#Acho que ce ja pode encerrar bby!! ❤️
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"Por nada." respondeu com um sorrisinho. Nesse sentido Victor nem podia julgar os Arthurianos, pois a vaidade lhe corria no sangue. Se esforçava para manter a aparência nos trilhos, mas sempre nos moldes de um Castigado rebelde. "Pode deixar. Dou uma conversada com os defensores, faço minha parte. Jogo a cartada de que minha mãe fica preocupada... Talvez isso valha de alguma coisa." deu de ombros. Influência era influência e não era raro que ele usasse a simpatia que seu sobrenome gerava por aquelas bandas para conseguir coisas. "É, exatamente." o riso baixo "Ou um perfeito anjinho e um encrenqueiro que caiu de bêbado no quarto e só soube dessa confusão toda com a Goldie na manhã seguinte." disse, já que tinha certeza que bastante gente tinha visto seu estado deplorável horas mais cedo. Parecia fazer uma eternidade e agora com a sobriedade... Estranhamente não queria perder os sentidos de novo, pela primeira vez em muito tempo. Queria estar atento e útil caso fosse necessário.
Parou o carro e encarou o imponente local do isolamento. Era um lugar tão obscuro que ele sequer sabia explicar; felizmente havia estado naquelas redondezas poucas vezes, ou para fazer entregas para alguém ou para devolver favores a algum dos guardas. Ser um Jack of all trades era sua profissão desde que se conhecia por gente e com isso vinha o fato de conhecer até os lugares do Castigo onde preferia nunca ter pisado. Suspirou pesadamente, imaginando que se para ele, que já estava acostumado ao ar e ao visual da cidade, a visão já era estarrecedora, para o mais novo devia ser muito pior. "Escuta, Ben... Se precisar vir aqui de novo..." começou, olhando-o com seriedade "Aqui em baixo ou aqui" apontou com a cabeça em direção à prisão. "Não vem sozinho. Não corre esse risco. O lugar tem seus pontos bons, mas é um pouco de informação demais nas primeiras vezes." continuou, se antevendo parano caso de não estarem no espírito de conversar durante a volta, o que seria compreensível. "Pode me chamar, ou alguém que você confie, sei lá..." repousou as mãos no volante "Não sei se você tem amigos daqui do Castigo além da Goldie, mas... Muita gente aqui é como eu ou ela, só... Tentando viver, fazendo o que dá. E talvez eu não devesse dizer isso, mas se você quer lutar por Storydom, tem que conhecer os dois lados. Se eu pudesse nunca teria pisado em Arthurian na vida, mas descobri que nem todo mundo lá em cima é tão ruim quanto eu pensava. Pode ser que você descubra o mesmo sobre o nosso lado." não sabia ao certo porque estava dizendo tudo aquilo, mas sentia que talvez depois não tivesse outra oportunidade. "Só não vem sozinho." repetiu "Vamos lá? Pronto pra bancar o ex sofrido?"
frankensteintremaine:
Victor abriu um sorriso tentando imaginar, embora não tivesse uma imagem completa. “Faz sentido… Mas vai melhorar, usar poderes é uma merda no começo. No primeiro ano eu lembro de estar lá fazendo desenhos zoados da Fada Madrinha no canto do meu caderno e puf, de repente o desenho tava tatuado na cara do Merlin.” fez uma careta ao lembrar-se. Pior ainda era quando estava escrevendo suas letras de música emocionadas e confessionais e elas iam parar em paredes aleatórias. “Essa aí me rendeu uma detenção.” suspirou, rindo com certo saudosismo. Era estranho pensar que havia uma diferença de três anos entre eles. Às vezes Victor era tão moleque que parecia nem ter saído da adolescência e em outras era um adulto tão pragmático e chato que parecia nunca ter tido juventude. Ao ver o primo sair obviamente tonto do portal, ele percebeu que nem se lembrava mais de como era se sentir mal assim dentro do transporte, mas sabia que havia se sentido; só parecia ter acontecido em outra vida. “Sem problema. Isso é normal.” respondeu, tentando sorrir de forma a passar confiança. Chegou a se sentir culpado por estar levando o outro ali, mas Bénigne certamente arranjaria outro jeito de ir e dessa forma pelo menos estava indo pelo caminho menos tortuoso e solitário. Deixá-lo ir ao Castigo pela primeira sozinho com certeza era uma opção muito pior.
O elogio ao carro facilmente lhe arrancou um sorriso orgulhoso. Shelley era fruto de anos de muito trabalho suado (e caro) e tinha demorado muito para chegar ao que era hoje. “Valeu. Ela nem sempre foi bonitona assim, mas tá quase perfeita.” comentou enquanto fazia o trabalho de desacorrentá-la. Quando podia deixar o carro na oficina mecânica não precisava se preocupar tanto, ou quando não ia à Cidade de Cima por menos tempo. Mas sabendo que a Semana do Salvador tomaria muitos de seus dias ele tinha tomado todas aquelas precauções; sabia que sua família era bem quista no Castigo e isso lhe dava uma segurança, mas prevenir nunca era demais. Enquanto dirigiam ele foi pensando nas possibilidades do plano, sua mente de mentiroso já calculando a alternativa que menos chamaria atenção. “Pega uma outra bandana no porta-luvas e amarra no rosto, tipo cobrindo boca e nariz.” sinalizou com o queixo em direção ao compartilhamento “Cara, minha mãe é meio… Conhecida por aqui. Com certeza alguma hora essa história de namoro ia chegar nos ouvidos dela, aí ela ia perguntar onde eu arrumei um primo e… Enfim.” suspirou. Essa era a parcela ruim de ser bem quisto no local. “Gosto da história de você ser um ex tentando acertar as coisas, eu falo que é meu amigo, aí nem vão questionar porque descabelado desse jeito você até que tá parecendo alguém que saiu do Pirate’s Life agorinha.” deu uma risada baixa “Daí você ganha tempo pra falar com ela sozinho e depois eu vou.” parou para pensar sobre o que faria a seguir. Não tinha certeza se sua mãe já estava de volta em casa e seu primeiro instinto era ir até ela, mas em circunstâncias como aquelas qualquer coisa poderia ser tida como um ato conspiratório. Talvez fosse mais seguro para Drizella se ficassem distantes pelo menos até ele saber um pouco mais sobre como estavam as coisas, mas se certificaria de mandar uma mensagem para ela através de seus poderes quando estivesse no quarto. “Aí… Voltamos para a Academia, né? Acho que é o mais prudente. Pode ser?”
Ben não pôde deixar de rir da história do primo. Pelo menos, quando seus poderes davam errado, ele era o único prejudicado. Queria ficar bom logo, mas pensava que, se realmente conseguisse entrar no Conselho, ficaria com eles para sempre, então poderia aprender com o tempo. E mesmo em pouco tempo, Victor já parecia ter mais controle da própria habilidade, o que era algo que o encorajava mais.
O rapaz não quis perguntar o que ainda faltava para o carro estar perfeito. Provavelmente não entenderia. Para ele, o carro já era saído diretamente de uma fantasia non-maj. O ronronar do motor parecia uma fera domada sob os dois. Por um segundo, apesar de tudo que tinha se passado, ele se imaginou numa estrada ao por do sol, com Anne Marie no banco do carona, uma balada antiga no rádio e apenas o mundo a ser explorado.
Ele balançou a cabeça, voltando a se concentrar para colocar o cinto de segurança e alcançar uma bandana dentro do porta luvas. Eles ainda estavam no Castigo e Scarlet ainda estava presa. Ele amarrou o tecido sem muito jeito por cima do rosto, querendo mais do que tudo perguntar se realmente seria tão ruim se a mãe dele soubesse que os dois estavam andando juntos.
Mas não queria tanto assim saber a resposta.
– Valeu… – Bénigne respondeu ironicamente, se olhando no espelho do retrovisor e lutando contra o instinto de arrumar as ondas loiras. – Pode ser. Vê se você consegue descobrir até quanto vão manter ela lá. Informação é poder. – Mas então, de novo, poder também era poder. E Defensores tinham muito aqui em baixo. – Isso. Fingimos inocência no dormitório como se nunca tivéssemos saído. Dois perfeitos anjinhos, certo?
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