#Carlo Leva
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thebutcher-5 · 10 months ago
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Il gatto a nove code
Benvenuti o bentornati sul nostro blog. Nello scorso articolo abbiamo continuato a parlare dei film animati della DreamWorks, arrivando non solo al loro settimo lungometraggio ma anche al loro ultimo film con tecnica tradizionale ossia Sinbad – La leggenda dei sette mari. La storia parla di Sinbad, un pirata che dopo essere caduto in mare viene salvato da Eris, dea della discordia, che gli…
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folklorriss · 2 months ago
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talk to strangers | ln4
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{ lista principal }
pov: as vezes falar com estranhos acaba sendo uma boa surpresa.
- avisos: +18, s/n pov, desconhecidos, sexo no banheiro da balada.
- wc: 1.113.
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Você está em um camarote em uma balada de Monte Carlo com algumas amigas. O lugar está quente, seu corpo pegajoso de suor e totalmente leve por conta da bebida ingerida.
É normal frequentar as baladas de Mônaco e encontrar famosos, principalmente pilotos de Fórmula 1, e tê-los no mesmo camarote é ainda mais comum. Há dois deles no local essa noite: um você reconhece sendo Lando Norris e o outro é o campeão Max Verstappen.
Lando está a noite inteira te mandando olhares sugestivos, e você sorri quando nota o piloto se aproximar disfarçadamente, não demorando para chegar ao seu lado e oferecer uma bebida.
O piloto usa uma camisa branca com os primeiros botões abertos, revelando uma fina corrente de prata, uma calça preta e um boné da mesma cor virado para trás. Sua mão é quente e firme, enviando arrepios por todo o seu corpo.
“Não aceito bebida de estranhos.” Você esconde o sorriso na borda do copo.
“Lando Norris.” Ele sorri travesso e te estende a mão. “Agora você sabe quem eu sou.”
Revirando os olhos e sorrindo de volta, você aceita o cumprimento.
A noite se estende por mais algumas horas. Lando é divertido, atencioso e está sempre com um sorriso no rosto. Não demora para o piloto estar atrás de você, com as mãos na sua cintura, dançando com o corpo colado ao seu. Ele distribui pequenos beijos no seu pescoço, e é extremamente excitante, não só por causa da bebida, mas pelo toque firme e todos aqueles músculos grudados nas suas costas.
“Preciso ir ao banheiro.” Você se inclina e fala no ouvido dele.
“É um convite?” Ele sorri, erguendo uma sobrancelha.
Você o olha confusa, sem entender o comentário, mas ao ver o olhar sugestivo, sua mente te bombardeia com cenas indecentes e você sorri lentamente pra ele.
“Você está apertado também?” Você leva seu dedo até a corrente e o puxa levemente pelo objeto. Lando lhe oferece um sorriso malicioso, apertando sua cintura e puxando-a para mais perto.
“Você nem imagina como." Ele praticamente rosna no seu ouvido.
Você sente o membro duro de Lando contra sua barriga e respira fundo. Ele captura seus lábios em um beijo lento e com gosto de vodka. A música se abafa e o mundo parece desacelerar, enquanto tudo que você pensa é no gosto dos lábios dele. 
“Ok, vamos.”
Você se afasta dele e o puxa pela mão em direção aos banheiros privativos do camarote. Jesus, você iria mesmo fazer aquilo? A voz do bom senso começa a gritar na sua mente, mas você a ignora no momento em que entra em uma das cabines e Lando te prende contra a parede.
Ele te beija com força, enquanto suas mãos desabotoam a camiseta dele com pressa e enviam a peça pro chão, te dando acesso ao corpo firme e quente do piloto. Lando desliza as alças do seu vestido pelos ombros e as mãos quentes vão parar nos seus seios, te fazendo suspirar pesadamente com o toque. A boca dele trabalha no seu pescoço com beijos e mordidas, enquanto retorce seus mamilos de forma dolorosa, mas prazerosa. O toque simultâneo dos lábios e das mãos enviam arrepios por todos seu corpo e te fazem encostar a cabeça na parede, reprimindo um gemido.
“Eu quero muito mesmo te foder contra essa parede. Agora. Mas preciso que você diga sim, amor.” Ele resmunga em seu ouvido e você aperta os ombros dele. 
“Não espero menos que isso.” 
“Então diga sim.” Ele se afasta e segura seu cabelo com força, puxando sua cabeça para tras e te encarando. Os olhos verdes transbordam desejo e você sente a região entre suas pernas esquentar ainda mais.
Meu Deus. Você não conhecia outra palavra agora que não fosse sim.
“Sim, por favor, me foda contra essa parede. Agora.”
"Totalmente sem noção." Seu cérebro grita e mais uma vez você ignora. 
Sem mais delongas, Lando te vira de costas e levanta seu vestido. Você ouve o barulho do zíper e do pacote de camisinha sendo abertos, e alguns segundos depois, a ponta do membro dele desliza tortuosamente pela sua entrada. 
“Pronta pra mim, hm?” Lando enrola seu cabelo na mão e puxa seu corpo de encontro ao dele.
Seu corpo se choca no dele suavemente e você sente o gelado da corrente contra suas costas. Um tremor percorre seu corpo quando ele te preenche, fazendo gemidos altos escaparem da sua boca e ecoarem no banheiro vazio. 
“Céus, Lando.” sua mão alcança o pescoço dele, mas esbarra no boné que ainda está lá e você precisa virar a cabeça para vê-lo. Que visão maravilhosa. 
Lando investe contra você com força e num ritmo frenético. O fato de qualquer pessoa poder entrar ali deixa tudo mais excitante e seus gemidos aumentam, se misturando com o barulho pornográfico das peles se chocando.
O agarre de Lando no seu cabelo se intensifica e você empurra os quadris para trás, rebolando contra ele em busca de mais contato. Ele atinge um ponto bem no fundo e você geme o nome dele. 
“Hm, baby, não vou aguentar muito.” Ele geme e descansa a testa no seu ombro.
“Tudo bem, tudo bem.” Você sussurra e rebola ainda mais no pau dele, suas paredes o pressionando. 
As investidas começam a falhar e ele solta seu cabelo, te empurrando contra a parede pela cintura. Você sente o tremor familiar percorrer seu corpo, a pressão bem acima do ventre intensificar e pontinhos pretos começam a aparecer na sua visão.
O orgasmos de vocês dois vem ao mesmo tempo e ele descansa a cabeça na curva do seu pescoço, ofegante e suado. Ele vira sua cabeça e deixa um beijo molhado nos seus lábios, sorrindo. 
“Acho que agora você me conhece suficiente, então posso te pagar um drink?”
Você ri e o empurra com o quadril. Ele se afasta, tira a camisinha, veste a camiseta de volta e te ajuda com seu vestido.
Vocês deixam a cabine quente do banheiro e jogam um pouco de água no rosto para se refrescar. 
Lando se vira para você e segura seu rosto com as duas mãos, te olhando com carinho e sorrindo em seguida. Os olhos dele estão pequenos e brilhantes por conta da bebida, há uma pequena covinha na sua bochecha. Lindo, lindo, lindo. 
“Sério, posso te pagar um drink?”
“Aceito uma água. Acho que já bebi o suficiente hoje.” Você sorri e segura os pulsos dele. 
“Não, um drink fora daqui, outro dia.” Ele te olha sugestivo e seu cérebro meio nevoado processa que aquilo que é um convite. 
“Um encontro?” Você sorri preguiçosa. 
“Tem muitos banheiros pra gente desbravar por aí.” Ele balança as sobrancelhas e te da um selinho rápido. Você ri em resposta, ignorando o pequeno solavanco de expectativa que seu coração dá.
Talvez aceitar falar com estranhos seja menos perigoso do que você imaginava. 
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biancavogrincic · 2 months ago
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Chapter 3 - ensejo de paixão
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Bianca estava no quarto, organizando os brinquedos de Luna enquanto segurava as lágrimas, no dia anterior ela havia levado uma surra de sua tia por algo que não era culpa sua, Carlos foi olhar Bianca tomar banho escondido, aquilo irritou tanto a mulher que ela praguejou Bianca e a agrediu.
Ontem ela precisou ir em casa pegar mais roupas para ficar na casa de Edilene, sabia que receberia mais violência, mas ela tentava não ficar triste, pensava que em breve estaria saindo de casa e se livrando deste inferno.
Mari entrou no quarto da neta, ela estava procurando por Bianca, ela gostou de conversar com Bianca nessas poucas horas, se sentia bem, mesmo que passasse mais tempo no hospital fazendo vários exames médicos, os poucos momentos que passava em casa, Bianca sempre conversava com a mesma. Além disso, queria pedir ajuda a Bianca para encontrar uma namorada para Enzo ou até mesmo uma mãe para Luna, a cirurgia para retirar o nódulo do seio direito seria em um mês, ela tinha medo de não sobreviver.
— Ah, oi, Dona Mari. — a garota sorriu. — Posso te ajudar em alguma coisa?
— Você já me ajuda muito, minha flor. — a mulher segurou o rosto de Bianca e sorriu.
— Luna dormiu bem rápido, é engraçado porque ela só dormiu ontem depois que viu o pai. — Bianca comentou.
— Quando ela era bebê, a única pessoa que fazia ela dormir rápido era a mãe, depois foi só o pai. — Mari acabou ficando reflexiva, Bianca conseguiu algo que só seu genro e sua filha conseguiam, fazer sua neta se sentir segura o suficiente para dormir sem falar "papá/mamá, não sai daqui, tô com medo", só Bianca teve esse efeito.
Bianca não era parecida com Carol na parte de aparência física, até porque Marilene sabia que sua filha era única e ninguém nunca seria como Carolina, mas Bianca também era única, uma jóia rara, uma menina de muita luz e que claramente se importava com Luna não porque era paga, mas sim porque se apegou rapidamente a sua neta.
— Luna se apegou a você tão rapidamente. — Mari comentou alegre.
— Eu que me apeguei a ela, quando eu não venho já fico triste. — Bianca respondeu sincera.
Bianca gostava muito de cantar aquela música da Roberta Campos "minha felicidade" e o motivo disso era que para ela, depois de conhecer Luna, ela conheceu o real significado de felicidade, ela se esquecia dos problemas e dos medos.
— Você leva jeito com crianças para alguém tão jovem. — Bianca riu assentindo.
— Eu fazia parte da pastoral da criança na Igreja Católica, além das visitas aos finais de semanas, tinha eventos para alertar as mães, brincar, doar brinquedos e roupas, eu acabei pegando o jeito. Atualmente dou aulas de inglês num projeto da pastoral da juventude para a comunidade.
O fato de Bianca ser uma garota com tão pouco e mesmo assim sempre se dispor a ajudar o próximo era admirável para Mari, ela conhecia a pastoral da criança, Carol foi uma criança que foi salva graças aos cuidados que a organização tinha com crianças.
A verdade é que Bianca fazia porque gostava de ajudar o próximo, ela realmente possui muita empatia, mas no caso de tudo que ela participa na paróquia próximo a casa de Edilene, é mais com o intuito de fugir, quanto mais tempo fora de casa, menos abusos sofria.
— Você é uma caixinha de surpresas, minha filha. — A mulher sorriu encantada.
"A mãe perfeita para Luna". Mari pensou inconscientemente. Foi nesse momento que ela sabia que sua escolha estava feita, iria falar com o advogado sobre o assunto, ver o que poderia fazer, Mari tinha uma ótima intuição sobre Bianca.
— Nem tanto, mas se a gente pode fazer o bem, por que não fazer? — a mais velha concordou. — Eu vi aquela foto da senhora com aquele vestido maravilhoso, aquele lugar era um pagodinho, não é?
— Sim, como adivinhou? — Mari riu surpresa.
— Dona Lene ama um samba, as vezes meus tios me deixam passar o final de semana na casa dela, ela sempre me leva ou organiza na casa dela.
— Então a senhorita gosta de um pagodinho?
— Quem não gosta? — as duas riram. — Eu sou eclética, gosto de tudo um pouco, mas pagode é um ritmo que eu amo.
— Nossa, um pagodinho, uma geladinha e um churrasco melhores coisas do mundo. — Mari sentia muita saudade de se divertir.
Mari sentia falta de ir para rodas de samba e de pagode, sentia falta de ir aos forrós, ela amava sentir-se jovem e curtir sua vida, mas depois da doença, Enzo passou a surtar com a possibilidade da mulher ir para esses lugares e prejudicar seu tratamento, eram brigas atrás de brigas e para evitar atritos, ela parou de ir.
Enzo nunca viu problemas na sogra saindo para se divertir antes da doença, pelo contrário, ele foi o primeiro a incentivar, quem achava meio esquisito era Carol que não gostava muito disso, inclusive ele sempre chamava atenção da esposa por querer que a mãe deixasse de viver a vida por conta da viuvez, mas depois da doença, o medo de perder outra pessoa que ama fez com que ele quisesse que ela focasse unicamente no tratamento.
— Por que a senhora não vai mais para as rodas de pagode? — Bianca perguntou curiosa. — Tem umas sem graça de branquelos aqui pela região, posso indicar.
— Ah, Bibia, só você mesmo. — a mulher riu. — Eu não sei se o Enzo já te contou, mas eu tenho câncer e depois do tratamento não é muito legal ficar saindo assim.
Bianca ficou bem abalada com a informação, ela sentiu o coração se apertando e uma vontade imensa de vomitar, a garota entendeu a super proteção de Enzo em relação a mulher, mas ela também não poderia permitir que ela ficasse presa unicamente ao tratamento e se esquecesse de viver para si e fazer as coisas que ama.
— Bem, a senhora está doente e em tratamento, não é? — Mari assentiu. — A senhora está morta?
— Não, se Deus quiser vou me curar. — Mari não tinha muita certeza dessa cura, mas tentou ser esperançosa.
— Ótimo, a senhora não está morta, não deixe de viver a sua vida por causa dessa doença, dona Mari. — Bianca disse a mulher o que desejou dizer a sua mãe durante o tratamento. — A senhora precisa viver, comemorar as pequenas vitórias que Deus está te dando.
— Que vitórias são essas? — A mulher já estava descrente de uma cura, o psicológico ajuda muito no tratamento contra o câncer e não se privar de viver é uma ajuda imensa, Bianca sabia disso mais do que ninguém.
— Eu não sei como está o tratamento da senhora...
— Eu fiz quimioterapia para diminuir o nódulo e fazer uma cirurgia, por sorte vou conseguir fazer a cirurgia em um mês.
— Está vendo? É uma vitória imensa, dona Mari. — a garota sorriu. — Quando se trata dessa doença são pequenas vitórias vencidas diariamente, a senhora está vencendo, não se prive de comemorar que está sobrevivendo.
— Mesmo se for assim, não tem como eu ir, quem ficaria com a Luna?
— Eu! — Bianca apontou para si mesmo.
— Bibi, seus finais de semana são livres, eu não vou privar você de viver sua própria vida.
— E eu não vou permitir que a senhora deixe de viver, para mim não vai ser problema algum e eu adoro sua neta.
— O Enzo vai ficar meio irritado, ele é meio super protetor...
— Que se dane o seu Enzo! — a mulher gargalhou, isso fez Luna se mexer na cama, o que fez as duas fazem um sinal de "shh" uma para outra. — Bem, se ele falar alguma coisa, eu irei falar umas boas verdades para ele mesmo que isso custe o meu emprego, não estou nem aí, serei o jurídico Marilene.
As palavras acertaram em cheio a mais velha, nesse momento as duas criaram uma conexão linda e pura, algo como mãe e filha, Bianca estava disposta em cuidar da mulher como fez com sua mãe e a mulher estava disposta a ajudar Bianca com o que fosse preciso assim como fez com sua filha.
— Dona Lene sempre faz um pagodinho na casa dela, ela disse que eu poderia chamar quem eu quisesse, quero que a senhora vá e se o seu Enzo encher o saco, eu distraio ele. — Bianca murmurou, dando de ombros.
— Eu irei, mas vou logo avisando que Enzo pode até ceder, mas vai querer ir junto e ficar no meu pé. — Mari suspirou pesadamente.
— Não se preocupe, irei falar umas verdades para ele caso ele passe dos limites, farei de tudo para que senhora se sinta bem e saiba que a senhora pode fazer o que quiser. — Bianca assegurou, dando sua palavra.
— Quando eu vi você ajudando minha neta, eu achei que você era um milagre, mas na verdade, eu vi que o milagre vinha de você, Bibi, você é uma santa na minha família, nunca vou poder agradecer de fato o que você fez por nós. — Mari abraçou a garota, que logo correspondeu o abraço. — Muito obrigada mesmo, Bia. — Mari estava chorando, não era desespero, era alívio, ela sentia que finalmente estava conversando com alguém que a entendia e que estava cuidando dela.
Ela compreende que Enzo faça o que pode para ajudá-la, mas ele é tão super protetor que acaba a sufocando.
— Não precisa agradecer, isso é o mínimo que eu posso fazer pela senhora e por todos, faço de coração. — Bianca
— Eu escutei você cantando para Luna dormir, você tem a voz de um anjo, Bibi. — elogiou, mudando de assunto.
Antes da mãe descobrir o câncer, o sonho de Bianca era ser uma cantora, ela fazia aulas de canto e dança, era excelente em vários tipos de arte. Apesar de não ser mais seu sonho, ela ainda canta no coral da igreja, dança na aula de ballet comunitário de ONG do bairro de Lene aos finais de semana, pouquíssimas pessoas sabem desse talento da garota atualmente.
— Está exagerando, dona Mari. — ela negou com cabeça um pouco tímida.
— Não estou, você canta muito bem, por que não a música, Bia? — essa pergunta, tom utilizado e a forma como Mari a chamou de "Bia" fez a mesma lembrar de seu pai, ele a chamava assim.
— Bem, quando minha mãe ficou doente, muita coisa poderia ser resolvida na justiça, mas não foi, aí eu decidi que seria uma advogada para ajudar aqueles que não tiveram assistência devida como minha mãe. — respondeu, suspirando pesadamente. — E hoje em dia eu não me vejo mais nessa área, é muita exposição e eu gosto da minha vida como uma bela desconhecida.
Alguns dias se passaram e a ligação entre Mari e Bianca aumentou consideravelmente, as duas conversavam sobre tudo, eram como mãe e filha. Infelizmente, após uma semana desse momento de paz para Mari, a mesma precisou passar pela série de exames novamente para saber se a mesma estava apta para a cirurgia de retirada da mama ou se precisaria fazer quimioterapia antes.
— Então, doutor, os exames estão bons? — Enzo perguntou ansioso.
— Sim, os exames estão ótimos, Marilene está apta para cirurgia e sem passar pela quimioterapia. — o médico respondeu, fazendo Enzo abraçar Mari apertado.
A mulher estava com medo, mesmo que não precisasse passar pela quimioterapia novamente, ela ainda tinha tendências a ter várias complicações devido a anestesia ou as infecções, quando a mesma fez a cirurgia de ligadura depois que seu filho nasceu, ela quase morreu na sala de cirurgia devido a esses problemas.
— A cirurgia será marcada para quando? — ela perguntou.
— Dia 4 de abril.
— Está um pouco longe essa data.
— Para mim está perfeito, Enzo. — Mari segurou em sua mão, indicando que ela queria aquela data.
Mari queria ter tempo de aproveitar com a neta e com o filho, pois ela não sabia se sobreviveria a essa cirurgia.
— Tem certeza?
— Sim, para mim está ótimo essa data. — Mari assegurou, ela já havia comentado com o médico sobre essas complicações e por isso essa data foi escolhida.
Enzo percebeu que a sogra estava triste, o que indicação que a mesma estava preocupada, aquilo o desanimou. Quando estavam voltando para casa, Mari resolveu expor suas preocupações.
— Eu sou um tanto alérgica a certos medicamentos utilizados em cirurgia, por isso sempre fico mal em qualquer procedimento cirúrgico, a última vez que eu fiz uma cirurgia dessa magnitude, quase vim a óbito.
— Mas isso não vai acontecer, o doutor Ramon é um dos melhores médicos do Brasil em relação a câncer de mama...
— Enzo, não tem como saber se isso não vai acontecer, estou correndo um risco enorme de qualquer forma, com a cirurgia ou sem a cirurgia. — a mulher o interrompeu. — Me prometa só uma coisa caso eu venha faltar.
— Você não vai morrer, Mari.
— Não tem como saber, apenas me prometa que vai deixar essa promessa estapafúrdia que fez a Carol no dia do funeral se lado, se abrirá ao amor novamente e irá sempre ser um bom pai para minha neta.
Enzo queria brigar e dizer que não seria necessário, mas ele viu Mari estava séria, assim que chegaram em casa, ele estacionou o carro e começou a chorar compulsivamente.
— Meu filho, não fique assim, todo mundo vai desse mundo um dia. — ela o abraçou apertado enquanto o homem em seus braços chorava como um bebê.
— Mas eu não quero que você morra, eu não quero perder outra pessoa que eu amo, Mari. — Enzo murmurou choroso. — Eu não quero perder a minha mãe.
Enzo era do tipo severo, quase nunca expressava sentimentos que o deixasse ser vulnerável para as pessoas, mas neste momento, ele não conseguiu segurar as lágrimas, Mari era realmente a mãe que ele nunca teve.
A genitora de Enzo ainda estava viva, mas sua família como qualquer família aristocrata, só se importava com dinheiro, poder e boa aparência, sua mãe biológica não era diferente do resto da família e Enzo renegou a família totalmente após a morte de Carol, especialmente os pais depois de ter visto eles destratando Mari.
Mesmo que não demonstre, Enzo é um homem sensível, que chora e se sente mal, mas, infelizmente ele ainda carrega dentro de si comportamentos que aprendeu com sua família.
— Por enquanto apenas foque no fato que eu estou aqui e me prometa, meu filho.
— Está bem. — ele cedeu. — Mas eu só prometo se você prometer para mim que vai lutar para continuar conosco e eu vou precisar da minha mãezinha me ajudando a vestir uma roupa adequada para os meus encontros. — Enzo não estava pensando em seguir com isso, mas iria a poucos encontros apenas para fazer os gostos de Mari.
Depois de uns minutos chorando dentro do carro, os dois subiram para o apartamento, quando chegaram escutaram a voz de Bianca ecoando pelo apartamento e as risadas de Luna, aquilo encheu o coração dos dois de alegria.
Bianca estava no quarto tentando secar Luna que corria de um lado para o outro dizendo que era um golfinho.
— O que está acontecendo? — Enzo indagou um pouco surpresa em encontrar um ambiente tão alegre.
— Luninha está imitando animais aquáticos e está impedindo a coitada da Bibi de cuidar dela. — Cora respondeu alegre.
— Isso foi por causa da atividade da escolinha, agora ela está viciada em imitar animais. — Nadir explicou.
— E a Lulu está rindo desse jeito?
— Sim, Bianca sempre ajuda ela fazer lição brincando ela imitando os animais e a Lulu cai na risada das brincadeiras, o senhor tem que ver, a coisa mais fofa do mundo. — Cora contou.
— Eu te disse que contrata-la foi a melhor coisa que fizemos esse ano. — Mari murmurou completamente convencida.
— Ah, tem um plus, depois de brincar com Luna, quando ela vai tirar o soninho da tarde, Bibi ainda canta para ela dormir e a voz dela é tão linda, dona Mari.
— Eu vou pedir para ela cantar qualquer "Amargurado" para mim. — Mari sorriu empolgada.
— Você não me pega, cara de meleca. — Luna apareceu na sala correndo com o ursinho favorito.
— Eu sou uma leoa e vou pegar você. — Bianca apareceu correndo logo atrás.
Obviamente ela acompanhou Luna, neste momento ela pegou a pequena no colo e começou a fazer cócegas, o que fez a gargalhada de Luna ecoar por todo apartamento.
— Quem é cara de meleca agora?
— Você. — Luna respondeu entre risos.
— Ah, você vai ver agora, mocinha. — Bianca continuou as cócegas o que Luna gargalhar sem parar.
— Bibi, eu vou fazer xixi. — a pequena comunicou.
— Ok. Agora eu paro. — Bianca parou e colocou pequena no colo. — Fala para o papa e para vovó o que você aprendeu na escolinha hoje.
— Eu aprendi a que meu nome começa com a mesma letra do nome do leãozinho. — a pequena contou empolgada.
— E como o leão faz? — Enzo perguntou, pegando a pequena no colo, Luna imitou um rugido.
— Nossa, mas que rugido forte. — Mari fingiu que estava impressionada com o rugido da criança apenas para fazer a pequena ficar alegre.
— Eu fiz duas amiguinhas na escola, a Bibi me disse para não ter medo das outras crianças e eu fui bem corajosa agora eu tenho amiguinhas igual as outras meninas. — Luna contou fazendo Mari ficar emocionada.
Luna passa por atendimento psicológico desde a morte da mãe, ela estava no carro no momento do acidente, mesmo sendo um bebê de meses de vida, Enzo se preocupou com aquele trauma na vida da pequena, por só ter a vó como figura feminina e não conviver com outras crianças, ela acabou se tornando bem introvertida, ela se soltava com Mari e Enzo. Ela estava se tornando mais independente era um milagre e para a mais velha do recinto aquele milagre só poderia ser atribuído a uma santa...santa Bianca.
— Ela disse que você ficaria muito orgulhosa de mim por ser forte igual a você, abuela. — Luna disse sincera.
Mari acabou desabando de emoção, ela morria de medo de partir e deixar Luna sem figura feminina alguma, além disso, ela não se sentia forte ou corajosa para inspirar Luna, isso a consumia por dentro e Enzo percebeu que parte daquele choro era por isso, isso o deixou triste e sentindo sufocado.
A mais velha havia percebido que Bianca era essa figura e que ela fazia de tudo para cuidar da netinha dela, se um dia ela partisse, sabia que Bianca não deixaria Luna sozinha mesmo que não trabalhasse mais nessa casa.
Em uma semana Bianca foi capaz de transformar a vida da pequena como pôde em uma semana, ela ver em Luna muito a sua irmã Nicole, ela faz por Luna tudo aquilo que ela sente que deveria estar fazendo por Nicole.
— Vovó, não chora, eu vou ficar triste também.
— A vovó está chorando de felicidade. — Mari sorriu. — Obrigada por cuidar da minha abejita, Bibi. — a mulher agradeceu.
— É o mínimo que eu posso fazer, Luna me lembra aquela música da Roberta Campos "felicidade", ver essa pequena feliz, me deixa alegre. — Bianca disse sincera. — Bem, já deu meu horário, eu tenho que ir para faculdade.
— Ah, não vai não, assiste Mulan comigo, Bia? — Luna pediu.
— Não tem como, eu realmente preciso ir, Lulu, mas amanhã podemos assistir seus filmes favoritos da Disney. — Bianca sugeriu, confortando a garota. — Obedece o papai e a vovó. — Bianca deu um beijo na testa da pequena e foi para o banheiro de serviço se trocar para ir a faculdade.
Mari resolveu assistir com Luna em seu sala uma animação da Disney, Enzo ficou sem saber o que fazer, mas assim que ficou sozinho, o sentimento de medo e de angústia voltou, ele só queria fugir de casa por algumas horas para aliviar um pouco a pressão, ele se sentia inútil por não poder fazer nada para curar a mãe, um pateta por está querendo chorar e covarde por querer fugir.
Enzo foi para o banheiro social e começou a chorar escondido naquele recinto, tinha vontade de gritar e colocar todo aquele mix de sentimentos para fora, mas não podia fazer isso. A lâmpada do banheiro utilizado pelos funcionários tinha queimado e Bianca estava sem tempo para esperar o "faz tudo" do prédio ir trocar, então resolveu ir para o banheiro onde Enzo estava chorando escondido, como ele não trancou a porta, ela entrou com tudo e se surpreendeu com a cena do homem chorando como uma criança sentando no chão.
Ele logo tratou de limpar as lágrimas, mas Bianca já tinha visto, ela deixou a mochila de lado e se ajoelhou no chão ficando de frente para o homem, pegou no rosto dele e o fez encara-la.
— Eu não estava chorando...
— Enzo, está tudo bem você chorar, você é um ser humano e está passando por um momento delicado. — Bianca o interrompeu, mostrando compaixão.
— Eu estou sendo patético, deveria está ensinando a minha filha como ser forte e não como ser uma pessoa fraca. — ele murmurou, tentando segurar o choro que estava tentando vir.
— Enzo, um ser humano forte de verdade é aquele que admite que nem sempre ele vai ser imponente, que as vezes ele vai chorar e vai se sentir fraco, isso é ser um ser humano, eu sei que as vezes ele vai chorar e vai se sentir fraco, isso é ser um ser humano, eu sei que você escutou a vida inteira devido ao futebol que você é uma máquina, mas você não é, você é um ser humano como qualquer outro. — Bianca falou, sentitdo seu coração se apertar ao ver o homem tão vulnerável quanto uma criança.
— Eu não sei o que fazer, minha mãezinha está morrendo e eu não consigo fazer nada. — Enzo abraçou Bianca e começou a chorar compulsivamente a ponto de soluçar. — Eu não deveria ser fraco, mas eu sou.
Bianca ficou muito surpresa, mas ela não recuou, com outras pessoas aquele abraço seria repudiado, mas com Enzo ela sentia segurança.
— Shh...— Bianca afagou suas costas. — Você não é fraco, é só um filho que está com medo de perder a mãe. — Bianca o apertou um pouco no abraço.
Ela sabia exatamente o que Enzo estava sentindo, a jovem sentiu aquilo quando a mãe estava prestes a morrer, assim como o homem, ela se sentiu sozinha e vulnerável, mas ela prometeu a si mesma que se els conhecesse alguém que estivesse passando pelo mesmo que ela passou quando era criança, iria dar todo apoio a pessoa.
— Você não é fraco. — Bianca se afastou dele e o encarou, mas Enzo desviou o olhar, pois estava envergonhado. — Olha pra mim. — Bianca segurou o rosto do homem que finalmente a encarou. — Sua mãe está doente, você precisa ser pai, filho e ainda um homem que gere uma série de negócios, fora o assédio da mídia, o que você pode fazer para ajudar a sua mãe, você faz, que é proporcionar um tratamento com os melhores médicos do país, mas o processo de cura dela está nas mãos de Deus, você não tem poder para interferir nisso. — Ele conseguia enxergar de forma mais "limpa" a situação e sentia mais calmo, mas ainda queria sair de casa. — Você está se sentindo sufocado, não é?
— Estou, eu sei que tem pessoas passando por coisas piores que eu, mas eu estou prestes a explodir, é um sentimento tão pesado e angustiante.
— Enzo, é lindo que você pense no próximo, mas o importante agora é como você se sente, sua dor também é válida. — Bianca deu um beijo na testa dela e o abraçou novamente.
Enzo sentiu como se estivesse em um porto seguro, o abraço de Bianca fez com que ele sentisse que tinha alguém para contar, conversar e se apoiar em meio aquele caos. Os dois haviam se conectado como nunca antes, com certeza havia uma ligação entre eles pura e sincera a partir daquele momento.
— Vou te levar para bater perna em São Paulo hoje. — Bianca comunicou.
— Mas você tem aula. — ele se afastou dela e a fitou extremamente preocupado.
— Eu eu peço para Bru me passar as anotações da aula e as listas de chamadas ainda não foram passadas para os professores, eu vou ficar bem, o importante para mim é que você fique bem.
— Bi, eu não quero ferrar com o seu futuro, sei que isso é a oportunidade da sua vida.
— É, mas eu não dormiria a noite sabendo que eu poderia ajudar alguém e não ajudei.
— Eu te contratei para cuidar da Luna e olha você cuidando de mim. — Enzo sorriu.
— Todo mundo precisa ser cuidado as vezes, Enzito. — Bianca retribuiu o sorriso, Enzo sentiu seu coração se encher de alegria ao escutar ela o chamando de "Enzito", achou extremamente fofo e carinhoso.— Agora vai passar uma água nesse rosto e se manda daqui para mim poder se trocar. — Bianca comandou fazendo Enzo rir.
Ele obedeceu Bianca e saiu, Enzo foi para sala, onde Marilene e Luna estavam assistindo juntas.
— Mari, eu vou sair umas horas, tem algum problema?
— Desde quando o senhor precisa ter minha autorização para sair, mocinho? — Mari se sentou no sofá onde estava deitada e sua neta fez o mesmo.
Ela estava feliz em ver Enzo querendo sair, desde que foi diagnosticada com câncer, o homem não sai mais de casa e até para trabalhar, ele prefere ficar em casa, para ele é mais fácil para cuidar de Mari, isso sempre entristeceu a mulher que nunca aceitou bem o fato do genro parar sua vida para cuidar exclusivamente dela e da filha sem nem mesmo se dá oportunidade de aproveitar com os amigos.
— Não, é que eu não quero deixar vocês sozinhas.
— Enzo, nós ficaremos bem e se algo acontecer não se esqueça que existe algo chamado telefone celular. — a mulher murmurou divertida. — Você vai sair com seus amigos? Camila está te fazendo sair,não é? — Mari deduziu que a namorada de Giorgian estava na cidade.
— A dinda está aqui? — Luna indagou empolgada.
— Não, eu não vou sair com a Camila, ela não está na cidade. — ele respondeu, olhando para os próprios dedos. — Eu vou sair com Bianca.
— Bianca te fez sair de casa? — ele assentiu. — Estou começando achar que Bianca é uma santa, ela está fazendo milagres nessa casa. — Enzo sorriu concordando.
— A Bi é incrível e faz qualquer pessoa se sentir bem, acho que nunca me senti tão empolgado em sair com alguém como estou para sair com ela.
— Hmm...— Mari murmurou, dando um sorriso malicioso. — Empolgado para sair com a Bianca, é?
— Eu disse para você que a Bibi vai ser a esposa do papai, vovó. — Luna sorriu, fazendo o Enzo negar com cabeça. — Ele vai casar com ela.
— Eu sei, meu amor, Bibi será a sua madrasta.
— Parem com isso! — Enzo comandou. — Eu nunca olharia para Bianca com esses olhos, tenho muito respeito por ela e Carol é a única mulher que eu me casei e vai continuar sendo a única, eu só não estava me sentindo bem e ela quis me ajudar.
— Se você diz. — Mari segurou o riso.
— Bianca é só uma pessoa que tem sido muito amiga, vocês estão confundindo as coisas. — Enzo estava falando mais para si mesmo do que para as meninas.
— Você está querendo enganar quem, papá? — Luna queria muito que o pai namorasse Bianca.
— Não estou enganando ninguém.
Antes de Mari retrucar, Bianca apareceu na sala, Enzo não conteve o sorriso bobo nos lábios, o coração dele estava acelerado. Bianca não estava com uma roupa diferente dos outros dias, nem que desenhava seu corpo, era uma calça larga, blusa masculina larga, all star e os cabelos soltos, o único diferencial é que a mesma estava usando gloss, rímel e delineador.
Para Enzo era simplesmente a combinação perfeita, ela ainda estava linda e estonteante, ele não compreendia porque achava Bianca tão bonita, desde que conheceu sua falecida esposa, o homem não via nenhuma mulher como um ser bonito, mas Bianca mudou isso drasticamente, ela poderia estar no pior dia e completamente desajeitada, mas ele ainda achava a mesma bonita.
— Você está linda. — Enzo não pensou em falar, apenas disse o que queria sem hesitar, o que fez Luna cutucar a avó vendo o pai se mostrar completamente encantado pela babá.
— O-obrigada...eu acho. — Bianca abaixou a cabeça e engoliu em seco, não estava acostumada com elogios e é claro, seu coração estava acelerado.
— Então a senhorita está fazendo esse teimoso sair um pouco se casa? — Mari chamou atenção da garota.
— Sim, vou roubar ele por algumas horas, espero que não se importe. — Bianca sorriu encarando a mulher.
— Papa, está tentando roubar a Bibi de mim, abuela, vê se pode? — Luna era realmente uma criança ciumenta, ela se apegou muito a Bianca.
Todo mundo riu com as palavras da pequena, Enzo não conteve o sorriso ao ver que a filha que estava bem apegada a jovem.
— Ninguém poderia me roubar de você, a Bibi é só da Lulu. — Bianca foi até a pequena e a pegou no colo.
— Você promete? — Bianca assentiu levantando o dedo mindinho para a pequena poder entrelaçar.
— Sim, prometo, bebezinha.
— Bibi, você não deveria está na sua escolinha?
— Sim, mas a Bibi vai fazer o seu pai sair um pouco da toca.
— Você vai fazer o papai sorrir igual você faz comigo quando eu estou triste?
— Exatamente isso, a Bibi vai cuidar de mim também, o papai tava triste. — Enzo explicou. — Viocê deixa a Bibi cuidar do papa, não é?
— Eu deixo, não quero que você fique triste. — Luna autorizou. — Mas só porque quero que a Bibi seja sua amiguinha igual o Samuca é meu amigo. — Enzo se derretia ao ver o quão esperta sua filha era. — Bibi, você cuida do meu papa igual você cuida de mim?
— Se você e sua vovó não se importarem, eu irei sim cuidar do seu Papa.
— Eu não me importo, pelo contrário, apoio muito que você faça isso, Enzo estava criando raízes dentro de casa, só sai para os médicos comigo ou para trabalhar, precisa sair para se divertir, estou feliz em ver que ele queira sair. — Mari foi sincera, Enzo ficou mais aliviado em ver a mãe radiante por notar que ele queria sair. — Obrigada por cuidar não só da minha neta, mas também fazer um milagre com o teimoso do meu filho.
— Ele é teimoso mesmo. — Bianca concordou rindo. — Mas não precisa me agradecer, é o mínimo que eu posso fazer.
— Precisamos sim, você tem sido nossa santa, Bianca. — Enzo sorriu. — Você não faz ideia do milagre que fez nas nossas vidas.
— Vou fazer um milagre maior, fazer você trocar de roupa, é sério que você quer ir assim? — Bianca colocou as mãos na cintura analisando o look do homem.
Ela gosta do estilo de Enzo, para a garota a combinação de um terno de cores frias e básicas com uma camisa social branca ou preta, sapatos sociais ou apenas a calça de alfaiataria e a camisa social, relógio Armani e sapatos social fazem dele o homem mais charmoso e elegante do mundo, mas ele não precisava se vestir assim o tempo inteiro.
— Vamos sair para algo casual, coloca uma calça jeans, um tênis e uma camisa de gente normal. — Bianca comandou montando um look para o homem em sua cabeça.
— Bibi vai dá um tapa no visual do papá. — Luna riu, ela igualzinho a avó.
— Ah, agora você vai mandar nas minhas roupas? — Enzo achou a atitude dela tão divertida, se fosse outra pessoa ele teria odiado, mas era Bianca, ele realmente não conseguia interpretar como algo ruim.
— Sim, agora anda rápido.
Enzo acha extremamente atraente quando Bianca ficava sério ou mandona, ele simplesmente achava hipnotizante, ele faria tudo por Bianca se ela mandasse.
— Você escutou, papá.
Enzo riu, negou com a cabeça e foi trocar de roupa, optou por uma calça jeans, uma blusa preta, um tênis da Nike branco e uma bolsa no estilo pochete para poder guardar o celular, carteira e documentos e não ter risco de ser furtado.
— Está satisfeita?
— Muito satisfeita. — Bianca sorriu convencida.
— Papá, você está um gato! — Luna elogiou fazendo Enzo se derreter.
— Se a menina mais fofa do mundo disse isso, eu acredito. — Enzo foi até a mesma e deu um beijo na bochecha da pequena.
— Você está muito bonito, mas precisa dar o fora daqui, vá viver um pouco. — Mari murmurou, fazendo o homem rir. — Bianca, cuide bem do meu menino. — a mulher piscou para a jovem.
— Eu não preciso de babá. — Enzo se defendeu.
— Mas precisa d uma namorada. — Luna deu de ombros.
— Que com certeza não será a Bibi. — Bianca logo cortou o assunto, Enzo de alguma forma queria que aquele assunto viesse à tona novamente. — E pode deixar, irei cuidar bem do seu filho, dona Mari.
A mulher sorriu e assentiu, Enzo deu um beijo na mãe e em sua filha, pegou a mochila pesada de Bianca, colocou nos ombros e saiu com a jovem, ele sentia que seria um bom passeio só por ter Bianca ao seu lado.
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miau-meow-miau · 9 months ago
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“Eu me apeguei bastante às galinhas da Marnie.”
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As galinhas do Shane... bom, o que falar das galinhas do Shane... claramente elas são um ponto de conforto para ele, em meio a todo caos dentro de sua cabecinha cuidar das galinhas é algo que lhe faz bem, melhor que se encher de cerveja.
Ao longo do jogo ele nos fala inúmeras vezes delas, até mesmo leva o Carlos para casa quando se casa, e gente... ele cria galinhas especiais azuis!! Eu acho isso incrível.
Quando não estamos bem, muitas vezes nos agarramos em certas tábuas de salvação para nos sentirmos melhor, o Shane claramente usa a bebida para isso, mas é maravilhoso ver que além da bebida ele também cria galinhas, chega a ser fofo ver ele falando dos animais e o seu amor por elas, porque mesmo que ele as vezes pareça se odiar ele ainda se preocupa e cuida delas.
Conforme vemos seu progresso contra a bebida, é interessante pensar que nesse tempo extra ele pode estar cuidando das galinhas, estar cercado por animais que o amam e que ele os ama. Se pararmos para pensar, as galinhas não são apenas parte do que fazem o Shane ser ele mesmo, mas também elas são parte do que o ajuda a melhorar.
Quando estamos em situações parecidas com a do Shane, esses pequenos passos são importantíssimos para uma melhora, além de que qualquer ação fora daquela espiral de sentimentos ruins é algo de grande importância. O Shane cuidar das galinhas é um passo gigantesco em seu processo, elas o confortam, elas são um sinal de melhora, ao longo da vida nós arranjamos nossas "galinhas azuis" em nosso próprio processo, seja cozinhar, pintar, ter um animal de estimação, fazer jardinagem, o que for, nós temos nosso lugar de conforto, ele também.
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skzoombie · 4 months ago
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Gostaram das primeiras publicações do especial de formula 1??? Por favor mandem a opinião de vocês 🙌🏻
Eu sei que muitos de vocês não assistem formula 1, então vou deixar algumas fofocas dos pilotos que vou escrever, só para conseguirem pegar as referências nos one shot que tô postando.
1° Quase todos eles traem as namoradas, tipos uns 70% tem essa fama.
2° O Carlos sainz tem fofocas dele traindo a namorada na cara dura em festa, ela é modelo e há diversos boatos que eles tão namorando no contrato mesmo, porque parecem realmente foda-se um pro outro ás vezes.
3° Charles Leclerc é o MAIOR TALARICO da formula 1 e isso já virou uma piada pra todo mundo, porque as namoradas dele sempre são amigas das exes dele kkkkk eu racho o bico com a cara de pau do menino.
4° O lewis hamilton namorou a nicole scherzinger do pussycat dolls por 8 anos, mas boates que eles terminaram porque ela queria formar uma família e ele preferiu focar na carreira, depois do término ele nunca mais assumiu ninguém. Acho que ficou traumatizado o menino kkkkkk
5° Lando Norris foi o mais novo da formula 1 por uns três anos, ele é um adolescente em corpo de adulto, bem menininho mas ao mesmo tempo tem uma mente maliciosa, ele e o carlos são melhores amigos. Lando só assumiu uma vez um relacionamento com uma portuguesa, mas depois que terminou ficou com essa fama de ter "muitas namoradas".
6° Max Verstappen acho que é o piloto mais odiado atualmente, ele vem ganhando todas as corridas e campeonatos a uns três anos, ai a galera criou um ranço dele. Porém, vamos dar muito carinho pra esse querido, ele brigou algumas vezes fora das pistas mas sempre reforça que é amigo e adora todos os pilotos, mesmo o pai dele incentivando rivalidade dele com os outros desde que era pequeno. Todos os anos surgem histórias horríveis do pai do max, por exemplo dele ter sido preso por bater na própria mulher, por ter ameaçado vários mecânicos e também de ter humilhado o filho quando pequeno. O max ainda ta que bem da cabeça, pra quantidade de coisa que sofreu na infância.
7° A maioria deles se conhecem desde pequeno, já que seguiram as mesmas etapas. Kart -> F3 -> F2 -> F1.
8° George Russel é a Regina George da formula 1, ele provoca todo mundo e faz piadas com tudo, tem uma frase famosa dele "quer me ultrapassar? vai pelas pedra então".
9° Lance Stroll é um caso engraçado de piloto porque ele nunca ganha corrida ou pontos pra equipe, é basicamente inútil no esporte, mas ai a galera lembra que o pai dele é milionário e comprou a equipe do filho só pra deixar ele entrar na formula 1.
10° Tem uns três pilotos que nasceram na Inglaterra mas representam países que tem descendência, o que sempre acaba causando uns burburinho. Como por exemplo o Alex Albon, que nasceu na Inglaterra mas tem descendência tailandesa, ele já comentou que formula 1 só leva em consideração ele ser britânico quando ele ganha um troféu, fora isso todos sempre tratam o menino como diferente. Pasmem que todos os pilotos comentam que o Alex era o melhor piloto de kart e das outras formulas, mas quando entrou na atual, a galera simplesmente desmereceu toda a jornada do menino e ele está uma equipe péssima, com carros péssimos e que parece que nunca vão fazer ele se destacar.
Bônus: Tem uns três pilotos que já tem família formada e filhos.
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eightyones · 6 months ago
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Oscar got a penalty last race aand ened up behind carlos and carlos got a penalty this race and is levaing Oscar side. star crossed lovers 😔
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sambigliong · 1 year ago
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L'INFAME DEI DUE MONDI
Questa è la "lettera scritta" da Giuseppe Garibaldi, o per meglio dire Joseph Marie Garibaldì, che 2 giorni prima di morire inviò al professor Carlo Lorenzini, meglio conosciuto come Carlo Collodi. E' tratta dal romanzo "Le confessioni di Joseph Marie Garibaldì", di Francesco Luca Borghesi.
«Illustrissimo professore Carlo Lorenzini,
Scrivo con rispetto e gratitudine a Voi che decideste di farmi cosa grata riportando le mie memorie al popolo di una penisola che mai amai come avrei potuto, che mai difesi come avrebbe meritato.
Una penisola che non fu mai e mai sarà la mia patria.
Una penisola meravigliosa che io non solo non unificai, se non unicamente al nome, ma che addirittura divisi, e, per mia colpa, divisa sarà per sempre.
[...] codesto giorno, trentuno maggio ottantadue del secolo milleottocento, sono a ricordare la mia vita trascorsa, in attesa che venga definitivamente compiuto il mio destino [...] forse non temo neppure: diciamo che attendo che presto sia fatta giustizia e chi mai può sapere se dopo la morte vi sarà giustizia?!
Voi infatti penserete che io sia felicemente italiano: se così fosse le sorprese non vi mancheranno.
Se vi aspettavate un patriota, troverete un avventuriero.
Se vi aspettavate un probo, troverete un dissoluto.
La spedizione dei mille fu realmente la più vile porcata che il suolo della penisola possa aver mai vissuto e, a questo punto, spero che mai sia costretta a rivedere.
La mia vita era rivolta alla ricerca di fama e ricchezza: mi venne in mente di unificare l'Italia in quanto sarei potuto diventare potente e ricco.
Cercai appoggi, soldi e falsi ideali su cui far leva e trovai qualcuno che, dopo avermi usato, mi mise da parte.
Diciamo subito e senza giri di parole: il patriottismo in Italia non è mai esistito.
Mi ricordano tutti come il patriota Giuseppe Garibaldi, ma queste sono voci, magari leggende, ma certamente menzogne.
Mi chiamo Joseph Marie Garibaldi e, contrariamente, a quanto pensano molti, sono e mi sento francese".
* VA PRONUNCIATO COSI: Joseph Marie Garibaldì (accento sulla i finale)
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kemillychristine · 29 days ago
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GRANDE PREMIO DE AUSTIN - Estados Unidos 2024
AUSTIN GRAND PRIX - United States 2024
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GRANDE PREMIO DE AUSTIN - Estados Unidos 2024
Depois de três semanas sem formula 1, finalmente ela teve seu retorno num fim de semana agitado em Austin no Texas, Estados Unidos. Os treinos livres foram bem movimentados com as duas ferraris liderando, na qual da sprint Piastri teve o tempo deletado e saiu logo no Q1, assim com Albon que acabou girando o carro.
Durante a pole tivemos a sequência de Max Verstappen em primeiro, Geord Russell em segundo e Charles Leclerc.
Na sprint, Lando Norris larga maravilhosamente bem, e as duas ferraris travaram disputa de posições entre si e quase colidem uma na outra. Na ultima volta Lando Norris erra uma curva e quase perde as duas posições para a Ferrari, porem acaba perdendo uma só e ficou em terceiro lugar, enquanto Max Verstappen leva a vitória da sprint para casa.
Na quali principal, Hamilton surpreende saindo no Q1 devido a problemas no carro da mercedes, problemas estes que Geord Russell também enfrentou no carro. No Q3 Lando Norris liderava a volta mais rápida seguido logo atras por Verstappen, até que Geord Russel bateu e com ele trouxe uma bandeira amarela, assim encerrando a sessão com Lando Norris levando a pole.
Finalmente na corrida, Norris e Verstappen disputando posições duramente, logo mais as duas ferraris se juntaram a disputa, não muito tempo depois Hamilton tem problemas com sua mercedes e roda indo parar na brita, tirando ele da corrida e trazendo um safetycar. Logo depois da relargada da corrida, as duas ferraris tendo um desempenho maravilhoso, na volta 51 das 56, Norris e Verstappen se encontram novamente onde Lando consegue ultrapassar Max, porem recebe uma punição de 5 segundos, onde a FIA alegou que ele obteve vantagem passando pelos limites de pista.
O resultado final foi: 1 Charles Leclerc 2 Carlos Sainz 3 Max Verstappen
Quem chegou em terceiro na verdade foi Lando Norris, porem devido a punição de 5 segundos a posição passa para Max Verstappen. Foi a corrida de estreia de Liam Lawson na Racing Bulls, substituindo Daniel Ricardo na vaga da equipe.
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moonyvali · 2 years ago
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LA MALATTIA TERMINALE
"Sta muovendo qualche onda l'esclusione del fisico Carlo Rovelli dalla cerimonia di apertura della Fiera del Libro di Francoforte, cui era stato precedentemente invitato. La colpa di Rovelli è stata quella di contestare – peraltro in modo argomentato - le scelte del governo rispetto al conflitto tra Russia e Ucraina.
Avendo fatto parte Rovelli fino a ieri del novero degli “accreditati” dal sistema mediatico, questa volta si è inarcato persino qualche sopracciglio nella borghesia semicolta, nei lettori di corriererepubblica e fauna affine. Purtroppo a quest’influente fascia della popolazione sfugge del tutto la gravità di ciò che accade da tempo, come un andamento sotterraneo, continuo, capillare.
C'è una linea rossa continua che si dipana nella gestione dell’opinione pubblica occidentale da anni e che ha subito un’accelerazione dal 2020. È una linea che si lascia vedere in superficie solo talora, come nella persecuzione di Assange (o Manning, o Snowden, ecc.) fino a censure minori, come quella assurta oggi agli onori delle cronache. Il senso profondo di questo movimento sotterraneo è chiarissimo: perseguimento della verità e gestione del discorso pubblico in occidente sono oramai indirizzi incompatibili.
A Rovelli viene imputato qualcosa di imperdonabile, ovvero di aver tradito l’appartenenza alla cerchia degli onorati dalle élite di potere, mettendole in imbarazzo. Questo non può e non deve accadere. Oggi il discorso pubblico ha il permesso di oscillare tra due poli, a un estremo la polemicuzza innocua e autoestinguentesi sull’orsa o la nutria di turno, all’altro i rifornimenti di munizioni alla linea dettata dal capo, cioè dalla catena di comando a guida americana dietro al cui carro - sempre meno trionfale - siamo legati.
Per le verità più pesanti e pericolose vige l’ordine di distruzione, come evidenziato dal caso di Assange la cui vita è stata distrutta per segnare un esempio e un ammonimento a qualunque altro soggetto eventualmente incline alla parresia. Per le insubordinazioni minori (tipo Rovelli, Orsini, ecc.) basta la caduta in disgrazia presso i cortigiani, che si riverbera in censure, piccoli ricatti silenti, e poi in discredito, blocchi di carriera, ecc.
Tutto ciò si condensa in una sola fondamentale lezione, una lezione implicita che il nostro intero sistema di formazione delle menti, giornali, televisioni, scuole, università, ecc. consapevolmente o inconsapevolmente implementa: “Tutto ciò che è discorso pubblico è essenzialmente falso.”
Questa è la lezione che i giovani ricevono precocemente e da cui traggono tutte le conseguenze del caso, in termini di disimpegno e abulia. A tale lezione si sottrae solo in parte qualche parte della popolazione meno giovane, in cui si agita ancora l’illusione di aspirazioni passate (“partecipazione”, “democrazia”, ecc.).
La “realtà” in cui ci troviamo a nuotare funziona però secondo il seguente ferreo sillogismo:
1) Tutto ciò che abbiamo in comune gli uni con gli altri come cittadini, come demos è il discorso pubblico mediaticamente nutrito;
2) Ma quel discorso pubblico è oggi puramente e semplicemente menzognero (o schiettamente falso, o composto di frammenti di verità ben selezionati, funzionali a creare uno desiderato effetto emotivo);
3) Perciò non c'è più nessun possibile demos, nessun possibile discorso pubblico, e dunque nessuna leva perché un’azione collettiva possa cambiare alcunché. Mettetevi il cuore in pace, si salvi da solo chi può.
In questa cornice peraltro si staglia per interesse l’atteggiamento dei superdiffusori di menzogne certificate, dei mammasantissima dell’informazione e del potere, attivissimi nel denunciare ogni eterodossia sgradita come “fake news”. E così ci troviamo di fronte allo spettacolo insieme comico e ripugnante dove i comandanti di corazzate dell’informazione chiedono il perentorio affondamento di canotti social per non aver benedetto abbastanza l’altruismo di Big Pharma, o per essere stati teneri con Putin, o per non aver rispettato l’ultimo catechismo politicamente corretto, e così via.
Viviamo in un mondo in cui la menzogna strumentale è oramai la forma dominante della verbalizzazione di interesse pubblico.
C'è chi vi reagisce con mero disimpegno rassegnato; chi si chiude angosciato nella propria stanza tipo hikikomori; chi cerca paradisi artificiali in pillole; chi accetta il gioco cercando di usarlo per tornaconti a breve termine (perché nessun altro orizzonte è disponibile); c'è chi cade in depressione; chi impazzisce; c'è chi ogni tanto spacca tutto per poi tornare a battere la testa contro il muro della propria cella; e c'è chi sviluppa quella forma particolare di pazzia che sta nel lottare disarmato contro i giganti sperando si rivelino mulini a vento.
Sul fondo fluisce la corrente della storia dove il nostro vascello occidentale ha preso un ramo digradante e con inerzia irreversibile accelera verso la cascata. Una volta che la parola pubblica ha perduto la propria capacità di veicolare verità, ridarvi peso è impossibile. Ogni ulteriore parola spesa per correggere le falsità del passato, se raggiunge la sfera pubblica viene per ciò stesso percepita come debole, logora, impotente. La società che abbiamo apparecchiato è una società senza verità e togliere la verità al mondo sociale significa condannarlo ad una malattia terminale. Quanto dureranno gli scricchiolii, quanto la caduta di intonaci, quanto le infiltrazioni d’acqua, quanto resisteranno ancora gli spazi abitabili sempre più ristretti, questo non è facile prevedere, ma un mondo senza verità è un mondo senza logos, e non può che sfociare in quella dimensione dove le parole sono superflue perché violenza e morte ne hanno preso il posto."
Andrea Zhok
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salvo-love · 6 months ago
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ELEZIONI EUROPEE 2024: SCEGLI i DIFENSORI della VITA !
Gentile elettore ed elettrice,
ci stiamo rapidamente avvicinando alle elezioni europee che si terranno l’8 e il 9 giugno.
Oggi insieme a te intendo vedere da vicino quali sono i criteri che devono ispirare la scelta di chi, come me e te, crede al primato dei principi non negoziabili (vita, famiglia, libertà educativa).
Ti ricordo che attraverso la difesa e la promozione dei principi non negoziabili non si fa altro che difendere e promuovere la stessa dignità umana.
“Questi principi non sono verità di fede anche se ricevono ulteriore luce e conferma dalla fede. – ricordava Benedetto XVI nel marzo 2006 – Essi sono iscritti nella natura umana stessa e quindi sono comuni a tutta l’umanità. L’azione della Chiesa nel promuoverli non ha dunque carattere confessionale, ma è rivolta a tutte le persone, prescindendo dalla loro affiliazione religiosa”.
Ebbene, sulla base di quanto hai appena letto, mi sono chiesto quali formazioni politiche intendono riaffermare e garantire la difesa dei principi non negoziabili.
Ho deciso allora di consultare i programmi dei principali movimenti e partiti politici che si presenteranno alle prossime elezioni di giugno (che puoi consultare qui▶️ https://pagellapolitica.it/articoli/programmi-partiti-italiani-elezioni-europee-2024?utm_source=newslettergvv&utm_medium=email&utm_campaign=24VD338 ). https://pagellapolitica.it/articoli/programmi-partiti-italiani-elezioni-europee-2024?utm_source=newslettergvv&utm_medium=email&utm_campaign=24VD338
Ecco allora che te li presento in una rapida carrellata:
- Fratelli d’Italia, in apertura del suo programma, scrive che intende difendere l’identità dei popoli e delle Nazioni europee e le radici culturali dell’Europa, incarnate “dalle nostre radici classiche e giudaico-cristiane”.Al tema della natalità viene dedicato un apposito punto del programma (n. 5), indicando “nella crescita demografica la chiave del futuro”. Si propone inoltre di investire “una significativa parte del bilancio europeo per finanziare le politiche di supporto alla famiglia e alla natalità intraprese dagli Stati membri”.
- La Lega propone la “storica battaglia” volta a riaffermare “l’importanza delle (…) radici giudaico-cristiane” dell’Europa e si impegna a contrastare i tentativi dell’ideologia “woke” e del fanatismo religioso (il riferimento implicito è alla religione islamica), di cancellare “i valori storici e culturali dei popoli europei”.
- Forza Italia in apertura rivendica “le (…) radici giudaico-cristiane e liberali” dell’Europa. Dedica a famiglia e natalità un apposito punto del programma (n. 9). A proposito della prima, Forza Italia sottolinea come sia “al centro della nostra politica’’ e che intende offrire “le condizioni migliori per la creazione di una famiglia”. Per quanto riguarda il tema della natalità, il partito fondato da Silvio Berlusconi vuole “includere la natalità tra gli obiettivi di policy della prossima programmazione dei fondi europei”. In particolar modo, “tutte le risorse distribuite agli Stati membri dovranno sostenere anche le famiglie e la maternità”.
- Nel programma di Azione di Carlo Calenda (che racchiude al suo interno altre 8 formazioni politiche) non vi è alcun riferimento né alle radici dell’Europa, né a forme di tutela e promozione della vita e della famiglia. Si fa esclusivamente cenno ai temi rappresentati dalla denatalità e dall’invecchiamento della popolazione, proponendo di arginare il fenomeno attraverso “l’unica leva su cui l’Unione può fare affidamento”: l’immigrazione lavorativa, “ovvero attrarre forza lavoro da paesi extraeuropei”.
- Nel programma di Stati Uniti d’Europa, la lista che comprende Italia Viva di Matteo Renzi e Più Europa di Emma Bonino oltre ad altre 4 formazioni politiche, non vi è alcun riferimento né alle radici dell’Europa, né a forme di tutela e promozione della vita e della famiglia. Si sottolinea, invece, il fatto che “nell’Unione europea tutte e tutti devono essere liberi di costruire la vita a cui aspirano, indipendentemente da chi amano…”. Si legge, inoltre: “ci batteremo perché nella UE nessuno metta in discussione i diritti acquisiti nel campo delle libertà individuali. Particolare attenzione andrà riservata ai diritti dei minori, che non possono essere messi in discussione dall’inerzia legislativa di alcuni Stati; nessun bambino dovrà mai essere discriminato sulla base della famiglia di appartenenza. Riteniamo inoltre necessario ripensare le strategie di contrasto al traffico illegale di stupefacenti attraverso un lavoro di comparazione tra le legislazioni più moderne adottate dai diversi Paesi, a partire da quelli europei” (n. 6).
- Nel programma del Partito Democratico non vi è alcun riferimento né alle radici dell’Europa, né a forme di tutela e promozione della vita e della famiglia. Al paragrafo “Per un’Europa femminista” si legge: “Vogliamo un’Europa (…) dove le ragazze e i ragazzi siano informati sui propri diritti, sui propri corpi e sulle proprie relazioni. Dove i prodotti per il ciclo mestruale e i contraccettivi siano liberamente disponibili. Dove gli individui possano definire liberamente la propria sessualità, il proprio orientamento sessuale e la propria identità di genere. (…)” E ancora: “vogliamo un’Europa che riconosca tutte le famiglie, incluse le famiglie monoparentali e omogenitoriali, come comunità ed unioni di affetti”.
- Nel programma di Alleanza Verdi e Sinistra non vi è alcun riferimento né alle radici dell’Europa, né a forme di tutela e promozione della vita e della famiglia. Al paragrafo “l’Europa dei diritti e delle libertà civili”, si legge che è necessario “garantire l’uguaglianza per le persone LGBTQIA+, in particolare attraverso il riconoscimento reciproco dei diritti e doveri familiari anche in materia di tutela dei figli”, oltre alla “parità di diritti per le coppie dello stesso sesso uniformando la legislazione su unioni civili, matrimonio, adozione e filiazione”. Come hai potuto leggere anche tu, le forze politiche di centro-destra dedicano un’attenzione più o meno omogenea alla difesa ed alla promozione della famiglia e della natalità, anche se è necessario rimarcare il fatto che nessuno di loro dedichi specifici passaggi al delicato tema educativo.
E, dicendocela tutta, in fondo poteva essere fatto uno sforzo ben maggiore.
Viceversa, se ci si sposta dal centro dello schieramento politico verso sinistra, si passa rapidamente dall’assoluto silenzio al totale disinteresse (se non di negazione implicita) verso i temi della vita e della famiglia.
Bisogna anche non sottovalutare un aspetto che rischia facilmente di finire in secondo piano. Il programma di una formazione politica ha infatti probabilità di essere impattante in Europa se il gruppo parlamentare nel quale siede è affidabile.
Tanto per fare un esempio, il Partito Popolare Europeo, di cui fa parte Forza Italia, e che controlla con il Partito Socialista Europeo l’attuale Commissione, ha parzialmente votato a favore dell’inclusione dell’aborto nella Carta dei diritti fondamentali dell’Unione Europea.
Oltre a questa dinamica, è necessario infine ricordare che alle elezioni europee possono essere espresse 3 preferenze (di cui una donna o un uomo).
È quindi auspicabile che tu scelga bene quale candidato votare sulla base di ciò che pensa in ordine a vita, famiglia e libertà educativa.
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selektakoletiva · 1 year ago
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MARCELO D2 E A ANCESTRALIDADE DE FUTURO!
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Com 13 discos de estúdio na bagagem - 4 com o Planet e 9 em carreira solo - já né segredo que Marcelo D2 ocupa um espaço notório na música popular e na cultura Hip-Hop pelo mundão. Acontece que em seu novo trabalho, ele ultrapassa barreiras, fura otas bolhas e se consagra ainda mais como um dos grandes arquitetos da música brasileira.
Intitulado "IBORU, Que Sejam Ouvidas Nossas Súplicas", Marcelo D2 nos leva por uma jornada musical de puro suingue, com o afrofuturismo batendo na alta, como sempre falara Chico Vulgo.
O disco começa com a voz de Wander Pires te transportando pra avenida quase que espontaneamente. 'Por baixo', numa crescente, um instrumental drumless do lendário Barba Negra (aka O Terrível Ladrão de Loops), versos afiados de D2 e uma fala de sua coroa. Apenas o início de uma saga que vai flutuando entre a boniteza e a concretude dos fatos como são. Trazendo a beleza da crueza e do povo, como o timbre de Nega Duda que vem logo em seguida. A genuína cultura de rua e dos morros, favelas e do subúrbio carioca.
Das rodas que varam da noite ao clarão do dia; ad infinitum. Os terreirões de Umbanda e Candomblé, os Bate-Bolas, Rosinhas e Malandros que transitam pelas ruas encantadas de um Rio de Janeiro que não passa na retrospectiva da Globo, não está nos trends, ou em capas de jornais. Essas são algumas das várias personas carioca que inspiram IBORU. Que inclusive, dia 28 deste mesmo mês de Junho, ganhará seu complemento audiovisual. Um curta que contará a história fictícia do encontro de João da Baiana, Clementina de Jesus e Pixinguinha, nos idos dos anos de 1923. O curta, assim como a estética do disco, foi toda assinada pela mágica Luiza Machado e o próprio Marcelo, diálogo que vem ampliando ainda mais a arte do rapper carioca. A produção fica por conta da produtora da família D2 - PUPILA DILATADA.
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O elenco de músicos e compositores de "IBORU, Que Sejam Ouvidas As Nossas Súplicas", chega a ser baixaria de tanto talento junto. A começar pela cozinha, composta por bambas da velha escola e da nova geração, tudo junto e misturado; Marcio Alexandre, Zero, Miúdo, Jorge Luiz, João e Marcelinho Moreira. Nas cordas, temos João Lopes (banjo), Maycon Ananias (cordas geral), Gabe Noel (violoncelo), Wanderson Martins e o craque Rodrigo Campos (ambos no cavaquinho). Violões de 6 e 7 cordas, no nome de Kiko e Fejuca, camisa 10 que contribui também batucando no couro e arranjando no cavaco.
Nos sopros, Thiago França (sax), Marlon Sete e Pedro Garcia no trombone e voz. Na bateria, o novo expoente da bateria brasileira, Thiaguinho Silva. O côro é comandado pela Luiza Machado, sua parceira de vida e arte, que entoa unissomo com as vozes de Jussara, Jurema, Hodari, Betina, Luiza e Camila de Alexandre, e o talentoso Luccas Carlos.
Falando em voz e coro, vale ressaltar a parceria louvável entre Luiz Antonio Simas e Marcelo D2. Desde o último disco de estúdio com intervenções e trocando prosas juntos sobre ancestralidade, resistência e identidade. Também estão no catálogo grandioso de compositores João Martins, Inácio Rios, Diogo Nogueira, Igor Leal, Fred Camacho, Neném Chama, Carlos Caetano, Márcio Alexandre, Cabelo, Douglas Lemos, Moa Luz e Otacilio da Mangueira. É mole?
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Todo esse time consegue criar uma atmosfera de uma vibração coletiva incrível, que dialoga o asfalto com o morro de uma forma ímpar. O grave do surdão e do 808 suingando com o hihat, que por sua vez unifica-se com as palmas e o tamborim... isso é o Nave e mais uma sequências de beats absurdos. Uma parceria que já vinha dando certo desde "A Arte do Barulho". E pelo visto, continua. Numa parceria luxuosa que vem se estreitando nos últimos anos, Nave e Kiko Dinucci - que traz suas picotadas lombradas, guitarras levemente sujas, uma viola elegantíssima - se entendem em grau, número e frequências.
A produção é algo instantaneamente clássico - o que já faz pensar nesse disco do OGI que vem aí. Mas isso é papo de futuro, pra outro momento.
Ah, jamais podemos esquecer de mencionar a co-produção e mixagem, que ficou na assinatura de nada mais/nada menos que o gênio e cumpade de longa data de Marcelo, Mario Caldatto. É óbvio que a qualidade de sempre foi entregue.
Dito isso e abordado o time, agora vamos as participações; Nega Duda, Metá Metá, BNegão, Mumuzinho, Alcione, Xande de Pilares, Zeca Pagodinho e o imortal Mateus Aleluia. Há homenagens a Romildo Bastos (Padre Miguel) e mestre Monarco (Portela) a sua maneira afrosambadélica.
Essa fusão chega ao ápice quando IBORU traz a cultura Hip-Hop pra dentro duma quadra de Padre Miguel com adlibs de Westside Gunn em um partido alto feito de beats, palmas, trombone e guitarra. Ou com um batuque e naipe de sopros junto a MPC, como fez no seu último trabalho com Um Punhado De Bambas no Cacique de Ramos - que aliás, outro excelente trabalho que transcende as fronteiras convencionais e cria uma experiência auditiva e cativante, como faz novamente nesse trabalho.
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É junto de baluartes, ídolos e bambas que D2 aprendeu boa parte do que sabe do samba. Zeca e Arlindo são reverenciados em mais de um momento do disco. Beth, João Nogueira, Dona Ivone, Luiz Carlos, Candeia, Cartola, Martinho, Paulinho e o pessoal do Fundo de Quintal. Entre muitos outros. É bonito ver o artista em seu auge, com a pura satisfação de fazer o que gosta, evoluindo e não se prendendo a velhos chavões e modos operandi. Além de toda essa gratidão de quem aprendeu com os verdadeios movimentadores da massa e da cultura popular.
E se você se pergunta da outra parte, nunca se esqueça que antes de D2, era o Sinistro, com sua vivência pelas quebradas do mundaréu. Rio 40 graus. De Padre Miguel, Cascadura, Madureira, do Andaraí, Humaitá e das vielas do centrão. Lapa, Gamboa, Cinelandia. Vivência que Peixoto teve nos camelos com seu camarada Skunk. Das chamas que circundavam a capital carioca nos anos 90.
No final, "IBORU" vai além do siginificado em iorubá, do Ifá, e muito mais do que título de disco ou uma simples combinação de gêneros musicais; é uma verdadeira celebração da diversidade e da riqueza da cultura brasileira. Destaca temas relevantes e urgentes, como a desigualdade social e a resiliência das comunidades marginalizadas. Ancestralidade de futuro.
Ao mesmo tempo e paralelo a concretude lírica e dos batuques de fine estirpe, a nuance abstrata das melodias se faz valer em loops, samples e um instrumental finesse. A sinestesia e o campo lúdico do disco é forte, e isso tem muito a ver com o imaginário popular, fé e outros pagodes da vida que circundam a vida do brasileiro - que assim como Marcelo, se recria e se renova a cada nova batalha. "Provando e comprovando a sua versatilidade", já diria seu saudoso amigo Bezerra da Silva, que eu sei que assim como os outros bambas mencionados aqui neste texto, no disco, e durante a vida do Sinistro, também benzeu e abençoou "IBORU" até vir ao mundo terreno, há uma semana atrás, dia 14 de Junho.
E faz uma semana que é festa no Orum...
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ALÔ, MEU POVO! A HORA É ESSA!!!
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catholicpriestmedia · 11 months ago
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"The Son of God became man for our salvation but only in Mary and through Mary." - #SaintLouisdeMontfort #ChristmasOctave
📷 Mother Mary with Child Jesus / Juan Carlos Leva via #Pexels. #Catholic_Priest #CatholicPriestMedia #CanvaPro
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semi-deuses · 1 year ago
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Marcando datas para melhor compreensão dos efeitos que alteram as condições climáticas no Brasil e pelo mundo.
No dia 2 de julho, o planeta foi atingido por uma forte massa coronal. Alguns corajosos cientistas já nos disseram que as mudanças climáticas não são efeitos originados da poluição. Lembro que postei algo dizendo que um vulcão solta gases no planeta na proporção muito maior que a quantidade liberada por anos dos automóveis, por exemplo. Professor e Oceanógrafo Luiz Roberto Poghetto, em uma de suas apresentações, ele afirma que é muito pouca a interferência humana, confirmada também pelor outros mestres, como Luiz Carlos Molion ou o pesquisador é professor da USP Ricardo Felício.
https://youtube.com/@NoseoUniverso
O corpo humano, diferente de outros animais que estão condicionados à sentir certas frequências que nós não percebemos, precisa preparar-se para traduzir certas reações físicas que acontecem em nosso corpo, quando essas frequências rasgam a atmosfera na superfície.
Se você é de SP e não sentiu os tremores, pelo menos ouviu falar que isso aconteceu duas vezes este ano. Para uma região do planeta que está fora das falhas geológicas, não é estranho a ocorrência de tremores nesse curto espaço de tempo?
E não são só os tremores que estão acontecendo no Brasil. Temos um Ciclone fora de época incomodando a região Sul do país. Estamos acostumados a assistir esses eventos durante o fim da primavera e no verão.
No mundo, outros eventos estão acontecendo de forma extraordinária, principalmente no hemisfério norte, são tempestades, vulcões, tornados, furacões, nevascas, em níveis extremos, cada vez piores.
A culpa, claro é do El Niño ou La Nina, e sempre é dito que o homem é o causador!!! Não dá para acreditar. A causa desse aumento de fenômenos são outras. Há diversos fatores externos que estão mudando os padrões do campo magnético da Terra. E qualquer mudança significativa em nossa estrela guia, irá interferir em todo o nosso Sistema Solar. Infelizmente, querem desviar isso de nós.
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Notem, no gráfico dos ventos há uma janela que leva o ar quente em direção ao RS e SC. Os ventos mais fortes são marcados de verde, justificando o calor significativo para essa faixa do Sudeste. Por isso os meteorologistas e a defesa civil estão alertando sobre esse grande ciclone que se formou ainda em terra, atingindo em cheio o sul que provavelmente empurrará essa frente fria para o sudeste.
Vou repetir, esses eventos são os efeitos desse vento solar que atingiu a Terra na semana passada.
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omarfor-orchestra · 2 years ago
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Pronostici basati su nient'altro che vibes:
Miglior film
Esterno notte, regia di Marco Bellocchio
Il signore delle formiche, regia di Gianni Amelio
La stranezza, regia di Roberto Andò
Le otto montagne, regia di Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch
Nostalgia, regia di Mario Martone
Miglior regia
Marco Bellocchio - Esterno notte
Gianni Amelio - Il signore delle formiche
Roberto Andò - La stranezza
Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch - Le otto montagne
Mario Martone - Nostalgia
Miglior regista esordiente
Carolina Cavalli - Amanda
Jasmine Trinca - Marcel!
Niccolò Falsetti - Margini
Giulia Steigerwalt - Settembre
Vincenzo Pirrotta - Spaccaossa
Migliore sceneggiatura originale
Gianni Di Gregorio e Marco Pettenello - Astolfo
Susanna Nicchiarelli - Chiara
Marco Bellocchio, Stefano Bises, Ludovica Rampoldi e Davide Serino - Esterno notte
Gianni Amelio, Edoardo Petti e Federico Fava - Il signore delle formiche
Emanuele Crialese, Francesca Manieri e Vittorio Moroni - L'immensità
Roberto Andò, Ugo Chiti e Massimo Gaudioso - La stranezza
Migliore sceneggiatura adattata
Salvatore Mereu - Bentu
Massimo Gaudioso e Kim Rossi Stuart - Brado
Francesca Archibugi, Laura Paolucci e Francesco Piccolo - Il colibrì
Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch - Le otto montagne
Mario Martone e Ippolita Di Majo - Nostalgia
Miglior produttore
Lorenzo Mieli per The Apartment e Simone Gattoni per Kavac Film - Esterno notte
Alberto Barbagallo per Bibi Film, Attilio De Razza per Tramp Limited con Medusa Film e Rai Cinema - La stranezza
Wildside, Rufus, Menuetto, Pyramide Productions, Vision Distribution in collaborazione con Elastic, con la partecipazione di Canal+ e Cine+ in collaborazione con Sky - Le otto montagne
Medusa Film, Maria Carolina Terzi, Luciano e Carlo Stella per Mad Entertainment, Roberto Sessa per Picomedia e Angelo Laudisa per Rosebud Entertainment Pictures - Nostalgia
Carla Altieri e Roberto De Paolis per Young Films e Nicola Giuliano, Francesca Cima, Carlotta Calori e Viola Prestieri per Indigo Film con Rai Cinema - Princess
Miglior attrice protagonista
Margherita Buy - Esterno notte
Penélope Cruz - L'immensità
Claudia Pandolfi - Siccità
Benedetta Porcaroli - Amanda
Barbara Ronchi - Settembre
Miglior attore protagonista
Alessandro Borghi - Le otto montagne
Ficarra e Picone - La stranezza
Fabrizio Gifuni - Esterno notte
Luigi Lo Cascio - Il signore delle formiche
Luca Marinelli - Le otto montagne
Migliore attrice non protagonista
Giovanna Mezzogiorno - Amanda
Daniela Marra - Esterno notte
Giulia Andò - La stranezza
Aurora Quattrocchi - Nostalgia
Emanuela Fanelli - Siccità
Miglior attore non protagonista
Fausto Russo Alesi - Esterno notte
Toni Servillo - Esterno notte
Elio Germano - Il signore delle formiche
Filippo Timi - Le otto montagne
Francesco Di Leva - Nostalgia
Migliore autore della fotografia
Francesco Di Giacomo - Esterno notte
Giovanni Mammolotti - I racconti della domenica - La storia di un uomo perbene
Maurizio Calvesi - La stranezza
Ruben Impens - Le otto montagne
Paolo Carnera - Nostalgia
Miglior compositore
Fabio Massimo Capogrosso - Esterno notte
Stefano Bollani - Il pataffio
Michele Braga ed Emanuele Bossi - La stranezza
Daniel Norgren - Le otto montagne
Franco Piersanti - Siccità
Migliore canzone originale
Se mi vuoi (musica, testo e interpretazione di Diodato) - Diabolik - Ginko all'attacco
Caro amore lontanissimo (musica di Sergio Endrigo, testo di Riccardo Sinigallia, interpretata da Marco Mengoni) - Il colibrì
Culi culagni (musica di Stefano Bollani, testo di Luigi Malerba e Stefano Bollani, interpretata da Stefano Bollani) - Il pataffio
La palude (musica e testo di Niccolò Falsetti, Giacomo Pieri, Alessio Ricciotti e Francesco Turbanti, interpretata da Francesco Turbanti, Emanuele Linfatti e Matteo Creatini) - Margini
Proiettili (ti mangio il cuore) (musica di Joan Thiele, Elisa Toffoli ed Emanuele Triglia, testo e interpretazione di Elodie e Joan Thiele) - Ti mangio il cuore
Miglior scenografo
Andrea Castorina, Marco Martucci e Laura Casalini - Esterno notte
Marta Maffucci e Carolina Ferrara - Il signore delle formiche
Tonino Zera, Maria Grazia Schirippa e Marco Bagnoli - L'ombra di Caravaggio
Giada Calabria e Loredana Raffi - La stranezza
Massimiliano Nocente e Marcella Galeone - Le otto montagne
Miglior costumista
Massimo Cantini Parrini - Chiara
Daria Calvelli - Esterno notte
Valentina Monticelli - Il signore delle formiche
Carlo Poggioli - L'ombra di Caravaggio
Maria Rita Barbera - La stranezza
Miglior truccatore
Federico Laurenti e Lorenzo Tamburini - Dante
Enrico Iacoponi - Esterno notte
Paola Gattabrusi e Lorenzo Tamburini - Il colibrì
Esmé Sciaroni - Il signore delle formiche
Luigi Rocchetti - L'ombra di Caravaggio
Miglior acconciatore
Alberta Giuliani - Esterno notte
Samantha Mura - Il signore delle formiche
Daniela Tartari - L'immensità
Desiree Corridoni - L'ombra di Caravaggio
Rudy Sifari - La stranezza
Miglior montatore
Francesca Calvelli con la collaborazione di Claudio Misantoni - Esterno notte
Simona Paggi - Il signore delle formiche
Esmeralda Calabria - La stranezza
Nico Leunen - Le otto montagne
Jacopo Quadri - Nostalgia
Miglior suono
Esterno notte
Il signore delle formiche
La stranezza
Le otto montagne
Nostalgia
Migliori effetti speciali visivi
Alessio Bertotti e Filippo Robino - Dampyr
Simone Silvestri e Vito Picchinenna - Diabolik - Ginko all'attacco!
Massimo Cipollina - Esterno notte
Rodolfo Migliari - Le otto montagne
Marco Geracitano - Siccità
Miglior documentario
Il cerchio, regia di Sophie Chiarello
In viaggio, regia di Gianfranco Rosi
Kill me if you can, regia di Alex Infascelli
La timidezza delle chiome, regia di Valentina Bertani
Svegliami a mezzanotte, regia di Francesco Patierno
Miglior cortometraggio
Le variabili dipendenti, regia di Lorenzo Tardella
Albertine Where Are You?, regia di Maria Guidone
Ambasciatori, regia di Francesco Romano
Il barbiere complottista, regia di Valerio Ferrara
Lo chiamavano Cargo, regia di Marco Signoretti
Miglior film internazionale
Bones and All, regia di Luca Guadagnino
Elvis, regia di Baz Luhrmann
Licorice Pizza, regia di Paul Thomas Anderson
The Fabelmans, regia di Steven Spielberg
Triangle of Sadness, regia di Ruben Östlund
David Giovani
Corro da te, regia di Riccardo Milani
Il colibrì, regia di Francesca Archibugi
L'ombra di Caravaggio, regia di Michele Placido
La stranezza, regia di Roberto Andò
Le otto montagne, regia di Felix Van Groeningen e Charlotte Vandermeersch
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arquivoilhabela · 2 years ago
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► 1950 – Filme “Caiçara”. . Filmado na cidade de Ilhabela, ‘Caiçara’ é uma viagem ao túnel do tempo, apresentando a paisagem exótica da ilha e a história da mulher que vem de fora e é disputada pelos caiçaras. . Ele apresenta cenas na fazenda Engenho d’Água, Rua do Meio (Vila), os antigos armazéns da Rua Doutor Carvalho (Shopping São Paulo), a extinta Colônia Z4 (Vila), Píer da Vila e dos Barreiros, Pedras do Sino, capela de Santana (Siriúba), antiga Cadeia e Fórum, Cemitério (Cantagalo), Congada e Caiapó, etc. . No elenco estão: Eliane Lage, Carlos Vergueiro, Mário Sérgio, Abílio Pereira de Almeida, Adolfo Celi (diretor) entre vários moradores de Ilhabela, que foram convidados para participar das filmagens. . No filme: Marina é uma jovem filha de leprosos cujos pais foram internados antes que ela contraísse a doença. Ela, contudo, sofre com medo de adoecer e com o preconceito das pessoas. Isso a leva a aceitar a proposta de casamento com José Amaro, um homem que viu apenas duas vezes. Amaro é construtor de barcos na Ilha Verde (Ilhabela). . Marina não o ama, mas vai morar com ele na ilha. Logo faz amizade com o menino Chico e a avó dele, Sinhá Felicidade, ex-sogra de Amaro que o acusa de ter abandonado a filha no hospital para morrer. Sinhá Felicidade alerta Marina que o marido é mau e que ela deveria se separar dele. Enquanto isso, o marinheiro Alberto ouve falar de Ilha Verde e da lenda das pedras do sino; ao ver um retrato de Marina, resolve ir até lá em busca de emprego. . #caiçara1950 #adolfoceli #elianelageatriz #filmecaiçcara #caiçarailhabela #filmeilhabela #congadailhabela #congada #caiapó #caiapóilhabela #arquivoilhabela #acervoilhabela (em Ilhabela Litoral Norte - SP - Brasil) https://www.instagram.com/p/Cj2ztoEuLRj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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blogdojuanesteves · 2 years ago
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VÁ ME DESCULPANDO QUALQUER COISA > Emrah Kartal
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Um pensamento que assombra a fotografia documental já consolidada no cânone é que este formato paradoxalmente pode estar a caminho da sua extinção. A ideia discutida ad nauseam é que, a outrora imagem celebrizada por fotógrafos geniais como os franceses Henri Cartier-Bresson (1908-2004) e Robert Doisneau (1912-1994); pelo americano Garry Winogrand (1928-1984) ou pelo brasileiro Carlos Moreira (1936-2020) estão sendo substituídas pelo registro mais "corriqueiro" do cotidiano, no sentido de que aquele momento mais complexo, onde tudo conflui- com personagens, ações, cenários e composições perfeitas - interagindo para contar uma história diretamente ao espectador, vem sendo substituído por imagens e  narrativas mais conceituais.
Vá me desculpando qualquer coisa ( Ed. Tempo D'Imagem, 2022), livro de Emrah Kartal, fotógrafo turco baseado no Nordeste brasileiro há sete anos, que arrematou o Prêmio Foto em Pauta para Livro de Fotografia, da sétima edição do Festival de Fotografia de Tiradentes em 2022, é uma edição que abdica de comunicar-se com o leitor diretamente, caracterizado por uma sequência de imagens, muitas interessantes e às vezes belas em si mesmas, ausência de qualquer texto, com inserções que exigem um espectador nos moldes do leitor modelo pensado pelo semiólogo italiano Umberto Eco ( 1932-2016), um tecido entrelaçado de signos a espera do leitor que vá preencher lacunas do não dito ou de elementos já referidos intertextualmente, ou seja, o leitor é que deve ter a iniciativa de produzir sentidos.
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A curadora portuguesa Ângela Berlinde, professora na Escola de Comunicação Arte e Cultura da Universidade Lusófona, Lisboa, assessora artística do FotoFestival Solar e conselheira do Programa de Fotografia da Secretaria de Estado da Cultura do Ceará, acertadamente  diz que "O cenário deste livro lembra uma novela em cores pop e hipnóticas que se precipitam pelo caos hiper realista que transborda do Cariri. Montadas em páginas duplas, as composições de Kartal transformam-se num mosaico atravessado por infinitos quebra-cabeças..."
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Este "quebra-cabeça", nos remete ao excelente livro Tropeço ( Fotô Editorial, 2017) cuja proposta é semelhante, criando uma interessante leitura com a inclusão de seus metadados. [ leia review sobre o livro em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/161095959041/trope%C3%A7o-mario-lalau ]. Igualmente nos leva a duas outras publicações premiadas no mesmo festival como Hi-Fi ( Ed.Tempo D'Imagem, 2018) do paulistano Daniel Kfouri [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/171809809341/hi-fi-daniel-kfouri ], e Faltam Mil Anos de História ( Ed. Tempo d'Imagem, 2019), do fotógrafo gaúcho Gabriel Carpes [ leia aqui o review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/183633794191/no-livro-faltam-mil-anos-de-hist%C3%B3ria-ed-tempo ].
A narrativa de "Vá me desculpando qualquer coisa" nos conduz por páginas duplas e por outras simples, que ao formar um relacionamento análogo gráfico, de certa forma completam o imaginário buscado pelo autor. O espectador afeito a região tem a capacidade de suprir as lacunas com o seu conhecimento, usando sua bagagem em uma espécie de enciclopédia de convenções culturais. Entretanto as fotografias são independentes e produzem efeitos de maneira singular, em uma plêiade de personagens e cenários peculiares, que funcionam por si mesmas, levando o leitor não familiarizado com esta geografia a compreensão mais lógica da proposta.
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O livro, que foi premiado na sétima edição do Tiradentes em 2022, com  apoio do FotoFestival Solar e da Ipsis Gráfica, lançado em dezembro passado neste mesmo festival em Fortaleza, Ceará, teve a comissão de seleção composta por Eugênio Sávio, diretor do Foto em Pauta Tiradentes; Isabel Santana, editora da Tempo D'Imagem; José Fujocka, da Lovely House, editora e livraria; Tiago Santana, fotógrafo e diretor do FotoFestival Solar e Sofia Fan, diretora da área visual do Instituto Itaú Cultural, de São Paulo.
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Mesmo o espectador não vernacular encontrará certas referências que permeiam todo livro já muito conhecidas, como ícones religiosos, beatos e flagrantes da cultura popular mais contemporânea que mostram um recorte distante do repertório tradicional encontrados em obras do próprio fotógrafo Tiago Santana, como visto em seus livros Patativa do Assaré: O Sertão dentro de mim ( Edições Sesc, 2010) ou em especial no belíssimo Benditos ( Ed. Tempo D'Imagem, 2000) ou no trabalho excepcional de José Bassit em seu livro Imagens Fiéis (Cosac e Naify, 2003), imagens caracterizadas pelo virtuosismo do preto e branco e por enquadramentos que poderíamos chamar de bressonianos.
Kartal traz para seu cenário as peregrinações a região de Juazeiro do Norte, de uma forma mais hodierna, como pessoas fazendo seus selfies em procissões ou vestindo trajes que os inserem em uma cultura pop realçada por maiores contrastes, como o rapaz que troca a imagem do santo padroeiro de sua camiseta por a de uma mulher vestida com padrão oncinha, sendo que esta opõe-se a página ao lado do homem que veste uma batina negra e um grande crucifixo no peito. No entanto, estes contrapontos repletos de elaborados metadados, expostos em fotografias mais saturadas, mostram uma forte transição para o documental escorado pelo uso da cor como forma, que distanciam-se do preto e branco mais tradicional, como nas obras dos autores já mencionados.
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Como em um giro de 24 horas ( editados em uma busca de cinco anos de trabalho), os registros dramáticos de romeiros com a pele enrugada pelo inclemente sol nordestino são substituídos  pelo vendedor de churrasquinho; o arquétipo do peregrino muda para a discussão de gênero e as pernas expostas da possível romeira ou apenas espectadora, repleta de tatuagens fazem par com a esculturas prosaicas do Cristos com o peito nu, onde seus sinais dos pregos estão contrapostos ao falso ouro do descomunal relógio da mulher tatuada. Assim como os ex-votos tradicionais rivalizam com a da mulher em traje carnavalesco.  
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A edição e sequências formuladas por Ângela Berlinde e Emrah Kartal mostram sincretismos dispostos em inteligentes contrapontos como os mencionados, e associações gráficas mais prosaicas - a mulher que come algodão doce com a da fumaça de fogos de artifício; ou a mulher que carrega dois sacos plásticos com a do Cristo na cruz envelopado - a ideia de um dia completo é reforçada pela publicação iniciar por uma imagem, um mero marco de estrada não identificado  e terminar por ela mesma, evitando assim a obviedade de evidenciar a famosa estátua de Padre Cícero, na situação quase impossível de narrar uma extraordinária faixa temporal e uma complexa cultura em transformação que a ainda a antropologia visual tenta explicar.
Em uma boa análise, a curadora Ângela Berlinde resume a ação do fotógrafo: "O ouro desta região é a cultura popular pelo qual o fotógrafo se deixa encantar e procura infinitamente inter- pretar, numa espécie de segredo que paira numa bipolaridade entre a luz e a sombra, a representar de forma lúcida, a vida e a morte." Certamente encontramos isto na tradição mais autêntica do sertão nordestino, repaginada aqui por uma visão arejada que não antagoniza com o amplo repertório formatado ao longo de muitas décadas e que abandona a especulação etnográfica para inserir a discussão sobre o social, seus relacionamentos e costumes, em meio a uma renovação identitária  na região, que felizmente não passa por um olhar estrangeiro, apesar da condição do autor.
Imagens © Emrah Kartal  Texto© Juan Esteves
O livro será lançado dia  17 de março durante o Festival de Fotografia de Tiradentes
Infos Básicas:
Apoio: Festival de Tiradentes, Tempo D'Imagens, Foto FestivalSolar e Gráfica Ipsis
Coordenação editorial: Editora Tempo D'Imagem
Edição e Sequência: Ângela Berlinde e Emrah Kartal
Projeto Gráfico; Emrah Kartal e Fernanda Loss
Pré-impressão: Ricardo Tilkian
Impressão: Gráfica Ipsis
Você pode adquirir o livro no próprio festival ou  nos sites
www.tempodimagem.com.br
www.lovelyhouse.com.br
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