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#Conceito de liberdade de expressão digital
adriano-ferreira · 5 months
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Liberdade de Expressão Digital
A liberdade de expressão digital é um direito fundamental que permite que os indivíduos se expressem livremente, compartilhem ideias e opiniões sem censura ou repressão no ambiente digital. Ela é essencial em uma sociedade conectada, onde as redes sociais e os meios digitais desempenham um papel crucial na comunicação. A liberdade de expressão digital refere-se à capacidade das pessoas de…
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bunkerblogwebradio · 23 days
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Esclacimentos sobre o Xandãonismo
O que está em jogo aqui não é apenas a moderação de conteúdo em uma plataforma digital, mas a própria essência do processo legal e de como ele vem sendo subvertido para fins de controle político, e, por que não dizer, de censura. O conceito de “indevido processo legal”, que explorei anteriormente, ganha aqui uma nova camada de gravidade. O processo legal, que deveria ser a garantia última da proteção dos direitos individuais contra abusos, está sendo transformado, ao que tudo indica, em uma ferramenta para silenciar o que não se quer ouvir. Um processo pressupõe uma estrutura triangular entre duas partes e um juiz, em que há uma acusação formal, um pedido, e a oportunidade de defesa e resposta. O devido processo legal depende da qualidade com que as partes são ouvidas, com acesso aos autos, produção de provas, e neutralidade do julgador. O grande juiz americano e Professor da Universidade de Chicago, Richard Posner, também adverte sobre o risco de o Estado concentrar o controle sobre a liberdade de expressão, criando uma espécie de monopólio de ideias que suprime a diversidade de pensamento. Ele sugere que, assim como os monopólios econômicos são prejudiciais à inovação e ao bem-estar social, o monopólio político sobre o discurso é igualmente destrutivo, pois elimina as vozes dissidentes que são fundamentais para o progresso democrático​. O Ministro Alexandre de Moraes, em sua busca por controle, desconsidera que o verdadeiro papel do judiciário deveria ser o de garantir a liberdade individual e proteger os cidadãos contra abusos do Estado. No entanto, suas ações recentes mostram o contrário: uma busca incessante por moldar o debate público, controlando o que pode ou não ser dito nas redes sociais. Elon Musk, ao assumir o controle do X, se apresentou como uma ameaça ao status quo estabelecido. Sua intenção clara de garantir maior liberdade de expressão na plataforma irritou aqueles que, até então, tinham o controle das narrativas digitais. Moraes, evidentemente incomodado com essa mudança, agiu de forma rápida para sufocar qualquer possibilidade de uma rede social menos regulada. O objetivo parece claro: impedir que o X se tornasse um espaço onde o livre debate pudesse florescer, principalmente em um ambiente político tão polarizado quanto o nosso. A nova política do X, conforme detalhada na matéria, se alinha com o que a Suprema Corte dos Estados Unidos vem defendendo há décadas: a doutrina do “perigo real e imediato”. Segundo essa interpretação, a restrição da liberdade de expressão só pode ocorrer quando o discurso representa um risco concreto e iminente de violência ou dano real. Elon Musk, ao adotar essa diretriz em sua plataforma, segue a lógica estabelecida pela Corte, na qual o discurso, por mais perturbador ou ofensivo que seja, não pode ser restringido a menos que esteja associado a uma ameaça tangível de ação prejudicial. A Suprema Corte estabeleceu esse princípio em casos icônicos, como Brandenburg v. Ohio (1969), onde determinou que o Estado só pode intervir quando o discurso é “dirigido a incitar ou produzir ações ilegais iminentes”, e, além disso, deve ser “provável que incite ou produza tais ações”. Esse entendimento é precisamente o que o X está tentando implementar, priorizando a moderação baseada em riscos claros à segurança, ao invés de censurar meramente opiniões ou declarações controversas. Ao rejeitar a ideia de controlar o discurso apenas com base na "proteção da verdade", a plataforma segue o mesmo caminho traçado pela jurisprudência americana, que favorece um ambiente de debate robusto, permitindo que as ideias sejam confrontadas no “mercado de ideias”, em vez de serem suprimidas de forma prematura.
Embora a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos não tenha aplicação direta no Brasil ou em outros países, os princípios da liberdade de expressão defendidos na doutrina do “perigo real e imediato” encontram respaldo em preceitos internacionais, como os contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O Artigo 19 da declaração estabelece que “todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.” As tentativas de censura e controle de conteúdo digital, conforme reveladas no caso do Ministro Alexandre de Moraes, violam diretamente esse direito fundamental de disseminação de ideias, uma vez que não há ameaça concreta que justifique a supressão do discurso. Além disso, o Artigo 30 da Declaração proíbe qualquer interpretação dos direitos nela contidos que justifique ações que visem à destruição dos direitos e liberdades nela estabelecidos. Assim, o controle arbitrário da informação nas redes sociais, sem que haja uma ameaça real ou iminente, vai contra os princípios universais de direitos humanos, protegidos pela ONU e por tratados internacionais que o Brasil é signatário. Na esfera nacional, a Constituição Federal Brasileira, em seu Artigo 5º, parágrafo 2º, estabelece que os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Além disso, o Artigo 4º da Constituição determina que o Brasil rege suas relações internacionais com base na prevalência dos direitos humanos, entre outros princípios. Portanto, ao interferir na liberdade de expressão com base em critérios vagos e sem a justificativa de uma ameaça iminente, como se propôs no caso do X, há uma evidente violação de preceitos fundamentais, tanto internacionais quanto nacionais, com os quais o Brasil está comprometido. As ações do Ministro Alexandre de Moraes, criam um precedente que ameaça o cerne da democracia liberal no Brasil. Em vez de defender os direitos individuais, o judiciário parece cada vez mais comprometido em controlar o discurso e silenciar aqueles que ousam desafiar a narrativa oficial. O “indevido processo legal”, que supostamente teria sido uma exceção no período eleitoral, está se tornando a regra, e, se isso não mudar, acabará consolidando uma ferramenta de repressão estatal. Com a lente de Posner, vemos que essa supressão é não apenas um ataque à liberdade de expressão, mas também uma distorção econômica no mercado de ideias, algo que a democracia não pode permitir. Não podemos nos calar diante de tais abusos. A liberdade de expressão, tanto no espaço físico quanto no digital, é um direito fundamental que deve ser protegido, independentemente de quem está no poder.
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como funciona vpn
Uma VPN, ou Rede Virtual Privada, é uma ferramenta utilizada para proteger a privacidade e segurança dos usuários enquanto navegam na internet. O funcionamento de uma VPN é bastante simples: ela cria uma conexão criptografada entre o dispositivo do usuário e um servidor remoto operado pelo provedor de VPN. Isso significa que todas as informações enviadas e recebidas durante a navegação ficam protegidas e não podem ser acessadas por terceiros.
Além de garantir a privacidade, as VPNs permitem também contornar restrições geográficas, permitindo acessar conteúdos que estão bloqueados em determinadas regiões. Por exemplo, é possível assistir a um filme disponível apenas nos Estados Unidos mesmo estando no Brasil, apenas configurando a conexão através de um servidor norte-americano.
Outra vantagem das VPNs é a proteção contra hackers e ataques cibernéticos, especialmente em redes Wi-Fi públicas, onde os dados dos usuários podem estar vulneráveis. Com uma VPN ativa, as informações ficam protegidas e criptografadas, tornando muito mais difícil para terceiros interceptarem e acessarem esses dados.
Em resumo, uma VPN funciona criando um túnel seguro e criptografado entre o dispositivo do usuário e um servidor remoto, garantindo assim a privacidade, segurança e liberdade na navegação na internet. É uma ferramenta essencial nos dias de hoje para quem se preocupa com a proteção de seus dados e privacidade online.
anonimato na internet
O anonimato na internet é um tema de extrema relevância nos dias de hoje, visto o constante aumento do uso da internet em diversas esferas da vida. A possibilidade de interagir online de forma anônima traz tanto benefícios quanto desafios.
Por um lado, o anonimato pode ser uma ferramenta essencial para proteger a privacidade dos usuários. Ele permite que as pessoas expressem suas opiniões livremente, sem o medo de retaliação ou julgamento. Além disso, pode ser útil para realizar pesquisas sensíveis ou buscar ajuda em questões delicadas, sem revelar a identidade.
No entanto, é importante ressaltar que o anonimato na internet também pode ser utilizado de forma negativa. Muitas vezes, indivíduos se escondem atrás do anonimato para disseminar discursos de ódio, praticar fraudes ou cometer crimes online. Isso levanta questões éticas e legais sobre a responsabilidade das ações realizadas de forma anônima na web.
Para proteger-se ao navegar anonimamente, os usuários podem utilizar ferramentas como redes privadas virtuais (VPNs) e navegadores que preservam a privacidade, como o Tor. É essencial conscientizar-se sobre os riscos e benefícios do anonimato na internet, buscando um equilíbrio entre a liberdade de expressão e a responsabilidade digital.
Em resumo, o anonimato na internet é uma faceta complexa e multifacetada, que pode potencialmente impactar a forma como nos relacionamos e comunicamos online. É fundamental compreender seus diferentes aspectos e utilizá-lo de forma consciente e ética, contribuindo para uma experiência online mais segura e respeitosa para todos os usuários.
privacidade online
A privacidade online é um tema cada vez mais relevante nos dias de hoje, especialmente com a crescente quantidade de informações pessoais que compartilhamos na internet. Este conceito refere-se ao direito das pessoas de controlarem suas informações pessoais e de escolherem com quem e de que forma desejam compartilhá-las online.
Com o constante avanço da tecnologia, tornou-se essencial que os utilizadores estejam conscientes dos riscos associados à exposição excessiva de dados pessoais na internet. A partilha de informações sensíveis, como dados de identificação, informações financeiras e até mesmo localização, pode resultar em sérias consequências, tais como roubo de identidade, fraudes e violações de privacidade.
Para proteger a sua privacidade online, é aconselhável adotar algumas medidas de segurança, tais como utilizar senhas fortes e únicas para cada conta, ativar a autenticação em dois fatores, evitar o compartilhamento excessivo de informações pessoais em redes sociais e utilizar ferramentas de segurança, como antivírus e firewalls.
Além disso, é importante estar atento às políticas de privacidade das plataformas online que utiliza e verificar regularmente as configurações de privacidade para garantir que a sua informação esteja protegida da melhor forma possível.
Em resumo, proteger a sua privacidade online é essencial para garantir a segurança dos seus dados pessoais na internet. Ao adotar boas práticas de segurança e estar consciente dos riscos associados à exposição excessiva de informações, poderá desfrutar de uma experiência online mais segura e tranquila.
provedor de internet e histórico de navegação
Atualmente, a privacidade online tornou-se uma preocupação crescente para muitos usuários de internet. Com a crescente demanda por conexões de alta velocidade e estáveis, a escolha de um provedor de internet confiável também está ligada à segurança dos dados dos usuários, incluindo seu histórico de navegação.
Ao contratar um provedor de internet, é fundamental considerar as políticas de privacidade e segurança que a empresa oferece. Muitos provedores afirmam proteger as informações de seus clientes, incluindo o histórico de navegação, mas nem todos cumprem essa promessa. Alguns provedores podem armazenar e até vender os dados de navegação de seus usuários a terceiros, o que levanta preocupações sobre a exposição da privacidade online.
Uma forma de proteger o histórico de navegação é utilizar VPNs (Virtual Private Networks, em inglês). As VPNs criptografam o tráfego de internet, ocultando o histórico de navegação dos provedores de internet e de possíveis invasores. Dessa forma, os usuários podem desfrutar de uma navegação mais segura e privada.
Ao escolher um provedor de internet, é essencial verificar se a empresa possui práticas claras de privacidade e segurança de dados. Além disso, considerar a utilização de uma VPN pode ser uma estratégia adicional para proteger o histórico de navegação e manter a privacidade online.
Em resumo, a escolha de um provedor de internet de confiança e a adoção de medidas de segurança, como o uso de VPNs, são essenciais para garantir a proteção do histórico de navegação e a privacidade dos usuários na internet.
segurança de dados online
A segurança de dados online é um tema de extrema importância nos dias de hoje, quando passamos cada vez mais tempo conectados à internet. Com o avanço da tecnologia e o crescimento exponencial de dados circulando pela rede, proteger as informações pessoais se tornou essencial para evitar possíveis riscos e ataques cibernéticos.
Para garantir a segurança de dados online, é fundamental adotar boas práticas, como utilizar senhas seguras e atualizá-las regularmente, evitar clicar em links suspeitos e manter o sistema operacional e os programas sempre atualizados. Além disso, a utilização de antivírus e firewalls é essencial para proteger o dispositivo contra possíveis ameaças virtuais.
Outra medida importante é a utilização de redes privadas virtuais (VPNs), que garantem a criptografia das informações transmitidas pela internet, impedindo que hackers e cibercriminosos tenham acesso aos dados sensíveis. O armazenamento em nuvem também é uma opção segura para guardar arquivos importantes, desde que seja feito em serviços confiáveis e com medidas de segurança robustas.
Empresas e organizações também devem se atentar à segurança de dados online, implementando políticas e soluções de proteção, como a criptografia de dados, backups regulares e a definição de níveis de acesso restritos aos sistemas internos.
Em resumo, a segurança de dados online é um assunto que merece atenção e cuidado constante, tanto por parte dos indivíduos quanto das empresas, a fim de garantir a integridade e a privacidade das informações em um ambiente digital cada vez mais suscetível a ameaças virtuais.
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combaixarvpnparaps3 · 5 months
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what is my vpn
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Conceito de VPN
Um conceito fundamental para entender a sigla VPN, que significa Virtual Private Network em inglês, é compreender que se trata de uma tecnologia que proporciona uma conexão de rede segura pela internet. Quando você utiliza uma VPN, seus dados são criptografados e encapsulados, o que garante privacidade e segurança durante a transmissão de informações.
Em termos simples, uma VPN permite que você navegue na internet de forma anônima e protegida. Isso é especialmente importante em um mundo cada vez mais digital, onde a privacidade dos dados pessoais é uma preocupação constante. Com uma VPN, você pode acessar conteúdos restritos geograficamente, proteger suas informações bancárias em transações online e evitar que terceiros monitorem sua atividade na rede.
Além disso, ao utilizar uma VPN, você pode acessar redes locais remotamente, o que é útil para empresas com funcionários trabalhando de casa ou viajando. Com uma conexão VPN, é possível manter a segurança das informações corporativas, mesmo fora do ambiente físico da empresa.
Em resumo, o conceito de VPN envolve a criação de um túnel seguro na internet para proteger sua privacidade, garantir a segurança de suas informações e permitir o acesso remoto a redes locais. É uma ferramenta essencial para manter-se seguro e protegido no mundo digital de hoje.
Funcionamento de VPN
As VPNs (Redes Virtuais Privadas) se tornaram uma ferramenta vital para proteger a privacidade e a segurança dos usuários na internet. Mas como exatamente uma VPN funciona?
Uma VPN opera criando uma conexão segura e criptografada entre o dispositivo do usuário e um servidor remoto controlado pela VPN. Todos os dados enviados por meio dessa conexão são criptografados, o que significa que mesmo se forem interceptados por terceiros, eles não poderão ser lidos sem a chave de descriptografia correta.
Além de proteger a privacidade dos usuários, as VPNs também podem contornar restrições geográficas. Ao se conectar a um servidor VPN em um determinado país, o usuário pode acessar conteúdo online que normalmente estaria indisponível em sua localização atual, seja devido a censura governamental ou restrições regionais.
Outra função importante de uma VPN é a proteção contra hackers e invasores. Ao usar uma VPN, o usuário oculta seu endereço IP real e adota o do servidor VPN, o que dificulta a identificação e o rastreamento de suas atividades online.
Em resumo, uma VPN funciona como um túnel seguro que protege e anonimiza os dados do usuário, permitindo uma navegação mais segura, privada e livre de restrições. Com a crescente preocupação com a privacidade online, o uso de VPNs se tornou fundamental para garantir uma experiência segura na internet.
Importância da VPN
Uma VPN, ou Virtual Private Network, é uma ferramenta essencial para proteger a sua privacidade e segurança online. Em um mundo cada vez mais digitalizado, a importância da VPN não pode ser subestimada.
Ao utilizar uma VPN, todo o seu tráfego de internet é criptografado, garantindo que suas informações pessoais, dados bancários e histórico de navegação permaneçam seguros e privados. Isso é especialmente crucial ao se conectar a redes públicas de Wi-Fi, onde os hackers podem facilmente interceptar seus dados.
Além da segurança, uma VPN também pode ser usada para acessar conteúdos bloqueados geograficamente, como sites de streaming de outros países. Isso é útil para quem viaja com frequência ou deseja assistir a programas ou filmes indisponíveis em sua região.
Outra vantagem da VPN é a capacidade de contornar a censura online. Em países onde a liberdade de expressão é limitada, uma VPN pode permitir o acesso a sites e serviços normalmente bloqueados pelo governo.
Portanto, se você valoriza sua privacidade, segurança e liberdade na internet, investir em uma VPN é fundamental. Com uma variedade de opções disponíveis no mercado, escolha uma VPN confiável e bem avaliada para garantir uma experiência online protegida e sem restrições.
Vantagens da utilização de VPN
As VPNs, ou Redes Virtuais Privadas, tornam-se cada vez mais populares, é importante compreender as vantagens que elas oferecem aos seus utilizadores. Uma das principais vantagens da utilização de VPN é a segurança. Ao ligar-se a uma VPN, os seus dados são criptografados, tornando-os praticamente impossíveis de interceptar, o que é particularmente importante ao aceder a redes Wi-Fi públicas. Além disso, as VPNs permitem-lhe navegar na internet de forma anónima, protegendo a sua privacidade online.
Outra vantagem significativa é a capacidade de contornar restrições geográficas. Muitas vezes, certos conteúdos online estão bloqueados em determinadas regiões, mas com uma VPN pode-se facilmente contornar essas restrições e aceder a esses conteúdos de qualquer lugar do mundo. Isto é especialmente útil para quem gosta de ver séries, filmes ou aceder a sites de streaming que não estão disponíveis no seu país.
Além disso, as VPNs também podem melhorar a velocidade de internet, uma vez que podem ajudar a minimizar a sobrecarga da rede e reduzir o congestionamento, proporcionando assim uma experiência de navegação mais rápida e fluida. Por fim, as VPNs são ferramentas versáteis que podem ser utilizadas não só em computadores, mas também em dispositivos móveis, garantindo uma conexão segura e privada em qualquer lugar.
Em suma, as VPNs oferecem uma série de vantagens importantes, desde a proteção da privacidade e segurança online, até à capacidade de aceder a conteúdos bloqueados e melhorar a velocidade de internet. Por estas razões, considerar a utilização de uma VPN pode ser uma decisão inteligente para quem valoriza a sua segurança e privacidade na internet.
Diferença entre VPN e proxy
Uma questão comum ao considerar a segurança e privacidade online é a diferença entre VPN (Virtual Private Network) e proxy. Ambas as tecnologias servem para mascarar o endereço IP do usuário e proteger a sua identidade na internet, mas existem diferenças fundamentais entre elas.
Um proxy atua como um intermediário entre o usuário e a internet, redirecionando o tráfego e mascarando o IP real. No entanto, os proxies não oferecem a mesma segurança e criptografia que as VPNs proporcionam. Enquanto um proxy pode ocultar o endereço IP, uma VPN cifra todo o tráfego de dados, garantindo uma camada adicional de proteção.
Além disso, as VPNs são capazes de fornecer uma conexão mais segura e privada, tornando difícil para terceiros monitorarem as atividades online do usuário. Com servidores localizados em várias partes do mundo, as VPNs permitem não só a proteção da privacidade, mas também o acesso a conteúdos restritos geograficamente.
Em suma, a principal diferença entre VPN e proxy reside na segurança e privacidade que cada um oferece. Enquanto os proxies podem ser úteis para contornar restrições simples, as VPNs são mais completas em termos de proteção e criptografia. Portanto, ao buscar por uma solução para navegar de forma segura na internet, é importante entender as diferenças entre VPN e proxy e escolher a opção que melhor se adequa às suas necessidades.
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comoativaravpndoavast · 5 months
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como burlar dcma con vpn
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Conceito de DCMA
O DCMA, que significa Digital Millennium Copyright Act, é uma legislação dos Estados Unidos que visa proteger os direitos autorais e promover a segurança na internet. Essa lei foi criada em 1998 para lidar com questões relacionadas à pirataria digital, à segurança online e ao uso indevido de conteúdo protegido por direitos autorais.
Um dos principais objetivos do DCMA é regular as responsabilidades dos provedores de serviços online, como websites, redes sociais e plataformas de compartilhamento de conteúdo. Essas empresas são obrigadas a remover rapidamente materiais protegidos por direitos autorais que foram compartilhados sem autorização, assim que notificadas pelos detentores dos direitos.
Além disso, o DCMA estabelece procedimentos para notificação e retirada de conteúdo ilegal ou infrator, oferecendo uma maneira eficaz para proteger os interesses dos titulares de direitos autorais. Essa legislação também inclui disposições específicas para proteger as tecnologias de proteção de direitos autorais, como sistemas anti-cópia e de gerenciamento de direitos digitais.
No entanto, o DCMA tem sido alvo de críticas e controvérsias, especialmente em relação à sua eficácia na proteção dos direitos autorais na era digital e à possibilidade de censura online. A discussão em torno do equilíbrio entre os direitos dos criadores de conteúdo e a liberdade de expressão na internet continua sendo um tema relevante no contexto atual da era digital.
Funcionamento de VPN
Uma VPN, ou Rede Privada Virtual, é uma forma segura de se conectar à internet, mantendo a sua privacidade e protegendo os seus dados de possíveis ciberataques. Mas como exatamente funciona uma VPN?
Em termos simples, uma VPN cria um túnel criptografado entre o seu dispositivo e um servidor VPN. Quando você se conecta à internet através de uma VPN, todo o tráfego de dados é criptografado antes de ser transmitido pela rede, o que impede que terceiros interceptem e coletem informações confidenciais, como senhas, informações bancárias e histórico de navegação.
Além disso, ao se conectar a um servidor VPN, o seu endereço IP real fica oculto, e o servidor atribui um endereço IP virtual, fornecendo assim anonimato e privacidade enquanto você navega na web. Isso é especialmente útil para acessar conteúdos restritos geograficamente, contornar censura ou simplesmente manter a sua atividade online privada.
É importante destacar que, embora uma VPN seja uma ferramenta poderosa para proteger a sua privacidade online, a escolha de um serviço confiável e seguro é essencial. Certifique-se de pesquisar e selecionar uma VPN respeitável que não registre as suas atividades online e que ofereça uma conexão rápida e estável.
Em resumo, o funcionamento de uma VPN envolve criptografia de dados, anonimato ao navegar na internet e acesso a conteúdos restritos. Ao utilizar uma VPN, você pode ter tranquilidade sabendo que a sua privacidade online está protegida.
Riscos legais
Os riscos legais são questões que envolvem o cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis a uma determinada situação ou negócio. É crucial que as empresas estejam cientes dos riscos legais aos quais estão sujeitas, a fim de evitarem possíveis penalidades e litígios.
Um dos principais riscos legais para as empresas é o não cumprimento de leis trabalhistas, que podem resultar em processos judiciais, multas e danos à reputação da empresa. É fundamental que as organizações estejam atualizadas com as leis trabalhistas vigentes e garantam que estão em conformidade com todas as normas, como pagamento de salários, horas extras, férias e demissões.
Outro risco legal comum é a violação de leis de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia. As empresas que lidam com dados pessoais devem garantir que estão em conformidade com as disposições de privacidade e segurança estabelecidas na legislação aplicável, a fim de protegerem a privacidade de seus clientes e evitar sanções legais.
Além disso, questões relacionadas à propriedade intelectual, contratos comerciais, responsabilidade civil e ambiental também representam riscos legais significativos para as empresas. Portanto, é essencial que as organizações contem com a assessoria de profissionais jurídicos especializados para identificar, mitigar e gerir eficazmente os riscos legais a que estão expostas.
Em resumo, os riscos legais são uma parte integrante das operações comerciais e devem ser tratados com a devida atenção e diligência para garantir a conformidade legal e a sustentabilidade dos negócios.
Melhores VPNs para burlar o DCMA
As VPNs (Redes Virtuais Privadas) são uma ferramenta cada vez mais popular para proteger a privacidade e contornar restrições na internet. No contexto da legislação de direitos autorais, é importante escolher uma VPN confiável para evitar problemas legais, como o Digital Millennium Copyright Act (DMCA) nos Estados Unidos.
Ao selecionar a melhor VPN para contornar o DMCA, é crucial considerar fatores como segurança, velocidade de conexão e política de registros. Entre as melhores opções está a NordVPN, conhecida por sua segurança robusta e servidores otimizados para streaming. A ExpressVPN também é uma escolha sólida, oferecendo velocidades rápidas e uma política rigorosa de não manter registros de atividades dos usuários.
Outra VPN recomendada para burlar o DMCA é a CyberGhost, que se destaca por sua interface amigável e servidores especializados em desbloquear conteúdos geograficamente restritos. Além disso, a Surfshark é uma opção acessível e eficaz, com recursos avançados de segurança e suporte para conexões simultâneas ilimitadas.
É fundamental lembrar que o uso de uma VPN para contornar o DMCA não incentiva a violação de direitos autorais. É responsabilidade do usuário garantir que suas atividades online estejam em conformidade com a legislação aplicável. Ao escolher uma VPN confiável e utilizá-la de forma ética, é possível proteger a privacidade e acessar conteúdos de forma segura na internet.
Alternativas ao uso de VPN para burlar o DCMA
As alternativas ao uso de VPN para burlar o DCMA podem ser diversas, e é importante conhecer opções que proporcionem segurança e anonimato ao navegar na internet. Uma alternativa viável é o uso de proxies, que atuam como intermediários entre o usuário e a internet, camuflando o endereço IP real e permitindo o acesso a conteúdos restritos.
Outra opção é a utilização do navegador Tor, uma rede de comunicação descentralizada que oferece anonimato e privacidade aos usuários. O Tor funciona através de uma série de relés, dificultando a identificação do usuário e protegendo sua atividade online.
Além disso, as redes privadas virtuais peer-to-peer (P2P VPN) são uma alternativa interessante para driblar restrições de conteúdo. Essas redes descentralizadas permitem que os usuários compartilhem recursos de forma criptografada, protegendo sua privacidade e garantindo o acesso a conteúdos geograficamente bloqueados.
Por fim, o uso de DNS alternativos pode ser uma maneira eficaz de contornar bloqueios do DCMA, redirecionando o tráfego de internet por servidores DNS que não estão sujeitos às restrições impostas. No entanto, é importante ressaltar que é fundamental respeitar as leis de direitos autorais e evitar o uso de técnicas ilegais para acessar conteúdos protegidos.
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ocombatente · 8 months
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Customização de móveis é tendência para 2024
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Pantone elege "Peach Fuzz" como tom que promete aquecer e iluminar os ambientes No cenário dinâmico do design de interiores, a customização de móveis está ganhando cada vez mais destaque. Seja nas cores, materiais dos móveis ou mesmo nas decorações, tudo transmite os gostos daqueles que vivem ali. A customização de móveis é a escolha preferida para 2024, trazendo identidade a todos os ambientes da casa. Essa tendência no design residencial não se limita à funcionalidade, mas também é uma expressão pessoal. Os consumidores estão em busca de peças exclusivas que reflitam sua individualidade e estilo de vida. Os móveis customizados oferecem a oportunidade de transformar espaços com peças únicas, feitas sob medida para atender às necessidades e gostos específicos de cada pessoa. Para Sonidelany Cassiano, co-fundadora da Viva Móveis.com, os benefícios estendem-se além da estética e funcionalidade. “A sustentabilidade também desempenha um papel importante. Quando se projeta um móvel em que ele tenha a mobilidade de ser transferido para outro ambiente, como por exemplo, numa mudança de ambiente ou mesmo de imóvel, estamos adotando práticas responsáveis, evitando o descarte excessivo. Ao escolher móveis customizados, os consumidores alinham personalidade e respeito pelo meio ambiente”, pontua. A Viva Móveis.Com é uma spin-off que nasceu dentro do Grupo OFFICINA, empresa que atua no mercado de móveis há mais de 25 anos, sempre atenta ao dinamismo do setor. A marca, que trabalha com móveis customizados, adotou o uso do conceito FIGITAL, que é a perfeita fusão entre o físico e o digital, para facilitar a jornada do consumidor e garantir que tudo seja customizado nos mínimos detalhes. Sonidelany também destaca a importância de escolher cores para trazer sofisticação e elegância aos ambientes. A seleção da Pantone para a cor do ano sempre causa impacto no mundo do design e decoração. Neste ano, "Peach Fuzz" foi escolhida, um tom que promete aquecer e iluminar os ambientes. Essa tonalidade inspiradora está influenciando as escolhas de design, integrando-se de forma harmoniosa aos móveis personalizados e proporcionando uma sensação acolhedora nos espaços. Para os amantes de espaços com personalidade, 2024 promete ser um ano emocionante, com a liberdade de criar lugares verdadeiramente únicos. Os móveis personalizados não são apenas itens, são manifestações pessoais de estilo e identidade, dando forma às residências de maneira inovadora e significativa. Para mais informações a Viva Móveis.com e seu conceito “figital”, acesse o site https://vivamoveis.com/ Sobre a Viva Móveis.COM A VIVAmóveis.com destaca-se no Brasil como pioneira no conceito "figital" - uma fusão perfeita entre as facilidades de uma compra online completa e a sensação acolhedora de uma loja física. Ao oferecer móveis customizados para todos os gostos e estilos, a marca proporciona uma participação ativa do consumidor em sua jornada de compra, permitindo a escolha do projetista e do montador preferido, resultando em uma experiência única para cada cliente, onde tudo é realizado "com você". A VIVAmóveis.com surge para revolucionar o futuro das compras de móveis sob medida no país, trazendo agilidade, praticidade e diversão, com consumo consciente, que tem como Life Style ter tempo para viver. Read the full article
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gazeta24br · 9 months
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Pipoca nas mídias e redes sociais a palavra “SuperApp". Bancos, empresas privadas e públicas têm utilizado a expressão para denominar seus ambientes all-in-one, com o conceito de todas as funcionalidades necessárias para o público-alvo. Mas pare por aqui: Talvez o que está sendo chamado de SuperApp não é, de fato, o que deveria ser de acordo com seu conceito original. Trata-se de um aplicativo que reúne diversos serviços e funcionalidades em uma única plataforma, permitindo que os usuários façam tudo o que precisam sem sair da tela. Mas aqui vai a primeira diferença do que é de fato um SuperApp para um ”ambiente integrado”: um SuperApp não é apenas uma ferramenta com muitas funções, mas sim uma base tecnológica, uma interface digital que integra apps (inclusive de diferentes empresas) e usam a tecnologia do ecossistema para oferecer seus produtos e soluções. Um exemplo famoso de SuperApp é o WeChat, na China. O WeChat é um app de comunicação, mas também permite que os usuários façam compras, pagamentos, reservas, jogos, entretenimento e muito mais. Dentro do WeChat, existem milhares de miniapps, que são apps desenvolvidos por outras empresas para funcionar na plataforma do WeChat. Assim, o usuário não precisa baixar vários apps com diferentes logins e carteiras digitais no seu celular, basta ter o WeChat e acessar tudo o que precisa integrado dentro dele. Essa ação não é, necessariamente, para ter menos ferramentas no celular, e sim para utilizá-las de maneira mais integrada. A carteira digital com o cartão cadastrado que já está no WeChat, o serviço de mensagem que já chega por lá, o login que não precisa ser feito novamente em cada um deles. Na realidade da educação, um SuperApp tem a capacidade de revolucionar a gestão de instituições educacionais. Como? Centralizando todas as funcionalidades da escola ou universidade em uma base tecnológica que facilite a integração e atualização de dados. Um SuperApp na educação, ou em qualquer outro segmento, traz vantagens tanto para os usuários quanto para as empresas que desenvolvem os miniapps dentro dele. Para os usuários é conveniência, praticidade, economia de espaço e dados no celular, acesso a uma variedade de serviços e soluções em um só lugar. Para as empresas, como startups que desenvolvem soluções, é a redução de custos e diminuição do trabalho para desenvolver um app próprio, já que utiliza a tecnologia do ambiente digital e tem acesso a uma base de usuários já consolidada. Para as instituições educacionais, é a possibilidade de usar um ambiente só, com apenas um login e senha, para que alunos, pais, responsáveis, professores e gestores acessem tudo o que a instituição de ensino precisa para gerenciar sua rotina administrativa, pedagógica e financeira. Um app que permita que as famílias acompanhem o desempenho, a frequência, as atividades e os comunicados dos seus filhos. Um app que ofereça recursos educacionais digitais, como livros, vídeos, jogos e simulados. Um app que conecte alunos, professores, responsáveis e gestores em uma comunidade de aprendizagem. No segmento da educação, a startup Layers é a única empresa que criou, de fato, um SuperApp que garante a qualquer instituição de ensino a construir a própria interface educacional dentro dele, com a liberdade de escolher as funcionalidades que melhor atendem às necessidades da comunidade. Isso significa que se a escola ou universidade escolher uma determinada ferramenta de qualquer empresa, ela consegue integrá-la para que faça parte de seu ambiente, com processamento automático de dados. Com um mundo de ferramentas à disposição para instalação, proposto pelo ecossistema da Layers, é possível construir ambientes digitais personalizados e condizentes com as necessidades da instituição de ensino, com cadastro de alunos automatizado e veloz Ivan Seidel é CTO e Marília Castelli é Design Lead da Layers, edtech responsável pelo único SuperApp do segmento educacional.
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PL das Fake News: órgão fiscalizador será definido por partidos O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator na Câmara do Projeto de Lei 2630/20, conhecido como PL das Fake News, afirmou que o Colégio de Líderes vai definir a estrutura regulatória, ou seja, o órgão que vai supervisionar as medidas previstas na proposta. Segundo ele, esse é um dos pontos pendentes para a apresentação de um novo parecer à proposta, que tramita em regime de urgência e, conforme acordado com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deverá ser votada ainda neste semestre. De acordo com o relator, a criação de uma entidade autônoma de regulação, prevista inicialmente, foi criticada por alguns deputados. Outros defendem que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) assuma a atribuição, e há ainda aqueles que aderiram a uma proposta da Comissão de Direito Digital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de criação de um sistema regulatório para supervisionar a aplicação das previsões do texto. “Nós debatemos com o presidente Arthur Lira, tivemos um encontro na última quinta-feira, para avaliar inclusive esses cenários, a definição será feita no Colégio de Líderes sobre o melhor arranjo”, disse Orlando Silva. As declarações foram dadas em audiência pública sobre o tema desinformação, promovida pelo Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional, nesta segunda-feira (7). Direito autoral Orlando Silva acrescentou que Lira sinalizou aos líderes que deverá haver até quarta-feira (9) novas rodadas de negociações com empresas de radiodifusão e lideranças do campo da cultura, para aprofundar a discussão sobre proposta da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) de modernizar o direito autoral (PL 2370/19). A ideia é ajustar a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) para abarcar as plataformas digitais e introduzir mecanismo de remuneração de conteúdos jornalísticos. Conforme ele, se esta negociação for bem sucedida, terá sido vencido um item controverso do PL das Fake News — a remuneração dos conteúdos jornalísticos —, que era “um fato de tensão e entrave para a tramitação da proposta”. O relator afirmou que nesta semana, após essa negociação, poderá apresentar um novo parecer ao PL 2630/20 e o entregará para conhecimento do Conselho de Comunicação Social. O presidente do Conselho, Miguel Matos, elogiou a iniciativa. Abraão Balbino disse que Anatel está apta para assumir novas funções Pilares da proposta Orlando Silva explicou aos conselheiros que a proposta tem alguns pilares. O primeiro é a liberdade de expressão, com possibilidade de o usuário apresentar recurso contra a moderação de conteúdo feita pelas plataformas, se entender que a liberdade de expressão foi tolhida. Outro pilar seria a transparência, com regras atribuídas para as plataformas. O terceiro pilar seria a alteração no regime de responsabilidade das plataformas, que terão o dever de cuidado com conteúdos potencialmente ilegais e de análise de riscos sistêmicos. Quando houver notificação e omissão em medidas para mitigar riscos sistemáticos em relação a esse dever de cuidado, as plataformas poderão ser responsabilizadas pelos conteúdos divulgados — o que não ocorre hoje. O relator destacou ainda as mudanças na abrangência das regras feitas em relação ao texto aprovado pelo Senado. “Nós saímos de empresas que têm 2 milhões de usuários para empresas de grande porte, que têm 10 milhões de usuários”, informou. “Aqui, o objetivo é proteger empresas entrantes no mercado brasileiro, proteger até mesmo startups”, completou. Ele acrescentou que também foi criado o conceito de contas de interesse público, com obrigações específicas. Visão da Anatel O superintendente-executivo da Anatel, Abraão Balbino e Silva, disse que, dos 27 Estados que compõem a União Europeia, 18 já definiram que o órgão regulador para as plataformas digitais será o mesmo órgão regulador da área de telecomunicações ou comunicações, e os demais estão em processo de definição.
Ele considera a ampliação das atribuições da agência como “natural” diante da evolução tecnológica. “Nos colocamos institucionalmente como organismo apto a fazer esse processo caso o Congresso Nacional assim o entenda”, afirmou. Remuneração de conteúdos jornalísticos Para a diretora-geral do Nexo Jornal, Paula Miraglia, é preciso garantir a sustentabilidade dos veículos de mídia de forma que a independência deles também seja preservada. “É preciso que as plataformas remunerem os conteúdos e os meios de comunicação, porque elas ganham dinheiro por meio do nosso trabalho. Elas têm receita a partir do que é produzido pelos meios de comunicação, assim nada mais justo que elas nos remunerem em função disso”, defendeu. Na avaliação dela, é preciso regular as plataformas, porque a autorregulação tem sido insuficiente. Paula Miraglia destacou ainda que a tentativa constante de desqualificar veículos de mídia e jornalistas é uma forma de se atentar contra a liberdade de expressão, assim como o assédio judicial utilizado para intimidar os meios de comunicação e os jornalistas. Imunidade parlamentar Diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS), Carlos Affonso de Souza elogiou o fato de o PL 2630 equiparar as redes sociais e os aplicativos de mensageria a meios de comunicação social no que se refere à aplicação da legislação que trata de abusos dos meios de comunicação. “A redação do PL 2630 já avança em um ponto que me parece bastante importante, que é reconhecer a jurisprudência do TSE, que recentemente vem aplicando às redes sociais o mesmo tratamento dado aos meios de comunicação historicamente na aplicação da Lei Complementar 64/90 no que diz respeito aos abusos dos meios de comunicação”, disse. Ele defendeu ajustes no item do projeto prevendo que a imunidade parlamentar material prevista na Constituição estende-se aos conteúdos publicados nas redes sociais e serviços de mensageria privada. “A preocupação é como este dispositivo será interpretado”, ponderou. “Quando se faz essa apropriação pelas redes sociais, poderia surgir a dúvida: Será que essa redação impede as redes sociais de moderar conteúdos postados por parlamentares? Será que desta maneira eu acabo anulando uma parte importante do PL 2630, que é o estabelecimento de regras que tornam a moderação de conteúdo mais clara, mais transparente, mais informativa?”, questionou. Para Souza, a redação deveria avançar para deixar claro que as plataformas poderão moderar esse tipo de conteúdo, de maneira informada, transparente e seguindo o devido processo legal. Modelo regulatório democrático Representante da Coalizão Direitos na Rede, Jonas Valente reforçou a necessidade de regulação das plataformas, que não têm atuado a contento para conter a desinformação, os discursos de ódio e a descredibilização da imprensa. Ao contrário, ele frisou que elas têm atuado para barrar a regulação pelo Congresso Nacional. Sobre a polêmica relativa ao órgão que vai supervisionar a aplicação das regras, Valente disse: “a Coalizão Direitos na Rede vem defendendo que, para ter uma regulação pública democrática, é fundamental que haja um modelo regulatório público democrático, que envolve instância participativa setorial.” Além disso, salientou que é necessário uma autoridade para fiscalizar a lei e aplicar as sanções quando for o caso. Segundo ele, a instância de participação social também funcionaria para acompanhar o trabalho da autoridade de fiscalização.  Fonte: Agência Câmara
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bibliotecarianerd · 1 year
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A Importância das Bibliotecas: Transformando Vidas e Construindo Comunidades
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Bill Ptacek | TEDxCalgary
As bibliotecas são muito mais do que apenas prédios físicos, elas representam conceitos e experiências que têm o poder de transformar vidas e construir comunidades. Embora a construção de uma nova biblioteca central em Calgary esteja sendo vista como um projeto espetacular e um possível catalisador para tornar a Biblioteca Pública de Calgary a melhor do mundo, é importante destacar que uma biblioteca ultrapassa sua estrutura física.
A biblioteca como universidade do povo
Uma das maiores riquezas das bibliotecas é a experiência vivida dentro delas. A interação entre as pessoas e o conteúdo disponível são os aspectos que realmente importam. As bibliotecas são como uma universidade do povo, oferecendo uma ampla variedade de informações e pontos de vista. Elas funcionam como um refúgio para aqueles que precisam de auxílio em diferentes áreas de conhecimento e também como um ponto de encontro para pessoas de diferentes origens educacionais, culturais e socioeconômicas.
Bibliotecas como agentes de sustentabilidade e compartilhamento de recursos
Além disso, as bibliotecas são sustentáveis, emprestando milhões de dólares em materiais confiando na devolução. Elas também são o ápice do compartilhamento de recursos e estão imersas no mundo digital. Por meio do acesso livre e aberto às ideias e informações, as bibliotecas desempenham um papel fundamental na sociedade, proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal e coletivo.
Defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual
As bibliotecas também desempenham um papel importante como defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual, mesmo quando enfrentam pressões externas para limitar o acesso à informação. A promoção da liberdade muitas vezes leva ao diálogo respeitoso entre pessoas com visões diferentes, resultando em um entendimento mútuo.
Construindo comunidades e promovendo a resiliência
Além disso, as bibliotecas constroem comunidades por meio de programas e eventos para diferentes grupos. Por exemplo, a participação em atividades em bibliotecas pode levar à criação de relacionamentos entre mães que estão passando pela mesma fase da vida, contribuindo para o desenvolvimento de resiliência em comunidade.
Em um mundo onde a solidão, o isolamento e a desinformação são problemas presentes, as bibliotecas têm o poder de transformar vidas. Elas desempenham um papel importante na garantia do acesso à informação, especialmente em regimes totalitários onde esse acesso é restrito ou censurado. Em um mundo cada vez mais complexo, onde questões como mudanças climáticas exigem o uso de informações e trabalho em conjunto, as bibliotecas oferecem um ambiente propício para essa troca.
Ao utilizar as bibliotecas, estamos demonstrando o valor que elas têm para a comunidade, assegurando sua existência para as futuras gerações. É importante destacar a importância de utilizar as bibliotecas não apenas para a comunidade como um todo, visando uma sociedade mais literária, mas também para os recém-chegados ao país, que podem não ter tido acesso a bibliotecas em seus lugares de origem.
Junte-se a Bill Gates, refugiados, pessoas em situação de rua, crianças, mães jovens e outros adultos e adolescentes para experimentar a alegria e a diversão de usar a biblioteca e, juntos, fazermos uma revolução. As bibliotecas têm o potencial de abrir portas, conectar pessoas e criar comunidades mais informadas, engajadas e empáticas.
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adriano-ferreira · 5 months
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Direitos Fundamentais Digitais
Os direitos fundamentais são os direitos básicos individuais, sociais, políticos e jurídicos que são previstos na Constituição Federal de uma nação. Eles são baseados nos princípios dos direitos humanos, garantindo a liberdade, a vida, a igualdade, a educação, a segurança e etc. Os direitos fundamentais referem-se aos direitos do ser humano reconhecidos e positivados no direito constitucional…
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rodadecuia · 2 years
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rodrigosommerdesign · 3 years
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A identidade visual do projeto REVISTARIA é baseada em três conceitos principais, que interagem graficamente na formação da linguagem gráfica do evento:
1. A POESIA VISUAL
O logotipo foi desenvolvido como um poema visual, no qual a divisão da palavra REVISTARIA em três partes evidencia leituras e significados próprios de cada uma, relacionados ao evento:
[RE] destaca a retomada – ou o revisitar – do importante papel das revistas para a cenário da literatura no Brasil, como meio de experimentação e divulgação de sua produção em momentos marcantes da história cultural do país, como o Modernismo, o Concretismo, a Tropicália e a expansão da literatura independente contemporânea. Contempla, ainda, a proposta de continuidade periódica do evento.
[VISTA] abre para os significados de VER, reforçando o caráter de experimentação gráfica e a qualidade visual das revistas literárias e da produção de seus artistas/autores/editores, como Wlademir Dias-Pino, e de VESTIR, emprestando dos Parangolés, de Hélio Oiticica, um convite à liberdade de expressão e à participação do público.
[RIA] evidencia o caráter festivo de uma feira de revistas, os encontros e desdobramentos que, mesmo impossíveis em sua primeira edição, certamente ganharão importância acentuada em edições futuras.
2. DOIS PONTOS E TRAVESSÃO – O TEXTO COMO ELEMENTO GRÁFICO/SIMBÓLICO
Voltando-se para a interface gráfica da produção literária impressa ou digital, o projeto de identidade extrai dos elementos da própria escrita os sinais gráficos para a criação de sua linguagem visual. Dois sinais gráficos de pontuação de texto, os dois pontos e o travessão, são destacados como elementos-chave da identidade visual, funcionando como elementos organizadores na diagramação de todas as aplicações. Além de sua força como elementos gráficos geométricos, são eles os símbolos utilizados na literatura para anunciar e iniciar a fala de uma personagem, representando a abertura para o diálogo e as diversas vozes participantes tanto dos debates programados, quanto do(a)s inúmeros autore(a)s e publicações que constituem a história das revistas literárias no Brasil.
3. OS PROCESSOS GRÁFICOS DE COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO
A criação da identidade visual procurou evidenciar os processos gráficos que acompanharam a produção das revistas literárias ao longo de sua história. Isso se revela em todo o trabalho gráfico: no tratamento tipográfico, que partiu de um alfabeto extraído de um catálogo tipográfico da metade do século passado – em um processo que envolveu a reprodução em uma copiadora e depois a montagem em colagem manual e edição digital – para extrair todos os seus elementos principais: o logotipo, os sinais gráficos e a moldura aplicada próxima à margem; na diagramação das informações em manchas de texto, forçadamente blocadas, remontando à composição em tipos móveis, bastante utilizada em revistas mais artesanais e de pequena tiragem; na aplicação das fotografias em monocromia, característica de processos populares de impressão; e ainda nos pequenos ruídos gráficos que, gerados durante a criação e edição da arte, foram propositalmente mantidos como vestígios de seu processo.
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chiaomi · 4 years
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Com suspensão de contas, redes sociais suscitam debate sobre livre opinião
Há 3 000 anos, os gregos ergueram um dos pilares que ajudaram a erigir a civilização ocidental: o conceito de liberdade de expressão. Nas Ágoras, assembleias realizadas em praça pública, os cidadãos podiam exprimir ideias e expor sentimentos, mesmo aqueles contrários ao senso comum. Ao longo da história, inúmeros marcos civilizatórios fortaleceram a livre opinião, das convenções internacionais às constituintes dos países, da Declaração Universal dos Direitos Humanos ao arcabouço jurídico que rege as nações. Graças a esses mecanismos, construídos de tijolo em tijolo, que o edifício da democracia contemporânea foi erguido. Sob diversos aspectos, a liberdade de expressão é uma das mais extraordinárias conquistas da humanidade, pois permite a cada um de nós manifestar, sem impedimentos, exatamente o que pensa. Nos últimos dias, porém, a beleza por trás dessa ideia vem sendo vilipendiada. Extremistas distorcem grosseiramente o conceito para defender o direito de publicar atrocidades nas redes sociais — ataques a adver­sários, incitações à violência, crimes e até atos terroristas.
O debate ganhou intensidade a partir de 6 de janeiro, quando defensores do republicano Donald Trump, derrotado nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, invadiram o Capitólio para impedir a diplomação do candidato vitorioso, o democrata Joe Biden. Por mais bizarro que possa parecer, os criminosos foram incentivados pelo próprio Trump, que passou as últimas semanas anunciando no Twitter que o pleito havia sido uma fraude. Depois da barbárie no Capitólio, que resultou na morte de cinco pessoas, as big techs, como são chamados os conglomerados de tecnologia que dominam a internet mundial, tomaram medidas inéditas. Dois dias após o levante, o Twitter baniu a conta do presidente americano, que tinha mais de 55 milhões de seguidores. “Os danos off-line resultantes da fala on-line são comprovadamente reais, e impulsionam nossas políticas e a aplicação delas acima de tudo”, justificou o CEO da companhia, Jack Dorsey, em sua própria rede social.
Adoradores do líder falastrão e mentiroso também entraram no alvo do Twitter, que eliminou 70 000 perfis ligados ao movimento QAnon, alicerçado em teorias da conspiração e falácias. Ele propaga, entre outras coisas, a ideia esdrúxula de que Trump combate uma rede de satanistas pedófilos responsáveis pelo comando do mundo. Facebook e Instagram seguiram a mesma trilha, reforçando o movimento. Pelo menos até a posse de Joe Biden, no dia 20, as páginas do mandatário foram suspensas por período indeterminado. “Acreditamos que os riscos de permitir que o presidente siga utilizando nossos serviços durante esse período são simplesmente grandes demais”, disse Mark Zuckerberg, fundador do Facebook. O YouTube retirou do ar vídeos do canal oficial de Trump, fechou o espaço para comentários e o suspendeu por sete dias. Já o Parler, rede social sem controle de conteúdo criada por John Matze e amplamente utilizada pelas hordas trumpistas, foi excluído das lojas virtuais da Apple e do Google. Completando a reação em cadeia, a Amazon também decidiu não mais hospedá-lo em seus servidores.
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BANIDO - John Matze: o criador do Parler viu sua rede permissiva a excessos de conteúdo ser excluída do Google –//Reprodução
Esses banimentos colocaram as redes sociais no centro de um polêmico debate: quais são os limites da liberdade de expressão? Como de hábito, os atingidos tentam distorcer a realidade, classificando as exclusões impostas como censura. Outra mentira das grossas. “Não é censura no sentido legal de discurso restritivo do governo”, diz o filósofo Michael Sandel, professor da Universidade Harvard (leia a entrevista). “Você poderia chamar de censura social, mas, nesse caso, também não é.” Evocado de forma leviana por quem normalmente sofre sanções após postagens falaciosas ou odiosas, o conceito de liberdade de expressão está ligado ao bem-estar coletivo, e não à celebração da individualidade. Uma frase atribuída ao filósofo inglês Herbert Spencer resume com perfeição o dilema: “A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro”. Em outras palavras: não se pode falar, postar ou escrever qualquer coisa sem que haja consequências, inclusive jurídicas. “Liberdade de expressão diz respeito às regras definidas pelo conjunto da sociedade”, diz Dulce Critelli, coordenadora do curso de filosofia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). “Não se pode atravessá-las.”
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NO CONTROLE - Zuckerberg: o fundador do Facebook disse que não quer correr o risco de deixar Trump postar –Shawn Thew/EFE
Evidentemente, a livre exposição de ideias é parte indissociável do processo civilizatório e da manutenção da democracia. Ela, contudo, não pode ser utilizada como desculpa para a prática ou a incitação de crimes. Ninguém acharia razoável postar vídeos pornográficos no Facebook ou cenas do Estado Islâmico degolando pessoas no YouTube. Por que consideraria pertinente, então, ameaçar a democracia americana, como fizeram os extremistas na invasão do Capitólio? E é normal atacar instituições no Brasil, como o Supremo Tribunal Federal? Se a sociedade não definir os filtros e responsabilidades para conter tais excessos, a barbárie entrará em cena — exatamente como na invasão do Congresso americano. Ex-secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, o advogado Belisário dos Santos Júnior vai direto ao ponto: “Não existe liberdade que garanta a propagação de mentiras ou de mensagens de ódio”. Para Felipe Nunes, professor de ciência política da Universidade Federal de Minas Gerais, a liberdade de expressão tem um limite claro. “É quando ela leva à violência”, afirma.
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PROTESTO - Na Espanha: manifestante compara “censura” às redes sociais com ditadura –Marcos del Mazo/Getty Images
No momento em que a livre defesa de ideias se torna um conceito absoluto e ilimitado, abre-se caminho para que o pensamento deixe de ser fruto de um debate racional e passe a ser imposto por punhos ou armas. No livro A Sociedade Aberta e Seus Inimigos, o filósofo austro-britânico Karl Popper descreveu o fenômeno, que batizou de “paradoxo da tolerância”. Popper defende que uma comunidade livre tem o direito de não tolerar o intolerável. Se preciso, deve reagir com uso da força, mesmo que isso restrinja a liberdade de expressão. Publicada em 1945, logo após o fim da II Guerra, a obra faz uma reflexão sobre os estragos provocados nas democracias pelas ditaduras de direita e de esquerda surgidas na primeira metade do século XX. De lá para cá, o fascismo e o comunismo sucumbiram, mas o fantasma da intolerância jamais morreu e hoje em dia se materializa como erva daninha na forma de ameaça digital.
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O atual dilema das redes representa a interface mais recente de um fenômeno perigoso. A manipulação da informação e o discurso de ódio observados hoje guardam forte semelhança com as mensagens nazistas no século passado. Naquela época, os regimes totalitários se utilizavam de novas formas de mídia, como o rádio e o cinema, para disseminar sua doutrina por grupos e categorias sociais específicas (“Uma mentira repetida mil vezes vira verdade”, pregava Joseph Goebbels, o ministro da Propaganda de Hitler). Com base no ódio e na violência, eles elegeram os judeus como inimigos e, aos poucos, corromperam a democracia alemã. “Em todos os contextos históricos tomados como amplamente democráticos, tais como a república romana na Antiguidade e a assembleia na Revolução Francesa, sempre houve controle das coisas que poderiam ser ditas”, diz Carlos Piovezani, professor da Universidade Federal de São Carlos e autor do livro A Linguagem Fascista.
No debate atual em torno da liberdade de expressão, as sanções das big techs ocorrem no momento em que as redes sociais já estavam na mira dos legisladores e do sistema judicial americano. Durante muito tempo, as autoridades fizeram vistas grossas ao racismo, à desinformação e ao extremismo que circulam livremente pela internet. As próprias redes sociais demoraram para agir, deixando campo aberto para a disseminação de fake news e funcionando como uma espécie de palanque global do ódio. Convocados para depor no Parlamento americano, os donos das big techs costumeiramente invocam a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que em 1791 proibiu o Congresso de limitar a liberdade de imprensa e de expressão. Por pressão da sociedade e em resposta aos abusos, no entanto, passos começaram a ser dados nos últimos anos no sentido de uma maior regulação. No território americano, o movimento deve se acelerar no governo de Joe Biden, agora que até os políticos mais aguerridos à direita do Partido Republicano veem bons motivos para se juntar aos democratas na tentativa de impor limites ao poder das redes. “Essas empresas são muito espertas nas relações com o público e estão tentando dar uma resposta porque perceberam que a regulação se tornou uma prioridade na agenda”, diz David Nemer, professor do departamento de estudos de mídia da Universidade de Virgínia.
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NO ATAQUE - Carlos Bolsonaro: a estratégia das redes bolsonaristas é obra do vereador carioca –Sergio Lima/AFP
A discussão também diz respeito ao campo econômico. Para muitos, as big techs simplesmente se tornaram grandes demais. Suas redes complexas, dotadas de poderosos algoritmos capazes de mapear as preferências dos usuários, permitem influenciar de uma maneira inédita os hábitos de consumo deles. Em vez de competirem por uma fatia do mercado, como qualquer outra companhia da economia tradicional, elas passam a ditar as regras do jogo. Também é questionável o fato de as redes sociais, e apenas elas, decidirem os limites da liberdade de expressão. Isso é tão infrutífero quanto perigoso. Para especialistas, o ideal é que representantes de diversos setores da sociedade — entidades civis, governos e empresas — arbitrem em conjunto as normas. Onipresentes, as redes sociais ampliaram de maneira inimaginável o volume e o alcance dos conteúdos. Evitar, portanto, que elas se transformem em megafones da intolerância representa um desafio enorme — mas, para o bem da democracia, uma necessidade.
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INVESTIGAÇÃO – Alexandre de Moraes: o ministro do STF tirou do ar contas de apoiadores do presidente Bolsonaro –Fellipe Sampaio/STF
No Brasil, um dos campeões mundiais de uso de redes sociais, o “paradoxo da tolerância” chegou também a um ponto crítico. Nos últimos anos, porém, as instituições começaram a reagir ao fenômeno. No momento, o Supremo Tribunal Federal é um dos protagonistas dessa luta. Em julho, o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, determinou que dezesseis contas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro — entre elas, a do empresário Luciano Hang, a do político Roberto Jefferson e a do blogueiro Allan dos Santos — fossem tiradas do ar pelo Twitter. O entorno presidencial também entrou na mira do STF, que investiga a atuação do chamado “gabinete do ódio”, um grupo de assessores que trabalha no Palácio do Planalto e que alimenta a publicação de posts com fake news e ataques a adversários — o coordenador dessa turma seria o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente e criador do discurso mais radical dessa turma.
Fiel apoiador de Donald Trump, Bolsonaro lamentou o que chamou de “censura” às mídias sociais após o Twitter anunciar o banimento do presidente americano. Essa postura e certas declarações de Bolsonaro (“Se não tiver voto impresso no Brasil em 2022, vamos ter problema pior”) preocupam. Desde o início, a estratégia de Bolsonaro vem sendo uma cópia tropicalizada das ações implementadas pelo presidente americano. Por lá, o bastião da democracia mundial, a situação chegou a fugir do controle em razão da manipulação provocada por um presidente populista que estimulou o culto à personalidade e foi, pouco a pouco, testando os mecanismos de controle. Por isso, toda a atenção é pouco. O edifício da democracia, especialmente o da jovem democracia brasileira, deve ser permanentemente protegido e vigiado. E a história ensina que não se pode tolerar o intolerável. Nem antes, nem agora. Jamais.
Com reportagem de Alexandre Senechal, Eduardo Gonçalves e Mariana Rosário
Publicado em VEJA de 20 de janeiro de 2021, edição nº 2721
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RESUMO: GÊNERO DIGITAL: A MULTIMODALIDADE RESSIGNIFICANDO O LER/ESCREVER
BRITO, Francisca Francione Vieira; SAMPAIO, Maria Lúcia Pessoa. GÊNERO DIGITAL: A MULTIMODALIDADE RESSIGNIFICANDO O LER/ESCREVER. Signo, Santa Cruz do Sul, v. 38, n. 64, p. 293-309, jun. 2013. Disponível em: <https://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/view/3456/2570>. Acesso em: 01 dez. 2018.
 Com o boom tecnológico das últimas décadas e a solidificação de seu “casamento” com a internet, todos os segmentos sociais sentiram o efeito dessa parceria, alguns de forma mais evidenciada que outros. Considerando, pois, que as práticas de comunicação e interação social são inerentes ao processo educacional, o ensino vive um momento revolucionário que perpassa o binômio Pedagogia-Tecnologia e seus reflexos quanto ao ato do ler/escrever. Por isso há de se traçar uma abordagem da configuração textual dos gêneros digitais e subjacente renovação do ler/escrever na rede virtual.
Antes de tudo precisa-se definir gênero, que seria uma pluralidade de textos, orais e escritos, que materializam nossas relações sociais cotidianas por meio do uso da linguagem. Numa perspectiva bakhtiniana, pelo repertório infinito de possibilidades enunciativas não se pode pensar numa singularidade de gêneros e sim, em sua heterogeneidade. No estudo desses gêneros heterogêneos durante a antiguidade, os gêneros foram divididos em dois: gêneros retóricos e os do cotidiano, houve-se então a necessidade de classifica-los em primários (simples) e secundários (complexos). Os primários incluem, por exemplo, o diálogo cotidiano; os secundários englobam os romances, as pesquisas científicas, entre outros gêneros oriundos de situações sociais mais complexas. Nessa perspectiva, os primeiros podem integrar os segundos.
 Entender a linguagem como tal é admitir que “a língua passa a integrar a vida através de enunciados concretos (que a realizam); é igualmente através de enunciados concretos que a vida entra na língua. O enunciado é um núcleo problemático de importância excepcional”, afirma Bakhtin (2003, p. 265).
Muitos são os pesquisadores que se debruçam sobre o estudo dos gêneros, culminando em duas vertentes teóricas: gêneros do discurso (firmados nas premissas de Bakhtin e seu Círculo) e gêneros de texto (baseados nos preceitos de Bronckart e Adam). A teoria dos gêneros discursivos está centrada na situação de produção onde as marcas linguísticas dos enunciados produzem significações considerando seus aspectos sócio-históricos no discurso; já a teoria dos gêneros de texto descreve a tessitura material do texto (forma, propósito comunicativo, sequência tipológica) com base nas noções herdadas da Linguística Textual. Supostamente são ângulos distintos que se complementam de alguma maneira na aplicabilidade das unidades concretas de realização da língua.
Para Marcuschi (2008, p. 24) “pode-se dizer que texto é uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual. Discurso é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva. Assim, o discurso se realiza nos textos”. Com a nova cultura eletrônica cristalizada na sociedade, por exemplo, outros gêneros apareceram como transmutações de gêneros já existentes, sendo arriscado tentar classificá-los, por seu caráter de flexibilidade – sobretudo àqueles provenientes do uso das tecnologias nas relações de saber. Temos os chamados “gêneros digitais” ou “emergentes”.
O ato de ler se transformou historicamente com a aparição do texto eletrônico, que traz consigo uma nova forma de linguagem mesclando o oral, o escrito, o imagético e o digital. É, pois, neste ponto da pluralidade do texto, na sua diversidade de forma e conteúdo, que se assenta a “teoria da multimodalidade” ou “semiótica”. Textos cada vez mais multimodais, circulando e/ou sendo produzidos entre/por nós nas diversas situações comunicativas da vida social. São textos onde coexistem diferentes níveis semióticos, como o visual, sonoro,
gestual, etc. conferindo significados específicos à linguagem. Esse quadro situacional se configura nitidamente nos gêneros digitais blog, twitter, e-mail, MSN, por exemplo.
Transformações de gêneros tradicionais quando migram do livro para a Internet (das páginas à tela) suscitando novas formas de expressão, dentre as quais a mais desafiadora é o hipertexto – composto de blocos de texto aonde o leitor-usuário vai criando sua trilha de leitura ao ligar um pedaço de informação a outro através de um arranjo não linear para inferir-lhe um sentido.
O ato de ler/escrever é de suma importância, pois se constitui como uma forma de interação entre os homens. Entretanto, basta uma simples observação empírica, para percebermos o desestímulo e/ou “desgosto” dos sujeitos aprendizes pela prática de leitura/escrita devido à metodologia inadequada ainda utilizada em muitos ambientes escolares, baseada numa abordagem mecânica de decodificação de signos linguísticos e/ou performance automatizada do “dizer”. Nas modalidades de leitura e escrita da sociedade multimodal, o leitor tem mais liberdade para escolher, dentre os caminhos oferecidos pelo autor, em que aspectos aprofundar sua leitura, que blocos de conteúdo ignorar ou retomar, que sugestões de conexão externa acatar.
Na chamada “era digital”, o conceito de escrita se expandiu e não diz mais respeito apenas ao texto impresso. É necessário saber se relacionar com a mesma nas diversas mídias em que ela se faz presente; pois novas maneiras do ato de ler, e simultaneamente de produzir textos, foram criadas, exigindo dos sujeitos outras competências além das linguísticas para que sejam capazes de compreender a função da multiplicidade de formas da língua.
Os estudos mediados pela leitura/escrita pressupõem o estabelecimento de relações. Os gêneros digitais nos exigem o mesmo: transitamos entre palavras, imagens e sons aguçando nossa capacidade de estímulo sensorial, intelectual e comunicacional para encontrar no labirinto eletrônico do hipertexto a solidificação do conhecimento, buscado pela autonomia das escolhas no itinerário percorrido. Portanto, a tecnologia motiva, mas não é a solução. É necessário promover o discernimento do ato de ler/escrever dentro e fora da web, enxergar velhos problemas com novas perspectivas.
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Resumo: Gênero Digital: A Multimodalidade Ressignificando o Ler/Escrever
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Inicialmente o texto fala sobre as mudanças no cenário da escrita, que antes se configurava em textos físicos impressos e que isso veio mudando com o passar dos anos com os avanços tecnológicos, com o uso de redes sociais etc. Diante disso houve uma mudança na prática de leitura e o perfil do leitor atual e do leitor-navegador, que usa a internet como fonte de informação, mantendo contato com os mais diversos gêneros digitais. Em outros termos, o ato de ler se transformou historicamente com a aparição do texto eletrônico, que traz consigo uma nova forma de linguagem mesclando o oral, o escrito, o imagético e o digital. 
É, pois, nesse ponto da pluralidade do texto, no crescimento de sua diversidade de forma e conteúdo, que se assenta a “teoria da multimodalidade” bastante em voga atualmente com a abrangência das mídias eletrônicas e dinamicidade das mesmas. Com isso emerge também a “gramática do design visual”, tida como base de apoio aos muitos pesquisadores que se dedicam a analisar os recursos multimodais como objeto de interesse investigativo  na constituição de textos e produção de seu sentido a partir de diversos modos da linguagem. Entretanto, o texto também reforça que é importante salientar que mesmo com a possibilidade de integração de imagens e sons, a escrita continua sendo a base na Internet. É esta a modalidade linguística predominante nas interações comunicativas, embora alguns prefiram o uso da expressão “fala por escrito” ou ainda “escrita da fala”. Talvez por isso algumas peculiaridades tenham se mostrado na conjuntura da linguagem virtual, como por exemplo: inserção de emojis, economia de letras na forma da escrita de textos digitais e ainda a incorporação de um léxico específico do próprio meio informacional ao vocabulário de seus usuários. 
Contudo, podemos concluir que na chamada “era digital”, o conceito de escrita se expandiu e não diz mais respeito apenas ao texto impresso. É necessário saber se relacionar com a mesma nas diversas mídias em que ela se faz presente; pois novas maneiras do ato de ler, e simultaneamente de produzir textos, foram criadas, exigindo dos sujeitos outras competências além das linguísticas para que sejam capazes de compreender a função da multiplicidade de formas da língua. Assim, conhecer as possibilidades de leitura e construção de sentidos possibilitados pela tecnologia digital perpassa por uma compreensão da concepção de linguagem na atualidade que exige dos cibernautas um “letramento digital” para que se tornem verdadeiros hiperleitores. Sendo assim, uma explicação bem simples de hipertexto: “hipertexto é composto de blocos de texto onde o leitor-usuário vai criando sua trilha de leitura ao ligar um pedaço de informação a outro através de um arranjo não linear para inferir-lhe um sentido, ou seja, o leitor tem mais liberdade para escolher, criar links dentre os caminhos oferecidos pelo autor, em que aspectos aprofundar sua leitura, que blocos de conteúdo ignorar ou retomar, que sugestões de conexão externa acatar.”
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ocombatente · 8 months
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Customização de móveis é tendência para 2024
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Pantone elege "Peach Fuzz" como tom que promete aquecer e iluminar os ambientes No cenário dinâmico do design de interiores, a customização de móveis está ganhando cada vez mais destaque. Seja nas cores, materiais dos móveis ou mesmo nas decorações, tudo transmite os gostos daqueles que vivem ali. A customização de móveis é a escolha preferida para 2024, trazendo identidade a todos os ambientes da casa. Essa tendência no design residencial não se limita à funcionalidade, mas também é uma expressão pessoal. Os consumidores estão em busca de peças exclusivas que reflitam sua individualidade e estilo de vida. Os móveis customizados oferecem a oportunidade de transformar espaços com peças únicas, feitas sob medida para atender às necessidades e gostos específicos de cada pessoa. Para Sonidelany Cassiano, co-fundadora da Viva Móveis.com, os benefícios estendem-se além da estética e funcionalidade. “A sustentabilidade também desempenha um papel importante. Quando se projeta um móvel em que ele tenha a mobilidade de ser transferido para outro ambiente, como por exemplo, numa mudança de ambiente ou mesmo de imóvel, estamos adotando práticas responsáveis, evitando o descarte excessivo. Ao escolher móveis customizados, os consumidores alinham personalidade e respeito pelo meio ambiente”, pontua. A Viva Móveis.Com é uma spin-off que nasceu dentro do Grupo OFFICINA, empresa que atua no mercado de móveis há mais de 25 anos, sempre atenta ao dinamismo do setor. A marca, que trabalha com móveis customizados, adotou o uso do conceito FIGITAL, que é a perfeita fusão entre o físico e o digital, para facilitar a jornada do consumidor e garantir que tudo seja customizado nos mínimos detalhes. Sonidelany também destaca a importância de escolher cores para trazer sofisticação e elegância aos ambientes. A seleção da Pantone para a cor do ano sempre causa impacto no mundo do design e decoração. Neste ano, "Peach Fuzz" foi escolhida, um tom que promete aquecer e iluminar os ambientes. Essa tonalidade inspiradora está influenciando as escolhas de design, integrando-se de forma harmoniosa aos móveis personalizados e proporcionando uma sensação acolhedora nos espaços. Para os amantes de espaços com personalidade, 2024 promete ser um ano emocionante, com a liberdade de criar lugares verdadeiramente únicos. Os móveis personalizados não são apenas itens, são manifestações pessoais de estilo e identidade, dando forma às residências de maneira inovadora e significativa. Para mais informações a Viva Móveis.com e seu conceito “figital”, acesse o site https://vivamoveis.com/ Sobre a Viva Móveis.COM A VIVAmóveis.com destaca-se no Brasil como pioneira no conceito "figital" - uma fusão perfeita entre as facilidades de uma compra online completa e a sensação acolhedora de uma loja física. Ao oferecer móveis customizados para todos os gostos e estilos, a marca proporciona uma participação ativa do consumidor em sua jornada de compra, permitindo a escolha do projetista e do montador preferido, resultando em uma experiência única para cada cliente, onde tudo é realizado "com você". A VIVAmóveis.com surge para revolucionar o futuro das compras de móveis sob medida no país, trazendo agilidade, praticidade e diversão, com consumo consciente, que tem como Life Style ter tempo para viver. Read the full article
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