pelo poder de Lúcifer ser extremamente gigantesco, Elliot não pode trazer todas essas criaturas para a batalha. 20. Dimensões Usando os portais dimensionais criados por Elliot, ele consegue trazer pelo menos dez criaturas ao mesmo tempo para o campo de batalha. Sendo protegido por elas, as criaturas ficam em volta de Elliot formando um escudo protetor impenetrável. Além disso, ele consegue (se for de sua escolha) invocar apenas as habilidades dessas criaturas se tornando 55% mais forte.
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(NaturalNews) Um produto cosmético popular desde tempos imemoriais, o batom tem sido muito utilizado por mulheres em diversas culturas para acentuar o poder da sua feminilidade e emanar suas próprias expressões únicas de elegância, vaidade e estilo para o mundo exterior.
Imagem de um ícone e “símbolo sexual”, onde o batom tem um papel importante. Ela foi mentalmente manipulada, uma escrava mental e sexual, cujo comportamento influenciou milhões de mulheres e as transformaram em um mero produto de consumo, que é copiado até hoje por muitas mulheres sem “consciência de si mesmas“. LINK
Vampirização pelo Sexo, manipulação de hospedeiros(as) Reptilianos
Mas um novo estudo divulgado pela Universidade da Califórnia, Berkeley School of Public Health (UCB) levanta novas preocupações sobre a segurança do uso de batom convencionais, já que muitos deles foram encontrados contendo níveis perigosamente elevados de metais como alumínio, cádmio, chumbo e outras toxinas.
Os pesquisadores da UCB testaram 32 batons comuns e produtos (brilhos para os lábios) lip gloss amplamente comercializados nas lojas hoje e descobriram que muitos deles são carregados com cádmio, cromo, alumínio e pelo menos cinco outros metais.
Publicado na revista científica Environmental Health Perspectives , os resultados revelaram que as mulheres que usam esses produtos, mesmo em níveis modestos poderia ter aumentando seu risco de desenvolver uma série de problemas de saúde potenciais, incluindo desconforto gastrointestinal, danos nos nervos e câncer.
O sistema de controle e a Corrupção do feminino: meninas transformadas em ‘Lolitas’
“Batom e gloss são de especial preocupação, porque quando eles não estão sendo retirados em tecido, lenços de papeis, eles são ingeridos ou absorvidos, pouco a pouco, pelas mulheres que usam-nos“, explica um comunicado de imprensa da UCB sobre o estudo.
“Usando doses diárias aceitáveis derivadas deste estudo, a média de utilização de alguns batons e brilhos labiais resultaria em excessiva exposição ao cromo, uma substância cancerígena e também relacionada a úlceras de estômago.”
PRODUTOS DE BELEZA MAIS CONVENCIONAIS CONTÉM UMA MULTIPLICIDADE DE TOXINAS A NÍVEIS QUE VARIAM MUITO
Dos 32 produtos testados, os investigadores descobriram que 24 deles, ou 75 por cento, também continham chumbo, que é conhecido por causar danos celulares no cérebro (n.t. por consumir vinho em copos e taças de chumbo, muitos imperadores romanos e seus próximos ficaram COMPLETAMENTE loucos) e danos no ADN.
O salto alto e “códigos” determinados pelo sistema de controle
Uma vez que nenhum nível de exposição ao chumbo é considerado seguro para as crianças, esta descoberta é particularmente preocupante como muitas meninas ainda muito jovens já estão cedo usando batons em brincadeiras com suas amigas quando elas brincam e se vestem como adultas e outros jogos de infância.
“Eu acredito que a FDA ( Food and Drug Administration ) deve prestar atenção a isso“, disse Sa Liu, autor do estudo e os pesquisadores em ciências da saúde ambiental na UCB. “Nosso estudo era pequeno, usando produtos para os lábios, que tinham sido identificados por jovens mulheres asiáticas em Oakland, Califórnia.
O uso de ‘DROGAS do ESTUPRO’ cresce e preocupa na América Latina
Mas, os batons e brilhos labiais em nosso estudo são marcas comuns disponíveis nas lojas em toda parte. Baseado em nossas descobertas, uma pesquisa maior e mais completa de produtos para os lábios – e cosméticos em geral – seria mais garantido“.
O FDA, na verdade, conduziu a sua própria investigação no final de 2011 sobre o uso de chumbo colocado no batom e simplesmente descobriu que quase todas as 400 amostras coletadas CONTINHAM chumbo.
Um número chocante de 380 amostras, ou 95 por cento das amostras de batom testadas continham níveis de chumbo em mais do que 0,1 partes por milhão (ppm), o que é muito mais elevado do que o nível máximo permitido em barras de chocolate.
Desvio Espiritual, Relacionamentos e Aceitação da nossa escuridão
Mas como é típico no FDA, a agência largamente descontou as suas próprias e primeiras conclusões, declarando no momento em que os níveis de chumbo são “muito baixos e [que] não colocam em risco a segurança de quem os usa.”
{n.t. Excerto do post: Anjos Caídos, The Watchers (os Vigilantes):
“Nós usaremos METAIS suaves, aceleradores de idade e sedativos nos alimentos e água (FLÚOR), também no ar (CHEMTRAILS). Eles estarão cobertos de venenos em todo lugar que residirem por sua vez. Os metais suaves irão causar-lhes a perda de suas mentes. Iremos prometer encontrar a cura em nossas muitas frentes de pesquisa, no entanto nós iremos alimentá-los com mais venenos”.
“Os venenos serão absorvidos pela sua pele, boca e respiração, eles vão destruir as suas mentes e sistemas reprodutivos. De tudo isso, seus filhos nascerão mortos, ou defeituosos e nós iremos esconder esta informação. Os venenos estarão escondidos em tudo que os rodeiam, no que eles bebem, comem, respiram e que os desgastam”.
Vamos centrar a sua atenção para o dinheiro e bens materiais, de modo que muitos nunca se conectem com seu eu interior. Iremos distraí-los com fornicação e depravação sexual, prazeres mundanos e externos, e jogos para que eles nunca possam ser um com a unicidade de tudo. Suas mentes nos pertencerão e eles farão o que dissermos.
The WATCHERS, os Anjos Caídos, os Vigilantes (Anunnaki)
“Temos que ser espertos na disseminação dos venenos, pois eles veem longe. Nós vamos ensinar-lhes que os venenos são bons, com imagens divertidas e tons musicais na propaganda. Aqueles que assistem até vão nos ajudar. Nós iremos recorrer a eles para empurrar os nossos venenos. Eles irão ver os nossos produtos sendo usados em filmes (n.T. e em tempos mais modernos através da televisão) e irão crescer acostumados com eles e nunca saberão os seus verdadeiros efeitos”…}
“Alguns dos metais tóxicos utilizados na composição dos batons estão ocorrendo em níveis que poderiam ter um efeito a longo prazo“, diz o professor da UCB, S. Katharine Hammond, que ajudou a liderar o novo estudo. “São os níveis utilizados que importam.”
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O - M A N S O - E - H U M I L D E !
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_______Filipenses 2:7
Habitando conosco, Jesus revelaria Deus tanto aos seres humanos quanto aos anjos. Ele era a Palavra de Deus – o pensamento divino tornado audível. Em Sua oração pelos discípulos, disse: “Eu lhes fiz conhecer o Teu nome” (João 17:26) – “compassivo e bondoso, tardio em irar-se e grande em misericórdia e fidelidade” (Êxodo 34:6) –, “a fim de que o Amor com que Me amaste esteja neles, e Eu neles esteja” (João 17:26). Entretanto, essa revelação seria feita não somente aos Seus filhos nascidos na Terra. Nosso pequeno mundo é o livro de estudo do Universo. O maravilhoso plano de Graça do Senhor, o mistério do Amor que redime, é o tema que os “anjos anelam perscrutar” (I Pedro 1:12) e será seu estudo por toda a eternidade. Os seres remidos e os não caídos terão na cruz de Cristo seu estudo e seu cântico. Será visto que a Glória que resplandece no rosto de JESUS CRISTO é a Glória do Amor abnegado. À luz do Calvário, ficará evidente que a lei do Amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu, que o amor que “não busca os seus interesses” (I Coríntios 13:5) tem sua fonte no coração de Deus e que no manso e humilde JESUS Se manifesta o caráter Daquele que habita na luz inacessível ao ser humano.
No princípio, Deus era revelado em todas as obras da criação. Foi Cristo que estendeu os céus e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. Ele firma os montes por Sua força (Salmo 65:6). “Dele é o mar, pois Ele o fez” (Salmo 95:5). Foi Ele quem encheu a Terra de beleza e de cânticos o ar. E, sobre todas as coisas na Terra, no ar e no céu, escreveu a mensagem de AMOR do PAI.
O pecado manchou a obra perfeita de DEUS, mas os traços de Sua mão permanecem. Mesmo agora, todas as coisas criadas declaram a Glória de Sua excelência. Não há nada, a não ser o coração egoísta do ser humano, que viva para si. Nenhum pássaro que cruza os ares ou animal que se move sobre a terra deixa de servir a alguma outra vida. Nenhuma folha da floresta, nem mesmo uma simples haste de capim, é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha liberam aquele elemento necessário à vida sem o qual nenhuma pessoa ou animal poderia existir. Por sua vez, os animais e os seres humanos servem à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrância e mostram sua beleza para o benefício do planeta
❤No Amor de Cristo
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