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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @princssfrog 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒂𝒈𝒊𝒄 𝒕𝒐𝒘𝒆𝒓'𝒔 𝒈𝒓𝒆𝒆𝒏𝒉𝒐𝒖𝒔𝒆
A estufa da Torre Mágica não era um lugar muito interessante para Victor. O máximo que fazia era ir ali tirar fotos de plantas para usar de referência em desenhos, mas muito raramente. No entanto, naquela tarde livre ele escolheu aquele lugar para tentar ter uma conversa com Anne Marie. Não queria viver uma cena no dormitório de nenhum dos dois e sabia que o lugar provavelmente estaria vazio naquele horário, então mandou a mensagem chamando-a, depois de muito ensaiar, e foi até lá. Depois de tanto tempo, o "relacionamento" com a D'Orleans não o intimidava mais. Havia se permitido sentir todo o desgaste que vinha com a rejeição, não apenas de sua pessoa, mas de seu status social e de sua origem da qual ele tanto orgulhava. Havia sido humilhante, como um atestado de que ele nunca mereceria viver um amor de verdade. Não foi só o fim da relação que causou aquela dor toda, mas sim o acúmulo de sentimentos de anos. Era como se Anne Marie fosse o sinal positivo que ele estava esperando para lhe garantir que era apenas uma fase ruim e que existia um futuro brilhante pela frente. Porém no fim das contas eles eram apenas duas pessoas se enganando e curando carências um no outro. Mas o Tremaine já estava calejado e depois de semanas indo mal no trabalho, noites viradas bebendo sozinho ou se drogando, o sentimento foi se dissipando. Com o passar do tempo Victor foi separando essa dor das outras que tinha e lidado com ela individualmente. De um jeito muito pouco saudável, claro, mas era como ele sabia fazer. Até que escreveu músicas, voltou a se dedicar aos estudos e a falar com Scar quase diariamente para discutir futuros planos de design para a gravadora. Voltou a sair com amigos, a comer um pouco melhor, a passar tardes do recesso fazendo pequenos reparos em sua amada Shelley e, finalmente, a ficar com outras mulheres por pura vontade de estar com elas, já que não conseguia ficar com uma pessoa pensando em outra. Agora, depois de tanto tempo e tantas mudanças, parecia o momento certo para tentar ter aquela conversa, explicar o que não conseguiu naquela tarde em seu quarto. Ter uma trégua ou encerrar de vez qualquer conexão entre eles. De qualquer forma, haviam coisas não ditas demais. Sequer sabia se ela viria; Anne Marie foi muito categórica quando disse que nunca mais olharia em sua cara e cumpriu a promessa, então não lhe surpreenderia se ela ignorasse a mensagem. Contudo, ele estava sentado num banco tirando uma foto de uma flor que se contorcia de forma estranha quando a viu pela visão periférica. Ao virar o rosto olhá-la, notou que ela parecia outra pessoa. Sem o véu de desejo, paixão e insegurança que sempre pairava sobre ela, a jovem era apenas Anne Marie, uma mulher aparentemente disposta a ter uma conversa. "Não sabia se você apareceria." disse sinceramente "Só quero conversar sobre algumas coisas, sem intenção de machucar." concluiu, levantando-se, guardando o celular no bolso e mostrando as duas mãos como quem diz que está desarmado. Ele de fato estava.
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Victor abriu um sorrisinho diante da resposta. Como já havia decidido antes, não estava ali pela bajulação, mas porque queria conhecer a Charming e talvez por isso estivesse se esforçando tanto para levá-la a um nível de aborrecimento. "Não esqueci. Na verdade, não fosse essa festa estaríamos cumprindo esse compromisso agora mesmo." deu de ombros "Mas ok, podemos adicionar à lista. Quase nunca tenho companhia pra comentar filmes." torceu o nariz. Bem, é claro que não tinha, até Drizella às vezes perdia a paciência com todo o ceticismo e irritação do filho. "A Claire Danes, acho que é esse o nome da atriz? É uma linda Julieta também, mas prefiro você." disse sem vergonha alguma "Mas falando nele jovem, já assistiu Titanic? Kate Winslet, uau. Que mulher. E toda a história de amor proibido... Eu congelaria por uma mulher como aquela facilmente." comentou. Poderia até parecer que se referia à aparência, e não seria mentira, mas o que a encantava de verdade na personagem era a coragem com a qual ela aceitava seu amor por um homem que não valia nada para as pessoas ao seu redor. Adélard era um romântico e muito lá no fundo pensava que existiria no mundo uma princesa (fosse ela da realeza ou não, isso não importava) que o amaria o suficiente para que desafiassem as normas juntos. Não diria isso para Amelia, obviamente; era uma confissão pessoal que nem mesmo alguma música ele já tinha feito sobre o assunto. Seu segredo mais profundo, talvez. "Você assistiu e gostou de West Side Story?" perguntou, surpreso "Mas é tão triste! Até se parece um pouco com... O Castigo. Um Romeu e Julieta onde só se tem pobres. E o que gosto não é bem a morte, mas a luta pelo amor impossível. Eles sabem que não podem ficar juntos, mas tentam mesmo assim. Me entretém." inclinou a cabeça ligeiramente para o lado, confuso. Ouviu o raciocínio da jovem, balançando a cabeça para os lados, ponderando. Ela tinha um ponto importante, mas a ofensa o fez abrir um sorriso pedante. "Não assisti nem o primeiro e nem nenhuma das trinta sequências. E pretendo continuar assim." fez uma leve reverência, como se tudo aquilo fosse realmente um enorme elogio vindo da parte dela. A surpresa maior foi a fala seguinte, que o fez franzir a testa, unindo as sobrancelhas. "Esnobe?" perguntou, genuinamente sem entender se era aquilo que ela queria dizer. Em sua visão era assim que os príncipes eram. Ouviu a bronca com paciência, como costumava fazer. Por mais barulhento e espaçoso que fosse, ele era um bom ouvinte, só não era muito propenso a mudar de opinião. "Não tenho como deixar no passado algo que nunca acabou pra mim. Brigas, guerra, violência... Quer dizer, eu consigo me ver sendo um Jack Dawson entrando de penetra num barco de luxo por pura sorte ou um Tony ex líder de gangue cantando 'Maria, I've just met a girl named Maria and suddenly that name will never be the same to me' yadda yadda yadda. Mas não consigo me enxergar no Phillip. No dragão, talvez... Mas sei lá, beijar o Phillip Adormecido não tá na lista de coisas que queira me imaginar fazendo. Vem cá, ele beija o dragão e o bicho vira a Princesa Aurora ou é um filme sobre adultério?" falou, a última pergunta sendo mais uma brincadeira do que uma dúvida genuína. "É seu trabalho e tenho certeza que deve ser muito boa nele, mas nem todos se identificam com finais felizes. A Briar tem um público enorme, você tem centenas, milhares de admiradores... Que diferença faz a opinião de um castigado esnobe?" a pergunta acabou sendo mais honesta do que ele pretendia. "E sobre a minha banda... Fiquei curioso sobre o que achou do show, não vou mentir. Mas eu trabalho pro Scar, nenhuma crítica vai ser mais dura de ouvir do que as que ele faz." comentou, rindo baixo. Sua relação com o chefe e os Leons era ótima, mas bem... O homem não deixava de achar que estava cercado por idiotas. "Vou hastear uma bandeira branca aqui." sacudiu a mão, como se de fato segurasse uma bandeirinha imaginária "Você saiu da sua zona de conforto e foi assistir a War Pieces, eu vou assistir filmes da Briar contigo. Não significa que nossas opiniões vão mudar, mas é uma trégua." deu de ombros em sinal de paz "Mas nada de Phillip e o Beijo do Dragão. Eu tenho um objetivo pessoal de chegar ao fim da vida sem ter assistido a isso. Quero isso escrito na minha lápide. Se eu tiver uma, óbvio."
@dawnfmz
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @cecilemarmoreal 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒊𝒔 𝒅𝒐𝒓𝒎𝒔.
Victor encarou a porta fechada do quarto por mais tempo do que deveria ser considerado normal. Estava com medo. Na noite passada havia chegado à conclusão óbvia de que sua amizade autodestrutiva com Cecile estava indo longe demais. Precisava desesperadamente se desculpar e saber como ela estava. Porém depois do que tinha feito, de literalmente tê-la machucado, mesmo sem intenção, o que poderia dizer? Sentia-se um monstro, um vilão, alguém ruim. Perigoso. Ela era delicada como uma flor perdendo pétalas e ele... Nem sabia como chegar perto de um jardim. Existia uma razão para ele ter vindo de onde vinha e talvez essa fosse a ordem natural das coisas: Castigados sempre acabariam fazendo o mal. Ele não sabia como cuidar de alguém, oras, sequer sabia como cuidar de si mesmo! Contudo, tinha um objetivo a cumprir: ser um bom amigo. Não sabia como, mas tentaria, tentaria e tentaria. Bateu na porta três vezes, segurando a vontade de correr dali, se acovardar e desistir do pedido de desculpas. Porém estava cansado de desistir. "Ceci..." começou, encostando a testa na porta mesmo sem apoiar peso ali. "É o Victor. Talvez você não queira me ver mas..." deu uma pausa. "Eu quero te ver. Então tô aqui." disse, e de repente era simples assim. "Por favor aparece, nem que seja pra me mandar embora ou jogar uma garrafa na minha cabeça...?"
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @babynowhere 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒂𝒄𝒂𝒅𝒆𝒎𝒚 𝒉𝒂𝒍𝒍𝒘𝒂𝒚
A Academia estava um caos. Absoluto caos. Todo mundo havia perdido alguma coisa e é claro que ele também estava preocupado com sua perda, afinal a fita cassete perdida era basicamente tudo o que tinha do pai. Ele tinha passado malditos 24 anos sem ouvir o que havia dentro e agora havia a chance de nunca saber! Ah, mas se virasse uma alma penada ele iria dedicar o resto de sua eternidade em infernizar os fantasmas infames que residiam ali. Contudo ele não podia negar que assistir a confusão das pessoas havia o deixado risonho... Era como se pela primeira fez desde o Dia do Salvador a Academia estivesse viva novamente, cheia de gente apressada e preocupada como se estivessem atrasados para a aula do Hiccup ou para uma prova do Feiticeiro. Toda hora ouvia Legados perguntando sobre objetos ridículos, ou envergonhados demais para dizer o que tinham perdido... Por um tempo Victor se permitiu apenas andar pelo corredor, já que ainda não tinha encontrado nenhuma de suas pistas, até ver Baby à distância. Então riu sozinho. “ACHEI! ACHEI, ACHEI!” gritou, assustando alguns alunos ao redor, especialmente os mais novos, e muitos assistiram com curiosidade enquanto ele corria até seu suposto objeto preciso. “Baby, now that I’ve found you I can’t let you go...” cantarolou no ritmo da canção antiga, pegando a garota nos braços como se fosse uma boneca e fazendo seus pés flutuarem. “Oi.” sorriu “Já achou o que você perdeu? Ou pelo menos teve uma dica?” perguntou, colocando-a no chão, mas sem soltar o abraço.
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"Por nada." respondeu com um sorrisinho. Nesse sentido Victor nem podia julgar os Arthurianos, pois a vaidade lhe corria no sangue. Se esforçava para manter a aparência nos trilhos, mas sempre nos moldes de um Castigado rebelde. "Pode deixar. Dou uma conversada com os defensores, faço minha parte. Jogo a cartada de que minha mãe fica preocupada... Talvez isso valha de alguma coisa." deu de ombros. Influência era influência e não era raro que ele usasse a simpatia que seu sobrenome gerava por aquelas bandas para conseguir coisas. "É, exatamente." o riso baixo "Ou um perfeito anjinho e um encrenqueiro que caiu de bêbado no quarto e só soube dessa confusão toda com a Goldie na manhã seguinte." disse, já que tinha certeza que bastante gente tinha visto seu estado deplorável horas mais cedo. Parecia fazer uma eternidade e agora com a sobriedade... Estranhamente não queria perder os sentidos de novo, pela primeira vez em muito tempo. Queria estar atento e útil caso fosse necessário.
Parou o carro e encarou o imponente local do isolamento. Era um lugar tão obscuro que ele sequer sabia explicar; felizmente havia estado naquelas redondezas poucas vezes, ou para fazer entregas para alguém ou para devolver favores a algum dos guardas. Ser um Jack of all trades era sua profissão desde que se conhecia por gente e com isso vinha o fato de conhecer até os lugares do Castigo onde preferia nunca ter pisado. Suspirou pesadamente, imaginando que se para ele, que já estava acostumado ao ar e ao visual da cidade, a visão já era estarrecedora, para o mais novo devia ser muito pior. "Escuta, Ben... Se precisar vir aqui de novo..." começou, olhando-o com seriedade "Aqui em baixo ou aqui" apontou com a cabeça em direção à prisão. "Não vem sozinho. Não corre esse risco. O lugar tem seus pontos bons, mas é um pouco de informação demais nas primeiras vezes." continuou, se antevendo parano caso de não estarem no espírito de conversar durante a volta, o que seria compreensível. "Pode me chamar, ou alguém que você confie, sei lá..." repousou as mãos no volante "Não sei se você tem amigos daqui do Castigo além da Goldie, mas... Muita gente aqui é como eu ou ela, só... Tentando viver, fazendo o que dá. E talvez eu não devesse dizer isso, mas se você quer lutar por Storydom, tem que conhecer os dois lados. Se eu pudesse nunca teria pisado em Arthurian na vida, mas descobri que nem todo mundo lá em cima é tão ruim quanto eu pensava. Pode ser que você descubra o mesmo sobre o nosso lado." não sabia ao certo porque estava dizendo tudo aquilo, mas sentia que talvez depois não tivesse outra oportunidade. "Só não vem sozinho." repetiu "Vamos lá? Pronto pra bancar o ex sofrido?"
frankensteintremaine:
Victor abriu um sorriso tentando imaginar, embora não tivesse uma imagem completa. “Faz sentido… Mas vai melhorar, usar poderes é uma merda no começo. No primeiro ano eu lembro de estar lá fazendo desenhos zoados da Fada Madrinha no canto do meu caderno e puf, de repente o desenho tava tatuado na cara do Merlin.” fez uma careta ao lembrar-se. Pior ainda era quando estava escrevendo suas letras de música emocionadas e confessionais e elas iam parar em paredes aleatórias. “Essa aí me rendeu uma detenção.” suspirou, rindo com certo saudosismo. Era estranho pensar que havia uma diferença de três anos entre eles. Às vezes Victor era tão moleque que parecia nem ter saído da adolescência e em outras era um adulto tão pragmático e chato que parecia nunca ter tido juventude. Ao ver o primo sair obviamente tonto do portal, ele percebeu que nem se lembrava mais de como era se sentir mal assim dentro do transporte, mas sabia que havia se sentido; só parecia ter acontecido em outra vida. “Sem problema. Isso é normal.” respondeu, tentando sorrir de forma a passar confiança. Chegou a se sentir culpado por estar levando o outro ali, mas Bénigne certamente arranjaria outro jeito de ir e dessa forma pelo menos estava indo pelo caminho menos tortuoso e solitário. Deixá-lo ir ao Castigo pela primeira sozinho com certeza era uma opção muito pior.
O elogio ao carro facilmente lhe arrancou um sorriso orgulhoso. Shelley era fruto de anos de muito trabalho suado (e caro) e tinha demorado muito para chegar ao que era hoje. “Valeu. Ela nem sempre foi bonitona assim, mas tá quase perfeita.” comentou enquanto fazia o trabalho de desacorrentá-la. Quando podia deixar o carro na oficina mecânica não precisava se preocupar tanto, ou quando não ia à Cidade de Cima por menos tempo. Mas sabendo que a Semana do Salvador tomaria muitos de seus dias ele tinha tomado todas aquelas precauções; sabia que sua família era bem quista no Castigo e isso lhe dava uma segurança, mas prevenir nunca era demais. Enquanto dirigiam ele foi pensando nas possibilidades do plano, sua mente de mentiroso já calculando a alternativa que menos chamaria atenção. “Pega uma outra bandana no porta-luvas e amarra no rosto, tipo cobrindo boca e nariz.” sinalizou com o queixo em direção ao compartilhamento “Cara, minha mãe é meio… Conhecida por aqui. Com certeza alguma hora essa história de namoro ia chegar nos ouvidos dela, aí ela ia perguntar onde eu arrumei um primo e… Enfim.” suspirou. Essa era a parcela ruim de ser bem quisto no local. “Gosto da história de você ser um ex tentando acertar as coisas, eu falo que é meu amigo, aí nem vão questionar porque descabelado desse jeito você até que tá parecendo alguém que saiu do Pirate’s Life agorinha.” deu uma risada baixa “Daí você ganha tempo pra falar com ela sozinho e depois eu vou.” parou para pensar sobre o que faria a seguir. Não tinha certeza se sua mãe já estava de volta em casa e seu primeiro instinto era ir até ela, mas em circunstâncias como aquelas qualquer coisa poderia ser tida como um ato conspiratório. Talvez fosse mais seguro para Drizella se ficassem distantes pelo menos até ele saber um pouco mais sobre como estavam as coisas, mas se certificaria de mandar uma mensagem para ela através de seus poderes quando estivesse no quarto. “Aí… Voltamos para a Academia, né? Acho que é o mais prudente. Pode ser?”
Ben não pôde deixar de rir da história do primo. Pelo menos, quando seus poderes davam errado, ele era o único prejudicado. Queria ficar bom logo, mas pensava que, se realmente conseguisse entrar no Conselho, ficaria com eles para sempre, então poderia aprender com o tempo. E mesmo em pouco tempo, Victor já parecia ter mais controle da própria habilidade, o que era algo que o encorajava mais.
O rapaz não quis perguntar o que ainda faltava para o carro estar perfeito. Provavelmente não entenderia. Para ele, o carro já era saído diretamente de uma fantasia non-maj. O ronronar do motor parecia uma fera domada sob os dois. Por um segundo, apesar de tudo que tinha se passado, ele se imaginou numa estrada ao por do sol, com Anne Marie no banco do carona, uma balada antiga no rádio e apenas o mundo a ser explorado.
Ele balançou a cabeça, voltando a se concentrar para colocar o cinto de segurança e alcançar uma bandana dentro do porta luvas. Eles ainda estavam no Castigo e Scarlet ainda estava presa. Ele amarrou o tecido sem muito jeito por cima do rosto, querendo mais do que tudo perguntar se realmente seria tão ruim se a mãe dele soubesse que os dois estavam andando juntos.
Mas não queria tanto assim saber a resposta.
– Valeu… – Bénigne respondeu ironicamente, se olhando no espelho do retrovisor e lutando contra o instinto de arrumar as ondas loiras. – Pode ser. Vê se você consegue descobrir até quanto vão manter ela lá. Informação é poder. – Mas então, de novo, poder também era poder. E Defensores tinham muito aqui em baixo. – Isso. Fingimos inocência no dormitório como se nunca tivéssemos saído. Dois perfeitos anjinhos, certo?
#🩸 ・。° ﹙𝕯𝖗𝖆𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉﹚⠀⠀♱⠀⠀⠀filed under: threads.#w: benignethegood.#Acho que ce ja pode encerrar bby!! ❤️
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @princesapopstar 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑
Não era inesperado encontrar Amelia Charming dentro da sala assinalada como a da vaidade. Não que ela fosse óbvia, afinal Victor ainda tinha o pensamento de que havia mais sobre ela do que a jovem parecia mostrar; um mistério criado por sua cabeça, talvez? Mas duvidava. Havia um quê de segredo em toda a obviedade que ela insistia em exalar, sendo direta como não se esperava que uma dama de sua estirpe fosse. Contudo, estava claro que ela era extremamente vaidosa e consciente da própria beleza, assim como o Tremaine. Se havia um pecado capital para definí-lo, certamente seria aquele. Foi educado a vida inteira para tirar proveito de sua beleza e fazer com que ela o levasse a lugares. Pelo visto tinha levado-o até ali. A sala tinha muitos espelhos e ele encarou a imagem da jovem através do reflexo, ainda alguns passos atrás dela, seu traje de príncipe contrastando com o corte suturado que cobria quase metade de sua testa. Até quando era um monstro ele ainda se considerava atraente. "Well, then, dear saint..." começou, lembrando-se de fragmentos do filme de que ela estava fantasiada. "Dessa vez não me surpreendi por te encontrar, essa sala parece feita para você." disse, abrindo um meio sorriso "Julieta, não é? Eu gosto muito desse filme, gangsters falando como personagens de Shakespeare..." continuou, rindo baixo e dando alguns passos em direção a ela. Com tantos espelhos ao redor, era até difícil diferenciar a mulher real de seus vários reflexos. "Thus... With a kiss, I die." sussurrou, a mão também costurada ao braço traçando caminho pela imagem do rosto dela em um dos espelhos. "Você estrelaria um filme como esse?"
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @circusnora 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒆𝒘 𝒚𝒐𝒓𝒌 𝒅𝒐𝒓𝒎𝒔
Victor tinha crescido num lar muito dado a acumulações. Como tinham tão pouco, era como se cada item da história daquele lado dos Tremaine lhes fosse precioso e ao longo dos anos tanto ele como Drizella passaram a ter dezenas de "coisas da sorte". Uma frigideira sem cabo onde a mulher havia conseguido fazer as panquecas não grudarem pela primeira vez, a caneta vermelha que estourou e manchou a mesa da cozinha quando Victor entrou no Módulo II e pôde fazer um desenho para mostrar suas habilidades mágicas para a mãe ao vivo. Livros, cds, tralhas non-maj que eles nem sabiam para que serviam, tudo tinha uma história. Depois da substituição dos dormitórios, Victor passou a se sentir ainda menos em casa na Academia e ao visitar o Drizzy's Tattoo Parlor voltou com uma caixa de coisas (à essa altura já tinha se arrependido: se não tivesse incluído a fita cassete deixada por seu pai dentre esses itens ela não estaria desaparecida agora). Dentre elas estava sua primeira guitarra, que ele não tocava há anos, já que tinha empenado o braço da mesma no final de um show particularmente bruto em que decidiu acertá-la no chão. Tinha uma mais nova no dormitório e outro em casa, graças ao incentivo de Scar, mas mandou consertar aquela mesmo que fosse apenas pendurá-la na parede. O instrumento lhe trazia boas memórias e talvez fosse catártico tentar compor nele de novo depois de tanto tempo. Estava entediado no quarto, sem vontade alguma de sair e ter que aguentar arthurianos o julgando por não estar inconsolável pela perda do restaurante de Tiana. Claro que achava triste, sabia muito bem o que era alguém construir algo do zero e o estúdio de tatuagens e apartamento de sua mãe eram seu legado mais precioso, mas era ali que estava a ironia: a maior parte daquelas pessoas (incluindo Tiana, Naveen e seus filhos) sequer chegariam a saber caso o Drizzy's fosse destruído por um incêndio, ou se importariam se soubessem. Então é, Victor Tremaine não estava inconsolável. O luto era uma emoção da semana passada e, pela própria Excalibur, depois de ver a cabeça de uma professora cair no chão diante de seus olhos ele estava tão amortecido que seria preciso muito mais para abalar seu emocional. Tentava compor algo sobre isso, mas o tédio e o nada não eram coisas muito inspiradoras, então olhou para a guitarra de tinta preta descascada, pendurada em suas costas por um cadarço de tênis que ele remendou ao cordão original quando começou a ficar alto demais para que tocasse de pé por horas no Pirate's Life. The good ol'days quando ainda pensava que conseguiria convencer a mãe a deixá-lo não entrar na Academia e pensava que poderia viver de música... Nostalgia era uma emoção mais inspiradora. Continuou sem ideia nenhuma para letras, mas se lembrou de uma pessoa cujo senso de humor conseguia fazer com que logo ele risse de piadas sobre sangue mesmo quando era um adolescente emburrado. Pegou o celular e buscou o número de Nora para lhe mandar uma mensagem de áudio. "Ei, lembra quando eu te mostrei minha primeira guitarra e você disse que eu podia tocar um pouco mais alto pra fazer os ouvidos dos Arthurianos sangrarem?" o riso soou mesmo através do telefone "Eu trouxe ela pra cá. Mandei arrumar esses dias e ainda não testei, quer vir ver se agora funciona?" brincou. Mesmo que ela vivesse entre eles agora, as piadas de péssimo continuavam frequentes entre eles. Era isso: queria poder rir sem ter que medir as palavras.
#🩸 ・。° ﹙𝕯𝖗𝖆𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉﹚⠀⠀♱⠀⠀⠀filed under: threads.#w: circusnora.#a biblia de contexto meu pai......
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"Não te conheço o suficiente para saber, mas achei que esses eram o objetivo de todas as pessoas em Arthurian que gostam de homens." deu de ombros, sem se importar. Gostava de colocar todos em uma caixa como se fossem produzidos em massa, era sua única forma de lutar com o latente sentimento de inferioridade e, honestamente, muitas vezes funcionava. Para alguém tão pobre e sem muita chance de futuro, ele certamente tinha muito ego. "Por que não me chamaria? Ser um vagabundo é uma das minhas coisas favoritas sobre mim. Me deu as melhores histórias da minha vida." admitiu com honestidade. Não tinha vergonha do título simplesmente porque seu significado era muito ambíguo. "Talvez devesse conhecer mais as vantagens do título." concluiu, em tom brincado. Se vagabundo era serfachada descompromissado, bagunceiro, bêbado e uma péssima influência, talvez ele fosse; se ser vagabundo era ser pobre e castigado, não havia nem discussão de que ele era; se ser vagabundo significava que era preguiçoso ou desocupado, aí não poderia estar mais longe da verdade. Mas não dava a mínima para o que pensavam de seus empregos, o importante era manter seus estudos, seu carro e sua banda e ajudar a mãe a manter a casa. Mas não era ingênuo, sabia muito bem que era aquele ar de quem não quer nada com a vida que o tornava atraente, por isso mantinha a fachada. "É sério?" deu uma risadinha. "Acha que seus pais acertaram em cheio, então? Os meus erraram feio. Victor Adélard Tremaine... Adélard significa nobre." riu com escárnio, como sempre fazia quando se lembrava do significado. O comentário da princesa o fez arquear uma das sobrancelhas, pendendo a cabeça ligeiramente para o lado. "Wow, we're on first name basis now. Devo estar indo bem em impressionar, Amelia." sorriu com falsa inocência "Além do mais não fui eu que estava falando sobre alguém ser melhor sem roupa." provocou, dando uma piscadela ridiculamente abusada. Por alguma razão gostava do jeito que ela falava; interessada, porém desdenhando ao mesmo tempo. Victor se perguntava se Amelia era assim com todos ou apenas com ele. "Tem toda razão, Alteza. Você tem cara de quem tem padrões altos." concordou, aproveitando para se acomodar ao lado dela e finalmente descansar as pernas. "Mas não tenho que trabalhar para merecer algo que não estou pedindo." continuou, só para testar a reação. Era um movimento arriscado: ela poderia se ofender e lhe dar um tapa na cara ou perder completamente o interesse, mas o Tremaine estava acostumado com ambas as reações. Ou talvez ela se irritasse e isso a interessasse mais, aí sim se tornaria um jogo mais envolvente. "Bom, não quero que essa seja uma conversa indecente, então não vou sanar sua curiosidade." riu baixo, apoiando os cotovelos na areia mesmo notando que não era gostosa como a de Seatopia. Tomaria um senhor banho ao chegar em casa para se livrar daquilo. "Sobre a noite do Halloween eu não sei, mas espero conseguir tocar com a minha banda na Teen Wolf qualquer noite dessas. Fica aí o convite pra você nos assistir." seus olhos brilharam e o sorriso tornou-se verdadeiramente alegre, sem ironias ou provocações, ao mencionar a possibilidade. Falar de sua música sempre fazia isso com ele. "E você? Algum plano especial? Ou prefere ficar quieta em casa? Feriados andam sendo movimentados até demais por aqui."
* victor .
Uma das coisas que Victor decidiu que precisava fazer para sair da fossa era voltar à sua rotina normal. Então não era estranho que saísse para correr todo dia em alguns pontos da cidade, tendo escolhido a praia do Pântano daquela vez. Já tinha conseguido voltar a um ritmo decente (no início, depois de meses de bebedeira, depressão e pouco cuidado consigo, mesmo ele se sentia quase uma lesma andando por aí) e corria escutando uma playlist com as músicas de rock mais aceleradas e animadoras que tinha em sua biblioteca. Mesmo com o frio do outono começando a aparecer, foi inevitável que começasse a suar a certo ponto, o que o fez tirar a camiseta e prendê-la no cós da bermuda. Não demorou para ver a jovem relaxando na areia da praia. Levou alguns instantes para reconhecê-la por conta de sua visão ligeiramente falha, mas o fez no mesmo momento em que ela abaixou os óculos para olhá-lo. Reconheceu o a cobiça presente naquele olhar. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, então ele concluiu que não estava imaginando coisas. Diminuiu o passo e pausando a música a tempo de ouvir o cumprimento. Sustentou o olhar debochado (que convenhamos, era seu maior fraco e vivia o metendo em furadas sentimentais), mas um riso sacana lhe escapou diante do comentário de Amelia. “Achei que seu tipo fosse algo mais na linha dos colírios da Princess Life. Mas como é aquela frase que dizem? Toda dama no fundo adora um vagabundo, ou algo assim.” sorriu, fingindo simpatia. Honestamente, cair aos pés de uma Arthuriana, pior ainda, de uma Charming, era a cara de Victor Tremaine. Porém suas últimas desventuras haviam deixado-o um pouco mais abusado e resistente. “Vossa Alteza também continua me surpreendendo, princesa. Desse jeito vou começar a pensar que você que está me seguindo.” brincou, dando de ombros. “Eu aposto que você tá certa. Mas meu birthday suit é bem reservado pra quem faz por merecer.” completou, casualmente olhando para o espaço ao lado dela como se não estivesse dizendo nada demais. “Se importa se eu sentar aqui? Vou aproveitar pra dar uma pausa antes de voltar a correr. Quem sabe a gente não continua se surpreendendo?” questionou. Seu tom era tão neutro que sequer parecia estar disparando vários flertes. Por mais tentadora que fosse a possibilidade de se envolver com a jovem, ele estava cansado de aturar a chatice que vinha depois de um coração partido. Contudo, flertes inofensivos e conversas bobas não faziam mal e ele estava curioso para ver no que aqueles encontros do destino iriam dar.
amelia tinha que admitir que todas as vezes em que se flagrava encarando victor, era assombrada com um turbilhão de pensamentos envolvendo as motivações para nutrir tal fascínio pelo próprio. quanto mais olhava, mais percebia que não havia, de fato, nada muito especial nele além da sensação de vertigem impetuosa que ele lhe causava. quer fosse o tédio da vida de princesa e das relações monótonas com pessoas que pertenciam a mesma classe que ela, ou o desejo inevitável do proibido e incorreto, a charming não parecia se ater muito a tudo aquilo. aos seus princípios principalmente, princípios estes que faziam com que seu cérebro emitisse um sinal de alerta vermelho todas as ocasiões não tão raras que a figura esguia de tremaine passava pela sua cabeça. por alguns segundos, prendeu o lábio inferior em seus dentes quando o sorriso foi esboçado na boca do rapaz e ela quase suspirou, pensando que talvez em breve tivesse que se submeter a água enlameada da praia para esfriar os pensamentos invasivos que viam à sua mente. com as orbes azuis focadas um pouco demais nos lábios de victor, não podia deixar de pensar no que desejava que ele fizesse com eles. teve vontade de se estapear! ela só podia estar ficando louca, ou pelo menos estava sendo a vítima de um feitiço impiedoso porque ela não deveria em hipótese nenhuma pensar naquilo. não com ele, não com alguém como ele. piscou duas vezes para voltar a realidade, os olhos se revirando de maneira involuntária ao ouvi-lo. “eu sou tão óbvia assim?” falou sarcástica, referindo-se ao que o rapaz pensava ser o seu tipo. nunca havia prestado muita atenção nos colírios da princess life, mas podia imaginar facilmente como eles eram. “você está mesmo se autodenominando um vagabundo, tremaine? uau, isso foi uma danada quebra de expectativas.” desviou-se com assunto com sagacidade, ou pelo menos em sua perspectiva o fez. ainda não tinha descoberto que tinha lhe chamado atenção nele e preferia evitar suposições. “realmente tenho uma grande tendência a ser bem impressionante. surpreendendo é o meu sobrenome, sabia? amelia surprising charming.” mal podia conter a própria ironia, assumindo que o fato dela estar o surpreendendo fosse um elogio, já que de qualquer forma não aceitaria o contrário. “você está enganado, victor.” disse levemente. “quem tem que merecer alguma coisa aqui é você.” podia estar nutrindo uma paixonite pelo castigado, mas ela ainda era uma charming. “não me importo.” a voz soou um pouco mais fria do que desejava, fazendo-a franzir os lábios. amelia não costumava ser muito simpática, então manter o diálogo ameno exigia um esforço considerável. “ah, é? me pergunto como um homem suado sem camisa pode me surpreender.” deu um sorriso mordaz, lançando o pescoço para trás enquanto encarava o rapaz ainda em pé. “e então? quais são os planos para o halloween?” perguntou, ainda que não estivesse nem um pouco interessada.
#🩸 ・。° ﹙𝕯𝖗𝖆𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉﹚⠀⠀♱⠀⠀⠀filed under: threads.#w: princesapopstar.#eu to rindo mt escolhendo gif dele sem camisa pra essa inter q odio kkkkkk (inclusive ignora o celular)
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @goldiehook 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒑𝒉𝒂𝒏'𝒕𝒐𝒏𝒆.
Victor nunca pensou que um dia amaria um lugar mais do que o Castigo, mas lá estava Halloween Town para provar o contrário. Moors, Novo País das Maravilhas, Nova Terra do Nunca, Arthurian e até mesmo a adorável Seatopia não eram nada se comparadas àquele lugar tão incrível. Pra começar, eles sabiam muito mais sobre cultura non-maj do que o normal (afinal, tinham que conhecer os pontos fracos de seus alvos) e por isso Victor podia conversar sobre seus hobbies mais livremente sem se sentir um esquisito. Em segundo lugar, o lugar funcionava durante a madrugada, o que era uma benção para um night owl como Adélard. Em terceiro, ele podia usar fantasias todos os dias e como o viciado em filmes de terror que era, seu tema estava sendo slashers: nada de monstros, apenas humanos aterrorizantes. Naquela tarde tinha marcado de encontrar-se com Goldie na Phan'tone e estava caracterizado de Freddy Krueger, com um suéter listrado de preto e vermelho, um chapéu na cabeça e uma luva que simulava as garras que o assassino usava em uma das mãos. Tinha dado um trabalho danado fazer aquilo, mas valia a pena. A maquiagem no rosto era básica, já que ele não sabia fazer muita coisa, então tinha só espalhado um monte de sombra vermelha nos olhos e espalhado sangue falso em alguns pontos do rosto.
Ele acenou com a mão com as garras falsas quando viu a amiga de longe. "Hello Mrs. Goldie" sorriu assim que ela se aproximou, puxando-a para um abraço sem nem saber se podia. "É o seguinte... Esse lugar é o melhor do mundo. Sabe o Fantasma aqui? Fiquei quase uma hora trocando idéia com ele sobre guitarras. Depois vou ter que comprar uma nova, não vai ter jeito" tagarelou, um sorriso enorme estampando seu rosto. "Mas te chamei aqui porque estou com saudades.... Sei lá, meio que me afastei de todo mundo. E queria passar um dia legal aqui nessa cidade, então a primeira pessoa que pensei pra me meter em enrascadas foi você, como nos velhos tempos. Pronta pra aterrorizar Halloween Town? Podemos até ir pra a boate Teen Wolf depois, ou tipo, só andar por aí e bater papo com os monstros."
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @cecilemarmoreal 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑
Por que raios tudo naquela maldita comemoração envolvia sangue? Foi o que Victor, jogando água no rosto enquanto encarava o espelho do luxuoso banheiro. Aquilo tudo era seu maior pesadelo e ele chegou a sentir falta das maçantes comemorações Arthurianas. Nelas pelo menos não tinha que ficar se policiando o tempo todo para não esbarrar em alguém ensanguentado e acabar desmaiando. Quer dizer, na última comemoração Arthuriana... Bom, era melhor não pensar nisso. A questão era que Victor estava chapado e dessa vez nem era por vontade, foi apenas a forma que encontrou de lidar com a fobia. Saudável? Nem um pouco. Mas desde quando os comportamentos do Tremaine eram saudáveis? Já tinha misturado de tudo um pouco, de ácido mágico a pó de fada e bebidas e estava tão tonto que não sabia se era pela fobia ou pela mistura. Porém ainda tinha um ritual a cumprir e esse tinha a ver com seu pior inimigo: o sangue que corria dentro de suas próprias veias. Olhou a mão costurada por Victor Frankenstein e piscou algumas vezes, subitamente sentindo uma vontade de rir. De repente tinha a solução, ou pelo menos alguém para estar com ele naquele momento de merda. "Você não faria um pacto de sangue." Ela disse na outra noite e ele riu enquanto a procurava pelo salão, logo encontrando a fantasia chamativa. Se tudo desse certo, poderiam fumar um pouco da erva que tinha lá no tal jardim das estátuas. "Se eu te oferecer um beck, vai ser considerado canibalismo?" perguntou, por trás da jovem, um risinho surgindo em seu rosto. "Marmoreal, nós vamos fazer um pacto de sangue." completou, de repente achando aquilo tudo uma grande piada.
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @mzviella 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑
Dessa vez não foi bem sua vaidade que o levou até aquela porta, mas o oposto disso. Aguentar aquela noite, com todo aquele sangue parecendo surgir por toda parte e aquele corpo costurado que não parecia seu fez Victor querer um lugar onde pudesse se esconder. Enquanto buscava pelo corredor dos pecados ele foi se desfazendo de toda aquela parafernalha que a fantasia de príncipe pedia, ficando apenas com a camisa branca de botões que usava por baixo de todos aquelas vestimentas pomposas. A porta da vaidade o encarava e ele torceu para que entrar ali e se encarar lhe desse uma dose de ânimo. Precisava se lembrar que mesmo com todas aquelas costuras pelo corpo, ele ainda era Victor Tremaine, o que se fazia de imbatível o tempo todo. Mas ao entrar no cômodo, apesar de todos os espelhos que ali haviam, a primeira figura que ele notou foi a de Maviella. Era estranho que ela o visse daquele jeito, mas vê-la era um al��vio. Seria mentira se dissesse que não havia se perguntado onde ela estava em nenhum momento da noite, se questionado se tinha encontrado alguém com quem se divertir. Porém naquela hora todo seu ciúme maluco pareceu não ter importância. "Hey Rocks." sorriu, mesmo autoconsciente de como estava diferente, de como as cicatrizes grossas feitas pelo Dr. Frankenstein marcavam sua camisa. Monstruoso, mas apropriado para o tema da noite. "Essa sala por acaso está querendo dizer que nós somos o pecado um do outro?" brincou, largando no chão as partes da fantasia que carregava nas mãos.
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"Definitivamente. Uma tequila de vez em quando ou um rum dos piratas, mas não isso aqui." concordou de pronto, sem vergonha alguma de seu gosto duvidoso para bebidas. A frase o fez girar os olhos e abrir um sorriso convencido. Não era a toa que o pecado capital de Victor era a vaidade. "Eu sempre tô gostoso, Cecil. É minha única qualidade, tenho que preservar." deu uma piscadela, mesmo tendo entendido que ela falava no sentido literal; não sabia exatamente como funcionava o vampirismo, mas era vaidoso o suficiente para acreditar que até seu sangue que lhe causava tantos problemas poderia ser saboroso. Aceitou o copo de whisky de bom grado, logo dando um gole e abriu um sorrisinho curto diante do deboche. "O segredo é puxar a pessoa e não deixar tempo hábil para que ela escape." brincou, como se falasse muito sério. A verdade é que como não gostava dessas tradições, geralmente combinava de antemão com alguém com quem tinha amizade para que dançassem juntos, mas naquela noite eram tantos rituais, tantas coisas para lembrar, que ele se esqueceu dessa parte. Ainda bem. "Sabia que eu tenho um True Love?" confessou, notando o embaraço na postura alheia "Não acredito em amor verdadeiro e essas baboseiras-" mentiu, como sempre fazia quando esse era o assunto "Mas queria saber como é conversar com as pessoas sem elas já virem com uma opinião formada de mim." justificou, mesmo que não usasse o aplicativo com tanta frequência (na maioria das vezes porque se esquecia de abrir do que por qualquer outro motivo). O Tremaine ouviu a frase e cerrou os olhos numa careta. "Se disser não é porque é burro!" comentou simplesmente. Para ele não fazia sentido que a Marmoreal colecionasse tantos foras quando era uma companhia tão divertida. Ok, a ideia de diversão deles às vezes era problemática demais para outras pessoas, mas ela era interessante e maluca de um jeito que o divertia. Ou talvez apenas se encaixasse com sua própria maluquice, não saberia dizer. A questão era: como negar algo à ela? Ele certamente não tinha essa capacidade e isso já havia sido provado muitas vezes durante a amizade. "Obrigado." respondeu, aceitando a frase como o elogio que acreditava que era. O Tremaine segurou a risada, levando a mão livre ao rosto de forma caricata, como se fosse uma dama de séculos atrás sendo cortejada. "Oh, doce Maconha Irresistível, será uma honra dividir esse momento com alguém tão magnífica! Se pisar no meu pé e ele soltar do corpo depois podemos procurar, não faz mal!" levou a mão ao peito antes de cair na gargalhada. "Ok, muito simples." disse, uma das mãos aproximando a cintura feminina de seu corpo e a outra entrelaçando seus dedos aos dela. "Dois pra lá, dois pra cá, um giro e um floreio." instruiu, mostrando os passos. "Ou podemos ficar só no dois pra lá dois pra cá mesmo, ninguém liga." riu baixo, olhando ao redor. "E se te der vontade de me lanchar, vai em frente, fiquei curioso sobre como é esse negócio." deu uma piscadela, ainda mantendo os passos de dança.
frankensteintremaine:
Victor tentou registrar tudo o que Cecile estava dizendo, acompanhar o falatório característico da Marmoreal. “… Isso é só vinho, Ceci. Mas achei granfino demais pro meu gosto.” deu de ombros, pegando a taça de volta. Então se atentou a um detalhe importante: o vampirismo. Victor estava cheirando a sangue da cabeça aos pés por conta das feridas costuradas pelo Dr. Frankenstein. Ok, talvez o cheiro fosse culpa da sua imaginação paranóica e atiçada pela própria fobia, mas com certeza algumas costuras ainda tinham sangue coagulado. “Vampira, né? Eu devo estar parecendo presunto fatiado pra você e os outros vampiros.” riu, puxando o colarinho da roupa de príncipe para mostrar a ponta da sutura feita em seu pescoço. “Ei, ei! Eu nunca sobro nessas coisas… Não precisa achar o amor da sua vida, é só uma dança, Cecile! O Fitzherbert? Eu não consigo identificar se você tá elogiando ou zoando o cara. Por que ele te diria não?” girou os olhos, como sempre pouco empolgado para aquelas valsas e tradições. “Eu já disse, tô com mais cara de presunto fatiado do que de abóbora. E mesmo assim tô um gostoso do caralho, como sempre. Você também. Quem foi que te disse que você não tá irresistível?” arqueou as sobrancelhas. “Uma maconha gigante que anda e fala pra porra é a coisa mais irresistível desse salão. Sério, se existisse uma erva do seu tamanho eu ia ficar chapado pelo resto da vida. O que pode ser mais irresistível que isso?” comentou “Olha, eu te ajudo a arranjar um par. Mas sempre tem a opção de você chamar, sabe, seu amigo aqui.” apontou para si mesmo “A não ser que tu queira uma história de como achou o amor da sua vida dançando uma valsa amaldiçoada logo antes de beber o sangue dele e vocês se casarem e ficarem unidos para sempre. Aí acho que eu não seria apropriado não. Mas pra a valsa? Eu seria dançar, ok? E bem, até. Minha mãe me fez aprender e aqui não tem as regras da Demônia Madrinha de separar Arthurianos de Castigados, então a gente pode ligar o foda-se.”
Ela acabou dando uma risada, vinho, fazia sentido. Além de não ter sangue para saciar sua sede vampiresca, ainda era algo que ela não gostava de beber. “Eu e você combinamos mais com vodca e energético, você não acha?” Ela riu com pouco humor, se fosse detalhar, vodca de baixa qualidade. Assim que a pergunta foi feita, ela sorriu largo, para mostrar as presas nos cantos da boca. A experiência estava sendo ao mesmo tempo que divertida extremamente agonizante. “Você parece um jantar picotado, mas eu aposto que tá gostoso” o tom era brincalhão, empurrando-o de levinho antes de alcançar uma bebida. Agora sim, uma bebida boa. Pegou logo dois copos baixos de whisky e entregou um a ele, estavam começando a falar sua língua. “Eu nunca sobro nessas coisas” repetiu o que ele disse em um tom de deboche “Porra, me ensina a ser você então! E eu sei que não precisa ser o amor da minha vida, até porque essa missão eu deixo pro True Love.” Ela mencionou o aplicativo mas depois parou no lugar “Não que eu use essa palhaçada. Já tem tempo que eu desisti de encontrar um felizes pra sempre” mentira, mas ela não gostava de parecer idiots ou inocente - de fato se frustrava com a quantidade de rolos ruins que não davam em lugar nenhum. Riu quando ele perguntou sobre Matthew - esse Fitzherbert era uma das únicas pessoas que costumava crushar Cecile ou coisa assim e por isso rla conseguia faze-lo concordar consigo em tudo. “Não sei se ele diria não mas se dissesse…” franziu o nariz mostrando insatisfação. Ele era o único que nunca a dispensara. Os olhos foram para o rosto de Victor enquanto ouvia os melhores e mais absurdos elogios que já havia ouvido - definitivamente os melhores. “Você é a pessoa mais maluca que eu conheço. E na minha terra só tem maluco.” ela disse antes de cair na gargalhada e dar um passo adiante, pegando a mão de Tremaine de forma exagerada “Será que você, senhor presuntão Treimaine gostoso, aceita ser meu par na valsa, mesmo que corra o risco de ser pisoteado ou até mordido pelas presas da maconha mais irresistível que você já viu?” Fez uma reverência exagerada na direção dele e beijou sua mão no final. Conseguiu segurar a risada até o momento, mas logo em seguida acabou gargalhando, dando mais um passo adiante dele. “Me mostra o que sabe, Frankenstein. Me ensina a dançar essa valsa de fantasminha.”
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @meninafantasma 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒕𝒆𝒆𝒏 𝒘𝒐𝒍𝒇 𝒄𝒍𝒖𝒃
Ao entrar na boate, a primeira coisa que Victor fez foi apurar os ouvidos para tentar reconhecer a música. Dr. Feelgood preencheu seus ouvidos e ele soltou uma risada alta. O povo de Halloween Town sabia escolher suas playlists. Sem pensar muito ele jogou um braço sobre os ombros de Orianthi, olhando ao redor como se pertencesse àquele lugar. Se olhassem de fora, ele pertencia mesmo. O mar de gente fantasiada de figuras conhecidas do mundo non-maj, ou de coisas engraçadas como abóboras ou aranhas não contrastava com sua vestimenta: tinha vestido suas roupas comuns, uma calça jeans preta com a corrente de sempre pendurada no bolso e mais outras três pendendo no cós, uma camisa de botões branca com uma gravata borboleta vermelha e um paletó preto cheio de botons e com o logo da War Pieces pintado nas costas. O detalhe da fantasia eram os espirais vermelhos desenhados nas bochechas, os olhos esfumaçados com sombra preta e o cabelo mais bagunçado que normal. Um Jigsaw improvisado. Boa parte da maquiagem era da própria Rory e o rapaz estava radiante com o fato de que se sentia só mais uma pessoa na multidão. “Eu amo essa música.” disse, falando alto por conta do barulho “É minha música, Rory. He’s the one they call Dr. Feelgood, he’s gonna be your Frankenstein...” cantarolou, se aproximando um pouco mais dela e grudando suas testas. “A gente vai ter que dar um jeito de tocar com a War aqui, essa vai ser nossa missão do mês.” continuou, confiante “Mas nossa misão de hoje é só nos divertir mesmo. A gente merece, Soul.” sorriu, depositando um beijo na testa da jovem antes de puxá-la pela mão para a multidão dançante.
#🩸 ・。° ﹙𝕯𝖗𝖆𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉﹚⠀⠀♱⠀⠀⠀filed under: threads.#w: meninafantasma.#scenery: halloween town.#sem gif pq não achei um apropriado mas pode colocar!!
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @blxxdred 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒈𝒂𝒕𝒆𝒔
Victor não conseguia compreender suas ações mais recentes. Obviamente todos os acontecimentos haviam mudado seu jeito de agir e pensar, mas aquele claramente não era um bom momento para confraternizar com arthurianos, ou pior, para levar um deles até sua cidade. Contudo, ele não conseguia se livrar do sentimento de que havia algo diferente em Esmeray Red. Desde a conversa despretensiosa na caverna dos amantes dias antes, ele notou mais semelhanças entre eles do que jamais teria imaginado. Ela também era parte de uma família despedaçada, separada por limites burocráticos e preconceitos. Não, o Tremaine não entendia a razão, mas agora ele ansiava desesperadamente por mostrar a ela que existiam coisas e pessoas boas no castigo. Talvez fosse por Wolf. Sua recente aproximação com Bénigne Tremaine, por mais que tivesse sido breve, havia o feito perceber que talvez as coisas não fossem tão preto no branco quanto o mundo fazia parecer. E por algum motivo, ele queria que ela sentisse isso também. Queria que não o visse como uma ameaça, queria ser digno de confiança. Talvez quisesse até amenizar o peso de ter um pai assassino nas costas. Não acreditava que o homem fosse de fato o responsável, mesmo que fosse no mínimo leviano achar que sua companhia poderia melhorar alguma coisa para a jovem. Ou talvez fosse apenas sua dependência de aprovação de arthurianos. Adélard lutava com unhas e dentes para não sentir que precisava ser querido por aquelas pessoas, mas o sentimento continuava ali desde que ele entrou na Academia.
Mas independente da razão, lá estava, esperando por ela nos portais. Escolheu uma noite em que haveria um show no Pirate's Life, mas sua banda não tocaria, assim ele podia se concentrar na companhia. Se ela não gostasse do bar havia a possibilidade de mostrar a Jolly Roger por fora, ou até mesmo o estúdio de sua mãe. Poderia ser divertido e assim que a viu se aproximando ele engoliu o nervosismo e acenou. Estava vestido como costumava estar para ir ao Castigo: jeans azuis rasgados e sujos de graxa e tinta de cores diferentes, uma camisa com as mangas arrancadas coberta por uma jaqueta preta cheia de desenhos que ele mesmo tinha feito em tinta vermelha e um par de coturnos nos pés. Tinha uma corrente pendendo do bolso com seu molho de chaves, outra no pescoço com um pingente com uma letra "T" torta feita por um ferreiro muito bêbado. A jaqueta tinha um rasgo em um dos cotovelos, mas ele não se importava. Tinha pulseiras de correntes grossas em um dos pulsos, um relógio com o visor rachado no outro e anéis prateados em ambas as mãos. Normalmente se contentava com roupas mais discretas quando não descia à cidade e deixava de lado parte das correntes e acessórios. Mas em sua casa se vestia como queria. "Hey Red, você veio mesmo." sorriu assim que ela se aproximou o suficiente "Vou dar o meu melhor para que essa seja uma noite pelo menos interessante."
#🩸 ・。° ﹙𝕯𝖗𝖆𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉﹚⠀⠀♱⠀⠀⠀filed under: threads.#w: blxxdred.#longo por causa do contexto kkkkk perdão! pode encurtar se quiser
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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @foradacaxinha 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑
Ele sabia que precisava cumprir o tal ritual de assustar humanos, então não se opôs à presença da Godlike quando passou pela porta. Acompanhado ou não, o importante era cumprir a missão e não ficar preso no mundo non-maj (não por falta de vontade própria, afinal, ele preferiria muito mais àquele mundo ao que vivia, mas era necessário em Storydom e jamais deixaria sua mãe para trás). Já tinha visto muitos filmes sobre o Halloween no mundo não mágico, então esperava ruas com crianças fazendo trick or treating e uma ou outra festa, mas a porta lhe revelou algo muito diferente. Eles estavam numa rua enorme, com vários estabelecimentos e muitas pessoas fantasiadas falando um idioma que Victor não compreendia. “Onde a gente tá?” perguntou, virando-se para Pandora, um pouco preocupado por estar tão perdido. “Heeeey greengo!” um rapaz perto deles, aparentemente bêbado, gritou ao ouví-lo falar “Caralho foda as fantasias de vocês dois, hein!” continuou e o Tremaine franziu a testa, sem entender uma palavra. “Sorry, me don’t speak very english!” o cara riu “That party there is for free until midnight. Go there, it’s... Como fala do caralho? It’s good, trust me.” apontou para um lugar que se parecia uma versão mais luxuosa da Friends On The Other Side, com luzes roxas na entrada e decoração temática. Victor deu de ombros e rumou até o lugar. Ali tinha muita gente, então a chance de conseguir assustar alguém era maior. Do lado de fora já dava para ouvir uma música dançante barulhenta e animada e muita gente fantasiada fazia fila para entrar no lugar. “E aí, Godlike? A gente encara?”
#🩸 ・。° ﹙𝕯𝖗𝖆𝖎𝖓 𝖙𝖍𝖊 𝕭𝖑𝖔𝖔𝖉﹚⠀⠀♱⠀⠀⠀filed under: threads.#w: foradacaixinha.#lhqsmonsterpoints#a música é meianoite da pabllo vittar e gloria groove#event: this is halloween.
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