#Custo motor Tesla
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Motor de Ímã Permanente Tesla: Benefícios e Aplicações
Os motores de ímã permanente são uma tecnologia amplamente utilizada em veículos elétricos (EVs) e são fundamentais para a eficiência e o desempenho dos carros elétricos Tesla. Neste artigo, exploraremos os benefícios e as aplicações do motor de ímã permanente Tesla, destacando como essa tecnologia é essencial para o sucesso da marca e para a indústria de veículos elétricos como um todo. A Tesla,…
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Os carros elétricos mais vendidos no Brasil
Os carros elétricos mais vendidos no Brasil - O mercado de carros elétricos no Brasil vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, impulsionado por uma série de fatores que incluem a preocupação com o meio ambiente, avanços tecnológicos significativos e incentivos governamentais. Em 2022, o país registrou um aumento de 40% nas vendas de veículos leves eletrificados, atingindo um total de 49.245 unidades, em comparação com os 34.990 carros vendidos em 2021, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Esse crescimento é parte de uma tendência global em direção à eletrificação do transporte, refletindo uma mudança nos padrões de consumo e na busca por alternativas mais sustentáveis. Os modelos de carros elétricos mais vendidos no Brasil, como o BYD Dolphin, Dolphin Plus e Yuan Plus, conquistaram os consumidores com seu design moderno, tecnologia avançada, espaço interno generoso e autonomia de até 400 km. Além disso, a competitividade de preços, com modelos a partir de R$ 149,99 mil, tem sido um atrativo importante para os brasileiros. A entrada de novas montadoras no mercado, como a Great Wall Motors e a CAOA Chery, anunciando a fabricação de veículos elétricos híbridos no Brasil, também é um indicador do potencial de crescimento do setor no país. Apesar desse cenário promissor, o mercado de carros elétricos no Brasil ainda enfrenta desafios como o alto custo de aquisição, a falta de incentivos fiscais consistentes, a baixa oferta de modelos e a escassez de pontos de recarga. No entanto, espera-se que esses obstáculos sejam superados com o tempo, à medida que a tecnologia avança, a conscientização ambiental aumenta e o setor se torna mais competitivo. A ABVE projeta que o Brasil terá 1 milhão de carros elétricos e híbridos em circulação até 2030, o que demandará investimentos significativos em infraestrutura de recarga e políticas de incentivo para estimular a demanda. Neste artigo, exploraremos os carros elétricos mais vendidos no país, destacando suas características e o que os torna populares entre os consumidores brasileiros. Além disso, discutiremos as tendências futuras do mercado e as perspectivas para a eletrificação do transporte no Brasil. A ascensão dos carros elétricos no Brasil A ascensão dos carros elétricos no Brasil é um fenômeno que reflete uma mudança global em direção a formas mais sustentáveis de transporte. Impulsionado pela necessidade urgente de reduzir as emissões de carbono para combater as mudanças climáticas, o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e a crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade, o mercado brasileiro de carros elétricos está se expandindo rapidamente. O crescimento das vendas de carros elétricos no Brasil foi "turbinado" ainda mais pelo anúncio do retorno do imposto de importação desses veículos no início de 2023, levando muitos compradores a adquirir carros nos últimos meses do ano anterior sem a tarifa. Além disso, o transporte público no país também registrou avanços significativos no setor, com a previsão de que o número de ônibus elétricos aumentará mais de sete vezes em 32 cidades latino-americanas até 2030, representando uma oportunidade de investimento de mais de 11,3 bilhões de dólares. A liderança da China no mercado global de carros elétricos também teve um impacto no Brasil. A montadora chinesa BYD, por exemplo, ultrapassou a Tesla como a maior fabricante de carros elétricos do mundo e dominou a lista de veículos mais vendidos desse gênero no Brasil. A empresa oferece unidades por cerca de R$ 150 mil no Brasil, bem abaixo do que as rivais praticavam, levando a uma competição acirrada por preços mais acessíveis. Apesar dos desafios, como o alto custo de aquisição e a falta de infraestrutura de recarga, o Brasil está avançando em direção a um futuro mais verde e sustentável no setor automotivo. Com políticas de incentivo, investimentos
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O Futuro do Automóvel: Tecnologias Automotivas em Destaque
As tecnologias automotivas estão evoluindo rapidamente, transformando a forma como dirigimos, mantemos e interagimos com nossos veículos. Essas inovações visam não apenas melhorar a experiência de direção, mas também aumentar a segurança, a eficiência e o entretenimento dentro do carro.
Uma das áreas mais excitantes é a dos veículos elétricos. Com a crescente preocupação com o meio ambiente, os carros elétricos se tornaram uma alternativa viável aos veículos tradicionais a combustão. Além de serem ecologicamente corretos, oferecem vantagens como menor custo de manutenção e operações mais silenciosas.
Melhor marca de disco de freio é um aspecto importante da manutenção de veículos que não deve ser negligenciado. A escolha adequada garante segurança e desempenho, especialmente em tecnologias avançadas de frenagem.
Tecnologias automotivas: carros autônomos
Os carros autônomos são outra inovação significativa. Eles prometem transformar nossas ruas e estradas ao permitir que os veículos se conduzam sozinhos. Utilizando uma combinação de sensores, inteligência artificial e big data, esses veículos podem reduzir significativamente o número de acidentes e melhorar a eficiência do tráfego.
Sistemas de segurança avançados são essenciais para a proteção dos ocupantes e dos pedestres. Tecnologias como freios automáticos de emergência, sistemas de manutenção de faixa e monitoramento de pontos cegos ajudam a prevenir acidentes e tornar a direção mais segura.
A conectividade veicular é uma tendência crescente, permitindo que os carros se conectem com outros veículos, infraestruturas e até mesmo com nossos dispositivos pessoais. Isso facilita a navegação, o entretenimento e até mesmo diagnósticos e atualizações remotas do software do carro.
Tecnologias de entretenimento automotivo também estão avançando rapidamente. Hoje, é possível ter sistemas de som de alta fidelidade, interfaces de usuário intuitivas e até mesmo telas de realidade aumentada que projetam informações diretamente no campo de visão do motorista.
Veículos Elétricos
Os veículos elétricos (VEs) são mais do que uma moda passageira – eles representam o futuro do transporte sustentável. Empresas como Tesla, Nissan e Chevrolet têm liderado a inovação com modelos cada vez mais acessíveis e eficientes. Além de serem ambientalmente amigáveis, os VEs possuem menor custo de operação e manutenção, pois dispensam muitos dos componentes desgastantes dos motores a combustão, como óleos e filtros.
Além disso, a infraestrutura para veículos elétricos está se expandindo. Estações de carregamento estão se tornando mais comuns, e muitas delas oferecem carregamento rápido, reduzindo significativamente o tempo necessário para reabastecer a bateria. A evolução das baterias também tem sido crucial – com maior densidade energética, os carros elétricos estão alcançando autonomias que rivalizam com os veículos a combustão.
Carros Autônomos
Os carros autônomos, ou veículos autônomos, estão na vanguarda da inovação tecnológica. Com empresas como Waymo, Tesla e Uber investindo pesadamente nesse campo, o sonho de um veículo que se dirige sozinho está cada vez mais próximo da realidade. Esses veículos utilizam uma combinação de câmeras, radares, sensores LIDAR e inteligência artificial para mapear e interpretar o ambiente ao seu redor, tomando decisões de direção em tempo real.
A segurança é um dos maiores benefícios dos carros autônomos. Eles são projetados para eliminar o erro humano, que é a principal causa de acidentes de trânsito. Além disso, os carros autônomos podem melhorar a eficiência do tráfego, reduzir congestionamentos e diminuir as emissões de poluentes ao otimizar as rotas e a velocidade dos veículos.
Sistemas de Segurança Avançados
Os sistemas de segurança automotiva avançaram tremendamente nas últimas décadas. Hoje, muitos carros vêm equipados com freios automáticos de emergência, que detectam obstáculos à frente e aplicam os freios se o motorista não reagir a tempo. O sistema de manutenção de faixa ajuda a manter o carro centralizado na pista, alertando o motorista ou até mesmo corrigindo a direção se o veículo começar a desviar.
Outras inovações incluem o monitoramento de pontos cegos, que alerta sobre veículos que se aproximam por trás em faixas adjacentes, e a câmera de ré, que oferece uma visão clara do que está diretamente atrás do carro, ajudando a evitar colisões durante manobras de estacionamento. Essas tecnologias não só aumentam a segurança dos ocupantes, mas também a dos pedestres e ciclistas ao redor.
Conectividade Veicular
A conectividade veicular é uma área que tem visto um crescimento exponencial. Com a Internet das Coisas (IoT), os veículos agora podem se conectar a outros veículos (V2V), à infraestrutura (V2I) e até mesmo a dispositivos pessoais. Isso permite uma gama de serviços e funcionalidades que melhoram a experiência de direção e a segurança.
Por exemplo, a navegação em tempo real pode ajustar automaticamente as rotas com base no tráfego atual, enquanto os diagnósticos remotos podem alertar os motoristas sobre a necessidade de manutenção antes que ocorra um problema grave. Além disso, as atualizações de software over-the-air (OTA) permitem que os fabricantes implementem melhorias e correções sem a necessidade de uma visita à oficina.
Tecnologias de Entretenimento Automotivo
Os sistemas de entretenimento nos carros evoluíram muito além do rádio AM/FM. Hoje, os veículos podem estar equipados com sistemas de som premium, interfaces de usuário baseadas em toque, integração com smartphones e até mesmo telas de realidade aumentada que projetam informações diretamente no campo de visão do motorista. Isso não só melhora a experiência de direção, mas também mantém os passageiros entretidos durante viagens longas.
Finalizando
As tecnologias automotivas que discutimos aqui estão moldando o futuro do transporte. Desde a sustentabilidade dos veículos elétricos até a conveniência e segurança dos carros autônomos, cada inovação tem o potencial de tornar nossas vidas mais fáceis e seguras. A conectividade veicular e os sistemas de entretenimento avançados estão transformando nossos veículos em verdadeiros hubs de tecnologia sobre rodas.
Manter-se atualizado com essas tecnologias não é apenas uma questão de interesse pessoal – é uma necessidade para qualquer um que queira tirar o máximo proveito de seu veículo. Quer você esteja considerando um novo carro ou apenas queira entender melhor as inovações em seu veículo atual, conhecer essas tecnologias é essencial. E como vimos, cuidar bem de aspectos básicos, como a escolha da melhor marca de disco de freio, continua sendo fundamental.
Acompanhar e adotar essas inovações não só melhorar sua experiência de direção, mas também garante que você esteja preparado para o futuro do transporte automotivo.
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EVs - especialmente Teslas - são menos roubados do que carros de combustão interna, de acordo com o Highway Loss Data Institute (HLDI) do Insurance Institute for Highway Safety (IIHS). O HLDI publicou na quinta-feira sua lista anual de veículos mais roubados e menos roubados, com base na frequência de reclamações de seguro para roubo de veículos inteiros para os modelos 2020-2022. O Tesla Model 3 e o Model Y tiveram a frequência mais baixa de reclamações, com o Model X, Model S e Nissan Leaf também tendo frequências muito mais baixas de reclamações de roubo do que a média da indústria, em relação à população de veículos. Isso perfaz seis EVs (o HLDI conta o Modelo 3 de motor único e motor duplo separadamente) entre os 20 modelos com o menor número de reclamações de roubo de veículo inteiro, embora os pesquisadores não tenham desenvolvido uma teoria sólida sobre por que os ladrões de carros parecem Evite-os. 2022 Tesla Modelo 3 “Normalmente, os veículos elétricos são roubados com menos frequência do que outros modelos”, disse o comunicado de imprensa da HLDI, oferecendo que: “Isso pode ser porque eles costumam ficar estacionados durante a noite em áreas bem iluminadas e comparativamente seguras para carregamento”. O Modo Sentinela de Tesla – e a possibilidade de ser pego tentando roubar um carro diante das câmeras – também pode ter ajudado. A montadora também trabalhou para eliminar rapidamente quaisquer problemas de segurança cibernética que pudesse ter, trabalhando com hackers “white hat”, embora não existam dados sobre a taxa de roubos de EV realizados por meio de hackers em comparação com métodos mais convencionais. Folha Nissan 2021 Os híbridos, por outro lado, tornaram-se alvos de roubo por outros motivos. Em 2021, o Toyota Prius tornou-se o principal alvo de roubos de conversores catalíticos, estimulado por uma turbulência na cadeia de abastecimento que levou a um aumento nos preços dos metais preciosos contidos nos conversores. As chances potencialmente menores de roubo não parecem ter ajudado os proprietários de veículos elétricos com seguros. Os VE ainda custam mais para segurar do que os carros a gasolina ou híbridos comparáveis, provavelmente em parte porque os custos de reparação de colisões tendem a ser mais elevados para os VE.
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A Falácia do Carro Elétrico
O carro elétrico é vendido ao público em geral como uma solução revolucionária. Ecologicamente correto, não emite gases responsáveis pelo aquecimento global. São extremamente silenciosos e representam o que há de mais avançado em termos de tecnologia automotiva. E esta imagem revolucionária ficou ainda mais evidente por causa do excelente marketing (e pela qualidade, há se de reconhecer) da Tesla Motors, do empresário e tecnólogo americano Elon Musk. A tecnologia avança a passos largos, e dentro de poucos anos, o carro elétrico atingirá o mesmo desempenho, autonomia e praticidade dos carros convencionais. E sem emitir qualquer poluente! Conversa fiada… Não há como negar todo o avanço tecnológico representado pelo carro elétrico. É mais uma prova de que é possível quando há a determinação (isto é, quando há razões financeiras para fazê-lo), é possível desenvolver uma tecnologia e torná-la eficiente num espaço de tempo relativamente curto. Porém, há uma série de fatores que acabam com a ideia de que o carro elétrico é uma alternativa ecológica viável. Em primeiro lugar, deve-se observar o processo de produção de um carro elétrico, em comparação com o de um carro convencional. De maneira muito geral, não parece haver muita diferença, tanto no processo produtivo como nos materiais utilizados nos dois tipos de carro. Eles são, basicamente, formados de metal, plásticos e borracha, e a quantidade de energia e recursos usados parecem ser semelhantes. E, se o carro elétrico tem, em teoria, um motor mais simples, com muito menos partes móveis e que não exigem tanto material para serem construídos, há, em compensação, as baterias, que, mesmo com as tecnologias mais avançadas, ainda representam boa parte do peso de um carro elétrico. Produzir uma bateria deste tipo requer diversos materiais e bastante energia. Um outro fator é a fonte de energia que movimenta os carros. Os convencionais usam combustíveis fósseis, ou seja, gasolina ou óleo diesel, ou etanol (aqui no Brasil e em uns poucos países, feito à partir da cana-de-açúcar ou do milho). Os elétricos, óbvio, usam energia elétrica acumulada nas baterias. E aqui se chega ao primeiro ponto crucial em relação aos carros elétricos.Um grande percentual da energia elétrica gerada no mundo vem de usinas que consomem combustíveis fósseis (muito embora, aqui no Brasil, boa parte da energia elétrica seja gerada por hidrelétricas, por usinas nucleares e cada vez mais energia eólica e solar, embora numa taxa ainda lenta). Mas hidrelétrica, termelétrica ou nuclear, todas estas fontes têm um custo ambiental altíssimo. A construção dos lagos artificiais para movimentar as turbinas das hidrelétricas são responsáveis por grande destruição e perda de biodiversidade em muitas regiões mundo afora. A energia nuclear, embora seja ecológica, do ponto de vista da emissão de gases do aquecimento global, produzem lixo radioativo extremamente difícil de ser descartado, e que permanece perigoso por milênios, por causa de sua nociva radioatividade. Acidentes nucleares, como os de Chernobil e Fukushima mostraram de forma dramática como uma usina nuclear pode ser mortal. E as termelétricas, geralmente movidas à carvão ou gás natural, produzem quantidades gigantescas de poluentes e gases do aquecimento global. Muito embora o funcionamento de um carro elétrico não gere emissões de qualquer tipo de poluente, estas emissões, na verdade, já foram geradas, pois, no fim das contas, boa parte da energia elétrica que abastece as baterias de um carro elétrico vem da mesma fonte que abastece um carro convencional. Na verdade, o que acontece é que o carro elétrico gera a poluição de uma forma indireta, no momento em que é abastecido, e não durante o seu funcionamento. É claro que um cálculo mais sofisticado deve ser feito, para se saber a quantidade exata de poluição que é produzida por um carro elétrico por quilômetro rodado. Mas, ainda que seja mais baixa que a de um carro convencional, quando se leva em conta toda a poluição que é gerada, de sua fabricação ao seu funcionamento, chega-se à conclusão que, na melhor das hipóteses, um carro elétrico reduz muito pouco a quantidade de poluição gerada no planeta. E ainda há mais um problema: Assim como as de diversos dispositivos eletrônicos (celulares, notebooks, etc.), as baterias de um carro elétrico se tornam inúteis depois de um certo tempo. Ou seja: se transformam em montes de lixo de meia tonelada cada. E, levando-se em conta o fato de que não há políticas realmente sérias de descarte e reciclagem deste tipo de produto, principalmente em países como o Brasil, as baterias automotivas se somariam às crescentes montanhas de lixo no planeta. Diante de todos estes fatos, uma pergunta deveria ser feita, principalmente quando se pensa nas maiores cidades do planeta: Já não está na hora de abandonar o carro como principal modelo de transporte e se pensar em métodos (muito) mais eficientes e coletivos? O carro, elétrico, híbrido ou convencional, é um erro!
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Rede de recarga: ponto crucial para elétricos
Postos de recarga geram discussões no Brasil e no mundo, mas são fundamentais para o avanço da tecnologia de veículos movidos a eletricidade
Um dos motivos que levou ao crescimento da americana Tesla foi a rede própria de recarga de seus modelos, exclusivamente elétricos, em um país de dimensões continentais como os EUA. A expansão relativamente rápida da rede, hoje 1.100 postos com até 10 pontos de recarga em cada um, tornou-se um atrativo para os compradores. Modelos mais caros da Tesla abasteciam de graça. No entanto, o sistema fechado a veículos de outras marcas cria mal-estar do ponto de vista de liberdade econômica. O governo americano já sinalizou que a rede de recarga deve ser pública e isso não excluirá a Tesla.
Os grupos automobilísticos também vislumbraram que os donos de carros elétricos não podem depender apenas de recarga doméstica ou em pontos de grande circulação urbana a exemplo de centros de compra, restaurantes, etc. Moradores de edifícios, principalmente os mais antigos na Europa, enfrentam dificuldades. Nas estradas as distâncias são maiores e o alcance dos elétricos diminui em razão de menos freadas regenerativas prevalecentes em uso urbano.
A rede Ionity da BMW, Ford, Hyundai, Mercedes-Benz e VW inclui 400 postos e 1.500 carregadores de alta potência. Stellantis e outros fabricantes também decidiram agir na construção de redes próprias. Audi inaugura agora um projeto-piloto, em Nuremberg, Alemanha para construção de centros com seis carregadores de alta potência (até 320 kW). Permitem agendamento prévio por meia hora e no primeiro andar há um ambiente de convivência. Os pontos atuais de recarga ficam, em geral, ao ar livre e sem abrigo para motoristas e passageiros.
No Brasil, a Volvo anunciou que investirá, inicialmente, R$ 10 milhões numa rede rodoviária pública, sem cobrança, de 13 postos de recarga rápida de 150 kW. A empresa afirma já ter quase 1.000 eletropontos. A maioria, porém, é de baixo custo e baixa potência, mais adequada ao uso urbano. VW, Porsche e Audi começaram, em parceria com a EDP no ano passado, a montar eletropostos em estradas que partem de São Paulo. Investimento de R$ 32,9 milhões, ao longo de três anos, em 30 estações, incluindo unidades de 150 kW.
A marca sueca decidiu, semana passada, que seu principal modelo (40% das vendas), o XC40 Recharge, será oferecido apenas na versão 100% elétrica, a partir de 2022. Afirma ter sido a primeira ��com coragem” de fazer um movimento desse porte. Entretanto, o principal motivo pode ser outro: o alto custo de homologação da versão híbrida plugável no Proconve L7, a partir de 1º de janeiro próximo. Esta norma brasileira de emissões baseia-se na dos EUA, onde a Volvo também não homologou o XC 40 híbrido.
Tiggo 7 Pro tem pacote tecnológico de alto nível
A nova geração do Tiggo 7, produzida em Anápolis (GO), é o décimo lançamento da Caoa Chery em quatro anos. Versão Pro (R$ 179.990, mas deve aumentar logo) conviverá com a atual TXS (R$ 154.990). Estilo atraente, em especial quando visto de três quartos de traseira. Ganhou 2 cm na distância entre-eixos (2,67 m): pequena melhora para quem senta no banco traseiro. Interior é todo novo. Destaque para desenho e pega da alavanca do câmbio automatizado de duas embreagens e sete marchas. Alguns cromados desnecessários no interior. Tela multimídia de 12,5 pol., mas não totalmente preenchida ao espelhar as rotas do Waze ou Google Maps.
Motor 1,6 turbo de 187 cv/28 kgf.m é o mesmo do Tiggo 8. Com 110 kg a menos que o modelo maior apresenta respostas melhores, inclusive em relação aos concorrentes diretos Compass e Taos. Entre 10 itens de assistência ao motorista o alarme de colisão traseira, que está em poucos carros hoje e pode evitar engavetamento. Muito útil o alerta de abertura também para as portas traseiras.
ALTA RODA
SEGUNDO a Wings, empresa pernambucana especializada em eletrônica veicular, chips de funcionalidades específicas como os de interação entre diversos itens, adaptadores de velocidade e assistência para estacionar devem demorar mais para ter o fornecimento regularizado em 2022, provavelmente no segundo semestre. Sistema multimídia, por exemplo, exige 12 chips semicondutores. Flexibilidade de projeto, segundo o co-fundador João Barros, permitiu continuar produzindo 24.000 multimídias por mês.
COMMANDER Overland TD380, primeiro Jeep de sete lugares produzido no Brasil, é mais do que simples versão alongada do Compass. Apresenta personalidade própria, flexibilidade do banco traseiro corrediço e acesso relativamente bom ao terceiro banco. Console ligeiramente mais largo, porém ocupantes de estatura maior perdem um pouco de espaço lateral para as pernas. Bom acabamento interno. Volume do porta-malas entre 233 e 661 litros, mas o método de medição mudou e dificulta comparações. Motor Diesel 2-litros tem mesma potência (170 cv) e torque 8% maior (38,7 kgf.m) que o do Compass. Quase tão silencioso quanto um motor Otto, destaca-se pelo baixo nível de aspereza e desempenho adequado. Apesar dos 4,80 m de comprimento pode ser guiado sem sustos.
Por: Fernando Calmon Fernando Calmon, engenheiro e jornalista especializado desde 21 de agosto de 1967,quando produziu e apresentou o programa Grand Prix, na TV Tupi (RJ e SP) até 1980. Foi diretor de redação da revista Auto Esporte (76/82 e 90/96), editor de Automóveis de O Cruzeiro (70/75) e Manchete (84/90). Produziu e apresentou o programa Primeira Fila (85/94) em cinco redes de TV. Sua coluna semanal sobre automóveis Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede de 98 jornais, sites e revistas. Correspondente para o Mercosul do site inglês just-auto. Além de palestrante, exerce consultoria em assuntos técnicos e de mercado na área automobilística e também em comunicação.
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… circula no whatsapp - 399 …
Interessante!!!
Parece ficção!!!
*Algumas previsões muito interessantes, mas também assustadoras*
1. As oficinas de reparação de automóveis desaparecerão.
2. Um motor a gasolina/diesel tem 20.000 peças individuais. Um motor elétrico tem 20. Os carros elétricos serão vendidos com garantia vitalícia e só são reparados pelas concessionárias. Leva apenas 10 minutos para remover e substituir um motor elétrico.
3. Motores elétricos defeituosos não são reparados na concessionária, mas são enviados a uma oficina regional que os repara com robôs.
4. A luz de mau funcionamento do seu motor elétrico acende, então você dirige até o que parece ser um lava-rápido e seu carro é rebocado enquanto você toma uma xícara de café e lá vem seu carro com um novo motor elétrico!
5. As bombas de gasolina irão desaparecer.
6. As esquinas das ruas terão medidores que dispensam eletricidade. As empresas irão instalar estações de recarga elétrica; na verdade, eles já começaram no mundo desenvolvido.
7. Grandes fabricantes de automóveis inteligentes já destinaram dinheiro para começar a construir novas fábricas que só constroem carros elétricos.
8. As indústrias de carvão irão embora. As companhias de gasolina/petróleo irão fechar. A perfuração de petróleo irá parar. Portanto, diga adeus à OPEP! O Oriente Médio estará em apuros.
9. As residências produzirão e armazenarão mais energia elétrica durante o dia e em seguida, usarão e venderão de volta para a rede. A rede armazena e distribui para indústrias que são grandes consumidoras de eletricidade. Alguém viu o telhado do Tesla ?
10. Um bebê de hoje só verá carros pessoais em museus. O FUTURO está se aproximando mais rápido do que a maioria de nós podemos suportar.
11. Em 1998, a Kodak tinha 170.000 funcionários e vendia 85% de todo o papel fotográfico em todo o mundo. Em poucos anos seu modelo de negócios desapareceu e eles faliram. Quem teria pensado que isso aconteceria?
12. O que aconteceu com a Kodak e a Polaroid acontecerá em muitos setores nos próximos 5 a 10 anos ... e a maioria das pessoas não imagina isso.
13. Você pensava em 1998 que 3 anos depois, você nunca mais tiraria fotos em filme? Com os smartphones de hoje, quem ainda tem uma câmera hoje em dia?
14. As câmeras digitais foram inventadas em 1975. As primeiras tinham apenas 10.000 pixels, mas seguiam a lei de Moore. Assim, como acontece com todas as tecnologias exponenciais, foi uma decepção por um tempo, antes de se tornar muito superior e se tornar dominante em apenas alguns anos.
15. Agora vai acontecer de novo (mas muito mais rápido) com Inteligência Artificial, saúde, carros autônomos e elétricos, educação, impressão 3D, agricultura e empregos.
16. Esqueça o livro “Choque do Futuro”, bem-vindo à 4ª Revolução Industrial.
17. O software interrompeu e continuará a perturbar a maioria dos setores tradicionais nos próximos 5 a 10 anos.
18. UBER é apenas uma ferramenta de software, eles não possuem nenhum carro e agora são a maior empresa de táxi do mundo! Pergunte a qualquer motorista de táxi se ele percebeu isso.
19. O Airbnb é hoje a maior empresa hoteleira do mundo, embora não possua propriedades. Pergunte aos hotéis Hilton se eles previram isso.
20. Inteligência Artificial: Os computadores tornam-se exponencialmente melhores na compreensão do mundo. Este ano, um computador venceu o melhor Go-player do mundo, 10 anos antes do esperado.
21. Nos EUA, jovens advogados já não conseguem empregos. Por causa do Watson da IBM, onde você pode obter aconselhamento jurídico (por enquanto, o básico) em segundos, com 90% de precisão em comparação com 70% quando feito por humanos. Portanto, se você estuda Direito, pare imediatamente, pois haverá 90% menos advogados no futuro, (que idéia!) Apenas os especialistas oniscientes permanecerão.
22. O Watson já ajuda enfermeiras a diagnosticar câncer, e é 4 vezes mais preciso do que enfermeiras humanas.
23. O Facebook agora tem um software de reconhecimento de padrões que pode reconhecer rostos melhor do que humanos. Em 2030, os computadores se tornarão mais inteligentes do que os humanos.
24. Carros autônomos: Em 2018 já chegaram os primeiros carros autônomos. Nos próximos 2 anos, toda a indústria começará a ser interrompida. Você não vai querer mais ter um carro, pois você ligará para um carro com seu telefone, ele aparecerá em sua localização e o levará ao seu destino.
25. Você não precisa estacionar, você só paga pela distância percorrida e pode ser produtivo enquanto dirige. As crianças de hoje nunca terão carteira de motorista e nunca terão carro.
26. Isso mudará nossas cidades, porque precisaremos de 90-95% menos carros. Podemos transformar antigas vagas de estacionamento em parques verdes.
27. Cerca de 1,2 milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes de carro em todo o mundo, incluindo distração ou direção embriagada. Agora temos um acidente a cada 60.000 milhas; com direção autônoma cairá para 1 acidente em 6 milhões de milhas. Isso salvará mais de um milhão de vidas em todo o mundo a cada ano.
28. A maioria das montadoras tradicionais irá sem dúvida à falência. Eles tentarão a abordagem evolucionária e apenas construirão um carro melhor, enquanto as empresas de tecnologia (Tesla, Apple, Google) farão a abordagem revolucionária e construirão um computador sobre rodas.
29. Veja o que a Volvo está fazendo agora; não há mais motores de combustão interna em seus veículos a partir deste ano com os modelos 2019, usando todos elétricos ou híbridos apenas, com a intenção de eliminar gradualmente os modelos híbridos.
30. Muitos engenheiros da Volkswagen e Audi; estão completamente apavorados com Tesla e deveriam estar. Veja todas as empresas que oferecem todos os veículos elétricos. Isso era inédito, apenas alguns anos atrás.
31. As seguradoras terão grandes problemas porque, sem acidentes, os custos ficarão mais baratos. Seu modelo de negócio de seguro automóvel desaparecerá.
32. Os imóveis vão mudar. Porque se você puder trabalhar enquanto se desloca, as pessoas abandonarão suas torres para se mudar para bairros mais bonitos e acessíveis.
33. Os carros elétricos se tornarão populares em 2030. As cidades serão menos barulhentas porque todos os carros novos funcionarão com eletricidade.
34. As cidades também terão um ar muito mais limpo.
35. A eletricidade se tornará incrivelmente barata e limpa.
36. A produção solar está em uma curva exponencial há 30 anos, mas agora você pode ver o impacto crescente. E está apenas aumentando.
37. As empresas de energia fóssil estão tentando desesperadamente limitar o acesso à rede para evitar a competição das instalações solares domésticas, mas isso simplesmente não pode continuar - a tecnologia cuidará dessa estratégia.
38. Saúde: O preço do Tricorder X será anunciado este ano. Existem empresas que irão construir um dispositivo médico (chamado "Tricorder" de Star Trek) que funciona com o seu telefone, que faz a varredura da retina, sua amostra de sangue e sua respiração. Em seguida, analisa 54 biomarcadores que irão identificar quase todas as doenças. Existem dezenas de aplicativos de telefone por aí agora para fins de saúde.
BEM-VINDO AO AMANHÃ - que na verdade, já chegou há alguns anos...
[15/1 09:26] Silvio Bertocco: O comentário de Sandra Pujol:👇🏼👇🏼👇🏼
Se observamos com cuidado, podemos detectar a aparição de uma nova faixa social que não existia antes: pessoas que hoje têm entre sessenta e oitenta anos.
A esse grupo pertence uma geração que expulsou da terminologia a palavra envelhecer, porque simplesmente não tem em seus planos atuais a possibilidade de fazê-lo.
É uma verdadeira novidade demográfica, semelhante ao surgimento da adolescência; na época, que também era uma nova faixa social, que surgiu em meados do século XX para dar identidade a uma massa de crianças desabrochando, em corpos adultos, que não sabiam, até então, para onde ir ou como se vestir.
Este novo grupo humano, que hoje tem cerca de sessenta, setenta ou 80 anos, levou uma vida razoavelmente satisfatória.
São homens e mulheres independentes que trabalharam durante muito tempo e conseguiram mudar o significado sombrio que tanta literatura latino-americana deu por décadas ao conceito de trabalho.
Longe dos tristes escritórios, muitos deles procuraram e encontraram, há muito tempo, a atividade que mais gostavam e na qual ganham a vida.
Supostamente é por isso que eles se sentem plenos; alguns nem sonham em se aposentar.
Aqueles que já se aposentaram desfrutam plenamente de seus dias, sem medo do ócio ou solidão, crescem internamente. Eles desfrutam do tempo livre, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, carências, esforços e eventos fortuitos, vale bem a pena contemplar o mar, a serra e o céu.
Mas algumas coisas já sabemos que, por exemplo, não são pessoas paradas no tempo; pessoas de sessenta, setenta ou oitenta, homens e mulheres, operam o computador como se tivessem feito isso durante toda a vida.
Eles escrevem e veem os filhos que estão longe e até esquecem o antigo telefone para entrar em contato com seus amigos para os quais escrevem e-mails ou mandam whatsapps.
Hoje, pessoas de 60, 70 ou 80 anos, como é seu costume, estão lançando uma idade que AINDA NÃO TEM NOME. Antes, os que tinham essa idade, eram velhos e hoje não são mais... hoje estão fisica e intelectualmente plenos, lembram-se da sua juventude , mas sem nostalgia, porque a juventude também é cheia de quedas e nostalgias e eles bem sabem disso.
Hoje, as pessoas de 60, 70 e 80 anos celebram o Sol todas as manhãs e sorriem para si mesmas com muita frequência ... Elas fazem planos para suas próprias vidas, não com as vidas dos demais.
Talvez, por algum motivo secreto que apenas os do século XXI conheçam e saberão, a juventude é carregada internamente.
A diferença entre uma criança e um adulto é, simplesmente, o preço de seus brinquedos.
Nota: Por favor, não guarde, passe adiante, sei que você tem uma juventude acumulada , não importa se são 60 s 70 s 80 ou mais ...
A VIDA É PRA QUEM SABE VIVER...!!!
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Indústria do futuro: Goiás no radar para produzir carros elétricos no Brasil Acesso em: https://aredacao.com.br/motor/153575/industria-do-futuro-goias-no-radar-para-produzir-carros-eletricos-no-brasil José Abrão Goiânia - O Brasil tem cerca de 55 milhões de veículos entre carros, caminhões, ônibus, motos e outros modelos em circulação. Sobre os elétricos, aqueles que apresentam propulsão via motor elétrico, segundo dados da NeoCharge, site que acompanha o mercado de eletrificados e híbridos no Brasil, existem 2.743 em circulação atualmente. Os do tipo híbrido, que são os que têm um motor de combustão interna, normalmente a gasolina, e um motor elétrico que permite manter o motor de combustão funcionando a baixas rotações, somam 39.799, além de 11.798 veículos híbridos plug-in. Juntos, segundo o mesmo site, os elétricos e híbridos no país são pouco mais de 54 mil veículos. É pouco, mas o número já apresenta mudanças no mercado. Em 2020, enquanto a venda de veículos a combustão sofreu uma queda de 26,6%, foi o melhor ano para veículos híbridos e elétricos no Brasil: 19.745 novos emplacamentos, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Em Goiás, Estado com grande potencial para se firmar como base para linhas de montagem desse tipo de produção, existem 1.530 veículos híbridos ou elétricos em circulação, sendo 855 só na capital. No Brasil, o maior número de carros eletrificados ou híbridos está concentrado em São Paulo: são quase 10 mil na capital paulista e mais de 18 mil em todo o Estado. O crescimento do carro elétrico no Brasil é motivado principalmente pelo fator econômico, mas o fator ecológico também conta. Com a gasolina na casa dos R$ 6 o litro, etanol também somando sucessivos reajustes e o aumento de preços tanto do carro zero quanto da manutenção, investir em um carro elétrico que roda por menos de R$ 1 por litro e com baixíssimo custo de manutenção parece uma ideia cada vez melhor. A grande barreira é o valor de entrada: os modelos elétricos e híbridos ainda não chegaram, no geral, nos preços de carros populares. Além de restritos a categorias e marcas intermediárias ou de luxo, esses veículos ainda não são fabricados no Brasil, o que, com o câmbio atual, praticamente dobra o valor de todos os carros quando chegam ao mercado nacional. Atualmente o carro elétrico mais barato vendido no Brasil é o Jac iEV 20, comercializado pela “bagatela” de R$ 159.900. O mais caro é o Porsche Taycan, vendido a R$ 979 mil. Apesar do alto investimento, muitas pessoas não apenas têm comprado essa ideia, literalmente, como vestido a camisa dos veículos elétricos. É o caso dos membros da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei). O presidente do grupo, o arquiteto Rogério Markievicz, comprou seu primeiro carro elétrico ainda em 2016. “Fundamos a Associação em 2018 porque tínhamos grupos de WhatsApp com gente do Brasil inteiro que tinha interesse em carro elétrico. Essas pessoas sempre buscavam muita informação. As concessionárias e vendedores vendiam os carros sem saber o que estavam vendendo e o comprador não sabia o que estava comprando”, relata Rogério. A Abravei tem como objetivo apoiar e informar quem tem carro elétrico, assim como se relacionar com o poder público para emplacar políticas de mobilidade sustentável elétrica. Uma das iniciativas da Associação em Goiás gerou a primeira eletrovia do Centro-Oeste, ligando Brasília e Goiânia, com dois eletropostos gratuitos no caminho. “Essa ligação é muito importante e há muito tempo era prometida e nunca saía do papel. Fizemos todo o contato com o pessoal de uma famosa rede de restaurantes, com unidades instaladas entre Goiânia e Brasília. O restaurante bancou toda a instalação e banca também todos os carregamentos, que são gratuitos para o dono do carro”, conta Rogério. Na esfera pública, o grupo teve uma vitória no Distrito Federal com a primeira lei urbanística para carros elétricos. O código de obras passou a obrigar vagas com ponto de recarga para veículos elétricos em todas as novas construções. Desde então, a cidade de São Paulo aprovou uma lei muito parecida. “Espero que isso inspire outras cidades brasileiras porque é um grande incentivo para as pessoas comprarem veículos elétricos”, diz Rogério. No DF, a Associação agora trabalha pela aprovação da isenção de IPVA para estes veículos, mesmo que temporária, também como forma de incentivo à aquisição. Em Goiás, ainda não há nenhum projeto ou iniciativa governamental nesse sentido e os poucos eletropostos espalhados pelo Estado são de iniciativa privada, embora sejam todos gratuitos para a utilização dos motoristas. Rogério comenta que o cenário tem se transformado de forma acelerada. “Em 2016, havia uma marca disponível no mercado. Era um único modelo. Hoje temos 14 marcas e um leque de opções de veículos”, salienta. Entre elas está a Tesla, de Elon Musk, com alguns dos carros mais luxuosos e inteligentes do mercado. O advogado Aldrovando de Castro Jr é proprietário do primeiro Tesla de Goiânia. “Eu sempre fui muito preocupado com mobilidade e meio ambiente. Estive na Europa em 2013 e fiquei impressionado com a quantidade de carros elétricos nas ruas e com o número de pontos de carregamento disponíveis. Em 2016, eu vi um carro híbrido em uma concessionária e comprei. Amei o carro”, conta. Segundo o advogado, quem experimenta um elétrico nunca mais quer saber de um veículo a combustão. “Não estraga nada, não dá defeito, não faz barulho, não tem manutenção, não gasta dinheiro com combustível, não sai fumaça. Além disso, tem o dobro da potência dos carros que tive”, enumera as vantagens. “Eu até comprei um compressor de ar pra colocar na minha garagem porque fico com vergonha de ir ao posto e não gastar nada”, completa. “Quem dirige um elétrico não quer voltar para um carro a combustão. Não tem óleo, não tem filtro, não tem vela. Tem que calibrar pneu, trocar filtro de ar, balancear e alinhar. O problema do carro elétrico hoje é o preço. Ele é um veículo caro. O segundo problema é a falta de políticas públicas para o carro elétrico”, comenta. O advogado defende que o governo instale carregadores, "nem que fosse para cobrar através da concessionária de energia". A ausência destas políticas desmotiva, na opinião do advogado, o interesse dos consumidores de investir no elétrico. “Estranho é um país com tanto potencial verde como o nosso não investir em veículos elétricos, nem em energia solar, não investir em energia eólica como deveria", opina. Na visão do advogado Aldrovando, o país precisa incentivar a propagação e o uso de energias renováveis, e isso passa pelos veículos elétricos com zero emissão de poluentes. Mitos Além do alto custo, algumas críticas direcionadas aos veículos elétricos recaem principalmente sobre autonomia e pontos de carregamento. Rogério e Aldrovando garantem que são mitos disseminados por detratores. “No meio urbano, quem tem carro elétrico não gasta tempo algum recarregando seu carro. Você faz a carga durante a noite no seu domicílio. Eu carrego meu carro até hoje em casa em uma tomada comum”, conta Rogério. O presidente da Abravei também gosta de fazer viagens longas para desbancar a crença de que o carro elétrico fica "pela beira da estrada". “Esse ano já fui de Brasília a São Paulo duas vezes. Em cada ponto de recarga rápida você para por 40 minutos, tempo de fazer um lanche, ir ao banheiro. São paradas um pouco mais longas que em um carro a combustão, mas que você faz sem gastar um tostão e sem poluir”, conta. “Cheguei a fazer o caminho Brasília-Montevidéu. Acabando a pandemia eu quero refazer esse caminho e ir até Buenos Aires”, planeja. Aldrovando concorda. “Hoje meu carro gastaria uns R$ 45 numa carga completa que roda 423 km. Mas tenho energia fotovoltaica, então eu praticamente não pago energia. O tanque cheio de um carro desse porte seria mais de R$ 300”. Goiânia conta com mais de 10 pontos de carregamento gratuito em shoppings, hotéis e estandes de construtoras. Em alguns estados, como no Paraná, já existem eletropostos pagos, mas mesmo estes são muito mais baratos se comparados a um abastecimento comum de carro a combustão. Preparando para o futuro Se o futuro é elétrico, a indústria goiana já está no caminho. A Faculdade Senai Roberto Mange, em Anápolis, qualifica mão-de-obra especializada para a montadora Chery Caoa na cidade e planeja começar a formar turmas de mecânicos profissionais capacitados em veículos eletrificados ainda este ano. É o que conta Sérgio Mendes, instrutor da faculdade e que atua na área automotiva desde 1991. “A Faculdade Senai recentemente adquiriu um veículo híbrido novo justamente para iniciar o processo de formação. Vemos hoje que a questão do desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos é inevitável. Temos uma questão ambiental e de matriz energética em jogo e as próprias montadoras estão se voltando cada vez mais para esta área. Isso é o futuro”, resume. O Senai em Anápolis está se antecipando a essa realidade. Os instrutores estão passando por capacitação e treinamentos para, em outubro, já começarem a desenvolver o curso para a comunidade. Mendes destaca que a parte estrutural não é diferente de um veículo comum, mas que é necessária uma capacitação dedicada ao motor e aos sistemas elétricos. “É uma manutenção diferente, complexa e com outros cuidados que precisam ser levados em consideração. O veículo trabalha com uma tensão muito mais alta que o carro a combustão. Nossa ideia é trabalhar toda a parte de bateria e motores de veículos elétricos e, principalmente, os cuidados necessários com um veículo desse. Não é simplesmente levantar o capô”, explica. Todo esse trabalho é aberto e voltado para a comunidade, então toda a sociedade anapolina e goiana vai se beneficiar disso. “A capacitação de mão-de-obra é muito importante, assim como a educação profissional, não apenas na área automotiva. Estamos preocupados com isso e estamos antecipando as necessidades que estão nascendo no horizonte”, diz Sérgio. “Nosso pessoal está se preparando tecnicamente para algo que, em um curto espaço de tempo, será a norma. Já estamos agindo para que nossos alunos estejam preparados para poder atender toda demanda da sociedade”. Frotas Pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e empreendedor na Barassa & Cruz Consulting (BCC), Edgar Barassa salienta que cada vez mais essa trajetória da eletrificação em nível global vai se consolidando. Em sua empresa, ele trabalha com modelos de negócio para tecnologias emergentes verdes. “Tenho atuado muito nessa modelagem de como as empresas podem implementar de forma viável tanto do ponto de vista sustentável, como técnico e financeiro. Temos trabalhado com eletrificação de frotas corporativas; identificação de lugares para instalação de eletropostos”, enumera. “Tenho trabalhado nessa ponta de trazer formas de implementação porque o modelo de negócio tradicional, isto é, a venda de veículos elétricos, apresenta desafios”. No âmbito tradicional, Edgar aponta que é necessário pensar em formas de viabilização. “Por exemplo, podemos pensar em um financiamento de longo prazo, já que o custo operacional e de manutenção de um veículo elétrico é mais baixo. Podemos nos apegar a alguns aspectos positivos destes veículos para justificar a implementação sustentável e viável técnica e financeiramente”. Outra estratégia de viabilização proposta por Barassa diz respeito ao incentivo à aquisição de frotas ou para o aluguel de veículos verdes. Isso ajudaria, segundo ele, a amortecer o impacto do alto custo de acesso a este tipo de veículo. Edgar também ajudou a desenvolver a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), que busca formas de instrumentalizar essa tecnologia através da implementação de políticas. Em sua pesquisa atual de pós-doutorado na Unicamp, Edgar e outros cientistas investigam como as cidades podem alavancar a mobilidade elétrica dentro do seu território. “Estamos fazendo um mapeamento internacional das melhores práticas que, no final, vão gerar um treinamento para os gestores públicos no Brasil", acrescenta. Made in Brazil Desde o final de 2017, crescem os rumores e planos de uma linha de montagem permanente de veículos elétricos nacionais, mas nenhum projeto ainda saiu efetivamente no papel. Os planos mais sólidos, porém, podem passar por Goiás. Em 2019, a Caoa Chery, que tem fábrica em Anápolis, começou a alimentar a possibilidade de fabricar estes carros por aqui. Além dela, a Jac Motors estuda começar a fabricar, ainda em 2021, a sua linha de carros eletrificados em Aparecida de Goiânia. A Jac, inclusive, é a única marca que já vende uma linha completa desse tipo de veículo no Brasil, do modelo compacto ao caminhão leve. Todos, porém, ainda são importados, com preços que variam de R$ 160 mil a R$ 387 mil, praticamente inviáveis para a composição de uma frota. O cenário pode mudar, e em breve, com a possível produção nacional.
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GM aumenta a aposta em veículos autônomos e elétricos
Montadora americana anunciou que vai ampliar em 75% o volume de investimentos para US$ 35 bilhões, a serem aplicados até 2025. O plano é vender mais de 1 milhão de veículos elétricos nesse prazo
Na estrada aberta pela Tesla, de Elon Musk, hoje a montadora mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de US$ 575 bilhões, a corrida dos carros elétricos e autônomos atrai cada vez mais investimentos e concorrentes.
Uma das gigantes tradicionais da indústria automotiva, a General Motors (GM) é o nome mais recente a engrossar esse movimento. A empresa anunciou nesta quarta-feira que está ampliando os seus investimentos destinados a essas categorias em 75%, para US$ 35 bilhões, a serem aplicados até 2025.
O aumento se refere ao compromisso anunciado em março de 2020, de investir US$ 20 bilhões nessas frente e nesse prazo. O montante incluía capital, despesas de engenharia e outros custos de desenvolvimento. Já em novembro do ano passado, a empresa ampliou essa cifra para US$ 27 bilhões.
“Estamos investindo agressivamente em um plano abrangente e altamente integrado para garantir que a GM lidere em todos os aspectos da transformação para um futuro mais sustentável”, afirmou, em nota, Mary Barra, CEO da GM. A executiva acrescentou:
“A GM tem como meta vendas globais anuais de veículos elétricos de mais de 1 milhão de unidades até 2025”, disse. “Estamos aumentando nosso investimento para escalar mais rápido, porque vemos o ímpeto crescendo nos Estados Unidos para a eletrificação, junto com a demanda dos clientes por nosso portfólio.”
Segundo a empresa, que começou a investir nessas categorias há cerca de quatro anos, essa forte demanda está relacionada a modelos como a picape GMC Hummer EV; o Hummer EV SUV; ao Cadillac Lyric; e a picape Silverado.
“Há uma convicção forte e crescente entre nossos funcionários, clientes, revendedores, fornecedores e investidores, bem como reguladores, de que os veículos elétricos e a tecnologia de direção autônoma são as chaves para um mundo mais limpo e seguro para todos”, ressaltou Barra.
De acordo com a companhia, a ampliação dos investimentos vai ser viabilizada por fatores como o ebitda ajustado recorde de US$ 4,4 bilhões contabilizado no primeiro trimestre de 2021. E mesmo com o impacto para toda a indústria em virtude da escassez de semicondutores, a montadora projeta que o indicador fique entre US$ 8,5 bilhões e US$ 9,5 bilhões no primeiro semestre.
Renovado, o plano de investimentos inclui frentes como a aceleração da produção das células de bateria da Ultium Cells nos Estados Unidos, com a construção de duas fábricas até meados desta década. Hoje, a GM já conta com unidades dessa divisão em construção no Tennessee e em Ohio.
A estratégia também passa pela colaboração com a Honda para desenvolver dois veículos elétricos que usarão a tecnologia da Ultium, sendo um SVU para a marca Honda e um para a marca Acura.
Outra parceria envolve o memorando de entendimento assinado nesta semana para o fornecimento de baterias e células de combustível de hidrogênio para a Wabtec Corporation, que está desenvolvendo a primeira locomotiva 100% elétrica, com as primeiras entregas previstas em 2023.
Ao mesmo tempo, a GM irá fornecer células de combustível para a Navistar, que está desenvolvendo caminhões movidos a hidrogênio, previstos para serem lançados em 2024. E ainda para a Liebherr-Aerospace, que está trabalhando em unidades de energia auxiliar para aeronaves.
O pacote inclui ainda um acordo com a Lockheed Martin para o desenvolvimento de uma próxima geração de veículos lunares, para transportar astronautas na superfície da Lua. A GM produz suas células de combustível no estado de Michigan, em uma joint venture com a Honda.
Já em relação ao seu portfólio, a GM vai expandir e acelerar o lançamento de veículos elétricos. Em novembro, a montadora havia anunciado que iria entregar 30 novos modelos, em 2025, globalmente. Agora, está adicionando ao seu plano para a América do Norte novos caminhões, além de ampliar, ainda sem detalhes, a capacidade de produção de SUVs elétricos nos Estados Unidos.
A empresa também destacou que a Cruise, startup de carros autônomos do seu portfólio, tornou-se a primeira empresa a receber permissão dos reguladores da Califórnia para oferecer um serviço com veículos desse perfil a passageiros.
A Cruise também foi selecionada para ser a fornecedora de serviços de compartilhamento de carros elétricos em Dubai e está trabalhando com a Honda para iniciar um projeto piloto no Japão.
A GM anunciou ainda que a GM Financial, seu braço financeiro, irá fornecer uma linha de crédito plurianual de US$ 3,5 bilhões para escalar a frota do Cruise Origin, veículo da startup que será produzido no centro de montagem da GM, em Detroit, a partir de 2023.
No primeiro trimestre de 2021, a GM apurou um lucro líquido de US$ 2,97 bilhões, ante os US$ 247 milhões reportados em igual período, um ano antes. A receita líquida foi de US$ 32,5 bilhões, contra US$ 32,7 bilhões, na mesma base de comparação. A empresa está avaliada em US$ 89,6 bilhões
Fonte: NeoFeed | Por Moacir Drska
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Motor Tesla: Funcionamento e Eficiência
O avanço tecnológico na indústria automotiva trouxe transformações significativas, e um dos nomes que se destacam nesse processo é o da Tesla. A empresa não só revolucionou o mercado com seus veículos elétricos inovadores, mas também com a engenharia por trás de seus motores. O motor Tesla se destaca pelo design eficiente e pela tecnologia de ponta, resultando em uma combinação notável de…
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O fim de uma era: o adeus da Ford ao Brasil
Ícone do capitalismo do século XX, a montadora americana Ford foi pioneira dos carros para consumo de massa, com o lançamento, em 1908, do Ford T. Cinco anos mais tarde, desenvolveu a linha de montagem, invenção que mudou o mundo. A novidade surgiu depois que seu fundador, Henry Ford, visitou frigoríficos e fábricas de máquinas de costura e resolveu adotar o principio da produção em série, o que permitiu baixar pela metade o preço do modelo T ao mesmo tempo que dobrou o salário médio por funcionário. Um operário passou a realizar sozinho o trabalho de quatro e, depois de diversos ajustes, o modelo T, que era produzido em doze horas, passou a ficar pronto em apenas 24 segundos. Quando aportou no Brasil, em 1919, a montadora trouxe esse espírito de inovações. Foi a primeira fábrica a produzir carros locais. Estimulou a criação da Fordlândia no Vale do Rio Tapajós, no Pará, uma verdadeira cidade num terreno de 1,05 milhão de hectares e com cerca de 5 000 trabalhadores (o ambicioso plano não deu certo). Foi a primeira a montar modelos de luxo, com o Galaxie 500. Fez o primeiro carro movido a álcool — o Corcel II. Trouxe a tendência de SUVs para o uso diário com o EcoSport. Foi também a primeira a descentralizar a produção da região de São Paulo, ao inaugurar uma fábrica em Camaçari, na Bahia, em 2001. Na última semana, ela cravou mais um feito inédito: tornou-se também a primeira das grandes montadoras a deixar de produzir veículos no Brasil. Suas três fábricas que produziram pouco mais de 100 000 automóveis em 2020 serão fechadas e 5 000 pessoas, demitidas.
É fato que a Ford brasileira já vinha perdendo potência nos últimos anos, período em que deixou escapar, por exemplo, a quarta posição do mercado para a sul-coreana Hyundai. Ainda assim, o anúncio do encerramento da produção local foi um baque. Para o brasileiro, fã ou não de automóveis, era impensável que colossos como GM, Volkswagen, Fiat e Ford deixassem de fabricar seus carros aqui. Agora, essa certeza virou pó. De imediato, a saída da Ford dirigiu os holofotes para o peculiar ambiente de negócios brasileiro, que combina um emaranhado tributário com burocracia, constantes mudanças de regras, infraestrutura deficitária, câmbio instável e dificuldade no trato com os sindicatos de trabalhadores. “Temos sérios problemas no mercado brasileiro, ligados principalmente à falta de eficiência fiscal e instabilidade econômica, política e jurídica”, avalia o diretor da consultoria Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.
As mazelas econômicas têm peso na decisão, mas a empresa também enfrentava dificuldades severas — aqui e lá fora. Na América do Sul, a Ford amarga prejuízos consecutivos há oito anos — muito por causa do mercado nacional —, somando um total de 5,7 bilhões de dólares. Desde 2015 a operação brasileira não anuncia nenhum novo investimento. Como resultado, a linha de produtos ficou defasada em relação à concorrência. A icônica fábrica de São Bernardo do Campo foi desativada em 2019. Na matriz, localizada na cidade de Dearborn, próximo a Detroit, no estado do Michigan, a situação também está complicada. A Ford tem acompanhado com sofreguidão as drásticas mudanças que atingiram a indústria automobilística. Entre as montadoras tradicionais, foi a que mais demorou a reagir ao impacto que a ascensão da Tesla e seus carros elétricos representou para o setor. Também foi lerda para identificar a revolução dos veículos autônomos atualmente em curso, gestada em empresas de tecnologia como Google e Uber. Ao mesmo tempo, a companhia ainda se ressente do baque provocado pela crise financeira de 2008, no qual já havia entrado em situação precária. Desde então, desfez-se de marcas importantes de seu portfólio, como as britânicas Jaguar, Aston Martin e Land Rover, vendidas ao grupo indiano Tata Motors, e a sueca Volvo, comprada pela chinesa Geely. Em paralelo, adotou uma estratégia radical centrada na produção de veículos utilitários de grande porte, que acabou por se tornar justamente o pretexto para deixar de produzir carros no Brasil. “A Ford optou por abandonar a área de veículos leves e começou a focar em picapes. A decisão de encerrar as operações fabris aqui no Brasil foi sendo amadurecida ao longo dos anos”, diz Flávio Padovan, ex-diretor-geral de operações de veículos comerciais da empresa para a América do Sul.
VELHO E O NOVO – A Fordlândia e o Ford Bronco: a empresa que teve cidade na Amazônia agora é apenas importadora de carros no Brasil –Ford/Divulgação; Colin McPherson/Corbis/Getty Images
Fechadas as fábricas, a montadora passa a abastecer o Brasil com modelos trazidos do México, da Argentina e dos Estados Unidos, de onde deve vir seu mais recente lançamento, a versão modernizada do clássico Ford Bronco. A sede sul-americana continuará tendo sua base no Brasil, assim como o centro de desenvolvimento de produtos na Bahia e a pista de testes no interior de São Paulo. Tais concessões, entretanto, tiveram pouco efeito na turbulência provocada pelo anúncio do fechamento das fábricas. Irritado com as críticas a seu governo, o presidente Jair Bolsonaro não se furtou a atacar a empresa a partir do cercadinho no Palácio da Alvorada: “O que a Ford quer? Faltou dizer a verdade. Querem subsídios”. Para o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, o problema não está tanto na concessão de benefícios fiscais, mas na falta de perspectivas de crescimento econômico. A decisão da Ford, nesse caso, seria um reflexo das preocupações das empresas estrangeiras em geral — e nas multinacionais encrencadas em particular. “O Brasil ainda tem de retomar o crescimento de uma forma sustentável. E isso não está no horizonte. As projeções de crescimento são muito modestas, com pressão inflacionária cada vez maior”, explica. Com as perdas se acumulando e a impossibilidade de contar com o apoio da matriz, a Ford optou por sair do jogo. Quando anunciou a decisão, suas ações subiram 3,33% na Bolsa de Nova York, em um dia em que o mercado caía. Para o Brasil, não foi um bom sinal.
Publicado em VEJA de 20 de janeiro de 2021, edição nº 2721
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Fatos interessantes sobre baterias de carros elétricos
Conhecida como uma rota para um futuro verde e livre de carbono, as baterias de carros elétricos têm as superpotências do mundo competindo por uma parte do que promete ser um mercado lucrativo. Mas as baterias de íon de lítio têm suas desvantagens ambientais e éticas – aqui está o que você precisa saber sobre a tecnologia de rápido desenvolvimento.
1. Impulsionados por veículos elétricos de lítio, ou EVs, têm um motor elétrico em vez de um motor de combustão interna. Eles podem ser alimentados por células de combustível que geram eletricidade a partir do hidrogênio ou de uma bateria recarregável de íon de lítio.
Cada célula da bateria contém um eletrodo positivo, geralmente contendo lítio e cobalto, e um eletrodo negativo contendo grafite. À medida que os átomos se movem entre os eletrodos da célula, eles criam energia que aciona o motor. Os veículos elétricos geram pouco ruído, nenhuma poluição onde são usados e exigem menos manutenção, pois têm muito menos peças móveis do que os carros de combustão interna.
2. Roteiro de baterias da Europa – O mercado de veículos elétricos está acelerando rapidamente conforme os consumidores procuram alternativas mais verdes para a gasolina e o diesel, e a Comissão Europeia prevê que o número de VEs na estrada aumentará dez vezes para 200 milhões em 2028.
As baterias representam cerca de 40% do valor de um carro elétrico, e a China atualmente controla dois terços da fabricação mundial de células. Mas a UE espera aumentar sua participação dos atuais três por cento para 25 por cento até 2028.
No ano passado, o bloco aprovou 3,2 bilhões de euros em subsídios estatais da França, Alemanha, Finlândia, Suécia, Itália, Bélgica e Polônia para estimular uma indústria europeia de baterias e atender à demanda local. Até agora, os planos para uma série de gigantescas “gigafábricas” europeias foram revelados, incluindo uma colossal fábrica da Tesla na Alemanha e uma instalação de US $ 1 bilhão (RM4,1 bilhões) na Suécia parcialmente financiada pela Volkswagen.
3. Uma ilusão verde? Ao contrário dos veículos a gasolina ou diesel, os carros elétricos não emitem emissões enquanto se movem. Mas as baterias vêm com sua própria cota de deficiências verdes, em primeiro lugar porque o carregamento das baterias requer eletricidade que pode ser gerada por usinas movidas a carvão ou nucleares.
A mineração dos produtos químicos da bateria também tem um impacto ambiental significativo, que pode causar o vazamento de substâncias tóxicas nos cursos d’água. As baterias também têm um custo humano – mais da metade do cobalto do mundo, um ingrediente chave da bateria, atualmente vem de minas na República Democrática do Congo, onde organizações como a Anistia documentaram abusos de direitos e o uso de trabalho infantil.
Enquanto isso, as oportunidades de reciclagem de baterias ainda são limitadas e alguns observadores da indústria alertam que os suprimentos globais de cobalto já estão acabando e não vão se esticar para atender à demanda futura.
4. Um longo caminho pela frente – A tecnologia da bateria ainda tem espaço para desenvolvimento – as células demoram muito para carregar, são caras de produzir e a distância que você pode dirigir de uma vez é limitada. Mas em setembro passado a Tesla anunciou avanços que permitirão cortar custos de fabricação de baterias para acelerar uma mudança global para energia renovável, e poderia ter um modelo autônomo de US $ 25.000 disponível em cerca de três anos. Enquanto isso, a fabricante norte-americana GM revelou seus planos para baterias Ultium de carregamento rápido em março, com alcance de até 400 milhas (645 quilômetros).
Embora os veículos elétricos a bateria tenham dominado nos últimos anos, recentemente houve um interesse renovado nas células de combustível. Estes convertem hidrogênio em eletricidade, emitindo nada além de vapor d’água. Eles oferecem maior alcance e são rápidos para reabastecer, mas, são como os veículos elétricos a bateria, caros para produzir e exigiriam grandes investimentos no desenvolvimento da infraestrutura de reabastecimento.
Entretanto, a opção mais barata e ecologicamente correta é investir em energia solar fotovoltaica.
Postagem interessante em https://wtw19.com.br/fatos-baterias-carros-eletricos/
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
Toyota/Divulgação
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VEÍCULOS AUTÔNOMOS AINDA DEMORAM A VENCER DESAFIOS
As dificuldades para os avanços da autonomia veicular
Um tema que desperta curiosidade – ou fascínio – para muitos é o de veículos autônomos. No Brasil, também existe este interesse e até exacerbado. Basta ver a repercussão nas redes sociais do episódio de um proprietário de Tesla, em São Paulo, flagrado dirigindo com o banco reclinado e, aparentemente, dormindo. Na realidade ele estava fingindo apenas, para chamar a atenção. Esse tipo de comportamento ocorreu várias vezes nos EUA, logo que as vendas daquele modelo decolaram por lá.
Há uma escala de um a cinco que a americana Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE, na sigla original) criou para diferentes níveis de autonomia. Tesla e outros modelos de várias marcas estão no Nível 2,5 que exige o motorista tocar no volante em intervalos fixos de tempo. No começo deste ano a Honda conseguiu homologar no Japão o primeiro carro de Nível 3, o Legend. São apenas 100 unidades a US$ 102.000 (R$ 570.000). Neste caso, o motorista ainda precisa monitorar o trânsito e estar pronto a intervir. No Nível 4 não há necessidade de supervisão e no Nível 5 pedais e volantes nem existem mais.
No entanto, ainda prevalece grande desconhecimento sobre veículos autônomos (VA). Isso ficou claro em uma pesquisa da consultoria JD Power publicada agora em 30 de novembro, nos EUA. O estudo foi feito em conjunto com o instituto MIT e uma entidade conhecida como PAVE (Parceiros para Educação sobre Veículos Autônomos, em inglês).
A conclusão apontou que “os consumidores não sabem o que não sabem”. Mais do que simples jogo de palavras, há uma lacuna significativa entre o conhecimento real e o percebido acerca de VA. Prova disso é que 19% dos entrevistados acreditam que veículos totalmente automatizados estão disponíveis para compra hoje. Trata-se de uma crença incorreta, também compartilhada por 16% dos proprietários de Tesla.
A indústria, então, precisa ser o catalisador para educar o público para além dos métodos tradicionais de aprendizagem.
Bryan Reimer, cientista pesquisador do MIT, ressaltou outro aspecto. “Segurança é fundamental ao construir qualquer experiência de direção autônoma. Pequenos contratempos na confiança do público pelo uso indevido de sistemas ou uma falha de desempenho com base em expectativas equivocadas do consumidor podem dificultar as implantações nas próximas décadas.”
Por esses motivos está tão difícil prever quando, de fato, os VA avançarão. Poderão fazer entregas urbanas em rotas segregadas ou transportar passageiros sob condições controladas como acontece nos EUA e China. Tecnologia celular 5G será fundamental, porém cravar uma data é pouco factível.
ALTA RODA
NOVA picape intermediária Chevrolet Montana mantém-se dentro do cronograma esperado. Unidades de pré-série começam a ser montadas no final de 2022, mas início da produção está marcado para janeiro de 2023, segundo minhas fontes. Lançamento deve ocorrer no primeiro trimestre daquele ano. Ao contrário de rumores recentes, não há previsão de versão 4x4. Tração nas quatro rodas aumentaria a massa do veículo e exigiria um motor bem mais potente que foge dos parâmetros de custos do projeto original.
SITE Automotive Business completou 25 anos e organizou semana passada um dos eventos on line mais concorridos de 2021. Um trabalho de fôlego que em dois dias reuniu 10 superespecialistas (os game changers) nos temas de mobilidade e 60 palestrantes divididos em três trilhas de atuação. Palestras e debates focaram o ambiente de recuperação do setor e as peculiaridades do mercado brasileiro. O País tem como influenciar outros países sem condições econômicas e financeiras para a virada de chave que avança acima da linha do Equador.
HYUNDAI Creta exibe estilo controverso dos faróis e lanternas, mas há qualidades do produto a ressaltar. Interior ficou bem melhor, incluindo quadro digital de 7 pol. e tela multimídia de 10,25 pol. Além do indispensável autohold (freio automático de imobilização), duas câmeras laterais projetam a retrovisão no campo visual central do motorista. Acabamento bem cuidado, espaço interno ampliado e portas malas de 422 litros destacam-se. Motor 1-litro turbo limita o desempenho, mas o 2-litros aspirado resolve.
SUV elétrico BYD Tan, de sete lugares, começa a ser vendido no primeiro trimestre de 2022. Preço a definir, na faixa de R$ 450 mil/R$ 500 mil. Grande (4,87 m de comprimento; 2,85 m de entre-eixos) e pesado (número não informado) o chinês se destaca pelo nível de equipamento que inclui até câmera de filmagem interna. Tração 4x4 sob demanda (motor dianteiro, 245 cv e traseiro, 272 cv, totalizando 517 cv) permite acelerar de 0 a 100 km/h em 4,6 s, entre os mais rápidos desse segmento de elétricos.
CUMMINS completou 50 anos de atuação no Brasil com plano de diversificar sua linha de produtos para veículos pesados e geradores de energia elétrica. Além de diesel e gás, pilhas a hidrogênio para motores de caminhões e estacionários completarão o portfólio. A empresa também fornecerá hidrogênio para qualquer veículo.
Por: Fernando Calmon Fernando Calmon, engenheiro e jornalista especializado desde 21 de agosto de 1967,quando produziu e apresentou o programa Grand Prix, na TV Tupi (RJ e SP) até 1980. Foi diretor de redação da revista Auto Esporte (76/82 e 90/96), editor de Automóveis de O Cruzeiro (70/75) e Manchete (84/90). Produziu e apresentou o programa Primeira Fila (85/94) em cinco redes de TV. Sua coluna semanal sobre automóveis Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede de 98 jornais, sites e revistas. Correspondente para o Mercosul do site inglês just-auto. Além de palestrante, exerce consultoria em assuntos técnicos e de mercado na área automobilística e também em comunicação.
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… circula no whatsapp - 310 …
Algumas previsões muito interessantes, mas também assustadoras😱
1. As oficinas de reparação de automóveis desaparecerão.
2. Um motor a gasolina / diesel tem 20.000 peças individuais. Um motor elétrico tem 20. Os carros elétricos são vendidos com garantia vitalícia e só são reparados pelas concessionárias. Leva apenas 10 minutos para remover e substituir um motor elétrico.
3. Motores elétricos defeituosos não são reparados na concessionária, mas são enviados a uma oficina regional que os repara com robôs.
4. A luz de mau funcionamento do seu motor elétrico acende, então você dirige até o que parece ser um lava-rápido e seu carro é rebocado enquanto você toma uma xícara de café e lá vem seu carro com um novo motor elétrico!
5 As bombas de gasolina irão embora.
6 As esquinas das ruas terão medidores que dispensam eletricidade. As empresas irão instalar estações de recarga elétrica; na verdade, eles já começaram no mundo desenvolvido.
7 Grandes fabricantes de automóveis inteligentes já destinaram dinheiro para começar a construir novas fábricas que só constroem carros elétricos.
8. As indústrias de carvão irão embora. As companhias de gasolina / petróleo irão embora. A perfuração de petróleo irá parar. Portanto, diga adeus à * OPEP! * O Oriente Médio está em apuros.
9 As residências produzirão e armazenarão mais energia elétrica durante o dia e, em seguida, usarão e venderão de volta para a rede. A rede armazena e distribui para indústrias que são grandes consumidoras de eletricidade. Alguém viu o telhado do Tesla?
10. Um bebê de hoje só verá carros pessoais em museus. O FUTURO está se aproximando mais rápido do que a maioria de nós pode suportar.
11 Em 1998, a Kodak tinha 170.000 funcionários e vendia 85% de todo o papel fotográfico em todo o mundo. Em apenas alguns anos, seu modelo de negócios desapareceu e eles faliram. Quem teria pensado que isso aconteceria?
12 O que aconteceu com a Kodak e a Polaroid acontecerá em muitos setores nos próximos 5 a 10 anos ... e a maioria das pessoas não imagina isso.
13 Você pensava em 1998 que 3 anos depois, você nunca mais tiraria fotos em filme? Com os smartphones de hoje, quem ainda tem uma câmera hoje em dia?
14 Mesmo assim, as câmeras digitais foram inventadas em 1975. As primeiras tinham apenas 10.000 pixels, mas seguiam a lei de Moore. Assim, como acontece com todas as tecnologias exponenciais, foi uma decepção por um tempo, antes de se tornar muito superior e se tornar dominante em apenas alguns anos.
15 Agora vai acontecer de novo (mas muito mais rápido) com Inteligência Artificial, saúde, carros autônomos e elétricos, educação, impressão 3D, agricultura e empregos.
16. Esqueça o livro “Choque do Futuro”, bem-vindo à 4ª Revolução Industrial.
17 O software interrompeu e continuará a perturbar a maioria dos setores tradicionais nos próximos 5 a 10 anos.
18 UBER é apenas uma ferramenta de software, eles não possuem nenhum carro e agora são a maior empresa de táxi do mundo! Pergunte a qualquer motorista de táxi se ele percebeu isso.
19 O Airbnb é hoje a maior empresa hoteleira do mundo, embora não possua propriedades. Pergunte aos hotéis Hilton se eles previram isso.
20 Inteligência Artificial: Os computadores tornam-se exponencialmente melhores na compreensão do mundo. Este ano, um computador venceu o melhor Go-player do mundo, 10 anos antes do esperado.
21 Nos EUA, jovens advogados já não conseguem empregos. Por causa do Watson da IBM, você pode obter aconselhamento jurídico (por enquanto, o básico) em segundos, com 90% de precisão em comparação com 70% quando feito por humanos. Portanto, se você estuda Direito, pare imediatamente. Haverá 90% menos advogados no futuro, (que idéia!) Apenas os especialistas oniscientes permanecerão.
22 O Watson já ajuda enfermeiras a diagnosticar câncer, é 4 vezes mais preciso do que enfermeiras humanas.
23. O Facebook agora tem um software de reconhecimento de padrões que pode reconhecer rostos melhor do que humanos. Em 2030, os computadores se tornarão mais inteligentes do que os humanos.
24 Carros autônomos: Em 2018 já chegaram os primeiros carros autônomos. Nos próximos 2 anos, toda a indústria começará a ser interrompida. Você não vai querer mais ter um carro, pois você ligará para um carro com seu telefone, ele aparecerá em sua localização e o levará ao seu destino.
25 Você não precisa estacionar, você só paga pela distância percorrida e pode ser produtivo enquanto dirige. As crianças de hoje nunca terão carteira de motorista e nunca terão carro.
26 Isso mudará nossas cidades, porque precisaremos de 90-95% menos carros. Podemos transformar antigas vagas de estacionamento em parques verdes.
27 Cerca de 1,2 milhão de pessoas morrem a cada ano em acidentes de carro em todo o mundo, incluindo distração ou direção embriagada. Agora temos um acidente a cada 60.000 milhas; com direção autônoma que cairá para 1 acidente em 6 milhões de milhas. Isso salvará mais de um milhão de vidas em todo o mundo a cada ano.
28 A maioria das montadoras tradicionais irá sem dúvida à falência. Eles tentarão a abordagem evolucionária e apenas construirão um carro melhor, enquanto as empresas de tecnologia (Tesla, Apple, Google) farão a abordagem revolucionária e construirão um computador sobre rodas.
29 Veja o que a Volvo está fazendo agora; não há mais motores de combustão interna em seus veículos a partir deste ano com os modelos 2019, usando todos elétricos ou híbridos apenas, com a intenção de eliminar gradualmente os modelos híbridos.
30 Muitos engenheiros da Volkswagen e Audi; estão completamente apavorados com Tesla e deveriam estar. Veja todas as empresas que oferecem todos os veículos elétricos. Isso era inédito, apenas alguns anos atrás.
31 As seguradoras terão grandes problemas porque, sem acidentes, os custos ficarão mais baratos. Seu modelo de negócio de seguro automóvel desaparecerá.
32 Os imóveis vão mudar. Porque se você puder trabalhar enquanto se desloca, as pessoas abandonarão suas torres para se mudar para bairros mais bonitos e acessíveis.
33. Os carros elétricos se tornarão populares em 2030. As cidades serão menos barulhentas porque todos os carros novos funcionarão com eletricidade.
34 As cidades também terão um ar muito mais limpo.
35 A eletricidade se tornará incrivelmente barata e limpa.
36 A produção solar está em uma curva exponencial há 30 anos, mas agora você pode ver o impacto crescente. E está apenas aumentando.
37 As empresas de energia fóssil estão tentando desesperadamente limitar o acesso à rede para evitar a competição das instalações solares domésticas, mas isso simplesmente não pode continuar - a tecnologia cuidará dessa estratégia.
38 Saúde: * O preço do Tricorder X será anunciado este ano. Existem empresas que irão construir um dispositivo médico (chamado "Tricorder" de Star Trek) que funciona com o seu telefone, que faz a varredura da retina, sua amostra de sangue e sua respiração. Em seguida, analisa 54 biomarcadores que irão identificar quase todas as doenças. Existem dezenas de aplicativos de telefone por aí agora para fins de saúde.
BEM-VINDO AO AMANHÃ🤳 na verdade🙏 chegou há alguns anos🤔
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
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