Tumgik
#‘tis muy difícil
why-bless-your-heart · 11 months
Text
One of my (many) problems when I try to write is that every time I come to a sticking point the only solution I can figure out is to bring a new person in.
there are so many people.
13 notes · View notes
wikkart · 2 months
Text
Tumblr media
@jakei95
No sé si verás esta publicación, de cualquier modo quería dedicarte un pequeño dibujo para ti.
Yo te conocí desde que estabas en progreso de animar el capítulo 0.2 de Underverse, y desde entonces jamás he dejado de seguir tu trabajo.
Así como otros fans te lo han hecho saber en los últimos días, en todos estos años que has permanecido en este fandom has sido una de mis mayores inspiraciones en mi vida, es por ti que yo creé mis primeros OC's por allá de 2016 e incluso mi cabeza empezó a soñar con una sola cosa, ser un animador profesional. Créeme que al ser latinoamericanx no me había planteado la idea de vivir y trabajar de algo así, o al menos hasta mi pubertad pensaba que un sueño de ese calibre sólo era posible para personas de otros países o que tuviesen una mejor estabilidad económica, pero luego llegaste tú, una colombiana animadora super talentosa que me demostró todo lo contrario en un pequeño blog de Tumblr y canal de Youtube. Y ahora, 8 años después, he estado cumpliendo esa meta al estar estudiando una carrera de animación en mi estado.
Desde 2020 entré a la universidad y con ello he tenido un viaje complicado, la animación es un trabajo muy difícil que de a ratos me ha desmotivado lo suficiente como para querer abandonar ese sueño. Pero luego llegabas tu anualmente entregando un nuevo capítulo de tu hermosa serie en la que todxs nos podíamos deleitar de tus magníficas habilidades, y hasta ahora eso a sido suficiente para que pueda levantarme una vez más y seguir adelante en cumplir mi meta de vida.
Con todo esto descrito, sólo quería darte las gracias por todos estos años de esfuerzo creando algo que sé que lo has hecho con todo el amor del mundo. Para ti sólo seré un random más del internet, pero para mí tu existencia misma a sido un pilar de mi vida.
En serio lamento tanto que por malentendidos de otras personas tú y tu esposo han recibido un montón de maltratos y odio injustificado, al punto de quitarles la grata felicidad de crear y compartir su arte al mundo. No merecen ni una fracción de todo ese desprecio tan corrosivo que ha invadido sus mentes y corazones.
En este instante lo único que deseo es que ustedes 2 sean tan felices como me han hecho a mí y a millones de personas más con sus creaciones, y si eso implica dejar de animar Underverse por un buen rato o incluso por siempre entonces lo aceptaremos. La salud mental de uno mismx siempre va primero antes que cualquier otra cosa.
Y sin importar la decisión que tomes te seguiré usando de ejemplo para seguir adelante con mi arte y mis estudios, cada que necesite un boost de energía para motivarme revisitaré tu canal.
Así lo he hecho siempre, y este dibujito que hice para una portada de una libreta de secundaria en 2017 lo puede comprobar 💜
Tumblr media
Te queremos mucho Jael, en verdad gracias por todo. Cuídate mucho, te mando un fuerte abrazo 🌼
411 notes · View notes
imninahchan · 6 months
Text
Tumblr media Tumblr media
𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
Tumblr media
VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
168 notes · View notes
dagus-lau28-06 · 4 months
Text
Carta Sin Respuesta
Realmente no se por donde empezar, quisiera poder decirte demasiadas cosas, poder volver a expresar todo lo que algún día te dije, pero puedo empezar agradeciendote todo el tiempo que estuviste para mi, los buenos tratos, gracias por ayudarme a ser mejor persona, por ayudarme a ver cosas buenas en mi que no veía, gracias por apoyarme, por cumplir me una de las mejores experiencias de mi vida, por cumplir uno de mis deseos más escondidos dentro de mí y enseñarme que no debo de conformarme con cualquier cosa, gracias por que trajiste de vuelta una parte de mi que anhelaba tanto que volviera y que me daba miedo mostrar, gracias por todas las cosas lindas que llegaste a hacer por mí aunque no te diste cuenta me salvaste tantas veces.
Me enamoré de ti porque me hiciste sentir cosas que cualquier otra persona que he conocido en mi tan corta vida no me ha hecho sentir, no me ha hecho sentir estas emociones tan reales como lo haces tú.Me enamoré de ti por tu personalidad, porque la mayoría de veces todos nos fijamos al principio en el físico, pero eso no lo es todo;cada día me enamoré más de ti, estos sentimientos que siento en este momento, simplemente son inexplicables, supongo que un "te amo" lo cuenta solo.Al ver tus ojos, eran ver la luna, llenos de misterio en donde yo nada más quería ser el investigador que descubriría los tesoros que escondias en ellos. Pero simplemente ya no puedo verlos más sin sentir que no puedo más y seguir con eso solo me quemara por dentro.
Ojalá pudiera odiarte para que esto no doliera tanto y fuera más fácil, creo que nunca dejaré de quererte, siempre serás esa persona que me llenaba de energia y que me motivaba muchísimo a mejorar, disfrutaba mucho tu compañía y el ver tu forma de existir. Te vi una y mill maneras y jamás me pasó por la cabeza algo malo de ti. Nunca diré que me arrepiento de lo que llegamos a tener, conociste mi corazón, no puedo estar junto a ti como me gustaría o cómo para ti pareciera mejor, pero lo intente.
Ojalá cumplas todas aquellas metas que me platicabas, te deseo siempre lo mejor, todo lo bueno y todo lo bonito porque has trabajado mucho por ello y abriendote camino, estuve, estoy y estaré orgullosa de ti, de tus logros y de tus esfuerzos. Viviré enamorada de la enorme parecencia que tienes, de lo lindo que te veías sonriendo y de tu misteriosa personalidad.
Sé que no me dejaste entrar a tu corazón y sé que jamás podré ser correspondida de la misma manera en la que lo hacía por ti, por eso hoy me alejo de ti, me alejo porque lo intenté, lo hice hasta que esto comenzó me lastimo y me asfixió. Quise siquiera hablarlo contigo pero nunca te pude encontrar y ni siquiera notaste cuando pasaba a tu lado al caminar, eso fue lo que terminó de hacerme entender todo.
Me disculpo si llegué a quererte demasiado, si mis palabras eran desbordantes y mi afecto asfixiante, intente estar en tu vida de una y mill maneras, intente que me vieras de la manera en la que yo te miraba y aunque no fue así al final guardaré todos aquellos detalles y momentos en mi corazón. Quédate con los momentos más lindos de tuvimos, si es que alguno fue relevante para ti, al menos yo si me quedaré con lo que si me hizo sentir bien y recuerda que tienes a alguien que aun daría mucho por ti y espero que alenos eso sí lo hayas notado...
Sé de sobra que esto no cambiará nada y no siquiera espero una respuesta, porque eso es lo que siempre tuve, solo necesitaba sacarlo. Te aprecio demasiado y lamento no haber logrado ser lo querías o esperabas que fuera, lamento tanto haberte dado vergüenza y haberte demostrado todo esto.
Bueno llego el momento que más alargue, que menos pensé y más propuse, muy dentro de mi tenía esperanza de que pudiera mejorar y verdaderamente pudieras estar conmigo y que nunca te fueras de mi vida, pero llegó la hora de poner mis sentimientos en pausa y solo queda decir adiós después de demasiados intentos, creo que lo más difícil de dejarte ir son los momentos tan bonitos que pasamos y lo que alguna vez te conte, nunca me olvidaré de todo lo que pase contigo, lo que significó para mi, que rara es esto, ni siquiera tuve la oportunidad de despedirme como debía.
Estos días que no hablamos me dí cuenta de muchas cosas, estaba preguntándome como te fue, espero que puedas estar bien, hayas comido y estés abrigado. Dirás quizá no se cansa de hablarme y pues... ¿Cómo alguien se va cansar de alguien que ama con todo su corazón? creo que hoy toqué fondo y quise una vez mas escribirte para saber cómo estás? Se que quizá no me vas hablar, pero una vez leí mientras mas pasan los días, el amor se puede enfriar, y particularmente yo no te quería perder, sé que quizá tu ya no quieres nada conmigo y solo esperabas este momento...
Sabes, nunca me has dejado de gustar, simplemente desperté un día, dije que no soportaba sentir esto más y finalmente comprendí que no serías para mí.
Tú llegaste a ser una de las personas que no quería que nunca se fuera de mi vida pero ya no toca hacer nada más que irme, con todo este amor que te tengo, llegastea ser una de las personas que con un solo mensaje o una Ilamada me alegrabas el día, nunca me voy arrepentir de conocerte y haber tenido algo contigo porque a pesar de todo me hiciste mucho bien, fuiste una etapa demasiada linda en mi vida, fuiste una alegria en mi vida pero esa alegría se convirtió en llanto. Igual estoy agradecida contigo por haber llegado a mi vida justo cuando más necesitaba a alguien, que bien me sentí contigo, pero ahora solo me toca recordarte cómo una hermosa y inolvidable historia en mi vida, construí un mundo que no pudimos mantener porque solo era algo que vivía en mi cabeza impulsado por mil ilusiones , la vida puede ser injusta pero las cosas pasan por algo, y me duele tanto el corazón, las lágrimas corren de mis ojos porque no me es fácil decirle adiós a la persona que hubiera querido el resto de mi vida, me gustaría pedirte el favor de que nunca te olvides que te entregue algo muy valioso ni de mi ni de lo que un dia tuvimos porque yo jamás lo haré.
Pero mientras cuídate, come bien, toma suficiente agua, haz todo aquello que te hace feliz, hechale ganas como siempre, sigue creciendo como el súper Titán de Titanes que eres, lograrás cosas increíbles súper sexy contador. Éxito en todo y sonríe que siempre se vienen cosas mejores. Te amo y te extrañare por un largo tiempo...
Esta nota jamás recibió una respuesta pero sin duda dió el cierre que necesitaba para continuar.
Nani Owl
Tumblr media
138 notes · View notes
stuckwthem · 8 months
Note
enzo 💥 (pero con fluff al final ojooo)
silly blurb con enzo vogrincis (prompt list)
enzo y tú no soléis pelearos, no a menudo, pero eso no significa que cuando discutís las cosas no se pongan completamente dramáticas, más bien al contrario.
enzo puede ser extremadamente sensible, algo que forma parte de su personalidad y que a ti te encanta, pero cualquier cosa puede despistarle cuando se enfada. y no suele ser muy bueno expresando sus sentimientos, lo que provoca una tensión horrible, que crece y crece hasta que explota y acaba en momentos como la vez que olvidaste que habías quedado para cenar con él.
había sido una semana difícil para los dos y, por fin, enzo había encontrado un rato en su agenda para llevarte a cenar. se empeñó en elegir un restaurante sofisticado y romántico que te gustara, sabía que te gustaría… si hubieras aparecido.
se quedó en el restaurante una o dos horas. bebió más copas de vino de las debidas y luego, tras una tremenda frustración, se fue a casa. sólo te acordaste cuando cogiste el móvil tras una reunión de trabajo de dos horas, pero ya era demasiado tarde.
miraste los mensajes de un enzo preocupado, confuso y, más tarde, enfadado. se te heló todo el cuerpo, y entonces sentiste que te golpeaba la punzada de la culpa. te fuiste a casa lo más rápido que pudiste, a los brazos de tu novio, y por el camino intentaste pensar en todas las formas de disculparte, pero cuando llegaste a casa todas las palabras se te fueron de la cabeza.
él sería comprensivo, pensaste. siempre lo era. pero esta vez fue diferente. debido al cansancio, al estrés, a un cúmulo de razones, enzo no reaccionó bien.
llegaste a casa, las luces estaban apagadas y enzo estaba leyendo uno de sus libros en el salón, y decidió ignorar tu presencia, incluso cuando empezaste a disculparte. en su mente, sería mejor callarse y no decir tonterías. y sintiéndose menospreciado, quería que te sintieras culpable al menos un poco.
en algún momento de la noche, te quejaste "¿por qué tienes que ser tan egoísta?", una mentira total en forma de frustración, pero salió de tu boca igualmente.
y las cosas se intensificaron rápida e impacientemente.
"¿por qué las cosas tienen que ser tan difíciles contigo?", exclamó en un momento de la discusión, y fue como recibir un puñetazo en el estómago.
era horrible sentirse un obstáculo, horrible sentirse culpable, y aún peor oír esas palabras salir de la boca de la persona que menos esperabas.
durante el resto de la velada, reinó el silencio en el piso. nadie se atrevía a abrir la boca y perder una pelea por orgullo herido. anduvisteis por la casa evitándoos, fingiendo no daros cuenta o ignorando las subliminales invitaciones de redención cuando de repente aparecía en la tele la película favorita de ustedes.
enzo y tú permanecisteis en silencio, cada uno inmerso en sus propios pensamientos y emociones conflictivas. a pesar de la tensión palpable en el aire, había un deseo subyacente de reconciliación, una voluntad de dejar a un lado el orgullo herido y encontrar el camino de vuelta el uno al otro.
así que enzo decidió ceder y dio el primer paso. arreglaría las cosas aunque se sintiera herido. decidió salir de casa, aún sin decir nada, y se fue a su restaurante de la esquina favorito y pidió el plato que más le gusta, para llevar.
cuando volvió, puso tranquilamente la cena en la mesa, e intrigada por el olor de la comida, entraste en la cocina y encontraste a enzo con cara de arrepentimiento y una mesa para dos, con la plantita de la decoración de la ventana justo en el centro, en un intento de imitar una mesa elegante.
era imposible no sonreír, aunque intentabas disimularlo. tu pecho se llenó de un sentimiento cálido, intenso y persistente. era muy difícil seguir enfadada con él mientras le querías tanto. tu plato favorito estaba sobre la mesa y tu novio te acercó una silla, invitándote a unirte a la redención.
"¿podemos empezar de nuevo esta noche?" preguntó, con la cabeza inclinada hacia un lado y la voz aprensiva, no sólo deseando la reconciliación, sino temiendo ser rechazado. era adorable cómo se sentía con estas cosas.
no te lo pensaste dos veces, aceptando tu lugar en la mesa, y esta vez, empezando las cosas de la manera correcta, lejos de cualquier tonta discusión.
cada bocado era un recordatorio de que el amor no consiste sólo en momentos grandiosos y gestos extravagantes, sino también en la capacidad de superar juntos las adversidades cotidianas. compartisteis tímidas sonrisas y pequeños gestos de afecto, reconstruyendo ese final del día, y todo ese momento de intimidad consiguió ser mejor que cualquier cena elegante en un restaurante de cinco estrellas.
Tumblr media
sólo una pequeña distracción rápida para usted, un snack ;)
186 notes · View notes
koishhiteru · 8 months
Note
Hola!!! Podrías hacer una historia de enzo comiendo con los padres de la reader? Muchísimas gracias ♡
Tumblr media
౨ৎ EATING DINNER
warnings: ninguno, solo fluff ♡
n/a: muchas gracias por dejar tu request! me ha parecido un escenario muy tierno. espero que te guste.
Tumblr media
Enzo y tú estabais frente a la puerta de la casa de tu infancia, esperando a que tus padres os abran y podáis pasar. El peli negro te agarraba la mano con fuerza, estaba nervioso de volverse a ver con tus padres. Tú giraste la cabeza y dejaste un pequeño beso en su mandíbula para tranquilizarlo.
No pasaron más de cinco segundos en cuanto tu madre abrió la puerta, con un delantal que indicaba que estaba haciendo la comida.
“¡Cariño!” exclamó al verte y no dudó en abrazarte, tú correspondiste al abrazo con una gran sonrisa.
“Hola, mamá” saludaste de vuelta mientras te separabas del abrazo y entrabas a la casa, esperando a que Enzo también lo hiciera.
“Hola, señora” dijo tu novio mientras pasaba por la puerta y le daba dos besos a tu madre.
Tú madre le saludó con una sonrisa y acto seguido se fue a la cocina para terminar la lasaña que estaba haciendo, fuisteis al salón y os encontrasteis a tu padre viendo la televisión.
“Hola, papá” saludaste dándole un abrazo también y él dejó un beso en tu cabeza.
Tu padre se levantó del sofá y fue a saludar a Enzo con un apretón de manos. “Hola muchacho” le dijo a lo que tu novio solo asintió con una pequeña sonrisa.
Os sentasteis los tres en el sofá, tú en el medio, para esperar a que la comida esté preparada.
“¿Qué estás viendo?” le preguntaste a tu padre como intento de sacar conversación.
“Ah, una antigua serie que veía yo de pequeño” contestó sin mirarte, por lo que solo asentiste y recostaste tu cabeza en el hombro de Enzo.
Pasasteis allí un rato entre charlas cortas y triviales hasta que tu madre os avisó de que la comida ya estaba lista. Fuisteis a sentaros en la mesa, Enzo y tú sentados frente a tus padres.
La comida empezó con las preguntas típicas que te hacen tus padres, y tú las respondías alegremente. O al menos así era hasta que tú madre le hizo una pregunta a Enzo.
“Y bueno, Enzo, ¿cuando le vas a pedir matrimonio a nuestra hija?” casi te atragantas con el agua al escuchar la pregunta tan directa que hizo tu madre y pudiste ver cómo Enzo se ponía un poco colorado.
“¡Pero mamá! ¿Cómo le vas a preguntar eso?” reclamaste antes de que tu novio pudiera responder.
“¿Qué pasa? Ya lleváis cinco años de relación” se excusó la señora con total normalidad.
“Sí, ¿y para cuando los hijos? Yo no me quiero quedar sin nietos” agregó tu padre, tirando más leña al fuego.
Suspiraste y cerraste los ojos, tus padres siempre se las manejaban para avergonzarte. Miraste de reojo a Enzo y viste como él seguía comiendo mientras intentaba ocultar una risa, antes de que pudieras echarle la bronca a tus padres por poneros en un aprieto, tu novio contestó por ti.
“Bueno, no puedo deciros si le pediré matrimonio ya que eso es un secreto” dijo el guiñando un ojo, tú lo miraste sorprendida. “Y sobre los hijos, eso es algo que debemos de hablar más adelante, ¿no crees?” preguntó esta vez dirigiéndose a ti.
Estabas sorprendida por sus respuestas y lo bien que supo manejar la situación, no podías parar de pensar en lo que él había dicho, ¿de verdad te iba a proponer matrimonio?
No saliste de tu trance hasta que Enzo no colocó su mano en tu muslo disimuladamente para que contestaras.
“…Sí, exacto, eso es algo que se hablará en el futuro” respondiste sonriendo nerviosamente.
Después de ese momento de incomodidad que pasaste, la comida se pasó entre risas y conversaciones triviales.
Al terminar de comer, os tomasteis un café y decidisteis jugar a algún juego de mesa para pasar el rato. Sin duda comer con tus padres no era tan difícil como Enzo se imaginaba.
Tumblr media
332 notes · View notes
Text
Tumblr media
Sabes,
hay un trozo de mi vida
que no encaja
sin tu risa.
Hasta egoísta
me estoy volviendo ya,
pues al pensar
que ríes sin yo estar,
el trozo,
todavía es más difícil
de encajar.
Pero mi trozo y yo,
queremos que rías
y rías sin parar.
Porque el alma,
guarda el botiquín
de la vida
al lado de la risa
y muy cerca
del soñar.
Por eso te pido
que te rías al vivir,
para que ella
la vida,
se alargue
por verte sonreír.
Yo también lo haré,
pero no con la risa
sino con los sueños,
que para mí
llamarlos
es tan fácil
como soñar contigo
sin tenerme que dormir.
Si, recuerda siempre,
que así es como
se ha de cumplir
el paso del tiempo.
¡Riendo y soñando!
Así que hoy,
deja que sean
tus deseos
los que te soplen
los años.
Y cuanto más larga
la vida sea,
más tiempo habrá
de engañar al destino
con la casualidad
de encontrarte.
Aunque he de confesar,
que me dueles mucho,
cuando al destino
para que te encuentre,
no consigo engañar.
Si, ¡no sabes cuanto!
Ya incluso dueles,
si el destino
lo hace sin engaños
y la vida de su mano
se me acerca paseando.
Pues la alegría de verte,
ya no compensa
el daño de un adiós
que contigo cerca
siempre está rondando.
Creo que es por eso,
que ahora,
al asomar el día,
tan bien me sabe
el café sin compañía.
Porque sé,
que cuando escribo con el,
el dolor se disuelve
para endulzar tu poesía.
Si, se deshace lentamente,
junto a la tinta
que dibuja las palabras
que te buscan.
Y perece
que te encuentren,
porque Juraría,
que puedo oír tu voz
hablando con mis manos.
Si, tú,
como me gusta
esa palabra tan corta,
¡tú!
Ella, lo guarda todo
en tan sólo dos letras.
Y tú, si tú,
has de saber,
que te siento
en cada una de ellas.
Encadenadas unas a otras,
me recuerdan a tus dedos
entrelazados con los míos.
Por eso
no dejo de escribir
ni un solo día,
para que así tus manos,
no se suelten de las mías.
Y busco la rima del verso
como quién llama
el sonido de un beso.
Entonces,
hay un susurro tuyo
que viaja por mi cuerpo.
A veces,
se queda en el estómago,
aleteando recuerdos.
Otras en cambio,
trepa más arriba.
Si, ahí,
donde todo empezó.
Y no,
no se detiene,
todavía sube más alto,
un poco más.
En ese laberinto
donde reinas
desde la distancia,
el silencio de tu boca
se adueña del caos.
Desde ahí,
siento tu voz callada
besándome los labios
en cada verso.
Y escribir,
se vuelve tan fácil,
que sé,
que no he podido ser yo.
Diréis que soy un loco.
Que tal cosa
no puede ser verdad.
Pero todos tenemos sueños
que sin saber como,
nos cuentan en la noche,
lo que a la mañana
no se puede probar.
Y aún así,
no lo dudéis,
que aunque nadie
sus sueños
a la mañana pueda enseñar,
no hay duda, no,
no la hay,
de qué todos sabemos soñar.
Si, la vida
es un misterio
que se resuelve sintiendo.
Y vaya si te siento.
Tanto lo hago,
que la vida, de ti,
ya no me guarda
ningún secreto.
Te veo con todos ellos
al descubierto.
Si, completamente desnuda.
Que es mucho mejor todavía,
que verte desvestida.
Aunque claro está,
que entre la desnudez
del alma
y el desvestido
de tu cuerpo,
bien cabe una duda.
101 notes · View notes
alquimistaliteraria · 5 months
Text
Las personas heridas, hieren.
Y yo, ya no quiero ser una de ellas.
Ni la que hiere,
Ni a la que hieren.
-Honestidad y Reflexion-
He sido muy afortunada, pero no lo vi en su momento, atrapada en bloqueos que nublaban mi visión. Reconozco que fui irresponsable afectivamente y que no tuve la consideración que merecían todas las personas con las que en el pasado compartí mi tiempo y emociones.
En esas épocas, mi pensamiento estaba centrado en gustarles, en tener su atención y tentarles. Solo pensaba en satisfacer mis propios y vacíos intereses. Cuando comenzaba a sentir algo mínimo, la sensación me asustaba, me hacía sentir fuera de control, y para protegerme, alejarme cruelmente se convirtió en mi respuesta. Ghosting, le llaman. Lo hice sin ser consciente del daño que causaba, ignorando que mis acciones carecían de humanidad. Aunque en el fondo sabía que no era correcto, seguía adelante, y cada una de ellas, no lo merecía.
Todas eran chicas tan lindas y valiosas, y arruiné esas conexiones por la oscuridad que nublaba mi conciencia. Hace un año y algunos meses, experimenté una toma de consciencia profunda que jamás había considerado hasta que estuve en el otro lado. Ahora, miro hacia atrás y agradezco haber aprendido esta lección, una lección difícil pero necesaria, que me ha ayudado a comprometerme a no volver a herir, utilizar ni jugar con nadie.
En 2021, acepté salir con una amiga que sabía que tenía sentimientos por mí. Reconozco que no hice las cosas bien, y ella fue la última a la que lastimé por mi comportamiento. Hace unos meses la busqué para disculparme, reconociendo mi error y el daño que causé, pero no logré encontrarla. Sin embargo, hoy, gracias a esta reflexión, he dado con ella gracias por este escrito donde recordé su apellido.
Siendo musa de la chica de rizos y ojos bosque:
Eres magia
Eres la magia de mis dedos
Tu ombligo de Luna
Sintonizas con lo que creo
Tengo mucho tiempo pensándote, mágica desde antes que todo y desde antes que nada.
-Duerme tranquila, duérmete ya abejita viajera.
-Eres mi anhelo.
- *A Yulissa* Luciérnaga de encanto, guárdame un secreto,
Que te quiero tanto. Abracito de nube te fallé.
Me tienes tan ilusionada de ti pero eres viajera del tiempo, mujer sin dueña ni olvido.
Creo que me iré despacito porque cada noche sueño contigo, te fallé y que alivio que haya sido contigo.
Eres la suerte de los labios que te besan, la bendición de los recuerdos que te acompañan.
No te cambio por nada, joyita de 3 piezas:
Tu alma, tu mente, tú plena.
Tú, libertad y tú santidad. Eres viento en popa de mi barca y no quiero irme sin aprovechar la gracia que te adornan tus ojitos lacios.
No haces daño, haces risa y movimientos etéreos con tus manos que no entiendo pero prefiero verlos sin preguntar.
Las horas y tu voluntad son prioridad para mí y es mejor que encuentres tu paz.
Que no eres prohibida, pero si pertenencia de lo sagrado y por eso te quiero viva, resplandeciendo sin cadenas ni pestañas que encierren tu libertad en dónde no perteneces. -K
Ahora que releo recuerdo todo lo que pasó, me resulta curioso cómo, incluso estando del otro lado, se puede reconocer. Ella, en el fondo, sabía lo que ocurriría y quién era yo, y aún así, veía mi luz. Solía decir que me había fallado, pero, sinceramente, quien se falló fui yo.
Recuerdo una noche en particular. La chica con la que salía me canceló, y cuando la llamé, ella estuvo ahí para mí. Pasamos una noche increíble, llena de risas, pero el vino en mi sangre me hizo actuar de manera impulsiva. Después del acto, comencé a sentirme mal, abrumada por el caos que llevaba dentro, y en un instante de confusión, le dije que se fuera en la madrugada. No me gestioné adecuadamente y, después de eso, desaparecí. Yo, la más evitativa.
Ella no merecía esto. Espero que esté al tanto de que mis acciones no eran personales, sino un reflejo de mi propia falta de gestión emocional y de lo que pasaba dentro de mí. No puedo evitar sentir una profunda tristeza por haber tratado a alguien tan especial de esa manera.
Ahora que la he encontrado de nuevo, siento la necesidad de expresarle lo que realmente siento y pienso, siempre que ella me lo permita. Quiero que sepa que valoro lo que compartimos y que lamento el dolor que causé.
By Yls.
61 notes · View notes
dokebeto · 11 months
Text
7 de noviembre, 2023.
Buenas noches, antes que nada.
Recien terminé mis tareas y he venido a dedicarte mis últimos pensamientos de la noche, sé que ya pronto amanecerá y quizá veas esto... Sí lo ves al despertar, déjame decirte que te quiero.
Ojalá y este día esté lleno de cosas grandiosas para ti, sé lo difícil que pueden ser las rutinas, el trabajo o el estrés. Pero quiero decirte que lo haces muy bien, yo no soy bueno recibiendo ese tipo de cumplidos, pero cada vez que vienen de ti, es como sí la tormenta de mi mente se aclarara, como si un destello de luz atravesara la nube más oscura y hoy quiero decírtelo yo, lo haces muy bien día con día y estoy orgulloso de ti, así como te admiro mucho.
Sé que mis sentimientos por ti no son una sorpresa, pero no dejemos morir los detalles, las cartas, los buenos días y las buenas noches, te quiero mucho.
Me gusta mucho escribir para ti, me hace imaginarnos como esos dos enamorados de un libro que leí hace tiempo, “Cartas a Chepita” o “Los Amorosos” cualquiera de sus dos nombres.
Adoro escribir para ti, porque es un acto de amor más, es un recordatorio y una manera de decirte que pienso en ti, que te extraño. Y te escribiré hasta que las palabras bonitas se me terminen para decirte lo mucho que te quiero.
Descansa mucho y recuerda cuidar de ti
Te quiero, te amo.
D.
Tumblr media
150 notes · View notes
caostalgia · 1 year
Text
—Será muy difícil no acercarme a ti —dijo mientras me pasaba suavemente su mano por el rostro— ya que tienes como un imán que me incita a hacerlo. Sin embargo, es más fuerte el querer verte feliz y bien.
—danaearbg.
293 notes · View notes
rjanecollins · 1 year
Text
Querida yo:
He decidido escribirte esta carta porque creo que es necesario pedirte disculpas. De hecho te las mereces, pero no sabía ya cómo hacerlo. Te he descuidado a tal grado de no preguntarte qué puedo hacer para que te sientas mejor y calmar el dolor de tu alma. O quizás a veces sí sé lo que hacer, pero sé que tu cansancio pueden más que tus ganas y lo siento. Lo siento tanto...
He permitido que te menosprecien y te hagan creer que no puedes. Que te dañen, te pisen y te hagan el vacío cuando siempre has tenido el corazón abierto entre lágrimas. He permitido que des más amor y atención de la que recibes. He permitido incluso que llores por las noches antes de dormir, sin consolarte al menos un poco. Y ya últimamente te dejo llorar para que te limpies, te desahogues y grites en silencio porque sé que el daño es tan grande que de nada valen las disculpas.
Ya fue suficiente ¿no crees? Ambas sabemos el potencial que tienes y lo que vales y la energía escondida en tu corazón. Aquello que supuras y vibras allá por donde pasas y eso que no reconoces a tu yo de siempre. Sé que notas tu mirada triste y apagada y te cuesta sonreír. Ambas sabemos que mereces más de lo que aceptas, incluso más de lo que podrías alcanzar y que no debes agachar la cabeza cada que alguien te lastima, no lo hagas. Pero, ya tampoco sigas haciéndote daño tú misma. Basta ya!
Hagamos un trato: a partir de hoy volveremos a avanzar, no importa si empezamos un poco lento, pero no se vale parar. Aunque sea un poquito cada día, mirar a lo positivo y dejar lo que reste atrás, vale?, ¿Lo aceptas?.
Quita la pesadez de tu espalda comenzando por despedirte de quienes no tienen buenas intenciones contigo, tú sabes muy bien quiénes son. Y cuando sospeches de alguien, hazlo también porque bien sabes que quien te quiere regresa. Quita las inseguridades, arregla lo que no te gusta de ti y acepta lo que no puedes cambiar, siempre con respeto y amor a tu cuerpo. Es el que tienes, es ese que aguantó más de lo que merecía, abrázalo y quierelo porque ha pasado mucho mal.
Abraza tus errores, esos que te hacen crecer...No, no te has equivocado tanto, has aprendido mucho y lo que te queda por aprender.
Baila con los ojos cerrados, siente tus pies descalzos sobre el suelo, saborea algo que te encanta, canta a todo pulmón aunque lo hagas mal, termina aquello que empezaste le pese a quien le pese y no te regocijes en lo malo que sabes que el sol siempre sale, lo sabes, verdad?.
Ten buenos detalles con tu entorno, agradece lo que tienes y ve siempre por más. Pero no dejes que te pisen, no dejes que lo hagan porque es lo que hacen desde antaño y son muchos años ya.
Quizá sea difícil al principio, pero necesitamos ser perseverantes, porque valdrá mucho la pena. El día de mañana despertaremos con nuevos retos, es cierto, pero para entonces seremos más fuertes y más sabias. Y fíjate más aún de lo que lo somos, porque echa por un momento vista atrás a unos años, mírate y mírate ahora, ¿de verdad crees que ésto iba a pasar?.
No olvides quién eres y no olvides que te amo. Y por favor, no te rindas jamás.
Patri G.
Me enviaron esto y quería compartirselo🥹
490 notes · View notes
velandia11 · 1 year
Text
Mamá
La última vez que te escribí algo en una fecha especial fue de pequeña, me acuerdo que cada año cuando venía el cumpleaños, el día de las madres u otras fechas especiales que me acordaban en el colegio, lo primero que pensaba era en escribirle una carta muy linda a mi mamá, o un dibujo, porque mi cercanía con el arte ha estado palpable desde que tengo memoria, sin embargo deje de hacerlo porque sentía que para las demás personas no eran tan importante, y eso me hizo dejar de realizarlo; es gracioso que las personas me vean amargada o que no demuestro mis sentimientos, pero soy un ser humano particular que le cuesta demostrarlo y al momento de sentarme y escribir dejo todos estos bonitos sentimientos plasmados en cada palabra, en cada tilde, en cada coma… al ser consciente de esto ya grande, con un poco más de madurez, con un poco de autoconocimiento hacia mi ser decidí volver a demostrarte todo mi amor mediante letras el cual espero no sean borradas, y se tomen con la importancia que yo les doy… 
Gracias por darme la vida, cuidarme y protegerme como pudiste, los últimos años que me he dado la oportunidad de analizarme he tenido la valentía de contarte pequeñas situaciones que he encontrado como los problemas que tuve de pequeña y me han afectado como ser humano, quiero dejarte claro que no lo hago con intención de herirte ni a ti ni a nadie, cada situación que pase era necesaria para aprender enseñanzas que la misma vida nos coloca, no te culpo de nada, en mi corazón solo hay amor y perdón, por eso quiero brindarte lo mejor de mí, no mis momentos lúgubres, trato de alejarme cuando me siento baja de ánimo, por eso tal vez y no me ves tanto, no estoy presente con frecuencia, porque quiero llegar a tu lado y darte alegría y tranquilidad, no mas problemas … espero entiendas porque soy distante contigo y con todos… 
Gracias mamà por estar a mi lado en momentos importantes de mi existencia, hicieron una diferencia gigante, por ello no me derrumbo en mi dia a dia, por ti aprendí a levantarme por muy mal que esté, de ti aprendí que por muy difícil que sea todo se puede, porque tu lograste criarme a pesar de bachas en el camino sean económicos, sea apoyo para criarme, o incluso energías que te faltaban y sin embargo la dabas toda para sacarme adelante, todas esas cosas las note y las noto aunque no te las diga seguido, me da nostalgia plasmar mis pensamientos así sean de amor, por eso no tengo la valentía de decirlas en persona, porque siempre llorare en cada escrito que me salga del corazòn… 
Te amo mucho mamà, amo tenerte y abrazarte, amo escucharte y apapacharme en tus brazos, amo sentir tu alma junto con la mìa, por eso por mas oscuro que veas el camino recuerda que hay un rayo de luz a tu lado dispuesto a entregarlo todo por ti, siempre estarè contigo en cada paso, en cada circunstancia, acompañandote sea cerca o a la distancia, mi luz y mi alma están para ti siempre…. 
Deseo este año tengas un muy feliz cumpleaños, sigue cumpliendo muchos mas, no te rindas, cada bache es una enseñanza, y lo importante es aprender no pensar en que tan malo son las cosas, evolucionar en cada oportunidad, eres un sol que merece ser feliz, te amo, te amo mucho, con todo el amor de mi ser,
Att: Tu niña.
319 notes · View notes
flan-tasma · 6 months
Note
Hello, could you do some kissing scenarios with Furina?
I love your writing so much and hope you are having a great day
💖~ Furina is so pretty that I couldn't help but get excited when I saw this request. Thank you very much for your nice words and I hope you have a wonderful day too!
Warning: Nope now💖, GN!Reader | English is not my native language, so if I have made any mistakes in the translation, I am open to corrections | Content in spanish and english!
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Spanish:
Furina jamás demostró el interés y el amor que sentía por ti antes, cuando tenía su papel como Arconte Hydro y se veía obligada a mantener una imagen gloriosa y política. Ella creía que una pareja amorosa sería difícil de mantener por su posición, por eso nunca hizo nada oficial ni dijo nada, pero siempre te lo demostró. Te mantenía a su lado, se aseguraba que tuvieras una vida cómoda y tranquila, te cuidaba mucho porque te amaba.
Cuando ya no era necesaria para ser la regente de la nación, por fin pudo respirar tranquilamente. Se tragó todo el aire que no pudo respirar en quinientos años y sintió que sus hombros caían por el cansancio, pero te miró a su lado, presenciando a los ciudadanos de Fontaine sobrevivir a lo que podría haber sido su muerte, y la miraste también. Puede que haya parecido asustada en un inicio, pero sus dedos que sostenían tus codos solo te decían que estaba pensando en todo lo que estaba pasando, y cuando la viste sonreír entendiste que no era algo necesariamente malo.
Te sostuvo, por fin, en sus brazos y te abrazó, se tomó un largo minuto para finalmente memorizar tu aroma que antes solo se había permitido de manera accidental. Se bebió tu perfume y la textura de tu cuerpo bajo tu ropa, se permitió ver tu rostro de cerca, con todos tus lunares y marcas, y acarició tu mejilla antes de besarte como siempre había hecho en sus sueños. Sus ojos lagrimearon, como alguien que come después de haber pasado hambre por años, y casi se suelta a llorar más cuando le correspondiste. Ese día había aprendido que le gustaba besarte más que a nada en el mundo.
Como humana, Furina amaba la tranquilidad de una vida doméstica. Le gustaba principalmente aprender de ti a “ser humana”, y entre esas miles de lecciones resulta muy difícil para ella no simplemente acercarse y buscar un nuevo beso. Como las costumbres son difíciles de dejar morir, siempre tiene algún comentario astuto con el que puede reclamar tus labios, como simplemente excusarse porque tú querías el beso primero y ella es tan amable que te lo concedió.
Un beso de buenos días y de buenas noches, y un beso se transforma en dos, luego en tres y al final ya no recuerdas cuantos besos compartieron, solo sienten la felicidad de la compañía. En secreto, disfruta más cuando tú te acercas a besarla, sin que ella te lo pida o sin tener una obligación. La amas porque así lo dice tu corazón, y Furina no puede evitar sentir su corazón derretirse ante la idea de que la ames hasta el punto en que aceptas su cercanía e incluso tú la inicias. Tu aceptación, tu reconocimiento es algo por lo que podría correr hasta el fin del mundo por tratar de conseguir, pero tú se lo das sin pedir algo más a cambio que no sea lo mismo. Ella está de acuerdo.
Es una romántica empedernida. Ha pasado mucho tiempo imaginando y fantaseando miles de escenarios románticos contigo hasta que grita contra la almohada y se contiene, está muy feliz de que no tiene que esconder su amor, por lo que trata de siempre cumplir con alguna de sus ensoñaciones o las tuyas; en un pícnic, mientras sirven té y pasteles, te roba un beso corto antes de que sirvas sus porciones; durante la hora del té, le gusta cuando te ofrece algo de comer, te lo quita y te besa en su lugar; o bajo la lluvia, cuando en vez de correr a refugiarse, bailan y levantan gotas de agua antes de besarte mientras te hace hacia atrás. Parece que no se queda sin ideas, y tal vez esa es la mejor parte.
Tumblr media
English:
Furina never showed the interest and love she felt for you before, when she had her role as the Hydro Archon and was forced to maintain a glorious and political image. She believed that a loving partner would be difficult to maintain because of her position, that's why she never made anything official or said anything, but she always showed it to you. She kept you by her side, she made sure you had a comfortable and peaceful life, she took great care of you because she loved you.
When she was no longer needed to be the regent of the nation, she was finally able to breathe easy. She took all the air she couldn't breathe in five hundred years and felt her shoulders droop from exhaustion, but she looked at you next to her, witnessing the citizens of Fontaine survive what could have been the death of her, and you looked at her too. She may have seemed scared at first, but her fingers holding your elbows only told you that she was thinking about everything that was happening, and when you saw her smile, you understood that it wasn't necessarily a bad thing.
She finally held you in her arms and hugged you, taking a long minute to finally memorize your scent that she had only allowed herself accidentally before. She drank in your perfume and the texture of your body under your clothes, she allowed herself to see your face up close, with all your moles and marks, and she caressed your cheek before kissing you like she had always done in her dreams. Her eyes watered, like someone who eats after being hungry for years, and she almost burst into tears when you reciprocated. That day, she had learned that she liked kissing you more than anything in the world.
As a human, Furina loved the tranquility of a domestic life. She mainly liked to learn from you how to “be human”, and among those thousands of lessons, it is very difficult for her not to simply reach out and look for a new kiss. Since customs are hard to let die, she always has some sly comment with which she can claim your lips, like simply making excuses because you wanted the kiss first and she is so kind that she granted it to you.
A good morning kiss and good night kiss, and one kiss becomes two, then three and in the end you no longer remember how many kisses you shared, you only feel the happiness of the company. Secretly, she enjoys it more when you approach her for a kiss, without asking you or having an obligation. You love her because your heart says so, and Furina can't help but feel her heart melt at the thought of you loving her to the point where you accept her closeness and even initiate it. Your acceptance, your recognition is something she could run to the end of the world to try to get, but you give it to her without asking for anything else in return that is not the same. She agrees.
She is a hopeless romantic. Has spent a lot of time imagining and fantasizing thousands of romantic scenarios with you until she screams into the pillow and holds back, she is very happy that she doesn't have to hide her love for you, so she always tries to fulfill some from her daydreams or yours; at a picnic, while serving tea and cakes, she steals a short kiss from you before you serve her portions; during tea time, she likes it when she offers you something to eat, she takes it from you and kisses you; or in the rain, when instead of running for cover, you dance and raise drops of water before kissing you while she pulls you back. She doesn't seem to run out of ideas, and maybe that's the best part.
90 notes · View notes
daniellechavez11 · 9 months
Text
No se donde estás o sí si quiera aún estás en algún lugar, no se ni si quiera si el cielo es un lugar real, pero aún así me aferro a la idea de que allá es a donde fuiste y que realmente no te has ido del todo. A veces te hablo como si pudieras escucharme, porque daría todo con tal de verte, abrazarte y contarte lo que ha sucedido aquí al menos una vez más. Te sigo extrañando y aún no me hago a la idea de que no te volveré a ver y de que la vida tiene que seguir a pesar de tu ausencia. Es muy difícil vivir sin ti, fingir cada día que nada ha pasado e intentar que tu recuerdo no aparezca diariamente y me regresé a la realidad de que ya no volverás.
- D A N I E L L E
143 notes · View notes
stuckwthem · 8 months
Note
HOLAA para lo de las canciones con los chicos del cast: gold rush de taylor swift con enzo 😭😭 siento q es muy accurate.
gold rush | enzo vogrincic
summary: tu lucha contra sus sentimientos de celos y la creciente atención hacia su amigo, temiendo perderlo en medio de la fama y las chicas. friends to not yet lovers. 3k.
tw: inseguridad, angst, consumo de alcohol
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
cuando enzo se hizo famoso, no fue una gran sorpresa. siempre había sido talentoso, determinado y esforzado en todo lo que se proponía. además, cumplía todos los requisitos para convertirse en la nueva estrella de la pantalla: guapo, culto, carismático y gracioso. 
así que cuando volvió al teatro, estrenando otra obra brillante, era de esperar que se abarrotasen todas las secciones. y se llenaron, con gente y más gente, todos tras otro pedacito de enzo. mujeres, hombres, jóvenes y mayores, todos estaban deseando por más. 
para enzo no había cambiado gran cosa, aparte del leve acoso, seguía sintiéndose igual, actuando igual, teniendo los mismos mejores amigos y tomando el café en la misma cafetería sencilla, pero ahora era reconocido en la calle y tenía más seguidores de los que podía registrar en instagram. eso era diferente, sin duda, tener la atención de todo el mundo después de tanto tiempo rogándola. pero a pesar de eso, era reconfortante pensar que por fin lo había conseguido. 
a ti te parecía asfixiante. era extraño ver cómo el chico con el que habías pasado los últimos años se convertía en una estrella de la noche a la mañana. para muchos era enzo vogrincic, un actor en una película nominada al oscar. para ti, sólo era enzo, tu mejor amigo. y tu antiguo amor. así que aunque admirabas la creciente fama de tu amigo, las cosas podían ser un poco confusas a veces. la fama atraía todo lo bueno que podías desearle como actor, pero también traía todo lo que te asustaba a muerte: chicas. 
todas guapas, con magníficas sonrisas, actitud y presencia magnética, podían tener fácilmente una oportunidad con enzo. fácilmente cualquiera menos tú. eso era lo que pensabas. 
era difícil reprimir tus celos, un sentimiento idiota que intentabas ignorar a toda costa. controlar tus propios sentimientos era una tarea ardua y agotadora. no te gustaba cómo se te calentaba la cara cuando él estaba cerca, ni cómo te sentías cuando alguna chica se acercaba demasiado. y te sentías fatal por eso. estabas siendo infantil y celosa, pero tú estabas allí primero, ¿no? 
no era una carrera, pero pensabas que ya te habías asegurado el primer puesto. eras el confidente de enzo, su compañera en casi todo momento y la persona más cercana a él. aun así, era como correr por el oro. y no te gustaba nada tener que competir.
cuando enzo te invitó a la fiesta posterior al estreno de su nueva obra, pensaste en declinar la invitación. por supuesto, verías toda la sesión, te volverías a enamorar durante hora y media, felicitarías a tu mejor amigo y volverías a casa, acompañada de una botella de vino y penas que ahogar.  pero el actor no aceptó un no por respuesta, de hecho, enzo estaba aún más confuso, ya que en las últimas semanas parecías muy distante. no respondías a sus mensajes, no contestabas a sus llamadas. por un momento se culpó a sí mismo, pensando que tal vez te estaba dejando de lado con su apretada agenda, pero en realidad, tú sólo estabas actuando como una cobarde.
sabías que era cobardía. contigo mismo, con enzo. estabas siendo una idiota. pero no tenías la valentía de abrirte y contarle tus sentimientos, especialmente con todos los focos girando ahora en su dirección. así que empezó a alejarse, pensando que no le afectaría con sus celos repentinos o sus sentimientos contradictorios. sus palabras sonarían superfluas al lado de toda la atención que él estaba recibiendo ahora. ni siquiera le importaría, otra razón más que se dijo a sí misma para sabotearse. probablemente arruinaría nuestra amistad. ¿y si piensa que intento aprovecharme? pensamientos que pasaban por tu cabeza por la noche.
"¡enzo, este es tu momento, tu obra acaba de estrenarse y tu película va estupendamente!", le dijiste a tu mejor amigo, con un tono de resignación poco convincente. "¡tendrás gente a tu lado toda la noche!".
estabas en el camerino después de la obra, mientras enzo se cambiaba la ropa de su personaje. la habitación olía a perfume fresco, a madera vieja y a una pizca del sudor del chico. con los brazos cruzados, mirabas fijamente el tabique donde enzo se cambiaba, sentada en el viejo sofá.
cuando salió de detrás de la barrera de madera, enzo te miró como si estuvieras bromeando, con los ojos muy abiertos, las cejas levantadas, y luego sacudió la cabeza, abrochándose los últimos botones de su camiseta negra.
"¿y qué tiene eso que ver con el hecho de que quiera a mi mejor amiga conmigo en una noche importante?", preguntó, como si lo que estabas diciendo fuera una tontería, y luego se detuvo frente al espejo, limpiándose el maquillaje.
te pusiste a su lado y cogiste uno de sus pañuelos, limpiándote suavemente el maquillaje blanco del cuello, incapaz de mirarle mientras enzo te observaba en el reflejo. mordiéndote el interior de la mejilla, te sorprendiste a ti misma con un torbellino creciendo en tu pecho.
"no quiero estorbarte" tu confesión salió en un susurro, a lo que enzo respondió con una risa suave y despectiva. "en serio, me quedaría ahí como una idiota, ¡ni siquiera me echarás de menos!".
enzo te sujetó la muñeca con calma, mientras tú te concentrabas demasiado en limpiarlo, pero hacía tiempo que el maquillaje había desaparecido. se giró para mirarte, con los ojos fijos en toda tu expresión ceñuda, que llevaba una insistente preocupación en el pliegue de las cejas, que le pareció adorable.
"deja de decir tonterías, sabes que te necesito siempre a mi lado. ¿o qué sería de mí?", declaró el moreno, con una voz tan firme y dulce como la sonrisa que se deslizaba por sus labios cuando le miraba. 
y así era imposible rebatirlo, simplemente era demasiado difícil resistirse a él y al sentimiento que la consumía por dentro, que la traía a este momento, en el salón de un piso grande y desconocido, lleno de actores y gente importante, críticos de teatro y alguna que otra gente insignificante. reconoció algunas caras, amigos comunes, compañeros de trabajo y, por supuesto, fans y admiradores de enzo. el ambiente es un zumbido de carcajadas, conversaciones animadas y copas que se alzan en señal de celebración. la gente aplaudió cuando enzo entró en el piso, llevando su mano, que pronto soltaron para que pudiera saludar a los demás. me parece justo. pensó, aunque el hormigueo entre los dedos causado por la ausencia de enzo empezaba a molestarle.
él irradiaba confianza, saludando con la cabeza a quienes le saludaban y respondiendo a cada cumplido con una modesta sonrisa.
intentaste mantener una expresión neutra y comprensiva, apreciando el esfuerzo de enzo por incluirte en su nuevo mundo. sin embargo, la sensación en el fondo de tu mente persistía. todo el mundo quería saber cómo era tocarlo, cómo era amarlo, y usted no tenía ningún privilegio en ser experta en esto. poco a poco, cuando el actor entabló conversaciones, usted se dispersó en un minuto, fue a por una copa de vino y pronto se vio fuera de lugar, enzo cada vez más rodeado en un pequeño círculo alejado de usted, y una hermosa chica riendo a su lado, intentando llamar su atención. 
a la cuarta copa, después de observarle desde lejos, estabas algo intoxicada por el alcohol y decidida. le daría espacio, tanta distancia como necesitara, para que pudiera disfrutar de su noche sin obstáculos. sobre todo, no quería ser su sombra ni sentir que le molestaba, aunque enzo no diera señales de aquello. 
el enorme balcón del enorme piso, ocupado apenas por unos pocos fumadores, tenía una escalera de incendios en la esquina y a través de ella descubriste la terraza, vacía y tranquila, con una vista increíble de las luces de la ciudad. te pareció una buena forma de alejarte de todo, un escondite perfecto para ti y todas esas sensaciones. 
mientras te alejabas por la terraza, enzo notó tu ausencia. alguien acababa de soltar un chiste estúpido y él se giró para intercambiar una mirada cómplice, dispuesto a ver tu sonrisa en su rostro, pero todo lo que obtuvo fueron rasgos desconocidos y sintió una inmediata incomodidad. enzo puso fin a la conversación bruscamente, disculpándose con los demás invitados, y empezó a buscarte entre el montón de gente en que se había convertido el salón. cruzó el piso, saludando rápidamente a quien se cruzaba en su camino, la preocupación en su rostro se hacía cada vez más visible al no haber rastro de ti.
¿te habías ido sin despedirte? ¿por qué estabas tan... diferente? enzo podía dejar que cambiaran muchas cosas, no todo lo que podía controlar, pero cambiar lo que existía entre ustedes no podía tolerarlo, y eso lo aterrorizaba. incluso después de todo, tú eras la persona que él quería a su lado. como amiga, como algo más. como cualquier cosa que te mantuviera cerca. a tus brazos corría cuando el mundo parecía tragárselo, cuando todo le abrumaba, cuando tenía noticias felices o tristes, cuando tenía planes o necesitaba un momento de paz escuchando tu voz. la vida de enzo, a pesar de todo, giraba en torno a tu órbita. podía sentir que te le escapabas de las manos, y no podía permitir que eso ocurriera. 
sus ojos vislumbraron entonces la puerta abierta del balcón y la atravesó, encontrándose con la misma escalera por la que habíais subido minutos antes. se conocían lo suficiente como para que enzo estuviera seguro de que iba en la dirección correcta cuando subió a la terraza. la brisa helada le golpeó en cuanto subió el último escalón, y sintió que se le formaba un nudo en el estómago.
la vista panorámica de la ciudad se fue revelando a medida que avanzaba por la terraza, pero lo que captó su atención fue usted, de pie en el borde de la misma, mirando al horizonte con expresión pensativa, con un vaso vacío en las manos. al actor le dio un vuelco el corazón, respiró hondo y se rascó la garganta.
"¿estás bien?" la voz de enzo cortó el silencio como una suave melodía, sobreponiéndose a la música apagada del piso justo debajo de sus pies, sorprendiéndole mientras contemplaba la ciudad desde arriba, absorbida por sus pensamientos. era una voz profunda y cálida, con una nota de preocupación delicadamente entretejida. 
no esperabas que llegara tan rápido. te giras hacia él e intentas sonreír, pero el gesto no llega a tus ojos.
"estoy bien, enzo. sólo necesitaba un poco de aire fresco". intentaste sonar despreocupada, pero había una notable tensión en el ambiente. 
realmente te sentías sofocada, un poco acalorada, atascada por el vino y la ansiedad.
el actor asintió, sus ojos buscaban los suyos, en busca de respuestas que usted no estaba dispuesta a dar. se acercó a ti lentamente, metiendo las manos en los bolsillos, dando un paso cada vez, como si temiera que cualquier movimiento brusco pudiera alterar el delicado equilibrio entre vosotros.
enzo no sabía cómo empezar a desentrañar las preguntas de su cabeza, y tú no sabías cómo retener las palabras dentro de tu mente cargada y ebria.
"las cosas están un poco raras", dijisteis los dos a la vez, generando un ligero estado de shock con la revelación al unísono. estabais en la mente del otro todo el tiempo.
intercambiasteis miradas divertidas, repentinamente tímidas, y enzo se rió, balanceando el cuerpo, sin saber muy bien cómo acercarse.
"empiezo a pensar que tenemos que repasar nuestras habilidades telepáticas", bromea él, tratando de aliviar la tensión del ambiente. 
su sonrisa era genuina, pero sus ojos seguían buscando algo más en los tuyos. la brisa nocturna jugaba con el pelo de enzo mientras se acercaba, creando una atmósfera de vulnerabilidad compartida.
dejas escapar una suave carcajada, disfrutando del ligero toque de humor. sin embargo, esa extraña electricidad entre vosotros no desapareció del todo. enzo parecía querer entender lo que estaba pasando, mientras que tú luchabas por expresar sentimientos confusos bajo la influencia de más vino del que deberías tener en tu organismo. 
"sí, podría ser una buena idea invertir en un curso de comunicación mental", respondiste, tratando de mantener un tono ligero, pero esa expresión algo desesperada seguía delatando lo que ocurría en tu interior.
enzo asintió, de pie a tu lado en el borde de la terraza, ambos contemplando la ciudad iluminada ante vosotros. había algo mágico en la noche, pero también algo incierto en la forma en que os mirabais.
"entonces, ¿qué está pasando?" enzo finalmente rompió el silencio una vez más, sus ojos te miraban con una intensidad que hizo que tu corazón se acelerase. sus orbes marrones invitan a sumergirse en ellos. estabas atrapada, sin ningún lugar al que huir. su mirada te recorrió como si fueras transparente, incapaz de ocultar nada a su atención.
dudaste un momento, mordiéndote el labio inferior antes de encontrar el valor para hablar. "es que... me he sentido un poco perdida. con todo lo que ha estado pasando, los cambios, tú haciéndote famoso, y yo... no sé dónde encajo". apartaste la mirada, sintiendo un nudo en la garganta. "no sé si podré soportarlo, en".
una sensación punzante pareció atravesar el pecho del chico, que sinceramente se esperaba muchas cosas, pero no esto. no su mirada huyendo de él a cada momento y la forma en que su cuerpo parecía repudiar la manera en que se apartaba inconscientemente. enzo perdió el aliento ante el golpe, y tardó unos segundos en procesar tu honestidad directa.
"¿no puedes lidiar... conmigo?", preguntó, con la voz baja, dolida. tu había bebido demasiado, se notaba. enzo no sabía si se sentía ofendido o preocupado. sus manos se tensaron en los bolsillos del pantalón, ansiosas por encontrar las suyas. de tocarte, de romper esa barrera.
"i... no sé si podré soportar la idea de perderte" la afirmación le salió, cortándole la garganta. dios, qué tonta y ridícula se sentía. toda una fiesta para él allí abajo y él perdiendo el tiempo con su drama.
la mirada de enzo pasó gradualmente del perplejidad a la comprensión, y a algo más profundo, más vulnerable. la noche que había parecido tan prometedora se teñía ahora de una nube de incertidumbre.
"¿perder...?" enzo repitió la palabra, como si tratara de comprender plenamente el significado que encerraba. sus ojos oscuros se clavaron en los tuyos, una mezcla de confusión y de inquietud pintada en su expresión.
tragas saliva, incapaz de responder inmediatamente. las emociones bullían en tu interior, y era difícil discernir qué era miedo, celos o simplemente inseguridad.
"sí, perder". bajaste la cabeza, tus dedos rodeando el borde de la taza en una huida nerviosa. riéndote para ti misma, cerraste los ojos, sintiendo el ligero mareo y la falta de control en la forma en que tu mente maquinaba las siguientes palabras, transformada por el alcohol. "y tambien estan los celos, esta cosa amarga que me esta carcomiendo. de adentro hacia afuera, parece volverme loca cada maldita vez que una chica se acerca... y nunca he sido posesiva, pero es tan difícil cuando se trata de ti, enzo. es como competir por el oro".
durante un rato no pasa nada. enzo permanece en silencio, inmóvil, observándola con expresión seria y atónita. la oye resoplar y, de repente, sus ojos se enrojecen, ardiendo por contener las lágrimas. 
" ¿tienes celos?" pregunta finalmente enzo tras una pausa que parece durar una eternidad, como si no pudiera creer lo que acaba de salir de su boca. su voz es baja y tranquila, como si intentara no asustar a una criatura frágil. su mirada permaneció fija en ti, tratando de comprender cada giro de la situación.
asentiste como una niña pequeña contrariada, sintiendo que se te quitaba un peso de encima al compartir algo que habías estado ocultando durante tanto tiempo. "sí, y lo odio. sé que es irracional e infantil, pero es más fuerte que yo".
una sonrisa crece en los labios de enzo, como si la situación le divirtiera. levantas la mirada, sintiéndote traicionada, cuando él empieza a reír. tu mano busca el pecho del actor, dándole un torpe puñetazo y el moreno asiente, sin importarle la repentina agresión.
te atrae en un espontáneo abrazo, colocando su barbilla sobre tu cabeza cuando no te resistes a aceptar su tacto, a pesar de sentirte insultada. toda la tensión se disipó de enzo cuando se dio cuenta de todo lo que estaba pasando. y de lo inconsciente que eras de sus sentimientos. pero eso no lo revelaría ahora, no cuando parpadeabas lentamente y visiblemente alterada por el vino. enzo quería que lo supieras, que lo recordaras.
enzo te abrazó un poco más fuerte, en un intento de transmitir consuelo. su pecho descendía y ascendía con calma, ayudando a que sus propios latidos se calmaran. 
"no necesitas ponerte celosa, y definitivamente no necesitas competir por nada, especialmente no por mí", susurró, sus ojos oscuros fijos en algún punto de la terraza mientras su mano acariciaba tu espalda. "siempre has sido la persona más importante para mí, desde el principio. nada de eso cambia por un poco de fama y atención. y menos por chicas que no eres tú".
las palabras de enzo eran suaves, y la sinceridad en ellas era innegable. quería que supieras que, a pesar de todos los cambios, seguías siendo la constante de su vida. y la única para la que tenía ojos. pero tú no lo asimilaste enseguida, sino que retrocediste un poco y lo miraste con ojos pesados y labios apretados, recelosa. 
enzo notó, con una mezcla de ternura y diversión, una sombra roja que denunciaba el contacto con la copa de vino en la comisura de tus labios. un destello de encanto apareció en su mirada, y un suspiro involuntario escapó de los labios del actor. 
"venga, vamos", te llamó, extendiendo la mano entre los dos. su mirada se detuvo en tus dedos abiertos y, tras evaluarlos unos segundos, los entrelazó con los suyos.
"¿adónde?", tartamudeaste, frunciendo el ceño. la sensación de su cálida mano contra la tuya era reconfortante y segura.
"fuera. necesito una noche a solas con mi chica, por los viejos tiempos" enzo se encogió de hombros, sin dudar en tirar de ti a través de la terraza para marcharse.
te detuviste bruscamente, confusa e incapaz de entender por qué estaba dispuesto a dejar todo aquello atrás tan fácilmente.
"pero... enzo, la fiesta y tus amigos..." insististe, y enzo asintió.
"tengo prioridades esta noche, asuntos más importantes que tratar hoy que perder el tiempo con aduladores. todos ellos sólo sobre ti"
━━━━━━━ ✦ ━━━━━━━━
what must it be like to grow up that beautiful, mr. vogrincic?
hola!!! dios, como me quede obsesionada a esta ask. simplesmente, es la cancion que traduce los sentimientos de todas nosotras!!! muuuuy accurate muchas gracias!!!
espero haber conseguido transmitir la vibra de la canción 😭
386 notes · View notes
biancavogrincic · 26 days
Text
Prólogo - Ensejo de Paixão
Tumblr media
Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
23 notes · View notes