#Em revelações cada vez mais inesperadas...
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#Cruzada de acontecimentos...#Em revelações cada vez mais inesperadas...#Eu acho que já sei quem seja o X da questão na história...#Mas#poderá haver surpresas...#Vamos de próximos capítulos que amo! 🥰#Telenovela: Onde Nascem os Fortes (2018) 🫢▶️😬
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A dislexia/TDAH me fazem enxergar/entender o mundo de uma forma muito diferente da sua. Mesmo que pareça absurdo...
...eu vejo um mosaico onde cada peça demora um pouco mais para se encaixar, mas uma vez que se ajustam, revelam um quadro único e complexo. As letras podem dançar diante dos meus olhos, e as palavras podem se esquivar da minha compreensão imediata, mas isso me ensina a apreciar a beleza na persistência e na descoberta.
Com o TDAH, o mundo é um fluxo constante de estímulos, onde focar em uma única tarefa é como tentar capturar uma borboleta em um campo cheio delas. Mas essa mesma energia dispersa me dá a capacidade de conectar ideias aparentemente desconexas, de encontrar padrões e soluções criativas que outros podem não ver.
Entender o mundo através da dislexia e do TDAH é aceitar que o caminho para o conhecimento é sinuoso, pontuado por distrações e revelações. É saber que a aprendizagem pode ser um desafio, mas também é reconhecer que há uma riqueza inesperada na maneira como as informações se entrelaçam na minha mente.
Portanto, mesmo que pareça absurdo, eu celebro essa diferença, pois ela me permite experimentar o mundo de uma maneira profundamente pessoal e criativa. E embora possa levar mais tempo para decifrar o texto ou concluir uma tarefa, o resultado é frequentemente infundido com uma originalidade que só a dislexia e o TDAH podem proporcionar.
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Bem-vindo, ávidos leitores, a um tópico fascinante, freqüentemente envolto em histórias de assistência. Paralisia do sono, pode fazer alguns de nós se perguntarem: Charlotte Brontë foi atormentada por essa condição insidiosa em seu famoso romance Jane Eyre? Quanto a essa perplexidade, vamos nos aprofundar. A Paralisia do Sono: Uma Visão Rápida Imagine acordar, apenas para descobrir que seu corpo se recusa a seguir suas ordens, deixando-o completamente imóvel. Este é o panorama da paralisia do sono, um fenômeno perturbador, porém, de certa forma, miraculosamente comum. Impotência na mobilidade A sensação de pressão no peito Alucinações auditivas e visuais Quem de nós pode afirmar ter escapado desses sintomas pelo menos uma vez na vida? Todavia, passando de uma narrativa biomédica para um cenário espiritual, a interpretação muda drasticamente. Espiritismo e Paralisia do Sono: Uma Ligação Inesperada? No reino do espiritismo, a ciência dá lugar aos enigmas do além. A paralisia do sono, neste contexto, é frequêntemente visto como um possível sinal de interferência espiritual. Almejamos com respeito e humildade explorar essa conotação esotérica. Agora, veja os pontos a serem considerados: Manifestações Espirituais Ilusão ou realidade? Uma porta aberta aos espíritos Com um pé na realidade corpórea e outro no reino espiritual, esta conexão intrépida entre paralisia do sono e espiritismo promete sussurrar contos de mistério e revelações sem precedentes. Então, segurem em suas cadeiras e embarquem conosco nesta viagem. Espiritismo e Paralisia do Sono Antes de mergulharmos no coração deste intrigante assunto, é fundamental esclarecermos o que a paralisia do sono realmente é. Em termos simples, é um estado de consciência no qual a pessoa está ciente, mas incapaz de se mover ou de falar. Surpreendentemente, isso geralmente ocorre quando a pessoa está adormecendo ou acordando. Agora, vamos ao ponto crucial da história. A Perspectiva Espírita Quando abordamos a paralisia do sono do ponto de vista espiritista, encontramos uma interpretação bastante peculiar. Segundo essa perspectiva, a paralisia do sono é um sinal de que o espírito tentou desligar-se do corpo físico, mas, de algum modo, ficou preso a ele. Envolve o conceito de desdobramento, algo natural para o sono, mas com certo desequilíbrio neste caso. O impressionante disto, é a natureza estranha e assustadora das experiências vividas durante esses episódios. Convergência e Divergência com a Ciência EspiritismoCiênciaExplica o fenômeno como um estágio de desdobramentoExplica a paralisia como uma transição irregular entre os estágios do sonoEnvolve uma visão além do mundo físicoSe restringe à explicação neurofisiológica Evidentemente, apesar das diferenças abismais, nota-se uma convergência interessante entre as duas perspectivas. Ambas concordam que a paralisia do sono ocorre durante uma transição de estágios do sono, seja isso uma irregularidade neurofisiológica ou um desdobramento mal-sucedido. Por outro lado, a diferença reside em como cada abordagem percebe o fenômeno. A ciência se apega ao mundo físico e concreto, fornecendo uma explicação puramente fisiológica. Enquanto isso, o espiritismo amplia a visão, incorporando elementos do invisível e do intangível. Aqui reside a beleza da discussão. Ao explorar essas duas perspectivas, somos capazes de obter uma compreensão mais holística e enriquecedora da paralisia do sono. E é exatamente isso que torna essa investigação tão fascinante e necessária. Visões Científica e Espiritual: Um Contraponto Embora compartilhem o mesmo sintoma - a incapacidade temporária de se mover ou falar ao adormecer ou despertar - as visões científicas e espirituais da paralisia do sono são distintas. O Ponto de Vista Científico Dentro da visão científica, enxerga-se a paralisia do sono como um transtorno do sono, mais especificamente um distúrbio do sonho REM. Consequentemente, o tratamento
gira em torno de métodos como a implementação de higiene do sono adequada, calcado principalmente em manter um horário regular para dormir, evitar refeições pesadas e criar um ambiente de sono propício. Ademais, para fins de prevenção, os aspectos psicológicos são observados, indicando-se consulta com profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras. O Olhar Espiritual Porém, se considerarmos o ponto de vista espiritual, a paralisia do sono é vista como uma possível experiência espiritual ou sobrenatural. Curas alternativas como meditação, respiração controlada, e reiki são comumente sugeridos. Além disso, o suporte emocional desempenha um papel crucial na prevenção, com foco em manter a mente e o espírito elevados. Por fim, é importante notar que cada indivíduo pode se identificar mais com uma dessas visões citadas. Assim, é fundamental lembrar de manter o diálogo aberto sobre a paralisia do sono, para que se possa tratar de maneira apropriada e eficaz, independentemente da visão que se adote. MétodoCientíficoEspiritualTratamentoHigiene do sono adequada; suporte psicológicoCuras alternativas; suporte emocionalPrevençãoManter horários regulares de sono; evitar refeições pesadas antes de deitar; ambiente de sono propícioManter mente e espírito elevados; meditação e respiração controlada Tratamento e Prevenção da Paralisia do Sono Ao abordar a paralisia do sono, o principal foco é recordar que, em linhas gerais, não é uma condição médica intrinsecamente perigosa. Contudo, é válido mencionar que, indiscutivelmente, pode ser alarmante para quem a experiência. Dessa forma, vamos mergulhar nas orientações baseadas em pesquisas científicas sobre a sua prevenção e tratamento. Orientações Científicas As recomendações valorizam muito a importância de um sono regulado e de qualidade. Entre elas, podemos elucidar: Manter um horário de sono regular Evitar cafeína e álcool perto da hora de dormir Promover um ambiente relaxante antes de deitar Além disso, consultas médicas podem ser essenciais, já que medicamentos e terapias cognitivo-comportamentais são opções. Abordagens Espiritualistas Em contraponto, o espiritismo tem uma perspectiva distinta. Argumentam que a paralisia do sono pode ser influenciada por entidades espirituais. Portanto, a prevenção e o tratamento envolveriam aumentar a força espiritual e proteção através de: Orações e meditações regulares Estudo e prática de princípios moralmente positivos Buscar apoio em grupos espiritualistas Lembre-se sempre de que cada indivíduo interpreta essa condição de maneira única, sendo influenciado tanto por aspectos científicos como espiritualistas. Portanto, a abordagem adotada deve ser a mais condizente com a visão de mundo e conforto do próprio indivíduo. Considerações Finais Ao refletirmos sobre a convivência das duas perspectivas da paralisia do sono, chegamos ao ponto de intersecção onde a ciência e o espiritualismo se fundem. Não obstante, é preciso caminhar pelas bordas afiadas do conhecimento com cautela e respeito. Os estudos e artigos científicos sobre paralisia do sono nos oferecem uma visão baseada em pesquisas, experimentos e análises. Do outro lado, porém, o pensamento espiritual se destaca com ideias que vão além do plano físico palpável, trazendo para a mesa os ensinamentos das Obras Espíritas que transmutam a visão convencional da paralisia do sono. Uma harmonia pode ser, em verdade, alcançada quando dispostos a ouvir e entender essas duas perspectivas. Todavia, é recomendado que, ao se deparar com dificuldades ou questões persistentes, uma consulta com um profissional da saúde seja buscada. Para isso, organizações como a National Sleep Foundation e a American Sleep Association existem e efetivamente incitam você a buscar suporte. Fontes Principais de Informação Estudos e Artigos CientíficosConcreto, respaldado por evidênciasObras EspíritasExplora as esferas além do físicoWebsites de Organizações de SaúdeAjuda profissional quando neces
sário De maneira simples e direta, o poder reside em sua mão - A escolha em abordar a situação é singularmente sua. Esteja aberto a colher os frutos do conhecimento, onde quer que estejam plantados.
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131° Resenha do dia 2021 Monster - Kanzenban Volume 9/9 . . Mangá bimestral em edição de luxo, com Roteiro e Arte por Naomi Urasawa, contém 474 páginas e compila os capítulos 142-162 originalmente publicados By Shogakukan em 2008 e pela @paninimangasbr Planet Mangá em 2019/2021. . . O Mestre Urasawa é sem dúvidas uma Mangaka acima da média, escrever uma obra com uma profundidade e riqueza como esta aqui não é pra qualquer um não! Mantém o alto nível desde o primeiro capítulo de forma empolgante e envolvente! Sabe trabalhar como poucos a personalidade e evolução de cada personagem, pouquíssimos mangás tem o "efeito mágico" de te prender à leitura e de querer cada vez mais descobrir como isso vai terminar! . . Finalmente a saga vai chegar a sua conclusão, tudo culmina para uma pequena cidade chamada Ruhenheim, Uma grande tragédia em massa está para acontecer por lá, o significado do "monstro sem nome" de Franz Bonaparta e grandes revelações sobre seus pseudônimos e o passado sombrio virão finalmente a tona, . . Dr.Tenma tem pouco tempo e precisa agir rápido, só que desta vez terá aliados inesperados como o Inspetor Lunge que depois de muito investigar descobre o real assassino e sabe de tudo que precisa ser feito, aqui o protagonismo do Inspetor é muito bom e traz ótimas cenas de ação e frieza para chegar até Johan, e finalmente teremos o acerto de contas e toda a verdade sobre os gêmeos Johan e Nina. . . A trama fecha de uma maneira eu diria surpreendente e satisfatória, e existe um motivo muito bom para o desfecho ser da forma que foi, ainda que causa uma inesperada vértice na mente do leitor, . . Naoki Urasawa mostra como se faz um bom suspense criminal do jeito que te conquista e te prende do início ao fim, Estou satisfeito com tudo que li e só tenho elogios para uma obra tão boa como esta que vai figurar sobre muito tempo como a melhor de todas! RECOMENDO NOTE 10! . . #Coleção #Colecionador #Mangá #Monster #NaokiUrasawa #Panini #PlanetManga #Resenha #Review #Comic #GraphicNovel #Monstro #MonsterKanseiban #DrTenma #Hq #leitura (em São Raimundo Nonato) https://www.instagram.com/p/CO74c1ujSLC/?igshid=1mgz6jxvr40zj
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7 livros para viajar sem sair de casa
Está cada vez mais difícil viajar com o avanço da Covid-19 no Brasil, mas ainda bem que temos uma fiel companhia capaz de nos levar a lugares inimagináveis: os livros. A leitura pode nos transportar para lugares que antes nunca fomos, como se estivéssemos vendo cada detalhe do local. Londres? Itália? É só escolher o seu destino, ou melhor, o livro, e se preparar para viajar.
Para ajudar nessa ~aventura~ a CH separou uma lista de livros para você ler e deixar as palavras te levar. Pronta?
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1. Amor & Gelato – Jenna Evans Welch
Esse livro é perfeito para quem gosta de viajar para outros lugares através das palavras de um bom livro! Nele você vai seguir Lina pela Itália, visitando pontos turísticos e, claro, vivendo um lindo romance. Compre aqui.
Sinopse: Depois da morte da mãe, Lina fica com a missão de realizar um último pedido: ir até a Itália para conhecer o pai. Do dia para a noite, ela se vê na famosa paisagem da Toscana, morando em uma casa localizada no mesmo terreno de um cemitério memorial de soldados americanos da Segunda Guerra Mundial, com um homem que nunca tinha ouvido falar. Apesar das belezas arquitetônicas, da história da cidade e das comidas maravilhosas, o que Lina mais quer é ir embora correndo dali. Mas as coisas começam a mudar quando ela recebe um antigo diário da mãe. Nele, a menina embarca em uma misteriosa história de amor, que pode explicar suas próprias origens. No meio desse turbilhão de emoções, Lina ainda conhece Ren e Thomas, dois meninos lindos que vão mexer ainda mais com seu coração.
2. Amor & Sorte – Jenna Evans Welch
Depois de acompanhar Lina em sua viajem para a Itália, chegou a vez de se aventurar por terrar irlandesas com Addie, sua melhor amiga. Compre aqui.
Sinopse: Addie está visitando a Irlanda com a família e tentando aproveitar a paisagem verdejante para não pensar em seu coração partido. Porque, assim que voltar aos Estados Unidos, ela vai ter que enfrentar as consequências do fim terrível de seu romance de verão. Até lá, só quer relaxar enquanto os pais não descobrem o que aconteceu. Mas Ian, seu irmão mais velho, sabe de tudo e não a deixa em paz. Agora os dois, que sempre foram próximos, não param de brigar. Tudo muda quando Addie descobre que Ian também está guardando segredos. Depois de uma série de imprevistos, em vez de ir visitar Lina, sua melhor amiga, na Itália, Addie se junta ao irmão em uma inesperada viagem de carro. O motorista é Rowan, um irlandês simpático (e bonitinho) que dirige, feito um louco, uma lata-velha apelidada de Trevo.
3. Um Dia – David
Neste romance emocionante entre dois melhores amigos, acompanhamos suas viagens por terras europeias ao longo dos anos. Compre aqui.
Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas – vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
4. Hibísoco Roxo – Chimamanda Ngozi Adichie
Hibisco Roxo, além de ser um belo livro sobre a colonização na Nigéria, ele nos transporta para o país e conta sobr euma lado obscuro de sua sociedade. Compre aqui.
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Sinopse: Protagonista e narradora de Hibisco roxo, a adolescente Kambili mostra como a religiosidade extremamente “branca” e católica de seu pai, Eugene, famoso industrial nigeriano, inferniza e destrói lentamente a vida de toda a família. O pavor de Eugene às tradições primitivas do povo nigeriano é tamanho que ele chega a rejeitar o pai, contador de histórias encantador, e a irmã, professora universitária esclarecida, temendo o inferno. Mas, apesar de sua clara violência e opressão, Eugene é benfeitor dos pobres e, estranhamente, apoia o jornal mais progressista do país. Durante uma temporada na casa de sua tia, Kambili acaba se apaixonando por um padre que é obrigado a deixar a Nigéria, por falta de segurança e de perspectiva de futuro. Enquanto narra as aventuras e desventuras de Kambili e de sua família, o romance também apresenta um retrato contundente e original da Nigéria atual, mostrando os remanescentes invasivos da colonização tanto no próprio país, como, certamente, também no resto do continente.
Amor & Gelato; Amor & Sorte; Um Dia; Hibisco RoxoDivulgação/Divulgação
5. Comer, Rezar e Amar – Elizabeth Gilbert
Elizabeth Gilbert faz uma viagem para Itália, Indonésia e Índia atras de aspectos da própria natureza. O mais interessante é que nessa jornada de autoconhecimento também vamos conhecendo os lugares que a autora descreve. Compre aqui.
Sinopse: Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que sempre quis: um marido apaixonado, uma casa nova e espaçosa, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas ao invés de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu sozinha para uma viagem de um ano pelo mundo. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. Assim, decidiu explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best-seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.
6. Cidades de Papel – John Green
Neste romance seguimos o jovem Quentin Jacobsen e seus amigos em uma viajem à procura de sua vizinha Margo Roth Spiegelman, em um estilo bem ~roadtrip~. Compre aqui.
Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
7. Fazendo Meu Filme 2: Fani na Terra da Rainha – Paula Pimenta
Toda a saga Fazendo Meu Filme e Paula Pimenta é encantadora, mas no segundo volume a protagonista Fani vai para Londres em um intercâmbio e a seguimos vivenciar os melhores momento na terra da rainha. Clipe aqui.
Sinopse: Depois de conquistar milhares de leitores e leitoras, a nossa doce e querida Fani volta ainda mais divertida e encantadora. O segundo volume do livro Fazendo meu filme apresenta as aventuras de Estefânia Castelino Belluz na terra da rainha. Sim, na Inglaterra! Longe do grande amor, ela passa por momentos de alegria, dor, saudade, tristeza e, mais do que isso, pode conhecer melhor a si mesma. Sem deixar de lado suas amigas inseparáveis e sua família, ela consegue, no outro continente, viver momentos cheios de suspense, revelações, aventuras, descobertas e emoções fortíssimas! Feliz, triste, preocupada, ansiosa, temerosa, otimista, insegura, cheia de si, apaixonada, desiludida, seja como estiver, Fani mostra a cada página deste livro que não é mais aquela menina tão frágil que muitas vezes se escondia por trás de sua timidez.Mais do que a história de uma adolescente que se encoraja a fazer intercâmbio e morar fora por um ano, este livro fala de um grande e delicado amor. Em meio a uma avalanche de sentimentos e acontecimentos surpreendentes, ela consegue viver intensamente na Inglaterra, conhecendo pessoas que conquistam seu coração e sua amizade para toda a vida. Porém, o melhor filme de sua vida ainda está para ser contado, ou melhor, vivido.
Comer, Rezar e Amar; Cidades de Papel; Fazendo Meu Filme 2Divulgação/Divulgação
Pronta para desbravas novos lugares sem sair do sofá?
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Hoje acordei Feliz, talvez até nem saiba o porquê. Tomei banho como costume, arranjei-me e lembro que tive especial cuidado a escolher o que vestia. Não vesti soutien, minhas mamas são pequenas e não têm grande necessidade deste acessório e eu sempre que me sinto mais voluptuosa não o uso. Uma blusa de cor bege, que estava no lote das minhas favoritas, era uma blusa um pouco justa e desavergonhada, tal era a facilidade com que alguém mais interessado podia observar meus seios. Uma. saia ligeiramente rodada e bastante curta completava o conjunto por cima de uma tanguinha vermelha.
Noutros tempos de menina solteira eu diria que ia fisgar um namorado mas, eu sou uma mulher casada e nem o facto de o marido estar fora uns dias, podia alterar a minha maneira de me comportar.
Cada vez que pensava na alegria com que tinha acordado, naquela minha felicidade matinal que acabou por influenciar a minha maneira de vestir e sentir. Eu nem queria acreditar que tudo isto era pelo convite que o Bruno me fez para tomarmos um café e pormos a conversa mais em dia. Bruno era um antigo colega de faculdade que foi para fora fazer uma pós graduação, depois ficou por lá mais uns anos. Encontramo-nos há uns dias, ele ia a Lisboa tratar algo da empresa para a qual trabalha mas voltaria logo e queria encontrar-se comigo. Mas eu de cada vez que pensava em tudo isto, ficava cada vez mais perplexa, nunca fomos muito íntimos e o mais certo seria que o encontro fosse tudo menos sensual. Por certo iríamos falar da sua vida na Suíça, das diferentes formas de aplicar os ensinamentos do curso, a mais valia do pós graduação e todo o trabalho desde então.
Mas, então porque me aperaltei tanto? Porquê aquele acordar tão feliz? Se, racionalmente, eu punha o nosso encontro numa área de conversa que para muitos até seria chata. Estudos e trabalho eram, em princípio, os temas mais que prováveis da nossa conversa.
Todo o dia andei ansiosa e sem saber a razão ou, melhor, sem querer saber a verdadeira razão. Eu teimava que, só podia ser um encontro "banal" entre dois antigos colegas.
Tal como acertado, ao fim de tarde dirigi -me ao café onde me encontraria com o Bruno.
Sem razão aparente entrei nervosa, o Bruno já lá se encontrava. Levantou-se gentilmente e cumprimentamo-nos com dois beijos, pedimos café e eu ainda pedi uma garrafa de água, estava com calor, sentia -me afogueada e a água, por certo, ajudaria a que me acalmasse. Conversamos sobre nossas vidas de estudantes, profissionais mas, também privadas. A conversa ia longa e o Bruno propôs-me ficarmos mais um pouco e jantarmos mesmo por aqui. O café fazia umas francesinhas óptimas e como ainda não tinha condições para cozinhar no apartamento, optava por comer fora.
_ Se não estiveres com pressa, podíamos, daqui a pouco, pedir alguma coisa para comermos. Aqui fazem umas francesinhas óptimas, já cá tenho comido. No meu apartamento ainda não me atrevo a cozinhar, embora já tenha tudo o necessário.
_ Sim, podemos comer aqui mas, se preferires podemos ir para minha casa e arranjo qualquer coisa rápido.
_ Está bem. Vamos a tua casa mas, podemos levar as francesinhas. Eles são impecáveis a embalá-las, chegam lá ainda quentes.
Pedimos duas francesinhas. Realmente iam bem condicionadas, embaladas individualmente e uma vasilha com o molho em grande abundância, com a indicação para aquecer um pouco, se necessário.
Fomos cada qual em seu carro para facilitar a ida de Bruno para casa ao fim do serão.
Chegados a casa, pousei as chaves e a carteira e lavei apenas as mãos, pus dois pratos na mesa da cozinha, onde normalmente eu e o marido comemos e fui ver como estavam as francesinhas e ver se era necessário aquecer o molho. Por sugestão de Bruno tudo estava perfeito. Se com o decorrer do tempo houvesse necessidade, aqueciamos um pouco no micro-ondas.
Dei uma garrafa de vinho para ele abrir enquanto eu servia. Para além de regar as francesinhas de maneira generosa, ainda sobrava muito molho que verti para uma molheira, para mais facilmente ser aquecido.
Comemos bem e bebemos, diria que, ainda melhor pois já tinha sido aberta a terceira garrafa e, não parávamos de falar. A noite prometia ser longa... Comecei a "levantar" a mesa e o Bruno começou, de imediato, a lavar a louça, apenas deixando os copos pois estes para além de ainda terem vinho, prometiam acompanhar-nos noite dentro.
Cozinha arrumada e limpa, transferimos o "centro de conversas" para o sofá da sala, levando cada qual o seu copo e o Bruno transportando ainda a garrafa de vinho, ainda a três quartos da sua capacidade.
A conversa começou a versar temas que já nada tinham a ver com o propósito inicial. Falávamos mais de nós, de namoros do tempo da faculdade. Dos tempos em que Bruno se sentia um garanhão, dado ao número de cachopas que tinha lavado "à certa" quer na cama, no carro ou até em outros sítios nada prováveis. Soube de colegas minhas que sempre me pareceram "santinhas" e afinal eram mais depravadas do que aquelas que não se livraram da fama. Neste tipo de conversa e com tantas revelações inesperadas era fácil adivinhar que aquilo ia descambar! Ai !! Ia... Ia!!!...
Bruno, como que por acaso, encosta seus lábios aos meus e deu um beijo rápido como que medindo a reação. Fiquei confusa, pois não contava com aquilo da parte dele. Estava a ser tão correto! Se fosse lá mais para a frente em que estivéssemos já meio embriagados, ainda seria aceitável. Mas agora? Em que era suposto estarmos de perfeito juízo?
De confusa, passei a espantada e surpresa e, finalmente o que saiu de meus lábios foi um sorriso e a minha língua, como que tendo vida própria, veio lamber os lábios procurando e recolhendo o gosto dele, ali deixado.
Estes meus pequenos gestos deram confiança ao Bruno que veio novamente colar seus lábios aos meus, desta vez envolvendo-me em seus braços, correspondi e não por culpa do vinho. Foi algo irresistível e irracional que me levou a beijá-lo tão ardentemente. Uma de suas mãos procurava os botões de minha blusa, que um a um iam mostrando mais e mais o meu pequeno peito que logo foi sendo acariciado por aquela mão macia. Estava já totalmente aberta, acabei por me libertar dela, deixando o peito desnudo aos cuidados de Bruno que agora beijava e acariciava com a língua as mamas intercalando com pequenas mordidas nos mamilos salientes e já bastante endurecidos e arrebitados. A mão direita. Bem essa já tinha levantado a saia e exposto na totalidade as minhas pernas e até a tanguinha vermelha. Seus dedos já haviam "arrumado" para um dos lados da minha vulva aquilo que não era mais que um fio de tecido da minha tanguinha vermelha.
Perante tudo isto eu não podia ficar indiferente e começo a desapertar a camisa e uma a uma fui retirando as mangas. A esquerda sem qualquer problema, já a direita com algum sacrifício do meu próprio prazer pois ele teve de interromper todo um conjunto de atividades que tanto prazer me estavam a dar. A massagem no meu clitóris bem como a incursão de dedos bem fundo na minha vagina estavam a deixar -me molhada e o desejo a aumentar a cada instante. Eu já adivinhava que nos iríamos dar. Não valia a pena "armar-me" em santa. Eu, primeiro inconscientemente, agora em perfeito juízo e de uma forma responsável e lúcida, estava a querer aquilo, estava desejosa de ser dele, com tudo que esse meu gesto implicasse. Eu era, afinal, uma mulher casada e à luz de promessas feitas e pensamentos mais conservadores, não o devia fazer.
Mas ali naquele sofá e naquele momento apenas o desejo mandava e era apenas o desejo e a ânsia de prazer que guiavam nossas mãos e nossos corpos. Desapertei a saia e atirei-a para longe, apenas a tanguinha vermelha permanecia a "enfeitar" meu corpo. As calças de Bruno bem como as cuecas já vinham aos joelhos e eu já trabalhava seu pénis roliço e um pouco mais avantajado que um outro que eu conhecia. Mas, agora, eu não queria comparações. Eu queria apenas o que a vida me dava neste momento e neste momento eu estava com o Bruno e queria, acima de tudo, ser dele.
Bruno ajoelhou perante mim e deu início a um oral deslumbrante, mesmo sem tirar a tanguinha vermelha, sua língua brincava com meu clitóris enquanto seu dedos se afundavam na minha vagina arrancando- me orgasmos para depois a língua correr toda a entrada saboreando meu néctar.
Levantou-se um pouco e por instantes pensei que seria a minha vez mas, limitou -se a ajeitar meu corpo no sofá, levantar a minha perna esquerda para as costas do mesmo enquanto a direita estava caída para o chão. Debruçou-se devagar e beijou-me enquanto uma das mãos orientava seu pénis para dentro de mim. Há muito tempo não sentia um calafrio assim ao ser penetrada. Tive de recuar três anos até a noite em que me dei para o então namorado e agora meu marido, único homem que conheci até esta noite, até me dar para Bruno...
Amamo-nos no sofá, no chão e até no lava-loiça da cozinha. Tínhamos ido procurar algo fresco para beber, o esperma também dá sede...
Chegados à cozinha Bruno rindo-se fez notar que depois de tudo que já havíamos feito eu continuava com as minhas cuequinhas vermelhas. Iria por certo guardá-las para recordar esta noite.
Depois de nos dessetentarmos e amarmos mais uma vez fomos para a cama. Não queria que ele fosse embora, não queria dormir sozinha, queria dormir amarrada a ele, sentir seu calor e tudo o mais que ele me desse. Aquela noite eu seria dele. Ai, ao meter-me na cama, tirei a minha tanguinha vermelha e de imediato a guardei na última gaveta da mesinha, queria guardá-la assim como testemunho do que hoje tinha vivido e... amado.
Por fim dormimos exaustos, ainda marcados pelo amor mas, o banho podia esperar, podia ficar para amanhã. Agora apenas queria seu corpo, mesmo que melado, colado ao meu.
O destino prega-nos, por vezes, partidas ou até nos envia sinais que nós, por vezes, recusamos a assumir como válidos.
Esta noite eu tive a prova provada de que a minha felicidade matinal não era obra do acaso. Não! Era o destino que me alertava para este dia feliz que realmente eu vivi.
Fonte: https://www.contoerotico.com/conto/170491/462693/acordei-feliz.html
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JOKER
A canastra suja da vida.
A origem das cartas do baralho é tão antiga que os pesquisadores não conseguem precisar o ano em que se originou. Alguns estimam que o seu surgimento possa ter ocorrido no século X, na China, mas somente no século XIV veio a se dissipar pela Europa, e depois para o mundo árabe.
De acordo com a região, alguns jogos foram sendo aderidos pela cultura local, como aqueles que conhecemos no Brasil, a exemplo do Buraco, Paciência, Trunfo, entre outros. E independentemente da modalidade escolhida, cada carta guarda em si mesmo um mistério singular, destacando-se aquelas que, além de imagens, trazem símbolos, como no caso dos imponentes Valetes (J, de Jack), Damas (Q, de Queen) e Rei (K, de King), ou que ostentam a solitária letra “A”, que sem nenhuma figura, é capaz de quebrar todas as bancas dos cassinos quando reunidas nos quatro naipes nas mãos de um felizardo.
Alguns povos usaram os baralhos convencionais na busca de revelações sobre o futuro próximo ou longínquo, prática corriqueira pertencente ao cotidiano de todas as classes sociais, fidedignas às palavras das ciganas e videntes que continuam atraindo uma legião de curiosos à prática do ocultismo. Na falta de um baralho confeccionado especialmente para esse fim, um simples número preto pode dizer muito sobre o destino de quem não teme saber sobre quantas mortes serão morridas, nem quantos amores serão perdidos.
Há também quem use o baralho para espetáculos de mágica, causando a ilusão da transposição desses pequenos painéis de celulose ou plástico, que ao saírem das mangas dos paletós ressurgem das orelhas de um espectador disperso. O público aplaude enquanto o mágico se preocupa em levar os segredos do truque até o seu último endereço.
O músico inglês Sting compôs a música chamada Shape of My Heart, cuja letra trata do sentido de algumas das cartas do baralho. O refrão revela que as espadas são aquelas empunhadas por um soldado; que os paus são as armas de guerra; e que o ouro significa o dinheiro para esta “arte”, embora nega-se a admitir que o naipe de copas tenha o formato do seu coração. Realmente, é muito difícil acreditar no amor.
Não obstante o fascinante mundo dos leques constituídos das cores preto e vermelho que se misturam nas mãos dos jogadores, é notório que o Coringa supera qualquer outra no que diz respeito ao mistério escondido na imagem de um lunático. Alguns especialistas no tema sustentam que a famosa carta na qual se encontra um “Bobo da Corte”, ou um palhaço, conhecida originalmente como Joker, tenha sido criada pelos norte americanos, na segunda metade do Século XIX, no intuito de complementar um jogo pouco conhecido chamado Euchre. Entretanto, há quem defenda a tese de que o Coringa seja proveniente do Tarot, como desdobramento da carta chamada “The Fool”. Outros insistem na ideia de que a curiosa espécie seja uma variação de “O Louco”, encontrado no baralho italiano, ou mesmo da imbatível carta do baralho inglês, chamada “The Imperial Bower”. Por fim, às vezes é vista apenas como a carta zero.
Consultando o vernáculo, a divergência se manifesta tanto no que diz respeito à sua correta grafia (se com “u” ou com “o” na segunda letra da primeira sílaba), bem como ao seu significado. Embora alguns professores interpretem como termos sinônimos, outros entendem que a palavra “curinga” refere-se à versátil carta do baralho, enquanto a expressão “coringa” guardaria relação com as pequenas velas fixadas às proas das canoas ou barcas. De qualquer modo, é quase consensual que ambas as modalidades podem ser usadas como forma de fazer menção às pessoas feias ou raquíticas. Segundo o Dicionário Aurélio, as duas palavras possuem sentidos diferentes na língua portuguesa, tendo em vista “curinga” derivar de kuringa, termo do dialeto africano Quimbundo que significa "matar".
Recentemente, o filme Joker, estrelado pelo extraordinário ator Joaquim Phoenix, despertou novamente a curiosidade sobre o simbolismo que gravita em torno de sua imagem. Nas histórias em quadrinhos, o inimigo capital do Batman utilizava-se do disfarce de palhaço que se adequava perfeitamente ao modo sarcástico com que lidava com a subversão da ordem jurídica, desdenhando de toda a polícia que almejava, sem sucesso, confiná-lo ao cárcere. Todavia, quando os Gibis foram transformados em série para a televisão, o delinquente fantasiado de palhaço foi reduzido a um simples lunático que mais parecia desejar ser combatido pela dupla Batman & Robin do que propriamente causar algum tipo de insurreição em nome de uma causa qualquer, à semelhança dos seus companheiros do submundo do crime como Charada, Mulher Gato, Pinguim e Cabeça de Ovo. Sucesso absoluto entre as crianças, todavia, pura nostalgia no que tange a uma estética deslumbrante e rara para quem nasceu entre as décadas de 1960 e 1970.
Diante de tantas transformações ocorridas no mundo nos últimos anos, as histórias em quadrinhos não ficaram imunes à releitura do homem moderno. O sucesso de bilheteria do longa-metragem Joker traduz a curiosa readaptação de um personagem que, por décadas, caracterizou-se por um misto de banalidade e bestialidade. Dessa vez, a genialidade do autor fez despertar no público o sentimento de solidariedade em relação a um perigosíssimo assassino. Como se não bastasse, conseguiu ainda estabelecer entre o personagem e o público uma identidade quase consanguínea, sendo dispensável a compreensão dos aspectos psicológicos e filosóficos que motivam a estranha empatia.
No filme são exibidas cenas de extrema brutalidade cometidas pelo mesmo personagem que, outrora, havido realizado gestos fraternais. O criminoso, que enfia uma tesoura nos olhos de uma pessoa que julgava ter lhe traído, também ajudava a mãe idosa e doente a ensaboar os longos cabelos durante o banho. Isso significa que existem vários caminhos que levam ao crime, e o enredo aborda o ódio construído pelo malogro da rejeição, causadora de intenso e insuportável sofrimento. Aliás, quanto à essência, não há muitas diferenças entre o Arthur Flech, o Joker, e a criatura criada por Victor Frankenstein, na obra de Mary Shelley (1797-1851), que desprezado pelo seu criador em razão da sua feiura, passou a persegui-lo para exigir o direito que lhe foi negado, ou seja, o de ser feliz no convívio com o semelhante. Nota-se que o ser criado pelo cientista não era um monstro, exceto na sua aparência, o que bastou para ser rejeitado por todos com quem teve o desprazer de se expor.
Joker (Arthur Flech) é um personagem portador de diversos transtornos mentais que se manifestam em comportamentos esquizoides, como as suas gargalhadas involuntárias, espasmódicas, carregadas por um profundo grau de angústia e desespero. Além de feio, e com um caminhar patético, não passa de um fracassado no campo profissional, tendo que se submeter às amarguras do subemprego e das esmolas oferecidas por um governo extremamente corrupto. Pertencente à uma classe média decadente, que tradicionalmente arca com os subsídios dos mais pobres, enquanto paga as vultosas despesas dos mais ricos, assimilou a ideologia que impera na atualidade, segundo a qual devemos manter uma postura positiva diante de todos os tipos de infortúnio como forma de atrair recompensas inesperadas da vida, sempre firmes na esperança de viver um futuro que nunca chegará, salvo nos sonhos profundos proporcionados pela ingestão de pesadas doses dos mais potentes remédios de uso contínuo. Apesar de viver ensaiando o suicídio, porque se odeia mais do que qualquer outra pessoa seria capaz de fazê-lo, mantém o sorriso na face como subterfúgio para ter o mínimo de aceitação social. Um esquisito hashtag de felicidade, cena comum do nosso cotidiano.
Em poucas linhas é possível definir todas as características acima elencadas com as seguintes palavras: Coringa é um homem pobre, eis o seu maior problema! Se rico fosse, seus distúrbios mentais seriam vistos como excentricidade típica das grandes celebridades; sua violência, interpretada como uma reação legítima às agressões aleatórias dos invejosos; sua vida amorosa estaria repleta de pessoas dispostas a perdoar todas as espécies de maus tratos em troca do glamour de uma vida pueril na high society; suas piadas sem sentido seriam compartilhadas pelas redes sociais ostentando milhões de likes; sua dança desengonçada se tornaria a nova tendência nas pistas das boates; e sua visão de mundo, se publicada por uma editora qualquer, se tornaria best-seller. É evidente que a pobreza é o seu maior infortúnio, pois a insanidade que o atinge não é maior do que aquela demonstrada pelos engravatados do metrô que o espancam covardemente; dos que subtraíram seu instrumento de trabalho por pura diversão; do colega de profissão que lhe fornece uma arma de fogo para, em seguida, delatá-lo; do entrevistador que procura aumentar os índices de audiência de seu programa escarnecendo de um portador de enfermidades mentais. Dos catadores de lixo até os chefes de Estado, pode-se dizer que a sociedade está muito doente.
É curioso notar que o personagem interpretado por Joaquim Phoenix acumula todos os significados extraídos da carta Joker, ou seja, palhaço, tolo, maluco, horroroso, raquítico, polivalente e homicida. O número zero na escala das relações sociais. Tem o dom de se transformar no que quiser, ao menos em sua imaginação, desde um irresistível galanteador até um famoso comediante. Seja como for, será manipulado por um perverso sistema montado para enriquecer uma irrisória minoria de reis e rainhas, que por intermédio de milhões de “bobos da corte” ganham todas as partidas formando as canastras sujas da vida.
Com a nova obra cinematográfica, Coringa deixou de ser um mero personagem para se tornar um conceito, que define plenamente o sentimento de revolta silenciosa contido na imensa massa de despossuídos e expropriados.
Os coringas de hoje, um dia sonharam ser como o Batman, mas com o passar do tempo viram que o playboy de capa preta era uma grande mentira, coisas de histórias em quadrinhos. Milionário de extrema influência política que dedica a sua vida para a defender os fracos e oprimidos só mesmo na mente de quem se encontra na primeira infância, ou talvez daquele que já esteja usando cabelos verdes e sorriso desenhado no rosto, mas ainda não teve a oportunidade de ver sua imagem refletida nos retrovisores dos carros de trezentos mil dólares. Esses, mais cedo ou mais tarde, criarão uma Filosofia própria, um pouco diferente daquela que emergiu nos Séculos das Luzes, mas que vem ganhando força nos dias atuais. Trata-se do “Mato, logo existo!”. Foi exatamente essa a percepção do personagem Arthur Flech manifestada no filme em tela, em um insight que teve ao desabafar suas angústias com a assistente social que lhe prestava auxílio.
Alguns sentimentos incutidos na mente humana somente são identificados quando alguém se presta a dar nome a eles. Esse é o detalhe da nova versão do vilão protagonista do filme Joker. O roteirista, de forma consciente ou inconsciente, conseguiu nomear o mal-estar que grande parte da sociedade carrega, embora ainda não saiba expressá-lo, assim como ocorre em o “Ovo da Serpente”, de Ingmar Bergman.
No Brasil, os jogos da vida são compostos de apenas quatro cartas divididas em três naipes: reis, rainhas, valetes (de ouros, de paus e de espadas) e coringas. Porém, a base da pirâmide social é constituída essencialmente por jokers. E o que se mostra mais grave é que os governantes acham que esses raquíticos paranoicos jamais deixarão as mesas dos bares imundos. Ao mesmo tempo, exploram o fetiche de exibir-se perante a imprensa como verdadeiros “homens-morcegos”, justiceiros de meio expediente. Adotam o discurso demagógico de combate à criminalidade para promoverem constantes reformas na legislação em troca de milhões de votos de eleitores (The Fool), mesmo sabendo de sua total ineficácia para a redução da delinquência. Em vez de frentes de trabalho e desenvolvimento econômico e social, criam ou recrudescem os institutos jurídicos-penais existentes. Que venham mais crimes no rol dos delitos considerados hediondos e regimes disciplinares diferenciados, e menos progressão de regime e livramentos condicionais! Vida longa aos pacotes anticrime, antirraciocínio, antiliberdade e antivida! O objetivo agora é reinventar um novo jogo de Buraco sem as indesejáveis cartas que carregam a figura do louco. Que fiquem dentro da caixa! O “dois” de qualquer naipe pode desempenhar o mesmo papel sem ameaçar as rodadas.
Continuamos a agir como revelou Clarice Lispector (1920 – 1977) em sua análise sobre o jus puniendi. Segundo a escritora, o Direito Penal se assemelha às práticas da Medicina medieval, segregando o doente, sem curá-lo, e sem procurar as causas de sua enfermidade. Por fim, concluiu que só haverá o chamado “direito de punir” quando tal medida implicar o emprego de uma vacina contra o gérmen do crime, como ensinava Francesco Carnelutti (1879 – 1965), um dos maiores juristas italianos. Até que alcancemos essa utopia, a aplicação de pena servirá de pura “morfina às dores da sociedade”.
E assim segue a humanidade de acordo com a canção “That’s Life”, interpretada por Frank Sinatra, música tema do filme Joker: “Isso é a vida / Por mais engraçada que pareça / Algumas pessoas se divertem pisoteando sonhos.”. Enquanto isso os coringas de carne e osso continuarão perguntando, como aparece nas primeiras cenas da obra do magnífico diretor Todd Phillips: “- É impressão minha ou o mundo está cada vez mais doido?”.
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Sergio Ricardo do Amaral Gurgel é sócio em COSTA, MELO & GURGEL Advogados; professor de Direito Penal e Direito Processual Penal; autor da Editora Impetus; e-mail: [email protected]
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Previsões e torcidas para Star Wars: Episódio IX
Os Últimos Jedi chegou com a missão de levar a saga para novos caminhos e servir como outra ponte entre os personagens apresentados por J.J.Abrams em O Despertar da Força (agora com algumas adições de Rian Johnson) e os heróis da obra clássica criada por George Lucas. O resultado cheio de decisões inesperadas e quebrando muitas as expectativas alimentadas pelos fãs entre o Episódio VII e o VIII, acabou gerando acalorados debates entre os que gostaram das respostas divergentes das previstas e os que saíram insatisfeitos com a direção e a “repentina” mudança de rumos depois do anterior ter sido acusado de “copiar” as aventuras originais. Independente das reações apaixonadas de ódio ou apoio, é inegável que The Last Jedi toca em uma série de temas e por ângulos polêmicos que provavelmente terão repercussões por toda a franquia e especialmente no capitulo final dessa etapa que voltará a ter J.J. no volante enquanto Rian parte para desenvolver uma trilogia paralela e expandir ainda mais o universo de Star Wars.
Nesse campo fértil de argumentos pró e contra, obviamente, já nascem as primeiras especulações de como será o Episódio IX, que herdará uma galáxia distante e tumultuada (dentro e fora das telas) e cheia de exceções a fórmula consagrada. Mesmo que parte da proposta tenha sido (para o bem e para o mal) desconstruir as teorias dos fãs, também culpados por alimentar seu próprio cânone pessoal e se prender a eles de tal forma que quando tais desejos não são atendidos a resposta pode ser imediatamente negativa, fica difícil não ceder as tentações do Lado Negro e tentar avinhar outra vez como será a história aqui pra frente e o que gostaríamos de ver em seu fechamento. Alerta de Spoilers, não prossiga se não tiver visto a fita, não evitaremos as revelações!
Luke Skywalker encontrou seu próprio fim em Os Últimos Jedi, em um sacrifício que amplia nosso conhecimento sobre o campo de energia vivo que mantém todos os seres e lugares conectados e permitiu ao mestre Jedi se despedir com uma última lição enquanto aprendia, ele mesmo, uma das mais importantes já professoradas pelo Mestre Yoda: é necessário crescermos com os nossos erros. A considerar pela participação do diminuto e poderoso alienígena verde de orelhas pontiagudas, os fantasmas da Força são capazes de muito mais do que pensávamos e Skywalker deve se juntar a eles após seu pacífico desaparecimento diante do sol duplo de Ahch-to e o recado de que permanecerá por ai para desafiar Kylo Ren e aconselhar seus aliados. Principalmente se consideramos que a morte de Carrie Fisher modificou os planos iniciais para a Princesa Leia no enredo, que pode assim sair totalmente de cena e abrir espaço para uma participação ainda considerável de Mark Hamill no Episódio IX. Rey certamente se beneficiaria com a presença dele para aprofundar seu treinamento e quem sabe, começar a formar novos Padawans, independente de como a Ordem será reconstruída por ela, muito do passado precisa ser deixado realmente pra trás enquanto o essencial fica preservado para as futuras gerações, como demonstrado pelo exemplo de desapego da árvore do primeiro templo queimando, mas com os livros sagrados dos Jedi de outrora a salvos e roubados e escondidos na Millenium Falcon.
A jovem geração de usuários da Força, inclusive, continua despertando espalhados pela galáxia e começando a ser influenciados pelos atos altruístas da Resistência contra a terrível e egocêntrica Primeira Ordem, fora as lendas do mítico Skywalker enfrentando um exército inteiro, sozinho! Kylo também não deve estar sozinho em sua luta contra o lado Luminoso, seus Cavaleiros de Ren podem retornar para fazer o contrapeso e equilibrar os pesos depois que Snoke foi morto escondido pelo próprio discípulo, sedento pelo poder absoluto. Algo, que, claro, deixa o General Hux desconfiado e sinalizando um racha dentro da própria organização, já que desde suas introduções no filme de 2015, ambos já batem a cabeça e expressam sua bronca pessoal um do outro. J.J. já comentou que o longa-metragem fechará e unirá as três trilogias até agora e o eterno embate entre o Bem e o Mal sempre foi a peça fundamental que liga cada um desses contos em separado, com uma batalha campal de sabres ao estilo Old Republic (com seus batalhões de Sith vs Jedi) não sendo nenhum absurdo para o clímax do ainda não nomeado 11º guerra nas estrelas. Tanto quanto um sabre duplo pra moça de Jaaku (Daisy Ridler), que segue habilidosa c/ o bastão.
Poe, por sua vez, deve assumir realmente o comando do bando de “rebeldes” sem altas taxas de midichlorians, já que o arco do personagem foi justamente aprender com os equívocos e se tornar o líder que poderia e precisa ser para ajudar a reacender a esperança de vencer a tirania no lugar da cansada General Organa. Porém, como em todo conflito perdas são esperadas, ele, que deveria ter morrido no primeiro tratamento de The Force Awakens, poderia se sacrificar de uma forma não muito diferente da Vice Almirante Holdo antagonizada por ele para dar o impacto emocional preciso para se despedir do novo time de heróis introduzido pela Lucasfilm depois que a Disney comprou a companhia e prosseguiu com a ideia de por um Star Wars por ano nos cinemas. Nesse sentido, porém, é Finn o candidato ideal para dar a vida em defesa das coisas que ama (como Rose colocou), sua figura é querida e tem relações com todos os outros principais, portanto, sua partida seria sentida pelo público e por cada um dos seus companheiros de tela, encerrando seu ciclo deixando pra trás um mundo onde as crianças não sejam mais retiradas violentamente de seus lares pra serem escravizadas ou virarem doutrinados “peões” Stormtroopers.
Contra ele, quem sabe, uma “ressuscitada” Phasma, que poderia, então, servir de piada recorrente de “cair” em cada empreitada. Mais um que poderia novamente cruzar sua jornada é D.J., interpretado por Benicio del Toro, um lembrete de que nem todos são capazes de tomar partido e que há muitos campos cinzentos entre o 8 e o 80 dos polos opostos. Não muito distante do papel inicial de Lando Calrissian no Episódio V, que mudou de ideia com o impacto de um mais consciente Han Solo, que deixou a vida de contrabandista para ajudar a boa causa de trazer a paz para o universo. Quem sabe, John Boyega não possa usar seu personagem para realizar o mesmo. Ou servir de deixa perfeita para que Lando, que esteve recentemente no desenho Rebels, retorne a trama e assuma um comando que poderia ter sido de seu comparsa, Han Solo. Solo que deve seguir impactando a mente conflituosa de Ben, talvez, mais bagunçada com a perda da mãe, que ele se recusou a eliminar, trazendo uma dor extra ao neto de Darth Vader, o Lord Negro que conseguiu se converter apesar das coisas terríveis que cometeu. Um fantasma de Luke ou mesmo de Anakin poderia atormentá-lo também, caso não fique claro que o “last” dos Skywalkers é mesmo irrecuperável. Aqui, cabe um chute bem grande, se o mestre dos Cavaleiros de Ren seguir preso ao Dark Side, é possível que o sobrenome mais importante da saga ganhe outra representante: Rey, não como filha de Luke ou do casal Han e Leia (como vários conspiravam), mas como adotiva, vide o fato de ter sido abandonada tão pequena pelos pais (provavelmente, dois “ninguém” como confessado por ela a Kylo), trauma que pode ser compensada pela família que a vida lhe presenteou como recompensa. Uma possibilidade extra é um romance entre os dois conectados protagonistas e a geração de um filho-filha que herde o legado no “Episódio X” e além.
Sim, a série seguirá por muitos anos e em diversos exemplares, com Han Solo já programado para 2018 e dando sequência aos filmes derivados após o sucesso de Rogue One (devendo englobar igualmente a trilogia separada de Rian e as aventuras de Obi-Wan centrados no período em que o ermitão viveu secretamente em Tatooine e com Ewan McGregor de volta ao papel). Não sendo nenhum absurdo, portanto, que cameos e citações advindas deles possam fazer parte do roteiro nesse “capítulo final”. Juntando tudo ainda mais. Certamente, em meio a tantas dúvidas, parece haver poucas de que assim como seus antecessores, o “nono” dividirá o fandom de alguma forma e descontentará muita gente desgostosa com os rumos dados a space ópera, já que toda decisão envolve perdas e ganhos e não dá para agradar Gregos e Troianos. Entre os que quererem A e os que querem B, quaisquer das opções adotadas por Abrams & Cia. terão efeitos frustrantes nos que não aceitarem totalmente como as questões levantadas por eles serão resolvias ou endereçadas. Justiça seja feita, não dá pra criticar tanto a fanfic alheia, nem mesmo a oficial feita c/ orçamento generoso e corajoso apoio de levá-la a cabo num dos maiores estúdios de cinema da atualidade!!!
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Os 10 melhores livros de contos brasileiros da década
A Revista Bula realizou uma enquete entre os meses de setembro e novembro de 2019, com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores livros de contos de autores brasileiros publicados na última década. Um excerto da pesquisa, reunindo os dez melhores romances, já foi publicado anteriormente na Revista Bula. Dois autores: Sérgio Rodrigues e Miguel Sanches Neto, aparecem em ambos os levantamentos. A consulta foi feita a assinantes da newsletter — via formulário de pesquisa — que poderiam indicar entre 1 e 5 livros de autores diferentes e publicados a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Mil cento e setenta e seis participantes, de 26 Estados e do Distrito Federal, responderam à enquete. Nos casos de autores que tiveram mais de um livro citado, foi considerado apenas aquele que obteve o maior número de indicações na pesquisa. O critério de desempate, quando necessário, foi a nota atribuída aos títulos na rede social de leitura Skoob. Os livros foram divididos em quatro categorias, de acordo com o número de indicações: +70, +50, +40 e +30. As sinopses são adaptadas das utilizadas pelas editoras.
Os dez livros mais votados na pesquisa são de autores das regiões Sudeste e Sul. Rio de Janeiro, com quatro, e Rio Grande do Sul, com três, foram os estados com o maior número de escritores mencionados. Entre os autores cujas obras foram selecionadas, o mais jovem é Tobias Carvalho, que nasceu em 1995, e o mais velho é Dalton Trevisan, nascido em 1925.
Livros que obtiveram mais de 70 indicações
Anjo Noturno (2017), de Sérgio Sant’Anna
Nas nove narrativas reunidas em “Anjo Noturno”, Sérgio Sant’Anna explora, entre contos, memórias e novelas; temas díspares e entrelaçados, como morte e vida, infância e velhice, paixão carnal e amor fraternal. O conto “Talk show” narra a participação de um escritor em um programa de auditório, numa sucessão de situações embaraçosas que se desenrolam tanto no palco quanto nos bastidores. Já em “Augusta”, o autor relata o encontro entre um professor universitário e uma produtora musical numa festa em Copacabana. A mesma atmosfera lasciva marca outras histórias, como “Um conto límpido e obscuro”, em que o protagonista recebe a visita inesperada de uma artista plástica com quem não tem relações amorosas há cerca de dois anos. Nesse universo de tensão, entre desejo e profunda solidão, o autor percorre suas próprias memórias e anseios.
Livros que obtiveram mais de 50 indicações
A Visita de João Gilberto aos Novos Baianos (2019), de Sérgio Rodrigues
Uma das histórias mais contadas da MPB é o encontro de João Gilberto com os Novos Baianos. A chegada do mito da bossa nova ao apartamento dos hippies liderados por Moraes Moreira deu origem ao disco “Acabou Chorare” (1972). Esse encontro foi a inspiração de Sérgio Rodrigues ao lançar o livro “A Visita de João Gilberto aos Novos Baianos”. A obra, que reúne textos já publicados e inéditos, foi dividida em duas partes: Lado A e Lado B, como um LP. No Lado A ficam as narrativas mais clássicas. O Lado B é dedicado aos fragmentos experimentais que examinam com humor os cacos restantes das velhas catedrais literárias e suas vaidades autorais na era da internet. Fecha o volume a novela “Jules Rimet, meu amor”, publicada em 2014 como e-book.
Sem Vista Para o Mar (2014), de Carol Rodrigues
Em “Sem Vista Para o Mar”, Caroline Rodrigues reúne 22 contos ficcionais. Neste livro, não existe visão dicotômica de mundo: a autora, antes, se preocupa em pincelar suas personagens com qualidades que vão além de um discurso moral, econômico ou social. Por mais que a concretude das realidades apresentadas seja parte inerente da história, não funciona como ponto de partida. Os contos são também permeados de imprevistos, encontros e desencontros. Os textos são curtos, numa prosa que não respeita pontuações e que, em dados momentos, se aproxima da poesia. Ao longo dos contos, a autora apresenta personagens que soam familiares a qualquer leitor. O livro ganhou o Prêmio Jabuti e também foi premiado pela Biblioteca Nacional, transformando Carol Rodrigues em uma das maiores revelações da literatura brasileira contemporânea.
Desgracida (2010), de Dalton Trevisan
Em “Desgracida”, Dalton Trevisan expõe mais uma vez sua linguagem mordaz e humor cáustico, ao abordar as várias facetas da condição humana. Dividido em duas partes, o livro começa por “Ministórias”, com 90 microcontos — alguns de apenas uma frase — que transmitem aflições e alegrias de homens e mulheres, com erotismo intenso e diálogos incomuns. Uma coletânea de histórias que retrata a realidade do Brasil hoje, os desastres do amor, as cenas da vida cotidiana, os infernos particulares e a guerra dos sexos. Na segunda parte, “Mal traçadas linhas”, são reproduzidos textos de antigas cartas enviadas a amigos, como Pedro Nava, Rubem Braga e Otto Lara Rezende. Estas correspondências trocadas com os célebres interlocutores revelam um pouco mais sobre as ideias de Trevisan.
Livros que obtiveram mais de 40 indicações
As Coisas (2018), de Tobias Carvalho
Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura, “As Coisas” traz uma costura de vivências humanas sob a ótica de um jovem homossexual. O personagem constante dessas histórias trabalha, viaja, estuda, cruza ruas de metrópoles agitadas, passa horas em aplicativos de encontros sexuais. Não há maquiagens para a solidão, nem disfarce para o sexo. Ele sente, ele quer, ele ganha e perde, transformando-se de história em história e construindo um arco narrativo que alicerça todo o livro. “Acredito que andamos em uma trajetória de trazer mais representatividade para as artes, e, nesse processo, falar sobre aceitação foi importante. Mas acho também que dá para virar a página, falar sobre o que vem a partir daí, naturalizar que as relações homossexuais existem, mas estar atento às particularidades que elas trazem.”
A Bicicleta de Carga e Outros Contos (2018), de Miguel Sanches Neto
Um turista na Espanha acaba se tornando amigo de um casal de brasileiros: a possibilidade de um triângulo amoroso se insinua o tempo inteiro, mas pode muito bem ser algo imaginário, assim como a paixão de um fazendeiro de origem holandesa por uma famosa socialite, que ele conhece através de um quadro. Nesta coletânea, proliferam-se narrativas de amores que não se concretizam, e de desejo sexual que, para além do prazer, traz angústia. Exercendo pleno domínio das formas breves, Miguel Sanches Neto constrói aqui uma série de situações verossímeis em sua sordidez de detalhes envolvendo personagens que compartilham uma profunda e desoladora solidão. O que está em jogo é o caráter ambíguo e opaco da linguagem. É através de tudo o que não se revela que as criaturas a quem o autor deu vida mostram-se tão humanas.
Essa Coisa Brilhante que é a Chuva (2012), de Cíntia Moscovich
Cíntia Moscovich apresenta ao público um volume que reúne contos inéditos escritos ao longo de seis anos. Com originalidade, a autora aborda temas corriqueiros e inevitáveis: o ciúme do filho pela mãe, a adoção de um cachorro abandonado, um jovem casal às voltas com uma reforma na casa. Valendo-se do humor e da tragédia, Moscovich criou contos coesos e divertidos, que mais parecem uma só narrativa. “Desde o início, quis um enxugamento neste livro. Uma coisa menos causa e lógica. Uma escrita mais objetiva, essencial, sem excessos. Queria falar sobre uma classe média, daquela em que nada sobra, mas também nada falta. Ao pegar essa gente mediana, consigo representar toda a sociedade.” Segundo Fabrício Carpinejar, que assina a orelha do volume, “Esse livro é um retrato antológico de Cíntia Moscovich (…), um clássico”.
Livros que obtiveram mais de 30 indicações
O Sol na Cabeça (2018), de Geovani Martins
Nos 13 contos do livro, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas — o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados —, moduladas pela violência e pela discriminação racial. Geovani Martins narra a vida de garotos para quem às angústias e dificuldades próprias da idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século 21. “Tenho facilidade para me adaptar às muitas formas de falar o português brasileiro e como já morei em favelas sob comando de todas as três facções do Rio, e ainda numa dominada pela milícia, acabei tendo contato com as particularidades de cada região.”
Alguns Humanos (2018), de Gustavo Pacheco
Em seu primeiro livro, Gustavo Pacheco reúne 11 histórias inquietantes. O leitor viaja do Bornéu ao Bronx, de Moçambique a Salvador, da Alemanha à Cidade do México, de Pequim a Buenos Aires. Nestas geografias cruzam-se as histórias de Dohong, que ficou doente depois de a mãe morrer de desgosto; do escravo Zakaly, que se deslumbra com o que lhe dão de comer; de Kuek, um índio botocudo; de Julia Pastrana, a mulher mais feia do mundo; de Li Xun, funcionário público às voltas com questões teológicas; do taxidermista Thomas Manning, que não gosta de computadores; e de Moacyr, que odeia Isaías e conversa com Deus. Num estilo eclético, o autor cria um retrato da humanidade. O livro foi o vencedor do Prêmio Clarice Lispector, promovido pela Fundação Biblioteca Nacional.
Amora (2016), de Natalia Borges Polesso
Em “Amora”, a autora pretende mostrar que o encontro consigo mesmo, sobretudo quando ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação. É necessário avançar, explorar o desconhecido, desestabilizar as estruturas para chegar, enfim, ao sossego de quem vive com honestidade. Os contos de “Amora” não versam apenas sobre relações homossexuais entre mulheres. Também estão presentes na obra o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. Natalia Borges Polesso estreou na literatura com “Recortes para Álbum de Fotografia sem Gente”, livro que ganhou o Prêmio Açorianos. Com “Amora”, Natalia venceu o Prêmio Jabuti. Em 2017, foi escolhida pelo Hay Festival da Colômbia como um dos 39 escritores com menos de 40 anos mais promissores da América Latina.
Os 10 melhores livros de contos brasileiros da década publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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A NATION WITH THE SOUL OF A CHURCH - O.C. Edwards Jr. com James Dunkly
- Ironicamente, o sermão que provavelmente mais influenciou os EUA não foi pregado lá (mas em Inglaterra) e por alguém que não era oficialmente um pastor (John Winthrop). Isto, no contexto do reinado agressivo de Carlos I, que contribuiu decisivamente para que muitos ingleses olhassem para a colónia de Nova Inglaterra como a oportunidade de lá terem a liberdade que na sua terra (e na sua Igreja, a Anglicana) não tinham.
- Essa colónia inglesa na Nova Inglaterra seria uma colónia puritana, e, por isso, era necessário haver uma preparação de todos os que embarcavam na aventura para se comprometerem com princípios que eram religiosos e civis (porque os puritanos concebiam dois pactos, o religioso, no contexto da Igreja, e o civil - era possível fazer parte do empreendimento colonial sem um compromisso espiritual). - O sermão de Withrop não é tanto uma pregação a partir de um texto bíblico, mas mais um texto que se serve de passagens bíblicas, encorajando a aventura colonial com base na lógica do testemunho público (a cidade no alto do monte, de que Cristo fala no Sermão do Monte em Mateus 5:14) - a obrigação do cristão, e daquele cristão em particular que agora se preparava para viajar, era visivelmente visivelmente na prática visível e virtuosa do amor cristão. - Não é possível separar a afirmação do seu contexto: não se falava do excepcionalismo americano futuro mas da excepção que deveria caracterizar qualquer cristão. - Este sentido de escolha, de excepção, de eleição divina, continua a caracterizar os americanos no seu melhor (o idealismo e a ideia de que o melhor está disponível a todos) e no seu pior (no racismo dos primeiros colonialistas e que continua hoje).
- O segundo sermão não chega a ser um sermão mas é um discurso de defesa de Anne Hutchinson, uma membro da Igreja de John Cotton, pregador conhecido em Inglaterra e notável na nova colónia de Winthrop. Anne tinha tornado a calvinista certeza da salvação numa capacidade pessoal de saber quem era salvo de quem não era (apenas Cotton e Wheelwright eram os pastores salvos), e tinha vindo a ampliar as suas convicções em revelações pessoais, que atraíam muitos a reunirem-se em sua casa, onde exercia uma influência crescente que provocou enormes divisões em Boston. Foi julgada civilmente, ocaisão em que se resguardou na figura privada do que cria e partilhava, uma vez que era crime criticar publicamente os pregadores e autoridades coloniais. Nesse sentido, foi uma precursora inesperada da separação entre vida privada e pública e, mais tarde, por ter ido para uma comunidade em Rhode Island mais liberal onde outros visionários se desenvolviam fora do espectro congregacional britânico (baptistas e quakers, por exemplo). Apesar de ser fanática, posteriormente houve quem a tornasse exemplo cívico.
- O terceiro sermão, o "Sinners In The Hands Of An Angry God", merece um tratamento pelos autores deste livro que é algo decepcionante. Na perspectiva deles, o sermão torna-se sobretudo um modelo para a "pregação de fogo e enxofre", seja ela de origem calvinista ou arminiana. É certo que eles sabem reconhecer que o propósito de Jonathan Edwards, ao pregá-lo, não era tanto o "temor servil" (querer escapar do Inferno) mas o "temor reverente" (querer agradar a Deus), e, nesse sentido, não negam a força e génio do autor de contribuir para uma expressão cristã que se empenhava principalmente na alegria sincera em Deus (e até nos êxtases que daí pudessem vir). Ainda assim, o calvinismo é complicado de expor ou explicar por quem quer apresentá-lo sumariamente numa lógica arredondadinha. Por isso, o livro é até agora bastante espalmado nos momentos que tenta justificar aquilo que consideram os efeitos obsessivos da certeza da salvação nos crentes que construíam as novas colónias na América. Edwards e Dunkly contribuem para a estafada teoria que, de certo modo, o sermão mais famoso de Edwards é algo que tem de lhe ser perdoado para que saboreemos o fulgor do seu pensamento.
- O quarto sermão chama-se "Unlimited Submission" e foi pregado por Jonathan Mayhew, anos antes da Revolução Americana de 1776 (1747), mas é por muitos considerado a defesa mais importante desse direito de insurreição. O contexto de Mayhew é o de um pregador que vem no arrefecimento do puritanismo americano, que entrou em crise com a calma política e económica. É nesse momento, que diante dos exageros revivalistas calvinistas, o arminianismo ganha fôlego, ajudado por um pensamento menos centrado na glória divina e mais achegado aos princípios iluministas europeus - uma combinação a que se chama "racionalismo sobrenatural". Mayhew contribui para o desapego do velho calvinismo, preconizando o papel humano na salvação (e a consequente necessidade de uma moralidade objectiva), e colocando até em causa a doutrina tradicional do pecado original. Nesse sentido, apesar de ter provocado críticas de falta de ortodoxia, ganhou, graças às críticas ao que se receava ser uma investida do poder episcopal anglicano nos Estados Unidos (o Anglicanismo crescia nos sectores mais sofisticados intelectualmente na nova colónia e temia-se mesmo um episcopado na colónia), o apreço de muitos. Nesse sermão defendia que era bíblico destronar tiranias, neste caso identificadas no governo britânico em territórios americanos.
- O quinto sermão chama-se "Unitarian Christianity" e foi escrito em 1819 por William Ellery Channing. O contexto é o de esfriamento do calvinismo e de progressiva popularização do arminianismo. Aí, Channing deixa-se encantar pelo encontro de "das capacidades humanas para um afecto não-egoísta" no "A System of Moral Philosophy" de Francis Hutcheson. Não podemos negar, no entanto, que é também nessa área que desenvolverá uma potente oposição à escravatura (alimentada pela experiência nos anos que passou na Virginia, no Sul), apesar de Channing preferir por temperamento evitar grandes polémicas (o que faz sentido numa visão da vida em que o mais importante não é a crença mas o comportamento) - não é por acaso que desenvolve um ascetismo pessoal. Channing não era o único pregador congregracionalista que tinha uma perspectiva ariana que necessariamente o levou ao unitarismo, negando a natureza pecaminosa e crendo mesmo na possibilidade da perfeição nesta vida. Doutrinas bíblicas eram descartadas em função de parecem ininteligíveis - a Trindade era uma central que suscitava o repúdio do unitarismo. Este sermão, pregado na consagração pastoral de Jared Sparks, rapidamente se popularizou, a partir de 1 Tessalonicenses 5:21 (provar todas as coisas e ver o que é bom). Nele, Channing anunciava alguns princípios da interpretação bíblica unitarista (o método histórico/crítico que se desenvolvia na Europa, tomando o sentido bíblico como o sentido de um texto humano comum; a rejeição das duas naturezas de Cristo e da necessidade que elas têm na expiação dos pecados; o livre-arbítrio, entre outros). Como o mais importante era a conduta, nem sequer este sermão deveria ser tomado como fundamental, numa amostra flagrante da esperteza epistemológica do liberalismo teológico - como a nossa vida prega mais do que as nossas palavras, as palavras não são assim tão importantes. A partir do momento que o Unitarismo tem um nome, ele tem um lugar palpável na vida americana, esticando a tolerância e o pluralismo religioso mais um pouco. Apesar de os unitaristas, gradualmente separando-se das suas origens ortodoxas com mais ou menos estrondo (tendo em conta que essa separação tocava frequentemente as questões patrimoniais de cada igreja), quererem fazer de Channing o seu campeão, ele nunca se envolveu à medida destas expectativas. Channing foi uma figura de transição do racionalismo iluminista do Século XVIII para o individualismo idealista do Século XIX. O passo seguinte no Unitarismo seria o Transcendentalismo. Actualmente o unitarismo é uma anedota sem graça, que agradece tanto ao cristianismo e judaísmo como ao ateísmo. É uma questão de, como pregava Channing, provar todas as coisas e ver o que é bom...
- O sexto sermão chama-se "The American Scholar" e foi pregado à classe de Harvard Divinity School em 15 de Julho de 1838 por Ralph Waldo Emerson, completando o trajecto de Channing de abandono completo da ortodoxia cristã. A partir daqui era "respectable for Americans to be religious without considering the Bible a privileged revelation, or Jesus to be more than one of the greatest geniuses in history". Emerson o original pensador americano romântico, intérprete da Natureza e defensor de reformas sociais. - Sempre o interessou mais a teologia do que propriamente a religião, sendo fracamente responsável pelas suas responsabilidades pastorais e aplicando-se mais em sermões que dificilmente se alicerçavam em textos bíblicos. A ênfase recaía sobre a experiência, pouco interessada no resgate que Cristo conseguia mas numa amizade com a divindade. Uma vez que Deus fala a cada pessoa, a revelação é mais uma arte de intuição chamada razão, independente de uma revelação concreta. A partir de determinada altura, as suas incompatibilidades pessoais com o sacramento da eucaristia tornaram o seu pastorado cristão sem futuro. - As leis que interessavam não eram as do Calvinismo ou Unitarismo mas a da natureza progressivamente revelada pela ciência. A grande revelação para Emerson é que Deus estava em todo o lado. - Fundaria o Transcendental Club. - Representava o primeiro romantismo americano. - O erro da Igreja é que tinha reservado a Jesus o que podia ser dito de qualquer ser humano, mitologizando-o. Por outro lado, criticava a Igreja por considerar que ela não acreditava em milagres (pelo menos, a sua acepção de milagres), fazendo da Escritura um texto terminado. O mais religioso a fazer era deixar de assistir aos rituais religiosos. Amar Deus sem mediadores era a tarefa que exortava àqueles novos pastores que o ouviam em Harvard, dedicando-se incansavelmente ao cultivo da alma de cada um (ao seu bildung) aproveitando as vantagens cristãs do Sábado e da prática de se ouvir sermões. "The new Teacher shall show that the Ought, that Duty, is one thing with Science, with Beauty and with Joy" (céus! o amor às maiúsculas e às abstracções!). - Foi o primeiro americano a desacreditar os sacramentos, o sobrenatural e a autoridade bíblica sem sofrer por isso.
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Filmes eróticos: 14 títulos que prometem prender a atenção e tirar o fôlego
Já foi a época em que os filmes eróticos eram verdadeiros tabus e que as pessoas assistiam escondidas e tinham vergonha de assumir. Hoje, com produções cada vez mais caprichadas e enredos envolventes, a procura por esse tipo de entretenimento tem se tornado cada vez mais comum entre solteiros e até mesmo casais que querem dar uma apimentadinha na relação.
Antes de conferir uma lista de sugestões quentíssimas, vale entender uma questão que nem todos sabem responder: afinal de contas, o que diferencia um filme erótico de um pornográfico?
Filmes eróticos X filmes pornográficos
IMDb
Embora ambos os gêneros tenham o sexo como protagonista da trama, o que diferencia um filme pornográfico de um erótico é a forma como ele será mostrado para o público. Na maioria das vezes, o erótico apresenta o ato sexual de uma forma mais ensaiada, com um contexto dentro da trama, já o pornô tem o único intuito de mostrar o sexo explícito, com ângulos mais agressivos e, geralmente, sem uma narrativa envolvida.
15 filmes eróticos que você precisa assistir sozinha ou acompanhada
As sugestões a seguir são para todos os gostos: histórias lindas ou complexas, casais em diferentes configurações e vários tipos de relação.
1. Love
youtube
Murphy leva uma vida pacata ao lado de sua família e fica frustrado com a rotina, até que recebe uma ligação sobre o desaparecimento de sua ex-mulher. O rapaz relembra momentos marcantes de seu relacionamento com a moça mesmo tendo perdido totalmente o contato com ela. O filme apresenta cenas bem caprichadas de sexo de um casal completamente apaixonado.
2. Azul é a Cor Mais Quente
youtube
A adolescente Adèle vive um momento de mudança em sua vida quando se vê apaixonada pela primeira vez por outra mulher. Ela se entrega totalmente a esse relacionamento intenso, mas vive-o em segredo e tem que lidar com algumas consequências. A trama mostra de forma envolvente e delicada a descoberta do sexo entre duas jovens meninas.
3. Branquinha
youtube
Para impressionar suas amigas, Leah decide sair em busca de drogas para animar a festa que está dando em sua casa. É quando ela conhece o traficante Blue, por quem se apaixona instantaneamente. Quando seu mais novo namorado é preso em uma festa, a garota passa a fazer de tudo para soltá-lo, inclusive traficar e se prostituir.
4. Cinquenta Tons de Cinza
youtube
Nessa trilogia de grande sucesso, o casal Anastasia Steele e Christian Grey apresentam ao público uma relação temperada de sadomasoquismo, na qual ambos compartilham primeiras experiências: ela experimentando os prazeres do sexo, e ele uma grande paixão que o faz derrubar barreiras construídas ao longo da vida. A adaptação do best seller homônimo é estrelada por Dakota Johnson e Jamie Dornan.
5. Teenage Cocktail
youtube
Annie e Jules vivem em uma cidade pacata do interior e levam uma vida bastante regrada. Para concretizar o plano de sair de casa, a dupla precisa arrumar uma forma de ganhar dinheiro rápido e fácil. Jules sugere que elas façam vídeos sensuais e, mesmo com receio, Anne topa o desafio, principalmente depois de perceber que o plano é bastante rentável.
6. Amor Sem Pecado
youtube
Roz e Lil são amigas de infância e sempre estiveram juntas, inclusive na criação de seus filhos. Tudo muda quando uma se apaixona pelo filho da outra e as amizades ficam mais estremecidas do que se imaginava. A ousadia da trama, misturada com esse tipo de fantasia, tornam o filme bastante sedutor e provocativo.
7. Jovem e Bela
youtube
Isabelle perde a virgindade durante suas férias de verão na Alemanha. Quando volta para casa, decide ganhar dinheiro como prostituta de luxo, com uma vasta clientela mais velha e mentindo sobre a sua verdadeira idade. Ao lidar com a trágica morte de um de seus clientes, ela não só tem de enfrentar uma investigação policial como também encarar sua mãe.
8. Nachthelle
youtube
Anna tem a tarefa de desocupar a casa de seus pais antes que o local seja demolido, e convida seu namorado Stefan para viajar até lá. Para se despedir em grande estilo, ela também chama Bernd e Marc, um casal de amigos. Uma tensão sexual surge entre o quarteto, trazendo revelações inesperadas e surpreendentes. Conte com uma história repleta de provocações e sexo entre quatro pessoas.
9. Loving Annabelle
youtube
Após ser expulsa de duas escolas, Annabelle Tillman é enviada para um colégio católico só para garotas. A rebelde fica em um dormitório coordenado pela professora Simone Bradley e, rapidamente, as duas se sentem atraídas. Por motivos éticos, Simone não se sente segura para se envolver com Annabelle. É essa atmosfera proibida somada ao amor entre duas mulheres que rege a trama.
10. Ninfomaníaca 1 e 2
youtube
Há quem diga que Ninfomaníaca é mais um filme que te faz pensar do que te excitar. Isso porque a trama mostra a história de Joe, desde sua infância até os seus 50 anos, e todas as formas que ela encontrou para saciar os seus mais primitivos desejos. A princípio, seu vício em sexo parece ser inocente, mas a personagem passa a sofrer quando todas as experiências já experimentadas não lhe oferecem mais satisfação.
12. De Olhos Bem Fechados
youtube
Alice e Bill vivem um casamento perfeito: até o dia em que ela assume que sempre se sentiu atraída por alguém do passado e que por ele estaria disposta a largar o marido e a filha. O homem fica atordoado com essa informação e, enquanto vaga pelas ruas de Nova York, acaba descobrindo um grupo sexual secreto no qual se envolve muito mais do que deveria. O filme dirigido por Stanley Kubrick é recheado de tensão e erotismo.
13. Nove Semanas e Meia de Amor
youtube
A bela Elizabeth trabalha em uma galeria de arte e se apaixona instantaneamente por John, um homem rico e extremamente sedutor. Eles logo se transformam em um casal e experimentam os jogos sexuais mais intensos e envolventes, a ponto de deixar o relacionamento cada vez mais difícil de controlar. Esse clássico do erotismo conta com Kim Basinger e Mickey Rourke como protagonistas, um casal cheio de química na ficção.
14. Newness
youtube
Martin e Gabi se conhecem em um aplicativo de relacionamento e logo engatam um namoro intenso. Quando a monogamia passa a entediá-los, eles buscam uma nova forma de se relacionar, e terão que lidar com suas escolhas da melhor maneira. O filme traz um contexto bastante atual que envolve tecnologia e novos prazeres, além de apresentar cenas bastante sugestivas e envolventes.
15. Duck Butter
youtube
Naima e Sergio se conhecem em uma festa e acabam encontrando algo em comum além da atração física: a insatisfação com seus relacionamentos anteriores. Decidem passar um dia inteiro juntas e acordadas, descobrindo novas formas de intimidade e fazendo sexo a cada nova hora. Além da história cativante, você certamente se identificará com os diálogos e experiências das personagens.
Seja só ou acompanhada, certamente você terá algumas horinhas de entretenimento com esses títulos irresistíveis.
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Filmes eróticos: 14 títulos que prometem prender a atenção e tirar o fôlego
Já foi a época em que os filmes eróticos eram verdadeiros tabus e que as pessoas assistiam escondidas e tinham vergonha de assumir. Hoje, com produções cada vez mais caprichadas e enredos envolventes, a procura por esse tipo de entretenimento tem se tornado cada vez mais comum entre solteiros e até mesmo casais que querem dar uma apimentadinha na relação.
Antes de conferir uma lista de sugestões quentíssimas, vale entender uma questão que nem todos sabem responder: afinal de contas, o que diferencia um filme erótico de um pornográfico?
Filmes eróticos X filmes pornográficos
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Embora ambos os gêneros tenham o sexo como protagonista da trama, o que diferencia um filme pornográfico de um erótico é a forma como ele será mostrado para o público. Na maioria das vezes, o erótico apresenta o ato sexual de uma forma mais ensaiada, com um contexto dentro da trama, já o pornô tem o único intuito de mostrar o sexo explícito, com ângulos mais agressivos e, geralmente, sem uma narrativa envolvida.
15 filmes eróticos que você precisa assistir sozinha ou acompanhada
As sugestões a seguir são para todos os gostos: histórias lindas ou complexas, casais em diferentes configurações e vários tipos de relação.
1. Love
youtube
Murphy leva uma vida pacata ao lado de sua família e fica frustrado com a rotina, até que recebe uma ligação sobre o desaparecimento de sua ex-mulher. O rapaz relembra momentos marcantes de seu relacionamento com a moça mesmo tendo perdido totalmente o contato com ela. O filme apresenta cenas bem caprichadas de sexo de um casal completamente apaixonado.
2. Azul é a Cor Mais Quente
youtube
A adolescente Adèle vive um momento de mudança em sua vida quando se vê apaixonada pela primeira vez por outra mulher. Ela se entrega totalmente a esse relacionamento intenso, mas vive-o em segredo e tem que lidar com algumas consequências. A trama mostra de forma envolvente e delicada a descoberta do sexo entre duas jovens meninas.
3. Branquinha
youtube
Para impressionar suas amigas, Leah decide sair em busca de drogas para animar a festa que está dando em sua casa. É quando ela conhece o traficante Blue, por quem se apaixona instantaneamente. Quando seu mais novo namorado é preso em uma festa, a garota passa a fazer de tudo para soltá-lo, inclusive traficar e se prostituir.
4. Cinquenta Tons de Cinza
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Nessa trilogia de grande sucesso, o casal Anastasia Steele e Christian Grey apresentam ao público uma relação temperada de sadomasoquismo, na qual ambos compartilham primeiras experiências: ela experimentando os prazeres do sexo, e ele uma grande paixão que o faz derrubar barreiras construídas ao longo da vida. A adaptação do best seller homônimo é estrelada por Dakota Johnson e Jamie Dornan.
5. Teenage Cocktail
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Annie e Jules vivem em uma cidade pacata do interior e levam uma vida bastante regrada. Para concretizar o plano de sair de casa, a dupla precisa arrumar uma forma de ganhar dinheiro rápido e fácil. Jules sugere que elas façam vídeos sensuais e, mesmo com receio, Anne topa o desafio, principalmente depois de perceber que o plano é bastante rentável.
6. Amor Sem Pecado
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Roz e Lil são amigas de infância e sempre estiveram juntas, inclusive na criação de seus filhos. Tudo muda quando uma se apaixona pelo filho da outra e as amizades ficam mais estremecidas do que se imaginava. A ousadia da trama, misturada com esse tipo de fantasia, tornam o filme bastante sedutor e provocativo.
7. Jovem e Bela
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Isabelle perde a virgindade durante suas férias de verão na Alemanha. Quando volta para casa, decide ganhar dinheiro como prostituta de luxo, com uma vasta clientela mais velha e mentindo sobre a sua verdadeira idade. Ao lidar com a trágica morte de um de seus clientes, ela não só tem de enfrentar uma investigação policial como também encarar sua mãe.
8. Nachthelle
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Anna tem a tarefa de desocupar a casa de seus pais antes que o local seja demolido, e convida seu namorado Stefan para viajar até lá. Para se despedir em grande estilo, ela também chama Bernd e Marc, um casal de amigos. Uma tensão sexual surge entre o quarteto, trazendo revelações inesperadas e surpreendentes. Conte com uma história repleta de provocações e sexo entre quatro pessoas.
9. Loving Annabelle
youtube
Após ser expulsa de duas escolas, Annabelle Tillman é enviada para um colégio católico só para garotas. A rebelde fica em um dormitório coordenado pela professora Simone Bradley e, rapidamente, as duas se sentem atraídas. Por motivos éticos, Simone não se sente segura para se envolver com Annabelle. É essa atmosfera proibida somada ao amor entre duas mulheres que rege a trama.
10. Ninfomaníaca 1 e 2
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Há quem diga que Ninfomaníaca é mais um filme que te faz pensar do que te excitar. Isso porque a trama mostra a história de Joe, desde sua infância até os seus 50 anos, e todas as formas que ela encontrou para saciar os seus mais primitivos desejos. A princípio, seu vício em sexo parece ser inocente, mas a personagem passa a sofrer quando todas as experiências já experimentadas não lhe oferecem mais satisfação.
12. De Olhos Bem Fechados
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Alice e Bill vivem um casamento perfeito: até o dia em que ela assume que sempre se sentiu atraída por alguém do passado e que por ele estaria disposta a largar o marido e a filha. O homem fica atordoado com essa informação e, enquanto vaga pelas ruas de Nova York, acaba descobrindo um grupo sexual secreto no qual se envolve muito mais do que deveria. O filme dirigido por Stanley Kubrick é recheado de tensão e erotismo.
13. Nove Semanas e Meia de Amor
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A bela Elizabeth trabalha em uma galeria de arte e se apaixona instantaneamente por John, um homem rico e extremamente sedutor. Eles logo se transformam em um casal e experimentam os jogos sexuais mais intensos e envolventes, a ponto de deixar o relacionamento cada vez mais difícil de controlar. Esse clássico do erotismo conta com Kim Basinger e Mickey Rourke como protagonistas, um casal cheio de química na ficção.
14. Newness
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Martin e Gabi se conhecem em um aplicativo de relacionamento e logo engatam um namoro intenso. Quando a monogamia passa a entediá-los, eles buscam uma nova forma de se relacionar, e terão que lidar com suas escolhas da melhor maneira. O filme traz um contexto bastante atual que envolve tecnologia e novos prazeres, além de apresentar cenas bastante sugestivas e envolventes.
15. Duck Butter
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Naima e Sergio se conhecem em uma festa e acabam encontrando algo em comum além da atração física: a insatisfação com seus relacionamentos anteriores. Decidem passar um dia inteiro juntas e acordadas, descobrindo novas formas de intimidade e fazendo sexo a cada nova hora. Além da história cativante, você certamente se identificará com os diálogos e experiências das personagens.
Seja só ou acompanhada, certamente você terá algumas horinhas de entretenimento com esses títulos irresistíveis.
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Resenha, Herdeiros de Sangue – Trilogia 2323 | Desencaixados
Título: Herdeiros de Sangue – Trilogia 2323 Autora: Bianca Gulem Editora: Independente Gênero: Distopia Número de Páginas: 168 SKOOB
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Sinopse: Após a revelação do seu verdadeiro inimigo, Celine percebe que a guerra anunciada está cada vez mais próxima. Enquanto se prepara para o inevitável confronto, ela descobre que habilidades em combate não serão suficientes para garantir a vitória. Com um exército pequeno e quase nenhum armamento, a guerreira terá que enfrentar difíceis negociações para conquistar alianças necessárias.
Em uma reviravolta inesperada, um traidor é descoberto. As consequências dessa traição fazem com que Celine precise, mais do que nunca, lutar pela própria vida. Mas também lhe dá a oportunidade de conhecer as motivações por trás das ações do seu maior inimigo. Quando essas informações vêm à tona, superar os rancores do passado se mostra um feito impossível.
Guiada por seu desejo de vingança, Celine começa a enxergar sua benevolência como uma fraqueza. E em 2323, os fracos não sobrevivem. Na guerra, é matar ou morrer. Ela escolheu matar.
Prepare-se para continuar perdendo o fôlego nessa alucinante sequência de Sobreviventes do Caos. O toque de romance sexy em um enredo repleto de ação vai conquistar você.
Após a grande revelação no final de Sobreviventes do Caos, primeiro volume da Trilogia 2323, Celine precisa tomar grandes decisões que podem gerar um impacto na sua vida e na do seu povo. Conhecer quem é o seu verdadeiro inimigo foi um choque para ela, mas logo a raiva e o ódio tomaram conta da líder.
A guerra é inevitável, não tem como impedi-la, agora a questão é escolher suas armas e entrar no campo de batalha, mas como saber quem realmente está do seu lado? Celine precisa encontrar aliados para garantir a sobrevivência do seu povo, mas isso fica difícil quando não se sabe em quem se pode confiar. Traidores estão por todos os lados.
A raça humana continua em sua luta pela sobrevivência e 2323 é um ano marcado por grandes reviravoltas. Chegou o momento em que Celine terá que mostrar a sua força, determinação, astúcia e aprender a lidar com as assombrações do passado.
“– Ele te conhece, sabe como toma decisões, sabe como foi criada para pensar, para agir. Ele adiantou seus passos, exatamente como estamos tentando fazer com ele agora.” Página. 30
Herdeiros de Sangue traz uma supercontinuação da trilogia distópica escrita por Bianca Gulem. O primeiro livro nos apresentou a terra no ano de 2323 e nos mostrou as guerras que a humanidade ainda enfrenta. Celine, em Herdeiros de Sangue, continua sendo aquela garota determinada e que não tem medo de enfrentar o perigo.
O que normalmente acontece em trilogias é o segundo livro se tornar apenas um passatempo, digamos que uma transição para a história de verdade. Mas o que acontece é que mais uma vez Bianca consegue romper aquilo que se é esperado, posso dizer que Herdeiros de Sangue está tão emocionante e bem escrito como Sobreviventes do Caos.
Se no primeiro volume da Trilogia 2323 eu quase tive um ataque cardíaco nesse eu não sei nem dizer o que aconteceu. Foi uma mistura de reações: surpresa, pânico e talvez eu tenha xingado alguns personagens. Ao ler Sobreviventes eu achava que já estava preparada para qualquer coisa que Bianca escrevesse, mas errei feio. A sequência de acontecimentos inesperados te fazem parar um pouco a leitura para poder processar o que acabou de acontecer.
“Eu me lembro de Darion dizendo que no caos em que vivemos só há duas opções: Matar ou morrer. Está é a mais pura verdade, nossas decisões se baseiam nessas duas únicas alternativas, mesmo que inconscientemente. Ao poupar a vida de inimigos, ser benevolente, aumenta nossa chance de morrer. O mesmo serve para o contrário.” Página. 70
Em Herdeiros de Sangue nós podemos ver Celine enfrentar grandes problemas para confiar nas pessoas, poucos são aqueles que ela sabe que nunca agirão pelas suas costas. Foi bom perceber que a personagem não teve muitas modificações no seu emocional, era algo que eu tinha receio devido ao final do primeiro livro. Mesmo quando o passado volta para assombrar e dificultar as coisas, Celine continua com a sua postura forte, claro que ela tem momentos de fraqueza, mas a essência simplesmente incrível da personagem foi conservada.
Uma das coisas que destaquei na resenha de Sobreviventes do Caos foi a amizade de Celine e Darion, e em Herdeiros esse laço fraterno entre os dois é muito mais abordado. Tem momentos em que Celine estando em uma situação de risco sabe praticamente toda a estratégia que Darion realizaria naquele momento, como ele se esconderia e em que árvore ele talvez subiria para observar a situação sem ser visto pelo inimigo. Continuo achando essa relação dos dois um dos fatos mais surpreendentes da trilogia, é incrível como um protege o outro e como se entendem.
Não tem como esquecer de falar sobre a guerra que está por vir, o povo de Celine e seus aliados são colocados em diversas situações complicadas, onde muitas vezes nós não conseguimos encontrar uma solução, mas o modo como eles conseguem desenvolver toda uma estratégia e contornar o problema é de se admirar. São humanos que precisam ser inteligentes e astutos para garantir a sua sobrevivência.
Antes do lançamento, Bianca comentou em seu Instagram que nesse novo livro teríamos um traidor, muitas vezes me peguei criando teorias de quem seria essa pessoa, só que mais uma vez a escritora consegue nos surpreender. Se trata de um momento complicado e de repente a história dá uma reviravolta e tudo o que você achou que sabia não passava de mentiras.
A partir do momento que um livro ultrapassa as suas expectativas nós podemos dizer o quão genial ele é, então podemos dizer que Herdeiros de Sangue é um desses livros. Em um clima de preparação para uma grande batalha, Bianca Gulem nos apresenta mais uma vez um livro cheio de emoção, estratégia e ação com um toque de romance e cenas quentes. Estou ansiosa para o desfecho dessa história e para saber quais revelações ainda estão por vir. A Trilogia 2323 é uma distopia indicada para aqueles que apreciam o gênero ou querem começar a ler algo do tipo, os dois volumes já lançados são carregados de cenas de ação muito bem descritas, é uma história fantástica, bem elaborada e sem brechas. Espero que o próximo livro não demore muito para ser lançado, pois estou roendo as unhas de ansiedade.
Por Myrna Ariel
#Resenha#Livros#Livro#Trilogia 2323#Bianca Gulem#Herdeiros de Sangue#Independente#Distopia#Myrna Ariel#Resenhas
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Resenha #114: Caraval - Edição de Luxo (Caraval #1)-Stephanie Garber
Ano: 2017 / Páginas: 351 Idioma: português Editora: Novo Conceito
Sinopse:
Tudo o que você já ouviu sobre Caraval, não se aproxima da realidade. É mais do que um jogo ou uma performance. É o mais perto que você chegará da magia neste mundo... Scarlett nunca saiu da pequena ilha onde ela e sua irmã, Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o Governador Dragna. Desde criança, Scarlett sonha em conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta. Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele. Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-los está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece, e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível. O Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Será que Scarlett saberá jogar? Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada.
Resenha:
Entre os locais no Império Meridiano, um lugar rodeado de nobres e regentes, havia cinco Ilhas Conquistadas e entre elas, Trisda, que era governada pelo impiedoso, rico e elegante Marcello Dragna que vivia com suas filhas Scarlett, a mais velha, e Donatella, a caçula. Contudo, houve uma época em que o Governador era um homem muito gentil com a sua família, mas isso mudara por conta da partida inesperada de sua esposa, Paloma. Após esse acontecimento, Marcello havia mudado drasticamente enquanto Scarlett e Donatella ficaram aos cuidados de sua avó Anna, que as vendo tristes pela partida da mãe, lhes contava maravilhosas e empolgantes histórias sobre Caraval e principalmente, sobre o famoso e enigmático Mestre Lenda.
Era aniversário de Donatella e para fazer algo especial para a irmã por estar sentindo muito falta da mãe, Scarlett resolve escrever a sua primeira carta para Lenda. Seria o melhor aniversário de todos, pois ele traria os seus fantásticos atores e a magia como ele sempre fazia quando viajava para um local novo. Contudo ele nunca viera e Tella começou a perder as esperanças, mas Scarlett continuava lhe escrevendo as cartas. Até que a notícia de que Lenda fora acusado pelo assassinato de uma jovem num dos jogos de Caraval, o faz parar de viajar por um tempo indeterminado.
“-A bruxa não mentiu quando disse que Lenda não poderia ter fama e Annalise. Depois de se tornar Lenda, ele não foi mais o mesmo garoto por quem ela se apaixonou, de modo que ela se casou com outro e partiu o coração dele. Lenda se tornou tão famoso quanto tinha desejado, mas declarou que Annalise o traiu e jurou nunca mais amar ninguém. Provavelmente, há quem o chame de vilão. Outros dizem que sua magia o torna mais parecido com um Deus. Tanto a pequena Scarlett quanto a miúda Tella estavam a meio caminho do sono. As pálpebras estavam mais fechadas que abertas, embora as bocas se movessem, formando luas crescentes voltadas para cima. A de Tella sorria para a palavra vilão, mas Scalett se deliciava à menção da magia de Lenda.”
E enquanto Lenda não dava notícias de sua volta, a vida de Scarlett também mudava. Pois mesmo tendo um pai que era o homem mais rico que a maioria dos oficiais, por conta da ilha de comércio de rum e de outros negócios no mercado negro. Ainda lhe faltava o poder e o respeito, pois os regentes e nobres do Império Meridiano o ignoravam e consideravam qualquer um que fosse ilhéu, um camponês. Mas isso iria mudar, pois o Governador planejara casar Scarlett com um Conde que não apenas uniria sua família com a de um Nobre do Império Elantine, como também ganharia o poder e a respeitabilidade.
E mesmo não conhecendo o seu noivo, Scarlett se encantava com as lindas cartas que recebia do Conde, principalmente porque a faziam ter esperança de que poderia ter um casamento feliz e que qualquer chance de liberdade era melhor do que estar com o seu pai em Trisda. Pois, qualquer desobediência era recompensada com um castigo cruel e que sempre deixava as filhas apavoradas. Principalmente quando uma filha o desobedecia, ele infligia o castigo na outra. Contudo, Scarlett nunca deixara de acreditar na magia e que um dia, Lenda voltaria a viajar com os seus atores e que responderia as suas cartas. E depois de sete anos, esse dia finalmente chega.
Depois dessa resposta e de reler várias vezes a carta, Scarlett corre até a adega de seu pai em busca de Donatella para lhe contar a notícia e se surpreende ao encontrá-la escondida com Julian, um marinheiro bonito, sedutor e misterioso que traria muitos problemas para as duas se o Governador os pegasse. Havia três ingressos, um para Scarlett e Donatella com os seus nomes e o último, para o Conde. Porém, havia um problema. Elas deveriam encontrar o Mestre na Isla de Los Sueños, cujos portões principais iriam se fechar a meia-noite, no décimo terceiro dia da Estação Germinal, durante o 57º ano da Dinastia Elantine. Ou seja, elas teriam apenas três dias para chegar a Caraval. Qualquer um que chegasse depois não seria capaz de participar dos jogos e não conquistaria o prêmio desse ano que seria um Desejo.
Era bom demais para ser verdade, se fosse dali a três meses ou semanas, Scarlett poderia ir quando já estivesse casada e livre do Governador, para que ela e o Conde vivessem as maravilhas de Caraval. Porém, seu pai controlava até a data do casamento, e sair agora seria impossível e muito perigoso. Pois havia coisas piores que os castigos, que Scarlett nunca contara a irmã. Ouvindo a conversa das irmãs, Julian diz saber onde a Ilha se encontrava e que as levaria em seu navio se pudesse ficar com o terceiro ingresso.
Scarlett desejava ir para Caraval mais do que Donatella. Ganhar o jogo e finalmente ter liberdade, escolhas, prodígio e magia era tudo que ela sonhara desde criança, mas ao crescer deixara os contos de fadas para trás.
Após descobrir que Julian estava com uma de suas filhas na adega, o Governador inflige o castigo em Donatella na frente de Scarlett e Julian, que fica horrorizado. Depois de machucar sua própria filha, ele entrega a carta do Conde à Scarlett, dizendo que eles iriam se casar dali a dez dias, o que tornaria mais difícil ainda ir para a Ilha, pois os jogos teriam cinco dias de duração contando com os dois dias de viagem.
Decidindo fazer a proposta de graça, Julian diz que elas só teriam que encontrá-lo à noite na Praia del Ojos. Tella finalmente toma a decisão de ir embora e nunca mais voltar, mas Scar ainda tinha medo do que o pai poderia fazer e tenta impedir. Mas sua irmã já havia planejado tudo e Scarlett não tem escolha a não ser partir para a Isla de Los Suenõs.
Contudo, mesmo estando fascinada com a Ilha, Scarlett decide que ficaria apenas uma noite e que no dia seguinte iria embora com sua irmã para chegar antes que seu pai decidisse procurá-las e para se casar com o Conde. Porém a história fica mais interessante quando Scarlett e Julian chegam à ilha e Donatella havia desaparecido.
As histórias sobre o Mestre Lenda e Caraval finalmente serão reveladas. Julian está mais misterioso do que o normal e parecia sempre zombar com tudo relacionado a Lenda e aos seus artistas. Enquanto estiver em Caraval, não confie em ninguém e, principalmente, não revele os seus segredos, pois eles podem ser usados contra você. A magia nunca fora tão fascinante e ao mesmo tempo tão perigosa! Ou seria apenas ilusão? Onde está Donatella, qual será o jogo que Lenda preparou para os seus convidados e por que Scarlett seria a sua convidada especial? Será que Julian sabe mais do que aparenta? Só lendo para descobrir!
“Scarlett não teve bons sonhos. Ao adormecer, sonhou com Lenda. Ela tinha voltado ao camarote dourado e não usava nada além de um espartilho preto decotado e uma anágua vermelha, e tentava se cobrir com as cortinas. –O que está fazendo? –Lenda chegou pavoneando-se, exibindo a cartola de veludo azul pela qual já era conhecido e um olhar cheio de más intenções. –Eu só estava tentando assistir ao jogo. –Scarlett se embrulhou mais nas cortinas, mas Lenda a tirou dali. A mão dele era fria como a neve, o rosto juvenil oculto por uma sombra. O frio mordiscou os ombros nus de Scarlett. Lenda riu e envolveu a cintura dela com as mãos. –Não convidei você para ficar vendo, preciosa. – A boca se aproximou da dela, como se prestes a beijá-la. –Quero que você jogue. –sussurrou. Então, ele a jogou do camarote.”
Lembro - me a primeira vez que ouvi falar sobre esse livro fascinante e enigmático, e quando adquiri o exemplar de luxo fiquei tão ansiosa que tive medo da história não ser tudo aquilo que eu imaginava, mas foi totalmente o contrário, foi muito melhor! Confesso que estava louca para conhecer a história do famoso Lenda, o porquê de todo esse mistério e se a magia era verdadeira. E me surpreendi bastante, ele é incrivelmente inteligente e adora jogar haha. Sem falar nos enigmas de cada pista que me deixavam tão confusa quanto a Scarlett e ao mesmo tempo amedrontada de que algo ruim acontecesse. A história é narrada em terceira pessoa, mas pela perspectiva da Scarlett. Não encontrei nenhum erro de ortografia. A edição está perfeita e muito elegante, possuindo um mapa para que os leitores possam conhecer um pouco mais da Isla de Los Sueños, rosas no acabamento na parte interior, sem deixar de mencionar os personagens incríveis e muito bem escritos. Um enredo envolvente, viciante, com muitas reviravoltas e revelações bombásticas que me deixaram mais confusa, fazendo com que eu apagasse todas as minhas deduções anteriores haha. Apenas quando cheguei quase na última página, eu consegui entender tudo. Porém o epílogo me deixou ansiosa pela continuação dessa série incrível que eu não vejo a hora de ler.
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Processus pós-morte
A narração seguinte é tirada de uma preciosa coleção de “revelações transcendentais” intitulada: The Morrow of Death by “Amicus”, devida à mediunidade de um particular, o Sr. Ernest H. Peckam. A entidade que se comunicava, designada aqui pelo pseudônimo de “Amicus”, conforme o desejo por ela mesma expresso, fora, em vida, oReverendo A. K. Stockwell, morto havia mais de quarenta anos. Depois de dar provas suficientes de identificação pessoal, ele se consagrou inteiramente à sua missão, que consistia em transmitir aos vivos os ensinos com que aqui nos ocupamos e que formam uma exposiçãp admirável, se bem que sumária, dasmodalidades da existência espiritual. Relata da maneira seguinte as suas primeiras impressões a esse respeito: Quando me achava no mundo dos vivos, jamais cheguei a conceber a existência dealém-túmulo. Tinha sobre isso ideias confusas e incertas, que, entretanto, giravam em torno das concepções habituais de um “paraíso” reservado aos que conseguiam “salvar-se” e de um “ inferno” pronto a tragar os “maus”. No meu tempo, geralmente se ignorava a possibilidade dacomunicação_com_os_Espíritos_dos_mortos. Não havia, pois, mais do que arquitetar teorias e ter fé em Deus. Era a fé que eu tinha.Nessas condições, inútil é dizer-te que, quando me encontrei no mundo_espiritual, fiquei profundamente admirado em face da realidade. Vi-me acolhido, reconfortado e ajudado por pessoas que eu conhecera naTerra e que me precederam na grande viagem. Mas, o que constituiu para mim a alegria daquela hora foi o encontrar-me com a querida companheira de toda a minha existência, a qual logo se pôs a prodigalizar-me, no meio espiritual, as dedicadas atenções e as ternuras afetuosas que me dispensava no meio terrestre. Meus primeiros passos na morada celeste foram vigiados por esse afeiçoado guia. Posso, pois, afirmar que a minha primeira impressão no mundo espiritual foi a prova de que a estima e o devotamento da minha companheira não se haviam enfraquecido, em conseqüência de sua morte, porquanto se renovaram para comigo com toda a comovente espontaneidade que os caracterizava no meio terrestre. Eu sentia que efetivamente voltara à doce vida familiar do período mais ditoso da minha existência; porém, dessa vez, gozava mais a felicidade, por efeito da alegria suprema da reunião celeste, depois da longa separação terrena.Observarei a esse respeito que a narração do que experimentei não é mais do que um episódio normal do que toda gente experimenta no meio_espiritual; a morte não pode suprimir a afeição, nem impedir a reunião de duas almas que se amaram na Terra. Naturalmente, o nosso afeto recíproco tinha por fundamento muitas qualidades espirituais que nos eram comuns. Nada obstante, nestes últimos tempos, o caminho que conduz à nossa elevação espiritual se bifurcou; ambos, porém, nos sentimos ditosos por ser assim.Uma das primeiras descobertas que fiz,depois_da_morte, foi a de mim mesmo. A minha verdadeira individualidade se desdobrou ante os meus olhos, em toda a crueza de suas cores, revelação esta que precisamente não me foi lisonjeira... (Ver:Revisão das experiências - após a morte)0 processus da morte física e dorenascimento_espiritual é muito interessante e mesmo belo. Normalmente, a partir do instante em que começa a cessação das funções corporais — processus que pode durar longo tempo — os sofrimentos físicos e as ansiedades do Espírito cessam e ele passa gradualmente a condições de inconsciência absoluta. Porém, uma vez transposta a crise da morte, opera-se o pleno despertar da consciência; o morto renasce então para uma existência nova e começa logo a exercitar a sua atividade em o novo meio. Sempre acontece que, providencialmente, o Espírito desencarnado não se apercebe de que morre; às vezes, quando o nota muito depressa, fica terrivelmente transtornado, especialmente se a morte cortou laços afetivos muito fortes... Mas, não chega ao meio espiritual como um desamparado; quase nunca fica entregue a si mesmo: todos os Espíritos, quase sem exceção, quando saem da crise_da_morte, são acolhidos pelos guias melhor indicados para os reconfortar, aconselhar e assistir...Onde vem a encontrar-se o Espírito recém-nascido? Eis a resposta: entrou no estado de existência que lhe era o único possível, dadas suas condições morais, intelectuais, espirituais. O meio que o recebe é determinado pelo grau de espiritualidade em que ele se acha. Através da morte, ganha a morada espiritual que preparou para si mesmo; não pode ir a nenhuma outra parte. São as suas qualificações espirituais que o fazem gravitar, com uma precisão infalível, para as condições de existência que correspondem matematícamente a seus méritos e deméritos. A grande “lei de afinidade” regula o processus, que é inexorável. O homem, depois da morte, vai para o meio que para si próprio preparou; não poderia ser de outro modo. Junta-se_aos_que_se_lhe_assemelham; gravíta para as legiões espirituais entre as quais se achará inteiramente à vontade, como em seu próprio meio, como em sua casa. Sua futura morada está no círculo da sua alma; seus companheiros espirituais são os seres que se lhe assemelham. Em outros termos: o Espírito desencarnado, por efeito da lei benfazeja e justa da “afinidade”, graças à qual “cada um atraí o seu semelhante”, gravita para o meio único que se pode adaptar às suas condições deevolução_espiritual, de elevação moral, de cultura intelectual, conforme ele próprio as criou pela sua atividade terrestre. Vai para onde tem torçosamente que ir.Bom é que agora te diga duas palavras sobre a natureza da substância empregada para as construções, ou criações, no meio espiritual, assim como sobre os métodos usados. O nosso mundo é o do pensamento; tudo o que nele se vê, toca e utiliza é uma criação dopensamento. O nosso corpo_espiritual é uma criação substancial do pensamento; é do nosso próprio corpo que, sem nenhum prejuízo para a nossa individualidade, exteriorizamos o que nos é necessário ao exercício da nossa atividade objetiva. Em torno de nós tomam formas as criações do nosso pensamento, que se fundem e harmonizam com as criações dos pensamentos dos outros. Entre essas criações,... algumas são exteriorizações inconscientes do pensamento espiritualOutras, ao contrário, provêm da torça criadora do pensamento, guiada pela vontade, para determinados fins.Somos seres construídos de pensamento, existindo em um mundo criado pelo pensamento, e tudo o que desejamos, tudo o que fazemos é pelo dinamismo do pensamento. Naturalmente, os que vivem no meio terrestre, tão radicalmente diferente do nosso, têm dificuldade de compreender, ou mesmo de crer nestas revelações. Entretanto, afirmo-te que os processus funcionais de que acabo de te falar são muito simples, muito naturais e espantosamente eficazes... Estes ensinos espirituais que agora apenas começamos a dar aos vivos constituem uma das muitíssimas coisas a cujo respeitoJesus, o Nazareno, afirmou que “aquela geração e aquela época não estavam maduras para as recebe. ____Entre os detalhes secundários, que ainda não tive ocasião de comentar, assinalemos o do Espírito dizer que, malgrado a viva afeição que o prende ao Espírito da sua companheira, chegara para eles o momento em que “o caminho que os conduzia à elevação espiritual se ia bifurcar”, mas que, no entanto, ambos se sentiam ditosos por se separarem. Este detalhe é teoricamente importante, porque se apresenta de maneira completamente inesperada, para se não poder admitir que a circunstância de se encontrarem muitos médiuns que o relatam deva ser atribuída a uma série de “coincidências fortuitas”. Observarei que alguns dos Espíritos que o hão relatado têm tido o cuidado de completá-lo, dizendo que, se os Espíritos ligados um ao outro por viva afeição se separam sem nenhum pesar, isso se dá por duas razões: primeiro, porque sabem que a separação é necessária à sua recíproca elevação espiritual, que não pode deixar de ser mais ou menos díversamente orientada, para cada entidade espiritual, segundo a natureza de cada individualidade humanadepois, porque os Espíritos ligados pela afeição sabem que, sempre que desejarem ver-se, não precisam senão manifestar a vontade de que esse fato se dê para instantaneamente se acharem juntos. [106 - páginas 43 / 48] - Ernesto Bozzano - 1926 fonte: http://www.guia.heu.nom.br/processus_pos_morte.htm#perispirito
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Os 10 melhores livros de contos brasileiros da década
A Revista Bula realizou uma enquete entre os meses de setembro e novembro de 2019, com o objetivo de descobrir quais são, segundo os leitores, os melhores livros de contos de autores brasileiros publicados na última década. Um excerto da pesquisa, reunindo os dez melhores romances, já foi publicado anteriormente na Revista Bula. Dois autores: Sérgio Rodrigues e Miguel Sanches Neto, aparecem em ambos os levantamentos. A consulta foi feita a assinantes da newsletter — via formulário de pesquisa — que poderiam indicar entre 1 e 5 livros de autores diferentes e publicados a partir do dia 1º de janeiro de 2010. Mil cento e setenta e seis participantes, de 26 Estados e do Distrito Federal, responderam à enquete. Nos casos de autores que tiveram mais de um livro citado, foi considerado apenas aquele que obteve o maior número de indicações na pesquisa. O critério de desempate, quando necessário, foi a nota atribuída aos títulos na rede social de leitura Skoob. Os livros foram divididos em quatro categorias, de acordo com o número de indicações: +70, +50, +40 e +30. As sinopses são adaptadas das utilizadas pelas editoras.
Os dez livros mais votados na pesquisa são de autores das regiões Sudeste e Sul. Rio de Janeiro, com quatro, e Rio Grande do Sul, com três, foram os estados com o maior número de escritores mencionados. Entre os autores cujas obras foram selecionadas, o mais jovem é Tobias Carvalho, que nasceu em 1995, e o mais velho é Dalton Trevisan, nascido em 1925.
Livros que obtiveram mais de 70 indicações
Anjo Noturno (2017), de Sérgio Sant’Anna
Nas nove narrativas reunidas em “Anjo Noturno”, Sérgio Sant’Anna explora, entre contos, memórias e novelas; temas díspares e entrelaçados, como morte e vida, infância e velhice, paixão carnal e amor fraternal. O conto “Talk show” narra a participação de um escritor em um programa de auditório, numa sucessão de situações embaraçosas que se desenrolam tanto no palco quanto nos bastidores. Já em “Augusta”, o autor relata o encontro entre um professor universitário e uma produtora musical numa festa em Copacabana. A mesma atmosfera lasciva marca outras histórias, como “Um conto límpido e obscuro”, em que o protagonista recebe a visita inesperada de uma artista plástica com quem não tem relações amorosas há cerca de dois anos. Nesse universo de tensão, entre desejo e profunda solidão, o autor percorre suas próprias memórias e anseios.
Livros que obtiveram mais de 50 indicações
A Visita de João Gilberto aos Novos Baianos (2019), de Sérgio Rodrigues
Uma das histórias mais contadas da MPB é o encontro de João Gilberto com os Novos Baianos. A chegada do mito da bossa nova ao apartamento dos hippies liderados por Moraes Moreira deu origem ao disco “Acabou Chorare” (1972). Esse encontro foi a inspiração de Sérgio Rodrigues ao lançar o livro “A Visita de João Gilberto aos Novos Baianos”. A obra, que reúne textos já publicados e inéditos, foi dividida em duas partes: Lado A e Lado B, como um LP. No Lado A ficam as narrativas mais clássicas. O Lado B é dedicado aos fragmentos experimentais que examinam com humor os cacos restantes das velhas catedrais literárias e suas vaidades autorais na era da internet. Fecha o volume a novela “Jules Rimet, meu amor”, publicada em 2014 como e-book.
Sem Vista Para o Mar (2014), de Carol Rodrigues
Em “Sem Vista Para o Mar”, Caroline Rodrigues reúne 22 contos ficcionais. Neste livro, não existe visão dicotômica de mundo: a autora, antes, se preocupa em pincelar suas personagens com qualidades que vão além de um discurso moral, econômico ou social. Por mais que a concretude das realidades apresentadas seja parte inerente da história, não funciona como ponto de partida. Os contos são também permeados de imprevistos, encontros e desencontros. Os textos são curtos, numa prosa que não respeita pontuações e que, em dados momentos, se aproxima da poesia. Ao longo dos contos, a autora apresenta personagens que soam familiares a qualquer leitor. O livro ganhou o Prêmio Jabuti e também foi premiado pela Biblioteca Nacional, transformando Carol Rodrigues em uma das maiores revelações da literatura brasileira contemporânea.
Desgracida (2010), de Dalton Trevisan
Em “Desgracida”, Dalton Trevisan expõe mais uma vez sua linguagem mordaz e humor cáustico, ao abordar as várias facetas da condição humana. Dividido em duas partes, o livro começa por “Ministórias”, com 90 microcontos — alguns de apenas uma frase — que transmitem aflições e alegrias de homens e mulheres, com erotismo intenso e diálogos incomuns. Uma coletânea de histórias que retrata a realidade do Brasil hoje, os desastres do amor, as cenas da vida cotidiana, os infernos particulares e a guerra dos sexos. Na segunda parte, “Mal traçadas linhas”, são reproduzidos textos de antigas cartas enviadas a amigos, como Pedro Nava, Rubem Braga e Otto Lara Rezende. Estas correspondências trocadas com os célebres interlocutores revelam um pouco mais sobre as ideias de Trevisan.
Livros que obtiveram mais de 40 indicações
As Coisas (2018), de Tobias Carvalho
Vencedor do Prêmio Sesc de Literatura, “As Coisas” traz uma costura de vivências humanas sob a ótica de um jovem homossexual. O personagem constante dessas histórias trabalha, viaja, estuda, cruza ruas de metrópoles agitadas, passa horas em aplicativos de encontros sexuais. Não há maquiagens para a solidão, nem disfarce para o sexo. Ele sente, ele quer, ele ganha e perde, transformando-se de história em história e construindo um arco narrativo que alicerça todo o livro. “Acredito que andamos em uma trajetória de trazer mais representatividade para as artes, e, nesse processo, falar sobre aceitação foi importante. Mas acho também que dá para virar a página, falar sobre o que vem a partir daí, naturalizar que as relações homossexuais existem, mas estar atento às particularidades que elas trazem.”
A Bicicleta de Carga e Outros Contos (2018), de Miguel Sanches Neto
Um turista na Espanha acaba se tornando amigo de um casal de brasileiros: a possibilidade de um triângulo amoroso se insinua o tempo inteiro, mas pode muito bem ser algo imaginário, assim como a paixão de um fazendeiro de origem holandesa por uma famosa socialite, que ele conhece através de um quadro. Nesta coletânea, proliferam-se narrativas de amores que não se concretizam, e de desejo sexual que, para além do prazer, traz angústia. Exercendo pleno domínio das formas breves, Miguel Sanches Neto constrói aqui uma série de situações verossímeis em sua sordidez de detalhes envolvendo personagens que compartilham uma profunda e desoladora solidão. O que está em jogo é o caráter ambíguo e opaco da linguagem. É através de tudo o que não se revela que as criaturas a quem o autor deu vida mostram-se tão humanas.
Essa Coisa Brilhante que é a Chuva (2012), de Cíntia Moscovich
Cíntia Moscovich apresenta ao público um volume que reúne contos inéditos escritos ao longo de seis anos. Com originalidade, a autora aborda temas corriqueiros e inevitáveis: o ciúme do filho pela mãe, a adoção de um cachorro abandonado, um jovem casal às voltas com uma reforma na casa. Valendo-se do humor e da tragédia, Moscovich criou contos coesos e divertidos, que mais parecem uma só narrativa. “Desde o início, quis um enxugamento neste livro. Uma coisa menos causa e lógica. Uma escrita mais objetiva, essencial, sem excessos. Queria falar sobre uma classe média, daquela em que nada sobra, mas também nada falta. Ao pegar essa gente mediana, consigo representar toda a sociedade.” Segundo Fabrício Carpinejar, que assina a orelha do volume, “Esse livro é um retrato antológico de Cíntia Moscovich (…), um clássico”.
Livros que obtiveram mais de 30 indicações
O Sol na Cabeça (2018), de Geovani Martins
Nos 13 contos do livro, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas — o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados —, moduladas pela violência e pela discriminação racial. Geovani Martins narra a vida de garotos para quem às angústias e dificuldades próprias da idade soma-se a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século 21. “Tenho facilidade para me adaptar às muitas formas de falar o português brasileiro e como já morei em favelas sob comando de todas as três facções do Rio, e ainda numa dominada pela milícia, acabei tendo contato com as particularidades de cada região.”
Alguns Humanos (2018), de Gustavo Pacheco
Em seu primeiro livro, Gustavo Pacheco reúne 11 histórias inquietantes. O leitor viaja do Bornéu ao Bronx, de Moçambique a Salvador, da Alemanha à Cidade do México, de Pequim a Buenos Aires. Nestas geografias cruzam-se as histórias de Dohong, que ficou doente depois de a mãe morrer de desgosto; do escravo Zakaly, que se deslumbra com o que lhe dão de comer; de Kuek, um índio botocudo; de Julia Pastrana, a mulher mais feia do mundo; de Li Xun, funcionário público às voltas com questões teológicas; do taxidermista Thomas Manning, que não gosta de computadores; e de Moacyr, que odeia Isaías e conversa com Deus. Num estilo eclético, o autor cria um retrato da humanidade. O livro foi o vencedor do Prêmio Clarice Lispector, promovido pela Fundação Biblioteca Nacional.
Amora (2016), de Natalia Borges Polesso
Em “Amora”, a autora pretende mostrar que o encontro consigo mesmo, sobretudo quando ocorre fora dos padrões, pode trazer desafios ou tornar impossível seguir sem transformação. É necessário avançar, explorar o desconhecido, desestabilizar as estruturas para chegar, enfim, ao sossego de quem vive com honestidade. Os contos de “Amora” não versam apenas sobre relações homossexuais entre mulheres. Também estão presentes na obra o maravilhamento, o estupor e o medo das descobertas. Natalia Borges Polesso estreou na literatura com “Recortes para Álbum de Fotografia sem Gente”, livro que ganhou o Prêmio Açorianos. Com “Amora”, Natalia venceu o Prêmio Jabuti. Em 2017, foi escolhida pelo Hay Festival da Colômbia como um dos 39 escritores com menos de 40 anos mais promissores da América Latina.
Os 10 melhores livros de contos brasileiros da década publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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