Tumgik
#A outra máquina
tecontos · 24 days
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Eu me tornei uma hotwife com consentimento do meu marido (Agosto - 2024)
By; Iza
Oi, me chamo Iza, tenho 29 anos e sou casada com o Bruno que tem 33 anos.
A primeira vez que ouvi sobre hotwifing foi pelo meu marido, Bruno. Estamos juntos há praticamente dez anos. E ele me colocou nesse mundo no momento certo, nesse mês de Agosto aconteceu o que vou contar a vocês.
Em uma conversa onde ele falou que deveríamos tentar algo novo ele falou do hotwfing, eu de imediato perguntei a ele;
– Você fantasia comigo dando para outros homens? – Perguntei, surpresa.
– Exatamente. – Ele disse. – Só de te ouvir falar assim fico excitado.
Me mostrou o pau duro. Era impossível não acreditar que ele estivesse falando sério.
– E como isso funciona? – Perguntei.
– Na minha cabeça é simples. Você escolhe, conhece outros caras e decide se quer ter alguma coisa com eles.
– Como se fosse solteira?
– Pode se dizer que sim.
A pica dele seguia dura enquanto conversávamos.
– Se eu tiver afim de, por exemplo, Nathan, do meu trabalho, podemos sair juntos?
– Você gostaria de sair com ele?
Fiquei nervosa quando ouvi a pergunta. Nathan era meu colega de trabalho há quase dois anos e tinha certeza que ele me dava bola. Assim como dava em cima de todas as garotas do escritório. Devia ter quase uns trinta anos.
– Talvez? – Respondi com outra pergunta.
– Iza, não precisa se assustar. Se você tem vontade de transar, tem minha permissão.
– Ok, eu quero transar.
Seu pau latejou algumas vezes. Era difícil, de uma hora para outra, falar na cara do meu marido, que desejava ficar com outra pessoa, mas Bruno fez de tudo para que me sentisse segura.
Dormi pensando na proposta e sonhei com Nathan. Quando acordei, estava com tanto tesão que fiz algo que não fazia há muito tempo: acordei Bruno com um boquete.
– Ual! Acho que não acordo bem assim há quase dez anos! – Exclamou.
Caímos na risada e fomos tomar café.
– Pelo visto alguém ficou excitada com o papo de ontem. – Bruno comentou.
– Depois desses dez anos que estamos juntos eu havia esquecido o que era pensar putaria com outros caras. – Falei.
– Pretende relembrar algo no trabalho hoje?
Quase engasgo com o café.
– Hoje?
– Porque perder tempo? Só preciso criar uma regra: quero que você filme tudo e me conte os detalhes pré e pós.
Não eram exigências difíceis de cumprir. O que uma esposa negaria para o marido que acabava de impulsionar o desejo que ela tinha de fazer sexo com outra pessoa?
Fui pensativa durante o caminho até a empresa.
Ao chegar, depois de deixar as coisas em minha mesa, fui direto a copa. Nathan estava lá, sozinho. Meu coração acelerou. Me sentia como uma garota no colégio dando de cara com o garoto que ela estava afim. Eu nunca havia o enxergado daquele jeito. A possibilidade real de ter alguma coisa me trouxe um mar de sentimentos.
Depois de nos darmos bom dia, fui me servir de café na máquina.
– Está quebrada. – Me avisou. – Hoje estamos sem café. Posso oferecer apenas leite. – Complementou.
– Então quero leite. – Falei, sabendo que ele estava fazendo uma brincadeira de duplo sentido.
Nathan riu achando que eu não havia entendido, se virou e foi embora.
Voltei para minha mesa sem conseguir tirar da cabeça a imagem de Nathan me dando leite. Foi difícil me concentrar para trabalhar durante o turno da manhã. Falei por mensagem para Bruno o que havia feito e ele me disse que gozou enquanto me imaginava fazendo aquele pedido para Nathan.
Quando chegou a hora do almoço, Nathan me envia uma mensagem perguntando onde eu pretendia ir almoçar. Respondi falando que não tinha planos.
– Quer almoçar comigo? – Perguntou.
Esse convite não era normal. Nunca havia dado o mínimo de bola para Nathan porque sabia que era um cafajeste, então sempre rolou um certo nível de respeito. Imaginei que depois da nossa conversinha, ele estaria testando as águas para saber se eu tinha realmente entendido o que havia dito.
– Não. Você me negou leite de manhã. – Respondi.
Ele riu e me perguntou se eu sabia de que leite ele se referia.
– Não sou uma criança, Nathan.
Ele seguia sem acreditar. Então resolvi o torturar.
– Quem não entendeu foi você e perdeu o melhor boquete da sua vida.
Em menos de um minuto esse homem brotou desesperado ao lado da minha mesa. Tentava se justificar de todas as formas imagináveis. Mesmo querendo dar risada, tentei permanecer impassível, fingindo que ele havia perdido uma oportunidade única.
– Vou pensar se te dou uma segunda chance. Até o fim do dia te dou uma resposta. – Falei e encerrei a conversa.
Fui almoçar sozinha e conversei com Bruno. Queria saber o que meu marido pensava e a única coisa que me dizia era para fazer o que eu mais tinha vontade. Pensei por pouco tempo e lembrei que o escritório tinha uma salinha que costumava ser do zelador até que um dia demitiram e nunca o substituíram, então a salinha começou a ser chamada de “salinha da sujeira” porque virou um depósito de coisas velhas.
– Vou convida-lo para a salinha no final do expediente e vou chupar o pau dele, posso? – Perguntei a Bruno sabendo bem qual era a resposta.
Respondeu com uma foto do pau ereto e assumi que era um sim.
Perto do fim da tarde mando a mensagem. Primeiro Nathan sai e, discretamente, cinco minutos depois vou atrás. A salinha está com a porta semi aberta e lá dentro encontro um Nathan ansioso.
– Caralho, não acredito que isso seja verdade! – Disse assim que me viu entrando.
Tento não rir e aviso que se ele me negar leite mais uma vez, nunca mais terá uma chance comigo. Que vai precisar me dar leite sempre que eu pedir.
Nathan aceita rápido. Entrego meu celular em sua mão e o mando gravar. Puxo uma cadeira que estava num canto e me sento de frente para o seu corpo.
– O que está esperando? – Perguntei e o vi desabotoar a calça e botar o pau meia bomba para fora.
Estava acostumada com o pau de Bruno. Depois de dez anos era como se eu nunca tivesse visto um outro membro masculino em minha frente. E como meu marido era humilde no quesito do tamanho, fiquei levemente chocada com a grossura e cumprimento de Nathan. Quando segurei senti a diferença nas mãos. Me sentia como uma virgem que nunca havia segurado uma pica. O masturbei de leve e o vi terminar de crescer e engrossar. Era um pauzão de respeito.
O frio na barriga aumentava a cada ato. Quando me aproximei com a boca cheguei ao ápice. Era melhor do que na minha primeira vez porque dessa vez eu sabia o que fazer e não me sentia pressionada. Era uma mulher casada e amada pelo marido, bem sucedida em sua carreira, estável financeiramente e feliz em todos aspectos. Pôr a boca naquela pica era apenas diversão.
Precisei abrir bem a boca para engolir aquela cabeça. Fiz questão de lamber tudo, deixar minha saliva escorrer e deixar a pica bem molhada. Chupei suas bolas enquanto o masturbava e ele gostou tanto que parecia que nunca tinha tido as bolas chupadas. Quando comecei a tentar engoli-lo por inteiro, o cafajeste pôs a mão atrás da minha cabeça para “ajudar”. Eu havia esquecido em como essa força que os homens fazem na minha cabeça enquanto chupo era excitante.
Parei de resistir e o deixei me conduzir. Estava quase ficando sem ar e tinha engolido um pouco mais da metade. Havia muito pela frente. Engasguei e tirei o pau da boca. O safado bateu com a pica no meu rosto, como se me punisse por não ter engolido. A piroca era tão grande que senti como um tapa. Não me deixou recuperar todo o folego e me forçou a voltar a chupar.
– Vai, cachorra, engole tudo! – Disse, ofegante.
Fui ficando cada vez mais molhada. Sempre que engasgava, ele não tinha dó de mim e me forçava a manter o pau na boca. Eu recuperava o folego as pressas e tentava engolir mais uma vez. Milímetro por milímetro. Não havia amor, carinho ou respeito. Em nenhum momento me perguntou se estava tudo bem. Após dez anos casada, eu havia esquecido o que era ser a puta de alguém.
Ele me manteve desse jeito, “fodendo minha boca”, e eu o deixei. De vez em quando Nathan parava para bater e esfregar a pica no meu rosto, me chamar de puta, cachorra, safada ou qualquer outro adjetivo desse tipo. Eu gemia ofegante e reabria a boca para que ele enfiasse o pau.
– É assim que eu faço com toda puta que pede leite! Gosta, safada?
– Uhum. – Respondo da forma que consigo de boca cheia.
Seus urros de prazer me alertaram que a hora estava chegando. Forçou minha cabeça com mais velocidade e, quando percebeu que iria gozar, empurrou a pica o máximo. Quase não consigo respirar e apenas consigo sentir os jatos de porra sendo jorrados diretamente em minha garganta. Engasguei e sentia que teria porra saindo pelo meu nariz.
Após gozar, parecia que aquele animal havia sido domesticado. Me olhou e perguntou se eu estava bem e se havia gostado. Terminou a gravação e devolveu o celular. Com calma, chupei e limpei o resto de porra que escorria da cabeça da piroca dele enquanto tossia e lacrimejava.
– Caralho! Nunca gozei tão rápido e tão gostoso.
– Não quero saber de nenhuma putinha desse escritório tomando meu leite, entendeu? – Falei.
– Claro! Agora ele é todo seu! Quando você quiser!
Adoro um homem obediente.
Usando a câmera frontal do celular me dei conta que estava um desastre. Cabelo bagunçado, batom borrado, maquiagem destruída e a mancha na parte de cima da blusa eu não sabia identificar. Era esperma ou saliva?
Fiz Nathan ir pegar minha bolsa porque eu não poderia sair pela empresa daquele jeito. Fiz uma rápida maquiagem para disfarçar e sai primeiro. Cinco minutos depois ele saiu e também voltou a sala de trabalho.
Avisei para Bruno e ele disse que mal podia esperar que eu chegasse em casa com o vídeo. Me sentia nervosa por ter medo da reação dele ao ver que a fantasia tinha se tornado realidade.
Assim que cheguei, fui recebida por um longo beijo cheio de vontade. Em seguida sentamos no sofá e colocamos o vídeo na TV.
– Tenho a esposa mais sexy desse mundo. – Foi a primeira coisa que ele disse ao me ver babando em Nathan.
Ri de nervoso, mas estava voltando a ficar molhada ao relembrar o momento.
– Parece que você gostou bastante, não? – Ele perguntou.
Concordei.
– E você? Gostando? – Perguntei.
Bruno colocou o pau duro para fora, latejando de prazer. Suspirei de tesão. Havia algo mágico em ter feito outro cara gozar e ver meu marido ali, excitado, assistindo tudo. Cai de boca sem falar nada. Abocanhei e engoli por inteiro de primeira. Não engasguei nem por um momento. Estava bem treinada no pau de Nathan.
Ele me pegou pela cabeça assim como no vídeo e me fez repetir a chupada. Quando gozou, encheu minha boca de esperma e eu deixei a porra escorrer por seu pau. A quantidade do seu prazer era o indicativo ideal para que eu tivesse certeza que ele tinha amado.
Quando acabei de chupar, me dei conta que o vídeo ainda não havia acabado. Tinha seis minutos de duração e ainda estava em uns quatro minutos. Ele pausou o vídeo e disse que precisava se recuperar para ver o resto depois e dar mais uma gozada.
– Pelo visto você gostou. – Falei, rindo.
Eu havia me tornado a tal de hotwife oficialmente naquele dia.
Depois conto mais ...
Enviado ao Te Contos por Iza
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interlagosgrl · 7 months
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rafaaaa📢📢 como vc acha que seria o cast durante o período fertil da leitora?
lsdln cast x período fértil
enzo: quando ele tem noção de que você está passando por esse período necessitado, ele começa a se fazer de difícil só pra brincar um pouquinho. gosta de ficar andando sem camisa, usando bermuda apertada, fazendo tudo que ele sabe que você gosta. quando você reclama e diz que precisa se aliviar, ele se faz de desentendido e finge que não percebeu que você queria transar durante todo aquele tempo. e quando finalmente te come, só para quando você diz que vai desmaiar. gosta de te colocar de quatro e empurrar sua cabeça contra o colchão.
matías: quase não sabe diferenciar seu período fértil porque vocês estão sempre transando. a única diferença é que quando você está sensível você se empina toda quando ele te toca. e claro que ele fica causando. “tá querendo me dar, nena?” o seu período fértil sempre proporciona vocês dois fodendo em um lugar diferenciado. na lavanderia em cima da máquina de lavar (porque você descobriu uma linha tênue do prazer entre Matí metendo e a máquina balançando), em algum banheiro de um barzinho, na cama de outra pessoa, tudo deixa o relacionamento mais gostosinho e fora da rotina.
agustín: o maior homem feminista que você conhece porque ele vai se incumbir da missão de te dar o máximo de prazer nesse período. ele já até sabe quando você vai estar, porque já memorizou o seu ciclo. sempre chega com um vinhozinho em casa, bola um fininho e te chama para jogar conversa fora deitados na rede de casa. depois de 15min sua roupa já foi embora e o homem vai te chupar até tirar toda a necessidade de dentro de você. no outro dia de manhã você ganha um café da manhã na cama e outra surra de piroca.
esteban: lerdo para entender sinais. se você quer dar tem que falar. quando você deita com ele na cama ou no sofá e vem dando uma roçadinha, gemendo baixinho e segurando a camisa dele, ele te pergunta se tem algo errado. “preciso que você me coma agora.” ele vai largar o mate na mesinha e segurar o seu rosto entre as mãos e te dar um beijo bem lento e molhado, até você se contorcer de desejo. quando você já estiver implorando, ele vai deixar que você sente nele até se satisfazer.
símon: CACHORRO. sabe quando você tá no período fértil de longe. você muda até a postura de tanto tesão acumulado. não gosta de fazer joguinho nessa hora porque quer aproveitar ao máximo. te pega pela com força pra roçar na sua bunda, deixa um tapinha na mesma aqui e ali, beija sua clavícula toda vez que vocês se abraçam. e sempre que vocês dois trocam o olhar de “vamofudê” ele nem tira sua roupa toda. só o suficiente pra poder meter. já falei e não volto atrás que ele é daqueles que fode devagar, maltratando, se divertindo. mete rápido só quando for gozar.
pipe: não entende porra nenhuma de ciclo menstrual. não sabe nem o que significa a sigla TPM, só sabe que toda mulher tem. mas, ele sabe que tem sempre uns dias do mês que você quer transar mais que ele. fica esperando ANSIOSAMENTE feito um cachorrinho pra esse dia chegar. quando você sai toda pimposa do banheiro usando uma lingerie nova e usando um perfume docinho ele larga tudo para ir pra cama. faz a performance da vida dele nesses dias. te come de frente, de lado, de bruços. geme que é uma beleza e rasga elogios pra você a cada investida. você sempre sabe que vai ter mais de um round na noite que decide seduzi-lo.
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amethvysts · 3 months
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YOU'RE SO VICIOUS! — E. VOGRINCIC.
𖥻sumário: um grand prix desperdiçado só poderia significar uma coisa quando seu colega de equipe é enzo vogrincic. ou, parte dois desse one-shot. 𖥻par: driver!leitora x driver!enzo. 𖥻avisos: 3k de palavras *gasp*. smut, então apenas divas +18 nessa. enzo babaca. relacionamento tóxico. machismo? é f1, primas. pouco diálogo e fim meio abrupto. não tá revisado.
💭 nota da autora eu tinha feito uma votação pra saber qual seria o início desse aqui, mas eu perdi a enquete (risos) e achei que o que eu já tinha escrito tava até que bom e depois foi degringolando um negócio que eu sei lá. depois me digam se vocês gostaram ou não (aceito críticas, mas não fico calada!!). anywayy, espero que gostem!
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─── i fear only one person has truly ever understood me and i fucking hate the guy.
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ALGUNS MESES DEPOIS. INTERLAGOS, SÃO PAULO.
Você ultrapassou ele justamente na curva do S, logo na penúltima volta, e conseguiu alguns bons segundos de vantagem sobre o uruguaio. As reclamações do seu engenheiro no rádio foram abafados pela pressão do seu coração nos seus ouvidos, junto da vibração da torcida, felizes pela conterrânea ter largado em disparada na frente do próprio colega de equipe – os únicos que pareciam contentes com a decisão. Durante o resto da volta, você tenta se acalmar e se convencer de que não fez nada terrível, mesmo que soubesse que estava desempregada para mais uma temporada após preferir a própria vitória sob Enzo. Seria essa uma escolha pessoal ou estritamente profissional? Ele não merece. Se merecesse, teria lutado mais para manter a posição, teria jogado limpo durante as outras corridas, teria se esforçado. E, mais importante: se as posições estivessem invertidas, quem pode te garantir que ele não faria o mesmo? 
Pouco tempo te resta para repensar suas escolhas enquanto troca a marcha e pisa no acelerador, trotando com o carro. Os tampões nos seus ouvidos fazem com que a pressão do seu coração ecoe alto o suficiente para abafar qualquer arrependimento, e um surto de confiança passa pelo seu corpo, te dando forças o suficiente para continuar fazendo o que você nasceu para fazer: correr. A adrenalina pulsa nas suas veias, e naquele momento mal consegue distinguir o que é a máquina e o que é você. A consciência vai longe, correndo mais rápido do que as rodas ligeiramente gastas… até cair de volta em seu corpo com o solavanco agressivo do carro, te tirando da pista. 
É difícil entender o que aconteceu. Tão focada em ganhar dos seus adversários e conquistar o que é seu, pouco compreende quando o carro branco e vermelho gira em alta velocidade e acaba perto de uma das barreiras. Só consegue assistir Interlagos rodopiar a sua volta e os gritos chocados da plateia que te assiste. Quando finalmente estaciona, de um jeito desengonçado, observa os socorristas vindo em sua direção, mas mal deixa que te toquem, levantando do assento e sentindo o rosto em chamas de pura raiva. Assim que tira o capacete, tem uma visão mais ampla do que havia acontecido, e o fato não te espanta, apesar de fazer o ódio borbulhar mais forte nas suas entranhas: Enzo Vogrincic havia te jogado para fora da pista, e no meio da crise de idiotice, havia inutilizado o carro dele também. Ótimo. Além de te impossibilitar de vencer seu primeiro título, perdeu o dele e ainda por cima deixou a equipe zerada no Grand Prix. 
Irada, assiste quando o homem se levanta de seu assento, ainda com o capacete na cabeça, mas com o visor levantado. Os olhos pareciam tão raivosos quanto os seus, mas algo quebra quando o peso da realidade cai sobre seus ombros e ele parece entender o que realmente fez ali. A represa da rivalidade havia estourado, e levado os dois com a força da água.
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Você não sabia medir o que era pior, mas sabia que não sentia algo realmente bom desde aquele fatídico momento na corrida. Tudo havia se tornado irritante, e mesmo que não pudesse demonstrar a latente irritação que crescia em seu peito toda vez que pensava na volta arruinada, no silêncio do seu quarto de hotel era o momento de ceder àquela raiva e começar a sua festinha miserável, só você e sua mente. Passava os canais rapidamente, e agressiva, porque qualquer mínimo barulho era o suficiente para irritá-la ainda mais. 
Já teve que suportar os olhares de pena e soberba dos jornalistas invasivos mais cedo, que pareciam se divertir ao jogar sal na sua ferida e ao fazer perguntas maliciosas na intenção de cavar uma cova ainda mais funda para você. Se sentou ao lado de Enzo e respondeu tudo, enterrando a sua raiva bem no fundo da sua mente e fingindo que não se importava; era uma team player, estava acima das táticas sujas do seu colega de equipe. Mesmo que ele ainda mantivesse o seu contrato e você, não. Depois, ao chegar no hotel, teve que atender à todas as ligações da sua família, lamentando o acontecido como se tivessem perdido um ente querido. E você os entendia. O troféu estava tão perto que você podia sentir o gelado do material em suas mãos… apenas para tê-lo arrancado de suas mãos, caindo para terceiro no campeonato. A promessa vazia de matar Vogrincic vinda de seu tio te trouxe um pouco de conforto, pelo menos. 
Suspirou porque todos os canais de notícias falavam da sua derrota, e você mal conseguia olhar a cena da batida por mais de dois segundos sem sentir a garganta arder de puro ódio. Trocou, e decidiu que Caçadores de Emoção seria uma boa pedida para a noite. Pelo menos poderia se distrair assistindo Keanu Reeves com roupinha de surfista. 
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Não que tenha durado muito tempo, porque mal percebeu que tinha adormecido logo no início do filme, abrindo os olhos meio desnorteada ao escutar o barulho de repetidas batidas na porta. Fungou, coçando os olhos antes de se levantar e caminhar em passos preguiçosos até lá, ficando na ponta do pé para ver quem se atrevia a te incomodar pelo olho mágico. E não poderia ser diferente, é claro que era Enzo, ainda com a roupa que havia saído para uma das boates do centro da cidade com os outros pilotos. Ah, ainda tinha isso. Enquanto você havia ficado trancada no seu quarto a noite inteira, os outros decidiram festejar o término da competição, incluindo o motivo de toda a sua raiva. 
Pelo jeito em que se suportava com o braço contra a parede, e os olhos caídos, você percebia que Vogrincic havia bebido mais do que deveria durante a sua saída. Ótimo.
"Tô ocupada," anuncia, sem mesmo encostar na maçaneta. Era melhor deixá-lo ali, do outro lado, porque você conseguia sentir que poderia fazer uma besteira daquelas a qualquer momento. Só de vê-lo parado atrás da porta já era suficiente para sentir os nervos aflorando. Sem pensar muito sobre, você vira de costas e começa a caminhar de volta para o conforto da cama.
"Só preciso conversar com você," a voz arrastada tenta negociar, e você escuta um pequeno toc, mais fraco. "Por favor, nena. Deixa eu ver seu rosto, pelo menos". 
"Querendo arranjar confusão a essa hora, Enzo? Vai dormir". 
Com o baixo volume da televisão, você ainda consegue escutar tudo o que vinha do corredor. O fato de ser madrugada também ajudava. 
"Não tô aqui pra isso," se justifica, a voz baixa e até mansa. Poucas foram as vezes que você conseguiu uma resposta dessas vindas dele. O bote tá vindo, você tentava se lembrar, apesar da curiosidade atiçada. "Abre aqui, vai? Por favor. É ridículo eu ter que ficar conversando com uma porta".
Você precisou respirar bem fundo para não abrir aquela porta com tudo e falar tudo o que queimava o seu peito. Se isso era ridículo, mal podia imaginar o que chamaria o que ele havia feito com você na corrida mais cedo… ou só estava sendo muito amargurada? O seu silêncio não o abalou, porque ele volta a bater na sua porta mais uma vez. A voz arrastada parecia implorar cada vez mais, parecendo mais e mais necessitado. Era torturante ao mesmo tempo que tosco. Pior que isso era só a sua vontade crescente de dar o braço a torcer. 
"Por favor, nena. Deixa eu te ver um pouquinho, me desculpar. Você sabe que eu sinto muito, não sabe? Eu só tava fazendo o meu trabalho". 
São as mesmas desculpas que você ouviu ao decorrer do ano, e por mais que tente – e tente muito – se convencer de que é sempre da boca para fora, ainda assim é tão difícil resistir a voz quebrada e as palavras tão sentidas. Só durante aquele momento, já tão machucada pela decisão equivocada que ele tomou, as desculpas esfarrapadas são como um bálsamo sob suas feridas, as mesmas que você passou a noite inteirinha lambendo. Talvez fosse melhor que ele se redimisse, que alguém cuidasse delas para você. Só um pouco.
E agora quem inventa desculpas é você para si mesma, enquanto se levanta da cama de novo e trilha o mesmo caminho em direção à porta, abrindo-a e dando de cara com um Enzo já perdido nas próprias palavras. O olhar caído é ainda mais real, revelando que, ele estava completamente bêbado. Não que isso importasse porque o jeito o qual o cabelo desgrenhado caía sobre os olhos e as bochechas estavam vermelhas eram encantadores, te hipnotizavam por te fazer lembrar que você já o deixou daquela maneira tantas vezes antes. E está prestes a deixá-lo pior.
"Lobinha," o apelido vem como um sopro, te cercando assim que ele dá um passo para frente, praticamente se atirando em seus braços. A intensidade do tropeço combina com o fedor da bebida em seu hálito. "Desculpa, tá? Me desculpa. Você sabe que eu não queria-".
Seus ouvidos isolam a voz dele por alguns instantes, e você só consegue observar os lábios vermelhinhos se movendo, sem absorver nenhuma palavra. Uma habilidade que você adquiriu com o tempo, quando já não suportava mais escutar as mesmas desculpas de sempre. É sempre melhor quando pulam esse papo furado e ele só te dá o que realmente quer.
Por isso, você nem se surpreende quando, no meio das palavras tão doces que poderiam fazer um estômago fraco se embrulhar, Enzo levanta uma das mãos para afagar o seu rosto. É gentil, carinhoso e um tanto cuidadoso em seu toque, como se estivesse acariciando um tesouro precioso, intocável. Os olhinhos cor de terra exprimem isso também, apesar de se mostrarem urgentes, talvez em te fazer acreditar em tudo o que saiu de sua boca. É só quando ele se depara com o seu silêncio em que se inclina para deixar um beijinho no canto dos seus lábios, a maneira dele te perguntar se você estava pronta, também. 
As mãos dele descem, passam de raspão pelo seu pescoço e te fazem arrepiar. Era ridícula a forma com que ele te desmontava, te deixando molinha para que ele fazer o que quiser com um toque simples, mas que você conseguia sentir por muito tempo depois. Massageia seus ombros, iniciam um caminho de fogo até encontrarem sua cintura, te puxando ainda mais perto. A boca, tão devota a sentir a sua pele naquele momento, assalta a carne sensível do seu pescoço, e a barba mal-feita te queima. Ele se esfrega, sem dó, quase como se quisesse te marcar ali. 
"Deixa eu me desculpar direito?" pergunta, raspando a ponta do nariz para cima, até alcançar a sua orelha. Os dentes se demoram ali, tocando o lóbulo. "Eu vou me redimir, te consolar…". 
Você só assente com a cabeça, mas não parece ser uma resposta satisfatória para Enzo. Afasta o rosto do seu pescoço, e volta a te encarar. As sobrancelhas do moreno se franzem, e ele faz aquela cara de coitado que te desmonta inteirinha, zombando da sua mudez. 
"Não, lobinha. Eu preciso que você me diga. Você vai deixar eu te consolar?"
"Deixo," responde, carente, liberando uma arfada que nem percebia segurar. O jeito que aqueles olhos te encaravam, tão de cima e tão potentes, deveria ser ilegal. Fazia a boca do seu estômago tremer e você conseguia sentir o molhadinho acumulando na sua calcinha, te deixando fraquinha. "Por favor, Enzo". 
"Você não precisa pedir 'por favor', nena," ele dá uma risada baixa, voltando a segurar sua cintura e praticamente te carregando para a cama. "Pelo menos, não agora". 
Enzo não se esforça ao te fazer sentar na pontinha da cama, seu corpo já era dele para fazer o que quisesse há tempos. Bastou que forçasse um pouquinho, te empurrando levemente para trás, para que você se posicionasse do jeito que queria. Ele te tinha sentada, enquanto ajoelhava no meio de suas pernas, ainda com os braços envolvendo seu tronco. Geralmente, não gastava muito tempo com gentilezas. Devotava-se pouco ao beijar seu pescoço, descendo por seu colo e demorando-se apenas ao atiçar seus peitos, te proporcionando o mínimo de alívio conforme as mãos, sempre inquietas, se aventuravam pelo seu corpo. Quando fez isso, apenas levantou a camisa do seu pijama o suficiente, sem retirá-la. 
Dessa vez, bastou chegar com os lábios ao vale entre seus seios para que as mãos descessem para massagear suas pernas, mal te dando tempo para se acostumar com a mistura de sensações antes de encontrar sua intimidade por cima do shortinho de algodão. Mesmo que estivesse coberta por duas camadas, muito finas, de roupa, ele sorriu ao te sentir quentinha. E sorriu ainda mais quando te fez arfar ao conseguir pressionar o seu pontinho – em algum outro momento, ele com certeza te sacanearia por te conhecer tão bem, mas não agora. Não quando você, involuntariamente, se esfrega contra os dedos grossos e segura tão forte na nuca dele. Te ter tão entregue é um momento sagrado demais.
Enzo nunca consegue manter o mesmo cuidado do início porque o ego cresce demais e cega qualquer indício da falsa simpatia que usa para te conquistar. Como nas pistas, ele é um homem com uma missão, e te fazer gozar torna-se mais do que um objetivo, mas uma necessidade. Te humilhar um pouquinho no caminho sempre faz parte, no entanto. E é sempre assim que as palavras bonitinhas perdem qualquer sentido.
"Tá gostando tanto assim? Nem fiz nada, e você já tá se esfregando em mim que nem uma coitada," ele ri antes de mordiscar, de leve, o biquinho do seu peito. "Tava tentando ser legal, te preparar, mas você nunca se aguenta". 
"Enzo, só-," você suspira, deixando as palavras para lá. A abocanhada que deu naquele mesmo peito só atrapalhou a sua trilha de pensamentos, e por incrível que pareça, ele não para de te mamar para retrucar. Suas mãos sobem para pressionar o rosto de Enzo contra você. 
Tão distraída com os afagos molhados da boca do homem que você jurava de morte há algumas horas, mal percebe que o verdadeiro perigo ainda ameaça te enfraquecer ainda mais. As mãos do homem, que se assentaram em suas coxas, estavam até pouco espremidas entre suas pernas – que você havia fechado, buscando algum tipo de fricção, sem mesmo perceber. Agora, Enzo separava-as, te deixando aberta o suficiente para que voltasse a te provocar por cima do seu shortinho. O dedo médio te tocava com mais pressão, fazendo um carinho gostoso que você podia fracamente sentir por cima dos lábios. Só aquele toque tentador te fazia suspirar mais forte.
Aproveitando-se da posição em que estavam, o piloto não demora muito antes de abandonar os seus peitos – o que rende um gemido de protesto vindo de você – para continuar a trilhar beijos por baixo da sua camisa, que abaixava a medida em que ele se curvava, acompanhando os movimentos do homem. Uma de suas mãos continuava as carícias, dessa vez, voltando para o interior de sua coxa, enquanto a outra implicava com o elástico do seu short, puxando-o para baixo e deixando-o castigar um pouquinho a sua pele. Nada que os beijos molhados de Enzo não sarassem depois.
A sua barriga parecia tremer toda vez que os lábios se encontravam com seu ventre, até o momento em que as carícias param para que ele, finalmente, tirasse o bendito shortinho do seu corpo. É um choque sentir o ar gelado do quarto, porque Enzo, impaciente como só, se livra de sua calcinha, também. Seus olhos, curiosos, se viram para baixo, a fim de dar uma espiada na reação do moreno, e você imediatamente se arrepende. Acredita nunca o ter visto tão… arrebatado antes. Talvez seja por culpa da bebida, ou a necessidade de redenção (será que ele realmente sentia remorso?), mas aquela cena apagou toda e de vez toda a raiva que sentiu. Nunca o quis tanto como agora. 
"Por favor," você choraminga, trazendo os quadris ainda mais perto do rosto do homem, necessitada de tudo e qualquer coisa. E se imaginou que não poderia ficar pior, Enzo ainda tem a coragem de levantar aqueles olhos para te encarar e oferece um sorriso. Os braços se envolvem em cada uma de suas coxas, te puxando para mais perto e mergulha. Distribui beijos fervorosos em volta de sua intimidade, deixando com que um pouco da bochecha encoste sob os lábios já tão lambuzados com sua própria excitação. Mas o carinho demora pouco, porque só o fato de te ter tão perto e estar desperdiçando a oportunidade de te abocanhar com tanta garra é demais para ele. 
A boca brinca com os lábios, não tendo pudor algum ao chupá-los e fazer os barulhos mais indecentes possíveis, que vão se tornando tão altos quanto os seus gemidos. E a sensação é deliciosa. Te pega de surpresa, te faz enroscar os dedos dos pés e franzir as sobrancelhas enquanto o assiste, segurando os cabelos dele com tanta força que teme arrancá-los.
"Porra, Enzo!" exclama, com um gemido entalado na garganta que ele chupa para fora de você. A língua trabalha arduamente, passando a fazer pequenos círculos e a provocar o seu clitóris pouco depois, dedicando-se a tomar o seu primeiro orgasmo da noite. Agora, essa é a única motivação que corre por suas veias: te fazer sentir tanto prazer que, logo, estaria com as pernas tremendo, descontrolada, em seus braços. 
E a vontade de te ter desse jeito é tanta que ele nem se atreve a tirar os lábios dali, nem para falar alguma gracinha, ou para te estimular de outro jeito. Quer te ouvir falando que sente a região dormente, e sabe que conseguirá o que quer muito em breve, porque consegue te sentir contraindo, fervorosa, ao receber as carícias tão molhadas. 
Enzo apenas levanta os olhos quando, furtivamente, retira um dos braços de sua coxa para encaixar um dedo bem na sua entradinha, e se deleita na visão de te ter revirando os olhos e se deitando sobre a cama, extasiada de prazer. O único ponto de desgosto é sentir suas mãos deixando os seus cabelos, apenas para apertarem o edredom grosso do hotel. Enquanto ainda te lambe como um homem faminto, os sons que reverberam pelo quarto são a mistura dos seus gemidos incontroláveis, que vez em quando, são acompanhados por tímidos grunhidos vindos de Vogrincic. Os sons molhados que se confundem entre a boca dele, o movimento moroso de seus dedos e da sua própria buceta, deixam o momento muito mais quente e vão te empurrando para a beira do abismo.
"Enzo, eu vou- meu Deus," você se sente ofegante, as pernas fechando contra a cabeça do homem, que nem parece se importar, aceitando todos os seus impulsos para finalmente ter o que quer. 
Pela primeira vez, ele retira a boca para poder te incentivar. Mesmo assim, você ainda consegue sentir os lábios se movendo contra o seu pontinho, e as vigorosas estocadas de seus dedos em você, "Goza pra mim, lobinha. Deixa eu te sentir". 
O seu orgasmo te arrebata, extasia o suficiente para ficar sem direção, apenas aproveitando o único sentimento bom que tomou conta de seu corpo pelas últimas horas. Não é tão passageiro quanto o que sentiu das outras vezes, talvez porque Enzo ainda continuasse o seu trabalho, agora não tão frenético, mas no limite para que você continuasse se sentindo bem por mais alguns segundos. E quando finalmente volta para a terra, observa-o, ainda meio grogue, se levantando e tirando a camisa que vestia – agora, um pouco molhada. 
"Quer esperar mais um pouquinho?" ele pergunta, como se realmente estivesse te dando essa opção. Passa as mãos, agora limpas pela camisa que descartou ao chão, pelos cabelos castanhos emaranhados graças a você. O olhar que sustenta é aquele mesmo de antes, um tanto superior, enquanto te encara ainda se recuperando do ápice que havia proporcionado. "Tô precisando de consolo também, você sabe". 
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geniousbh · 6 months
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⸻ ❝ 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒂𝒏𝒕𝒍𝒚 𝒐𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒄𝒖𝒔𝒑 ❞
enzo vogrincic ₓ f.reader
wc.: 4,5k
prompt: baseado nesse excerto (parte do enzinho apenas) e na música "do i wanna know?" do artic monkeys (recomendo escutar pra leitura)
obs.: sou suspeita pra falar sobre como isso saiu pq eu gostei muito! fazendo uma quebra nas putarias duvidosas que eu ando compartilhando aqui nesse blog - e que eu não me arrependo, no entanto!! 🥴 espero que gostem, bebês!!! já somos quase 200 bilhões de geniousbhers e eu estou muitoo mtmtmtmt feliz com como as coisas tem ido <3 nossa girlies party é a melhor! desculpem os errinhos e boa leitura 💗
obs.²: sim, eu coloquei o esteban pra fazer cameo de novo, porque me afetou psicologicamente as obras recentes dele sendo um dilf ceo, peço que entendam meu momento delicado!!
tw.: smut, um palavrãozinho de nada aqui e acolá, praise kink, worship (fortíssimo), pet names, nipple play, sexo oral (f), sexo vaginal, sexo desprotegido (heróis usam capa fml), creampie, e se tiver algo mais vocês me avisem mwah. MDNI
— tem certeza? quer dizer, não é da minha conta com quem você se relaciona, mas... — o loiro falou baixo, apesar de estarem ambos sozinhos próximos à máquina de café no quiosque do andar.
— não sei... honestamente, sinto que é errado, mas, o que é que eu tenho a perder? — enzo respondeu antes de bebericar.
tinha aproveitado para conversar com o colega, recentemente promovido, nos minutos de pausa que tinham. ambos ocupavam cargos de diretoria, mas agora, esteban estava mais próximo do chefe, como braço direito e com parte nas ações da empresa, e o vogrincic se perguntava como e o "porquê" ao notar a filha do dono caminhando até eles com uma pastinha rosa em mãos; sempre muito pomposa desfilando pelos corredores acinzentados do prédio.
encarou o amigo confidente com o canto dos olhos e riu soprado quando a voz fina estava perto o suficiente para soltar um "meu pai pediu que você me ajudasse" toda calma, mas que nitidamente carregava uma urgência escondida. e lá ia o kukuriczka, fechando a expressão e fingindo que não gostava nada da atenção completamente inapropriada que a filhinha do cabeça branca oferecia a ele. isso, se já não tivesse oferecido outras coisas mais.
o uruguaio não poderia ser mais hipócrita naquele sentido, se deixando levar por um sentimento incoerente e repudiante que ele tinha pela babá de sua pequena. o que ele podia fazer, no entanto? não era alguém de grandes ambições, trabalhava o suficiente na semana para descansar no final desta e dar boas condições para sua família - a filha e os pais -, gostava de tranquilidade e tinha hobbies que não fugiam da normalidade, evitava se engraçar com o restante do pessoal do escritório e tinha poucos amigos, mas ainda era homem.
então chegar em casa e te flagrar ninando maria nos braços, de frente à sacada, afagando as costas da criança num carinho que era tão maternal que parecia impossível de se aflorar numa garota jovem como você, ou ainda te pegar adormecida no sofá, em meio as almofadas e suas apostilas de faculdade, depois de já ter colocado a bebê no quartinho num dia que ele precisava de você até mais tarde, eram coisas que mexiam com algo adormecido nele.
desde o momento que tinha perdido a esposa para um acidente de carro, enzo podia contar em uma mão quantas vezes tinha se interessado por outra mulher - e o número era ainda menor das que ele tinha chego nas vias de fato -, e não era como se ele tivesse problemas ou que fosse um trauma latente ter ficado viúvo aos vinte e oito anos de idade, mas por natureza ele gostava de coisas mais calmas, mais reservadas, que não gerassem burburinho, e ter uma filha e uma história tão impactante, por si só, era fofoca.
não com você. a garota que o amigo romero havia apresentado e que tinha disponibilidade para ajudar na manhã e de tarde. na entrevista quando se conheceram, tinha agido com tanta naturalidade após ouvir os acontecimentos, sem forçar uma reação super empática ou perguntar além do que devia. parecia tão independente e decidida, e ao mesmo tempo frágil e medrosa.
chegava sempre atrasada, o que ele relevava porque sabia que o metrô era um caos pela manhã, mas vivia trazendo livros diferentes para ler com maria, fazia as compras pra semana com o dinheiro que ele deixava e nos dias em que não tinha de se preocupar com trabalhos e relatórios se aventurava na cozinha do apartamento fazendo bolos, brownies, polvilhos.
enzo era envolto pelo ambiente que você criava, gostava de como a casa tinha passado a ficar mais bagunçadinha, e não no sentido ruim, mas por ter mais vida dentro, ele amava o cheiro dos confeitos quando chegava do trabalho depois de um dia longo, e sentia, novamente, a vontade de pertencer a alguém.
mas não era nenhum idiota também, antes de tomar o primeiro passo tinha te estudado, suas expressões e trejeitos quando conversavam, os olhos vacilantes que pareciam evitar os dele a qualquer maneira e os arrepios quando suas peles roçavam, mesmo que por breves segundos. o que tinham o levado a te presentear com um beijo no seu aniversário. a sem graceza e o seu acanhamento naquela data tinham feito a cabeça dele ferver com tantas possibilidades, as quais ele abraçou com muito gosto quando no final do dia se pegou se masturbando durante o banho.
a culpa que o consumiu depois foi avassaladora, pensando que um homem dez anos mais velho não deveria olhar para uma garota assim, que talvez, suas reações fossem de medo e de estranheza e que você se forçava a trabalhar ali para conseguir algum dinheiro e deixar a conta do banco positiva no final do mês.
— mierda. — resmungou quando derrubou chá no livro de poesias que tentava ler.
e só tentava mesmo porque a mente era açoitada com várias perguntas, que enzo não tinha a menor condição de responder num sábado de noite que ele tirava para descansar. maria na casa dos avós e ele com o apartamento num quase breu, se não fosse pelo abajur de luz amarelada na sala, onde ele se deitava preguiçosamente com o livro em mãos, agora pingando já que tinha se descuidado.
levantou e foi até a cozinha, tendo que acender as luzes para buscar algum pano limpo e tirar o excesso das páginas, notando pouco depois que sua calça moletom tinha sido molhada também. enzo, enzo... pensava consigo mesmo, nervoso por estar tão vulnerável com aquela história.
e teria tirado a peça inferior e colocado pra lavar se algo não o chamasse a atenção antes: um barulho de trancas, fazendo com que o moreno franzisse o cenho e caminhasse até a sala devagar. olhou para a luz que entrava por debaixo da porta de entrada, o que implicava que os sensores de movimento no corredor do andar tinham sido ativados e viu uma sombra zanzando. não poderia ser sua mãe, apesar de que essa tinha sim uma cópia das chaves do apartamento, ela com certeza ligaria se maria estivesse precisando de algo.
engoliu seco, olhando em volta, buscando um objeto que pudesse usar caso fosse uma tentativa de roubo, segurando o guarda-chuva, que tirava do suporte com cuidado, atrás das costas.
a imagem que tinha quando a porta se abria, contudo era no mínimo curiosa. você estava com o olhar baixo e os olhos pesados, uma roupa casual e que diga-se de passagem modelava bem seu corpo; um cropped e uma saia curta, os tênis ele já conhecia bem. e demorou a notá-lo ali, chegando a se virar e fechar a passagem com o molho de chaves que enzo tinha te dado no começo do ano; e aparentemente esquecido disso.
quando suas vistas se acostumavam com a penumbra do ambiente e você explorava o redor soltava um chiado alto, cambaleando para trás e levando a mão ao interruptor com rapidez.
— sr. vogrincic??! — se exaltou desentendida, lembrando do horário e colocando uma mão cobrindo a boca, com medo de receber uma multa ou algo assim já que sua quitinete era um cubículo e tinha paredes tão finas que ouvia até mesmo os mosquitos dos outros apartamentos. — o que o senhor tá fazendo aqui??
— eu é quem pergunto pra senhorita... — replicou e um riso apaziguado escapou-lhe, colocando o guarda-chuva no gancho novamente. — perdiste el camino a casa, chiquita? — cruzando os braços que estavam expostos na falta de uma blusa.
você se situava lentamente, sua carinha indo de espanto para vergonha quando entendia o que tinha acontecido. se encolhia, agachando e cobrindo a cabeça, choramingando. não estava no seu prédio, tão pouco no seu apartamento.
— nossa, o senhor vai me achar uma maluca... — levantando o olhar pra ele outra vez. — mas eu juro que não foi intencional! juro mesmo! fui numa festa aqui perto, mas começou a ficar chato e eu decidi ir pra casa, nem me toquei de que tava no automático e vim pra cá. — bufou sentida.
ele acompanhava, a maquiagem fraquinha e as unhas pintadas, que você evitava usar nos dias de trabalho, provavelmente porque enzo tinha dito que queria que maria tivesse uma infância duradoura e bem vivida, sem crescer antes da hora. você ficava cada vez mais linda e intrigante aos olhos dele.
— deixa disso, não tem que se desculpar... — colocou a mão sobre o peito e te fitou, mordendo o lábio brevemente. — na verdade, fiquei aliviado quando te vi.
— você pensou que era algum ladrão? — a pergunta saía num tom fraquinho da sua parte, sem conseguir processar que por estar avoada havia gerado aquela confusão. — me perdoa, por favor.
enzo suspirou e então se aproximou de ti, segurando seus ombros retraídos e deixando um selar na sua testa.
— já falei que não precisa se desculpar assim. foi um acaso. todo mundo faz as coisas no automático às vezes. — e ele até gostaria de dizer que tinha achado uma graça sua cabeça traduzir "casa" como sendo o apartamento dele, mas guardaria o comentário. — vem, fiz um pouco de chá mais cedo, deve estar quente ainda. — te puxando devagar para a cozinha.
suas olhadinhas eram bem furtivas, quando voltava a ter completo senso das coisas não lhe escapava a situação do uruguaio, vestindo só uma calça moletom, os cabelos compridinhos amassados e desgrenhados sem aquele gel todo que ele usava pelas manhãs para ir trabalhar, e a casa numa quietude intensa. enzo era como um gato marrom, daqueles que se dão melhor com senhorinhas e com crianças, mas que não gostam muito de sair, ou de brincar com aquelas bugigangas espalhafatosas, preferem o canto deles, mas de vez em quando aceitam algumas coçadinhas.
— a maria foi com os avós? — perguntava tentando puxar assunto e esquecer a grande gafe.
— foi sim. — respondeu enquanto pegava uma caneca no armário, fazendo com que os músculos das costas largas expandissem e contraíssem, te fazendo entreabrir a boca. até então só tinha visto ele com roupas de academia, mas não com tanta pele exposta. — quer açúcar ou não precisa?
— não precisa. — você pegou a porcelana, achando conforto na quenturinha que se concentrava ali, segurando com ambas as mãos e aproveitando para sentir o cheiro da bebida. — que bom que o senhor gostou, quando fui fazer as compras essa semana, fiquei na dúvida se pegava o chá de boldo ou se trazia o mate normal.
enzo gostava de observar como você contornava a situação e se ele estivesse um pouquinho mais cruel te faria explicar tintim por tintim do caminho feito e como tinha passado pela portaria do condomínio sem que antônio o interfonasse - já que era tarde o suficente para se desconfiar de uma visita casual -, mas se limitou a te olhar, esticando uma das mãos para tirar uma mecha que caía sobre seus olhos e colocar atrás da sua orelha. você estremecia, apertando a boca na borda do recipiente, fazendo contato visual, e nada disso o escapava.
— vou arrumar o quarto de hóspedes pra você dormir. — o mais velho adiantou.
— não. não precisa, eu já vou indo. — segurou o pulso dele e o fez virar apenas a cabeça.
— você acha que eu vou te deixar sair nesse horário? — falava mudando o semblante pra algo mais sério e sóbrio. — você termina o seu chá, vou deixar uma muda de roupa que você pode usar pra dormir em cima da cama. toma um banho e descansa.
e ali estava o enzo que você tanto ressentia, o enzo que te via como inconsequente e "muito nova" pra saber o que fazer da vida. quando este deixava a cozinha você formava um beicinho tentando muito não se frustrar. nem sequer conseguia culpá-lo por tratá-la assim daquela vez porque tinha praticamente invadido a residência. e se ele estivesse com colegas? com uma mulher talvez? seria horrível e muito provavelmente seria demitida. maria entraria na escolinha no ano seguinte então não deviam ter muitos argumentos que o fizessem mudar de ideia.
parou de divagar quando terminou o chá, caminhando para o corredor e vendo ele sair do quarto de visitas. um sorriso complacente aparecia nos lábios bonitos e um afago foi deixado no seu ombro antes que ele sumisse no próprio quarto. entrou ali e viu as roupas na cama, uma blusa que provavelmente era do mesmo e uma boxer com etiqueta, não conseguiu evitar de sorrir com o cuidado.
viu? era esse o embate, gostava do tato e da preocupação, mas queria que ele se preocupasse por simplesmente querer assim e não porque te achava bobinha.
foi para o banheiro com as peças nos braços e notou no fim do corredor que a luz amarela havia sido apagada, ele já devia estar deitado então. ao contrário do que poderia parecer, falta de educação ou descaso, enzo apenas confiava muito em ti, acostumado com a sua presença e sabendo que você estaria habituada com tudo ali de dentro para não precisar ficar de cima.
no banho, sua mente te castigava, não conseguia se concentrar na água ou nos músculos relaxando, se lembrava do beijo no seu aniversário... breve, mas o suficiente para que você se recordasse exatamente de como a boca do mais velho era macia, de como o toque dele tinha sido firme e gentil e de como o corpo te prensando contra a bancada fora gostoso. estavam sozinhos lá agora, talvez... se você só perguntasse o que tinha significado... fechou o registro e saiu, se secando e vestindo as roupas largas emprestadas.
os passos eram dados com muito custo, temerosos, e o corpo retesava quando se encontrava de frente para o quarto principal. "isso é besteira", dava meia volta e cerrava os punhos, "mas é a única oportunidade", levava o polegar até a boca roendo a unha e se virava outra vez, "vai só incomodá-lo com isso...", recuava quando a mão erguia para bater, "é só inventar uma desculp-
e a porta se abria.
enzo passando a mão na nuca, bagunçando ainda mais os cabelos que estavam enormes. os olhos fixavam-se nos seus quando ele te percebia, mas não disse nada. em segredo, ele estava indo te perguntar a mesmíssima coisa que saiu da sua boca em seguida, mas ele o faria provavelmente bem menos embolado e atropelado.
— sr. vogrincic eu preciso saber o que significou o beijo! — puxava o ar angustiada. — eu não paro de pensar nisso, não tem um único dia desde que aconteceu que eu não
mas o agarre te envolvia e te puxava para dentro dos aposentos, cortando o raciocínio. era rápido e ágil, mas não a ponto de te machucar, isso jamais. fechou a porta atrás de ti e te encostou ali, apoiando uma mão na madeira e a outra brincando com o tecido da blusa dele em você, enquanto a testa pesava no seu ombro.
— o que você prefere que tenha significado? — o tom que ele usava era de um homem cansado e vencido, não fisicamente, mas mentalmente, porque ele precisava saber tanto quanto você.
— eu... — a boquinha contorcia, os fios espetados dele fazendo cócegas no seu pescoço e a respiração quente te deixando arrepiada, com os mamilos marcados no tecido de algodão. — se eu disser... você promete não me demitir? — perguntava tirando um riso mudo de outrem.
— prometo.
você tomava coragem, deitando a cabeça pra trás e fechando os olhos, confessando.
— queria que significasse que o senhor não me acha uma garotinha indefesa e burra... queria que me olhasse como mulher, sabe?... que me desejasse como mulher... — a última parte saía falha.
por um minuto inteiro o único som que se ouvia era o de suas respirações, a sua afetada já, e a dele calma, o remanso do quarto diferente de como seus pensamentos chegavam em um turbilhão; a vontade de sair de lá correndo, mas a necessidade de estar perto superando e te mantendo no lugar.
enzo parou de embolar a barra da blusa nos dedos e desgrudou lentamente a fronte do seu ombro, passando a te encarar de perto, quase roçando seus narizes. você parecia prestes a chorar de nervosismo com a admissão, instigando um lado másculo e um bocado vil nele. como homem, ter aquele tipo de efeito em alguém era delirante, mas ele estava tão miserável quanto a garota pequena à sua frente.
— então você quer que eu diga que... — ele começava, vagaroso e provocante. — desde o primeiro dia em que eu coloquei meus olhos em você, te achei a coisinha mais linda? — depositava um selar na sua bochecha. — que todas as vezes que eu te vejo chegar aqui de manhã a minha vontade é de te beijar por vários minutos a fio e me atrasar pro escritório? — a língua morna alcançava seu pescoço, deixando um rastro antes de sugar a pele fina. — ou ainda, que não exista um único pensamento são quando eu chego do trabalho e te vejo empinada na máquina de lavar? é isso, chiquita? você prefere assim? hm?
— enzo... — sua voz era embargada por um choro que não era de tristeza, não era de medo, de dor, mas sim de uma fraqueza interna muito grande, incapaz de resistir ao feitiço que ele lançava.
— sí...? eu preciso que você fale, princesa... — as mãos grandes e àsperas procuravam pelas suas, miúdas e suaves, anovelando os dedos. ele puxava uma até os lábios e beijava na parte de trás, o olhar que costumeiramente era dócil com um ar felino te atingindo à queima roupa. — porque se for isso, eu posso resolver... — sibilou. — nós podemos...
— por favor... — você miou apertando os olhos e sentindo as lágrimas escorrendo pelos cantinhos.
— por favor...? — e enzo era impiedoso. estava prestes a mergulhar em águas muito fundas, mas sabia nadar, só precisava ter seu consentimento e estaria feito.
— preciso de você...
o vogrincic sorriu alargando a boca antes de te capturar num beijo ardente. o toque descia imediatamente para a sua cintura, segurando firme ali e te espremendo entre ele a porta de modo que fazia seus pulmões buscarem ainda mais por ar, coisa que a boca sedenta dele não permitia.
seus braços o envolviam o pescoço, mostrando o quão necessitada estava e ele não demorou a te alçar pelas coxas, te ajeitando no colo e andando até a cama, sem cortar o ósculo. se sentava na beira contigo e era imprudente ao lhe apertar a bunda, mas você não recusava, apenas se prostrava mais para ele, roçando os seios cobertos pela blusa contra o peitoral desnudo.
na sua cabecinha as sensações se mesclavam, dando curto circuito no cérebro. o cheiro dele, do perfume caro que ele passava todos os dias, exalando de cada canto do quarto, a língua quente explorando sua cavidade úmida e brincando com seu músculo afoito, as mãos apertando sua carne com um afinco absurdo, tudo. aos poucos, o que faziam deixava de ser uma fuga imoral do cotidiano, e se tornava seu único objetivo.
ele parava, te segurava as bochechas e observava seu rostinho, não precisava falar, ele já sabia... te tirou a camisa e deslizou os palmos por todo seu tronco exposto, os ombros, as clavículas, escorrendo pelo vão entre os seus seios e por baixo destes, sem conseguir evitar de soltar um arfar admirado.
invertia vocês na cama, te colocando deitada, os fios se espalhando pelo colchão e seu rostinho jovem ansioso preso nele; uma pena ele não estar com sua câmera ali. mas, enzo já tinha passado dessa fase... da fase das peripécias públicas, das rapidinhas, das provocações vazias, ele era um homem, no melhor sentido da palavra. a boca cheinha envolveu um dos mamilos arrebitados primeiro enquanto os dedos continuavam na missão de te afagar cada centímetro, e de tirar aquela peça íntima, que, apesar de ficar muito sexy em você, apenas atrapalhava agora.
rodeava e mamava o peito, sentindo seu gosto, deixando babado o bastante até que se arrastasse para o outro, oferecendo as mesmas carícias que te arrancavam resmunguinhos manhosos. e continuou descendo, mordiscando a barriguinha, sugando e deixando chupões como se decorasse uma tela.
— eres perfecta... — sussurrou e roçou o rosto em seu baixo ventre, entre o umbigo e a púbis, sentindo a tez quente e os músculos trêmulos abaixo dele. — para mi, solamente para mi...
subiu os olhos aos teus encontrando eles fechadinhos enquanto você aproveitava, mas negou, a mão te segurando o queixinho e o nome sussurrado te tomando a atenção novamente.
— quero que você olhe... — pedia percorrendo os dedos sobre seus lábios que o capturavam as primeiras falanges para chupar, tão mole e entregue que apenas fazia o que lhe vinha à mente. — assim... — ele deixava enquanto ia se acomodando entre suas coxas roliças.
beijava sua virilha, fazia desenhos imaginários com a língua por lá, te deixando quase aflita quando arrastava os dentes de levinho pelo monte de vênus. e era ainda mais difícil acompanhar aquilo sem poder desviar já que o uruguaio se certificava vez ou outra de que você continuava atenta. não sabia o que ele ganhava sendo tão maquiavélico, mas tinha a certeza de que ninguém chegaria aos pés dele.
quando ele finalmente abocanhava o sexo sensível e melado você revirava os olhos. as mãozinhas que descansavam no lençol descendo e se perdendo em meio ao cabelo castanho escuro.
enzo esticava a língua arrastando da entrada até o grelo inchado num ritmo moroso. brincava com o pontinho deixando que escorregasse pela superfície do músculo, ouvindo seus gemidos carentes. mas, precisava confessar que ao passo em que ficava cada vez mais duro era difícil não descontar em você, naquela buceta morna e gostosa que preenchia a boca dele, que ele mastigava e sugava fazendo o cômodo ser preenchido com uma melodia devassa de quando a carne estalava e de quando a língua dele penetrava seu canal ensopado.
o pau chegava a palpitar, mas não conseguia parar de te mamar, seu sabor era viciante. enzo vogrincic não te chupava apenas, beijava seu sexo, a língua girava, se contraía e esticava dentro de você enquanto o nariz se afundava na fendinha molhada, ele sugava o melzinho que fluía e engolia, se afastando com o rosto completamente passado, o inferior dilatado dos movimentos e da fricção.
— tan dulce, nena... me volvi adicto... — ele sorria de canto.
enzo se colocou de joelhos na cama, te olhando dali de cima, tendo a certeza de que nunca tinha tido paisagem mais estonteante. tocou o membro sobre o moletom, tão ereto que até as veias marcavam na calça. desceu o cós aos poucos e mordeu o lábio com força, gemendo fraquinho quando se envolvia e começava a punhetar. você olhava, entorpecida, oferecendo a mão pequena para substituí-lo, mas ele recusava.
— não, chiquita... hoje não é sobre mim... você vai ter outras oportunidades, hm? — disse simples, sentindo-se mais do que pronto e então se esgueirando para pegar algo no criado mudo.
— não...! — você pediu quando ele tirava de lá um pacote de preservativos, destacando um com os dentes e te olhando sem entender. — eu preciso de você... tudo de você... — sussurrava.
se a mente do vogrincic já estava anuviada de luxúria antes, você terminava de deixá-lo completamente perdido. queria tudo dele? o pau e a porra que ele te encheria? meu deus....
o homem se curvava sobre si de novo, voltando a te beijar com demanda. subia uma de suas coxas até estar coladinha no seu tronco e descia o olhar para sua entrada. pincelava, afundando a glande gordinha e rosada entre seus labiozinhos, roçando de um lado para o outro, até que você chamasse fininho "enzoo...", e enfim deslizava para dentro, nenhum centímetro sobrando.
— puta madre... — enzo gemia sôfrego para si mesmo. — tão apertada... — e nisso enfiando o rosto na curva do seu pescoço, se embriagando no seu cheiro misturado com o suor que os corpos soltavam pelo calor e pelo atrito, o perfume de sabonete remanescente do seu banho recente apenas dando as notas finais pra que ele ficasse louco.
o quadril se impulsionava no vai e vem, o membro grande e grosso te beijando o pontinho esponjoso desde a primeira investida, como se tivesse sido feito para si, modelado para te preencher. a posição que não podia ser mais intimista com ele sussurrando o quanto você era boa, o quanto ele precisava se derramar em ti e te fazer dele enquanto os torsos se amassavam e roçavam.
suas unhas que o arranhavam as costas a cada vez que ele metia mais forte te fazendo duvidar do quão mais conseguiria aguentar. ele tinha a deixado já tão suscetível com o oral e agora seu membro vinha, sujigando cada canto interno e externo da sua bucetinha estreita, era demais.
— enzo.. enzo... — chamava numa prece.
— não segura, nena... dejálo fluir, de-
e ele mesmo não se continha, sentindo os apertos deliciosos que suas paredes davam ao redor do falo latejante, apertando os olhos e gemendo rouco quando se enfiava uma última vez. a pressão do seu orgasmo praticamente o ordenhando ali dentro, despejando até a última gotinha no seu colo do útero.
sua visão ficava turva, a sensação de preenchimento sendo o suficiente para te exaurir e quando o vogrincic fazia menção de se mexer você negava, com um biquinho.
— fica mais... — pediu, sentindo ele concordar mudo, te ajeitando melhor debaixo dele para que ficassem confortáveis.
sabia que ele era um homem certinho, muito provavelmente que optaria por uma ducha antes de dormir direito depois de uma foda, mas estava tão bom... que você acordava apenas no outro dia com o barulho da campainha do apartamento.
sentava no colchão assustadinha e com os cabelos desalinhados. notava que ele tinha te vestido a camiseta de novo, mas nem sequer sinal da cuequinha. levantava e ia até o batente do quarto, espiando o lado de fora e então ouvindo a voz de uma pessoa mais velha e uma infantil, esperando até que a porta fosse fechada novamente; seria incômodo se os pais dele te vissem ali, naquele estado.
mal teve tempo de caminhar até a sala quando maria vinha correndo, erguendo a cabeça e abrindo um super sorriso quando te reconhecia.
— papai! papai! a tia vai morar com a gente? — ela segurava sua mão a puxando até onde o mais velho estava tomando seu café preto usual.
— bom dia, bela adormecida. — ele provocava te fazendo ficar sem jeito.
— papaiii — a menorzinha se escorava nele, e então apontava para ti quando ele voltava toda a atenção para ela. — a tia vai morar com a gente, 'né?
— não sei... você precisa perguntar pra ela, princesinha. — ele colocava a xícara sobre a mesa e se curvava pegando a criança nos braços e enchendo de beijos, antes de pararem e te fitarem. — diz pra ela, maria, que seria muito bom ter ela aqui.
— é isso que o papai falou. — a menininha soprava e então estendia o bracinho na sua direção, querendo o abraço de ambos ao mesmo tempo. — você vem?
e quando você finalmente os encarava, ambos te olhavam com aquela carinha irrecusável de filhote abandonado, com o mesmo efeito de ter o coração flechado. você se derretia e não tinha como não balançar a cabeça positivamente.
— se não for incômodo...
— nunca seria. — o mais velho deixava um beijinho na sua testa. — vem, vamos tomar café da manhã.
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llorentezete · 4 months
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Dia de reparo — Enzo Vogrincic
peço licença a todas as lobas desse site para uma singela e humilde canetada de Enzo Vogrincic mecânico, inspirada nessa outra canetada aqui. 😛👏🏼 a pedido de @lacharapita
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Acontece que você trabalhava perto de um conjunto de oficinas, sempre que você passava de manhã, via Enzo debruçado em algum carro, com a cara enfiada no capo. Você gostava de observar a pele dourada dele, os fios de cabelo que caiam no rosto, os braços explodindo naquelas regatas marrons e as veias a mostra. Prestava atenção nos detalhes das mãos dele, quando agarrava com força a lataria do carro, conseguia notar os anéis em seus dedos, destaque para a falta deles no anelar e no dedo do meio, sua mente viajava, imaginava ele te dedando enquanto você empinava a bunda pra ele no capo daquela Mercedes preta na garagem. Mas isso era apenas imaginação. Você achava que Enzo era serio demais pra isso, já que ele sempre desprezava as mulheres que jogavam charme pra ele. Como você sabia disso? simples, sua janela do escritório era de frente com a oficina dele.
Seu olhar já era familiarizado com o do Uruguaio, mas você (le‐se tdah) nunca percebeu. Enzo mordia os lábios sempre que te via naquela saia tubinho, com a camiseta branca transparente mostrando seu sutiã cor da sua pele. Você mexia com a cabeça dele (digamos a de baixo). Já era a segunda vez na semana que ele precisava ir até os fundos, no banheiro, bater uma enquanto te imaginava engolindo todo o seu pau. Na real, ele nem ficava vermelho quando te cumprimenta na rua depois de uma punheta com você sendo a motivação.
Porém, o tesão que habita em vocês dois estava quando precisando de um mega fone pra gritar, bastou ele ser chamado no seu prédio pra fazer manutenção em um dos aparelhos, que você quase caiu pra trás vendo ele debruçado na máquina justo na sua sala. Você fingiu uma tosse de leve, fazendo ele olhar pra trás com os fios pretos caídos nos olhos. Você suspirou baixo. Enzo te cumprimentou e prometeu que seria breve. "fique o tempo que precisar", você disse da forma mais cachorra que conseguiu. Você não viu, mas Enzo deu uma bela olhada em sua bunda apertava quando você passou por ele.
Sentando em sua mesa, você cruzou as pernas fazendo o rasgo dela subir por suas coxas, o uruguaio quase babou com a visão. Não conseguiu disfarçar e você pegou ele no pulo te olhando enquanto apertava um parafuso. Enzo sorriu TÃO cafajeste que você quase gemeu em aprovação. "porra, bebita, assim não dá" ele disse arrastado, largando a chave de fenda e fechando os olhos. Você perguntou o que havia acontecendo, usando seu tom calmo e sugestivo. Enzo apenas te lançou um olhar de luxúria. Foi um olhar diferente do 🥺 era algo mais safado e com intenções. Ele caminhou até sua mesa e parou na ponta cruzando os braços. Você o encarou em expectativa, estava ansiosa. "Vem aqui, agora" ele apontou pra onde estava. Você, como uma bela cadela, obedeceu instantaneamente (ele guardou esse detalhe). Quando chegou na frente dele, o uruguaio te segurou pelos ombros te fazendo abaixar a altura do membro dele. Você salivou por já imaginar o que viria a seguir. "Seja uma boa cadela obediente e me chupa bem gostoso" Bastou aquelas palavras pra você começar a desfazer o zíper da calça do mais velho.
Enzo segurou os dois lados da mesa com as mãos, te dando total autoridade pra fazer como quisesse. Suas mãos, suadas de tesão e nervosismo, agarraram o pau grande e grosso de uma vez só. Você começou pequenos movimentos com as mãos, observando as expressões de Enzo mudarem. Quando você abocanhou o pau rosadinho do uruguaio, ele não aguentou, todas as suas fantasias de você pagando uma pra ele vieram a tona. O barulho de sua garganta indo fundo, fizeram ele mover os quadris, querendo mais contato de alívio. Você também começou a gemer contra o pau dele, levando tudo que conseguia, vez ou outra, passando a ponta da língua bem na cabecinha, apenas pra ouvir o gemido mais grosso dele.
Você sentiu que ele estava quase lá quando agarrou seu cabelo com a mão direita e te fez ir muito fundo, tão fundo que seus olhos lacrimejaram e você engasgou. Claro que isso pra ele foi completamente erótico, ele fez de novo, se deliciando enquanto fodia sua boquinha sem piedade. Os sons profanos de você se engasgando enquanto gemia eram música pra os ouvidos dele. Quando Enzo gozou, fez questão que você engolisse toda a porra dele enquanto sussurrava "que você era uma puta muito boazinha que gostava de engolir pau".
Você estava acabada, encharcada, com a buceta inchada de tanto tesão, com porra do Enzo escorrendo pelo canto da boca e os olhos cheios de lágrimas. Enzo te colou de pé e te beijou, sentindo o próprio gosto salgado em sua língua. Enquanto ele aprofundava mais, passou os dedos que você tanto sonhou no seu clitóris inchado, te fazendo gemer pelo susto. Ainda por cima da calcinha você estava tão melada. Era quente e escorregadio, Enzo nunca quis tanto enfiar os dedos em você. Porém, seu celular começou a tocar, indicando que era seu chefe na tela.
O uruguaio se separou de você, te deixando mole e com mil tesões, pegou sua caixa de ferramentas e saiu sem te olhar. Quando estava quase na porta ele te olhou dizendo "espero que outra maquina quebre, assim posso te colocar de quatro nela e te fazer esquecer o próprio nome" ☝🏼👏🏼
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diegosouzalions · 3 months
Note
Olá, Diego! Quero trazer uma teoria sobre como as Diamonds crescem no Color Planet. Há algumas coisas muito pertinentes, ditas há bastante tempo, que fazem sentido para a gente trazer para o agora - principalmente quando ficamos sabendo que o Cognac não coloniza mais planetas e ainda consegue despistar a Peach e as demais Diamonds.
Antes disso, um pequeno contexto para quem vai ler o texto a seguir:
Não é segredo que as Diamonds aumentam de tamanho à medida que colonizam mais e mais planetas, satélites e estrelas. Mas como isso pode acontecer? A gente não sabe. É spoiler. Mas eu tenho uma teoria com base em uma pista que você, Diego, soltou em 2020, aqui no Tumblr. Então vamos lá.
Quando uma pessoa perguntou sobre o crescimento das Diamonds e como suas Gems crescem junto, você disse que é spoiler, mas deu uma dica com o GIF abaixo:
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Como podem ver, no episódio “Homeworld Bound”, Yellow Diamond usou seus poderes de manipulação de metamorfose para manipular a forma física das Gems, sendo capaz de diminuí-las, aumentá-las, distorcê-las ou reparar seus membros, entre outras coisas.
Percebam ela fazendo isso com a Spinel. Olhem como a Gem da Spinel também cresceu. E é declarado pela Yellow que quando se usa esse poder, os efeitos são permanentes, ou seja, não há efeitos negativos se uma Gem tiver sua forma física alterada por um longo período de tempo.
Eu acredito que Rainbow Diamond é a responsável por fazer as Diamonds aumentarem de tamanho. Mas como ela nunca saiu de seu palácio, a teoria é sobre uma máquina que extrai a aura da Rainbow para disparar um raio de crescimento nas Diamonds. É um processo parecido com o Desestabilizador de Gems usado pela Jasper.
O processo de crescimento acontece no Color Planet, então fica melhor para a extração da aura da Rainbow em uma máquina. E não é uma coisa tão estranha assim. Vale lembrar que antes da Sun e Moon, a própria Rainbow controlava o sol e a lua artificiais do Color Planet. E tem uma máquina que extrai a luz das Diamonds, como visto em “Eclipse”.
Um outro argumento que também pode ser usado em contrapartida com a teoria da máquina é que, neste ano, soubemos que existe um tipo de Gem que pode aumentar o tamanho dos objetos, sendo responsável por aumentar o tamanho das estruturas para as Diamonds. Essa Gem, que parece um oposto das Vesuvianites, não apareceu na “Gems List” ainda. E falando em Vesuvianites, uma já foi contratada pela Cherry para diminuir o tamanho de sua Gem para o baile secreto da Silver. Cherry poderia ficar menor, mas sua Gem ficaria enorme no peito. Por quê? Porque é permanente o raio de crescimento da máquina! Cognac também diminuiu de tamanho, e sua Gem não encolheu, apenas ficou dentro de sua cabeça.
E por que eu acredito que é uma máquina? Por causa da Peach. Não existiam Gems comuns, somente as Rainbows, e mesmo que Peach tenha suas colônias e crie as primeiras Gems comuns com sua essência, o que garante que a Gem que aumenta o tamanho dos objetos estivesse nessa primeira leva? Peach teve que crescer também. Ela estaria um pouco maior do que a Lime quando ela foi criada. Então Rainbow pode ter deixado essa máquina pronta, como o sol e a lua do Color Planet.
Pronto. Fica aqui a minha aposta para o futuro! ⭐
Ótima teoria!
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atlantisxxi · 7 months
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1. acontece que quando fevereiro vai embora, eu me lembro de você. e é verdade que a vida tem sido tão boa comigo, mas ela também tem sido de, vez ou outra, paralisar no tempo.
2. é verdade que eu sou outra pessoa agora, a vida me transformou demais.
3. eu superei tantos medos, tenho um ótimo emprego. ninguém nunca me contou que pra chegar no lugar que eu sempre quis, a única pessoa que eu tinha que superar seria eu.
4. eu cresci - e os grandes defeitos que eu enxergava em mim se transformaram em características ok.
5. a boa notícia é: ninguém é como se enxerga na própria cabeça. a má notícia é: ninguém consegue ser como se enxerga na própria cabeça.
6. eu driblo minhas frustrações de uma forma muito melhor agora.
7. eu corro pra transformar minha mente em uma máquina saudável.
8. às coisas tem sido tranquilas, mas existe esse buraco e a falta que você causa na minha vida e eu retorno nas minhas lembranças mais profundas de você, só pra lembrar do som da sua voz.
9. eu tenho um vídeo seu que eu não tenho coragem de ver mais, sabe?
10. mas às vezes eu te encontro lá - na memória mais bonita de você. eu encontro essa versão sua que não existe mais - você está ali - nessa memória parada na esquina do tempo.
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sunshyni · 9 months
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a ideia que eu tenho (há tempos) é um chenle meio frenemies meio tensao romantica que ele e a pp vivem se bicando ai um dia a pp alfineta dizendo q o chenle nem joga de vdd ele só faz "escolinha de basquete" e ele fica ofendido REAL. o final? deixo com vc
. . . “I hate the way I don't hate playing basketball with you, not even close, not even a little bit, not even at all.” – 10 Things I Hate About You . . . 🏀
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ(づ˶•༝•˶)づ 🏀
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤChenle × Fem!reader
w.c: 1.5k
notas: confesso que tinha uma ideia diferente pro seu pedido, Lala. Mas eu tava lembrando de uns filmes antigos ontem e aí mudei de ideia e isso aqui tomou esse rumo inesperado, achei que ficou com uma vibe nyc (talvez tenha sido porque eu tava com “Gossip Girl” na cabeça, mas enfim) por isso os icons, mas é isso, espero que vocês gostem!
about content: você e Chenle têm uma relação conturbada desde o ensino médio e adoram se enfrentar no basquete a troco da realização de um desejo. É um frenemies gostosinho mesmo. O Chenle tá um gostoso, beijão 💋
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤBoa leitura, docinhos! 🧡
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ‧₊˚🏀彡ִ ࣪𖤐
— Eu vou te fazer comer poeira, Lele — Você ameaçou enquanto quicava a bola de basquete no chão da quadra do parque próximo do seu apartamento, Chenle pousou as mãos na cintura, expondo um sorriso nos lábios que era puro deboche, as sobrancelhas minimamente elevadas para complementar sua expressão de incredulidade, como se vocês não estivessem empatados depois de todos os jogos disputados ao longo dos anos, desde o primeiro ano do ensino médio, quando se conheceram, te irritou muito o fato de Chenle ser gentil com uma boa parcela das garotas da sua classe e isso não valer para você, ele sempre era rude de um jeito provocativo quando vocês estavam juntos, o que te fazia corresponder trocando farpas com ele, assim vocês viviam a vida, fazendo favores um para o outro quando necessário e provocando toda vez que se juntavam.
— Eu dúvido muito — Ele respondeu, se aproximando com passos confiantes, como ele costumava ser com você, irritantemente confiante, consciente da sua grana de um jeito que ele não tinha o costume de agir com ninguém, nem com os amigos mais próximos feito Renjun que já estava farto das discussõeszinhas que vocês com frequência tinham, então estava sentado na segunda fileira da arquibancada de ferro, com um fone em um dos ouvidos enquanto contemplava o céu mudar de cor ao passo que a noite chegava.
— Renjun! Você vai ser o árbitro da partida, presta atenção aí! — Os amigos de Chenle, – vulgo seus amigos também devido a convivência e ao fato de que era muito bom se gabar para Chenle dizendo que seus melhores amigos adoravam você, diferentemente dele, o que fazia com que o Zhong ficasse emburrado pelo resto do dia, respirando o ar com força e o soltando num bufo estressante – odiavam ter que administrar uma partida de vocês. Renjun revirou os olhos para você querendo passar essa, porque o final da partida era sempre previsível, vocês provavelmente começariam a discutir sobre o resultado, insultando um ao outro, relembrando lances que um de vocês fez que provavelmente era ilegal nas regras do basquete, no entanto os meninos sempre tinham que lembrar que o jogo de vocês era cheio de trapaças e artimanhas que os desclassificariam numa partida oficial do esporte.
— Aquilo ainda vale, né? Se eu vencer, você me concede um desejo, e vice-versa, certo? — Chenle concordou, tentando roubar a bola de você, entretanto você se esquivava com afinco, fazendo com que o rabo de cavalo do seu cabelo comprido balançasse feito louco. Vocês tinham esse trato desde os dias do ensino médio, muitos dos encontros que você teve com garotos da elite que Chenle claramente fazia parte, foram graças as suas vitórias nesses jogos, no caso do Zhong, às vezes seus pedidos eram muito singelos, como: “Me pague uma refeição”, “Ganha pra mim aquele bichinho da máquina de pelúcias” e no final ele sempre pagava por todas as suas tentativas até conseguir resgatar o prêmio, outras vezes ele te fazia passar vergonha mas nada que a humilhasse, era o momento que ele mais te tratava com respeito, quase como se você de repente se tornasse uma das outras garotas da classe — Você vai tanto comer na minha mão hoje, Lele. Anota isso.
— Você é cheia de frase de efeito, né? — Chenle questionou de forma retórica, enquanto Renjun lá dos bancos gritava para eles começarem logo e agilizarem a sua tortura, você estava com a posse da bola, avançando até o posto do seu inimigo que te olhava como se você fosse um cubo mágico difícil de se resolver e Chenle trabalhava muito sua lógica a ponto dela ser bastante afiada, mas isso não funcionava com você, claramente existia uma atração no meio daquilo tudo, vocês não podiam brigar tanto sem se importar igualmente um com o outro, em segredo você gostava da forma que Chenle se movimentava ao praticar o esporte, achava bonito seu rosto delicado mas que tomava outro tipo de apresentação quando compenetrado, instigando uma agitação na sua barriga que você não sabia nomear — Mas nunca cumpre com o que diz.
— As únicas vezes que eu não cumpri com as minhas frases de efeito foi porque você venceu, boboca. Vitórias injustas devo ressaltar porque você sempre se aproveitava de alguma fragilidade minha — Chenle olhou feio para você, odiando que você estivesse insinuando que ele só tinha vencido todas aquelas vezes porque você era uma jogadora principiante, a verdade é que as vezes que ele tinha perdido deviam muito a você também, não só porque ele era pego por suas habilidades que melhoravam a cada dia que passava, mas porque eventualmente ele se distraía com a sua camiseta que se elevava toda vez que tentava fazer uma cesta, Chenle ficava tão vidrado no lance que permitia deixá-lo acontecer mais vezes, tá, em algumas ocasiões, ele precisava admitir, ele perdia por puro talento seu — O que foi? Já tá bravinho porque eu tô te dizendo a verdade incontestável de que você é um jogador ruim? Ninguém teve coragem de te dizer isso né, bebezão?
— Dá pra você calar a boca? — Chenle tentou roubar-lhe a bola antes que fosse tarde demais, mas ele foi lento e você marcou o primeiro ponto da rodada, contemplando um Chenle com raiva estampada nas suas bochechas vermelhas, vocês tinham passe para irritar um ao outro, mas o Zhong simplesmente não conseguia entender como você não conseguia ser tão doce com ele como era com Renjun ou com Jeno, por exemplo; e todas as vezes que ele tentava te tratar como a verdadeira mulher que você era, você sempre duvidava achando que ele estava tirando sarro de você e simples assim, vocês voltavam para a estaca zero. Essa situação toda irritava Chenle de formas que ele não achava que eram possíveis de acontecer.
— Ah então é esse tipo de jogo frajuto que você vai fazer na frente do seu ídolo Curry? — Até Renjun que escutava vez ou outra o diálogo percebeu que você passou do ponto citando a estrela do basquete de Chenle, que não pensou duas vezes em te dar as costas e aconselhá-la a jogar sozinha, você instantâneamente se arrependeu de suas palavras hostis correndo parque adentro atrás do seu inimigo preferido por quem você estranhamente nutria algo que se parecia muito com atração, mas que você jamais admitiria, seria como dar o braço a torcer e admitir que Chenle não era tão ruim assim quando ele te achava a pior das mulheres.
— Lele, desculpa, tá? Eu peguei pesado com você — Você segurou no braço dele e o Zhong simplesmente odiava o fato dele gostar tanto do apelidinho que você utilizava para o chamá-lo pra lá e pra cá, ele se virou de frente para você, se aproximando o bastante para roubar todo o oxigênio que aquelas árvores produziam e te deixar numa sensação que se assemelhava a asfixia, os olhos escuros e densos de Chenle te fitavam como se ele estivesse prestes a te dar uma bronca, mas suas pupilas estavam dilatadas e parecia que relâmpagos atravessavam a parte da íris ainda visível, as faíscas estavam alí presentes como nunca antes.
Você engoliu em seco ao passo que Chenle se inclinou vagarosamente, você não sabe ao certo porque fechou os olhos ou porque seus lábios se projetaram um pouquinho para a frente, só sabia que o contato cálido dos lábios de Chenle contra os seus não se fez presente, ele só sorriu gostando da sua reação inesperada e sussurrando no seu ouvido como qual uma criança traiçoeira.
— Me convida pra sair — Disse, sem vergonha nenhuma e você sentiu as bochechas se aquecerem, dessa vez não de irritação, sua nuca transpirava um pouco e você teve que umidecer os lábios um bocado para não vencer o impulso de puxá-lo para um beijo um tanto quanto afoito e repleto de mãos bobas no meio de um ambiente público — O meu desejo é um encontro de verdade, sem provocações que não sejam flertes, sem formas de tratamento alternativas que envolvam você me insultando no final. Quero um encontro em que sejamos apenas dois desconhecidos que gostaram um do outro visualmente falando e toparam uma conversa num lugar mais íntimo.
— É isso que você vai precisar fazer como pedido de desculpas — Você nem sabia como reagir a toda aquela proposta, então tudo que fez foi assentir com a cabeça meio atormentada e abalada, Chenle nunca falara desse jeito com você, como se realmente estivesse interessado sobre você, como se de fato quisesse pressionar os lábios contra os seus como você estava fantasiando naquele mesmo instante. O Zhong beijou-lhe a bochecha suavemente e questionou enquanto fazia o caminho de volta a quadra, fazendo você guiá-lo com o olhar com a mão sobre a bochecha beijada.
— Pode ser sábado, às 19h? — Você só assentiu, incapaz de fazer o movimento contrário.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ‧₊˚🏀彡ִ ࣪𖤐
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meuemvoce · 4 months
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Superação.
Perceber que o fim realmente chegou é um colapso. Perdemos o controle da situação e parece que tem areias em nossas mãos e elas estão passando pelos nossos dedos com tamanha facilidade que é assustador. Queremos gritar, espernear, xingar e ficar de mal com o mundo para evitar esse encerramento tão doloroso, mas entendemos que as vezes as coisas tem que ser como são, não há como evita-lo, temos apenas que observar a pessoa arrumando as malas e indo embora. Passa um filme em nossas cabeças sobre a vida que tivemos com aquela pessoa e então gera a seguinte pergunta ‘’como chegamos nesse ponto?’’ As coisas simplesmente vão acontecendo e se tornando uma bola de neve e quando percebemos caímos na nossa própria armadilha. Por um momento passamos pela máquina do tempo e revivemos algumas lembranças e bate uma saudade, vontade de querer recomeçar de novo e dar uma oportunidade para concertar o que quebrou, mas a dor também vem acompanhada em sentirmos essas emoções quando lembramos do passado e é nesse ponto onde quereremos resgatar o que se perdeu. Podemos chorar rios, molhar a fronha do travesseiro e sujar a blusa de secreção nasal, podemos ficar com os olhos inchados e a cabeça latejando, mas não há nada que possamos fazer a nãos ser aceitar a dor e que acabou uma grande história. O vazio irá acompanhar por uns dias e a esperança dará a cara uma vez ou outra, expectativas irá andar lado a lado e o controle emocional estará ausente, descontrole, nervosismo, raiva, magoa, arrependimento, tristeza, rejeição, humilhação é um combo que ganhamos por não compreendermos o objetivo do nosso destinos e o que nos resta é apenar confiar que chegará dias melhores, mas antes disso haverá dias turbulentos e teremos que remar contra a maré e enquanto os dias bons não vêm, aproveite a tempestade para ser forte e para se reerguer, fazendo uma nova historia de superação.
Elle Alber
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vezououtraescrevo · 1 month
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"Você é o bichinho de pelúcia na máquina de brinquedos que eu desejo, mas não consigo pegar."
vez ou outra, escrevo.
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tecontos · 9 months
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GOZADA DE RÉVEILLON
By; Valéria
Neste final de 2023 eu e o marido combinamos que a virada de ano deveria ser tranquila e, então, decidimos comprar um pacote de Réveillon em hotel próximo à Porto Alegre, o qual já conhecíamos e que possui diversas atrações para nossos filhos, o que nos permitiria relaxar a esquecer um pouco da rotina diária.
O hotel fica na zona rural e tem uma grande área verde em seu entorno, na qual instalaram praças infantis e outras atividades como escalada e arvorismo. Durante o dia as atividades se concentravam neste local e na piscina, enquanto, à noite, este setor ficava fechado, concentrando os hóspedes no restaurante e saguão do hotel.
Por ser um hotel estilo resort, com refeições incluídas, os hóspedes sequer saiam do hotel e ficavam sempre circulando entre suas dependências. Diante desta convivência de rotina diária acabam surgindo contatos e amizades.
Foi no segundo dia de hospedagem durante o almoço que notei, na mesa ao lado, um rapaz sentado sozinho, sempre ao telefone e lançando olhares furtivos em várias direções. Em alguns momentos, duas crianças vinham à sua mesa, ficavam um pouco e logo saíam para brincar. Observei que, no jantar a mesma cena se repetira.
Curiosa, e aproveitando que o marido havia ido ao quarto (razoavelmente distante dali) e também estava sozinha na minha mesa, me dirigi ao rapaz e comentei:
- A gente programa uma viagem em família no final de ano e no frigir dos ovos acabamos ficando sozinhos no jantar.
Ele me olhou, sorriu e comentou:
- Pois é, eu já sabia que seria assim, mas trouxe os filhos para se distraírem um pouco. Estão precisando bastante.
Praticamente tive que dar um nó na língua para controlar minha curiosidade em saber os motivos daquele comentário. Sorri e nisso ele interrompeu:
- Eu a mãe deles nos separamos e ela acabou indo embora para outro Estado. Eles sentem muita falta dela e então acabo me dedicando quase que 100% do tempo a eles. Mas são coisas da vida. E você, está sozinha por aqui também?
Depois de trocarmos algumas palavras, levantou-se de sua mesa e estendeu a mão se apresentando. Eric tinha 42 anos, moreno com cabelo cortado por máquina baixa e barba rala, bronzeado, corpo definido e uma mão forte que certamente me levou a morder o lábio inferior de forma involuntária.
Nos dias seguintes os filhos dele e os meus acabaram criando laços de amizade e passavam os dias juntos, o que fez com que Eric quebrasse um pouco de sua timidez e passasse a conversar e conviver mais comigo e com o marido. Notei que quando eu estava sozinha ele ficava mais à vontade e começava a demonstrar um certo interesse em mim.
Certa tarde fomos para a piscina térmica com as crianças e ficamos conversando dentro da água. Como estava sol, a piscina da rua estava lotada, enquanto a térmica vazia, somente eu, ele e as crianças por lá.
Eric foi se soltando e falando de sua vida, da desilusão com a ex-esposa, do fato que estava sem namorar há quase 8 meses e tantas outras coisas, ficando cada vez mais íntimo.
Depois de uns poucos minutos as crianças saíram correndo se dirigindo à piscina externa e ficamos os dois sozinhos lá. Ele me olhava fundo nos olhos e meus pensamentos iam longe olhando aquele peitoral e aqueles braços. Falei para acompanharmos as crianças e, então, nos dirigimos até a escada de saída da piscina.
Quando fui sair ele me ajudou no equilíbrio colocando a mão na minha cintura, quase no quadril. Notei que ficou olhando minha bunda quando saí da piscina.
Fui tomada de um incrível tesão e o volume na sunga de Eric dizia o mesmo a meu respeito. De propósito caminhei na frente dele e me abaixei completamente para pegar a toalha e o meu chinelo de dedo, empinando a bunda na sua direção. Vi que ele fixou os olhos nela, franziu a testa e rapidamente escondeu sua excitação com a toalha. Estava dado o sinal de interesse mútuo. 
Era noite da virada de ano e o hotel havia preparado uma ceia especial, com festa em volta da piscina externa e queima de fogos. Convidamos Eric para sentar conosco e assim ficamos durante a ceia e o resto da noite.
Eric vestia uma bermuda preta, mocassins e uma camisa branca ajustada ao corpo com os dois primeiros botões abertos que revelavam a primeira porção de seu peitoral. Já eu, sabendo do interesse de Eric, caprichei no decote da blusa prateada sem sutiã que mostrava a marca de biquini. Cabelo preso com pescoço à mostra, saia comprida branca e sandálias prateadas.
Durante o jantar Eric não tirou os olhos do meu decote e acabou dando bandeira para o meu marido, que comentou baixinho no meu ouvido:
- Esse cara não tira os olhos dos teus peitos. Claramente está querendo te comer.
Fiquei vermelha com o comentário e não sabia como agir. Neste mesmo momento o marido pegou minha mão como se fosse fazer um carinho e a levou até seu pau duro por baixo da mesa. Nos olhamos fundos nos olhos e ambos compreendemos que aquela era uma senha de liberação.
Chegou a meia-noite. Contagem regressiva, espumante, fogos de artifício, abraços, fotos. Eu, o marido e Eric celebramos a chegada do novo ano com muita alegria e com um clima de tesão e sedução no ar. A cada foto posada, Eric avançava um pouco mais no abraço, na mão próxima a bunda ou naquele dedo maroto que deslizava para dentro da blusa pela lateral.
Após algumas taças de espumante o flerte entre mim e Eric ficou um pouco mais evidente, embora ainda discreto, com olhares e sorrisinhos safados, que mostravam que a noite reservaria mais do que um simples brinde.
Lá pela duas da manhã o marido me dá um profundo beijo na boca, aperta minha bunda e diz que vai até o quarto ver como estavam as crianças. Dá uma piscada de olho para mim e se afasta. Eric percebe que fiquei sozinha e se aproxima me convidando para curtir a pista de dança.
Sorrio, estendo a mão e ele me puxa em sua direção, percorrendo os lábios por toda a extensão do meu braço direito até o ombro. Com a mão esquerda me puxou para perto, de costas para ele, encostou o peito nas minhas costas e cheirou meu pescoço, que àquela altura eu já oferecia a ele.
- Meu Deus, que cheiro maravilhoso!
Com o corpo todo arrepiado e a buceta molhada, apertei minha bunda contra o pau de Eric, já duro, e joguei a cabeça para trás sobre seu ombro, sentindo sua boca quente em meu pescoço e suas mãos por dentro da blusa buscando meus seios. O tesão era tanto que eu apertava o clitóris com as coxas e mordiscava meu lábio inferior de olhos fechados, enquanto suas fortes e grandes mãos me exploravam, ainda na pista de dança.
Me virei de frente para ele colocando os dois braços em volta de seu pescoço e demos um quente e tesudo beijo de língua, sem nos importarmos com os demais hóspedes. Ele agarrava e apertava minha bunda e cada vez mais eu sentia o seu pau volumoso sob a bermuda.
- Me come! – disse a ele ao pé do ouvido.
- Estou louco para comer você, mas não temos como ir para meu quarto – disse ele.
- Pra que quarto? Deixa eu ir na frente e depois me segue.
Discretamente fui me afastando da área da piscina onde acontecia a festa e me dirigi para a parte de trás do hotel, onde fica o parquinho infantil que estava completamente às escuras. Desapareci no breu da noite e fiquei próxima a um muro fora da vista da festa. Minutos depois Eric me procurava no escuro e minha respiração acelerada acabou sendo o guia para que ele me encontrasse.
As luzes da festa formavam uma leve luminosidade, uma penumbra que somente nos permitia ver as silhuetas. Eric chegou tirando a camisa e jogando no chão, uma atitude que me encheu de tesão, pressentindo a pegada forte que viria adiante.
Sem cerimônia, levantou minha blusa e mergulhou nos meus seios, agarrando-os com as duas mãos e percorrendo sua língua sobre meus bicos sensíveis e endurecidos, causando arrepios reflexos no clitóris.
Com a mão direita foi levantando minha saia até encontrar o caminho da minha bunda. A polpa da nádega foi agarrada por completo e dois dedos desta mesma mão ingressaram pela lateral de minha encharcada calcinha e invadiram minha buceta. Gemi com muito tesão, levantando a perna para facilitar a exploração.
Afastei Eric e mandei que abrisse a bermuda. Mesmo com a pouca luz do local tive uma visão maravilhosa de um pau vigoroso e incrivelmente duro com um tesão de meses acumulado. A cabeça proeminente brilhava e implorava por uma chupada.
Me pus de joelhos e puxei Eric para perto, segurei aquele caralho e toquei uma punheta enquanto minha língua explorava todo o comprimento e se deliciava em suas bolas bolas, olhando de cima para baixo os músculos bem marcados de seu abdome.
Encarei o pau de frente e abocanhei de uma única vez até um pouco mais que a metade. Com vigor suguei aquela cabeça melada num vai e vem frenético, auxiliado pela mão de Eric que, atrás da minha cabeça, guiava os movimentos e arrancava gemidos dois.
Estava louca e queria aquela piça dentro de mim. Me levantei e tirei a calcinha. Levantei a saia até a cintura e prendi no elástico, deixando acesso livre à minha buceta lisinha, que aquela altura já pingava de tesão. Eric agachou-se em minha frente e retribuiu o sexo oral. E que chupada gostosa!
A sua hábil língua percorria os pontos mais sensíveis do meu clitóris, alternando-se com leves mordidas, lambidas sôfregas e sugadas como eu jamais havia recebido. Me apoiei de costas no muro e, para facilitar o acesso, coloquei a perna esquerda sobre o ombro direito de Eric, que praticamente mergulhou na minha buceta.
Mãos e dedos também trabalhavam nas minhas nádegas, seios, cu e buceta. Um delírio que me levou a um orgasmo intenso que fez minhas pernas estremecerem a afrouxarem. Gemia segurando a cabeça de Eric no meio de minhas pernas enquanto ele sorvia o suco que saía de mim.
Eric levantou-se e me beijou com a boca toda melada da inebriante chupada. Senti meu gosto em sua língua e senti a cabeça do seu pau roçando no meu sensível clitóris. Sem tirar os olhos dos meus e sem segurar o pau, de frente para mim levantou a minha perna esquerda e atolou seu caralho lentamente na minha buceta.
Revirei os olhos, gemi e senti seu membro me preenchendo e chegando a lugares pouco usuais. Eric me apertou contra o muro e começou a dar lentas e vigorosas estocadas, forçando até o fundo e me levando a delirar sob o som da festa de réveillon que rolava não muito longe dali.
Eric foi forçando cada vez mais e acelerando os movimentos, me levando à loucura e me arrancando gemidos cheios de tesão. Segurava minha bunda, socava fundo e chupava meus seios e meu pescoço, fazendo eu me sentir um brinquedo em suas mãos. Eu gemia muito e queria gozar mais.
Mandei que Eric se sentasse no banquinho do parquinho e montei em cima de uma única vez. Cravei as unhas em seu peito e sentei com vontade, ora rebolando com o pau socado no fundo, ora fazendo um vai e vem apenas com o quadril. Era a vez de Eric gemer e revirar os olhos, agarrado em meus seios.
Depois de alguns minutos de cavalgada soltei um grito agudo, seguido de gemidos e dei uma gozada absurdamente intensa. Após gozar ainda fiquei uns minutos fazendo lentos e curtos movimentos com Eric todo dentro de mim, curtindo o momento.
Eric queria gozar. Sai da posição e, no mesmo banquinho, me coloquei de quatro, levantei a saia e me ofereci para ele. A socada foi vigorosa, sem nenhuma pena de mim, o que adorei. Ele apertava meu quadril, puxando contra si e fodia minha buceta com vontade, em movimentos fortes e rápidos. Ambos gemiam, inebriados pelo tesão de toda a situação.
- Vou gozar! – disse Eric.
- Dentro não!
Uns segundos antes de gozar Eric tirou o pau de dentro de mim e, rapidamente, me sentei no banquinho me virando em sua direção, recebendo um forte gozo em meu rosto. Abocanhei o caralho e segurei os demais jatos de porra na minha boca. Eric gemia jogando a cabeça para trás, ao mesmo tempo em que eu chupava o pau dele com a boca cheia de porra e olhando para ele de baixo para cima.
Quando ele me olhou abri a boca e deixei toda a porra escorrer pelo meu queixo, abrindo um sorriso de satisfação e tesão. Ele me levantou com as mãos ao lado do meu rosto e me puxou para perto dando um beijo na boca de tirar o fôlego.
Nos abraçamos por alguns instantes e começamos a nos recompor. Eu estava com o rosto todo esporreado e não tinha como limpar. Sem falar na buceta, completamente encharcada e arrombada. Eric tirou sua cueca e ofereceu para que eu fizesse a limpeza do rosto. Não encontrei minha calcinha, que ficou em algum lugar daquele canto escuro.
Eric saiu dali na frente e uns minutos depois segui o mesmo caminho. Ao chegar na parte mais iluminada olhei para baixo e vi que o decote da minha blusa mostrava seios banhados em porra que escorria a partir do meu pescoço. Passei assim no meio da festa, sob olhares desconfiados, e rumei ao banheiro, onde consegui fazer a limpeza mais completa.
Ao voltar para a festa encontrei o marido e Eric conversando de forma descontraída. Fiquei com certo medo do assunto tratado, mas me aproximei e dei um beijo burocrático no marido, que perguntou:
- Demorei muito?
- Não demorou não, foi rapidinho. Eu e o Eric nem vimos o tempo passar – respondi.
Os três sorriram e ergueram suas taças de espumante em mais um brinde às primeiras horas do ano recém iniciado.
E já começara muito bem!
Enviado ao Te Contos por @contos-de-valeria
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Teca e o desejo
Essa história é sobre uma menina chamada Teca (15 anos), ela vivia em uma casa junto com seus pais, estes que viviam discutindo, coisas normais entre casais. Teca sempre se trancava no quarto e ligava suas músicas para não ficar ouvindo, muitas das vezes ela se culpava por eles brigarem, muitas vezes chorava no travesseiro ou no banho.
Teca não tinha muitas amigas para desabafar e vivia acumulando aquilo tudo para si, o máximo que conseguia fazer era escrever em um diário suas emoções, em muitos momentos ela se perguntava o porquê de ter nascido, não conseguia ver uma solução para tudo o que vivia em casa, vivia se sentindo perdida em sua vida, rezava todas as noites por algo que mudasse tudo e em outras noites desejava não ter nascido enquanto dormia.
Certa noite após esse desejo, Teca abriu os olhos e notou estar em pé na rua em frente à sua casa, não estava entendendo nada, passou as mãos em seus olhos e se beliscou para confirmar que não estava a sonhar, olhou ao redor e não via ninguém em volta. Após um tempo a menina foi até a janela de sua casa e viu seus pais, pareciam um pouco diferentes, estavam discutindo sobre algo, quanto repentinamente aparece um menino pequeno e eles o pegam no colo, rindo, brincando e se sentando para comerem, Teca estava incomodada com aquilo e pensou em intervir, ela chegou até a porta e parou ao ouvir uma voz.
— Está com inveja? Querendo viver esse momento com eles? — Perguntou uma voz misteriosa
Ao se virar Teca se assustou e caiu no chão, não estava acreditando na figura em sua frente, se tratava de uma criatura alta, toda de preto, esquelética e com uma grande foice na mão, não a atacou, apenas ficou ali parada observando.
— Você veio me buscar? — Questionou Teca
— Ainda não, vou lhe mostrar algumas coisas antes. — Disse a Ceifadora
— Que coisas?! — Questionou Teca novamente
— Segure no meu braço e você vera. — Respondeu a Ceifadora
A ceifadora explicou que iria realizar seu desejo de nunca ter nascido, mas antes iria lhe mostrar cenários que poderiam ser verdadeiros ou não caso ela não existisse. Começou pela sua casa, lhe mostrou seus pais felizes com o filho, fazendo planos para o futuro e sem brigas, o que fez com que Teca refletisse sobre ela.
Teca é levada até a casa de algumas meninas que ela já havia conversado ao longo dos anos, mesmo aquelas que ela só conhecia virtualmente, algumas estavam bem, outras em profunda tristeza e uma delas estava hospitalizada, a ceifadora lhe contou sobre quem era essa e tudo que ela passava em sua vida.
— Essa menina assim como você estava no fundo do poço, quando você a conheceu vocês conversaram bastante, seus conselhos a ajudaram a buscar suporte e criar novos métodos para se distrair, aquelas outras que vimos antes também recebiam seus conselhos, suas dicas de como evitar algumas situações, algumas conseguiram dar a volta por cima, outras infelizmente não tiveram a mesma sorte. — Explicou ela para Teca
— Então eu ajudei essas pessoas? — Perguntou Teca
— Sim e muito, suas palavras tiveram um grande poder sobre elas. — Respondeu ela
A ceifadora explicou para Teca que todos aqueles cenários poderiam ser reais ou não, só dependeria dela para acontecerem, a mesma queria ensinar sobre o valor da vida para Teca, que ainda estava em dúvida se voltaria atrás com seu pedido.
— Você aceita uma aposta menina? — Perguntou a ceifadora
— Qual aposta? — Questionou Teca
— Um jogo, se você ganhar lhe darei um desejo, mas se eu ganhar te levarei comigo. — Explicou a ceifadora
— Que tipo de jogo? — Perguntou Teca
— Venha comigo, iremos para a sua infância jogar algo que você gostava muito. — Disse a ceifadora
Ao viajarem pelo tempo, chegaram a um pequeno fliperama que existia na cidade, a ceifadora mandou Teca escolher o seu jogo que iram decidir nele. Teca fechou seus olhos e enxergou no fundo, uma máquina que vivia jogando, era um jogo de corrida, ambas se posicionaram e começaram o jogo. A medida que as partidas passavam a ceifadora foi falando sobre tudo o que haviam visto, sobre o que poderia mudar para melhor e para pior, fazendo a menina pensar cada vez mais sobre seu desejo.
No final Teca saiu como vitoriosa e começou a dançar em comemoração, estava bem sorridente e fez a ceifadora rir.
— Parece que você se decidiu ou teremos uma revanche. — Disse a ceifadora rindo
— Eu pensei e quero fazer meu desejo agora. — Respondeu Teca confiante
— Diga-me então.
— Eu quero voltar, vou mudar tudo e vou seguir meus próprios conselhos
A ceifadora sorria por baixo do capuz, estendeu suas mãos para o céu e as bateu três vezes, no dia seguinte a menina acordou em sua cama, estava decidida em ajudar seus pais e saber sobre o que falavam tanto, acabou descobrindo que as discussões não eram sobre ela e sim planejamentos que estavam fazendo para todos e isso incluía a ideia de um novo filho, Teca abriu um sorriso largo e disse que gostaria de um irmão e que sabia que ele seria incrível, seus pais sorriam juntamente com ela, a mesma ao voltar para o quarto mandou msg para todas as amigas que já havia conversado e retornou as amizades, criou um blog aonde anotava seus conselhos e pensamentos. Desde aquele dia ela nunca mais desejou nunca ter nascido, só desejava ter uma vida longa e rezava pela sua amiga ceifadora do sonho.
Thadeu Torres
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alekseii · 3 months
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𝐀𝐍𝐃 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐄𝐆𝐄𝐍𝐃 𝐆𝐎𝐄𝐒 𝐀𝐒 𝐅𝐎𝐋𝐋𝐎𝐖𝐒…
AARON TAYLOR JOHNSON? não! é apenas ALEKSEI CEDRIC IVASHKOV, filho de NYX do chalé VINTE E SEIS, de VINTE E NOVE anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUINZE ANOS (nada contínuos), sabia? e se lá estiver certo, ALEK é bastante AUDACIOSO, mas também dizem que ele é IMPULSIVO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎 𝐄 𝐀𝐋𝐆𝐔𝐍𝐒 𝐇𝐄𝐀𝐃𝐂𝐀𝐍𝐎𝐍𝐒
tw: assassinato, violência, tortura, sangue.
aleksei é um semideus russo filho de nyx, que foi marcado por uma infância trágica e turbulenta ao lado de seu pai. a vingança que ele buscava fez com que o menino fosse criado como um militar, e eventualmente, auxiliar o pai em seu propósito. ter que enfrentar essa realidade fez com que aleksei fugisse para o acampamento meio-sangue;
ele chegou como uma criança extremamente amarga e irritadiça, que mudou ao longo dos anos, conforme ia se habituando com a vida no acampamento. durante seu envelhecimento, entretanto, influências diretas de seu pai e sua mãe fizeram com que permeasse idas e vindas pelo acampamento, realizando algumas "missões" a pedido dos dois. ele nunca de fato conseguiu se desvencilhar de nada disso até a morte de seu pai, outro evento traumático que foi realizado pelas mãos do próprio russo, a pedido do pai (o último trauma?). desde então, embora ainda faça idas e vindas, passou a aceitar missões de mortais, utilizando aquelas apenas para benefício próprio (dinheiro);
é uma pessoa relativamente volátil, com uma discreta capacidade de ofuscar uma mente extremamente dirigida por impulsos. cigarros de todos os tipos, e alguns outros vícios construíram o homem, uma verdadeira máquina de lutar incapaz de lidar com seus próprios sentimentos.
𝐋𝐈𝐍𝐊𝐒 𝐈𝐌𝐏𝐎𝐑𝐓𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒
task 1;
task 2;
task 3;
pov "only one who knows";
plots abertos;
relationships;
timeline;
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀
tw: assassinato, violência, tortura, sangue.
havia algo especial em dominik e sua busca pela vingança contra aqueles responsáveis por assassinar toda sua família. a deusa nyx se divertia em observá-lo, suas escolhas e a trajetória, eliminando nomes de sua lista como afazeres de uma terça-feira à tarde. ela estivera presente, naquela fatídica noite, quando completamente consumido pelo ódio, o russo eliminou a última pessoa de sua lista. agora, sem propósito, ele se ajoelhava no chão. não tinham lágrimas em seu rosto, porque não se lembrava de como propriamente lidar com seus sentimentos, mas o olhar vidrado nas poças de de sangue que cobriam o chão denunciava: não havia mais nada em si.
foi nesse momento que ela apareceu. linda, feérica. surgindo das próprias sombras, recoberta em névoa branca, bela como a deusa que era. erguera o rosto do rapaz, para que ele pudesse encarar bem fundo nas íris completamente brancas, e ali, oferecera um propósito para sua vida. daquele dia em diante, dominik se tornou uma espécie de servo. recebia ordens, objetivos enviados pela deusa, e sempre cumpria com o prometido. era um perfeito soldado, que nunca tinha aprendido a fazer outra coisa senão perseguir missões, e devotara-se fielmente à deusa. ele vivia para ela. era como se estivesse progressivamente provando-se ser capaz, cumprindo suas obrigações, até propriamente receber outro título. deixara de ser seu soldado, e ganhara o privilégio de se tornar seu amante. bem, ele também não decepcionava nisso.
ao fim, era como se ele tivesse completado o desafio. tinha cumprido todas suas missões paralelas, e aquele era seu prêmio. um bebê. em seus braços, dominik carregara agora algo que não esperava. imaginava que como uma deusa, “problemas” como aquele não existiriam, e mesmo assim, não a questionara. porque encarara o pequeno alek como mais uma missão para ser cumprida. o pequeno ivashkov, de olhos azuis e cabelo castanho escuro, fora criado da única maneira que dominik sabia. como um militar.
ele tinha um horário para comer, dormir, e um horário para se dedicar às atividades. seu pai não era alguém ruim, mas era como se nunca houvesse ninguém por perto. alek se sentia extremamente sozinho. estavam sempre se mudando, pulando de um apartamento frio e vazio para outro, em diferentes cidades, vários países. por algum motivo, sempre ouvia que deveria estar alerta. sempre alerta. seu pai costumava sumir pela noite, sem lhe dar explicações de onde iria, e voltava quando o céu já estava claro. começou a perceber, com o tempo, que ele se encontrava com alguém. recebia instruções, de onde deveriam ir, o que fazer. 
não tinha muito mais que dez quando seu pai passou a levá-lo, inicialmente para que observasse. e era horrível. são as piores lembranças de sua vida, imagens que tentou deletar a todo custo. passara a entender que aquilo tudo se tratava ainda de uma vingança, ao qual o pai dedicara sua vida. ele comprometera-se, com a deusa, de não só seguir eternamente todos seus pedidos, como de nunca desistir dela. não importava o que ela tinha se tornado. foi em um dos dias que ele não queria mais que alek observasse, mas sim, que participasse, que dominik contou para o filho a história completa. tudo isso enquanto o forçava, coagia, para que sujasse suas mãos de sangue, para que tomasse aquele objetivo também para si.
naquela noite, o jovem fugiu. não sabia para onde ir, ou o que fazer, mas acreditava que se virar na rua seria um destino melhor do que atuar na carnificina que seu pai executava. ele estava louco. falava sobre deuses gregos? o menino convenceu-se que seu pai tinha perdido os últimos resquícios de insanidade. conseguira fugir do país meses depois, e aventurava-se pela europa às custas de trocados que implorava aos turistas. em uma noite, quando vagava por ruinhas estreitas em uma cidade rural da itália, presenciara, pela primeira vez, a aparição de algo que não podia ser natural. algo que lhe fez duvidar dos próprios olhos: ora leão, ora criatura. era como se sua mente tentasse assimilar uma imagem do que gostaria que fosse, mascarar a natureza bestial do que estava em sua frente. 
fora naquele momento que entendera o que seu pai queria dizer. tinha que estar sempre alerta. seria tarde demais para compreender o conhecimento passado, entretanto, se não fosse a figura em sua frente. da mesma maneira que surgira naquela noite, décadas atrás, a deusa se apresentara para o seu filho. impávida, transformando aquela gigante mantícora em um… gatinho. que ela deu para seu filho, em um sorriso feliz, ao se apresentar. contara para a pobre criança quem era, de maneira melhor que seu pai, e contra a vontade do moreno, o levara para o único lugar onde ele poderia estar a salvo. o acampamento meio-sangue.
de princípio, alek não entendeu muito bem a ideia, e sua cabeça cética ainda processava todas aquelas informações. nos primeiros dias, mal pronunciava uma palavra. e tentara fugir algumas vezes, sem sucesso, quando não acreditara ser parte daquele lugar. os meses não lhe demonstraram possuir alguma habilidade, e apesar da visita singular de sua mãe, ela não o reclamou até três anos depois. o jovem russo não se dera nem um pouco bem. para começar, era russo, com sotaque forte e um rosto pouco amigável. maioria das crianças ali chegavam daquela maneira, mas ele permanecera por muito tempo assim até efetivamente se permitir ser algo mais que o reflexo de seu pai. 
o dia anterior ao que foi reclamado, na verdade, marcou o dia oficial em que o russo passou a se sentir propriamente parte daquilo tudo. foi o dia em que seu poder se manifestou pela primeira vez, quando iniciara a perceber a capacidade de alterar a realidade. não se tratavam de coincidências, as luzes que se apagavam quando ele inconscientemente queria ficar no escuro, o fogo mais intenso em consonância com suas emoções. acidentalmente, em uma discussão acalorada com um filho de circe, acabou por o transformar bem… em outro gato. talk about family inheritance, am i right? o evento lhe rendeu uma boa confusão, mas foi efetivo em fazer com que fosse reclamado. 
aleksei passou a treinar magia desde então, progressivamente entendendo a maneira complexa como suas habilidades relacionavam-se, também, com suas emoções. os anos fizeram com que tentasse deixar um pouco de sua amargura para trás, e procurasse experimentar a vida como um semideus. quinze depois e tornara-se um exímio lutador, com uma personalidade completamente diferente. extrovertido, sorridente, até galanteador. a amargura só voltou a permear sua alma quando em missão, encontrara-se com seu pai. que o procurava (assim como sua mãe), depois que nyx desistira do homem. não existia nada de atrativo para ela nele, mais. e por isso ele dedicara-se a convencer o filho a não retornar ao acampamento.
e, maldito seja, ele escutara seu pai. sumira do lugar que chamara de casa para acompanhar o mais velho, que estava em seus últimos dias, consumido por uma doença degenerativa. e nesse momento, pouco depois de deixá-lo seu machado, pediu ao seu filho que terminasse sua vida usando aquela lâmina, herança da deusa. amaldiçoando-se para não lembrar e se embriagando o suficiente para ter coragem, ele executou o pedido do homem.
a sua morte não fez com que alek derramasse nenhuma lágrima; pelo contrário, engolira aqueles dias ao seu lado como um vislumbre do que a vida com os deuses poderia levar a. decidira tentar provar um pouco mais da vida, aventurar-se por locais que nunca havia visitado antes e tentar a rotina comum de um jovem, com um trabalho, estudos, e um apartamento em algum lugar.  sucedera nisso, até eventualmente provocar a morte de alguém que conhecera em sua vida nova (e quase a sua própria), e voltar com o rabo entre as pernas para o acampamento. 
𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒 𝐄 𝐇𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐃𝐀𝐃𝐄𝐒
manipulação da realidade. é a capacidade de realizar magia pela capacidade de reescrever matéria e energia; basicamente, a manipulação de algo já existente, sem sua criação espontânea. seria, por exemplo, a capacidade de alterar uma xícara de chá e transformá-la em um porquinho da índia. cada manipulação, de acordo com sua complexidade, consome vigorosamente a energia de alek. a raiva e emoções mais intensas ampliam consideravelmente seus poderes, enquanto que outras emoções mais pacíficas fazem com que enfraqueça. na maior parte de suas vezes, rituais e feitiços podem ser utilizados como maneira de canalizar seu poder já pré-existente, mas costumam girar em torno dessa capacidade de reescrever. 
reflexos sobre-humanos, sentidos aguçados.
𝐀𝐑𝐒𝐄𝐍𝐀𝐋
em seu leito de morte, seu pai deixou para trás algo que deveria ter sido seu à muito tempo. um presente da deusa, feito para que ele passasse para o seu filho na idade correta… que nunca aconteceu. a lâmina é feita de ferro estígio, que reluz em uma tonalidade sombria e iridescente. em seu cabo de ébano, runas e entalhes são adornados em cor prateada, alguns em grego, outros em russo. cada entalhe parece remeter à um evento, uma morte que marcou a lâmina, embora aleksei não saiba por completo a história. os anos fizeram com que criasse entalhes de sua autoria, gravando segredos antigos nos espaços restantes da madeira escura.
𝐀 𝐒𝐎𝐌𝐁𝐑𝐀
aleksei passou do ponto e foi insolente em um momento de bebedeira, que desagradou ainda mais a deusa circe (ela ainda tinha mágoas da transformação de um filho seu num gato). essa concedeu um pingo de insanidade para sua vida: agora, aleksei e sua sombra são duas figuras distintas. é como se sua sombra possuísse vontade própria, e muitas das vezes, pode lhe atrapalhar o suficiente para lhe enlouquecer. parece que de uns anos para cá, ele e sua sombra tem melhorado a convivência, mas ainda é extremamente estressante. tipo o peter pan.
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nailyourcoffins · 29 days
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Aaaaa como você fez o mini Cesar de pelúcia?
Oie anon! basicamente foi seguindo vários tutoriais do youtube e improvisando no que não tinha de material, vou deixar aqui alguns links úteis de moldes e canais que me ajudaram muito nesse processo [Tudo feito a mão, mas se alguém tiver alguma dica pra quem usa máquina, sinta-se livre pra adicionar ao post =) ]
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O meliante em questão, em toda sua glória.
Moldes
O que usei pra fazer o Cesinha foi o molde de @Diawu_Q no twitter, ele foi feito pra pelúcias de 10 cm, mas vou deixar também algumas alternativas pra quem quiser costurar um de 15cm e 20cm.
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Arquivo (Não se preocupem, vou deixar uma pasta no Imgur com as imagens em melhor qualidade no final do post pros brs que me seguem e não conseguem acessar o tweet também, em todo caso, todos os créditos vão pros seus respectivos donos.)
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Arquivo
Caso não tenham uma impressora, vai aí a dica de gambiarra também, coloque uma folha na frente da tela do pc e rabisquem a lápis o molde, não vai ficar do tamanho exato de 10 cm, mas fiz isso por pura preguiça de gastar 1 real e 50 centavos KKKK só tomem cuidado pra não fuder a tela do pc junto.
Materiais
O tecido que usei foi de feltro, é barato e fácil de usar pra quem for iniciante. O mínimo que consegui pedir na loja foram 30cm cada, e não se preocupem que dá pra ir longe com essa quantidade. Algumas pessoas usam também tecidos daqueles felpudos pra parte do cabelo. É mais caro, mas vai da preferência de cada um.
Outros materiais que você vai precisar: - Agulha e linha de costura da cor do seu tecido e do bordado do rosto; - Tesoura comum pra recortar o molde e uma tesoura que seja boa pra cortar tecido (confia em mim você NÃO quer cortar a linha com uma tesoura normal de escola. Também não usar a tesoura de tecido pra cortar papel). A que eu tenho é da marca Mundial; - Bastidor pra bordado de pelo menos uns 16 a 20 cm, pode ser de madeira ou de plástico, e se certifica que ele tem pelo menos o tamanho da sua mão, maior que isso e tu vai trabalhar com um puta trambolho pra manusear; - (Opcional) grampos e agulhas pra te ajudar na hora de juntar cada parte do molde.
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Tutoriais
Esse PiyoPicco que mandei o twitter alí em cima tem vários tutoriais bem fáceis de seguir pelo youtube, tanto de costura quando de bordado, e a maioria com legenda em português e inglês!
youtube
youtube
youtube
(A única coisa que não entendi direito foi esse tecido meio transparente que ele coloca atrás do bordado, alguém sabe que material é esse? E se tem aqui no Brasil 🤔 Não fica a mesma coisa mas improvisei com papel manteiga e no olhômetro mesmo. Outra coisa improvisada foi a parte do cabelo, só usei uma camada de feltro e sem costurar junto ao rosto pra ficar mais soltinho.)
E por fim, o link com os moldes em maior qualidade como prometido. Espero ter ajudado e boa sorte! (agradecimentos especiais à minha amiga portuguesa por ter me ajudado com os links e imagens do twitter, amo-te <3)
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Thats gore... Gore of my favorite character...
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inutilidadeaflorada · 7 months
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O Mundo Gira
Se mede grau e urgência pelo ruído Uma métrica que contempla silêncio como conforto E a sinfônica dos desconcertos urbanos, civilização Atravessar o abandono com duas tempestades nos dedos
Deslizam portas, com ternura Pés se arrastam com cansaço Um evento moderno e intrusivo Idealizar traições pelo som
É um esporte, cílios afiando cortes Toda a matéria orgânica organizada Para pertencer a massa de amido Humedecer as mãos com lágrimas
Pássaros rondam a janela Como se espreitassem vislumbres Pássaros rodam tuas máquinas Como cavalos domesticados em carrosséis
Eis você, desfiando o pudor Colorindoo álibis com cores pastosas Um beijo desalinhado, a argila desta estação Um desejo morre dia sim, dia não
Moldar o soluço para esconder ossadas Barganhar antes de cabeça de peixes Um pomar de flores desdobravéis Antes que seja tarde, aterre o por do sol em mim
Como uma hóstia-tigre passivo-agressiva Amedronta visitas indesejáveis Invejando-as como um novo mundo Gargalhando liberdade enquanto cala a fome
É outra vez, um recorto ébrio Arrancando nomes com delicadeza Apertar o corpo como se fosse um pernil Servir interpretações falhas para o jantar...
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zaluh · 2 months
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tudo sempre ocorre da mesma maneira.
fico buscando uma exceção para a regra, algo que me faça crer que eu não estarei sozinha. me eremito em busca de encontrar respostas para o medo que me acompanha. penso que se eu mexer uma peça desse baralho, fazer um reajuste na máquina, finalmente estarei em paz. silencio os meus pensamentos me dizendo que sempre será assim. dessa maneira. eu. sozinha. eu e os meus atos de pequeneza. tento me acolher para poder seguir. arrasto essa pedra para poder seguir. me malabariso para poder seguir. me escudo para poder seguir. choro para poder seguir. então tudo começa a pegar um novo ritmo com cor de sol. começo a ter mais agilidade na caminhada e em breve estou respirando mais uma vez. aos poucos abro as janelas da casa em busca do que está do lado de fora, em busca do que pode me fazer se sentir viva de novo. tiro a poeira dos sapatos para poder usá-los mais uma vez. vou reorganizando os móveis de dentro para que se tenha espaço para mais um. observo o lado de fora esperando o dia em que serei escolhida pelos deuses mundanos para provar do que quero.
em um desses dias, ele chega. eu abro a janela, o convido para entrar, tomar um café, um chá, um vinho. tudo isso para que eu me sinta viva. para que eu sinta uma dose de existência transpassando pelo o meu corpo. para que eu sinta o toque percorrer como sinapse. para que eu sinta carne e alma. logo mais, entrego as chaves para que ele abra as portas da casa, num ato de rebeldia contra os meus medos me dizendo que tudo sempre ocorre da mesma maneira. meu coração diz que eu estou pronta para perder, mas só depois que todos os cômodos tenham sido devidamente explorados. se minha alma se sentiu vista e ouvida, então eu posso seguir caso acabe, quem sabe. posso me virar do avesso mais uma vez e me reencontrar no luto do que foi vivido. só não sei o que fazer quando os lençóis não foram usados, quando as garrafas não foram abertas, quando a poeira do seu sapato não mistura com a minha, quando não sei o que fazer com o espaço vazio entre as minhas mãos. quando o vejo e não o enxergo, e ele ali continua, distante de mim, tentando limpar sua própria poeira sem que eu perceba, aos poucos envenenando a minha bebida, tomando de mim as certezas que construí. nunca sei o que fazer com as expectativas das memórias não vividas, quando tudo o que quero é que se demola em mim a certeza de que sempre será assim. que eu volte a acreditar, mais uma vez, que existe algo por aí para mim que também me busca. que reorganizar a casa não foi em vão, e que a gente vai se encontrar e tudo fará sentido. e que tudo que veio antes foi o instinto de sobrevivência me levando com a correnteza para o lugar certo, mesmo que nesse meio tempo eu tenha perdido algumas partes de mim, para que nasçam outras que ainda não conheço. para que as minhas mãos finalmente encontrem o caminho para casa.
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