#Aplicativo de transporte
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#spotify#podcast#Notícias#Calma Urgente#primeiro episodio#Alessandra Orofino#Bruno Torturra#Gregorio Duvivier#Golpe militar#60 anos do golpe de 64#ditadura militar#Lula#Projeto de lei#Aplicativo de transporte#aplicativo#Uber
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Usuário do transporte coletivo de Porto Velho pode recarregar ComCard através de aplicativo
Tarifa cobrada no app é a mesma e pode até ser parcelada no cartão de crédito Além da ampliação da frota, com a chegada dos novos ônibus, os usuários do transporte coletivo de Porto Velho também contam com a facilidade de recarga do cartão ComCard Cidadão e ComCard Estudante por meio do aplicativo de pagamentos RecargaPay, com a conveniência para os clientes, que poderão abastecer os seus cartões…
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#aplicativo#através#carrossel#coletivo#COMCARD#Hildon Chaves#ocombatente#porto velho#Prefeitura de Porto Velho - RO#RECARGAPAY#recarregar#Transporte#Usuário
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o mais temido voltou: Mercúrio retrógrado
um post para você se acalmar.
Esse é com certeza o tópico da astrologia mais utilizado para fins sensacionalistas e claro, acaba causando uma onda de receio e pessimismo em quem não se aprofunda no assunto.
Com as informações que sei, vim aqui explicar um pouquinho e promover uma visão mais serena desse fenômeno.
Primeiro: o que é retrogradação?
Bom, se pensarmos na palavras retrô e retrógrado temos o significado de algo característico do passado, de uma época que já passou ou de algo que está indo para trás. Na astrologia não é diferente. Esse fenômeno, então, significa que por um período de tempo (geralmente algumas semanas) partindo da perspectiva da Terra, o planeta reverte sua caminhada, dá um ré, anda para trás.
Mas, é importante frisar que isso não ocorre realmente, esse movimento é causado por uma visão de ótica.
Mas, yara, por que isso é tão simbólico na astrologia se não acontece no plano físico?
Se olharmos por uma visão não tão literal, podemos chegar a conclusão que é como se o planeta tivesse voltando para revisar, para conferir alguma coisa antes de seguir seu movimento adiante. E é exatamente isso que ocorre conosco.
Esses períodos são ótimos para lembrarmos de revisar coisas antes de realizá-las, de dar um ultimato para coisas que não foram bem resolvidas, de dar uma pausa e rever, questionar, meditar sobre assuntos.
Todos os planetas ficam retrógrados (lembrando que a Lua é um satélite, então ela não fica) e como cada um rege um aspecto da vida, é nesse escopo que iremos parar um pouquinho para checar coisas.
Segundo: se todos os planetas ficam retrógrados, por que Mercúrio é o mais falado?
Isso ocorre porque Mercúrio, mais que outros planetas, rege assuntos muito cotidianos, que são difíceis de não aparecer no dia a dia de alguém. Ele é o planeta da comunicação, do transporte, das pequenas viagens, do aprender, do raciocínio.
Então vamos para a checklist do dia 25 de novembro até 15 de dezembro:
Mais cuidado e atenção ao assinar contratos e realizar alguma compra importante - olha a black friday aí galera;
Saiba que provavelmente a Internet no geral, sistemas e aplicativos vão ficar caindo e voltando - os apps do meta sempre caem nesses períodos;
Pensamento pode ficar mais lento, o aprendizado um pouco mais custoso;
Sabe quando você sente que sua fala não foi transmitida como você queria ou que ela foi mal compreendida? pode acontecer também.
Coisas do passado podem voltar - pessoas, acontecimentos, respostas ou questionamentos;
Meios de transporte e viagens dando algum problema (não necessariamente algo grave e grande tá?);
Atrasos!!;
Vontade de ficar mais quieto e na sua, refletindo e reavaliando valores;
MUITO IMPORTANTE: nem todos sentem essas coisas, a intensidade com certeza é diferente de pessoa para pessoa, isso não é para causar medo e sim uma explicação a mais que talvez te ajude a entender coisas.
Dito isso eu friso que diferente do que muitos falam que Mercúrio retrógrado tudo dá errado, na verdade as coisas só vão acontecer mais devagar, é como se o caminho de uma coisa para outra tivesse que dar algumas voltas antes dar certo ;)
Beijos, galera!
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(descrição de imagem: retângulo azul claro tendo nas bordas duas formas geométricas arredondadas em um azul levemente mais escuro para decoração. uma foto de um óculos fechado com a escrita "haruthinks" embaixo indicando o autor do post. em seguida, o título da série "guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão", seguido de uma linha para separar o texto do indicador da parte "parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade). fim da descrição de imagem).
guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão parte 4: bengalas, cães guia e O&M (orientação e mobilidade).
opa, aqui estou eu para a parte 4 da tradução desse guia escrito originalmente (em inglês) por mimzy cujo blog você pode acessar clicando aqui. já postei as 3 primeiras partes no meu blog, mas se esse post é o primeiro que você vê da série, você pode encontrar os outros 3 aqui:
parte 1: construção de personagem (link)
parte 2: escolha de narrativa, descrições visuais e verbais e interações sociais (link)
parte 3: clichês para evitar (link)
mimzy é uma pessoa com deficiência visual que está escrevendo seu próprio livro de fantasia, e ao decorrer de sua jornada na escrita já escreveu dois personagens cegos.
segue os famosos disclaimers: eu não sou uma pessoa cega e nenhuma das experiências trazidas nesse guia são minhas. esse post se trata de uma tradução de um guia escrito por uma pessoa cega. acho que esse tópico é de extrema importância, não apenas para aprender a como escrever personagens cegos de uma forma mais coerente e respeitosa, como apenas para saber mais sobre. digo aqui também que fiz essa tradução da forma mais fiel possível, mas caso haja algum termo incorreto, por favor, fale comigo! sem mais delongas, vamos a parte 4!
a partir daqui começa a tradução. o guia foi escrito em primeira pessoa por se tratar muito das vivências pessoais de mimzy, então irei traduzir em primeira pessoa também. retorno a dizer que NÃO SÃO minhas experiências.
o que é orientação e mobilidade (o&m)
orientação e mobilidade (ou o&m) é a habilidade de entender e navegar pelo mundo com segurança e confiança, tendo perda de visão.
irei citar a definição do vision aware (portal online e gratuito que informa pacientes, parentes próximos e mais sobre possíveis tratamentos, além de mais informações).
orientação: se refere à habilidade de saber onde você está e para onde você quer ir. seja andando de um cômodo para o outro, andando no centro da cidade ou no shopping.
mobilidade: se refere à habilidade de se deslocar com segurança e eficiência de um lugar para o outro. exemplo: conseguir andar pela rua sem tropeçar ou cair em degraus de escada e mudanças de piso, como atravessar ruas e usar transporte público de maneira segura.
o&m pode envolver:
✓ aprender a como usar uma bengala e qual seria a mais adequada para você.
✓ se deslocar com segurança entre obstáculos utilizando sua bengala. isso inclui escadas, rampas, elevadores, calçadas irregulares e curvas, e também como andar entre uma multidão e entre móveis/mobília.
✓ aprender estratégias seguras para atravessar a rua.
✓ planejar rotas para destinos, sejam eles novos ou recorrentes.
✓ usar tecnologia como gps e aplicativos como uber.
✓ acessar o transporte público de maneira segura.
✓ como pedir ajuda quando preciso.
✓ como lidar com guias que enxergam (humanos).
um adendo a comunidade cega e seu relacionamento com bengalas
A Escola para Cegos Perkins (ou Perkins School for the Blind, uma renomada instituição estadunidense voltada para a educação de jovens e crianças com deficiência visual) estima que apenas 2 a 8% da comunidade cega conta com a bengala para se locomover. o resto depende na visão restante, cães guias e guias que enxergam. porém, estima-se que apenas 2% da comunidade cega se apoia em cães guias. e para conseguir um cão guia, a pessoa precisa passar pelas aulas de o&m e usar a bengala por 6 meses antes de poder se inscrever para ter um cão guia.
notas da tradutora: pesquisei como se dá esse processo no brasil e é bem similar, porém aparentemente não precisamos da etapa de utilizar a bengala por 6 meses. mas sim, é preciso realizar o treinamento de o&m, ter mais de 18 anos, ter condições financeiras e psicológicas para cuidar de um cachorro, e mais. você pode ler um pouco mais nesse portal oftalmológico aqui.
isso significa que 90% da comunidade cega não utiliza bengalas. eu não sabia desse dado até começar a pesquisar para esse guia, e esse número me assustou. sério, mesmo que eu já tenha me locomovido sem a bengala antes, eu não consigo imaginar voltar a não usar. mesmo que eu só precise da bengala em alguns momentos, eu não consigo não usar nas situações que eu realmente preciso. ter uma bengala facilitou muito a minha vida, além de deixá-la mais segura também.
eu não sei a que atribuir esses números. talvez aos conceitos de deficiência visível x invisível, capacitismo internalizado, ou o sentimento de "não ser cego o suficiente" para usar uma bengala. além de tudo, a acessibilidade e informação para a comunidade cega saber mais sobre, e também onde comprar uma.
como se aprende o&m? como meu personagem vai aprender?
seu personagem vai ter que encontrar um instrutor de orientação e mobilidade que vai ensiná-lo as habilidades pessoalmente. o instrutor de o&m é um adulto que enxerga e que possui um diploma de bacharel na área, além de passar pelo treinamento de o&m estando vendado, que geralmente possui um requerimento mínimo de horas para conseguir o certificado de instrutor (um programa exige 400 horas de treino de o&m vendado antes de conseguir a licença).
esse é o processo para se tornar um instrutor nos estados unidos, em outros países isso pode variar.
notas da tradutora: pesquisei sobre o processo de se tornar instrutor de o&m no brasil e devo dizer que não achei muita coisa. mas, pelo que eu vi, aparentemente o curso não precisa ser superior para conseguir a licença. posso estar errada, caso você saiba mais informações, favor comentar que eu insiro aqui!
para encontrar um instrutor de o&m, seu personagem precisa entrar em contato com uma escola, fundação ou instituto para cegos. é possível encontrar a instituição mais perto de você através de:
✓ pesquisas no google;
✓ indicação de um oftalmologista;
✓ ajuda de um assistente social;
✓ a escola/universidade pode tentar entrar em contato com alguma instituição por você.
infelizmente, não há uma abundância de escolas e fundações por aí, então a mais próxima do seu personagem pode ser bem longe. a mais perto da minha casa fica a 45 minutos de carro, para algumas pessoas pode ser até horas de viagem.
mas isso é, novamente, a minha experiência nos estados unidos. leve em consideração que é um país muito grande e tem um espaço maior entre uma cidade e outra. então uma viagem de 4 a 6 horas pode não significar muita coisa aqui (por mais que seja bem inconveniente para uma pessoa cega que não pode dirigir), mas em outros países, uma viagem de 6 horas pode significar cruzar várias fronteiras, além de que podem ter outros tipos de programas sociais.
notas da tradutora: esse último parágrafo se trata da experiência pessoal de mimzy, não minha. já disse antes, mas não custa repetir.
não existe um banco de dados completo com todas as escolas para cegos disponíveis, nem um site com todas as opções de locais possíveis. por exemplo, a escola que eu fui não estava listada na maioria dos sites que eu encontrei, mesmo que tenha 7 filiais em diferentes lugares.
isso é mais um desabafo sobre como é difícil encontrar serviços para pessoas com deficiência, tem pouquíssimos recursos que sejam acessíveis por aí. se você me perguntar, eu diria que já passou da hora de ser mais fácil entrar em contato com sua comunidade cega local. serviços de acessibilidade deveriam estar disponíveis de forma bem mais fácil e simples.
se a sua história se passa em um lugar real, então pesquise por "escola para cegos (cidade/estado/país)" e você deve encontrar alguma que seja na área.
o que uma escola para cegos pode dar ao seu personagem?
bem, além de ajudar o seu personagem a se conectar com um instrutor de o&m, uma escola para cegos pode oferecer outras aulas de reabilitação e também acesso a outros recursos. essas aulas de reabilitação podem incluir:
✓ aprender a escrever/ler em braile e também usar máquinas de braile;
✓ aulas de tecnologia com leitores de tela, lupas e etc no seu computador e celular (na minha escola há cursos separados para android, ios, etc);
✓ habilidades de independência (cozinhar, limpar, organizar, planejar compras de alimentos e medicações);
✓ cuidado próprio (dança, arte, música, defesa pessoal).
recursos adicionais nessas escolas podem incluir:
✓ encaminhamento para receber ajuda para lidar com a perda da visão;
✓ acesso a biblioteca de audiobooks e livros em braile;
✓ acesso a dispositivos para ampliação (como lupas) e máquinas de braile (tipo uma máquina de escrever, só que em braile).
algumas escolas oferecem um tipo de ensino fundamental e médio, onde as crianças e adolescentes cegos iriam aprender ao invés de uma escola comum.
algumas escolas também possuem alojamentos onde os estudantes podem ficar enquanto estão fazendo os cursos de reabilitação, especialmente se a perda de visão for repentina e severa. nesse caso, eles moram no campus e vão para as aulas. outras escolas vão oferecer apenas aulas, então seu personagem teria que encontrar um transporte para todas as visitas. várias escolas também possuem especialistas em reabilitação ou instrutores de o&m que podem visitar o aluno em casa.
minha escola tinha as duas últimas opções, aulas presenciais ou o instrutor iria de encontro ao aluno. como era uma viagem de 45 minutos de carro até lá e eu precisava que alguém me levasse sempre, eles mandavam um instrutor até a minha casa.
toda quarta de 15h ela dirigia até a minha casa para me dar aulas de como usar a bengala. essas aulas incluíam me levar para diferentes lugares para praticar certas habilidades (como usar escadas comuns e escadas rolantes no shopping, ou passar por um lugar movimentado, ir até um ponto de ônibus para aprender a pegar um de forma segura e a comunicação que eu deveria ter com o motorista para informar onde era minha parada.
ela também trazia vários tipos de bengala para que eu experimentasse e decidisse qual funcionava melhor pra mim.
os vários tipos de bengala
bengalas longas são utilizadas para tatear a área logo na frente do usuário enquanto ele anda. esse é o tipo de bengala que o público geral tem mais familiaridade. porém, há vários sub tipos de bengalas longas. elas também podem ser chamadas de bengala branca ou bengala de sondagem.
(descrição de imagem: homem usando calça jeans andando na calçada com uma bengala branca e vermelha. fim da descrição de imagem).
"bengala branca" pode ser um termo impróprio por duas razões: primeiro, o conceito da bengala padrão para cegos pode ser diferente em alguns países. nos estados unidos, o padrão é uma bengala branca com a ponta vermelha. em uns países o padrão é a bengala toda branca e em outros países a bengala completamente branca pode significar que o usuário é cego, enquanto a bengala com a ponta vermelha significa que o usuário é surdo-cego.
a segunda razão é que algumas empresas como a ambutech permitem que os clientes customizem as cores de sua bengala. por exemplo: molly burke tem uma bengala rosa choque. a minha bengala branca tem uma ponta roxa. mas também podem haver bengalas completamente pretas, ou toda azul marinho, ou toda vermelha, etc. a ambutech também dá a opção para os clientes colocarem fita refletiva de cores neons nas bengalas para fazer com que elas sejam mais visíveis de noite.
"bengala de sondagem" não é um termo que eu já ouvi pessoalmente, mas é um termo utilizado pelo vision aware no site deles.
três tipos principais de bengalas longas
bengalas não dobráveis: uma bengala que não é dividida em seções, não pode ser dobrada ou desmontada.
(descrição de imagem: homem de calça jeans com uma bengala não dobrável branca com o cabo vermelho. fim da descrição de imagem).
bengalas dobráveis: uma bengala que possui de 3 a 6 seções, dependendo do tamanho dela. quanto mais alta a bengala, mais seções ela terá. as seções são partes separadas que são feitas para serem unidas depois, elas são conectadas por uma espécie de corda elástica bem resistente.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável branca com a ponta amarela, com 5 seções. fim da descrição de imagem).
bengalas telescópicas: uma bengala onde as seções deslizam pra dentro uma das outras ao invés de serem dobradas, como um telescópio. a seção mais grossa é o cabo da bengala e a mais fina é a ponta.
(descrição de imagem: três imagens, uma em cima da outra, de uma bengala telescópica azul. na primeira foto, a bengala está completamente retida. na segunda, as seções estão parcialmente pra fora. e na terceira, as seções estão completamente pra fora e a bengala está travada. fim da descrição de imagem).
além disso, também temos a bengala de identificação. a função dessa bengala é identificar o usuário como cego. não é utilizada da mesma forma que as bengalas longas são, pois ela não foi feita para tatear os próximos passos do usuário. porém, ela pode ser usada como uma bengala para apoio. por conta disso, ela é mais desejada pelos idosos, não apenas porque eles formam uma grande parte da comunidade cega, mas também porque seria benéfico uma bengala de apoio, assim também como uma bengala para identificá-lo como uma pessoa cega caso eles precisem de alguma assistência.
(descrição de imagem: bengala de identificação com o cabo curvado. toda branca com uma ponta vermelha. fim da descrição de imagem).
observação: do que eu ouvi da comunidade cega, algumas pessoas preferem as bengalas sólidas/não dobráveis do que as telescópicas ou dobráveis. a razão para isso é que uma bengala não dobrável transfere vibrações melhor do que as outras duas. é dito que quanto mais seções uma bengala tem, menos precisas as vibrações serão.
alguns usuários de bengala se treinam para entender as vibrações da superfície que a bengala está tocando. isso diz a eles que tipo de superfície eles estão (madeira, concreto, mármore...), se tem algum objeto próximo à bengala, etc. pessoalmente, eu uso a bengala apenas para identificar a superfície que estou andando, ainda não tenho essa habilidade de o&m para conseguir identificar vibrações de objetos ou paredes próximas.
as vibrações da bengala são informações para somar aos outros sentidos sendo utilizados na locomoção.
partes da bengala: materiais, cabo, pontas, seções e elástico
material
os três materiais mais comuns são alumínio, fibra de carbono e fibra de vidro. cada material tem seus prós e contras.
a bengala ideal é leve e durável. ela precisa ser resistente o bastante para aguentar bater em algo sólido sem quebrar ou envergar.
✓ alumínio: é resistente e durável, porém pesado. se danificado, é mais provável que envergue do que quebre. uma curva pode ser endireitada, mas é preciso de uma força considerável.
✓ fibra de carbono: é leve e durável. é mais forte que fibra de vidro e, assim como o alumínio, é mais provável que envergue do que quebre.
✓ fibra de vidro: é leve, mas meio rígida. se quebrar, se estilhaça.
cabos e elásticos
enquanto algumas bengalas possuem materiais diferentes para o cabo (como plástico, madeira, cortiça...), o mais comum é um emborrachado preto com mais ou menos 25cm.
aqui está um exemplo de uma bengala com um cabo de madeira.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável com 4 seções, branca com uma ponta vermelha. possui também um cabo de madeira com um elástico preto ligado a ele. fim da descrição de imagem).
os benefícios do cabo de emborrachado preto é que é mais fácil de segurar, principalmente se suas mãos suam bastante. também não mostram arranhões e outras marcas de uso. creio que também devem ser mais baratos de serem produzidos, então, convenientemente, é o mais comum.
preste atenção no elástico preto ligado ao cabo na foto acima, percebe como tem tipo um nó "não amarrado" no final? ele serve para guardar a bengala dobrável, colocando todas as partes juntas.
(descrição de imagem: uma bengala dobrável de 4 seções, dobrada e guardada com um elástico preto. fim da descrição de imagem).
outras funções do elástico incluem colocar no seu pulso enquanto usa a bengala, ou pendurar enquanto não está usando.
altura da bengala
a altura ideal da bengala vai depender da altura do seu personagem. para a maioria das pessoas, é preferível ter uma bengala mais ou menos da altura do ombro. talvez o seu personagem precise de uma bengala mais longa se anda mais rápido, com passos largos. ou uma bengala mais curta se prefere segurar a bengala num ângulo mais baixo que o normal.
o que quero dizer com segurar a sua bengala em um certo ângulo é que o mais usual é segurar a bengala na sua mão dominante e posicioná-la em frente do seu umbigo, movendo para um lado e para o outro conforme se anda. outros jeitos tradicionais de segurar a bengala seriam segurá-la com a palma da mão virada pra cima, ou até mesmo segurar na seção mais próxima do cabo como se estivesse segurando um lápis enorme.
dependendo da altura do seu personagem, a bengala dele pode ter entre 3 e 6 seções. a seção de cima inclui o cabo e a última, a faixa colorida (tradicionalmente vermelha, a não ser que seja personalizada), e por fim, a ponta.
as seções da bengala são geralmente meio refletivas, independente da cor. se você segurar uma bengala na luz, vai poder observar pequenas partículas de brilho refletidas ali, como um glitter bem fino. esse detalhe é bem importante na produção de bengalas, pois faz com que elas sejam mais visíveis de noite, principalmente se algo como um farol de um carro acaba refletindo na bengala enquanto a pessoa atravessa a rua. isso pode ser ampliado adicionando fitas refletivas através da haste da bengala, como dito anteriormente.
ponteiras de bengala
existem vários tipos de ponteiras para bengalas.
(descrição de imagem: 4 tipos diferentes de ponteiras de bengala num fundo azul, com escritas. da esquerda para a direita: ponteira marshmallow ou cogumelo, ponteira roller, ponteira fixa e ponteira deslizante. fim da descrição de imagem).
(descrição de imagem: uma ponteira marshmallow roller num fundo branco. fim da descrição de imagem).
(descrição de imagem: uma ponteira bundu basher num fundo branco. para quem não está familiarizado com o nome, é uma ponteira longa e curvada que se assemelha a um taco de hóquei. fim da descrição de imagem).
notas da tradutora: eu não consegui de forma alguma achar o nome traduzido de bundu basher, perdão. não sei nem se esse tipo de ponteira existe no brasil, só sei que não consegui achar o nome em português.
algumas dessas ponteiras são melhores para o "método toc-toc", meio que sair dando batidinhas nos lugares onde você planeja pisar. também podem ser usadas para sentir o formato de objetos, escadas e etc.
✓ ponteira de marshmallow e ponteira fixa: essas não devem ser esfregadas nas superfícies, pois vão gastar muito mais rápido. existem ponteiras melhores para isso.
✓ ponteira roller, marshmallow roller e deslizante: essas são melhores para o método de rolar, que é o método que eu uso. elas não são boas para tatear com batidinhas, mas dá pra fazer em alguma emergência.
✓ ponteira bundu basher: a ponteira de taco de hóquei é melhor para pairar um pouco acima do solo e tocar de leve em objetos. ela pode dar batidinhas, mas não deve ser esfregada no chão como uma ponteira roller.
depois de usar muito, as ponteiras vão se gastar e vão precisar ser trocadas. as partes da ponteira com mais contato com o chão, geralmente as bordas, vão ficar arranhadas e eventualmente vão parecer que foram lixadas.
não tenha medo, as ponteiras da bengala podem ser removidas e trocadas quando gastam, sem necessidade de trocar a bengala inteira. algumas ponteiras se encaixam, outras se penduram como num gancho. você pode ver esse gancho na imagem da ponteira marshmallow roller.
ponteiras são vendidas por mais ou menos 5 a 10 dólares nos estados unidos, tirando o frete. então é indicado comprar várias ponteiras reservas junto com sua bengala. eu troco a minha ponteira (marshmallow roller) a cada 6 meses. não sei se isso é considerado muito ou pouco.
notas da tradutora: assim como tudo, aqui no brasil as ponteiras são mais caras. as rollers custam, em média, 40 a 50 reais na internet (fora o frete).
detalhes sensoriais/como é usar uma bengala
todo tipo de superfície tem uma sensação e um som diferente ao tocar ou rolar a bengala por cima. é essa diferença que diz muito sobre o ambiente que a pessoa cega está. isso informa quando você sai da calçada e pisa na grama, quando você entra em casa porque a superfície muda de concreto para madeira, carpete ou azulejo. esses pequenos detalhes também se tornam uma espécie de marcadores, sendo bem úteis para perceber os lugares pra onde se vai com frequência.
por exemplo: uma semana antes das aulas começarem, eu costumo ir até o campus e aprender todas as rotas que me serão necessárias. eu aprendi que alguns caminhos possuem rachaduras enormes na calçada que são distintas o suficiente para que eu use aquilo como marcador pra saber onde eu estava. também tinham alguns caminhos que mudavam de concreto para pedregulho, ou concreto para grama.
carpete
o som é bem suave, e se seu personagem estiver usando uma ponteira roller por cima dele, vai soar como um "swish-swish" bem quieto. os tons das batidinhas dependem do quão grosso o carpete é, quanto mais grosso, mais suave o som. se ele é muito grosso, as batidinhas quase não vão fazer barulho. mas se for muito fino, então o som vai ser mais alto, mas ainda discreto. se seu personagem rolar a ponteira no carpete, ele vai sentir uma certa resistência, pois o roller se move mais devagar em cima do carpete. quanto mais grosso e peludo o carpete for, mais resistência a ponteira vai ter.
piso de madeira
as ponteiras fazem um ruído quando rolando por cima de pisos de madeira. quanto mais lisa a madeira, menos ruído. há uma pequena vibração vinda da ponteira, passando pelo corpo da bengala e chegando até sua mão enquanto você rola por pisos de madeira. bem pequena mesmo, quanto mais sensível seu personagem for a vibrações, mais ele vai sentir. dar batidinhas faz sons mais "ocos" na madeira. às vezes soa meio estalado se você bater com força. as sensações são mais fortes ao dar batidinhas. madeira mais velha é mais suave, já as novas são mais fortes e causam mais vibrações na bengala.
azulejo
depende do tamanho dos azulejos e a largura do rejunte, mas não é um sentimento agradável. azulejos possuem rejuntes, que são aquelas pequenas "divisórias" entre um e outro. quanto menor os azulejos, mais "grosseiro" e óbvio o rejunte vai ser para uma pessoa cega, causando muita vibrações. a vibração de cada impacto vai direto para sua mão. o som é meio chiado, imagine 50 salto alto andando em um azulejo que você vai ter uma ideia do som. já azulejos maiores com rejuntes mais suaves não são tão ruins. dar batidinhas no azulejo com a bengala soa como um passo forte de um salto alto, cada batida um passo. pisos de azulejo são geralmente encontrados em banheiros, cozinhas e locais industriais onde o cômodo vai ter paredes mais rústicas (como mais azulejo, concreto, etc) e poucos móveis, então o som ecoa ainda mais.
linóleo
é uma superfície lisa e nivelada, dá a sensação da bengala estar deslizando quando a ponteira rola no piso, mal causa vibrações. os sons da rolagem são bem suaves pela falta de impacto ou textura. porém, os sons das batidinhas são um pouco mais altos. não são tão estalados quanto os do azulejo ou mármore, mas quase.
mármore
é parecido com o linóleo por ser bem liso. a bengala desliza enquanto rola. os sons das batidinhas são fortes. já que pisos de mármore são mais comuns em lugares mais chiques como shoppings, casas luxuosas ou escritórios, lugares que geralmente possuem tetos altos e paredes mais grossas com decoração mínima, os sons podem ecoar.
concreto
estarei me referindo a concreto de estacionamentos e prédios industriais, não de calçadas. vai depender do quão velho é o concreto e como ele é mantido. concreto velho com várias rachaduras e mini crateras tem uma sensação bem diferente de um concreto que foi colocado há menos de um ano. com concreto velho, há um ruído alto enquanto a ponteira da bengala rola pelas rachaduras e texturas do chão, e essas vibrações vão direto para a mão de quem usa a bengala. concreto novo tem uma sensação mais parecida com mármore ou linóleo. os sons das batidas são altos em concreto velho e mais agudos em concreto novo.
calçadas
são feitas de concreto, mas na minha experiência elas têm uma sensação um pouco diferente. calçadas tem uma superfície mais "areosa" ou "pedregosa", mais rústica, seca. tem mais vibrações quando rolando a ponteira e as batidinhas são mais altas. e, porque ficam do lado de fora, provavelmente você não vai ouvir nenhum eco ao menos que você esteja andando num beco ou entre dois prédios.
asfalto
é uma das piores superfícies, em minha opinião. asfalto é o material utilizado em estradas e é feito pra ser rústico e pedregoso para que os pneus dos carros consigam agarrar nele e não perder tração enquanto andam. quanto mais velho e danificado, mais grosseiro. por causa disso, as vibrações são muito mais fortes, às vezes é irritante. não consigo rolar minha bengala pelo asfalto porque minhas mãos não conseguem suportar essa intensidade de vibrações. os sons são ruídos maçantes. infelizmente, o asfalto é uma superfície inevitável, a não ser que seu personagem consiga descobrir um jeito de nunca ter que atravessar a rua ou andar num estacionamento.
observação 1: as linhas brancas ou amarelas que foram pintadas no asfaltado às vezes têm uma sensação mais suave por conta do material da tinta e porque foram adicionadas depois que o asfalto já estava ali.
observação 2: existe uma coisa vinda de uma empresa chamada tarmac que é similar ao asfalto e usada com um intuito parecido. são mais comuns no reino unido (eu acho), mas não sei dizer se já andei em um desses então não tenho nenhuma experiência pessoal para dar sobre isso.
cascalho
é outra dessas superfícies diabólicas. cascalho é feito de pedras soltas e é mais comum em estradas rurais, entradas de garagem e algumas paisagens. como as pedras estão soltas, se torna meio difícil de confiar. faz um som de trituração. se você rolar a bengala, é bem capaz de acabar jogando algumas pedrinhas e poeira por aí. se você der batidinhas, você vai ouvir um "crunch", mas talvez seu cérebro não acuse o cascalho de primeira, até você andar nele e perceber as pedras nas solas seus sapatos.
lascas de madeira
não tive nenhuma experiência com esse tipo de superfície depois da perda de visão, então estou usando minhas memórias de brincar em parquinhos na época da escola porque o chão do parque era de lascas de madeira. eu diria que esse piso é um híbrido entre cascalho e piso de madeira. a superfície é solta e rolar a bengala nele vai afastar algumas lascas soltas e também poeira. provavelmente soaria similar a andar na areia, eu acho, porque lascas de madeira são muito mais suaves que cascalhos, mas não tão consistentes quanto madeira. se choveu recentemente, então soaria ainda mais suave.
estradas de terra
são menos diabólicas que asfalto e cascalho. podem ser grosseiras como todas as estradas são, mas o material não é tão duro e sólido. rolar a bengala por ela vai soltar um pouco de poeira num dia seco, mas se choveu alguns dias antes vai ser possível ouvir um som mais suave enquanto a ponteira rola por cima da terra úmida. batidinhas também soaram bem suaves.
terra de jardinagem
é bem mais suave que a terra da estrada, quase não faz som e é facilmente espalhada pela ponteira quando rolada. tem um pouco de resistência, mais ou menos a mesma que em areia ou grama. batidinhas praticamente não têm som, mas talvez você sinta uma certa resistência da ponteira conforme ela "afunda" na terra.
lama
eca. só consigo imaginar isso entrando na ponteira da minha bengala e o quão nojento isso seria. o som e a sensação depende muito do quão molhada a lama é. lama molhada soa pegajosa, tem meio que uma sensação de apertar algo molhado se você rolar ou der batidinhas com a bengala. seu personagem talvez não identifique na mesma hora até começar a escorregar na lama enquanto andam, experiência própria. já a lama mais seca soa mais suave e tem uma sensação quase sólida embaixo da bengala. lama molhada tem mais resistência para uma ponteira roller, além disso, superfícies com lama são geralmente desniveladas pela camada de cima do piso ter sido movida pela lama. então é normal ter mudanças de nível quando andando principalmente em morros com lama.
poças
tem um som mais pegajoso ao rolar a bengala por cima, já se utilizar batidinhas, tem um som mais como um "splash". quanto mais funda a poça, mais alto vai ser o som e mais resistência vai ter. não gosto dessa textura/experiência.
neve
não tenho experiência com neve desde o começo do desenvolvimento da minha cegueira, então não sei como é andar sobre uma com uma bengala. gostaria que algum leitor cego pudesse me informar para que eu editasse depois. meu melhor palpite é que deva ter um som crocante, mas suave. ainda mais suave que o som de passos na neve. deve ter muita resistência e rolar a bengala por cima deve ser quase impossível, principalmente se é uma neve muito profunda ou muito condensada.
grama
um dos que eu mais odeio. tem muita resistência, é pior que um carpete gasto. é bem macio e não faz muito som, mas se está molhada você pode ouvir um "crunch" maior.
superfícies com folhas
esse depende de que tipo de superfície as folhas estão. elas iriam deixar o cimento mais suave, mas teria um som mais alto na grama. se as folhas forem grandes e curvadas, elas seriam mais fáceis de afastar com a bengala. já folhas menores e mais retas são mais difíceis. folhas mais secas vão fazer um barulho meio crocante embaixo da sua bengala. é divertido, se seu personagem for o tipo de pessoa que gosta de pisar em folhas de propósito então ele vai gostar. porém, se não consegue ver as folhas, talvez tire um pouco da diversão e se torne mais uma surpresa.
areia
eu nunca levei minha bengala para a praia porque a areia da praia é tão fofa e solta que já é difícil se manter em pé com um bom equilíbrio. a areia fica sempre afundando embaixo do seu pé, ao menos que você esteja perto da água e ela tenha deixado a areia mais firme. por isso, uma bengala não é muito útil na praia, sem mencionar que areia não é algo que você quer entrando nas articulações de sua bengala (se for dobrável), pois a areia corrói as articulações, sejam elas de plástico ou de metal. se eu levasse minha bengala para a praia, provavelmente faria um som extremamente suave de areia passando por cima de areia, parecido com as pegadas, mas provavelmente mais baixo porque uma bengala é mais leve.
nota: minha mãe me perguntou como é passar com a bengala por cima de cocô de cachorro ou de chiclete no meio da rua. não tenho como responder porque nunca aconteceu comigo, mas use sua imaginação!
a invenção do piso tátil
eles são incríveis! pisos táteis são aqueles retângulos amarelos ou cinzas com alguns "carocinhos" que você vê em rampas que vão dar em estacionamentos, ou antes de atravessar uma rua. em 1965, um engenheiro japonês chamado seiichi miyake usou seu próprio dinheiro para desenvolver um tijolo tátil que você pudesse sentir mesmo pisando com sapatos. ele fez isso porque um amigo estava perdendo a visão e ele queria ajudá-lo. essa invenção é incrível e acessível para todos, até mesmo para os cegos que não usam bengala ou cão guia. pisos táteis literalmente salvam vidas. antes de ter minha bengala, se eu sentisse um desses "carocinhos" embaixo dos meus sapatos, eu sabia que eu deveria parar imediatamente porque estava prestes a chegar na estrada. já que menos de 10% da comunidade cega usa bengalas ou cão guias, os pisos táteis são os apoios mais acessíveis disponíveis.
(descrição de imagem: um retângulo amarelo de piso tátil localizado no canto da calçada informando que está próximo à estrada. também há uma pessoa com uma bengala branca com ponta vermelha, sentindo a textura do piso. fim da descrição de imagem).
nota: parecido com isso, a maioria das portas em prédios comerciais (ao menos onde eu moro) possuem uma placa de metal na entrada para segurar a porta no lugar, evitando rachaduras embaixo. o som e textura do metal quando passando a bengala por cima é distinto o suficiente para indicar a pessoa cega que chegaram na entrada da loja.
manias de cegos
tem uma sessão nesse guia sobre manias de cegos, mas essas vão ser focadas especialmente em bengalas.
→ não. toque. na. minha. bengala. não faça isso.
a ameaça acima vem do fato de que a bengala de uma pessoa cega é o porto seguro dela, uma extensão de seus corpos, seus olhos. muitas vezes a única coisa que vai garantir que vão conseguir chegar em algum lugar com segurança. por causa disso, pessoas cegas odeiam que toquem em suas bengalas ou cão guia (quando em serviço), sejam eles estranhos, amigos não muito próximos ou até alguns parentes.
nota importante: isso é algo universal para pessoas com deficiência, não toque seus objetos auxiliares de mobilidade, isso é abuso. tocar a cadeira de rodas de alguém ou empurrá-los por aí sem a sua permissão é abuso. mover a cadeira de rodas de alguém enquanto o usuário está em pé é abuso (a maioria dos usuários de cadeiras de roda não são paralíticos, mas isso não é da conta de ninguém). não importa se a cadeira de rodas está no caminho, a pessoa precisa dela ali, não toque. tocar ou pegar a bengala de apoio de alguém é abuso. pegar ou mover o andador de alguém é abuso. tocar o aparelho auditivo de alguém é abuso. tocar o tanque de oxigênio ou cânula de alguém é abuso.
voltando ao assunto...
→ ficar de bobeira com sua bengala enquanto espera na fila. eu geralmente apoio meu queixo na bengala ou me apoio nela.
→ girar e brincar com a bengala quando ninguém está vendo. eu nunca faria isso na frente de alguém porque eu não quero ninguém achando que é um brinquedo e que podem tocar nela.
→ andar com a bengala dobrável pendurada no pulso pelo elástico quando dentro de uma loja ou coisa do tipo.
→ manter a bengala ao alcance de seu braço o tempo inteiro, mesmo em situações onde você não precisa dela. por exemplo: se estou na sala de aula e preciso sair da minha mesa, eu levo minha bengala comigo mesmo que eu conheça minha sala o suficiente para não precisar dela. nunca deixaria na mesa (isso não se aplica a minha casa e na casa de alguns poucos amigos em quem confio).
→ ter um lugar específico dentro de casa para guardar a bengala. no meu caso, é em cima de uma cômoda antiga, na sala. se eu tivesse colegas de quarto, minha bengala ficaria dentro do meu quarto.
→ pessoas com bengalas dobráveis desenvolvem uma memória muscular de dobrar e desdobrar a bengala, então fazem sem nem precisar pensar nisso.
→ desdobrando a bengala: seguro o cabo preto entre meu polegar e a palma da minha mão, com meus outros dedos dobrados por cima das 3 sessões restantes, com a ponteira pra cima. eu tiro o elástico pela ponteira, afrouxo meus 4 dedos e rolo meu pulso para o lado oposto. com isso, a sessão vermelha desdobra e trava no lugar com a sessão vizinha. rolando o pulso para o outro lado, a próxima sessão branca consegue desdobrar e travar no lugar. rolando o pulso novamente e a última sessão vai travar no lugar.
→ às vezes eu apenas seguro o cabo preto e deixo as sessões desdobrarem sozinhas, mas esse método é menos controlado e tem o risco de bater em algum lugar ou em alguém.
→ dobrando a bengala: começo com o cabo preto, levantando ate que as "juntas" da bengala destravem. dobro, seguro as duas sessões na minha mão e levanto a segunda sessão, afastando da terceira, então dobro. segurando todas as sessões com minha mão, as destravo da sessão vermelha.
→ pessoas com bengalas não dobráveis gostam de apoiar suas bengalas em paredes ou objetos quando não estão usando. cantinhos são populares. mas a frustração quando a bengala simplesmente cai sozinha é um saco.
→ sentar com a bengala entre as pernas, tipo um cara que senta todo aberto. a ponteira da bengala fica apoiada em um lado do pé para manter a estabilidade e o corpo da bengala apoiado no ombro ou no joelho oposto.
→ uma alternativa a ficar com as pernas abertas é ficar com a bengala apoiada no ombro, a ponteira em cima dos dedos do pé, e segurada com as mãos, ou com o braço, ou o cotovelo.
nota: há um tempo eu estava procurando por fotos de alguém usando uma bengala para usar como referência em um desenho. só encontrei três e duas delas eram fotos promocionais do demolidor. sem ofensa ao charlie cox, mas ele não é cego e ele não usa uma bengala no dia a dia dele. ele não tem o relacionamento que alguém cego tem com uma e o conceito de um quinto membro, e é bem aparente. então as fotos eram inutilizáveis.
no carro com uma bengala não dobrável
→ carros com o assento do passageiro na direita: a ponta da bengala vai bem pro cantinho, do lado direito do pé, com o cabo preto apoiado no ombro ou no cinto de segurança. fica um pouco acima do encosto da cabeça. quanto mais longa a bengala, mais difícil vai ser guardá-la no carro.
→ mão inglesa (ou australiana, ou japonesa): a mesma coisa, só muda que ao invés de ser na direita, vai ser na esquerda.
→ banco de trás: horrível. tem bem menos espaço para os pés e se você está num sedan quase não tem espaço atrás do seu ombro para o cabo da bengala. coloco minha bengala na diagonal com o cabo apoiado no ombro mais perto da porta.
por causa disso, ninguém com uma bengala não dobrável vai querer sentar no banco de trás.
sobre cães guia
meu conhecimento sobre cães guia está limitado sobre o que pesquisei, pois não tenho nenhuma experiência pessoal com eles. irei dar aqui alguns fatos básicos. "Guiding Eyes for the Blind" estima que existem 10 mil duplas de cães guias + pessoa cega por aí. isso é tipo 2% da comunidade cega e com baixa visão.
o treino de um cão guia
o treino de um cão guia é o treino mais difícil para os cachorros. a maioria dos que entram no treinamento são "descartados" e ou vão para outro tipo de serviço como cães de terapia, ou viram cães familiares normais.
cães guia passam por dois ou três anos de treino, incluindo o treino como filhotes. socialização básica, comportamento adequado quando em serviço e o treinamento de guia de fato. a maioria de cães de serviço só passam de um ou um ano e meio treinando antes de começarem a exercer.
o custo médio do treino, manter e alimentar o cachorro, contas veterinárias e etc deve dar algo entre 30 e 40 mil dólares. embora algumas organizações de treinamento de cães de serviço exigem que a pessoa pague o custo do treinamento do cachorro (geralmente algo em torno de 15 a 30 mil dólares), existem organizações de cães guia que doam seus cachorros para clientes cegos e qualificados. essas organizações pagam pelos custos dos cães através de angariações de fundo e caridade. felizmente para essas organizações, cães guias são uma causa muito respeitada e têm muita caridade direcionada a ela, enquanto outros cães de serviço possuem menos interesse quando se trata de caridade.
organizações de cães guias possuem um processo de aplicação, requisitos e uma lista de espera antes que você possa ser pareado com um cão guia.
requisitos para se ter um cão guia
precisa ser legalmente cego e ter pelo menos seis meses de treinamento de O&M com uma bengala e demonstrar habilidades suficientes para andar por aí sozinho. também pedem que você seja responsável o suficiente para cuidar de um cachorro de forma independente, ou seja, ser capaz de manter a rotina de treinamento do cão assim como financiar a alimentação e contas veterinárias dele.
a razão pela qual exigem treinamento com bengala antes de ter um cão guia é porque o cachorro não pode fazer tudo por você. você, o dono do cachorro, é responsável por saber onde você está e como ir até onde quer chegar.
cachorros não conseguem ler placas de "pare" e nem identificar quando o semáforo está vermelho ou verde. eles também não possuem GPS para achar uma rota e nem irão aprender essa rota em uma só tentativa. também não vão saber exatamente pra onde você quer ir quando você diz "starbucks", "livraria" e te guiar. isso é sua responsabilidade, por isso você precisa saber quando é seguro atravessar a rua, como aprender novas rotas e como se manter nessa rota. o cão guia também não sabe se comunicar com motoristas de ônibus e não sabem qual número de ônibus usar ou quando pedir parada.
#resources ! guias#haru ! guias#haru ! tradução#dicas#dicas de escrita#guia de escrita#escrita criativa#material de escrita#helper krpbr#helper rbpr#rph br#haru ! meus#resources ! desenvolvimento
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Entre sobrecarga e pressões, por onde anda o tempo para viver?
A notificação aparece na tela anunciando o recebimento de mais uma newsletter. Abro o aplicativo no celular e desço rapidamente para conferir a caixa de entrada: são mais de 60 e-mails não lidos. Uma leve ansiedade percorre as minhas veias no mesmo instante em que diversos pensamentos me dominam: quando foi que me inscrevi em tanta coisa assim? Quando é que terei tempo para ler tudo isso? “Talvez a melhor solução seja apagar tudo e aceitar que nunca conseguirei consumir todas essas informações”, penso, enquanto alimento a culpa.
Tento otimizar a situação e ganhar algum tempo no percurso para casa. Passar duas horas diárias no transporte público, sem nenhum conforto, precisa ter alguma vantagem. Escolho algumas de conteúdo mais leve para ler, no mesmo instante que penso que talvez deveria ouvir um episódio do podcast de notícias que gosto.
Os sentimentos são de culpa e comparação: nunca serei tão inteligente quanto as pessoas que conheço que exercem a mesma profissão. Penso na minha lista de tarefas, pessoais e de trabalho, nas mensagens corporativas que ainda não respondi, nos amigos que aguardam uma resposta há dias, nos intermináveis cursos que me inscrevi e não concluí (que sigo fazendo para alimentar o meu vício), nas 30 guias que estão sempre abertas no meu navegador, nos livros que comprei e estão sendo feitos de enfeites na minha prateleira, e vou perdendo a cor.
A frustração, em meio ao cansaço típico de fim de ano, tem me aniquilado aos poucos: sinto que a minha energia anda em falta e estou sendo consumida por coisas que já não fazem mais sentido para mim. Pensei em culpar a TPM ou até o mesmo inferno astral, se acreditasse em signo e astrologia, mas a verdade é que o grande vilão de tudo isso é o capitalismo: é uma droga viver num mundo que está sempre te empurrado em direção a produzir mais e mais, sem tempo para viver despretensiosamente. Sem tempo para simplesmente viver.
Sinto que a cada dia que passa não vivo, sobrevivo: ao trabalho que já não me traz felicidade, às situações que não me sinto confortável, aos medos que não tenho enfrentado. Sou tão jovem, parafraseando o Renato Russo, mas tenho gozado da minha juventude com uma grande dose de pessimismo, num dilema entre o coração e a razão; sonhos e a realidade; me arriscar ou só seguir aquilo que esperam de mim.
Termino de escrever este texto em 31 de dezembro, depois de mais de um mês que iniciei. Checo a minha caixa de entrada, na esperança que algo tenha mudado de forma significativa. Me deparo com 50 e-mails não lidos, no mesmo instante que uma notificação de falta de armazenamento chega no meu celular. É o acúmulo de 365 dias intensos, de altos e baixos, cobrando as contas no último dia do ano. A memória do meu aparelho celular, o meu e-mail e eu pedem socorro neste fim de ano.
A meia-noite de hoje um novo ciclo se inicia e com ele as infinitas promessas de mudanças. Apegados às superstições, creem piamente que o modo como irá aguardar o relógio virar de 23h59 para 0h00 refletirá como será o novo ano que inicia. Mas não acredito mais nisso: as mudanças só viram se eu fizer algo a respeito. Por isso, apago os meus e-mails não lidos. Quero começar o próximo ano mais leve — nem que seja, o primeiro passo, esvaziar a minha caixa de entrada.
Thalia Gonçalves
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A importância da tecnologia automotiva
O meios de transporte mais popular do planeta está presente na vida de grande parte da população global, seja para locomoção ou para atender outros tipos de demanda, como entrega de mercadorias, por exemplo. Porém, o ponto a ser discutido é o quanto a tecnologia influencia no cotidiano das pessoas que utilizam os automóveis.
Para começarmos, é importante destacar a constante evolução tecnológica dos automóveis, seja desde o assistente de estacionamento (presente já em alguns carros populares), até a presença de internet nos carros.
Até que ponto a tecnologia pode auxiliar o motorista?
A tecnologia é algo que impõe os seu próprios limites. Sabendo-se que ela é voltada para a redução de custos com pessoas e coisas, ao tratar-se do meio automotivo, verificamos modelos de veículos que não necessitam de chaves para serem ligados. A chave no automóvel nada mais é do que um dispositivo que permite abrir portas e funciona como um transmissor, onde é inserida no veículo, ele recebe essa informação e, ao girar, conclui a solicitação, ligando o motor. Alguns carros hoje em dia são ligados através de um botão ou com chaves codificadas, que são projetadas visando a segurança do motorista. Por exemplo, em caso de roubo, o veículo não sairia do lugar, visto que seria necessário a utilização desta chave codificada tanto para abrir as portas, quanto para dar partida no motor.
E para passageiros que dependem dos automóveis?
Nos dias de hoje, aplicativos como Uber e 99Taxi auxiliam pessoas que precisam se locomover de um lugar ao outro, solicitando veículos que atendem a este serviço. Já para os motoristas, o aplicativo mais popular é o Waze, que permite verificar as condições das ruas e rodovias, pois são apresentadas informações como tempo estimado, se há congestionamento e até mesmo o motivo, informando se há acidente na pista. Este aplicativo permite o motorista inserir informações de como está a rodovia e, como base nestas avaliações, o trajeto é pintado conforme a situação atual. O usuário tem toda autonomia para personalizar o aplicativo conforme o seu interesse.
Por fim, a tecnologia neste meio pode ser prejudicial?
Assim como em todos os meios, o uso excessivo de algo é prejudicial. A tecnologia no meio automotivo não é diferente. O motorista que fica dependente da tecnologia, em uma situação no qual o sistema pode apresentar uma falha, ele ficaria totalmente perdido, sem um norte. Para os mais modernos carros que possuem internet, o uso também pode ser prejudicial, visto que pode causar distrações e levar até mesmo a acidentes, assim como o já comprovado uso do celular ao volante. Todo e quaisquer tipos de tecnologia devem buscar melhorias, evoluções, para atender demandas, e não o contrário. O ser humano jamais deve ficar refém da tecnologia.
Por: Vinícius Lima Prado Rosa
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E aí Rafinha. Tranquilo?Aqui é "o você" de 15 anos no futuro, quem está escrevendo.É engraçado, porque eu não consigo saber ao certo se te trato como "você", mesmo você sendo eu, ou como "eu", mesmo que eu já não o seja mais. Essa coisa de viagem no tempo não é tão simples quanto é mostrado nos filmes.Mas enfim... Isso aqui que eu faço agora, é uma apropriação da ideia de um livro que li este ano (que ainda não fora lançado quando você estiver lendo essa carta, mas que me transportou diretamente a esse momento da nossa vida). Esse livro é uma compilação de cartas de diversos escritores brasileiros, aos "seus eus" de 15 anos, como uma cápsula do tempo ao contrário. É um livro muito interessante mesmo, que eu gostaria que você pudesse ter contato, pois ele explica muito sobre o momento que nós estamos vivendo agora, pela visão dessas pessoas.Vivemos tempos difíceis, meu amigo. Te escrevo do ano de 2021 e - mais uma vez contrariando as expectativas da ficção científica dessa época - nós ainda não temos carros voadores (temos, no máximo, carros elétricos, que até é uma parada bem legal, mas não é acessível para todos), a realidade virtual que você sonha desde que viu em algum filme, quando era bem criança, agora existe(!), mas está longe de ser aquilo que você esperava (e assim como os carros elétricos, está bem longe de ser acessível a todo mundo, pois eu mesmo não tive contato com essa tecnologia até hoje), o tênis que se amarra sozinho (aquele do Marty McFly)... nah... esquece. Tivemos grandes avanços na tecnologia, sim, mas esse avanço não é de todo positivo. Com 15 anos, você já está familiarizado com o conceito da internet, e eu sei que está vivendo um grande momento (mesmo com uma internet cuja velocidade, se comparada com as de hoje, te faria sentir raiva de estar no momento "errado" dessa evolução). Em 2006, você tem o Orkut. Comunidades divertidas, com fóruns de discussão que te fazem perder horas em discussões que quase sempre te trazem algum conteúdo. Tem "BuddyPoke!", "Vou x Não vou" (precursor de um aplicativo muito usado, hoje em dia, chamado Tinder, que roda nos smartphones, que são a evolução desse celular que você tem aí, só que com um mundo de possibilidades! Nele você pode navegar na internet de onde estiver, com uma velocidade incrível, jogar alguns jogos que muitas vezes são melhores e mais complexos do que esses que você joga no seu videogame antigo, pode assistir filmes e séries em um aplicativo que é a evolução das locadoras de vídeo que, sinto lhe informar, mas estão com os dias contados, entre outras milhares de coisas), fora que o Orkut gera muitos memes engraçados (acho que "meme" é um termo que ainda não foi criado, mas fica ligado no YouTube, esse site onde a galera posta vídeos de gatinho, tá ligado(?), que tem um cara chamado Cauê Moura, que vai fazer um vídeo para explicar direitinho do que se trata). Hoje a gente tem o Facebook, substituto do Orkut (sim, assim como as locadoras, ele também morreu, em 2014, apesar de já estar respirando por aparelhos há bem mais tempo), que na minha humilde opinião, nunca trouxe o mesmo nível de entretenimento que o Orkut (saudades Orkut!). O Facebook virou palanque de maluco. É briga política (de uns anos para cá, as coisas desandaram legal em relação a política, mas vou deixar pra falar o mínimo que puder sobre isso, porque não sei se essa carta vai parar na mão de mais alguém, que pode ficar puto comigo por alguma coisa que eu tenha escrito do seu político de estimação), racismo, homofobia, e outros preconceitos (que ganharam força, através da plataforma), TERRA PLANA(!!!) (isso mesmo que você leu. Em 2021, as pessoas voltaram a acreditar que a Terra, esse planetinha insignificante e azul em que residimos, é plano, com uma cúpula em cima, como aquelas travessas que os garçons carregam nos desenhos antigos). Então, te digo com propriedade: o Facebook não é saudável pra quem o usa. Se puder, evite-o, como eu venho fazendo nos últimos anos, desde que excluí minha conta na rede.Você ainda usa o Fotolog? Cara, que saudade dele. Ele também foi substituído por outra rede. Se chama Instagram. Nela, você pode postar muito mais que uma foto só, por dia. Dá pra postar uns vídeos também. Mas sabe... não é muito legal também, não. São muitos retratos de pessoas (eu incluso) que parecem estar tentando fugir do que são de verdade. Sempre expondo somente aquilo que tem de positivo (o prato chique que comeu, o carro que comprou, a viagem para o exterior). O Fotolog era mais sobre o dia a dia mesmo. Pelo menos da forma que nós usávamos. Já o Instagram, às vezes eu realmente me questiono sobre qual sua finalidade.Tem o Twitter, também. Você vai conhecê-lo em breve, mas não vai gostar logo de cara. O curioso é que hoje em dia eu passo muito tempo por lá, mas ainda não sei se gosto. É um lugar meio sombrio, mas de vez em quando surge umas coisas bem legais. Enfim... não se preocupe com ele. Pode deixar que eu me viro.Trama Virtual e MySpace, perderam espaço para o Spotify e, sinceramente, acho que essa realmente foi uma troca que valeu a pena. Por mais que o Spotify tenda a te oferecer mais do mesmo, sempre trabalhando em cima de um algoritmo que tem o objetivo de te deixar preso numa única bolha musical, se você souber explorar de verdade, pode encontrar todo um leque de variados ritmos e sons que ajudou abrir a minha mente, de uma forma que eu queria que tivesse aberto a sua, aí atrás, pra gente poder aproveitar muito mais do mundo da música.Eu sei que eu tô falando demais sobre internet e coisas que parecem nos prender demais a atenção na tela do computador, e/ou do celular, mas a verdade mesmo é que em 2021, isso é o que sobrou pra gente.Desde o ano passado, estamos vivendo uma pandemia (já tem Google aí na sua época, dá uma pesquisada nessa palavra e tenta aprender um pouquinho, pra não se assustar tanto quando isso acontecer). A doença se chama Covid-19, é causada por um vírus que circula pelo ar, por isso, somos obrigados a sair de casa com máscaras - quando saímos de casa - e passar álcool em tudo, para evitar o contágio. Na época em que te escrevo, milhões de pessoas já morreram no mundo todo (mais de 500 mil, só no Brasil), e tem gente (grande parte, aquele mesmo pessoal que acredita que a Terra é plana, que eu citei ali em cima) que. primeiro não acreditava que o vírus existia, depois, começaram a criar teorias de que o vírus havia sido criado em laboratório, para fins de venderem vacinas, ou sei lá o quê.Mesmo com o crescente números de mortos, algumas pessoas minimizam o potencial da doença, dizendo que é "só uma gripezinha", e tal (ok, eu sei que disse que não falaria de política).Mas resumidamente, deveríamos ter nos trancado em casa por um tempo, para minimizar as perdas, não o fizemos, e só potencializamos a coisa toda. Estamos no aguardo da vacina e, apesar de eu já ter sido vacinado quando te escrevo essa carta, nossos pais, esposa e filho (SIM! Nós temos uma esposa e um filho) ainda não tiveram a mesma sorte (não vou falar de política! não vou falar de política! NÃO VOU FALAR DE POLÍTICA!). Hoje, eu trabalho na área de Saúde Ocupacional, e isso nos permitiu "pegar um atalho" para a imunização.Com a idade e as responsabilidades, é comum que acabemos nos distanciando de alguns amigos e até da família, mas esse vírus nos forçou a criar um distanciamento de todos (ou pelo menos aqueles que se importam com a própria vida e a de terceiros, se isolou devidamente, pois tem muita gente que continua vivendo normalmente, como se nada estivesse acontecendo).Dá raiva, dá ansiedade, dá tristeza, mas ao mesmo tempo dá um alívio por estar fazendo minha parte, sabe?Mas tentando não transformar essa cartinha em um motivo para te frustrar sobre o seu futuro, eu também tenho algumas coisas positivas para te contar.Uma delas - que talvez seja a mais importante de todas -, é que me tornei vegetariano, há quase dois anos e no momento em que te escrevo, estou em processo para conseguir me tornar um vegano. Quando digo que essa é possivelmente uma das coisas mais legais que poderia ter nos acontecido, não estou de brincadeira, já que essa isso mudou nossa mente e nos ajudou a expandir nosso horizontes demais, em vários sentidos.Abrir mão de algo que nós gostávamos por um bem maior e perceber, no final das contas, que nós nem precisávamos daquilo, me fez, por exemplo, tomar a atitude que me fez perder quase 50kg, nos últimos meses, o que aumentou (e MUITO!) nossa qualidade de vida, no geral.Com 16, nós chegamos a flertar com o vegetarianismo por algum tempo, e hoje, percebendo o bem que nossa "nova relação" com a comida nos fez, faz com que eu sinta saudade do que a gente nem viveu. Espero, de verdade, que esse texto ajude a abrir mais sua mente, aí no passado, para que a gente possa desfrutar por mais tempo dessa qualidade de vida e que possamos não fazer parte desse sistema todo de exploração animal absurda.Outra coisa bem legal que eu gostaria que você soubesse, é que em 2021, aos 29 anos (agora indo para os 30), finalmente consegui iniciar a vida acadêmica. Consegui uma bolsa para o curso de Licenciatura em Letras (Português e Inglês) e acabo de passar pelo primeiro semestre com notas bem legais - para o nosso padrão.É irônico que eu esteja estudando para possivelmente me tornar um professor, né? Logo eu que nunca fui um grande orgulho para os meus professores. Se isso realmente acontecer, será a prova de que o Badauí está certo, quando canta que "O mundo dá voltas".Eu imagino que nesse momento você deva estar pensando: "Se no futuro estou me preparando para ser professor, aparentemente meu sonho de ser músico não deu muito certo".Pois é meu amiguinho. Nós vivemos momentos incríveis, fazendo barulho nos bares, por aí, mas infelizmente tudo aquilo não passou de um sonho adolescente. Viver de música no Brasil não é fácil, mas sinceramente, acho que a gente desistiu muito fácil, também. Devíamos ter insistido mais; brigado mais pelo sonho. A gente teve bastante tempo pra isso. Eu passei 10 anos (ou mais) sem encostar em uma bateria, mas no ano passado, finalmente consegui nos dar de presente a nossa primeira. E vou te falar... isso me animou bastante. Tanto, que voltei a me reunir com uns amigos pra fazer um som de final de semana (aqueles em que conseguimos nos reunir). Quem sabe essa não seja a fagulha que fará reacender o fogo desse sonho? Quem sabe eu não te escreva outra carta no futuro com boas notícias? Vamos torcer pra que tudo dê certo. Mas se posso te pedir uma coisa, é que não desista tão fácil dos seus sonhos. O Emicida - um rapper aqui da minha época - disse em uma música, o seguinte: " Irmão, você não percebeu que você é o único representante do seu sonho na face da terra? Se isso não fizer você correr, chapa, eu não sei o que vai". Queria ter tido esse aprendizado aí, na sua época. Não sei se as coisas teriam dado tão "mais certo", mas com certeza eu não teria tantos arrependimentos. (Ou talvez os tivesse, sei lá. O ser humano nunca está feliz com nada.)Mudando de assunto, gostaria de falar um pouco sobre algo que me divide um pouco: Quando comecei a escrever essa carta, pensei em te pedir para focar mais nos estudos. Focar suas energias nisso e evitar beber tanto (porque você é novão demais), mas confesso que, ao mesmo tempo, penso em tudo que a gente viveu; todos os amigos que fizemos; as brigas em que nos metemos; as vezes que fugimos da escola para namorar, ou jogar bola. Sabe... bem no fundo, eu meio que não quero te pedir para estudar mais. Talvez nós até estivéssemos numa situação melhor - financeiramente falando - hoje em dia, mas a vida é sobre momentos, e a gente meio que aproveitou bem esse. Pensando bem... não muda nada, não. Eu tô novo ainda. Acho que dá pra correr atrás do prejuízo daqui. rsSobre nossa família? Eu trabalhava na Besni, aquela loja de calçados no centro da cidade, sabe? Fiquei dois anos e meio ali. Nesse período, conheci muita gente legal, fiz várias amizades e encontrei o amor onde achava que isso nunca seria possível.Foi lá que eu conheci a Lilian, nossa esposa. Uma baixinha notável. Gigante, dentro dos seus 1,55m.Exatamente um ano após ela e eu começarmos o nosso namoro, decidimos dar o próximo passo e, no dia 25/01/2013 nos casamos. Casamento mais simples, impossível, e que mantém sua simplicidade além da cerimônia.Ainda no mesmo ano (2013), mais especificamente no mês de Novembro, recebemos este, que seria o nosso maior presente de todos. Bruno Ramos Fontanari é o nome dele. Apressado, nasceu prematuro, de 8 meses. A alegria genuína que cabia em dois palmos. Mas que cresceu, nos fazendo crescer juntos, a cada dia. Parafraseando Sandy Cohen: "Desde que ele nasceu eu soube que não iria respirar normalmente se ele não estivesse bem." Mas felizmente meus pulmões estão ótimos, obrigado.Não consigo imaginar os efeitos que essa carta vão surtir em você. Se vão te motivar, ou desanimar, mas eu precisava muito conversar contigo e te dizer o quanto você foi - e ainda é - muito importante para a construção de quem eu sou hoje, pois muito de quem você foi ainda está vivo dentro de mim. Apesar das prioridades/responsabilidades hoje serem outras, eu ainda concentro uma boa parte das minhas forças em honrar a sua memória. Há quem diga que isso é crise de meia idade. Eu mesmo já acreditei nisso por um tempo. Mas honestamente, não quero que esse espírito de moleque se vá. NUNCA! Quero sempre ter uma parte de mim, que seja um contraponto à vida adulta. Uma espécie de síndrome de Peter Pan que se revela somente nos momentos chave.De você, só tenho orgulho. Espero que seja recíproco.Um abraço de você mesmo do futuro. Um abraço de admiração, respeito, e acima de tudo... SAUDADES!
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@poppywrights ; channie & dawon (flashback)
assim que viu a notícia na internet naquela manhã, sabia que tinha que comemorar com dawon - não apenas o nevaeh tinha lavado a maioria dos prêmios aquele ano, mas a kang tinha sido considerada a melhor main dance e ele não podia ficar mais orgulhoso por aquilo, sabia o quanto a melhor amiga batalhara para estar ali. depois de confirmar que dawon estava sim com o dia livre, ele se pôs a planejar uma comemoração à altura dela. agasalhou-se da melhor forma que pode, o inverno de seul não estava dando trégua, antes de sair de casa. estacionou na rua lateral, ao lado do dormitório do nevaeh, e mandou uma mensagem para a kang antes de sair do carro, deixando-a saber que já estava ali. parou na calçada em frente a portaria, dando pulinhos para espantar o frio e já abrindo o aplicativo de transporte para que não precisassem esperar muito pelo motorista.
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TJPR condena aplicativo de transporte rodoviário em caso de atraso de viagem
8ª Câmara Cível indicou responsabilidade solidária e objetiva da empresa em processo aberto por passageira idosa Continue reading TJPR condena aplicativo de transporte rodoviário em caso de atraso de viagem
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Revertida justa causa de bancária que usou indevidamente transporte de aplicativo oferecido pelo banco
A Justiça do Trabalho reverteu a justa causa aplicada à ex-empregada de um banco, em Belo Horizonte, que utilizou, de forma indevida e por inúmeras vezes, os serviços de transporte de aplicativo corporativo oferecido pela instituição. Na decisão da juíza titular da 30ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, Clarice dos Santos Castro, pesou o fato de o empregador não ter observado a gradação da pena…
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Como funciona o transporte aéreo de animais? Especialista responde
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (30) regras mais rígidas para o transporte de animais em voos. Os tutores poderão rastrear os pets em todas as etapas do transporte aéreo, do embarque ao desembarque. Esse monitoramento será feito por meio de câmeras e aplicativos, informou o Ministério de Portos e Aeroportos, que anunciou as novas normas, chamadas Plano de Transporte Aéreo de Animais…
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5 Motivos para Alugar Vans e Ônibus nas Festas de Fim de Ano e Garantir Segurança e Praticidade
O fim de ano é sempre marcado por celebrações e confraternizações. Seja para reunir a família, colegas de trabalho ou amigos, as festas dessa época são esperadas o ano inteiro. No entanto, além de escolher o local e organizar a comida e a bebida, garantir o transporte para todos os convidados é um ponto essencial para o sucesso do evento. Por isso, muitas pessoas e empresas têm optado pelo aluguel de vans, micro-ônibus e ônibus, uma alternativa prática e segura que proporciona conforto a todos os envolvidos.
A Vans Brasil é uma empresa especializada em transporte de passageiros, oferecendo serviços de aluguel de veículos variados para atender desde pequenos grupos até grandes delegações. Neste artigo, vamos listar os cinco principais motivos para escolher o aluguel de vans e ônibus para as festas de fim de ano e entender como essa solução pode facilitar a logística do evento e proporcionar uma experiência mais agradável para todos.
1. Maior Segurança no Transporte
Em festas de fim de ano, é comum que haja consumo de bebidas alcoólicas, o que pode comprometer a segurança no trânsito. Ao alugar um veículo com motorista profissional, todos podem aproveitar a comemoração sem preocupações, sabendo que terão uma condução segura de ida e volta.
Motoristas experientes e bem treinados estão familiarizados com as melhores práticas de segurança e conhecem as leis de trânsito, oferecendo uma viagem tranquila e sem riscos. Com a Vans Brasil, é possível contratar motoristas que possuem todo o treinamento necessário para garantir uma condução segura e responsável, permitindo que os participantes da festa relaxem e aproveitem ao máximo a celebração.
2. Praticidade para Organizar o Transporte dos Convidados
Coordenar o transporte de várias pessoas pode ser um desafio, principalmente se o evento estiver em um local mais distante ou de difícil acesso. Com o aluguel de vans e ônibus, você simplifica a logística e organiza o transporte de todos os convidados de maneira prática.
Essa solução é ideal para festas em locais afastados ou para quem precisa transportar um grupo grande, como colegas de trabalho ou familiares de diferentes pontos da cidade. A Vans Brasil oferece veículos de diferentes tamanhos, permitindo que você escolha o modelo mais adequado para o número de convidados e que caiba dentro do seu orçamento. Essa comodidade evita atrasos e imprevistos, proporcionando uma experiência mais agradável e bem organizada para todos.
3. Conforto e Espaço para Todos
Com vans, micro-ônibus e ônibus à disposição, você oferece aos seus convidados um transporte confortável e espaçoso, garantindo que todos possam relaxar durante o trajeto. Os veículos da Vans Brasil são modernos e bem equipados, contando com bancos reclináveis, ar-condicionado e espaço para bagagens.
Esse conforto é um diferencial importante, especialmente para quem vai percorrer uma distância maior ou levar itens extras, como presentes ou bebidas para a festa. Diferente de carros convencionais, que podem ser apertados e desconfortáveis para grupos maiores, o aluguel de vans e ônibus permite que todos tenham um espaço adequado e cheguem ao evento descansados.
4. Economia com Transporte Coletivo
Optar pelo aluguel de vans e ônibus pode ser mais econômico do que o uso de transporte individual, como táxis ou aplicativos de transporte. Quando você distribui o custo entre os participantes ou inclui o valor no orçamento do evento, o preço do aluguel se torna acessível e viável.
Além disso, a Vans Brasil oferece pacotes personalizados para festas e eventos de fim de ano, com opções de trajetos e horários adaptáveis, o que permite que o custo-benefício seja ainda maior. Essa economia é especialmente vantajosa para empresas que planejam festas corporativas e querem oferecer um transporte seguro e acessível para seus colaboradores.
5. Sustentabilidade e Redução do Impacto Ambiental
O transporte coletivo contribui para a redução do impacto ambiental, diminuindo a quantidade de veículos nas ruas e, consequentemente, a emissão de poluentes. Ao alugar uma van ou um ônibus para o seu evento, você também está contribuindo para uma festa mais sustentável, reduzindo a pegada de carbono do evento.
A Vans Brasil entende a importância de um transporte sustentável e oferece soluções que aliam conforto e responsabilidade ambiental. Ao optar pelo transporte coletivo, você colabora com o meio ambiente e ainda contribui para uma logística de transporte mais eficiente, ajudando a diminuir congestionamentos, especialmente em períodos de festas, quando o tráfego costuma ser mais intenso.
Vans Brasil – Uma Opção Completa para o Transporte nas Festas de Fim de Ano
As festas de fim de ano são momentos de confraternização e alegria, e garantir o conforto e a segurança de todos os convidados é fundamental para o sucesso do evento. Com a Vans Brasil, você pode contar com uma empresa experiente e comprometida em oferecer serviços de transporte de qualidade, adaptados às necessidades de cada cliente.
Ao escolher o aluguel de vans, micro-ônibus ou ônibus para o seu evento, você proporciona uma experiência mais agradável e segura para os convidados, ao mesmo tempo que economiza e contribui para a sustentabilidade. Com motoristas treinados, veículos confortáveis e um atendimento personalizado, a Vans Brasil é a parceira ideal para facilitar a logística do seu evento de fim de ano, permitindo que todos possam aproveitar o momento ao máximo.
Seja para eventos familiares, festas corporativas ou reuniões entre amigos, a Vans Brasil oferece soluções de transporte para que o seu evento seja completo, seguro e inesquecível. Entre em contato conosco pelo WhatsApp clicando aqui ou ligue (31) 2342-0644 e garanta o melhor transporte para suas comemorações de fim de ano!
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Transfer BH: Evite o Trânsito e Aproveite Mais Sua Viagem
Viajar pode ser uma experiência incrível, mas a questão do deslocamento, especialmente em cidades grandes como Belo Horizonte, pode trazer alguns desafios. O trânsito nas grandes cidades brasileiras é conhecido por ser intenso, o que muitas vezes leva turistas e moradores a procurarem alternativas mais práticas para se locomover com tranquilidade. Nesse cenário, a Transfer BH surge como uma solução ideal para quem deseja um serviço de transporte seguro, confortável e eficiente, garantindo que você aproveite o melhor da cidade sem as preocupações com trânsito e estacionamento.
Se você está planejando uma viagem a Belo Horizonte, seja a lazer ou a negócios, e quer evitar o estresse do trânsito para aproveitar ao máximo a cidade, Transfer BH é a escolha perfeita. A seguir, vamos explorar os motivos para optar pelo transfer em BH e como ele pode transformar sua experiência de viagem.
Por Que o Trânsito em Belo Horizonte é um Desafio?
Belo Horizonte é uma das maiores capitais do Brasil e conta com uma infraestrutura urbana bastante movimentada. Com uma população superior a 2,5 milhões de pessoas e uma região metropolitana que ultrapassa 6 milhões de habitantes, a cidade enfrenta problemas típicos de grandes centros urbanos: congestionamentos em horários de pico, obras nas vias principais e rotas alternativas que nem sempre são conhecidas pelos visitantes.
Além disso, Belo Horizonte é uma cidade com ruas e avenidas sinuosas e algumas ladeiras acentuadas, o que exige atenção e conhecimento das melhores rotas. Em horários de pico, como o início da manhã e o fim da tarde, é comum que as vias principais, como a Av. Afonso Pena, Av. Antônio Carlos e o entorno do Centro, fiquem congestionadas, aumentando o tempo de deslocamento.
O Que é o Serviço de Transfer?
O serviço de transfer é uma modalidade de transporte particular em que um motorista profissional busca o passageiro no local combinado e o leva até o destino de forma segura, prática e confortável. Diferente de um táxi ou um aplicativo de transporte que são solicitados de forma imediata, o transfer é agendado previamente, garantindo maior previsibilidade e segurança.
Em Belo Horizonte, a Transfer BH oferece esse serviço para diversos tipos de trajetos: transfer do aeroporto até o hotel, transfer para eventos, reuniões e até mesmo para passeios turísticos, como city tours pela capital mineira. Realizado por motoristas experientes que conhecem as melhores rotas da cidade, o serviço da Transfer BH é ideal para quem quer evitar o trânsito e otimizar o tempo de viagem.
Vantagens de Contratar a Transfer BH
Conforto e Segurança
A Transfer BH utiliza veículos modernos e bem equipados, oferecendo máximo conforto aos passageiros. Todos os veículos passam por manutenção constante, garantindo segurança e tranquilidade.
Outro ponto importante é que os motoristas da Transfer BH são profissionais experientes, treinados para conduzir de forma segura e atenciosa, oferecendo uma experiência de viagem sem preocupações.
Evite o Trânsito e Ganhe Tempo
Com a Transfer BH, você conta com motoristas que conhecem profundamente as ruas de Belo Horizonte e sabem as melhores rotas para evitar o trânsito. Em uma cidade onde os congestionamentos são comuns, ter um motorista experiente é essencial para otimizar o tempo.
Com o serviço de transfer, você não precisa se preocupar com a logística de direção, estacionamento ou rotas alternativas. Isso significa que você ganha tempo e pode aproveitar a viagem para relaxar, aproveitar a paisagem ou se preparar para compromissos importantes.
Pontualidade e Organização
A pontualidade é uma das marcas da Transfer BH. Com o serviço de transfer, você agenda seu horário previamente, e o motorista estará à sua espera no horário e local combinados. Isso evita atrasos e filas, como ocorre com aplicativos de transporte.
Esse aspecto é essencial para deslocamentos importantes, como o trajeto até o aeroporto, reuniões ou eventos, em que qualquer atraso pode comprometer a programação do passageiro.
Serviço Personalizado
Diferente de transportes públicos ou de aplicativos, o serviço de transfer da Transfer BH é totalmente personalizado. Você pode escolher o veículo mais adequado para sua necessidade, personalizar o itinerário e contar com um motorista exclusivo.
A Transfer BH também oferece pacotes para quem deseja contratar o serviço para diversas viagens durante a estadia na cidade, proporcionando um excelente custo-benefício.
Como o Transfer Pode Melhorar Sua Experiência em BH
Belo Horizonte é uma cidade repleta de atrações turísticas e culturais, como a Lagoa da Pampulha, a Praça do Papa, o Mercado Central e outros pontos icônicos. Aproveitar tudo o que a cidade tem a oferecer exige um planejamento adequado, especialmente com relação ao transporte.
Imagine que você deseja visitar vários pontos turísticos de Belo Horizonte em um dia. Com o serviço de city tour da Transfer BH, você conta com um motorista à disposição, que conhece os melhores caminhos e pode até sugerir pontos adicionais para visitar. Isso elimina a preocupação com estacionamento, sinalização e trânsito, permitindo que você aproveite o passeio ao máximo.
Para quem viaja a negócios, a Transfer BH oferece a confiança de chegar com pontualidade e tranquilidade aos compromissos, sem o desgaste de enfrentar congestionamentos ou buscar estacionamentos. Em uma cidade onde o trânsito é imprevisível, a pontualidade proporcionada pelo transfer faz toda a diferença para o profissional que precisa otimizar o tempo.
Quando Contratar a Transfer BH em Belo Horizonte?
Se você está em dúvida sobre o melhor momento para contratar a Transfer BH, aqui estão algumas situações em que o serviço se torna especialmente útil:
Viagens de Negócio: para chegar com pontualidade e profissionalismo a reuniões e eventos corporativos.
Transporte para o Aeroporto: evitando o estresse de possíveis atrasos e garantindo uma chegada tranquila.
Passeios Turísticos: proporcionando conforto e praticidade ao explorar os pontos turísticos.
Eventos e Casamentos: transporte seguro e confortável para convidados e familiares.
Conclusão
Contratar a Transfer BH em Belo Horizonte é a maneira inteligente de evitar o trânsito e aproveitar ao máximo sua viagem. Além de evitar o desgaste causado pelo trânsito, você conta com o conforto, segurança e a praticidade de um transporte totalmente personalizado.
Com a Transfer BH, você pode relaxar e focar no que realmente importa, seja uma reunião importante, um passeio pela cidade ou um evento especial. Entre em contato conosco clicando aqui, ou ligue (31)98742-2423. A optar por esse serviço de transfer em BH, você transforma a maneira como se desloca e torna sua experiência de viagem muito mais agradável e eficiente.
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Natal em Belo Horizonte: Alugue uma Van e Aproveite a Cidade com Conforto
Belo Horizonte é uma cidade encantadora durante todo o ano, mas é no Natal que ela ganha um charme especial. A capital mineira se ilumina com decorações natalinas em seus principais pontos turísticos, oferecendo uma atmosfera mágica para moradores e visitantes. Para aproveitar ao máximo as festividades e atrações de Natal em BH, nada melhor do que contar com o conforto e a praticidade de uma van alugada. A Minas Locadora é uma excelente opção para quem deseja explorar a cidade com tranquilidade e segurança, oferecendo veículos ideais para grupos de diferentes tamanhos.
Neste artigo, vamos explorar as vantagens de alugar uma van para o Natal em Belo Horizonte, destacar os pontos turísticos imperdíveis e mostrar como a Minas Locadora pode tornar sua experiência ainda mais agradável.
1. Por Que Alugar uma Van para o Natal em Belo Horizonte?
Optar pelo aluguel de uma van durante o período natalino é uma solução inteligente, principalmente para quem deseja aproveitar as atrações com família e amigos sem a preocupação de dirigir e estacionar. Além de proporcionar maior conforto e segurança, o aluguel de uma van oferece:
Praticidade no Deslocamento: Em uma época em que o trânsito da cidade costuma ser intenso, a van permite que todos cheguem juntos aos pontos turísticos, sem precisar coordenar vários carros.
Economia para Grupos: Quando dividido entre várias pessoas, o valor do aluguel de uma van pode ser bem mais acessível do que utilizar aplicativos de transporte ou veículos separados.
Experiência mais Imersiva: Viajar em grupo permite que todos compartilhem a experiência de maneira mais integrada, aproveitando o trajeto e criando memórias juntos.
Segurança e Tranquilidade: Com um motorista profissional da Minas Locadora, todos podem relaxar e aproveitar a viagem, especialmente em eventos noturnos e em trajetos mais longos.
2. Principais Atrações de Natal em Belo Horizonte
Belo Horizonte oferece uma série de atrações natalinas encantadoras. Se você está planejando uma visita à cidade no final do ano, confira alguns pontos turísticos e eventos que merecem estar no seu roteiro:
Praça da Liberdade: Um dos locais mais tradicionais e charmosos da cidade, a Praça da Liberdade ganha uma decoração especial no Natal, com luzes e enfeites que deixam o local ainda mais encantador. O Circuito Cultural da Praça também oferece atrações especiais, como exposições e apresentações temáticas.
Árvore de Natal da Lagoa da Pampulha: A Lagoa da Pampulha é um ponto icônico de BH, e no Natal ela recebe uma árvore flutuante iluminada, que atrai visitantes de toda a cidade. A área ao redor da lagoa é perfeita para passeios em grupo e rende belas fotos noturnas.
Mercado Central: Um dos locais mais visitados de Belo Horizonte, o Mercado Central é um excelente lugar para encontrar produtos típicos de Minas Gerais e presentes de Natal. Com várias opções de gastronomia e artesanato, o mercado é uma parada obrigatória para quem quer experimentar o melhor da culinária mineira.
Vila do Papai Noel no Minas Shopping: Para quem está com crianças, a Vila do Papai Noel é uma atração encantadora. Localizada no Minas Shopping, a vila oferece decoração especial, além de atividades e sessões de fotos com o Papai Noel.
Eventos e Shows Natalinos: A cidade também oferece uma programação variada de eventos natalinos, como shows de corais, apresentações de teatro e concertos de música clássica. Esses eventos acontecem em vários pontos de BH, como o Palácio das Artes e o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
3. Vantagens de Contar com a Minas Locadora para o Natal em BH
A Minas Locadora é especializada em aluguel de vans, micro-ônibus e ônibus, proporcionando uma experiência segura e confortável para grupos que desejam aproveitar o melhor de Belo Horizonte. Algumas vantagens de contar com a Minas Locadora incluem:
Frota Moderna e Confortável: As vans são equipadas com ar-condicionado, poltronas reclináveis e amplo espaço para bagagens, garantindo conforto em cada trajeto.
Motoristas Profissionais: Todos os motoristas são qualificados e conhecem bem os pontos turísticos e as melhores rotas em Belo Horizonte, evitando trânsito e priorizando o conforto do grupo.
Flexibilidade e Personalização: A Minas Locadora oferece pacotes personalizados para atender às necessidades de cada grupo, com flexibilidade nos horários e nos pontos de partida e chegada.
Facilidade na Reserva: Com um processo de reserva simples e rápido, a Minas Locadora facilita o planejamento da viagem, oferecendo um atendimento dedicado para esclarecer todas as dúvidas.
4. Como Alugar uma Van para o Natal em BH
O processo de aluguel de vans na Minas Locadora é rápido e prático. Confira o passo a passo para garantir o transporte para o seu grupo durante o Natal em Belo Horizonte:
Escolha a Data e o Horário: Defina a data e os horários de sua viagem, considerando o tempo que deseja passar em cada atração.
Solicite um Orçamento Personalizado: Com base nas suas necessidades, a Minas Locadora oferece um orçamento transparente e detalhado, considerando o trajeto, o número de passageiros e o tipo de veículo ideal para o grupo.
Confirme a Reserva: Após aprovar o orçamento, a reserva é feita e o veículo estará garantido para o dia e horário desejado.
Desfrute do Passeio: No dia do passeio, o motorista estará à disposição para proporcionar uma viagem tranquila e agradável para todos os passageiros.
5. Dicas para Aproveitar o Natal em Belo Horizonte
Para aproveitar ao máximo as atrações de Natal em BH, aqui vão algumas dicas úteis:
Evite horários de pico: Para aproveitar melhor o passeio, evite horários de grande movimentação, especialmente no período noturno, quando a cidade tende a ficar mais cheia.
Leve câmeras e celulares carregados: As decorações natalinas rendem belas fotos, então leve seus dispositivos carregados para registrar cada momento.
Planeje paradas para refeições: Aproveitar a gastronomia mineira é indispensável. Inclua paradas estratégicas para refeições no seu roteiro.
Conte com a Minas Locadora
O Natal em Belo Horizonte é uma experiência única e mágica, e contar com o serviço de aluguel de vans da Minas Locadora é uma maneira prática e confortável de aproveitar cada momento dessa época especial. Com um transporte seguro, profissional e ajustado às necessidades do grupo, você e seus acompanhantes podem explorar a cidade sem preocupações, curtindo as atrações com o conforto que merecem.
Se você está planejando uma visita a BH neste Natal, entre em contato com a Minas Locadora via Whatsapp clicando aqui ou ligue (31) 98742.2423 e garanta o transporte ideal para tornar sua experiência inesquecível.
Esse post foi publicado primeiro em: https://minaslocadora.com.br/natal-em-belo-horizonte-alugue-uma-van-e-aproveite-a-cidade-com-conforto/
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Tudo o que Você Precisa Saber sobre o Aluguel de Vans para Eventos no Expominas em BH
O Expominas, em Belo Horizonte, é um dos maiores e mais renomados centros de convenções e exposições do Brasil. Sua localização estratégica e infraestrutura impecável fazem dele o local ideal para eventos de grande porte, como feiras, congressos, seminários e shows. Com a crescente demanda por transporte prático e eficiente até o Expominas, o aluguel de vans tornou-se uma solução popular para grupos que buscam conforto, praticidade e economia. Neste artigo, vamos abordar tudo o que você precisa saber sobre o aluguel de vans para eventos no Expominas em BH.
1. Por Que Alugar uma Van para o Expominas?
Ao optar pelo aluguel de uma van para deslocamento até o Expominas, você garante que o grupo chegue ao destino com segurança e pontualidade. Algumas das principais vantagens incluem:
Conforto e Comodidade: As vans são espaçosas e equipadas com assentos confortáveis, ar-condicionado e bagageiro, garantindo uma viagem agradável para todos.
Economia e Praticidade: Alugar uma van para um grupo é mais econômico do que contratar vários veículos ou depender de táxis e aplicativos.
Segurança no Transporte: Com motoristas experientes e veículos regulados, as empresas de aluguel de vans oferecem um transporte seguro.
Evita Complicações com Estacionamento: Com a van, o grupo é deixado na porta do evento, evitando o transtorno e o custo com estacionamento.
2. Como Escolher a Van Ideal?
Ao alugar uma van para eventos no Expominas, alguns fatores são importantes para garantir que você escolha o veículo adequado para o seu grupo:
Número de Passageiros: As vans variam em capacidade, podendo transportar de 10 a 20 passageiros. Para grupos maiores, considere a possibilidade de alugar mais de uma van.
Condições do Veículo: Opte por empresas que oferecem veículos bem conservados e equipados com itens de conforto e segurança.
Tipo de Evento e Necessidade de Espaço Extra: Se o grupo precisa transportar equipamentos ou bagagens adicionais, vale a pena escolher uma van com espaço extra ou, se necessário, considerar um micro-ônibus.
3. O Que Está Incluído no Serviço de Aluguel de Vans?
O aluguel de vans normalmente inclui:
Motorista Qualificado: Motoristas profissionais que conhecem bem a cidade e as melhores rotas para chegar ao Expominas.
Custos Operacionais e Seguro: As tarifas geralmente cobrem combustível, pedágios, seguro e despesas com o motorista.
Horários Flexíveis: Serviços que se adaptam aos horários do evento, garantindo que o grupo chegue e saia com tranquilidade e sem pressa.
4. Dicas para um Aluguel de Vans Tranquilo
Para garantir uma experiência satisfatória e sem imprevistos, siga estas dicas ao alugar uma van:
Reserve com Antecedência: Eventos no Expominas costumam atrair muitos visitantes, então é recomendável reservar o transporte com antecedência para evitar falta de disponibilidade.
Comunique Detalhes do Evento: Informe à empresa de aluguel o local e os horários exatos do evento para que eles possam planejar a rota e os horários adequadamente.
Certifique-se das Políticas de Cancelamento e Reembolso: Em caso de mudanças de última hora, é importante conhecer a política de cancelamento e reembolso da empresa para evitar custos extras.
BH Vans: Sua Parceira Ideal para Transporte até o Expominas
Na BH Vans, entendemos a importância de oferecer um serviço confiável e confortável para eventos de grande porte. Com uma frota de vans modernas e motoristas qualificados, estamos preparados para atender grupos de todos os tamanhos, oferecendo transporte personalizado e seguro para eventos no Expominas. Garantimos qualidade no atendimento, segurança em cada viagem e preços competitivos.
Se você está planejando participar de um evento no Expominas em BH, considere a BH Vans como sua parceira de transporte. Entre em contato conosco via Whatsapp clicando aqui ou ligue (31) 4042-4431 para obter uma cotação e descubra como podemos tornar seu transporte mais simples e agradável.
Esse post foi publicado primeiro em: https://bhvans.com.br/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-aluguel-de-vans-para-eventos-no-expominas-em-bh/
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Dunlop lança app inovador na FENATRAN 2024 #ÚltimasNotícias #Brasil
Hot News A Dunlop, inventora do pneu e uma das líderes mundiais em fabricação de pneus, vai lançar seu novo aplicativo, o Dunlop Pneus, durante a FENATRAN 2024, a maior feira de transporte rodoviário de cargas da América Latina. O evento, que ocorrerá de 04 a 08 de novembro, no São Paulo Expo, na capital paulista, será o palco ideal para essa inovação que promete ampliar ainda mais a experiência…
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