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#Caneca de Ouro
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Ele tinha um Tesouro debaixo da cama e não sabia!
Meu Avô adquiriu peças de sucata comprada nas ruas, entre elas havia uma caneca dourada empretejada pelo tempo, ele deixava que brincassemos com ela até que já não sendo mais criança, aquela peça ficou jogada pelos cantos da casa e foi parar debaixo da cama por muitos anos, até que um dia: Um Sucateiro nômade chamado William Sparks comprava e vendia ferro velho em diversas cidades da Inglaterra…
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fly-musings · 3 months
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Um envelope preto deixado sobre a cômoda, um selo cinza como uma nuvem carregada. O escrito na parte frontal era claro: "Leia quando precisar." Ao abrir o envelope, o título daquele conteúdo causaria arrepios a qualquer um, exceto no escritor, o filho da morte, que já havia deixado tudo perfeitamente organizado para seu grande evento.
"Este é o testamento de Flynn Ramsey."
"Você deve estar surpreso, caro leitor. Eu não. Vivi a vida pensando sobre a morte e sobre quais seriam as sensações. Pensei principalmente em como ficaria o que sobrou de mim, meus pequenos pertences. Uma vida inteira resumida em uma mala, isso é uma dádiva.
Primeiro, encontre a caixa debaixo na cama e retire com muito cuidado. Nada de bisbilhotar. Agora, vamos para a divisão dos meus poucos bens.
Para @kittybt , a instrutora mais amável com quem já trabalhei, deixo o meu livro de necromancia. Fará bom proveito, tenho certeza. Assim cumpro com a minha promessa.
Para @pavlcva deixo o a minha caneca de chá. Uma vez você me disse que gostava de estudar seus feitiços enquanto bebia algo quente para aquecer seu coração. Pois faça isso usando a minha caneca.
Para @alekseii deixo o meu cinzeiro. Espero que pare de fumar, Peter Pan. Mas até lá, que se lembre dos cigarros que dividimos juntos e das noites que não vivemos.
Para @likethemo0n deixo minha última provocação. O broche de urso que comprei na noite em que você decidiu me odiar. Não fui transformado em urso, mas agora você carregará a memória do amante mais corajoso deste século, minha exímia caçadora.
Para @deathpoiscn deixo um uma fotografia de quando éramos mais novos e uma decoração de cabeceira. Lembro da primeira vez que vi você passando pela porta do chalé, confuso e um tanto assustado. Naquele dia eu ganhei um dos meus maiores irmãos e, por mais que eu tenha perdido você no meio do caminho, a porta sempre esteve aberta. Eu nunca deixei de acordar de madrugada para verificar se sua janela estava fechada nas noites frias.
Para @tachlys deixo o meu boné favorito. Nós sabemos de tudo que aconteceu, você não precisou me dizer nada. Eu te conheço a tanto tempo que eu sinto o cheiro da sua culpa, assim como sinto o cheiro do seu arrependimento. Você foi o meu cúmplice e será o próximo a entender sobre as responsabilidades do amadurecimento. Para você, Achlys, o meu amor permanece o mesmo, meu primeiro irmão.
Para @kitdeferramentas deixo meu colar de contas do acampamento e Miz, meu chicote de ouro imperial. Sei que não fará uso, talvez até use como molde para seus projetos, talvez o esqueça nas suas coisas e, numa tarde de faxina, encontre ele como eu sempre usei: uma pulseira dourada. Você provavelmente vai esquecer do significado, mas eu não vou me esquecer de você. Agradeço pelos vinte e poucos anos de amizade e agradeço ainda mais pelos vinte e poucos anos de amor. Cumpri com a minha promessa. Estamos juntos até o final.
Espero que minha morte tenha sido em prol do que sempre acreditei. Espero que o pós vida seja interessante.
Aos meus alunos de necromancia informo: não quero ser invocado. Não me procurem para corrigir métodos ou pronúncias de invocação. Quero sossego.
Ademais, estarei melhor. Agora estou em casa."
@silencehq
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elcitigre2021 · 4 months
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Dr Masaru Emoto provou que falando amor para sua água, a molécula se transforma. O cobre é um dos elementos essenciais é um excelente condutor perdendo apenas para a prata e para o ouro, somos seres elétricos lembram? Junte uma caneca de cobre com sua intenção e amor e terá uma combinação milagrosa. Além do cobre ser um investimento que dura uma vida inteira!
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
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Capítulo XVII
Se jogando na cama ainda incrédula um grito só não foi tão audível por ter coberto sua boca com travesseiro e coberta, as camadas agora babadas enquanto Mayoi surtava como uma louca apaixonada. Ela sentiu a cama de cima se mexer enquanto fios loiros caiam pela beirada, Kikoru a olhando chapada em camadas de sono e saliva de seu sono.
— Mayoi? Aconteceu alguma coisa? — A voz era quase um ruído, por sorte Mayoi escutava muito bem.
Seus olhos não eram areia, eram ouro liquido e isso fez Kikoru descer do beliche se sentando ao lado de sua amiga. A mulher platinada se sentou ainda em surtos contidos, seu rosto tocando o ombro da mais nova de uma forma carinhosa que aos poucos as duas estavam se permitindo ter.
— Eu acho que estou me apaixonando.
— Mais? Mayoi, você deveria tentar... Não, isso é perigoso— Ela se silenciou, não eram todas as tropas que aceitavam relacionamentos— Sabe... Você as vezes pode se declarar sem ser óbvia e.
— Eu fui óbvia, Kikoru— Seu rosto saiu de seu estado parcialmente relaxado, mãos segurando o rosto da loira— Eu fui clara demais.
Ela corou pela declaração da amiga, olhos arregalados enquanto não sabia o que de fato poderia ter acontecido, mas sua mente fértil poderia fazer o trabalho de imaginar. Mayoi se jogou na cama, outro grito contido enquanto seus fios voavam a cada movimento extremamente escandaloso.
— Mayoi, desse jeito você vai acabar acordando todo mundo— Alertou e ela parou, rosto virado para a parede, postura curvada ocupando o mínimo de espaço.
— Acho que vou ser expulsa amanhã.
— Ou talvez não— Sua fala foi um consolo preocupado, Kikoru havia gostado da companhia perturbada da mais velha. Era trabalhoso e podia gerar dores de cabeça, mas era ao mesmo tempo quente e vivo.
— Espero que não...
Que alguém matasse Mayoi, seria menos sentimental e difícil que aquela manhã. Seu chá tinha gosto de medo e o açúcar quase não encheu suas veias, seu estomago vibrou de dor e ela podia jurar que iria se espreitar até a cozinha para roubar carne crua.
Mas os olhos de Soshiro pareciam tão fixos em suas costas, tão fixo em seus passos que ela tinha certeza que ele a odiava, que seus sentimentos mudaram e ele notou o quão inútil aquela mulher era. Mayoi sequer prendeu seu cabelo aquela manhã, os fios flutuando como espuma de mar ao redor de seu corpo, era para tentar se esconder entre eles, mas parecia o contrário.
Hoshina conversava com Mina Ashiro, sua voz poderia soar tranquila como o cotidiano e ele se orgulhava por saber disfarçar tão bem, mas seu rosto insistia em se virar para o grupo de Kafka, seus olhos se abrindo todas as vezes que gritos extremos eram vindos deles.
— Mayoi! Esqueceu o lacinho, foi? — Hibino Kafka ria da mais jovem a vendo corar, sua mão batendo contra a mesa— Ou tá tentando parecer mais fofa.
— Eu vou enfiar o fofa no seu cu! Desgraça de velho! Morra! — Ela levantou, seu corpo indo pra frente tentando agarrar o mais velho que fugia de seus dedos, ele tinha certeza que ela a mataria dessa vez— PARA DE FUGIR!
— Vamos lá pessoal, desse jeito vamos levar bronca— Reno dizia encarando os seus superiores, Mina fingindo não notar aquela confusão, era cedo demais para lidar com novatos na flor de suas energias— A Capitã tá olhando! O Vice Capitão também! Vamos lá! Por favor!
Mayoi parou, se sentou, puxou sua caneca e bebeu cada misero gole que ela poderia lhe oferecer, seus olhos fechados enquanto ela tentava controlar seu coração. Faltava tão pouco, mas alguém puxou algumas mechas a fazendo explodir de vez.
— KAFKA SEU VELHO! — Prestes a pular na mesa escutou alguns sons não muito longe, ela parou vendo a Capitã atrás dela.
— Dez voltas ao redor do quartel— Foi sua ordem, olhos levemente irritados por precisar tomar uma decisão e intervir. Mayoi pode ver a figura de Hoshina não muito longe, ele não parecia rir, mas não parecia irritado de falto... Era diferente, olhos vendo Kafka e depois ela— Os dois.
— Sim, Capitã— Tanto Kafka quanto Mayoi falaram ao mesmo tempo, mãos batendo continência.
A tarde não foi diferente, agora com seu cabelo preso e evitando qualquer lugar ocupada por Hoshina, Mayoi se enfiava nos ambientes apenas para atos de dois minutos e fugia dali para se esconder.
Por sorte Kikoru a visitou enquanto ela se escondia no terraço, parecia tão carente enquanto seu cérebro julgava suas ações tomadas em um momento quente. Ela não falou nada e Kikoru não precisou conversar também, olhos areia contavam as formas de nuvens para seu cérebro e vezes um grito escapava.
Não tinha muito o que dizer, ela também não sabia muito o que dizer, não tinha se relacionado com outras pessoas, sequer teve um namorado, ocupada demais tentando ser perfeita para seu pai, até um pouco orgulhosa demais para confiar a estranhos seu coração.
Mas agora isso significava que elas não teriam esse tópico para abordar, não se ela deixasse de tentar.
— O que você fez? — Péssima pergunta, Mayoi soltou um pequeno grito— Ok, o que ele te disse?
— Que havia sido óbvio— Óbvio? O que? Que ela o amava? Vago.
— Óbvio? Que você gosta dele?— Outro grito. Kikoru estava prestes a bater na amiga—Ok, vamos tentar outra coisa: onde vocês estavam?
— Estande de tiro.
— Estande de tiro? Mas o que... Como que se desenvolveu para você falar... Mas que porra.
— Me mata logo, vai ser menos patético.
— Ao menos a resposta dele foi positiva? — Ela questionou e não obteve respostas, então tentou lembrar de como Hoshina estava. Definitivamente era o mesmo Vice Capitão de sempre— Ele não parecia tão... Ele pareceu estar com ciúmes do Kafka.
— Quando? Kikoru, se isso é uma tentativa de me animar, esqueça.
— Não! Eu juro! Ele olhou pro Kafka quando ele pegou seu cabelo como quem diz: vou te fatiar— Ela bateu algumas vezes o dedo contra o lábio— É, definitivamente como quem vai o fatiar.
Mayoi riu, sem saber se acreditava na amiga ou não, mas deixou que seu rosto novamente se focasse nas nuvens de diferentes formas, seus olhos areia brilhando levemente quando algum sentimento mais intenso passava por sua mente.
A madrugada chegou e Mayoi se manteve escondida como um felino, a decisão de se esconder ainda mais ocorreu quando a porta durante o começo da noite foi aberta. Ela pensou que poderia ser alguém de seu grupo de amigos, mas algo em seu interior a alertou para se esconder, bendito era seu instinto pois a pessoa que abriu a porta se tratava de Hoshina.
Ele parecia tão alheio a sua volta, não notando a mulher escondida o encarando, olhos abertos encarava o horizonte com uma nebulosa escuridão de pensamentos, ele parecia mais cansado, pensativo e até um tanto irritado.
Se sentando, ficou encarando a vastidão de prédios de Tóquio em um mortal silêncio, se ele sabia de sua presença fingia muito bem, mas Mayoi não resolveu se revelar também. De longe era o suficiente, deveria ter sido sempre assim e ela pensava quando isso mudou, o motivo disso mudar.
Soshiro Hoshina não ficou muito tempo no terraço e na madrugada a porta foi aberta uma segunda vez, dessa sendo Kafka. Ele pareceu não notar a mulher já que seu lado Kaiju não lhe alertava tanto quanto o de Mayoi, insano e uma dor de cabeça em sua vida.
Ela saiu de seu esconderijo, seus passos leves como os de um espirito e se encostando onde Kafka estava o viu segurar um grito com o susto. Mayoi riu, não tão animado para o xingar.
— O que está tirando seu sono dessa vez? — Sua voz foi baixa, olhos areia encarando as estrelas infinitas naquele céu noturno.
— Eu estava pensando naquela conversa com o Hoshina... Dele eliminar o Kaiju número oito.
— Ah... Aquilo foi bem foda... Do jeito ruim, odeio ficar nervosa— Mayoi riu pela segunda vez se recordando de ter soluçado aquele momento todo— É... Eu também não consigo me esquecer de quando ele falou que vai me caçar.
— Medo de morrer? — Kafka pareceu zombar levando uma cotovelada no estômago como resposta.
— Não. Eu perdi esse medo a muito tempo— E com um suspiro, continuou— Eu tenho mais medo de não conseguir ser útil do que a morte em si. Ao menos se meu corpo virar uma arma numerada.
— Você é louca! — Dessa vez ela gargalhou, seu rosto ficando vermelho pela falta de ar— E ri igual uma.
Mayoi poderia chorar de tanto gargalhar, mas seu corpo novamente roncou a fazendo parar, lábios deixando um fio de ar escapar.
— Maldição, acho que vou precisar pedir— Sua voz congelou quando uma energia correu por seu corpo, seus olhos ficando ouro derretido enquanto encarava o céu. Sua postura mudou diante da chuva de fogo que descia da escuridão noturna, lábios agora pálidos como ossos enquanto suas presas se tornavam pontiagudas — Eu nem preciso ir buscar, meu alimento acabou de chegar.
Kafka não reconheceu aquele tom, aquela postura, mas não tinha tempo, não quando Kaijus desciam dos céus como uma chuva grossa e infernal destruindo todas as construções que tocavam. 
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amarailoviu · 1 year
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                           ៹          ✧          ╱                    o   tilintar   das   moedas   de   ouro   ecoa   como   uma   doce   melodia   para   lovisa   .     ❛   só   isso   ?   vamos   lá   ,   homem   ,   você   pode   apostar   mais   do   que   isso   .   cadê   a   confiança   no   seu   leãozinho   ?!   ❜     ela   provoca   o   segundoanista   com   quem   faz   negócios   ,   exibindo   um   sorriso   largo   enquanto   ele   cede   à   sua   persuasão   e   coloca   mais   cinco   moedas   em   sua   mão   .   pela   graça   de   odin   ,   por   que   nunca   pensou   nisso   antes   ?!   e   conforme   observa   a   pequena   multidão   animada   ao   seu   redor   ,   não   deixa   de   notar   a   face   conhecida   de   @lonelyberen   se   aproximando   .     ❛   olha   só   se   não   é   a   minha   capitã   favorita   !   ❜     a   loura   ergue   sua   caneca   em   saudação   a   beren   ,   a   voz   entusiasmada   .     ❛   deêm   espaço   para   ela   !   ❜     brada   para   os   alunos   mais   novos   que   a   circulam   ,   que   rapidamente   lhe   arrumando   um   lugar   ao   seu   lado   .   o   que   pode   dizer   ?   mesmo  com   a   baixa   estatura   ou   a   bad   rep   com   a   falta   de   daemon   ,   haddock   consegue   fazer   sua   valer   sua   presença   .     ❛   e   ai   ?   como   que   vai   a   preparação   pra   corrida   ,   hm   ?   ❜
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Sejam Bem-Vindos ao Clube da Luta HALLOWEEN MADNESS
Senhoras, senhores, e todo mundo que está no meio disso, eu, o brilhante, o belo, o másculo, o perfeito, Gaston LeFou, tenho o prazer de abrir aquela que vai ser a noite mais louca e divertida das suas vidas. Aqueles que sobreviverem a batalha de hoje poderão ser considerados o creme-de-la-creme desse clube. Se preparem para o inesperado e tudo mais o que puder passar pela sua imaginação.   
No alto do nosso ringue, a 4 metros de altura está ela, bela e plena, a tão desejada maleta de ouro que vale mais do que dinheiro, com um prêmio tão maravilhoso que ninguém sabe qual é. Aqui embaixo, estão eles, os 15 mais bravos e valentes lutadores deste clube, que brigarão pela glória de ser considerado o melhor do melhor em meio ao caos. Apenas o vencedor terá sua identidade revelada, o que dá a todos vocês a liberdade de fazer o que bem entender, desde que não usem armas, além é claro, das escadas que se encontram ao redor do ringue. O primeiro que chegar a maleta vence e terá que escolher se abre e reclama seu prêmio, ou se troca tudo isso por 200 mil excals, dados pelo nosso maravilhoso patrocinador, o Whiskey Frollo’s.
E para deixar a noite ainda mais divertida, temos uma condição especial para vocês da platéia: assim como só pode haver um vencedor do Halloween Madness, apenas um apostador, aquele que chegar mais perto de acertar a ordem de eliminações, vai levar toda a banca. Isso mesmo, um frango sortudo vai ter a chance de finalmente sair da miséria, graças a esse que vos fala. Corram e vão fazer suas apostas. Apostas maiores de 100 excals ganham uma porção dos Bolinhos Misteriosos do Chef Lefou e uma caneca da deliciosa cerveja do Pirate’s Life, uma cortesia do meu querido James Hook.
Peguem uma cadeira e se preparem porque assim que eu autorizar O PAU VAI TORAR! 
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thisisygor · 4 months
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#Devaneio 35 - Ton Ton Perigosa...
Por que a pessoa ansiosa é tão boa em ler certos tipos comportamentos que ninguém mais percebe?
Me deparei com essa pergunta, parei e refleti… e cheguei a conclusão de que EU SOU ASSIM! E sim, é terrível! Ler esse tipo de comportamento nas pessoas é bastante complicado, ainda mais quando envolve sentimentos, tipo… em "amigos" de um tempo pra cá, venho notando uns comportamentos estranhos em certas pessoas que me rodeiam. Confesso que em alguns fiquei bem surpreso.
Adendo: Nos últimos dias ocorreu um caso curioso aqui na região norte, em Manaus, a morte de Djidja Cardoso que era alguma coisa lá do garantido. Fiquei obcecado pelo caso, até com isso. Já li tudo a respeito na Internet, passou até no fantástico, mas tem um perfil no Instagram divulgando mundos e fundos a parte sobre o caso, como se fosse um material obscuro sobre tudo o que está acontecendo. Até então não sei se é verdade. Porém são coisas bem condizentes, mas ainda não sei até onde vai a matéria e o sensacionalismo.
Adendo ²: Não sei se é ansiedade ou raiva mesmo, porém meu olho treme constantemente!
Adendo ³: Não sei que o que é a realidade ou pensamentos… Mentira, sei sim! "🎶 Eu sou curiosa ton ton perigosa!.🎶.
Já se passaram dois dias, um de ressaca, e um de uma breve sorte! Apostei 10,00 reais no tigrinho e ganhei 100,00. Nunca havia ganhado tanto, na verdade eu mais perdi do que ganhei. Mas sou besta e possessivo quando fico obcecado por algo.
E ainda voltei a apostar na madrugada, obcecado com sou, porém dessa vez tive sorte, pois faturei mais 200,00 e me aquietei! Foi uma luta pra "dormir" pois apesar de ter tomado meu anti depressivo que me hiberna, parece que nem fez efeito, pq do jeito que eu fui dormir, confesso que acordei pior.
Mas foi um dia incrível, eu e mozão fomos bater perna no centro e comprar umas coisas, comemos uma deliciosa coxinha com caldo de cana, e logo após fomos comércio a dentro, entre subidas e decidas comprávamos algo, até a o hora do almoço chegar e tomarmos a decisão de ir almoçar no meio do "veropa" tal qual dois "papa chibés" e diga-se de passagem a comida estava incrível! E pra fechar esse momento com chave de ouro, descemos pra estação das docas, outro cartão postal de nossa amada Belém e nos esbaldamos em canecas de Chopp geladíssimas, para compensar o enorme calor que fazia.
Logo após isso, demos mais uma zapeada por lá e finalmente tomamos o rumo de casa, esbaforido de sol, e empanzinados de comida… Como adoramos!
Quinta-feira ensolarada chegou, pense num dia quente, superou sem sombras de dúvidas a quentura de ontem. Estamos pra lá e pra cá arrumando coisas que o Mozão vai ter que se ausentar uns dias novamente e minha temporada melancólica volta a acontecer, tô com um certo receio, meu olho continua tremendo bastante, e não é o lado bom. Vamos crer que nada de ruim vai acontecer. Pode ser apenas meus picos de ansiedade mesmo. Que assim seja!
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-YC'
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millylima23 · 5 months
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*Pastor Edvaldo Oliveira​*
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bluesoulofsea · 11 months
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As palavras são a tradução de sentimentos, sensações e vivências humanas.
As minhas palavras, em maioria, ou melhor, quase todas, sempre traduziram a minha solidão e tristeza.
Mas algo se materializou em minha frente, como se chegasse pelo correio.
Uma encomenda que demorou demais, mas que valeu a pena esperar por.
Um presente.
Um presente materializado em ser humano, que se corresponde a tudo o que sempre sonhei.
Sinto que estive dormindo por 22 anos, e finalmente acordei.
Sinto que estive abaixo da água por todos esses anos, me afogando, me afogando e me afogando, e finalmente, finalmente alguém me achou e me tirou do meu mergulho que eu achei que seria infinito.
Minhas escolhas de palavras, antes tão tristes, agora são mais doces.
São mais romanticamente escolhidas.
Escolhidas por uma versão de mim que anda entre nuvens e possui canetas de ouro.
Minhas palavras, que antes traduziam o meu receio pela realidade, hoje dizem que a realidade pode ser suportável e desejada ao lado dele.
Minhas palavras, que sempre diziam que na verdade eu nunca viveria o que os livros contam, hoje dizem que a melhor história é a minha, e que vale a pena vivê-la.
Minhas palavras que se encontravam representadas em músicas de desilusões e perdas, hoje se reconhecem em melodias de tirar o fôlego, mas também em letras aconchegantes e quentes como uma caneca de café em um dia frio.
Minhas palavras, que, no fim, sempre disseram que o meu maior sonho é chegar em casa - o que implica em ter uma casa para chamar de minha - hoje dizem que eu já a achei.
E ela tem olhos de discos voadores, cabelos pretos, um abraço de amor e um beijo de tirar o fôlego.
E é meu futuro.
Meu amor.
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gazeta24br · 1 year
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Inovações para aprimorar a gestão interna do ecossistema jurídico são destaque no principal evento para o mercado jurídico da América Latina Uma das tendências mais debatidas no ambiente jurídico é o investimento em Operações Legais, termo também conhecido como Legal Operations ou Legal Ops. Trata-se de um conjunto de procedimentos e atividades que priorizam boas práticas e investimentos em tecnologia para tornarem o dia a dia de departamentos jurídicos e escritórios de advocacia mais inovadores e eficientes. A implementação de Operações Legais tem sido considerada fundamental para potencializar a operação de rotinas e demandas. No entanto, é preciso entender como implementar e aprimorar as práticas relacionadas ao Legal Ops em cenários com sobrecarga de processos, como ocorre no Brasil. As discussões sobre os desdobramentos e os impactos do Legal Operations estão entre os temas predominantes da Fenalaw 2023, maior feira e congresso para o mercado jurídico da América Latina, que completa 20 anos. Patrocinadora ouro da Fenalaw, que acontece de 25 a 27 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, a Finch compartilhará as suas experiências em Operações Legais com grandes players do mercado. Renato Mandaliti, CEO da Finch, diz que, a grande chave para Legal Ops é o conhecimento do negócio, aplicado a estratégias e processos personalizados para cada operação. Ainda mais para a realidade brasileira: o Poder Judiciário enfrenta uma avalanche de processos, com mais de 100 milhões em trâmite em 2022, equivalendo a cerca de 6 mil processos para cada juiz atuante. Segundo levantamento da Finch, o Tribunal de Justiça de São Paulo detém 25% de todas as ações em andamento no país, consolidando-se como o maior tribunal do mundo em volume processual. “Esse cenário revela a complexidade das rotinas jurídicas, seja em departamentos jurídicos ou em escritórios de advocacia. O alto volume de processos, aliado ao cumprimento de prazos e ao gerenciamento de uma vasta quantidade de informações, impulsiona a busca incessante pelo aprimoramento da gestão jurídica”, afirma o CEO da Finch. Durante a Fenalaw, a Finch também fará o pré-lançamento, em seu stand, do e-book “Operações Legais: o jurídico é oportunidade de negócio”. Quem visitar o stand poderá se inscrever para recebê-lo gratuitamente, antes do lançamento oficial. Finch e Banco C6 apresentam benefícios da aplicação de Legal Ops Durante o congresso da Fenalaw 2023, Renato Mandaliti e Adriana Gouveia, Head Sênior do C6 Bank, vão apresentar a palestra “Case C6 Bank: Benefícios da Aplicação de Legal Operations em Sistema de Gestão de Processos”. O case está entre os destaques do congresso, na área destinada às discussões de Legal Ops, no dia 25 de outubro, às 15h30. Finch e C6 Bank uniram forças para um trabalho colaborativo, com o objetivo de potencializar a operação do departamento jurídico do banco com o uso de tecnologia, definindo novas funcionalidades nos sistemas de gerenciamento, e automatizando carteiras de através de softwares. “A maleabilidade do software permitiu a criação de um fluxo de trabalho totalmente digital para a carteira trabalhista, otimizando processos e novos resultados”, diz Mandaliti. Essa história de sucesso será compartilhada em uma palestra na Fenalaw, destacando pontos fundamentais para a transformação jurídica, como conhecimento dos processos, novos modelos de atuação e acompanhamento contínuo para melhorias do negócio. A partir do sucesso de cases, como o C6 Bank, Finch tem investido em sua consultoria de Operações Legais para alavancar a eficiência jurídica de novas empresas com seu conhecimento de negócio. “A combinação de tecnologia avançada com consultoria especializada em Operações Legais é essencial para transformar operações, resolvendo os desafios do setor”, afirma Mandaliti. Programação e interações da Finch Durante o evento, a equipe da Finch vai interagir com os congressistas em inúmeras frentes,
incluindo totens de demonstração de sistemas e participações em plenárias, Fenatalks e pitches. Entre as atividades de destaque, estão debates com departamentos jurídicos e escritórios de advocacia, com enfoque na transformação da gestão jurídica, com exposição de tendências e modelos. Nos dias 26 e 27, os temas “Operações Legais: a transformação do jurídico em três dimensões”, “Case Banco: Aplicação da Jurimetria com Foco em Causas Raízes e Subsídios”, “Construindo uma Prática Jurídica Eficiente: Estratégias de Backoffice Reveladas” serão apresentados por Emilia Cappi, diretora de Novos Negócios, Arquitetura de Soluções e Marketing, Fernando Durão, diretor de Eficiência Jurídica, e Daniel Corrêa, Gerente de Novos Negócios e Arquitetura de Soluções, todos da Finch. Serviço: A participação na feira Fenalaw 2023 é gratuita, basta fazer a inscrição. Para ter acesso ao congresso, o visitante precisa adquirir ingresso. A Finch oferece 20% de desconto, com o cupom FINCH20. O estande da Finch estará localizado no 5° andar (número 528). Local: Centro de Convenções – Shopping Frei Caneca, em São Paulo Dias 25, 26 e 27 de outubro Horário da feira: 10h00 às 19h00 Horário congresso: 9h00 às 18h00 Mais informações sobre o evento: https://www.fenalaw.com.br/
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cultzone · 1 year
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And the week of the children ends with a golden key in the Shopping Frei Caneca Cinema Room in the movie #TrunkTrain invited by the @faculdademelies Special Session Week of the Children ;) E a semana das crianças termina com chave de ouro no Shopping Frei Caneca Sala de Cinema no filme #TrombaTrem convidados pela @faculdademelies Sessão Especial Semana das Crianças 👏
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blogdebrinquedo · 1 year
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Caneca Camper House of the Dragon "Fire and Blood" (A Casa do Dragão)
A Silver Buffalo lançou uma linda caneca, estilo camper, inspirada na épica série de televisão House of the Dragon (A Casa do Dragão), spin-off de Game of Thrones de George R. R. Martin. A caneca House of the Dragon “Fire and Blood” Ceramic Camper Mug tem a parte interior amarelo ouro e exterior preta decorada com o logo House of the Dragon e uma ilustração com dois dragões cuspindo fogo, uma…
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
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Capítulo XIII
Se ela iria ser a melhor, precisava saber o máximo possível. Seus passos estavam decididos, iria deixar por alguns dias os treinos de tiro para se focar nos estudos com alguém que ela sabia entender de Kaijus como ninguém.
Kafka estava na biblioteca, uma pequena luz de uma luminária e mais nada. Seus olhos focados e cansados de tanto ler sem sequer notar a figura feminina que se aproximava e, tocando seu ombro lhe tirou um berro de pavor.
— Caralho, velho— Mayoi falou quando o coração de Kafka não mais ameaçava sair por sua boca, ele puxava ar enquanto a mulher revirava o olhar— Eu preciso de uma ajuda sua.
— Minha? O que é dessa vez?
— Me ensine sobre anatomia Kaiju, quero todos os detalhes e raças que você se lembra— Sua mão bateu na mesa, ela puxou uma cadeira e se sentou— Anda logo, me ensine.
— Não é bem assim— Kafka suspirou tentando não ameaçar a mulher de alguma forma, ela era pior que Kikoru nos golpes— Eu preciso saber até onde você sabe.
— Pode começar do zero, eu só entendo sobre o meu e algumas coisas básicas de anatomia, no geral, claro.
— Certo, pegue alguns livros que estão nessa prateleira— Apontando para o andar superior pensando que estaria se vingando, viu quando Mayoi andou calmamente até a estante e com um salto que ele tinha certeza de usar sua força Kaiju, puxou o primeiro livro— O outro também.
— Esses livros vão ser o suficiente? — Ela parecia ainda não confiar muito, mas se ele garantisse que de algo tiraria de folhas velhas, Mayoi os pegaria e devoraria— Estão tão velhos que eu sinto vontade de espirrar.
— Eles são o básico que podemos achar aqui, precisamos construir uma base antes de avançar— Estava decidido, agora com uma nova fileira de livros sobre a mesa, Kafka puxou o primeiro— Certo, vamos começar com nomenclaturas e avançamos para o básico de anatomia.
— Uhum, uhum— Mayoi balançava a cabeça todas as vezes que Kafka parava para a olhar, seus orbes tomando um tom diferente da areia natural, era como se um raio de ouro liquido mergulhasse em suas íris.
Vezes o mais velho podia sentir um clima diferente pairando ao redor de Mayoi, era como se seu lado mais concentrado pudesse dar brechas as manifestações físicas de seu Kaiju e nesses momentos ele intervia. Primeiro eram seus olhos focados que se dilatavam como predadores apenas para captar na escuridão os detalhes dos livros, depois poeira tóxica que deixava seus dedos, estes perdendo a forma humana de carne.
Já era tão tarde da noite e Mayoi parecia ser a única não abatida pelo cansaço, o mais velho se recordando de uma conversa em que ela revelava não ter sono. Kafka bocejou se espreguiçando enquanto a platinada parecia terminar de fazer as últimas anotações daquele segundo livro.
Ela lia bem rápido, diferente dele, parecia mais acostumada ao lado Kaiju ou mais disciplinada a estudos. Como era sua vida antes de querer virar uma exterminadora? Kafka vezes questionou durante aquela noite.
— É melhor pararmos por aqui, acho que não vai absorver mais nada dos livros hoje— Mayoi o encarou como quem o julgava.
— Você é um velho patético, estamos começando ainda.
— Você é louca, Mayoi— Era um fato, ele gostava de jogar na cara dela esse fato. Kafka se levantou e andou até a porta da biblioteca— Vá dormir antes que morra por inanição.
— Eu me alimento bem, velho estúpido do caralho— Esbravejou sem se focar no que ele fazia fora das paredes da biblioteca— Que se foda essa merda, eu vou precisar avançar mais e rápido.
Mayoi ficou por mais trinta minutos naquele estado, a fome era um sinal mais recorrente e doloroso para seu corpo. Esticando seus músculos, deslizou suas costas pela cadeira antes de se afastar procurando um pouco de chá para aquietar esse desejo primitivo.
Seus fios platinados estavam presos em um coque, mãos ocupadas com uma caneca fumegante de chá com sua quantia certa de açúcar, ela estava pronta para mais um round de estudos.
Ao sentar na cadeira se deparou com páginas infinitas de documentos jogados sobre onde deveria estar seu caderno. Poderia ter sido Kafka? Ou algum estúpido que sequer notou a existência de alguém estudando antes de despejar restos de arquivos.
Abandonando sua caneca, folheou algumas páginas notando serem arquivos mais recentes — puramente rabiscados por uma letra que tinha beleza, mesmo tão corrida pela falta de tempo de seu dono— e páginas puxadas por marcas de vários usos diários.
Mayoi poderia ficar sem saber quem havia deixado aquilo ali, ou poderia questionar Kafka na manhã seguinte, mas não poderia deixar esse grande tesouro vazar de seus dedos. Ela parou, jogou dois goles de chá para dentro de seu estômago e devorou o que foram conteúdos tão ricos que poderiam conquistar o mais criterioso dos pesquisadores.
As anotações daquela pessoa também eram boas, ele parecia buscar destaque a técnicas e pontos fracos em grandes Kaijus. Era como ter alguém ao seu lado, tinha um ar de alguém que conversava consigo mesmo, não apenas uma decoração e repetição sem fim de conteúdo.
Mayoi parou quando entre os arquivos algo havia deixado passar, era uma mensagem no que começaria as informações sobre o Yoju com órgãos sexuais:
"Delego ao Vice Capitão da terceira divisão, Soshiro Hoshina, os arquivos coletados durante a missão do dia..."
Seus dedos travaram como se ela pudesse estar incrédula, será que ela podia ter acesso aquilo? Mas ele havia deixado ali, não? E se outra pessoa tivesse colocado sobre seu caderno aquilo? Ela poderia ter cometido algum erro?
Era preciso respirar para não surtar, suas mãos estavam ocupadas com canecas quentes e vaporosas, mas seu coração parecia frio de nervosismo. Ela tentaria ser natural, era sua chance.
Batendo na porta, escutou uma voz masculina conhecida que a convidava a entrar, curioso com quem poderia ser naquele momento. Mayoi puxou a porta e sem demoras deixou que fosse apenas os dois em um cômodo mal iluminado.
— Deveria estar dormindo essa hora— Hoshina falou tirando o foco da tela do computador, os olhos se abrindo levemente para encarar Mayoi que se aproximava deixando uma das canecas perto de seu toque.
— Eu deveria dizer o mesmo, Vice Capitão— Seus lábios deixaram um sorriso fugir, o vermelho adornando suas bochechas— É café, pelos arquivos...
— Foi útil? — Questionou com um ar brincalhão, ou o que ele conseguia fingir estar naquele momento— Eu vi que passou a noite toda estudando, deveria tomar cuidado com sua saúde, é importante.
— Para as missões? Eu vou tomar cuidado, não se preocupe— Seus olhos começaram a vasculhar os papeis jogados sobre aquela mesa.
— Não apenas por causa das missões— Hoshina a encarou de maneira mais séria— Por você também. Claro, assim não vai dar dor de cabeça para ninguém.
Mayoi soltou uma pequena risada, um tanto ansiosa e vergonhosa pelo comentário mais sério, mas conseguiu mergulhar naquele tom sempre tão brincalhão que Soshiro assumia.
— Como sabia que eu gosto de café?
— Eu vi em alguns comerciais— A resposta foi rápida, olhos virados para outro lado e logo abafando a voz com goles longos de seu chá— É algo que eu vi faz um tempo. Ficou na cabeça...
Como tudo o que era sobre ele.
Soshiro riu, mas dessa vez mais estridente em uma longa gargalhada se recordando de como aquela mulher conseguia aqueles feitos de maneira fácil. Kafka e Mayoi eram uma comédia para seus dias tediosos de Vice Capitão.
No entanto, o silencio se tornou mais inquieto quando olhos areia conseguiram puxar uma imagem de sua forma Kaiju sobre várias folhas de códigos e informações avançadas para sua mente. Mayoi se aproximou do papel enquanto abandonava sua caneca, seus olhos se arregalando enquanto ela tentava absorver os números e as questões em destaque.
"Falha na tentativa de clonagem do Kaiju Fantasma" Kaiju Fantasma? "Falha na medição exata" Falha? "Falha na réplica de moléculas". Mayoi via falhas e falhas jogadas em tantos tópicos que sua mente entrou em turbilhão só voltando quando uma mão masculina se pôs a ficar acima das folhas que ela lia rapidamente sem permissão.
— Isso não é algo que seja importante— Hoshina tentou não levar aquela ação como uma afronta, não quando ela parecia tão inquieta, devorada por sua mente— Mayoi Onryo.
— Você não planeja fazer nada de perigoso, certo Vice Capitão Hoshina? — Seus olhos o encararam de maneira séria, pelo menos uma vez desde que eles se viram, ou ele jurava ter a visto— Vice Capitão?
— Novamente: isso não te diz respeito, Mayoi Onryo— Agora era um tanto mais firme— Eu falei que vou conseguir mais e uma das saídas é matando o Kaiju.
— O número oito ou essa coisa? — Sua voz tinha nojo, nojo por seu próprio ser. Ela bateu um dedo contra a foto, lábios abertos tentando respirar— Você disse que é tóxico! Senhor, você falou que sua máscara quebrou com o contato e está me falando que vai tentar algo mais?
— Mayoi! — Sua voz se tornou mais firme, no entanto ele deixou de avançar quando ela continuou o encarando decidida.
— Me mande fazer quantas flexões desejar, mas eu não posso simplesmente deixar que algo assim aconteça— Suas mãos se agarravam de maneira firme a pele, ela podia sentir as unhas aos poucos rasgar o tecido de suas juntas— Vice Capitão Hoshina, por favor, eu sei que sou insuficiente e tenho falhas, mas tentar mudar elas não fazem com que a perda do senhor valha a pena.
Soshiro bufou, entre a pequena raiva de ter sido afrontado tão diretamente ou a vontade de rir devido a maneira que aquela menina tremia enquanto dizia. Mas ele simplesmente suspirou novamente, olhos levemente abertos tentando buscar alguma frase mais motivadora ou sábia.
— Eu quero cem flexões— Ele finalmente disse vendo o rosto vermelho de Mayoi— E se torne boa o suficiente para que eu não precise fazer isso.
— EU VOU! — E quando a mulher ameaçou se abaixar para pagar a ordem, Hoshina a parou com sua voz.
— Se aproxima— Ela o fez sem questionar o motivo, a mão direita abanando o ar enquanto aos poucos o rosto tão pálido chegava mais e mais perto. Um de seus dedos tocou as mechas soltas de seu puro cabelo platinado, os fios se enrolando entre os calos de treino com espado lhe trazendo uma sensação agradável. Soshiro emitiu um ruido, não era de desaprovação, mas dizia que a sensação era diferente do imaginado— Eu pensei que fosse como nuvem, mas é macio.
— Nuvem? — A voz gaguejava de tão vermelha e sem ar que estava sua dona.
— É, quando eu... Uma vez pareceu que ele flutuava como nuvens no ar— Quando aquilo havia acontecido? Mayoi não se recordava de um dia ter ficado próxima o suficiente do Vice Capitão para dar essa impressão, ou não se recordava de seu lado Kaiju se aflorar assim.
Porém, enquanto ele demorava em brincar com os fios da mecha jogada entre seus dedos, olhos areia se fixaram em seu rosto tentadoramente descendo até para seus lábios. Ele estava levemente entreaberto deixando que os caninos mais pontudos aparecessem, Mayoi corou sentindo que poderia recordar de ter tocado aquela pele.
Mas ela não lembrava de ter o feito, teria ficado maluca apenas com um simples beijo, na verdade, estava ficando maluca com o simples sonhar enquanto aquele homem brincava com seu cabelo.
— Certo, não vou deixar escapar impune— Ele finalmente falou sorrindo— Onde estávamos mesmo? Ah sim, cem flexões. 
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gibbyrodrigues · 2 years
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Esse ano comemorei meu aniversário em casa. Organizei uma festa de aniversário para comemorar junto de meus amigos. Antes da data, fui no centro aqui de Porto Alegre - RS e fiz algumas compras. Comprei um saco de balões vermelhos, palitos de churrasco, estrelas de E.V.A. com glitter prateado, além de imprimir fotos da série Tapas & Beijos em uma gráfica para fazer a decoração do aniversário. No mesmo dia eu encomendei uma nova mochila, uma versão 2.0. de uma mochila do Mickey Mouse que eu tinha encomendado em 2015, na loja onde compro minhas roupas e outros artigos de vestuário e afins, Short Fuse, uma loja de moda alternativa. Essa mochila eu levei fotos com edições mais elaboradas para a personalização da mesma, assim ficando com um melhor acabamento, e por fim comprei na loja nesse mesmo dia uma caneca da Avril Lavigne, com a logo do nome dela, com uma estrela de cinco pontas na cor preta, a caneca é da cor rosa com glitter (nada mais Avril Lavigne, inclusive). Minha mochila ficou pronta no dia 28/10/2022, uma semana antes do previsto. A mochila ficou linda, com uma ótima qualidade de produto e visual, entretanto… Eu havia pedido para colocarem orelhas do Mickey, mas acabaram colocando de uma maneira feia, como se tivessem colocado de qualquer jeito, nisso falei com o vendedor da loja para saber se haveria possibilidade da fábrica retirar as orelhas, porém os mesmos disseram que apenas poderiam cortar as orelhas, ou seja, vou ter que levar a mochila em uma costureira, ou alguém que seja especialista em lidar com mochilas e malas, mas mesmo assim, fiquei feliz de minha mochila nova ter visto a luz do dia. Após tudo isso, dia 01/11/2022, Bruno Agostta, meu amigo, veio aqui para casa passar o meu aniversário comigo (do dia 1 ao dia 3), fazia muito tempo que não nos víamos. Vimos 2 filmes nesse dia, A Escola do Bem e do Mal (Netflix) e Detetive Pikachu (HBO MAX) e gostei dos dois, mas mais de Detetive Pikachu. No dia do aniversário, levantei cedo para arrumar a decoração do aniversário, enchi os balões, fiz as plaquinhas com as fotos de Tapas & Beijos, coloquei a mesa no lugar e então me arrumei e esperei o povo chegar. Vieram: Kássia (óbvio), Bruno, Jun, Gui, Matheus, Jhon, Jenn, Dudu e Luan. Meu aniversário desse ano foi marcado por muita diversão com meus amigos, mas acima disso, amor. Todos se uniram e contrataram um carro de som (daqueles bem bregas) para me parabenizar, confesso que eu gostei do carinho e da supresa, mas o carro de som... hahahaha A vergonha alheia que eu senti não tá escrita... Comprei e ganhei presentes incríveis esse ano, dentre eles estão: Minha mochila do Mickey Mouse 2.0., caneca da Avril Lavigne, uma garrafa térmica do Mickey, caneca da Lindinha (As Meninas Super Poderosas), uma camiseta do My Chemical Romance, uma camiseta, uma samba canção e meias do Mickey e por fim, com chave de ouro, duas artes do Bruno. Meu aniversário ficou marcado por ter quase nenhum parente, e muitos amigos, que cheguei a conclusão de que são aqueles que me merecem e que me amam mesmo. Ao final, mal fiz aniversário e já estamos planejando um aniversário a fantasia temático dos anos 2000. Eras isso.
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pelaprincesa · 3 years
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Conto IV
hey! aqui com mais um conto incrivelmente escrito pela @holtzm-ann para acabar com as nossas estruturas e nos fazer amar sierys ainda mais <3
A noite estava terrivelmente fria, mesmo para aquela época do ano. Um vento frio e úmido rodopiava pelas vielas, levantando a poeira do dia.
Um vento nortenho, e cheio de gelo. Borys Baratheon puxou o capuz para cima, a fim de esconder o rosto. Não gostava de ser reconhecido. Desde o momento em que havia pisado em Dorne, o rapaz sentia-se pouco à vontade sempre que saía do seu recinto em Lançassolar para percorrer as vielas da cidade sombria. Sentia olhos colocados em si onde quer que fosse, pequenos e negros olhos dorneses que o fitavam com uma hostilidade mal dissimulada. Aquele era um povo naturalmente desconfiado e arisco, pouco afável com estrangeiros. E, embora não atentassem contra sua vida em si, visto que estava ali como protegido de Sua Princesa, isto não impedia que o destratassem sempre que surgisse uma oportunidade.
Os lojistas faziam o possível para enganá-lo em cada negócio, e por vezes ele se perguntava se os taberneiros cuspiam nas suas bebidas. Uma vez, um grupo de crianças esfarrapadas começara a atirar pedras nele, até que ele puxara o tridente e correra atrás delas. Borys não temia por sua vida – de qualquer modo, qualquer um encontraria um adversário duro em mim. Na verdade, teria quase agradecido um ataque. A mão subia-lhe para roçar no cabo do tridente que pendia, meio escondido, entre as pregas das suas vestes sobrepostas de linho, a exterior com as suas riscas azul-escuras e de sóis dourados, e a mais leve e amarela por baixo.
O traje dornês era confortável, mas seu pai teria ficado horrorizado se estivesse ali para vê-lo. Mesmo assim, usar abertamente o brasão de sua casa na cidade sombria parecia ser brincar um pouco demais com a sorte. Antes nu do que morto, disse a si próprio. O exasperava que, após tanto tempo, aquelas pessoas ainda não tivessem se adaptado à sua presença. Fazia já meio ano, pelos Deuses. Será que, até o fim de sua estadia, continuariam perseguindo-o daquela maneira? Ele acreditava saber a resposta. Mas não gostava nem um pouco dela.
Era frequente que a cidade sombria de Lançassolar parecesse deserta debaixo do calor do dia, quando apenas moscas se deslocavam e zumbiam pelas ruas poeirentas, mas uma vez caída a noite, as mesmas ruas voltavam à vida. Borys podia ouvir uma canção tênue sendo cantada por uma voz doce que viajava através de janelas tapadas por persianas enquanto passava por baixo destas, e tambores que batiam o ritmo rápido de uma dança de lanças, dando à noite um espécime de pulso. Algo não sincronizado, mas de alguma forma harmônico. Como o bater de um único coração, o coração de Dorne. No local onde duas vielas se encontravam junto à segunda das Muralhas Sinuosas, uma mulher chamou-o de uma varanda. Estava vestindo uma corrente de ouro e azeite. Somente.
Olhou-a, curvou os ombros e avançou, direto para os dentes da ventania. Uma mulher baixa e gorda estava em uma esquina, grelhando postas de cobra num braseiro, virando-as com pinças de madeira à medida que cozinhavam. O odor pungente dos seus molhos trouxe lágrimas aos olhos do rapaz. Sieglinde havia dito a ele que o melhor molho de cobra tinha uma gota de veneno, assim como sementes de mostarda e pimentas dragão. Aquela comida deixava sua boca dormente e fazia-o arquejar por vinho, e ainda queimava mais ao sair que ao entrar. Normalmente, quando insistia em comê-la, ainda precisava aturar a perturbação de Benjicot pelas horas de indigestão seguintes.
Ele havia saído na companhia do Dayne. Alguns meses antes, tombara com ele numa taberna aleatória, encontrando-o com duas canecas de cerveja preta nas mãos e duas mulheres, uma em cada perna sua. Havia guiado-o de volta até Lançassolar, entre seus tropeços e comentários delirantes, mas não antes que ele vomitasse todo o seu jantar – e o almoço também, Borys suspeitava – nas roupas novas que o Baratheon havia ganhado de Sieglinde. Desde então, havia tornado-se um hábito sair em sua companhia em determinadas noites. Em uma ou outra, Gaemon Targaryen os acompanhava.
Mas Borys havia se perdido deles. Na última vez que os vira, Benjicot estava debruçado sobre uma mesa de jogo em frente de uma prostituta, empurrando peças elaboradas por quadrados de jade, cornalina e lápis-lazúli. O jogo chamava-se cyvasse. Tinha chegado de Vila Tabueira numa galé mercante vinda de Volantis, e os órfãos do sangueverde tinham-no espalhado para cima e para baixo, ao longo do rio. A corte dornesa era louca por ele.
E, se pudesse se confiar nas baboseiras que Benjicot dizia, alguns anos antes uma versão aprimorada do jogo havia surgido, graças ao falecido Príncipe Consorte. Adaryos Martell tinha transformado o jogo já complexo numa competição de prendas; a cada peça perdida para o adversário, uma peça de roupa também precisava ser retirada. Essa versão do jogo era chamada Cyvasse do Príncipe – e era particularmente mais popular que a original nas terras dornesas.
Independente da versão, Borys achava o jogo enlouquecedor. Havia dez peças diferentes, cada um com os seus próprios atributos e poderes, e o tabuleiro mudava de jogo para jogo, dependendo do modo como os jogadores distribuíam os seus quadrados iniciais. E Gaemon Targaryen parecia dividir sua opinião, porque enquanto Benjicot tirava a primeira camada de linho de suas roupas, Borys pensou tê-lo visto sair furtivamente da taberna onde estavam. Após um tempo, o próprio Baratheon decidiu que deixaria o Dayne à sua própria sorte – ele não parecia ter bebido o suficiente para esquecer o caminho de casa. Não ainda. De modo que o estrangeiro se livrou da responsabilidade e partiu de volta à Lançassolar.
Se não lhe falhava a memória, aquele era um dia diferente dos demais. Haveria algum espécime de comemoração – algo que era feito anualmente pelo Príncipe Consorte quando este era vivo. Uma tradição que a Princesa Regente não parecia inclinada a quebrar. Borys perguntou-se se não era doloroso para ela recriar a festividade que, em todos os detalhes, tinha as marcas das mãos de seu marido. Ele ouvira de línguas indiscretas que haviam tido uma boa relação, apesar da má fama de cafajeste do Príncipe. Não conseguia imaginar como isso seria possível, mas quem era ele para questionar acerca das intimidades daquela raça tão excêntrica?
Ninguém, definitivamente. Não conseguia se quer compreender as intimidades que lhe envolviam. Sieglinde parecia estar evitando-o nos últimos tempos. Ou ele estava simplesmente esperando demais de uma dama inconstante cuja metade das atitudes eram incompreensíveis para ele, e a outra metade difícil de interpretar. Dama não, dornesa. Ele já aprendera que havia uma diferença alarmante entre os dois termos. Pouco após receber seu tridente, ela costumava assistir a todos os seus treinos. Juntos, eles caçoavam de Benjicot e de seus esforços em combater Borys, à medida que o cenário inicialmente exasperador para o Baratheon tornava-se gradativamente cada vez mais glorioso. Então, quando ele se dirigia ao canto do pátio, para guardar a arma, tinha um beijo dado furtivamente aqui e acolá.
Acontecia sempre nas sombras. O que, de algum modo, tornava toda a coisa mais emocionante. Agiam como criminosos, ávidos por esconder suas atrocidades – um beijo roubado na esquina de um corredor, uma carícia inesperada no meio das escadarias, um flerte inteligente que o fazia rir. Até certa noite poeirenta, quando um bilhete havia aparecido magicamente sobre sua cama. Depois da loja do vendedor de sedas, escrevera ela, um portão e dois degraus exteriores. Aquela fora a primeira vez em que ele voluntariamente se afastara de Gaemon e Benjicot enquanto andavam pela cidade sombria. Ele havia estado tão ansioso... Mas ela o havia guiado seguramente, fazendo-o questionar-se se de fato era a primeira vez em que ela fazia aquilo.
Dornesa, não dama, lembrou-se, sentindo o rosto repentinamente quente contra o frio da noite.
Então, após aquela vez, nada. Por intervalos variáveis de tempo. A impressão que tinha era como se fosse um brinquedo do qual a herdeira cansava-se de tempos em tempos, por isso afastava-se, para descansar um pouco de sua presença até que ele voltasse a parecer interessante. Mas provavelmente estava sendo apenas injusto – ela não era obrigada a dar-lhe atenção em tempo integral. O que quer que tivessem era apenas temporário – logo ele partiria de Dorne. Um dia, casaria-se com uma dama westerosi e ela, tornaria algum nobre seu futuro Príncipe Consorte, e todas suas experiências passadas seriam apenas memórias da juventude sobre as quais se ria diante da mesa de jantar e contava a seus filhos sobre. Mas, mesmo sabendo disso, incomodava-o pensar que talvez houvessem outros brinquedos dispostos em sua prateleira, apenas aguardando serem utilizados sempre que o Baratheon perdia a graça.
Nós, homens, somos tão fracos. Nossos corpos transformam até os mais inteligentes de nós em idiotas. Foi no que refletia, quando a viela pela qual caminhava abriu-se de súbito para uma alta barreira de pedra. Havia atravessado a segunda das Muralhas Sinuosas. Quando passou pela terceira e última, entrando no pátio do Palácio Antigo iluminado pelo luar, havia decidido que não mais daria atenção às inconstâncias de Sieglinde. A última coisa da qual precisava ali era mais uma razão para aborrecer-se. Mulheres eram complicadas, aquela ali especialmente, e não compreendê-la o tirava do sério. Ela o tirava do sério.
Sua atenção foi vagamente afastada de seus pensamentos quando ele ouviu o som de asas. Próximas como estavam, pareciam um estalo de um trovão. A ventania pegou-o em cheio, lançando seu cabelo em várias direções diferentes. Protegendo os olhos da poeira que ela trazia, ele pôde enxergar a silhueta imensa do animal pousando. A rainha vermelha. Apesar de seu tamanho, o animal era estranhamente silencioso – não emitia muitos ruídos voluntários. Nenhum tipo de rosnado, ou rugido, ou o que fosse. Poucas haviam sido as vezes em que ele a ouvira fazer tais manifestações. Mas não precisava disso para ser intimidante – havia algo em sua presença. Uma imponência enervante, que fazia qualquer um sentir-se como nada, como ninguém. O porte de uma rainha.
Seu cavaleiro desmontou graciosamente de seu dorso. Então fora para lá que ele havia fugido. Borys percebeu tarde demais que ainda estava parado, quando Gaemon aproximou-se com passos tranquilos. Ele era sempre tranquilo. Assim como o dragão, Borys nunca havia o visto fazer grandes demonstrações passionais, de nenhum tipo. O que também era enervante, de um modo diferente. Borys se perguntava com constância se havia algo de errado com aquele sujeito.
— Baratheon. — ele o cumprimentou, quando estava próximo o suficiente para ser ouvido acima do ruído ensurdecedor das asas. Tessarion voltara a alçar voo, para longe dali.
Borys respondeu com um aceno brusco de cabeça. Sua relação não era antipática – na verdade, de início, ele havia achado até que davam-se bem, da própria maneira. Não eram grandes camaradas, mas sabiam conviver um com o outro de maneira amigável. Mas, de uns tempos para cá, parecia que sua relação havia mudado – Gaemon parecia mais indiferente, pouco interessado em ter Borys por perto. Especialmente quando a família Martell envolvia-se no meio – sempre que Sieglinde se aproximava, ele saía de cena quase que imediatamente.
O sujeito era mesmo estranho. Tão inconstante quanto a própria Princesa. Eles se merecem, pensou, ironicamente, embora a ideia por si só fosse ridícula. Aqueles dois, juntos? Antes Borys casaria-se com a menina Taryne.
— A festa está começando. Viu Ben em algum lugar? — ele perguntou.
— Da última vez que o vi, a única coisa que vestia era um bracelete dourado. — respondeu o Baratheon.
— No pulso, eu espero.
Ele parecia estar de bom humor naquela noite.
— Talvez ele tenha tirado-o para cobrir outro lugar. Não saberia dizer, saí antes disso.
Gaemon fez uma careta.
— O bracelete era meu.
— Era? Não é mais?
O valiriano riu, e Borys sorriu, balançando a cabeça. Então, pegando-o desprevenido, Gaemon deu-lhe um aperto amigável no ombro:
— Avise que chegarei atrasado. Preciso me trocar. — e partiu, seguindo para a outra extremidade a qual o Baratheon seguiria.
Ele subiu os degraus até a cúpula da Torre do Sol decidido. Até podia imaginar como agiria caso Sieglinde se aproximasse. Não seria rude – não havia razão para ser. Ela não era má pessoa, e havia sido agradável – não, mais que agradável com ele. Mas era exasperador tê-la por perto. Exasperador e perigoso. Borys se sentia andando numa corda bamba – sabia que a Princesa Regente não apreciava muito os rumores que andavam inevitavelmente correndo os aposentos de Lançassolar. Temia ofendê-la de alguma maneira irreversível, e estragar os planos tão bem elaborados de seu pai de enviá-lo até lá.
Definitivamente, ter Sieglinde longe era mais seguro.
Quando ele chegou, o lugar já estava lotado. Aquela era uma das seletas ocasiões em que todo o pessoal do Palácio Antigo estava junto – dos protegidos da Princesa, aos membros do conselho dela, dos guardas à criadagem. Era o tipo de comemoração familiar – para todos, menos para Borys. O ar estava espesso de fumaça, pelas carnes exóticas que eram assadas em brasas num canto, trazendo lágrimas aos olhos dele, que não estava habituado. Em algum canto do salão, uma trupe de bardos tocava uma música animada, e alguns poucos casais corajosos arriscavam-se em seguir os passos da dança típica. As mesas estavam servidas com todo tipo de especiaria estranha – cobras com molhos picantes, escorpiões em espetos. Mas também haviam pratos mais comuns – um porco inteiro untado em mel, faisão guisado, e jarras de tinto dornês desfilando de um lado para outro nos ombros de servas jovens.
Borys tomou seu lugar na esquerda da mesa principal, onde ficavam os protegidos de Selaena. Como de hábito, ele comeu pouco, e falou muito menos. Algum tempo depois, Gaemon se sentou a seu lado. As crias Martell chegaram após ele, e Borys evitou encarar Sieglinde, embora tivesse notado que ela mantinha os olhos ansiosamente sobre ele, como se aguardando uma brecha para conversarem. Hoje não.
Ela pareceu perceber que era deliberadamente ignorada. Porque em determinado momento, ele notou, aliviado e decepcionado na mesma medida, que ela pareceu cansar de tentar capturar sua atenção. Levantou-se com sua irmã, Jaelyn, e se afastou decididamente em direção ao centro do salão. De canto de olho, ele pôde observá-las encontrando pares em duas Lanças que protegiam o palácio e indo rodopiar energicamente pelo salão.
Ele franziu os lábios e desviou os olhos. Permaneceu alguns minutos tentando atentar-se ao prato à sua frente; uma fatia gordurosa de porco untado no mel, com alguns filés de cobra picante e grãos cozidos até desmancharem. Mas havia perdido a fome. De modo que se virou para seus companheiros.
— E então — ia dizendo Benjicot, que havia chegado na festa já parcialmente bêbado, embora – graças aos Deuses – inteiramente vestido. — chegou a serviçal da taverna e ela tinha umas...
— As damas estão do outro lado da mesa, Ben. — Daemon interrompeu-o, na mesma hora em que Jaelyn exclamou:
— Benjicot!
O ruivo olhou para onde as gêmeas estavam sentadas, e Jaelyn também, agora que retornara de sua dança. Com a culpa escrita no rosto, colocou as mãos em concha diante do peito, para demonstrar o tamanho do que estava dizendo, e acrescentou:
— Perdão.
— Está comprometido. — Gaemon brincou, indicando com a cabeça a Martell do meio, que corou efusivamente diante da sugestão.
— Nós não estamos... — ela começou.
— Comprometido, sim, mas não cego. — Benjicot interrompeu-a, abrindo um sorriso jocoso. Deu uma piscadela para a jovem, que ficou ainda mais vermelha – Borys duvidava que isso fosse possível, até ver acontecer diante de seus olhos.
— E você...! — incapaz de atingir o seu verdadeiro alvo, ela voltou sua raiva, de repente, para Borys. Ele ergueu as mãos, pronto para se defender:
— Eu não estou...
— Está sim, mas não cego. — repetiu o Dayne. — Jaelyn, — ele continuou, com um tom de superioridade. — há coisas impossíveis de não se ver. Especialmente quando se é homem.
— É verdade. — admitiu Borys. — Vi com meus próprios olhos.
Jaelyn os olhou horrorizada, tentando encontrar no rosto de algum deles um pouco de prudência. Seus olhos se detiveram em Gaemon que, a julgar por seu aspecto, não estava bêbado – nem perto de ficar. E que permanecia calado, somente assistindo ao desenrolar do diálogo.
— Sor Gaemon? — perguntou, esperando que ele dissesse algo aceitável.
Entretanto, o valiriano apenas pigarreou.
— Sei de quem estão falando. — disse. — Estive nessa taverna algumas vezes. A moça é famosa em toda aquela área da cidade sombria.
— Eu cheguei a ouvir dela até fora daqui. — concordou Benjicot.
Borys se inclinou em direção a ele, com os olhos azuis faiscando:
— E você, alguma vez...?
— Sor Borys! — Jaelyn gritou. Aquilo parecia ser demais para ela. Não tinha qualquer pingo de pudor normalmente, o Baratheon sabia. Aquele tipo de diálogo nunca a incomodava. Mas parecia que a última coisa que queria saber era se Benjicot havia se deitado com uma serviçal de taverna com uns seios do tamanho de uma sopeira. Ela levantou-se novamente, irada, e marchou para longe, para o outro lado do salão de onde tinha vindo.
Borys continuou olhando Benjicot, em expectativa. Mas ele apenas meneou a cabeça.
— Ela é casada. — falou.
— Não ficou nem um pouco tentado?
— Claro que não. Jaelyn me cortaria o pescoço.
— Não estou falando do que Jaelyn faria se descobrisse, embora duvide que ela fosse começar por seu pescoço.
Benjicot fez uma careta. Sabia que o Baratheon tinha razão.
— Só quero saber se sentiu-se tentado.
— Não. — admitiu ele, balançando a cabeça novamente. — Mas não diga a ninguém. Eu tenho uma reputação pela qual zelar. Não quero que acreditem que fui domesticado... Tão cedo.
Borys riu com vontade. Contudo, o gesto durou só um momento. Pois no segundo seguinte, Sieglinde surgiu a seu lado, quase como uma aparição. Mas ela provavelmente havia se aproximado com tranquilidade – ele era quem estivera distraído demais para notar. Ele olhou-a – não tinha como evitar fazer assim, tão de perto.
— Sor Borys. Gostaria que caminhasse comigo pelo salão. — ela pediu, com doçura. Chegou a bater os cílios daquela maneira adorável que as mulheres faziam. Mas, por trás de seus olhos, ele enxergou uma certa urgência. Estava brava. No mínimo, estava incomodada por ser ignorada. E parecia querer uma explicação.
Borys suspirou discretamente. Então se levantou e deu-lhe o braço. Ela o segurou com apenas um ligeiro toque da ponta dos dedos na parte interior de sua manga de linho. Era mesmo bem alta. Talvez fosse por isso que ela tivesse chamado sua atenção quando se conheceram. Cheirava a sabão.
Nenhum perfume. Nenhum óleo forte ou caro. Apenas sabão. Ocorreu-lhe, quase como uma surpresa, que queria ir para a cama dela novamente. Era melhor que banisse aquele pensamento logo. Já havia decidido que não a queria mais por perto. Tais pensamentos demonstravam muita sensatez da parte dele embora de modo algum explicassem por que, quando se aproximaram da saída do salão, ele não insistiu para que voltassem. Somente deixou-se ser levado, vendo-a pegar uma das velas que se encontrava numa mesa próxima, acendê-la na chama de outra que queimada em um suporte na parede e fazer um sinal com a cabeça para um lacaio, enquanto descia as escadas. Ele a seguiu sem emitir um único murmúrio de protesto.
A ala leste do Palácio Antigo tinha as mesmas proporções da ala oeste, com os mesmos salões, que um dia haviam se enchido de luzes e esplendor para a comemoração do dia do nome da Princesa Regente no mês anterior. Naquele momento, porém, encontravam-se às escuras e ecoavam o som de seus passos. Também estavam um tanto frios.
O que, pelos sete infernos, ele estava fazendo naquele lugar?
— Há uma tendência de ficarmos sentados tempo demais nessas comemorações. — Sieglinde disse, de repente.
— E já está frio demais lá fora para caminhar ao ar livre depois delas. — ele viu-se dizendo. Ah, então concordavam que estavam apenas em busca de um pouco de exercício depois de passar tanto tempo parados? Quanto tempo haviam ficado verdadeiramente sentados? Uma hora? Ele diria que menos que isso, contando que ela havia se levantado para dançar.
— Não devemos nos demorar muito nesse passeio. — acrescentou, após um momento. Pensou, de repente, que talvez aquele fosse o cenário perfeito para uma conversa franca acerca de suas pretensões futuras. Borys não achava que precisava de muitas palavras – só o suficiente para ela entender que não queria mais nada com ela. Que era melhor assim, para ambos. Embora, na verdade, só seja para mim.
Ela abriu um sorriso indulgente.
— Está com medo, Borys? Acha que eu o trouxe aqui para seduzi-lo?
Ele sentiu o rosto esquentar ligeiramente.
— Fez isso? — questionou, com firmeza suficiente.
— Fiz isso, Sor Baratheon. — ela admitiu. — Eu o trouxe para um salão vazio, com nenhum olhar sobre nós, para dançarmos. E para beijá-lo novamente. Só assim poderia fazer isso, imagino, já que não queria se quer olhar para mim em público.
Borys gargalhou, mas não se desvencilhou do braço dela nem virou-se para voltar para o salão o quanto antes. Chegou a pensar: Não, só vim te dizer que não podemos mais ficar próximos. Mas quando viu o rosto dela, iluminado pela luz da vela, pareceu perder o poder da fala. No fim, somente disse:
— Eu não sei dançar bem. E acredito que só poderemos enxergar do salão o que a luz da uma única vela nos permite. Além disso, não há música.
— Ah, então, teremos que nos conformar com o beijo. — ela disse, daquela sua maneira deliberadamente travessa. O sorriso iluminou seu rosto. Ela era bonita. Mas aquela não parecia ser a palavra certa para defini-la. Era muito prosaica. Beleza não era a responsável pela inteligência impetuosa que dava profundidade aos seus olhos, nem pela perspicácia por trás do seu sorriso. Ela não era só bonita – por isso ele não podia simplesmente deixa-la, antes que fosse a hora para isso. — Embora... Eu acho que consigo cantar de forma tolerável, ainda que ninguém com o juízo perfeito pensasse em me convidar para fazer um solo diante de uma plateia.
Ele deu um breve sorriso, mas ela mantinha os olhos fixos adiante.
O salão era amplo, estava vazio e, de fato, a luz de uma única vela não dissipava muito da escuridão. O ar estava gelado. Era o cenário menos romântico que ela poderia ter escolhido para seduzi-lo, se essa de fato tivesse sido sua intenção ao conduzi-lo até ali. Sieglinde pousou a vela sobre uma mesa de apoio ao lado das portas duplas.
— Sor. — disse ela, fazendo uma elegante reverência. — Poderia me dar este prazer?
Borys retribuiu com uma ampla saudação e envolveu sua cintura, mantendo uma distância muito correta entre seus corpos e olhando-a com um ar inquisitivo. A Princesa pensou por um momento, franziu o cenho ao se concentrar e começou a cantarolar com timidez, depois com mais confiança, a melodia de uma canção popular que ele já havia ouvido antes, embora não tivesse decorado a letra. Ela o guiou, rodopiando pelo salão vazio, entrando e saindo das sombras lançadas pela vela. Ele notou como a luz fraca fazia cintilar o bordado dourado no acabamento das mangas das sedas dela.
— A mulher do dornês era bela como o sol e seus beijos, quentes como a primavera. Mas a espada do dornês era feita de aço negro e o seu beijo, a mordida de uma fera.
Quando ficou claro que ele era desajeitado demais para acompanha-la tão de perto, ela afastou-se e adentrou numa dança mais enérgica. Saltitava e batia palmas, enquanto giravam ao redor um do outro, então retornava para os braços dele efusivamente. Sieglinde ficou ofegante depois de alguns minutos. Sua voz vacilou e então a música parou, sendo substituída somente pelas risadas dos dois. Mas ele continuou dançando com ela por mais um minuto inteiro, a energia e a diversão conduzindo o corpo do dois. Borys ouvia as respirações, os sons dos sapatos no piso, no mesmo ritmo, e o farfalhar da seda nas pernas dela.
Tudo era vida e alegria.
Se ele fechasse os olhos, talvez pudesse imaginá-los num salão cheio. Com centenas de olhares postos sobre ambos. Mas eles se movimentariam pelo salão como se fossem um, e pareceria, pensou ele, como estar dentro da música e cria-la com todo o corpo em vez de apenas com os dedos sobre um par de cordas. Pareceria criação em todos os sentidos em vez de apenas som. Haveriam candelabros e as luzes das velas suspensas refletindo na decoração. Haveria os perfumes de várias pessoas misturadas ao suor e ao aroma da comida. Haveria sons de música e pés movendo-se ritmicamente no chão e vozes e risos. Ele quase sentiu o sabor de vinho na boca. E a sensação das costas dela sob a sua mão, de seus dedos entrelaçados, e de nenhum resquício de receio por estarem sendo observados.
Era estranho como tal elevação de euforia poderia seguir tão de perto o terror ameaçador de vida. Os dois extremos da vida. Ou talvez não tão estranho. Não quando se tratava de Sieglinde.
Quando pararam de dançar, ele não conseguia pensar em nada para dizer, e não lhe ocorreu a ideia de soltá-la. Ficou com uma das mãos em sua cintura e a outra segurando-a pela mão. Olhou-a até que Sieglinde baixou a cabeça e afastou uma poeirinha invisível do decote do vestido com a mão que estivera pousada no ombro dele. Devolveu a mão ao mesmo lugar e encarou-o.
Ele a beijou, mantendo-se, a princípio, na posição da dança, embora a mão na cintura gradualmente a apertasse contra ele. A mão dela apertava a dele de um modo quase doloroso. O interessante era que ela o beijava com evidente prazer, até mesmo com desejo, mas nenhuma paixão. Não havia qualquer coisa semelhante a essa ali, pelo menos não da parte dela. Os termos de sua relação eram claros e evidentes. Quando notou, havia soltado a mão dela para envolve-la em seus braços. Ela passara um dos braços em torno de seus ombros e apertava sua nuca com a mão. Mas havia autocontrole em sua entrega – o que talvez fosse um tanto contraditório.
E se ela perdesse aquele controle? E se ele fosse a razão pela qual ela o perdesse? Ele seria capaz...?
Levantou a cabeça e pôs as mãos de volta na cintura de Sieglinde.
— Eu não compreendo a mulher do dornês. — viu-se murmurando, dando-a um olhar muito direto e franco então.
— Precisa compreender? — ela perguntou-lhe, suavemente. Ele sabia o que ela estava perguntando. Sua relação, afinal, necessitava ser tão segura? Tão certa? Havia futuro naquilo?
Ele parou, por um momento. Olhou-a com muita atenção. Dos olhos cinzentos e perspicazes, aos lábios largos e generosos, aos cachos castanhos que emolduravam seu queixo. Então, por fim, balançou a cabeça.
— Não. Não preciso.
Ela sorriu.
— Ah, como sou descuidada. Estou quase certa de que ouvi alguém falar sobre bolos de morango para a sobremesa.
— Isso é verdade. Daemon comentou comigo mais cedo.
— Foi ele quem pediu aos servos, creio. Devemos refazer nossos passos e ver se sobrou algo nas mesas?
Ele ofereceu-lhe o braço.
— Seria uma ótima ideia, Alteza.
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