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Sobre as "Almas Perdidas"

Sobre as “Almas Perdidas”
Por: Ângela França de Brito
“Anima Persa”, é o título original do filme, “Almas Perdidas”, de 1977, do diretor Dino Risi. O filme, classificado como drama, tem como atriz principal Catherine Deneuve (Sofia Stolz a tia), Vittorio Gassman (Fabio Stolz o tio), Danilo Mattei ( Tino o jovem sobrinho), Ester Carloni ( Anetta a empregada), Anicée Alvina (Lucia a modelo).
O filme começa com a chegada a Veneza do jovem Tino, sobrinho de Sofia, casada com Fabio, claramente um homem mais velho, extremamente sóbrio e apegado aos costumes de validação social, da família dita tradicional, ascendência, e demais, com uma sexualidade nitidamente reprimida, e repressora, principalmente para com a esposa Sofia. Um verdadeiro saudosista do passado. Ou, o que ele entendia como “bom passado” para ele.
Tino percebe desde o início um certo estranhamento no local. Na residência não se podia ir a todos os cômodos, como se uma espécie de “perigo” pairasse no ar. O comportamento da Tia também lhe era um tanto incompreensível, um certo nervosismo, uma certa insegurança, demonstrada de maneira sublime pela grande Deneuve, com uns sorrisinhos incontidos e incômodos...
Uns barulhos estranhos vinham do sótão, atribuídos, inicialmente, aos ratos, porém, logo, logo, escancarados ao Tino, pela empregada Anetta. Velhinha magrinha, e peralta, como uma menina, que simplesmente não seguia cegamente as regras da casa, e acabou levando o Sobrinho à descobrir, afinal, o propagador dos ruídos assustadores: O irmão de Fabio, um professor tomado pela loucura, alegavam, devido ao excesso de estudo e questionamento, avançados, sobre os feitos do Deus cristão.
Anetta não os considerava, ou melhor, somente até certo ponto, pois tinha consciência de quem mandava. Colocava-se então como alguém da chamada “base da pirâmide”, que na Europa, ainda hoje guarda no “inconsciente coletivo” resquícios da servidão e opressão terrível sofrida por aquele Povo, ao longo de milênios. Dessa forma, era do “contra”, pois sabia que o real valor daquelas pessoas estava no dinheiro e status que possuíam. Talvez Anetta, a velhinha saltitante, fosse, de fato, a única a lidar com aquelas pessoas como realmente deveria...
Tino foi à Veneza aprender Pintura com o Professor Versatti (ator Gino Cavalieri), um professor reclamão. Para ele, sem desenho não poderia existir uma boa pintura. Nessa turma Tino encontrou Lucia, motivadora de certas descobertas. A jovem e eloquente modelo lhe deu coragem para avançar por sobre a história da família, e começar a destrinçar os laços sobre a unusual relação entre o irmão louco de Fabio e a criança.
Justamente ai que o filme mostra a que foi feito, e põe à descoberto a “natureza”, do circunspecto Fabio tal qual a do “escorpião e o sapo”. A tia Sofia, não tivera uma filha, morta ainda na infância. O tio Fabio não era o pesaroso pai que perdeu a filha. Os diários infantis encontrados por Tino, guardados a “sete chaves”, no armário do pequeno teatro, em escombros, indicaram a verdadeira “alma” da família.
O tio Fabio era também seu “irmão louco”, aquele da língua “obscena”, similar a de um porco, como bem comparou Anetta. A tia Sofia era a criança. Ao bem da verdade, a enteada de Fabio, que a encontrou quando casou com sua mãe... Coisas que acontecem na vida cotidiana de muitas Sociedades, onde pedófilos escrotos se casam com mulheres que têm filhas ( e filhos) crianças, justamente para saciar seus instintos perversos.
É bom que pessoas, algumas delas, defensoras dos direitos homossexuais se limitem ao quererem falsear a verdade dos fatos contidos nos estudos Freudianos, Lacanianos, e demais, sobre perversão, pois, salvos pequenos elementos conceituais, são válidos ainda na Atualidade. O grande número de desvios sexuais, dentre eles, a pedofilia, avançam em “brancas nuvens” por todos os Continentes.
Se se afirma que homossexualidade não é doença, e em muitos aspectos não é. Não se pode negar que na sexualidade humana existe o saudável, e o doentio, não importando se é entre homo, ou, heterossexuais. Pois, Sexo é biológico e é cultural. Sexo é saúde e é bom. Sexo também é vício e doentio a depender das experiências que os seres humanos tiveram em seu desenvolvimento infantojuvenil. A negação desse fato é política. A má política.
A arte no filme “Almas Perdidas”, se evidencia nos aspectos sombrios e decadente da mansão da família. No comportamento inseguro e infantilizado de Sofia, “castigada” e oprimida continuamente por Fabio, o padrasto-marido viciado em sexo com criança, em jogo, na usurpação dos bens alheios, já que a riqueza era da família de Sofia. Ele era somente um inútil, com traços fortemente narcisista, um fracassado, que, por ter consciência de sua pouca importância, fingia e representava a importância que não tinha, fingia e apresentava altos sentimentos que não possuía. Era somente um medíocre infame.
A riqueza cênica exibida nas representação do ator Vittorio Gassman, com as mudanças na expressão corporal, claramente desvendou quem era o personagem Fabio Stolz. A exuberante sofisticação cênica de Deneuve, mulher maravilhosa. Quem assiste ao Filme e vislumbra aqueles sorrisinhos nervosos da personagem... o contínuo abatimento moral... Sente-se em gotículas de suspensão dos próprios sentidos.
Deneuve, sabe “jogar na cara da Sociedade”, alguns dos comportamentos e trejeitos de pessoas que foram abusadas sexualmente na infância, e convencida a “adorar' e justificar, na idade adulta, seus abusadores. Leiam o livro: “Tigre Tigre” da Autora Margaux Fragoso , e entenderão “na real”, do que se trata essa afirmação.
Toda a trama do diretor Dino Risi, é excepcionalmente um drama exposto de forma eficaz pelo elenco de Atrizes e Atores, Sonoplastas, Cinegrafistas, Roupeiro, Cabelo e Maquiagem, e Demais, com muita humanidade, sensibilidade incrível. A personagem de Deneuve cantarolando com uma voz infantil, é terrível e lindo ao mesmo tempo.
Assim como nem toda pintura é uma obra de arte. Nem todo filme pode ser incluído na categoria de Cinema Arte. Entretanto, o Filme “Almas Perdidas”, de 1977, pode ser visto e interpretado como Arte.
Ângela França de Brito.SSA-BA-Brasil, 06/10/2023.
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PL 1904/24 - PASTOR PADRE ESTUPRADOR

ângela frança de brito - desenho - 06/2024
PASSANDO POR AQUI PARA DIZER QUE:
Pesquisei em 17/06/2024, no google as palavras: PASTOR PADRE ESTUPRADOR, vejam abaixo o resultado...
Ângela França de Brito. Salvador-Bahia-Brasil. INFORMAÇÃO É CIDADANIA.
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GEMELAS

ângela frança de brito - 2025
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CAMINHANDO...


ângela frança de brito - 03/2025
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SOL, ISSO NÃO É LEGIÃO URBANA
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ângela frança de brito - 2025
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AFRODITE A MORTE E A FESTA

ângela frança de brito - fotografia museu de arte moderna da bahia
"AFRODITE A MORTE E A FESTA
Dava as 08:00’h e o povo tomava conta dos derredores. Escutavam-se a batucada. O samba “comia no centro”! Os tradicionais sambas de roda reviviam, mais jovens do que nunca, e concorriam com as bandas que tocavam todo tipo de música. Em alguns momentos tudo se confundia: as músicas, as vozes, os louvores, porque, a Lavagem do Bonfim, é uma festa religiosa, dos candomblés, dos cristãos, de tudo quanto é gente! Oxalá, Jesus, e os Jegues, as danças, as músicas e a fé, faziam uma multidão caminhar cerca de oito quilômetros, sob o extenuante sol do verão baiano, e ainda, cantar, dançar, e dizer alegremente: “_Quem tem fé, vai a pé!” + em:
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FESTA DE IEMANJÁ - 02 DE FEVEREIRO, 2025

ângela frança de brito - 02/2025
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"ME CHAME DE MESTRE!"

ângela frança de brito - 01/2025
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DESENHO - EXPERIMENTAÇÃO 19

ângela frança de brito - 01/2025
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“Eu Sou Amor!” - Assim Falou o Canalha do Filme “Affliction” 1997

ângela frança de brito - desenho 01/2025
“Eu Sou Amor!” - Assim Falou o Canalha do Filme “Affliction” 1997
Interessante narrativa de um dos personagens. O irmão do protagonista.
Filme lançado em 1997, do diretor Paul Schader. Tem como ator principal Nick Nolte, o policial Wade Whitehouse, irmão do professor, e intelectual, Rolfe Whitehouse, representado pelo ator Willem Dafoe. Ambos filhos do principal elemento motivador da história, o excelente James Coburn, o Glenn Whitehouse. E de Sally, a atriz Joanna Noyes. A mãe. Personagem não menos importante para os tormentos os quais acompanharam os filhos durante toda a vida.
Tem a namorada de Wade, a eterna “Carrie”, Sissy Spacek, namoradinha gente boa, uma alma leve e crédula na bondade humana. A atriz Brigid Tierney, a pequena Jill, filha de Wade, que, na ficção, tem como mãe a precavida ex-esposa, Lillian Horner, representada por Mary Beth Hart.
E, finalmente, os dois elementos suscitadores da trama: Jack Hewitt, (ator Jim True-Frost), o guia de caça, sujeito pouco confiável, cujo “parceiro” locomotor do mistério, é o personagem Twombley, (ator Sean Mc Cann), empresário tão rico quanto tolo.
A história é contada pelo sobrevivente, (vencedor?), Rolfe, sujeito movido pela calma e educação controlada que exige a Academia. Tem como foco principal dois personagens: Wade e Glenn. Perpassa por espaço tempo diferentes, da infância à fase adulta da família Whitehouse, família, a qual, na Atualidade poderia ser chamada de 'disfuncional'.
Ao bem da verdade, um grupo, como denominá-lo?. Talvez seja melhor nominar de maneira “pedagógica”: Escroto. Onde um bebum e infame pai descontava suas raivas e fracassos em dois meninos. Em várias ocasióes, violentamente, até ser impedido pela mãe. A qual, exercia essa defesa com certa complacência, quase com um 'carinho' nas palavras ditas ao embrutecido homem de família.
A enregelada atmosfera branca da Cidade dá ao Filme ares de aflição. Espaços brancos e extensos das estradas. Da floresta, esparçada, nem parecia uma floresta, sempre com a neve a lhe cobrir a 'carne'. As paisagens de “Affliction”, com seu excesso branco, verde e marrons das casas, reflete e exala solidão e desespero, quer seja das experiências individuais, quanto coletiva. Um lugar com camadas sociais diferentes, com indisfarçável conflito, entre os que mandavam, e os que obedeciam.
O policial Wade era um pai ruim que pensava ser um policial eficiente. Um homem já de meia idade que ainda se juntava com jovens transgressores para dar uma fumadinha, uma cheiradinha... Apesar de querer transpareder à ex-esposa que era um pai presente. Justamente para Lillian, que conheceu intimamente o homem que ele era.
Não rolava, pois Lillian não acreditava na persona exibida por Wade, e acertadamente se preocupava e protegia sua filha, a pequena Jill, às vezes, de forma intransigente. Como fazem na vida real muitas mães, que são acusadas, injustamente, de afastar filhas (os) de seus pais. Geralmente quem as acusam são pais similares ao personagem Wade.
Entretanto, esses detalhes da trama serverm tão somente para acompanhar o aspecto principal do Fillme, que é a angústia de um ser desacreditado socialmente, em parte, devido aos traumas acumulados em sua personalidade desde a infância. Wade recobrou a ânsia de elevar-se quando recebeu o relato de um acidente de caça. A morte do empresário Twombley, alguém que acreditou que seria tão bom caçador, quanto ganhador de dinheiro. Pois é, o Fado decidiu que não, e ele morreu de maneira ordinária, pois morreu de tiro acidental. A bala não concordou com ele.
Mas, justamente nesse momento que o espírito de policial despertou. Sentiu-se vivo novamente, ao ser o único a desacreditar da versão do guia de caça Jack. O mesmo jovem que costumava socializar as drogas com Wade. Ao bem da verdade, Wade desprezava o jovem guia de caça. Provavelmente por, no fundo, ter consciência de que não era melhor do que ele.
Passou a perseguir o jovem. Criou em sua mente uma espécie de teoria conspiratória, que o conduziu a perseverar atrás de conspiradores, avançando até mesmo por sobre os maiorais da cidade. Entretanto, como a “desgraça exige companhia”, Wade e o culto irmão tiveram que lidar com a morte da mãe, por conseguinte, voltarem a lidar com o velho e desregrado pai. Já cansado, porém, ainda brutal e bêbado.
O velho Glenn sequer sabia que a esposa morrera, até os filhos as (os) visitar. A velha morreu como viveu: Como uma insignificante fora. Somente sendo reconhecida pelo marido vão, no momento das últimas homenagens fúnebres. Nessa ocasião o velho marido enlutado, ainda manguaçado, enalteceu a esposa finada. Obviamente, esculhambando os convivas. O que sempre fez com os filhos e a esposa.
Faltou ao velho Glenn uma boa lição, para ser devidamente impedido de exercer suas bestialidades durante toda sua “desnecessária” vida.
Parece que toda a pressão exercida sobre o policial, pela ex-esposa, a recusa da filha em ter-lhe como companhia; o descrédito diante dos mandatários da cidade, a calma e educação de seu irmão diante de tantos problemas, acabou com a sobra de sanidade que ainda lhe restava.
Os problemas de Wade. Não de seu irmão, o acadêmico Rolfe. Este, resolveu esconder seu descaso e frouxidão, de infância, em suposto equilíbrio e inteligência. Rolfe sempre era o primeiro a escapar das mãos violentas do pai Glenn, Nunca aguentou sequer um sopapo. Abandonava o irmao à sanha paterna. Acadêmicos vêm se saindo como bons sobreviventes...
Bem, é de Conhecimento Humano que, demonstrar tolerância aos intolerantes dificilmente corresponderá aos anseios dos incautos. Ao tentarem ajudar o pai Glenn, os irmãos tiveram que novamente postarem-se em suas mãos, já umas velhas 'garras' reumáticas, mas, que ainda causavam dor. Novamente, eis que dentre os dois irmãos, o exausto Wade teve que arcar com a responsabilidade para com o velho pai, enquanto o irmão professor, preferiu o indelével trabalho de teorizar sobre as origens problemáticas das ações de Glenn. O impossível velho, que continuou a ser o que sempre foi, um depravado egoista, com praticamente todos os defeitos, menos o de ser falso.
Dentre as tentativas do policial em colaborar com o velho Glenn, estava tomar conta dele, obviamente usando para isso uma mulher para fazer seu trabalho “sujo”. Foi dessa forma que a doce namoradinha Marge passou a conviver com o “pobre” do velhinho. “Pobre” a partir da equivocada visão da moça, e olha que ela perseverou... Foi muito tolerante, até o momento em que o velho tentou agredí-la sexualmente. Ou seja, “o abismo resolveu olhar de volta para ela”... Pobre Marge. A moça apaixonada e romântica o suficiente para tornar-se surda aos avisos que lhes foram dados sobre a família Whitehouse. O pai, e o filho.
Bem. Quando a namoradinha se deu conta, já estava quase apanhando de Wade, sendo socorrida pela pequena Jill, que caiu em cima do pai com tapas e murros. A menininha descontou sua frustraçãozinha sobre o homem infeliz que não sabia amar. Bem que o pobre Wade tentou, mas, como foi vítima na infância, nunca soube amar da maneira certa. Amar exige cuidados. Coisa estranha para o “menino” de meia idade que nunca deixou de ser uma criança violentada. Jill mostrou que era filha de sua mãe Lillian. Enquanto Marge, finalmente, percebeu que apenas estava romantizando o coitadismo do namorado. Wade, assim como o velho Glenn, são os tipos de homem que não merecem nada.
Em textos sobre filmes, livros e demais trabalhos autorais, é melhor não contar a terceiros todo seu conteúdo. É preciso que as pessoas vejam, leiam, observem, e apreendam a obra de modo a transformá-las em suas próprias recriações.
O filme 'Affliction”, de 1997, emana solidão e tristeza e confusão. As paisagens frias, quase paradas, contrasta com a inquietação dos personagens. De Wade, que nunca se recuperou dos maltratos do pai; de seu irmão Rolfe, que continha suas possíveis revoltas, ao se inserir em um seguro e tradicional ambiente profissional. Da ex-esposa Lillian, que nunca corroborou com o coitadismo de Wade, tampouco agiu como a esposa de Glenn. Da filha Jill, que se libertou do pai, ao dar na casa dele e repudiá-lo; da tranquila e doce Marge, que pôde, há tempo, entender que, o namorado ao aturar a violência paterna, ao odiá-lo, tornou-se o pedaço pior dele. Um pedaço incompleto, pois, de fato, ele não era o pai. Pelo menos Glenn era original. A verdadeira besta depravada humana.
A atmosfera do filme “Affliction”, exibe um ambiente coletivo tipicamente capitalista: com ricos e pobres. Pobres que odeiam os ricos, e ricos que menosprezam os pobres na medida em que eles saiam da linha costumeira de serví-los. Nesse caso Wade era um dos mais desprezados pela Cidade. Pelos ricos, pelos pobres, por sua filha, por seu pai.
No filme as relações entre os personagens, apesar de intentar a intimidade própria das cidades pequenas, se dá com pequenos encontros entre os personagens. Por exemplo, a ex-esposa aparece poucas vezes, a mãe de Wade também. O empresário morto somente surgiu em uma caçada, para logo morrer, apesar da história dar a entender que era conhecido por todas as pessoas daquele lugar.
A abundância dramática do filme, a presença firme dos personagens e a força da representação está fortemente com Wade e o velho Glenn. O ódio mal contido, o desprezo, os recalques, o desrespeito e as frustrações. Sim, os baixos sentimentos foram os principais elementos a movimentarem a história.
“Affliction”, de 1997, reservou aos seus personagens fins quase sincronizados com seus contextos do passado e do presente vivificado no filme. Os personagens tiveram quase que exatamente o que produziram e o que procuraram durante suas vidas. Como se uma bolha maléfica crescesse tanto, que engoliu a todos.
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Ângela França de Brito
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Salvador-Bahia-Brasil, 06/01/2025
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DESENHO - EXPERIMENTAÇÃO 18



ângela frança de brito, 12/2024 - ssa-ba-brasil
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GOVERNOS E INSTITUIÇÕES AGEM CONTRA OS DIREITOS HUMANOS E CIVIS DAS MULHERES: O QUÊ VOCÊ VÊ?.

Governos e Instituições Agem Contra os Direitos Humanos e Civis das Mulheres: O Quê Você Vê?.
Ângela França de Brito
No Brasil, costumam falar, aproximadamente, que: “Todos os dias saem de casa um tolo e um esperto. O problema é quando eles se encontram...”.
As Olimpíadas de Paris 2024 escancarou ao Mundo o que o sexo masculino insiste em esconder: Em dadas ocasiões age como usurpador, mentiroso, invejoso, covarde, desonesto, e fraco.
Praticamente, tal agir masculino é uma técnica historicamente exercida, visando manter sua “cota de cem por cento” nos cargos de poder, enquanto mantém a “velha ordem mundial” travestida de “nova ordem”. Todos os elementos do sexo masculino participam de forma ativa dessas empreitada?. Não. Mas, quem tem que contradizer tal pensamento são os próprios homens, por meio de ações moral e ética, e não as mulheres. O quê você vê?. (...). + em:
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PROFa. DOUTORA NINE BORGES - CONTRA AS MULHERES!.

ângela frança de brito - detalhe do desenho, 2024
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XX - ALECRIM DOURADO - XX

ângela frança de brito - 2024
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MC 2024

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MOSAICO CILÍNDRICO

ângela frança de brito - 07/2024
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