Tumgik
#Deus usa sonhos
simone8posts · 5 days
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Sinais de Deus: Aprendizados na Vida e na Natureza
Este ano tirei para ter um Ano Sabático. Onde paro, mudei para uma Chácara um pouco afastada da cidade. Ouço os pássaros cantando, voando, gato meu andando por aí na paz. Meu filhote de cão Gabi, aprendendo o que é mundo. Acordei cedo com uns gritos de pássaros gritando na porta da minha janela. Deus disse, os pássaros estão felizes porque eles sentem a chuva chegando. Nosso estado do Brasil…
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crarinhaw · 2 months
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Loewe’s Boy
Olá estrelinhas, bem vindes a mais um imagine.
Perdão por demorar um século pra lançar algo novo, mas I’m just a procrastinadora girl 😭✨
Vi pouquíssimas pessoas escrevendo sobre o Encito explodindo de tão gostoso no desfile da Loewe então aqui está a minha contribuição para nós Encitolovers, espero que gostem! 😘
Cravei meus dentes no ombro de Enzo quando senti que estava prestes a gozar, a ultima coisa que queria era que ouvissem que eu estava sendo fodida no banheiro de um desfile da semana de moda de Paris.
Eu não tenho culpa se meu namorado estava no seu maior nível de gostosura hoje.
Desde o grande convite para estar na primeira fila do desfile da Loewe em Paris que meu namorado Enzo vem fazendo suspense comigo sobre o que ele iria usar, não me deixou ver fotos do modelo, nem deu dicas de como seria e até saía de perto de mim quando ia falar com o estilista pelo telefone. Me estranhou tudo isso, ja que ele sempre me mostrava com bastante empolgação o que iria usar, mesmo quando eram aqueles ternos de sempre.
A única coisa que tive conhecimento era a cor, um azul escuro bem neutro, mas só soube pois meu vestido era na mesma cor, de resto, nada.
"Amor, você prefere me contar como vai ser sua roupa e depois me foder gostoso, ou não contar e ficar uma semana sem sexo?" Falei enquanto me aconchegava em seu lado no sofá. Era quinta feira a noite, nossas malas ja estavam prontas para sairmos em direção a Paris no dia seguinte, mas a maldita roupa estava com o estilista.
Enzo solta um suspiro, fechando seus lábios em um biquinho, típico dele.
"Você não aguenta ficar uma semana sem sexo" debocha.
"Você que não sabe do que sou capaz, Vogrincic, mas e ai, vai contar ou não?"
"Por que quer tanto saber, não vai me ver de qualquer jeito no dia?" Ele me olha, com as sobrancelhas unidas e uma feição de duvida.
"Mas você sempre me fala, Encito"
"Dessa vez é... Diferente, vai ser especial"
"Fechado, sem me comer por uma semana" Me levanto do sofá decidida a ir até a cozinha, mas sou interrompida quando sinto suas mãos agarrarem minha cintura me trazendo para seu colo.
"Uma dica e você deixa de insistir"
"Vá em frente"
"Bem... Eu vou usar uma calça... e... um blazer" A fala pausada me da nos nervos.
Minha expressão de decepção era notória, obvio que ele iria usar uma calça e um blazer, é sempre o que ele usa.
"Boa tentativa, uruguaio" Me levanto de seu colo, abandonando o cômodo e Enzo.
Enzo parecia satisfeito em manter o mistério por tanto tempo, o que me deixava nos nervos em o quão sínico o uruguaio poderia ser as vezes. “Falta pouco para você matar sua ansiedade, nena” foi o que ele disse assim que o avião decolou em direção a Paris.
A cidade do amor nunca esteve tão quente. Não digo só em temperatura, mas por estar extremamente inundada de pessoas especialmente naquela semana tão badalada. Sempre foi meu sonho conhecer essa cidade tão maravilhosa cheia de cultura, arte e história, e mesmo que meu namorado ja tivesse me proporcionado uma viagem incrível a cidade mais visitada do mundo, nada se compara a como eu a vi nesse dia.
Tudo rodeava moda, cartazes de grifes caras em todos os lugares, bolsas Louis Vuitton gigantes encima de pontos turísticos, pessoas famosas andando pelas ruas. Era inacreditável que eu estava vivendo aquilo tudo e senti em Enzo que ele sentia o mesmo.
Depois de um mini passeio de carro pela cidade com direito a um milhão de cliques da câmera de Enzo, chegamos ao hotel para descansarmos um pouco antes do grande dia. Entrei logo no banheiro e fechei a porta, saindo dele somente quando ja estava bem vestida, meu namorado notou que eu não havia voltado com o que havia dito quando ainda estávamos no Uruguai e suspirou abalado quando foi sua vez de ir ao banheiro.
“Você ta nervoso?” Perguntei quando ele se deitou ao meu lado na cama, cobrindo nossos corpos com o edredom macio.
“Sim, muito, não sei como explicar, sinto um turbilhão de coisas que nunca me imaginei sentir, como explicar para o cara que eu era a dois anos atrás que daqui a algumas horas eu vou estar na primeira fila do desfile de uma das maiores grifes do mundo ao lado dos gigantes da indústria?”
Acaricio seu rosto tentando acalma-lo um pouco, sabia que não estava sendo fácil pra ele processar tudo que vem acontecendo nos últimos meses desde o lançamento de seu filme na Netflix.
“Sei que ja disse isso diversas outras vezes e tá soando bem clichê, mas eu estou com você, meu amor, você vai se sair muito bem, eu acredito em você”.
Enzo beija minha testa.
“Nena, eu não sei nem falar em inglês direito, como que eu vou me comunicar la dentro?”
“Da forma como você sempre fez, no Oscar, nos outros eventos da Loewe, e eu vou estar lá, meu inglês não é o melhor mas vou te dar uma mãozinha”.
“O que eu seria sem você, princesa”.
Sorrio o puxando para um beijo, acariciando seus cabelos que já estavam ficando longos novamente.
“Acredita que vai ter uma câmera no carro filmando meu trajeto até o desfile?” ele fala assim que o beijo se desfaz.
“Mentira” falo incrédula, formando um “O” em meus lábios.
“Pode acreditar, vai ser para a live do desfile pelo que me disseram”
Ficamos conversando até o sono chegar, ainda o observei dormindo por um tempo, tão feliz por ter ele comigo, e feliz por ter finalmente o acalmado de seu nervosismo.
Pena que durou pouco, ja que as cinco da manhã Enzo ja estava acordado, fazia o mínimo de barulho para não me acordar, o que não adiantou por culpa da minha péssima mania de ter um sono leve como uma folha.
“Buenos dias, chiquita, pronta para o dia de hoje?”
“Queria poder dizer que sim mas meu coração parece que vai saltar pela boca sempre que penso”
Enzo ri, me tirando um risinho, como eu amo essa risada.
“Já tomou banho?” Me levanto da cama pegando minha toalha que estava pendurada no cabideiro e a colocando sobre meu ombro.
“Ja sim, melhor ir logo tomar o seu, daqui a pouco chega a equipe do Javier pra nos vestir, e daqui a umas horinhas a equipe da Loewe chega com o carro” Suspiro, dava para ver que ele estava nervoso novamente.
Me aproximo dele, acaricio seus ombros e deixo um selinho demorado em seus lábios, estava prestes a me afastar e ir tomar meu banho quando sinto seus braços me rodearem em um abraço, eu o retribuo, deslizando minhas mãos sobre suas costas nuas.
“Vai ficar tudo bem, você vai se sair bem e vai estar um gostosão” Enzo une as sobrancelhas e faz um biquinho.
“Só acredito por que é você que tá falando”
Depois de tomar meu banho, fiquei vestida apenas com o roupão branco que o hotel havia dado, e em menos de duas horas a equipe de Javier, o estilista do Enzo e consequentemente o meu também, e a equipe de cabelo e maquiagem chega em nossa suíte.
Fiquei tão distraída na minha maquiagem que só olhei de volta para Enzo quando ele já estava com a sua tal misteriosa roupa. E misericórdia, graças a tudo que for divino, nunca fiquei tão feliz por ele ter guardado aquela roupa em segredo, acho que se ele tivesse me contado desde o inicio eu não teria ficado tão surpresa quando vi de verdade.
“La puta madre” É tudo que consigo falar, sabia que meu namorado é um puto de um gostoso mas não imaginava que ele pudesse ficar ainda mais. Ele realmente disse que usaria uma calça e um blazer…
Só não passou pela minha cabeça de que ele usaria só isso.
Da saída do hotel até o desfile tudo passou como um flash de coisas que nunca vou me esquecer.
Filmagens no carro, multidão gritando, flashes no red carpet que de red não tinha nada, diversos famosos nos cumprimentando. Tudo era muito novo para nós dois.
Enzo estava na primeira fileira e eu logo atrás, ter a visão daquelas costas largas e saber que era a única peça que cobria seu tronco fazia meu corpo queimar por dentro, nossos corpos tão próximos que eu podia sentir seu cheiro, mas também tão distantes que não poderia toca-lo.
Ao fim de todo desfile e todas as entrevistas que vinham depois, não me segurei e quando me dei conta ja estava puxando Enzo discretamente para o banheiro, entrando e checando se havia trancado corretamente a porta.
“¿Qué pasó? Algo de errado?” Meu namorado pergunta, ficando preocupado.
“Você, Enzo, você aconteceu” E o puxei para um beijo, que logo foi retribuído por ele, que entende meu recado e acolhe meu corpo em seus braços, usando de sua força para me por sobre a pia.
Entre os beijos ás mãos vão trilhando caminhos desregulados, as minhas até a calça de Enzo e a abaixando, as dele até a barra de meu vestido e a levantando.
“Que safada chiquita, sabia que não aguentava ficar uma semana sem me ter”
“Isso foi até você jogar baixo comigo, Encito”
Com pressa de encontrar o alívio e o medo de causarmos estranheza por sumirmos do nada, Enzo logo puxa minha calcinha para o lado e mete seu membro de uma vez em minha intimidade, me fazendo ter que agarrar seu cabelo com força em busca de descontar o prazer que sentia de alguma forma.
O barulho do choque de nossos quadris e o burburinho das pessoas lá fora era tudo que podíamos escutar, ja que qualquer som de gemidos causaria um escândalo caso alguém ouvisse. De vez em quando deixava algum escapar baixinho perto do ouvido de Enzo, o que ele retribuiria no meu ao proferir palavras sujas.
“Boa garota, não sabia que você seria tão putinha a ponto de não se aguentar e me deixar te comer em um lugar tão cheio”
Estava a beira de enlouquecer, meu corpo suava, o cabelo de Enzo estava todo fora de lugar e seu blazer ja se encontrava no chão. Desço meus beijos por seu pescoço até alcançar sua clavícula, até chegar em seus ombros. As minhas mãos passeavam pela extensão das costas largas dele, deixando rastros vermelhos das minhas unhas.
Cravei meus dentes no ombro de Enzo quando senti que estava prestes a gozar, ainda deixando escapar alguns pequenos gemidos quando cheguei ao meu ápice juntamente com ele.
“Que loucura” Falei ofegante enquanto me arrumava na frente do espelho.
“Eu que digo amor, a sorte é que tenho meu blazer pra esconder o estrago que você fez em mim, parece que passei por uma sessão de tortura”
Ri, realmente o tronco dele estava cheio de mordidas, marcas roxas e arranhões.
Mas é como eu ja havia dito…
Eu não tenho culpa se meu namorado estava no seu maior nível de gostosura hoje.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 15
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Sou egoísta, eu sei. Mas não quero mais ver você com ele. Sou egoísta, eu sei. Eu te disse, mas sei que você nunca escuta. Espero que você possa entender o estado em que fico, enquanto ele está tocando sua pele. Ele está exatamente onde eu deveria estar, você está me fazendo sangrar.
Pov Matías que vocês tanto aguardaram.
Avisos: ciúmes, possessividade, linguagem imprópria, smut.
Palavras: 8,2 k
Os sonhos de Matías ainda eram assombrados pela fatídica cena do dia em que tudo deu errado, e ele te perdeu. E o pior de tudo, por um erro estupido pelo qual ele se arrepende de todo o coração amargamente. Ele se odeia pelo modo como tudo acabou entre os dois. O modo que você saiu pela porta aos prantos com Fran, assustada, agitada, e procurando conforto nos braços de um amigo. E o grande e terrível desapontamento estampado em seu olhar quando se tratava dele.
Assim que você some de vista indo embora, o que ele teme que seja a última vez que você fosse voltar ali, tudo começa a se dissolver na cabeça dele, até que tudo o que sobrem sejam borrões, e ruídos dos acontecimentos seguintes.
Os garotos o questionando a respeito do que havia acontecido, se vocês realmente terminaram, se o que eles escutaram era verdade, e se ele havia te traído com Malena. E depois dele só conseguir balbuciar meias palavras, contando o que ele tinha feito, é recebido com um julgamento duro e forte por parte deles, quase tão forte quanto o soco que recebe de Enzo pelo desaforo de magoar uma amiga querida do grupo.
Ele sabe que merece tudo isso. O desapontamento, e decepção dos amigos são evidentes e machucavam, mas não tanto quanto te perder foi.
A cada minuto que passava, ele só se tornava cada vez mais consciente em como havia arruinado algo bom, para ficar com alguém de quem ele nem gostava mais, apenas por um desejo bobo de se vingar de você, por ter achado que você estava com outro cara.
Ele não te merecia, e para ser sincero, nunca mereceu. E mesmo escutando isso em alto, e bom tom em esporros altos vindo de Enzo que estava irritado, e os outros garotos desgostosos, ele sabe que mesmo assim, ele ainda não estava pronto para desistir de você.
Ele deveria ter te contado a verdade. Você o teria odiado pelo que ele fez, mas com sorte, e muita conversa, teriam se resolvido, e ele teria te convencido de que você era e sempre seria a única pessoa que ele queria.
Matías ainda se lembrava de quando você disse que o amava, e por tudo que era mais sagrado, o que ele mais queria era te dizer isso de volta. Mas como poderia? Como ele poderia dizer que te amava, se tudo em que ele não conseguia parar de pensar era no segredo que escondia de você?
Pode ter demorado pra ele perceber como realmente se sentia, mas depois de te ver em um vestido de noiva deslumbrante, e com uma de suas primas mais novas nos braços, tudo o que ele desejava e ansiava no mundo, era que um dia você realizasse o sonho da maternidade e matrimônio com ele ao seu lado te dando apoio. E depois que você disse as importantes três palavras primeiro, foi quando uma chave girou na cabeça dele, e ele finalmente conseguiu dar um nome ao sentimento que vinha queimando no peito dele sempre que te via
Ele te amava. Mas não poderia te contar, pois ainda não era merecedor de você.
E enquanto passava dias no quarto, se afogando em autopiedade e se afastando dos amigos para clarear a mente, e pensar em uma solução, ele sabia que tinha que mudar isso.
Ele iria melhorar por você, e se tornaria a pessoa que você merecia.
——
O tempo é um bom remédio para um coração partido, e Matías esperava que isso fosse aliado dele em melhorar as coisas. Mas nada disso aconteceu.
Nas próximas semanas, ele usa todo o esforço em tentar conseguir o seu perdão. Fosse te mandando flores, bilhetes, e alguns poemas que ele sabia que você gostava de ler em seus livros grossos na biblioteca do campus. Mas infelizmente, ele não havia obtido respostas suas, e nem notícias de como você estava.
Ele sentia sua falta. Vocês eram como duas metades de um todo, e perder esse vínculo era como perder o ar que ele respirava.
Mas ele não podia perder a esperança se quisesse te ter de volta, e usava toda essa persistência para conseguir sobreviver, e passar os próximos dois meses em um ritmo agonizante de otimismo cego, e entusiasta de te reconquistar.
Mas por mais que ele estivesse tentando se convencer de que te daria o seu tempo para se curar, e que iria te procurar somente quando você estivesse pronta para recebê-lo, ele joga todas essas palavras ao vento no momento em que te vê na apresentação de trabalhos no anfiteatro da universidade. Quando disseram que a sala dele teria que assistir a apresentação de uma turma abaixo, ele nem prestou atenção no aviso. Muito focado pensando em você, e no que mais ele poderia recorrer para conseguir se desculpar.
O que foi um erro, pois se ele soubesse, ele teria feito mais. Teria te trazido um presente, teria se preparado melhor, e pensado com clareza em como iria te abordar e no que iria dizer. Mas não adiantava reclamar, ele teve dois meses para pensar no que iria te falar, e sem nenhuma alternativa, ele fez o que prometeu a si mesmo que não iria fazer:
Te encurralou, e te obrigou a falar com ele.
Você não queria conversar com ele no começo, o dando um tratamento de silêncio. Mas era óbvio que a atração ainda estava ali. Fossem os olhares hipnotizantes que trocaram quando se viram de novo, ou o modo que ele não conseguia parar de te medir de cima a baixo em sua saia escandalosamente curta e sexy.
E mesmo depois de serem interrompidos, e ele sentir a chance de te explicar as coisas, escorrendo pelos dedos, ele fica mais tranquilo quando finalmente consegue te encurralar de novo, e ambos se encontram enclausurados em uma sala de aula mais afastada.
Os dois. Sozinhos. Juntos.
Ele ainda está chateado por você ter fugido dele, mas entende o seu lado. Ele te conta como não dormiu com Malena e nem com ninguém desde que te conheceu, e é verdade. Explica como não te contou por medo de te perder, e abrir mão do que vocês tinham. E quando você diz que ele escolheu a Malena, e que ela sempre seria a escolha dele, ele tem vontade de se estapear, assim como você tinha feito anteriormente, pelo simples fato dele ser o causador desses pensamentos incorretos passarem por sua cabeça.
Você era a escolha dele. E sempre seria. Sem sombra de dúvidas.
Após mais alguns minutos, com você atirando farpas na direção dele, e despejando sua raiva sobre ele, não demora muito para que todo o ódio que você sentia extravasasse, e se transformasse em um excitação e luxúria sem tamanho. E por mais que fosse precipitado, ele queria muito isso. A intimidade e sintonia dos corpos, o seu calor contra a pele dele, o seu cheiro invadindo o seu espaço, e sua boceta molhada só por tê-lo por perto. Os gemidos que você soltava o levavam à loucura, mas quando foram interrompidos mais uma vez por sua professora, ele praguejou mentalmente querendo matar ela, e já começando a pensar que a implicância da mais velha com ele era pessoal .
E antes que ele perceba, ou possa fazer algo para impedir, você já está saindo pela porta o deixando mais uma vez. Ele até te espera sair da sala daquela velha rabugenta, mas depois de pensar um pouco, ele acha melhor ir embora, e te deixar em paz por enquanto, ou poderia acabar mal para os dois.
——
Após o ocorrido, sem ter nada que ele pudesse fazer, ele se encontrava tendo uma noite miserável em seu apartamento, sozinho e solitário. E para ser sincero, tem sido assim desde que você partiu.
Ele não come muito, o que já não fazia antes, mas agora parecia que havia ficado ainda pior com a sua ausência. Era uma benção e ao mesmo tempo uma maldição o modo como ele te via em todos os lugares. Mas quando ele foi para a cozinha uma noite, vasculhou em um dos armários para pegar qualquer coisa para forrar o estômago, e se deparou com um chocolate extremamente doce e caramelizado, ele perdeu a fome no mesmo instante.
Era o seu chocolate favorito. Ele até tinha esquecido em como sempre deixava alguns armazenados na cozinha caso você viesse, e quisesse comer algum doce, pois já tinha se tornado algo natural pra ele cuidar de você. E ver aquela barra embrulhada, só trouxe à tona o lembrete escancarado em como um dia você esteve ali, mas agora, não iria estar mais.
Depois disso, ele foi perdendo o apetite pouco a pouco. O cabelo está mais comprido, pois ele ainda se lembrava de como você o preferia mais assim, e iria usar todas as cartadas possíveis que tinha para te agradar. Ou ao menos, é disso que ele se convence para não se sentir mais péssimo, e admitir a si mesmo que depois que você se foi, ele não tinha vontade de fazer até as tarefas mais simples, como comer, e cortar a droga do cabelo.
Esta noite, por exemplo, ele está na sala fazendo vários nadas e mapeando a TV em busca de algo para assistir. E quando encontra, ele mexe no telefone com o filme passando ao fundo, e entra mais uma vez nos contatos e redes sociais, buscando pelo seu nome, e se deparando mais uma vez com o fato de que ainda está bloqueado em tudo.
Foi idiotice pensar que depois do encontro dos dois, você poderia ter se sensibilizado um pouco e desejado se abrir com ele. Aparentemente, isso não iria acontecer tão cedo.
Então imagine a surpresa que ele teve, quando mais tarde, já no final do filme, o seu nome aparece brilhando na tela do telefone dele, e ele mesmo com as mãos trêmulas consegue atender, ansioso para saber se você finalmente iria querer conversar e se acertar com ele. Mas quando ele atende, e descobre rapidamente que não era isso, o mesmo tenta não se decepcionar muito quando escuta a sua voz bêbada, sabendo que nada de bom poderia vir disso.
A raiva começa a se tornar presente, não pelos insultos dirigidos a ele, e sim só de pensar no perigo no qual você se colocou ao ficar tão alterada assim longe de casa, tarde da noite, e sozinha. E antes que possa pensar em mais alguma coisa, ele pega as chaves do carro para ir te encontrar, e te defender caso precise. Mas bem neste instante, Fran entra na sala, fazendo barulho enquanto se acomoda no sofá ao lado dele:
- Rghh!!!, ela está aí não está? - Ele escuta você questionando, com uma irritação aparente no seu tom de voz. Você devia estar se referindo a Malena, e ele está pronto pra te falar que você está errada, pois ele não a viu desde que ela apareceu na porta dele aquele dia sem ser chamada, e ele não pretendia de maneira alguma mudar isso. Mas ele não tem tempo para se defender quando você continua - Não vou mais atrapalhar a shua noite, bom proveiito seu otárioh. - E com isso você desliga mal humorada.
-Quem era? - Pergunta Fran, se esticando mais no estofado, pra ficar confortável.
- Ela - Matias responde simplesmente, sabendo que não precisava dizer mais nada, pois só tinha uma pessoa no mundo que poderia deixá-lo tão abalado com uma simples ligação com menos de um minuto de duração.
E assim, ele pega o casaco, e sai com as chaves na mão a caminho de sua casa, deixando o amigo desconcertado no apartamento, e dessa vez, ele promete a si mesmo que iriam tentar ter uma conversa sensata, e se acertar.
— —
Nada saiu como ele esperava, e dizer que a noite teve uma tremenda reviravolta, é no mínimo um eufemismo. Em um momento você estava o chamando de chato e de cuzão, e no outro, ele estava posicionado atrás de você, para tirar sua roupa.
Matías não sabia como havia acabado nesta situação, mas o que ele sabia, é que não iria reclamar nenhum pouco. Pois por mais que as circunstâncias não fossem as mais adequadas, ao menos ele estava ao seu lado, sem que você quisesse se esquivar o tempo todo da presença dele.
Ele sentia as pontas dos dedos formigando conforme descia o zíper de seu vestido, e o tecido caía aos seus pés, expondo a pele lisa e já tão conhecida, o entregando a visão espetacular de suas costas, seus ombros, e seu pescoço fino agora descoberto pelas madeixas que ele puxou para frente, o deixando sem fôlego. O olhar dele te percorre com avidez, completo de sede e saudades, querendo absorver cada pedaço que pode de sua pessoa.
E então ele vê. É singelo, mas está ali.
O seu pescoço, lindo e perfeito está marcado. E mesmo estando um pouco escuro, ele sabe reconhecer que é um chupão que está em sua pele.
“Que porra tinha acontecido?” É a primeira coisa que passa pela cabeça dele quando nota o hematoma, ainda desacreditado, e tentando não ficar furioso com você pela descoberta.
Ele sabe que não adianta perguntar nada pra você neste estado, e também não quer estragar os poucos momentos que têm para ficarem juntos, então mesmo a contragosto, ele deixa isso prá lá. Mas só por enquanto. Na próxima manhã você deveria dar algumas explicações a ele.
Mais tarde quando você já está posta a cama, prestes a dormir, e deixa escapar algumas palavras, o coração dele se aperta com o seu pensamento sobre a breve relação que tiveram e compartilharam:
“Não foi mentira” - É o que ele tem vontade de gritar na sua cara, alto o bastante até que você finalmente entenda.
Ele te omitiu fatos a respeito de Malena, e sabe que errou, mas em momento algum isso deveria apagar o que tiveram no passado. O companheirismo que tinham um com o outro, as piadas internas, o nervosismo quando ele conheceu sua família, ou quando se apresentaram como um casal pela primeira vez. Eram recordações que ele queria guardar com carinho, e não deveriam ser manchados pelo erro estúpido que ele cometeu.
Soltando um suspiro frustrado, ele se sente desolado, perdido e extremamente confuso em como deve prosseguir nesta situação. Ele sabia que deveria ir embora, e te deixar em paz para descansar e ficar sozinha. Afinal, ele já fez o que tinha de fazer: te deixar em casa e em segurança.
Mas ele não conseguia. Você estava tão serena, relaxada e em paz em seu sono, com um estado de espírito tão diferente do que tinha ultimamente toda vez que o encontrava, que ele se via incapaz de ser altruísta o bastante para deixar isso escapar dele novamente. Você estava tão indefesa, vulnerável e entregue, como se confiasse o bastante nele para baixar suas defesas em sua presença.
Ele não poderia ir embora. Não mais, não quando essa era a única oportunidade que ele tinha de passar os próximos minutos tão próximos de você. E com esse pensamento egocêntrico, ele engole em seco e toma coragem de finalmente tirar os sapatos, guardar o celular em seu criado mudo, e se acomodar ao seu lado na cama com o maior cuidado para não te despertar do sono tranquilo.
Com o corpo já acomodado no colchão e debaixo dos cobertores, ele não tem ousadia o bastante para tentar se aproximar, ou tentar te trazer para perto dele de alguma forma, mesmo que fosse um gesto sem segundas intenções, apenas no intuito de querer sentir o seu toque. Mas por um milagre, ele não precisa fazer nada, pois assim que você reconhece o calor do corpo dele emanando perto do seu, você não perde tempo em se aproximar, e se aninhar no conforto do abraço dele.
Você posiciona sua cabeça logo abaixo do queixo dele, com o nariz escondido na dobra do pescoço masculino, e solta um suspiro satisfeito quando inspira o cheiro familiar do rapaz. Depois você se encolhe mais em sua figura, se jogando mais contra o corpo quente na beirada da cama, em um ato óbvio, ainda que inconsciente, de que queria contato. E ele, sendo incapaz de te negar algo, logo cede, e passa o braço por cima de você, serpenteando a sua cintura com carinho, e juntando ainda mais os dois.
É tão íntimo, tão envolvente, que por poucos minutos, se ele fechasse os olhos, ele poderia fingir que essa noite havia se desenrolado de uma maneira muito diferente. Por poucos minutos, ele poderia fingir que vocês não estavam brigados, e que essa era simplesmente mais uma noite na qual ele te levou pra sair, e ambos estavam indo dormir depois de um dia muito cansativo.
Ele insiste que não vai se aproveitar e ficar ali por mais tempo do que o realmente necessário para matar a saudade. Afinal, seria apenas alguns minutos, e depois ele iria se dirigir até o sofá onde planejava passar o resto da noite. Mas quando você ronrona no peito dele, como uma gatinha manhosa, e ele sente o cheiro do seu cabelo emanando até a ponta do nariz, ele não consegue aguentar mais, e se entrega ao sono, deixando os olhos cansados se fecharem, e retribui o gesto, abaixando as próprias defesas enquanto está ao seu lado.
E pela primeira vez em muito tempo, mesmo que ele não soubesse, era a única noite em que ambos dormiam tranquilos em uma paz invejável por qualquer um.
Tudo isso, pelo fato de simplesmente estarem em casa, ou mais conhecido como: Nos braços um do outro.
——
Na manhã seguinte, Matias se recusa a abrir os olhos conforme sente os primeiros raios de sol entrando pela fresta da janela que esqueceu de fechar completamente na noite passada. E antes que ele possa soltar um resmungo em protesto pelas luzes indesejadas, ele é interrompido quando sente algo sendo pressionando contra ele, ou melhor, pressionando contra uma área muito específica dele.
Aparentemente, de alguma forma durante a noite, ambos acabaram em uma posição um pouco comprometedora. Em uma posição que ele sabia que se você estivesse acordada, não perderia um segundo em se desvencilhar e por alguma distância entre os dois corpos.
Você estava de costas para ele agora, e diferente da noite passada em que estavam de frentes abraçados, agora nesta nova posição, por mais que ele não conseguisse ver o seu rosto, ele conseguia ver outra coisa muito melhor. O seu traseiro estava fortemente pressionado contra o corpo dele, em uma ereção matinal que ele só se dera conta neste instante. E mesmo você usando um pijama de ursinhos velho e desbotado, não tirava o fato de que ele era extremamente curto e revelador, ainda mais quando você se mexia em seu sono, e fazia o favor de friccionar sua bunda avantajada contra o pau dele. E o pior, você parecia estar gostando.
-Hmmm… - Você murmura, empinando o traseiro e se esfregando nele.
-Porra - Ele sussurra baixo, e morde os lábios para conter um gemido, quando arqueia o quadril e roça em seu corpo para aliviar a sensação.
Ele quer te tocar, te livrar desse pijama fino e te explorar para descobrir se você está tão molhada quanto ele imagina que está. E por um momento, ele realmente considera fazer isso. Te acordar com a boca dele em você, e te dar um orgasmo para ver se assim você ficaria um pouco mais bem humorada com a presença dele em sua cama. Mas assim que ele leva a mão para te trazer para mais perto, o seu cabelo se espalha mais pelo travesseiro, e ele encara de novo as marcas em seu pescoço.
A raiva começa a aparecer novamente, e ele sabe que vai precisar ser cauteloso se quiser que você lhe conte o que aconteceu noite passada. Te fazer gozar, e te fazer admitir que ainda o quer, não é um bom começo.
Então incapaz de continuar suportando essa tortura por mais tempo, ele é rápido em se afastar e se levantar da cama antes que cometa algo do qual possa se arrepender mais tarde. Ele é grato por ter mantido as calças na noite passada, caso contrário, ele poderia até ter gozado nas próprias roupas devido aos movimentos, e o que a abstinência já estava começando a afetar em seu corpo.
Ele queria sexo. Mas só o queria se fosse com você, simples assim.
Ele veste os sapatos, pega o telefone e se dirige para o banheiro, tentando se recompor e depois vai para a cozinha, pensando em te preparar um café para quando você acordasse, o que ele esperava que não demorasse muito, pois ele queria respostas.
Ele não conseguiu parar de pensar nisso pela próxima meia hora, enquanto preparava tudo. Quem era o cara que deixou essas marcas? Você gostava dele? Ou foi algo casual? Mas independente do que fosse ele não gostava da ideia de você com outra pessoa que não fosse ele.
É agonizante, só de imaginar a mera possibilidade de você ter seguido em frente. Isso não poderia ter acontecido, certo? Ele não gostava de se gabar (ok, talvez um pouco) mas ele sabia que você era louca por ele, e o mesmo poderia jurar que sentiu indícios de ciúmes de sua parte quando pensou que ele estava com Malena em casa na noite passada . Então isso deveria significar alguma coisa.
Você poderia estar brava, mas assim como ele, você também não gostava da ideia dele com outro alguém.
Ainda perdido em pensamentos, ele escuta quando a porta do quarto se abre, e passos começam a soar pelo corredor, conforme você vai se aproximando da cozinha.
A mesa já está posta, e ele nem percebe que está prendendo a respiração até que você finalmente entre no cômodo e ele te veja. Você ainda está em seu pijama provocativamente curto, e de pé descalços. Seus olhos estão fundos apesar da boa noite de sono, e seu rosto está em uma boa expressão neutra.
Você não parece surpresa em encontrá-lo ali. E ele se pergunta o quanto você consegue se lembrar da noite passada.
Você continua caminhando e se senta na mesa começando a se servir do café que ele fez. E por mais que não tenha lhe dado um bom dia, ou dito qualquer coisa, pelo menos ainda não o expulsou de sua casa.
Um resmungo de dor sai de seus lábios e ele já sabe que provavelmente é por causa da ressaca que está começando a aparecer, então já é rápido em te estender um remédio e um copo d’água. E você ainda hesitante se deve ou não aceitar a ajuda dele, concorda e agarra o copo.
-Não tomou o remédio que eu te deixei no criado mudo? -Ele questiona, te vendo engolir rapidamente a pílula.
-Tomei, mas minha cabeça ainda tá doendo pra caramba - Você fala, voltando a pousar o copo na mesa, e levando as mãos a testa tentando conter as marteladas em seu cérebro.
-Come alguma coisa, pra ver se melhora - Ele diz, te estendendo algumas torradas, e outros acompanhamentos.
-Obrigado - Você fala, sendo gentil com ele pela primeira vez . E com um aceno de cabeça dos dois, vocês se entendem e concordam em ter uma breve trégua pelo menos por enquanto.
Se era porque sua raiva tinha diminuído, porque você estava com fome, ou simplesmente com muita dor para argumentar contra ele, o mesmo não saberia dizer.
Ele se senta ao lado oposto da mesa, e ambos começam a comer em um silêncio um pouco constrangedor. Nenhum dos dois sabia direito o que falar, ou como começar uma conversa. Era ridículo e triste pensar que antes você era a pessoa para quem ele corria para compartilhar as coisas, e agora, vocês nem ao menos podiam falar algumas palavras sem que tudo ficasse estranho entre os dois.
Realmente patético.
-Você veio. - Ele te escuta dizendo, parecendo um pouco melhor, e continuando a comer, mas se recusando a olhar para ele.
-Eu fiquei preocupado - Ele admite sem vergonha alguma - Você estava muito bêbada, e achei melhor ficar para ver se você ficaria bem.
Ele vê a vontade que você tem de querer retrucar no mesmo minuto, dizendo que você não precisava de cuidados, e que poderia se virar muito bem sozinha. Mas por algum motivo, você não o faz. E assim, o silêncio permanece por mais alguns minutos até que você o quebra novamente, mas dessa vez procurando o olhar dele:
- A gente dormiu junto? - Você pergunta tentando manter a expressão neutra, mas não conseguindo evitar a vermelhidão que começa a se espalhar por seu rosto.
Ele tem vontade de rir com o quão tímida você ainda era capaz de ficar perto dele. Afinal, não é como se há meia hora atrás você estivesse praticamente o masturbando em seu sono, com o seu bumbum provocando a ereção dele.
-Se você quer saber se dormimos na mesma cama, então a resposta é sim. - Ele responde, dando mais um gole no café preto, e não se importando com a sua indignação com a simplicidade dele de tocar no assunto como se estivessem falando de algo trivial como o tempo - Mas a gente não transou - Ele te garante em seguida, e te tranquiliza, até que você solta um suspiro aliviada - É eu sei, tenta não ficar muito decepcionada com isso, nós ainda podemos recuperar o tempo perdido mais tarde. - Ele brinca, mas pela sua cara, você não parece ter achado muita graça.
E neste momento, ele sabe que está entrando em um território perigoso.
-Eu acho melhor você ir embora - Ele te escuta dizer, e assim o momento pelo qual ele tanto temia havia chegado mais cedo do que ele gostaria - Eu não deveria ter te ligado, foi um erro, e não vai mais se repetir - Você conclui decidida, sem hesitação alguma.
Ele sabe que o tempo dele está acabando, e o mesmo não quer ir embora de sua casa mais confuso do que quando entrou. Vocês não conversaram nada sobre o que verdadeiramente importava, ou sobre o que queriam realmente dizer um ao outro. Ele está tenso, mas sabe que precisaria tirar isso do peito mais cedo ou mais tarde, e após vencer o debate interno que estava tendo consigo mesmo, ele finalmente decide perguntar o que tanto estava o pertubando:
-O que aconteceu noite passada? - Ele questiona, cruzando os braços e se escorando mais na cadeira, esperando sua resposta, mostrando que não iria sair do lugar até que você o respondesse.
- O que? - Você diz, pega de surpresa, e não entendendo direito o porquê do interesse repentino dele nisso. - Eu bebi um pouco a mais do que faço normalmente, só isso, não vou mais te perturbar de novo - Se justifica, pensando que ele estava bravo por conta da ligação tão tardia.
Ele franze o rosto com isso:
-Você fez bem em me ligar, não deveria se colocar nessa situação, é perigoso - Ele te aponta os fatos, e você revira os olhos com o sermão - Mas não tô falando disso, eu só tô dizendo porque você parecia ter se divertido muito ontem a noite - Ele retruca ríspido, e rangendo os dentes conforme cada palavra sai de sua boca.
Você fica confusa com a reação do garoto, e quando o mesmo percebe a sua falta de entendimento, ele faz o favor de descer o olhar bem lentamente por toda a extensão de seu pescoço para que você compreenda o motivo do aborrecimento do tal. E ele acha que é bem sucedido quando você segue o gesto, esbugalhando os olhos e levando a mão rapidamente ao pescoço para cobrir a marca, finalmente se dando conta. Mas já é tarde demais, ele já havia visto muito bem as manchas hoje de manhã quando acordou ao seu lado.
-Quem é ele? - Matías pergunta com a voz dura - Quem é o idiota que fez isso!? - Ele pergunta de novo, perdendo a paciência, e começando a se levantar para se aproximar de seu assento.
- Não é da sua conta. - Você retruca firme, e se levantando também para conseguir por alguma distância entre os dois.
Mas é impedida quando ele faz um movimento mais rápido, e consegue se pôr a sua frente e te encurralar, te prensando contra a parede e te deixando presa. Ele chega mais perto, levando as mãos até seu rosto, e juntando ambas as faces até que seus narizes estejam encostando um no outro:
-Só vou perguntar uma vez - Matías avisa com a expressão intimidadora - Você tá saindo com alguém? - Ele pergunta em um sussurro, e aumentando o aperto em seu rosto, mas sem realmente te machucar no processo, apenas querendo te mostrar que ele não está blefando.
Mas infelizmente, isso não é o bastante para te fazer cooperar, e desse modo você continua com sua teimosia e arrogância com o rapaz, não cedendo ou contando o que havia acontecido.
-Não te interessa. - Você responde se recusando a desviar o olhar do dele, e o dar o que ele queria.
E neste momento, ele sabe que independente do que tivesse acontecido, tinha sido algo mais do que atração sexual. Se não tivesse sido nada demais, e apenas uma ficada com um cara aleatório, você teria falado, ou pior, teria jogado na cara dele como tinha aproveitado a noite na companhia de outra pessoa. Mas você não era assim, você não era de ficar sem compromisso, e aparentemente, a pessoa em questão valia muito a pena para você estar até agora escondendo a identidade, ou fatos sobre ele.
Matías estava prestes a perder a cabeça com isso:
- Você vai avisar esse cara que você não está disponível, e que ele pode ir procurar outra, entendeu? - Ele pergunta e ordena ao mesmo tempo, provocando uma explosão de raiva em você como consequência.
-Para com isso! Você não manda em mim, e a gente não tá mais junto, lembra? - Você retruca, começando a se debater, e tentando empurrá-lo para longe, o que você não consegue, pois ele se recusa a se mover.
-Você trepou com ele? - Recalt pergunta com raiva e possessividade, enquanto já espera por mais uma afronta sua.
Mas é surpreendido quando nota o modo como você começa a pressionar suas coxas uma contra a outra, em um desconforto usual que você tinha quando estava começando a ficar excitada. E mesmo com a sua cara se contorcendo em uma óbvia irritação, ele já tinha percebido que uma parte sua estava gostando disso. Estava se deliciando com a reação ciumenta e obsessiva dele com sua pessoa, e o mesmo já estava começando a reconhecer os sinais sutis que o seu corpo apresentava.
Você tinha parado de se debater, e estava mais tranquila sobre a proximidade dele. E o modo como pressionava os seus seios no peito dele disfarçadamente estavam só comprovam isso. Suas bochechas estão coradas, e antes o que ele achava que era por causa da raiva, agora já não tinha mais tanta certeza. Ele sabia que de alguma forma, essa briga idiota tinha conseguido acordar um resquício de desejo em você, e ele iria tirar o melhor proveito possível disso.
- Sim - Você responde hesitante a pergunta dele, e o mesmo não acredita nenhum pouco.
-Você tá mentindo - Matías diz - Se você tivesse ocupada montando no pau de outro cara, não teria ligado ontem a noite pra mim como uma putinha carente - Ele se inclina mais para poder sussurrar lentamente em seu ouvido - Era o que você queria não é? Que eu te fodesse com força - Ele provoca, e com a sua falta de resposta, o mesmo desce o olhar até seus lábios com desejo e deposita um beijo casto em seu queixo, descendo até o pescoço, onde começa a distribuir pequenos selinhos molhados na pele - Até vestiu algo especial, só pra me agradar - Ele se gaba, e te abocanha de surpresa com os dentes, o que com certeza iria deixar marcas mais tarde.
-Você é um idiota. - Você consegue dizer, antes de se entregar totalmente ao prazer, e fechar os olhos para aproveitar o momento. Logo em seguida, você inclina o pescoço para o lado, o dando mais acesso para te usar como quisesse, e começa a correr os dedos pelos fios castanhos e sedosos do garoto o encorajando.
-Pode ser - Ele concorda, ainda explorando sua pele sensível - Mas ainda assim sua boceta me adora - Ele diz com convicção, te agarrando pelas coxas, e você responde o gesto entrelaçando as pernas na cintura do garoto o acompanhando.
E antes que percebam, no minuto seguinte ele está te posicionando acima da mesa da cozinha, sem se importar com qualquer uma das coisas que caem no chão no processo, enquanto se põe entre suas pernas, e junta os lábios nos seus em um beijo avassalador, repleto de luxúria, mas acima de tudo, saudades. As mãos dele se movem para sua cintura, te apertando com força, enquanto as suas permanecem nos fios castanhos, o guiando e o devorando com tudo o que possuía.
Matías sentia como se tivesse finalmente saído do purgatório do qual estivera nos últimos meses. Finalmente te tendo desse jeito, e podendo saciar a necessidade de sua presença. Mas não era o suficiente, não ainda. E com isso em mente, quando suas respirações ficam ofegantes, e são obrigados a se separarem para conseguirem mais fôlego, ele rapidamente se põe de joelhos na frente da mesa ficando no meio de suas pernas, e levando as mãos até a parte interna de suas coxas, com os dedos se aproximando de sua intimidade já úmida.
-Me fala o que você quer. - Ele sussurra, brincando com a barra do short de seu pijama, já sabendo que você não usava nada por baixo.
-Você, eu quero você Matías, por favor - Você implora, tentando não pensar no quão desesperada está parecendo, mas não se importando com nada, contanto que isso significasse que a boca dele logo estaria em uso contra seu corpo.
- Deixa eu te tirar desse pijaminha minúsculo primeiro -Ele diz, começando a deslizar o short para baixo - Pra mim poder dar uma olhada nessa boceta linda que você está guardando só para mim. - Ele continua, com a possessividade ainda presente, e as palavras te enviando um choque por todo o seu sistema. Ele não espera que você diga nada ou retruque, e imediatamente vai para a bainha do seu short e o abaixando pelas suas pernas com sua ajuda, expondo mais de suas coxas nuas e intimidade pulsante.
- Porra - Ele diz, com a voz baixa e rouca de excitação - Olha só para você, uma coisinha tão bonita, não é? - Ele diz, com a respiração contra o seu núcleo, e a voz quente te causando sensações além das imagináveis.
- Você está toda molhada, pra mim não é? - Ele pergunta suavemente, e calmo - Quer que eu te toque, não é? - Questiona te provocando.
Você só consegue soltar pequenos sons em concordância, e outros barulhos estranhos que lhe escapam entre os dentes, incapaz de pronunciar qualquer coisa corretamente. Mas ele não desiste, querendo ouvir verbalmente a sua aceitação - Você gosta disso, não é? Você gosta de ser minha garota? - Ele pergunta, e começa a te explorar com a boca, em um contato ardente com a pele macia de suas coxas.
- Sim - Você sussurra, não pensando direito no significado de suas palavras, mas sabendo que elas eram verdadeiras.
Ele mal hesita, antes de estender a mão, e finalmente tocar os seus lábios externos com os dedos, e sua boca se espalhar contra sua boceta necessitada. Você se contorce com a sensação, e franze as sobrancelhas quando ele gentilmente te aperta nos lugares certos, e começa a sugar sua intimidade, e o nariz desliza e esfrega em seu ponto sensível.
- Tão molhada - Ele sussurra, investindo mais contra você - Tudo pra mim. - Ele se gaba, dando tudo de si para o seu prazer, e estufando o peito em saber que é ele quem está causando tais reações em seu corpo. Só ele poderia te tocar assim, mais ninguém, e quanto mais rápido você entendesse isso, melhor.
-Me fala - Matías sussurra com o nariz em seu clítoris - Me fala qual a sensação.- Ele ordena.
-É- é tão bom - Você admite, jogando a cabeça para trás, e arqueando mais os quadris contra o rosto dele.
Com isso ele te dá o que você quer, e mesmo não conseguindo ver, ele consegue imaginar perfeitamente quando sua boca se abre em um perfeito “O” , e os seus olhos se reviram para trás enquanto ele te estimula perfeitamente, te fazendo finalmente gozar na boca dele. Ele está muito ocupado te acariciando com os dedos para frente, e para trás em um ritmo rápido e profundo, mas ainda assim consegue sentir os seus espasmos contra a língua, e o líquido viscoso de sua excitação o inundando.
Em sua cabeça, você não consegue nem se sentir culpada por ceder tão fácil aos encantos do rapaz, muito sobrecarregada pela sensação de finalmente chegar ao orgasmo.
Ele se sente orgulhoso por conseguir te levar ao limite assim, e sente quando você enrijece as pernas contra ele, tremendo incontrolavelmente e se contorcendo em seu êxtase. Ele desacelera um pouco os movimentos, mas continua te chupando e te fazendo aguentar tudo o que ele tem pra te dar. E depois de alguns minutos te sussurrando elogios, e coisas que te fazem corar com facilidade, adicionado ao fato de que você ainda estava sensível, ele consegue te fazer chegar a um segundo orgasmo com a boca.
Ele sente a sua respiração pesada, e o seu peito arfando com o esforço enquanto você grita, com lágrimas ardendo em seus olhos pela superestimulação dele em seu íntimo.
-Ma-Matías- Você choraminga, puxando os fios castanhos com certa brusquidão, e o avisando que não iria aguentar mais dessa tortura por muito tempo. Você só não sabia se estava pedindo por uma pausa, ou se estava o apressando para que entrasse logo em você.
-Shhh - Ele murmura, retirando os dedos e deixando você relaxar um pouco - Tá tudo bem, eu estou com você - Ele diz, enquanto se levanta, e entrelaça os braços ao redor de sua cintura, te firmando e te segurando enquanto você tenta acalmar sua respiração a normalidade. O mesmo apoia a cabeça em seu ombro, enquanto afaga suas costas e passa as mãos por seus cabelos, te dando carinho e cuidados.
Ele quer rir, e comentar como você não havia mudado, e ainda ficava completamente manhosa e carente depois do sexo, faminta por cuidados posteriores que ele gostava de te dar. Mas ele não queria acabar com o clima, então se controla. Você murmura em satisfação com os toques leves dele, e entrelaça os próprios braços ao redor da cintura do rapaz, o pegando de surpresa e o prendendo a você.
Por poucos minutos vocês poderiam fingir que estava tudo bem, e esquecer do resto. Uma espécie de acordo que nenhum dos dois sabiam quanto tempo iria durar, mas que ainda assim poderia ser desfrutado com a maior pacificidade do mundo.
Ele ainda está com a cabeça apoiada em seu ombro, quando o telefone do mesmo começa a tocar, e sendo esquecido na bancada da cozinha. Ele está relutante em se afastar e ir pegar o aparelho, então deixa que o mesmo continue a soar pelos próximos segundos até ir para a caixa postal. Por sorte, você ainda está presa na nuvem pós-orgasmo, não se importando o bastante para reclamar do barulho irritante.
Mas infelizmente o toque incômodo reinicia, e com um revirar de olhos, ele se desvencilha de seus braços, pronto para xingar quem quer que fosse o estraga prazeres da vez. Mas antes que ele tenha chance de fazer isso, a ligação é encerrada na hora que ele vai atender, sendo recebido apenas pelo nome do Fran se apagando, junto com uma mensagem preocupada do garoto perguntando onde o mesmo estava.
Ele responde a mensagem rapidamente com alguma desculpa, e volta rapidamente para a prioridade dele. Você.
-Era só o Fran, querendo saber onde eu estava - Ele diz, voltando a se aproximar de você.
-E o que você respondeu? - Questiona ainda se recuperando.
-Que com sorte, mais tarde vou estar dentro de você. - Ele brinca, mas você não o acompanha. Aparentemente, ainda não estavam neste estágio de intimidade ainda, independente do que havia acabado de acontecer. E a ligação, foi um bom lembrete para te fazer voltar a forma fria e distante em que se encontrava antes.- Desculpe, foi uma brincadeira. - Ele diz tentando reverter a situação - Ele sabe que eu estava vindo aqui ontem, e eu só disse que estava bem e que voltaria pra casa mais tarde. - Se justifica, e estende os braços para voltar a te abraçar.
-Não. - Você diz, o impedindo e descendo da mesa, enquanto levantando os shorts- É melhor você ir agora, Isso não devia ter acontecido. - Proclama com a voz ainda rouca dos gemidos altos, implorando e gritando pelo nome do rapaz.
-Você parecia estar gostando. - Ele zomba, com os dedos ainda molhados com a sua excitação, e com seu gosto na boca.
-Isso foi tudo foi um erro - Você diz, revirando os olhos em agonia - Você não deveria estar aqui, e eu não deveria ter te ligado - Admite em um suspiro desanimada - Mas eu estava bêbada, e não posso mudar o que fiz - Se afastando mais ainda, você caminha até a porta de saída da sala e continua - O que eu sei, é que agora estou lúcida e não quero mais te ver, então vai embora. - Você fala, abrindo a mesma, e o convidando a se retirar. E neste instante, ele pode jurar que nunca se sentiu tão pequeno.
Ele quer retrucar, e apontar como você não estava bêbada quando o abraçou agora pouco, ou quando ele te deu o melhor oral de sua vida. E ele está prestes a fazer isso quando é interrompido mais uma vez pelo toque do aparelho soando alto pelo lugar. Ele não tem escolha a não ser ir embora em total descontentamento para não te irritar, e novamente com uma ereção entre as pernas.
- Eu só…- Ele começa a dizer enquanto sai pela porta, mas é cortado no meio da frase assim que bota os pés para fora, sendo recebido apenas pelo bater alto da madeira que se choca contra o batente, e por pouco o acertando no rosto que agora estava perplexo.
Matías deixa os ombros caírem em desânimo, e vai embora para casa, caminhando pensativo pelo corredor, e se dirigindo ao elevador. Ele tenta não pensar em como suas palavras o machucaram profundamente, ao refletir em como você falou com tanta naturalidade que tudo o que havia acontecido, havia ocorrido apenas em um momento de fraqueza por conta da bebida.
Você não o queria lá, e deixou isso bem claro. Talvez ele ainda fosse útil quando estivesse entre suas pernas, mas não em seu coração. Ele podia tentar se enganar e dizer a si mesmo para não perder as esperanças, mas estava ficando cada vez mais difícil prosseguir assim.
Alguns dias depois, Matias ainda está cético e frustrado enquanto caminha mal humorado pelo campus até a próxima aula a qual ele está pouquíssimo interessado em assistir. Seus passos são duros e a expressão fechada e franzida em aborrecimento. Ele ainda estava chateado pela forma como saiu de sua casa, pois você nem ao menos o procurou depois daquilo. Aparentemente, ele só valia o esforço de suas ligações quando você estava bêbada e alterada o bastante para querer encontrá-lo.
Enquanto está se afogando em sua própria mágoa, algo o faz parar e o dá a sensação de que hoje ele deveria pegar um caminho diferente do que pega todos os dias. É como se fosse um instinto, ou uma intuição que estivesse o chamando e mandando ele ir por ali. Talvez ele estivesse enganado, e fosse apenas a preguiça o despistando e o guiando para casa discretamente. Independente do motivo, ele só segue, se importando cada vez menos com a aula que o aguardava.
E que bom que ele foi.
Pois assim que ele se afasta dos domínios da faculdade, ele passa em frente de um parque e para imediatamente com o que encontra a frente dele.
Você está ali, tão perto e ao mesmo tempo tão longe que ele sabe que não vai conseguir prestar atenção em mais nada até te ter de novo.
Desse modo, ele desiste da aula entediante e segue em sua direção, ainda não sabendo o que vai te dizer, mas sabendo que vai se arrepender se não tentar.
Enquanto ele se aproxima, ele não consegue deixar de pensar em como a cena à frente dele não poderia ser descrita como nada a menos do que uma completa obra de arte. Você está parecendo totalmente despreocupada, em seus shorts jeans curtos, e sua regata colada aos seios. Seus cabelos estão soltos ao vento, e um sorriso enorme adorna o seu rosto, enquanto fazem os seus olhos se fecharem em uma alegria genuína, e suas bochechas corarem devido a sua animação.
Ele acha que nunca te viu tão bonita, linda, ou maravilhosa quanto agora, e talvez seja somente porque ele não sabia o quanto estava sentindo falta do seu sorriso. Seguindo em frente, ele engole em seco e pensa em como tudo estava caminhando bem, e o destino decidiu trazê-lo até aqui, até você. Em como tudo estava perfeito para se encontrarem novamente.
Mas rapidamente ele muda de pensamento quando avista um cara se aproximando ao seu lado.
Matías fica tenso na mesma hora ao ver um desconhecido entrando em seu espaço pessoal, mas fica ainda mais tenso, ao ver como você não parece desconfortável com isso. Muito pelo contrário, parece até mesmo estar gostando da companhia dele. E após constatar isso, Matías de alguma forma sabe que só poderia ter sido esse cara quem te deu os vergões roxos em sua pele.
Ele só não entendia o porquê. Esse cara na opinião de Matías era totalmente maçante, sem graça, e jamais faria o seu tipo. Afinal, desde quando você gostava de loiros? Ainda mais os de sorrisos açucarados. Um desperdício total de tempo.
Uma parte dele sabia que ele só estava usando tudo o que podia para negar o fato de que obviamente você se sentiria atraída pelo garoto, pois mesmo a contragosto, Matías tinha que admitir que ele era a própria imagem de um príncipe encantado em pessoa. Tão perfeito que não poderia ser real. Mas Matías não precisava conhecê-lo para saber que já o odeia. Odeia a forma com que os cabelos loiros do rapaz se espalham pelo rosto, fazendo com que você leve a mão até ele, e o arrume com ternura, e cuidado, empurrando para o lado. Odeia como você encara o garoto vidrado no olhar dele, e odeia, com todas as forças as mãos do rapaz que agora estavam em seus quadris te puxando para mais perto.
Muito, muito perto.
E quando pensa que esse desdém pelo rapaz não poderia piorar, ele é surpreendido com uma cena nojenta, e nauseante bem a frente de seus olhos.
O garoto se inclina, e então começa a te beijar e te devorar com os lábios imundos dele, enquanto você retribuí o gesto entrelaçando os braços em volta do pescoço do mesmo.
Na mesma hora, ele apressa os passos para chegar logo até os dois e acabar com isso, mas é impedido por um carro chegando, o fazendo ter que esperar o sinal fechar e ele poder atravessar a rua. Enquanto isso, Matías consegue ver quando vocês se separam do breve beijo, e em seguida, você sussurrando algo no ouvido do rapaz. Algo que o dá mais liberdade, e faz tudo ficar mais obsceno quando o garoto pousa as mãos em seu traseiro, apalpando a área com vontade.
“Desgraçado.” Matías pensa, finalmente atravessando a rua e se aproximando dos dois como um cão raivoso.
Infelizmente, nenhum dos dois parece notar a presença dele chegando, distraídos demais olhando um para o outro com coração nos olhos, para acabar com o que estavam fazendo.
- Você é perfeita - O loiro idiota diz, com a testa grudada na sua, e roçando os lábios nos seus.
- Você é mais - Ele escuta a sua voz dizer com afeto, antes de aninhar o rosto no pescoço do garoto.
Matias tem vontade de vomitar com a cena. Porque você está com toda essa intimidade com esse cara? Quem é ele? Porque drogas você está o encorajando, e não afastando as mãos desse loiro abusado e de farmácia de você?
Se vocês fazem toda essa demonstração de afeto em público, ele não queria nem imaginar o que fazem quando estão sozinhos. Ou o que já não fizeram. Não que isso fosse acontecer mais, pois ele não iria deixar. Jamais. Isso já tinha ido muito longe.
O que ele sabe, é que em um instante ele está observando os dois no maior chamego, e no seguinte, ele está empurrando o loiro usurpador de cara no chão, e acertando um soco com toda a força que consegue na cara dele:
-Eu vou te matar, seu filho da puta - Matías diz, desferindo mais um soco no aspirante a modelo, e escutando um grito alto seu ao fundo.
No fim das contas, hoje não seria o dia em que vocês fariam as pazes. Mas Matías faria com que cada soco na cara desse idiota valesse a pena o esporro que ele levaria seu depois.
Afinal, ninguém tocava no que era dele.
Decidi postar de surpresa hoje ! Não vou dizer que foi um dos melhores capítulos que escrevi, mas até que gostei. Escrever tem sido difícil pra mim ultimamente, mas espero que tenham gostado 💖
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lostoneshq · 14 days
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SUBPLOT: OS QUE CHEGARAM E OS QUE FICARAM.
PARTE I: OS QUE FICARAM (O SONHO DOS PERDIDOS).
O homem que aparece em seu sonho tem o rosto de um antigo colega, Jacob Killingham, entretanto, sua forma de se portar e o sorriso que ele direciona a você não parecem nem um pouco com a versão que suas memórias têm daquele rapaz tímido e que não falava com muitas pessoas no Centro de Contenção de Crise. O sorriso dele é inquietante, quase maníaco. Você tenta desviar o olhar, mas não consegue. À essa altura, está ciente de que isso é bem mais do que só um sonho. A cicatriz na palma da sua mão começa a arder. “Não se lembra de mim?” Jacob pergunta com um esgar malicioso no rosto. “Ah, é verdade… Eu fiz você se esquecer! Por favor, permita-me lembrá-lo…” Você sente o peso das memórias ocultas da Noite de Despedida despencar sobre os seus ombros. Tudo começa a voltar e fazer sentido ao mesmo tempo: Lancelot, Camelot… Ele. Jacob… Ou a coisa que está habitando o corpo dele com o seu complexo de deus. “Agora você se lembra. Foi uma noite divertida, não? E eu disse que ia voltar na hora certa… Se não disse, tenho certeza que deixei subentendido. Bom, digamos que agora é uma dessas horas certas…“ O que isso significa? Estaria na hora de assumir o papel na nova história? “Não. Claro que não. Eu só estou começando! Você tem que concordar comigo que não seria nem um pouco divertido se as coisas fossem tão fáceis assim.” Suspira teatralmente. “Além do mais, eu gosto de experimentar, e é exatamente isso que estou fazendo, não percebeu? Pode me agradecer pelo rato cozinheiro depois então, e não se preocupe, porque ele não será o único. Eu finalmente descobri um dos maiores segredinhos de Merlin: como controlar as histórias que entram nesse mundo… E como removê-las também.” Mais um sorriso doentio. Remover histórias? Mas… Feiticeiro, durante uma aula no Centro de Contenção de Crise, disse ser impossível isso. “Magia proibida”, ele ressaltara quando um perdido levantara a mão para questionar mais. “É só uma amostra do poder que estou obtendo.” Jacob responde, lendo os seus pensamentos, é claro. “Nosso tempo está acabando, então vamos cortar o interrogatório. Você quer saber por que estou aqui: porque ninguém vai acreditar em você quando acordar e sair por aí dizendo que sonhou com a verdade. Merlin, Feiticeiro, Fada Madrinha, Morgana… Nenhum desses insolentes irá acreditar. Quer saber o motivo? Eles detestam você e o que a sua permanência no mundo deles simboliza. Todos eles, até aqueles que você pensa que podem estar começando a se afeiçoar… Eles odeiam você! E a cereja no topo? Lá fora, no mundo real, odeiam você também. Ou melhor, nem se lembram de você… Você está desaparecido há meses, e pensa que alguém está atrás? Pendurando pôsteres de ‘desaparecido’ por aí?” Seus pais, seus amigos, todos que você conhecia antes de ser puxado para dentro do maldito livro… Eles não se lembram de quem você é? Jacob balança a cabeça. “É como se você nunca tivesse existido.” Você acorda. Durante o dia, tenta falar com alguém sobre o seu sonho esquisito e descobrir se foi o único que viu Jacob durante a noite, mas nunca consegue. É como se as palavras entalassem na sua garganta porque você sabe que será chamado de louco...
PARTE II: OS QUE CHEGARAM.
Uma grande casa colorida é avistada nas proximidades do lago, onde é possível ver as montanhas. Quatro regentes peculiares, uma bailarina e um quebra-nozes caminham por aí, como se sempre tivessem sido parte deste reino. E um herói usa a sua força para ajudar em uma construção na Avenida Principal. Assim como Remy e Linguini, ninguém os viu antes... Porém, eles acreditam que nunca nem saíram daqui. Eram partes importantes do Mundo das Histórias como todos os outros e vieram até o Reino dos Perdidos atrás de respostas. Junto deles, onze novos rostos aparecem da noite para o dia no Centro de Contenção de Crise. Onze perdidos que não fazem ideia de como vieram parar em um mundo mágico. Eles dizem que abriram um livro e... Puf! Você conhece essa sensação muito bem... Não adianta buscar por respostas com a Academia porque eles deixam claro na primeira hora do dia que ainda não as têm. A única coisa que fazem de útil é convocar os perdidos novos, sentar com eles em uma sala, e explicar tudo o que precisam saber sobre esse mundo, o que aconteceu até agora, e como eles se integrarão à sociedade por aqui, dando alguns dias para que se adaptem antes de precisarem começar a comparecer às aulas e buscarem por empregos. O jeito é continuar lidando com o caos tentando não enlouquecer no processo...
OOC.
Então, o que aconteceu, para ninguém ter dúvidas: perdidos que NÃO pertencem aos skeletons novos sonharam com Jacob e agora sabem quem ele é e o que ele fez na Noite de Despedida, mas não conseguem falar sobre. Talvez seja magia, talvez seja o trauma de descobrirem que ninguém lembra deles, talvez seja porque se não falarem sobre, então não aconteceu... Cada um vai acreditar ter um motivo para não falar sobre!
PERSONAGENS CANON NÃO SABEM SOBRE O JACOB AINDA!
Personagens canon e perdidos acordaram e viram habitantes novos, mesma coisa que aconteceu com Remy e Linguini, mas dessa vez ONZE perdidos novos chegaram junto. Enquanto os CANONS das histórias novas acreditam terem estado aqui desde o começo e possuem MEMÓRIAS FABRICADAS sobre a sua vivência no Reino dos Perdidos até então, os PERDIDOS das HISTÓRIAS NOVAS sabem que chegaram agora e estão, de fato, perdidos, sem saber onde estão, tentando entender tudo. Eles terão alguns dias para se adaptarem a esse mundo novo, e depois terão que seguir o baile como todo mundo frequentando às aulas do CCC, trabalhando, etc.
Resumo do resumo: caos! Esse subplot ficará ativo até o nosso próximo, de Halloween, ao final do mês; então desenvolvam bastante essas confusões novas: o sonho e o fato de que agora os perdidos acreditam que ninguém lembra deles no mundo real, a chegada dos novos habitantes, a falta de respostas da Academia mais uma vez... Todo mundo ficando maluco.
Espero que gostem!
(!) IMPORTANTE: os perdidos que chegaram depois são APENAS os perdidos dos três skeletons que vieram junto com o subplot (Hércules, Encanto e Quebra-Nozes). Se você aplicar para um perdido de qualquer conto que não seja esse, ele terá chegado em Abril, junto dos outros. (!!) Os perdidos novos sabem do desaparecimento dos perdidos antigos? Resposta aqui!
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neozhelps · 4 months
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ᅠMUNDO DAS TREVAS: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O UNIVERSO DO RPG VAMPIRO: A MÁSCARA.
quem me conhece sabe: sou absolutamente obcecado por vampiros, de todos os tipos, de todas as mídias (menos crepúsculo), e rpg é um hobby que eu tenho há muitos anos. e quando comecei a jogar rpg, descobri o incrível mundo das trevas, um universo de criaturas sobrenaturais que usa o sistema storytelling.
são muitas criaturas, divididas em livros grossos que falam sobre cada mecânica que você precisa saber para criar seu personagem, sua crônica e seguir com seu jogo, mas nessa série de posts eu vou focar no livro vampiro: a máscara, que é o que eu mais sou familiarizado e tenho a versão física (e também o mais popular do wod).
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— AFINAL, O QUE É O MUNDO DAS TREVAS?
abreviado como wod (do nome em inglês, world of darkness), é um universo de fantasia urbana que envolve os rpgs de mesa vampiro: a máscara, lobisomen: o apocalipse, caçador: the reckoning, changeling: o sonho, mago: a ascensão e outros títulos (que no momento eu não me recordo). o primeiro livro do universo foi justamente o de vampiro, publicado em 1991 pela white wolf publishing.
diferente do sistema de rpg de mesa mais famoso do mundo, dungeon & dragons, wod tem uma pegada de terror psicológico, onde os personagens que criamos não são os mocinhos. muito pelo contrário! eles são desafiados a todo momento, afastando-se cada vez mais de sua humanidade e sendo obrigados a lutar constantemente com a fome e sua besta interior. também, as crônicas (que é como chamamos cada 'aventura') focam mais na interpretação, em disputas políticas, do que na rolagem de dados (mas elas ainda acontecem! porém em momentos específicos).
no mundo das trevas, as criaturas sobrenaturais vivem escondidas e lutam por territórios, ao mesmo tempo que fogem dos caçadores e, no caso dos vampiros, da segunda inquisição.
eu, mira, gosto muito desse universo pois há muito potencial de criação e exploração, chegando a se tornar uma hiperfixação minha. tenho o livro base, o livro da seita dos anarchs, e pretendo comprar todos os outros que foram publicados no brasil (porque vtm é igual um esquema de pirâmides). e, como sei que nem todo mundo tem dinheiro pra sair comprando esses livros (já que é tudo na faixa dos 150 conto), decidi começar essa série de posts para explicar o universo para vocês.
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— LINHA DO TEMPO DOS VAMPIROS.
imagino que todos são familiarizados com a história de caim e abel. não importa qual a versão você escute, o final é o mesmo: caim foi amaldiçoado por deus, tornando-se imortal. no universo do wod, isso transformou ele no primeiro vampiro.
depois de vagar sozinho por certo tempo, caim descobriu uma maneira de passar sua maldição para outras pessoas, e assim teve início o interminável ciclo vampírico. caim, considerado como a primeira geração, transformou alguns mortais em criaturas amaldiçoadas como ele, que ficaram conhecidos como a segunda geração. para os cainitas (explicarei esse termo mais para frente), eles são um mito, e estão mortos há muitos séculos (ou pelo menos é isso que querem que você acredite).
já a terceira geração, também chamados de antediluvianos, é a que deu origem aos 13 clãs de vampiros que vagam nas noites de hoje. eles tem esse nome por terem causado, ou terem sido os alvos, do dilúvio bíblico. não se sabe exatamente o que aconteceu com eles; uns acreditam que, assim como os outros, foram exterminados há muito tempo, enquanto outros espalham histórias de antediluvianos escondidos, no estado conhecido como torpor, por tumbas e labirintos sob as cidades mais antigas.
a quarta e quinta gerações ganharam o nome de matusaléns. os demais membros acreditam que ainda existem matusaléns vagando pelas noites modernas, mas há muito já se retiraram da sociedade dos vampiros.
a partir da sexta geração, até a nona, eles são conhecidos como anciões. ocupam os cargos mais altos, seja nos governos dos mortais, ou nas seitas dos próprios vampiros. é mais comum encontrar membros que fazem parte da nona geração do que os mais antigos, que ou foram destruídos completamente, ou estão escondidos.
já as gerações mais comum de encontrar nas noites modernas são da décima à décima sexta geração. décima e décima primeira são conhecidos como ancillae, e não possuem mais do que 250 anos; décima segunda e décima terceira são os neófitos, geralmente recém transformados e que ainda estão lutando pelo seu lugar na sociedade dos membros. já as décima quarta, décima quinta e décima sexta gerações, chamados de sangue-ralos, estão tão longe de caim que mal são considerados vampiros, já que seu vitae é muito mais fraco do que dos outros membros. os sangue-ralos são, basicamente, mortais com algumas habilidades.
além da diferença de gerações, os membros se dividem em seitas, sendo elas a camarilla, os anarchs, e o sabá. no próximo post vou falar mais sobre cada seita.
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— DICIONÁRIO DOS AMALDIÇOADOS.
aqui vou colocar uma lista de termos que usamos no mundo das trevas com o significado de cada um.
abraço: o ato de transformar um mortal em um vampiro. para isso acontecer, o vampiro precisa drenar todo o sangue de sua vítima, e então fazer com que ingira um pouco de seu próprio sangue.
amaranto ou diablerie: quando um vampiro consome o vitae de outro até levá-lo à morte final. esse ato é visto como um dos piores crimes que um cainita pode cometer. basicamente, você suga tudo que o outro vampiro tem, até mesmo sua alma.
beijo: beber sangue de um mortal para se alimentar. o beijo causa êxtase em quem o recebe.
besta: a parte mais sombria da alma de um vampiro, seus instintos e impulsos primitivos. um vampiro controlado por sua besta é irracional e voraz, um monstro.
cainita: o termo mais usado pelos vampiros para se referir a eles mesmo. vampiro é considerado vulgar pela sociedade de membros, quase um insulto. esse termo significa membro da raça de caim.
carniçal: um lacaio, criado quando se dá uma porção de vitae a um mortal sem realizar o abraço. a pessoa continua mortal, mas ligada ao vampiro de quem bebeu. em alguns casos, o carniçal tem uma habilidade do clã de seu mestre.
elísio: local para reuniões vampíricas. pode ser um lugar histórico, público ou privado. as regras de um elísio são rígidas, pois é um lugar que os vampiros precisam se sentir seguros para falar sobre política e ficar longe dos olhos da segunda inquisição.
golconda: estado de transcendência dos vampiros. você alcança a golconda quando domina a besta totalmente e alcança o equilíbrio de impulsos e princípios. similar ao nirvana, e é extremamente raro um membro alcançar esse estado.
jyhad: uma guerra secreta e autodestrutiva entre as gerações.
laço de sangue: relação de poder entre dois vampiros, ou um vampiro e um mortal. para criar um laço, você precisa provar o sangue do outro vampiro por três vezes. mas tenha cuidado, pois aceitar o vitae de um vampiro é reconhecer seu domínio sobre você.
livro de nod: coletânea de lendas e histórias dos membros.
morte final: a verdadeira morte de um vampiro. para ter sua morte final, o membro precisa ser atingido por fogo, luz do sol ou decapitado.
segunda inquisição: o maior inimigo da sociedade de membros. é o nome pelo qual os cainitas chamam os esforços recentes dos governos e suas agências de inteligência para combater sua existência, disfarçando suas ações como anti-terroristas.
vitae: o sangue de um vampiro.
no próximo post vou falar sobre os 13 clãs de vampiros.
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caoticodemais · 25 days
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Manda o papo
Venha na minha ask e lança qualquer pergunta:
Qual sua orientação sexual?
Seu status amoroso?
De onde você é?
Tem animais?
Qual seu nome e idade?
Me conte uma coisa que gosta em você fisicamente?
Pratica algum esporte ou tem um hobbie?
O que te trouxe ao tumblr?
Os tumblrs mais incríveis que você acompanha são…?
O que você acha da traição?
Tem piercings/tatuagens?
Qual é o seu maior vício?
Quem foi a última pessoa que você beijou?
O que é mais importante, amor ou sexo?
Aceita transar no primeiro encontro?
O que dizem sobre você que não é verdade?
Em quem você mais pensa?
Com quantas pessoas você já ficou até hoje?
Já terminou com alguém e acabou pegando de novo?
Qual seu personagem favorito de Friends?
Qual é sua pior mania?
Quais são as coisas mais necessárias em um relacionamento?
Aceitaria ter uma amizade colorida?
Prefere gatos ou cachorros?
Você acha que confia mais nas pessoas do que deveria?
O que você não aceita de jeito nenhum num relacionamento?
Com quem você mais fala no Whatsapp?
Se tivesse 1 desejo pra realizar e pudesse pedir qualquer coisa, o que seria?
Me fala suas músicas favoritas no momento?
Acha que já encontrou o amor da sua vida?
Quer pegar algum amigo seu?
Já ficou com mais de 1 pessoa no mesmo dia?
O que preciso fazer pra ganhar seu coração?
Qual a coisa mais doida que você já fez bêbado(a)?
Já silenciou alguém no Whatsapp e a pessoa não sabe?
Já fingiu gostar de alguém por algum interesse?
Já se arrependeu de ter mandado nude pra alguém?
Posta uma foto sua de 5 anos atrás.
Você tem alguma fobia?
Tem alguma tatuagem escondida?
Qual o seu cheiro favorito?
Qual é seu maior desejo agora?
O que todo mundo deveria saber sobre você?
Qual foi o melhor ano da sua vida?
Do que você mais sente saudade?
Qual é o seu maior arrependimento?
Onde você queria estar agora?
Com quem você queria estar agora?
Qual é a desculpa que você mais usa?
Qual foi o melhor presente que você já recebeu na vida?
O que você não pode deixar de fazer antes de morrer?
Qual é a sua cidade dos sonhos?
Qual sua série favorita?
Se você pudesse ser um personagem, qual seria?
Quanto tempo durou seu relacionamento mais longo?
Quem é a melhor pessoa que você já conheceu na vida?
Qual foi o dia mais louco da sua vida?
O que te amolece o coração?
Pensa em casar e ter filhos?
Já disse eu te amo sem amar?
Qual sua época favorita do ano?
Qual foi o momento mais engraçado da sua vida?
Qual seu objeto de maior valor sentimental?
O que você já pensou ser impossível mas aconteceu?
Manda o @ de alguém que você quer conhecer aqui do tumblr.
Qual o seu pior date?
Qual lugar mais inusitado que você teve um date ?
Já usou aplicativo de encontro? Qual?
Já se apaixonou por alguém a distância?
Uma fantasia ainda não realizada e uma realizada?
Você já fez sexo anal?
Curte bdsm?
Com qual celebridade você gostaria de transar?
Qual é a cor da sua cueca/calcinha?
Você já usou brinquedos eróticos?
Já transou no carro?
O que você mais gosta de fazer no sexo?
Com quem foi a melhor transa da sua vida?
Já transou com seu melhor amigo?
Qual é sua posição sexual favorita?
O que você gosta na cama mas tem vergonha de pedir?
O que você jamais faria no sexo?
Qual é seu brinquedo erótico favorito?
Com quantos anos você perdeu a virgindade?
Em que lugar inusitado você gostaria de transar?
Você já fingiu orgasmo?
Assiste vídeos pervertidos?
Lê contos eróticos? Quais?
Já fez um ménage?
Beijo grego já deu ou recebeu?
Já se masturbou?
Tem alguma frase que te excita?
Você já transou em algum lugar público?
Se nós tivéssemos um encontro romântico, onde seria?
O que te deixa mais excitado(a) e por quê?
Você se apaixona fácil?
O que você nota primeiro em alguém?
Qual característica de personalidade mais te deixa atraído(a)?
Como seria seu primeiro encontro ideal?
Qual é o clichê romântico que você gostaria que fizessem por você?
Como você gostaria de ser pedido(a) em namoro?
Qual é a sua música romântica favorita?
Qual característica alguém precisa ter para fazer com que você se apaixone?
Qual é a primeira letra do nome da pessoa de quem você está gostando?
Qual foi a coisa mais romântica que você já fez?
Você sente saudade de algum de seus exs?
Você pode me contar um segredo que você nunca contou a ninguém?
O que você faz quando está tendo um dia ruim?
Qual foi a última fez que chorou? Por qual motivo?
Com quem você gostaria de sonhar hoje?
Ou seja criativo e pergunte qualquer outra coisa que não esteja aqui :)
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vnrity · 11 days
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( mulher cis • ela/dela • bissexual ) — não é nenhuma surpresa ver verity charmeine sinclair andando pelas ruas de arcanum, afinal, a nefilim precisa ganhar dinheiro como bartender. mesmo não tendo me convidado para sua festa de cento e vinte cinco anos , ainda lhe acho destemida e resiliente, mas entendo quem lhe vê apenas como descontrolada e reativa. vivendo na cidade desde sempre, verity cansa de ouvir que se parece com sydney sweeney.
BIOGRAFIA;
Verity é o fruto de um amor condenado. Seu pai, Benjamin, foi um anjo devoto, enviado à Terra para proteger uma humana especial, Destiny. No entanto, o que começou como uma missão divina logo se transformou em algo muito mais profundo e profano. Benjamin se apaixonou perdidamente por Destiny, algo que os anjos jamais deveriam experimentar. Ele sabia que, ao ceder aos seus sentimentos, selaria sua queda definitiva do céu, mas para ele, Destiny era o único motivo pelo qual valia a pena continuar.
O que Benjamin não sabia é que o mundo humano, ao contrário de suas expectativas, era cruel e impiedoso. O destino que ele sonhava para si e para Destiny — uma vida feliz e uma família construída com o fruto do seu amor, Verity — jamais seria alcançado. A verdade, como ele descobriu tarde demais, era devastadora: Destiny havia sido contratada para capturar Benjamin. Mesmo assim, ela nunca teve a chance de explicar ou se redimir, pois foi assassinada por um anjo que tentou impedir o nascimento de Verity.
Verity nasceu em meio ao caos e à tragédia. Benjamin, agora caído, foi forçado a vagar pelo mundo, sabendo que sua filha carregava o peso de suas escolhas. Criada com essa herança dolorosa, Verity sempre soube que o mundo não era justo, mas cruel, partindo corações e destruindo sonhos. Nômades por necessidade, Verity e Benjamin nunca ficaram em um só lugar por muito tempo. A Nephilim passou a infância e a adolescência fugindo, nunca criando raízes, sempre aterrorizada pela possibilidade de ser descoberta como a aberração que era. O sangue angelical que corria em suas veias não só a impediu de viver uma vida normal, como também lhe roubou o pai que amava anos após ter matado sua mãe. Quando Verity completou 25 anos, um anjo os encontrou. Benjamin, em um último ato de sacrifício, deu sua vida para que ela pudesse fugir.
Há dois anos, Verity encontrou refúgio na cidade de Arcanum, uma sociedade oculta onde seres sobrenaturais e humanos coexistem sob a liderança do Arcanjo Miguel. Ela se estabeleceu como bartender, um trabalho que a mantém no centro da ação enquanto evita laços significativos. Verity usa esse emprego para se manter atenta às interações e movimentos ao seu redor, sempre à procura de oportunidades para alimentar seu desejo de vingança. Verity planeja sua vingança contra os céus diariamente. Ela acredita que todos devem ser destruídos da mesma forma que destruíram aqueles que amava. Sua obsessão a leva a buscar maneiras de confrontar e derrubar a autoridade celestial.
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ohhnari · 1 month
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GO MINSI? Não! É apenas OH NARI, ela é filha de MORFEU do chalé 40 e tem TRINTA E DOIS anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há OITO ANOS, sabia? E se lá estiver certo, NARI é bastante DECIDIDA mas também dizem que ela é RESERVADA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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☁︎⠀ ⠀›⠀⠀BIOGRAFIA ― resumo !
Nari é filha de Morfeu e legado de Ares. Seu pai era militar, mas tinha o sonho de morar no interior e viver em paz... Mas Morfeu tinha outros planos para o amado e deu de presente as filhas Nari e Hwa Young. Quando os poderes delas começaram a aparecer, monstros conseguiam encontrá-las com facilidade, então ele decidiu morar com elas no Acampamento Meio-Sangue.
Durante a Guerra de Cronos, Nari ficou do lado de Morfeu e aprisionou vários semideuses em seus pesadelos. As Caçadoras confundiram Nari com sua irmã gêmea e acabaram matando a irmã. O pai, ao presenciar a cena, entrou em um estado de fúria e tentou matar tudo ao seu redor, o que levou as Caçadoras a também abatê-lo. Nari presenciou tudo isso e Morfeu, se apiedando dela, a colocou para dormir.
Quando a guerra acabou, ela usou seu próprio poder para se prender em um sonho perfeito por um ano, onde seu pai e sua irmã estavam vivos, e seu pai a visitava frequentemente. Porém, Morfeu eventualmente interrompeu esse sonho. Nari decidiu viver entre os mortais, pois odiava estar no Acampamento Meio-Sangue sem sua família e por ser vista como uma traidora. Ela ignorou a Guerra contra Gaia e viveu tranquilamente até ser atacada por um monstro, forçando seu retorno ao Acampamento contra sua vontade.
☁︎⠀ ⠀›⠀⠀PODER ― indução ao sonho !
Seu poder é ao tocar em alguém, Hana pode induzir um sonho específico, seja um sonho tranquilo, um pesadelo, ou até mesmo um sonho profético. Ela pode moldar o conteúdo do sonho, influenciando os pensamentos, emoções e percepções da pessoa adormecida. Hana pode entrar apenas nos sonhos que ela induz, participando deles como uma observadora ou como uma personagem ativa. Isso permite que ela se comunique com a pessoa sonhando, explore seus medos, desejos e memórias, ou manipule o curso dos eventos no sonho. Fisicamente, a pessoa não está necessariamente dormindo, embora pareça, seus olhos ficam completamente brancos e opacos enquanto está presa no mundo dos sonhos.
☁︎⠀ ⠀›⠀⠀ARMA ― severance !
Embora sua especialidade seja a lança, Nari usa a espada do pai. Feita de bronze celestial, Severance é uma espada média-longa, bem equilibrada. Quando não está em uso, se transforma numa faca tática que sempre volta para a bainha.
☁︎⠀ ⠀›⠀⠀BIOGRAFIA ― oh nari !
Jung-se não era apenas um soldado. Ele era filho de Ares e um agente de elite, moldado pela violência, endurecido pelo campo de batalha, mas com uma mente afiada e um controle absoluto sobre seus sonhos. Enquanto seus colegas de guerra eram atormentados por pesadelos, Jung-se se refugiava em um mundo de sua própria criação—um refúgio sereno, onde a guerra não existia, onde ele vivia uma vida simples e feliz. Foi essa serenidade que capturou a atenção de Morfeu. O deus começou a visitar seus sonhos. No início, eram visitas discretas, quase invisíveis, mas logo Morfeu se viu envolvido pela paz que Jung-se havia criado. 
Decidido a transformar seus sonhos em realidade, Jung-se abandonou a vida militar e procurou uma cidade no interior de Massachusetts para viver. Onde poderia ser apenas um homem trabalhando no campo. Depois de um sonho particularmente inquieto com Morfeu, duas meninas apareceram na porta de Jung-se. Recém-nascidas, envoltas em mantas bordadas com seus nomes: Nari e Hwa Young. Junto delas, um bilhete: “Cuide bem de nosso jardim.” 
As meninas cresceram em um lar onde a paz era protegida pela disciplina. Jung-se, agora pai, treinou-as nas artes marciais, forjando-as como guerreiras desde cedo. Ele sabia que, sendo filhas de deuses, estariam sempre à mercê de perigos. Quando descobriram seus poderes, os ataques começaram a se intensificar, forçando Jung-se a buscar refúgio no Acampamento Meio-Sangue. Ali, viveram tranquilamente por sete anos até que a Guerra de Cronos estourou.
Morfeu continuou a visitar os sonhos de Jung-se, tentando seduzi-lo para o lado de Cronos. Mas o guerreiro resistiu. As gêmeas, no entanto, estavam divididas. Nari, seduzida pelo poder de Morfeu, escolheu seguir o deus dos sonhos, enquanto Hwa Young permaneceu leal ao pai. Na Batalha de Manhattan, Hwa Young foi morta por engano, confundida com sua irmã. Desesperado, Jung-se caiu em uma fúria cega, atacando qualquer um que visse, até ser também abatido pelas Caçadoras de Ártemis.
Nari testemunhou tudo. Despedaçada pela perda da irmã e do pai, sua mente começou a ceder. Morfeu, tentando poupá-la da dor, fez com que ela adormecesse profundamente.
Quando a guerra terminou, Nari não despertou. E, na verdade, ela não queria despertar. Em seu sonho, tudo era perfeito. Jung-se estava vivo e bem, Hwa Young sorria ao seu lado, e Morfeu sempre aparecia quando ela desejava, pronto para confortá-la. Mas tudo isso era apenas uma ilusão cuidadosamente tecida por sua mente atormentada.
No mundo real, seu corpo, desacordado, foi levado para um quarto na Casa Grande. Ninguém queria o corpo de uma traidora ocupando espaço que deveria ser destinado aos feridos da batalha. Ainda assim, Quíron não permitiria que a menina fosse abandonada. Os dias viraram semanas, que se transformaram em meses. Um ano se passou, e Nari continuava adormecida, esquecida, enquanto sua mente fabricava um sonho de uma vida perfeita, uma fantasia que ela não queria deixar.
Então, o vazio se instalou. De repente, não havia mais a presença tranquilizadora de sua irmã, nem o sorriso afetuoso de seu pai. Apenas o silêncio e Morfeu. No começo, Nari não entendeu. Ela havia se esquecido de tudo — da guerra, das perdas, de quem realmente era. Ela acreditava em seu sonho como se fosse real.
“Pai... o que está acontecendo?” Sua voz soou pequena, frágil, enquanto a realidade começava a desfazer a trama de seu sonho.
Morfeu suspirou, uma tristeza inconfundível em seu olhar. Com paciência, ele começou a revelar a verdade, mostrando a ela o que havia ocorrido, como o mundo havia mudado enquanto ela dormia. Nari se agarrou às vestes do deus, suas lágrimas silenciosas implorando por uma fuga da realidade.
“Não me faça acordar, por favor,” ela suplicou, seu desespero crescendo a cada segundo.
“Sinto muito, Nari,” Morfeu murmurou, sua voz suave, mas firme. “Sinto muito por tudo.” Essas foram as últimas palavras que ela ouviu antes de ser forçada a despertar.
E quando Nari acordou, o mundo ao seu redor estava irreconhecível. Ela tentou, em vão, voltar a dormir, ansiando por um retorno ao seu refúgio de sonhos. Mas era como se Morfeu tivesse selado aquela porta, barrando sua entrada no mundo dos sonhos, deixando-a para enfrentar sozinha a dura realidade que havia tentado evitar.
Nari encontrou um mundo que não reconhecia. O acampamento havia mudado, os chalés reconstruídos, mas os olhares de ódio e desprezo permaneciam. Ela era uma traidora que havia aprisionado muitos semideuses em seus piores pesadelos. Isolada e marcada pela desconfiança, ela decidiu abandonar aquele mundo e retornou à sua antiga cidade, onde abriu uma floricultura em homenagem ao pai.
A vida mortal trouxe algum alívio, mas os perigos persistiam. Monstros a encontravam, e Nari foi forçada a lutar para sobreviver algumas vezes. Mesmo assim, ela se recusou a se envolver na nova guerra que se aproximava. A solidão era seu único companheiro, até que um mortal começou a frequentar sua loja. Ele era diferente, gentil e persistente, e por um breve momento, Nari se permitiu sonhar com algo mais.
Mas o destino não seria tão gentil. Ataques de monstros se tornaram mais frequentes, e Nari soube que estava certa em não deixar que o humano se aproximasse demais. Afinal, todos os que amava acabavam mortos. 
Certa tarde, quando Nari estava prestes a fechar a floricultura, um homem entrou, procurando um buquê para sua mãe. Estava terminando de embrulhá-las quando um som estranho cortou o ar, algo que fez seu instinto despertar antes que sua mente pudesse processar o que estava acontecendo.
Ela se virou a tempo de ver a criatura saltando sobre o balcão. Não houve tempo para pensar, apenas reagir. O homem desapareceu, sua forma dissolvendo-se no monstro que agora a atacava. A batalha foi rápida e brutal. Nari não era um alvo fácil, mas algo estava errado — ela não entendia como não havia percebido que ele era um monstro, ou por que não conseguia lembrar que tipo de criatura era aquela.
A garra venenosa da criatura rasgou a lateral de seu tronco, e uma onda de fraqueza a atingiu. O veneno queimava, levando-a à beira da inconsciência, mas em um último esforço, Nari conseguiu alcançar a espada que mantinha escondida, a espada de seu pai. Com um movimento desesperado, ela cortou a criatura, e o monstro não se dissolveu em poeira diante de seus olhos.
De imediato, o veneno começou a perder seu efeito. Mas algo sobre o encontro a deixava inquieta. A maneira como o monstro havia morrido, a forma como se disfarçava, tudo era profundamente estranho. Por mais que não quisesse, Nari sabia que não podia mais ignorar o que estava acontecendo. Algo maior estava em movimento, algo que ela não poderia enfrentar sozinha. Com o coração pesado, ela percebeu que precisava voltar ao Acampamento Meio-Sangue para buscar as respostas que temia encontrar.
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Note
oiii cah, como foi sua viagem?
eu queria te pedir um concept smut com a frase 17
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Frases: Você meio que estava no meu sonho sexual ontem à noite/Eu não consigo parar de imaginar você chupando meu pau como aquele picolé.
Personagens:Melhor amigo!Harry x Leitora.
Avisos:+18, conteúdo sexual.
NotaAutora:Foi boa amiga perdão a demora espero que goste.
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Harry Concept #15
Imagine com qual era preferir mas eu pensei em long hair Harry escrevendo isto.
"Bom dia, raio de sol." Você disse deixando um beijo na bochecha de Harry assim que entrou na cozinha.
"Bom dia, meu pãozinho." Ele disse, mas não fazendo o ritual de sempre.
Harry era seu melhor amigo de infância vocês cresceram sendo vizinhos e desde que foram morar juntos por conta da faculdade, vocês criaram pequenos rituais, como o de bom dia, era uma coisa que seus pais diziam e você e Harry achavam tão cafona e muito engraçado que começaram a imitá-los até que simplesmente gostaram e então toda manhã você dizia: bom dia raio de sol, dando um beijo na bochecha e ele deveria dizer: bom dia meu pãozinho e a puxa-lá para um abraço a rodopiando. Mas esta manhã ele não fez, ele estava diferente.
"O que foi?" Colocou as mãos na cintura o encarando. "Eu fiz algo para você?"
"O quê?" Ele fingiu não ouvir você. "Me desculpe o que disse?"
"Porque não fez o ritual de sempre?" Questionou enquanto colocava seu cereal na tigela.
"Só não estava afim." Ele teve a audácia de dizer.
"Ok." Suspirou pesadamente. "Acho que perdi a fome."
"Me desculpe, não pensei que isso importava tanto para te deixar irritada."
"O quê? É uma coisa nossa, por isso é importante." Cruzou os braços e Harry desviou o olhar.
"Desculpe, eu só não quis lhe abraçar hoje porque você estava assim."
"Assim como?"
"Seu pijama, tão curto e você não está usando sutiã."
"Isso nunca te incomodou antes." Deu uma bela analisada em si. "Eu vivo usando isso Harry."
"Usa?"
"Sim."
"Eu… eu não tinha reparado antes."
Não importava o que você usasse, Harry nunca reparava em você, você não era o tipo de garota com quem ele levava para cama então você só simplesmente parou de se importar com o que você usava perto dele.
"Então diga logo o que foi?"
"É que..." Iniciou fechando os olhos como se fosse revelar algo tão constrangedor que não poderia lhe olhar nos olhos. "Você meio que estava no meu sonho sexual ontem à noite."
"O quê?"
"É! Isso é vergonhoso, me desculpe, eu não deveria ter dito isso." Cobriu o rosto com a mão.
"Só por isso? Harry, você é meu melhor amigo, nós contamos tudo um para o outro, não tenha vergonha, é normal ter sonhos assim, até eu já tive um sonho com você."
"Teve?"
"Há muito tempo." Mentiu. "Não tem nada para se preocupar, é só um sonho."
"Obrigada."
"Vem cá agora me dar meu abraço."
"Tem certeza?"
"Sim, eu preciso dele para começar meu dia."
Foi difícil, mas Harry se segurou para não ter nenhuma reação quando seus seios tocaram nele.
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"S/n?" Harry bateu na porta do banheiro enquanto você tomava banho.
"Tá aberta."
"Chegou um novo filme na Netflix, vamos ver?" Harry disse assim que entrou.
"Claro." Você colocou a cabeça para fora do box. "Você me dá mais alguns minutos? Eu já saio."
"Ok."
Harry certamente se sentiu mais afetado do que deveria quando saiu do banheiro, já fazia dois dias desde o incidente do café da manhã e desde aquele dia ele começou a reparar mais em você tudo o que ele não reparou por anos, seu corpo havia mudado estava mais como uma mulher e não a garotinha que ele conheceu, seu cabelo era lindo, seu cheiro era bom e estranhamente você usava roupas bem curtas perto dele e ele nunca percebeu quando isso começou, mas só tem dificultado as coisas para ele desde então.
"Amo esse ator, ele é tão lindo." Você elogiou no meio do filme.
"Nem é tão bonito assim! Olha ela, ela é perfeita."
"É."
Vocês continuaram vendo filme e rindo até que uma cena quente começou e ambos ficaram um pouco desconfortáveis isso era raro pois nunca foi um problema antes.
Você não sabia o que estava acontecendo entre vocês, quando foi que a amizade mudou?
"S/n?" Harry chamou baixinho.
"Hmm." Você ainda prestava atenção na tv.
"É uma ideia estúpida." Resmungou. "Deixa para lá."
"Fala, Harry eu quero saber." Virou-se para ele.
"E se nós... e se nos beijássemos? Assim só para ver como é?"
"Eca, não" Você gritou. " Você é meu melhor amigo!"
"É só um beijo."
"É por causa do sonho não é? Você nunca me faria essa proposta se não fosse por esse sonho estupido."
"É! Eu só não paro de pensar nisso."
"Harry, chega de falar disso." Você se levantou antes que demonstrasse o quanto isso a afetou. "Quer sorvete? Eu vou pegar."
"Sim." Ele disse cabisbaixo.
Você correu para a cozinha na esperança de que esses sentimentos conflitantes passassem, saber que Harry pensou em você da maneira que sempre sonhou em tê-lo a deixava confusa e você não gostaria de pensar nisso agora.Para sua decepção o sorvete havia acabado, só tinha alguns picolés de frutas no freezer.
"Harry! O sorvete acabou." Gritou da cozinha. "Mas tem picolé de creme, uva ou limão."
"Uva." Girou de volta.
Então você pegou um de uva para ele e um de creme para você, assim que você se sentou entregou para ele voltando sua atenção a TV, era melhor assim, aquele assunto estava a deixando nervosa.
Os minutos seguintes foram completamente torturantes para o Harry, os sons que você estava fazendo, sua boca molhada com o picolé, a maneira que você estava o chupando, sua língua passando levemente sugando o líquido branco. Seu pau estava latejando nas calças, ele nunca havia ficado excitado vendo alguém chupar um picolé.
"Harry, você está bem?" Você disse dando uma boa lambida na frente dele.
"Sim." Ele teve que engolir seco para desviar o olhar de você.
"Certeza?" Você sabia o que estava causando nele, colocando todo o picolé em sua boca olhando diretamente para ele.
"S/n." Saiu mais como uma súplica.
"Harry." Um sorriso provocador curvou a borda de sua boca.
O calor irradiava o peito dele, seu corpo doía para não se inclinar e beijá-la.
"Acho que vou dormir." Ele precisava sair dali antes que todo o seu autocontrole fosse pro espaço e ele tentasse te beijar.
"Espera." Você o puxou de volta assim que ele tentou se levantar.
Ele estava tão perto agora que podia sentir seu calor, seus olhos caíram para os lábios dele, você não podia mentir para si mesma que nunca se perguntou como seria beijar seu melhor amigo por anos. Então por puro impulso levou a mão que não segurava o picolé até o rosto dele acariciando, seus grandes olhos verdes fecharam lentamente e você se inclinou, pressionando seus lábios nos dele, ele deslizou a língua encontrando a sua, você não pôde deixar de gemer com a nova sensação, beijar Harry foi perfeito e você não queria parar. Você se soltou de sua boca por um minuto só para que ambos largassem o picolé em cima da mesinha de centro, logo você estava novamente beijando Harry, suas mãos agarrando-o ombro dele puxando-o para mais perto, as mãos de Harry exploravam seu corpo sobre suas roupas, não demorou muito para que você estivesse em seu colo precisando de mais, seus quadris rebolavam em um ritmo vai e vem sentindo a ereção dele em seu clitóris, era tão bom e você gemia baixinho no ouvido dele o deixando louco.
"S/n, preciso tanto de você."
"Como você precisa de mim?"
"Eu não consigo parar de imaginar você chupando meu pau como aquele picolé."
"Você quer que eu chupe você?"
"Por favor."
Com os lábios ainda pressionados contra os seus, ele soltou gemido quando você apalpou a protuberância em seu jeans. Com uma risadinha, você saiu de seu colo e caiu de joelhos. Ansioso, ele puxou para baixo suas calças e cuecas. Você não havia visto muitos paus em sua vida e para contar exatamente foram dois no máximo, então não foi surpresa ter ficado impressionada com o de Harry. Ele era, ligeiramente curvado, uma cabeça rosada, um belo pau pensou, havia alguns pelos ao redor, mas nada que a deixa-se descontável.
"Você está olhando há muito tempo querida." Ele ri. "Você já viu um antes?"
"Já." Você revirou os olhos. "É só que nunca vi um tão bonito antes." Diz e passando a língua lentamente de cima até a base de seu pênis.
"Porra! Só você para me dizer coisas desse tipo e ainda me deixar mais excitado por isso." Ele tombou a cabeça para trás com a sensação. "Mais rápido eu não aguento esperar."
"Oh! Você não disse que queria me ver chupando como o picolé? Então eu gosto de ir lento apreciar cada lambida, bebê."
Você deixou sua língua molhar todo seu pau mantendo contato visual com ele enquanto envolveu seus lábios em torno dele e chupou. A mão de Harry encontrou a parte de trás da sua cabeça instintivamente, sem usar nenhuma força somente para ajudá-la a chupá-lo, aqueles olhos verdes se arregalaram quando de repente você o levou o mais fundo que pôde, a sua mão o bombeava a uma velocidade constante o que não conseguia colocar na boca sua outra mão acariciava suas bolas cheias. Todos os pensamentos dele pareceu desaparecer, ele mal conseguiu se manter respirando sem gemer.
"Oh! Porra, continue assim bebê." Harry ofegava.
Você nunca sentiu tão excitada ao chupar alguém como estava se sentindo agora, ele pareceu tão bem gostoso assim, você queria vê-lo completamente em êxtase com seu gozo espalhado por todo rosto.O aperto dele em seu cabelo aumentou quando você deslizou mais dele em sua garganta, começando um ritmo torturantemente delicioso.Suas mãos se firmaram nas coxas dele, agarrando-o e enquanto você o chupava agora sem as mãos. Harry ficou claramente impressionado com o quanto você era boa e ele estava sentindo o efeito disto.
"Bebê, eu vou gozar." Com a respiração acelerada, ele gaguejou enquanto sinalizava o quão perto ele estava.
Quando você voltou seus lábios para na ponta dele, de repente sem aviso, esperma dele jorrou por toda a sua boca e bochechas, você sorriu enquanto lambia o que podia alcançar.
"Quem diria que você era tão boa em chupar pau? Se eu soubesse teria pedido um beijo muito antes."
"Obrigado ." Riu ao se levantar e sentar no colo dele novamente assim que suas calças estavam de volta em seu lugar. "Agora me deixa saber."
"Saber o quê?"
"Se a sua reputação de ser bom de cama é verdade."
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Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
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geniousbh · 6 months
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desabafo de cunho estritamente pessoal (não se sintam obrigados a ler, só preciso me expressar de alguma forma, e tb não se preocupem)! eu sou uma jovem adulta pobre. nunca existiu uma fase da minha vida que eu poderia considerar fácil. se eu tive educação foi pelo incansável esforço da minha mãe (que vem de um contexto não muito diferente do meu, se não pior), fiz uma graduação na faculdade que me deu bolsa e vivia de mendigar pdfs de livros que não conseguiria comprar nem em promoção. o que eu quero dizer é que, apesar de ser uma pessoa que valoria intrinsecamente as coisas abstratas, pensamento, comunicação, sentimento, etc, a questão financeira sempre foi uma pedra no meu sapato. desde pequena aprendi a não ter grandes ambições e não ter sonhos, porque ter essas coisas significava me frustrar e viver frustrada era um preço muito alto a se pagar numa vida que já não tinha lazer e muito do que eu pudesse ficar me gabando. noite passada, meus pais sofreram um acidente, não se machucaram, mas o carro que meu pai usa pra trabalhar provavelmente vai ser considerado como "perda total", e a única coisa que eu consegui dizer foi "sinto muito que a nossa vida seja esse eterno loop de tentar e não conseguir, como filha queria poder salvar vocês disso, mas não posso". no começo da semana, meus pais conversavam sobre planos, sobre mudar de casa e sobre melhorar nossas condições de vida. os planos foram totalmente cancelados, colocados em terceiro lugar (talvez mais pra baixo ainda). isso aconteceu em 2013, em 2017, em 2019, em 2022 e agora. me dói estar envelhecendo e saber que a cada dia que passa eu fico mais indiferente em relação às minhas tragédias pessoais, me dói não me reconhecer nesses momentos.
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lejeunelouis · 8 months
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FELIX LEE? não! é apenas LOUIS BLANCHARD, ele é filho de HEBE do chalé DEZOITO e tem VINTE E DOIS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há TREZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, LOUIE é bastante ALEGRE mas também dizem que ele é NOSTÁLGICO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PODERES.
[ MANIPULAÇÃO DE JUVENTUDE ] — Louis é capaz de absorver para si a juventude de um alvo, envelhecendo a vítima com apenas com um toque; ou dar juventude, permitindo que o estado físico de uma pessoa retorne temporária ou permanentemente ao seu estado mais jovem e vital. Costuma se dar bem com quantidades pequenas, mas se abusa do poder pode ficar visivelmente mais velho e cansado se não repor a juventude que perdeu.
HABILIDADES.
Agilidade sobre-humana e sentidos aguçados.
ARMA.
[ LUMINEUSE ] — Um sabre francês de bronze celestial, tem mais ou menos 85 centímetros no total, contando com a lâmina e o punho. A espada foi forjada por um filho de Hefesto nos primeiros anos de Louis no acampamento, e o seu guarda-mão decorado com um pássaro é a demonstração de maestria do ferreiro. A Luminosa tem esse nome por servir de condutor para os poderes do semideus: ele pode usá-la para sugar a juventude de sua vítima e piorar um ferimento, algo que faz a lâmina brilhar em bronze. Consegue levar Lumineuse por aí com facilidade, já que se transforma num adornado bracelete de bronze com pingente de pássaro e permanece em seu braço enquanto não a usa.
BÊNÇÃO.
[ BÊNÇÃO DE APOLO ] — Algo conhecido por qualquer pessoa que cruze os caminhos com Pierre é seu… charme fora do comum. Louis não sabe como o pai conseguiu encontrar outro Deus durante suas saídas, muito menos como haviam se dado tão bem, mas a visão do homem loiro nunca iria sair da mente infantil de Louie… que, sem nenhum aviso prévio, falou para o Deus que também queria ser um loiro natural bonito assim. Blanchard então foi tocado pelos raios de sol e, enquanto Apolo ria e bagunçava seus cabelos, ganhou uma descoloração mágica instantânea. Com o passar dos anos, a criança cresceu e finalmente entendeu o que tinha acontecido: havia presenciado um momento quase humano do Deus, que, de boníssimo humor, lhe concedeu uma bênção do Sol. Além dos fios loiros, também consegue se curar mais rápido do que o normal e fazer com que flores possam ter capacidades curativas para outras pessoas. Não é capaz de controlar raios de sol, mas sua pele é mais quente do que o normal e passa uma sensação de conforto para as pessoas que estão ao seu lado por conta disso.
HISTÓRIA.
Louis era um espírito livre desde que nasceu, mesmo não tendo muita escolha quanto a isso de qualquer maneira. Seu pai era o que podia ser chamado de bon-vivant: com um sorriso charmoso e pronto para aproveitar cada segundo de sua vida, era sempre visto pelas noites boêmias de Paris e fugia de qualquer tipo de responsabilidade, mas não fugia de uma boa história para contar. Pierre lembrava perfeitamente da garota dançando sem qualquer preocupação no meio de uma festa e como ficou totalmente sem chão ao encará-la, encantado de verdade com a sua presença. Se apaixonou tão rápido quanto teve seu coração quebrado, pois depois de uma semana com a garota, nunca mais a viu em sua vizinhança — ou em qualquer outro lugar além de seus sonhos.
Surpreendendo exatamente ninguém, é claro que não ficou muito feliz vendo a cesta com um bebezinho em sua porta, até entender direito o que aquilo significava. Conseguia ver alguns detalhes que tinha gostado tanto no rosto do menininho, principalmente as sardas e os olhos da mulher que sumiu. Bem, se não tinha a sua amante, certamente tinha um presentinho para lembrar dos bons dias que viveu intensamente. Prometeu que iria encontrá-la e iriam cuidar do bebê, nem que fizesse isso pelo resto da vida.
Ao ficar anos procurando por seu amor, esqueceu de ser um pai presente para Louis. Certamente o ensinava que a vida era curta demais para não fazer as coisas, que deveria ir atrás dos seus sonhos e fazer do mundo a sua casa, mas faltava as reuniões de pais e a maior parte dos aniversários. Enquanto mudava de país em país, um histórico de acidentes os perseguiam: casas assaltadas, carros quebrados, algumas expulsões de escola. Quando um lugar já não era mais interessante para Pierre, era colocar as poucas coisas que tinham numa mala e partir para outra aventura. Foi assim que parou em Nova York, tão movimentada quanto a capital francesa.
Louis não passava dos nove anos quando um garoto não muito mais alto o encurralou na rua, completamente desesperado. Bem, garoto era modo de falar, já que a grande maioria dos adolescentes não tem pernas de bode e chifres — mas quem era ele para julgar, não é mesmo? Algumas peças começaram a se juntar e, depois de dias turbulentos e complicados, conseguiu chegar no Acampamento Meio Sangue. Pierre não se surpreendeu muito quando recebeu uma chamada de telefone do filho, já que sequer deu falta do menino.
Desde então, viveu sozinho no Acampamento, dedicando seu tempo para os Campos de Morango, as aulas intermináveis e, se tivesse que ganhar um centavo por cada guerra que participou, teria dois centavos — o que não é muito, mas é certamente mais do que gostaria. Foi no aniversário de onze anos nas colinas que juntou as suas coisas para se mudar, se inscrevendo na Universidade de Nova Roma e começando um capítulo novo em sua vida… que acabou muito rápido, diga-se de passagem. Ao receber a mensagem do Sr. D enquanto seu ano letivo sequer tinha acabado, soltou um suspiro longo e, ao voltar e questionar o diretor se tinha sentido saudades enquanto estava fora, recebeu um “Sai fora, Lucio” que lembra até hoje.
O que restou foi voltar à rotina de sempre, sozinho como de costume. Mesmo sendo alegre e brilhante, está sempre olhando pela janela pensando em sua faculdade e como queria estar respirando novos ares, mas gostava demais de viver para estar passando risco em Nova Roma. Quer dizer, o que seu pai falaria se o visse assim, escondendo-se e não vivendo o que queria? Era melhor ficar vivo para descobrir.
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tbthqs · 8 months
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I used to rule the world Seas would rise when I gave the word Now in the morning, I sleep alone Sweep the streets I used to own
Pronto, você finalmente está livre dessa tortura! Livre para voltar aos seus problemas e sua vida atribulada. Apesar disso, no caminho para casa você se pega pensando em 2014, deve ser por conta da versão de uma música idiota do Coldplay tocando no rádio, meu deus… isso é tão 2014… O que teria feito diferente? Será que teria dito a alguém que o amava? Será que teria escolhido outro curso? Será que teria enfim criado coragem e enfrentado aquele problema que te assombra até hoje? Ou será que teria estudado para aquele teste e ter passado de ano sem maiores incômodos? Você ri, afinal, todos caminhos levam a Roma, não é mesmo?! É o que o Professor Davis Hall costumava dizer em suas aulas de ética, que eram obrigatórias para todos os alunos no primeiro semestre da UCLA.Mas tudo isso é passado, e bem, é lá atrás que deve ficar, não há nada que se possa fazer para mudar, correto?!
E é com essa sintonia que você veste o seu pijama e adormece em uma cama macia e quentinha. Não se pode dizer que você dormiu uma boa noite de sono, parece mais aquela sensação estranha de dar algumas leves pescadas enquanto alguém zapeia pelo controle remoto da TV, mudando de canal a cada segundo. Você não consegue focar em nada, mas percebe pelos sons e ruídos dos diversos programas, mas nunca se fixa em um canal só. Até que apenas a estática toma conta e é aí que seus olhos se abrem e o primeiro pensamento que vem na sua cabeça é: MAIS QUE PORRA É ESSA?
Apesar de reconhecer o John Wooden Center e de ter estado naquele lugar algumas horas atrás, você não está onde deveria estar e nem faz ideia de como chegou ali, você não está só nesse mato sem cachorro. Há outros rostos familiares naquela mesma situação, pessoas que você acreditava que não veria tão cedo novamente, e bem ali do seu lado e vestindo o que… bem… parece um pijama?! Nada ali faz sentido, deve ser mais um sonho maluco, o que te deixa impaciente para acordar…
AH MEU DEUS! 
Um dos seus colegas resolveu olhar o celular que estava próximo e tomou um susto ao abrir a câmera. O reflexo digital reproduzido na tela é inegável. Sim, é você, mas de uma versão que não existe há mais de 10 anos, refletido no display, com a data de 2 de setembro de 2013, início do senior year da turma de 2014 da UCLA. Os outros ao seu redor fazem o mesmo, e ninguém entende que merda é essa que está acontecendo ali. Alguns se cutucam, outros fazem piadas e muitos reclamam, enquanto você tenta encontrar alguma razão plausível para aquilo tudo. Ao abrir o celular mais uma vez e tem uma notificação de mensagem do número 555-8234:
“Vocês tem uma segunda chance, mas cuidado, nem tudo é o que parece. Ao final dessa aventura, vocês terão uma escolha a fazer. Estejam preparados.Faça cada segundo valer a pena!”
A mensagem está em todos os aparelhos, e então, todos tem certeza de que isso é real e que vocês estão de volta a 2 de Setembro de 2013. O turbilhão em sua cabeça fica ainda mais caótico, como isso é possível? Viagem no tempo é coisa de filme, não deveria ser real, correto? Mas de todas as pessoas por que só vocês? Não deveria ter mais gente ali?
A única coisa capaz de tirá-los do transe é a luz da lanterna e o apito estridente, que dói bastante dentro do seu ouvido e o qual você não sente a menor falta, que pertencem ao guarda do campus. 
Suas pernas correm o máximo possível, tudo passa como um borrão enquanto o som de vozes, músicas e da vida em geral do lado de fora do John Wooden Center se aproxima e a claridade do dia está ficando mais forte a cada passo. Quando seus olhos se ajudam a claridade é quando você olha ao redor e percebe: Parece que não estamos mais no Kansas. 
Informações OOC: 
Com o plot drop, o evento 01 está oficialmente encerrado.
A partir de agora, quem usa 2 fcs, deve usar os fcs destinados a 2014. Quem só usa 1, deve usar gifs mais jovens do fc .
Os personagens viajantes do tempo acordaram todos no John Wooden Center, local onde foi a festa de reunião no evento, mas o local estava sem decoração alguma, no centro da quadra de basquete. Não há ninguém ali, já que a temporada esportiva ainda não começou. 
Todos estão usando os pijamas de 2024 e ao lado de cada um está o celular que seu personagem possuía em 2014. (Por isso o aviso de hoje)
Para os OCs não viajantes: Vocês acordam normalmente, mas sentem que tem alguma coisa errada. Sabe aquela sensação de que tem algo fora do lugar mas você não sabe o que? É mais ou menos isso.
Os objetos recebidos na task vão estar nos dormitórios de cada personagem, sob a escrivaninha.
Vocês são livres para abrir starter em qualquer uma das situações citadas no plot drop ou em qualquer lugar de Los Angeles. Se vocês quiserem, podemos fazer um mapa dos pontos mais importantes da cidade com distância até a UCLA. 
No mais, bom jogo e lembrem-se, tenham sempre uma toalha limpa.
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apavorantes · 8 months
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HEADCANONS & CURIOSIDADES.
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✦ PERFIL.
Nome: Mary Ann Bishop. Apelidos: Bishop já basta. Idade: Vinte e oito anos. Data de nascimento: 16 de janeiro de 1996. Orientação: Assexual e birromântica.
Espécie: Semideusa. Afiliação: Fobos, deus do medo. Chalé: 33. Status: Viva.
Traços: [ + ] Honesta, disciplinada e determinada. [ - ] Reclusa, autoritária e rígida.
Interesses: Mitologia grega e japonesa, livros, bebidas quentes, velas aromáticas, climas frios, roupas pretas e com várias camadas, saias longas, maquiagem e penteados, poções e elixires, antiguidades, aprender, organização, lugares silenciosos e pouco iluminados.
Desinteresses: Os deuses (ou a maioria deles), julgar pelas aparências, soberba, falta de compromisso, infantilidades, impulsividade, desorganização, filmes de terror, eventos sociais, roupas claras e finas, calor, falar sobre si mesma.
Inspirações: Darkling (Sombra e Ossos), Tyrone Johnson (Cloak and Dagger), Breu (A Origem dos Guardiões), Sonho (Sandman), Wandinha Addams (Wandinha), Agatha (O Mundo Sombrio de Sabrina).
✦ TRÍVIA.
1. Bishop nunca atende pelo nome de batismo, Mary Ann, preferindo ser chamada pelo sobrenome (que, aliás, vem do pai mortal que a criou). Assim, você nunca a verá apresentando-se como Mary, Mary Ann, Ann ou qualquer coisa que não seja apenas Bishop.
2. Sua mãe é uma escritora de terror e suspense que assina com o nome Bishop Ono, a junção de seu sobrenome de casada e sobrenome de solteira. Mais de uma vez, foi citada como “a versão feminina de Stephen King”, embora sua fama esteja longe de tornar-se tão grandiosa. Bishop acredita que foi por isso que ela chamou a atenção de seu pai divino, o deus do medo.
3. Falando em sua mãe, mesmo após o divórcio, ela continuou com o sobrenome de casada para ter o mesmo sobrenome que a filha.
4. Seus avós maternos são imigrantes japoneses, e foi através deles que ela se tornou fluente em japonês. Além disso, Bishop sabe ler e escrever em grego (a fala ainda é um pouco prejudicada) e está, aos poucos, desenrolando o latim.
5. Suas cores favoritas são preto e roxo, e qualquer um percebe isso, já que, quando não está sendo obrigada a usar a camiseta laranja do Acampamento Meio-Sangue, suas roupas e maquiagem têm essa mesma paleta praticamente o tempo todo, com algumas variações em vermelho e azul. Além disso, a farda do Acampamento que usa é customizada e coberta de acessórios, ao ponto em que o laranja fica até apagado.
6. Desde seu retorno, o chalé 33 está sempre com um leve cheiro de lavanda ou capim: Bishop ama velas aromáticas e costuma acendê-las para ler.
7. Ela é canhota, e, enquanto estava aprendendo a escrever, além de ter que lidar com professores tentando ensiná-la a escrever com a mão errada, ainda desenhava as letras espelhadas graças à dislexia ainda não diagnosticada.
8. Ela sempre quis ter um gato preto de estimação, por mais clichê e esperado que seja. A mãe nunca a permitiu, no entanto, por acreditar que gatos pretos trazem má sorte — Bishop odeia quando ela fala coisas assim.
9. Em Nova Roma, Bishop estava estudando História, focando-se em Mitologia Grega, com a intenção de eventualmente tornar-se professora de História no mundo mortal. Contudo, também possui muito interesse em alquimia, poções e outras atividades que, normalmente, estão reservadas às crias de Hécate e Circe.
10. Desde que chegara a Nova Roma, sua percepção do Acampamento Meio-Sangue sofreu algumas mudanças. Além de preferir a organização romana ao caos grego, possui certa mágoa dos diretores do Acampamento, pois eles pouco parecem se importar com a qualidade de vida e longevidade dos semideuses.
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cazevedo6 · 2 months
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Palavras
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Palavras
Palavras são uma coisa engraçada figuras estranhas formadas por vogais e consoantes. Seu sentido dá uma mudada dependendo da posterior e da que veio antes e ainda podem ser alteradas a depender da maneira que são colocadas ou da entonação do falante.
O significado do dicionário também pode dar uma variada, ganham um valor mais abstrato, e esse efeito causa: O famoso sentido figurado. É um lindo jogo de palavras por isso que eu amo metáforas. São tipo um caminho, que já fora definido e transforma-lo em diferentes estradas.
Por este motivo que digo: “Tem poder nas palavras!” Porque sem elas, não seriamos nada não teria histórias, músicas ou piadas a vida não teria graça. Mas o que elas são? Palavras são, de ruídos, uma junção e o som é uma vibração interpretada, de maneira sofisticada. Viraram nossa comunicação e são, mais que meras escritas faladas pois podem ser transformadas em lindas poesias, quando ritmo e rima  a ela são aplicadas Então, ao invés só fala-las, aprenda a proclama-las. Porque nessas linhas, eu pus meu coração para que não seja só um enfeite de sala. Existe valor em cada fala tem mais valor que uma televisão porém, sua beleza precisa ser cuidada para que não seja roubada, pelo ódio disfarçado de ladrão. Mas algo aconteceu não vejo mais graça em nada a beleza ficou escassa o povo aprendeu, a usar essas palavras de forma errada; O mal percebeu, que dava, para usa-las como se fossem espadas o vermelho escorreu, escorreu pelas marcas, marcas em uma pele marcada e você sofreu, mas essa dor, você disfarça nessa camisa amarrotada.
Mas eu sei que doeu, contra ti, foi usada uma arma lhe atiraram palavras mal intencionas e você perdeu, não porque desistiu perdeu, porque suas tentativas foram falhas e suas respostas invalidadas Foi isso que nós fudeu, ter que carregar na mala, todas essas tralhas, cicatrizes virando traumas... Foi falta de Deus? Pois a pessoa culpada pensa que jamais seria perdoada a lagrima desceu, um pessoa foi machucada eu acredito no Karma Por isso deu no que deu. A empatia enfraqueceu , pois quando tomou aquela bala foi tomado pela raiva, quis revida lá e a outra face cê não deu, o mundo se corrompeu, porque quando uma pessoa falha e mais fácil julgá-la do que abraça-la O valor da vida se perdeu, não há dinheiro que paga o valor de uma alma e não há nada que traga quem já morreu. Então para, para de se basear em coisas já antes passadas foca na sua caminhada, e não pise nos meus para conquistar sonhos seus.
Seja como uma criança que anda descalça, pessoas não são escadas. mas pelo visto... Nossa humanidade ficou na calçada. Essa guerra nos corroeu e trouxe esse tristeza amarga e  por isso quero, dar um fim nessa batalha. Chega de ideia vaga amar não é coisa rasa, o amor é coisa rara. Tu passou pra lutas diárias foram barras e barras e barras e você ainda não cedeu, sem dá ré, se manteve de pé você sobreviveu! Acreditou nos seus esforços e foi necessário fé para poder alcançar o pódio, entretanto ao chegar lá não se esqueça de apoiar próximo entendeu? Eles dizem que o amor morreu e só restou o ódio só que Dessa crença, eu me declaro ateu. Tem poder nas palavras, por isso escolha bem o que fala.
Cazevedo (novembro de 2023)
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linazevedo · 4 months
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Você viu LINDA “LIN” AZEVEDO? Ouvi dizer que ela tem 26 ANOS e trabalha como VENDEDORA AUTÔNOMA, morando na COLINA DO SOL. Achei ela muito parecida com BARBIE FERREIRA, mas foi só impressão mesmo.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ개요
Lin Azevedo é uma golpista de primeira classe que usa os homens babacas a seu favor. Alguns costumam chamar de chantagem, já ela se refere aos atos como:  “aquilo que paga as minhas contas”. Com o dinheiro dos homens e as esmolas das mulheres, Lin mantém uma vida mais do que confortável e independente, onde tem tudo o que quer, na hora que quer e sem hesitação. Ela odeia que atribua seu sucesso aos homens, como um jornalista fez uma vez ao dizer que “golpista misteriosa tira dinheiro de forma cruel de pais de família”, afinal o mérito é todo dela e o dinheiro é dado de (quase) bom grado quando ela apresenta as provas da destruição, afinal ela foi contratada para acabar com os ‘pais de família’ e gosta da sua vida do jeitinho que ela está
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ만나서 반가워요
Aos treze anos, Lin viu sua vida mudar de ponta a cabeça quando o pai conseguiu sua guarda e disse que morariam em outro país. Talvez esse seja o sonho de qualquer garotinha, mas mudar para a Coreia do Sul foi um choque cultural grande para a garota extrovertida da família que, durante anos, tentou entender porque riam, zombavam e a excluíam por causa de seu corpo. Isso durou até o dia em que se cansou e percebeu que não importava o que falassem, os garotos da escola procuravam por ela na tentativa de ter algo que suas namoradas não os dava.
Ela entendeu muito cedo que podia ganhar muitas coisas das mãos de caras babacas sem precisar encostar um dedo neles e, na maioria das vezes, junto das agora ex-namoradas. Com seu empurrãozinho, Lin derrubava as máscaras hipócritas dos garotos e alcançou a popularidade na escola por causa disso. Na época, até seu pai foi envolvido nas situações, mas diante a vergonha dos pais com seus filhos, Lin sempre se deu bem no fim da história. Foi questão de tempo até o pai expulsá-la de casa, mas essa é uma história da qual ela não fala. 
Daí em diante, levou o “hábito”, desde o ensino médio, e o transformou em emprego. É deixar esses babacas de mãos atadas — e de quebra receber uma comissão das esposas/ex-esposas — que Lin consegue manter suas roupas de marca, sua casa confortável no bairro nobre da cidade, seu carro e sua vida luxuosa. E ela adora isso.
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xolilith · 7 months
Note
Continuando, então ➡ Vou ver a respeito disso, assistir algum review pra ver se me pega, apesar de já saber mais ou menos do que se trata e de que é um filme visualmente muito bonito. Mas provavelmente vou ter que esperar sair por aqui nas internets, porque não veio pro cinema da minha cidade.
Ultimamente descobri que minha maior causa de sofrimento é o apego. Apego às ideias, pessoas, hábitos. Desconfio que é aprendendo a amar verdadeiramente as coisas que nos livramos do apego. Mas isso é assunto para uma reflexão em forma de post 😉
Obrigada por me achar talentosa, é recíproco! Bem, hoje tive meu primeiro trabalho como diretora de arte de uma marca. Não sei se já deu pra perceber que amo trabalhar com conceitos, eu mesma sou apenas um conceito fiquei muito animada. Sobre mostrar, lá pelo Insta você vai acabar vendo uma hora ou outra 🤫 Gosto de falar sobre isso aqui, mas o Tumblr é o refúgio onde me separo um pouco do meu eu adulto e me deixo viver meus sonhos de menina. Mas o sentimento é de que "enfim meu trabalho serviu para alguém", sabe?
Mais do que achar alguém que pense assim, penso em artistas como Edgar A. Poe e Van Gogh que tinham trabalhos incríveis e nunca mesmo foram reconhecidos em vida. Acho que as pessoas não sabem o quão importante é dizer a um criador que a criação importa. Porque a arte é muito subjetiva e isso a torna "inútil" aos olhos de muitos, como se ela não fosse necessária para a vida. Ok, você já imaginou uma vida sem beleza?!
Falando nisso, tive uma reflexão que ia escrever no meu diário, porém tive preguiça. Sobre ser grata e retribuir. Sabe, lá vem o cringe, mas eu sou muito grata pelas pessoas que me ensinam coisas. Estava pensando em como retribuir. O universo tá aí tão cheio de coisas que a gente só tira, usa e nunca retribui. Creio que não preciso retribuir para a pessoa em si, mas para outro, da mesma forma que aquela pessoa me ajudou. Fiquei pensando sobre isso.
Sobre perder o feeling de fazer, acredito que às vezes a gente esquece mesmo de como se faz, mas uma hora ou outra, o que é nosso retorna/nos encontra. Mesmo que você não escreva posts de escrita (?) gosto de te acompanhar narrando o seu cotidiano.
KKKKK acho que a vida adulta é sempre bater de frente com a realidade, então, não. Tudo continua o mesmo, mas a gente pode olhar pras coisas de uma forma diferente. Ter medo é tão eu também! Mas sabe como diminuí o medo das coisas? Pensando que às vezes evitamos que certos cenários aconteçam, mas existem muitas coisas que a gente não sabe. Ex: cuidar da saúde por medo de ter uma doença grave, mas acabar morrendo atropelado. É trágico, eu sei, e meio duro também, mas a grande sacada é que: a gente não sabe o que vai acontecer. Não somos perfeitos a ponto de nenhum mal nunca nos atingir e o que tem que acontecer, vai acontecer, sentindo medo ou não.
Concordo sobre ter esperança e ser ativo na nossa vida!!! É difícil sair do papel de vítima, mas é necessário.
Obrigada, até a próxima <3
Sua Klim, etc.
vou esperar ansiosamente você assistir então!
isso do apego me fez pensar por um tempo. se existe amor, o apego não vem no pacote? O freud (kkkkk), tem uma passagem que é assim: quando amam, não desejam, e quando desejam, não podem amar. O desejo aqui tem sentido com a fantasia, se você fantasia muito sobre algo, não existe amor. o amor é aceitar verdadeiramente. é isso?
cara, DIRETORA DE ARTE: chique, chique, chique, chique aaaaa feliz por você, klim! espero ver em posts no insta, porque eu adoro a estética dos seus vídeos, confesso que o que você fez sobre criatividade me fez pensar e eu chorei um pouco 🤧
Ah, não sei o que te dizer sobre você sentir que seu trabalho só serviu pra algo agr, porque, sinceramente, eu acho que você é uma "referência" em trabalhos com o nct. quando eu virei fã do grupo e conheci as histórias, era você e a morganmore que vinha na minha cabeça como inspiração. então... 🤷‍♀️
você tem toda a razão, acho que dificilmente nós retribuímos o que nós tomamos das outras pessoas. mas também me fez pensar em como tentar ser melhor, inspira em criar também. e obrigada por gostar do meu cotidiano (que é a maioria das vzs eu reclamando sobre algo), mas eu confesso que me incomoda, porque o objetivo do blog sempre foi escrita, e parece sempre que eu me exponho muito. mas tbm me faz bem porque sei lá. mas obrigada, de qualquer forma.
..... você me fez chorar, klim :( não quero falar mais com vc 😭 vc foi tão existencialista agr. como eu disse, eu tenho sentido tanto medo, sabe? eu sei que eu tenho que enfrentar as coisas, e eu tenho feito isso, mas é tão difícil, eu não quero que aconteça. eu quero reparar tudo, quero dar conta de tudo e colocar todo mundo que eu amo num lugar seguro. mas é isso, klim, a change is gonna come.
Obrigada você, eu adorei saber sobre você e suas mudanças!
Com carinho, Jessie
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