#Assalto ao Moncada
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edisilva64-blog-blog · 1 year ago
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Fidel Castro: A Jornada de um Ícone da Revolução Cubana e seu Impacto Duradouro
Fidel Castro: A Jornada de um Ícone da Revolução Cubana e seu Impacto Duradouro A história de Fidel Castro é uma saga que se inicia em origens modestas e culmina em uma liderança revolucionária marcante. Neste artigo, exploraremos a vida de Fidel Castro, desde sua infância até sua transformação em um líder icônico da Revolução Cubana, destacando seu impacto duradouro na história e sociedade…
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antoniodatsch · 1 year ago
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65 ANOS DA VITÓRIA DA REVOLUÇÃO CUBANA!
No dia 1º de janeiro de 1959, o ditador Fulgêncio Batista, apoiado pelos Estados Unidos, fugia de Cuba após o exército revolucionário tomar a cidade de Santiago. Iniciada em 1953 com o assalto ao Quartel Moncada, a Revolução Cubana teve como principais lideranças os cubanos Fidel Castro e Camilo Cienfuegos e o argentino Ernesto “Che” Guevara.
Anti-imperialista, radicalmente nacionalista e declaradamente comunista desde 1961, a Revolução representou a concretização de uma utopia para as esquerdas latino-americanas, mostrando não somente que era possível vencer os Estados Unidos como construir o socialismo na América Latina. Seus princípios seguem nos servindo de inspiração.
https://www.instagram.com/p/C1jv0lVBV1K/?igsh=OGdsbnBxaXEwOHBz
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escritosdosuldomundo-blog · 5 years ago
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01/01/1969
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Telmo passou a noite toda em claro, com a janela de seu quarto aberta. Era um homem solitário, seus pais haviam morrido logo após a Batalha de Girón, em 1961. Os amigos que nutrira ao longo de sua pacata vida, na grande maioria fugiram, se tornaram gusanos, ou, simplesmente, renegaram seu passado nesta época de vacas gordas. Telmo passou sozinho a virada de 1968 para 1969, sozinho, mas não solitário, ele não gostava de datas especiais, antes de tudo, aquilo havia sido uma escolha e, escolhas, para um homem de Santa Clara são levadas até às últimas consequências, a vida o enrijeceu e um velho camarada o dissera para jamais perder a ternura. Então, manteve os bons modos e, para não desagradar, decidiu voltar para si, olhar o mundo a volta, ouvir aquela cidade pulsar.
E, nessa escolha de quedar-se só em data tão especial, lembrou-se de dos anos passados, de Santa Clara, no coração de Cuba, de seu pai que trabalhava em um posto Texaco e de sua mãe que trabalhava na casa de uns excêntricos estadunidenses. Ele morara na periferia de Reparto Camacho, quando tudo ainda era areia e era possível passar as tardes jogando basebol com Harry e Maria, tão filhos de operários quanto ele, para refrescar, apostavam corrida até o rio Cubanicay. Telmo se lembrava de tudo isso. Mas a única lembrança de seu pai, era dele indo trabalhar em um Jeep Willys de tipo militar dos anos 1940, de capota de lona, a imagem era clara na sua cabeça, o jipe avançando no horizonte, aquela nuvem de poeira meio amarelada, meio alaranjada, voando por de trás e a mão de seu pai acenando, como quem dá um até logo na janela. As rodas se movendo na irregularidade do solo, chacoalhando para lá e para cá, sua mãe na carona, Telmo ficava esfregando sua mão na luva de basebol, como se fosse uma obrigação moral, ficar na frente do seu chalé de madeira, até o jipe de seu pai sumir no horizonte, em direção ao centro da cidade. Seu pai, um espanhol pobre da Catalunha, de nome Santiago, deixava sua mãe em Vigia, rua B, sua mãe, uma cubana filha de ex-escravos, se chamava Carlota. Quando o jipe finalmente sumia no horizonte, Telmo ia correndo até seus amigos para jogar basebol até o meio dia. Sua irmã mais velha, freira fracassada, desempregada, Hortência, o cuidava, e gritava da varanda para Telmo voltar e almoçar. Telmo se lembrou que naquela época, a professora ia até a sua casa, Hortência juntava dinheiro para ir para Havana fazer um curso normal e dar aulas, Telmo aprendeu a ler e a escrever com sua professora, uma estadunidense amiga dos patrões de sua mãe, Telmo não lembrava seu nome, mas sabe que ouviu José Martí pela primeira vez, da boca daquela professora.
Telmo voltou-se para o presente, olhou ao redor, as caixas de charutos e cigarrilhas que havia comprado para passar a noite, todos médios-fortes, pois Telmo gostava de tabaco. Sua máquina de escrever Remington, tomada de um burguês, repousava sobre sua escrivaninha e seu maço de folhas, ele gostava de escrever, alguns livros, A República de Platão, um tomo de obras completas de Lenin e uma bíblia que sua mãe lhe deu e que nunca lera. Mas estava lá, a olhos vistos, como que para o lembrar de um dia ler. Telmo degustou mais um pouco sua cigarrilha, não era um grande fã de charutos, preparou um café com Jägermeister, que ganhou de um alemão oriental que conhecera na embaixada em seu trabalho para o partido. Uma garrafa sem rótulo, a não ser pelo brasão inconfundível e as escritas “D.D.R”, uma bela combinação de café cubano e álcool alemão, com a cigarrilha Cohiba, para amargar o palato e fazer o esôfago queimar. Telmo era um homem duro e vivia e aproveitava o que tinha.
De volta a janela, o seu relógio um Poljot soviético, já marcava quase onze horas, ele havia jantado na sede do partido, cortou um pedaço de bolo que fizera para o café, percebeu o aumento das movimentações, mais crianças, mais pessoas, mais carros. A meia noite se aproximava e todos queriam comemorar. E ele, ao olhar no horizonte, se lembrou que tudo em sua vida foi tardio, aprendeu a ler tardiamente, começou a trabalhar tardiamente, no posto Texaco, o mesmo em que seu pai trabalhara. Os anos 1950 foram agitados, seu pai defendeu com unhas e dentes o assalto ao Moncada, foi preso pela polícia de Batista, por distribuir panfletos revolucionários, eles o deixaram inválido para trabalhar diante de tanta tortura. Foi assim que Telmo conseguiu, com 15 anos, seu primeiro emprego. Lembrou-se que naquele salto no tempo, era ele quem acenava com a mão sumindo no horizonte com seu jipe, era ele quem deixava sua mãe no trabalho. Ele falou consigo mesmo, nesse momento, “agora te entendo, viejo!”. Telmo sorriu, com a cigarrilha ardendo entre os dedos, olhando para o céu estrelado, ouvindo o barulho do mar, sentindo o cheiro salgado, com essas mudanças da vida.
Os tardes da vida. Aprendeu a ler tarde, nunca havia aberto um livro, não era inteligente, nem belo, nem estadunidense e nem europeu. Telmo era um latino que vivia abastecendo aqueles gigantescos carros americanos, um capacho, que trilhava uma vida medíocre em uma colônia na América Central. Lamentava-se que, nem ao menos podia ir ao famoso mar do Caribe. Não conseguia entender o que era tudo aquilo, o que fazia o mundo ser como era, Telmo era um indignado. Mas, Telmo lembrou-se que era tardio. Até sua virgindade perdeu tardiamente, motivo de vergonha e chacota, Telmo sorriu de novo, lembrando das piadas. Telmo era tardio. E, enquanto todos já estavam embriagados naquelas horas da noite, Telmo recém degustava seu segundo gole de café com Jägermeister, para manter-se acordado, para manter-se embriagado e aquecido, embora fosse verão.
Telmo juntou-se à guerrilha tardiamente, quando o Comandante Guevara já havia praticamente tomado a cidade, Batista havia fugido e a revolução estava prestes a triunfar, Telmo apresentou-se à coluna revolucionária. Com uma espingarda de gatilho emperrado, botas furadas, roupas da Texaco, os barbudos viram sinceridade no olhar do jovem Telmo, àquela altura com 17 anos. Lembrou-se que Guevara o perguntou se sabia ler, prontamente disse que sim e o Comandante o mandou estudar, pois seria importante, tomar o poder era a coisa mais fácil. Guevara era um ícone para Telmo.
A revolução estava prestes a completar dez anos, Telmo prestes a completar 27 anos. Ele refletiu e pensou que era muito novo para ter aqueles pensamentos nostálgicos, de um idoso que nada tem de futuro e jacta-se pelo passado. Telmo falou em voz alta, “não temos mais o camarada Che, nem o camarada Camilo”, “não tenho mais meus pais”. Sua irmã fugiu com um advogado viciado em jogatina para Miami, ouvira falar que tinha sido abatido em Girón. Seus amigos de infância perderam-se por Cuba, jamais os encontrou.
Telmo era um homem duro, pouco culto, trabalhava arduamente para o partido, havia deixado de ser militar. Chegou a Havana em 1959 com roupas do trabalho da Texaco, motivo cômico para todos, já que, chegou representando o imperialismo. Seus camaradas brincavam que ele era um espião “gusano”, Telmo ficava sem jeito e, sempre que isso acontecia, achava alguma coisa para mudar os rumos dos assuntos.
Entre suas cigarrilhas, seu café com a bebida alemã, sua janela, seu horizonte e memórias, um pensamento profundo tomou conta dele. Olhou ao redor, sua M1 Garand roubada e emperrada estava recostada ao lado do guarda-roupas, uma bandeira de Cuba e do Movimento 26 de Julho. E concluiu: “fizemos uma revolução no país, ajudei como pude, mudamos nossa ilha, orgulhamos o espírito de José Martí, mas nada mudou dentro de mim”.
Um pensamento profundo de um homem que dá de frente com a contradição, da mudança exterior, do mundo em ebulição, de toda a estética revolucionária e sua árdua dedicação ao longo de dez anos. Mas nada mudou dentro de si, ainda era o mesmo homem, já não andava de jipe, mas a pé, já não acenava para os pais, não tinha sua irmã, seus amigos.
Pensou firme, os festejos do dia primeiro seriam enormes, tinha de estar cedo a postos no Capitólio, com sua farda revolucionária, desfilar como ex-guerrilheiro e membro do partido para os milhões. Ouvir o discurso de Fidel, viva a revolução! Ficou nervoso, mas não pelos festejos, por Fidel, pela revolução, nervoso por si mesmo, de nada ter mudado em essência, Telmo era um interstício entre o antigo e o novo, entre o cubano interiorano e a nova ilha cosmopolita cheia de russos, poloneses, alemães, chineses e mais aqueles técnicos de todos os lados do bloco socialista. Telmo sabia que havia feito o certo, mas o homem não é só material, suas frustrações ainda o acompanhavam.
Nessa divagação, as horas voaram, o sol já nascia e voltamos ao início da narrativa, Telmo não havia dormido e nem ficado embriagado, viajou em sua memória, apoiado em sua janela. Relacionando o horizonte, com seu quarto, o particular com o geral, havia pensado dialeticamente, embora jamais tenha lido O Capital. Percebeu um camarada seu, Gimenez, dedicado a entregar as correspondências dos membros do partido. Chegou em sua bicicleta Iugoslava engraçada, gritando: “Hola, camarada!”, Telmo desceu, estranhou, pegou as cartas e subiu.
Havia ganhado um livro do seu camarada alemão da embaixada, tomo II das obras de Lenin, logo pensou que demonstrava profundo desconhecimento do marxismo e encucou-se. Embaixo, havia uma carta, de Anastácia Salazar.
E a carta dizia:
Continua…
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umapalavraqueajude · 2 years ago
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26/07 na história 🌎
🌎Internacional
Dia da Independência da Libéria (1847) e das Maldivas (1965)
Dia dos Avôs e das Avós - Brasil e Portugal
Dia do moedeiro
Aniversário do Assalto ao quartel Moncada (1953), considerado início da Revolução Cubana - Comemorado em Cuba.
Dia da independência da Libéria (1847) e das Maldivas (1965).
🇵🇹Portugal
Feriado Municipal de Loures
🇧🇷Brasil
Dia da Imprensa Linótipo
Dia da Fundação de Goiás
Dia do Arqueólogo
Aniversário da fundação de:
Areias - SP
Brasília de Minas - MG
Carneiros - AL
Cianorte - PR
Faxinal dos Guedes - SC
Guidoval - MG
Joca Claudino - PB
Luís Correia - PI
Mutuípe - BA
Poço Branco - RN
Ribeiro Gonçalves - PI
Santana de Cataguases - MG
São Lourenço do Oeste - SC
São Tiago - MG
Sumaré - SP
Mitologia nórdica
Dia de Sleipnir, o cavalo de Odin
1918 — O artigo de Emmy Noether, que ficou conhecido como o teorema de Noether, foi apresentado em Göttingen, na Alemanha, do qual as leis de conservação são deduzidas para simetrias de momento angular, momento linear e energia.
1958 — Programa Explorer: o Explorer 4 é lançado.
1963 — Syncom 2, o primeiro satélite geoestacionário do mundo, é lançado do Cabo Canaveral em um propulsor Delta B.
1971 — Programa Apollo: lançamento da Apollo 15 para o primeiro uso de um Veículo Móvel Lunar.
2005 — Programa Ônibus Espacial: Missão STS-114: lançamento do Discovery, a primeira missão de voo da NASA após o acidente do Columbia em 2003.
2016 — Solar Impulse 2 torna-se a primeira aeronave movida a energia solar a circum-navegar a Terra.
🌟Nasceram neste dia…
George Bernard Shaw (1856-1950)
Carl Gustav Jung (1875-1961)
Stanley Kubrick (1928-1999).
😢Morreram neste dia
João Pessoa (1878-1930)
Clóvis Beviláqua (1859-1944)
George Gallup (1901-1984)
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oroque1 · 6 years ago
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No dia 26 de Julho de 1953, 135 jovens comandados por Fidel Castro participaram do assalto ao Quartel Moncada em Santiago de Cuba. Muitos morreram e o resto foi preso, ao ser julgado, Fidel, que era advogado e fez sua autodefesa, proferiu a célebre frase: “condena-me, não importa, a história me absolverá”. #camisacrítica #26dejulio #fidelcastro #cuba🇨🇺
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o-estado-brasileiro · 3 years ago
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Cuba: Uma geração que não se calará
Cuba: Uma geração que não se calará
HAVANA – O mês de julho testemunhou uma série de acontecimentos que marcaram uma virada na história de Cuba: o assalto de Fidel Castro ao Quartel de Moncada em julho de 1953 , que deu início à revolução; a execução do general revolucionário Arnaldo Ochoa que chocou muitos cubanos em 1989; e o naufrágio de um rebocador com dezenas de pessoas a bordo rumo a Miami em 1994, no que se tornou o clímax…
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drfernandoortiz · 6 years ago
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‪Hoje comemorou-se 65 anos da revolução cubana, que teve a liderança importante de Fidel Castro. Revolução que promoveu campanhas de alfabetização em massa e de cuidados preventivos à saúde para toda a população daquele país. Em 26 de julho de 1953, Fidel Castro, Abel Santamaría, Raul Castro e mais 160 jovens cubanos iniciaram uma ação revolucionária, que visava a levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista. O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou conquistar a unidade militar que pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal, com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura. Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano. No dia da Rebeldia Cubana, nossa esperança é a do despertar da Rebeldia Brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: POVO NO PODER! Viva o 26 de Julho! Viva Fidel!
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revoluci0n · 7 years ago
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26 de julho de 1953- Assalto ao Quartel Moncada : O início da Revolução Cubana
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etudocomida · 6 years ago
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Cuba
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Havana é uma cidade paradoxal. Ora parece cidade grande com prédios e grandes avenidas movimentadas, ora cidade pequena com casas de portas abertas para a rua e pessoas sentadas na calçada, os moradores enfatizam a todo o momento que é a cidade mais segura de toda América Latina. De um lado, casas quase caindo e do outro, prédios restaurados e hotéis grandiosos, mas ambas as paisagens são fotogênicas. É também um mistura de sensações, na primeira impressão, uma cidade suja, barulhenta e com muito assédio ao turista e mulheres, caótica! Mas depois de um pouco de convivência e entendimento do jeito como as coisas funcionam, a experiência mudou e ficou tudo melhor.
A Cámara Oscura é uma atração bem legal. Lá de cima do prédio de 35m é possível ver a cidade através de um periscópio desenvolvido por Leonardo da Vinci, que aumenta em 30 vezes a paisagem panorâmica da cidade. Ela está localizada na Plaza Vieja, uma das muitas praças da Cidade Velha, principal ponto turístico de Havana, que também abriga vários museus, igrejas e restaurantes. Passeamos quatro dias a pé e sempre tinha algo novo para ver: fábrica de tabaco, Plaza de la Catedral y Catedral de San Cristóbal, Castillo del Morro, Paseo del Prado, Casa Árabe (com exposição de armas e espadas que Fidel ganhou de lideres árabes), uma pequena Chinatown, o Capitólio, o Parque Central onde tem uma concentração de carros antigos, que fazem tour pela cidade. Alguns prédios estão bem destruídos, mas a cidade está passando por um processo de restauração para a comemoração dos 500 anos da cidade em 2019.
Há cartazes, artes, pinturas de Che Guevara (e Fidel Castro) por toda a ilha, mas o lugar indispensável para ver o rosto de Che é no prédio do Ministério do Interior na grandiosa Plaza de la Revolución. Ela possui 72 mil metros quadrados e foi palco de discursos de Fidel Castro. Ali, fora de centro antigo, a cidade já é mais tranquila. Para chegarmos passamos pela também imponente Universidad de La Habana.
O Malecon é um calçadão que beira o mar, é gostoso sentar na mureta e observar o movimento dos tons de azul das águas, o por do sol, os carros antigos passando e o movimento de pessoas.
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Da capital fomos de ônibus (só a empresa Viazul faz esse trajeto e a viagem demora cerca de 13 horas, sem contar que pode haver atrasos) para a segunda maior cidade, Santiago de Cuba. Chegamos à rodoviária e fomos abordadas por muitos taxistas. Tivemos a impressão de ser uma cidade mais organizada e limpa que Havana e apesar de ter menos assédio aos turistas, o assédio às mulheres é maior.  
Inicialmente visitar o Cemitério de Santa Ifigênia, local onde o Comandante Chefe foi enterrado, não estava no nosso roteiro, mas decidimos ir e foi uma boa surpresa, já que há alguns monumentos e vimos a troca de guarda.
Pode-se dizer que a revolução cubana começou nessa cidade. No Museo Histórico 26 de Julho – Cuartel Moncada, um pequeno museu, mas bem interessante, é possível conhecer um pouco mais dessa história, ele foi palco do assalto ao Quartel Moncada e do Julgamento de Fidel Castro, onde ele discursou “A história me absolverá”.
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Passamos uma tarde em Holguin e passeamos pelo centro com bastante comércio turístico e subimos na Loma de la Cruz, são 458 degraus, mas dá para subir de carro por trás e lá de cima há uma vista panorâmica da cidade.
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 Camagüey foi eleita por nós como o Sonho Cubano. Ela é uma cidade super agradável, bonita, tranquila, restaurada e com clima mais ameno. Tem um calçadão gostoso de passear e com música ambiente, tem uma rua dedicada ao cinema com lojas e bares com nomes que remetem a filme e atores, tem vários restaurantes com música e pessoas dançando. À noite teve apresentação de uma banda local na praça e sério, passou uma estrela cadente, tudo para ser uma cidade encantadora.
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A Playa Pilar, em Cayo Guillermo, é considerada uma das 25 mais bonitas do mundo e está entre o Top 10 do Caribe. Para chegar à praia é preciso fazer uma pequena caminhada por uma passarela suspensa que protege a restinga. Assim que a avistamos dá para entender seus títulos: os azuis do mar são incríveis e a areia clara e macia. E ainda a água cristalina é tão suave, que até parece que ela está fazendo carinho na gente. Fomos no meio da semana e a praia está com poucas pessoas, quase não há estabelecimentos, mas há muitos resorts e novas construções pelo caminho.
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Em Cayo Coco, visitamos a Playa de los Flamencos, uma praia também bonita, mas mais movimentada que a anterior e também com a areia mais áspera e suja.  
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Para chegar aos Cayo Coco e Cayo Guillermo por terra, percorre-se um aterro feito 1988 chamado de “Pedraplén”, uma estrada de 27 km que liga algumas ilhas. Apesar de ter sido construído sob protesto de ambientalistas por bloquear o fluxo natural das águas, é uma estrada muito interessante, já que tem mar dos dois lados. Essa foi a única estrada que vimos com pedágio, além do táxi precisar de uma patente para entrar.
Ciego de Ávila foi uma das menores cidades que estivemos, estava no nosso roteiro só como dormitório depois dos Cayos, mas já que estávamos ali, resolvemos passear um pouco, ainda bem, porque a cidade é uma graça e as pessoas são muito solícitas. Por não ser muito turística, tivemos a sensação de presenciar uma vida cubana de verdade. Foi onde conhecemos, através de um senhorzinho que sentou na mesma mesa que nós, o sistema da sorveteria do governo Coppelia (há unidades em praticamente todas as cidades), em que se pode tomar sorvete com cerca de 15 centavos de real. Também experimentamos uma pizza, que parecia que só os locais comiam, vendida em qualquer portinha ou janela e que pode ser comprada por 70 centavos. E ainda tomamos um chope Tínima por 1 real. Todas essas experiências gastronômicas em um só local: no calçadão.
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Sancti Spíritus ou a cidade azul (como eu marquei ela) também é uma cidade pequena com um calçadão gostoso e pessoas solícitas. Subindo os 88 degraus de madeira e chegando ao topo da torre da Iglesia Parroquial Mayor del Espiritu Santo (também azul) tem-se uma vista bonita da cidade. Andando pelas ruas estreitas, chegamos numa tenda que vendia chope Tínima, conversei com as simpáticas pessoas e elas não quiseram me cobrar pelo copo. Como não gostar dessa cidade que tem a minha com preferida pra todo lado e ainda ganhando cerveja!?
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Com certeza o lugar com maior concentração de turistas que visitamos foi Trinidad, uma cidade histórica. As ruas são de pedras, as casas são todas restauradas e pintadas, o centro é fechado para carros, os restaurantes mais bem preparados, há lojinhas e feiras de artesanato por toda parte e praticamente toda casa aluga quarto.
Declarado como Patrimônio Mundial pela Unesco, o centro concentra várias atrações, como a Plaza Mayor, o Campanário (um antigo convento que possui uma vista bem legal da cidade em meio aos sinos), a escadaria da Casa de la Musica (que a noite possui atrações musicais pagas), a Plaza Carillo (gostosa pela sombras das trepadeiras).
Para o fim de tarde, faça uma caminhada pelo Cerro de la Vigia e veja o por do sol de lá de cima, de um lado do morro está a cidade e do outro o sol se pondo no mar. No caminho tem a ruína de uma igreja e muitos cavalos.
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A Playa Ancón pertence a Trinidad, possui areia com consistência de farofa e o mar fica fundo rápido, parece que estamos descendo uma escada. Apesar do céu totalmente aberto, a brisa e as sombras das árvores dão uma calmaria que só e mantém o ambiente fresco. Dá para passar o dia inteiro lá até ver o sol se pondo no mar. Por ficar perto da cidade, há uns 10 km do centro, esperava que o movimento fosse maior, mas estava bem tranquilo e só de turistas, mas depois uma cubana nos contou que eles não vão à praia no “frio”.
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Cienfuegos foi a cidade que mais vimos manifestações políticas: um evento com música, dança e declamação de poesia na praça em homenagem ao Fidel  e uma homenagem aos médicos, que regressam do programa Mais Médicos do Brasil.
A cidade, que é Patrimônio Mundial da UNESCO, está restaurada e possui arquitetura neoclássica e eclética do século XIX e começo do século XX. Os maiores exemplos arquitetônicos estão todos ao redor da praça principal, o Parque José Martí, o Palácio do Governo, a Casa Provincial de la Cultura e o Colégio San Lorenzo. Um dos prédios mais legais é o Palacio Ferrer, um antigo palacete que está sendo reestruturado para virar museu e possui uma vista interessante da cidade. Também possui um calçadão com alto falante com músicas e informações.
A paisagem do Malecón é bem bonita, apesar da água e da orla serem bem sujas mais perto do porto, mas na Punta Gorda, um lugar bem na ponta mesmo possui quiosques e as pessoas entram no mar.
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Santa Clara tem uma relação especial com Che Guevara. É no Mausoléu Che Guevara, construído em 1997, após terem sido encontrados, que estão os restos mortais de Che Guevara e vinte e nove de seus companheiros combatentes mortos em 1967 durante a tentativa de Guevara de promover uma insurreição armada na Bolívia. Além disso, há alguns objetos pessoais do Che e artefatos relacionados à revolução cubana. Do lado de fora, uma enorme estátua do Che, um painel com em alto relevo de partes da história e a cópia de uma carta do Che enviada ao Fidel.
Foi também nessa cidade que ele, com a ajuda de camponeses, tomaram a Loma del Capiro, um morro estratégico onde eles ficaram para organizar o assalto ao trem blindado, que transportava soldados e armas e que foi descarrilhado pelos revolucionários, em 1958. Lá em cima do morro tem um monumento em homenagem ao Che e embaixo, o Memorial do trem blindado conserva as posições em que os vagões ficaram após o descarrilamento.
Na volta do passeio, passamos pelo Café-Museu Revolucion, um café que se orgulha de ter mais itens relacionados à revolução: fotos, moedas, broches, desenhos, bandeiras.
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Como nosso tempo era curto, resolvemos fazer uma excursão de Havana para passar o dia em Vinhales. Foram quatro os destinos: uma fazenda de tabaco orgânico passando pela plantação, pela casa de secagem das folhas e uma demonstração de como o charuto é feito, além de uma prova do charuto produzido.
Depois do almoço, fomos para a Cueva del Indio, uma gruta com uma pequena trilha asfaltada (!!) e que na entrada tinha uma encenação de pessoas vestidas de índios, ao meu ver desnecessária. Seguimos para o Mural de la Prehistoria, uma representação da pré-história pintada nas pedras de um morro.
E por último, fomos até o hotel La Ermita, que possui uma vista linda do Vale de Vinhales, que em 1999 foi declarado Patrimônio Mundial da Unesco pela beleza natural.
Todos esses pontos eram na área rural, só passamos da cidade e a impressão que tive foi que a cidade possui boa estrutura para turistas e é bonitinha. Essa foi a única que fizemos, já que não é muito nosso perfil fazer passeios fechados destinados à turistas e ao final desse só constatamos isso.
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Curiosidades
Moedas: há dois tipos de moedas, o CUP ou moeda nacional e o CUC, que é o peso conversível. É interessante ter as duas, pois há lugares que, comprando em CUP, fica muito mais barato.
Turistas: as informações são difíceis e controversas. Há muito assédio ao turista e uma pequena ajuda pode ser um golpe para te vender algo. Os cubanos ficam pedindo presentes, como sabonetes e blusinhas.  Mas no geral, as pessoas são simpáticas.
Transporte: só a Viazul faz viagens intermunicipais para turistas, é preciso comprar a passagem com antecedência e é comum o ônibus atrasar. Outra opção são os taxis, eles são um pouco mais caros que os ônibus, mas com certeza são mais rápidos. Não há cinto de segurança na maioria dos carros e os motoristas buzinam para tudo. Há muitas bicicletas e charretes, tanto na cidade quanto na estrada.
Estrada: são boas e só tem pedágio para entrar nos Cayos. A paisagem é familiar, tanto das florestas como da plantação, perto dos grandes centros, a cana-de-açúcar toma o cenário, mas também tem banana e pasto de gado e cabra, no interior, a diversidade aumente.
Educação: todo vilarejo que passávamos na estrada tinha uma escola estruturada, é normal ver estudantes uniformizados. Mas a educação escolar (reconhecida mundialmente) é diferente da educação social, como jogar lixo no chão e não dar lugar pra idosos no transporte público.
Política: eles idolatram a revolução e sabem da política brasileira (prezam o Lula e muitos lamentavam o presidente eleito).  E tem uma visão diferente do Brasil, pois assistem muita novela brasileira.
Rede: as pessoas que alugam quartos em suas casas possuem uma rede por toda ilha. Ache uma rede, quando se hospedar em algum lugar, pergunte se tem alguém para indicar na próxima cidade, eles se comunicam, negociam e fecham pelo mesmo preço
Farmácia: cheia de potes, bem interessante, parece antiga e os remédios são baratos. Passei mal da barriga e tomei tintura de folha de goiaba (que custou cerca de 12 centavos de reais) e fiquei bem rápido. Talvez seja por isso mesmo que a saúde é boa, não depende de remédios químicos.
Internet: há alguns pontos de wi-fi espalhados pela cidade, principalmente em praças, mas mesmo que as redes sejam abertas é necessário comprar um cartão Nauta com um número de usuário e senha para liberar. Poucas casas possuem conexão e mesmo assim também é necessário usar o cartão. Mas isso está para mudar.
Fila: quando tem fila, não é necessário ficar em fila, é só perguntar quem é o último e avisar que você está atrás, as pessoas marcam sua cara e te aviso quando é sua vez.
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abrildenovomagazine · 7 years ago
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26 de Julho – Marco Histórico da Revolução Cubana 26 de Julho de 1953 Primeiro marco histórico da Revolução Cubana liderada por Fidel Castro Cumprem-se hoje 64 anos sobre aquele dia em que 166 jovens cubanos, no intento de derrubarem o ditador Fulgêncio Batista e libertarem o seu povo da afronta e opróbrio a que a desumana ditadura o submetia fizeram o assalto ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba e ao Quartel Carlos Manuelde Céspedes, em Bayamo.
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osvaldo-bertolino · 4 years ago
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MPLA felicita Cuba pelo 67º aniversário do assalto ao Quartel Moncada
MPLA felicita Cuba pelo 67º aniversário do assalto ao Quartel Moncada
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Segundo uma nota de imprensa, que a Angop teve acesso hoje, o BP do MPLA saúda efusivamente o povo irmão da República de Cuba, reafirmando a vontade de manter e estreitar cada vez mais os laços de amizade e de cooperação existentes entre os dois países.
O MPLA  reconhece a data como um dos principais acontecimentos da história da revolução cubana, um marco significativo no triunfo sobre a…
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osvaldo-bertolino · 4 years ago
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26 de julho – Dia Nacional da Rebeldia Cubana Há 67 anos, Cuba segue os princípios declarados no assalto ao quartel Moncada; conheça a história da ação e seu legado. ( Brasil de Fato)
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drfernandoortiz · 5 years ago
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‪Hoje comemora-se 66 anos da revolução cubana, que teve a liderança importante de Fidel Castro. Revolução que promoveu campanhas de alfabetização em massa e de cuidados preventivos à saúde para toda a população daquele país.
Em 26 de julho de 1953, Fidel Castro, Abel Santamaría, Raul Castro e mais 160 jovens cubanos iniciaram uma ação revolucionária, que visava levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista.
O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou o êxito que se pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal, com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura.
Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano.
No dia da Rebeldia Cubana, nossa esperança é a do despertar da Rebeldia Brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: POVO NO PODER!
Viva o 26 de Julho! Viva Fidel!
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drfernandoortiz · 6 years ago
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‪Hoje comemorou-se 65 anos da revolução cubana, que teve a liderança importante de Fidel Castro. Revolução que promoveu campanhas de alfabetização em massa e de cuidados preventivos à saúde para toda a população daquele país. Em 26 de julho de 1953, Fidel Castro, Abel Santamaría, Raul Castro e mais 160 jovens cubanos iniciaram uma ação revolucionária, que visava a levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista. O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou conquistar a unidade militar que pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal, com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura. Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano. No dia da Rebeldia Cubana, nossa esperança é a do despertar da Rebeldia Brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: POVO NO PODER! Viva o 26 de Julho! Viva Fidel!
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drfernandoortiz · 7 years ago
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‪Hoje (26/07) comemorou-se 64 anos da revolução cubana, que teve a liderança importante de Fidel Castro. Revolução que promoveu campanhas de alfabetização em massa e de cuidados preventivos à saúde para toda a população daquele país. Em 26 de julho de 1953, Fidel Castro, Abel Santamaría, Raul Castro e mais 160 jovens cubanos iniciaram uma ação revolucionária, que visava a levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista. O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou conquistar a unidade militar que pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal, com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura. Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano. No dia da Rebeldia Cubana, nossa esperança é a do despertar da Rebeldia Brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: POVO NO PODER! Viva o 26 de Julho! Viva Fidel!
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drfernandoortiz · 7 years ago
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‪Hoje (26/07) comemorou-se 64 anos da revolução cubana, que teve a liderança importante de Fidel Castro. Revolução que promoveu campanhas de alfabetização em massa e de cuidados preventivos à saúde para toda a população daquele país. Em 26 de julho de 1953, Fidel Castro, Abel Santamaría, Raul Castro e mais 160 jovens cubanos iniciaram uma ação revolucionária, que visava a levantar seu povo em armas e derrubar a ditadura de Fulgêncio Batista. O Assalto ao Quartel de Moncada não logrou conquistar a unidade militar que pretendia e a repressão que se seguiu foi brutal, com vários dos jovens sendo executados ou assassinados sob tortura. Todavia, os sobreviventes daquela ação, sob o comando de Fidel Catro, constituíram o núcleo dirigente do Movimento 26 de Julio, ou M-26-7, ferramenta política que organizou e dirigiu o povo cubano em sua vitória contra Batista e o imperialismo norte-americano. No dia da Rebeldia Cubana, nossa esperança é a do despertar da Rebeldia Brasileira. E o único propósito dessa rebeldia é um só: POVO NO PODER! Viva o 26 de Julho! Viva Fidel!
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