#Classe Operária
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O Legado de Elizabeth Gaskell
Em uma matéria especial, saiba mais sobre o trabalho da escritora Elizabeth Gaskell. A autora da Inglaterra vitoriana, foi importante ao retratar condição de vida da classe operária do século XIX. #ElizabethGaskell #Legado
Uma matéria especial para homenagear uma autora importante para a literatura feminina. Escritoras da Inglaterra, Estados Unidos e do Brasil, foram importantes para consolidar o papel feminino na literatura. Para isso, abordavam temas complexos, que muitas vezes os autores mais renomados, não tinham coragem de abordar. Hoje, vamos conhecer a história de Elizabeth Gaskell, uma jovem que narrava o…
#Classe Operária#Cranford#Elizabeth Gaskell#Inglaterra Vitoriana#legado#Literatura feminina#Mary Barton#norte e sul#Século XIX
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Guess who's back with the film recommendations (Read in english below the cut)
A recomendação de hoje é: "Eles Não Usam Black-tie"
Sinopse: São Paulo, 1980, o jovem operário Tião e sua namorada Maria decidem se casar ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. As tensões políticas e reivindações da classe operária iniciam um conflito familiar que se estende às assembleias e piquetes.
Baseado em uma peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri (que no filme interpreta o líder sindical Otávio, pai de Tião) e dirigido por Leon Hirszman, o filme é um soco no estômago e um tapa na cara que nos faz refletir na constante luta da classe trabalhadora e no que se tornou o sindicalismo no Brasil.
youtube
Today's recomendation is: They Don't Wear Black-tie
Sinopse: São Paulo, 1980. The young worker Tião and his girlfriend Maria decide to get married when they learn that the girl is pregnant. At the same time, there is a strike movement that divides the metallurgical category. The political tentions and the reivindications of the working class starts a series of family conflicts.
Based on Gianfrancesco Guarnieri's play of the same name (that in the movie plays the union leader Otávio, Tião's father) and directed by Leon Hirszman.
#olha eu não sei nem oq dizer desse filme#fenomenal#a bete mendes e a fernanda montenegro tão perfeitas#e o gianfrancesco e o milton gonçalves nem se fala#o filme se passa bem no finalzinho da ditadura mas é extremamente atual#e só mostra o quão morna é a classe operária atual#enfim 10/10#eles não usam black tie#they don't wear black tie#film recommendations#as always if you watch let me know
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Classe como palavra genérica-Ernst Lohoff
Não é apenas a classe operária que tem uma longa história de profundas transformações revoltas, mas também – e em conexão com ela – o conceito de classe. No início disso está Karl Marx. Sua noção de classe combina dois elementos muito diferentes. Por um lado, o conceito de classe desempenha um papel fundamental na sua teoria da emancipação. A classe operária, de acordo com a tese central…
#classe operária Karl Marx#classes sociais#mundo contemporâneo#Pós capitalismo#sociedade contemporânea
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about me
hi so. guess its time for an about me.
i'm sudensk (sometimes just suden or sud)
cis + white + latino + he/him usually, but i just accept any pronouns tbh
brazilian! i live in são paulo city. i kind of tend to never post in portuguese tho. due to living here, expect most of my posts to make some sense in Brasília Standard Time (UTC -3).
marxist-leninist (NOT a trotskyite, to be specific) - so, anti-imperialist, anti-capitalist, anti-racist, etc.
some of my interests besides ML are MLP (the acronyms look a lot like each other lmao), literature, vexillology, geography, linguistics, etc. i wrote a book (but its current under revision, not yet published). will post here when finished.
é nosso dia companheiro - nosso é o trabalho de nossas mãos - nossas as máquinas que movemos - nossos os frutos da produção
avante, vamos, classe operária - avante todos os oprimidos - parando as máquinas e no silêncio - do operário se ouça o grito
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Se a vida de SIOBHAN RIONA O'CONNELL fosse virar um filme, THIS MUST BE THE PLACE (NAIVE MELODY) de TALKING HEADS com certeza faria parte da trilha sonora, tocando em seu aniversário de VINTE E SETE ANOS e acompanhando-a durante sua rotina como BARTENDER NO ROCK & CLOVER. Quem sabe até não justificaria o motivo DELA ser tão AUTÊNTICA, mas ao mesmo tempo tão INCONSEQUENTE? Isso eu já não sei, mas acho que CAILEE SPAENY ficaria ótima no papel!
INFORMAÇÕES BÁSICAS
NOME COMPLETO Siobhan Riona O'Connell
GÊNERO mulher cis (ela/dela)
IDADE vinte e sete anos
DATA DE NASCIMENTO 17 de outubro de 1996
ORIENTAÇÃO SEXUAL bissexual
CIDADE NATAL Bray, Irlanda
OCUPAÇÃO bartender no Rock & Clover
ATIVIDADES noite de jogos, cineclube
PERSONALIDADE
Siobhan é um espírito livre. Vive em função de suas vontades e aspirações, muito satisfeita em apenas levar um dia após o outro. Costuma ser uma ótima companhia, trazendo sua espontaneidade para momentos de alegria e oferecendo conselhos e palavras de conforto em momentos difíceis. Apesar disso, tem um lado impulsivo que faz com que acabe tomando algumas decisões sem pensar, além de agir com um certo ar de superioridade quando sente que as escolhas de vida de outras pessoas não são compatíveis com as suas. É uma pessoa muito consciente das suas próprias forças e fraquezas, mas isso não significa que sabe como utilizá-las da melhor maneira para o benefício próprio.
SIGNO libra
MBTI ENFP
TRAÇOS POSITIVOS autêntica, carismática, otimista.
TRAÇOS NEGATIVOS inconsequente, desorganizada, presunçosa.
BIOGRAFIA
Os pais de Siobhan se conheceram na adolescência. Eram vizinhos em um bairro de Bray conhecido por abrigar majoritariamente famílias da classe operária, tendo sido eles os primeiros de suas respectivas famílias a ingressar numa universidade. Muitos anos depois, quando Siobhan e sua irmã mais nova, Emma, nasceram, seus pais já viviam juntos em uma casa maior, desfrutando da boa condição financeira que os anos de trabalho no ramo da Engenharia Civil proporcionou.
Siobhan sempre foi muito apegada ao pai e sentiu mais do que sua irmã quando o divórcio do casal levou as meninas a morarem com a mãe em um bairro distante. A mulher era uma boa mãe, mas Siobhan não tinha com ela a mesma conexão que compartilhava com o pai. Gostavam das mesmas coisas e eram a companhia favorita um do outro para ir ao cinema ou para viajar até a capital apenas para que pudessem assistir o show de alguma banda que gostavam. Às vezes, sua irmã os acompanhava, mas era facilmente a menos animada entre os três.
A confortável situação financeira dos pais deu a Siobhan a oportunidade que eles nunca tiveram de explorar diversas experiências durante sua infância e adolescência. Era conhecida pelo entusiasmo com o qual iniciava algum hobby, o abandonando tão logo sentia que lhe faltaria tempo para dar atenção a um novo. Dos poucos interesses que continuou nutrindo ao longo dos anos, estão a fotografia e o cinema.
À medida que os anos passavam, sua irmã, Emma, começava a planejar o seu futuro acadêmico e profissional, enquanto Siobhan sequer fazia ideia do que iria escolher para comer no jantar. Com a necessidade iminente de tomar uma decisão sobre o seu futuro, ainda muito jovem e imatura, se agarrou à promessa feita pela mãe de ajudá-la, com a influência que tinha no meio, caso decidisse se dedicar à Engenharia.
Siobhan foi uma aluna medíocre e acabou abandonando a faculdade no seu último ano, largando, também, o emprego que havia conseguido com a ajuda da mãe e terminando um namoro de quatro anos, que tinha iniciado nos primeiros meses dentro da universidade. Desde então, pratica as mais diversas atividades criativas, a fim de buscar algum sentido para a sua nova vida. Trabalha principalmente com a fotografia em produções cinematográficas amadoras, mas também gosta de se envolver em diferentes projetos de outras pessoas, estando disposta a ajudá-las de graça, caso se interesse pelo que está sendo feito. Há dois anos, começou a trabalhar como bartender no Rock & Clover para tentar manter uma estabilidade financeira.
HEADCANONS
Adora viajar e conhecer lugares novos, mas é apaixonada pela cidade natal e nunca sentiu vontade de se mudar.
Tem um gato chamado Prince.
Vive atrasada para compromissos. Quando está ocupada com algo interessante, quase não percebe o tempo passar.
Tem fortes convicções para assuntos sérios, mas, no restante do tempo, muda de opinião como muda de roupa. Adora pedir conselhos para as pessoas, mas sempre acaba fazendo o que dá na telha.
Coleciona objetos antigos, que em sua maioria são itens presenteados pelos seus próprios avós, mas também criou o hábito de frequentar antiquários.
Adora assistir filmes de terror, mas às vezes precisa dormir com as luzes acesas por conta disso.
Costuma se distrair no seu trabalho como bartender quando começa a interagir com os clientes. Alguns dos frequentadores mais assíduos não se incomodam com isso já que gostam de conversar com ela.
CONEXÕES DESEJADAS
I. Siobhan e Muse se conhecem desde crianças. Têm o tipo de amizade que sobreviveu a todas as dificuldades pelas quais já passaram em suas vidas, sempre se apoiando mutuamente. A essa altura, se conhecem como ninguém e não há nada que não se sintam confortáveis em falar sobre.
II. Muse adora frequentar o Rock & Clover, especialmente porque sabe que Siobhan está sempre disposta a passar a noite jogando conversa fora. Quando a bebida começa a fazer efeito, costuma desabafar com ela e dizer coisas que não compartilharia com qualquer um normalmente. Muse pode até sentir um pouco de vergonha no dia seguinte, mas sabe que Siobhan nunca julgaria os seus momentos de vulnerabilidade.
III. Assim como Siobhan, Love é uma pessoa curiosa por novas experiências. Não é à toa que vivem se esbarrando toda vez que decidem começar a fazer aulas de tango ou participar de uma nova oficina de cerâmica. Até trocaram números de telefone para que pudessem compartilhar sugestões de novas atividades para fazerem juntes.
IV. Entre 2015 e 2019, Siobhan e Muse estiveram em um relacionamento, que começou quando ela tinha dezenove anos. Em um momento de forte crise existencial, Siobhan, com seu característico jeito impulsivo, decidiu que estava na hora de encerrar alguns ciclos para que pudesse recomeçar a sua vida. Isso, claro, incluiu o seu relacionamento com Muse.
V. Apesar de serem um tanto diferentes, o relacionamento entre Siobhan e Muse era sustentado pela conexão especial que tinham. Foi Muse quem tomou a decisão de terminar, por achar que a ex-namorada levava a vida de um jeito caótico. Siobhan ainda se sente um pouco magoada por isso e, para piorar a sua situação, sua mãe continua muito próxima de Muse até hoje.
VI. Não é que Siobhan não goste de Muse. Ela simplesmente não concorda com algumas de suas opiniões e acaba não conseguindo disfarçar a careta que faz para elu toda vez que conversam. Muse suspeita que Siobhan tem algo contra elu, mas nunca teve coragem de confrontá-la a respeito disso.
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Pintada em 1933, a tela Operários tem temática social, está exposta no Palácio Boa Vista e pertence ao Acervo do Governo do Estado de São Paulo. É uma obra que integra o modernismo brasileiro e retrata cinquenta e um operários da ind��stria. Carrega como símbolo a exploração do povo trabalhador e a diversidade étnica que compõem a nossa sociedade.
Tarsila exibe nesta obra as distintas feições dos trabalhadores e trabalhadoras das fábricas. São pessoas de cores e etnias muito diferentes representadas lado a lado. E, apesar dos contrastes, todos carregam feições extremamente cansadas e sem esperança. São cinquenta e um rostos, alguns deles sobrepostos. Essa mistura de trabalhadores exibidos em sequência aponta para a massificação do trabalho. Os operários olham todos na mesma direção, mas não estabelecem nenhum contato visual uns com os outros. A disposição dos trabalhadores, em um formato crescente, de pirâmide, permite que se veja a paisagem ao fundo: uma série de chaminés cinzentos de fábricas. Assim, o quadro Operários é uma obra do movimento modernista que simboliza a industrialização brasileira. E também representa a classe operária que surgiu em decorrência dela, formada por pessoas que migraram de diversas regiões em busca de uma oportunidade de trabalho.
O quadro Operários de Tarsila do Amaral foi pintado pouco depois da Grande Depressão, nome dado à crise econômica que assolou todo o mundo em 1929. Nessa época, a artista perdeu boa parte de seu patrimônio financeiro. Então, para se restabelecer, vendeu alguns quadros da sua coleção pessoal em 1931 e viajou para a União Soviética. Lá ela chegou a trabalhar como operária e foi apresentada à ideologia socialista por seu namorado da época, o médico psiquiatra Osório César.
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O pastor Marcos Feliciano defendendo que os brasileiros devem trabalhar até a exaustão,os "Senhores do Engenho" estão a todo vapor para perpetuar a miséria,desigualdade e escravidão neste país arcaico. Vamos lembrar que a consciência de classe dele voou para a quinta dimensão do inferno neste momento,ou seja,não existe pois ele pelo jeito não tem consciência de classe igual a maioria das pessoas.
O dele já está garantido,o dízimo e o salário de deputado e às inúmeras regalias e mordomias que eles possuem oriunda do dinheiro público,lembrando que às classes vulneráveis trabalham em subempregos e ganham uma miséria de salário que é o suficiente apenas para sobreviver e o básico,algumas pessoas,por exemplo,não podem adoecer o remédio custa muito caro e o sistema de saúde do SUS é uma desgraça no português claro,assim como,todo o resto neste sistema governado e regido por psicopatas gananciosos.
Então ele faz uma comparação com os países de primeiro mundo e como todo brasileiro vira-lata não podia ter deixado de citar os Estados Unidos,a realidade dos Estados Unidos não é nada do que a mídia mostra eu tive parentes que passaram anos e anos vivendo lá e essa fantasia capitalista "linda" que os vira-latas pregam é uma ilusão e tem o fato de que a classe operária submetida a um regime escravo e péssimos salários NÃO TEM PODER DE COMPRA como nestes países que ele citou (países de primeiro mundo) são países de primeiro mundo porquê financiam guerras,matam pessoas,demonizam outros sistemas que prometem uma liberdade maior e exploram e roubam países com recursos naturais ricos,como por exemplo,o Brasil e como fizeram com a África e então somos como um "quintal" da gringa e escravos da gringa e isso é um projeto do sistema para que ELES fiquem cada vez mais rico e no poder,enquanto você e eu ficamos cada vez mais pobres e sem opções.
O que esperar da bancada evangélica? A bíblia defende escravidão,defende abusos,incesto e várias outras atrocidades com uma sociedade ignorante dessas onde a extrema direita consegue formar uma manada de fascistas com a religião não há muito o que esperar,espere pelo pior,aliás...É comum você ver eleitores de Bolsonaro defendendo a ditadura,você espera coerência e racionalidade em um discurso político e o que você ouve "Deus,pátria e família",o que esperar disso? Querem implantar a ditadura fascista deles a todo custo sobre todos e voltar a época da inquisição.
Os "Senhores dos Engenhos" trabalham muito mas não para o povo e sim para seu próprio benefício,trabalham para manter o povo escravo,miserável,cego e burro. Pois eles estão faturando muito com esse "sistema de pirâmide" e o pavor deles seria tudo isso sair do controle deles e perderem suas regalias e poder que possuem,poder esse usado apenas para causar danos injustos na sociedade em geral,todo esse sistema é fadado ao fracasso,aliás,é um fracasso nítido e real,está acontecendo desde dos primórdios.
Quando disseram que a escravidão acabou,apenas maquiaram a situação pois a escravidão,desordem e injustiça ainda é viva e nítida e o sistema que eles tanto defendem,o sistema capitalista é tão "bom" que há milhões de pessoas agora passando fome e outras inúmeras necessidades,bom para quem? Para eles,eles faturam.
Os porcos gordos de terno e gravata e funcionários desse sistema,servidores públicos de várias escalas contribuem diariamente para o atraso e a ruína deste país,a maioria deles são ligados a extrema direita e são conservadores,espere pelo pior.
#política#sociologia#filosofía#cristianismo#religião#escritores#pensamentos#palavras#escrever#feminismo
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INTRO...SPEÇÃO Olá, Página em Branco. Eu escrevo-te ao som da rádio criada pelo Spotify através da música Carthage do Hayden Pedigo, um artista que a minha amiga Ana Paula me indicou faz uns dias. Num gole de chá de camomila acabado de fazer, refastelado no sofá com a lareira a crepitar. É assim a que o seu som sabe. Mas só nas músicas sem o reverb. Nas músicas com o reverb, só é preciso levantar do sofá, caminhar em direção à janela e visualizar a tonalidade de um céu de um sol acabado de se por. Eu escrevo-te hoje dessa forma, em forma de introdução e de forma um pouco introspetiva. Num espaço-tempo de um planeta que se vem embrulhando num embaraço civilizacional, eu, num Dezembro apetecivelmente gélido, à moda do Porto, venho-me embrulhando na minha manta de gostos, na mais real e transparente versão do meu ser. Eu sou um ser comum, com um emprego na classe operária. Sou um ser sortudo pelos Pais que tenho, irmã e sobrinho. E de lembrar: os Avós que tive, muito sortudo também. Que alegria os ter tido como avós. Ainda me continuo a lembrar do caminho do galinheiro, do cheiro do milho e das galinhas e do riso da minha avó Irene. É domingo e está um dia de sol. O almoço será um assado de uma carne qualquer rodeada de batata e couves e os homens beberão vinho.
Sou também sortudo pelas pessoas que tenho à minha volta e que tenho como amigas e todas as outras que me recebem com um sorriso e de graça. Tiro imenso prazer de partilhar o e do momento com pessoas que se alinham no mesmo comprimento de onda que eu. Seja numa ida ao cinema, uma roadtrip, um jantar fora ou um simples café que se prolonga por dez horas. São desses momentos banais que a vida é feita embora, por vezes, caie na ideia de que só se constrói vida quando se tem tudo delineado: um emprego estável, uma família criada, um círculo de amigos, hobbies, uma casa de férias no Alentejo e uma rotina estruturada para vivenciar isso tudo. Não. A vida é construída antes até do próprio reconhecimento dela. É um continuum. Um relógio que já está a contar há muito e não parará de contar. Mas somos um pouco livres e presos do próprio sonhar. Mas se ao menos eu evitasse pensar e sobre o momento decidisse atuar, talvez já tivesse construído muita vida. Mas quem disse que a mente detida nos enredos do sonho não é por si só uma forma de vida? Far-nos-á sempre caminhar num sentido mais querido mesmo que não seja a forma mais eficaz de construção. Mas, também, quem disse que temos de ser o mais eficazes possível e não um saborear de cada elemento que se apresenta? Tudo isso deveria de ser cingido ao regimento individual de cada um.
Por exemplo, eu gosto de escrever e agradar-me-ia se os alguéns que poderão ler o que escrevo se identificassem e desfrutassem disso mas eu não me sinto incumbido de tornar a minha escrita o mais curta e concisa possível e com palavras e cadências idealistas só para me enquadrar na métrica dos "Ronaldos" da escrita. O simples acto escrever, o "deitar cá para fora" é por si só um grande prazer. Faz-me pensar mais com as mãos do que com a cabeça, faz-me concretizar ideias soltas de algo em ideias de algo um pouco mais concretas e fixas, faz-me relembrar de coisas que a cabeça já não se lembrava de lembrar e faz-me cimentá-las num só lugar e de forma harmoniosa.
Também gosto de fotografia mas ver-me cair na acreditação de que se uma fotografia que eu possa tirar e que esteja visualmente perfeita e que tenha ou não uma história e emoção associada é melhor ou pior com base numa quantificação de "gostos", faz-me dar dois passos atrás só para voltar a ter a percecção do que realmente importa: a história e a emoção. Uma fotografia de um surfista sentado na sua prancha, num swell perfeito ao por do sol, em alta resolução, é perfeita mas é-me tão mais perfeita a fotografia desfocada da minha amiga Mary a beber uma Super Bock na sua festa de aniversário ou a do meu sobrinho a clickar no disparador da minha máquina quando estava virada com a lente para ele num café em Braga, num domingo de Novembro em que fomos lanchar em família.
O mesmo acontece com a música mas até de forma mais assoberbante. Eu adoro música. Eu toco guitarra e piano. Mas, na música, pareço sempre cair na tentação de achar que o único propósito de uma canção é ser gravada em alta qualidade e ser ouvida na rádio ou, pelo menos, no top 50 de Portugal no Spotify. Até que comecei a reparar nas histórias que contava no que compunha e, de forma irónica, no quão eficaz era a acalmar as minhas ansiedades, desgostos e desejos, só com a beleza e delicadeza de cada nota. O mesmo acontece na alegria, com o enaltecer de estados de entusiasmo. O quão bem me sabe compor aqui e ali uma "little song to sing when i'm alone"! Que saboroso! É como um quadro que alguém pintou e alguém o viu e o quis roubar por o ter adorado. Eu quero as minhas músicas dessa forma.
E já falei do quanto eu gosto do cheiro da madeira da guitarra? Mmm! É invernante, aconchegante, de bebida quente ao pé da lareira enquanto passa uma comédia romântica na televisão. Sabe a casa. E eu acho que isso é a minha cara!
Olá!
Eu sou o Diogo!
06-12-23 01h30
11-12-23 02h10
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União Operária (Flora Tristán)
O livro defende que os operários devem se unir para levantar dinheiro e elegerem alguém que represente seus interesses diante dos governantes. O dinheiro serviria para construir comunidades com escolas para os filhos dos operários e asilos para os aposentados, bem como para pagar um bom salário ao representante da classe.
O notável do livro é a defesa de que se leve em conta a condição da mulher operária como pessoa especialmente relegada à ignorância e explorada dentro da classe. Mesmo que Flora Tristán defenda a educação da mulher baseada em princípios moralizantes, para que ela seja uma melhor mãe e companheira, e tenha uma visão de que a família é algo natural, ainda é muito interessante ela trazer essa questão.
Para os dias de hoje, com o desenvolvimento da teoria feminista, a questão da forma como ela coloca é meio obsoleta, mas, mesmo assim, eu achei muito curioso o livro e gostei de ter lido.
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Entretenimento, consumo e publicidade: Uma breve história sobre como as emoções se tornaram mercadorias
Eloisa Oliveira, Carolina da Silva, Geovanna de Souza Pedra, Luana Facchini
21 dezembro 2022
Por que as pessoas vão ao cinema? Aos parques de diversão? Você já se perguntou o que te leva a procurar por um entretenimento que te faça sair do conforto, como, por exemplo, os filmes de ação ou de romance que mostram brigas, mortes, paixões avassaladoras — mas que possuem um final feliz —, assim como montanhas-russas que causam vertigem e frios na barriga, mas você tem a certeza de que o carrinho vai parar em segurança no final dos trilhos?
Muitos diriam que gostam desse tipo de entretenimento por conta dos sentimentos atribuídos a essas esferas do divertimento, que os tiram da sua realidade por alguns momentos. Essa resposta tem uma relação interessante com a criação do cinema e das montanhas-russas, que datam do final do século XIX e início do século XX, sendo criações conhecidas por revolucionar o modo como o ser humano se entretém. Tal assunto foi estudado mais profundamente pelo escritor e historiador brasileiro Nicolau Sevcenko, em seu livro “A corrida para o século XXI: O looping da montanha-russa”.
Os irmãos franceses August e Louis Lumière, considerados os inventores do cinema.
O surgimento da Indústria do Entretenimento
Entre as décadas de 1880 e 1890, quando a sociedade ainda estava vivendo o auge da Segunda Revolução Industrial, surgiram respectivamente a montanha-russa e o cinema, graças ao desenvolvimento da eletricidade. Em sua obra, Sevcenko afirma que, se a alta sociedade estava acostumada com formas de se entreter tradicionalmente, como por meio das óperas, teatros e salões de arte, agora surge uma nova forma de lazer que compete com essa, voltada principalmente para a população em massa que saíram das zonas rurais para viverem nas grandes metrópoles, a fim de trabalharem como operários em grandes fábricas industriais.
O surgimento de grandes empreendimentos, como o Steeplechase Park (nos EUA), em 1897, um parque que associava em um mesmo ambiente vários cinemas e uma enorme montanha-russa, ofereceu aos trabalhadores uma diversão barata que se tornou comum em seus fins de semana. Desse modo, segundo o autor, estabelecimentos comerciais como esse chegavam a receber milhares de pessoas toda semana, o que levou a indústria a ter o seu crescimento e fortuna abastados, à base da exploração do vício das massas pelas emoções baratas, proporcionando um entretenimento cheio de vertigens e sensações de euforia para o maior público possível, pelo menor preço.
Além disso, segundo o escritor francês Guy Debord, em seu livro “A sociedade do espetáculo” — citado pela autor Nicolau Sevcenko —, a indústria do entretenimento se esforça por compensar o extremo empobrecimento da vida social, cultural e emocional da classe operária, fazendo as pessoas celebrarem permanentemente as mercadorias, saudadas como espetáculo. Tal qual, a indústria cinematográfica, especialmente a norte-americana, permaneceu — e permanece, na atualidade — continuamente influenciando a visão de mundo das pessoas, visto que essas se espelham nos astros de cinema, almejando a vida dos personagens nos grandes telões e consumindo tudo aquilo que é implicitamente anunciado nos filmes por meio da representação de produtos consumidos pelos atores, como por exemplo, um personagem tomando uma Coca-Cola, utilizando roupas e sapatos de marcas como a Nike ou até mesmo o celular que possuem.
Centenas de pessoas esperando na entrada do Steeplechase Park. 1904, New York City, EUA.
Consumo e publicidade na contemporaneidade
Algo como um hedonismo cultural foi observado pelo editor da revista Vanity Fair, de Nova York — citado na obra de Sevcenko —, isto é, um estado de espírito tomava conta da civilização industrial de “uma crescente devoção ao prazer, à felicidade, à dança, ao esporte, às delícias do país, ao riso e à todas as formas de alegria”. Similarmente, na atualidade, evidencia-se também uma busca pelo prazer e satisfação pessoal, na qual o consumo e a publicidade estão intrinsecamente ligados a tal busca.
Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês, defende a ideia de que as relações sociais são baseadas no consumo, isto é, a humanidade vive em uma sociedade do consumo reforçada pela força e alcance das redes sociais. Em tempos modernos, nos quais o meio virtual tem maior dominação mundial, o consumismo é fortalecido ainda mais, principalmente devido à publicidade e da facilidade no ato de comprar online — defende o professor e doutor em direito civil Felipe Comarela Milanez, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
As redes sociais possuem um alcance mundial espantoso, facilitando a propagação de produtos e bens materiais. Segundo dados coletados pela World Internet Stats, 70% dos brasileiros que possuem acesso às redes sociais afirmam ter uma conta no Instagram, sendo que 48% afirmam já terem comprado algum produto que conheceram através da rede. Tal qual, outras mídias sociais como o Tik Tok e plataformas como o YouTube também são grandes influenciadoras no mercado, conforme outros dados apresentados na imagem abaixo.
Assim como antigamente o cinema fazia sucesso e influenciava o modo como as pessoas consumiam, atualmente, os serviços de streaming (a tecnologia de transmissão de conteúdo online que permite assistir filmes e séries, e até mesmo ouvir músicas) fazem o trabalho, apesar de o cinema ainda ser muito popular e influente.
A Netflix, por exemplo, plataforma pioneira e líder no mercado (citada na imagem acima), possui um impacto massivo no mercado ao ponto de provocar mudanças no modo como a mercadoria é percebida pelos consumidores. Os streamings possuem uma entrega de conteúdo e publicidade muito maior do que a da indústria cinematográfica durante a civilização industrial, usufruindo de áreas do marketing para influenciar os telespectadores a consumir certos produtos.
O “Marketing Indireto” ou “Marketing Invisível”, muito utilizado na indústria, é uma forma sutil de divulgação de mercadorias, visto que o produto é apresentado discretamente em um conteúdo, no caso, apresentado em filmes, séries e vídeos. Desse modo, o consumidor não percebe a propaganda que está sendo feita, por isso não sabe que é influenciado. Com a era da informação, essa publicidade presente na indústria cinematográfica é ainda mais divulgada com a existência das redes sociais, por exemplo, os vídeos curtos no TikTok que propagam os conteúdos de streaming e consequentemente seus produtos.
Em vista disso, o consumo e a publicidade na contemporaneidade estão correlacionados com os avanços tecnológicos da nossa era, permitindo que as pessoas consumam aquilo que as satisfaz e as trazem felicidade momentânea, colaborando com a busca do ser humano por prazer através do consumo de mercadorias.
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Suburbano
Durante sete anos vivi em três casas/quartos alugados, em Algés. Esse período correspondeu, grosseiramente, aos meus cronológicos "vintes" que, no fundo, consumiu a minha tardia e longa propedêutica para a vida adulta estável. Nesses anos estudantis, bebi, vadeei e namorei. Algés, destacar-se-ia assim, em eventual biografia, como o lugar da minha maioridade, a terra onde fui um jovem adulto aventureiro. Por razões que não vêm ao caso, ultimamente tenho deambulado por lá e, sempre em passo estugado, revisito as minhas "geografias sentimentais" de solteiro. Algés não tem o arruamento planificado como o seu vizinho Restelo nem as suas vivendas de luxo; todavia não é uma Moscavide ou um Sacavém, localidades do outro lado de Lisboa, que não se diferenciam da parte oriental operária da capital. Digamos que em Algés vive a típica classe média portuguesa com razoável poder de compra. A vila possui uma Baixa frenética onde pontificam o Palácio Anjos e o Palácio Ribamar, o Algés e Dafundo, clube mítico, o início da Avenida dos Combatentes e, agora, uma rua vedada ao trânsito, exclusivamente com restauração: a Rua Major Afonso Palla. Catorze magníficas estátuas de grandes dimensões, imitando peões compenetrados nas suas vidas privadas, embelezam a rua. Perguntei por três vezes quem era o autor e ninguém me soube dar a resposta (escultor, António Quina). Fiquei algesino para sempre, e gostei deste novo ar cosmopolita suburbano. Ignaro, mas frenético. Ignorante, mas cheio de mundo, que o mundo é caminharmos por aqui, absortos.
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Joana Marques sobre Diogo Faro: "Para ser da classe operária só falta mesmo a parte de trabalhar" #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News Depois de ouvirmos Diogo Faro reclamar da falta de patrocínios e da falta de contribuições para seu Patreon, e num momento em que o crowdfunding lançado por Joana Marques para apoiá-lo já soma 135 euros, ficamos sabendo que há mais coisas que ele não tem recebido por ser um homem de esquerda: “Diz Diogo Faro em ano em que Globo de Ouro de Humor foi entregue a homem que já apoiou…
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Chamada de personagem: Pascoal, novela Belíssima (2005)
Vamos ser realistas: NINGUÉM é tal personagem ou pode dizer sou ou é aquele ou aquela personagem. Muitos menos se comparar ou dizer que vive a vida dela/dele e vice-versa!
Não posso negar, porém, o quanto o Pascoal, de Belíssima, fazia muitos de nós se sentirem acolhidos à noite. Principalmente quando a gente sentia muita saudade do Brasil. Todo mundo (ou quase todo mundo) lá era operária/operário de classe baixa (soldado ou cabo). Se era promovida/promovido a cabo informalmente e ganhava um pouco mais dependendo do dia, isso não era lá realmente importante. Até chefes de linha como a Elza ganhavam uma quantia insignificante a mais, porém não precisavam fazer nada o dia todo se assim quisessem ou desejassem.
O Pascoal, de Belíssima, era outra coisa! Diferente! Acho que ele era um mecânico com uma oficina própria, dono da própria oficina. Ao lado dele, trabalhava o personagem Jamanta, seu funcionário, que originalmente fazia parte de uma novela mais antiga ainda. Ele veio de uma outra novela.
A Léia vivia me chamando de sósia do Reynaldo Gianecchini, embora nunca teve nada a ver nesse quesito aparência. Se tinha algo a ver, e eu sei que tinha na visão dela, era algo além da aparência. Eu sou japonês-brasileiro. O Reynaldo é descendente de italianos.
Tanto porque profissão não é desculpa pra se identificar ou dizer que o personagem é vc ou vice-versa!
Tanta gente lá gostava de personagens diferentes do Pascoal, e eu gostava de quase todos. O Pascoal sempre me passava uma mensagem positiva, é como se fosse um carinho muito grande do Brasil que restaurava em cada um de nós. No dia seguinte, as meninas do ônibus já comentavam: Vcs viram a novela ontem!? Um dos meus maiores micos foi quando a Andressa disse lá no fundo do ônibus: O Edson é tão gostoso quanto o Pascoal !! Dando risada na frente de todas as moças lá no fundo !!
O que mais me chamava a atenção nesse personagem do Reynaldo é que ele tinha um sotaque muito forte do interior do estado de SP (São Paulo), coisa notável claramente em mim pelas meninas da fábrica.
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Vamos adicionar mais lembranças dessa época tão gostosa?!
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O segredo obscuro, que não lhe contaram sobre o autor desse blog, nem é tão obscuro assim pra muitas pessoas. Durante boa época da minha vida, e isso acontece com cada uma/um de nós, vivi puramente por profissionalismo. Não puramente, mas o "Doing' (Fazendo) era quase que puramente isso. O "Being" (Sendo) talvez não puxou tanto pra isso durante aquela época.
Não me interessava por quase ninguém, ou se interessava aquilo ficava só no raso. Não por não querer conhecer gente, mais por respeito e arrependimento do que fui nas fases anteriores. Já não perguntava mais detalhe algum sobre a vida de alguém, idade, do que gostava de fazer, etc, a não ser que me dissessem.
E pra minha surpresa, como as pessoas que conheci lá eram diferentes! Queriam muito me conhecer, a grande maioria. Não pelo fato de possuírem sangue oriental ou não, ou de serem japoneses legítimos ou apenas de sangue (no último caso VC É, depende de como cada pessoa lá vê isso em você e como vc vê isso também, muito além do não ser tecnicamente).
Só perguntava profissão e se me envolvia, era só dentro do trabalho. Poucos foram aqueles ou aquelas com quem conseguia criar laços fora do trabalho. Pra alguns isso é normal, pra outros é regra, pra outros é mascarar algum traço ou faceta em prol da imagem e para outras e outros ainda nunca fez o menor sentido. Para certas existências é questão de como vc segue o seu caminho e não há outra direção.
Inclusive o que a gente era nunca deixa de ser. Não é porque "deixamos" de ser a nossa memória que tudo se apaga. Muito pelo inverso, jamais se apagará. A diferença é que algumas/alguns têm medo de admitir a verdade. Tanto é a ironia que aparece claramente nas ações. E são essas pessoas as que sempre precisam humilhar alguém para esconderem sua sensibilidade, complexos e própria humilhação que sofrem todos os dias. Não as culpo, mas também não sinto atração alguma por gente assim. Nem crio laços de amizade porque simplesmente sempre falha em prática.
Certas existências a gente não sente mais do que um simples vínculo profissional ou cético. É o conviver pelo conviver. Empatia, porém, fica só no superficial. Não há nada que agrade ou que faça a gente se sentir bem naquela pessoa. Nada que signifique ou se faça valer como gente pra vc. Não passa de uma carcaça ambulante sem vínculo pessoal algum...
Reza a lenda que a gente nasceu pra ser feliz (trecho de uma música do "Engenheiros do Hawaii")... se alguma coisa vai mal ou muito mal, isso é a chave pra gente buscar soluções todos os dias. Pena que pra algumas/alguns isso implica em manter uma vida de aparências ou em prol da própria imagem perante à sociedade. Mesmo que isso implique em abrir mão da própria felicidade. São pessoas que sofrem muito com a própria auto-agressão. Agridem a si mesmas/si mesmos, se sentem agredidas/agredidos o tempo todo. Tudo é uma agressão, resposta, fugir ou afrontar.
São pessoas sensíveis demais e por isso agridem os outros. Sempre precisam de alguém pra humilhar, chamar de sensível ou de Deusa/Deus, quando na verdade está transferindo toda a sua culpa e seus complexos por medo de assumí-los perante a sociedade.
Vamos deixar de conversa fiada e drama alheio!? VAMOS!! Sempre! Pra gente se manter bem.
Eu conheci um rapaz, na época era pré-adolescente, devia ter uns 12 ou 13 anos...era amigo de classe do meu irmão caçula no Colégio onde ele estudava.
Estava meio preocupado, procurando soluções ou informações que pudessem me ajudar com aquilo o que aconteceu no trabalho com algumas meninas no mesmo dia, coisa típica de trabalho no Japão mesmo. O MSN do meu irmão estava logado e online tarde da noite, e ocorreu desse rapaz me chamar pensando que eu era meu irmão.
Falei com ele brevemente, disse que era o irmão mais velho do "Denim" e fui grosso com ele por obrigação. Disse simplesmente: "Com licença, preciso trabalhar agora..."
Se esse rapaz por acaso achou meu blog por sorte hoje e leu isso, peço desculpas novamente anos depois. Como acho que já deva ter pedido na época pelo meu irmão, lembro vagamente; não sei. Caso contrário estou pedindo desculpas, ok!? Abraço, irmão...
Só desfocando um pouco desse amigo do meu irmão, vamos prosseguir...
Não vou nem dizer que entendo porque isso se chama pretensão e orgulho ferido. Então não entendo, mas deduzo...que, pra certas existências é muito difícil lidar com a questão "entenda o meu drama, compartilhe dele comigo, sinta o mundo como eu sinto ou simplesmente me ignore". Tanto porque qualquer gesto, resposta ou coisa que não tem nada a ver é interpretado como uma coisa direcionada a ela/ele. Quando na verdade ninguém tá se ajoelhando aos pés dela/dele, tão pouco ignorando. É uma questão de interpretação em seu mundo particular. (Talvez) entendamos como deve ser difícil lidar com essa questão pra algumas/alguns. NÃO, NÃO SENTIMOS DA MESMA MANEIRA PORQUE NÃO EXISTE NINGUÉM IGUAL A OUTRA/OUTRO! TODO MUNDO É DIFERENTE UM DO OUTRO!!
Dizem que quem arruma emprego é pra paquerar, não pra trabalhar. Quem trabalha por trabalhar tem baixa auto-estima.
Vcs concordam ou discordam da afirmação acima?!
Meias-verdades só têm valor quando cada uma/um vive isso de verdade sem tentar proclamar a sua verdade como superior e maior do que a de todas/todos as/os outras/outros.
Que bom seria se isso fosse verdade msm, pois seria mais fácil cumprir o propósito de que viemos a esse mundo para ser feliz! Infelizmente (ou felizmente) não é sempre o que acontece. A grande maioria das vezes temos desgosto em conviver com as pessoas, pois se tornam muito chatas e egocêntricas. Todo mundo desejaria ao menos poder trabalhar bem, sem esperar muito nesse sentido de namoro ou amizade, pois a única certeza que temos é essa!
Infelizmente (ou felizmente) percebemos que muitas pessoas nunca ficam contentes com isso. Não existe relacionamento humano fora do trabalho, pra certas pessoas ele precisa acontecer dentro do trabalho e somente no campo profissional. É como se fosse uma dificuldade muito grande em se relacionar fora do ambiente de trabalho, como se não tivessem segurança o suficiente para ser e viver aquilo o que tanto pregam >>> que são independentes de alguma maneira e não precisam usar de emprego ou trabalho como meio de se aproximar de alguém ou o inverso: Dizer que trabalho é só pra trabalhar e tentar suprir a sua carência afetiva fora do trabalho.
Quando queremos nos aproximar de alguém, mas não conseguimos de maneira alguma, logo já imaginamos que aquela pessoa processa as informações da mesma maneira que conseguimos lidar com elas. Pra algumas e alguns nunca foi drama ou questão ficar no raso, não ser profunda/profundo e com poucas e poucos conseguir descobrir mais a fundo essa suposta profundidade. Parece que pra algumas/alguns tudo é questão de se distanciar ou quando alguém lhe dirige uma palavra ou faz um gesto, JÁ QUER TUDO NA HORA! QUER SE RELACIONAR IMEDIATAMENTE E JÁ QUER CONHECER, INVADIR, SATISFAZER A SUA CARÊNCIA PARTICULAR E PESSOAL, FANTASIAS, FETICHES, ETC...
É difícil não tomar os outros por nós quando ansiamos por relacionamento humano no estrangeiro, né?! Se no nosso próprio país já existe essa dificuldade, no exterior não é diferente. Só me faça um favor, me poupe de ser aquilo o que nunca fui: Não vá dizer que eu ansiava por relacionamento dessa maneira porque é mentira. Se fosse dessa maneira, certamente minhas dificuldades teriam sido outras. E teria entendido mais pessoas como VC. É incrível quando uma coisa não se aplica a certas pessoas, não há química alguma com quem tenta se identificar conosco. Nunca soou como verdade, mais mentira manjada vira e que nunca funcionou durante anos, e ainda diz mais sobre as pessoas que tentam se aproximar da gente do que sobre nós mesmas/nós mesmos em questão.
Todo mundo gosta de conhecer gente, porém é preciso uma certa quantia de engano nas relações sociais pra não achar que tudo é perfeito ou vai nos fazer bem. Soa como pra algumas e alguns tudo é questão de se isolar ou quando alguém diz uma palavra, faz um gesto, é já querer tudo logo de cara! É já se iludir, fantasiar ou dizer que a pessoa que fez o gesto ou disse tal palavra está se iludindo, quando na verdade isso diz mais sobre quem interpretou a ação do que sobre os outros ao seu redor. Não sei se posso chamar isso de orgulho ou querer que as outras/os outros se iludissem tão facilmente quanto a própria pessoa que se deixa iludir, embora transfira esse sentimento de ilusão pra outras vidas alheias.
E por favor, não venha dizer que sou um profeta de Ogaki transmitindo essa mensagem no maior drama e disposto a convencer a todos do meu ponto de vista porque isso diz MAIS SOBRE VC MESMA/VC MESMO DO QUE SOBRE MIM. Passe bem!
Quer saber se uma/um profissional tá fazendo manha ao invés de trabalhar?! Basta ver como ela/ele trata os clientes, o tom de voz, a maneira como ela/ele trata as pessoas. Se leva pro lado pessoal ou não, independente das palavras ou frase que diz ou pronuncia. A empatia com a/o cliente praticamente não existe. Por exemplo: Quando a pessoa acaba de cumprir o serviço e depois berra bem alto ou conversa num tom de voz agressivo com outra pessoa pelo celular ou diz uma simples frase, como se os clientes tivessem a obrigação de ouvir o seu drama particular e pessoal do mundinho fechado dela/dele e presenciar aquela situação desagradável que nada tem a ver ou nunca teve a ver conosco. É a forma como o mau profissional relaciona as coisas, quer a atenção do mundo voltada para os seus problemas pessoais, que nem consegue resolver com a própria família em casa ou com os amigos e fica trazendo isso pro trabalho. Profissionais assim devem ser denunciados, pra não mencionar que tentam a todo custo fugir dessa denúncia. Seja manipulando momentos, sentimentos ou simplesmente atendendo outra pessoa (PRA NÃO DIZER ACELERANDO O CARRO OU A MOTO E FUGINDO DESESPERADAMENTE DE MEDO DEPOIS DA ENTREGA, NO CASO DAS ENTREGADORAS/DOS ENTREGADORES).
Até parece que a pessoa não tá conseguindo fazer o trabalho direito, tá chorando violentamente por dentro e não consegue dizer isso pra ninguém. Então despeja tudo em cima dos clientes. Casos como esse deveriam ser denunciados, sempre que conseguirmos. Pois nem sempre elas/eles são fortes o suficientes para encarar a verdade e acabam sempre fugindo ou escapando de alguma maneira. Parecem meninas e moleques que não cresceram ou envelheceram com o tempo.
Isso sem contar que ser alguém muito fácil ou muito difícil de se relacionar diz mais sobre a própria pessoa que cobra isso dos outros ou define sem saber.
Relato de um ex-dekassegui...
Cpl. Edson
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GANHAMO, PORRRA, AQUI É COMUNISMO PORRRA, VAMOS TOMAR OS MEIOS DE PRODUÇÃO. SE A CLASSE OPERÁRIA TUDO PRODUZ É TUDO NOSSO PORRRA
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Sabe qual é o problema?
É quando a classe operária chega no poder. Eles não aceitam um metalúrgico, um motorista de ônibus chegar no poder. Não aceitam o povo no poder .
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O Colibri da Moralidade
A moralidade é alvo de debates e perspectivas diversas entre os filósofos e sociólogos, além de psicólogos e educadores, ou seja, entre quase toda a gente que se imiscui nas ciências humanas, mas também não seria alvo de dúvidas da pessoa comum?
Assim, quando deparamos com passarinhos mortos nas cidades e bairros grandes, mal saído dos ninhos, e vemos que os grandes asfaltos solaparam as florestas e não souberam cuidar dos animais, o que pensamos? Por que nos sentimos tão mal quando vemos tocos de cigarro no chão e sabemos que 6 milhões de pessoas morrem no mundo inteiro todo ano vítima da indústria do cigarro? Quando sabemos que não temos sabedoria para retirar vícios de ninguém? Quando vemos braços arrancados de bonecas no chão e vemos lixo espalhado pela rua, sabendo que isso transmite doenças e que há ainda crianças sem brinquedos?
O homem é inteligente, indivíduo e universal, logo o homem é muito complexo, mas agir errado é mesmo uma questão de falta de moral e de ética pessoal.
Rousseau divaga a respeito da construção de uma instituição política ideal: a república. Ademais, a despeito de Emílio, educando de Rousseau, e filho de pessoas abastadas economicamente, possuir uma natureza originalmente boa, as paixões e as mentiras e falsidades da sociedade poderiam lhe corromper, necessitando este, portanto, de particular especial educação.
Para Rousseau, a natureza originalmente boa do homem constitui-se no sentimento de justiça e de virtude presente em todos os homens, responsável pela distinção entre as ações boas e más; estando, além disso, estritamente vinculada à crença em um Deus criador, não à religião.
A finalidade da educação de Emílio consiste em facultar a este a possibilidade de quando for inserido na sociedade, após sua isolada educação, conseguir distinguir sentimentos e ações ruins, ciente de sua origem e de como proceder com tais percepções.
Kant acredita na razão como instrumento que faculta ao homem o direcionamento e compreensão dos atos e fatos. Deve-se agir de modo que a máxima de tua vontade possa servir simultaneamente como o princípio de uma legislação geral.
A teoria ética de Hegel pressupõe a divergência de interesses passíveis de existirem entre o indivíduo e a sociedade. A moral do homem pode, em determinadas situações, se sentir confrontada por uma realidade social adversa.
Desta forma, para Hegel, o ponto de vista moral do sujeito não faz sentido fora de um corpo social; fazendo com que se passe a analisar a sociedade como campo de atuação da moral, de maneira mais realista e materialista.
Surge, dessa forma, a distinção hegeliana entre a moral como sendo um atributo individual e a eticidade enquanto uma perspectiva coletiva; não havendo, porém, moral individual sem sociedade e moral social sem o indivíduo.
Marx vê a necessidade de se debater acerca das relações de trabalho para compreensão do social e possibilidade de sua transformação. Marx ansiava auxiliar o proletariado a reconhecer nas estruturas materiais de produção capitalista os impedimentos para sua emancipação.
A conquista da liberdade da própria classe operária pressupunha, pois, a transformação dessas relações de produção, criando um novo modo de produção que permitisse a plena realização do ser humano. A moral apresenta várias nuances: moral familiar, profissional, contratual, cívica, universal, individual.
Até mesmo a propriedade rural tem de manter sua função social. E será mesmo que é moral ter coisas as quais não sabemos reger e prejudicamos outras pessoas?
Pois é, o ser humano precisa se reger, dar conta de suas próprias coisas.
Logo, o moral é aquele sempre que não mata nem um passarinho sequer porque se relaciona consigo mesmo assim, e que também não joga lixo na rua, ou não faz mal para o próximo, quando ele age mal se sente ruim, e a sua atuação pessoal se reflete por toda a sociedade, por toda a coletividade.
Se o ser humano nasceu bom ou mal é difícil de se descobrir, mas que ele precisa de educação isso é coisa certa, e ainda mais nosso país onde se vê tantos passarinhos mortos pelos asfaltos, tanto lixo nas ruas, tantas pessoas morrendo de vícios e tantas crianças crescendo traumatizadas e sem apoio.
Rosseau entendeu a necessidade de não se pre-julgar ninguém e de se educar em primeiro lugar, Kant percebeu que a maldade é burrice porque se age fora do direito e se destina toda uma coletividade ao fracasso. Hegel avisou logo que é preciso ser moral no íntimo e ético no agir, e Marx lembrou que não se é próspero de verdade quem vive pra gerar a miséria alheia, pois colherá a própria miséria. E desperdício é falta de conhecimento de educação financeira.
Ou seja, é pensando, refletindo, interpretando e escolhendo que o homem vai descobrindo que ser moral e ser ético é não apenas questão de filosofia é questão de inteligência.
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