#áridos de distintas tonalidades
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Superando el mito del césped
El uso generalizado del césped ornamental no es una buena elección en el clima mediterráneo, y existen varias alternativas para reemplazarlo. Entonces, ¿a qué esperamos?
Abstract: The widespread use of ornamental grasses is a poor choice in the Mediterranean climate, both due to their high water consumption and maintenance requirements, as well as their low contribution to biodiversity. Sequías y olas de calor Los períodos prolongados de sequía, junto con veranos de temperaturas extremadamente altas y precipitaciones concentradas en muy pocos días, se están…
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carta a otto ou um coração em agosto, Paulo Mendes Campos
[Rio de Janeiro, agosto de 1945]
De onde venho, meu velho, para onde vou? Mas nenhum traço de comoção dramatiza minha voz. Estou calmo, lúcido, fumando. Nem careço rigorosamente de escrever uma carta: ninguém me chama, ninguém me espera, ninguém me denuncia. Iluminando melhor, não é o sentimento para que me sevicia, mas os sentimentos intransitivos, os inumeráveis sentimentos que recolho, pescador das almas das coisas, em mil acontecimentos cotidianos, em cada fase, cada gesto, em cada minuto que vem substituir o minuto que foi. Entretanto, tudo é. O coração pesa e se refugia silencioso entre possibilidades e apreensões. Dir-se-ia um coração cansado. Entretanto, meu velho, esse é um valente coração.
Se minha vida se explicasse, amigo, se minha vida se explicasse como as sementes amargas se explicam em flores, haverias de receber por via postal, irmão triste e terno, as consolações mais razoáveis, as palavras arrumadas em sua ordem perfeita e definitiva. As melhores sabedorias desse coração valente. Porque você há de ter notado que os olhos aprendem imagens, mas ensinam palavras. A paciência é o dicionário dos poetas. Meus olhos aprendem o mar; mas a tranquilidade (anestesia do sofrimento) ensinam outras praias, os navios circulando na escuridão, os hipocampos, as algas, a imagem desse gosto de sal, desse infinito de sal.
Irmão e amigo, não posso dizer honestamente que estou só. Meu coração em agosto triunfa sobre seus desertos mais intensamente que em outras temporadas de seu calendário sentimental. Não fosse a maior fatalidade para sombra, de minhas mãos escorregaria o sol e seria week-end em mim. Me lembro pra lhe contar as solidões de abril. Era tanta ingenuidade boba lá fora, tanta luz lavando as folhas, os pássaros, as ideias, mas um conjunto excessivo e inútil, impotente para libertar-me o medo, o vazio acorrentado à minha poesia despaizada. Em abril havia muitas solidões. Eu a possuía em minhas mãos, em meus olhos ávidos, eu a amava suave, e ternamente. E do amor me vinha a solidão, a raiva infinita dos braços lutando contra milícias de bruma, de nada. O amor, meu velho, apaga a tentação dos caminhos, resolve todas as estradas em uma única estrada, inventa a teoria dos olhos, simplificando os tormentos. Não mais os céus implacáveis, mas um céu implacável, desoladoramente azul, o céu desesperadoramente azul de que fala o nosso Mallarmé; não mais de ventos tristes, mas o vento triste, indefinido e triste, melancolizando as galerias mal conhecidas da alma; não mais também as alegrias, mas a única e insofismável alegria, a que envolve os rostos em seus instantes menos solitários ou egoístas. Daí, meu amigo, meu velho irmão, o desespero do amar e a luz fácil e repousante que nos promete. Daí eu ter caminhado do amor para longe, para a rua que desemboca no mar, para o mar que me embarca para as ruas riscadas no dorso das águas.
Meu velho, como se torna difícil explicar as coisas quando a liberdade instala em nós seu reino de incertezas.
Agora, eu preciso distinguir cada céu, conseguir de cada um a intimidade singular, de cada vento devo arrancar o segredo, a confidência, de cada alegria é preciso que eu estabeleça os limites, organizando as paisagens que a compõem, que lembranças me vivem na alma, que tonalidade de luz me cerca, que momentos de tédio ou ansiedade precederam o prazer de colecionar conhecimentos. Agora, irmão, tudo é diferente e nada se repete. E não sei que irremediável fatalidade de conhecer, de distinguir, de aprender a tudo amar ou tudo odiar em sua fase distinta me leva para frente, sempre mais para frente até a incerta fronteira em que o pudor desmente a intimidade das coisas, obrigando as palavras a se dirigirem para os domínios da poesia.
Escute irmão: sou de índole fragmentada e dispersa. Quando não me engole a tragédia, me apaixono a todo instante: uma lembrança, um rosto, uma faixa de areia branca suavizando a visão de edifícios e quintais. A entrega, entretanto, jamais humanizou meus amores. Eu me apaixono pelas possibilidades, isto é, as nuanças, as entregas arrependidas, indecisas ou inconscientes, isso que promete negando ou nega prometendo, tudo isso me encanta e reclama.
Ora, frequentemente acontece que eu tome um ar de imparticipação e ausência. As criaturas costumam acusar em mim o frio, o impassível, o árido. Devo aceitar isso na extensão total de seus compromissos? Devo explicar que atrás do impassível eu me apodero das coisas com voluptuosidade, com paixão? E que, de certo modo, me comprometo e vou ao extremo de tudo quanto me convoca, criando para minha vida um sem-número de derrotas singulares? Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar dos trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidado por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim.
Quando conheço uma criatura qualquer, meu caro, fico a espiá-la de meu canto, brinco de provocá-la a ver até onde vai e até onde poderia ir. A contemplação do limite em que essa criatura se pertence e deixa de se pertencer, o limiar entre a unidade e a dispersão, a crista que a separa do pecado, a linha divisória que distingo entre o domínio de si mesma e mil possibilidades de ser diferente, enfim, essa fabulosa região limítrofe é o que poderosamente me afasta de pensar em mim mesmo, me afasta de sofrer. Conversando com mulheres me obstino em saber até que ponto me pertencem, ou permanecem ou me odeiam. Quanto de entrega existe entre mim e as pessoas que me rodeiam? Que porcentagens extraio das almas que me escutam? Que espécie de vida viveríamos se ousássemos mais um pouco? Talvez essa lucidez minha seja triste. Mas, mermão, a lucidez é também paixão, e a mais irremediável que eu conheço.
Bem, meu velho, entre essa frase e esta que começo se interpôs um intervalo bem grande. Já não quero rasgar o véu das coisas. Você, amigo, sabe como as coisas são fortes, como são duras quando sofremos, como se vendem quando há no ar qualquer ameaça de sorriso. Agora, no fim de uma tarde cansada, as coisas são neutras, mudas. São coisas – sem emoção, sem planos, sem fantasia, sem outra realidade que a das formas e das cores. O meu passado, por exemplo, não exige nada – é uma coisa. O amor, a amizade, a inquietude deitaram em mim uma resignação de bois parados – são coisas. O vento é uma coisa alva que desmancha o cabelo. O mar é uma coisa azul, enorme e salgada. Possivelmente, será também um convite dissimulado à aventura, a morte ou medida aproximada do vazio. Mas não se sabe – é realmente apenas uma coisa salgada onde à distância os navios vão sem pressa. As flores na jarra não contam nada, não sugerem imagens, símbolos – são coisas. A mesa, o retrato, um divã amarelo, tudo se dispõe na riqueza distraída das coisas. A música da vitrola é uma coisa – triste quando a gente quer. Fechando os olhos sinto que a vida circula por mim e que tenho muitos séculos, mas não choro – sinto que a vida foi um traço pra lá, pra cá, um risco indeciso, uma história em quadrinhos – uma coisa. (Já não peço piedade.) Às vezes, abrem uma janela: na penumbra da vidraça se improvisa um espelho onde meu rosto aparece sem nitidez – mas não me assusto: trata-se de uma coisa que sou eu. A infância perdida, uma coisa.
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[Rio de Janeiro, agosto de 1945] De onde venho, meu velho, para onde vou? Mas nenhum traço de comoção dramatiza minha voz. Estou calmo, lúcido, fumando. Nem careço rigorosamente de escrever uma carta: ninguém me chama, ninguém me espera, ninguém me denuncia. Iluminando melhor, não é o sentimento para que me sevicia, mas os sentimentos intransitivos, os inumeráveis sentimentos que recolho, pescador das almas das coisas, em mil acontecimentos cotidianos, em cada fase, cada gesto, em cada minuto que vem substituir o minuto que foi. Entretanto, tudo é. O coração pesa e se refugia silencioso entre possibilidades e apreensões. Dir-se-ia um coração cansado. Entretanto, meu velho, esse é um valente coração. Se minha vida se explicasse, amigo, se minha vida se explicasse como as sementes amargas se explicam em flores, haverias de receber por via postal, irmão triste e terno, as consolações mais razoáveis, as palavras arrumadas em sua ordem perfeita e definitiva. As melhores sabedorias desse coração valente. Porque você há de ter notado que os olhos aprendem imagens, mas ensinam palavras. A paciência é o dicionário dos poetas. Meus olhos aprendem o mar; mas a tranquilidade (anestesia do sofrimento) ensinam outras praias, os navios circulando na escuridão, os hipocampos, as algas, a imagem desse gosto de sal, desse infinito de sal. Irmão e amigo, não posso dizer honestamente que estou só. Meu coração em agosto triunfa sobre seus desertos mais intensamente que em outras temporadas de seu calendário sentimental. Não fosse a maior fatalidade para sombra, de minhas mãos escorregaria o sol e seria week-end em mim. Me lembro pra lhe contar as solidões de abril. Era tanta ingenuidade boba lá fora, tanta luz lavando as folhas, os pássaros, as ideias, mas um conjunto excessivo e inútil, impotente para libertar-me o medo, o vazio acorrentado à minha poesia despaizada. Em abril havia muitas solidões. Eu a possuía em minhas mãos, em meus olhos ávidos, eu a amava suave, e ternamente. E do amor me vinha a solidão, a raiva infinita dos braços lutando contra milícias de bruma, de nada. O amor, meu velho, apaga a tentação dos caminhos, resolve todas as estradas em uma única estrada, inventa a teoria dos olhos, simplificando os tormentos. Não mais os céus implacáveis, mas um céu implacável, desoladoramente azul, o céu desesperadoramente azul de que fala o nosso Mallarmé; não mais de ventos tristes, mas o vento triste, indefinido e triste, melancolizando as galerias mal conhecidas da alma; não mais também as alegrias, mas a única e insofismável alegria, a que envolve os rostos em seus instantes menos solitários ou egoístas. Daí, meu amigo, meu velho irmão, o desespero do amar e a luz fácil e repousante que nos promete. Daí eu ter caminhado do amor para longe, para a rua que desemboca no mar, para o mar que me embarca para as ruas riscadas no dorso das águas. Meu velho, como se torna difícil explicar as coisas quando a liberdade instala em nós seu reino de incertezas. Agora, eu preciso distinguir cada céu, conseguir de cada um a intimidade singular, de cada vento devo arrancar o segredo, a confidência, de cada alegria é preciso que eu estabeleça os limites, organizando as paisagens que a compõem, que lembranças me vivem na alma, que tonalidade de luz me cerca, que momentos de tédio ou ansiedade precederam o prazer de colecionar conhecimentos. Agora, irmão, tudo é diferente e nada se repete. E não sei que irremediável fatalidade de conhecer, de distinguir, de aprender a tudo amar ou tudo odiar em sua fase distinta me leva para frente, sempre mais para frente até a incerta fronteira em que o pudor desmente a intimidade das coisas, obrigando as palavras a se dirigirem para os domínios da poesia. Escute irmão: sou de índole fragmentada e dispersa. Quando não me engole a tragédia, me apaixono a todo instante: uma lembrança, um rosto, uma faixa de areia branca suavizando a visão de edifícios e quintais. A entrega, entretanto, jamais humanizou meus amores. Eu me apaixono pelas possibilidades, isto é, as nuanças, as entregas arrependidas, indecisas ou inconscientes, isso que promete negando ou nega prometendo, tudo isso me encanta e reclama. Ora, frequentemente acontece que eu tome um ar de imparticipação e ausência. As criaturas costumam acusar em mim o frio, o impassível, o árido. Devo aceitar isso na extensão total de seus compromissos? Devo explicar que atrás do impassível eu me apodero das coisas com voluptuosidade, com paixão? E que, de certo modo, me comprometo e vou ao extremo de tudo quanto me convoca, criando para minha vida um sem-número de derrotas singulares? Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar dos trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidado por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim. Quando conheço uma criatura qualquer, meu caro, fico a espiá-la de meu canto, brinco de provocá-la a ver até onde vai e até onde poderia ir. A contemplação do limite em que essa criatura se pertence e deixa de se pertencer, o limiar entre a unidade e a dispersão, a crista que a separa do pecado, a linha divisória que distingo entre o domínio de si mesma e mil possibilidades de ser diferente, enfim, essa fabulosa região limítrofe é o que poderosamente me afasta de pensar em mim mesmo, me afasta de sofrer. Conversando com mulheres me obstino em saber até que ponto me pertencem, ou permanecem ou me odeiam. Quanto de entrega existe entre mim e as pessoas que me rodeiam? Que porcentagens extraio das almas que me escutam? Que espécie de vida viveríamos se ousássemos mais um pouco? Talvez essa lucidez minha seja triste. Mas, mermão, a lucidez é também paixão, e a mais irremediável que eu conheço. Bem, meu velho, entre essa frase e esta que começo se interpôs um intervalo bem grande. Já não quero rasgar o véu das coisas. Você, amigo, sabe como as coisas são fortes, como são duras quando sofremos, como se vendem quando há no ar qualquer ameaça de sorriso. Agora, no fim de uma tarde cansada, as coisas são neutras, mudas. São coisas – sem emoção, sem planos, sem fantasia, sem outra realidade que a das formas e das cores. O meu passado, por exemplo, não exige nada – é uma coisa. O amor, a amizade, a inquietude deitaram em mim uma resignação de bois parados – são coisas. O vento é uma coisa alva que desmancha o cabelo. O mar é uma coisa azul, enorme e salgada. Possivelmente, será também um convite dissimulado à aventura, a morte ou medida aproximada do vazio. Mas não se sabe – é realmente apenas uma coisa salgada onde à distância os navios vão sem pressa. As flores na jarra não contam nada, não sugerem imagens, símbolos – são coisas. A mesa, o retrato, um divã amarelo, tudo se dispõe na riqueza distraída das coisas. A música da vitrola é uma coisa – triste quando a gente quer. Fechando os olhos sinto que a vida circula por mim e que tenho muitos séculos, mas não choro – sinto que a vida foi um traço pra lá, pra cá, um risco indeciso, uma história em quadrinhos – uma coisa. (Já não peço piedade.) Às vezes, abrem uma janela: na penumbra da vidraça se improvisa um espelho onde meu rosto aparece sem nitidez – mas não me assusto: trata-se de uma coisa que sou eu. A infância perdida, uma coisa.
Carta a Otto ou Um coração em agosto
(Paulo Mendes Campos. Para: Otto Lara Resende)
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013 – BEBIDAS DEL MUNDO – INSTITUTO DE LOS ANDES –
CURAÇAO. (25 - 40%) Es el único nombre genérico para el licor de naranja. Todos los demás son marcas registradas. El Curaçao, de origen caribeño, fue llevado a Europa por los marineros de la compañía real holandesa de las Indias Occidentales, en el siglo XVI. Se produce con distintos grados de sequedad y el más conocido es el triple seco, de la casa Cointreau. Se hace con la corteza seca de pequeñas naranjas amargas y verdes procedentes de la isla de Curaçao, antiguas Indias Occidentales Holandesas (Antillas Holandesas). Los licoristas holandeses realizan distintas versiones y aunque el Curaçao se presenta en varios colores, las distintas tonalidades no tienen relación con su sabor y tienen exclusivamente fines decorativos, especialmente en los combinados.
Cuando los españoles llegaron a la isla de Curazao a principios del siglo XVI, plantaron cientos de naranjos, pero el suelo árido y la escasa pluviosidad que había en la isla no proporcionaban las condiciones óptimas para el crecimiento de este cítrico. Sin embargo, se acabó obteniendo una fruta más agria, conocida como naranja lahara.
De manera fortuita, se descubre que la corteza de esas naranjas (demasiado amargas para el consumo) cuando es secada al sol produce un aceite aromático que, macerado en alcohol, agua y especias, da lugar a un peculiar licor que hoy conocemos como Curaçao.
Una bebida con una graduación alcohólica puede oscilar entre los 20 y los 40 grados (los hay más dulces y más secos) y que en la actualidad se presenta en distintas variedades de color artificial. Entre ellas, la más conocida es el ‘Blue Curaçao', cuyo uso está bastante extendido en el mundo de la coctelería ya que ofrece resultados realmente vistosos.
El triple seco, del francés triple sec, es un licor incoloro con 40º de alcohol, hecho a partir de la destilación de cáscaras de naranja. Su nombre viene de su triple destilación.
El triple sec fue inventado por Edouard Cointreau, en 1875 cerca de Angers. No pudo patentar la receta con el nombre de «triple sec», porque la oficina de patentes no admitía nombres compuestos de dos adjetivos («triple» y «seco»).
Ante el éxito de su licor y los numerosos intentos de otras destilerías de imitarlo, decidió registrarlo bajo su propio apellido, Cointreau.
Cointreau es la marca comercial de un licor triple sec francés, elaborado a base de cáscaras de naranjas. Fue creado en la destilería de la familia Cointreau en 1875, en el pueblo de Saint-Barthélemy-d'Anjou (periferia de Angers), en la región francesa de Países del Loira. Alexis Lichine afirma que su nombre primitivo fue el de "Curaçao Blanco Triple Sec".
El triple seco es desde entonces un nombre genérico aplicable a numerosos licores.
CUSENIER. Es una casa de licores francesa, bien considerada y establecida hace años, famosa por su “Freesonint”, una crema de menta verde.
CYNAR. 17%. Aperitivo a base de alcachofas, hecho en Italia donde es muy conocido. Es eficaz y excelente aunque no lo parezca. Se sirve con unos cubitos de hielo y un poco de soda.
CHABLIS. Es uno de los mejores vinos blancos secos del mundo. Procedente de Borgoña, su nombre es utilizado en otros países para distinguir vinos que no se parecen en nada al original. Es un vino dorado-verdoso, del cual dice Hugh Johnson en su Atlas del Vino: “es fuerte pero no áspero, nos recuerda a las piedras y a los minerales pero, al mismo tiempo, al heno verde”.
CHAMPAGNE. La región y viñedos de La Champagne están situados en el norte de Francia, cerca a Reims, a 140 Km. de París. Es una zona vitivinícola por excelencia. Sus uvas Pinot Noir y Chardonnay son inmejorables. Esta especial región es la que le otorga el nombre al rey de los vinos y la bebida más fina y delicada, el Champagne. El Champagne es el más famoso de los vinos espumosos, puede ser blanco o rosado, y seco en diversos grados: “brut” “extra sec” y “extra dry”. Su nombre y procedimiento de producción están garantizados, el Champagne sigue un especial prensado y un delicado tratamiento del vino. El mejor Champagne garantiza una fermentación en la propia botella y un almacenamiento entre cuatro y seis años, dependiendo de la cosecha. En estricto rigor, sólo los vinos que son elaborados con uvas de esta región y con el procedimiento establecido pueden llamarse Champagne. Para disfrutarlo correctamente se debe cuidar la temperatura, un Champagne demasiado helado pierde sus virtudes, el grado de temperatura ideal se puede lograr dejándolo en agua fría durante una hora.
La región de La Champagne es un símbolo de Francia. En 1973 un grupo de ecologistas - extremistas - amenazó al gobierno francés de infectar las vides de esta región si no se suspendían las pruebas atómicas en el Atolón de Mururoa, en el Pacifico Sur.
En 1994, el célebre diseñador Yves Saint Laurent, lanzó al mercado un perfume con el nombre de “Champagne”, pero el tribunal supremo de Francia emitió una resolución - motivada por los productores de Champagne - para que no se pueda comercializar en Francia con ese nombre. La jurisdicción del tribunal no llega al resto del mundo, donde sí se emplea ese nombre. En su fase de lanzamiento se vendieron 37 millones de dólares, lo que convirtió al perfume “Champagne” en un éxito indiscutible.
CHAMPAGNE JULEP. Cóctel clásico a base de hielo machacado, azúcar, albaricoque picado, hojas frescas de hierbabuena y champán seco muy frío.
CHAMPOLA. Refresco hecho con pulpa de guanábana, azúcar y agua.
CHANELLE. Licor a base de canela y otras especias.
CHAPURRADO. Bebida americana compuesta de ciruelas cocidas con agua, azúcar y clavo.
CHARAPE. Bebida fermentada hecha con pulque, miel, clavo y canela.
Revista Bebidas del Mundo - [email protected]
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