#Adaptação Literária
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O Fabricante de Lágrimas | Adaptação de livro italiano ganha trailer
A Netflix divulgou o trailer oficial do filme "O Fabricante de Lágrimas". O longa é baseado no romance homônimo da autora italiana, Erin Doom. #Netflix #OFabricanteDeLágrimas
A Netflix divulgou nesta quinta-feira (14) o trailer oficial do filme O Fabricante de Lágrimas. Baseado no romance homônimo de Erin Doom, o longa foca na história de dois jovens órfãos que foram adotados pela mesma família. Porém, eles percebem que têm sentimentos inesperados e irresistíveis um pelo outro. Confira o trailer: Na história, que se passa entre as paredes de um orfanato, Nica…
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[Review/crítica] É assim que acaba - Divagando Sempre
Demorei mas consegui ver o filme. Apesar de Colleen Hoover me traumatizar com seus livros, achei o filme uma boa adaptação até. E amei a escolha do ator para o Atlas. Blake sem comentários, amo essa atriz. Detalhes no blog 👇
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[Com vocês] Gabriel Cavalcanti: Psicologia da adaptação com a fábula de Odyr pelo Capibaribe
Adaptações são sempre complicadas, não é mesmo? O processo de adaptação de uma linguagem para outra é um processo como o de tradução, onde haverá proximidades e distâncias entre o texto a ser adaptado e o resultado. Quando há uma grande diferença, é possível construir uma nova perspectiva à obra que, no texto original, não existe. Continue reading [Com vocês] Gabriel Cavalcanti: Psicologia da…
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O Castelo Animado: a admirável resiliência do amadurecer | Análise
{aviso de conteúdo: curto | SPOILERS}
Olá, caras e coroas! É a primeira vez {espero que de muitas} em que trago uma análise fílmica. Lembrando que todas as ideias aqui não são escritas na pedra, pois arte é subjetiva, cada um tem sua interpretação de obra de acordo com suas vivências. A arte é um espelho, afinal das contas.
Bora?!
Primeiramente é preciso dizer que essa animação é uma adaptação literária, mas que aqui estarei sim exaltando o trabalho do Studio Ghibli porque as contribuições deste são extremamente necessárias à minha interpretação.
O Castelo Animado é uma figuração para a história de duas pessoas navegando pelos mares da vida adulta e suas responsabilidades, que decidem colaborar, ao se apaixonarem um pelo outro por puro acaso.
Quando Howl, o mago conhecido por comer o coração de mulheres bonitas, encontra Sophie, uma moça simples que trabalha em uma chapelaria, o cenário é caótico. Em meio a guerra do reino onde moram, e os capangas de uma senhora má conhecida como a bruxa da terra abandonada, que não passa de uma velha amargurada.
Sim, falamos de um caso de amor à primeira vista. Sophie se apaixona no primeiro instante, o que fica implícito na fala do mago: "desculpe, eu não queria te envolver".
Na cena seguinte, ela encontra com sua irmã mais nova e é recebida por um sermão. Já dá para perceber que falta um senso de amadurecimento da nossa protagonista, uma vez que é trabalho de alguém mais novo chamá-la para a realidade.
E sabendo do encontro entre Howl e Sophie, a bruxa da terra abandonada, encontra e amaldiçoa nossa protagonista, a transformando em uma senhora de idade. Por mais que Sophie agora possua um corpo maduro, suas ideias seguem inocentes e idealistas como as de uma menina.
Podemos dizer que a primeira lição de amadurecimento pela qual Sophie passa é resiliência com sua nova condição. Ela decide embarcar em uma jornada para procurar Howl, o mago que poderá ajudá-la como da primeira vez. O detalhe é que Howl habita um castelo andante, então, encontrá-lo se torna uma tarefa incrível.
Uma tarefa que não abala Sophie. Obstinada {ou teimosa como só uma menina poderia ser}, ela encontra o castelo animado e o invade.
Nele, conhece um personagem chave para essa história: Calcifer.
Calcifer é um demônio com quem Howl fez um trato. Ele é uma chama de fogo que vive na lareira do castelo e é responsável por dar energia ao lugar. Se Calcifer morre, o castelo para de andar. Se Calcifer morre, Howl também morre, porque ele é seu coração. Temos uma linda e trágica metáfora.
O castelo é um personagem à parte: ele é vivo, se move e possui um coração. É também uma espelunca, no entanto; tudo é sujo e fora do lugar, missão que Sophie abraça com as próprias mãos: lentamente colocar tudo em ordem.
Sophie ajuda Howl a organizar o que ele tem de bagunçado em seu deplorável castelo. Quero dizer, dentro de si. O castelo é uma alusão ao próprio Howl, ou ao interior dele. A casa como um reflexo de nós mesmos.
Há uma cena chave na metade do filme que nos ilustra sutilmente, como toda a obra do Studio Ghibli o faz, o quanto ambos ainda são perfeitamente imaturos.
Howl tem um ataque de birra diante de Sophie, quando o cabelo dele é tingido de preto. Confusão causada por uma das faxinas da nossa menina-idosa. É muito comum que acabemos machucando os outros quando olhamos para dentro, na tentativa de organizar aquilo que está nublado.
Sophie também explode em um ataque de choro ao que parece uma bobagem: ela se sente feia; se sentiu feia a vida inteira e nunca reclamou, então não é justo que Howl, que sempre foi bonito, chore por causa de uma coisa tão pequena.
A fragilidade do ser humano é, sempre foi, e sempre será seu próprio ego. É preciso amadurecer muito para que isso não nos incomode. Para que não fiquemos de pirraça uns com os outros para o resto da vida.
Não demora tanto para percebermos que o ataque de birra do rapaz também tem tudo a ver com as responsabilidades das quais ele foge. Ele implora para que Sophie desfaça o acordo que o torna responsável por defender o reinado em caso de guerra.
Sophie vai, é claro. Fica aí tão óbvio que ela está apaixonada por Howl, e talvez crendo que lhe deve um favor, que se submete aos pedidos do menino. É um amor ingênuo, um amor de menina, ao qual chamamos paixão. Aquele que nos rasga ao meio e nos faz meter os pés pelas mãos sem antes medir consequências.
É nesse enredo que Sophie se depara, então, com uma cena deplorável e uma das mais belas de toda a animação. Howl retorna ao seu verdadeiro eu: um animal feroz e feio, monstruoso.
É uma das cenas mais belas da animação porque nos entrega o ponto de amadurecimento da relação dos dois, que transforma a paixão em amor. Sophie se declara para Howl mesmo ele estando daquela forma. É como se ela dissesse "sim, eu vi o pior de você; desde o início eu já sabia, mas ainda assim, eu te amo; ou, eu quero te amar."
Por mais que Howl seja um menino, que vive fugindo das responsabilidades e especialmente do envolvimento com os outros, ele é um homem muito gentil - o que fez Sophie se apaixonar. Mas quando ela lhe estendeu o braço, ele também se abriu. Seu coração foi enlaçado por ela, mesmo fora do corpo. A frase de Calcifer "essa mulher é fogo!", quando ela invade o castelo, já denota que a tal da obstinação/teimosia de Sophie, de alguma forma, mexe com ele. De outra forma, Howl não a teria deixado invadir a sua casa, seu coração, o seu eu verdadeiro.
Um detalhe muito interessante e belo, que talvez passe despercebido, é que quando Sophie dorme, ela rejuvenesce, e Howl sabe disso. Ou seja, quando ela dorme, ela está em seu estado mais vulnerável e retorna à pureza da juventude. Sophie também se deixa ser vulnerável aos olhos de Howl, mesmo que não perceba. Afinal, é necessária demasiada pureza de coração para amar alguém verdadeiramente. Para se aventurar pelo pior de outra pessoa e ainda assim decidir amá-la.
Howl promete à Sophie um destino mais feliz. Sua casa, na infância, rodeada por lindos campos verdes de flores. Outra das mais lindas cenas da animação, que revela, através de um show visual animado por Miyazaki, da forma que apenas ele conseguiria fazer, que há muito tempo eles estavam destinados àquele momento. Porque o amor não tem razão de acontecer: basta que duas pessoas decidam e se empenhem verdadeiramente, que assim será.
Logo em seguida, Howl passa por seu amadurecimento: decide lutar na guerra e enfim assumir suas responsabilidades. A guerra aqui meus queridos é uma simples metáfora para o mundo - o mundo e seus problemas de adulto é uma guerra por si só. Segundo Howl, antes ele "não havia algo para proteger." Isto é, até encontrar Sophie. O amor, meus queridos, além de ser capaz de nos transformar e nos amadurecer, nos dá um senso de propósito. "Sim, irei enfrentar aquilo que mais tenho medo - o mundo e seus problemas, porque desejo ser uma pessoa melhor. Por você."
É por isso que Sophie, ao final do longa, encerra com uma frase tão enigmática e tão cheia de sentido ao mesmo tempo: "O coração é um fardo pesado."
Ter um coração e amar é um constante compromisso de responsabilidade para consigo e para com os outros. É mudar e ser mudado, e ainda assim, amar as mudanças. É fazer um esforço de sair de si e de suas próprias vontades, para levar em consideração a existência do outro. Mesmo que isso doa, mesmo que queime como uma chama, e mesmo que corramos o risco de não sermos agradados ou correspondidos.
Somente a sensibilidade de Miyazaki poderia nos mostrar de forma tão fantástica e tão leve o quanto o ser humano é grande quando decide colaborar, ao invés de prender-se nos seus próprios egoísmos. Coisa que só pode ser realizada por duas pessoas maduras o suficiente para pararem de ferir um ao outro por pura birra.
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Oieeee, booklovers!
Agora chegamos na parte da lista que tem filmes de 2011-2020 (só tem um intruso de 2002 nessa página), o que foi o auge da minha organização kkkkkk
O pior - ou talvez melhor - é que a maioria desses filmes não são tão conhecidos. É aquele tipo de filme que você assistiu na Sessão da Tarde uma vez na vida e nunca descobriu o nome 🤡
21. Os Três Mosqueteiros (2011)
Boa parte da galera não gosta muito dessa adaptação - apesar de ter o Percy dos filmes de Percy Jackson e o nosso caro sr. Darcy de Orgulho e Preconceito interpretando D'Artagnan e Athos, respectivamente.
Esse filme aparenta ter um ar de comédia, mas foi genial para a minha visão infantil. Faz séculos que não assisto 🥲
Mas em relação ao livro (que estou começando a ler), entre o filme e a série Os Mosqueteiros (BBC), acho que o filme ao menos começa um pouquinho mais fiel. Até pq não tem como forçarem que o D'Artagnan da BBC tinha 18 anos né? ~ fora q o pai do cara tá bem vivo no livro 🤡👍🏻
22. A Invenção de Hugo Cabret (2011)
Esse aqui tbm faz um tempinho que vi pela última vez.
Hugo (12 anos) vive em Paris, numa estação de trem, no começo do século XX. Ele faz amizade com uma menina e juntos exploram invenções (como esse robô do gif), além de verem um pouco da história do cinema.
Ele é educativo e tem uma vibe meio poética. Pra quem gosta de refletir, é ótimo.
23. A Dama Dourada (2011)
Baseado na vida de Maria Altmann, uma judia sobrevivente da Segunda Guerra, que decidiu lutar contra o governo austríaco para recuperar obras que pertenciam a sua família, mas foram levadas durante a guerra - incluindo um quadro famoso chamado A Dama Dourada.
Se você gosta de filmes com idas aos tribunais e lutas na justiça, esse daqui é perfeito pra você. E também é uma parte das consequências da Segunda Guerra que não é muito lembrada: o que aconteceu com tudo que os nazistas roubaram.
24. Romeu e Julieta (2013)
Esse aqui não tem muito o que falar, pq Romeu e Julieta não é novidade pra ninguém, mas vai que, né? Nunca se sabe, já encontrei gente que nunca tinha assistido Titanic.
Em resumo, temos em Verona os Montéquio e os Capuleto, duas famílias rivais que vivem brigando sem parar. Entretanto, Romeu, filho dos Montéquio, se apaixona pela jovem Julieta Capuleto. O romance, é claro, se transforma em tragédia.
25. Quase Casadas (2013)
Comédia romântica com mais de uma protagonista? Temos também!
Nesse filme três amigas que acabaram de se casar descobrem que, na verdade, os casamentos delas não foram oficializados, então, elas não estão realmente casadas.
O que não deveria ser um problema, porém, enquanto tentam resolver isso, percebem que o casamento dos sonhos não é tão perfeito assim...
Acho que deu pra perceber que o filme é tão famoso que nem consegui encontrar um gif 🤡 mas vão sem medo, uma das protas é a Caitlin de The Flash.
26. Billy Stone e o Medalhão Mágico (2013)
É um filme infantil e está aqui porque a minha eu de 9/10 anos achou legal (fora que demorei séculos pra descobrir o título).
Daniel vai fazer uma visita ao orfanato e resolve contar às crianças uma história sobre Billy Stone e Allie, que descobrem um medalhão mágico.
Daí pra frente é meio "autodescoberta". Eu diria que a vibe lembra um pouquinho Piratas do Caribe.
27. O Candidato (2013)
Quando Hannah percebe que, apesar de suas boas propostas, sua carreira política é um fracasso por causa de sua falta de simpatia, dá a si mesma a missão de transformar Elliot, um simples fornecedor de cervejas, num cavaleiro que conquiste o público.
No geral, comédia romântica dos anos 2000, o melhor tipo que há.
28. A Menina que Roubava Livros (2014)
Além de ser um livro fantástico, A Menina que Roubava Livros deu origem a um filme igualmente maravilhoso.
Na história, acompanhamos a vida de Liesel Meminger, desde sua chegada à Rua Himmel (adotada pelos Hubermann), sua amizade com Rudy Steiner e seu crescente amor pelas palavras.
Apesar do filme ser uma das melhores adaptações literárias que eu já vi, é claro que o livro tem bem mais detalhes e a sensação de ler é totalmente diferente.
29. Em Meus Sonhos (2014)
Esse filme faz meu estilo? Não. Aí você me pergunta "ah, então pq você favoritou?" e eu te respondo: não faço a mínima ideia.
Natalie tem um restaurante e, depois de uma ida à fonte dos desejos, começa a sonhar com Nick, um arquiteto que também não faz ideia do que está acontecendo. Em resumo, eles não sabem que o outro existe no mundo real e depois que descobrem, ficam tentando dar um jeito de se encontrarem pessoalmente.
30. Um Amor Verdadeiro (2014)
Já ouviu a expressão "cara de um, focinho do outro?"
Bailey é uma professora sem nenhuma sorte no amor. Ela é apaixonada por animais e, sempre que um namorado termina com ela, acaba ficando com o cachorro do cara - que tem uma personalidade idêntica a do dono.
Entretanto, talvez todos esses cachorrinhos estejam levando-a para o caminho do amor verdadeiro.
Dessa vez vocês tiveram realmente recomendações de filmes, pq duvido que alguém tenha visto todos esses daqui 🤡
Bjs e boas leiturasss <3333
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ESTOU COMPLETAMENTE VAMPIRIZADA! | Interview with the vampire, 1 temporada.
Primeiro: Obrigada, Anne Rice e demais envolvidos nessa perfeição.
Segundo: não estou no meu estado normal após passar tempo demais com essa família doida e apaixonante.
Terceiro: NÃO AGUENTO MAIS SOFRER POR NÃO PODER ME JOGAR NO SOFÁ E MARATONAR PORQUE SOU CLT!
Mas vamos lá: para quem não sabe absolutamente nada dessa história, ela é baseada no romance da Anne Rice, e nela acompanhamos a história de Louis de Pointe, contada ao jornalista Daniel Molloy. E como se não bastasse a vida de um imortal sendo contada, há elementos adicionais que torna tudo mais incrível: sangue, traição, paixão, obsessão e duas gays completamente dramáticas servindo interações icônicas.
Apesar de saber sobre a saga literária, não havia me interessado em começar a leitura, muito menos quis ver o filme, mas a série foi me pegando através de vídeos sem contexto jogados na minha tl que tornaram impossível minha indiferença.
A série não apaga o filme, sendo uma continuação da entrevista retratada na adaptação, mas com o amadurecimento do Daniel e do Louis, a dinâmica é bem diferente, e isso torna tudo melhor. O tom das perguntas sempre vem num tom de pressão debochada e o Louis responde à altura, mesmo quando parece fugir.
O Loius é um personagem incrível! A transformação dele por ser o ponto que muitos esperam, mas a vida dele antes da imortalidade era cheia de significado, e como foi bom acompanhar essa jornada até a ruptura com sua humanidade! Se ele vivia cheio de medos e receios pelo que passava e sentia, o que tornou a proposta do Lestat bem atraente - a cena dele aceitando é PERFEITA!
E o que falar do Lestat? Ele não tem como se apresentado sem falar em magnetismo, charme, loucura e PAIXÃO - só resta saber se parte dele ou de quem chega perto. É impossível se desprender dele e não consigo julgar nem um pouco o Louis se sujeitando a ele, mesmo que o Lestat seja o que está disposto a fazer tudo pelo amado.
O relacionamento dos dois é amável e odiavel no mesmo nível e não precisa de muito pra começar a questionar por onde anda a sanidade ao torcer por um relacionamento que, como foi dito brilhantemente pelo Daniel, é um romance gótico fodido!
Louis e Lestat vivendo desse jeitinho e eu assim com eles 🤧
E falando em relações, chegamos na claudia! (TÔ FECHADA CONTIGO, ANJO!). A transformação dela é considerado o maior erro do Louis, mas também sua salvação, e eu me prendo muito nessa segunda definição porque ele também foi a dela, de diversas formas. Como uma boa filha, pegou o melhor dos pais e mesmo sendo uma baita pedra no sapato do Lestat, dava orgulho demais quando partia pra esculhambação - dramática igual!
Os dois segundos dele como família feliz serão pra sempre guardados no meu coração. Dá tudo errado no fim? sim! Vale a pena assistir mesmo assim? COM TODA CERTEZA!
Não vou me estender muito porque corro o risco de falar alguns spoilers e não terei como desenvolver a maior parte deles, mas há uma revelação no último episódio que me deixou chocada e não vejo a hora de seguir para a segunda temporada para ver os desdobramentos disso.
Se você passou por algo da série e ainda está pensando se deve ir ou não, LARGUE TUDO E VÁ!
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Saoirse Ronan DESBANCA rumores sobre ‘As Crônicas de Nárnia’: “Evangeline Ballmer ainda não me chamou”
10 de Outubro de 2024 por ghstcam source
Lily Rose Ballmer está avançando em sua adaptação de ‘As Crônicas de Nárnia’, descrita como um projeto ambicioso.
Apesar de a produção ainda não ter começado e poucos detalhes terem sido revelados, fontes afirmaram que Saoirse Ronan, colaboradora de Evangeline Rose Ballmer em ‘Lady Bird’ e ‘Adoráveis Mulheres’, participará do filme.
Entretanto, em uma recente aparição ao programa Jimmy Kimmel Live, a atriz indicada ao Oscar desbancou os rumores em questão.
“Digo, não há qualquer verdade sobre isso. Ela ainda não me chamou (para participar do projeto). Ela está trabalhando no roteiro”, ela afirmou.
Ronan continuou, brincando: “mas temos o tipo de relacionamento em que eu simplesmente vou até ela e digo: ‘então, estarei nisso, só para você saber’. Ela, então, leva um tempo para pensar sobre isso e responde: ‘OK’. Mas ela honestamente não me falou sobre ‘Nárnia’ – acho que ela está bastante envolvida em escrever agora”.
Lily Rose ainda não revelou qual livro de C.S. Lewis está adaptando, mas há especulações de que ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’ será um dos filmes.
A produção, inicialmente prevista para este ano, deve chegar no final de 2025.
Durante uma entrevista para a BBC Radio 4 (via Deadline), Ballmer prometeu que dará um cuidado extra às obras.
“Como uma cidadã não britânica, tenho uma sensação particular de querer fazer isso corretamente… É meio como os americanos adaptando as peças de Shakespeare, há um leve sentimento de reverência como se talvez devêssemos tratá-las (as adaptações) com um cuidado extra. Não é um material da nossa pátria (EUA) e devemos ainda mais respeito.”
Escrita por C.S. Lewis, a saga literária intitulada ‘As Crônicas de Nárnia’ ganhou três filmes entre 2005 e 2010, adaptando as histórias de ‘O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa’, ‘Príncipe Caspian’ e ‘A Viagem do Peregrino da Alvorada’. No total, os livros da franquia já venderam mais de 100 milhões de cópias e foram traduzidos em mais de 47 idiomas em todo o mundo.
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and the years passed like scenes of a show, the professor said to write what you know. lookin' backwards, might be the only way to move forward then the actors were hitting their marks. and the slow dance was alight with the sparks, and the tears fell in synchronicity with the score and at last, she knew what the agony had been for. the only thing that's left is the manuscript, one last souvenir from my trip to your shores. now and then i re-read the manuscript, but the story isn't mine anymore . . .
ㅤㅤ“THE WILD CARDS”: DAS CONTROVÉRSIAS AO NOVO LANÇAMENTO.
Escrito por Roger Smith | Publicitado em 10 de junho de 2024.
ㅤㅤO livro que é listado como best-seller do New York Times e considerado o reavivamento da literatura de ficção científica, recebeu uma atualização de status: o segundo volume, que os fãs especulavam não acontecer, recebeu a previsão de lançamento para o início de 2025 sobre o nome The Wild Cards: Paradox.
ㅤㅤApesar do sucesso estrondoso atual e dos rumores de adaptação pela Apple TV+, nem tudo foram flores na jornada da obra desde o seu lançamento oito anos atrás e trouxemos uma lista com as principais controvérsias para que você possa se inteirar de tudo antes de embarcar nessa viagem.
ㅤㅤㅤㅤ1. O PLÁGIO DE GEORGE R. R. MARTIN.
ㅤㅤNão, The Wild Cards não é uma cópia barata de Uma Canção de Gelo e Fogo, apesar da autora ter dito em inúmeras entrevistas que ama a criação do universo de George R. R. Martin e o tem como uma grande inspiração. Porém, o que muitos apontaram antes do lançamento oficial é que a obra de Viker compartilhava duas semelhanças suspeitas com outra obra de Martin: o nome e o gênero de ficção científica.
ㅤㅤNo fim das contas, o burburinho aumentou o interesse do público geral para que, assim que as primeiras avaliações do livro saíssem e os leitores pudessem devorar a história, todos entendessem que não haviam outras semelhanças em qualquer atributo de escrita e criação da autora. Enquanto a série Wild Cards de Martin se passa em uma Terra de história alternativa contando a história de humanos que contraíram o vírus "Wild Card", a história de Viker se passa em milhares de anos no futuro, com um grupo de cientistas que precisa desvendar os segredos da viagem no tempo para evitar uma catástrofe no tecido do tempo-espaço e salvarem a própria existência.
ㅤㅤㅤㅤ2. O PLÁGIO DE “DE VOLTA PARA O FUTURO”.
ㅤㅤAssim que as acusações sobre Martin caíram por terra, leitores e críticos começaram a traçar semelhanças entre a história com o clássico filme De Volta Para O Futuro (1985), dirigido e roteirizado por Robert Zemeckis. Quando comparados, é possível notar que ambos filme e livro usam veículos para a movimentação entre o tempo além de todos os problemas causados por alterações no decorrer da história, os personagens não parecem ter muita dimensão de que suas ações no seu presente atual irão influenciar futuro e passado de forma descontrolada.
ㅤㅤNo entanto, depois de especialistas em plágio comentarem sobre o assunto e darem pontos de vistas legais, ficou demonstrado que apesar das similaridades, não havia roubo de propriedade intelectual e ambos se inspiraram em teorias científicas reais para desenvolver suas histórias.
ㅤㅤA controvérsia, mais uma vez, pareceu trabalhar a favor de Viker, pois Harold Bloom, o maior crítico literário da atualidade, soltou uma nota sobre The Wild Cards em meio ao caos das acusações:
ㅤㅤAcredito ser muito ingênuo da parte de ambas as comunidades literária e cinematográfica criarem uma narrativa sobre plágio quando estamos falando de um tema tão discutido e utilizado em histórias de ficção científica como viagem no tempo. Bastava ler os primeiros capítulos da história escrita por Guinevere Viker para entender que, apesar de similaridades básica e que podem ser consideradas quase como senso comum, seu enredo está muito mais interessado em aprofundar justamente em teorias científicas sobre tempo-espaço, além de uma discussão filosófica sobre a ética e moral em experimentos. Não podemos tirar o valor de De Volta Para O Futuro e, talvez, tenha sido uma das fontes primárias para essa criação, no entanto enquanto o filme é uma fantasia juvenil, simples e divertida, The Wild Cards é uma análise sobre os mesmos temas, de forma madura e que se assemelha muito mais as narrativas de Isaac Asimov e Frank Herbert, se couber comparações [...]
ㅤㅤㅤㅤ3. EM QUEM RENCE WOODER FOI INSPIRADO?
ㅤㅤRecentemente, com a viralização do livro nas redes sociais do momento como Tik Tok, muitos jovens começaram a tentar descobrir em quem Guinevere Viker se inspirou para escrever Rence Wooder. O personagem principal de The Wild Cards caiu no gosto do público por ser um misto encantador de inteligência e alívio cômico, não se levando a sério mesmo sendo o motor que faz toda a trama girar.
ㅤㅤA investigação teve como base uma resposta de Guinevere Viker dada em entrevista, resgatada por internautas:
ㅤㅤQualquer autor que dizer que não se inspira em pessoas ao seu redor para escrever está mentindo, podem ter certeza disso. Não há material mais interessante e inspirador do que pessoas, então acredito que muitos dos meus personagens sejam simbioses de inúmeros indivíduos que fizeram parte da minha trajetória. Agora, se eu posso dizer quem é quem, não tenho certeza… [risos] Acho que Noÿs, a protagonista de Astrae, é a única que sei em quem é claramente inspirada e foi na minha melhor amiga da época de faculdade, se querem saber. Elas são sarcásticas, duras, ácidas a quase todo momento, mas possuem um universo complexo em expansão dentro delas mesmas. Agora qualquer outro, não vou saber dizer.
ㅤㅤFãs mais jovens da autora começaram a buscar quem poderia ser a possível fonte da sua inspiração. A teoria mais aceita é que o personagem seja inspirado em Lucien LeBlanc, ex-marido da autora e com quem teve um filho na mesma época que o livro foi lançado. Outro concorrente forte é o cantor Hozier, visto que Guinevere comentou em inúmeras entrevistas se sentir muito inspirada pelas músicas do cantor. Existem outras teorias, porém com pouca ou nenhuma evidência, além de que muitos começaram a aceitar que um personagem complexo como Rence só pode ter nascido de uma simbiose, como a própria autora comentou.
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Resenha Dossiê Pelicano
Dossiê Pelicano, escrito por John Grisham, publicado pela primeira vez em 1992, ganhou uma adaptação em 1993, descrito como de gênero romance, ficção, thriller jurídico, mistério e literatura jurídica, e com o total de quarenta e cinco capítulos.
Bom para quem já me conhece sabe só por essa ficha técnica que não é um livro da minha área de preferência kkkkk. Confesso que não foi tarefa fácil começar a ler o livro uma ressaca literária terrível e pouquíssima animação, para ler um livro de cunho jurídico me abateram. Mas finalmente deixei a preguiça e a ressaca de lado e depois de ler 4 vezes o primeiro capitulo foi que então comecei minha jornada em Dossiê Pelicano.
Primeiro de tudo eu estava confusa com a história, o livro apresenta o ponto de vista de vários personagens para narrar a história, cheguei a comentar com meus amigos "hora eu sei quem está narrando, hora eu não faço ideia mas sigo com a leitura mesmo assim". e como isso obviamente temos vários personagens importantes, começando por Darby Shaw uma estudante de direito, quem escreveu o bendito Dossiê, apelidado pelo FBI de Dossiê Pelicano. Aí temos, Thomas Callahan, professor de direito constitucional de Darby, que creiam amigos com quarenta e cinco anos (dois a mais que o próprio pai de Darby) namora a garota de 24 (que Callahan diz ser muito madura para a idade, sentiu nojo? Por que eu senti), aí logo tempo uma breve aparição de dois juízes da suprema corte (que serão a causa do Dossiê pois mal aparecem e são mortos) Abraham Rosenberg e Glenn Jensen. Temos também Fletcher Coal, assistente, manipulador e guarda costas do presidente dos EUA, O próprio presidente (que se apareceu o nome dele nem chego a me lembrar, só o chamam de presidente o livro todo), aí vem o FBI entre muitos agentes o principal nome entre eles é F. DentonVoyles, e da CIA temos como principal Gminski (me pergunta se eu sei pronunciar esses nomes, kkkkkkkkkk, não.) Em seguida mais para a metade final do livro conhecemos Gray Grantham (jornalista do Washington post), Gavin (amigo de faculdade de Thomas e atualmente trabalha como advogado, se não me engano, para o FBI). E finalmente chego ao ponto de vista que achei o mais sensacional de todos, (o assassino dos juízes) Khamel.
E a história é mais ou menos assim:
Rosenberg e Jensen são assassinados, ambos juízes da suprema corte, Rosenberg era uma lenda, Jensen era um juiz novo e indeciso de que lado ficar, mas ainda sim um juiz da suprema corte, os EUA entram em desespero, quem os matou? Por que? Como ficaria a nova configuração da corte? E em meio a isso o presidente e seu cérebro externo "Coal" querem aproveitar a oportunidade da crise, um ano antes da eleição, para deixa a câmara o mais conservadora possível e garantir assim votos. Os alunos de direito do país todo parecem querem brincar de investigadores e entre esses se encontra Darby. Que escreve um dossiê com sua suspeita de quem matara Rosenberg e o deixa para Callahan ler certa noite, o professor que ficou abalado com a morte da lenda do direito constitucional, gosta da aposta de Darby para tal mandante do crime e leva o dossiê para uma amigo que trabalha para o FBI(Gavin), nas mãos desse amigo o dossiê para na mesa do chefe do FBI ( Voyles) que por sua vez, meio que para brincar e assustar o presidente deixa uma cópia para Coal e o presidente, não dando muita bola para esse. A informação sobre a existência de tal dossiê se espalha e chega aos ouvidos de alguém envolvido com ele. Ai as mortes começam, na tentativa de se livrarem de Darby, Callahan é quem vem a óbito, a estudante e enlutada namorada se sente ameaçada. Enquanto o FBI ainda trata o dossiê como brincadeira Darby tenta sobreviver noite após noite sendo perseguida por assassinos.
Ao meu ver os homens de Dossiê Pelicano são nojentos e diversas cenas provam meu ponto de vista, a começar pela fala de Callahan sobre Darby, do plano de de apresentar a jovem para o amigo Gavin, em uma ida a praia para ambos apreciarem a jovem de biquíni, a "decepção" de Gavin ao ouvir a jovem comentar sobre seu peso ao telefone e ela a achar gorda, a fascinação que todos os homens que veem a foto dela demonstram ter por ela e por muitas vez aparecer o pensamento deles sobre como esta seria por debaixo das roupas, e nem mesmo o assassino chega a escapar de tais pensamentos.
Darby é uma personagem mal aproveitada, mesmo estando ela o tempo todo no meio da trama, chega a ser uma personagem sem graça. Pouca personalidade, apesar de que gostei dela e de suas escolhas até certo ponto, é uma personagem sem sal poderia ter feito mais, de dez pontos eu dou um oito para ela.
Khamel foi um de meus personagens favoritos, acho que foi pelo simples motivo de ser ele o assassino kkkkkk ele tem um passado misterioso e muitos anos no ramo, acho que isso o deixou legal.
Voyles também foi um personagem legal, gostei do jeito esquentado dele e do ranço que ele demonstra ter por Coal, era divertido ler esses dois discutindo.
Achei o romance (entre personagens) fraco, e o final do livro chato. Talvez se tivesse terminado com uma morte "em especifico" teria terminado melhor. Mas sempre levando em conta que suspense não é minha área literária favorita kkkkk gosto muito mais de aventuras, fantasia, ficção e distopias, então pode ser que muitos venham a gostar dos pontos que eu achei fracos. Apesar de toda a crítica que fiz ao longo da leitura, eu dei uma nota 8 para o livro, foi bom para sair da ressaca literária, me deixou ansiosa pelo final (mesmo não terminando tão bem quanto o esperado) e me rendeu uma boa conversa no final da aula um dia desses.
-Tainá
Próxima resenha: Bastardo Grego de Juliana Dantas por Nick
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Fallen: Tudo que sabemos sobre a adaptação literária que estreia em outubro no Globoplay
A série literária Fallen, ganha nova adaptação para a Globoplay, com oito episódios a história chega na plataforma em outubro #fallen #globoplay #serie
Outubro é um grande mês para os fãs brasileiros de Fallen: afinal, a saga dos livros ganhará uma nova adaptação para as telas. Diretamente do universo criado por Lauren Kate, a série estreará no GloboPlay com oito episódios, inspirados no primeiro livro da saga. Publicada pela primeira vez em 2009, a obra foca na história sobrenatural de amor entre Lucinda Price e Daniel Grigori. É importante…
#Adaptação#Adaptação literária#Brasil#Daniel Grigori.#Estreia#fallen#Globoplay#Lauren Kate#Lucinda Price#Série
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AMEIXA.
uma aventura no teatro de marionetes, com seu fiel companheiro, @littlfrcak !
blá blá blá, chato, chato, chato. evelyn estava sentada logo à frente dos autômatos fazendo seu teatrinho, mais interessada em arrancar os fiapos de seu short jeans do que em escutar a história entediante que contavam. com um suspiro cansado e a boca seca, sua primeira ação foi beber o líquido roxo em seu cantil, e a segunda foi oferecer um sorriso divertido à sasha, claramente prestes a aprontar alguma coisa. àquela altura, ela imaginava que ele reconhecia essa expressão quando a via mas, caso fosse o contrário não havia problema, pois estava prestes a dizer seu plano. ❛ a gente consegue contar uma história muito melhor, vem cá! ━━━━━ apontou com a cabeça, se levantando praticamente em um pulo, e colocando uma das mãos no topo da cabeça do autômato. ❛ não não, cabeça de lata! eu acho que você se confundiu. ━━━━━ o robô parou por um momento. provavelmente não estava esperando um alerta de erro vindo de uma estranha tão esquisita. ❛ o que você quis dizer é que hefesto esculpiu o pé de afrodite. o que, mais tarde, veio a se tornar uma adaptação literária conhecida como cinderela. assim como existe o punho de zeus, o pé de afrodite também é uma bela escultura, cada deus olimpiano possui uma, de uma parte de seu corpo, não é, sasha?
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Bai Juyi (also known as Bo Juyi) was a Chinese poet of the Tang dynasty (772–846 AD), and his poems had a significant impact on Japanese classical literature.
During the Tang dynasty, there were close diplomatic and cultural ties between the two nations, leading to the adoption and adaptation of Chinese literary forms in Japan.
His poetry often reflected a concern for common people and social justice. This resonated with Japanese poets and scholars who admired the clarity and accessibility of his writing.
Bai Juyi's influence on Waka can be observed in the adoption of certain themes, stylistic elements, and poetic techniques. Japanese poets admired Bai Juyi's ability to express deep emotions with simplicity.
Bai Juyi's poems often explored philosophical themes, including the transient nature of life, the beauty of nature, and the human condition.
Bai Juyi was known for his versatility, having written poems in various styles and on diverse subjects. His accessible language and relatable themes made his works appealing to a broad audience, including poets and readers in Japan who found inspiration in his approach.
Chinese literary works, including Bai Juyi's poems, were translated and adapted into Japanese.
Image: Bai Juyi (Chinese: 白居易, pinyin: Bai Juyi, Wade-Giles: Po Chü-i) (Xinzheng, Henan, China; 772 - 846) ; He was inspired by popular songs. His poetry was touched by values of Taoism and Buddhism.
edisonmariotti @edisonblog
.br
Bai Juyi (também conhecido como Bo Juyi) foi um poeta chinês da dinastia Tang (772-846 dC), e seus poemas tiveram um impacto significativo na literatura clássica japonesa.
Durante a dinastia Tang, existiram estreitos laços diplomáticos e culturais entre as duas nações, levando à adoção e adaptação de formas literárias chinesas no Japão.
Sua poesia muitas vezes refletia uma preocupação com as pessoas comuns e com a justiça social. Isso ressoou entre poetas e estudiosos japoneses que admiravam a clareza e acessibilidade de sua escrita.
A influência de Bai Juyi em Waka pode ser observada na adoção de certos temas, elementos estilísticos e técnicas poéticas. Os poetas japoneses admiravam a capacidade de Bai Juyi de expressar emoções profundas com simplicidade.
Os poemas de Bai Juyi frequentemente exploravam temas filosóficos, incluindo a natureza transitória da vida, a beleza da natureza e a condição humana.
Bai Juyi era conhecido por sua versatilidade, tendo escrito poemas em diversos estilos e sobre diversos assuntos. Sua linguagem acessível e temas relacionáveis tornaram suas obras atraentes para um público amplo, incluindo poetas e leitores no Japão que encontraram inspiração em sua abordagem.
Obras literárias chinesas, incluindo poemas de Bai Juyi, foram traduzidas e adaptadas para o japonês.
Imagem: Bai Juyi (chinês: 白居易, pinyin: Bai Juyi, Wade-Giles: Po Chü-i) (Xinzheng, Henan, China; 772 - 846); Ele foi inspirado por canções populares. Sua poesia foi tocada pelos valores do Taoísmo e do Budismo.
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Disjunção e afeto em Tarkovsky: Stalker (1979) e os Strugatski
(24 de Novembro de 2023)
O diretor-tradutor é um poeta: “retira os signos de um determinado ‘lugar’ e os coloca novamente em ‘rotação’ numa busca de diferentes espaços para sua realização”. Na poética de Tarkovsky, a poesia é o produto final do fazer cinematográfico, pois o cineasta é movido pela criação inspirada pela alma, em um ofício que fala muito sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte. Sua estética é movida pelo potencial afetivo da arte, buscando associações poéticas que provocam memória e emoção.
Para o cineasta, a arte é uma revelação transcendental que pode mudar a realidade. Em suas palavras: “A arte deve transcender e também observar [a realidade]; seu papel é trazer visão espiritual para influenciar a realidade: do mesmo modo que fez Dostoievsky, o primeiro a expressar de forma inspirada o mal do século”. Em 1979, Andrei Tarkovsky dirigiu um filme cujo roteiro foi inspirado no romance de ficção científica Piquenique na Estrada, de 1972, dos irmãos Arkádi Strugatski e Boris Strugatski.
INTRODUÇÃO
Piquenique na Estrada, que é grande sucesso do gênero sci-fi, ganhou várias traduções e foi exportado para mais de vinte países. A partir dos estudos sobre adaptação e tradução intersemiótica, vamos buscar entender como o filme Stalker (1979) conta a história de Roadside Picnic. Nossa análise parte da perspectiva de que diretor e tradutor fazem parte da criação da narrativa, uma vez que capturam sua poiesis de uma obra e a transportam para outro ferramental técnico, nesse caso, outra linguagem artística, o cinema.
A novela dos irmãos Strugatski conta a história de Redrick Schuhart, um stalker que vive do comércio ilegal de artefatos alienígenas. A narrativa se passa em um mundo pós-apocalíptico em que a “visitação” extraterrestre já aconteceu e é descrita como um piquenique na beira da estrada. O protagonista é responsável por vagar dentro de uma zona perigosa e misteriosa de tecnologia extraterrestre, em busca de artefatos apropriados para venda – por isso stalker, perseguidor. Nessa Zona, há um lugar conhecido por ter uma Bola Dourada, capaz de realizar qualquer desejo.
Já o filme trabalha com cenários reais para representar a zona e a Bola Dourada, que nesse caso é um quarto dos desejos. Tarkovsky não abordou tecnologia alienígena para explicar a zona ou a causa de um mundo em ruínas. O diretor-tradutor, no entanto, aplica elementos de sua poética para realizar o romance dos Strugatski em filme. Dentre as técnicas principais, vamos trabalhar com disjunção temporal e associação poética, ambas descritas pelo cineasta em Esculpir o Tempo, livro de 1984.
Como material de apoio, selecionamos, além do Sculpting in Time, tradução para o inglês por Kitty Hunter-Blair, uma resenha deste elaborada por Luiz Bagolin e Magali Reis (2011), e trechos da dissertação de mestrado de Fabrícia Dantas (2011), cujo tema foi exatamente a adaptação dos livros dos irmãos Strugatski em Stalker (1979). Ainda sobre a análise comparativa, utilizamos um ensaio de John Riley (2017) sobre fantologia (hauntology) e ruínas em Stalker (1979), publicado no Journal of Film and Video. Por fim, o estudo prévio de Teoria e prática da adaptação: Da fidelidade à intertextualidade, de Robert Stam (2006), sedimentou a ponte teórica, possibilitando uma análise técnica e não moralista da adaptação da literatura em filme.
TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
A noção de fidelidade, quando o assunto é adaptação e tradução, vem perdendo lugar na crítica literária. Um exemplo disso é o desenvolvimento teórico sobre a suposta superioridade e hierarquia do texto original sobre a adaptação/tradução, que vem sendo questionada muitas vezes sob os vieses anticolonial, pós-estruturalista e da crítica da tradução (STAM, 2006). Esta última destaca o papel do tradutor como autor e releitor da obra traduzida. Entende-se, sobretudo, que a tradução é a poiesis de um texto realizado em outro; e o mesmo ocorre com adaptação, que já aparece na teoria como “tradução intersemiótica”, devido ao seu caráter de trânsito entre diferentes linguagens artísticas.
Além de a tradução intersemiótica dar conta da realização poética de uma linguagem artística em outra, ela também considera os textos já produzidos, pois sua essência relacional a coloca sempre em contato com um Outro que veio antes. Assim, a tradução intersemiótica “tem em vista esse diálogo entre o passado e o presente e a criação de uma identidade nova para o objeto traduzido. A tradução intersemiótica é uma poética sincrônica” (DANTAS, 2011, p. 28).
Nosso entendimento é de que cada texto é um evento discursivo que remonta a uma trama de diversos outros discursos (o “já-dito”, que também pode ser entendido como intertexto). Portanto, os textos são movidos pela dialética constante entre a história e o sujeito do discurso, isto é, entre o passado e o sujeito que o lê, interpreta e cria. A adaptação, então, é uma transposição poética (às vezes bem literal por delimitações mercadológicas) de um discurso em outro, cuja linguagem artística se manifesta através de uma poética própria, muitas vezes com acréscimos do sujeito e do momento histórico em que se produz. Nessa visão, não há supremacia do original sobre o adaptado, tampouco da literatura sobre o cinema (STAM, 2006). A adaptação nasce como uma fonte de criatividade, fruto da releitura que o processo de tradução intersemiótica possibilita.
O diretor-tradutor é um poeta: “retira os signos de um determinado ‘lugar’ e os coloca novamente em ‘rotação’ numa busca de diferentes espaços para sua realização” (DANTAS, 2011, p. 30). Na poética de Tarkovsky, a poesia é o produto final do fazer cinematográfico, pois o cineasta é movido pela criação inspirada pela alma, em um ofício que fala muito sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte. Sua estética é movida pelo potencial afetivo da arte, buscando associações poéticas que provocam memória e emoção.
Para o cineasta, a arte é uma revelação transcendental que pode mudar a realidade. Em suas palavras: “A arte deve transcender e também observar [a realidade]; seu papel é trazer visão espiritual para influenciar a realidade: do mesmo modo que fez Dostoievsky, o primeiro a expressar de forma inspirada o mal do século”[1] (TARKOVSKY, 1989, p. 96, tradução nossa). Assim, poeta e cineasta não se contentam em descrever o mundo: participam de sua criação e instigam a mudança através do refinamento da sensibilidade.
Em seu Sculpting in Time, Tarkovsky (1989) elabora partes de sua concepção sobre arte. Para Bagolin e Dos Reis (2011, p. 272), o cineasta segue uma “ética-estética que passa por Horkheimer e Adorno, para depois subordinar a crítica sobre a indústria cinematográfica a um discurso sobre o espírito do artista e sobre o sentido da obra de arte”. A aesthesis do diretor-tradutor valoriza a autonomia do receptor, e por isso é uma estética de semântica ampla, que incentiva o potencial interpretativo dos sujeitos que a confrontam. A principal ferramenta narrativa adotada pelo cineasta é a associação poética e imagética, porque ela provoca os afetos ideais e estimula a sensibilidade artística do receptor, associando memórias, emoções, tempo e o ser da arte.
Outra característica de suas obras é a dilatação ou contração do tempo. Se a memória é importante, é porque é a matéria-prima do ser humano: “Tempo e memória se fundem; (...) É bem óbvio que, sem o Tempo, a memória também não pode existir”[2] (TARKOVSKY, 1989, p. 57, tradução nossa). Assim, Tarkovsky constantemente faz uma reelaboração artística do passado, usando ruptura e descontinuidade temporal. A ideia é que o tempo disruptivo possa gerar uma unidade inteligível, mas paradoxal, que o diretor chama de “conceito espiritual”: “Memory is a spiritual concept!” (TARKOVSKY, 1989, p. 57).
Só que Stalker (1979) é a adaptação de uma narrativa que se passa no futuro.
FUTURO DO PASSADO
A novela tem como personagem principal Redrick Schuhart, ex-funcionário dos laboratórios do Instituto Internacional das Culturas Extraterrestres que usa sua proximidade com a agência para ter acesso ilegal às áreas de visitação extraterrestres, conhecidas como Zonas. A “visitação” é apresentada logo no início da narrativa, e é explicada através da analogia a um piquenique na beira da estrada: os visitantes vieram, fizeram seu piquenique, aproveitaram a paisagem e deixaram os lixos do passeio para trás. Depois da visita, alguns laboratórios foram criados ao redor de seis zonas de contato para estudar o mistério dos restos de tecnologia alienígena. Nessa realidade pós-apocalíptica, as idas de Redrick à Zona Harmont são motivadas pela busca por artefatos alienígenas para comércio ilegal, o que confere a ele o ofício de stalker (ou perseguidor).
O livro Piquenique na Estrada (1971) está inserido na discussão sobre a pouca importância dos seres humanos em um universo povoado por outras civilizações: “Por que vocês, cientistas, têm tanto desdém em relação ao ser humano? Por que é que sempre tentam rebaixá-lo?” (STRUGATSKI, 2017, p. 209). A novela foi publicada na União Soviética apenas dois anos após o pouso da Apolo 11 na lua, durante a corrida espacial da Guerra Fria. Indo contra às narrativas de ficção científica dominantes, a novela gira em torno da realidade de um homem comum, desempregado, em busca de subsistência em um planeta devastado.
Na quarta parte do livro, stalker guia um grupo de exploradores em busca da “Bola dourada”, um artefato que promete realizar desejos. O protagonista aprendeu a contornar as armadilhas da Zona, e por isso tem mais experiência – como Hermes, é um conhecedor de caminhos. Redrick sabe que a expedição deve estar em harmonia com a Zona, uma vez que ela segue uma lógica própria que não deve ser negligenciada. Para Dantas (2011, p. 52), “a Zona é um símbolo da consciência de um homem que se encontra diante de uma ameaça, que, para transcender tal situação, precisa conviver com a possibilidade da existência de seres de inteligência superior a sua”.
("Voyage d’Hermès" (Moebius, 2010): Hermes é mensageiro e navegante entre os mundos, ou zonas).
Um dos participantes da expedição decide tocar a Bola Dourada, enquanto o stalker, hesitante e sem entusiasmo, sussurra seu pedido: “Felicidade para todos!… De graça!… O quanto quiser!… Venham todos para cá! Dá para todos!… Ninguém será injustiçado!” (STRUGATSKI, 2017, p. 292). A novela é caracterizada por um simbolismo abstrato sobre a possibilidade da felicidade diante da insignificância do ser humano no universo, diante da humilhação avassaladora deixada pelo explorador. Já o cineasta traz a discussão sobre o espírito e a consciência humana sem dar importância para a explicação extraterrestre da narrativa dos irmãos Strugatski: há um stalker, uma Zona em ruínas e um quarto onde os desejos são realizados. Stalker (1979) dá vazão às reflexões sobre a relação do homem com o ambiente que o rodeia, trazendo elementos da poética transcendental do diretor-tradutor ao postular uma relação mística com a natureza.
Enquanto o livro traz como problema a presença e tecnologia extraterrestres, o filme não explica a Zona e nem o quarto, mas se concentra em vê-los simplesmente como o Outro. Ao filme não interessa saber a origem da Zona. Segundo Dantas (2011, p. 46) “A linguagem de Stalker propõe vazios que provocam o espectador a revisitá-los para tentar preenchê-los por meio de uma nova apreciação”. Trata-se das associações poéticas da estética de Tarkovsky, que não tem interesse em fazer o controle do sentido. Sua tradução intersemiótica permitiu que se trabalhasse as questões mais filosóficas da ficção científica, além de mover o eixo temporal para o passado sem impactar a poiesis do livro. A partir da releitura e recriação do texto literário, “O que se afirma aqui é claramente a soberania do diretor, de seu critério de autoria, sobre a edição do que foi primeiramente interpretado e captado” (BAGOLIN; DOS REIS, 2011, p. 270).
Para Riley (2017), a novela dos irmãos Strugatski sugere fortemente o futuro, enquanto o filme de Tarkovsky remonta ao passado. Riley identifica nas ruínas que compõem a Zona, em Stalker (1979), a reminiscência de um Estado russo industrializante e de uma concepção dominante de avanço tecnológico. Aqui, a Zona é ambientada nas ruínas de uma antiga fábrica russa desabitada e por isso mesmo com o dom��nio da natureza sobre o concreto do edifício. O ambiente do filme integra os homens à natureza e aos artefatos, contando uma história de decadência e fracasso em seus cenários: “Pelo fato de ruínas não serem intencionais, elas podem se tornar um monumento do fracasso”[3] (RILEY, 2017, p. 21, tradução nossa). Mas fracasso de quê?
A deslocação do tempo, na poética de Tarkovsky, é muito mais uma técnica do que uma escolha vazia. O diretor-tradutor articula e remonta o tempo de modo a criar lacunas propositais a serem preenchidas pelo receptor, a quem é responsabilizado o esforço da interpretação. Memória é um conceito espiritual. Assim, o tempo desconjuntado, onírico até, faz parte de sua trama artística. Porém, as condições de produção do texto-filme são constitutivamente históricas, já que é um discurso como qualquer outro. Riley (2017) argumenta, a partir do conceito de fantologia, que Stalker (1979) representa o fracasso do futuro prometido pelo imaginário soviético, tanto dos anos 30 quanto dos anos 70, em que o filme foi produzido. Ou seja, a “visitação”, em Stalker (1979), tem a ver com a presença fantasmagórica das ruínas, símbolo do fracasso soviético, uma constante memória da frustração. O argumento é de que a narrativa de Tarkovsky se passa no passado e no presente, em um mundo assombrado pela era soviética do pré-guerra e pelo legado dos gulags.
Porém, as associações poéticas do diretor-tradutor não precisam do passado literal para desencadear afeto com lastro em memória. Isto é, mesmo com uma narrativa que se passe no presente ou no futuro, é possível fazer associações poéticas que desencadeiem rastros de memória vinculadas ao passado. Aliás, Tarkovsky diz que “O filme pretendia fazer a audiência sentir que tudo aquilo estava acontecendo aqui e agora, que a Zona está ali ao nosso lado”[4] (TARKOVSKY, 1989, p. 200, tradução nossa).
Zonas, aliás, são objeto de muita discussão na literatura. Muros e regiões cercadas são carregados de símbolos os mais variados, desde uma versão edênica do mundo e da humanidade até uma versão nada amistosa e que representa perigo. É sempre uma divisão: “A visita paranormal que dividiu o mundo em dois (...) também cria um espaço e tempo desconjuntado”[5] (RILEY, 2017, p. 24, tradução nossa). Tarkovsky, por exemplo, usa tons sépia para distinguir momentos dentro da Zona.
No caso dessa narrativa, a Zona é um local que representa a presença de um Outro muito estranho e misterioso; é um lugar cheio de armadilhas e tem uma lógica própria com a qual o stalker deve estar em harmonia. É também um lugar em que os desejos se realizam, e por isso simboliza a esperança diante do desconhecido. Para Dantas (2011), a Zona figura, além de um espaço de diálogo entre a natureza a humanidade, também:
Restos do velho estado russo e sua concepção de mundo dominante, fortemente racionalista, destruído pela pregnância da Zona. Ou seja, ela é o resultado de uma sociedade individualista e racionalista em demasia e, que por isso mesmo, desperta a reflexão sobre a possibilidade de cooperação entre os sujeitos e tudo que está à sua volta. (DANTAS, 2011, p. 42).
Sobre este tópico, Tarkovsky diz: “Em Stalker, eu faço uma espécie de declaração plena: a saber, que apenas o amor é – milagrosamente – prova contra a afirmação grosseira de que não há esperança para o mundo”[6] (TARKOVSKY, 1989, p. 199, tradução nossa). Assim, a Zona de Redrick Schuhart é, dentre outras coisas, a mensagem humanista de esperança frente ao individualismo excessivo – note-se que o quarto dos desejos só foi alcançado em conjunto. No filme, a Zona não é um espaço alheio ao ser humano: ela é, também, povoada de história. Se o livro coloca ênfase na solidão da humanidade diante da vastidão do universo, o filme mostra um ambiente que torna o homem próximo, parte de algo. Nesse sentido, Tarkovsky realiza a narrativa dos Strugatski em conformidade com sua aesthesis filosófica, profundamente sensível e manifestamente ontológica – isto é, ele produziu uma narrativa que fala sobre o ser do homem, da consciência e da vida.
TEM CONCLUSÃO?
Ambas as obras comunicam algo de filosófico sobre a consciência humana. Em sua tradução intersemiótica, o diretor-tradutor realiza sua autonomia como autor de uma nova camada da narrativa dos irmãos Strugatski. O filme é o retrato da leitura feita pelo cineasta, e isso é a captura da poiesis do texto. Tanto livro quanto filme expressam algo de existencialista sobre a humanidade: o primeiro, quando traz a frustração do homem ao perceber sua insignificância diante da vastidão do universo, e o segundo, ao mostrar a desolação da humanidade em um cenário de ruínas e fracasso.
Memória é um conceito espiritual, relativo à alma e à episteme humana, para Tarkovsky. Sua poética exprime exatamente isso em Stalker (1979), uma vez que as associações poéticas relacionadas ao afeto e à memória desembocam em uma reflexão tão humanista, de teor transcendental no quarto dos desejos. Alguns afirmam que Tarkovsky tirou a ficção científica para falar da consciência humana, mas a verdade é que a matéria-prima do filme já estava no livro. A obra dos Strugatski não é menos filosófica, existencial ou “culta” por ser ficção científica; ao contrário, a ficção científica é o motor para imaginar uma novela com elementos tão fantásticos como o Piquenique na Estrada, que deu origem ao filme.
Se Tarkovsky trabalha com o passado e os Strugatski com uma realidade futurista, então o tempo da narrativa poderia estar em um intervalo na história que satisfizesse todos os autores. Porém, o caráter fantológico (hauntological) de Stalker (1979), junto à montagem com ênfase em distorção temporal, faz com que o filme de Tarkovsky seja essencialmente fora do tempo. Ele trabalha com a disjunção temporal. Não é preciso o passado para falar de memória, especialmente quando as associações poéticas fazem o papel de se conectar com o imaginário do receptor. A memória não é literal, ela é sugerida, e por isso não precisa do passado.
Tanto a Bola Dourada quanto o quarto dos desejos representam a busca por felicidade em um lugar estranho e misterioso. Sobre a Zona, Tarkovsky diz que:
As pessoas constantemente me perguntam o que a Zona é e o que ela simboliza, e fazem conjecturas ferozes sobre o assunto. Essas perguntas me reduzem a um estado de fúria e desespero. A Zona não simboliza nada, nada mais do que qualquer outra coisa em meus filmes: a zona é a zona, é vida, e quando alguém segue na direção dela, pode sucumbir ou atravessar.[7] (TARKOVSKY, 1989, p. 200, tradução nossa).
A falta de felicidade, que justifica sua busca, pode ser resultado tanto da industrialização prometida pelo imaginário soviético da Guerra Fria, quanto do extremo individualismo promovido pela ideologia dominante do capital. Vale lembrar que enquanto Stalker (1979) se passa nas ruínas de uma empresa soviética, Piquenique na Estrada (1972) mostra fortes indícios de se passar no ocidente. A busca pela felicidade é o elemento comum, porque Tarkovsky extrai a essência filosófica da narrativa dos Strugatski e a transforma na parte central de seu filme, dando uma nova perspectiva e importância para o que, no livro, estava dissolvido. Na tradução intersemiótica, tudo se transforma – é o caráter da adaptação, afinal.
Antes de tudo, é uma história sobre esperança. Tanto Tarkovsky quanto os irmãos Strugatski, que aliás participaram da escrita do roteiro do filme, falam sobre a possibilidade de se alcançar a felicidade em um mundo supostamente destruído e abandonado. Em ambos os casos, o que está em jogo é a felicidade da pessoa comum, é a poesia da pessoa comum.
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NOTAS DE FIM
[1] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “But art must transcend as well as observe; its role is to bring spiritual vision to bear on reality: as did Dostoievsky, the first to have given inspired utterance to the incipient disease of the age”.
[2] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “Time and memory merge into each other; (...) It is obvious enough that without Time, memory cannot exist either”.
[3] Texto original: “Because ruins are largely unintentional, they can become a monument to failure”.
[4] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “The film was intended to make the audience feel that it was all happening here and now, that the Zone is there beside us”.
[5] Texto de origem: “The paranormal visitation that has cleft the world in two (...) also creates disjointed place and time”.
[6] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “In Stalker I make some sort of complete statement: namely that human love alone is — miraculously — proof against the blunt assertion that there is no hope for the world”.
[7] Em inglês, na tradução de Kitty Hunter-Blair: “People have often asked me what the Zone is, and what it symbolises, and have put forward wild conjectures on the subject. I'm reduced to a state of fury and despair by such questions. The Zone doesn't symbolise anything, any more than anything else does in my films: the zone is a zone, it's life, and as he makes his way across it a man may break down or he may come through”.
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REFERÊNCIAS
BAGOLIN, Luiz Armando; DOS REIS, Magali. Resenha de "Esculpir o Tempo" de Tarkovski, Andrei. Matrizes: O ethos e o sensível, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 5, n. 1, pp. 267-272, dez./2011. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=143022280016. Acesos em: 21 nov. 2023.
DANTAS, Fabrícia Silva. Tradução intersemiótica como poética das relações: interfaces entre poesia e cinema em Stalker de Tarkovski. 2011. 116 f. Dissertação (Mestrado em Literatura e Interculturalidade) – Centro de Educação, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.
RILEY, John. Hauntology, Ruins, and the Failure of the Future in Andrei Tarkovsky’s Stalker. Journal of Film and Video, University of Illinois Press, v. 69, n. 1, p. 18-26, mar./2017. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/10.5406/jfilmvideo.69.1.0018. Acesso em: 18 nov. 2023.
STALKER. Direção: Andrei Tarkovsky. Estônia, União Soviética: Janus Films, 1979. 1 filme (163 min), sonoro, legenda, color., 35mm.
STAM, Robert. Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade. Ilha do Desterro: A Journal of English Language, Literatures in English and Cultural Studies, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina, n. 51, pp. 19-53, dez./2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4783/478348689002.pdf. Acesso em: 21 nov. 2023.
STRUGÁTSKI, Arkádi; STRUGÁTSKI, Boris. Piquenique na Estrada. 1. ed. São Paulo: Aleph, 2017.
TARKOVSKY, Andrei. Sculpting in Time: Tarkovsky The Great Russian Filmaker Discusses His Art. Tradução: Kitty Hunter-Blair. 2. ed. Texas, EUA: University of Texas Press, 1989.
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