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#EU BEIJANDO A BOCHECHA DELE ELE OLHANDO DE CANTO
sucosdelimao · 2 years
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BOM DIA tive um sonho meio estranhozinho MAS TEVE UMA PARTE Q OS 127 APARECIAM ELES TAVAM COZINHANDO (? E EU FICAVA DE DENGO C O YUTA ACHO Q FOI UM DOS SONHOS MAIS REAIS Q EU TIVE
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liawuan · 2 years
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Sexo e adoração
Mas acima de tudo; paixão.
"Somos feitos da mesma matéria de que são feitos os sonhos. (...) É preciso ter um corpo para realizar nossos sonhos. Mas que corpo preciso ter para realizar meus desejos?"
Sócrates A. Nolasco
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Sentando sobre o batente da larga janela, Yuta desfruta de um bom copo de vinho, o cabelo revolto junto da regata preta proporcionam ao japonês uma aura fogosa além da compreensão. O sorriso cafajeste mal faz para deter o calor entre a suas pernas e os olhos profundos são rápidos em captar o roça das tuas coxas um na outra e é nesse momento que ele pretende fazer sua jogada.
— Vem aqui, vem, senta com o seu Nayu gatinha— diz dando pequenos tapinhas no espaço a sua frente.
Obedece, dando um passo na frente do outro oferece seu copo para que ele encha novamente, beberica do líquido enquanto espera pelo que Yuta vaj anunciar.
— Se eu te perguntasse o que é o sexo, para você, o que me responderia? Diria que é um espaço de liberdade? Trataria como apenas um impulso, enraizado no enamorar-se, cujo fim é eminente? Pensaria em dizer que seria algo mais metafísico ou talvez sem importância?
E na sua dúvida recua num dar de ombros, no final prefere que ele diga e explique a onde quer chegar.
— É exatamente disso que eu estou falando, já percebeu que do mesmo modo que falamos do  amor de forma incognoscível continuamos no mesmo registro no caso do sexo?
Inclina se rente a você, o torso bem perto, tão perto que o calor é tal qual de uma fornalha. Coloca com mecha do seu cabelo atrás da orelha, desliza os dedos pela face o toque quase etéreo.
— Michel Foucault dizia ser a única coisa que nós não poderíamos falsear. Seria mais como o nosso terreno da verdade, entende? — Sussurra rente ao seu ouvido, um papo mole até chegar nos em fins, porém curte isso, te excita de certa forma, sendo talvez esse o seu campo, mas pouco isso  importa ao ter um Yuta tão perto, o cheiro inebriante e o resvalar dos lábios bem desenhados na sua bochecha, indo e voltando e às vezes se aventurando no maxilar, seguindo a linha da mandíbula. 
— Mas nós sabemos que essa é a parte  fácil, não sabemos? — diz te olhando, sorri ao te ver, balança a cabeça positivamente,  seus olhos presos nos lábios dele.
Larga a taça no chão, tira a sua delicadamente da mão que beija e faz desenhos na palma rodeando o mindinho com o músculo quente da língua e vontade pela base, beijando sua pulsação feito um idiota e quando cansa, faz um belo retrato do seu rosto, resvalando novamente os lábios, dessa vez nos seus, movimento que causa um comichão agradável porém torturante.
— Só que a questão está na forma como ele foi reduzido a essa forma grosseira e simplista, algo banal que simplesmente aderimos massivamente. 
Contínua sem tirar os olhos da tua boca, aquela intensidade que é só dele a te queimar,  reduzir a uma poça que pouco se importa com Alain de Botton ou ao como somos sexualmente estranhos.  Quando pergunta "E você Nayu, o que é para você?" recebe um selar a traz do outro, um suspiro atrás do puxão de jeito brusco pelo quadril que cola suas nádegas a pélvis dele, sem nunca tirar o olhar do teu.
— Para mim Princesa? Hum, eu posso ainda estar descobrindo— rola os dedos para dentro da sua blusa, brinca com a pele do abdômen — Mas talvez algo com Nietzsche sabe, quero ouvir meu corpo ligando isso a adoração.
Vai subindo a mão quente como quem não quer nada, até agarrar seus seios, já a muito livres da renda do sutiã, apertando com verdadeira vontade e fazendo com que seu quadril comessem um atrito delicioso sobre o dele.
Sussurra sobre a sua boca
— Mas especificamente a adoração deles.
E ele vem arremessando sua camisa em algum canto, todo lábios, línguas e dentes, beijando, agarrando sua bunda, te apertando contra si. Molhando teus seios com saliva criando redemoinhos na barriga, agarra teu mamilo  entre os dentes, belisca o outro com a mão, sai por aí enviando choques através do sistema nervoso e segue sugando quase tudo por completo.
Se vão ali mesmo na janela, no final das contas teu rosto contra o vidro e a bunda bem empinada pro japonês, talvez criando um campo de liberdade, só que de vocês.
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O papinho mole que eu cairia fácil fácil ainda mais na boca desde homem.
Pq eu to empolgada e com tesão e cara q vontade d *** * ***** ** *** ** pra ele
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Um Concept 6, 19, 20, hot pf
Frases → “Estou deixando você nervoso, S/n?”“ Não chegue mais perto, se não quer que eu à beije.”“Aparentemente, todos os meus amigos apostam que acabaremos juntos.
MASTERLIST✨ FRAT BOY HARRY 🔥
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Harry Concept #40
Não é muito comum que você se pegue em festas, você sempre foi um pouco mais tímida que resto do seu grupo. Seu melhor amigo Harry sempre foi quem a incentivava fazer coisas mais “sociais”, mas vocês haviam tido uma briga idiota. Portanto, você se encontrava no apartamento de Adam, num dos cantos da sala com uma cerveja na mão. Uma música dos anos 90 tocava alto que mal podia ouvir Lanna tagarelar sobre como amava Josh e estava tão feliz com seu novo relacionamento.
“S/n! Eu amo Você! Você é tão bonita.” Lanna envolveu seus ombros com suas mãos finas olhando em volta. “Eu vou arranjar alguém para você.” Ela lhe puxou para cozinha. “Vamos, apresentá-la a alguém agora mesmo, ele é um dos amigos de Josh.” Continuou. “Você conhece o Cody?”
“Não, eu já o vi algumas vezes, mas nunca conversamos .” Você deixou que ela a arraste parando na frente dois dois caras.
“Oi Cody, está é S/n, você já à conhece?” Lanna diz depois de se jogar em seu namorado em um beijo caloroso.
“Olá.” O homem sorriu brevemente, você ficou chocada com o quão bonito ele era.
“Oi.” Com às bochechas avermelhadas sorriu de volta.
“Baby, está querendo juntar mais um casal?” O namorado de sua amiga zombou-a. “ Porque não deu muito certo ea última vez que tentou isso.”
“Eu estou apenas apresentando S/n a um dos seus amigos.” Retrucou-o. “Que por acaso também é solteiro como ela.” Ela piscou para Cody. Você por outro lado, gostaria de um buraco para se enfiar. “Agora vamos deixar eles se conhecerem.” Ela deu um tapa no ombro de Josh. “Vamos dançar.” Agarrando-o e arrastando para fora dali.
“Sinto muito por isso, Lanna é inconveniente às vezes” diz envergonhada.
“Não se preocupe, Josh sempre faz isso comigo.” Ele diz e ambos riem. “Que risada fofa, combina com uma garota bonita como você”
“Obrigada.”
“Então, o que há com você e o Harry?” Cody finalmente perguntou.
“O que?”
“Eu pensei que vocês fossem um casal ou coisa assim.”
“Por que acha isso?”
“Bem, eu já ouvi ele falar de você e sempre que à menciona parece...Diferente, não sei como ninguém percebeu e também ele não parou de me encarar desde que Lanna arrastou-a até aqui.”
“Nós não temos nada.” Afirmou. “ Nós tivemos uma briga, deve ser por isso que ele está olhando.”Sorriu sem graça. “Cody, pode me dar licença, eu já volto.”
“Claro.”
Você caminhou até o banheiro, lavando as mãos e retocando o batom em seguida. As palavras de Cody flutuando em sua mente. Será que Harry tinha uma estupida paixonite por você, como tinha por ele? Não era amor! Mas definitivamente havia algo mais ali, pelo menos para você. Talvez fosse carência, mas só teria total certeza se pudesse tê-lo, nem que fosse por apenas uma vez.
“Harry, que susto.” Você colocou a mão no peito, seus olhos se arregalaram quando ficou cara a cara com Harry logo que abriu a porta. “Quer sair da frente?” Revirou os olhos vendo que o garoto não se moveu. “Harry.”
“Eu quero falar com você.”
“Pode falar.”
“Não aqui, eu mal posso te ouvir.” Ele a empurrou de volta para o banheiro, o trancando em seguida.
“Por que fechou a porra da porta?” Tentou destranca-lá mas ele foi mais rápido ficando na frente.
“O que você estava fazendo flertando com Cody?”
“Não lhe devo satisfações.” Bufou. “Eu estou brava com você.”
“Eu sei.” Ele sorri. “Você fica linda brava! Mas eu odiei vê-lo dar em cima de você.”
“Por que se importa?” Você queria ouvi-lo dizer que sentia algo.
“Porque depois que ele te chutar, eu que vou ter que ouvir você chorar.”
“Diga logo o que quer Styles ou saia da minha frente.” Você não podia estar com mais raiva dele do que naquele momento.
“Eu quero minha melhor amiga de volta.”
“Falando desse jeito, fica difícil voltarmos a ser amigos.”
“Eu só falei a verdade.”
“Ótimo! Já acabou comigo, agora me da licença.” O empurrou. “Por que? Por que fica falando esse tipo de coisa?”
“O que?”
“Que Cody me chutaria.” Retrucou. “Eu sei que não sou a mais bonita mas eu ainda tenho qualidades Styles.”
“Eu sei, é por isso que ele chutaria você, porque você é demais pra ele e ele é um bacana que não daria valor.” Ele definitivamente a surpreendeu, deixando-a pasma por alguns segundos.
“Obrigada! Mas ainda estou brava.” Manter-se firme.
“Como posso fazer você parar de ficar? Eu já lhe dei um belo elogio.”
“Me peça desculpas.”
“Você está errada, peça você.”
“Eu não vou Hazz.” Fez um biquinho.
“Me desculpe.” Harry exclamou e você revirou os olhos em resposta. “Olha o que você faz eu fazer sua idiota, você que briga comigo por um episódio que vi sem você, fica brava e agora eu tive que pedir desculpa.”
“Era para vermos juntos.”
“Você já viu aquela série um milhão de vezes.”
“E daí? Era importante para mim e você descumpriu isso.” Gritou chateada.
“Tudo bem.” Os braços dele envolveram sua cintura e puxam-a para mais perto. “Me desculpe, de verdade.” Harry estava tão perto de você, fez cada pelo de seu corpo arrepiar, seu coração começando a bater forte. “Estou deixando você nervoso, S/n?” Ele tinha àquelas covinhas acabando com você. “S/n”
“Não.” Sua voz falhou, seu olhos vidrados em seua lábios rosados. Você queria tanto prova-los agora, que nem percebeu seu corpo inclinando-se para frente.
“Não chegue mais perto, se não quer que eu à beije.” As pernas de Styles estavam fracas, o desejo o consumindo tanto quanto em você.
Não era segredo para ninguém que ele à queria, Harry nunca fez questão de esconder isso, a forma como ele te olhava, te desejava, talvez só você que nunca percebeu.
“É o que eu mais quero.” Lamentou-se, seu dedos enrolando-se nos cachos da nuca dele Harry sorriu presunçoso, antes que à beijasse, os labios dele eram tão macios, o gosto de menta com shots de tequila, a língua dele deslizou em sua boca causando-lhe arrepios, fazendo-a gemer, isto deixou Harry louco, mas você estava mais, muito mais. Seus beijos foram em direção ao pescoço dele, seus lábios sugando e deixando alguns hematomas em sua pele. Talvez fosse a bebida, talvez à luxúria que consumiu seu corpo, não soube ao certo, mas fizeram suas mãos descerem e alisar a protuberância nas calças de Styles.
“S/n ...Aqui não ”. Ele diz, em uma tentativa meio idiota de fazê-la parar, mas você se ajoelhou na frente dele, ambas as mãos descansando em cada uma de suas pernas, seus dedos ágeis a desfazer seu cinto abaixando sua calça, seus olhos se arregalaram quando pau duro saltou de sua cueca boxe.
“Você tem certeza que quer isso? Harry perguntou, passando a mão em seu cabelo.
“Eu quero tanto isso” As palavras saíram quase como um sussurro. Você queria tanto, há tanto tempo e ele mal podia imaginar o quanto. “Posso tocar?” Perguntou vendo-o concordar, suas mãos agarraram seu pau se encaixando perfeitamente nele.
“Vai apenas olhar para ele?” Ele riu quando as suas bochechas ficaram vermelhas. “Faça alguma coisa, querida.” Então você começou a acariciar seu membro lentamente enquanto gemidos escapavam da boca de Harry, colocando a boca em sua ponta e começando a chupar.
“Porra, você me disse que nunca havia feito isso.” Ele lamentou-se. “Mas está indo tão bem.” Harry choramingou puxando levemente seus cabelos. Com o elogio dele alimentando seu ego começou a ir mais rápido, você lambia, cuspia, chupava e continuava a fazer tudo de novo. “Eu vou gozar” Ele gemeu. “Pare de usar a boca ou vou gozar nela.”
“Talvez, eu queira isso.” Parou dando-lhe um enorme sorriso.
“Sua garota safada.” Ele murmurou empurrando sua cabeça novamente para seu pau. Seus movimentos ficaram ainda mais rápidos e logo sentiu o líquido quente encher sua boca engolindo cada gota.
“Isso foi incrível.” Confessou ele ajudando-a levantar-se do chão. Você se inclinou pressionando-o contra a porta lhe beijando novamente, as mãos de Harry deslizaram para baixo do seu vestido, seu dedos encontrando sua calcinha tirando-a para o lado, sentindo toda sua umidade.
“Você está tão molhada” Mordeu seu lábio.
“Então faça algo” Você choramingou, ansiosa por seu toque, mas alguém começou bateu freneticamente na porta.
“Droga.” Praguejou ele. “Talvez mais tarde bebê.” Ele acariciou um pouco antes de tiras os dedos de você
“Na sua casa depois da festa?”
“Combinado.” Ele beijou você destrancando à porta, sabendo que provavelmente vocês seriam o assunto da noite.
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bts-scenarios-br · 4 years
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Reaction - Ele te machucando por acidente durante uma punição.
JIN
“Você realmente esqueceu do nosso encontro, jagiya?”
“Parece que alguém não vai se dar muito bem hoje.”
Você ainda estava ansiosa e um pouco nervosa por conta das mensagens que tinha recebido, mas o sentimento de culpa era ainda maior. Você tinha esquecido completamente que tinha combinado de jantar em casa com o seu namorado, e saiu com alguns amigos do trabalho depois do expediente.
“Jin?” Perguntou, entrando no apartamento, mas ele estava completamente escuro.
Você começou a andar em direção ao seu quarto, encontrando a porta quase fechada, e com uma luz saindo de dentro do cômodo.
“Me desculpa, amor.” Disse, entrando e o encontrando sentado na cama, olhando sério em sua direção.
“Não.” Ele disse, se levantando e andando em sua direção. “Não é para me chamar de amor, agora.” Ele colocou uma mecha do seu cabelo atrás da sua orelha. “Sabe muito bem o que acontece quando você se comporta mal, jagiya.”
“Me perdoe, Jin.” Ele te olhou bravo, e você engoliu seco antes de voltar a falar. “Me perdoe, daddy.” Se corrigiu e ele deu uma risada de lado antes de se afastar de você.
“Deita na cama.” Você fez o que ele mandou, e observou ele pegando alguma coisa na cômoda, logo reconhecendo um par de algemas. “Agora coloca os braços para cima.” Você o obedeceu mais uma vez. “Boa garota.” Ele piscou um olho, antes de se aproximar de você, prendendo ambos os seus pulsos na cabeceira.
Sem dizer mais palavra alguma, ele saiu do seu lado, subindo na cama e se ajoelhando no meio das suas pernas. Ele começou a acariciá-las com um toque suave, levando os dedos dos seus tornozelos até a sua coxa, onde deixou um leve aperto antes de continuar o caminho até a base da sua saia.
Ele a levantou cuidadosamente, sem perder tempo para tirar a sua calcinha e a jogar para um canto qualquer do quarto. Ficou alguns segundos apenas te observando, passando os olhos por todo o seu corpo, até chegar nos seu olhos. Ele apenas deu o mesmo sorriso de mais cedo antes de se deitar de bruços na cama, se ajeitando no meio das suas pernas.
Acontece que ele não estava satisfeito com a posição em que estavam, por isso te segurou pelos quadris e a impulsionou para baixo, com um pouco mais de força do que o esperado. Como você ainda estava algemada, seus pulsos ficaram presos, e você sentiu a pele começar a queimar com a força que estava sendo feita.
“Jin…” Disse baixinho, olhando para as suas próprias mãos.
“Eu já disse que não é para me chamar assim.” Ele te olhou com um olhar bravo, mas logo sua feição mudou ao ver o que estava acontecendo. “Meu Deus, jagiya!” Ele disse desesperado, se levantando e pegando a pequena chave das algemas, as abrindo logo em seguida, o mais rápido que conseguiu.
Você soltou um gemido de dor quando se viu livre, se sentando e esfregando os pulsos em uma tentativa de melhorar a sensação. Ele se sentou do seu lado logo em seguida, levando o seu braço até a frente do rosto, e beijando onde estava vermelho.
“Me perdoe.” Ele te soltou, levando uma mão até o seu rosto e acariciando a sua bochecha. “Eu não queria te machucar assim.”
“Tudo bem.” Você disse, tentando diminuir a preocupação dele. “Me desculpe por ter esquecido o jantar, também.”
“Esquece isso.” Ele se levantou. “Eu vou procurar alguma pomada para passar no seu pulso, okay?” Você concordou com a cabeça, e ele se inclinou para depositar um beijo na sua testa. “Me desculpe de novo.”
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YOONGI
“Eu já disse que foi sem querer, Yoongi!” Você praticamente gritou para o seu namorado, que estava bravo com você por ter quebrado um de seus fones.
“E eu já disse que você deveria tomar mais cuidado!” Ele disse, em um tom um pouco mais baixo do que o seu. “Não é a primeira vez que você quebra alguma coisa minha”
“Mas não é como se eu quebrasse as suas coisas todos os dias!” Suspirou nervosa. “Você consegue ser um imbecil às vezes.”
“Como é?” Ele te olhou sério, e você se arrependeu das palavras assim que viu ele começar a andar lentamente em sua direção. “Você me chamou do que?” Você não o respondeu. “Repete, S/N.”
“De imbecil.” Disse baixo, e ele sorriu em resposta.
“Você sabe muito bem que não deve me xingar, não é?” Concordou com a cabeça. “Então por que fez isso, jagiya?”
“Eu não sei.” Levantou o olhar para ele. “Daddy.”
Assim que ele ouviu a palavra sair da sua boca ele foi rápido em te prender contra a parede mais próxima, e você conseguia ver o olhar dele escurecer cada vez mais. Quando você estava completamente encostada, ele levou a mão direita até a sua perna, deixando um aperto lá, que fez você soltar um forte suspiro, antes de começar a subir a mão pela lateral do seu corpo.
Cada lugar que você sentia o leve toque da mão dele se arrepiava instantaneamente. Seu quadril, sua cintura, seu braço. Até que ele alcançou a sua clavícula, onde passou a ponta dos dedos, logo os posicionando em volta do seu pescoço, mas sem força alguma.
“Você foi uma péssima garota, sabia?.” Os seus olhos estavam fixados nos dele.
“Desculpe.” Suspirou de novo quando sentiu os dedos dele apertarem o seu pescoço um pouco mais forte.
Você e o Yoongi já estavam acostumados com isso. Ele sabia exatamente como te enforcar, sem de fato te machucar ou te deixar totalmente sem ar. Mas algo dessa vez fez ele não se concentrar muito no que estava fazendo, talvez o desejo misturado com a leve raiva, e por isso ele acabou errando o lugar onde deveria colocar os dedos, fazendo com que você sentisse um desconforto diferente do normal.
Tentou dizer alguma coisa para ele, que estava passeando com os olhos pelo seu corpo e por isso não viu sua expressão, mas não conseguiu fazer som algum sair da sua boca. Por isso levou uma mão até o braço dele, começando a lhe dar repetidos tapas. Ele levantou o rosto um pouco confuso, mas seus olhos se arregalaram assim que ele percebeu o que tinha feito.
“Jagiya.” Ele disse desesperado quando te soltou, vendo você se curvar um pouco para frente para recuperar o fôlego, enquanto passava a mão pelo seu pescoço. “Eu não estava prestando atenção, me perdoa.” Ele se abaixou na sua frente, deixando um carinho no seu cabelo. “Acho que eu realmente sou um imbecil às vezes, me desculpa.” Você negou com a cabeça.
“Foi um acidente.” Disse com a voz um pouco fraca, o que fez o coração dele se apertar ainda mais. “Está tudo bem.”
“Não, eu te machuquei.” Ele se levantou, colocando a mão na sua cintura enquanto te guiava até o sofá. “E podia ter sido bem pior se eu não tivesse parado.”
“Mas você parou.” Deu um leve sorriso. “Mas me desculpe pelos fones, eu posso comprar outro se quiser.”
“Nem pensar.” Ele te puxou para apoiar a cabeça no peito dele. “Eu que preciso me desculpar aqui.”
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HOSEOK
“Eu ainda não acredito que você fez aquilo, S/N.” Seu namorado disse irritado enquanto entravam no seu quarto, depois de chegarem de uma festa que tinham ido.
“Aquilo o que?” O olhou confusa e um pouco alterada por conta da bebida.
“Você estava dando em cima de outro homem.” Ele te olhou. “Na minha frente.”
“Ah, aquilo.” Você deu uma risadinha, se jogando na cama. “E você vai fazer o que, em relação a isso, daddy?” O olhou com uma sobrancelha levantada.
“Você gosta de me provocar, não é jagiya?” Ele deu um sorriso, se aproximando de você. “Parece até que está tentando conseguir alguma coisa.” Ele segurou seu rosto com uma mão.
“Talvez eu esteja.” Sorriu.
Você nem teve tempo de reagir quando ele te deitou na cama, te beijando ferozmente e levando as mãos até a barra do seu vestido, sem demorar muito para o tirar do seu corpo. Ele desceu os beijos para o seu pescoço enquanto tirava o seu sutiã, e você já estava quase gemendo quando sentiu as mãos dele na barra da sua calcinha. Ele a tirou também, e se afastou para admirar seu corpo nu por alguns segundos, e você aproveitou para tirar a camiseta dele, que ainda estava todo vestido.
Ele sorriu com a sua atitude, e não demorou muito para tirar o resto da própria roupa, se posicionando no meio das suas pernas enquanto apoiava o peso do corpo nos próprios braços.
Mas, ao contrário do que vocês dois pensavam, você ainda não estava totalmente preparada. Por isso, assim que ele te penetrou, você arqueou as costas por conta da ardência que ele tinha causado por você não estar lubrificada o suficiente.
“Hobi!” Você disse em meio a um gemido de dor, e ele te olhou com uma sobrancelha levantada. “Está doendo.” Falou com os olhos um pouco marejados, e ele saiu de onde estava no mesmo instante, se sentando e te ajudando a fazer o mesmo.
“Me desculpe jagiya.” Ele falou acariciando as suas costas. “Eu não percebi que ainda não estava pronta, me perdoa, mesmo, eu não quis te machucar.”
“Não tem problema.” Soltou um suspiro. “Eu também não tinha percebido.” Deu um leve sorriso para ele, que continuou te olhando cheio de preocupação. “Não precisa ficar assim, foi um acidente.” Se inclinou para o abraçar pela cintura.
“Eu sei, mas mesmo assim eu te machuquei.” Te segurou firme, se mexendo um pouco para que pudessem se deitar.
“Você pode se redimir me dando carinho.” Disse manhosa, e ouviu uma breve risada anasalada vinda dele.
“Pode deixar comigo.” Ele depositou um beijo na sua cabeça, te aninhando ainda mais no peito dele, e começando a fazer um delicado carinho nas suas costas.
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NAMJOON
Você sabia que estava mexendo com fogo quando decidiu provocar o seu namorado em um jantar que estavam tendo com a sua família. Mas mesmo assim não resistiu à ideia de começar a acariciar as pernas e ereção dele por cima da mesa, recebendo diversos olhares repreendedores dele durante a noite.
Mas você só percebeu que tinha realmente se metido em problemas quando percebeu que ele não disse nada no caminho de volta para o apartamento, apenas de olhando de lado quando tentava falar com ele.
Achava que ele tinha ficado realmente chateado com o que tinha feito, por isso que quando entrou em casa, começou a andar diretamente para o quarto, de cabeça baixa.
“Onde você pensa que está indo?” O ouviu atrás de você, congelando no lugar no mesmo instante. “Realmente achou que poderia escapar sem ser punida, jagiya?” Ele já tinha se aproximado o suficiente para estar sussurrando as palavras no seu ouvido, enquanto apertava a sua cintura com as duas mãos. “Você está muito enganada.” Ele te soltou, e começou a andar em direção ao sofá, se sentando nele e te direcionando um olhar penetrante. “Tira o vestido.” Ele mandou, e você o obedeceu, tirando a peça e ficando apenas em suas roupas íntimas. “Agora vem cá.” Apontou para o próprio colo, e você já sabia o que fazer.
Andou e passou lentos até ele, se abaixando para deitar no colo dele na mesma velocidade. Fez questão de empinar o quadril o máximo que conseguia, ouvindo uma leve risada anasalada dele, que começou a acariciar suas coxas e bundas.
“Você é tão bonita, jagiya.” Ele disse, se inclinando para sussurrar no seu ouvido. “Uma pena que eu vou ter que te deixar marcada.”
Não conseguiu nem piscar quando sentiu um tapa ser depositado em uma de suas nádegas, e não demorou muito para ele fazer o mesmo com a outra.
“Daddy.” Disse em meio de suspiros pesados.
“Shhh.” Ele disse, voltando a te acariciar por um breve momento. “Você foi malvada, e sabe que agora merece isso.”
Durantes alguns minutos, tudo o que se ouvia na sala era o som da mão dele contra o seu bumbum, e alguns gemidos e resmungos seus, seguidos da voz dele te mandando se comportar.
Isso permaneceu assim até você sentir uma ardência maior do que as outras, que ultrapassou a linha do prazer para a dor.
“Namjoon!” Disse alto, se levantando do colo dele enquanto esfregava onde estava doendo.
“O que foi?” Ele te olhou assustado. “Eu te machuquei?”
“Sim!” Você o respondeu um pouco nervosa. “Você me bateu muito forte, Joonie.”
“Me perdoa jagiya.” Ele te puxou levemente, fazendo você se virar de costas para que ele pudesse ver o que tinha feito. “Eu acho que me deixei levar demais, me desculpe.” Sentiu a mão dele fazendo um leve carinho onde doía, assim como conseguiu perceber a culpa na voz dele.
“Tudo bem.” Disse em meio a um suspiro. “Só tenta se controlar mais da próxima vez.” Se virou para poder o olhar de frente.
“Eu vou.” Ele te puxou para se sentar no colo dele, e deixou um beijo na sua bochecha. “Isso não vai acontecer de novo jagiya, pode ter certeza.”
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JIMIN
Você sabia que não deveria ter mentido para o Jimin. Mas também sabia do escândalo que ele faria caso dissesse que iria almoçar com um dos homens com quem trabalha, por isso decidiu o dizer que seria com uma de suas amigas, assim todos ficariam mais tranquilos. Ou pelo menos era o que você pensava.
Acontece que, por obra do destino, ele foi almoçar no mesmo restaurante em que essa sua amiga estava. Ele estranhou que você não estivesse com ela, por isso foi a questionar, e foi aí que ele descobriu a verdade.
Por isso que, nesse momento, você estava de quatro em cima da sua cama, com o seu namorado puxando o seu cabelo enquanto te dizia o quão bravo você o tinha deixado.
“Me desculpe, daddy.” Disse, quando ele levantou o seu tronco para ficar colado no dele.
“É bom estar arrependida, mesmo.” Ele te soltou para que voltasse à posição anterior, e assim você fez.
Acontece que, nesse tempo, ele acabou escapando de dentro de você por acidente, e, sem olhar, se alinhou para poder te penetrar novamente. Porém, por ele não ter visto o que tinha feito, ele acabou penetrando no lugar errado, e foi com tanta força que fez você dar um grito de dor, se jogando no colchão enquanto se encolhia.
“Aí meu Deus, jagiya.” Ele disse desesperado, se ajoelhando do seu lado. “Eu não acredito que fiz isso, me perdoa.” Você não conseguiu o responder, logo sentindo algumas lágrimas escorrerem pelo seu rosto enquanto ainda tentava superar a dor repentina. “Você está chorando?” Ele pareceu ter ficado ainda mais preocupado e assustado.
Você ficou do mesmo jeito por um tempo, e ele, sem saber ao certo o que fazer para te ajudar, ficou apenas secando as suas lágrimas e fazendo um delicado carinho nas suas costas, enquanto se desculpava repetidas vezes.
Quando se sentiu melhor, se sentou, e ele não pensou duas vezes antes de te puxar para um abraço.
“Eu realmente sinto muito, jagiya.” Ele disse, depositando um beijo na sua cabeça.
“Eu sei, Jimin.” Disse. “Só toma mais cuidado da próxima vez, okay?”
“Eu vou, pode confiar em mim.” Te deu outro beijo antes de ajeitar alguns travesseiros atrás de vocês para que pudessem se deitar.
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TAEHYUNG
Você tentou entrar no apartamento da forma mais silenciosa possível, para não acordar o seu namorado. Tinha acabado de chegar de uma festa, a qual ele não sabia que você tinha ido, já que tinha falado para ele que iria apenas jantar com uma amiga.
Assim que entrou no quarto, a luz foi acesa pelo Taehyung, que estava de pé ao lado do interruptor, olhando para você. Ele não parecia ter acabado de acordar, muito pelo contrário. Ele estava com a feição fechada e parecia mal ter dormido.
“Onde você estava?” Ele perguntou.
“Eu fui jantar com a…”
“Não mente para mim, S/N.” Ele te cortou. “Eu vou te perguntar mais uma vez.” Se desencostou da parede, se aproximando de você lentamente. “Aonde você estava?”
“Em uma boate.” Disse olhando para baixo, e ouviu uma risada anasalada dele, que voltou a se encostar na parede, dessa vez de costas.
“Muito bem.” Ele te puxou delicadamente para ficar na frente dele. “Você sabe o que acontece quando mente para mim, não é?” Concordou com a cabeça. “Então se ajoelha, jagiya.” Ele passou delicadamente a mão pelo seu rosto, te observando com os olhos mais escuros que o normal enquanto se abaixava.
Você não demorou para abaixar um pouco a calça de moletom que ele estava usando, assim como a sua cueca. Percebeu que o membro dele já estava praticamente duro, e, sem pensar duas vezes, o colocou na boca.
Percebeu quando o Tae jogou a cabeça para trás, e logo ele estava com uma mão nos seus cabelos, guiando os seu movimentos. No começo eles estavam lentos e suaves, mas conforme ele chegava mais perto do ápice, mais rápido ele mexia a sua cabeça, chegando ao ponto em que ele te manteve parada, e começou a mexer os próprios quadris.
No começo não estava ruim, mas os movimentos estavam cada vez mais violentos e fundo na sua garganta. Por isso que, pouco tempo depois, você estava se engasgando, parte pela sua saliva e parte pelo membro dele.
Começou a dar algumas tossidas, mas ele não percebeu o seu desespero, já que estava completamente entregue ao prazer, mas você não aguentava mais, e já podia sentir algumas lágrimas descerem pelo seu rosto, por isso firmou suas unhas no quadril dele, o afastando de você, começando a tossir loucamente assim que sentiu sua garganta livre.
“Jagiya!” Ele disse, finalmente entendendo o que tinha acontecido. “Me perdoe, eu não tinha percebido.” Ele se ajoelhou do seu lado, tirando o seu cabelo do rosto enquanto esperava você se recuperar. “Me desculpa mesmo.” Você levantou o olhar para ele, e viu o quão preocupado ele estava.
“Está tudo bem.” Disse com um fio de voz.
Ele suspirou e se levantou, te pegando no colo e te deitando na cama, com a cabeça em um travesseiro. Ele voltou a se ajoelhar, ficando da sua altura, e fazendo um leve carinho na sua bochecha.
“Eu exagerei, me desculpe.” Você negou com a cabeça, como se o dissesse que não tinha sido nada. “Mas eu prometo que não vai se repetir, okay?” Ele depositou um beijo na sua testa, se levantando de novo. “Eu vou buscar um copo de água para você, espere um pouquinho.” Ele deu um fraco sorriso antes de sair do quarto.
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JUNGKOOK
“Você realmente ficou com ciúmes, Jungkook?” Perguntou, revirando os olhos enquanto entrava no quarto.
“Você mal falou comigo a noite inteira, S/N! Quer que eu fique como?” Ele respondeu um pouco nervoso.
“Eu estava conversando com os seus amigos!” Disse, tirando toda a sua roupa para poder pegar um pijama, mas percebeu o olhar penetrante do Jungkook no seu corpo coberto apenas pelas suas roupas íntimas.
“Acontece.” Ele começou a se aproximar, levantando o olhar para os seus olhos. “Que eu não gosto de dividir a minha jagiya.” Ele te segurou pela cintura, te virando de costas e começando a te guiar para a cama, enquanto depositava alguns chupões pelo seu pescoço.
Ele então te jogou na cama, não demorando muito para te deixar completamente nua, e de quatro para ele, que começou a te penetrar de maneira lenta e torturante.
“Daddy…” Você disse manhosa.
“Está muito devagar?” Você concordou com a cabeça, ouvindo a risada dele. “Você não merece que eu vá mais rápido.” Ele depositou um tapa em uma de suas nádegas. “Mas está tão linda desse jeito que acho que vou te recompensar.”
Então ele aumentou os movimentos, que estavam ficando cada vez mais fundos e rápidos. Você estava indo ao delírio, mas, de repente, sentiu que as estocadas estavam sendo demais para você. Tentou aguentar por mais um tempo, imaginando que logo se acostumaria, mas a sensação estava ficando cada vez pior e mais dolorida.
“Jungkook.” O chamou baixinho, mas ele acabou não te ouvindo. “Jungkook!” Disse um pouco mais alto, conseguindo chamar a atenção dele, que desacelerou os movimentos, mas assim que viu sua cara de dor, saiu de dentro de você, te ajudando a se deitar na cama.
“O que houve, jagiya?” Ele te perguntou preocupado.
“Acho que foi forte demais, Kookie.”
“Aí meu Deus.” Ele te olhou assustado. “Me perdoa, S/N.” Passou a mão delicadamente pelo seu rosto.
“Tudo bem.” Disse fechando os olhos, e sentindo um beijo ser depositado na sua testa.
“Não está não, eu te machuquei.” Ele suspirou. “Preciso me controlar mais.”
“Eu sei que não foi de propósito.” Deu um leve sorriso. “E estava muito bom antes.” Ele riu um pouco, voltando a passar a mão pelo seu rosto.
“Eu não sei o que eu faço com você, jagiya.” Ele te deu outro beijo, mas dessa vez um rápido na boca. “Mas eu prometo que nunca mais vou te machucar, okay?” Você concordou com a cabeça e ele deu um leve sorriso em resposta.
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Oiee, como vocês estão??
Então gente, perdão se tiver ficado estranho, ainda estou aprendendo a escrever coisas desse estilo, mas eu espero que tenham gostado, e desculpe por qualquer erro.
Até mais!!
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brilhantineybag · 3 years
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Uma bola para lembrar
ESSE IMAGINE FOI TRADUZIDO COM AUTORIZAÇÃO . CREDITOS:@shelby-love
Aviso (s): nenhum
Contagem de palavras: 1k
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Criadas estavam ocupadas em sua casa, trabalhando incansavelmente para garantir que sua visão para o baile ganhasse vida. Eles pularam, cantarolaram baixinho e passaram em borrões, tão rápido que ninguém conseguia compreender qual deles ele queria falar. Foi Annie? Ou Millie? Talvez Martha!
Você realmente não saberia.
"Minha senhora, talvez você deva se aposentar à noite ..."
Sua empregada - a criada da Senhora que está com você desde os primeiros dias de sua vida adulta - falou. Ela olhou para as meninas como um falcão, consertando erros que você não podia. Ela carregava uma aura de importância ao seu redor, e seu tom não estava cansado. Na verdade, ele cresceu com força.
Mas o seu também. "Absurdo!"
Ela abriu a boca para falar, mas você a interrompeu com a mão antes que as palavras pudessem sair. “Eu não posso e não vou me aposentar esta noite. Ir para uma cama vazia é muito mais cruel do que se preparar para um baile! "
Do canto do olho, você viu um flash ensolarado de cabelo ruivo eriçado um pouco perto demais do seu vaso. O polimento deveria ser feito de acordo com as instruções, mas a jovem se viu desajeitadamente um pouco perto demais de sua antiguidade mais preciosa.
Você saltou na direção dela, como um leão atacando sua presa, sua saia de seda ondulando atrás de você. "Não! Esse vaso é da Grécia ! ”
Você não pretendia soar tão enérgico, mas qualquer indicação de dor futura em seu vaso da Grécia deixou seu coração na garganta. Um presente de sua sogra deve ser protegido a todo custo, você pensou. A pobre garota corava furiosamente de vergonha, mas ainda tinha estrelas em seus olhos por estar tão perto de sua senhoria, a viscondessa Bridgerton. Você sentiu uma pontada de culpa e falou de novo, com menos firmeza e mais acessibilidade? “O vaso é um presente. É minha convicção que nenhum mal deve acontecer. Peço desculpas por ser tão enérgico. ”
Ela olhou para você com grandes olhos azuis. “M — minha senhora! Você não deve se desculpar. Peço desculpas!"
Você assentiu, sentindo-se tenso de repente. A garota fez uma reverência e correu para cuidar de outro vaso mais acessível. Afinal, eles estavam polindo todas as coisas brilhantes para a bola.
Quando você apareceu de volta onde você estava antes, três passos na grande escadaria, você percebeu como a empregada de sua senhora estava ao seu lado novamente. "Tem certeza de que está se sentindo bem, minha senhora?"
Você acenou com a cabeça, determinado. “Claro, estou bem. Bem, o suficiente para continuar, suponho. Para quê? "
“ O artista está aqui”, ela disse a você, acenando educadamente com a cabeça na direção do vestíbulo. "Ele trouxe ... o giz."
"Oh."
"De fato."
"Bem ..." Você parecia hesitante. O homem que esperava por sua chegada era uma dor, e você não aguentava muito.
Assim como as palavras 'Mande-o entrar' estavam prestes a sair da sua boca, seus olhos avistaram a silhueta familiar de um homem no meio da multidão de mulheres agitadas. Ele era alto, duas cabeças mais alto do que a maioria deles. Foi incrivelmente fácil localizar o homem. Você o reconheceu como seu amado marido, um recém-chegado de White's depois de um passeio com seus irmãos, pronto para jurar lealdade a sua esposa carregando uma coleção de flores suaves em seus braços. O cheiro foi instantâneo, envolveu a sala cômoda em seu aroma, e cresceu a cada passo que ele dava.
Sua provocadora criada havia desaparecido e você permanecia majestosamente na escada, mesmo quando ele apareceu em sua linha de visão.
Você olhou para ele, brincando com a ação. Ele era muito baixo olhando de onde você estava. "Presumo que não sejam para o baile?"
Anthony revirou seus olhos castanhos e calorosos, entregando-lhe as flores. Você os aceitou com carinho, mas manteve o rosto inexpressivo, sem demonstrar interesse. "Não ... mas tive a impressão de que minha esposa se divertiria com um arranjo de flores."
"Você deve fazer algo por mim, querido marido." Você anunciou prontamente, segurando as flores com firmeza enquanto olhava para ele com a mais séria das expressões.
Seu sorriso vacilou, e ele parecia um homem implorando por salvação no instante em que essas palavras saíram de sua boca. Anthony de repente não se parecia em nada com o forte visconde que era quando invadiu sua casa. “Eu já te dei meu coração. O que mais você quer?"
“Aww,” você murmurou, liberando o controle de seu rosto sério. Você deu dois passos escada abaixo, então ficou cara a cara com seu marido. Você segurou sua bochecha com a mão e ele visivelmente se apoiou nela.
Ele é uma massa em suas mãos.
“Eu quero sua ajuda,” você murmurou, fingindo rigidez. "Eu preciso de sua ajuda."
"Você fprecisa?" Ele perguntou, ambas as sobrancelhas levantadas. Seu tom de voz amoroso estava dando a ele ideias que não tinham nenhuma relação com o baile.
Você deu um passo para baixo e agora tinha que levantar a cabeça para olhar para ele. Sua mão, que antes descansava em suas bochechas, agora roçava seu fraque . "Oh, certamente que sim."
A outra mão dele era muito mais escandalosa ao viajar para o seu cabelo, usada para que ele pudesse enrolar algumas mechas caídas do seu penteado com seus dois dedos, observando enquanto elas caíam em seu pulso no processo. Seu marido estava determinado a deixá-la sem fôlego ao escovar sua clavícula exposta, observando-a. "Vejo agora como posso ser de grande ajuda."
Ficar tão perto dele enquanto governava cada osso escaldante de seu corpo era difícil. Muitos pares de olhos estavam na sala, mas nenhum ousou lançar um olhar para você. A mão de Anthony encontrou sua cintura através do vestido, e ele a agarrou com firmeza para puxá-la para ele. Como você conteve os sons que estavam forjando no fundo da sua garganta era desconhecido para você.
Você conseguiu responder suavemente, silenciosamente para que ninguém além dele ouvisse e assim que ele começou a se divertir, você colocou a palma da mão contra seu peito sólido como pedra. Você gostaria que fosse mais firme, mas sabia que era o melhor que poderia ser. Naquele momento, você queria levá-lo para o quarto. Inferno, mesmo para o quarto vazio mais próximo. Aquele cômodo vago seria o escritório dele, e pensar no que poderia acontecer ali tinha um lenço de algodão na garganta. Você estava sem fôlego.
O visconde ergueu os olhos, confuso, mas você apenas sorriu maliciosamente. O plano que você orquestrou estava indo bem. “Perfeito”, você sorriu vitorioso e inclinou a cabeça em direção ao lugar. “O artista está no vestíbulo. Ele trouxe o giz. Leve o cara para o salão de baile e peça o chá. ”
E com isso, você marchou escada acima para se recompor, deixando Anthony para trás - quente, incomodado e determinado a fazer você pagar quando ele colocar as mãos em você.
***
“ Ponche gelado foi uma ideia maravilhosa, meu amor,” disse Anthony, tirando você de seu transe brilhante. Ele esteve ao seu lado, esteve a noite toda, certificando-se de que tudo estava em ordem conforme as instruções. Agora mesmo, ele estava olhando entre os servos que circulavam pela multidão, distribuindo as bebidas que tinham álcool suficiente para fazer a cabeça girar após um único gole. Ele segurou seu corpo próximo ao dele, como se não pudesse passar cinco minutos sem tocar em você.
O baile estava a todo vapor depois de apenas uma hora, e pelo que você pode dizer disso no início ... Os papéis de Lady Whistledown vão cumprimentá-la com nada além de elogios. Sua família estava gostando, e a viscondessa viúva Bridgerton, a mãe de seu marido, também. Isso era tudo que você poderia pedir.
Essas bolas eram sua coisa favorita agora. Você tinha um anel na mão, um homem sob seu comando, um homem tão forte e intimidante que você não precisava mais lutar contra senhores como moscas.
Seu marido fez isso por você.
Qualquer traço de desconforto desapareceu muito depois de você se casar, e agora o único sentimento que amaldiçoava seu corpo sempre que estava em um salão de baile era o do prazer e do quarto anteriores. Apenas um gesso em Anthony fez com que o calor percorresse seu corpo até que você pulsasse de ansiedade pelo que aconteceria depois que o baile acabasse.
O que mais uma mulher poderia pedir?
Você olhou para suas mãos, que agora estavam adornadas apenas com suas luvas. As luvas eram lindas e combinavam com a cor do seu vestido na seda. O cartão de dança estava longe de ser visto em seu pulso.
Que perfeito!
Você acenou com a cabeça com um suspiro, de repente se sentindo inseguro sobre a coisa toda. Muitos não se sentiriam assim se tivessem dinheiro para pagar três lustres de cristal para brilhar sobre suas cabeças. No entanto, de alguma forma você fez. "Você realmente acha isso?"
Anthony franziu as sobrancelhas como se não pudesse acreditar em seus dois ouvidos. Agarrar seus antebraços foi sua reação, uma que ele usou para reunir seus olhos nos dele e fixá-los juntos. “Claro, eu acho que sim S / N. Você fez um trabalho esplêndido. ”
Quando você não respondeu e rasgou os olhos para olhar o traje dele, ele se encarregou de fazer você sorrir. Anthony olhou ao redor do salão de baile lotado até que avistou alguém. “Ah, olhe aqui. 10 libras Lady Danbury é a última a sair. ”
Uma risadinha estava prestes a escapar de seus lábios e você pressionou a mão enluvada para detê-la. Em vez disso, saiu o som sufocado de um pássaro morrendo.
Anthony sorriu quando você removeu sua mão e um sorriso doce, mas malicioso, coloriu seu rosto. "Adoro te ver sorrir."
“Sorria,” ele sussurrou novamente após um momento, beijando sua têmpora suavemente. "É lindo."
Você logo se viu cercado pelo ambiente perfeito, a melodia suave da música, a gama de cores - tudo que você trabalhou tão duro para capturar em uma bola - e ainda assim você não conseguia ver ninguém além dele, não importa o quão bonito. "Eu amo Você."
"Eu também te amo."
Você olhou profundamente em seus olhos, sentindo uma quantidade inexplicável de gratidão. "E eu tenho tanta sorte de ter você ao meu lado, você sabe disso?"
“Claro,” ele respondeu solenemente, olhando para você com os olhos cheios de amor. O homem estava de ponta-cabeça por você, "Você me faz querer ser uma pessoa melhor, sabia disso?"
Nenhuma palavra precisou ser falada depois disso, apesar de ser uma indagação.
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espero que gostem
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maratona1d · 4 years
Note
Gostaria de pedir um com Harry, eles terminam e 2 meses depois um ator famoso que por acaso Harry que apresentou para ela a chama pra sair,Harry descobre fica puto e bebe muito e acaba indo onde eles estavam estragando o encontro e no fim da noite ela acaba cuidando de um Harry bebado rabugento e chorão implorando pra voltar com ela .
Espero que goste meu amore, e adoraria saber o que achou💕
Ficou um pouco grande mas queria trazer todos os detalhes que você pediu.
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Imagine Harry Styles “ I still love you.”
Ela olhava-se pela décima vez em frente ao espelho incerta de sua decisão, talvez não estivesse pronta para tal ato, seu coração ainda doía demais tentando juntar seus pedaços, dois meses não são o suficiente para esquecer alguém, muito menos deixar de amar. E ela o amava, com todas suas forças, desde o primeiro beijo e se viu apavorada pelo quão tornara-se dependente de Harry.
— Droga. — Murmurou a si mesmo se repreendendo de seus pensamentos. — Você pode fazer isto. — Apontava para seu reflexo. — E você vai fazer isto, não deixará que mesmo longe ainda lhe impeça de seguir em frente ou tenha o domínio sobre você, ele foi um idiota, ele errou, não você.
Tateou o tecido ajeitando seu casaco mais uma vez, a noite estava fria em NY, ela resolvera usar roupas de acordo com o clima, seu casaco preto preferido escondia sua skinny xadrez, suas botas cano longo escuras, um lindo body de renda preto e um cachecol do mesmo tom para complementar. Sentiu-se orgulhosa pela maquiagem feita, por mais desafiador que fosse fazer um delineado, a mesma conseguiu com muita persistência, os cachos a ponta de seus cabelos soltos também fora um desafio vencido. — Tudo parecia tão erradamente certo.
A campainha foi tocada, seu coração disparou, suspirou profundamente enrolando mais algumas mechas rebeldes que insistiam a continuarem escorridas. Endireitando sua postura ensaiou um sorriso alegre antes de destrancar a fechadura.
— Olá. — Sorriu ao encarar o rosto familiar.
— Oi. — Ele dissera timidamente. — Tenho que dizer que está linda esta noite. — A elogiou.
— Sempre tão cavaleiro. — o admirou por alguns segundo. Ele usava uma calça de veludo cotelê cor vinho, coturno, um sobretudo e através dele notava-se que vestia uma camisa social branca, em seus dedos haviam alguns anéis e seu cabelo parecia estrategicamente bagunçado.— Devo lhe dizer o mesmo senhor Chalamet. — Ela pegou sua pequena bolsa, trancou a porta a trás de si. — Para onde irá me levar.? — Perguntou curiosa.
— Bom....— Mordeu os lábios ansioso.— Você deixou claro que não queria que parecesse um encontro. — Afirmou. — Pensei que poderíamos ver o jogo de hoje, pois sei que adora basquete e depois levaria você para comer a um lugar que definitivamente não se parecesse com um restaurante cinco estrelas. — Finalizou entusiasmado.
— Isto parece perfeito.— Sorriu enganchando-se ao braço oferecido pelo mesmo.
Uma das condições para este “ Encontro” seria que não queria que se sentisse em um, quando tais palavras foram ditas por ela ao telefone, imediatamente a risada de Timmy ecoou ao aparelho, mas logo que viu sua seriedade não se importou em dispôs-se a cumpri-lá. A primeira impressão quando ouviu sua proposta instintivamente quis recusá-la, afinal quem havia apresentados formalmente teria sido seu próprio ex-namorado, Harry Styles que após ter entrevistado o rapaz não parou de falar disto no decorrer daquela semana. E meses depois em uma premiação quando o avistou não êxito em puxar sua namorada para conhecê-lo pessoalmente. Uma amizade se formou dali e após seu rompimento com Styles se tornou mais forte, Timothée foi seu ombro amigo para chorar as mágoas de um coração partido e quando recebeu a mensagem dela dizendo que não suportou ficar em Londres e fugiu para NY por alguns dias, sentiu-se na obrigação de fazê-la esquecer de seus problemas por algumas horas. Chegando a devida noite.
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— Uau — Olhou em volta admirada. — É maior do que eu pensava.
— Você nunca assistiu a um jogo ao vivo?— Disse incrédulo.
— Não, eu adorava ver com meu pai pela Televisão,mas nunca tive a chance de poder ver um jogo assim tão de perto .— tinha as bochechas levemente coradas — Ele provavelmente surtara quando disser isto a ele.
— Acho que ele provavelmente fará isto quando você contar sobre quão perto consegui nossos lugares. — diz gentilmente esfregando suas costas. — E conheço alguns jogadores que poderiam dar um autógrafo para você levar para seu pai.
— Você faria isto por mim?— Olhou-o confusa.
— Claro, faço tudo para minha garota favorita.— Admitiu timidamente. — Veja lá onde vamos ficar.— Mudou de assunto logo que não ela não o respondeu.
— Oh! Com certeza — assegurou vendo para onde ele apontava um pouco nervosa.
Ele segurou a sua mão levando para seus lugares, os melhores poderia se dizer, a primeira fileira onde poderiam ver bem de perto.O jogo estara sendo incrível, quando anunciaram o intervalo eles dividiram um pequeno cachorro quente.— Pois queira que ela experimentasse o clássico mas ainda teriam o jantar depois. Timothée estava sendo muito brincalhão e gentil com ela, havia sentido falta de como era estar com ele sempre descontraída, rindo, uma conexão pura, simples e natural. Timmy sempre fora muito expressivo e verdadeiro no que dizia ela notara que realmente ele esforçava-se para vê-la sorrir — Perto dele conseguira esquecer um pouco da dor que era lembrar de Harry.
— Céus, estamos no telão.— Cutucou o rapaz quando o nome do mesmo apareceu. — É a câmera do beijo?— Questionou-o quando mudara as cores da imagem para um vermelho paixão e um belo formato de coração formava-se as beiradas.
— Isto é tão embaraçoso.— encolheu-se mas em seu banco abaixando um pouco sua cabeça. — Me desculpe por isto. — Sua risada de nervosismo era tão fofa quando franzia seu nariz.
— Eu sempre quis isto. — O puxou para que o vissem melhor. — Apenas me de um beijo..... — Sorriu ao vê-lo corar surpreso . — Na bochecha Timothée, me de um dos seus beijos doces e molhados — Riu ao sussurrar em seu ouvido.
A plateia havia ido à loucura quando a câmera focou no casal e delicadamente as mãos dele foram colocadas a cada lado do rosto dela depositando um longo beijo em sua maçãs do rosto coradas, um de cada lado. Ambos riram muito com isto.
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Seus dedos estavam estrelados ao braço dele enquanto observava o belo luar, mesmo o o frio o céu parecia lindo e belo como sempre, notando-se as milhares de estrelas que traziam todo seu charme naquele noite. Ele havia falado de um pequeno bistrô onde faziam a melhor pizza da região e sugeriu que fossem andando, um passeio pelo Central Parck parecia uma ideia calma e descontraída para conversarem um pouco, Timmy falava algo sobre o novo filme, mas seus pensamentos apenas martelavam. Como era o gosto de seus lábios? Isto era tão errado, ele era seu amigo. Mas a convidou para um encontro,isto era algo? Ou apenas sua carência estava lhe afetando de forma que pensasse que gostava dela.
S/n ergueu-se o olhando mais de perto, seus lindos olhos verdes, estavam perto o bastante para sentir sua respiração pesada, seu coração acelerado. Parou seu passos por um instante virando-se para ele, seus corpos tão perto que um arrepio passara por todo o corpo, foi inevitável não sentir seus lábios. Pequenos e quentes lábios, macios e delicados, mesmo com um pouco de hesitação pelo susto da parte dele ainda foi um bom beijo, muito bom.
— Uau! Você ... seus lábios são tão macios— admitiu um pouco tímido após separar-se dela.
— Os seus também.—Riu fraco um pouco envergonhada.
— Mas sinto que foi errado... sabe .... não queria apressar nada com você, me desculpe.
— Fui eu que te beijei, não se desculpe.
—Mas eu lhe chamei para um encontro — Riu de si mesmo. — Não vou negar que talvez me sinta atraído por você, mas você acabou de sair de um término, não quis me aproveitar disto, apenas queria lhe ver alegre.— Um biquinho surgiu em seus lábios. — Mas depois do seu beijo estou me sentindo um pouco culpado com tudo isso.
— Eu nunca pensaria que está se aproveitando. — Segurou as mãos dele puxando para si. — Sei que não foi por maldade, na verdade eu me aproveitei de você. — Riu ao vê-lo sorrir. — Eu também me sinto atraída por que olha para você, quem não sentiria— O fez revirar os olhos e sorrir — E te ter por perto me trouxe um pouco de conforto.
— Acho que devemos nos manter na amizade por enquanto. — Inclinou-se beijando sua mão. — Gosto de fazer as coisas certas se for pra ser, não precisamos ter tanta pressa.
— Então você não me beijaria ao final da noite?— Perguntou curiosa.
— Está não era minha intenção hoje mas com você tão perto como agora, seria difícil resistir, mas sentiria muito culpado depois, sabe depois do que aconteceu com você e o .... — Ela o interrompeu antes que pudera terminar seu raciocínio.
— Harry? — Dissera espantada.
— Sim, você e ele....— Interrompeu-o novamente.
— Não, olha, ele está aqui. — O virou rapidamente em direção onde olhava.
O homem alto, bravo, um pouco desengonçado vinha em direção à eles. O olhar de Harry estava avermelhado ainda com algumas lágrimas ao canto, seus cabelos bagunçados mostravam que mais cedo provavelmente foram mexidos pela raiva e nervosismo. Seu conjunto de moletom cinza escuro transpareciam que ele não estava ali por à caso.
— S/n, por que fez isso comigo?— Pelo tom alterado e embaçado ele havia bebido e muito. — O que faz aqui?.
— Eu que deveria te perguntar.— Disse incrédula. — Harry você não sabe a raiva que estou de você agora.
— Eu deveria sentir raiva, foi você quem me traiu beijando ele. — Tentou-se aproximar do homem à sua frente mas ela impediu-o com uma mão em seu peito.— Belo amigo pensei que fosse em Chalamet, só tem essa cara de bonzinho para se aproveitar da namorada dos outros.
— Escuta bem Harry, primeiro não estamos mais juntos e segundo eu beijo quem eu tiver vontade, você não tem nada a ver com isto. Então pare de agir como um idiota. — Disse calma o bastante para não alarmar qualquer paparazzi mas autorizaria o bastante para intimida-lo
— Me desculpe Timmy, tudo bem se acabarmos a noite por aqui? Não quero fazer uma cena em público e é óbvio que ele está bêbado então eu não posso deixá-lo aqui — Virou-se para o mesmo.
— Você tem certeza que ficará bem? Com Ele? — Perguntou preocupado. — Eu posso chamar alguém se quiser.
— Não se preocupe, eu vou ficar bem, Harry só precisa de um banho frio e muito juízo. — Harry resmungou alguns xingamentos atrás dela. — Muito obrigada por hoje... eu adorei. — Sorriu-lhe com sinceridade.
— Eu também, me liga depois para saber que está bem, Okay? — Deu um beijo à bochecha dela se despedindo vendo Harry revirar os olhos.
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O caminho até seu quarto fora muito difícil, com senhor Styles reclamão e pesado demais para a pequena mulher comparada a ele. Quando entraram no banheiro sentiu-se aliviada por finalmente soltá-lo.
— Da para ao menos para se esforçar um pouco? — Tentava tirar seus sapatos com dificuldade. — Se não me ajudar eu vou te deixar aqui sentado no chão. — Cruzou os braços. —Eu estou falando sério Harry.— arrastou-se para mais perto. O vendo erguer seu braços.
Seus dedos gelados tateavam a pele quente dele para tirar sua última peça de cima, era tão familiar sentir seu corpo, já havia tirado a camisa dele tantas vezes que nem pudera contar, mas agora mal podia tocar nele sem se sentir estranha. Um dos braços dele foram colocados à cintura dela a puxando para mais perto de si quando ficou com seu peito nu.
— Harry.... por favor. — sussurrou —Não faça isto com a gente. — Tentou se soltar mas ele a abraçou por completo.
— Por que não?— Sussurou ao ouvido dela, puxando sua perna para que sentasse em seu colo.
— Porque eu sou fraca quando se trata de você e você sabe disto, se aproveita da minha fraqueza, como agora.— Empurrou suas mãos ao peito dele. —Por que está em NY? Por que foi atrás de mim?. — Ela queria saber, precisava disto.
— Eu não vim para Ny por sua causa, tive uma entrevista hoje cedo — Sua voz já parecia mais sóbria desde que o fez beber quase uma garrafa inteira de água. — Quando soube que estava aqui, vim até seu hotel mais cedo, porque S/n você sempre se hospeda aqui, tão previsível. — Conseguiu tirar um pequeno sorriso dela. —Me disseram que havia saído com um cara e logo depois meu celular não parava de vibrar pela notícia do momento “ S/n/c ex namorada de Harry Styles estaria namorando o ator de CBYN Timothée Chalamet?” Isto acabou comigo, eu fui para o bar do hotel não lembro muito bem até sair de lá e ligar para qualquer um que os tinha visto.
— E por que fez tudo isto?
— Eu não consigo tirar você da minha cabeça! Ainda te amo!.
Aquelas 3 palavras que acabaram com ela, afastou-se dele, sentindo tantas emoções diferentes tomarem conta dela ao mesmo tempo.
— Não diga que me ama, não depois de tudo, de você terminar comigo.—Sua voz vacilou, os braços grandes a puxaram de volta não deixando ir.
—Eu não queria machucá-la.— Suspirou ela pode sentir o cheiro de uísque soprando em seu nariz.
— Mas, você fez. Você partiu meu maldito coração. —Se engasgou com suas palavras, lágrimas começando a escorrer por seu rosto. — E mesmo assim estou aqui tentando cuidar de você.
—Por favor volta pra mim. Eu não posso viver sem você. Eu preciso de você S / N. —Deslizou um dos dedos sob o queixo dela e o ergueu para que ela estivesse olhando diretamente para ele.— Por favor.— implorou.
— Eu quero ...mas eu não posso.
—Por favor, me dê outra chance, eu prometo que vou fazer tudo diferente.
Ele parecia acabado, da mesma maneira que ela se viu olhando no espelho mais cedo.Ela ainda o amava, agora ele está aqui implorando por ela, algo que pensou que ele nunca faria.
— Eu..
Antes que ela pudesse terminar uma frase, Harry se inclinou, pressionando um beijo carinhoso em seus lábios. Ela não hesitou.
— Posso dormir com você hoje à noite?
— Pode, mas só depois de um banho.—Riu.
— Só vou se você for comigo, está muito frio.— Fez biquinho.
S / N balançou a cabeça e soltou um pequeno "tudo bem " antes de ajudá-lo a levantar para o banho.
Escrito por : @imagines-de-uma-potato
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little-big-fan · 3 years
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♡Titulo:This ain't no remake of a Romeo story
♡Par: Sirius Black  x Leitora
♡Pedido: não
♡N/a: título é referência a música Here Comes Forever do R5
♡Aviso: Nesse imagine S/n tem 22 anos
♡Palavras: 653
♡Plot: Sirius se apaixona pela melhor amiga da filha.
!!Plágio é crime, não reposte meus imagines sem autorização!!
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- Sirius, acho melhor a gente não fazer isso agora, Chloe pode voltar a qualquer hora. - falei tentando empurrar meu namorado que beijava meu pescoço.
- Ela vai demorar, ela está com o Matt.- falou colocando suas mãos por dentro da minha blusa.
- Sirius Black, vamos esperar até de noite, Chloe não vai dormir aqui hoje.
- Não vamos esperar até de noite, eu já falei ela vai demorar.
Com isso Sirius  parou de beijar meu pescoço para tirar minha blusa e jogar ela em algum canto do quarto. Não demorou muito para nós dois estarmos nus na cama. Sirius estava beijando a parte interna da minha coxa quando escutamos a porta abrir e logo em seguida ser fechada violentamente.
- Sirius, eu te falei que ela iria chegar mais cedo.
- Eu achei que ela iria demorar. Acho que vou atrás dela. - Falou levantando da cama.
- Só que primeiro coloque a roupa acho que ela já está traumatizada demais.
Ele se vestiu e foi falar com a filha. Enquanto eu me arrumei e fiquei no quarto esperando que ele voltasse. Depois de um tempo ele voltou super desanimado para o quarto.
- Chloe, não quis falar comigo, fechou a porta na minha cara.
- Quer que eu tente falar com ela?
- Acho que sim, tenho certeza que ela vai escutar você.
Dei um beijo na bochecha dele e sai do quarto do Sirius e fui até o quarto da Chloe, bati na porta duas vezes até minha amiga abrir completamente irritada.
- Será que a gente pode conversar?
- Não, eu já falei para o meu pai. Não quero conversar com ele e nem com você.
- Chloe, por favor, nós amigas vamos conversar.
- Se você realmente fosse minha amiga teria me contado que está dormindo com meu pai.
- Nós não sabíamos como te contar isso.
- Só me responde uma coisa, você realmente é minha amiga ou é interessante no meu pai?
- Chloe nós nos conhecemos desde bebês, temos 22 agora você me conhece muito bem para saber q não sou assim.
- Sinceramente, eu não sei mais de nada então por favor me deixe sozinha.
Ela fechou a porta na minha cara, e eu voltei para o quarto do Sirius.
- Conseguiu conversar com ela?
- Não, ela falou que não quer falar comigo e nem com você. Eu acho que seria bom a gente dar espaço para ela saber. Por que se eu pegasse meu pai com a minha amiga na cama, eu também ficaria assim.
Uns três dias depois, Chloe ainda não estava falando comigo nem com Sirius, nem olhando na nossa cara ela estava, Sirius estava cada vez mais frustrado.
- Sei que você falou para dar um tempo para ela, mas se você vai vir morar aqui temos que conversar com ela.
- Sirius, isso pode esperar mais uns dias, podemos conversar com ela semana que vem.
- Não S/n o cara quer que você saia de lá na segunda, nós vamos conversar com a Chloe e fazer sua mudança amanhã.
Ele saiu irritado da sala e foi até o andar de cima. Quando ele voltou estava com a filha junto.
- Chloe senta aí, que agora não sei se você tem 22, ou não. Você pode ter 60 anos enquanto estiver morando debaixo do meu teto você tem que me escutar. Para começar, eu e S/n estamos juntos, estávamos esperando o tempo certo para contar. Outra coisa é que S/n vai vir morar com a gente.
- Então quer dizer que minha melhor amiga vai virar minha madrasta.
- Quase isso, Chole eu posso estar namorando seu pai mais sempre serei sua melhor amiga. Quero que entenda isso.
- Eu acho que vai ser divertido, assim. Preciso ficar mandando mensagem ou ligando quando eu precisar de ajuda. Só me prometam uma coisa, na próxima vez tranquem a porta por favor.
- Então estamos todos de bem de novo. Não gosto quando você fica chateada comigo?
- Claro, você é minha melhor amiga - falou me abraçando.
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hclariblog · 3 years
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Quando os filhos saem, os pais aproveitam! +18
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_ Vocês vão ficar bem? - Naruto pergunta olhando para os filhos na porta.
_ Claro mãe! - responde Boruto revirando os olhos.
_ Não se preocupe, eu vou cuidar do Boruto, nenhum alfa vai mecher com ele! - disse Menma, seu filho mais velho.
Boruto e Menma, filhos de Naruto e Sasuke, estavam indo passar as férias na casa dos pais de Naruto, Kushina e Minato. Tanto Boruto quanto Menma já se descobriram, Boruto um ômega e Menma um alfa, desse dia em diante Naruto começou a se preocupar mais com Boruto, sabia como os ômegas eram tratados pela sociedadee não queria que o filho fosse tratado assim. Mesmo os dois indo pra casa de seus pais e lá sendo um lugar até que seguro ainda se preocupava, até porque não tem como não se preocupar, era o pai/mãe deles.
_ Tudo bem, não dem trabalho para seus avós, se comportem, Menma não deixe nenhum alfa chegar perto do Boruto e se cuidem! - disse por fim abraçando os dois mais novos.
_ Eles ficaram bem Naruto! - diz Sasuke se aproximando dos filhos e do marido com mochilas nas mãos.
_ E mãe, sabemos nos cuidar! - diz Boruto pegando uma das mochilas das mãos do pai e Menma fazendo o mesmo logo em seguida.
_ Tudo bem, fiquem com os celulares ligados qualquer problema liguem que buscaremos os dois! - deu um beijo na testa dos dois.
_ Não somos mais crianças! - Menma cruzou os braços.
_ Mais são meus bebês! - apertou as bochechas do filho.
_ Nossos bebês! - Sasuke o corrige apertando as bochechas de Menma.
_ Parem, vocês vão arrancar minhas bochechas fora! - reclamou o moreno mais novo acariciando as bochechas enquanto seu irmão mais novo ria de si.
_ Vão antes que o motorista pense que não vão mais! - diz o mais velho da casa.
_ Tabom, tchau pai! - Boruto deu um beijo na bochecha de Sasuke. - Tchau mãe! - e logo na de Naruto.
_ Tchau! - Menma de um beijo na bochecha de ambos.
Os dois saíram de casa com suas mochilas, vão até o carro que os esperava e entraram, acenaram pela janela do carro enquanto os pais acenavam de volta. O motorista deu partida e começaram viagem, enquanto Sasuke e Naruto ficaram em casa.
Naruto fechou a porta e quando se virou, foi surpreendido por Sasuke agarrando sua cintura e o prendendo contra a parede atacando seus lábios com um beijo sedento, que foi retribuído no mesmo instante.
Sasuke pediu passagem com a lingua que foi concebida quase que de imediato. Suas línguas brigavam por espaço e dominação enquanto exploravam a boca do outro.
No meio do beijo Sasuke pressionou seu joelho no meio das pernas de Naruto o fazendo arfar no meio do beijo.
Quando a falta de ar se fez presente, Sasuke separou o beijo mais em seguida atacou o pescoço do loiro deu um beijo na marca no pescoço do outro e foi dando mordidas e chupões, sua mão que antes estava na parede foi de encontro a bunda do Uzumaki a apertando arrancando um gemido do mais baixo.
_ Ahh Sa-sasuke - gemeu Naruto.
Quando o pescoço do loiro estava bem marcado, Sasuke voltou a atacar os lábios do loiro.
Sasuke separou o beijo e jogou o Uzumaki no sofá ficando por cima do mesmo, tirando a camisa do loiro e a jogando em um canto qualquer da sala.
Levou sua boca até o mamilo esquerdo de seu marido e deu uma fraca mordida antes de começar a chupa-lo enquanto sua mão dava atenção ao outro.
Os gemidos de Naruto eram presentes pela sala, o loiro estava perto do cio então estava mais sensível, Sasuke sabia muito bem disso e iria aproveitar ao máximo.
Tirou a boca do mamilo esquerdo de Naruto assim que percebeu que ele já estava bem vermelhinho e foi dar atenção com a boca ao direito enquanto a mão dava carinho ao mamilo esquerdo.
Assim que a mesma também estava bem vermelhinha, subiu os beijo dos ombros, pescoço, clavícula até a orelha.
_ Quer ir pro quarto? - perguntou sussurrando no ouvido do ômega com sua voz rouca arrancando arrepios no Uzumaki.
_ Hai Daddy! - respondeu arfando.
Sasuke não perdeu tempo e pegou o loiro no colo o levando pro segundo andar, pelo caminha ele e Naruto trocavam beijos quentes.
Assim que chegaram no quarto, o alfa distrancou e abriu a porta, entrou carregando Naruto e o jogou na cama assim que fechou a porta.
Foi até uma gaveta a abrindo e tirando de lá uma par de algemas, foi até a cama ficando por cima do ômega o beijando, pegou os braços do loiro e separou o beijo, prendeu os pulsos do outro e os algemou na cabeceira da cama os deixando presos.
Naruto sorriu sacana com o ato e Sasuke tirou a calça do Uzumaki o deixando apenas de box. Se levantou pegando uma venda e uma taça com gelo, os deixando nos pés da cama.
Ficou por cima do loiro atacando seus lábios, uma de suas mãos foi descendo pelo corpo do menor até que chegou na box do ômega, apertou o membro dele por cima de tecido arrancando gemidos do loiro abaixo de si que gemeu entre o beijo.
_ Como eu amo seus gemidos baby! - sussurrou no ouvido do outro, tirou a box do Uzumaki o deixando completamente exposto.
Abaixou até o membro ereto do marido, Naruto fechou os olhos esperando o ato do moreno, mais só esperou mesmo, quando abriu os olhos Sasuke olhava pra ele com um sorriso sacana e a venta em mãos.
Se aproximou do rosto do loiro e amarrou o tecido delicadamente.
Agora com Naruto apenas podendo sentir, a diversão começaria.
Sasuke pegou a taça com gelo retirando um gelo de dentro dela, colocou o gelo na boca deixando um pouco pra fora e fico por cima de Naruto, chegou com o rosto perto do mamilo do loiro e começou a passar o gelo naquela região. O gelo com o contado da pele quente de Naruto fazia o Uzumaki sentir arrepios e muito prazer.
De um mamilo Sasuke foi ao outro, trazendo a mesma sensação a Naruto, o loiro não podia ver aonde Sasuke colocaria o gelo, fazendo assim a surpresa se misturar com o prazer, assim tendo uma sensação maravilhosa.
O moreno parou de brincar com os mamilos do marido, descendo pelo abdômen do loiro fazendo uma trilha até chegar no umbigo do loiro deixando o gelo lá, pegou outro gelo da taça e a colocou na glande do loiro, Naruto soltou um gemido pelo contado do gelo em um lugar tão sensível como aquele.
Sasuke para continuar maltratando Naruto, foi passando o gelo por toda a extensão do membro do ômega, chegou aos testículos do Uzumaki e ficou brincando com eles enquanto o gelo ia encostando nos dois. Naruto tentou fechar as pernas pelo contato repentino, o alfa percebendo se pois em meio as pernas de Naruto não o deixando fechá-las
Sasuke continuou brinco com o gelo no corpo do loiro até o gelo todo quase derreter por completo.
Pegou uma camisinha, tirou completamente suas roupas, abriu a camisinha e a colocou, pegou o subrificante e passou em seu membro. Tirou a venda do loiro a jogando em um lugar qualquer do quarto.
_ Posso? - perguntou se posicionando na entrada do ômega.
_ Hai! - respondeu.
Sasuke começou a penetrar lentamente, sentia seu membro ser apertado pelas parede de Naruto, parou de penetralo quando o ômega gemeu mais alto de dor.
Aproximou-se do rosto alheio começando a depositar beijos na testa, nas finas lágrimas que escorriam por conta da dor, bochechas até chegar na boca, aonde começou um calmo beijo tentando destrair Naruto da dor.
Assim que não era mais tanto apertado, continuou a precionar seu membro para dentro do Uzumaki, quando estava dentro por completo, ficou parado esperando a confirmação que poderia se mecher. E ela veio rápido, Naruto começou a rebolar em busca de mais contato.
Sasuke então começou penetrando lentamente para não machucar o loiro, mais os gemidos que Naruto começou a soltar em seu ouvido estavam o deixando louco.
As estocadas comecaram a ir mais rápido e mais forte, cada vez mais Naruto gemia pedindo por mais e mais.
_ Ahh Daddy m-mais humm mais! - pediu o Uzumaki gemendo no ouvido do Uchiha, assim não conseguiria andar amanhã.
Sasuke concebeu o pedido de Naruto indo mais rápido e mais fundo, quando mais rápido e forte Sasuke ia, mais a cama balançava, tinham sorte dela não já ter quebrado.
Ficaram nas estocadas rápidas por um tempo até Naruto apertar Sasuke de novo.
_ E-eu v-vou... Ahhhm - Naruto nem pode terminar pois gozou em seguida sugando ambos os abdômens, Sasuke começou a dar estocadas devagares mas fortes, cerca de sete estocadas foram o suficiente para se desmanchar dentro da camisinha.
Continuou dentro do loiro esperando sua glande desinchar, assim que pode, saio do loiro, tirou as algemas e se jogando ao lado do marido na cama tirando a camisinha.
_ Vamos tomar banho amor, não podemos dormir assim! - disse o Uchiha se levantando olhando pro marido que mantinha os olhos fechados. - Amor? - o chamou e nada.
Viu que o loiro dormir pelo cansaço, sorrio e pegou o outro no colo, o colevou até o banheiro dando banho dele em seguida tomando o próprio banho.
Foi para o quarto carregando o loiro, o secou e colocou uma cueca nele, deitou Naruto na cama então se secou e colocou uma cueca, se deitou ao lado de Naruto os cobriu e o abraçou por trás.
_ Te amo meu amor! - disse dando um beijo na marca no pescoço do loiro, fechou os olhos começando a ficar sonolento.
_ Também te amo querido! - respondeu Naruto sonolento, Sasuke sorriu então foi para a terra dos sonhos.
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itsbuenojr · 4 years
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HE GOT A SOUL AS SWEET AS BLOOD RED JAM
CAPÍTULO 1
Em um domingo, que não consigo lembrar-me quando foi exatamente ou qual era estação, Sakura-chan bateu à porta da minha casa às 7 horas da manhã. Respirava rapidamente, seus olhos esbugalhados, sua testa coberta por suor. Fiquei um pouco com medo achando que ela teria algum ataque do coração ou algo do tipo.
— O que faz tão cedo aqui? — perguntei; parecia-me meio surreal Sakura Haruno acordar tão cedo no final de semana — Marcamos algo?
— Tenho uma notícia que fará de seu dia uma maravilha — falou, em um tom excitante.
Ela estava entrando em colapso, eu tinha certeza. O modo como seus olhos piscavam freneticamente e como falava sem pausa, me fez entrar em pânico.
— Vamos, entre e não perca tempo em me contar!
Quando adentrou na minha sala as coisas pioraram, começou a dar pulinhos. Estava prestes a chamar minha mãe.
— Acalme-se! — ordenei, chacoalhando seus ombros. — Também quero pular. Preciso que você respire e me conte, devagar e calmamente, o que aconteceu.
Levou alguns minutos até que seus olhos voltassem ao ritmo normal.
— Você sabe que eu sou íntima do Itachi-kun, não sabe? — perguntou-me, com uma voz exausta.
— Sim, eu sei. — sempre imaginei que ela tinha algum caso com Itachi-kun, mas ela nunca me disse nada. E somos amigas o suficiente para ela confiar em mim. Então não há nada sobre ela que eu não saiba.
— Você está lembrada da festa do ano que o Sasuke-kun está organizando, não é mesmo? A festa que irá acontecer hoje. — suas mãos tremeram quando falou sobre Sasuke-kun. O Uchiha mais novo é o amor da Sakura-chan desde quando nos conhecemos, no jardim de infância.
— Claro qu... Espere um momento! Você está tentando me dizer que conseguiu os ingressos?!
Tirou de um dos bolsos traseiros de sua calça dois convites levemente amassados. Quase lacrimejei quando senti o papel em minhas mãos.
Pulamos feito loucas na sala durante minutos. Como ela tinha conseguido os ingressos? Quer saber, eu ia ver meu loirinho; e eu não queria saber realmente como o passaporte chegou até mim.
Subimos as escadas correndo em direção ao meu quarto. Tirei todas as minhas roupas do meu guarda-roupa, joguei-as na cama e pedi para que Sakura-chan ajudasse na escolha. Acabei optando por uma calça azul marinho com pequenos desenhos de caveiras e uma blusa lilás de manga longa. Sakura-chan disse que aquela roupa combinava com meus olhos, de alguma forma. E que não tinha nenhuma roupa ali que tivesse caído tão bem em mim. Ela ajudou-me também com os acessórios. Escolhi apenas uma gargantilha preta com um pingente em forma de concha.
— Bom, agora eu preciso ir. Também tenho que escolher as minhas peças. Lhe mandarei as opções de looks pelo chat, então esteja online. — levei-a até a porta e demos alguns pulinhos finais de animação.
— Só uma dúvida: você virá me pegar ou nos encontramos na festa? — perguntei, não queria chegar lá sozinha. Torci para que ela fizesse questão de me pegar.
— Pedirei ao meu pai para nos levar. Esteja pronta às 19 horas.
— Pode deixar, capitã! — bati continência.
Corri até minha mãe para lhe contar as novidades. Pulamos juntas. Era o dia de pular, se é que você me entende. Entretanto, ela ficou um pouco surpresa por saber que eu era amiga dos Uchihas. Eu sempre fui amiga do Sasuke-kun e do Itachi-kun, mas não tanto a ponto deles me convidarem para uma festa. Meu contato com eles limitava-se apenas as missões.
Às 19 horas eu estava pronta, sentada no sofá da sala principal esperando minha carona. Minha mãe surgiu com uma câmera em mãos.
— Mãe, por favor, estou grandinha o suficiente para senhora aposentar esse antigo hábito de me fotografar toda vez que tenho que sair para alguma festa.
— Não seja rude, apenas uma foto! — ela não iria largar a câmera, eu sabia.
Endireitei-me no sofá, cruzei as penas. Joguei os cabelos por cima dos ombros. Tentei fazer uma expressão sensual, mas tenho certeza que saiu algo bem grotesco. Não quis ver o resultado final, ela não me deixaria fazer outra pose.
Usava meu cabelo solto, de forma que ele caia até o meio de minhas costas. Minha roupa estava bem alinhada, sem nenhum amassado. A gargantilha estava bem presa no meio do pescoço.
Sakura-chan chegou sem muito atraso, estava linda como sempre. Vestia um vestido rosa até a altura do joelho com uma abertura lateral até o meio da coxa. Estava sensual e inocente. De toda certeza que Sasuke-kun cairia aos seus pés.
— Boa noite, Haruno-senpai. — disse, ao entrar no carro.
— Boa noite, Hinata-chan! Você está linda! — mostrou um sorriso simpático pelo retrovisor.
— Muito obrigado!
A viagem foi um pouco longa. De modo que a única solução para nos mantermos espertas foi fofocar sobre os meninos. Mas o fizemos silenciosamente para que o Haruno-senpai não nos ouvisse. Falamos sobre o quão definido era o abdômen do Kiba-kun e como seus músculos brilhavam enquanto fazia seus treinos com o Akamaru. Sakura-chan teve uma crise de risos quando nos lembramos do dia de treino em que os meninos puxaram a calça do Lee-kun, revelando uma cueca de gatinhos. Mesmo depois de meses passado a situação do Lee-kun, meu irmão ainda faz questão de nos lembrar todas as vezes que nos encontramos.
Foi uma visão do paraíso quando chegamos à festa. Uma casa de dois andares apinhada de jovens shinobis desconhecidos.
— Por favor, se comportem! — disse o Haruno-senpai, antes de descermos do carro. — Hinata-chan, você ainda mais. Sua mãe me caçaria até o inferno se algo acontecesse com você.
Ele deu um beijo em nossas testas.
— Obrigado pela carona! — disse eu.
— Sakura, assim que quiser ir para casa me ligue.
Esperamos ele se afastar o suficiente para entrarmos. Eu estava nervosa. A possibilidade de eu ver meu loirinho me deixava em pânico. Ele sempre me olhava estranho desde aquele dia em que eu me declarei. Era a primeira vez que eu participava de algo tão grande. Minhas pernas tremiam. Entramos de mãos dadas, uma segurando o nervosismo da outra. Muitas pessoas rindo, conversando e comendo. Ninguém nos olhou e não deveriam, nenhuma de nós conhecia alguém ali.
Fomos até a sala principal onde possivelmente o anfitrião estaria. O corredor cheio de casais beijando-se, foi um pouco complicado passar por todos eles. Mas demos nosso jeitinho. A mão de Sakura-chan cada vez ficava mais gelada.
— Não precisa ficar nervosa. — eu disse. Ela mostrou-me um sorriso doce e torto.
Sasuke-kun estava sentado no centro de um sofá preto, no canto mais claro da sala. Alguns rapazes o cercavam. Naruto-kun estava sendo ao lado dele, quase que ombros colados. Seu cabelo amarelo manteiga se destacava. A sala não estava tão cheia tanto quanto os outros cômodos. Certamente que ali era alguma espécie de área VIP. Vagarosamente nos aproximamos do sofá.
— Olá, meninos! — disse Sakura-chan, quando chegamos perto o suficiente.
— Olá, meninas! — respondeu Sasuke-kun, gentilmente.
— Linda gargantilha, Hinata-chan. — elogiou-me, Naruto-kun.
Você não tem noção do quão foi difícil manter-me em pé depois das palavras do Naruto-kun.
Ele usava uma corrente dourada pendurada sob sua camisa cinza. Sua mão esquerda segurava um cigarro que estava quase completamente queimado. Ele nunca fumou, mas achava o cigarro um acessório indispensável; então, pegava um e o acendia, “Para dar um ar de masculinidade”, dizia.
Os amigos de Sasuke-kun nos deram licença e ficamos somente nos quatro ali no sofá. Sakura-chan e eu sentamos entre os dois. De forma que continuamos a segurar uma a mão da outra.
Fiquei impressionado como Sakura-chan e Sasuke-kun conseguiam desenvolver qualquer assunto tão bem. Eu apenas ficava olhando pros meus sapatos, esperando que Naruto falasse algo.
— Você quer algo para beber, Hinata-chan? — perguntou-me ele. Amassou o resto de seu cigarro contra um cinzeiro que estava no chão ao lado do sofá.
— Adoraria. — minha voz saiu um pouco baixa, como eu miado.
Ele me pegou pela mão e me puxou. Sakura-chan nem percebeu que tínhamos nos soltado. Ela estava ocupada demais olhando para o fundo oceano negro que Sasuke-kun carregava nos olhos.
Naruto-kun guiou-me através dos casais atarracados pelos corredores. Fomos até a cozinha, onde tinha uma máquina de refrigerante.
— Você quer suco? Ou prefere alguma bebida com álcool? — indagou-me, mostrando as opções de sucos que a máquina possuía. Mostrou-me também algumas garrafas de saquê sobre a mesa.
— Fico com um suco mesmo. — minha voz continuava a sair baixa.
Ele pós algumas moedas e tirou para mim um suco de laranja, não poderia ter sido uma escolha melhor.
— Eu posso dividir com você, se quiser. — tentei ser gentil.
Ele deu um leve sorriso, mostrando seus dentes perfeitamente alinhados. Encostou uma das mãos na máquina e ficou me olhando. Olhava direto em meus olhos. Eu não sabia o que dizer. Apenas olhava direto nos dele também. Minhas bochechas ficaram vermelhas. Ele segurou meu queixo. Deixe o suco cair sem querer, eu não espera por uma reação íntima dele. Ele não fez menção de pegar minha bebida, ainda estava hipnotizado pelos meus olhos claros.
CAPÍTULO 2 
Ele segurava meu queixo a medida que se aproximava; seu hálito cheirava maçã verde com canela. Sua pele estava um tanto quanto gelada.
— O que pretende fazer? — questionei.
Meu corpo estava petrificado desde quando ele colocou o dedo em mim. Meus olhos estavam vidrados nos dele.
— Você — começou ele, de forma suave. — tem medo?
— Medo? Medo de quê? — minha voz quase não saiu.
Deu-me um longo beijo.
— Você tem cheiro de amora — disse-me, rindo.
— Isso é bom, certo? — todo meu rosto coloriu-se de vermelho.
— Sim — confirmou.
Coincidentemente encontrei Naruto-kun na floresta ao fundo da parede com os rostos dos hokages. Eu estava colhendo amoras silvestres para fazer uma torta para o chá com as minhas amigas. Naruto-kun, pelo o que percebi, estava treinando. Estava sem camisa e com o corpo coberto por suor.
— Boa tarde, Naruto-kun! — sorri para ele, tentando parecer amigável.
— Olá, Hinata-chan! — cumprimentou, oferecendo-me água.
Disse-lhe que estava bem e sem sede.
— O que faz por aqui? — continuou.
— Vim colher algumas amoras.
Era a primeira vez que tínhamos uma conversa tão longa. Das outras vezes, eu ficava muito nervosa e só perguntava como ele estava antes de sair correndo.
Vasculhei o mais depressa que pude minha mente em busca de algo interessante para conversarmos.
— Quer um pouco de amora? — indaguei, lhe mostrando a cesta quase cheia.
— Acredita que nunca comi amora? — riu de si mesmo.
Fiz uma cara de espanto.
Coloquei a cesta no chão, escolhi as melhores frutinhas que havia colhido. Caminhei até onde ele estava. Pedi para que juntasse as mãos para receber as frutas.
Minhas mãos tremiam só por chegar perto dele.
Agachei-me próximo a ele.
— Amoras são doces, então não tenha medo de morder. Pelo o que sei, elas são parentes distantes das uvas.
— Peguei a garrafa que ele carregava. Derramei um pouco d’água sobre as bolinhas vermelhas para retirar um pouco da sujeira.
— Essa espécie de amora é a mais doce, por isso eu gosto dela para fazer minha torta. — completei.
Naruto-kun pegou uma delas, levantou-a; ergueu de modo que ficasse contra a luz do sol.
— Achou algo interessante? — questionei. Peguei uma e fiz o mesmo. Entretanto não achei nada.
— Nada em especial. — ele sorriu tão intensamente que me deixou envergonhada.
— Poderia contar-me mais sobre essas frutinhas fascinantes? — pediu-me.
— Eu não sei muita coisa sobre elas.
Recolhi a cesta. Separei mais algumas e lhe entreguei.
— Sei apenas o suficiente para escolhê-las como obra-prima.
Ele chacoalhava as frutas em suas mãos. Eu percebi que ele estava com um pouco de receio de experimentar.
— Não irá experimentar? — perguntei, encorajei-o mostrando um sorriso.
— Por que eu devo? — indagou.
— Se você comer ao menos uma te convido para minha casa. Poderá tomar chá e comer torta de amora.
Escolhi uma e ergui até a altura da sua boca, para que ele pegasse. Num movimento rápido, agarrou a fruta dos meus dedos com a boca.
Deixei a cesta com as frutas cair e metade do meu trabalhou espalhou-se pelo chão. Minhas bochechas estavam vermelhas.
— Desculpa, Hinata-chan. Não era minha intenção fazer você perder sua colheita.
Ele, sendo gentil como sempre imaginei que fosse, despegou as frutas que eu havia lhe dado na cesta.
— Irei te ajudar a colher mais. — mostrou-me um lindo sorriso.
Seu cabelo estava aceso como uma tocha de fogo amarelo, graças a luz do sol que recaiu sobre sua cabeça.
— Não precisa, sério, eu consigo sozinha! —agradeci a ajuda.
— Eu faço questão, Hinata-chan.
Ele acompanhou-me até a mais densa parte da floresta onde tinha as melhores amoras. Depois de uma longa caminhada, colhemos o suficiente para duas tortas. Andamos mais um pouco até um pequeno riacho onde lavei as frutas e nos refrescamos.
Voltamos pelo mesmo caminho, rumo à vila.
— A propósito, eu gostei das amoras.
— Elas não mordiam, como eu disse.
Rimos um pouco.
— Como prometido — comecei. — esteja na minha casa amanhã às 17 horas para experimentar a torta.
— Pode deixar. Estarei lá! — garantiu-me.
Ele parou bruscamente.
— Você fica ainda mais bonita com a luz do sol sobre você.
— Eu gosto de você, Nar... — comecei
Mordi meus lábios, incrédula. Como eu fui capaz de deixar aquelas palavras escaparem? Eu estava ficando louca?!
Olhei para o chão, a visão estava um pouco embaçada por causa das lágrimas que nasciam.
Ele aproximou-se de mim e tirou um pedaço de folha seca que estava presa em meu cabelo.
— Sinto muito! — disse-lhe.
— Não sinta. — pediu ele.
Caminhamos em silêncio até o centro da vila.
— Amanhã estarei lá.
— Estará mesmo?
— E por que não?
Separamos-nos. Chorei o caminho todo até chegar em casa. Guardei as frutas na geladeira, fui para meu quarto onde chorei ainda mais deitada na cama.
Acordei na manhã seguinte com os olhos inchados. Pelo visto eu tinha chorado enquanto dormia. Dirigi-me até à cozinha onde tive pressa em aprontar o lanche para as meninas e o Naruto-kun.
Esperei por ele até duas horas depois que minhas visitas saíram. Não recebi nenhuma mensagem ou recado informando que se atrasaria ou não viria. Eu tinha feito uma torta só para ele. Minhas lágrimas caiam dentro da xícara ainda com chá de maçã verde e canela. Eu tinha sido estúpida por achar que ele iria depois das besteiras que eu havia dito. Uzumaki Naruto nunca teria olhos para uma garota como eu, fraca e sensível. Uma garota que ele teria que proteger o tempo todo.
Meu rosto estava inchado quando vesti um casaco aleatório e decidi ir à casa dele. As ruas estavam bem iluminadas e muitas pessoas estavam fora de casa. Carregava comigo o bolo que tinha feito para ele. Precisei mudar de caminho quando avistei Sakura-chan ao longe. Eu não queria responder nenhum questionamento sobre o motivo de eu estar chorando. Toquei algumas vezes a campainha, achando que ele estava lá dentro e só não queria me atender. Sentei no chão e esperei algum tempo. Fiquei gritando o mais alto que pude, “Naruto-kun, sou eu Hinata-chan!. Perdi as esperanças alguns minutos depois. Coloquei o embrulho sobre o carpete de boas vindas, colei um pedaço de papel escrito “Sinto muito!”e fui embora.
Ele abaixou e recolheu meu seco. Ficamos nos encarando durante algum tempo.
— Gostaria de ir ver as estrelas? — fez-me o convite.
— Adoraria! — eu disse.
Ele puxou-me pela mão, guiando-me mais uma vez através da multidão. Foi engraçado, eu passar por toda uma situação dramática meses antes para naquele momento eu estar vivenciando a coisa mais bela que poderia me acontecer.
CAPÍTULO 3 
Naruto-kun guiou-me pelos casais que estavam grudados pelo corredor, foi meio complicado passarmos sem nos esbarrarmos em alguém. Um casal ou outro insistia em se amassarem no meio do caminho. Conseguimos chegar até a porta dos fundos inteiros, amassados, porém inteiros.
A mão do Naruto-kun era quente, além de macia e delicada, o que me fez sentir-me segura.
— Podemos ir? — perguntou, olhando fundo nos meus olhos.
— Sim, podemos — mesmo não sabendo para onde iria eu confiava nele.
Adentramos na floresta que ficava ao fundo da casa do Sasuke-kun, ele segurando minha mão firmemente — ainda mais que antes. Estava muito escuro, mas não era problema para nenhum de nós. Eu conseguia ver cada folha caída e cada galho retorcido. Mesmo assim, ele puxou-me para perto de si.
— Por favor, não fique para trás — alertou-me, mesmo sabendo que eu não ficaria.
Foi uma caminhada longa que incluiu saltar por algumas árvores gigantes caídas, pular algumas pedras e darmos de cara com um javali selvagem, fomos obrigados a acharmos outro caminho ou o bicho nos atacaria. Chegamos a uma cachoeira de águas verdes, havia uma árvore torta e velha com suas raízes saindo da terra perto da água. Andamos um pouco até umas pedras planas, ali seria o local onde veríamos nossas estrelas. Ele ajudou-me a subir, era impressionante como daquela parte da vila era possível ver as constelações e as estrelas solitárias tão perfeitamente. Deitei-me na pedra fria depois de ver o Naruto-kun fazendo o mesmo. Ele ofereceu seu braço para que eu apoiasse minha cabeça. Senti minhas bochechas enrubescendo. Fingi que ia arrumar meu cabelo e toquei delicadamente no músculo de seu braço. Sim, ele era real. Era um sonho que independente dos beliscões eu não acordaria. Olhávamos para a imensidão das estrelas em silêncio, cada um perdido em pensamentos. Minha cabeça estava lá na festa, imaginando se Sasuke-kun estaria sendo gentil e amoroso com a Sakura-chan.
— Desculpe-me, Hinata-chan — pediu ele.
— Pelo o quê?
— Por não ter ido a sua casa naquele dia.
— Não se preocupe com isso — tentei tranquilizá-lo.
— Eu fiquei mal quando cheguei e vi o bilhete junto ao bolo.
— Faz mais ou menos um ano...
— Eu realmente sinto muito — ele me interrompeu.
— Eu não conseguiria guardar rancor de você por tanto tempo, por mais que eu quisesse — eu não queria ter sido tão ríspida, mas aconteceu que as palavras pularam para fora abruptamente.
Fiquei calada esperando ele dizer algo, encarando-o nos olhos. Estava sendo difícil olhar dentro de seus olhos, mas por mais que eu estivesse constrangida, eu queria respostas também. Arqueei as sobrancelhas para que ele continuasse, mesmo não querendo ser tão evasiva.
— Eu estava me preparando para ir a sua casa naquele dia — ele respirou fundo antes de continuar — quando o Kakashi-sensei apareceu, disse-me que Tsunade-sama precisava conversar comigo urgentemente — contou, ainda olhando para mim. Eu precisei desviar o olhar, estava com vergonha. — Ela queria que eu fosse com o Kakashi-senpai ao País da Terra o mais rápido que pudéssemos. Então, eu só tive tempo de ir para casa e me organizar... Partiu meu coração não ter ido, juro.
Eu sentia de alguma forma que aquilo que ele falava era a mais pura verdade. Eu sentia.
— Não se preocupe, o tempo já curou a todos nós — eu disse, mexendo em seu cabelo.
Ele beijou-me uma segunda vez e daquela vez eu não tinha derrubado nada. Seu hálito cheirava a uva, seus lábios eram macios, ele beijava bem.
Acima de nós as estrelas estavam ligadas por rios de leite colorido. Eu não conseguia saber o que era bem aquelas nuvens em que as estrelas estavam mergulhadas, mas pareciam com rios. Leite, nuvens ou água, o que quer que fossem, estavam ligando as estrelas formando constelações.
— Estou com um pouco de calor — disse, passando sua corrente por cima da cabeça e a colocando perto de mim.
Tentei me afastar um pouco para que o ar corresse entre nós, ele não me permitiu, segurou meu ombro firmemente com a mão em que eu estava apoiada. Naruto-kun, depois de algum tempo, levantou-se, mantinha os olhos em mim. Eu não tive reação quando ele tirou a camisa exibindo os músculos definidos de sua barriga cobertos por uma leve camada de pelos dourados.
— O-O que você está fazendo? — eu estava em pânico, fixei meu olhar na pedra abaixo de nós. Eu nunca tinha visto nenhum garoto sem camisa, e vê-lo daquele jeito fez minhas mãos tremerem. Eu não podia, de forma nenhuma, erguer meus olhos. Eu não sabia o que poderia acontecer comigo mesma.
Levantei minha cabeça rapidamente olhando em seus olhos, sem nem ao menos repousar a visão em sua barriga. Ele ficou em pé, olhando para mim de cima, falando sobre alguma coisa que eu não consegui prestar atenção. Eu estava nervosa. De repente, num surto psicótico, acredito, ele tirou a calça. Meu rosto ardeu intensamente, eu fechei os olhos colocando as mãos sobre meu rosto.
— NARUTO-KUN!... POR... FAVOR... POR FAVOR! — implorei, ainda com o rosto coberto. Eu não teria coragem de olhar e vê-lo de cueca. Eu não podia. E se pudesse, alguma parte de mim certamente teria uma pane e pararia de funcionar.
Foi quando ouvi o barulho de algo caindo na água.
— Venha, Hinata-chan. A água está estranhamente quente.
Minhas mãos tremiam. Lentamente eu fui descobrindo meu rosto na esperança de que eu não visse algo que eu não quisesse ver. Será que Sakura-chan teria a mesma reação que eu caso o Sasuke-kun ficasse seminu em sua frente? Acredito que não, imagino que eu sou diferente o suficiente para entrar em crise em uma situação em que muitos aproveitariam.
— Hinata-chan, não tenha medo.
Eu tentei me levantar para ir embora, porém, minhas pernas pesavam mais que a pedra abaixo de mim.
Subitamente, recordei de um conselho que havia recebido noites antes da Sakura-chan.
— Se por algum acaso o universo conspirar a seu favor, não deixe isso passar por entre seus dedos — disse ela, séria, olhando bem fundo em minha alma.
Era como se o Naruto-kun fosse uma pequena quantidade de água que estivesse em minhas mãos e começasse a cair por entre os dedos, não importando se eu pressionasse os dedos, continuava a cair.
— PO-POR FAVOR, NARUTO-KUN, VIRE-SE NAQUELA DIREÇÃO —apontei na direção que ele deveria olhar.
— POR QUÊ? — gritou ele, indagando.
— SÓ FAÇA, POR FAVOR — gritei em resposta.
Ele virou-se, olhando pro lado em que eu havia pedido. Fui veloz ao tirar minha blusa e minha calça, tremi um pouco quando uma brisa atingiu meu corpo. Desabotoei a sandália agilmente, colocando-as na lateral da pedra e pondo minhas roupas sobre elas. Dei um salto desajeitado da pedra para o chão. Caminhei ainda mais desajeitada até a água onde entrei devagar. De fato estava estranhamente quente. Avancei até mais ou menos o centro do rio, fiquei em silêncio esperando ele se virar. Mesmo ainda estando de calcinha e sutiã, parecia que eu estava completamente nua.
— P-Pronto! — falei suavemente.
Ele virou-se rapidamente em minha direção, foi engraçada a expressão dele; como o azul sólido dos olhos dele derreteu e sua boca caiu, em forma de O. Apenas nossos bustos estavam à mostra. Puxei-o para perto e beijei sua boca.
— Desculpa! — pedi, abaixando a cabeça.
— Pelo o quê?
— Por ter te beijado.
— Eu não conseguiria guardar rancor de você por tanto tempo, por mais que eu quisesse — disse ele, imitando minha voz.
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cooking.
oi gente, olha eu aqui de novo. então, mais uma coisinha que acaba de sair do forno (olha a esperteza&rapidez desse trocadilho). novamente com harry styles, não sei como classificar ele entre hot, cute ou engraçado, mas é de coração e espero que vocês gostem.
february 3rd - jorja smith (coloca o álbum (link) pra tocar e curta.)
enjoy it!
♡.
um dia de sol e ter dormido agarrada com meu namorado era tudo que precisava pra acordar de bom humor depois de uma semana infernal. o havia tido. e ainda o estava tendo.
depois de ter saído da cama sorrindo ao olhá-lo dormindo todo espalhado na cama e ter visto um solzinho que entrava pela frestinha da cortina malmente fechada, fui tomar banho animada. fiz todo o ritual de cuidados com a pele que fazia pela manhã e quase corri direto pra cozinha.
uma musiquinha da playlist bagunçada que tinha feito estava tocando enquanto comecei a fazer o que conseguia na cozinha sem destruir tudo, ou seja: água fervida (as vezes esquecia de apagar o fogo e a água acabava secando e dando uma queimada na panela, mas isso não conta). logo em seguida peguei uma xícara e um sachê de chá de hortelã, um pãozinho com geleia e mamão. sem nada que corresse o risco de queimar, sem riscos.
— tá animadinha hoje, ein? — ele me abraçou por trás, cheirando meu cabelo molhado e beijando meu pescoço. nem sei como fui capaz de não derreter.
— tô! — sorri e virei de costas na pia só pra olhar ele. o sorriso enorme comprovando que não somente eu estava animada.
— por que? — por mais que tentasse não conseguia esconder o sorriso. ri e fui tirar a chaleira do fogo. a única coisa que eu podia fazer sem esquecer e acabar fazendo a casa pegar fogo.
— porque você tá aqui. porque tá sol. e porque você tá aqui. — ele riu, mas não se aproximou muito vendo que eu tava com uma chaleira na mão. temia pela própria vida. e eu também.
— eu também tava morrendo de saudade, meu amor. — coloquei a água em duas canecas, a chaleira na pia e ele se aproximou. me sentando em cima de si em uma das cadeiras dispostas ao redor da mesa.
— ainda bem, meu lindo. porque hoje a gente vai passar o dia todinho agarradinho pra matar a saudade, ne? — perguntei enrolando meus braços ao redor de seu pescoço. ele sorriu, negando com a cabeça, meus lábios formaram um biquinho automaticamente.
— não faz essa cara amor, a gente vai ficar juntinho sim... — um sorriso começou a crescer em meu rosto, acreditando que ele havia desistido de qualquer plano que pudesse ter feito para acatar o meu pedido — só não desse jeitinho que você disse, ok? quer dizer, também desse jeitinho mas de outro antes.
— o que? — perguntei confusa, sem entender o que ele tava falando. ainda era manhã, afinal.
— nós vamos cozinhar o almoço, talvez uma sobremesa e... — ele parou de falar no instante em que eu comecei a rir histérica. puro desespero. e verdadeiramente acreditando que era uma piada, só podia ser. Pela cara dele, pude ver que não era.
— voce sabe mesmo a quem você tá propondo isso? — passei a mão em seu rosto, puxando seus cabelos pra trás. lindo do inferno. um sorriso cresceu em seu rosto, que se inclinou em direção ao meu toque, como se fosse um gatinho manhoso. não que ele não fosse.
— claro que sei, amor e é por isso mesmo. — fiz uma careta puxando minha cabeça pro lado, tentando entender a linha de raciocínio dele. não fazia o menor sentido, ele sorriu de novo começando um carinho gostoso na minha bochecha. — você vai me auxiliar e provar pra si mesma que é capaz de permanecer em uma cozinha e não explodir nada. olha que romântico.
— lindo, isso me parece desesperador, não romântico. — ele fez aquele inferno de expressão quase triste que me deixa querendo fazer tudo que ele quer. e ele sabia disso, o desgraçado.
— não, amor. eu to com saudade de passar um tempo com você. e a gente vai poder conversar, namorar um tiquinho. — ele parecia não saber, mas eu já sabia que ia aceitar qualquer coisa que ele me pedisse desde que ele o havia proposto.
— mas Harry... — já havia aceitado, só queria ver a cara dele fofa de quem quer muito uma coisa.
— por favor, amor. - arrastou seu toque de minha bochecha até meus lábios. sabia que me ganhava mais rápido com toques do que com palavras. — por favorzinho...
— ta. — ele sorriu de rosto inteiro, com covinha e tudo. Aproximou o rosto do meu, roçando nossos narizes, me fez sorrir ao encostar os lábios nos meus num beijo lento, nos afastei pra sussurrar: — por sua conta e risco.
e que Deus nos ajude.
{...}
— amor, isso não vai... — fui interrompida por um harry styles me olhando com olhos cerrados e uma colher de pau apontada em minha direção. estava apoiada na pia enquanto ele procurava na geladeira ingredientes pra fazer a tal da receita.
— não quero ouvir mais nenhum tipo de pensamento negativo, senhorita. — eu acabei rindo, porque era tudo que eu podia fazer no momento. — não ria! hoje vamos fazer um almoço delicioso e ainda por cima protagonizar uma lembrança romântica pra contarmos aos nossos gatos.
— eu podia jurar que você tá bêbado, mas ainda são 8 da manhã e você dormiu aqui então acho meio difícil. — comentei segurando o sorriso com
um dos lábios, harry suspirou e fez a cara de tristeza parando de frente pra mim, apoiando a colher e uns tomates na pia.
— para de rir de mim! se esforça, amor. por favor? — eu continuava do mesmíssimo jeito quando ele enfiou uma mão nos meus cabelos e me puxou um pouco, se aproximando e falando baixinho: — por mim? melhor, por nós!!
— ai harry, ta bom. mas se é pra arriscar nossas vidas pelo menos que seja por algo muitíssimo gostoso. — ele riu, concordando e me dando um selinho forte. talvez eu tivesse fazendo um pouquinho de drama. tudo uma tática pra ganhar (mais) carinho depois. se afastou, voltando a procurar coisas na geladeira.
— como você é pouco experiente, por assim dizer, vamos fazer uma coisa mais simples, certo? — agora era eu quem o olhava com os olhos cerrados. ele tinha o sorrisinho sínico no canto do lábio.
— só não vou me fazer ofendida porque você tem toda a razão. — ele gargalhou e eu acabei rindo também. - ridículo.
— tá, vamos fazer um macarrão com molho e só. — concordei. ele sabe que eu amo macarrão —quase impossível dar errado. — o olhei com uma careta horrível, ele riu e espremeu minhas bochechas me dando um beijinho e suspirei.
— nunca diga impossível quando se trata de mim em uma cozinha. — ele basicamente me ignorou, pegando tudo que iríamos precisar pra fazer um molho de tomate gostoso e um pacote de macarrão. me olhou.
— ajudante, a partir de agora preciso da sua máxima atenção. — eu ri, depois sorri batendo continência e ele também sorriu. — a senhorita será responsável pelo macarrão e pelo brigadeiro, sim?
— claro, chef. com licença. — fiz uma mesura absurdamente exagerada que o fez gargalhar e fui pegar uma panela pra encher de água e colocar no fogo.
harry logo começou a preparar o que precisaria pra fazer o molho e fui fazer minha especialidade na cozinha (a segunda): brigadeiro. Quando acabei o abracei pelas costas e fiquei encostada nele, quase jogando todo o peso do meu corpo no seu, mas ele não reclamou e começou a cantarolar musicas aleatórias.
— a água. — ele murmurou mexendo alguma coisa que eu não sabia o que era pois estava muito ocupada sentindo seu cheiro, e me assustei. ele riu.
— muito bem, estou orgulhoso!! — falou assim que coloquei o macarrão na água fervendo. sem derramar água ou macarrão no fogão, sorri também. devia admitir que estava sendo uma tarde agradável.
depois do que me pareceu uma eternidade tudo estava basicamente pronto e ele tinha um sorriso bonitinho, eu fingi que não, mas também tava com o mesmo sorrisinho.
— só vou colocar no forno um tiquinho, por causa do queijo tá? — concordei sorrindo, pronta e esperando o carinho que receberia a partir de agora.
— uhum. — sentei em uma das cadeiras enquanto ele colocava o pirex no forno, estiquei os braços quando ele virou em minha direção com um sorriso digno do puta que pariu que meu cérebro gritou comigo mesma.
— viu que foi uma experiência boa? — perguntou me puxando pra cima de si, assim que se sentou na cadeira ao meu lado.
— foi mesmo, e ainda tem sorvete e brigadeiro. — sorri enfiando meu rosto em seu pescoço, encaixando meu corpo no seu. — vou admitir bem baixinho que to feliz que deu tudo certo.
— claro que deu tudo certo, sou quase um chefe de cozinha, querida — levantei a cabeça o encarando com os olhos cerrados e ele riu me beijando.
— mas seria muito mais fácil ter pedido comida. e rápido. e prático. — ele fez uma careta bonitinha e eu acabei rindo.
— mas foi muito bom termos passado o tempo juntos e aproveitando, não foi?
— foi. — ele sorriu, se sentindo vitorioso — mas eu posso imaginar no mínimo três formas de a gente passar o tempo juntinhos aproveitando.
— é?
— é! e sabe o que seria melhor ainda?
— o que?
— em todas elas nós estaríamos sem roupa. — ele riu e me sentou na mesa, levantando em seguida. o olhei confusa.
— é melhor eu desligar isso aqui — apontou o forno, o fazendo em seguida, vindo em minha direção — então, amor?
— hm?
— eu preciso que você me mostre exatamente todos os seus planos, jamais ignoraria suas vontades. — gargalhei quando ele me puxou pro seu colo, me levando pro sofá da sala.
— jamais? — sorri quando senti ele levantando minha blusa.
— jamais. — a voz rouca e as palavras sussurradas me trouxeram arrepios, o que o fez sorrir antes de encostar nossos narizes.
— isso pode ser interessante.
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kamillamassilon · 4 years
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"A gente vai comer o quê?", "não sei, tô pensando na gente fazer uma bruschetta, sei lá". Eu já sabia que quando ele me perguntou o que comer, ele não estava pensando realmente em comida, apesar de termos chegado à cozinha porque os dois alegaram estar com fome. Mas eu também não respondi com nenhuma intenção de realmente preparar uma torrada recheada com tomate, era só pra atiçar a imaginação dele. Era uma brincadeira meio infantil, mas era divertida.
"Bruschetta? Pensei em outra coisa, mas rima" ele riu. "Idiota, haha" mas eu pensei a mesma coisa.
A gente tinha esse humor bobo, infantil, mas os dois sabiam que ninguém ali estava afim só de brincar. Eu olhei pra cima, nos olhos dele, com um sorriso torto feito pra provocar. Quase que instantaneamente sua boca se abre e meio que por instinto ele morde o próprio lábio. Funcionou.
"Que foi?" Dessa vez eu que fiz a pergunta. "Nada...", ele respondeu, mas começou a se aproximar de mim lentamente, abaixando a cabeça na direção do meu rosto e levantando as mãos na direção da minha cintura. Era como uma catástrofe anunciada. Nós dois sabíamos tudo o que ia acontecer a seguir.
Ele se aproximou devagar, mas, uma vez que suas mãos alcançaram e seguraram meus quadris e seus lábios tocaram os meus, ele passou a se mexer rápido e com força, como um lobo faminto que encontra comida.
Nós nos beijávamos com a vontade e o tesão de quem imaginava isso há semanas. Porque a gente imaginava mesmo.
Ele me puxou mais forte em direção do próprio corpo e me beijou suavemente enquanto uma de suas mãos percorria minhas costas subindo em direção da minha nuca até agarrar meu cabelo, e a outra descia em direção da minha bunda pra aperta-la. Quando ele fez isso, cerca de quinhentas borboletas se agitaram e começaram a voar dentro do meu estômago. Meu corpo inteiro se arrepiou e a minha pele ardeu pra se despir.
Eu não sabia o que fazer com as minhas mãos, então as coloquei em seu pescoço, tocando sua nuca. Ele começou a mover seu beijo em direção à minha bochecha, meu maxilar, meu pescoço, enquanto eu movia minha cabeça pra facilitar seu caminho. Ele beijava suavemente, com certo carinho, mas ao mesmo tempo tinha lascívia, fome, tesão. "Você não tem jeito... tem que me atiçar, né?", ele perguntou. "Eu não fiz nada..." ri.
Me puxou e me segurou em seu colo de uma vez, num movimento súbito, e me colocou sentada na ponta da mesa de jantar. Eu comecei a passar as mãos em seu peito e seu abdome, até encontrar a barra de sua camiseta pra puxa-la pra cima e tirar essa peça de roupa do meu caminho. Puxei ele pelo quadril pra mais perto entre meus joelhos. Continuei beijando-o do jeito mais safado que eu sabia e de vez em quando ele acabava interrompendo o beijo com um sorriso safado no canto da boca, como quem diz "Eu sabia que você também tava afim", ou como quem acusa outra pessoa de ser safada só com o olhar. De qualquer jeito ele estava certo.
Ele puxou meu vestido na intenção de me despir também, então eu o ajudei a tira-lo de mim. Finalmente. "Depois a safada sou eu". "Você começou", ele deu de ombros.
Eu usava apenas minha lingerie enquanto ele estava sem camisa, e ele decidiu retomar o caminho que havia começado a traçar pelo meu pescoço para baixo.
Segurando meu cabelo nas minhas costas e apalpando meu seio por cima do sutiã, ele levou seus beijos cheios de luxúria do meu pescoço à minha clavícula esquerda, dela à parte do meu seio que não estava coberta, e voltou a subir até minha boca, enquanto sua mão nas minhas costas desabotoavam meu sutiã e a outra tirava a peça do meu corpo. Eu não sabia nem onde nossas roupas haviam ido parar até ali.
Ele olhou por cima do meu ombro para a parte da mesa atrás de mim e alcançou algo que estava ali pra colocar com cuidado em outro lugar, então voltou a beijar, lamber e sugar meus seios enquanto me deitava na mesa. Seus beijos viajaram na minha barriga e na minha cintura, em direção à minha calcinha. Eu achei que ele fosse tirá-la, mas ele fez pior.
Ele me beijou por cima da calcinha, olhando nos meus olhos enquanto fazia isso. Havia um brilho safado neles, suas pupilas dilatadas denunciavam toda a sua libido.
Começou a me lamber ainda sem tirar a lingerie, ensopando o tecido, que já era fino e me permitia sentir sua língua. Eu já estava impressionada e com tesão e mordia o lábio enquanto olhava pra ele meio incrédula por termos chegado a esse ponto.
Ele finalmente tirou minha calcinha e a parte interna do tecido já parecia mais encharcada que onde estava a língua dele.
Puxou uma cadeira do conjunto de jantar e se sentou à mesa, sua refeição posta à sua frente. Puxou pelas coxas o que poderia ser seu prato principal ou sua sobremesa para mais perto de seu rosto.
Mergulhou o rosto entre as minhas pernas como se eu fosse um prato de sopa e ele tivesse de me tomar sem uma colher. Esticou a mão em direção ao meu seio como se tentasse alcançar o sal na outra extremidade da mesa. Nós viemos até aqui para um lanche e eu me tornei a refeição principal em minutos.
Seus olhos me fitavam como quem repara na ironia da situação e brinca com isso. Sua língua traçava vários desenhos abstratos em meu clitóris, como se ele fosse Pablo Picasso. Seus lábios me sugavam e me beijavam e sua saliva escorria pela minha pele. Ele parou por um segundo pra realinhar sua posição e logo eu senti dois de seus dedos me penetraram. Um gemido simplesmente saiu da minha garganta antes que eu pudesse impedi-lo. Seus dedos dentro de mim se movimentavam lenta e calmamente para frente e para trás enquanto sua língua se pressionava contra mim, ainda pintando algum desenho sem sentido. Suas falanges se dobravam para cima, em direção à minha pélvis, depois voltavam a se esticar, iam e voltavam, giravam dentro de mim... dançavam num ritmo que eu poderia dizer que foi ditado pelos sons de prazer que saíam da minha boca.
Não demorou muito. Puxei sua cabeça, segurando o teu cabelo, contra a minha buceta, e disse "continua, eu tô quase...". Ele me chupou com mais e me penetrou com mais força enquanto eu chegava aos poucos cada vez mais próximo do êxtase. O som que eu fiz foi quase um grito de prazer, tesão e alívio. Meus músculos se contraiam e relaxavam no que parecia uma espécie de choque que eu sentia atravessar cada milímetro do meu corpo. Ele levantou a cabeça e sorriu pra mim, mil vezes mais safado, enquanto me mostrava sua mão inteira completamente molhada do meu prazer.
Eu nem tive tempo de dizer nada, porque nesse momento ele parecia completamente possuído pelo próprio desejo. Se levantou da cadeira, tirou o cinto e desabotoou a calça, terminando de se despir. Me puxou em direção a si colocando minha bunda para fora da mesa e me fazendo sentir a rigidez de seu pau entre as minhas pernas. Ele pulsava, pulava tocando minha virilha e subindo em direção à barriga dele de volta. Ele não tinha capacidade de esconder o próprio tesão.
Puxou a carteira do bolso da calça que já estava no chão e tirou uma camisinha de dentro dela, rasgou a embalagem com a boca e vestiu. Segurou o pau com uma mão e me olhou por um segundo com uma cara de "agora sim eu vou te comer". Engraçado como a gente costumava conversar por horas e agora nos comunicavamos principalmente através de olhares.
Ele me penetrou com cuidado e então segurou meus quadris com as duas mãos, olhando nos meus olhos com desejo e lascívia e mordendo o lábio enquanto se afastava e se aproximava do meu corpo. Minha mão foi até onde nossos corpos se conectavam e se tornavam um, e ali as nossas peles estavam tão lubrificadas que escorria prazer por entre nós. Eu me tocava e te olhava e nós dois estávamos gemendo tanto...
Você me puxava e me penetrava mais forte e mais lentamente e mais rápido e com carinho e com raiva. Em algum ponto no meio disso eu gozei novamente e vi no teu rosto que isso quase te quebrou.
Você parou um minuto e saiu de dentro de mim para tirar o resto das coisas que haviam em cima da mesa. Tinha um pote de manteiga que já estava derretida e acabou caindo no chão, sujando tudo. Um copo de agua que acabou tombando e molhando o forro do móvel e uma parte do meu corpo, e a esse ponto ele meio que já estava só jogando tudo pra longe. Eu dei uma risada vendo a bagunça que se formava e ele só respondeu "foda-se, depois a gente limpa".
Me arrastou pra outra parte da mesa e me colocou em pé, inclinada sobre a mesa, puxando minha perna esquerda para cima dela. Beijou minha nuca e minhas costas enquanto esfregava seu corpo contra o meu e fazia eu me arrepiar. Eu gostava de como você conseguia me mover e me colocar onde e como você queria como se eu fosse uma boneca, e de como você usava meu corpo do jeito que tinha vontade mas a sua vontade era de me dar prazer.
Voltou a me penetrar, segurando meus seios e e enterrando seu rosto na minha nuca e no meu cabelo, depois me inclinando mais pra frente na tentativa de facilitar o seu caminho para mais fundo dentro de mim. Os dois suados e ofegantes e uma bagunça por todo o cômodo ao nosso redor.
Eventualmente eu me virei para ele e o empurrei até que se sentasse na cadeira novamente. Me sentei em seu colo, de frente pra ele, rebolando. O sorriso safado em seu rosto provava o quanto ele estava amando esse momento. Eu me movimentava pra cima e para baixo em seu colo, sentindo cada milímetro, cada veia e cada relevo de seu pau. E então voltava a apoiar meu peso no colo dele e rebolar enquanto ele me tocava o mais fundo possível. Ele me abraçava, me arranhava, me beijava, me apertava e ofegava no meu ouvido. "Não para... Eu vou gozar...".
Eu não parei, e não demorou mais que alguns segundos pra que um som quase que primitivo, instintivo, emergisse dele, enquanto seu músculo pulsava dentro de mim e suas mãos me seguravam forte contra ele.
De repente pareceu que nós dois voltávamos aos nossos sentidos e, ainda abraçados, comigo em seu colo, ofegando, ele olhou ao redor, pra bagunça que se formara, e começou a rir. Eu ri também e olhei pra ele e nós começamos a gargalhar. "Você sujou o chão de manteiga!" Eu ri. "E você derramou água na mesa inteira" ele respondeu. "Fui eu?", "foi!". Minhas pernas já estavam trêmulas.
Eu tenho que admitir, esse foi o melhor jantar que já tivemos juntos.
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doismenos1-blog1 · 5 years
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Capitulo 1.
O tédio batia na porta como um dia de chuva com trovoadas. Era fácil olhar pra ele com aquele cabelo bagunçado, deitado ao lado de minha cama. Com um sono leve e profundo ao mesmo tempo tão aterrorizador saber que ele irá embora.
- Bom dia. Ele disse com aquela voz de sono .
-Bom dia . respondi com um louco sorriso.
-O que temos pra hoje ? Disse olhando fixamente aqueles olhos negros.
-Café, ovos e quem sabe um pouco mais disso que estamos tendo?- Me fixava com seus olhos enquanto falava.
-O que estamos tendo? Disse num tom sarcástico.
-Isso. Eu , você nos dois sabe . Todo esse lance brega de romance estilos anos 90. E disparou a sorrir.
Naquele momento soube, que aquele sorriso poderia fazer um estrago enorme. Mas eu estava disposto a passar pelos furacões e pelos poço de lama que a vida iria me proporcionar.Respondi com um sorriso e disse:
-Te espero no banho, não se atrase o dia é longo e meus ovos precisa de um cozinheiro sabia? E pisquei indo em direção ao banheiro.
-Ah, é ? e me fitava com aqueles olhos e com um sorriso de canto de boca.
Enquanto estava no banho, ouço a musica de fundo, não conhecia mas pelo jeito era especial pra ele.
-É  Sam Smith? Pergunto aos gritos.
-Não,  chasing cars – snow patrol. E completa: Nota- se que você ótimo com musicas né?
-Abro a porta devagar, ele esta pensando. No seu mundo, tento não interromper.Mas abraço ele por traz.
-Hey, eu tenho ótimos gostos musicais sabia? Sussurro em seu ouvido.
-A sim, quais? Me mostre? Ele diz enquanto me beija.
-Posso criar uma lista completa sabia? Tiro sarro.
-Ah é? Te desafio a criar uma lista pra mim? Ele diz me beijando.
-Uma lista? Serio? Fixo nos  seus olhos e começo a sorrir.Bom...
-Bom o que ? me olha desconfiado.
-Bom volto a falar.  olhando fixamente para ele naquele quarto iluminado, o sorriso dele me atrapalha , a musica toca no PC e aquele momento se torna um dos meus preferidos.
-Bom o que ? ele torna a falar.
-Digamos que se fazer uma lista/seleção de musicas pra você. Não serão musicas? Digo com um sorriso bobo na cara.
- Ah é? O que serão então? Ele volta desconfiado e com um ar de duvida.
-Será presentes? Digo olhando pro lado.
-Presentes ? me explique ? porque estou meio confuso aqui. Ele diz de uma forma doce e duvidosa.
-Olha, presta atenção. Cada musica é um presente. Cada presente tem um significado desde a musica mais simples a mais complexa, da mais apaixonada a mais cheia de raiva. – disse olhando para o computador.
Minha cabeça deu mil voltas , mas quis manter foco. Tive que pensar rápido em uma explicação plausível. Uma explicação justa. Olhando em seus olhos outra vez. E coloco a primeira musica.
-Bom, começamos com aquela que faz todo sentido pra esse sorriso lindo que você acordou não é mesmo? – com sarcasmo digo.
-Lindo é? Você tem certeza que estamos falando da mesma pessoa? Você viu como acordei, cabelos despenteado, hálito de leão e uma voz rouca. -Ele diz rindo de mim.
-Para. Apenas ouça idiota .  - E  correspondo ao sorriso.
-Bom, começamos com “Rubel – quando bate a saudade “.
-Ousado você. Seis minutos e quarenta e quatro segundos é um bom tempo pra se apaixonar sabia? Ele diz tirando onda da minha cara.
-Apenas ouça, ok. Fico em silencio olhando pro nada.
-Tudo bem. Ele agora fica serio.
Foram 6:44 de canção, eu parecia um idiota jogado na cama daquela forma de toalha, pensando por 6:44 , olhando pra ele fixamente e pensando no que ele estava pensando.Não éramos nada, nos conhecemos começamos a sair, na noite anterior, depois ele estava na minha cama e eu estava em seus braços. Ele era otimista e diferente sabe, de um jeito único, conversamos sobre muitas coisas , rimos e me olhava com aquele olhar de quem desafia mais ao mesmo tempo tem temor. De quem fala , mas escuta mais. De quem quer o mundo mais tem medo de te-lo.
-Tu tens gostos fortes sabia? Dizia olhando-me fixamente.
Me pergunto quanto tempo se passou desde que a musica parou de passar , e quanto tempo se passou enquanto me olhava.
-Isso foi um elogio? comecei a rir.
-Digamos que você nunca vai saber . falou me desafiando.
-Tudo bem, ok. Só venha aqui e me dê um beijo. Desafio
-Apenas um? Diz com um tom de duvida
Como pode existir um cara “idiota” e ao mesmo tempo que faz as coisas funcionarem tão bem em apenas duas noites? Pensava enquanto me beijava. Enquanto eu tirava seu calção e ele jogava minha toalha de lado.
-Então quer dizer que aquela musica é pra mim? Ele pergunta serio mas com duvida.
-Sim. Volto a olhar aqueles olhos negros.
-Obrigado, vou guarda com carinho. Me beija suave
-Por nada, só me faz um favor? Se algo acontecer tente não estragá-las, ok? Digo olhando de canto de olho pra ele.
-Estraga –las ? ele fica desconfiado.
-Esquece. Digo e fecho o olho.
-Me lembro de ter dormido em seus braços, mas não me lembro de quanto tempo. Mas me lembro que não foi o bastante, no começo nunca é o bastante.
-Hey, acorda, você dormiu de novo. Ele me cutuca e fala com um tom de sarcasmo.
-Dormi muito? Digo me expreguiçando
-Um pouco. Mas tudo bem ainda temos tempo pro café e os ovos. Diz levantando e se vestindo.
Vestimos a roupa e descemos as escadas, preparo o café e ele os ovos. Não me lembro bem, mas acho que tinha umas ou duas fatias de pão e alguns pacotes de biscoitos e mamão.Tomamos café, em silencio. Um silencio mortal , nem parecia que conversamos tudo e nada no andar de cima.
-Bom,obrigado pelo café, e já vou. Disse ele meio desconfiado e ao mesmo tempo com um pouco de vergonha.
-Você tem meu numero se quiser me ver outra vez sabe o que fazer. Não podia transparecer que as coisas foram diferentes.
-Claro, bem misterioso você? Tu fala isso pra todos? Com quem você passa a noite e não transa? Diz com ar de quem sabe ganhar um discussão e sorri de lado.
-Idiota. Rebato sem graça . mas completo... não trasamos a noite. O que aconteceu horas atrás foi o que ? digo rindo
Ele sorri, suas bochechas ficam vermelhas, e sua barba transparece um certo tom de timidez e astucia, uma certa tonalidade de vaidade com garoto tímido mas ao mesmo tempo desafiador, e totalmente corajoso. Ele apenas sai pela porta rindo de um jeito tímido.
-Fica bem. Essas foram as palavras citadas ao sair.
O telefone toca uma mensagem recebida.
-Te vejo anoite. P.s: não te disse,mas amei a musica,estou escultando ela neste momento. OBRIGADO. E um beijo. Volto a dizer – te vejo anoite.
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Taquicardia x 2
O coração costuma ser o órgão de bombeamento de sangue que segundo a biologia, tem grande função vital no nosso corpo. Atribuímos o coração como símbolo do amor e sempre colocamos ele como ponte entre um sentimento e outro. Apesar dele não ter essa função, ele também bombeia o amor, a paixão, o tesão e as vezes ele fica fora do controle.
Eram 11:30am e após uma reunião com um cliente decidi tomar uma xícara de café. O café me dá uma sensação de aconchego e meu coração recebe esse carinho palpitando como um canguru filhote. (não me pergunte o porque dessa analogia)
Nesse momento de pausa e sensações múltiplas ouço o beep do celular e olho as mensagens.
Era uma foto. Quando eu abri vi seu corpo e era como se eu tivesse tomado um litro de café... Meu coração foi a boca e um calor pouco comum tomou conta do meu corpo, como se fosse uma febre.
A imagem parecia uma pintura. Como os desenhos dele (e os meus de quando eu ainda desenhava). A pele branca e aparentemente macia. Traços finos e pouquíssimos pelos. Seu membro estava coberto por um fino cobertor cinza e a mão esquerda fazia menção em tirar tudo. Pude ver parte da sua pelve e parte da sua coxa. Eu não sabia o que dizer. Só sentir. Eu queria esse corpo no meu. Beijar e lamber aquela pele sem afobação...
Despertei dos meus devaneios e respondi com uma foto a altura. Fui na minha galeria e escolhi uma foto onde estava de lado e com a perna em formato de 4 cobrindo minha buceta e com uma mão, os meus seios; por fim a imagem evidenciava bem meu bumbum. Enviei com os dizeres:
- bela visão rapaz, mas que tal essa?
Demora... demora.... hm apesar de online ele não respondia. Deixei para lá e coloquei minha xícara de café na pia. Ouvi o beep. Coração acelera e novamente sinto o calor tomar ainda mais conta de mim.
- nossa. Foi a resposta inicial. Vi que ainda digitava.
- é por que você não viu pessoalmente
Ele gosta de provocar e muito... Mas sempre se desvincilha do mata mata com um "quem sabe" ou algo do tipo.
Resolvi responder.
- tudo depende de você agora. Mas por ora se tu quiser tomar uma breja e comer um bife em um lugar legal super topo.
- ah pode ser
Gelei. Não esperava uma positiva depois de tanto tempo flertando e se provocando. Meio que perdi minhas esperanças sabe hahaha
- pode ser hoje umas 16 horas? Onde prefere? Podemos ir no Madeiro se quiser
- ah tudo bem, mas se achar melhor você pode vir aqui em casa.
- hm parece bem melhor...
Ele me passou o endereço e confirmamos a hora. Passei meu número para ele e pedi para me adicionar para caso ele precise me ligar ou algo assim.
Nem acreditava. Finalmente eu poderia vê-lo e quem sabe rolar algo a mais... Digo quem sabe pois eu não estava com muitas expectativas. O fato de eu ir na casa dele não significaria que iríamos transar ou algo assim. Me contentaria com uns beijos.
15:00. Peguei o uber e me dirigi ao endereço que ele passou. Eu estava de calça de moletom da Adidas, um tênis branco da Fila, uma regata preta com decote simples e uma bomber preta da Adidas. Sem bolsa. Só precisa das minhas chaves, meu rg, um cartão de débito e meu celular. Mandei mensagem no whats que já estava no uber. Ele me respondeu que iria me esperar na portaria do prédio.
Cheguei ao meu destino. Agradeci ao uber e o vi na portaria pelo lado de dentro sentado me esperando. Dei um tchauzinho e ele se levantou para abrir o portão. Eu senti aquela taquicardia gostosa e ao vê-lo ao vivo fez meu corpo todo estremecer e ferver; de alegria e de tesão.
Nos comprimentamos com um beijo no rosto e um leve abraço. Pude sentir seu cheiro e a maciez dos seus cabelos longos. Era como se fosse o aroma da mais pura flor, da mais refinada sativa.
Fomos para o elevador. Entramos e lembrei das inúmeras selfies de elevador que ele postava. Havia um silêncio ali dentro, mas não constrangedor. Ele me viu rindo e perguntou o que foi.
- apenas me lembrei das suas fotos aqui dentro e das minhas respostas tipo ameaça se a gente pegasse um elevador sozinhos...
- eu me lembro, disse ele colocando a mão em um botão do elevador.
Ele riu de canto de boca e eu mordi o lábio. Ah como eu queria que aquele elevador tivesse parado. E parou. No andar, é claro.
Entramos no apartamento.
- não repara a bagunça é que acabei de me mudar e ainda não tive tempo de arrumar tudo.
- relaxa não ligo para essas coisas, mas se quiser ajuda, posso te ajudar, só me fala onde fica cada coisa.
- Não. Hoje não.
Assenti e fomos para sala. Ele perguntou se eu queria comer alguma coisa. Falei que seria uma boa mas eu estava com sede.
- quer beber o que?
- o que você tem aí?
- Água, cerveja...
- me dá uma cerveja por favor
Ele me dá uma latinha e pega outra para ele. Abrimos e demos um gole bem demorado. Olhei em seus olhos e senti o olhar retribuído.
Tirei minha jaqueta e coloquei no encosto do sofá. Começamos a conversar sobre vários assuntos, arte, animes, filmes, livros. Ele me mostrou alguns e eu ouvia atentamente. Ele foi até o quarto e buscou uma pasta. Nela tinha vários desenhos, desde quando ele começou a desenhar. Fiquei encantada com o talento dele e resolvi abrir meu Instagram e mostrar alguns dos meus de quando eu desenhava. Ele achou legal e me incentivou a voltar a praticar, sorri e pousando a mão na sua perna disse que hoje não tenho mais tempo. Ainda tenho que pagar meus boletos HAHAHAHA. Sei que meu toque causou algo pois senti os pelos da sua perna se eriçarem levemente. Estávamos um de frente para o outro ele com as penas cruzadas e eu também, com a pasta de desenhos no meio. Ele vestia uma camiseta soltinha preta que dava para ver seu peito e sua pele clara e macia e uma bermuda vermelha, os cabelos estavam soltos e seu perfume já estava me deixando louca a cada minuto...
Depois de um tempo conversando pedimos um ifood. Comemos e tomamos mais cerveja.
- você quer assistir algum filme?
- claro, qual?
Decidimos o filme e como ele não tinha TV fomos para o quarto dele. Ele ligou o PC e pediu para eu ficar a vontade. Sentei na cama e fiquei olhando ele colocar o filme. Foi na cozinha pegou mais duas cervejas e uma coberta fina (a cinza, aquela da foto). Nos encostamos na cama e dividimos a coberta.
Eu não conseguia prestar muita atenção no filme. Dentro daquela coberta estava pegando fogo. Pelo menos para mim. Eu olhei em seu rosto e vi que ele estava meio vermelho. Toquei na sua bochecha e rindo perguntei:
- por que tu tá vermelho?
- eu tô? , disse ele meio sem graça
- hm, tá. Mas relaxa, eu não mordo não tá? A não ser que você queira que eu morda...
- olha não é falta de querer...
- ah é? Respondi tirando a cerveja da mão dele e colocando no criado mudo.
Não pensei duas vezes. Me desvincilhei da minha parte da coberta e montei em seu colo, colocando as mãos em seus ombros já deslizando entre o pescoço e sua nuca.
Foi automático. Ele colocou as mãos no meu quadril e apertou de leve. Senti a ponta das suas unhas tocarem me pele.
Ele desencostou da cabeceira da cama e começou a me beijar bem devagar. Como se quisesse misturar nossos gostos assim como ele faz com as tintas que usa. Nossas línguas se entrelaçavam e na medida em que ele ia me beijando, suas mãos, agora na minha bunda, me apertavam e me faziam gemer baixo e rebolar em cima do seu pau que já estava bem duro.
Tirei minha blusa e o ajudei a tirar a dele. Toquei em seu peito e o arranhei de leve. Ele solta um leve gemido e me beija de novo. Agora com mais força e tesão. Arranhando minhas costas e desabotoando meu sutiã. Meus seios se soltam e ele começa a aperta-los enquanto beija meu pescoço e eu retribuo beijando o pescoço dele e apertando sua nuca e entrelaçando minha mãos nos seus cabelos.
De supetão ele me deita na cama e começa a tirar minha calça. Estou com uma calcinha preta de renda. Ele solta um "nossa" e volta a me beijar e apertar, Me arranhando de leve, pressionando sua ereção contra minha buceta encharcada. E enquanto ele faz isso arranho sua costas e ele morde meu pescoço me fazendo soltar um grito de prazer e satisfação. Minha boceta pulsava, assim como seu pau.
Eu o empurrei de volta e montada em cima dele, tirei sua bermuda e cueca. Seu pau pulou e bateu na sua barriga e a cabeça já brilhava com um melzinho que eu estava louca para chupar. Voltei a beija-lo e enquanto isso eu o punhetava de leve, espalhando seu mel por todo o pau, e batendo ele de leve na minha barriga. Seus gemidos me deixavam louca. Sua pele estava vermelha e pude sentir seu coração bater forte e rápido. Como uma taquicardia, eu sentia o mesmo, era uma taquicardia x 2.
Desci e fiquei entre suas pernas com a bunda bem empinada e comecei a lamber a cabeça do seu pau. Ele cravou as unhas no meu braço e arqueou o corpo. Comecei a chupar e a alternar com as mãos. Depois comecei a lamber suas bolas e enquanto fazia isso, o punhetava gradativamente. Voltei a chupar bem forte dessa vez, engolindo toda a rola, e quando eu tirava da boca, olhava em seus olhos e voltava a chupar.
- desse jeito eu vou gozar... disse entre gemidos.
Ao ouvir isso comecei a chupar mais rápido, colocando todo o pau na minha boca, chegando na garganta. Ele segurou minha cabeça e começou a me guiar. Ele fodia minha boca, me fazendo engasgar e engolir mais seu pau.
- aí caralho, quase gritou soltando leite na minha boca. Eu não me fiz de rogada e bebi tudo. Gota por gota. Deixei seu pau limpinho. E não tirava os olhos dos dele.
Voltei a sentar no seu colo. Toquei sua pele e cabelos. Ele tocava minha bunda e coxas. Bem devagar, sentia sua pele quente e suada pelo gozo. O quarto cheirava a sexo, mas o cheiro que mais me deixava louca era o dele...
Me despertando dos meus devaneios, ele me deitou de novo e com mais rapidez ele tirou minha calcinha e se alinhou entre minhas pernas. Começou a tocar os lábios e meu clitóris, seus dedos ficaram encharcados com meu mel.
- nossa, você está bem excitada hein... gosto assim.
Ao falar isso, começou a me chupar bem devagar. Ele passava sua língua quente e macia nos meus lábios e na entrada da minha boceta. Meu mel se misturava com sua saliva e ao chegar ao meu clitóris, eu não aguentei e gozei na sua boca. Meu corpo tremia e minha buceta expelia ainda mais mel.
Ao me recompor, o vi pegando uma camisinha na gaveta do criado mudo e já colocando no seu pau que já estava duro de novo. Ele apontou o pau na minha buceta e foi penetrando bem devagar, Me preenchendo a cada cm que entrava. Quando minha buceta engoliu seu pau por completo ele soltou de leve seu peso sobre mim e eu entrelacei minhas pernas em suas costas, ficando com minha pelve bem inclinada ao encontro à dele. Ele jogou o cabelo de uma lado e começou a bombar bem devagar, num entra e sai delicioso.
Ele beijava minha boca, onde nossos gostos de misturavam. E enquanto o ritmo ia se cadenciando e as estocadas mais fortes, eu arranhava suas costas mais, fazendo ele gemer e me foder mais forte...
A cada estocada eu sentia ainda mais tesão. E a casa vez que eu contraia minha buceta e arranhava suas costas, sentia que o tesão dele aumentava pois cada vez mais ele metia mais forte, apertava e mordia meu pescoço mais.
Descidi vir por cima, e comecei a cavalgar bem devagar. Subindo e descendo no seu pau até quase ele sair todo da minha buceta, e depois sentar com tudo. Fiz isso umas três vezes e pude ver em seus olhos o quanto ele tava gostando daquilo e o quanto eu o estava deixando louco, pois ele apertava com força meus seios, me beijava forte a arranhava minhas costas quase tirando sangue, me fazendo gritar e rebolar mais rápido.
Me virei de costas para ele. A visão que ele tinha era da minha bunda toda para ele. Encaixei o pau com cuidado na minha buceta e comecei a cavalgar e rebolar bem forte. Ele começou a bater na minha bunda bem forte e a bombar me fazendo pular para cima.
De sopetão, ele me pega pela cintura e me coloca de lado; suas mãos percorrem todo meu corpo, me fazendo gemer ainda mais. As estocadas são fortes e profundas, sinto seu pau bater no meu colo e ele com um mão segura forte meus cabelos me puxando e com a outra mão segura minha perna apertando ela.
Ele fode cada vez mais rápido. Minha buceta pulsa e começo a sentir o pau dele também a pulsar. Ele segura ainda mais forte meus cabelos e geme gostoso no meu ouvido.
- ah eu vou gozar... diz, me apertando forte
Ao ouvir isso eu também não aguento e explodo em um gozo alucinante. Nossos corpos tremem em uníssono assim como nossos gemidos.
Silêncio. Calmaria.
Ele sai de dentro de mim. Me dá um selinho e vai em direção ao banheiro se limpar.
- vou tomar um banho, diz já com uma toalha na cintura.
- tudo bem, mas depois sou eu. Deixa eu só colocar meu corpo no lugar...
- nossa. Gosto assim, diz dando um sorriso malicioso e uma piscadinha. Reviro os olhos e grito para ele ir logo.
Tomo banho e sentamos na cama e conversamos a conversar mais profundamente. Todos nós temos demônios que vivem em nossa sombra e as vezes nos dizem coisas. As vezes verdades, e na maioria das vezes, apenas bobagens. Ele é um homem que possui alguns desses demonios. E ainda é muito difícil para ele muitas coisas. Lembranças, sensações, são como gatilhos e isso eu entendo bem. Contei a ele um pouco sobre meus demônios também e expliquei que está tudo bem não se sentir bem. Precisamos de um tempo para nós mesmos e isso é normal. Pessoas vem e vão em nossas vidas. A perda é dolorosa e na minha opinião irreparável, mas o tempo e as novas relações humanas fazem essa perda ser pequena perto das grandes conquistas.
O confortei dizendo que o tempo vai ser o antibiótico dessa infecção, mas mesmo ela criando resistência o tempo irá conter os efeitos e sintomas e conseguimos viver bem. Só depende de nós e respeitamos nosso limite. Nos abraçamos e ficamos assim por um tempo. Intimidade não é sexo. Intimidade é entender o outro e saber que mesmo não tendo uma fórmula mágica para solucionar nossos problemas, podemos apoiar um ao outro e seguir adiante. Intimidade é se conectar com o outro e mesmo no silêncio, ele já diz tudo o que precisamos ouvir.
Eram 23:46. Eu deveria ir para casa pois tinha uma aula cedo.
- ah você poderia dormir aqui né? Diz ele.
- posso sim, mas terei que levantar cedo pois darei aula amanhã.
- tranquilo, eu também vou levantar cedo.
Ele me deu uma camiseta dele para vestir e fomos para debaixo das cobertas de novo. Ele me parecia leve. E isso deixou meu coração quentinho. E acho que o dele também estava.
Assistimos uma série e ficamos rindo e comentando. Tomamos um chá que ele mesmo fez (bom para caramba, por sinal) nos beijamos mais e nos tocávamos com prazer e força. Não transamos de novo, mas só aqueles amassos estavam perfeitos para mim.
Até que adormecemos.
Na manhã seguinte, eu acordei primeiro devido meu despertador. Tomei banho e me vesti. Ele levantou e fez um café para gente antes de sairmos.
- vamos fazer um brinde?
- brinde, com café? Disse rindo.
- sim. Para celebrar essa nova amizade e a taquicardia que vamos ter depois de tomar isso.
- hahaha, verdade.
- À taquicardia!
- À taquicardia! - ele brindou rindo.
Pegamos nosso uber e seguimos para nossos respectivos trabalhos.
Depois de um tempo ouço o beep do meu celular:
- um excelente dia para você moça. E obrigado por tudo 💜
Sinceramente não sabia o que responder, eu não era muito boa em palavras para demonstrar o que realmente eu queria responder, então mandei um gif mandando um beijinho e fazendo sinal de maloqueiro com os dizeres:
- eh noiz moço ✌🏾💕
Ele riu e meu dia seguiu leve e tranquilo. Acredito que o dele também.
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maratona1d · 4 years
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olá queria pedir para Lliz um com Harry, sobre o choque entre as diferenças de cultura-custumes entre ele “britânico” e ela “brasileira” ao levar ela para conhecer sua família e parentes num aniversário ou alguma comemoração e meio que a família dele ainda fica julgando muito pelo esteriótipo sobre o Brasil 🇧🇷X🇬🇧 Muito obrigada
Eu imaginei uma cena bem família para isso e, sinceramente, espero que você goste do que irá ler. Obrigada pelo pedido. ♥️
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Foreign
S/N suspirou aliviada assim que o avistou.
A figura do homem alto, de chapéu, com o corpo recostado no batente da porta e as mãos para trás como de costume, garantiram-a que havia chegado ao seu destino para aquela tarde.
A fileira de carros na rua poderia ter sido o primeiro sinal, mas depois de percorrer duas ruas exatamente iguais nos últimos dez minutos e bater à porta de uma senhora com o mesmo nome da rainha, Harry era, finalmente, a sua certeza e o reforço da sua apreensão. 
As ruas de Holmes Chapel ainda eram desconhecidas para a brasileira, mas pilotar sozinha por alguns minutos pelo vilarejo foi a saída que ela encontrou para conseguir controlar as borboletas no estômago que surgiram desde a mensagem que recebera três dias antes: “amor, volto para a Inglaterra em dois dias e mamãe fará um churrasco em comemoração. Quais as chances de você dizer sim e me acompanhar? Mamãe está te intimando…”
Isso foi o bastante para fazê-la perder o sono, aumentar a fome e suspirar três vezes mais fundo, diversas vezes, enquanto caminhava lentamente até seu namorado — que, com a saudade que estava, não teve a mínima paciência para esperá-la chegar mais perto; correu e agarrou-a quase instantaneamente. 
— Então a senhorita independente se perdeu no vilarejo? — seu sussurro soprou abafado nos cabelos soltos de S/N. As mãos pequenas contornaram o quadril tatuado, e as de Harry tentavam tocá-la por toda parte enquanto beijava sua testa, bochecha e, por fim, seus lábios. — Eu não aguentava mais ficar longe de você. 
— Eu estava com muitas… — deu-lhe um beijo rápido. — Muitas… — outro. — Muitas saudades de você. 
— Está nervosa? — seu sorriso ladino não tinha intenção de deixá-la mais tensa, mas ele quase ouviu sua namorada engolir o nada. — Eles vão amar você, babe, não se preocupe. 
— Eu não estou nervosa porque estou prestes a conhecer toda a sua família e amigos próximos, OK? — deu-lhe a língua e quase instantaneamente Harry a beijou novamente. — Harry! Alguém pode estar olhando, sabia disso?!
— Talvez a minha tia... — deu de ombros e segurou-a pela mão antes que sentisse um leve tapa na cintura. — Vem, amor. 
Se a casa era tradicional por fora, ao passar pela porta, S/N teve a impressão de que havia entrado em um ambiente totalmente diferente de todos que tinha frequentado desde o momento em que chegou ao país. 
O sofá era em um tom mais aberto, as cadeiras com almofadas coloridas assim como uma parede azul coberta de porta-retratos que abrigavam fotos antigas, de viagens e até uma carta com uma caligrafia desleixada e um coração torto junto da assinatura "Love, H” — não restavam dúvidas de que o autor seria uma criança com sobrenome Styles. 
— Diferente, não é? — a pergunta tirou-a dos seus devaneios e a fez encará-lo. — A cada viagem que mamãe faz conosco, algo muda na casa — inclinou a cabeça para a máquina de karaokê no canto da sala de estar. — Mas aquilo ali foi uma idéia totalmente minha, caso queira dar créditos. 
S/N soltou uma risada. — Por que eu não pensei nisso? 
— Porque você ainda não tem sabe como eu posso ser surpreendente, babe — piscou maliciosamente. — Todos estão aqui fora — deixou-a passar primeiro pela porta que dava acesso ao jardim da casa. — Não vou sair do seu lado, certo? — disfarçadamente bateu em sua bunda, ignorando totalmente o olhar de reprovação. — Eu não resisto.
S/N estava pronta para falar poucas e boas para Harry quando percebeu que toda a atenção da família estava sob ela. 
A grande mesa estava posta no centro do jardim, rodeadas de cadeiras ocupadas, guarda-sóis vermelhos e umas churrasqueiras pequenas e redondas mais ao lado.
Definitivamente, ela não esperava que tantas pessoas estivessem presentes, mas as reuniões em família com a presença de Harry ficaram mais difíceis desde o início de sua turnê. 
Ela entendia e o nó em sua garganta também. 
— Família, esta é a S/N, a minha namorada e… — um grito pelo nome de Harry veio da cozinha. Ele revirou os olhos. — E eu já volto, OK? Pode ficar à vontade, babe. Não demoro. 
Ele desapareceu no segundo seguinte.
— Olá a todos! — S/N tentou disfarçar toda a timidez que sentia com um aceno, recebendo sorrisos amarelos de volta e alguns apertos de mão dos mais velhos. Sentou-se na cadeira livre ao lado de uma garotinha de cabelos loiros. 
— Eu sou a prima do Harry — disse apoiando os cotovelos na mesa. Os olhos verdes encarando-a. — Minha mãe é amiga de tia Anne. Você é do Brasil? 
— Sim, eu sou do Brasil — riu com a cara de surpresa que ela fez. — Você já ouviu falar de lá?
— Sim, eu gosto do futebol e de um doce que o Harry fez pra mim na panela. Foi você que ensinou? 
— Fui eu sim, você gostou? O Harry é um bom primo?
— Eu gostei — sorriu de lado. — E…
— E o Harry é um primo e sobrinho maravilhoso — uma mulher também de cabelos loiros e olhos claros interrompeu-as, sentando na única cadeira livre e sorrindo. — Sou Charlotte, a mãe dessa garota que adora fazer perguntas. 
S/N riu. — Ela é adorável e é um prazer conhecê-la. 
— Você é realmente do Brasil, não é? — recebeu uma resposta com um aceno de cabeça. — Deve ser por isso que vocês chegaram atrasados. Ouço muito falar sobre o país, sobre você e todo o resto.
De repente, todos na mesa pareceram interessados no assunto. S/N franziu a testa.
— Desculpe pelo atraso, eu apenas estava tentando encontrar a rua e a casa certa e-
— Mas o povo do Brasil é conhecido por sempre fazerem isso mesmo, tanto homens como mulheres — a arrogância da interrupção fez S/N engolir seco. — Conheceu o Harry lá?
— Sim, o conheci sim — sorriu sem mostrar os dentes. — Eu trabalhava na agência que organizou a turnê em solo brasileiro. Viramos grandes amigos na época. 
— E então você já deixou o seu país para vir pra cá? Quero dizer, as mulheres do Brasil sempre procuram alguém da Europa e-
— Olá, sunflower — a voz irreconhecível de Mitch surgiu da porta dos fundos. 
Quase como uma anestesia, parte da tensão foi para o espaço quando Rowland se aproximou e abraçou-a com vontade. Era reconfortante e com direito a balanços e sorrisos e olhares estranhos. 
— Ah, é normal para vocês abraçarem amigos assim? — Charlotte voltou a questionar, erguendo as sobrancelhas. 
— É, é bem normal nós abraçarmos e trocarmos esse contato. É natural e-
— Apenas com homens? Porque e- — continuou, mas antes que S/N ou Mitch pudessem responder, alguém se adiantou:
— Não acredito que finalmente estamos conhecendo a futura senhora Styles — Gemma se apressou em cumprimentá-la, correndo para abraçar a cunhada e fazendo uma careta e piscando o olho logo quando a soltou. — É um prazer conhecer você, S/N. E não ligue para a Charlotte, ela precisa parar de ler essas revistas.  
Sorrindo tímida, tudo o que S/N mais queria naquele momento era não ligar para absolutamente nada do que todo o resto da comemoração se tornou. Ela estava no país da Rainha há pelo menos seis meses e, uma hora ou outra, sabia que se depararia com ingleses não tão receptivos e apegados a esteriótipo — ela só não contava que essas pessoas seriam as pessoas que ela queria conquistar. 
Quando voltou da cozinha, Harry cumpriu o combinado e não a deixou sozinha por nem um minuto sequer. E por mais que os dotes artísticos de S/N fossem dignos de um belo papel em Hollywood, o cuidado e a atenção apaixonada de Styles não deixavam nenhum mínimo detalhe escapar. 
Ele a conhecia melhor do que a si mesmo. 
— Você quer me contar o que aconteceu? — murmurou em seu pescoço, beijando-o em seguida e ouvindo um suspiro desanimado. — Vem cá? Olha pra mim…
Ainda que estivesse um tanto tímida por, mesmo estando um pouco afastada no jardim e sentados sobre uma toalha de piquenique, toda a família ainda estava ali e os olhares, agora mais discretos, também estavam lá. 
S/N virou-se para ficar frente a frente com o namorado, sua cintura foi abraçada e ele a beijou gentilmente, sem aviso, apaixonado. 
— Você…
— Gemma me contou o que aconteceu quando Mitch chegou e o que houve depois, ela estava na cozinha comigo. E, sinceramente, eu tenho que me desculpar com você por essa atitude. Não foi a minha intenção e eu não quero que- — com o dedo indicador sob os lábios rosados, S/N o calou delicadamente. 
Se já era difícil manter um relacionamento com um cantor famoso, estar com ele e por ele em um lugar com cultura e costumes diferentes, ás vezes, poderia ser quase insuportável. Ela sabia disso quando resolveu arriscar; Harry sabia disso quando resolveu arriscar; mas diferente do óbvio, o medo em tudo acabar por detalhes como esses era, em sua maior parte, dele.
Ele a amava com todo o coração, e seria capaz de fazer qualquer coisa para que ela sentisse e quisesse permanecer ao seu lado.
— Não seja assim, Harry, quantas vezes terei que te dizer isso, huh? — inclinou a cabeça para o lado, deslizando as mãos pelas bochechas, nariz e queixo do rapaz. — A culpa não é sua se algum parente seu age de maneira idiota por sermos de nacionalidade diferentes e meus costumes serem quentes demais para essa terra tão fria, lord — a brincadeirinha arrancou a risada diferente de Styles e também a atenção de Anne e Gemma que conversavam à mesa. — Não ria disso, sun. Eu estou falando sério. 
— Eu sei que você ficou chateada porque eu venho te conhecendo há meses, e também porque eu me coloco em seu lugar, baby — umedeceu os lábios antes de continuar. Seus olhos estavam quase fixados na expressão envergonhada no rosto dela. — Eu te amo exatamente do jeitinho que és, sem tirar nem pôr, e tenho orgulho de ter conquistado você. 
— E eu sou a dona do seu coração? — questionou tímida depois de alguns instantes. — Mesmo eu preferindo o churrasco do Brasil? 
Harry revirou os olhos brincalhão. — Você é a dona do meu coração, mesmo odiando as salsichas e os hambúrgueres que minha mãe fez com tanto carinho. 
S/N arregalou os olhos. — Você não irá contar a ela, não é? — semicerrou os olhos e abriu e fechou a boca algumas vezes antes de prosseguir: — Harry Styles! 
— Mamãe, eu tenho algo para- — gritou divertido, chamando ainda mais atenção, atraindo risadas e deitando na grama com o peso do corpo da namorada sob o dele. 
— Você é um inglês tão fofoqueiro… 
— Juro que eu aprendi com você.
— E eu juro que eu te amo por isso
Escrito por: @coragemparasonhar
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onedidreamsforever · 6 years
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One Shot Liam Payne 
Especial Aniversário ♡
(Parte I)
Liam estava impaciente na sala de estar de sua casa, a mente vagando para o processo criativo de seu primeiro álbum enquanto a mulher ao seu lado balançava o bebê desejando que ele fechasse os olhos e dormisse até ela que fizesse tudo o que precisa. Estavam os dois esperando pela pessoa que passaria muito tempo com o bebê na casa deles, precisavam ter a segurança de que ela seria uma boa babá.
— Eu preciso realmente ir. — Liam diz olhando para o relógio caro em seu pulso repleto de tatuagens, torcendo para que a mulher deixe que ele vá.
— Você pode esperar mais um pouco, ainda não é o horário que combinei com a moça. — entregando o bebê para o marido, a mulher se levantou — Mais dez minutos e ela estará aqui, não vai te matar esperar.
Liam bufou sem paciência não sabendo o que sua presença iria mudar na contratação da babá, pelo o que ele sabe, Cheryl, sua esposa, já havia decidido que seria ela somente pela indicação de sua amiga. A irritação dele passou assim que o pequeno Bear bateu a mãozinha espalmada em seu peito querendo sua atenção, a partir do momento que olhou para o seu garoto esqueceu qualquer distração e qualquer coisa dedicando-se apenas em fazer o pequeno rir com cócegas na barriga e caretas engraçadas.
A campainha tocou e Cheryl pulou do sofá pedindo para que Liam se levantasse enquanto ela ia apressada até a porta atender a babá de seu filho, ao abrir a porta ela se surpreendeu, não pensou que a moça seria tão jovem e bonita.
— Você é bem pontual. — olhou a moça de cima a baixo antes de estender a mão — Sou Cheryl e você deve ser a Bria...
— (Seu nome). — a moça a corrigiu e apertou sua mão gentilmente — Stacy disse que a senhora precisava de uma babá. — o senhora deixou Cheryl de nariz torcido, mas não pediria para chamá-la pelo primeiro nome ou de você, eram patroa e funcionária, não amigas.
— Sim, agradeço que tenha vindo. — fazendo um sinal para que a garota entrasse em sua casa, Cheryl a guiou até a sala — Esses é Liam, meu marido, e Bear, meu filho de um ano. Liam, essa é...
— (Seu nome)? — Liam interrompeu deixando-a de testa franzida. Como seu marido conhece a babá de seu filho sem que ela precisasse devidamente apresentá-los? — Você será a babá do Bear? Isso é muita coincidência. — o homem avançou na moça sem que ela precisasse dizer qualquer coisa e a abraçou deixando Bear entre eles e Cheryl carrancuda.
— Eu não fazia ideia que trabalharia para você... Quanto tempo! — (seu nome) se afastou de Liam cinco segundos depois que o abraçou ao notar a face nada agradável que Cheryl estava olhando para os dois.
— Já que se conhecem, você já pode ir para o estúdio, querido. — Cheryl se aproximou do marido colocando a mão em seu ombro.
— Eu vou mais tarde, já estou atrasado mesmo. — Liam sorriu para (seu nome) parada no meio da sua sala completamente sem jeito como se não se conhecessem há anos — Sente-se (seu apelido) e me conte tudo. Por que veio para Los Angeles?
— Licença, senhora Payne. — sem jeito (seu nome) contornou o corpo da mulher e sentou no sofá de frente para Liam, seu amigo de infância — Eu precisava de um lugar para mim, a nossa cidade não estava mais me deixando satisfeita, então quando Taylor se mudou e me convidou, eu aceitei vir com ela.
— Você não mudou muita coisa, só cresceu um pouco. — (seu nome) corou vendo Liam analisá-la.
— Meus dentes não são mais tortos. — dando um sorriso a garota exibiu seus dentes para Liam.
— Tudo bem, vamos ao que realmente interessa. — Cheryl se colocou no meio dos dois e pegou Bear no colo — Vou te mostrar a casa e você pode ficar com Bear um pouco para sabermos se ele vai gostar de você. — ela entrou o bebê para (seu nome) e a incentivou a andar colocando a mão em suas costas — Liam, você fica! — ela se virou quando o marido se colocou de pé — Teremos uma conversa de mãe para babá e você vai atrapalhar se vier também.
Liam encarou a mulher sem entender o porquê dela ter o segurado ali se não precisaria que ele fizesse nada e antes de deixar a irritação tomar seu corpo, ele lembra que se estivesse no estúdio não teria reencontrado a amiga de infância.
— Eu estou indo para o estúdio então. — caminhando até estar de frente para as mulheres, deixa um selinho nos lábios de Cheryl e um beijo na bochecha de (seu nome) e Bear — Foi um prazer revê-la, (seu apelido). — Liam sorriu e logo deixou a casa.
— Você sabia que estava vindo para a nossa casa? Sabia que Liam estaria aqui? — Cheryl não queria demonstrar sua inquietação, mas nem sequer fez um esforço para esconder.
— Não! — (seu nome) olhou a patroa — Stacy disse que era uma amiga, nada mais que isso. Eu fiquei tão surpresa quanto ele ao vê-lo aqui.
— De onde se conhecem? — Cheryl deu alguns passos em direção a cozinha — Aqui é a cozinha, tudo que precisa para a alimentação do Bear estará aqui.
— Nos conhecemos desde crianças... — (seu nome) começou e assentiu com o que ouviu — Éramos da mesma sala de aula quando Liam foi embora para entrar no One Direction.
— Só amigos então? — Cheryl virou-se para encará-la.
— Bem... — (seu nome) não sabia o que dizer, deveria ou não falar que foram o primeiro beijo um do outro? — Amigos apenas.
A hesitação de (seu nome) não passou despercebida, Cheryl não gostou nada disso.
|•×•|•×•|•×•|•×•|
— Amor, você não acha estranho ter sua amiga como funcionaria? Talvez você prefira que outra pessoa cuide do Bear. — de pé, Cheryl estava de costas para Liam enquanto passava creme em uma das pernas apoiadas na poltrona no canto do quarto.
— Eu não vejo assim... — Liam não estava entendendo a esposa — Tenho vários amigos que trabalham comigo e eu gosto disso, a confiança é mais forte e não vejo pessoa melhor do que (seu nome) para cuidar do nosso menino.
— Você disse que há tempos não a encontrava, talvez tenha mudado...
— Você não quer ela como babá? — Liam olhou para a esposa que caminhava até a cama.
— Não é isso...
— Não pense bobeiras, meu bem. — Liam sorriu antes de receber a esposa em seus braços, ele deixou um beijo em sua testa e a aconchegou para que dormissem.
A noite passou tão rápido que era como se só tivessem fechado os olhos por cinco minutos, a sensação de cansaço pesando nos ombros ao saber que passaria o dia fora de casa mais uma vez. Liam levantou e Cheryl já não estava na cama, ele sabia que ela provavelmente foi atender um dos choros de Bear.
Arrastando os pés até o banheiro, olhou seu rosto amassado no espelho e coçou o ponto baixo de sua barriga, constatando que se não voltasse a malhar teria de novo a mesma barriga rechonchuda de dois anos atrás. Não que tivesse problemas com seu corpo na época, mas gosta de exibir um bom físico em suas apresentações.
Meia hora depois estavam todos na sala aguardando (seu nome), Bear estava vestido com um macacão amarelo estampado com balinhas de todas as cores, curtindo preguiça no colo de seu pai. Cheryl estava ansiosa para sua volta no programa X factor e Liam para rever (seu nome), para compor e gravar sua nova música.
A campainha tocou deixando todos afobados, Liam tomou a frente e foi até a porta abrindo-a rapidamente. (Seu nome) estava mais bonita do que ele se lembrava no dia anterior, vê-la sempre trás um sentimento agridoce ao peito, joelhos trêmulos e é como se estivessem de volta ao colegial, onde seu coração fervia de amor somente com a menção do nome dela.
— Bom dia, senhor Payne. — (seu nome) havia feito uma análise completa do seu "primeiro" encontro com a família Payne, tudo o que concluiu em meia hora embarcada em seus próprios pensamentos é que Cheryl não gostou nada da aproximação dela com Liam, então tratá-los estritamente profissional talvez passe algum tipo de segurança para ela.
— Não! Não acredito no que acabou de me chamar. — Liam riu, seus olhos se apertando e seus lábios se esticando em um lindo sorriso — É como se estivesse falando com o meu pai, então não faça novamente, temos praticamente a mesma idade e somos amigos.
(Seu nome) sorriu entrando na casa, não sem antes receber um abraço do amigo e um puxão de cabelo de Bear. É tão estranho ver onde Liam está agora, rodeado de pessoas que ela não conhece e com uma família quando tudo o que planejavam era viver juntos e serem amigos para sempre.
— Bom dia, senhora Payne. — (seu nome) sorriu simpática, mas a mulher parecia não estar em um bom dia ao responder entre os dentes.
— (Seu nome) não precisa...
— Vamos, querido? Ou iremos nos atrasar. — Cheryl pegou a bolsa sobre o sofá antes de se direcionar à porta.
— Até mais tarde, (seu apelido). — Liam sorriu antes de se voltar para Bear em seu colo — Te amo, menininho. — beijando a cabeça do filho, ele o entrega para (seu nome) tendo a certeza de que será bem cuidado.
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Uma hora meia se passou com (seu nome) brincando com Bear sobre o tapete da sala rodeados de brinquedos, não foi preciso mais de dez minutos com o menino para que ela se encantasse pela risada alta do bebê.
— Você quer comer, pequeno Bear? — (seu nome) segurou as mãos do menino as balançando de leve — Está na hora de comer uma frutinha. — pegando-o no colo ela girou com ele no ar fazendo som de avião, as gargalhas tomou conta da sala.
Ao entrar na cozinha, (seu nome) deixou Bear sentado no cadeirão próximo a bancada e se encaminhou em direção a geladeira para pegar uma banana, pegou um prato para bebês no armário e descascou a banana amassando-a logo depois no prato.
— Olha o aviãozinho... — Bear abriu a boca no momento que a colher de ursinho se aproximou — Muito bem, Bear! — (seu nome) sorriu assistindo o garoto comer. Mais alguns minutos e algumas colheradas depois a atenção do garotinho se perdeu — Vamos lá, Bear, abra a boca — levantar a colher e fazer barulho de avião não funcionou.
— Papai! — Bear esticou os bracinhos e chamou o pai, (seu nome) surpresa por ouvi-lo falar olhou para trás no mesmo momento se perguntando à quanto tempo Liam está parado na porta os observando.
— Liam? — se colocando de pé ela deixou o prato ainda com um pouco de banana — Estava me vigiando? — a pergunta soou divertida.
— Não... — ele riu — Montana está preso em Nova Iorque, não literalmente preso, vôo cancelado.
— Isso é ruim... — (seu nome) fez um bico fofo na opinião de Liam.
— Temos tempo de sobra para fazer dar certo. — Liam sorriu caminhando em direção a (seu nome), um sorriso brincalhão no rosto — Que bebê bagunceiro eu tenho. — sem entender o porquê dele ter dito aquilo, (seu nome) se virou para olhar explodindo em risadas ao ver o restante da banana amassada por todo rosto e roupa de Bear.
— Meu Deus, Bear. — o menino protestou ao ter o prato fora de alcance quando (seu nome) o colocou sobre a bancada — Agora teremos que tomar um banho. — olhando para Liam como se pedisse permissão, ela pegou Bear e teve todo o seu rosto sujo também — Não... — choramingou tentando segurar as mãos do pequeno que trabalhavam para deixá-la suja como ele.
— Eu vou fazer algumas ligações, já encontro vocês. — Liam sorriu saindo da cozinha.
— Somos só nós dois de novo. — caminhando em direção ao quarto infantil do segundo andar.
Após encher a banheira pela metade, (seu nome) despe completamente Bear e o coloca na água morna e com um pouco de espuma, havia um patinho de borracha amarelo e um barquinho azul sobre a bancada da pia e agora eles estão nas mãos do garotinho enquanto ele se diverte brincando. (Seu nome) molha os poucos cabelo de Bear e os esfrega docemente fazendo espuma e um moicano com o shampoo infantil que encontrou.
— Se divertindo às custas do cabelo do meu filho? — Liam cruzou os braços em frente ao peito encenando uma feição descontente.
— Desde de quando você virou mestre em chegar despercebido? — (seu nome) vira para olhar o amigo parado na porta — Você costumava ser bem barulhento.
— Algumas coisas mudam… —  Liam se aproximou colocando-se de joelhos à frente da banheira.
— Papai, brincando. — Bear sorriu para o pai deixando (seu nome) boquiaberta.
— Ele fala mais do que só papai? — Liam riu da forma que (seu nome) olhou para Bear.
— Ele é um pouco preguiçoso, fala só quando quer. — ele acaricia as costas do filho.
— Eu jurava que ele não falava mais que uma palavra. — (seu nome) riu e tapou o rosto quando Bear bateu as duas mãos na água fazendo gordas gotas voarem para todos os lados. A risada de Liam reverberou pelo banheiro e (seu nome) olhou-o indignada — Então você acha graça em ver seu filho me molhar...— enxugou o rosto com a manga de sua blusa e discretamente afundou a mão na água usando-a como uma concha para molhar o amigo. —  Acha graça agora? —  Bear riu ao ver seu pai molhado.
— Você não fez isso… —  cerrando os olhos em direção a mulher, Liam a molhou novamente dessa vez mais que a anterior — Bem feito! — ele riu e logo começaram uma guerra para ver quem ficava mais molhado. Risadas altas ressoavam por todo o lugar incluindo o riso gostoso do bebê.
— MAMÃE! — Bear gritou paralisando os dois adultos e cessando suas risadas, quando olharam para a porta lá estava Cheryl nada satisfeita.
— Posso saber o que você está fazendo aqui, Liam? E o que pensam que estão fazendo no meu banheiro?
— Montana não foi para o estúdio, não pude gravar… E você? O que faz aqui a essa hora? — Liam se colocou de pé deixando (seu nome) atrás dele olhando para o chão.
— Seu empresário disse que você veio para casa, então eu vim também. — ela olhou (seu nome) que voltou a dar banho na criança — O que foi bom, quem sabe o que eu encontraria se demorasse um pouco mais…
— O que está insinuando, Cheryl? — Liam quis saber, queria ter certeza do que ela queria dizer com sua frase jogada ao ar.
— Não acho que a escolha que eu fiz tenha sido boa, ainda mais julgando com esse primeiro dia desastroso.
— Estávamos nos divertindo, somos amigos, o que há de errado nisso?
— Ela trabalha para você! Não está aqui para se divertir, pagamos o salário pelo trabalho. — (seu nome) se levantou com Bear enrolado na toalha e pediu licença ao sair do banheiro, Liam estava envergonhado e estupefato com a atitude da esposa.
— Você não precisava falar assim na frente dela. — falou mais baixo para que (seu nome) não escutasse do quarto.
— Eu estou observando desde que ela chegou, você ficou cheio de sorriso e conversa quando nem mesmo queria estar aqui aquela hora. — Cheryl se aproximou do marido com ar ameaçador — Eu não vou deixar nada acontecer aqui debaixo do meu teto, se ela não se dá o respeito não trabalhará nesta casa.
— Escute o que você está dizendo! Está tomando conclusões precipitadas com base em uma brincadeira entre amigos. — Liam passou pela esposa — Achei que você tivesse mais auto confiança… Achei que confiasse em mim e no nosso casamento.
Liam deixou o banheiro não encontrando (seu nome) e nem Bear no quarto do menino, ele então andou com passos largos pelo corredor, desceu as escadas em direção a sala e lá estava sua amiga vestindo com maior cuidado o seu bem mais precioso.
— Me desculpa, (seu apelido)... Eu nem sei o que dizer de tão envergonhado eu estou das coisas que você teve que ouvir. — ele se aproximou e (seu nome) o entregou a criança.
— Ela está certa… — suspirou dando de ombros — Eu também temeria a relação do meu marido com uma mulher do passado dele. Foi bom ver você. — ela sorriu pegando sua bolsa no canto do sofá.
— Não vai embora. Cheryl vai se desculpar com você, ela só está estressada.
— Tudo bem, Liam… Isso ia dar errado e nós dois sabíamos.
(Seu nome) se virou e caminhou para fora deixando Liam com o coração apertado, parecia que estavam passando por tudo de novo, mas da última vez (seu nome) que olhava suas costas assistindo ele ir embora.
Aqui está a primeira parte do último 1s do especial do Liam...
Desculpem a demora, de verdade, me perdoem.
Espero que tenham gostado, fiquem a vontade para dar sugestões para a segunda parte. ♡
Até breve! ♡
- Tay
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gustavoheusner-blog · 6 years
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Sobre meus eus - e ela
Preciso admitir que é difícil matar a Criança.
"Será que eu realmente preciso matar ela?"
"Sim", diz seco a sombra ao meu lado.
Olhando-a agora na minha frente, olhos altivos de um possível astronauta, presidente, super-herói, o Homem diz pra mim "vai, enterra, acaba com ela!"
É difícil.
A Criança não apenas me fita: me consome, me inunda com suas inseguranças outrora tão boas - mas agora aterrorizantes.
A mão começa a tremer, a boca a gaguejar.
"A vida não permite ensaios", diz o Homem ao meu lado, aspecto rude, um tanto quanto grotesco.
É esse meu medo - ou pelo menos um deles.
"Quando vou esquecer ela?", pergunto ao Homem, pois a criança tem uma tremenda cara de boba de quem não sabe nada e come meleca.
Enquanto acende um cigarro, pigarreia de canto: "Nunca, ela é teu ópio, um drogado nunca consegue esquecer o vício, ele só adormece"
Fico surpreso com a resposta, "me fodi" susurro, enquanto penso existir uma certa beleza nisso tudo, um Q poético.
"Amei como nunca antes e perdi, agora vivo de lembranças - que infelizmente são e serão só lembranças", me pego ainda sentindo teu cheiro que é quase tão forte como teu toque. Quase.
O Caio certa vez disse que dragões tem o cheiro mais marcante de todos: alecrim. Diz ainda que sempre sentimos o tal cheiro quando um dragão está por perto.
Ele nunca deve ter tido a oportunidade de cheirar tua pele.
Eu sempre sinto teu cheiro. Olho ao redor e não te vejo, porém sinto como se estivesse beijando todo teu corpo e segurando ambas as mãos com os dedos entrelaçados.
Caio entendia de dragões, não de mulheres.
"E tu entende de mulher, o mongolão?" Diz gargalhando o Homem de rosto sofrido.
"Mas o que? Como tu sabe o que eu tô pensando?"
"Nós somos tu", enquanto aponta a criança ranhenta de olhos inocentes, que, por coincidência da vida ou não, comia meleca naquele exato momento.
"E tu quer que eu mate uma parte minha?"
"Não dá pra ser infantil e adulto ao mesmo tempo, escolha. Escolha e carregue o peso."
Penso. Vacilo.
É mais difícil dizer adeus ao meu antigo eu do que eu jamais imaginaria! Deixar ir, não ser mais outra pessoa. Desapegar-se é a palavra?
Não sei, mas a ideia de poder ser eu mesmo me atormenta, é tão incrível que chega a ser aterrorizante!
Nunca fui um homem comum ou pelo menos nunca me senti assim. Talvez por isso nenhum olhar tenha chamado atenção ao longo da minha caminhada.
Quase nenhum.
Esses teus olhos de deusa-demônio me roubaram de mim. Apenas aceito que não mando mais em porra nenhuma e só consigo me doar pra ti, da forma mais leve e espontânea possível.
"Não vou matar ninguém, mas vocês podem ir" digo a ambos, dou um último sorriso sincero antes do adeus, enquanto me viro na direção oposta e caminho rumo ao sol, ébrio pela luz fulmegante que ao mesmo tempo me cega e leva a caminhos desconhecidos.
As sombras do passado que fiquem pra trás, quero me embebedar no teu corpo e na tua alma, caminhar ao teu lado - não na frente ou atrás - de mãos dadas.
Soterrar juntos as inseguranças, medos e incertezas que nos rodeiam, só preciso segurar tua mão, fitar teus olhos e falar que vai ficar tudo bem.
Sabemos quão forte foi a colisão dos nossos mundos. Mundos imperfeitos e cheios de cicatrizes - elas latejam, doem e sangram em noites tempestuosas, mas eu vou estar lá! Quero, quando chover, poder te abrigar, não suportaria te ver ficar resfriada! Passar a palma da mão pelas bochechas enquanto acaricio as sardinhas cor-de-ferrugem que nenhum metal JAMAIS será capaz de reproduzir. Fazer um omelete pra quinze pessoas, fumar um beck gigante, assistir todas as séries possíveis em uma vida humana, acordar as duas da manhã de uma quarta-feira e ir pra praia contemplar o nascer do sol pelo simples prazer da companhia.
"Que bom seria ter ela aqui", reflito enquanto o peito se contrai involuntariamente e sinto uma fisgada.
"Tu não precisa perder ela", grita nas minhas costas ao longe a criança que sequer sabia que era alfabetizada - me viro.
"Qual teu nome?"
"Esperança"
Por um momento fico paralizado, completo "não preciso de ti pra seguir em frente?"
"Tu nunca precisou, somos parte do teu eu, enquanto tu viver há esperança! Nos carregue na lembrança e nos deixe pra trás junto com as incertezas"
"Mas eu nunca corri atrás de ninguém! Errei com ela, fui horrível, não sei se ela ainda me quer."
"E nunca saberá, mas se ela quiser, tu vai ler naqueles olhos verdes que tanto te fascinam"
"Posso ir atrás dela então?"
"Deve".
A Criança, no fim, sabia mais que o sábio adulto.
Novamente me viro ao sol, despido e de peito aberto, talvez nunca antes tão vulnerável e seguro ao mesmo tempo.
Fecho os olhos e corro em busca do teu cheiro sem medo de tropeçar.
- Gustavo Heusner
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