#460 anos
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40 – Depressão – O mal do século
Por Morganna la Belle
Psicanalista

I – Introdução
Este trabalho tem como finalidade abordar, de forma simplificada, o transtorno mental conhecido como depressão.
Trata-se de um mal que já atingiu escala global. Segundo dados da OMS, até 2030 deverá ser a doença mais comum no mundo e a que mais incapacitará para o trabalho. Também já foi comprovado que um terço dos pacientes não respondem aos tratamentos convencionais e que medicamentos contra depressão costumam causar dependência psicológica.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), traz mais de 300 transtornos mentais identificados e catalogados. No entanto, segundo estatísticas, o distúrbio mental conhecido como depressão figura entre os que mais acometem as pessoas e causam danos ao psiquismo, já ficando comprovado que é também a maior causa de suicídio no mundo.
Considerando ainda o número crescente de pessoas que sofrem dessa espécie de patologia, tal doença foi considerada, no século passado e também no atual, como o mal do século.
II – Breve histórico da depressão
A palavra “depressão” vem do latim depressio, do verbo deprimere, que significa pressionar ou prensar para baixo.
No século IV a.C. Hipócrates (460 a.C.-377 a.C.) estabeleceu a teoria dos humores e delimitou os conceitos de sangue, fleuma, bílis branca e bílis negra. O desequilíbrio entre tais humores causaria a doença. Etimologicamente, a palavra melancolia se define como a junção das palavras gregas melas (negra) e kholé (bílis).
Aristóteles, em sua obra Problema XXX, I, definiu a melancolia como uma perturbação da alma, que afetava os homens de exceção tais como os gênios, os poetas, os filósofos, os artistas.
A melancolia pode ser poeticamente considerada um ancestral remoto da depressão, porém não são a mesma psicopatologia.
Segundo Christian Dunker, em Uma Biografia da Depressão, edição de 2021, na Idade Média surgiu outro tipo de patologia parecida, que recebeu o nome de accidia (acedia, em português), mal que acometia religiosos nos mosteiros cristãos medievais, que consistia em um desânimo profundo com as coisas sagradas e perda da fé religiosa. Tal sofrimento psíquico era considerado na época como sendo um mal de natureza espiritual. Não por acaso tal mal, assim como várias doenças mentais na época, acabou sendo associado ao demônio e suas artimanhas para desviar as pessoas do caminho de Deus. E, na época que ficou conhecida como idade das trevas, as consequências só poderiam ser duas: Exorcismo ou purificação através da morte pelo fogo. Então muitas pessoas, em sua maioria mulheres e pertencentes às classes mais baixas, foram queimadas vivas.
Entre os séculos XIV e XVI, que marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna, nasceu o movimento cultural conhecido como Renascimento. Neste período, a melancolia voltou a ser compreendida como um sentimento positivo, característico de artistas e intelectuais.
Porém, com o advento do Racionalismo entre os séculos XVI e XIX, a melancolia voltou a ser vista como algo nocivo, incompatível com a ideia de que através da razão podia se chegar ao conhecimento, inclusive de como ter uma vida mais feliz.
Mas o movimento estético e cultural conhecido como Romantismo, que nasceu nas últimas décadas do século XVIII, associava a melancolia à beleza e à nobreza de caráter do ser humano.
Importante ressaltar que, até os estudos Philippe Pinel (1745-1826), o acometimento da melancolia estava associado também às estações do ano. Pinel assinalou então que tal patologia estava na verdade relacionada à constituição da pessoa e não a este ou àquele período do ano, como até então se acreditava. Este foi o começo da abordagem psiquiátrica a respeito de doenças mentais.
Ainda de acordo com Dunker, o popular dicionário francês Nouveau Petit Le Robert, do lexicógrafo Paul Robert, registra que o nascimento da palavra depressão como sinônimo de sofrimento psíquico remonta ao ano de 1851.
Em 1854, o psiquiatra Jean-Pierre Falret (1794-1870), com o fim de diferenciar a fase de euforia da fase de momentos de profunda tristeza existentes na loucura circular, empregou o termo depressão. A partir desta fase a depressão foi ganhando expressão acadêmica e médica, diferenciando-se progressivamente da melancolia.
O século XIX (1801 – 1900) ficou, não por acaso, conhecido como o século dos manicômios. Data desse período histórico a proliferação de hospícios onde pessoas eram internadas, muitas vezes compulsoriamente, por apresentarem algum distúrbio mental. Foi também nessa época que o alienismo, como era conhecia a psiquiatria em seus primórdios, começou a impor a teoria de que a depressão e patologias correlatas se tratavam na verdade de doenças do corpo, mais especificamente do cérebro.

A depressão sempre foi uma doença cercada de preconceitos.
Ainda sobre a desvinculação da depressão de melancolia, foi reconhecida a contribuição de Melanie Klein (1882-1960), psicanalista vienense, no sentido de dar maior visibilidade e autonomia ao transtorno mental da depressão.
Incontestável, outrossim, a importância de Sigmund Freud, pai da psicanálise que, através de sua obra Luto e Melancolia em 1917, detalhou as diferenças entre a melancolia e o luto, contribuindo para que a melancolia fosse melhor caracterizada, fazendo com que posteriormente fosse fundamentadamente também dissociada da depressão.
O ano de 1952 ficou marcado como o ano em que a depressão foi catalogada no primeiro DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, com a expressão “reação depressiva”, associada a outras desordens mentais. Posteriormente, com as novas descobertas de medicamentos tais como a penicilina, o cloreto de lítio, a hidrazina, os benzodiazepínicos e os antidepressivos de terceira geração, assim como outros que atuavam de forma secundária como anti-hipertensivos e também os neurolépticos que combatiam outras patologias correlatas, a depressão foi então ganhando cada vez mais notoriedade.
Em 1980, através do DSM-IV, a depressão foi catalogada de forma específica, como sendo uma forma de transtorno de humor. E como se verificou que tal transtorno abrangia mais de uma forma, ela foi então subdividida em onze tipos, sendo eles:
1 – Distimia (transtorno depressivo persistente);
2 – Transtorno disruptivo da desregulação de humor;
3 – Transtorno disfórico menstrual;
4 – Transtorno depressivo induzido por substância ou medicação;
5 – Depressão sazonal;
6 – Depressão secundária;
7 – Depressão endógena;
8 – Depressão atípica;
9 – Transtorno depressivo maior (transtorno bipolar tipo I);
10 – Depressão bipolar (transtorno bipolar II e III, transtorno ciclotímico) e
11 – Depressão psicótica.
No entanto, existem outras subclassificações mais genéricas utilizadas quando o paciente não se enquadrar em nenhuma das acima, tais como o transtorno depressivo não especificado.

Mais especificamente foi com a descoberta dos antidepressivos denominados atípicos que atuam sobre a dopamina, serotonina e epinefrina que a depressão realmente pôde se destacar como doença digna de atenção.
Os neurotransmissores, mensageiros químicos do cérebro, foram então evidenciados e supervalorizados, sendo que a atuação alopática sobre eles faria com que a depressão pudesse ser curada ou pelo menos controlada.
Isso, de par com a releitura da depressão a partir de 2008, como sendo uma doença que atua também sobre o corpo através de sintomas físicos, fez com que a medicina se evidenciasse ainda mais como a única ciência capaz de curar tal patologia.
Passou-se então a acreditar que seria dispensável a atuação de profissionais tais como psicólogos e outros psicoterapeutas na guerra contra o mal do século. O tratamento químico resolveria o problema, sem a necessidade de se verificar qual a causa da patologia, sendo que tal demonstração de irracionalidade continua ainda a ser aplicada até os dias de hoje com fins de enriquecer ainda mais a indústria farmacêutica, sendo minimizados e mascarados os danos físicos causados aos pacientes.

Medicamentos contra depressão não são isentos de efeitos colaterais
III – Conceito simplificado de melancolia, luto, acedia e depressão
. Melancolia
Estado de tristeza profunda, identificado por Aristóteles na Grécia antiga, com base na teoria dos humores de Hipócrates. Era vista como um sentimento característico dos chamados homens de exceção, ou seja, pessoas de intelecto diferenciado, capacidade artística e alta sensibilidade. Por causa da sua sentimentalidade questionavam e sofriam pelos males inexplicáveis do mundo.
Com base nas teorias de Freud, trata-se de uma psiconeurose narcísica, onde há um conflito entre o ego e o superego.
Foi reconhecida como patologia, fundada em um tipo de sofrimento psíquico.
. Luto
Processo em que ocorre a retirada do investimento libidinal que havia sobre um objeto específico, em razão da perda do mesmo. Tal objeto, no entanto, pode ser identificado, não se tratando de algo inconsciente. Como exemplo mais comum, a perda de uma pessoa amada em razão da morte.
Freud afirmou que, após a conclusão do processo de luto, o ego fica livre outra vez e a energia libidinal pode ser canalizada para outro objeto.
. Acedia ou accidia
Sentimento de desânimo profundo e perda da fé religiosa, que acometia religiosos no período da Idade Média.
. Depressão
Termo médico originado da psiquiatria, no século XVIII.
Trata-se de um processo de exacerbação e prorrogação da reação a uma perda.
A depressão é identificada pela psiquiatria com sendo uma doença causada pelo deficit de certas substâncias no cérebro.
A Psicanálise vê a depressão como um mal-estar ligado à própria condição efêmera do ser humano, podendo também ser parte de outras estruturas patológicas. De acordo com a hipótese psicanalítica, ocorre um conflito entre o ego e o ideal do ego. O deprimido sofre por não conseguir atingir aquilo que se considera ser o ideal de ser humano, com base nos convencionalismos sociais predominantes em determinada cultura e época.
Na corrente psicanalítica, admite-se que o deprimido vive um desacordo relacionado a si mesmo, aos outros e ao próprio desejo, sendo que as causas deste conflito só poderão ser conhecidas através dos processos psicanalíticos de trazer ao consciente aquilo que está reprimido ou recalcado.
A corrente pós-freudiana ligada a Lacan postula que a depressão é uma covardia moral do sujeito, sendo o fenômeno depressivo um movimento de recusa ao desejo.

A Psicologia e a Psicanálise são poderosas aliadas da Psiquiatria no combate à depressão.
IV – Causas da depressão
As causas da depressão continuam a ser objeto de estudo pelas psiquiatria, psicologia e ciências afins sem que se tenha chegado ainda a uma definição muito precisa a respeito delas.
Há ainda muita discussão entre os estudiosos que defendem as causas puramente biológicas e aqueles que defendem que tudo se inicia na mente para só depois provocar mudanças neurofisiológicas.
Controvérsias à parte, há vários fatores que concorrem para que um quadro depressivo se estabeleça em uma pessoa. Leve-se em conta ainda que algumas formas de tristeza ou quadros depressivos são na verdade sintomas de outras doenças, tais como a síndrome de Burnout, a bipolaridade e outros transtornos de ansiedade.
Sabe-se, no entanto, que a depressão pode ser desencadeada através do que se chama de “gatilho”. Como exemplo, podemos citar um fato traumático na vida da pessoa, tal como a perda de um ente querido ou mesmo mudanças inesperadas de cidade, estado ou país.
Christian Dunker, em obra já citada, assinala como causas da depressão o deficit de certas substâncias no cérebro, uma existência vazia e sem sentido, causas envolvendo a transmissão do impulso neuronal, a genética, causas ambientais tais como a baixa luminosidade do sol, a alimentação e um conjunto de experiências psíquicas que variam de caso a caso.
A Psicanálise oferece a sua contribuição no sentido de compreender e controlar a depressão, sendo que no geral busca entender a motivação e não combater diretamente seus sintomas. Isso porque fazendo cessar as causas, faz naturalmente cessar também os efeitos.
Para fins didáticos e de síntese, podemos classificar os fatores causadores da depressão como psicossociais, biológicos, físicos e outros não especificados.
Vejamos então cada um deles.
Fatores psicossociais
São fatores ligados a mudanças contingenciais ou definitivas na vida da pessoa, mudanças estas normalmente acompanhadas de alguma privação ou de algum tipo de sofrimento.
A perda de um ente querido é muitas vezes o acontecimento inicial que faz desencadear um quadro depressivo.
Também mudança de cidade, estado ou país podem fazer com que o sujeito passe a se sentir deslocado e longe dos amigos e muitas vezes também da família. Em tais casos costuma ocorrer uma recusa ou bloqueio de aceitação quanto à nova realidade, fazendo com que o quadro depressivo se apresente.
Conflitos no trabalho são, outrossim, grandes causadores de depressão. Mudanças abruptas tais como transferências, rebaixamentos, mudanças de função, assédio moral, assédio sexual etc. podem ser o gatilho para que se desencadeie a doença. Esse tipo de específico de depressão pode, além disso, estar ligada à síndrome de Burnout.
Se quiser saber mais sobre a síndrome de Burnout acesse
Finalmente, mas não esgotando o tema, punições em geral, infligidas pelos pais, sacerdotes, patrões e outras pessoas investidas em algum tipo de autoridade sobre o deprimido, também podem ser o fator precipitante da doença.
Fatores biológicos
São fatores relacionados a alterações nos neurotransmissores, os mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios. Para fins de estudo da depressão, interessam mais os neurotransmissores serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina.
Também desequilíbrios hormonais podem estar ligados a um quadro depressivo.
Considere-se ainda atrofias ou mesmo lesões em partes do cérebro, mais especificamente no lobo pré-frontal, área responsável pela elaboração do pensamento e planejamento, ligada portanto às funções executivas.
Fatores físicos ou traumatismos
Estudos já comprovaram a ligação entre traumas físicos, sistema nervoso e emoção. As células possuem uma espécie de memória, que armazena as sensações de acontecimentos bons ou ruins no decorrer da vida.
Acontecimentos tais como acidentes físicos registram no corpo, no emocional e no sistema nervoso sensações diversas e interligadas que são desencadeadas novamente, em maior ou menor grau, caso seja repetida ou mesmo simulada as condições que as provocaram.
Sendo assim, caso o evento físico traumático tenha feito desencadear um quadro depressivo, tal condição continuará subsistindo em sintonia com as possíveis sequelas físicas que o acidente provocou. Assim, conclui-se que a mente e o sistema nervoso devem ser tratados ao mesmo tempo em que se trata também do corpo físico. Para tanto, seria altamente recomendável terapias mais completas direcionadas ao tratamento de distúrbios somato-emocionais, ou seja, das doenças que produzem efeitos tanto no corpo quando na mente, buscando então o reequilíbrio somato-emocional (RSE).
Outros fatores
Como exemplo de fatores outros que não foram enquadrados nas classes acima, podemos citar:
. O uso ou mesmo a retirada de medicamentos tais como betabloqueadores, benzodiazepínicos, corticosteroides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos.
. A exposição a certos defensivos agrícolas ou agrotóxicos, como os organofosforados.
. A drogadição. Por exemplo, o uso da cocaína.
. Predisposição genética, no sentido de provocar ou mesmo intensificar quadros depressivos.
. Constante baixa luminosidade do sol, como ocorre em países nórdicos.
. Ocorrências traumáticas ao longo da vida.
V – Sintomas da depressão
Existem diferentes tipos e graus de depressão, sendo que apenas um profissional da área médica e psicológica pode situar o paciente neste ou naquele quadro.
Alguns sintomas, no entanto, são bem comuns a todos os tipos. Porém, repita-se que apenas um profissional está apto a avaliar se o caso é mesmo de depressão ou outra patologia.
As reações químicas que se verificou ocorrer no cérebro envolvendo os neurotransmissores foram detectadas como sendo deficit na receptação de serotonina, dopamina, adrenalina e noradrenalina, o que faz com que ocorram sintomas específicos envolvendo o corpo, o humor, a libido e etc.
Vamos, para fins didáticos, classificar os sintomas da depressão em cognitivos, fisiológicos e comportamentais.
Vejamos então os sintomas:
Cognitivos
. Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa e/ou irritabilidade;
. Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
. Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
. Ideação suicida.
Fisiológicos
. Fadiga ou sensação de perda de energia;
. Alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido);
. Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento);
. Redução do interesse e prazer sexual;
. Agitação motora, inquietude;
. Alterações dos ritmos circadianos (dormir fora de hora).
Comportamentais
. Retraimento social (isolamento social);
. Chorar mais e com mais frequência;
. Comportamentos suicidas;
. Retardo psicomotor e identificação generalizada, ou agitação psicomotora;
. Tentativa de suicídio;
. Comportamento autodestrutivo (automutilação).
VI – Tratamento holístico para o mal do século
Passemos então a abordar formas de tratamento da depressão, com base em métodos preventivos, psiquiátricos e psicológicos.
A – Tratamento preventivo
Como diz o antigo ditado, é melhor prevenir do que remediar.
Precisamos nos conscientizar da importância de atos e hábitos preventivos, no sentido de evitar qualquer patologia. No entanto, se a doença se instalar, é necessária uma participação mais ativa do paciente no próprio tratamento. E isso é justamente o que não se verifica em pessoas deprimidas que, em casos mais graves, encontram dificuldade até mesmo para se levantar da cama. Mas mesmo assim, se não podemos fazer o mais, então que façamos o mínimo que estamos podendo para que possamos alcançar o próximo nível em direção à cura.
Proponho uma lista não exaustiva de práticas e hábitos saudáveis que, se efetivados, podem evitar ou ajudar a tratar não só a depressão mas também diversas outras doenças.
Vamos a ela:
. Mudar hábitos mentais
Aprender a importância de, quando necessário, mudar o nosso ponto de vista e ter uma perspectiva mais positiva em relação às coisas.
Ter a consciência de que a tristeza faz parte da vida, é um sentimento com o qual teremos que lidar em várias fases de toda a nossa existência, normalmente acompanhando situações de perdas e mudanças traumáticas, como o falecimento de um ente querido. No entanto, a vida nos traz momentos felizes também e devemos vivê-los com intensidade.
. Mudar de ambiente e abandonar relaçõesnocivas
É importante descobrir se a causa da patologia é mais interna ou se o ambiente também provocou a instalação ou o agravamento da mesma. Procurar então aprender a lidar com pessoas e ambientes da melhor maneira possível, visando antes de tudo a própria saúde mental.
Isso significa direcionar nossa vida no sentido evitar ambientes tóxicos e abandonar relacionamentos destrutivos.
. Não seguir comportamentos de massa
É necessária uma releitura da realidade em que hoje vivemos.
É muito saudável não permitir sermos controlados pela sociedade da felicidade compulsória, pela cultura do narcisismo, pelos hábitos da modernidade líquida descrita por Zygmunt Baumant.
É muito importante entender que a propaganda que incentiva o consumismo e o controle da nossa subjetividade quer apenas vender o que muitas vezes não precisamos, tendo ainda a pretensão de definir a nossa própria identidade. E as redes sociais dão seguimento a esse controle nefasto, incentivando a ostentação de uma vida feliz e perfeita, mas feita de aparências, causando ao final a sensação de um grande vazio interior.
Sobre não se tornar mais uma vítima das mentiras divulgadas todos os dias na internet, leia um breve texto acessando
Devemos, portanto, ter um caráter firme o suficiente para não seguirmos uma mente coletiva destrutiva que nos fará, ao final, perdermos a nossa própria individualidade.
. Aprender a conciliar trabalho e lazer
O lazer é sim, tão importante quanto o trabalho.
Não devemos viver apenas para trabalhar, mas também para usufruir dos frutos do nosso próprio trabalho.
. Ter amigos verdadeiros
Amigos verdadeiros vibram de felicidade com as nossas conquistas, mas não nos apoiam quando percebem que vamos cometer erros. É muito difícil caminhar nesta vida sem amigos verdadeiros.

. Desenvolver os talentos naturais
Se trabalhamos com ciências exatas para viver, mas gostamos de desenhar, pintar, cantar ou escrever poemas, por que não fazê-lo? Nossos dons e talentos naturais devem sim ser desenvolvidos para que tenhamos um desenvolvimento humano mais integral e uma vida mais plena.
. Ter uma alimentação de qualidade
A idade chega pelas pernas e a doença entra pela boca.
O quanto de carne, enlatados, fast food e bebidas alcoólicas precisamos para viver? Ter que fazer dieta depois que a doença se instala no organismo é muito, muito mais sofrido, lembremo-nos disso.
. Fazer check-up anualmente
Além dos chamados exames de rotina, devemos também ter uma atenção especial quanto às taxas hormonais, principalmente quando a idade for avançando. Relembre-se que, como exposto acima, muitas pessoas deprimidas apresentam também desequilíbrio hormonal.
. Praticar atividades físicas prazerosas
De novo: A idade chega pelas pernas e a doença entra pela boca.
Quando uma pessoa começa a apresentar muita dificuldade em subir escadas ou rampas, agachar, ou mesmo a fazer uma caminhada um pouco mais longa, está mais do que na hora de avaliar o condicionamento físico.
De par com isso, sabe-se que a prática de exercícios físicos promove a liberação de endorfina no organismo. A endorfina é o hormônio da felicidade, prazer e bem-estar, sendo que isso é um poderoso aliado contra o stress, tristeza, ansiedade e irritabilidade, sintomas ligados à depressão.
No entanto, devemos procurar atividades físicas que nos dão prazer. As pessoas que vão à academia de musculação simplesmente por ordens médicas costumam não dar continuidade por muito tempo.
Então procure aquela modalidade com a qual mais tem afinidade: Natação? Bicicleta? Artes marciais? Exite um grande número de opções.

. Desenvolver a capacidade mental ou intelectual
Isso pode ser feito por meio da prática da leitura ou outras atividades como jogos mentais, palavras cruzadas, turismo histórico ou coisas assim.
Lembremos que o conhecimento liberta.
. Práticas de filantropia e caridade
Através dessa mudança de foco e de ponto de vista, aprendemos que não somos o centro do universo e que há muita gente em condições de vida muito piores do que as nossas. Por isso olhar para o outro e desenvolver empatia é tão importante em um mundo onde se incentiva o individualismo, o egoísmo e a ostentação.

O sofrimento e as dificuldades se apresentam de forma diferente para cada um de nós.
. Ter gratidão
Gratidão, um dos sentimentos mais nobres que existe!
Faça uma lista das coisas pelas quais você deve ser grato em sua vida. Tenho certeza que vai se surpreender com o quão extensa essa lista vai ser.
Lembre-se que até uma coisa aparentemente banal, como poder respirar, é uma delas. Basta você procurar saber sobre a quantidade de pessoas que estão em um hospital neste momento dependendo de balões de oxigênio.
Lembre-se também que até os reveses da vida nos oferecem aprendizado e nos fazem evoluir, sendo que muitas vezes nos levam a fases de vida muito melhores do que as que tínhamos antes.
. Procurar ajuda profissional
Não precisamos estar doentes para procurarmos de forma preventiva um médico ou um profissional da área psicológica. Como dito acima, prevenir é muito melhor do que remediar.
B – Tratamento psiquiátrico
Basicamente o tratamento é feito com base em medicações conhecidas como antidepressivos. Conforme o caso, costuma-se efetuar combinações destes medicamentos com moduladores de humor, além de quetiapina e outros antipsicóticos.
Em caso de depressão leve utiliza-se normalmente os inibidores de receptação de serotonina, como a fluoxetina, a paroxetina e a duloxetina ou a bupropiona.
Se o quadro se agravar ou o organismo do paciente não responder mais tão bem aos medicamentos citados, inicia-se o tratamento com os inibidores de recaptação de serotonina como o citalopram, a sertralina e o escitalopram. O objetivo nesta fase é também aliviar o paciente dos sintomas somáticos, tais como dores no corpo. Caso haja aumento dos efeitos colaterais das medicações em razão do tempo mais logo de tratamento, pode-se convocar medicamentos de eficácia mais abrangente, tais como os tricíclicos do tipo clomipramina ou imipramina. Também pode-se utilizar um neuroléptico.
E, para concluir, quando não há resposta a nenhum medicamento, podendo haver também anormalidades comportamentais mais graves como catatonia e isolamento profundo, resta a alternativa mais radical, que consiste em eletroconvulsoterapia, estimulação intracraniana profunda e estimulação do nervo vago. Estes últimos recursos médicos, no entanto, não devem ser utilizados sem que haja certeza por parte do médico de que todos os outros medicamentos restaram ineficazes.
C – Tratamento psicológico

O tratamento psicológico para a depressão tem como premissa inicial encontrar as causas do transtorno.
De acordo com a obra Psicologias, de Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado e Maria de Lourdes Trassi Teixeira, 15a edição, 2020, a abordagem psicológica encara a doença mental e, portanto, os sintomas como desorganização do “mundo interno”. A doença instala-se na subjetividade e leva a uma alteração de sua estrutura ou a um desvio progressivo em seu desenvolvimento. O livro nos presenteia ainda com o esclarecimento de que não se conhece até hoje a verdadeira dimensão do sofrimento psíquico e isso nos leva a questionar se haveria de fato um adoecer psíquico.
O tratamento psicológico para a depressão é feito basicamente tendo como premissa inicial encontrar as causas do transtorno. Para isso são utilizadas todas as abordagens que a psicologia oferece, conforme a linha de atuação do psicoterapeuta. A psicanálise, a psicologia comportamental, e a neuropsicologia, apenas para citar alguns exemplos, oferecem técnicas que auxiliam muito na identificação das causas, além de oferecer métodos eficazes de tratamento, no sentido de minorar o sofrimento psíquico da pessoa.
A psicanálise, especificamente, nos oferece o método da cura pela fala, que tem como fundamento a técnica da associação livre descoberta por Freud. Muitos transtornos psíquicos já foram curados utilizando este método.
O tratamento psicológico propõe a volta da ordem normal diagnóstico-tratamento. Depoimentos de pacientes já revelaram que muitos profissionais da psiquiatria, quando na dúvida sobre o diagnóstico da doença, prescrevem antes o medicamento, verificando posteriormente se foi eficaz. Se foi, então diagnosticam a doença. Há também estatísticas do judiciário, expondo para quem quiser saber, o grande número de processos judiciais que têm como objeto o pedido de indenizações com base em evidências de danos irreversíveis causados no cérebro, por longos anos de uso de medicamentos psiquiátricos conhecidos popularmente como remédios “tarja preta”.
A medicação deveria entrar apenas quando fosse realmente necessária. Isso não significa, porém, que devemos demonizar os medicamentos, mas sim utilizá-los com critério e parcimônia.
A abordagem psicológica propõe portanto uma participação mais ativa do paciente, ajudando-o a entender que as tristezas fazem parte da vida, são inerentes à nossa própria condição humana, e que devemos aprender a lidar com ela de forma saudável.
VI – Conclusão
O deficit de certas substâncias no cérebro causa a depressão ou a depressão causa o deficit de certas substâncias no cérebro?
Este trabalho teve como fim mostrar que a depressão é um mal que merece ainda muito estudo antes que consideremos esgotadas as conclusões sobre suas causas e métodos de tratamento. Trata-se de um assunto muito abrangente, que extrapola os limites do sofrimento individual para adentrar no âmbito familiar e social. Trata-se, portanto, de um distúrbio psicossocial.
Mas, enquanto a ciência ainda luta para entender motivos e formas de cura, façamos nossa parte procurando evitar sermos vítimas de tal psicopatologia e, na qualidade de psicoterapeutas, que possamos com nossos estudos contribuir para minorar o sofrimento das pessoas que sofrem desse terrível mal. Que, como visto, não são poucas.
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
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Livro "Amor e Gelato"
Oi, gente!!! Saudades de escrever aqui!
Bom, hoje, o livro que vamos falar se chama “Amor e Gelato”! Então, vamos comentar sobre ele! O nome da autora dessa obra é Jenna Evans Welch, que atualmente tem 35 anos. Ela mora em Salt Lake City, onde vive com seu marido e filho. O livro contém 350 páginas, mas a leitura é super rápida e tranquila!
Falando em leitura, durante esse processo você vai se sentir feliz e animado! Você vai ficar muito bem! Pelo menos foi assim comigo!
A classificação indicativa é de 12 anos, pois tem romance. Essa obra foi criada para ser romântica, mas ao longo da experiência você vai ter uma mistura de emoções. O livro foi lançado dia 3 de maio de 2016, vendendo mais de 460 mil exemplares apenas no Brasil!
A obra conta a história de uma garota chamada Lina, que vai para Florença (Itália), a pedido da mãe, que havia morrido há um tempo de câncer. E então ela vai com muito medo, e acaba se apaixonando por um novo amigo chamado Ren! Será que o amor deles vai progredir?
A situação que eu mais gostei no livro foi quando a Lina foi a sua primeira festa em Florença, onde ela vai à piscina e se diverte muito! Essa parte eu gostei muito pois ela é bem humorada! Na verdade, boa parte do livro é humorada, então ele é bem humorado! Olha, esse livro me fez ficar muito feliz, me fazendo ficar com um sorriso constante no rosto! Para mim o que descreve esse livro é amor e felicidade, fazendo você aprender a lidar com os problemas da vida, sem contos de fadas ou filmes encantados!
Enfim, leiam, vocês vão gostar muito!!!
Bye, bye, gente!
Essa postagem foi feita especialmente por Ana Júlia!
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FILOSOFIA E MEDICINA NA GRÉCIA ANTIGA.
Filosofia e Medicina foram os primeiros campos do saber que se dissociaram da religião,por muito tempo os Gregos antigos tinham nos mitos uma forma de explicação do mundo e das coisas que aconteciam sob o jugo da ação divina.
Estes campos de conhecimentos estiveram lado a lado por muito tempo, o que compreende
aproximadamente os séculos VI e IV a.C.
Deste modo é possível constatar a fluência mutua que ambos sofreram,de modo que é possível de encontrar na medicina hipocrática elementos da filosofia,como por exemplo, o conceito de percebíveis as influências médicas nas obras de Platão,que por vezes trata de questões de interesses médicos e filosóficos simultaneamente,como a saúde e doença do corpo e da alma.
A relação entre medicina e filosofia marca um determinado período da
história do ocidente.
Foi por volta do século VI a.C. com Tales de Mileto que houve a “invenção de uma forma de pensar”, nesse caso, o alvorecer da filosofia, que foi iniciada na busca por um princípio ordenador (arkhé).
Neste período o objeto de reflexão estava voltado para a natureza (phýsis), característica dos filósofos pré-socráticos.
Alcmeón de Crotona foi um filósofo e médico pré-socrático discípulo de
Pitágoras,considerado o criador da primeira doutrina médica ocidental,foi
primeiro a vincular as funções mentais ao cérebro
Ele definiu o binômio saúde-doença como potências opostas que são misturadas,o equilíbrio geraria saúde e o
desequilíbrio doença.
Para Alcmeon, a igualdade de direitos entre os poderes
que listou, como: húmido-seco, frio-quente, doce-amargo seria o determinante,uma vez que a monarquia de um desses sobre o outro iria acarretar no desequilíbrio do corpo e uma posterior doença.
Tais observações foram
derivadas do saber que se baseava na relação com a natureza.
“O primeiro a separar a Medicina de filosofia foi Hipócrates, que nasceu
por volta do ano de 460 a. C., na cidade de Cós, localizada em uma pequena
ilha na costa dórica”
Ele é considerado o pai fundador da medicina grega, que se estabeleceu por volta do séc. V a.C. Hipócrates estava ligado à escola de medicina de Cós, sendo então considerado o criador da medicina racional, uniu a
capacidade especulativa dos filósofos com as experiências acumuladas dos Asclepíades.
O desenvolvimento que a medicina obteve até com o passar dos tempos tem seu berço no corpus hippocraticum,que é o conjunto de tratados referentes à medicina Grega,e que reúne cerca de sessenta tratados médicos,
cuja maior parte foi aparentemente redigida entre os anos 450 e 300 a.C.
Devido apenas a esse fato, entende-se que todas as obras não puderam ser
redigidas por um só indivíduo”
Sendo assim, nem todos os tratados seriam da autoria de Hipócrates.
No entanto, o conjunto leva seu nome por ser o maior símbolo e pensador da
medicina Grega.
Fonte:
📚Doenças da alma na Grécia Antiga.
✍🏼Hugo Rafael Angelo dos Santos.
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Condutores em excesso de velocidade em março mais do que duplicaram face a 2024
Os condutores apanhados em excesso de velocidade pela PSP em março mais do que duplicaram em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 4.862, indicou esta sexta-feira esta polícia, que manifestou preocupação com estes números.

Numa nota divulgada esta sexta-feira, a Polícia de Segurança Pública indica que registou em março 4.862 condutores em excesso de velocidade, mais 2.536 do que no mesmo mês do ano passado, o que equivale a um aumento para mais do dobro.
"Estes números, numa vertente preventiva, merecem especial preocupação por parte da PSP, uma vez que a condução em excesso de velocidade continua a ter uma grande expressão na totalidade das contraordenações rodoviárias registadas e constitui-se como um dos principais fatores da sinistralidade rodoviária", salienta esta força de segurança.
A PSP avança também que fiscalizou em março 68.337 condutores (mais 7.146 do que em 2024) e controlou por radar 231.340 viaturas (mais 20.964 do que em 2024), tendo registado no total 23.115 contraordenações, o que equivale a uma média de cerca de 746 infrações por dia, correspondendo a um aumento do número de contraordenações em cerca de 48%, comparativamente ao mesmo mês do ano passado.
Esta força de segurança realizou também, em março, 18.736 testes de alcoolemia, que resultaram em 460 autos de contraordenação por condução sob o efeito do álcool, 106 das quais a condutores com carta de condução há menos de três anos ou condutores profissionais.
A PSP destaca igualmente as 510 infrações por uso do telemóvel (mais 89 do que mo mesmo mês de 2024), o que significa que, por dia, foram verificados mais de 16 condutores a conduzirem enquanto manuseavam o telemóvel.
No terceiro mês do ano, a PSP deteve 891 condutores por crimes rodoviários, nomeadamente 505 por condução de veículo em estado de embriaguez e 386 por condução sem habilitação legal, representando um aumento de cerca de 75%, comparando com os registos de detenções do mesmo período de 2024.
Já os dados da sinistralidade rodoviária referentes a março mostram um aumento no número de acidentes (+138) e de feridos ligeiros, enquanto os feridos graves (-17) e as vítimas mortais (-2) diminuíram.
Em março, a PSP registou na sua área de responsabilidade 4.792 acidentes que provocaram cinco mortos, 38 feridos graves e 1.421 feridos ligeiros.
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Prefeitura implanta rede de drenagem na rua Areia Branca
A rua Areia Branca, no bairro Itajuba, está recebendo melhorias na infraestrutura de drenagem. A Secretaria de Obras de Barra Velha deu início à implantação de tubos de drenagem no local, com o objetivo de solucionar os problemas de alagamento que afetam a região há anos. A obra teve início nesta terça-feira (11), na altura da rua 1118. Ao todo, serão implantados 460 tubos de 80 cm e 60 cm. A…
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Impactos da Valorização do Café no Mercado Global e da Desvalorização das Moedas Locais nas Economias Produtoras
Introdução
O café é uma das commodities agrícolas mais importantes do mundo, representando uma fonte significativa de renda para países como Brasil, Colômbia, Vietnã e Etiópia. Em 2022, o mercado global de café movimentou mais de US$ 460 bilhões, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). A oscilação do preço do café no mercado global e a variação da taxa de câmbio afetam diretamente a rentabilidade dos produtores e a economia desses países. Este artigo busca compreender, a partir de uma abordagem teórica e empírica, como esses fatores interagem e quais são seus impactos sobre a economia dos países produtores, com foco em casos recentes e estratégias de mitigação de riscos.
O Mercado Global de Café e a Formação de Preços
O café é negociado em bolsas de mercadorias, como a ICE Futures US, onde os preços são definidos com base na oferta e demanda global, condições climáticas, custos de produção e fatores especulativos. A valorização do café pode ser impulsionada por problemas climáticos, como secas e geadas, que reduzem a oferta global e elevam os preços. Um exemplo disso ocorreu em 2021, quando o Brasil sofreu perdas significativas devido a condições climáticas adversas, o que resultou em uma alta de mais de 30% nos preços.
Outro fator relevante é o aumento da demanda, especialmente em países emergentes como China e Índia, onde o consumo de café tem crescido rapidamente. De acordo com a Organização Internacional do Café, o consumo na China aumentou cerca de 16% ao ano nos últimos cinco anos, enquanto na Índia o crescimento anual foi de aproximadamente 6%. Esses números refletem a crescente urbanização, mudanças nos hábitos de consumo e o aumento da classe média nesses países. Além disso, a especulação financeira também desempenha um papel crucial, pois investidores utilizam contratos futuros para lucrar com oscilações nos preços, o que pode gerar volatilidade. Crises geopolíticas e logísticas, como a guerra na Ucrânia e os gargalos na cadeia de suprimentos pós-COVID-19, também contribuem para o aumento dos custos de transporte e afetam a exportação.
Apesar da valorização do café no mercado global, nem todos os produtores se beneficiam igualmente. Pequenos cafeicultores, especialmente aqueles que não possuem acesso direto aos mercados de exportação, muitas vezes enfrentam dificuldades para capturar os ganhos dessa valorização. No Brasil, por exemplo, enquanto grandes cooperativas conseguem negociar melhores preços, pequenos produtores acabam recebendo valores reduzidos devido à dependência de intermediários. Além disso, os custos crescentes de insumos, como fertilizantes e equipamentos agrícolas, que são cotados em dólares, podem neutralizar os benefícios da alta nos preços internacionais. A falta de acesso a crédito e infraestrutura também agrava a situação, criando uma disparidade significativa entre diferentes segmentos da produção cafeeira. Pequenos cafeicultores, muitas vezes dependentes de intermediários, enfrentam desafios como a alta dos custos de insumos e dificuldades no acesso ao crédito.
O Impacto da Desvalorização Cambial nos Países Produtores
Nos principais países produtores de café, a moeda local frequentemente passa por oscilações cambiais em relação ao dólar americano, que é a principal referência para o comércio de commodities. A desvalorização da moeda local pode gerar benefícios para exportadores, pois como o café é cotado em dólares, os produtores e exportadores recebem mais moeda local por cada unidade vendida no mercado externo. No Brasil, por exemplo, a desvalorização do real em 2022 aumentou a receita dos exportadores em mais de 20% (FAO, 2023). Além disso, grandes fazendas e empresas exportadoras podem ampliar seus lucros, já que parte de seus custos de operação, como mão de obra e serviços locais, é paga na moeda desvalorizada.
Por outro lado, há impactos negativos significativos para pequenos produtores. Muitos deles dependem de intermediários para acessar o mercado internacional e, consequentemente, ficam com uma parcela reduzida dos ganhos. Além disso, os custos de insumos agrícolas, como fertilizantes, defensivos e máquinas, que são frequentemente importados e pagos em dólares, tornam-se mais caros em períodos de desvalorização cambial. No Vietnã, por exemplo, o custo dos fertilizantes aumentou em cerca de 40% em 2022 devido à desvalorização do dong. A desvalorização também pode levar a um aumento do custo de vida nas regiões produtoras, reduzindo a renda real dos agricultores e contribuindo para a inflação. Por exemplo, no Brasil, a alta do dólar encareceu fertilizantes e equipamentos importados, forçando muitos agricultores a reduzirem sua produtividade ou assumirem dívidas para manter suas lavouras. Além disso, o aumento dos preços dos combustíveis impacta diretamente os custos de transporte, tornando a distribuição do café mais cara e reduzindo ainda mais as margens de lucro dos pequenos produtores.
Conclusão
A valorização do café no mercado global e a desvalorização das moedas locais nos países produtores são fenômenos interligados que afetam de forma diferenciada os atores da cadeia produtiva. Enquanto grandes exportadores podem ampliar seus lucros, pequenos produtores enfrentam desafios devido ao aumento dos custos de insumos e dificuldades de acesso ao mercado internacional. A economia local pode ser impulsionada no curto prazo, mas a inflação e a volatilidade cambial podem gerar incertezas. Políticas governamentais e estratégias de mitigação de riscos são essenciais para garantir a estabilidade do setor e a distribuição equitativa dos benefícios gerados pela valorização da commodity. Alguns países já implementaram medidas para apoiar os pequenos produtores, como o Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) no Brasil, que compensa as perdas dos agricultores quando os preços de mercado caem abaixo dos custos de produção. Além disso, iniciativas como a criação de cooperativas, linhas de crédito subsidiadas e incentivos para certificações como o Fair Trade têm ajudado a reduzir a desigualdade entre os produtores. Outra abordagem inovadora é o uso de tecnologia blockchain para rastrear a cadeia produtiva do café, garantindo maior transparência e permitindo que os produtores obtenham preços mais justos no mercado internacional.
Referências
BRESSER-PEREIRA, L. C. Macroeconomia da Desigualdade. São Paulo: Editora FGV, 2020.
FAO. Coffee Market Report. Roma: FAO, 2022.
IBGE. Estatísticas do Agronegócio Brasileiro. 2023.
INTERNATIONAL COFFEE ORGANIZATION. World Coffee Outlook. London: ICO, 2023.
WORLD BANK. Global Economic Prospects: Navigating the Pandemic Recovery. Washington, DC: World Bank, 2022.
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Papa Francisco recebe o primeiro "Papamóvel" elétrico da Mercedes-Benz

A Mercedes-Benz entregou ao Papa Francisco o primeiro “Papamóvel” elétrico. O modelo, já entregue ao Santo Padre, é feito à mão e baseia-se no novo Classe G 580 com tecnologia EQ.
A Mercedes-Benz tem fornecido automóveis ao Vaticano há 94 anos e, nos últimos 45 anos, o Papa tem usado os renomados "Papamóveis" baseados no Mercedes-Benz Classe G. Agora, pela primeira vez, o “Papamóvel” da Mercedes-Benz é totalmente elétrico.

O CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, e os membros da equipa envolvidos entregaram, no início de dezembro, pessoalmente, ao Papa Francisco, um veículo único feito à mão, baseado no novo Classe G elétrico. Isso significa que o Papa viajará localmente sem emissões num novo Mercedes-Benz a tempo do Jubileu de 2025 – um evento que ocorre apenas a cada 25 anos e para o qual são esperados milhões de peregrinos em Roma. O veículo cumpre requisitos elevados e foi desenvolvido em estreita cooperação com o Vaticano especificamente para uso do Papa. O seu sistema de propulsão elétrica, adaptado às velocidades particularmente baixas necessárias para aparições públicas, contribui para a realização da encíclica "Laudato Si". Nela, o Papa Francisco descreve a necessidade de desenvolvimento sustentável.
Membros da equipa de Graz, Sindelfingen e Roma
Ola Källenius foi acompanhado por Britta Seeger, membro do conselho de administração responsável pelas vendas e marketing, e Marc Langenbrinck, CEO da Mercedes-Benz Itália, no encontro fora da Basílica de São Pedro. Mas o Santo Padre também se encontrou com aqueles que desenvolveram e construíram o seu novo veículo.

A entrega foi seguida por uma audiência privada com o Papa. Uma equipa de especialistas de Graz (A), Sindelfingen (D) e Roma (I) trabalhou junta durante cerca de um ano. O projeto foi gerido pela equipa em Roma, enquanto o sistema de propulsão elétrica foi adaptado pela equipa em Graz. Os especialistas de Sindelfingen produziram a carroçaria, os acabamentos interiores e o equipamento personalizado usando artesanato tradicional.
Unidade feita à mão
O sistema de propulsão elétrica do novo Classe G 580 com tecnologia EQ foi adaptado para aproveitar totalmente as vantagens dos quatro motores próximos às rodas para o propósito especial de viagens lentas em aparições públicas.

Na parte traseira, o banco foi substituído por um assento único centralmente posicionado e ajustável em altura. Este assento principal giratório permite mover-se de forma flexível e dirigir-se ao público de diferentes ângulos. Atrás do assento único, dois assentos individuais foram integrados à esquerda e à direita para passageiros adicionais.
O teto foi removido no pilar B, e o próprio pilar B foi harmoniosamente integrado na parede lateral para criar um perfil lateral inconfundível. Em caso de chuva ou mau tempo, um teto rígido separado oferece proteção para os ocupantes.

A porta traseira esquerda foi removida e reconstruída pelos especialistas – no estilo tradicional de construção de carroçarias – a partir de uma única peça e soldada sem emendas na carroçaria. No lado direito, as dobradiças da porta traseira foram relocadas para o lado oposto. Como os “Papamóveis” anteriores, o veículo é pintado em branco-pérola clássico no exterior.
Mercedes-Benz e Vaticano: uma longa tradição
A Mercedes-Benz tem fabricado veículos para o chefe da Igreja Católica e para suas viagens e aparições públicas há quase 100 anos. O primeiro veículo deste tipo foi um Nürburg 460 Pullman Saloon para o Papa Pio XI em 1930. Na época, a Mercedes-Benz foi premiada com o contrato de entrega devido a um pack geral harmonioso – e porque a equipa da época transferiu uma característica importante das carruagens anteriores para o veículo: A possibilidade de viajar com dois dignitários e outros funcionários usando assentos dobráveis.
Nos anos 1960, João XXIII recebeu um 300 Landaulet com transmissão automática e distância entre eixos alongada. O seu sucessor Paulo VI inicialmente usou um 600 Pullman Landaulet e depois um 300 SEL – também um Landaulet. Nos anos 1980, João Paulo II usou o primeiro veículo oficialmente chamado “Papamóvel” para eventos na Praça de São Pedro, um modelo G da série 460 modificado. A partir de 2002, usou um G 500 da série 463, que também foi usado pelos seus sucessores Bento XVI e Francisco. Automóveis especialmente projetados baseados na Mercedes-Benz Classe M e no GLE também foram usados em alguns momentos. Após a sua retirada de serviço, alguns dos “Papamóveis” foram colocados em exibição no Vaticano e no Museu Mercedes-Benz, em Estugarda.
Na altura da visita do Papa Francisco a Portugal, por altura da Jornada Mundial da Juventude, entre 2 e 6 de agosto de 2023, a Sociedade Comercial C. Santos publicou no seu blogue um artigo sobre os “Papamóvel”, pode lê-lo aqui.
Classe G 580 na Soc. Com. C. Santos
O Mercedes-Benz G 580 com tecnologia EQ, que serve de base ao novo “Papamóvel” simboliza a fusão da tradição e do progresso como nenhum outro. A Sociedade Comercial C. Santos apresentou o modelo em outubro último, no 8º Salão Automóvel Híbrido e Elétrico.

Além disso, também o expôs no showroom da Maia, junto ao aeroporto do Porto. A bateria do Mercedes-Benz G elétrico tem uma capacidade útil de 116 kWh e fornece energia suficiente para uma autonomia de até 468 km (WLTP). O modelo conta com quatro motores elétricos, controlados individualmente e localizados junto às rodas, com uma potência total máxima de 587 cv e um binário de 1164 Nm. O novo Classe G elétrico tem uma inovadora funcionalidade de rotação total sobre o próprio eixo, “batizada” de G Turn. Esta função permite ao veículo girar 720 graus (ou seja, duas vezes 360 graus: duas rotações totais) sem sair do lugar. É facilitada pelos quatro motores elétricos e é acionada através de um botão no painel, semelhante aos bloqueios dos diferenciais, em conjunto com as palhetas no volante.
O modelo acelera dos 0 aos 100 km/h em 4,7 segundos e tem a velocidade máxima está limitada eletronicamente a 180 km/h. Os preços do Mercedes-Benz G 580 com tecnologia EQ começam nos 148 400 euros.
#soccomcsantos#sociedadecomercialcsantos#mercedesbenz#mercedes#papamovel#papa#roma#vaticano#classeg#eletrico
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A Máquina de Solda Inversora Multiprocesso MTE 210 Plus Bivolt da Bambozzi é uma fonte inversora de solda de 200A, projetada para processos de soldagem com eletrodo revestido (6013/7018) e MIG (arame 0.8/0.9/1.0). Também permite o uso em processo TIG DC, embora não acompanhe a tocha. É ideal para aplicações em manutenção mecânica, reparação de moldes, artesanato e fabricação de móveis, entre outros. Especificações Técnicas Tensão de Alimentação: 127V ou 220V, 50/60 Hz Potência Aparente: 6,5 KVA (127V) / 9,2 KVA (220V) Corrente de Alimentação: 50 A (127V) / 42 A (220V) Faixa de Ajuste: 1,6~3,25 mm (127V) / 1,6~4,0 mm (220V) Fator de Trabalho: Eletrodo TIG: 140 Adc @ 35% / 85 Adc @ 100% (127V); 180 Adc @ 30% / 120 Adc @ 100% (220V) MIG: 110 Adc @ 35% / 80 Adc @ 100% (127V); 200 Adc @ 30% / 110 Adc @ 100% (220V) Classe de Proteção: IP21 Peso: 18,7 kg Dimensões: 460 x 265 x 570 mm Conteúdo da Embalagem Máquina de Solda Inversora Cabo positivo com porta eletrodo Cabo negativo com garra Tocha MIG Garantia A máquina possui uma garantia de 1 ano. Essa máquina é uma opção versátil e eficiente para profissionais que necessitam realizar diferentes tipos de soldagem com qualidade e precisão. Pavan Aços e Metais Na Pavan Aços e Metais, oferecemos um catálogo com mais de 1.200 produtos, cuidadosamente selecionados para atender às diversas necessidades de serralherias, indústrias e construção civil. Nosso portfólio inclui desde aços laminados, chapas, ferramentas elétricas e manuais, até acessórios para serralheria, EPI's e consumíveis de solda. Todos os nossos itens são de alta qualidade e das melhores marcas do mercado, garantindo eficiência, durabilidade e o melhor custo-benefício para seus projetos. Seja qual for sua necessidade, na Pavan Aços e Metais você encontra tudo em um só lugar.
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Foto: Divulgação/SEA O Programa Compras SC, do Governo do Estado, economizou no transcorrer deste ano de 2024, mais de R$ 460 milhões. Entre as práticas que garantiram o valor expressivo, estão o acompanhamento em tempo real de pregões e a centralização das licitações na Secretaria de Estado da Administração (SEA). O balanço foi apresentado nesta terça-feira, 17, pela nova diretora de Gestão de Licitações e Contratos (DGLC), Francieli Alves Correa, em reunião do Grupo de Gestores de Governo (GGG) . Criado pelo govenador Jorginho Mello no final de 2023, o novo Programa Compras SC tem por objetivo centralizar todas as aquisições e contratações da administração pública estadual, visando a economicidade, a agilidade e também a transparência nas compras públicas. Na reunião, a diretora detalhou o programa e apresentou os resultados positivos neste período de oito meses, destacando que o Compras SC está estruturado em quatro pilares (economicidade; agilidade; governança e transparência; e sustentabilidade). Agilidade Além da economia, outro ponto relevante do programa é a redução drástica no tempo geral de trâmite dos processos, que em comparação aos exercícios anteriores diminuiu em torno de 59%, o equivalente a 71 dias. Num comparativo com 2022, por exemplo, o tempo geral de trâmite dos processos era de 146 dias. “Nossa expectativa era uma economia de R$ 300 milhões neste primeiro ano de programa, e com a colaboração das Secretarias e órgãos de Governo, já estamos batendo a meta anual neste período. Tenho certeza que o Programa Compras SC continuará evoluindo em ritmo acelerado e, até o final de 2024, devemos alcançar uma economia de aproximadamente R$ 600 milhões, além de melhorar ainda mais o tempo dos procedimentos licitatórios”, destaca o secretário de Estado da Administração, Vânio Boing. Texto: Ascom/SEA Fonte: Governo SC
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JAMES WEBB DESCOBRE AGLOMERADOS ESTELARES NO INÍCIO DO UNIVERSO
CONSIDERE APOIAR O TRABALHO DO SPACE TODAY, ASSINANDO A PLATAFORMA SPACE TODAY PLUS PREMIUM, POR APENAS R$29,00 POR MÊS, MENOS DE 1 REAL POR DIA!!! https://spacetodayplus.com.br/premium/ A busca pelo entendimento do Universo tem levado os astrônomos a explorar regiões cada vez mais distantes e antigas do cosmos. Um dos instrumentos mais poderosos nesta missão é o Telescópio Espacial James Webb, que recentemente revelou a existência de agregados estelares em uma galáxia jovem, datando de quando o Universo tinha apenas 460 milhões de anos. A recente descoberta de agregados estelares em uma galáxia conhecida como Arco Cosmic Gems (SPT0615-JD1) marca um momento crucial na astronomia. Utilizando a sensibilidade e a resolução sem precedentes do Webb, cientistas foram capazes de detectar e analisar cinco jovens agregados estelares, algo nunca antes visto em uma galáxia tão jovem. A galáxia SPT0615-JD1 foi inicialmente identificada através do Telescópio Espacial Hubble, mas foi o Webb que permitiu uma visão detalhada destes jovens agregados estelares. Esses agrupamentos estão localizados em uma região pequena e densa da galáxia, emitindo uma quantidade significativa de radiação ultravioleta. A descoberta não só fornece evidências de que esses agregados podem ser os precursores dos aglomerados globulares encontrados em nossa própria galáxia, mas também abre novas perspectivas sobre a formação estelar e a evolução das galáxias no início do Universo. A importância dessa descoberta reside na possibilidade de estudar diretamente os processos de formação estelar em um período crucial da história cósmica. Com a ajuda do efeito de lente gravitacional, os astrônomos puderam resolver detalhes da galáxia até escalas de parsecs, algo que anteriormente era impossível. Esse nível de detalhe permite que os cientistas investiguem as propriedades físicas dos agregados estelares e compreendam melhor os mecanismos que levam à formação de estrelas e aglomerados em ambientes extremos. A equipe de astrônomos está planejando continuar suas observações do Arco Cosmic Gems e de outras galáxias semelhantes, utilizando o Telescópio Espacial James Webb para explorar ainda mais os mistérios do Universo primitivo. Futuras observações com os instrumentos NIRSpec e MIRI do Webb serão essenciais para aprofundar o estudo dos agregados estelares. Essas observações espectroscópicas fornecerão uma visão detalhada das propriedades físicas e químicas das estrelas e do gás ionizado nas galáxias jovens, permitindo aos cientistas testar modelos teóricos de formação estelar e evolução das galáxias. Além disso, a construção de uma amostra maior de galáxias com resoluções semelhantes permitirá comparações estatísticas, aprimorando ainda mais nosso entendimento sobre as primeiras fases da formação estelar. FONTE: https://esawebb.org/news/weic2418/ #JAMESWEBB #UNIVERSE #GALAXY
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Bandai Namco lança réplica do Braço de Malenia por R$ 2 mil
Por Vinicius Torres Oliveira
Malenia é o boss mais enfrentado de Elden Ring
No ano passado, para celebrar o primeiro ano de Elden Ring, a Bandai Namco revelou um infográfico com as principais conquistas da comunidade desde o lançamento do título. Segundo a tabela, os jogadores investiram 5,9 bilhões de tentativas para derrotarem os chefes do jogo — 329 milhões só para Malenia, esta no topo da classificação.
Elden Ring é Malenia, Malenia é Elden Ring. E a Bandai Namco agora quer capitalizar de mais uma forma com a boss, que é considerada uma das mais difíceis não só do jogo, como da história dos games. A empresa anunciou uma réplica do braço da vilã, em “tamanho real”, feita pela PureArts.
O item de colecionador é lindo, dourado, articulado, e tem duas opções de display: uma base de metal ou um suporte para a parede. A pré-venda está disponível neste site, mas o “precinho” não parece lá tão convidativo: US$ 460, ou seja, mais de R$ 2 mil.
Falar da dificuldade de Elden Ring sem citar a luta contra Malenia é praticamente impossível. E como se não bastasse a versão normal da chefe, um mod publicado no começo deste mês eleva os desafios para um modo extremo, buffando a Espada de Miquella de todas as formas possíveis.
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Mais de 460 chamadas para o INEM abandonadas eram de "prioridade máxima"
Mais de 460 chamadas para o INEM que foram abandonadas durante num dia de greve dos técnicos do instituto eram de prioridade máxima e o socorro exigia "meios altamente diferenciados", conclui a Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

Esta estimativa, divulgada pelo jornal Expresso, consta do projeto de relatório, a que a Lusa teve acesso, relativo à inspeção ao cumprimento das normas de organização do trabalho e da capacidade operacional dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) nos períodos das greves decretadas em outubro e novembro do ano passado.
A IGAS explica que, considerando que cerca de 10% das ocorrências têm prioridade P1 (máxima) e que durante o dia 4 de novembro do ano passado 4.666 chamadas abandonadas (por quem liga e não foi atendido) não tiveram chamada de retorno, a estimativa feita indica que "potencialmente foram abandonadas 467 chamadas correspondentes a situações cujo socorro implicada meios altamente diferençados.
Nesta inspeção, a IGAS concluiu que o INEM não foi informado dos pré-avisos das greves gerais que decorreram em 31 de outubro e 4 de novembro, apesar de os sindicatos os terem enviado para os gabinetes da ministra da Saúde, da secretária de Estado da Saúde e da secretária de Estado da Gestão da Saúde, para a Direção Executiva do SNS e para as 39 Unidades Locais de Saúde (ULS).
Apesar de os pré-avisos terem circulado internamente, tendo sido remetidos à Secretaria-Geral do Ministério da Saúde (SGMS), esta entidade não informou o INEM por considerar que tal tarefa não cabia nas suas atribuições.
Sobre esta matéria, a IGAS emitiu à SGMS uma recomendação específica para "definir, através de um procedimento, o reencaminhamento imediato de todos os pré-avisos de greve recebidos de entidades sindicais ou dos gabinetes ministeriais às entidades tuteladas pelo Ministério da Saúde".
Os inspetores dizem ainda que, apesar de os responsáveis do INEM terem alegado que a taxa de abandono de chamadas (por quem liga) não reflete a ausência de socorro à totalidade das situações, pois houve contactos com os bombeiros para assumirem o socorro às vitimas, "não foram encontrados indicadores passíveis de ilustrar esta realidade".
"O volume de chamadas de passagens de dados face ao total da atividade do CODU, nesse dia [04 novembro], não se apresenta substancialmente diferente da realidade observada no mês de novembro, tendo sido até, em números absolutos, o dia com menor número de chamadas de passagem de dados desse mês (888), face a uma média diária de 1.228", escrevem os autores do relatório.
O documento, que ainda vai merecer contraditório das entidades envolvidas, reconhece a existência de diversos "constrangimentos pré-existentes" na atividade do INEM ao nível de escassez de recursos humanos, nomeadamente nos CODU e o elevado peso do trabalho suplementar para assegurar a atividade normal.
A 4 de novembro, apontou a IGAS, às "carências operacionais existentes" somou-se uma "procura extraordinariamente elevada", num dia em que a greve às horas extraordinárias dos técnicos de emergência se juntou às greves gerais da função pública e a "capacidade operacional dos CODU não foi acautelada" por não terem sido acionados os mecanismos legais para definir serviços mínimos.
"Ainda assim, durante a greve de 4 novembro foram implementadas medidas adequadas para, dentro das limitações existentes, minimizar o seu impacto", lê-se no relatório.
No início de novembro do ano passado, duas greves em simultâneo - da administração pública e dos técnicos do INEM às horas extraordinárias -- levaram à paragem de dezenas de meios de socorro e a atrasos significativos no atendimento das chamadas para os CODU.
Estas paralisações tornaram evidente a falta de meios humanos no instituto, com a ministra da Saúde a chamar a si competência direta do instituto que estava delegada na secretária de Estado da Gestão da Saúde.
As mortes de 11 pessoas alegadamente associadas a falhas no atendimento do INEM motivaram a abertura de sete inquéritos no Ministério Público, um dos quais já foi arquivado.
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#MeuMestre com carinho...
460 Anos
Hoje é aniversário de um dos gênios da literatura, que viveu para com as histórias em um reino muito poderoso e cheio de intrigas, alianças e morte!!!
Adoro falar sobre a "Era Elizabetana"!
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Sons do Brasil 460: Duda in the Sky e novos talentos da música brasileira
Koka, Shiga, Japão – 19 de fevereiro de 2024 – No episódio 460 do programa “Sons do Brasil”, desembarcamos em Minas Gerais para conhecer de perto o talento de Duda in the Sky, uma cantora e compositora de apenas 23 anos, que demonstra uma maturidade musical impressionante. O programa será transmitido na próxima quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024, 21h00 horário de Tóquio, 9h00 horário de…

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#Belo Horizonte#cantora#Compositora#Duda in the Sky#João Pessoa#Música Brasileira#Nélio Torres#Paulo Novaes#Sabrina Lemos#São Paulo#Sons do Brasil#Uberlândia#Vitória
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