#Motor sustentável Tesla
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Motor de Baixo Peso Tesla: Impacto na Eficiência
Os avanços tecnológicos no setor automotivo têm transformado a forma como os veículos são projetados e fabricados. Entre as inovações, o motor de baixo peso Tesla tem se destacado como uma peça-chave para melhorar a eficiência energética e o desempenho dos veículos elétricos (EVs). Este artigo explora como essa inovação impacta a eficiência dos veículos, destacando os benefícios, os desafios e as…
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Os carros elétricos mais vendidos no Brasil
Os carros elétricos mais vendidos no Brasil - O mercado de carros elétricos no Brasil vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, impulsionado por uma série de fatores que incluem a preocupação com o meio ambiente, avanços tecnológicos significativos e incentivos governamentais. Em 2022, o país registrou um aumento de 40% nas vendas de veículos leves eletrificados, atingindo um total de 49.245 unidades, em comparação com os 34.990 carros vendidos em 2021, segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE). Esse crescimento é parte de uma tendência global em direção à eletrificação do transporte, refletindo uma mudança nos padrões de consumo e na busca por alternativas mais sustentáveis. Os modelos de carros elétricos mais vendidos no Brasil, como o BYD Dolphin, Dolphin Plus e Yuan Plus, conquistaram os consumidores com seu design moderno, tecnologia avançada, espaço interno generoso e autonomia de até 400 km. Além disso, a competitividade de preços, com modelos a partir de R$ 149,99 mil, tem sido um atrativo importante para os brasileiros. A entrada de novas montadoras no mercado, como a Great Wall Motors e a CAOA Chery, anunciando a fabricação de veículos elétricos híbridos no Brasil, também é um indicador do potencial de crescimento do setor no país. Apesar desse cenário promissor, o mercado de carros elétricos no Brasil ainda enfrenta desafios como o alto custo de aquisição, a falta de incentivos fiscais consistentes, a baixa oferta de modelos e a escassez de pontos de recarga. No entanto, espera-se que esses obstáculos sejam superados com o tempo, à medida que a tecnologia avança, a conscientização ambiental aumenta e o setor se torna mais competitivo. A ABVE projeta que o Brasil terá 1 milhão de carros elétricos e híbridos em circulação até 2030, o que demandará investimentos significativos em infraestrutura de recarga e políticas de incentivo para estimular a demanda. Neste artigo, exploraremos os carros elétricos mais vendidos no país, destacando suas características e o que os torna populares entre os consumidores brasileiros. Além disso, discutiremos as tendências futuras do mercado e as perspectivas para a eletrificação do transporte no Brasil. A ascensão dos carros elétricos no Brasil A ascensão dos carros elétricos no Brasil é um fenômeno que reflete uma mudança global em direção a formas mais sustentáveis de transporte. Impulsionado pela necessidade urgente de reduzir as emissões de carbono para combater as mudanças climáticas, o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e a crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade, o mercado brasileiro de carros elétricos está se expandindo rapidamente. O crescimento das vendas de carros elétricos no Brasil foi "turbinado" ainda mais pelo anúncio do retorno do imposto de importação desses veículos no início de 2023, levando muitos compradores a adquirir carros nos últimos meses do ano anterior sem a tarifa. Além disso, o transporte público no país também registrou avanços significativos no setor, com a previsão de que o número de ônibus elétricos aumentará mais de sete vezes em 32 cidades latino-americanas até 2030, representando uma oportunidade de investimento de mais de 11,3 bilhões de dólares. A liderança da China no mercado global de carros elétricos também teve um impacto no Brasil. A montadora chinesa BYD, por exemplo, ultrapassou a Tesla como a maior fabricante de carros elétricos do mundo e dominou a lista de veículos mais vendidos desse gênero no Brasil. A empresa oferece unidades por cerca de R$ 150 mil no Brasil, bem abaixo do que as rivais praticavam, levando a uma competição acirrada por preços mais acessíveis. Apesar dos desafios, como o alto custo de aquisição e a falta de infraestrutura de recarga, o Brasil está avançando em direção a um futuro mais verde e sustentável no setor automotivo. Com políticas de incentivo, investimentos
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O Futuro do Automóvel: Tecnologias Automotivas em Destaque
As tecnologias automotivas estão evoluindo rapidamente, transformando a forma como dirigimos, mantemos e interagimos com nossos veículos. Essas inovações visam não apenas melhorar a experiência de direção, mas também aumentar a segurança, a eficiência e o entretenimento dentro do carro.
Uma das áreas mais excitantes é a dos veículos elétricos. Com a crescente preocupação com o meio ambiente, os carros elétricos se tornaram uma alternativa viável aos veículos tradicionais a combustão. Além de serem ecologicamente corretos, oferecem vantagens como menor custo de manutenção e operações mais silenciosas.
Melhor marca de disco de freio é um aspecto importante da manutenção de veículos que não deve ser negligenciado. A escolha adequada garante segurança e desempenho, especialmente em tecnologias avançadas de frenagem.
Tecnologias automotivas: carros autônomos
Os carros autônomos são outra inovação significativa. Eles prometem transformar nossas ruas e estradas ao permitir que os veículos se conduzam sozinhos. Utilizando uma combinação de sensores, inteligência artificial e big data, esses veículos podem reduzir significativamente o número de acidentes e melhorar a eficiência do tráfego.
Sistemas de segurança avançados são essenciais para a proteção dos ocupantes e dos pedestres. Tecnologias como freios automáticos de emergência, sistemas de manutenção de faixa e monitoramento de pontos cegos ajudam a prevenir acidentes e tornar a direção mais segura.
A conectividade veicular é uma tendência crescente, permitindo que os carros se conectem com outros veículos, infraestruturas e até mesmo com nossos dispositivos pessoais. Isso facilita a navegação, o entretenimento e até mesmo diagnósticos e atualizações remotas do software do carro.
Tecnologias de entretenimento automotivo também estão avançando rapidamente. Hoje, é possível ter sistemas de som de alta fidelidade, interfaces de usuário intuitivas e até mesmo telas de realidade aumentada que projetam informações diretamente no campo de visão do motorista.
Veículos Elétricos
Os veículos elétricos (VEs) são mais do que uma moda passageira – eles representam o futuro do transporte sustentável. Empresas como Tesla, Nissan e Chevrolet têm liderado a inovação com modelos cada vez mais acessíveis e eficientes. Além de serem ambientalmente amigáveis, os VEs possuem menor custo de operação e manutenção, pois dispensam muitos dos componentes desgastantes dos motores a combustão, como óleos e filtros.
Além disso, a infraestrutura para veículos elétricos está se expandindo. Estações de carregamento estão se tornando mais comuns, e muitas delas oferecem carregamento rápido, reduzindo significativamente o tempo necessário para reabastecer a bateria. A evolução das baterias também tem sido crucial – com maior densidade energética, os carros elétricos estão alcançando autonomias que rivalizam com os veículos a combustão.
Carros Autônomos
Os carros autônomos, ou veículos autônomos, estão na vanguarda da inovação tecnológica. Com empresas como Waymo, Tesla e Uber investindo pesadamente nesse campo, o sonho de um veículo que se dirige sozinho está cada vez mais próximo da realidade. Esses veículos utilizam uma combinação de câmeras, radares, sensores LIDAR e inteligência artificial para mapear e interpretar o ambiente ao seu redor, tomando decisões de direção em tempo real.
A segurança é um dos maiores benefícios dos carros autônomos. Eles são projetados para eliminar o erro humano, que é a principal causa de acidentes de trânsito. Além disso, os carros autônomos podem melhorar a eficiência do tráfego, reduzir congestionamentos e diminuir as emissões de poluentes ao otimizar as rotas e a velocidade dos veículos.
Sistemas de Segurança Avançados
Os sistemas de segurança automotiva avançaram tremendamente nas últimas décadas. Hoje, muitos carros vêm equipados com freios automáticos de emergência, que detectam obstáculos à frente e aplicam os freios se o motorista não reagir a tempo. O sistema de manutenção de faixa ajuda a manter o carro centralizado na pista, alertando o motorista ou até mesmo corrigindo a direção se o veículo começar a desviar.
Outras inovações incluem o monitoramento de pontos cegos, que alerta sobre veículos que se aproximam por trás em faixas adjacentes, e a câmera de ré, que oferece uma visão clara do que está diretamente atrás do carro, ajudando a evitar colisões durante manobras de estacionamento. Essas tecnologias não só aumentam a segurança dos ocupantes, mas também a dos pedestres e ciclistas ao redor.
Conectividade Veicular
A conectividade veicular é uma área que tem visto um crescimento exponencial. Com a Internet das Coisas (IoT), os veículos agora podem se conectar a outros veículos (V2V), à infraestrutura (V2I) e até mesmo a dispositivos pessoais. Isso permite uma gama de serviços e funcionalidades que melhoram a experiência de direção e a segurança.
Por exemplo, a navegação em tempo real pode ajustar automaticamente as rotas com base no tráfego atual, enquanto os diagnósticos remotos podem alertar os motoristas sobre a necessidade de manutenção antes que ocorra um problema grave. Além disso, as atualizações de software over-the-air (OTA) permitem que os fabricantes implementem melhorias e correções sem a necessidade de uma visita à oficina.
Tecnologias de Entretenimento Automotivo
Os sistemas de entretenimento nos carros evoluíram muito além do rádio AM/FM. Hoje, os veículos podem estar equipados com sistemas de som premium, interfaces de usuário baseadas em toque, integração com smartphones e até mesmo telas de realidade aumentada que projetam informações diretamente no campo de visão do motorista. Isso não só melhora a experiência de direção, mas também mantém os passageiros entretidos durante viagens longas.
Finalizando
As tecnologias automotivas que discutimos aqui estão moldando o futuro do transporte. Desde a sustentabilidade dos veículos elétricos até a conveniência e segurança dos carros autônomos, cada inovação tem o potencial de tornar nossas vidas mais fáceis e seguras. A conectividade veicular e os sistemas de entretenimento avançados estão transformando nossos veículos em verdadeiros hubs de tecnologia sobre rodas.
Manter-se atualizado com essas tecnologias não é apenas uma questão de interesse pessoal – é uma necessidade para qualquer um que queira tirar o máximo proveito de seu veículo. Quer você esteja considerando um novo carro ou apenas queira entender melhor as inovações em seu veículo atual, conhecer essas tecnologias é essencial. E como vimos, cuidar bem de aspectos básicos, como a escolha da melhor marca de disco de freio, continua sendo fundamental.
Acompanhar e adotar essas inovações não só melhorar sua experiência de direção, mas também garante que você esteja preparado para o futuro do transporte automotivo.
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Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando o nosso futuro
O livro "Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando o nosso futuro", escrito por Ashlee Vance, é uma biografia que traça o perfil de Elon Musk, um dos empreendedores mais visionários e controversos da atualidade. A obra oferece um olhar profundo e detalhado sobre a vida e a carreira de Musk, explorando suas origens, sua infância na África do Sul, sua imigração para os Estados Unidos e seu rápido ascenso no mundo dos negócios e da tecnologia. Um dos pontos fortes do livro é a forma como Vance consegue capturar a personalidade multifacetada de Musk. O autor não apenas destaca o lado visionário e inovador de Elon, mas também expõe suas falhas, seus momentos de dúvida e as controvérsias que o cercam. Isso contribui para a construção de um retrato equilibrado e humano do protagonista. A narrativa aborda os diversos empreendimentos de Musk, incluindo a fundação da Zip2, PayPal, SpaceX, Tesla Motors e SolarCity. O leitor é conduzido pelos altos e baixos de sua trajetória, desde os primeiros sucessos até os desafios e obstáculos enfrentados em projetos ambiciosos, como a colonização de Marte e o desenvolvimento de carros elétricos. O livro também explora as motivações e aspirações de Musk. É evidente seu desejo de impactar positivamente a humanidade e contribuir para um futuro sustentável. Suas empresas e projetos refletem essa visão, seja através da promoção da energia limpa, da exploração espacial ou do avanço da inteligência artificial. Além disso, a obra destaca a capacidade de Musk de inspirar e motivar suas equipes. Sua liderança é descrita como exigente e, por vezes, autoritária, mas também capaz de instigar paixão e dedicação em seus colaboradores. Essa dualidade é um dos aspectos que tornam Musk uma figura tão fascinante e complexa. "Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando o nosso futuro" é uma leitura envolvente e esclarecedora, recomendada para quem deseja compreender melhor a mente e a visão de um dos grandes inovadores do século XXI. O livro oferece insights valiosos sobre o que impulsiona Musk e como ele está trabalhando para moldar o futuro da humanidade. Leia: O Impacto do Capitalismo Retratado em “A Grande Virada” Click AQUI e Adquira o Livro: Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando o nosso futuro na AMAZON.com Read the full article
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Tecnologias ambientais voltadas a conservação ambiental:
As tecnologias ambientais são tecnológicas com o intuito de criar um mundo mais sustentável, com menos emissão de carbono, poluentes, desmatamento, menos uso de recursos naturais e geração de energias poluentes.
Alguns exemplos dessas tecnologias são:
Carros Elétricos: Os carros elétricos usam energia como forma de combustível diminuindo assim a emissão de gases carbônicos. A bateria é recarregável, armazena a energia elétrica que será utilizada para fazer o carro funcionar. O inversor, converte a corrente elétrica contínua em corrente alternada, que é levada até o motor de indução.
O modelo mais popular e famoso de carros elétricos que popularizou essa indústria é o Tesla do Elon Musk que propõem uma ideia nova que vai evitar os carros de serem tão poluentes como são atualmente
Energia solar: A energia solar é gerada a partir de placas fotovoltaicas instaladas nos telhados das residências, essas placas captam os raios solares os transformando em energia para a casa. Diminuindo assim o uso de energia
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Indústria do futuro: Goiás no radar para produzir carros elétricos no Brasil Acesso em: https://aredacao.com.br/motor/153575/industria-do-futuro-goias-no-radar-para-produzir-carros-eletricos-no-brasil José Abrão Goiânia - O Brasil tem cerca de 55 milhões de veículos entre carros, caminhões, ônibus, motos e outros modelos em circulação. Sobre os elétricos, aqueles que apresentam propulsão via motor elétrico, segundo dados da NeoCharge, site que acompanha o mercado de eletrificados e híbridos no Brasil, existem 2.743 em circulação atualmente. Os do tipo híbrido, que são os que têm um motor de combustão interna, normalmente a gasolina, e um motor elétrico que permite manter o motor de combustão funcionando a baixas rotações, somam 39.799, além de 11.798 veículos híbridos plug-in. Juntos, segundo o mesmo site, os elétricos e híbridos no país são pouco mais de 54 mil veículos. É pouco, mas o número já apresenta mudanças no mercado. Em 2020, enquanto a venda de veículos a combustão sofreu uma queda de 26,6%, foi o melhor ano para veículos híbridos e elétricos no Brasil: 19.745 novos emplacamentos, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Em Goiás, Estado com grande potencial para se firmar como base para linhas de montagem desse tipo de produção, existem 1.530 veículos híbridos ou elétricos em circulação, sendo 855 só na capital. No Brasil, o maior número de carros eletrificados ou híbridos está concentrado em São Paulo: são quase 10 mil na capital paulista e mais de 18 mil em todo o Estado. O crescimento do carro elétrico no Brasil é motivado principalmente pelo fator econômico, mas o fator ecológico também conta. Com a gasolina na casa dos R$ 6 o litro, etanol também somando sucessivos reajustes e o aumento de preços tanto do carro zero quanto da manutenção, investir em um carro elétrico que roda por menos de R$ 1 por litro e com baixíssimo custo de manutenção parece uma ideia cada vez melhor. A grande barreira é o valor de entrada: os modelos elétricos e híbridos ainda não chegaram, no geral, nos preços de carros populares. Além de restritos a categorias e marcas intermediárias ou de luxo, esses veículos ainda não são fabricados no Brasil, o que, com o câmbio atual, praticamente dobra o valor de todos os carros quando chegam ao mercado nacional. Atualmente o carro elétrico mais barato vendido no Brasil é o Jac iEV 20, comercializado pela “bagatela” de R$ 159.900. O mais caro é o Porsche Taycan, vendido a R$ 979 mil. Apesar do alto investimento, muitas pessoas não apenas têm comprado essa ideia, literalmente, como vestido a camisa dos veículos elétricos. É o caso dos membros da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei). O presidente do grupo, o arquiteto Rogério Markievicz, comprou seu primeiro carro elétrico ainda em 2016. “Fundamos a Associação em 2018 porque tínhamos grupos de WhatsApp com gente do Brasil inteiro que tinha interesse em carro elétrico. Essas pessoas sempre buscavam muita informação. As concessionárias e vendedores vendiam os carros sem saber o que estavam vendendo e o comprador não sabia o que estava comprando”, relata Rogério. A Abravei tem como objetivo apoiar e informar quem tem carro elétrico, assim como se relacionar com o poder público para emplacar políticas de mobilidade sustentável elétrica. Uma das iniciativas da Associação em Goiás gerou a primeira eletrovia do Centro-Oeste, ligando Brasília e Goiânia, com dois eletropostos gratuitos no caminho. “Essa ligação é muito importante e há muito tempo era prometida e nunca saía do papel. Fizemos todo o contato com o pessoal de uma famosa rede de restaurantes, com unidades instaladas entre Goiânia e Brasília. O restaurante bancou toda a instalação e banca também todos os carregamentos, que são gratuitos para o dono do carro”, conta Rogério. Na esfera pública, o grupo teve uma vitória no Distrito Federal com a primeira lei urbanística para carros elétricos. O código de obras passou a obrigar vagas com ponto de recarga para veículos elétricos em todas as novas construções. Desde então, a cidade de São Paulo aprovou uma lei muito parecida. “Espero que isso inspire outras cidades brasileiras porque é um grande incentivo para as pessoas comprarem veículos elétricos”, diz Rogério. No DF, a Associação agora trabalha pela aprovação da isenção de IPVA para estes veículos, mesmo que temporária, também como forma de incentivo à aquisição. Em Goiás, ainda não há nenhum projeto ou iniciativa governamental nesse sentido e os poucos eletropostos espalhados pelo Estado são de iniciativa privada, embora sejam todos gratuitos para a utilização dos motoristas. Rogério comenta que o cenário tem se transformado de forma acelerada. “Em 2016, havia uma marca disponível no mercado. Era um único modelo. Hoje temos 14 marcas e um leque de opções de veículos”, salienta. Entre elas está a Tesla, de Elon Musk, com alguns dos carros mais luxuosos e inteligentes do mercado. O advogado Aldrovando de Castro Jr é proprietário do primeiro Tesla de Goiânia. “Eu sempre fui muito preocupado com mobilidade e meio ambiente. Estive na Europa em 2013 e fiquei impressionado com a quantidade de carros elétricos nas ruas e com o número de pontos de carregamento disponíveis. Em 2016, eu vi um carro híbrido em uma concessionária e comprei. Amei o carro”, conta. Segundo o advogado, quem experimenta um elétrico nunca mais quer saber de um veículo a combustão. “Não estraga nada, não dá defeito, não faz barulho, não tem manutenção, não gasta dinheiro com combustível, não sai fumaça. Além disso, tem o dobro da potência dos carros que tive”, enumera as vantagens. “Eu até comprei um compressor de ar pra colocar na minha garagem porque fico com vergonha de ir ao posto e não gastar nada”, completa. “Quem dirige um elétrico não quer voltar para um carro a combustão. Não tem óleo, não tem filtro, não tem vela. Tem que calibrar pneu, trocar filtro de ar, balancear e alinhar. O problema do carro elétrico hoje é o preço. Ele é um veículo caro. O segundo problema é a falta de políticas públicas para o carro elétrico”, comenta. O advogado defende que o governo instale carregadores, "nem que fosse para cobrar através da concessionária de energia". A ausência destas políticas desmotiva, na opinião do advogado, o interesse dos consumidores de investir no elétrico. “Estranho é um país com tanto potencial verde como o nosso não investir em veículos elétricos, nem em energia solar, não investir em energia eólica como deveria", opina. Na visão do advogado Aldrovando, o país precisa incentivar a propagação e o uso de energias renováveis, e isso passa pelos veículos elétricos com zero emissão de poluentes. Mitos Além do alto custo, algumas críticas direcionadas aos veículos elétricos recaem principalmente sobre autonomia e pontos de carregamento. Rogério e Aldrovando garantem que são mitos disseminados por detratores. “No meio urbano, quem tem carro elétrico não gasta tempo algum recarregando seu carro. Você faz a carga durante a noite no seu domicílio. Eu carrego meu carro até hoje em casa em uma tomada comum”, conta Rogério. O presidente da Abravei também gosta de fazer viagens longas para desbancar a crença de que o carro elétrico fica "pela beira da estrada". “Esse ano já fui de Brasília a São Paulo duas vezes. Em cada ponto de recarga rápida você para por 40 minutos, tempo de fazer um lanche, ir ao banheiro. São paradas um pouco mais longas que em um carro a combustão, mas que você faz sem gastar um tostão e sem poluir”, conta. “Cheguei a fazer o caminho Brasília-Montevidéu. Acabando a pandemia eu quero refazer esse caminho e ir até Buenos Aires”, planeja. Aldrovando concorda. “Hoje meu carro gastaria uns R$ 45 numa carga completa que roda 423 km. Mas tenho energia fotovoltaica, então eu praticamente não pago energia. O tanque cheio de um carro desse porte seria mais de R$ 300”. Goiânia conta com mais de 10 pontos de carregamento gratuito em shoppings, hotéis e estandes de construtoras. Em alguns estados, como no Paraná, já existem eletropostos pagos, mas mesmo estes são muito mais baratos se comparados a um abastecimento comum de carro a combustão. Preparando para o futuro Se o futuro é elétrico, a indústria goiana já está no caminho. A Faculdade Senai Roberto Mange, em Anápolis, qualifica mão-de-obra especializada para a montadora Chery Caoa na cidade e planeja começar a formar turmas de mecânicos profissionais capacitados em veículos eletrificados ainda este ano. É o que conta Sérgio Mendes, instrutor da faculdade e que atua na área automotiva desde 1991. “A Faculdade Senai recentemente adquiriu um veículo híbrido novo justamente para iniciar o processo de formação. Vemos hoje que a questão do desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos é inevitável. Temos uma questão ambiental e de matriz energética em jogo e as próprias montadoras estão se voltando cada vez mais para esta área. Isso é o futuro”, resume. O Senai em Anápolis está se antecipando a essa realidade. Os instrutores estão passando por capacitação e treinamentos para, em outubro, já começarem a desenvolver o curso para a comunidade. Mendes destaca que a parte estrutural não é diferente de um veículo comum, mas que é necessária uma capacitação dedicada ao motor e aos sistemas elétricos. “É uma manutenção diferente, complexa e com outros cuidados que precisam ser levados em consideração. O veículo trabalha com uma tensão muito mais alta que o carro a combustão. Nossa ideia é trabalhar toda a parte de bateria e motores de veículos elétricos e, principalmente, os cuidados necessários com um veículo desse. Não é simplesmente levantar o capô”, explica. Todo esse trabalho é aberto e voltado para a comunidade, então toda a sociedade anapolina e goiana vai se beneficiar disso. “A capacitação de mão-de-obra é muito importante, assim como a educação profissional, não apenas na área automotiva. Estamos preocupados com isso e estamos antecipando as necessidades que estão nascendo no horizonte”, diz Sérgio. “Nosso pessoal está se preparando tecnicamente para algo que, em um curto espaço de tempo, será a norma. Já estamos agindo para que nossos alunos estejam preparados para poder atender toda demanda da sociedade”. Frotas Pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e empreendedor na Barassa & Cruz Consulting (BCC), Edgar Barassa salienta que cada vez mais essa trajetória da eletrificação em nível global vai se consolidando. Em sua empresa, ele trabalha com modelos de negócio para tecnologias emergentes verdes. “Tenho atuado muito nessa modelagem de como as empresas podem implementar de forma viável tanto do ponto de vista sustentável, como técnico e financeiro. Temos trabalhado com eletrificação de frotas corporativas; identificação de lugares para instalação de eletropostos”, enumera. “Tenho trabalhado nessa ponta de trazer formas de implementação porque o modelo de negócio tradicional, isto é, a venda de veículos elétricos, apresenta desafios”. No âmbito tradicional, Edgar aponta que é necessário pensar em formas de viabilização. “Por exemplo, podemos pensar em um financiamento de longo prazo, já que o custo operacional e de manutenção de um veículo elétrico é mais baixo. Podemos nos apegar a alguns aspectos positivos destes veículos para justificar a implementação sustentável e viável técnica e financeiramente”. Outra estratégia de viabilização proposta por Barassa diz respeito ao incentivo à aquisição de frotas ou para o aluguel de veículos verdes. Isso ajudaria, segundo ele, a amortecer o impacto do alto custo de acesso a este tipo de veículo. Edgar também ajudou a desenvolver a Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), que busca formas de instrumentalizar essa tecnologia através da implementação de políticas. Em sua pesquisa atual de pós-doutorado na Unicamp, Edgar e outros cientistas investigam como as cidades podem alavancar a mobilidade elétrica dentro do seu território. “Estamos fazendo um mapeamento internacional das melhores práticas que, no final, vão gerar um treinamento para os gestores públicos no Brasil", acrescenta. Made in Brazil Desde o final de 2017, crescem os rumores e planos de uma linha de montagem permanente de veículos elétricos nacionais, mas nenhum projeto ainda saiu efetivamente no papel. Os planos mais sólidos, porém, podem passar por Goiás. Em 2019, a Caoa Chery, que tem fábrica em Anápolis, começou a alimentar a possibilidade de fabricar estes carros por aqui. Além dela, a Jac Motors estuda começar a fabricar, ainda em 2021, a sua linha de carros eletrificados em Aparecida de Goiânia. A Jac, inclusive, é a única marca que já vende uma linha completa desse tipo de veículo no Brasil, do modelo compacto ao caminhão leve. Todos, porém, ainda são importados, com preços que variam de R$ 160 mil a R$ 387 mil, praticamente inviáveis para a composição de uma frota. O cenário pode mudar, e em breve, com a possível produção nacional.
#José Abrão#Carros elétricos#sustentabilidade#veículos verdes#híbridos#mobilidade#mobilidade urbana#inovação
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GM aumenta a aposta em veículos autônomos e elétricos
Montadora americana anunciou que vai ampliar em 75% o volume de investimentos para US$ 35 bilhões, a serem aplicados até 2025. O plano é vender mais de 1 milhão de veículos elétricos nesse prazo
Na estrada aberta pela Tesla, de Elon Musk, hoje a montadora mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de US$ 575 bilhões, a corrida dos carros elétricos e autônomos atrai cada vez mais investimentos e concorrentes.
Uma das gigantes tradicionais da indústria automotiva, a General Motors (GM) é o nome mais recente a engrossar esse movimento. A empresa anunciou nesta quarta-feira que está ampliando os seus investimentos destinados a essas categorias em 75%, para US$ 35 bilhões, a serem aplicados até 2025.
O aumento se refere ao compromisso anunciado em março de 2020, de investir US$ 20 bilhões nessas frente e nesse prazo. O montante incluía capital, despesas de engenharia e outros custos de desenvolvimento. Já em novembro do ano passado, a empresa ampliou essa cifra para US$ 27 bilhões.
“Estamos investindo agressivamente em um plano abrangente e altamente integrado para garantir que a GM lidere em todos os aspectos da transformação para um futuro mais sustentável”, afirmou, em nota, Mary Barra, CEO da GM. A executiva acrescentou:
“A GM tem como meta vendas globais anuais de veículos elétricos de mais de 1 milhão de unidades até 2025”, disse. “Estamos aumentando nosso investimento para escalar mais rápido, porque vemos o ímpeto crescendo nos Estados Unidos para a eletrificação, junto com a demanda dos clientes por nosso portfólio.”
Segundo a empresa, que começou a investir nessas categorias há cerca de quatro anos, essa forte demanda está relacionada a modelos como a picape GMC Hummer EV; o Hummer EV SUV; ao Cadillac Lyric; e a picape Silverado.
“Há uma convicção forte e crescente entre nossos funcionários, clientes, revendedores, fornecedores e investidores, bem como reguladores, de que os veículos elétricos e a tecnologia de direção autônoma são as chaves para um mundo mais limpo e seguro para todos”, ressaltou Barra.
De acordo com a companhia, a ampliação dos investimentos vai ser viabilizada por fatores como o ebitda ajustado recorde de US$ 4,4 bilhões contabilizado no primeiro trimestre de 2021. E mesmo com o impacto para toda a indústria em virtude da escassez de semicondutores, a montadora projeta que o indicador fique entre US$ 8,5 bilhões e US$ 9,5 bilhões no primeiro semestre.
Renovado, o plano de investimentos inclui frentes como a aceleração da produção das células de bateria da Ultium Cells nos Estados Unidos, com a construção de duas fábricas até meados desta década. Hoje, a GM já conta com unidades dessa divisão em construção no Tennessee e em Ohio.
A estratégia também passa pela colaboração com a Honda para desenvolver dois veículos elétricos que usarão a tecnologia da Ultium, sendo um SVU para a marca Honda e um para a marca Acura.
Outra parceria envolve o memorando de entendimento assinado nesta semana para o fornecimento de baterias e células de combustível de hidrogênio para a Wabtec Corporation, que está desenvolvendo a primeira locomotiva 100% elétrica, com as primeiras entregas previstas em 2023.
Ao mesmo tempo, a GM irá fornecer células de combustível para a Navistar, que está desenvolvendo caminhões movidos a hidrogênio, previstos para serem lançados em 2024. E ainda para a Liebherr-Aerospace, que está trabalhando em unidades de energia auxiliar para aeronaves.
O pacote inclui ainda um acordo com a Lockheed Martin para o desenvolvimento de uma próxima geração de veículos lunares, para transportar astronautas na superfície da Lua. A GM produz suas células de combustível no estado de Michigan, em uma joint venture com a Honda.
Já em relação ao seu portfólio, a GM vai expandir e acelerar o lançamento de veículos elétricos. Em novembro, a montadora havia anunciado que iria entregar 30 novos modelos, em 2025, globalmente. Agora, está adicionando ao seu plano para a América do Norte novos caminhões, além de ampliar, ainda sem detalhes, a capacidade de produção de SUVs elétricos nos Estados Unidos.
A empresa também destacou que a Cruise, startup de carros autônomos do seu portfólio, tornou-se a primeira empresa a receber permissão dos reguladores da Califórnia para oferecer um serviço com veículos desse perfil a passageiros.
A Cruise também foi selecionada para ser a fornecedora de serviços de compartilhamento de carros elétricos em Dubai e está trabalhando com a Honda para iniciar um projeto piloto no Japão.
A GM anunciou ainda que a GM Financial, seu braço financeiro, irá fornecer uma linha de crédito plurianual de US$ 3,5 bilhões para escalar a frota do Cruise Origin, veículo da startup que será produzido no centro de montagem da GM, em Detroit, a partir de 2023.
No primeiro trimestre de 2021, a GM apurou um lucro líquido de US$ 2,97 bilhões, ante os US$ 247 milhões reportados em igual período, um ano antes. A receita líquida foi de US$ 32,5 bilhões, contra US$ 32,7 bilhões, na mesma base de comparação. A empresa está avaliada em US$ 89,6 bilhões
Fonte: NeoFeed | Por Moacir Drska
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Motor de longa duração Tesla: Manutenção e cuidados
A Tesla é uma pioneira no mercado de veículos elétricos, conhecida não apenas por suas inovações tecnológicas, mas também por motores de longa duração. A confiabilidade e eficiência dos motores elétricos Tesla destacam a marca em um mercado competitivo. Neste artigo, vamos explorar a manutenção e os cuidados necessários para garantir que o motor de longa duração Tesla continue funcionando…
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- O lançamento do Xiaomi SU7 marcou um momento histórico no setor automotivo, destacando-se pela sua rápida aceitação e inovações tecnológicas. Este veículo elétrico não só capturou a atenção mundial, mas também estabeleceu novos padrões para a indústria, desafiando as convenções e redefinindo o que se espera de um carro elétrico em termos de desempenho, design e acessibilidade. A sua chegada ao mercado simboliza um avanço significativo na transição para a mobilidade sustentável, mostrando o potencial de combinar tecnologia de ponta com preços competitivos. Estreia entusiasmada do Xiaomi SU7 em Pequim atrai amantes de carros e tecnologia à loja de experiência da Xiaomi para um primeiro olhar exclusivo. O Fenômeno Xiaomi SU7 O fenômeno do Xiaomi SU7 não se limitou apenas aos números impressionantes de vendas. A estratégia da Xiaomi incluiu uma abordagem inovadora para atrair consumidores, oferecendo test drives em 59 lojas em 29 cidades chinesas, permitindo que os clientes experimentassem o veículo antes da compra. Além disso, a marca estabeleceu um depósito inicial de 5.000 yuanes (aproximadamente 850 dólares), que foi considerado acessível e incentivou muitos a fazerem a reserva do seu SU7. Essas ações demonstram um entendimento profundo do mercado e das expectativas dos consumidores, contribuindo significativamente para o sucesso estrondoso do lançamento. Uma Colaboração Estratégica https://www.youtube.com/watch?v=8OY3Y6teLUk A colaboração entre a Xiaomi e a Beijing Automotive Industry Holding Co. (BAIC) é um marco estratégico significativo, destacando o comprometimento da Xiaomi com a indústria automotiva. Essa parceria não apenas facilita a logística de produção, mas também reforça a posição da Xiaomi como um sério concorrente no mercado de veículos elétricos. A capacidade de produzir 150.000 veículos anualmente na planta de Pequim reflete o potencial de crescimento e a ambição da Xiaomi em se estabelecer como uma força dominante no setor. Redefinição do Mercado O Xiaomi SU7 redefine o mercado de veículos elétricos com um preço inicial competitivo e especificações técnicas avançadas. Ele desafia diretamente modelos como o Tesla Model 3, oferecendo um motor AWD com motores duplos e uma autonomia impressionante de 800 km, a um preço acessível de 215.900 yuanes (cerca de 29.900 dólares). Essas características destacam a capacidade da Xiaomi de combinar inovação tecnológica com acessibilidade financeira. Design e Estética O design do Xiaomi SU7 é uma fusão sofisticada entre a elegância de um Tesla e a robustez de um Porsche, criando uma estética única que cativa o olhar. O veículo oferece uma experiência personalizada com opções como sensores LiDAR para navegação semiautônoma e um luxuoso interior de couro disponível em três cores, proporcionando um ambiente acolhedor e elegante. As dimensões do SU7 garantem um espaço interno amplo e confortável, além de uma capacidade generosa no maletero, tornando cada viagem uma experiência prazerosa e conveniente. Tecnologia e Desempenho O Xiaomi SU7 é um expoente da tecnologia e desempenho no mundo dos veículos elétricos. Equipado com o inovador motor Xiaomi HyperEngine V6 e V6s, o carro impressiona com uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 2,8 segundos e uma velocidade máxima de 265 km/h. Além disso, a tecnologia de bateria "Cell to Body" aprimora a rigidez estrutural do veículo, ao mesmo tempo que otimiza o espaço interno, garantindo uma experiência de condução segura e confortável. Segurança e Inovação O Xiaomi SU7 prioriza a segurança e a inovação em seu design. A estrutura do veículo e a bateria são desenvolvidas com sistemas de proteção e isolamento avançados, garantindo a máxima segurança para os ocupantes. Além disso, o carro está equipado com tecnologias inovadoras como sensores LiDAR para navegação semiautônoma e reconhecimento f
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O fim de uma era: o adeus da Ford ao Brasil
Ícone do capitalismo do século XX, a montadora americana Ford foi pioneira dos carros para consumo de massa, com o lançamento, em 1908, do Ford T. Cinco anos mais tarde, desenvolveu a linha de montagem, invenção que mudou o mundo. A novidade surgiu depois que seu fundador, Henry Ford, visitou frigoríficos e fábricas de máquinas de costura e resolveu adotar o principio da produção em série, o que permitiu baixar pela metade o preço do modelo T ao mesmo tempo que dobrou o salário médio por funcionário. Um operário passou a realizar sozinho o trabalho de quatro e, depois de diversos ajustes, o modelo T, que era produzido em doze horas, passou a ficar pronto em apenas 24 segundos. Quando aportou no Brasil, em 1919, a montadora trouxe esse espírito de inovações. Foi a primeira fábrica a produzir carros locais. Estimulou a criação da Fordlândia no Vale do Rio Tapajós, no Pará, uma verdadeira cidade num terreno de 1,05 milhão de hectares e com cerca de 5 000 trabalhadores (o ambicioso plano não deu certo). Foi a primeira a montar modelos de luxo, com o Galaxie 500. Fez o primeiro carro movido a álcool — o Corcel II. Trouxe a tendência de SUVs para o uso diário com o EcoSport. Foi também a primeira a descentralizar a produção da região de São Paulo, ao inaugurar uma fábrica em Camaçari, na Bahia, em 2001. Na última semana, ela cravou mais um feito inédito: tornou-se também a primeira das grandes montadoras a deixar de produzir veículos no Brasil. Suas três fábricas que produziram pouco mais de 100 000 automóveis em 2020 serão fechadas e 5 000 pessoas, demitidas.
É fato que a Ford brasileira já vinha perdendo potência nos últimos anos, período em que deixou escapar, por exemplo, a quarta posição do mercado para a sul-coreana Hyundai. Ainda assim, o anúncio do encerramento da produção local foi um baque. Para o brasileiro, fã ou não de automóveis, era impensável que colossos como GM, Volkswagen, Fiat e Ford deixassem de fabricar seus carros aqui. Agora, essa certeza virou pó. De imediato, a saída da Ford dirigiu os holofotes para o peculiar ambiente de negócios brasileiro, que combina um emaranhado tributário com burocracia, constantes mudanças de regras, infraestrutura deficitária, câmbio instável e dificuldade no trato com os sindicatos de trabalhadores. “Temos sérios problemas no mercado brasileiro, ligados principalmente à falta de eficiência fiscal e instabilidade econômica, política e jurídica”, avalia o diretor da consultoria Jato Dynamics, Milad Kalume Neto.
As mazelas econômicas têm peso na decisão, mas a empresa também enfrentava dificuldades severas — aqui e lá fora. Na América do Sul, a Ford amarga prejuízos consecutivos há oito anos — muito por causa do mercado nacional —, somando um total de 5,7 bilhões de dólares. Desde 2015 a operação brasileira não anuncia nenhum novo investimento. Como resultado, a linha de produtos ficou defasada em relação à concorrência. A icônica fábrica de São Bernardo do Campo foi desativada em 2019. Na matriz, localizada na cidade de Dearborn, próximo a Detroit, no estado do Michigan, a situação também está complicada. A Ford tem acompanhado com sofreguidão as drásticas mudanças que atingiram a indústria automobilística. Entre as montadoras tradicionais, foi a que mais demorou a reagir ao impacto que a ascensão da Tesla e seus carros elétricos representou para o setor. Também foi lerda para identificar a revolução dos veículos autônomos atualmente em curso, gestada em empresas de tecnologia como Google e Uber. Ao mesmo tempo, a companhia ainda se ressente do baque provocado pela crise financeira de 2008, no qual já havia entrado em situação precária. Desde então, desfez-se de marcas importantes de seu portfólio, como as britânicas Jaguar, Aston Martin e Land Rover, vendidas ao grupo indiano Tata Motors, e a sueca Volvo, comprada pela chinesa Geely. Em paralelo, adotou uma estratégia radical centrada na produção de veículos utilitários de grande porte, que acabou por se tornar justamente o pretexto para deixar de produzir carros no Brasil. “A Ford optou por abandonar a área de veículos leves e começou a focar em picapes. A decisão de encerrar as operações fabris aqui no Brasil foi sendo amadurecida ao longo dos anos”, diz Flávio Padovan, ex-diretor-geral de operações de veículos comerciais da empresa para a América do Sul.
VELHO E O NOVO – A Fordlândia e o Ford Bronco: a empresa que teve cidade na Amazônia agora é apenas importadora de carros no Brasil –Ford/Divulgação; Colin McPherson/Corbis/Getty Images
Fechadas as fábricas, a montadora passa a abastecer o Brasil com modelos trazidos do México, da Argentina e dos Estados Unidos, de onde deve vir seu mais recente lançamento, a versão modernizada do clássico Ford Bronco. A sede sul-americana continuará tendo sua base no Brasil, assim como o centro de desenvolvimento de produtos na Bahia e a pista de testes no interior de São Paulo. Tais concessões, entretanto, tiveram pouco efeito na turbulência provocada pelo anúncio do fechamento das fábricas. Irritado com as críticas a seu governo, o presidente Jair Bolsonaro não se furtou a atacar a empresa a partir do cercadinho no Palácio da Alvorada: “O que a Ford quer? Faltou dizer a verdade. Querem subsídios”. Para o economista José Roberto Mendonça de Barros, da MB Associados, o problema não está tanto na concessão de benefícios fiscais, mas na falta de perspectivas de crescimento econômico. A decisão da Ford, nesse caso, seria um reflexo das preocupações das empresas estrangeiras em geral — e nas multinacionais encrencadas em particular. “O Brasil ainda tem de retomar o crescimento de uma forma sustentável. E isso não está no horizonte. As projeções de crescimento são muito modestas, com pressão inflacionária cada vez maior”, explica. Com as perdas se acumulando e a impossibilidade de contar com o apoio da matriz, a Ford optou por sair do jogo. Quando anunciou a decisão, suas ações subiram 3,33% na Bolsa de Nova York, em um dia em que o mercado caía. Para o Brasil, não foi um bom sinal.
Publicado em VEJA de 20 de janeiro de 2021, edição nº 2721
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Carro movido a energia solar é promessa para o ano que vem
A Lightyear lançou o primeiro protótipo do One, um veículo elétrico coberto de painéis solares que a fabricante planeja começar a entregar aos consumidores em 2021. O “carro movido a energia solar” promete 725 quilômetros (km) de autonomia, bem mais que o 595 km do líder de mercado Tesla Model S.
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A Lightyear foi fundada em 2016 por ex-membros da Solar Team Eindhoven, uma equipe de estudantes de engenharia que venceu a corrida World Solar Challenge em 2013, 2015 e 2017.
Com a bateria integrada, o Lightyear One ultrapassa a capacidade dos seus concorrentes. O diferencial do modelo, de acordo com a marca, é que suas células solares são 20% mais eficientes que as tradicionais. Ainda segundo a fabricante, as células estão envolvidas pelo vidro de segurança, o que as protege contra danos.
O carro movido a energia solar funciona como um elétrico com painéis solares. O que é vantagem, já que assim o motorista não fica a pé em dias nublados. O One pode ser carregado como um veículo elétrico plug-in mais tradicional. O modelo suporta até 60kW de carregamento rápido, oferecendo 507 km de alcance por hora de carga.
O Lightyear One tem um total de quatro motores elétricos, o que o permite acelerar de 0 a 100 km/h em 10 segundos.
Design do Lightyear One foi pensado para abrigar os painéis solares
O carro movido a energia solar vai sair do papel?
Acreditem, a Lightyear está fazendo encomendas para os primeiros 500 Lightyear One. O preço de reserva do modelo é de R$ 700 mil (valor calculado em conversão direta, sem a adição de impostos). Quando chegar ao mercado, o valor deve ficar próximo de R$ 882 mil.
A fabricante não deu muitos detalhes de como o modelo será produzido, mas é certo que o ritmo inicial será lento.
Fotos: Lightyear | Divulgação
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O carro movido a energia solar funciona como um elétrico com painéis solares. O que é vantagem, já que assim o motorista não fica a pé em dias nublados. O One pode ser carregado como um veículo elétrico plug-in mais tradicional. O modelo suporta até 60kW de carregamento rápido, oferecendo 507 km de alcance por hora de carga.
O Lightyear One tem um total de quatro motores elétricos, o que o permite acelerar de 0 a 100 km/h em 10 segundos.
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Conheça as cápsulas de alta velocidade que querem substituir os aviões!
Mais de 110 anos após a criação de Santos Dumont –ou dos Irmãos Wright, você escolhe– o avião ainda é o meio de transporte mais funcional para viagens entre estados e países. Infelizmente o teletransporte ainda está longe de estar na nossa realidade, mas uma cápsula de alta velocidade em um túnel a vácuo periga ser o “avião do século 21”.
O nome desse meio de transportes futurista é Hyperloop, e tem origem num conceito proposto pelo empresário Elon Musk em 2013 e, posteriormente, desenvolvidos por três empresas suas. A montadora de carros Tesla e a de exploração espacial SpaceX cuidam da tecnologia das cápsulas, e a Boring Company cuida das escavações. Daí o nome da empresa –“boring” em inglês pode ser “entediante” ou “perfurante”.
As “regras” do projeto foram descritas por Musk neste documento aberto, liberando o conceito para quem quisesse desenvolvê-lo. É como se em um universo paralelo Santos Dumont não tivesse conseguido fazer o 14 Bis sozinho e daí anunciasse: “tenho uma boa ideia chamada ‘avião’, mas seria legal todo mundo tentar torná-la realidade. Quem topa?” (algo que ele na verdade fez, mas com outra invenção sua, o Demoiselle).
No caso de Musk, empreendedores, startups e departamentos de universidade toparam a ideia e passaram desenvolver o novo sistema de transporte. Assim, algumas empresas se formaram em torno da ideia, incluindo a Virgin Hyperloop One, do ricaço Richard Branson.
O que diabo é um Hyperloop?
Basicamente, é uma cápsula dentro de um túnel a vácuo que viajará a grandes velocidades. Na ambição de Musk, o projeto definitivo do Hyperloop será capaz de chegar a velocidades de 1.100 km/h – superior a de aviões que realizam voos comerciais.
O vácuo é necessário para ter o mínimo de atrito possível, e a cápsula será pressurizada para as pessoas poderem respirar –de novo, como em aviões. O túnel é em circuito fechado, para viagens em loop, como por exemplo nas corridas de Fórmula 1.
Para mover tudo, nada de derivados de petróleo ou de gases. O mecanismo inclui rodas acionadas por motores de indução linear e compressores de ar. Em português: movido a eletricidade convertida em ar comprimido. Este, quando é liberado, impulsiona o veículo pelo vácuo a grandes velocidades.
Na prática, é como um sistema de metrô turbinado, e com muitas outras vantagens em relação ao transporte aéreo: imunidade ao clima, ausência de colisões e baixo consumo de energia.
Há ainda um fator sustentável: Musk acredita que painéis de energia solar no teto dos túneis seriam capazes de armazenar energia suficiente para abastecer os motores elétricos.
Se o Hyperloop vir a luz do dia, no melhor cenário, ele será a melhor e mais barata alternativa de transporte para viajar pelo mundo. Ele teria velocidade suficiente para ir de São Paulo ao Rio de Janeiro em cerca de 20 minutos. Isso sem contar o transporte de cargas.
No projeto inicial de Musk, cada cápsula poderia comportar até 28 pessoas ou três carros. Porém, com o desenvolvimento nas mãos de diferentes startups, é possível que essa capacidade seja alterada.
Para mais informações sobre tecnologia, fique ligado em nosso blog!
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Fisker Ocean quer rivalizar com Tesla Model Y
A Fisker está retornando aos poucos nos EUA e quer focar agora nos carros elétricos. Nome da antiga empresa que era proprietária do exótico híbrido Karma, que virou marca e segue com sua proposta de gasolina, eletricidade e alto desempenho, ela agora está independente após a crise que levou o negócio a fechar.
Henrik Fisker já mostrou o superesportivo elétrico de quatro portas EMotion e o Orbit, um veículo urbano, elétrico e autônomo para ampliar a mobilidade nas cidades. Porém, falta um produto de massa, um que possa ter volume mais expressivo que estes dois.
Assim, surge o Fisker Ocean. Trata-se de um crossover elétrico com quatro portas e carroceria volumosa, tendo teto panorâmico com células fotovoltaicas e saias de rodas bem abauladas. Henrik promete o lançamento nos EUA em 4 de janeiro e diz que seu carro é “o veículo mais sustentável do mundo”.
Tal como a proposta da chinesa (meio sueca) Lynk & Co, a Fisker quer colocar o Ocean no mercado americano através de um plano de “arrendamento flexível” de curto ou médio prazo, sendo feito inteiramente por aplicativo. Até os serviços de manutenção serão agendados pelo dispositivo móvel.
Outro destaque do Fisker Ocean é o teto solar panorâmico que pode ser aberto num estilo “targa”, segundo a descrição, onde Henrik diz: “Com o toque de um botão, uma atmosfera ao ar livre será possível sem comprometer a integridade estrutural robusta e segura de um SUV”.
Com baterias de lítio de 80 kWh, o Fisker Ocean terá autonomia de 483 km e tração integral com dois motores elétricos, um em cada eixo. Por ora, o SUV trabalha com células de energia tradicionais, mas a empresa desenvolve baterias de estado sólido, onde os carros elétricos poderão rodar em torno de 800 km sem recarga rápida ou longa.
Tendo capital de investidores chineses, Henrik Fisker pode retornar ao patamar de alguns anos atrás, quando o Karma se tornou um dos primeiros carros eletrificados que tinham potencial esperado semelhante ao da Tesla, hoje. Não por acaso, o Ocean é visto como rival do Tesla Model Y.
[Fonte: Autocar]
© Noticias Automotivas. A notícia Fisker Ocean quer rivalizar com Tesla Model Y é um conteúdo original do site Notícias Automotivas.
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