#Eletrônica Geral
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), leitora intercambista de pós, diferença de idade legal, swann bigodudo e motoqueiro, tensão sexual, lugar público, bebida alcóolica, cigarro, dirty talk (degradação, elogios), choking, finger sucking, thigh riding + masturbação fem. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ obrigada @creads por ser a voz do anjo sussurrando esse cenário na minha ask. a música que eu ouvi no repeat escrevendo essa. ─ Ꮺ !
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AH, É SÓ UMA CONFRATERNIZAÇÃOZINHA, NADA DEMAIS, a sua orientadora prometeu, porém, claro, não foi exatamente isso que você vê quando coloca os pés nesse bar. Ao todo, vocês ocupam as cinco mesas do deck, fechando a área num L espaçoso e, relativamente, barulhento. Não é somente a turma de intercambistas que está aqui. Você cumprimenta as carinhas também estrangeiras, conhecidas por causa dos encontros de boas-vindas que receberam no campus, mas o resto do pessoal varia entre orientadores, coordenadores e amigos desses orientadores ou coordenadores. E por melhor que seja o seu francês, são tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, competindo com a trilha sonora musical que toca ao fundo do bar, que você se perde entre vocabulários.
As conversas paralelas se multiplicam. Na região em que você está sentada, o homem de cabelos espessos e grisalhos mantém os ouvidos ocupados. Conta causos, experiências no mercado de trabalho, e é tão expressivo com cada detalhe, os olhos azuis se afiando, o sobrolho arqueando para completar as expressões enquanto esmiuça as circunstâncias das histórias. O tom naturalmente calmo dele se exaltando ao repetir as tais frases que ouviu de alguém, o que acaba deixando tudo ainda mais engraçado e dinâmico. Você se pega rindo com facilidade, com o copo de cerveja na mão.
O nome é Swann Arlaud, a sua orientadora sussurra no seu ouvido quando o garçom mal-encarado vem trazer outra rodada. Eles estudaram juntos durante a graduação, numa amizade que dura até hoje, e ela não perde a oportunidade de vender o seu peixe por você. Rasga elogios à ti, ao seu projeto de pesquisa, faz as suas bochechas queimarem para além do álcool que consome. Você é do Brasil?, a simpatia dele é perceptível, eu já estive no Rio antes, te confessa, a trabalho, mas me diverti muito.
Assim, num estalo, você e o seu país natal se tornam o novo tópico na boca de todos. De repente, geral tem algo a acrescentar à conversa sobre o Brasil, da política à culinária. Tem gente que já caiu no carnaval, que pergunta sobre a Amazônia como se fosse uma cidade, que, do nada, puxa um coro de ai se eu te pego no mais forte dos sotaques de bêbado. Você se permite rir, descansar a mente depois de duas semanas intensas de burocracia desde que chegou em Paris. E quando te puxam pra “pista de dança”, você não nega o convite.
Ninguém se move feito está acostumada a ver nas festas que viveu até então em casa. Se não tocam uma eletrônica, alternam, pelo menos, com um afrobeat docinho que ainda te faz subir as mãos pelas laterais do corpo e requebrar com nem metade da vontade com a qual está acostumada. Os gritinhos dos seus amigos te deixam tímida, mas, de longe, o a atenção que mais tem efeito em ti é o olhar discreto de um certo grisalho, na mesa, revezando os olhos claros entre você e o diálogo que mantém com um conhecido.
Embora mais velho, não pode negar que ele te despertou interesse. É engraçado, daqueles bem engraçadinhos mesmo, e esses são um perigo, não são? Vai rindo, ri demais, até se encontrar totalmente sobre os encantos deles. Também é impecavelmente inteligente, enchendo a mesa com seus conhecimentos de arte, cinema, literatura. Antenado, político. Porra, você acabou de chegar, não pode se apegar a um gringo tão fácil assim...
Logo depois que ele se levanta para fumar, você dá uma despistada da galera para seguir os passos dele. Atravessa o deck, desce as escadas para a rua do bairro boêmio parisiense. O vê encostado na quina da parede, um espacinho quieto no beco sem saída debaixo dos degraus da escada, acendendo o cigarro, até desaparecer no escurinho que a sombra forma ali no canto.
“Pensei que tivesse ido embora”, você comenta, bem humorada ao completar tá meio tarde pro pessoal da sua idade. Ele ri, soprado, antes de mais um trago. Ergue o pito para ti, quando você se aproxima o suficiente para se encostar na parede também, que não é recusado. A sua cabeça se inclina, os lábios tomam o filtro entre si para que os músculos da boca se fechem ao redor e puxem a fumaça. O olha. O homem parece te admirar, um sorrisinho pequeno perseverando depois do ri frouxo da sua piadinha.
Levanta os olhos de novo, aprumada, a quentura na garganta amansa as palavras que arquiteta na mente para dizer. Sopra a fumaça pro ar, empinando o queixo. Ele assiste, hipnotizado na exposição do seu pescoço, a linha afiada do seu maxilar. “Veio só fumar, então?”, você quer saber, embora já esteja mais do que implícito na atmosfera o propósito daquele encontro ali. Não, ele murmura, paciente com o seu jogo. “Não?”, e o vê acenar negativo, se curvando pra perto um pouquinho, os olhinhos de perdidos na sua face se tornam focados no abrir e fechar dos seus lábios. Fixos. Desejosos. “Então, pra quê?”
Swann recua de leve, feito ganhasse espaço para poder te admirar melhor. Ameaça outro sorriso, de canto, incrivelmente canalha, mas que perde a chance de se esticar quando a movimentação da boca traz as palavras, “você me diz, veio atrás de mim.”
Você cruza os braços, iça a pontinha do nariz, envaidecendo. “Você ʽtava olhando pra mim”, acusa, enquanto ele traga outra vez, “olhou pra mim a noite toda.”
“Eu?”, o francês devolve, tolo, te fazendo sorrir de volta, é, você. Volta pra pertinho, sagaz, a cabeça tombando de um lado pro outro para observar cada flexão que os músculos do seu rosto fazem. “E como eu ʽtava te olhando?”, a atenção desce para a sua boca. De novo.
“Assim”, você diz, num sussurro. Está com as costas na parede, o francês te cercando pela frente, com a palma da mão livre apoiando ao lado da sua cabeça. “Dessa forma.”
“Dessa forma como?”
“Como se me quisesse muito.”
Por um instante, ele até se esquece do cigarro jazendo entre os dedos. Dedicasse a percorrer o indicador em volta do desenho da sua face, da testa ao queixo, numa meia-lua, com os olhinhos acompanhando cada centímetro percorrido. Sente o seu perfume, repara na maquiagem que fez para marcar o olhar. E assim de perto, você também repara mais nele. Toca nos pelinhos do cavanhaque, por cima do bigode. Rouba, por fim, a armação fina e redondinha dos óculos de grau, pendurando na gola do suéter masculino. “Pra não te atrapalhar quando você me beijar”, sopra, bem resolvida, as mãos terminando por deslizar por cima do cachecol vermelho que descansa nos ombros dele.
Swann separa os lábios. O ar adentra pela brecha, enche os pulmões, ao passo que o corpo pende na sua direção. Cada vez mais perto. Tão perto. Parece que vai se colidir e causar estrago, mas só sente o esbarro da ponta do nariz dele na sua bochecha, errando o alvo de propósito, porque ri, bobo.
Você desvia o olhar, lutando contra a própria vontade de rir junto. Tem que encará-lo de novo, porém, quando é pega pelo pescoço, uma ação rápida, meio áspera, meio carinhosa. Você até perde o fôlego.
Dessa vez, os lábios estão próximos demais para errar, a língua até beira os dentes, prontinha para invadir a sua boca. E, de fato, encosta os lábios nos seus, a pontinha da sua língua resvala na dele, e quando ele parece querer se afastar novamente, você o puxa pelo cachecol, prende não só através da proximidade, mas também com o ósculo fundo, intenso. Os lábios se estalando, o gosto natural de saliva, aquela pitadinha do último copo de cerveja que ele bebeu e o amargo da nicotina.
É engraçado, ele parece não querer te deixar com o “controle” da situação. Porque se desgruda da parede para enlaçá-lo, ele abusa do fato de ainda estar com a mão decorando a sua garganta para te chocar contra a superfície mais uma vez. Um pouco bruto, bem bruto, como se tivesse perdido os modos, a cordialidade do homem engraçadinho que te espaireceu a noite inteira. Enforca com maior rigidez, embora não asfixie. Te beija para deixar os beiços inchados, quentes.
O joelho se encaixa entre as suas pernas, e você não hesita em se apoiar nele, em facilitar o contato rústico com o seu sexo, mesmo que por cima dos seus jeans e dos dele. O clitóris dói, necessitado. O seu corpo todo grita por uma necessidade absurda por carinho, seja com o sobrolho juntinho, feito uma coitadinha, ou com o toque atrapalhado das próprias mãos que nem sabem onde segurar no homem.
Quando se apartam, o seu peito queima, ofegante. Merde, a ele também falta ar, amaldiçoando num murmuro. Você sorri, a sua testa colada na dele, os olhos se mantendo fechados até não senti-lo colado mais. Se encaram. “É até idiota a quantidade de vontade que eu estou de foder você.”
Você tomba a cabeça pro canto, os quadris começam a se mover circularmente, então me fode, respondendo, como se fosse simples. A atenção dele escorrega junto das mãos pra sua cintura em movimento, o rebolado lento que, julgando pelo seu olhar de luxúria, deve estar rendendo uma sensação gostosa na boca do estômago. Desde mais cedo, ao te ver na pista de dança, já sabia que seria desconcertante observar o molejo do seu quadril quando estivesse acomodada sobre as coxas dele.
Ele traga, traz uma boa bufada para soltar na curva do seu pescoço. A fumaça cálida beija a sua pele, causa um arrepio, uma leve sensação de cócegas ao se apossar até na sua espinha. Você morde o lábio pra conter o riso, aperta as pálpebras fechadas, ainda mais inquieta sobre a perna alheia. Sente a boca dele encaixando ao pé do seu ouvido, você é tão puta. O termo difamatório não te impede de continuar se esfregando. O francês segura no seu maxilar, une belle pute.
“Eu quero ser uma puta com você”, é o que o responde, sem vergonha alguma, porém com a voz baixinha pra se igualar ao sussurro dele. Ah, é?, ao que você faz que sim, completando, “pode me tratar como uma puta quando for me comer, eu deixo.”
Swann sorri, os lábios se espichando quase que em câmera lenta. Toca no cantinho do seu rosto, mas não é para acarinhar, porque o encaixe é perfeito para o polegar pairar sobre o seu lábio inferior. “Vai deixar mesmo?”, ecoa de volta, olhando a forma com que o próprio dedo se esgueira por entre os seus lábios até alcançar a sua língua. “Eu iria amar te tratar como uma puta. Uma putinha bonita”, adiciona, só pelo tom bonzinho de brincar com os termos, “Você ficaria ainda mais linda deitada na minha cama, se eu pudesse tirar a sua roupa”, e você entende que a presença do polegar é para que o chupe, o babuje inteiro de saliva porque esse não é um homem que se preocupa com o quão melado vai ficar. “É tão linda toda montada assim, mas deve ser ainda mais bonita quando eu te deixar bagunçadinha.”
“Não quero dizer que vou comer você”, continua, com a voz charmosa, “porque essa palavra não faz jus ao meu desejo”, a sua língua até estala, entre a saliva acumulada, enquanto chupa, ouvindo quietinha. Ele vem com a pontinha do nariz pra roçar de levinho perto do cantinho da sua boca, “quero devorar você”, a escola de palavra soa selvagem. Comer, sussurra, beijando a sua bochecha. Chupar, a têmpora. Morder, no seu pescoço, bem numa região que vai te colocar na ponta dos pés quando os dentes cravarem na pele.
O homem perde a face na curvatura, arrasta pela extensão, feito um gatinho cheio de manha, e quando ergue o olhar ao teu mais uma vez, está embriagado para além dos copos de cerveja que virou no bar. “Quero ficar tanto tempo dentro de você que quando eu sair, você vai chorar sentindo falta.”
O polegar vaza pelos seus lábios, escorrega pela borda e desce manchando de saliva pelo seu queixo, pelo abismo que vai caindo abaixo até a garganta. “Você fala bonito”, o elogia, É?, ele sorri. “É gostoso de ouvir”, e você sorri também, “mas eu não vou gozar só com palavras.” Você o envolve com o braços, o abraça, um nariz encostando no outro, “me leva pra sua casa. Me fode, e me traz amanhã até as oito porque eu tenho estágio.”
Swann aumenta o sorriso, mas em puro delírio, tesão. A mão corre pelos fios grisalhos, “Não posso”, dando um passo pra trás, fugindo do seu alento, o que até te rouba o bom humor, faz os ombros caírem.
“Por quê?”, você pergunta, só que nem espera a primeira resposta, engata um questionamento no outro, “é casado?”
“Não”, ele diz, prontamente, sorrindo doce.
“Tem namorada?”
“Também não.”
“Mora com a sua mãe, né?”
“Não, moro sozinho no segundo andar de um prédio antigo no Le Marais.”
Você ri, soprado. Levanta a mão com preguiça pra dar um tapinha no peito dele, “então me leva pra ficar sozinha com você no seu apartamento de segundo andar num prédio antigo em Marais.”
Ele captura a sua mão, olha nos seus olhos. Não só olhar, mas olhar, sabe? Brilhante e enamorado que nem o escurinho da área em que estão pode apagar o encanto.
Torce a boca, apertando os olhos para ti, numa caretinha. “Tá, vai lá se despedir do pessoal e pega o capacete na minha cadeira.” E você obedece, não cede aos pedidos dos seus amigos para ficar mais, ou ir com eles pra uma baladinha na rua de trás. Nem se explica muito, mesmo quando são as coisas do Arlaud que pega da mesa.
Da escada, o vê montado na moto custom vintage. Alheio, de cenho franzido, correndo as mãos nos cabelos de uma forma que te causa um frio na barriga. Um pressentimento de que esses meses na França podem render mais do que o número limitado de dias previsto.
#imninahchan#swann arlaud#swann arlaud smut#anatomia de uma queda#anatomie d'une chute#anatomy of a fall
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De repente, todos querem ser Brat
Quem acompanha a carreira da Charli xcx há pelo menos 10 anos jamais imaginou que um álbum da cantora seria o maior sucesso de 2024. Principalmente em um ano em que Beyoncé, Ariana Grande, Billie Eilish e Taylor Swift lançaram discos.
O engraçado é que quando falo de sucesso não significa o maior número de vendas digitais e físicas, ou o topo do Billboard Hot 100, muito menos em relação a números de vendas da turnê. Com mais de um mês de lançamento do aclamado álbum, Charli ainda é a 116º entre os artistas mais ouvidos no Spotify. Mas como o comportamento brat se tornou uma força imparável entre o público?
Contexto sobre a carreira da Charli
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Primeiro é importante mencionar a base do público de Charli: A comunidade LGBTQPIA+. Cantoras nichadas, por não serem A lists e estarem longe do status de popstar, sempre contam com o apoio da comunidade em seus lançamentos e Charli sempre foi uma artista que abraçou a causa - toda diva pop que se preze tem como sua grande fanbase a comunidade LGBTQIAP+ diga-se de passagem - e esse apoio leva artistas como Charli para um patamar de incompreendidas pelo público geral, amada de verdade por poucos.
Um segundo motivo do sucesso do Brat, vem da peculiaridade da música de Charli. Os maiores sucessos da sua carreira até então aconteceram em 2014, Fancy com Iggy Azalea - passou 7 semanas em #1 na Billboard - e Boom Clap - trilha sonora de A Culpa é das Estrelas. De lá para cá, Charli podia ter feito sua carreira como uma artista em busca do estrelato, surfar na onda do gênero do momento - Roar de Katy Perry e Shake it off de Taylor Swift eram os maiores sucessos naquela época - mas em 2016, indo contra as vontades da gravadora Charli lança o EP Vroom Vroom de forma independente, produzida pela “mãe” do hyper pop, Sophie. A música teve uma recepção mista, com algumas pessoas torcendo o nariz pelo instrumental de sintetizadores, mas a crítica já falava que ali um novo momento do Pop estava sendo surgindo. Desde então, o hyper pop ou pop experimental ganhou um novo público e se tornou um movimento entre os apreciadores de música pop/eletrônica. O gênero se distanciava do EDM produzido pelos Djs do momento, e se afastava do pop mainstream feito pelas divas pop.
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Desde então, Charli e suas parceiras C-lists na indústria continuavam trilhando seus caminhos longe do grande público. Tove Lo, Caroline Polachek, Arca e Marina são algumas das colegas de escanteio da indústria musical que acompanhavam Charli. Até que 2024 chegou.
O início de um movimento
Não há como resumir o que é o fenômeno Charli xcx e o que ela causa entre os admiradores da música alternativa, o Brat chegou agora para o grande público, mas na verdade ele sempre esteve presente esperando o seu momento de romper a barreira entre o comum e o rebelde. A forma de se vestir, agir e pensar Brat vão contra o que a sociedade “normativa” pede. O ano de 2023 foi o ano de Taylor Swift e suas músicas sobre ser uma mulher que o maior desafio de sua vida é superar o ex, o ano do feminismo branco de Barbie e a “celebração” da masculinidade sem graça de Harry Styles. Os transgressores queriam algo diferente, queriam sair do esconderijo que a heteronormatividade chorosa os força a seguir. Então, Charli anuncia seu novo álbum e que a capa do disco seria um verde, com o nome em fonte Arial em uma qualidade reduzida.
A capa causou controvérsias, ela era muito simples e esteticamente estranha. Mas a cantora britânica explicou que estava cansada da sociedade cobrar a utilização dos corpos de mulheres e que queria algo simples, mas impactante. A cor verde foi a maior aposta da era, o que me deixou um pouco saudosista, pois é a cor oficial do NCT, mas ela utilizou do que pode para mover um público. O Interessante é que eu não fazia ideia de como essa antecipação pelo álbum tomou força. O primeiro single lançado, Von Dutch, foi marcado pelo seu clipe agressivo e a câmera em movimentos dinâmicos. Charli briga com o público que a persegue, com a fama e como se sente cassada pelos holofotes. A música ganhou uma nova repercussão após o remix com Adison Rae, o que era bem incomum mas funcionou. Foi o suficiente para viralizar e até Lady Gaga utilizou a música para fazer um tik tok. Aos poucos o movimento brat tomou forma, as pessoas que estão no círculo de Charli também tiveram peso. No clipe de 360 ela reúne Gabbriette Bechtel, Julia Foxx, Rachel Senot, Alex Consani e até Chloe Sevigny para mostrar o que é ter atitude de It girl. O principal sentimento? Não se importe com nada.
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Nesse texto, não há como não falar de Taylor Swift e Matt Healy. A relação estranha entre os dois foi um grande alvoroço quando foi lançado o TDPD pois era o tema central do álbum da loira. Bem, eu não gosto do Matty por suas atitudes problemáticas mas uma coisa que mexe com pessoas é o saudosismo com o que uma banda já foi, e o 1975 já foi uma grande referência do rock alternativo, e até hoje ainda continuam levando multidões de fãs para shows e para defendê-los na internet. E o que 1975 tem relação com Charli? Ela é noiva do baterista da banda, George Daniel. Um pouco antes do Brat ser lançado, vazou a letra de Sympathy is just a Knife e em uma estrofe Charli canta “Don't wanna see her backstage at my boyfriend show.. Cause I can't be her even if I try” e os swifties já especularam ser sobre Taylor. Eu acho que não é, mas as letras do álbum são tão pessoais que não tem como não associar a acontecimentos reais.
Dinheiro não significa sucesso
Ainda falando da loira da Pensilvânia, é engraçado que sua turnê e as várias versões do álbum não foram suficientes para causar uma comoção entre o público, bem, na verdade teve, porém com o efeito contrário. Público e crítica não gostaram do álbum, seja da mesmice sonora, seja das letras rasas ou da estranheza em dedicar um álbum para um cantor que a maioria dos fãs nem gosta. Não só Taylor, mas Beyoncé também lançou um álbum, com a proposta country e um vocal poderoso, Cowboy Carter tinha tudo para ser tão grandioso quanto Renaissance, mas a recusa da cantora em se divulgar faz o movimento enfraquecer. Mas sem clipe não dá né.. Ariana Grande era outra concorrente forte para trazer um álbum mainstream, seus discos anteriores tiveram uma sucessão de hits mas o Eternal Sunshine - apesar de eu gostar muito - não chegou a fazer tanto sucesso, também pela recusa da cantora em se empenhar na divulgação de disco (me dói falar isso pois tivemos 3 clipes bem produzidos e algumas performances ao vivo). E por fim, uma cantora que iria bater de frente com o poderio de Taylor nos charts: Billie Eilish. Apesar de ter amado o Hit me hard and soft e ter achado incrível como as músicas nada convencionais viralizaram, acho que algumas pessoas esperavam muito da divulgação da cantora, mas não acho que ela prometia muito. Sim, Billie poderia ter se dedicado mais nos clipes - que considero sim ainda muito importantes na indústria - mas fez produções fracas. Mas tudo bem, elogiando ou não, todo o marketing da Billie parece algo genuíno que ela quer fazer. Até lançar o álbum de graça no soundcloud ou ir para a Coreia do Sul divulgar o álbum.
Ser brat é pertencer a algo
Um dos símbolos da Era foi a Brat Wall, uma parede verde no meio de Los Angeles com a palavra Brat no meio foi o suficiente para deixar as pessoas em polvorosa. Ela subiu em cima de um carro e com uma caixa de som reuniu centenas de pessoas. Nem os fãs mais positivos iriam imaginar o tamanho da repercussão que esse álbum chegaria.
Minha aposta? é que após o fracasso nas críticas com o álbum de Taylor Swift, os haters (e até quem gosta da cantora) estavam querendo o anti-loirismo. Essas pessoas queriam se distanciar da estética clean de Taylor, os seus shows lotados de crianças inclusive já foram motivo de uma controvérsia com Charli. Os gays e as mulheres do movimento brat queriam se libertar da mesmice da cantora da Pensilvânia e meio que tudo podia ter dado errado, até que o Brat foi lançado e as críticas aclamaram como o melhor álbum do ano.
Um dos motivos para tornar as músicas tão icônicas, é a sinceridade. Charli disse que queria escrever o álbum como se fosse um diário, uma conversa com amigos. E de fato em boa parte das letras você ouve os pensamentos mais sinceros da artista, que confessa ter inveja de outras pessoas, que têm insegurança sobre sua carreira, que se sente culpada após a morte repentina de sua amiga Sophie e até dá vontade de ser mãe - que logo passa pois ela quer mesmo é ser uma party girl. Essa clareza com que Charli fala dos seus sentimentos demonstra uma artista que está no topo mas ainda é humana. Não são sentimentos fabricados nem mascarados para render entretenimento, é sobre a vida dela e a honestidade em ser falha.
De todo modo, parece que ser Brat se tornou uma tendência. A Charli não é mais C-list e se tornou uma forte concorrente para o Álbum do Ano no Grammys do ano que vem, todo mundo quer estar relacionado a ela ou ser ela - Camila Cabello e Katy Perry - e fracassam. Acho que nunca vi algo tão orgânico como a equipe de Kamala Harris se associar a cantora para se promover como candidata a presidente.
Minha aposta é que esse movimento não vai deixar a Charli extremamente famosa como Lady Gaga ou Taylor, daqui um tempo a massa se desfaz, outra cantora surge, outra estética se torna o alvo e quem de fato é “alternativo” vai continuar sendo, quem se apropriou do momento vai continuar sendo maleável. Mas uma lição que fica é que autenticidade ainda é a maior publicidade que alguém pode ter e que não é por que você não se tornou grande antes, que você nunca vai conseguir chegar ao topo, e o principal, sendo você.
Nota: Tenho consciência que não comentei sobre I love it, que foi um sucesso com o duo IconaPop nem os demais álbuns da Charli, que tiveram alguns sucessos nichados como Break the rules, Boys e 1999.
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A glândula pineal ou epífise é um agente cronobiótico. Isso significa que ela sincroniza nosso relógio interno com o ciclo claro-escuro. Na ausência de luz, esse pequeno órgão cerebral de apenas 120 miligramas produz o hormônio que nos leva ao mundo dos sonhos: a melatonina.
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Dr. Sérgio Felipe de Oliveira Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1988, é atuante na área de clínica geral.
Mestre em Ciências pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP com área de concentração em Anatomia, Neuroanatomia e Ultraestrutura Cerebral. A sua dissertação de mestrado versa sobre o estudo da ultraestrutura da glândula pineal humana com microscopia eletrônica.
Palestrante convidado por instituições de renome em diversos países das Américas e Europa, além de prestigiadas Universidades tais como a Harvard Medical School, Antioch University, William James College, contribui para difundir os seus estudos a respeito da glândula pineal humana e seus reflexos no organismo e a lógica clínica na moderna holografia da abordagem transdisciplinar, buscando melhores resultados terapêuticos e prognósticos aos pacientes.
Professor convidado externo do Curso de Especialização – Teoria e Técnicas em Cuidados Integrativos, do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia – Disciplina de Neurologia Clínica/Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo.
A Glândula Pineal Considero a glândula pineal o melhor laboratório de estudos da relação “Espírito-Matéria” e “Cérebro-Mente”. Responsável pelos ritmos biológicos, a Pineal é sensível a campos magnéticos e recebe informações astrofísicas do Sol que coordena os ciclos circadianos como a vigília e o sono, e da Lua, que coordena o ciclo reprodutivo.
Relacionado à dimensão Espaço-Tempo, a Pineal impacta todas as áreas da Medicina, como a Psiquiatria – nos transtornos do humor, nos distúrbios do sono e em toda a fisiologia psicofísica; e a Clínica – nas desordens autoimunes, nos cânceres, nos distúrbios alimentares e metabólicos. Porém, em especial, a Pineal está ligada aos estados de transe dos fenômenos espirituais, implicados não só nas doenças, mas sobretudo em nossos potenciais.
Assim, entendo que a Pineal nos conecta com as fontes superiores da vida, na destinação e sustentáculo do nosso bem-estar, e em nossa capacidade de alcançar a paz e compartilhar o amor. Fonte
CINCO ALIMENTOS PARA DESCALCIFICAR A GLÂNDULA PINEAL
Segundo Descartes, antigo pensador e filósofo do século XVI, a glândula pineal era o local onde se localizava a alma do ser humano, e que se encarregava de unir nosso corpo físico ao corpo espiritual. Isso foi revelador para a época, pois representava a união do dualismo entre corpo e mente. Por que a glândula pineal calcifica?
🧠 A glândula pineal é calcificada principalmente devido ao uso de flúor em nossa vida diária. O flúor que ingerimos vem principalmente de pasta de dente ou água da torneira. Esta glândula é suscetível a absorver todos os tipos de metais pesados e tóxicos que às vezes ingerimos. Tudo isso se acumula na Glândula Pineal e a impede de desenvolver corretamente sua função. Quer queiramos ser saudáveis ou espiritualmente despertos e alcançar estados elevados de consciência, devemos prestar atenção à nossa glândula pineal." O que podemos fazer para descalcificar a glândula pineal? O primeiro passo para descalcificar a glândula pineal e o mais óbvio seria livrar-se de todas as fontes de flúor que normalmente ingerimos. Podemos trocar nosso creme dental convencional por um sem flúor. Em seguida, devemos tomar cuidado para beber água filtrada ou que ela não saia da torneira. E, finalmente, devemos modificar nossa dieta e eliminar produtos processados, animais e evitar dietas muito ricas em gorduras.
ALIMENTOS PARA A GLÂNDULA PINEAL:
ABACAXI: O abacaxi é um alimento ideal para descalcificar a glândula pineal. Na verdade, a glândula pineal tem esse nome devido ao formato da pinha que tem. O abacaxi contém muita vitamina C, magnésio e poderosos antioxidantes que ajudam a descalcificar a glândula pineal e facilitam seu bom estado. Além disso, esta fruta também é poderosa devido às suas numerosas enzimas emagrecedoras e que aceleram o metabolismo, como a bromelaína.
BANANA: A banana é fruto da felicidade. A verdade é que esse alimento traz muitos benefícios, mas neste caso nos fornece grandes quantidades de triptofano, um precursor da serotonina ou hormônio da felicidade. Por sua vez, a serotonina gera melatonina, um hormônio que regula completamente nossos níveis de sono, bem como quando acordamos e quando adormecemos. O que acontece é que a melatonina está intimamente relacionada à glândula pineal e, enquanto tivermos bons níveis desse hormônio, nossa glândula pineal estará em boas condições. A banana ajuda muito a descalcificar a glândula pineal, além de nos fazer sentir melhor em todos os aspectos. Por outro lado, eles também contêm grandes quantidades de vitamina B.
CÔCO: Água de côco ou fruta é uma excelente forma de descalcificar a glândula pineal. O que acontece com o coco, uma noz na verdade, e não uma fruta, é que graças aos profundos níveis de hidratação que sua água nos proporciona, podemos descalcificar a glândula pineal. Isso ocorre porque: quanto mais hidratados estivermos, menos provável que nossa glândula pineal seque e se calcifique. A água de coco é uma bebida excelente para manter em bom estado os eletrólitos e os níveis de hidratação do corpo.
ABACATE: Ele contém gorduras essenciais que são muito importantes para uma dieta vegana ou à base de plantas. Isso com certeza você já sabia, o que provavelmente não tem em mente é que o abacate contém luteína. A luteína ajuda a descalcificar a glândula pineal e a manter o sistema imunológico forte. Além disso, o abacate contém ácido oleico, que desempenha um grande papel no funcionamento do cérebro e dos neurônios. Quando comemos os níveis certos de gordura, nossa mente fica mais rápida e somos capazes de pensar com clareza. Isso acontece porque o abacate e seu ácido oleico fazem nossos neurônios se moverem mais rápido.
GRAMA DE TRIGO OU QUALQUER VEGETAL DE FOLHAS VERDES RICO EM IODO: Comer vegetais é a chave para descalcificar a glândula pineal, especialmente se for de folhas verdes ou vegetais ricos em iodo. Alguns exemplos são wheatgrass, couve ou espinafre. O que acontece com esses tipos de vegetais é que, graças às grandes quantidades de iodo que contêm, ajudam a remover todos os metais pesados que estão em nosso corpo.
Desintoxicam-se profundamente e libertam-nos destes, que muitas vezes se acumulam pelo corpo na glândula pineal, calcificando-a aos poucos devido às toxinas a que estamos expostos. Em resumo, esses são os alimentos mais poderosos que você pode incluir em sua dieta para descalcificar a glândula pineal. No Amor Universal, Maria Quintana
#consciência#sairdailusão#refletir#sabedorias#pensamentos#autoconhecimento#discernir#conhecimento#despertar#autocuidados#medicinapsicossomatica#medicinaquântica#glândulapineal#Youtube
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— merida ella dunbroch
she’s not fragile like a flower, she’s fragile like a bomb
nome: merida ella dunbroch
idade: 27 anos
data de nascimento: 25/11
signo: sagitário
ocupação: veterinária no pet shop dos pais
personalidade: destemida, confiante, extrovertida, carinhosa. egocêntrica, desastrada, impulsiva e emotiva.
gostos: arco e flecha, livros de capa dura, exercício físico, acampar, natureza, festa, drogas, viajar, calça jeans, lápis de olho preto, música eletrônica, whisky, animais.
desgostos: chá, gente folgada, vestidos no geral mas principalmente os com babados, saltos altos, regras sociais, injustiças, acordar cedo, carnes de todos os tipos.
biografia:
A filha de ouro, é claro! A que traria orgulho e glória para a família, a mais velha, a única mulher! Merida cresceu com a expectativas sobre seus ombros - esperavam que ela fosse a princesa perfeita! Teve de se podar diversas vezes ao longo da vida, na intenção de orgulhar seus pais. Até perceber, que jamais orgulharia-os o suficiente.
Vive em um dilema diário entre seguir as regras sociais, cumprir as expectativas da vida que lhe foi desenhada, o seguir o espírito livre e a alma rebelde que queimava dentro de si.
Casou-se cedo - mas com nenhum dos pretendentes esperados por seus pais. Era alguém que lhe inspirava liberdade, aventura. Viver sem regras. Contudo, foi percebendo aos poucos uma carência emocional considerável, provavelmente vinda de uma falta de aprovação da família. Quando o casamento começou a se balançar e a atenção já não era mais a mesma, acabou traindo o marido e quando a traição foi descoberta, o casamento chegou ao fim.
Frequentadora assídua dos clubes da cidade, Merida encontrou nas noitadas uma forma de buscar um pouco daquela liberdade que sempre buscou - uma vez que durante o dia ela ainda tem de seguir o papel de filha mais velha dos Dunbroch e cuidar do Pet Shop da família.
wanted connections
melhores amigos (em quem ela realmente confia e conta as coisas), amizade por família, amizades de bar/rolê, amizade good vibes pra acampar
ex rolos, rolos atuais, one night stand, com quem ela traiu o ex
clientes do pet shop, ela cliente de lugares que a pessoa trabalha,
roommate
já brigaram quando ela tava bebada, ela fez algo no impulso e magoou a pessoa, amizades de infância que ela deixou pra trás
gym buddies, alguém que ela treina pra ficar bom no arco e flecha
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6 de janeiro de 1984
O dia marcou um avanço significativo na tecnologia de memória computacional, quando a Hitachi anunciou o primeiro chip de memória de 1 megabit (Mb) do mundo, equivalente a aproximadamente 128 kilobytes (KB). Um marco importante na evolução dos semicondutores e teve um impacto duradouro na indústria de tecnologia.
Naquele período, a capacidade de armazenamento de dados era um dos principais desafios enfrentados pelos engenheiros e cientistas da computação. Antes do anúncio da Hitachi, os chips de memória disponíveis no mercado eram significativamente menores em termos de capacidade. A introdução do chip de 1Mb revolucionou a forma como as informações poderiam ser armazenadas e processadas, permitindo que computadores e outros dispositivos eletrônicos se tornassem mais eficientes e poderosos.
A inovação da Hitachi aumentou a capacidade de armazenamento e também impulsionou a competição entre fabricantes de chips, levando a avanços rápidos e contínuos na tecnologia de memória. Isso contribuiu para o desenvolvimento de computadores pessoais mais acessíveis e com melhor desempenho, influenciando diretamente o crescimento da indústria de tecnologia na década seguinte.
Além de sua importância técnica, o lançamento do chip de 1Mb destacou o papel do Japão como líder mundial em inovação tecnológica durante os anos 1980. A Hitachi, junto com outras empresas japonesas, foi fundamental para estabelecer padrões que ainda influenciam a indústria de semicondutores atualmente.
O anúncio do primeiro chip de memória de 1 megabit (Mb) pela Hitachi em 6 de janeiro de 1984 foi um marco na história da tecnologia, destacando não apenas a inovação em design e capacidade de armazenamento, mas também o papel crucial dos novos materiais no desenvolvimento de semicondutores. Esta conquista é um exemplo perfeito de como avanços em ciência dos materiais podem impulsionar a eletrônica e a computação, transformando a forma como vivemos e trabalhamos.
O Contexto Tecnológico dos Anos 1980
Durante os anos 1980, a indústria de tecnologia estava em rápida evolução. Computadores pessoais estavam se tornando mais comuns, e a demanda por maior capacidade de memória era crescente. Até então, os chips de memória eram limitados em sua capacidade, o que restringia o desenvolvimento de aplicações mais complexas e o desempenho geral dos computadores.
A Inovação da Hitachi
A Hitachi, uma das líderes em inovação tecnológica no Japão, percebeu a necessidade de aumentar a capacidade dos chips de memória para acompanhar a demanda do mercado. O desenvolvimento do chip de 1Mb foi resultado de anos de pesquisa e inovação em design de circuitos integrados e, crucialmente, na utilização de novos materiais.
O Papel dos Novos Materiais
Silício de Alta Pureza: Um dos materiais fundamentais para o desenvolvimento de semicondutores é o silício. Nos anos 1980, a produção de silício de alta pureza tornou-se mais avançada, permitindo a fabricação de chips com mais transistores e, portanto, maior capacidade de armazenamento. O uso de silício de alta pureza reduziu defeitos nos chips, melhorando o desempenho e a eficiência energética.
Dielétricos Avançados: Materiais dielétricos são essenciais para isolar componentes elétricos dentro dos chips. O desenvolvimento de novos materiais dielétricos com constantes dielétricas mais baixas permitiu uma maior miniaturização dos componentes, reduzindo a resistência e aumentando a velocidade de operação dos chips.
Metais Refratários: Para conectar os transistores dentro de um chip, são necessários materiais condutores que possam suportar altas temperaturas. Metais como o tungstênio e o molibdênio, conhecidos como metais refratários, começaram a ser utilizados para criar interconexões mais eficientes e resistentes dentro dos chips.
Polímeros Avançados: O encapsulamento dos chips também evoluiu com o uso de novos polímeros que ofereciam melhor proteção contra umidade e calor, garantindo maior durabilidade dos componentes.
Impacto na Indústria
A introdução do chip de 1Mb pela Hitachi acelerou a competição na indústria de semicondutores, levando outras empresas a investir em pesquisa e desenvolvimento para criar chips ainda mais potentes e eficientes. Este avanço abriu caminho para o desenvolvimento de computadores pessoais mais acessíveis e com capacidades que antes pareciam impossíveis.
Além disso, o uso de novos materiais em semicondutores não se limitou apenas à memória RAM. Outros componentes, como processadores e dispositivos de armazenamento, também se beneficiaram dessas inovações, resultando em uma era de rápida inovação tecnológica.
O mercado de semicondutores em 2025.
Panorama do Mercado de Semicondutores
Com a crescente digitalização e a demanda por dispositivos conectados, o mercado de semicondutores tem experimentado um crescimento robusto. Novas tecnologias, como 5G, inteligência artificial (IA), e a Internet das Coisas (IoT), têm sido grandes impulsionadoras desse crescimento.
Principais Tendências
Crescimento da IoT e Conectividade 5G: A proliferação de dispositivos IoT e a implementação global do 5G estão aumentando a demanda por semicondutores. Esses dispositivos requerem chips especializados para processamento de dados, conectividade e segurança.
Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina: Os semicondutores são fundamentais para IA e aprendizado de máquina, especialmente em data centers e dispositivos de ponta. Chips com capacidades de processamento de IA, como GPUs e TPUs, estão em alta demanda.
Veículos Elétricos e Autônomos: O setor automotivo está se transformando rapidamente com o aumento dos veículos elétricos e autônomos, que exigem semicondutores avançados para gerenciamento de energia, sensores e sistemas de navegação.
Teletrabalho e Computação em Nuvem: A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção do teletrabalho, aumentando a demanda por dispositivos pessoais e infraestrutura de nuvem, ambos dependentes de semicondutores.
Desafios do Setor
Apesar do crescimento, o setor enfrenta diversos desafios:
Escassez de Chips: A demanda superou a oferta em várias ocasiões, causando escassez de chips que afeta diversas indústrias. Isso levou a um aumento nos investimentos em capacidade de produção.
Geopolítica e Segurança de Suprimentos: Tensões geopolíticas têm destacado a importância da segurança na cadeia de suprimentos de semicondutores, levando países a investir na produção local.
Sustentabilidade: A produção de semicondutores é intensiva em energia e recursos, e há uma pressão crescente para tornar os processos mais sustentáveis.
Inovações Tecnológicas
A inovação contínua é essencial para o setor de semicondutores. Algumas áreas de foco incluem:
Tecnologias de Litografia: Avanços na litografia, como a litografia ultravioleta extrema (EUV), permitem a criação de chips com maior densidade de transistores.
Materiais Avançados: O uso de novos materiais, como o grafeno e semicondutores compostos, está sendo explorado para superar as limitações dos materiais atuais.
Empacotamento 3D: Esta técnica permite empilhar chips em camadas, aumentando a eficiência e o desempenho.
Perspectivas para o Futuro
O futuro do mercado de semicondutores parece promissor, com expectativas de crescimento contínuo à medida que novas aplicações tecnológicas surgem. Investimentos em inovação, segurança de suprimentos e sustentabilidade serão cruciais para atender à crescente demanda global.
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O que é placa de circuito impresso de cerâmica?
As placas de circuito impresso de cerâmica são, na verdade, feitas de cerâmica eletrônica como material básico e podem ser fabricadas em vários formatos. Entre elas, as características de resistência a altas temperaturas e alto isolamento elétrico das placas de circuito de cerâmica são as mais proeminentes. As vantagens de baixa constante dielétrica e perda dielétrica, alta condutividade térmica, boa estabilidade química e coeficiente de expansão térmica semelhante ao dos componentes também são muito significativas.
Diferentes tipos de PCBs de cerâmica
A placa de circuito impresso de cerâmica é amplamente utilizada em eletrônica de potência, embalagens eletrônicas, microeletrônica híbrida e módulos de vários chips devido à sua excelente condutividade térmica e estanqueidade ao ar. No entanto, nem todo mundo sabe ao certo qual é a classificação. Muitos fabricantes pensam que as PCBs de cerâmica são caras e frágeis assim que ouvem falar em PCBs de cerâmica. Sim, essa é de fato uma deficiência das PCBs de cerâmica, mas nem todas as PCBs de cerâmica são assim. Hoje, falaremos sobre os diferentes tipos de PCBs de cerâmica.
PCB de cerâmica Al2O3
PCB de cerâmica Al2O3 (PCB de cerâmica de alumina) refere-se a várias PCBs de cerâmica com Al2O3 como principal matéria-prima e um teor de Al2O3 de mais de 75%. É uma fonte rica de matérias-primas, com vantagens de baixo preço, alta resistência mecânica e dureza, bom desempenho de isolamento, boa resistência a choques térmicos, boa resistência química, alta precisão dimensional e boa adesão a metais. É um material de substrato cerâmico com bom desempenho abrangente. Nos substratos cerâmicos de Al2O3 usados atualmente, o teor de Al2O3 é de 85% a 99,5%. Entre eles, o PCB de cerâmica com 96% de Al2O3 é amplamente utilizado na produção de substratos de circuito de filme espesso e dispositivos de chip. A condutividade térmica do Al2O3 à temperatura ambiente é de 29W/(m-K), que é próxima à condutividade térmica do aço. Com o aumento do teor de Al2O3, o desempenho do isolamento elétrico e a condutividade térmica da placa de circuito impresso de cerâmica Al2O3 aumentarão, mas, ao mesmo tempo, isso também levará a um aumento na temperatura de queima, um aumento no consumo de energia, uma grande perda de mobília do forno e um aumento nos custos de fabricação.
PCB de cerâmica SiC
A condutividade térmica da placa de circuito impresso de cerâmica SiC é muito alta, 100~490W/(m-K) à temperatura ambiente, e está relacionada à pureza dos cristais de SiC. Quanto maior a pureza, maior a condutividade térmica; a resistência à oxidação é boa e a temperatura de decomposição está acima de 2.500°C, podendo ainda ser usada a 1.600°C em uma atmosfera oxidante; o coeficiente de expansão térmica também é baixo e está próximo do Si, com bom desempenho de isolamento elétrico; o SiC tem uma dureza de Mohs de 9,75, perdendo apenas para o diamante e o BN cúbico, e tem alta resistência mecânica. As cerâmicas de SiC têm características de ligação covalente forte e são difíceis de sinterizar. Normalmente, uma pequena quantidade de boro ou óxido de alumínio é adicionada como um auxiliar de sinterização para aumentar a densidade. As experiências mostram que o berílio, o boro, o alumínio e seus compostos são os aditivos mais eficazes, que podem tornar a cerâmica de SiC mais densa do que 98%.
PCB de cerâmica BeO
O BeO tem uma estrutura de brazina, na qual os íons de oxigênio são dispostos de maneira hexagonal e empacotados para formar uma estrutura hexagonal. O óxido geral é geralmente um composto iônico, mas o BeO tem uma forte ligação covalente e um peso molecular médio de apenas 12. Devido às suas boas propriedades elétricas, luminescência e propriedades fotoquímicas, alta resistência mecânica, baixa perda dielétrica, etc., ele se tornou um dos materiais aos quais as pessoas prestam atenção.
PCB de cerâmica AlN
A PCB de cerâmica AlN (cerâmica de nitreto de alumínio) é um novo tipo de material de embalagem de cerâmica de alta condutividade térmica. Ele foi amplamente estudado na década de 1990 e gradualmente desenvolvido. Atualmente, é considerado, de modo geral, um promissor PCB de embalagem de cerâmica eletrônica. O material AlN tem alta condutividade térmica, excelentes propriedades dielétricas, alta resistência de isolamento elétrico, propriedades químicas estáveis, forte resistência à corrosão e boas propriedades mecânicas. Em particular, seu coeficiente de expansão térmica coincide com o do silício, o que o torna um material de substrato ideal para embalagens de semicondutores e tem sido amplamente utilizado em circuitos integrados, dispositivos de potência de micro-ondas, embalagens de ondas milimétricas, embalagens eletrônicas de alta temperatura e outros campos.
Placa de circuito impresso de cerâmica para módulo IGBT
IGBT significa transistor bipolar de porta isolada. É um transistor bipolar com um terminal de porta isolado. O IGBT combina, em um único dispositivo, uma entrada de controle com uma estrutura MOS e um transistor de potência bipolar que atua como uma chave de saída. Os IGBTs Ceramic PCB são adequados para aplicações de alta tensão e alta corrente. Eles são projetados para acionar aplicações de alta potência com uma entrada de baixa potência.
O IGBT, ou Transistor Bipolar de Porta Isolada, é um transistor BJT com uma porta MOS, ou podemos dizer que um módulo IGBT é a combinação de um BJT e uma porta MOS. Um chip IGBT é pequeno em tamanho, mas pode controlar a transmissão de energia elétrica e atingir 100.000 vezes a troca de corrente em tensões ultra-altas de 650 milhões de V em apenas 1 segundo.
Os módulos IGBT têm sido aplicados nos setores automotivo, industrial, aeroespacial, de eletrônicos de consumo e em muitos outros setores há muitos anos. Mas como otimizar a dissipação térmica de um pacote IGBT para que o módulo possa trabalhar com uma potência maior? Se a dissipação térmica for mais rápida, o módulo IGBT poderá ter aplicações mais avançadas. Para esse fim, os engenheiros estão usando PCBs de cerâmica para o empacotamento do IGBT.
As PCBs de cerâmica dissipam a temperatura do chip IGBT para a embalagem externa
Você pode se perguntar: qual é a quantidade de calor que um módulo IGBT gera quando está funcionando? É igual ao calor gerado por 100 fornos elétricos. Essa quantidade de calor precisa ser dissipada imediatamente do chip IGBT, o que leva à aplicação de PCBs de cerâmica.
Como uma placa de circuito impresso de cerâmica protege o módulo IGBT do calor? Em um módulo IGBT, uma placa de circuito impresso de cerâmica é colocada sob o chip IGBT, ou podemos dizer que o chip é montado na placa de circuito de cerâmica. A placa de circuito impresso de cerâmica conecta e suporta o chip e dissipa rapidamente o calor dele para a embalagem externa. Dessa forma, o chip fica protegido contra a influência da temperatura.
Por que as PCBs de cerâmica podem ser usadas para a dissipação térmica do IGBT
Existem PCBs de alumina (Al₂O₃), PCBs de nitreto de alumínio (AlN) e PCBs de nitreto de silício (Si₃N₄) usadas para dissipação térmica de módulos IGBT.
Por que as PCBs de cerâmica podem dissipar a temperatura de forma eficaz para o módulo IGBT? Porque os materiais cerâmicos têm boas propriedades de dissipação térmica e isolamento elétrico. Ao contrário das PCBs com substrato de alumínio, as PCBs de cerâmica não usam uma camada de isolamento que dificulta a dissipação térmica. Durante o processo de fabricação da placa de circuito impresso de cerâmica, o revestimento de cobre é colado diretamente no substrato de cerâmica a altas temperaturas e sob alta pressão. Em seguida, a camada de circuito é fabricada pelo método de revestimento fotorresistente. Quando a placa de circuito é fabricada, o IGBT e outros componentes são montados na placa. Os materiais cerâmicos têm isolamento ultra-alto e podem suportar uma tensão de ruptura de até 20KV/mm. A condutividade térmica das PCBs de alumina é de 15 a 35W/mK, a PCB de nitreto de alumínio é de 170 a 230W/mK e a PCB de nitreto de silício é de 80+W/mK. Por outro lado, uma PCB de alumínio tem dissipação térmica de apenas 1-12W/mK.
Usos e aplicações das placas de circuito impresso de cerâmica
As placas de circuito impresso de cerâmica têm uma ampla gama de aplicações e podem ser usadas no campo de LEDs, componentes de painéis solares, módulos semicondutores de alta potência, refrigeradores semicondutores, aquecedores eletrônicos, circuitos de controle de energia, circuitos híbridos de energia, componentes de energia inteligentes, fontes de alimentação de comutação de alta frequência, relés de estado sólido, eletrônicos automotivos, comunicações, componentes eletrônicos aeroespaciais e militares.
Vantagens das placas de circuito impresso de cerâmica
Maior condutividade térmica
Coeficiente de expansão térmica mais adequado
Filme metálico mais forte e de menor resistência
A soldabilidade do substrato é boa, e a temperatura de uso é alta
Bom isolamento
Baixa perda de alta frequência
É possível fazer montagens de alta densidade
Não contém ingredientes orgânicos, é resistente a raios cósmicos, tem alta confiabilidade no setor aeroespacial e tem uma longa vida útil
A camada de cobre não contém uma camada de óxido e pode ser usada por muito tempo em uma atmosfera redutora.
Desvantagens das placas de circuito impresso de cerâmica
1. Frágil
Essa é uma das deficiências mais importantes. Atualmente, só é possível produzir placas de circuito impresso de cerâmica para áreas pequenas.
2. Caro
Há cada vez mais requisitos para produtos eletrônicos. As placas de circuito de cerâmica só atendem aos requisitos de alguns produtos relativamente sofisticados, e os produtos de baixo custo não serão usados de forma alguma.
Somos um fabricante e fornecedor profissional de placas de circuito impresso de cerâmica da China. Fornecemos principalmente placas de circuito impresso de cerâmica de alumina (Al2O3) de alta qualidade, placas de circuito impresso de cerâmica de nitreto de alumínio (AIN) e placas de circuito impresso de cerâmica IGBT. Nossas placas de circuito impresso de cerâmica apresentam características de alta pressão, alto isolamento, alta temperatura e alta confiabilidade e produtos eletrônicos de pequeno volume. A Hitech é a melhor opção para placas de circuito impresso de cerâmica e suas necessidades.
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Daniel Silveira recebe liberdade condicional concedida por Moraes, mas com restrições rigorosas
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade condicional ao ex-deputado federal Daniel Silveira, com uma série de restrições que incluem o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de acessar redes sociais ou manter contato com outros investigados, como o ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República…
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Bets: AGU diz que há dificuldades para impedir uso do Bolsa Família
A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta sexta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, um pedido de esclarecimento sobre a decisão que determinou ao governo federal a adoção de medidas imediatas para proibir o uso de programas sociais para realização de apostas eletrônicas, conhecidas como bets. No documento, a AGU informa que há dificuldades operacionais para cumprir a…
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Sendo um dos grupos que estrearam em 2025 e só lançaram o seu primeiro álbum de estúdio em 2028 após participarem de um reality show e entrar em um hiatus longo, X(5) nos presenteia com THE HYBRID, o mais desejado e ansiado projeto do quinteto em anos de espera. Com dez músicas extremamente dançantes e voltadas para o ‘experimental’, as meninas se renovam em mais uma peça.
Iniciando com o single promocional “NEVER NEVER”, e o patamar já começa lá em cima. É, obviamente, a melhor canção do projeto. Em batidas distorcidas e eletrônicas, o grupo canta sobre fazer o que desejar e não se importar em se transformar em uma ‘boneca’ de acordo com as visões da sociedade. O break na ponte da canção é simplesmente uma magia perfeita.
O primeiro single lançado pelo grupo no projeto, “BADDEST” surge. Nos remetendo ao jeito que o grupo fez a sua estreia lá em 2025 com “Timeless”, a canção é extremamente divertida, mostrando uma atitude que se espera do quinteto. É uma faixa com uma ótima produção, mudando de sintonia a cada momento que passa – e não deixa de manter a coesão.
“NIGHTY NIGHT” entra em mais uma das faixas do projeto com sons metálicos que usam e abusam da liberdade eletrônica que o k-pop está acostumado a utilizar. É uma canção muito boa, bem divertida também, mas acaba sendo algo “mais do mesmo” do jeito que foi apresentado no projeto.
Em “MAGICAL TRAGICAL”, o grupo volta com aquela abordagem mais conhecida do grupo: as bruxas. É uma faixa mais ‘contida’ em comparação às três anteriores, mas ainda podemos ver a energia agitada e frenética em diversos momentos das canções, principalmente no instrumental. O maior problema é que a canção, mesmo sendo diferente, é vazia em muitos pontos. Mas, ainda, não deixa de ser um acréscimo interessante à sonoridade do álbum.
E finalizando a primeira parte do álbum, “Hot Candy” tenta soar descolado com uma batida de trap genérica, mas, nesta altura do álbum, mostra que o grupo está disposto a experimentar qualquer sonoridade que tenha uma pegada ao mínimo eletrônica. A canção sai de um trap pop genérico para um house genérico no refrão, e caminha nessa montanha russa durante três minutos e quinze segundos.
E, iniciando o outro lado do álbum, “ARROW” já mostra que aquela abordagem pesada e intensa parece deixar um pouco de lado para que a sonoridade mais suave – mesmo que dançante – possa nascer. Mesmo com essa mudança, o álbum continua em uma coesão estranhamente satisfatória. A faixa é alegre e carismática, com um sintetizador que nos faz lembrar dos tempos do PRIMETIME SEDUCTION com uma possível sensualidade refrescante que o grupo tentava mostrar.
A faixa-título principal do disco surge com um estouro de champagne. A canção parece ter saído diretamente da playlist “melhores músicas para vinhetas pro seu canal do YouTube” feita lá em 2016, mas não significa que os elementos peculiares vindos de uma máquina do tempo faça “JUDAS KISS OR WHAT?” ser uma canção ruim. Ela só não é o que está sendo abordado recentemente, mas podemos ver a identidade que o X(5) construiu ao longo do tempo na canção.
“OSCAR” talvez seja a melhor canção deste novo lado – e uma das melhores em geral –. A faixa consegue ser competente e cumpre o que promete. O antidrop no refrão não é uma daquelas decepções que sempre ocorre quando esta técnica é utilizada e dá uma repaginada no som que o álbum vinha trazendo até o momento.
Com um deep house satisfatório, “CLASSIC” é uma faixa que já começa a mostrar que o projeto está se encaminhando para o fim. É uma canção que é divertida, mas não é tão explosiva – em uma performance ao vivo talvez soe melhor. Mas “CLASSIC” tem o seu valor no álbum.
“BITTERSWEET” é uma faixa que consegue encerrar o projeto de uma ótima maneira. É uma faixa que soa como despedida, mas é muito mais doce do que amargo, como a canção diz. Ela é contida, mas exala um carinho enorme, como se estivéssemos em um ciclo apaixonante em um momento de inverno.
THE HYBRID é uma quimera – mas em um bom sentido. O projeto consegue abordar diversas sonoridades e temas sem perder a linearidade, entrando em uma coesão peculiar, e de peculiar o X(5) entende muito bem, o que – talvez – faz o álbum soar de uma maneira muito melhor do que se imagina para este projeto.
O conceito que se aborda em dois lados que se misturam, tornando o projeto como uma peça híbrida é uma ótima colocação da DISPLAY MEDIA para o álbum. OVERTIME DOMINATION é aquele lado realmente dominador, impactante e maluco, sem tantas amarras, enquanto EVERLASTING ENCHANT é divertido, sutil e confortável, sem tantas extrapolações. São dois lados gêmeos siameses, que apesar de poderem se parecer, são muito diferentes em diversos sentidos.
Talvez não seja o foco, mas se fosse para eleger um lado, com certeza seria o OVERTIME DOMINATION. A sonoridade abordada combina perfeitamente com o grupo, e nos faz ansiar por mais algo assim vindo para o grupo.
Os visuais são impecáveis – a parte criativa do grupo para isto é incrível, sem cometer erros. São sempre abordagens divertidas, coloridas e que condizem perfeitamente com cada canção. Talvez seja a maior aposta para prêmios visuais neste ano. Já a criatividade para letras das canções peca muito, sendo abordagens muito simples e superficiais, como se tivessem gastado todo o tempo pensando em como fazer o encarte perfeito e deixando as letras de lado. Uma pena, pois um álbum com tamanho potencial devia ter sido bem escrito também.
THE HYBRID é um dos projetos que mais tem potencial neste ano – e, analisando a discografia de todo o grupo, também tem muito potencial escondido aqui. Esperamos que ele possa ser um sucesso, e que a DISPLAY comece a prestar atenção em muitos detalhes da próxima vez, pois soa frustrante aguardar um projeto por anos, ele chegar, ser muito bom de maneira visual e sonora, mas errar de maneira lírica.
Finalizo a crítica pensando na maravilha sonora que está presente neste álbum, que são os minutos 1:59-2:33 de NEVER NEVER.
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CASEY VAN GOGH
• Nome: Casey
• Sobrenome: Van Gogh
• Apelido: Cassy, “o artista lá”.
• Idade: 17 anos
• Gênero: Masculino
• Altura: 1,74 cm
• Tipo Sanguíneo: AB+
• Gosta: Pinturas, museus, arte geral, cor "azul", lagosta, refrigerante, desenhar, jogar video-games
• Detesta: Sopa, álcool, preconceito
• Personalidade: Introvertido, tímido
• Biografia: Casey é filho de artistas famosos. Ele recebeu o mesmo dom que seus pais e o colocaram na escola para aprimorar seu conhecimento sobre a arte geral, principalmente sobre a pintura. É um garoto gentil que se preocupa com seus amigos. Não sabe socializar direto por causa de sua timidez. Amigo próximo de Dhenzel.
• Antecedência: Cromestela
• Ocupação: Membro principal da Azul, Estudante Colegial
• Departamento: Artes, sessão: Belas Artes
• Poder Recebido: Controle de tinta. Pode gerar e manipular tinta, incluindo a tinta em movimento. Pode mudar a cor, a consistência e a viscosidade entre sólido e líquido, mesmo se a tinta for impressa, escrita e tatuada. Ele pode escrever ou tatuar sem o auxílio de ferramentas específicas, fazendo tais coisas apenas manipulando a tinta. Também possui a capacidade de ser fortalecido por tinta. Ele se torna mais forte, mais rápido, mais inteligente e mais durável entrando em contato com tinta.
• Limitações: A quantidade consumida pode determinar quanto tempo os efeitos duram. É limitado a certos tipos de tinta. Outros tipos podem enfraquecê-lo ou até matá-lo, como, no caso de Casey, a tinta aquarela.
• Curiosidades (SPOILER):
- Consegue desenhar e refazer qualquer tipo de pintura em poucos minutos.
- Seu som favorito é Eletrônica e Clássica.
- Seu lugar favorito é a Sala de Artes e o - Museu de artes.
- Possui alergia a tinta aquarela.
- Tem fobia de morcego.
- É um parente distante de Vincent Van Gogh.
- Seu sobrenome é “Van Gogh”
- Depois do primeiro arco da história, Casey passa a ser membro da principal da Red.
- A criadora admite que não sabe desenhar personagens negros direito.
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TRABALHAR FAZENDO PETIÇÕES ONLINE - OS 20 MELHORES SITES - #advogado #ad...
Trabalhar fazendo Petições Online:
Uma Oportunidade Profissional em Ascensão Trabalhar fazendo petições online – Com o avanço da tecnologia, novas oportunidades de trabalho surgem, e uma delas é a possibilidade de realizar petições online.
Profissionais que possuem habilidades jurídicas e uma compreensão sólida do sistema legal têm encontrado nesse campo uma maneira flexível e conveniente de aplicar suas competências. Neste artigo, exploraremos o universo do trabalho com petições online e apresentaremos 20 dos melhores sites para quem busca se aventurar nesse cenário. Os Melhores Sites para Trabalhar com Petições Online UpCounsel: Uma plataforma que conecta advogados e clientes, oferecendo uma variedade de serviços jurídicos, incluindo a redação de petições. Rocket Lawyer: Uma ferramenta completa que permite criar documentos legais personalizados, incluindo petições. LawTrades: Plataforma que facilita a contratação de advogados independentes para serviços jurídicos, incluindo petições. LegalZoom: Oferece serviços jurídicos online, incluindo a redação de petições, com foco em simplicidade e acessibilidade. Avvo: Conecta clientes a advogados, permitindo que profissionais ofereçam serviços de petição online. Freelancer: Uma plataforma ampla que inclui oportunidades para advogados freelancer, incluindo trabalhos relacionados a petições. Fiverr: Oferece um mercado para freelancers, incluindo advogados, que podem oferecer serviços de redação de petições. Docsketch: Especializado na criação de documentos legais, oferece uma abordagem simplificada para a elaboração de petições. Casetext: Uma plataforma colaborativa onde advogados podem compartilhar e acessar recursos legais, incluindo modelos de petições. Upwork: Um mercado global que inclui oportunidades para advogados especializados em petições. LegalNature: Fornece modelos de documentos legais, incluindo petições, para personalização online. CaseFleet: Uma plataforma que auxilia advogados no gerenciamento de casos, incluindo a elaboração de petições. Lexoo: Conecta empresas a advogados especializados, oferecendo serviços que incluem a redação de petições. Priori Legal: Uma plataforma que facilita a contratação de advogados para diversos serviços, incluindo petições. One Legal: Oferece serviços online para profissionais do direito, incluindo a apresentação de petições eletrônicas. LawDepot: Permite criar documentos legais, incluindo petições, por meio de modelos personalizáveis. HelloSign: Uma ferramenta de assinatura eletrônica que pode ser integrada à elaboração de petições online. FormSwift: Oferece modelos de documentos legais, incluindo petições, para download e personalização. PeoplePerHour: Um mercado que inclui oportunidades para advogados freelancers, incluindo serviços de petição. Legal.io: Uma plataforma que conecta advogados a empresas e clientes individuais, com enfoque em serviços legais, incluindo petições. Trabalhar com petições online representa uma evolução na prática jurídica, oferecendo flexibilidade e eficiência. Os sites mencionados proporcionam oportunidades para profissionais do direito explorarem esse campo em constante crescimento. A tecnologia está transformando a maneira como o trabalho jurídico é realizado, e aqueles que abraçam essa mudança podem encontrar um novo mundo de possibilidades profissionais. Determinando os Honorários para Petições Online Ao determinar quanto cobrar por petições online, vários fatores devem ser considerados. Isso inclui a complexidade do caso, a experiência do profissional, o tempo necessário para pesquisa e redação, e o valor percebido do serviço. A tabela de preços abaixo serve como um guia geral, e os valores podem variar dependendo da região, especialização e outros fatores específicos. LEIA MAIS EM: ganhardinheironaadvocacia.com.br 🛑Saiba a estratégia para turbinar sua Advocacia(por apenas 37,00) e receba ainda os 5 Bônus gratis. LINK NA BIO! ou acesse: guiajurosabusivos.com.br/ ------------------------------------------ #advogado #advogada #advogadas #advocacia #advogadoempreendedor #advogadotrabalhista #advogadocriminalista #advogadoconsumidor #advogadoiniciante #correspondentejurídico #advogadocorrespondente #marketingdigital #advogadosiniciantes #direito #direitocivil #direitopenal #direitotrabalhista #direitodoconsumidor #direitodotrabalhador #direitodasmulheres #leistrabalhistas #advogadoaudiencista #diligenciajuridicas #advogadoonline #advogadodigital #marketingjuridico #marketingjuridicodigital #marketingjuridicoetico #marketingjuridico
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Boletim Tributário e Contábil 25.11.2024
GUIA TRIBUTÁRIO ONLINE
ICMS – Transferência de Bens Entre Estabelecimentos
IRPF – Autônomos Estabelecidos em um Mesmo Local
IPI – Créditos de Aquisições de Atacadistas
GUIA CONTÁBIL ONLINE
Marcas e Patentes
Benfeitorias em Imóveis de Terceiros
Gastos com Confraternizações, Festas e Eventos Empresariais
ORIENTAÇÕES E ARTIGOS
Terceirização de Atividades
Nota Fiscal de Produtor Eletrônica – Obrigatoriedade Geral a Partir de 2025
Será que a Inteligência Artificial vai Atrapalhar os Serviços Contábeis na Reforma Tributária?
ENFOQUES
Simples Nacional: Parcelamento com Redução de Multa e Juros Vai Até 29/Nov
STJ Determina Exclusão do DIFAL do ICMS do Cálculo do PIS/COFINS
Não recebeu ou não pode ler o boletim anterior? Reveja o Boletim Tributário e Contábil de 18.11.2024
PUBLICAÇÕES PROFISSIONAIS ATUALIZÁVEIS
Terceirização com Segurança – Lançamento!
Planejamento Tributário
Manual do IRPJ – Lucro Real
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Muriel em: acima de qualquer gênero
Pedro Muriel é vocalista do duo Two Internet Ghosts de São Paulo. Ele fala sobre o projeto, literatura, pseudômino e sua relação com a cidade.
por Mars
O que você anda fazendo ultimamente?
Me desesperando com a incerteza do futuro e dançando nas mãos suadas e escorregadias do desejo como se fosse um ringue de patinação no gelo. Você tem um público bastante fiel no projeto 'Two Internet Ghosts' ao lado do visionário Vítor Marsula, que já entrevistamos por aqui. Como e quando vocês decidiram criar juntos?
A gente se conheceu em 2014 há quase 10 anos atrás e viramos amigos desde então, quando meu primeiro projeto acabou não dando certo mais fiquei bem perdido e quando o 2IG (Two Internet Ghosts) tava crescendo ele entrou no projeto, que se tornou 3 pessoas e voltou pra duas, somente ele e eu.
A canção 'Mr Lawrence' teve um grande alcance, não só na cena eletrônica paulistana, como também pra fora do país. Você sabia que iria ter um alcance tão grande com ela?
Eu acreditava sim no potencial da música, mas não imaginava que daria partida pra uma confiança maior no nosso trabalho e no início de um reconhecimento maior, eu diria que quando você acaba tanto tempo sem ninguém saber o que você faz bem, quando as coisas começam mesmo que engatinhando, se torna uma questão de não tirar o pé do acelerador e não perder a confiança. Você faz shows em muitos lugares em São Paulo, em seus últimos shows você tem cantado músicas inéditas; Vem algum projeto a caminho? O que podemos esperar dos próximos passos ao lado de Vitor?
Nosso próximo projeto é a continuação de 'Persona Non Grata' (de 2023), o projeto chama 'Mea Maxima Culpa' e assim como o ultimo, é composto pelas músicas que temos trabalhado nos últimos 4 anos, algumas que não entraram no 'Persona' e algumas bem mais recentes que criamos esse ano mesmo.
Comparado aos projetos iniciais do 2IG seu som parece mais denso e seus vocais ressoam quase como um tenor. Você tem se sentido mais confiante em relação ao seu trabalho ou acredita que seja uma amadurecimento?
Meu trabalho músical sempre foi meio que no improviso e eu acabei aprendendo a cantar ouvindo as pessoas que eu gosto, uma amiga minha brincou esses dias que eu sou que nem o Frank Sinatra num beat da La Roux e eu morri de rir, eu acabei projetando minha voz bastante no Ian Curtis do Joy Division quando eu comecei com 17 anos, mas hoje em dia com mais técnica eu consigo ver como o Frank talvez seja algo similar pra mim haha A canção 'Citadel' conta com 2 versões incríveis de Votú e Eutanasia; Você poderia nos contar um pouco sobre a história dela?
'Citadel' é meio que um conjunto todo de ideias que se iniciaram baseadas num conceito de 'Half Life 2', a citadela do jogo é um prédio enorme em que os alienígenas que dominaram a terra experimentam com nossos corpos e etc, eu meio que queria falar sobre São Paulo vendo a cidade como um ambiente opressivo como esses.
Através de suas redes é perceptível que você é um grande amante da música pop, você se imagina indo para um lugar mais pop em sua música?
Talvez com outro nome, já pensei bastante nisso e já pensei em escrever pra outros artistas também, eu diria que o Two Internet Ghosts pode ser pop, as vezes só é dançante, e as vezes é o inverso disso. A gente tenta não se limitar muito e só deixar a música falar acima de gênero, mais ou menos como eu vivo minha vida também. Acompanhando suas redes, é nítido o quanto você tem bastante repertório. Quais seriam suas maiores influências literárias?
"Perfume" de Patrick Suskind, "A Idade da Razão" de Jean Paul Sartre, vários trabalhos em geral do Albert Camus e da Clarice Linspector, Arthur Rimbaud que me persegue desde a adolescência, e "Morte em Veneza" do Thomas Mann.
Grande parte de suas composições são em inglês, nós podemos esperar algum dia um projeto em português? Eu infelizmente fui uma criança e um adolescente que consumiu MUITO a língua inglesa e só comecei a me interessar mais por música e literatura brasileira na adolescência, por conta de pobreza mesmo acabei aprendendo inglês sozinho por conta da leitura e acabei começando a escrever em inglês por isso. Acho a língua portuguesa super complexa pra literatura e poesia no sentido de ter bastante medo de soar piegas ou não achar melodias que encaixem o que eu quero dizer sem ter que fazer muitas concessões…. Eu escrevo em português quando sinto que é o momento e quando eu tenho algo a dizer diretamente na minha língua.
Mesmo com o 2IG sendo um projeto seu já concreto ao lado de Vítor Marsula, você sente interesse em assinar um pseudônimo em outro projeto com outras sonoridades?
Nos últimos dias tenho voltado a pensar a pintar e assinar mais trabalhos visuais com o nome Muriel Burial, e pretendo usar o mesmo nome pra projetos fora do 2IG.
Muitos artistas vão por um caminho mais óbvio na hora de escrever e você parece ir contra as “regras” e "fórmulas". Isso é proposital?
Eu tento escrever bastante sobre o que eu tenho sentido e vivido, mas normalmente todo esse texto é criado longe do estúdio e quando vou musicar acaba saindo muito pesado, não pesado no sentido emocional (as vezes sim), mas eu notei que o jeito que eu escrevo musicalmente acaba funcionando mais de uma forma mais esporádica e espontânea, às vezes um filme que vi na semana ou uma noticia que li acabam fazendo eu pensar numa letra toda em 5 minutos ouvindo um trecho de uma melodia e acaba sendo melhor do que passar 3 dias escrevendo.
Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta enquanto artista e pessoa na cidade São Paulo?
Viver aqui num ambiente tão aberto pra artista mas tão artisticamente inabitável se você não é de classe alta é o principal. O resto a gente resolve com muito teatro.
Muriel, você se considera uma pessoa religiosa? Como você constrói sua fé?
Vejo a religião de uma forma mais cultural e antropológica, eu não me acho cético, talvez cínico, quando o juízo final chegar eu me resolvo.
Se você pudesse mudar UMA coisa no mundo, qual seria?
Muitas coisas complicadíssimas que eu poderia dizer mas a gente pode começar com proibir cardápio em QR Code.
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Cerca de 900 pessoas aguardam transplantes de órgãos ou tecidos no MA
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil Acontece em São Luís no período de 4 a 9/11 a I Semana de Mobilização pela Autorização Eletrônica de Órgãos (AEDO). A iniciativa conjunta é desenvolvida pela Corregedoria Geral do Foro Extrajudicial do Maranhão (COGEX), Colégio Notarial do Brasil (CNB-MA) e Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Central Estadual de Transplantes (CET-MA). No Brasil, a…
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O papel do FR4 no design e na fabricação de PCBs modernos
O material FR4 é uma resina epóxi reforçada com fibra de vidro amplamente utilizada, conhecida por suas excelentes propriedades de isolamento elétrico e resistência mecânica. Como um dos substratos mais comuns na fabricação de PCBs, a placa de circuito FR4 desempenha um papel crucial no projeto e na fabricação de produtos eletrônicos. Ela não só oferece boa resistência ao calor e estabilidade química, mas também proporciona um desempenho confiável em várias aplicações eletrônicas. Este artigo tem o objetivo de se aprofundar nas características, vantagens e desvantagens das placas de circuito impresso FR4, bem como em comparações com outros materiais, para ajudar os projetistas e engenheiros a entender melhor e escolher o material de PCB certo para suas necessidades. Ao explorar a gama de aplicações e os detalhes técnicos do FR4, os leitores estarão mais bem equipados para utilizar esse material de forma eficaz e otimizar seus processos de projeto e fabricação de circuitos.
O que é uma placa de circuito impresso FR4?
O FR4 é um tipo de material composto usado principalmente na produção de placas de circuito impresso (PCBs). Ele é definido como um laminado epóxi reforçado com fibra de vidro, o que significa que consiste em uma matriz de resina epóxi reforçada com fibra de vidro trançada. Essa combinação proporciona ao FR4 propriedades excepcionais de resistência mecânica, estabilidade térmica e isolamento elétrico. Normalmente, o material tem uma constante dielétrica que varia de 4,0 a 5,0, o que o torna adequado para uma ampla gama de aplicações eletrônicas.
A composição do FR4 inclui camadas de tecido de vidro que são impregnadas com resina epóxi e, em seguida, curadas para formar um material rígido e durável. Essa estrutura permite que o FR4 suporte altas temperaturas e oferece resistência à umidade e a produtos químicos, o que o torna a opção ideal para ambientes em que a confiabilidade é crucial. Além disso, o FR4 tem boa estabilidade dimensional, o que é importante para manter a integridade dos projetos de circuitos impressos ao longo do tempo.
As aplicações comuns das placas de circuito impresso FR4 incluem eletrônicos de consumo, sistemas automotivos, equipamentos de telecomunicações e controles industriais. Sua versatilidade o torna adequado para PCBs de face única, dupla face e multicamadas, permitindo que uma grande variedade de dispositivos eletrônicos funcione de forma eficiente. Seja usado em smartphones, computadores ou dispositivos médicos, o FR4 continua sendo um material fundamental no setor de eletrônicos, graças ao seu equilíbrio entre desempenho, custo e capacidade de fabricação.
Características das placas de circuito impresso FR4
Constante dielétrica: explicação e valores típicos
A constante dielétrica do FR4 é uma característica crucial que afeta seu desempenho em aplicações eletrônicas. Normalmente, a constante dielétrica varia de 4,0 a 5,0, dependendo da formulação e do processamento específicos do material. Esse valor indica quão bem o material pode armazenar energia elétrica em um campo elétrico. Uma constante dielétrica mais alta pode levar ao aumento da capacitância em projetos de circuitos, o que é benéfico para determinadas aplicações, como circuitos de RF. Entretanto, essa propriedade também contribui para a perda de sinal, especialmente em altas frequências. A compreensão da constante dielétrica ajuda os engenheiros a projetar circuitos que minimizam a interferência e maximizam a eficiência.
Estabilidade térmica: como o FR4 se comporta sob calor
O FR4 apresenta excelente estabilidade térmica, o que o torna adequado para uma variedade de aplicações que envolvem temperaturas elevadas. Em geral, o material pode suportar a operação contínua em temperaturas de até 130°C (266°F) sem degradação significativa. Essa resistência ao calor é essencial para aplicações como eletrônica automotiva e circuitos de fornecimento de energia, em que os componentes geram calor durante a operação. A capacidade do FR4 de manter suas propriedades mecânicas e elétricas sob estresse térmico garante a longevidade e a confiabilidade das placas de circuito nas quais ele é usado. No entanto, é importante observar que, embora o FR4 possa suportar altas temperaturas, o calor excessivo ainda pode levar à delaminação ou a outras formas de falha se não for gerenciado adequadamente.
Propriedades mecânicas: Resistência e flexibilidade
As propriedades mecânicas do FR4 são outro aspecto importante de seu desempenho. O material é conhecido por sua alta resistência à tração e à flexão, o que lhe permite suportar tensões mecânicas durante a fabricação e a operação. Essa resistência faz do FR4 uma opção confiável para PCBs que precisam suportar flexões ou vibrações, como as encontradas em dispositivos portáteis. Além disso, o FR4 mantém um grau de flexibilidade, permitindo o projeto de layouts de circuitos complexos sem o risco de rachaduras ou quebras. Essa combinação de resistência e flexibilidade contribui para a durabilidade geral das placas de circuito impresso FR4, garantindo que elas possam suportar os rigores do uso diário e manter o desempenho ao longo do tempo.
De modo geral, as características das placas de circuito FR4 - especialmente sua constante dielétrica, estabilidade térmica e propriedades mecânicas - fazem delas um material indispensável no setor eletrônico, adequado para uma ampla gama de aplicações.
Tipos de PCBs FR4
As PCBs de FR4 são versáteis e podem ser configuradas de várias maneiras para atender às necessidades específicas dos projetos eletrônicos. Os principais tipos incluem configurações de face única, dupla face e multicamadas, cada uma delas servindo a propósitos distintos em aplicações de circuitos.
PCBs FR4 de um lado
As PCBs FR4 de face única têm traços condutores em um lado da placa, o que as torna a opção mais simples e econômica. Normalmente, elas são usadas em aplicações em que o espaço �� limitado e a complexidade do circuito é baixa, como em produtos eletrônicos de consumo básicos, drivers de LED e circuitos de controle simples. O design simples permite fácil fabricação e montagem, tornando as placas de face única a opção ideal para prototipagem e produção de baixo volume.
PCBs FR4 de dupla face
As placas de circuito impresso FR4 de dupla face apresentam camadas condutoras em ambos os lados da placa, conectadas por orifícios de passagem revestidos. Essa configuração permite projetos de circuitos mais complexos e maior densidade de componentes em comparação com as placas de face única. Elas são comumente usadas em aplicações como telecomunicações, sistemas de controle industrial e dispositivos médicos, em que tanto o tamanho quanto a funcionalidade são essenciais. A capacidade de rotear conexões em ambos os lados proporciona maior flexibilidade no design do layout, permitindo o uso mais eficiente do espaço.
PCBs FR4 multicamadas
As placas de circuito impresso FR4 multicamadas consistem em três ou mais camadas de traços condutores, separadas por camadas isolantes de material FR4. Essa configuração é ideal para circuitos altamente complexos que exigem roteamento extenso e vários componentes. As placas multicamadas são amplamente utilizadas em aplicações avançadas, como computadores, servidores e dispositivos de RF de alta frequência. Elas oferecem desempenho superior em termos de integridade de sinal e podem gerenciar com eficácia o controle de impedância, o que as torna adequadas para a transmissão de dados em alta velocidade.
Variações de espessura e opções de acabamento de superfície
As placas de circuito impresso FR4 são fornecidas em várias espessuras, normalmente variando de 0,2 mm a 3,2 mm ou mais, permitindo que os projetistas selecionem a espessura adequada com base nos requisitos de suas aplicações. As placas mais espessas proporcionam maior resistência mecânica e condutividade térmica, enquanto as placas mais finas são frequentemente usadas em projetos compactos.
Além da espessura, as PCBs FR4 também podem apresentar diferentes acabamentos de superfície para melhorar o desempenho e a soldabilidade. As opções comuns de acabamento de superfície incluem:
HASL (Hot Air Solder Leveling): Um acabamento tradicional que proporciona boa soldabilidade a um custo razoável.
ENIG (Electroless Nickel Immersion Gold): Um acabamento mais avançado que oferece excelente planicidade e resistência à corrosão, ideal para componentes de passo fino.
OSP (Organic Solderability Preservative, conservante de soldabilidade orgânica): Um acabamento sem chumbo que protege a superfície do cobre sem adicionar espessura significativa, adequado para projetos ambientalmente conscientes.
Ao escolher a configuração e os acabamentos certos, os projetistas podem adaptar as PCBs FR4 para atender a requisitos funcionais e de desempenho específicos, garantindo resultados ideais em uma variedade de aplicações eletrônicas.
Vantagens do uso de placas de circuito impresso FR4
As placas de circuito impresso FR4 oferecem várias vantagens significativas que as tornam a escolha preferida no setor de eletrônicos. Essas vantagens incluem custo-benefício, compatibilidade com processos de fabricação e excelentes propriedades de isolamento elétrico.
Custo-benefício e disponibilidade
Uma das principais vantagens das placas de circuito FR4 é a relação custo-benefício. Os materiais FR4 são amplamente produzidos e estão prontamente disponíveis, o que ajuda a manter os custos de fabricação baixos. Esse preço acessível torna o FR4 uma opção atraente tanto para protótipos de pequena escala quanto para produções de grande volume. Além disso, o baixo custo não compromete a qualidade, pois o FR4 mantém um equilíbrio entre desempenho e preço que é difícil de igualar com outros materiais. A ampla disponibilidade do FR4 também significa que os fabricantes podem adquiri-lo facilmente, reduzindo os prazos de entrega e aumentando a eficiência dos cronogramas de produção.
Compatibilidade com processos de fabricação padrão
As placas de circuito FR4 são altamente compatíveis com os processos padrão de fabricação de PCBs, incluindo gravação, perfuração e laminação. Essa compatibilidade simplifica o fluxo de trabalho de produção, permitindo uma fabricação eficiente sem a necessidade de equipamentos ou processos especializados. Além disso, a maioria das empresas de fabricação de PCBs está bem familiarizada com o trabalho com FR4, o que significa que elas podem oferecer suporte confiável e conhecimento especializado durante os estágios de projeto e fabricação. Essa facilidade de fabricação não apenas economiza tempo, mas também reduz a probabilidade de erros e defeitos, o que acaba resultando em produtos finais de maior qualidade.
Boas propriedades de isolamento elétrico
O FR4 é conhecido por suas excelentes propriedades de isolamento elétrico, o que o torna ideal para uma ampla gama de aplicações eletrônicas. O material apresenta uma alta rigidez dielétrica, o que lhe permite evitar efetivamente o vazamento elétrico entre traços e componentes. Essa característica é crucial em aplicações de alta frequência, em que a integridade do sinal é fundamental. Além disso, o FR4 mantém suas propriedades de isolamento em várias condições ambientais, garantindo um desempenho confiável mesmo em ambientes desafiadores. Sua baixa absorção de umidade também contribui para sua estabilidade elétrica, minimizando o risco de delaminação ou falha ao longo do tempo.
As vantagens do uso de placas de circuito FR4 - como custo-benefício, compatibilidade com processos de fabricação padrão e propriedades superiores de isolamento elétrico - fazem delas a escolha ideal para muitas aplicações eletrônicas. Esses benefícios ajudam a garantir que os projetistas possam criar produtos eletrônicos eficientes, confiáveis e de alto desempenho.
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