#paulomendescampos
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thomemadeira · 1 year ago
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A Foto e o Momento - No bar Vilarino, no centro do Rio, encontro de Vinicius de Morais, acompanhado do filho Pedro, Lucio Rangel ( à esquerda) e Paulo Mendes Campos (em pé) junto com amigos, no fim dos anos 50; na parede desenhos de Pancetti, Di Cavalcanti, Antônio Bandeira e versos do próprio Vinicius, além de assinaturas de frequentadores.
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viaheavensandorhells · 2 years ago
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...'Os maus existem apenas para dramatizar esse imenso canto à genuidade ética (.) O mal não é pintado em cores intensas, os maus são mais calhordas do que monstruosos. O Bem é magno, ...o mal é medíocre. As ações são deliberadas como uma crueza e uma decisão irrecorrível de moral mafiosa. '
Paulo Mendes Campos, Cinema Homérico, Diário da Tarde,
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desviosdiarios · 7 years ago
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carta a otto ou um coração em agosto, Paulo Mendes Campos
[Rio de Janeiro, agosto de 1945]
De onde venho, meu velho, para onde vou? Mas nenhum traço de comoção dramatiza minha voz. Estou calmo, lúcido, fumando. Nem careço rigorosamente de escrever uma carta: ninguém me chama, ninguém me espera, ninguém me denuncia. Iluminando melhor, não é o sentimento para que me sevicia, mas os sentimentos intransitivos, os inumeráveis sentimentos que recolho, pescador das almas das coisas, em mil acontecimentos cotidianos, em cada fase, cada gesto, em cada minuto que vem substituir o minuto que foi. Entretanto, tudo é. O coração pesa e se refugia silencioso entre possibilidades e apreensões. Dir-se-ia um coração cansado. Entretanto, meu velho, esse é um valente coração.
Se minha vida se explicasse, amigo, se minha vida se explicasse como as sementes amargas se explicam em flores, haverias de receber por via postal, irmão triste e terno, as consolações mais razoáveis, as palavras arrumadas em sua ordem perfeita e definitiva. As melhores sabedorias desse coração valente. Porque você há de ter notado que os olhos aprendem imagens, mas ensinam palavras. A paciência é o dicionário dos poetas. Meus olhos aprendem o mar; mas a tranquilidade (anestesia do sofrimento) ensinam outras praias, os navios circulando na escuridão, os hipocampos, as algas, a imagem desse gosto de sal, desse infinito de sal.
Irmão e amigo, não posso dizer honestamente que estou só. Meu coração em agosto triunfa sobre seus desertos mais intensamente que em outras temporadas de seu calendário sentimental. Não fosse a maior fatalidade para sombra, de minhas mãos escorregaria o sol e seria week-end em mim. Me lembro pra lhe contar as solidões de abril. Era tanta ingenuidade boba lá fora, tanta luz lavando as folhas, os pássaros, as ideias, mas um conjunto excessivo e inútil, impotente para libertar-me o medo, o vazio acorrentado à minha poesia despaizada. Em abril havia muitas solidões. Eu a possuía em minhas mãos, em meus olhos ávidos, eu a amava suave, e ternamente. E do amor me vinha a solidão, a raiva infinita dos braços lutando contra milícias de bruma, de nada. O amor, meu velho, apaga a tentação dos caminhos, resolve todas as estradas em uma única estrada, inventa a teoria dos olhos, simplificando os tormentos. Não mais os céus implacáveis, mas um céu implacável, desoladoramente azul, o céu desesperadoramente azul de que fala o nosso Mallarmé; não mais de ventos tristes, mas o vento triste, indefinido e triste, melancolizando as galerias mal conhecidas da alma; não mais também as alegrias, mas a única e insofismável alegria, a que envolve os rostos em seus instantes menos solitários ou egoístas. Daí, meu amigo, meu velho irmão, o desespero do amar e a luz fácil e repousante que nos promete. Daí eu ter caminhado do amor para longe, para a rua que desemboca no mar, para o mar que me embarca para as ruas riscadas no dorso das águas.
Meu velho, como se torna difícil explicar as coisas quando a liberdade instala em nós seu reino de incertezas.
Agora, eu preciso distinguir cada céu, conseguir de cada um a intimidade singular, de cada vento devo arrancar o segredo, a confidência, de cada alegria é preciso que eu estabeleça os limites, organizando as paisagens que a compõem, que lembranças me vivem na alma, que tonalidade de luz me cerca, que momentos de tédio ou ansiedade precederam o prazer de colecionar conhecimentos. Agora, irmão, tudo é diferente e nada se repete. E não sei que irremediável fatalidade de conhecer, de distinguir, de aprender a tudo amar ou tudo odiar em sua fase distinta me leva para frente, sempre mais para frente até a incerta fronteira em que o pudor desmente a intimidade das coisas, obrigando as palavras a se dirigirem para os domínios da poesia.
Escute irmão: sou de índole fragmentada e dispersa. Quando não me engole a tragédia, me apaixono a todo instante: uma lembrança, um rosto, uma faixa de areia branca suavizando a visão de edifícios e quintais. A entrega, entretanto, jamais humanizou meus amores. Eu me apaixono pelas possibilidades, isto é, as nuanças, as entregas arrependidas, indecisas ou inconscientes, isso que promete negando ou nega prometendo, tudo isso me encanta e reclama.
Ora, frequentemente acontece que eu tome um ar de imparticipação e ausência. As criaturas costumam acusar em mim o frio, o impassível, o árido. Devo aceitar isso na extensão total de seus compromissos? Devo explicar que atrás do impassível eu me apodero das coisas com voluptuosidade, com paixão? E que, de certo modo, me comprometo e vou ao extremo de tudo quanto me convoca, criando para minha vida um sem-número de derrotas singulares? Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar dos trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidado por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim.
Quando conheço uma criatura qualquer, meu caro, fico a espiá-la de meu canto, brinco de provocá-la a ver até onde vai e até onde poderia ir. A contemplação do limite em que essa criatura se pertence e deixa de se pertencer, o limiar entre a unidade e a dispersão, a crista que a separa do pecado, a linha divisória que distingo entre o domínio de si mesma e mil possibilidades de ser diferente, enfim, essa fabulosa região limítrofe é o que poderosamente me afasta de pensar em mim mesmo, me afasta de sofrer. Conversando com mulheres me obstino em saber até que ponto me pertencem, ou permanecem ou me odeiam. Quanto de entrega existe entre mim e as pessoas que me rodeiam? Que porcentagens extraio das almas que me escutam? Que espécie de vida viveríamos se ousássemos mais um pouco? Talvez essa lucidez minha seja triste. Mas, mermão, a lucidez é também paixão, e a mais irremediável que eu conheço.
Bem, meu velho, entre essa frase e esta que começo se interpôs um intervalo bem grande. Já não quero rasgar o véu das coisas. Você, amigo, sabe como as coisas são fortes, como são duras quando sofremos, como se vendem quando há no ar qualquer ameaça de sorriso. Agora, no fim de uma tarde cansada, as coisas são neutras, mudas. São coisas – sem emoção, sem planos, sem fantasia, sem outra realidade que a das formas e das cores. O meu passado, por exemplo, não exige nada – é uma coisa. O amor, a amizade, a inquietude deitaram em mim uma resignação de bois parados – são coisas. O vento é uma coisa alva que desmancha o cabelo. O mar é uma coisa azul, enorme e salgada. Possivelmente, será também um convite dissimulado à aventura, a morte ou medida aproximada do vazio. Mas não se sabe – é realmente apenas uma coisa salgada onde à distância os navios vão sem pressa. As flores na jarra não contam nada, não sugerem imagens, símbolos – são coisas. A mesa, o retrato, um divã amarelo, tudo se dispõe na riqueza distraída das coisas. A música da vitrola é uma coisa – triste quando a gente quer. Fechando os olhos sinto que a vida circula por mim e que tenho muitos séculos, mas não choro – sinto que a vida foi um traço pra lá, pra cá, um risco indeciso, uma história em quadrinhos – uma coisa. (Já não peço piedade.) Às vezes, abrem uma janela: na penumbra da vidraça se improvisa um espelho onde meu rosto aparece sem nitidez – mas não me assusto: trata-se de uma coisa que sou eu. A infância perdida, uma coisa.
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poetica-rm9 · 4 years ago
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Soneto a quatro mãos de Vinícius de Moraes e Paulo Mendes Campos #Setembro #30DiasDePoesia #Poema #Poesia #SerPoema #SerPoesia #PorOndeFor #Frase #ViníciusdeMoraes #PauloMendesCampos #Verso #Amor #Aracaju #Sergipe #Nordeste (em Aracaju, Brazil) https://www.instagram.com/p/CEqKqzQBwvj/?igshid=1k2j01fo64grd
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wongtelling · 6 years ago
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Última tríade do Projeto 12 Poetas, 12 Cronistas, 12 Contistas de 2018! . A leitura da poesia alimentada pela dor íntegra e pelo coração atormentadamente em busca de sua alma da poeta americana SYLVIA PLATH. . A inteligência sagaz sobre o dia-a-dia e o olhar filosófico da sociedade nas crônicas de PAULO MENDES CAMPOS. . Tudo isso, brindando a vida e arte de viver nos contos intensos de CAIO FERNANDO ABREU. . Vamos à leitura?👓📚📖📚 . #Projeto12Poetas12Cronistas12Contistas #LeituraComoEstiloDeVida #Poesia #SylviaPlath #AmoPoesia #Cronicas #PauloMendesCampos #AmoCronicas #Contos #CaioFernandoAbreu #AmoContos #Literatura #Biblioterapia #ProjetoDeLeitura #Leitura #AmoLivros #livros #Kindle #KindleBrasil #LeitorVoraz #Blogueiro #LeiturasDeWellingtonWanderley (em Maceió, Brazil) https://www.instagram.com/p/Bq7f9VLhska/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=y02c0kby4ry4
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deliriosdealice · 9 years ago
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Teu movimento é a tua saúde. Se a flecha não parte, és tu que ficas. É indispensável que a flecha esteja a caminho do alvo que, bem ou mal, miraste. Tua mente se deteriora se não te comprometes com o futuro. O resto é supérfluo. O passado é só a certeza de que existe no futuro uma outra janela, uma outra pessoa, melhor ou pior, outro tipo de amor ou tédio. O presente é pura tensão, a vizinhança da ansiedade, caso a flecha não parta. Se afrouxares a corda do presente, adoecerás em ti mesmo. Portanto, faz projetos. Planeja a viagem; muda de casa; marca hora no dentista.
Paulo Mendes Campos, em: 'De um caderno cinzento'.
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suavecoisanenhumah · 10 years ago
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às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
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house-of-fools · 12 years ago
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O amor acaba
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois duma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tentáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado; na insônia dos braços luminosos do relógio; e acaba o amor nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótonos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no andar diferente da irmã dentro de casa o amor pode acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da Ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o amor pode acabar; na compulsão da simplicidade simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de gim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vir; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros do tédio para o tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia da libido; às vezes acaba na mesma música que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmos cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor acaba como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outono; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
— Paulo Mendes Campos
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poesias-importantes-blog · 13 years ago
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O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele atira de raiva contra um automóvel ou que ela esmaga no cinzeiro repleto, polvilhando de cinzas o escarlate das unhas; na acidez da aurora tropical, depois de uma noite votada à alegria póstuma, que não veio; e acaba o amor no desenlace das mãos no cinema, como tenáculos saciados, e elas se movimentam no escuro como dois polvos de solidão; como se as mãos nas sorveterias diante do colorido iceberg, entre frisos de alumínio e espelhos monótomos; e no olhar do cavaleiro errante que passou pela pensão; às vezes acaba o amor nos braços torturados de Jesus, filho crucificado de todas as mulheres; mecanicamente, no elevador, como se lhe faltasse energia; no acabar; na epifania da pretensão ridícula dos bigodes; nas ligas, nas cintas, nos brincos e nas silabadas femininas; quando a alma se habitua às províncias empoeiradas da ásia, onde o amor pode ser outra coisa, o simplesmente; no sábado, depois de três goles mornos de fim à beira da piscina; no filho tantas vezes semeado, às vezes vingado por alguns dias, mas que não floresceu, abrindo parágrafos de ódio inexplicável entre o pólen e o gineceu de duas flores; em apartamentos refrigerados, atapetados, aturdidos de delicadezas, onde há mais encanto que desejo; e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos, caindo imperceptível no beijo de ir e vi; em salas esmaltadas com sangue, suor e desespero; nos roteiros de tédio para tédio, na barca, no trem, no ônibus, ida e volta de nada para nada; em cavernas de sala e quarto conjugados o amor se eriça e acaba; no inferno o amor não começa; na usura o amor se dissolve; em Brasília o amor pode virar pó; no Rio, frivolidade; em Belo Horizonte, remorso; em São Paulo, dinheiro; uma carta que chegou depois, o amor acaba; uma carta que chegou antes, e o amor acaba; na descontrolada fantasia de libido; às vezes acaba na mesma que começou, com o mesmo drinque, diante dos mesmo cisnes; e muitas vezes acaba em ouro e diamante, dispersado entre astros; e acaba nas encruzilhadas de Paris, Londres, Nova Iorque; no coração que se dilata e quebra, e o médico sentencia imprestável para o amor; e acaba no longo périplo, tocando em todos os portos, até se desfazer em mares gelados; e acaba depois que se viu a bruma que veste o mundo; na janela que se abre, na janela que se fecha; às vezes não acaba e é simplesmente esquecido como um espelho de bolsa, que continua reverberando sem razão até que alguém, humilde, o carregue consigo; às vezes o amor cabada como se fora melhor nunca ter existido; mas pode acabar com doçura e esperança; uma palavra, muda ou articulada, e acaba o amor; na verdade; o álcool; de manhã, de tarde, de noite; na floração excessiva da primavera; no abuso do verão; na dissonância do outubro; no conforto do inverno; em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba, por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.
                       O amor acaba, Paulo Mendes Campos
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wongtelling · 7 years ago
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Dezembro/2017 vai ser transcendental no Projeto 12 Poetas, 12 Cronistas, 12 Contistas. O último capítulo de 2017 terá o uivo da poesia transgressora e rebelde de ALLEN GINSBERG, será embalado pela crônicas afiadas no lirismo e no ceticismo de PAULO MENDES CAMPOS e atravessará o labirinto mítico de significações dos contos de JORGE LUIS BORGES. . #Projeto12Poetas12Cronistas12Contistas #Poesia #UivoEoutrosPoemas #aQuedaDaAmerica #AllenGinsberg #lpmeditores #Cronicas #oAmorAcaba #DiarioDaTarde #PauloMendesCampos #CompanhiaDasLetras #Contos #Ficções #oAleph #Borges #JorgeLuisBorges #CompanhiaDasLetras #LeituraComoEstiloDeVida #AmoLeitura #Leitura #AmoLivros #livros #Blogueiro #CasalSiamês #LeiaMaisLeiaMaisSempre #Literatura #Biblioterapia #Kindle #KindleBrasil #LeiturasDeWellingtonWanderley (em Maceió, Brazil)
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deliriosdealice · 9 years ago
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Se tiveres que ir a algum lugar, não te preocupes com a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.
Paulo Mendes Campos, em: 'Para Maria das Graças'.
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