#¹minha garota preferida
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sunshyni · 1 month ago
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Mark's shawty
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Mark Lee × Fem!Reader | Fluff | WC: 0.5k
Sinopse: namorar Mark Lee está te transformando aos poucos na versão feminina dele.
Notinha da Sun: amo pensar em como sou uma garota escrita por Markie Lee e Johnnie Suh 🥰 Me deixa bobinha 🥰 Então, escrevi essa!! 🤓☝️ Eu costumo replicar gestos e manias das pessoas que eu sinto carinho, então isso foi muitooo realll, jurooo!!
That's allll!! Boa leitura, docinhos!! 🍯
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— Meus amigos estão me dizendo que você tá igual a mim — Mark disse, enquanto você estava no banheiro vestindo seu pijama favorito: o shortinho minúsculo que ele tinha, mas que, estranhamente, você gostava. Ele realçava suas coxas bonitas, e você queria que ele as pressionasse nas suas bochechas. Completava o look uma camiseta aleatória; sua preferida era a que dizia: “Hotter than your ex, better than your next”. Essa em especial ele sempre escondia no fundo da gaveta, porque sabia que você gostava de surrupiá-la e sair de fininho, mas, de algum jeito, você sempre a encontrava.
— Ah, é verdade. Olha só isso aqui. — Você se posicionou no batente da porta do banheiro, revirando os olhos do mesmo jeito bonitinho que Mark fazia sem esforço. Ainda não tinha colocado a camiseta, então cobria os seios com o braço esquerdo, mesmo sabendo que ele já tinha visto seu corpo inteiro várias vezes. Era automático.
Mark revirou os olhos do mesmo jeito que você o imitou e esboçou um sorrisinho de canto, pura tentação. Ele abriu os braços, te convidando para um abraço apertado, e desistiu de procurar algo interessante na televisão. Mutou o canal de desenhos, onde passavam os Ursinhos Carinhosos, e você se apressou para abraçá-lo. Mark alisou suas costas nuas, afastou seu cabelo para o lado e cheirou seu pescoço, inalando o cheiro doce de loção pós-banho com aroma de pêssego, que ele adorava.
— Minhas amigas me falaram isso também — você disse, assentindo com a cabeça encostada no peito dele. Sentia as batidas cadenciadas do coração de Mark enquanto ele acariciava suas costas, arranhando levemente com os dedos de cima a baixo. O carinho era tão lento e gostoso que você começava a sentir sono. — Sabia que a gente acaba pegando um pouco do jeito da pessoa por quem estamos apaixonados?
Você levantou o rosto para olhar para ele. Mark encontrou seu olhar, desviou os olhos e deu um sorriso leve. Ele sempre ficava bobo quando você falava, do nada, que estava apaixonada. Já tinham confessado seus sentimentos um ao outro e estavam namorando há cinco maravilhosos meses, cheios de passeios alternativos, como idas ao teatro e cinemas curiosos, incluindo um instalado em um posto de gasolina. Frequentavam bares de procedência duvidosa ou ficavam simplesmente em casa, na companhia de boa música e comida — sempre do iFood, porque nenhum dos dois era muito bom na cozinha.
— Então eu devo estar pegando essa sua mania de sorrir o tempo todo — ele disse, te apertando em outro abraço, quase te esmagando contra ele. Mas você não se importava; gostava de tê-lo pertinho assim. Esses momentos te deixavam em um estado de paz absoluta. Não havia espaço para sentimentos tristes, só você e Mark, embolados um no outro.
— Isso se chama simpatia — você retrucou com um beicinho.
Mark capturou suas bochechas, pressionando-as com o indicador e o polegar, te fazendo ficar com uma boquinha de peixe. Em seguida, começou a te encher de beijos — uma sequência de selinhos sem fim, ou pelo menos sem fim para ele.
Ele te puxou para cima dele, beijando seu pescoço e ombro no processo. As mãos foram parar imediatamente nos seus seios, e ele, como sempre, brincou que eram suas “bolinhas antiestresse”, arrancando de você uma risadinha.
— Você é fofa, Miss Simpatia — disse, fingindo estar sério, mas o canto do lábio sempre o denunciava.
Você sorriu, franzindo o nariz.
— Mas você precisa parar de roubar minhas roupas.
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@sunshyni. Todas as camisetas direitos reservados. 🤭
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little-big-fan · 16 days ago
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Imagine Jeon Jungkook
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Sim, eu fiquei com preguiça de adaptar esse KKKKKKKK espero que gostem mesmo assim <3
Contagem de palavras: 3k200 + fake chat
Soltei um suspiro ao entrar na biblioteca, apertando a alça da mochila com minha mão suada. 
Estava nervosa, e precisava urgentemente disfarçar. 
Escolhi uma das mesas vazias, começando a depositar o meu material quando o motivo do meu nervosismo chegou. 
Jeon Jungkook. 
O garoto por quem eu era secretamente apaixonada a quase um ano, e que por um sorteio bobo, estava em meu grupo para o trabalho de literatura. 
— Oi. — Ele sorriu, tirando a própria mochila do ombro. — Cheguei atrasado? 
— Não, está no horário. — Eu respondo baixo.  
Jungkook senta na cadeira ao meu lado, retirando seus cadernos e o notebook da mochila. 
— A sua amiga ainda não chegou? — Ele pergunta. 
— Não. Mas podemos começar, se não for problema. — Suspiro. 
O garoto sorriu e assentiu. 
Traçamos alguns pontos importantes que deveriam ser ressaltados. 
Cada grupo escolheu uma das obras de William Shakespeare para tratar, o nosso havia sido Otelo. 
Jungkook admitiu, com as bochechas vermelhas, que nunca havia lido a história ou assistido algo sobre. 
— Otelo era um general. Ele se casa com Desdêmona, que era filha de um senador rico. — Começo a explicar. — Casamentos inter-raciais não eram bem vistos na época. O pai de Desdêmona só permitiu porque já havia sido consumado… 
Meu tom de voz começa a se elevar, deixando de ser sussurrado  que eu ia me aprofundando no assunto. 
Gostava muito de todas as tragédias de Shakespeare, mas a minha preferida era a de Otelo. 
Jeon me ouvia com atenção, apoiando a cabeça em uma das mãos e assentindo de vez em quando. 
Estava explicando sobre o plano de Iago para envenenar o casamento de Otelo e Desdêmona quando Lisa chegou. 
Usando uma quantidade quase enjoativa de perfume e mais maquiagem do que o normal, ela praticamente me expulsa quando me empurra da cadeira. 
Jungkook arregala os olhos com sua atitude e eu apenas suspiro, fazendo a volta na mesa e sentando em outra cadeira. 
— Me atrasei? — Ela pergunta, passando a mão no braço do garoto. 
— Quarenta minutos. — Eu respondo, sendo completamente ignorada por ela. — Enfim, Otelo… 
— Vai mesmo ficar falando sobre esse assunto chato, S\N? — A garota me interrompe. — Temos tantas coisas mais legais para conversar, não acha, kookie? — Ela força uma risadinha fina.
Meu estômago revira. 
Lisa e eu sempre fomos amigas, desde o jardim de infância. Porém, nos últimos meses, ela se mostrava uma pessoa completamente diferente. 
Principalmente quando estava perto de garotos. 
Ela parecia encontrar diversão em me humilhar e tratar mal. 
Depois, pedia desculpas e prometia nunca mais fazer aquilo. 
Mas ela fazia. Era um ciclo vicioso. 
— É o assunto do trabalho, Lisa. — Resmungo. 
— Você pode fazer e colocar o nosso nome. — Ela dá de ombros, me fazendo bufar.
— Não. — Jungkook se mete. — Eu quero ajudar no trabalho. — Afasta seu braço das mãos de Lisa. — Além disso, eu gostei do assunto. Por favor, termine a história, S\N. — Me incentiva. Lisa empurra a língua contra a bochecha, cruzando os braços. 
— Iago usa o lenço de Desdêmona para enganar Otelo e ele achar que ela o traiu com Cássio. — Volto a falar. — Otelo fica possesso de ciúmes e mata Desdêmona. 
— O quê? — O garoto abre a boca, chocado. Não consigo evitar abrir um sorrisinho com sua animação. 
— Sim. Depois, quando descobre que era tudo uma mentira, ele se suicida com uma espada, sobre o corpo de Desdêmona. — Jungkook cobre a boca com as mãos e arregala os olhos, fazendo com que fiquem ainda maiores. 
— E o que acontece com Iago? 
— Ele é preso e torturado pelos seus crimes. — Jeon solta um suspiro, como se estivesse imerso na história. 
— Que coisa horrível! — Lisa faz uma careta. — Não podemos falar sobre algo mais leve? Que tal Romeu e Julieta? — Ela joga o cabelo comprido sobre um dos ombros, se inclinando para segurar o braço de Jeon novamente. — É bem romântico. Poderíamos até fazer uma encenação, certo,  Kookie? 
— Você sabe que eles morrem no final, não sabe? — Eu digo. Jungkook coloca a mão na boca novamente, agora, tentando evitar a risada quando notou a careta de Lisa. 
— Podemos fazer uma adaptação. — Sugere. 
— Eu não quero mudar o assunto do trabalho. — Jungkook murmura. — Eu gostei da história. 
Sentindo o meu ego levemente inflado, não consegui evitar o sorrisinho que se formou em meus lábios, recebendo um chute por baixo da mesa.
— Ai! 
— O que foi? — Jungkook pergunta, arregalando os olhos. Lisa me encara com uma carranca. 
— Na-da. — Minto, passando a mão sobre minha canela dolorida. Olho para o meu celular, já haviam algumas mensagens da minha mãe me mandando voltar. — Eu preciso ir. Podemos continuar amanhã? 
— Começo a guardar as minhas coisas na mochila. 
— Claro, — Jungkook confirma. 
— Amanhã? Mas é sábado. — Lisa reclama. — E tem a festa do Hyun. Você também foi convidado, não foi, Kookie? 
— Fui. — Ele coça a nuca, me olhando de lado. 
— Tudo bem. — Eu suspiro. — Podemos continuar na segunda então. 
— Eu também não posso… — Ele resmunga. — Eu já sei, me dê o seu número. Vou desmarcar alguns compromissos e podemos combinar, o que acha? — Ele estica o telefone em minha direção, mas é interceptado por Lisa, que pega o aparelho. 
— Deixa que eu te aviso, Kookie. S\N está sempre livre mesmo. — Ela digita o próprio contato antes de devolver o celular para ele. 
Eu reviro os olhos e ando em direção à porta da biblioteca. 
Ouço os dois conversando atrás de mim, também indo para a saída. 
Me despeço com apenas um “tchau”, caminhando até o ponto de ônibus.
10 minutos depois, ainda estava no mesmo lugar, sentindo minha pele arrepiar com o frio. Uma chuva forte estava chegando e eu torcia para chegar em casa antes que isso acontecesse. 
— Ainda está aqui? — Jungkook fala alto, me assustando. Ele estava sentado em sua bicicleta.
— O ônibus ainda não passou. — Dou de ombros. 
— Eu te levo. — Indica o bagageiro. 
— Não precisa, é longe. — Eu murmuro. 
— Qual é, já está tarde. Não vou deixar você aqui sozinha. — Ele nega com a cabeça. — Vem. 
Eu penso na ideia por alguns segundos e acabo aceitando. 
Me aproximo, sentando no bagageiro. Jungkook coloca a mochila ao contrário, pendurando-a em seu peito. 
— Não vai se segurar? — Vira o rosto, me olhando. 
Engulo em seco, passando os braços em sua cintura. Tentando ao máximo manter nossos corpos separados. 
Jungkook pedala em um ritmo bom. Nem muito rápido, nem tão devagar. 
Sinto meu coração acelerar com a aproximação, mas não deixo de me sentir preocupada caso Lisa descubra sobre a carona. 
— É aqui? — Ele pergunta,parando de pedalar. 
— É sim. — Sorrio, descendo do bagageiro. — Obrigado por me trazer. 
— Foi um prazer. 
Observo quando Jungkook se afasta, agora pedalando muito mais rápido do que antes, na direção oposta. 
Entro em casa, cumprimentando minha mãe e avisando que tomaria um banho antes de jantar. 
Assim que entro no meu quarto, sinto meu celular vibrar, e suspiro ao ver o nome de Lisa. 
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O sábado passa de forma lenta. E dou início ao trabalho, mesmo que não tenhamos combinado quem faria o que. Sabia que no final, a parte de Lisa sobraria e eu precisaria arcar com aquilo se quisesse ter a nota integral. 
No domingo, acordo mais tarde do que durante a semana. 
Já era quase horário do almoço quando desci as escadas, ainda descabelada e usando meu pijama de unicórnios.
Fui até a cozinha, desejando uma bela xícara de café quando meu corpo inteiro congelou. 
— Bom dia! — Jungkook diz sorrindo. Como se o fato dele estar cortando uma cebola enorme na cozinha da minha casa fosse algo normal e rotineiro. — Dormiu bem? 
— O que está fazendo aqui? — Pergunto confusa. 
— Eu me senti mal por não poder fazer o trabalho ontem. Como não tinha o seu número, decidi vir até aqui para combinarmos. — Ele dá de ombros. 
Eu pisco algumas vezes.
Será que ainda tô dormindo e esse é um sonho muito estranho? 
— Ei, você acordou. — Mamãe diz entrando na cozinha com um sorriso enorme no rosto. — Terminou de cortar a cebola, Jun? — Jun? Que droga tá acontecendo? — Não vai trocar de roupa, S\N? 
Arregalo meus olhos, lembrado de repente do pijama. 
Saio correndo escada acima, sentindo meu rosto quente de vergonha. 
Tomo um banho rápido, tentando criar coragem para descer novamente quando batidinhas na porta chamam a minha atenção. 
— Entra, mãe! — Digo alto, ligando o secador para tirar um pouco do excesso de água do meu cabelo. 
— Não sou a sua mãe, mas posso entrar? — O garoto pergunta, colocando a cabeça para dentro. 
— Po-de. — Forço um sorriso. 
Jungkook se aproxima, me observando secar o cabelo por alguns segundos. Ele dá dois passos em minha direção, tirando o secador da minha mão e começado a imitar os movimentos que antes eu fazia. 
Senti meu coração acelerar. Aquilo era clichê, já havia visto aquela mesma cena em dezenas de dramas na tv. 
Mas, viver era diferente. 
— Seu cabelo é bonito. — Ele diz, desligando o secador e esticando o corpo para pegar a escova que estava sobre a penteadeira. 
— Obrigado. — Desvio os olhos do espelho, sentindo quando ele começa a passar a escova com cuidado pelos fios do meu cabelo. — Por que estava cortando cebola na minha cozinha? — Jungkook ri da minha pergunta.
— Sua mãe queria te acordar quando eu cheguei. Mas eu preferi esperar, então me ofereci para ajudá-la com o almoço. — Ele larga a escova. — Pronto.  — Eu me olho, sorrindo ao ver que ele havia penteado meu cabelo exatamente como eu costumava fazer. — Achei que fosse para a festa do Hyun ontem. — Ele comenta, caminhando até a minha cama e se sentando. 
— Não sou muito de festas. 
— Eu percebi. — Franze o nariz. 
— Como foi a festa? — Apoio as mãos no encosto da cadeira e o queixo sobre elas. 
— Não sei. Eu fui embora vinte minutos depois de chegar. — Ele faz uma careta. — A sua amiga ficou me perseguindo. 
— Sinto muito. — Sorrio fraco. — Lisa não sabe medir a excitação as vezes e acaba passando dos limites. 
— Posso fazer uma pergunta? — Eu afirmo. — Por quê você é amiga dela? — Ergue uma sobrancelha. — Eu não quero parecer invasivo, mas Lisa vive tratando você mal. 
— Ela não era assim. — Eu suspiro. — Somos amigas desde criança, acho que uma parte de mim ainda torce para que ela volte a ser a garotinha que era antes. 
— E se não voltar? Vai deixar que ela te humilhe o resto da vida? 
A pergunta de Jungkook me pega desprevenida. 
A verdade era que eu já estava farta com as atitudes de Lisa há tempos demais. 
— Posso ser sincera? — É a vez dele de assentir. — Acho que eu tenho medo. — Jungkook ergue as sobrancelhas em uma expressão confusa. — Lisa é basicamente a minha única amiga. Acho que tenho um pouco de medo de ficar solitária se me afastar dela.
— Já pensou na possibilidade das pessoas não se aproximarem de você por causa dela? — Encaro Jeon, sem saber exatamente o que dizer. 
— Eu… — Antes que eu possa tentar inventar uma desculpa, do andar de baixo, mamãe nos chama para almoçar.
Salva pelo gongo. 
Comi praticamente em silêncio. Diferente da minha mãe e de Jungkook, que não pararam de falar por sequer um segundo.
Eu não entendi em que momento o garoto virou o melhor amigo da minha mãe, mas a interação entre os dois parecia algo rotineiro. Conversavam com tanta intimidade, rindo tanto que pareciam fazer isso o tempo inteiro. 
— Tia, se importa se S\N e eu fazermos nosso trabalho no quarto dela depois do almoço? — Ele pergunta, de repente.
— Claro que não, Jun. Mas comportem-se. — A última palavra me faz arregalar os olhos e desejar um grande buraco onde eu pudesse me enfiar. 
Quando terminamos a comida, eu juntei os pratos para lavar. 
Éramos apenas eu e a minha mãe durante os finais de semana, já que papai trabalhava em um hotel e geralmente precisava ficar por lá. 
Então, como ela cozinhava, eu ficava responsável pela limpeza. 
— Deixa que eu faço. — Jungkook se aproximou, tentando tirar a esponja da minha mão, mas eu consegui desviar. 
— Você já ajudou com o almoço, me deixa fazer isso. 
— A água vai estar gelada. — Ele nega com a cabeça, tentando mais uma vez. 
Coloco as mãos nas costas, mas aquilo obviamente não era o suficiente para impedir Jeon Jungkook. 
O garoto se aproximou, levando os dois braços até as minhas costas. 
Era um tipo de abraço estranho, mas que fez meu coração acelerar e a minha respiração ficar fora do ritmo. 
Quando foi que ele ficou tão perto? 
Os olhos escuros desceram pelo meu rosto, parando na minha boca. 
Jungkook engoliu em seco e puxou o ar com força. 
Ele parou de tentar tirar a esponja da minha mão, mas não desfez o abraço. Tentei dar um passo para trás, talvez para fugir daquela hipnose que ele me causava. Mas meu corpo encontrou com a pia. 
Jungkook sorriu fraco, aproximando ainda mais o seu corpo do meu.
Meu coração batia tão forte que eu tinha certeza de que o garoto podia ouvir. 
Jeon mordeu o lábio inferior, deixando à mostra a pequena pintinha que decorava aquela parte de seu rosto. 
O momento parecia passar em câmera lenta, me deixando ainda mais nervosa. 
Eu não sabia se ele estava brincando comigo. Se sabia sobre os meus sentimentos e decidiu que eu seria sua nova brincadeira. 
E mesmo que meu cérebro gritasse para que eu me afastasse, meu coração me mantinha naquele lugar. 
Jungkook inclinou o rosto um pouquinho para o lado, aproximando-se ainda mais. 
Meu coração já batia forte antes, mas agora ele parecia querer sair a todo custo de dentro do meu peito. 
Seu nariz tocou o meu, fazendo um carinho leve. 
Meus olhos se fecharam em automático e foi como se um raio me atingisse em cheio quando senti seus lábios tocando os meus. 
O garoto sorriu, ainda contra a minha boca. 
Suas mãos saíram das minhas, subindo pelas minhas costas. 
Meus dedos afrouxaram, deixando a esponja ir de encontro com o chão. 
Segurei os braços de Jungkook, não para afastá-lo, mas para ter certeza de que ele era real e não apenas um fruto da minha mente. 
Como se o meu toque fosse um incentivo, o garoto soltou um suspiro, me puxando mais para si. 
Seus lábios se partiram e a língua quente encontrou a minha. 
Suspirei, sentindo pequenos arrepios percorrerem todo o meu corpo. Minhas mãos, trêmulas subiram até os ombros do garoto. 
Jungkook segurou a minha nuca, emaranhando seus dedos entre o meu cabelo e aprofundando ainda mais o beijo. 
Mesmo que o ósculo fosse lento, era intenso. 
Sua língua explorava cada canto da minha boca, seus dedos apertavam o meu cabelo, seus dentes raspavam contra os meus lábios. 
Nos separamos quando o ar faltou. 
Arregalei os olhos ao ver o sorriso de Jungkook, com seus lábios avermelhados pelo contato com os meus. 
Empurrei os ombros do garoto, correndo para fora da cozinha. 
Jungkook chamou o meu nome, mas eu o ignorei e fui para o meu quarto. 
Caminhei com o rosto entre as mãos, ainda sentindo meus lábios arderem levemente, um lembrete do que havia acabado de acontecer. 
Isso não deveria ter acontecido… 
Mesmo que seja uma péssima amiga, Lisa é apaixonada por Jungkook. 
Que tipo de amiga eu sou beijando o garoto que a minha amiga gosta? 
Bom, Lisa sabia sobre os meus sentimentos pelo coreano… eu nunca os escondi. 
Mas, mesmo assim. 
Isso é errado, não é? 
Meus pensamentos são interrompidos quando a porta do quarto é aberta.
Com uma expressão envergonhada, Jungkook entra, encarando os próprios pés. 
— Eu disse para sua mãe que faríamos o trabalho. — Murmura. 
— Vamos fazer. — Eu digo, pegando meu notebook e sentando na cama. — Ontem eu comecei o trabalho, mas não fiz muita coisa. Estava separando os pontos importantes da história e algumas falas que gostaria de ressaltar. 
Abro o meu exemplar de “Otelo, o Mouro de Veneza”, mostrando todas as marcações que fiz com os post-its. 
Ele pegou o livro, se oferecendo para ajudar a catalogar tudo e sentou ao meu lado na cama. 
Por quase uma hora, focamos totalmente no trabalho, sem sequer nos olharmos. 
— Me desculpa. — Jungkook disse de repente, me fazendo tirar os olhos da tela do notebook. — Pelo beijo. — Pressiona os lábios em uma linha fina. — Acho que interpretei os sinais da forma errada.
— Sinais? 
— Sim… — Ele coça a nuca. — Eu achei que você poderia gostar de mim. Sempre parece nervosa quando eu chego perto e algumas vezes achei que tinha visto você me olhando durante o intervalo ou os treinos do time de basquete. — Ele junta as mãos sobre o colo, brincando com os próprios dedos. — Achei que esse trabalho seria a oportunidade perfeita para me aproximar. 
— Você queria se aproximar de mim? — Digo atônita. 
— Queria. — Ele solta em um muxoxo. — Nunca consegui encontrar um assunto para me aproximar, achei que o trabalho faria isso por mim… não deveria ter beijado você sem permissão, deixei que os meus sentimentos falassem mais alto, desculpa…
— Sentimentos? — Repito baixinho. 
— Eu gosto de você. — Murmura baixinho. — Já faz um tempo…
— G-gosta de mim? — Gaguejo. 
— Gosto. — Ele suspira. — Acho que vou embora… depois combinamos para terminar o trabalho, okay? Caso a Lisa não faça a parte dela, podemos dividir, você não deveria fazer sozinha. — Ele se levanta da cama. 
— Jungkook, espera. — Seguro seu braço. Ignoro o sentimento de culpa que eu deveria sentir por Lisa. Ela não tinha consideração por mim e pela nossa amizade. Eu não deixaria mais que aquilo me afetasse. — Você não interpretou nada errado. — O garoto vira o pescoço, me olhando surpreso. — Eu também gosto de você. 
Um sorriso enorme se abre no rosto de Jungkook. Suas bochechas ficam vermelhas e ele volta a sentar do meu lado. 
— Então por que correu depois do meu beijo? 
— Eu fiquei nervosa. — Admito. — Lisa também gosta de você. — Ele assente, entendendo. — Eu não queria me iludir. — Dou de ombros. — Ela é bonita, é coreana. Nunca achei que poderia me encaixar no seu tipo…
— Ela pode ser bonita, mas é podre por dentro. — Ele faz uma careta. — Além disso, eu nunca olhei pra ela dessa forma… não como olho para você. — Seus dedos fazem um carinho na minha bochecha, fazendo a minha pele arrepiar. — Se eu te beijar agora, vai sair correndo de novo? — Pergunta baixinho, olhando diretamente para a minha boca. Inebriada, nego com a cabeça. 
Jungkook sorri antes de juntar os nossos lábios mais um vez, em um beijo lento e gostoso. 
Distribuindo um monte de outros beijinhos pelas minhas bochechas depois. 
— Quer ser minha namorada? — Sussurra.
— De verdade? 
— De verdade. — Ele sorri. 
— Eu quero. — Sorrio de volta. 
Jungkook praticamente pula em cima de mim, me apertando em seus braços fortes. 
Na manhã seguinte, quando saí pela porta, ele estava parado ao lado de fora, me esperando em sua bicicleta. 
— Bom dia, namorada. — Sorriu bobo, pegando a minha mochila e colocando na cestinha dianteira junto da sua.
— Bom dia, namorado. O que está fazendo aqui? — Dou um selinho em seus lábios. 
— A partir de agora, vou te levar todos os dias. Pode subir na sua carruagem, princesa. 
Eu dou uma risada, sentando no bagageiro da bicicleta e abraçando sua cintura. Apoio o rosto nas costas de Jungkook quando ele começa a pedalar. 
Sinto um certo nervosismo quando chegamos na escola e o garoto entrelaça os dedos aos meus. 
De longe, Lisa nos observava com uma carranca enorme. 
— Me conte se ela te disser qualquer coisa, hum? — Jungkook murmura no meu ouvido. — Não quero ninguém destratando a minha garota. — Beija a minha bochecha. 
— Pode deixar, namorado. — Eu rio, abraçando os seus ombros. 
Jungkook suspira, me abraçando de volta e deixando um beijinho em meu pescoço. 
O sinal do início das aulas começa, e infelizmente, precisamos separar o abraço para não levar nenhum tipo de castigo. 
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gardensofbabilon · 5 months ago
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spending the years together - Blas Polidori x Fem! Reader
a/n: esse post veio de um ask muiiito especial, cheio de carinho. muito obrigada! <3 eu fico muito feliz quando vocês mandam qualquer coisa
summary ★: o seu relacionamento com blas vem de anos, e é muito bom poder ver tudo pelo instagram.
warnings ★: reciprocidade e fofura :)
( INSTAGRAM POST — FEVEREIRO, 2024)
seuuser
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seuuser madrid com os garotos e meu namorado 😎 (definitivamente não banquei a mãe nessa viagem cofff)
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lsdlncentral eu to apaixonada por esses dois
blaspolidori o aviso na 4 foto foi mais que necessário
➜ seuuser BLAS!!!!!!!!!! PARA
➜ blaspolidori força do habito!!!!!!!!
juanicar por que escolheu justo a foto que eu to MORTO
➜ pipegonotano e eu que to reflexivo com uma cerveja na mão
kuku.esteban por favor que essa turnê nunca acabe 😥😥😥
➜ seuuser espero que vocês não flopem nunca!
jabayona e ninguém veio me visitar??
➜ agustindella nem eu e a paul... #traição
( INSTAGRAM POST — JUNHO, 2024)
blaspolidori
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blaspolidori minha vida está completa com a mulher mais linda do mundo ao meu lado, e claro, agora somos 3, eu, ela e a sn!
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seuuser A LEGENDA MDS EU VOU TE MATAR
seuuser é assim que você deseja feliz 7 anos de namoro????
➜ blasunshine meu deus 7 anos????? e o casamento???
➜ lsdlnupdates eles são muuuito novos, mas tomara que em breve!
kuku.esteban seuuser por favor abre a porta o blas não para de me mandar áudio chorando
pipegonotano seuuser meu amigo se arrependeu... por favor..
user9 EU QUERO ENTRAR NESSE NAMORO
user2 ME ADOTEEEEEEEEEEMM
user10 esse cara nunca vai merecer ela
➜ seuuser e quem te perguntou? 😁
( INSTAGRAM POST — SETEMBRO, 2024)
seuuser
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seuuser i can't believe that's finally me and you, you and me, just us, ans your friend pipe
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pipegonotano acho que é seguro dizer que eu sou a garota n1 do blas
➜ blaspolidori claro que não!! (é sim)
user7 é sempre pipe na cena do crime
➜ seuuser DEVOLVE MEU NAMORADO PIPEGONOTANO TODOS JÁ VIRAM
➜ pipegonotano VAI SONHANDO
vogrincicenzo o tarzan e a jane (no caso o pipegonotano)
➜ seuuser ATÉ VOCÊ ENZO PQP
blaspolidori meu amor,,, não precisa de ciúmes! você sempre será minha pessoa preferida (curtido pelo autor)
➜ pipegonotano não foi isso que você disse noite passada..
➜ blaspolidori SHHH CALA BOCAA
➜ seuuser ? vaza pipegonotano
( INSTAGRAM POST — JULHO, 2025)
blaspolidori
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blaspolidori hoje é dia 28, dia que eu tenho não só como meu aniversário mas sim o dia da minha alma gêmea também. feliz aniversário sn.
poderia escrever diversas memórias que tivemos juntos por todos os anos que compartilhamos essa data e diversas memórias, mas existem coisas que apenas nós seriamos capazes de recordar e eu acho essa a coisa mais linda do mundo.
obrigado por ser a pessoa que é, a vida de toda festa, quem eu quero ver todos os por do sóis no mar até que não exista mais sol, quem eu quero sorrir junto e perder o sono junto quando tenho algo importante pra fazer no dia seguinte.
sua vida sempre é celebrada por mim, e por me deixar fazer parte dela: obrigado.
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seuuser acho que eu vou entrar em combustão !!!!!!!!!! como eu te amo!!! obrigada minha alma fora do corpo!!!!!
seuuser pela eternidade juntos <3
user7 esses dois ainda não me matar
user04 eu quero um blas pra mimmmm
pipegonotano pra quem diz que amante não tem lar: a seuuser ganhou até um post de aniversário
seuuser CALA BOCA PIPE
➜ pipegonotano é brincadeira patroa, abaixa essa faca e feliz aniversário!! te amo
➜ seuuser affff, também te amo.
lsdlnupdates feliz aniversário pro casal mais lindo do muuundo (me adotem por favor) (curtido pelo autor)
➜ blaspolidori muito obrigado!! (sim iremos)
vogrincicenzo quantas palavras lindas.. aprendeu com quem mesmo?
➜ kuku.esteban comigo! óbvio!
( INSTAGRAM POST — ABRIL, 2026)
seuuser
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seuuser temos um apartamento e um cachorro!!! (a primeira foto é a chantagem emocional que eu fui vítima por 3 dias.)
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matiasrecalt ok. eu vou roubar esse cachorro
➜ blaspolidori eu ou o com pelo?
➜ pipegonotano você já é meu 😍😍😍😍😍
➜ seuuser meu deus isso nunca vai acabar 😭😭😭
jabayona e o reencontro na casa de vocês? já está marcado pra semana que vem?
➜ vogrincicenzo eu levo o café!!
➜ blaspolidori por favor não, seu café é horrível
➜ vogrincicenzo então engasgue.
kuku. esteban espero que tenham pendurado meu presente
lsdlnupdates QUEREMOS UM TOUR!!!!!!
blasunshine meu deus... eu estava aqui quando tudo era mato...
( INSTAGRAM POST — JUNHO, 2027)
seuuser
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seuuser querido diário,
dia 2 em cancún, meu destino de viagem dos sonhos.
hoje você e o menino bonitinho da casa ao lado completam 10 anos de namoro, 10 anos depois do primeiro beijo vocês compartilham uma casa, dois animais de estimação e agora (antes tarde do que nunca) uma promessa de casamento. a vida não para de surpreender nunca,
com amor, sra. polidori.
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matiasrecalt MEU DEUS FINALMENTE EU TAVA QUASE TE PEDINDO EM CASAMENTO POR ELE
pipegonotano FINALMENTE ACONTECEU EU NÃO AGUENTAVA MAIS ELE DIZENDO O QUANTO TAVA NERVOSO
kuku.esteban que lindo!!! vocês são o casal mais lindo que eu já vi!! felicidades!!! (curtido pelo autor)
vogrincicenzo que maravilha, a união de vocês é a prova de amor que eu mais gosto de acompanhar. (curtido pelo autor)
lsdlnupdates DEPOIS DE TANT PEDIIIR
user8 MEU DEUS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
user É SISIO EMSOD MEU DEUS DAEEHADBJQWDOIQNFE
blaspolidori pra sempre grato ao universo por ter me dado uma vizinha tão linda e cheirosa!! te amo!!
( INSTAGRAM POST — JANEIRO, 2028)
blaspolidori
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blaspolidori enfim casados! no nosso dia, com as nossas pessoas e do nosso jeito. muito obrigado a todos que compareceram e fizeram nossos sonhos se realizarem!
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matiasrecalt obrigada pela consideração não ia aguentar fotos minhas bêbado por ai
➜ juanicar você ainda não viu o meu dump..
➜ vogrincicenzo juani..... hahahaha quanto tempo..
kuku.esteban como sempre, tudo perfeito! obrigado pelo convite (curtido pelo autor)
user23 POSTEM MAIS MDS!!!!!!
blasunshine que lindo 😭😭😭 imaginem as crianças
➜ blaspolidori indo garantir que elas sejam feitas!! ➜ user91 MEU DUENSU
➜ seuuser EU VOU MORRER DE VERGONHA
seuuser nós!!! te amo te amo pro infinito, você sabe.
( INSTAGRAM POST — DEZEMBRO, 2028)
seuuser
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seuuser e agora somos 3
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kuku.esteban felicidades!!! a família mais linda do mundo!!
blaspolidori meu amor, seremos 3, 4, 5.. quantos você desejar. (curtido pelo autor)
blasunshine é um mini blas????????? ou uma mini sn????
pipegonotano EU VOU SER TITIOOOOOO 😭😭😭
jabayona que orgulho, é como ver meu filho nascer
vogrincicenzo é a criança mais amada do mundo pelos mil tios babões..(curtido pelo autor)
user91 as crianças crescem tão rápido
➜ lsdlnupdates nem me diga..
( INSTAGRAM POST — JULHO, 2030)
blaspolidori
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blaspolidori minha super heroina não usa capa, não tem uma cueca pra cima da calça (apesar de que isso seria do caralho)
minha super heroina nasceu no dia 28 de julho, ela carregou por 9 meses o melhor presente que eu poderia receber, um mini nós correndo por aqui.
feliz vida, minha joia. em mil anos eu não poderia sonhar que isso estaria acontecendo agora, todos os anos que nós vivemos juntos nos prepararam para os pais que somos hoje, e com toda certeza os velinhos que seremos amanhã, juntos.
eu te encontraria em qualquer multidão, pois estar ao seu lado é o meu lugar.
que a cada dia que passe, nosso amor cresca junto com o mini blas que esta correndo pela casa enquanto eu escrevo esse texto. eu te amo.
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agsbf · 4 months ago
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Death No More
Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 7: Aceitas uma Fofoquinha?
Capítulo anterior - Masterlist
Holly ainda estava preocupada com a garota em frente a ela, era óbvio que a jovem possuía alguns sentimentos negativos não disposta em compartilhar, entretanto não era como se a loira fosse diferente; há alguns dias começou a se sentir mais cansada, sua cabeça latejava com mais frequência, nem mesmo sua pele continuava igual, uma vez que aparentava estar muito mais pálida, ao ponto de até mesmo o filho alheio perceber. No início a dona de casa pensava se tratar de uma simples gripe, mas com a chegada do pai, revelação da existência de Stands e a volta de Dio, a filha de Joseph sentia haver coisas escondidas nessa doença abrupta.
-E você, Holly? Por que veio para o Japão?
Você sabia que não era a única lidando com emoções ruins no momento, a loira dedicou uma quantia considerável do tempo para te acalmar, não havia muitas alternativas para aliviar a situação dela, mas assim como fez com Jotaro, conversar sobre algum assunto capaz de distrair a mente parecia ser uma boa alternativa; embora quisesse não tinha como reverter o estado debilitado da mulher com o Crazy Diamond, pois estava relacionado com a volta de Dio, não a um simples vírus ou bactéria igual às outras enfermidades. Dialogar também vinha com a vantagem de criar um vínculo com a mulher, uma vez que possuir a companhia do Jotaro parecia a mesma coisa de ter a companhia de uma pedra, na realidade, a rocha poderia ser mais emotiva.
Com a pergunta feita, Holly não conseguiu impedir de relembrar quando conheceu Sadao Kujo, um dos dias mais felizes de sua vida: o primeiro encontro deles havia sido um piquenique em um jardim extremamente colorido, ela se lembrava de cada detalhe, a memória mais vívida sendo o terno verde neon com bolinhas vermelhas que o rapaz vestia; mais tarde ele contou haver pedido conselhos para Joseph sobre qual roupa comprar com o objetivo de impressioná-la. Sem dúvidas, o estadunidense quis prejudicar o japonês com a escolha. Fora isso, o homem trouxe todos os doces favoritos de sua confeitaria preferida, desajeitado nas formas de demonstrar afeto, corava sempre que a loira elogiava algo nele, uma reação adorável. Anos depois, quando foi pedida em casamento, o rapaz fez questão de propor no mesmo lugar desse primeiro encontro, suas palavras ficaram gravadas na memória da loira:
“Minha querida Holly, desde que te conheci minha vida mudou para melhor, você consegue trazer o melhor de mim mesmo nas piores situações. Cada segundo ao seu lado me sinto como o homem mais sortudo do mundo apenas por ter o privilégio de me desfrutar de sua presença. Sua risada é a melodia que embala meu coração, e seu sorriso é a luz que ilumina minha vida, junto a ti me sinto completo e humano. Quero construir uma vida ao seu lado, repleta de alegria, risadas e sonhos. Aceita se casar comigo?”
A recordação trouxe um sorriso ao rosto da mulher, alguns diriam que a magia do casamento acabou há anos por causa do pouco tempo que o homem passava em casa devido as suas turnês, porém a loira sabia não ser o caso, apesar da distância ambos estariam dispostos a darem a vida pelo outro. A enorme quantidade de cartas recebidas por semana sendo um sinal do quanto o homem pensava nela.
-Vim aqui por causa do meu marido. -Holly parou de passar o pano no móvel, indo em direção a uma estante com uma expressão alegre, pegando um livro grosso que você não reconhecia.
A garota ergueu uma das sobrancelhas, antes de perguntar:
-O que é isso?
-Um álbum de fotografias. -A loira sentou no sofá, batendo as mãos no assento ao lado de forma convidativa. -Venha aqui, vou te mostrar tudo.
Sem pestanejar você parou de varrer e aceitou a oferta, estava curiosa para saber as coisas canônicas em Jojo não contadas.
Analisando o objeto, não pôde deixar de franzir a testa, o item parecia ser muito mais antigo, pois embora a capa conservada, com aparência de nova, a maioria das folhas estavam amareladas, como se tivessem séculos de vida, as únicas exceções sendo as últimas, adicionadas a pouco tempo.
Holly notou sua expressão confusa com a aparência do livro, logo percebeu o quão superficial foi a explicação, uma vez que o aspecto do objeto não condizia com a idade que deveria ter, então adicionou:
-Esse álbum não é apenas meu, está com minha família há séculos, tem os meus pais, os pais deles, os pais dos pais deles e assim por diante. As primeiras fotos são do meu trisavô para você ter ideia. - A mulher sorriu, esse livro tinha lembranças de sua vida inteira, assim como as de seus ancestrais, não era a coisa mais cara da casa, no entanto um bem valioso para a loira.
Sua boca abriu em descrença, esperava obter cobre e minerou ouro, ao invés de alguns fatos referentes apenas a Joseph, Jotaro e Holly, conseguiria histórias de todos os membros. Alguma informação sobre um falecido há anos mudaria algo durante uma batalha? Não, mas uma fofoquinha leve sempre era bem vinda.
A dona de casa abriu na primeira página, você se aconchegou no sofá, sabendo que demoraria umas boas horas até olharem todo o livro, o que não esperava era a bomba de cara:
A folha havia sido trocada, um acontecimento normal dado o quão velho era o artefato, porém a fotografia estava rasgada em um lugar bem específico: se tratava de uma foto em família com George Joestar l, Jonathan e Danny, a parte prejudicada mostrava a existência de um cabelo loiro. Ao encarar Holly, viu a forma como os lábios da mulher ficaram em linha reta, qualquer indício de dúvida foi extinta de sua mente, o motivo da foto ter sido alterada foi a presença de Dio.
-Havia mais alguém na foto, mas ele não era uma boa pessoa. -A mulher explicou sem graça, optando por passar rapidamente todas as fotos referentes a Phantom Blood para não falar do vampiro, um tabu completamente aceitável dado a situação.
-Essa aqui é minha vó quando jovem, junto ao meu pai mais novo e o amigo dele. -Holly mostrou uma foto de Lisa Lisa, Joseph e Caesar, todos estavam com um sorriso no rosto, embora a expressão da usuária de hamon fosse mais discreta; o fato de ter uma quantia preocupante de suor nas camisetas dos homens indicava haver sido tirada após uma sessão de treino, durante a segunda parte do anime.
Ao olhar os três na imagem, você engoliu em seco, sabendo exatamente como as coisas terminaram: Zeppeli morrendo em batalha, mas não antes de conseguir a cura para o amigo, um sacrifício nobre, levando em consideração a briga feia horas antes. De certa forma, esse ato servia como motivação para você na jornada, a história dos Joestars sempre terminava em tragédia, foi assim com Jonathan, Joseph, Jotaro, toda a linhagem; o ciclo de sofrimento da família era digno de te fazer cerrar os punhos, todas as suas memórias da última vida estavam intactas em seu cérebro, embora ninguém tenha morrido, você perdeu a todos. Quem acredita que o pior do luto é o enterro está equivocado, o pós sempre será o pior, aceitar que nunca mais vai ver a pessoa e as únicas lembranças serão os momentos vividos, isso sim é o mais difícil, não desejaria nem para seu maior inimigo e exatamente por uma questão de humanidade faria tudo ao seu alcance para Jotaro não passar pela mesma situação que seus ancestrais.
-Sua vó é muito bonita. -A loira estava animada para ouvir um comentário seu, então não pôde deixar de bater palminhas de alegria ao ouvir sua resposta, embora breve, ela estava feliz por ver que a garota prestou atenção na foto. A dona de casa tinha receio com a possibilidade da jovem apenas ter aceitado ver o álbum por educação.
[...]
Holly folheou mais algumas páginas, os olhos dela brilharam e os lábios ergueram em um sorriso ao chegar em uma foto do filho bebê.
-Olhe! É o Jotaro quando nasceu! -A saudade gritava forte na mãe, quando criança a relação com o Kujo parecia ser mais fácil, abraços e “eu te amo” constantes, o menino demonstrava todas as suas emoções sem dificuldade alguma, na adolescência foram quando as coisas começaram a desandar, embora nunca duvidasse do amor do rapaz, gostaria que a personalidade dele nunca tivesse mudado, desejava o jovem de humor contagioso que seu filho um dia foi.
Você não pôde deixar de sorrir junto com a loira, embora não compartilhasse do sentimento de nostalgia, a forma como o rosto dela se iluminava lembrando da cena fazia ser impossível não se emocionar. Porém, apesar do entusiasmo da dona de casa, pela primeira vez a voz da mulher falhou:
-Sabe, Jotaro nem sempre foi assim tão…
-Ranzinza? -Você completou, dando tapinhas no ombro da mulher para tentar tranquilizá-la, lágrimas escorreram pelos olhos dela, Holly estava reprimindo suas emoções durante anos, ao ponto de uma simples foto ser seu ponto de ruptura.
-Isso. Quando ele era mais novo agia de forma tão amável. Não sei por qual motivo as coisas deram tão errado. Me pergunto se fui uma mãe ruim...
Quando ouviu essas palavras negativas saírem dos lábios da mulher, a abraçou, não suportava a ideia de ver alguém tão gentil dedicar palavras tão duras a si mesma por causa de ações de terceiros.
-A culpa não foi sua, Holly. Tenho certeza que é apenas uma fase do Jotaro, aquele menino percorreria o mundo por você. -Garantiu, sabendo ser uma das poucas coisas que realmente poderia assegurar para a mulher, o amor do protagonista pela mãe foi confirmado ao viajar para o Egito com o intuito de salvá-la.
A loira enxugou as lágrimas antes de se soltar do abraço, a dona de casa havia despejado muitas emoções em alguém que a conhece há apenas 5 minutos e tem os próprios problemas. Ela considerou uma atitude egoísta, pois como a principal adulta que você conhecia, a Kujo deveria ser seu porto seguro, não o contrário! A mais velha sentia a necessidade de pedir perdão:
-Desculpe, você só queria um momento descontraído vendo fotos e eu estraguei tudo.
-Nada de se colocar para baixo! Lembra o que falou para mim quando desabafei? “Não se desculpe por isso.” Você é a mãe do meu amigo, então somos amigas e em uma amizade é compartilhado as coisas que causam angústia com a outra, inclusive digo mais, você é muito mais legal que o Jojo, o mal-humorado está perdendo ótimos momentos com uma mãe incrível por causa do comportamento indiferente. Ele vai ver, é apenas questão de tempo.
-Sobre o que as duas estão falando? -O protagonista interrompeu.
-Aff, o assunto chegou. -Revirou os olhos, fazendo Holly abrir a boca estupefata com sua honestidade, ao mesmo tempo implorando em pensamento para não revelar nada do que a mulher havia te contado ao Kujo, não havia a mínima chance de fazer isso, então a tranquilizou com um sorriso.
-O assunto? -O homem ergueu as sobrancelhas, ao ver o álbum somou dois mais dois. -Pare de mostrar essas fotos, são apenas imagens idiotas de quando eu era criança, te falei para jogar fora há anos. -Reclamou, ele odiava como sua mãe sempre conseguia fazê-lo passar vergonha, mostrar recordações da infância do protagonista revelaria o fato de nem sempre ter sido um rapaz durão.
A expressão de Holly mudou, ela não queria ter envergonhado o filho, mas antes da dona de casa pedir desculpas, você interrompeu:
-Jojo, se manca! Eu estava curiosa sobre a vida da sua mãe e quis ver o álbum, nem tudo gira em torno do teu umbigo, princeso. -Tecnicamente, nessa temporada sim, porém não havia a necessidade de citar isso. -Ah, e sua mãe é bacana pacas. -Levantou do sofá, chegando perto do rapaz de cabelos pretos. -Ser mais legal com ela não faria seu pau cair.
O homem soltou um bufo irritado.
-Não pedi sua opinião, vadia.
-Tirou essa da revista de “patadas para dar na escola”? Porque parece.
-Algum dia você vai perder os dentes por causa dos seus comentários imbecis.
-Vivemos em uma sociedade tecnológica, eu compro implante dentário. -Tranquilizou, fazendo com que outro suspiro sem paciência saísse dos lábios do rapaz. -De qualquer forma, por que veio aqui? Espero que não tenha sido apenas para atrapalhar minha fofoca com sua mãe.
O Kujo se recompôs, odiava ter que pedir sua ajuda sabendo do quanto isso gerava carta branca para seu comportamento imaturo, mas seria uma grande criancice não usar seu stand para regenerar Noriaki, logo, mesmo contrariado, perguntou:
-Pode curar o Kakyoin?
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
*Holly pega um álbum de fotografia*
Sn:
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sucosdelimao · 5 months ago
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Religião
₊‧ʚ୨Avisos୧ɞ‧₊ : Jaemin e Jeno!fem, relacionamento sáfico, a história é contada com cortes de tempo, Jaemin é religiosa (católica) e por isso encara a homossexualidade como pecado, há insinuações de sexo mas ambas são maiores de idade.
˚₊ ✧ Notas de Nunu: eu tô muuito viciada no supernova (deluxe do jão) e acho que essa é minha faixa preferida. Como na minha interpretação ela fala sobre homossexualidade eu optei por fazer a versão fem! dos meninos. Talvez haja algumas outras songfics do mesmo album. ouçam religião antes, durante e depois da leitura porque é boa e tem muita referência na história!!
・PS ෆ: se vocês puderem me dar um feedback em reblogues ou nas asks eu agradeço muuito; perdoem os erros de escrita e boa leitura!!!
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Fazia um cafuné na parte de trás da cabeça de Jeno, que estava deitada em seu peito nu. Eram 01:55 da manhã e Jaemin não conseguia pregar os olhos de jeito nenhum, refletia sobre a situação das duas, ponderava sobre como vieram a acabar ali, naquela posição, naquele nível tão intimo, secreto e profano de relacionamento. 
As duas eram colegas de infância crescidas em cidade pequena com as duas mães sendo amigas próximas, portanto passaram boa parte de sua infância e parte da adolescência juntas. Aos 13, Jeno foi morar com seu pai, na cidade, visitando a progenitora somente nas férias escolares, agora, aos 19, se viu obrigada a voltar para a cidade pequena para cuidar da mãe que estava doente e morava sozinha. A reaproximação entre jeno e jaemin foi inevitável, porém não desconfortável; sempre se encontravam na missa aos sábados á noite e domingos de manhã, conversavam enquanto suas mães faziam tarefas da igreja e logo se viram tão próximas quanto quando eram duas garotinhas. 
Em alguns meses da estadia de Jeno na cidade, sucedia uma aproximação diferente entre as duas. Jaemin começara a notar um sentimento estranho, novo em seu peito; o coração que antes não tinha nenhuma reação diferente agora acelerava ao ter a amiga próxima demais; as bochechas tomavam um tom rosado quando jeno segurava sua mão. E quanto mais tempo as duas passavam longe (que era bem pouco, na verdade), mais jaemin ficava ansiosa e contava os minutos para se encontrar com a mais velha novamente. 
Jaemin não sabia ao exato o que era o amor, nunca tinha o experimentado. Tampouco sabia sobre sua sexualidade. Mas sabia das obrigações que tinha como pessoa religiosa a respeito desse assunto. Ela e sua mãe não comentavam com tanta frequência sobre tal assunto, talvez pela falta de interesse de jaemin, portanto, a garota achava que era apenas a ansiedade e o carinho que tinha pela amiga. 
Já Jeno, por outro lado, era bem entendida sobre sexualidade, sentimentos e relacionamentos; havia vivido de tudo e mais um pouco na cidade grande. Era abertamente bissexual para o pai e o ciclo social, exceto para a genitora, que provavelmente não entenderia bem por conta dos conceitos religiosos. Então optava por deixar em segredo aquele seu lado por enquanto, para sua mãe e o resto da pequena cidade. 
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Algum tempo após perceber como Jaemin se comportava sob a sua presença, Jeno começou também a dar sutis investidas na garota. Beijos, seja na mão, rosto ou corpo começaram a ser frequentes, assim como os encontros na casa da mais velha e noites do pijama vividas na casa da mais nova. Jaemin desenvolveu as famosas “borboletas no estômago” que sempre apareciam na presença ou até mesmo menção de Jeno, borboletas essas que eram frequentemente acompanhadas do velho conhecido rubor nas maçãs do rosto. 
Contudo, a maior sensação para Jaemin em algum tempo foi quando Jeno lhe beijou a boca: um leve selar, seguido de dois ou três molhados que Jaemin dera. A mais nova até os dias de hoje lembra as exatas ações que precediam o beijo.
Estavam na casa de Jeno, em uma das velhas noites de pijama pós uma missa, ouviam um R&B lento porém gostoso no celular da anfitriã, Jaemin terminava de tricotar uma saia e jeno apenas a olhava. Jeno colocou uma mecha de cabelo que insistia em cair por conta da posição atrás da orelha de jaemin, suas mãos seguiram para seu pescoço e logo a nuca, fazendo ali um carinho suave, “Jaeminnie?” jeno chamou, ouvindo um “hm?” concentrado da amiga, que após não receber uma resposta virou-se para o lado e foi surpreendida com o selo. Foi rápido, mas para Jaemin passou-se em camera lenta. Entreolharam-se após se separarem: Jeno esperando alguma resposta e Jaemin em choque. um pouco preocupada com a falta de reação da mais nova, jeno quebrou o breve silêncio “desculpa, eu acabei não pensando, agi por impulso e você não gostou-” 
Jaemin havia gostado. 
Isso lhe assustava. 
Mas ao contrario da amiga, jaemin realmente agiu por impulso ao segurar o rosto de jeno e lhe dar mais um beijo, dessa vez um pouco mais profundo, ainda sem língua, mas com muito sentimento, que jaemin podia não saber colocar em palavras no momento mas eram descritos como paixão. As borboletas, o ruborizar do rosto branquinho e o nervosismo que jaemin sentia ao apenas ouvir o nome de jeno eram nada mais nada menos do que isso: paixão.  
Mas isso ela descobriria um pouco mais tarde. 
Jeno fez o beijo encaixar, levou a mão a nuca da mais nova posicionando melhor a sua cabeça, ensinou com calma os movimentos com a boca, até a mais nova quebrar o ósculo, dizendo ofegante que precisavam dormir pois era tarde, não deixando espaços para jeno questionar. Jaemin saiu cedo pela manhã, não deixando mensagens ou se despedindo apropriadamente da mais velha 
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Depois daquele ocorrido seus frequentes encontros continuaram a acontecer, todavia com uma atividade a mais: os beijos e amassos que trocavam. 
Não foi preciso Jeno ou Jaemin se explicarem ou conversarem sobre, assim como não era preciso pedir permissão para que tais carícias ocorressem. Com o tempo as coisas foram evoluindo, Jeno ensinou coisas que sabia á Jaemin, e Jaemin ensinou o que sabia de si mesma para jeno.  
Em algum dia essas coisas se tornaram algo mais e com o que tinha aprendido Jaemin ensinou Jeno a lhe provar. Jeno tomou a mais nova para si como se fosse a única coisa do mundo, fez Jaemin ir ao céu e voltar e sua alma arder só para si. Jaemin também provou da mais velha e depois de tudo viu que estava perdida: após aquela noite Jeno era a única coisa que lhe importava, era sua Deusa, sua verdadeira religião. 
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Jaemin tinha medo, por saber que todos daquela pequena cidade, que desejavam-lhe o bem e rezavam por ela mudariam no instante que a vissem junto de Jeno a sós. Sabia que estava cometendo uma profanidade, um pecado dos grandes, não confessou seus pecados na igreja mas fez uma oração para o seu deus se desculpando, e também questionando o porquê de ser pecado, se era apenas amor o que ela sentia, o que era novamente um erro questionar o deus maior mas nem a morte e o inferno a assustavam mais. 
Agora, com o céu caindo lá fora, fazendo-a lembrar das noites que se amaram, a jaemin pensava nas duas.  
“eu vou queimar pelo preço de te ter. Mas vou ficar aqui"
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booklovershouse · 5 months ago
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Oiiii, booklovers!
Será que a adm aprendeu a fazer capas bonitas novamente?
Aproveitando a onda do sucesso de Divertidamente - ainda não consegui assistir, porém sei mais ou menos o que aconteceu - resolvi responder uma booktag que vi na rede vizinha.
Eu sei que vcs já devem estar cansados de booktags mas,
1 - Minhas leituras têm sido HORROROSAS.
2 - Mal tenho tempo pra fazer capas e vou escrevendo os posts de pouquinho em pouquinho (normalmente entre as aulas). Vou ver se consigo fazer várias capas agr nas férias pra escrever ao longo do ano.
3 - Peguei uma ressaca literária terrível - não consegui terminar UM livro desde maio - e só estou voltando ao ritmo agora.
Enfim, vamos à booktag!
💙| Tristeza: renderam um bom choro
Confesso que, pra mim, é mais fácil chorar de emoção por algum momento fofo do casal do que de tristeza (sou um pouquinho emocionada demais kkkkkkk). Maaaas, tem alguns livros que me deixam triste só de pensar:
• A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak (o livro é sobre a Segunda Guerra Mundial. Preciso dizer mais alguma coisa?)
• Sem Coração - Marissa Meyer (como a Rainha de Copas se tornou a vilã do País das Maravilhas)
• Rilla de Ingleside - Lucy M. Montgomery (meu personagem favorito foi promovido a defunto)
Em resumo, se quiser se afogar em lágrimas, leia 🙃
💛| Alegria: só trouxeram felicidade e boas risadas
Livros alegres têm meu coração todinho 😌❤️
• Confissões de uma Terapeuta - Renata Lustosa (isso aqui é pura comédia kkkkkkk)
• Amor & Gelato - Jenna Evans Welch (se você é um "tio do pavê" disfarçado, vai gostar dos trocadilhos da Lina e do romance fofinho)
• Crônicas Lunares - Marissa Meyer (Thorne claramente é o palhaço da turma)
• Me leve para casa para o Natal - Thaís Dourado (comédia romântica natalina estilo hallmark)
💚| Nojinho: me deram ranço
Como ainda tem o "raiva" ali embaixo, aqui estão os que começaram bem e depois desandaram...
• Saga Anne - Lucy M. Montgomery (não é que começou bem beeem, mas terminei a saga jurando nunca mais ler nada dessa autora 🙃)
• Um de Nós está Mentindo - Karen M. McManus (n tenho raiva mas tbm não pretendo ler mais nada dela)
• Princesa das Águas - Paula Pimenta (amo a Paulinha, mas detestei esse livro 🤡)
Os outros que conseguiram classificações abaixo de duas estrelas - tradução: me dão raiva só de pensar - ficam para os próximos "capítulos" kkkkk
💜| Medo: me deu arrepios ao longo da história
Essa categoria é a mais escassa, pq como sou medrosa demais (ao ponto de não conseguir dormir), evito qualquer coisa que possa me assustar.
• A Volta da Chave - Ruth Ware (apesar de passar 95% do livro crendo que tudo era causado por alguém de carne e osso, às vezes ficava com medo de ser um livro de terror disfarçado e do nada descobrir que era tipo A Casa Monstro)
🧡| Ansiedade: me deixou ansiosa
Eu fico extremamente ansiosa com fantasias/distopias, o que me faz evitar um pouco o gênero, pq tem horas que esqueço de respirar. Sério.
• Renegados/Sem Coração/Crônicas Lunares- Marissa Meyer (apesar de ser uma das minhas autoras preferidas, essa daqui tem potencial pra me matar do coração algum dia)
• Confusão é meu nome do meio - Stephanie Tromly (surtei praticamente o livro inteiro)
• O Beijo Traiçoeiro - Erin Beaty (no final, nem era tudo oq eu esperava, fiquei nervosa à toa)
❤️| Raiva: só passei raiva
Top livros que eu gostaria de "desler":
• Na Porta ao Lado - Luíza Trigo (eu shippei o casal errado. O título deixa totalmente na cara e, com o passar do tempo, a gente desenvolve o dom de ler o nome e saber que a protagonista vai ficar com ele, MAS EU QUERIA QUE ELA FICASSE COM O OUTROOOOO 😭😭😭)
• Shine - Jessica Jung (é tipo O Diário de uma Garota Nada Popular versão K-Pop. A briga entre a protagonista e a antagonista é muito sem fundamento)
• A Coroa - Kiera Cass (que quase ngm gosta da Eadlyn, nós já sabemos. E o pior foi que eu tava shippando ela com outra pessoa e do nada ela resolve se apaixonar por esse cara. Eu me senti uma palhaça)
• Sonata em Punk Rock - Babi Dewet (parece com Go! - Viva a Vida do Seu Jeito e eu tbm odiei essa série 🙂)
🩵| Inveja: uma série de livros que queria viver
Primeiro, eu diria Minha Vida Fora de Série, mas sou total e completamente apaixonada pelo Rodrigo Rochette e ele é apaixonado pela namorada dele, ent seria sofrimento na certa.
Dadas as circunstâncias, escolho me mudar para o 221b da Baker Street a fim de investigar casos com o Sherlock e o caro Watson. Ngm suspeitaria de uma menina ajudando Sherlock Holmes nas investigações, né? 😌
🖤| Tédio: achei entediante
Aqui sou obrigada a pegar uns livros que abandonei, pois raramente continuo algo que não tô gostando.
• Anne de Windy Polars - Lucy M. Montgomery (mds do céu, que livro chato)
• O Misterioso Sr. Quin - Agatha Christie (nada contra ela, por enquanto, mas esse é bem chatinho)
• Moby Dick - Herman Melville (juro que tentei)
🩷| Vergonha: me fez sentir vergonha
• Fazendo Meu Filme 1 - Paula Pimenta (quem leu não necessita de explicações. Aquela fala do intercâmbio dá mta vergonha alheia kkkkkk)
• Geekerela - Ashley Poston (se eu tivesse no meio daquela treta, teria vontade de enfiar a cabeça num buraco)
• Cecília Vargas em Mistério na Casa-grande - Kézia Garcia (a edição não existe mais, - agr é Cidades Pequenas não Guardam Segredos - mas a vergonha das maluquices da Ceci é eterna kkkkkk)
Enfim galera, é isso, estamos de volta aos posts quilométricos 🧚🏻‍♀️
Bjs e boas leiturassss <3333
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ohhnari · 3 months ago
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☁︎⠀ ⠀⋯⠀ ⠀›⠀⠀OHHNARI   ―   task one  !
nari respirou fundo, cruzando os braços enquanto sua expressão contrariada se tornava ainda mais evidente. ela odiava falar sobre si, especialmente quando havia coisas mais importantes acontecendo. o acampamento estava mudado, cheio de incertezas, e tudo o que queria era respostas. mas ali estava ela, sendo forçada a se abrir quando tudo o que queria era entender o que estava acontecendo ao seu redor.
❝ sério, eu não entendo por que temos que falar sobre mim agora, quando o acampamento inteiro parece estar desmoronando ❞ sua voz carregava uma ponta de irritação, mas também exaustão. ❝ eu só quero saber o que está acontecendo aqui, o que está mudando, o que estamos enfrentando… ❞ ela hesitou, engolindo em seco antes de continuar, com uma voz mais suave, quase como se estivesse se forçando a falar. ❝ não sei como falar sobre mim quando o que importa é o que vem por aí ❞
camada 1     ꮺ      básico e pessoal
›⠀⠀nome     . . .     oh nari ›⠀⠀idade     . . .     trinta e dois  ›⠀⠀gênero     . . .     mulher cis ›⠀⠀pronomes     . . .     femininos, ela/dela ›⠀⠀altura     . . .     acho que 1.65 ›⠀⠀parente divino e chalé     . . .      morfeu, do chalé 40
camada 2     ꮺ     conhecendo os semideuses 
›⠀⠀idade que chegou ao acampamento     . . .    aos onze anos  ›⠀⠀quem te trouxe até aqui     . . .      meu pai, jung-se ›⠀⠀seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de hermes sem saber a quem pertencia     . . . essa pergunta é ridícula. naquela época, ser reclamada não significava muita coisa, estávamos todos condenados a ficar no chalé de hermes. mas de qualquer forma nós, eu e minha irmã, fomos reclamadas no dia que chegamos. ›⠀⠀após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? se você ficou no acampamento, sente falta de sua vida anterior? e se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais     . . .      eu morei os últimos ano no mundo dos mortais, foi a melhor coisa que fiz, já que nada mudou aqui no acampamento. semideuses com daddy e mommy issues, deuses estragando toda e qualquer chance de felicidade dos filhos, the same old shit. lá fora é mais simples, só matar um monstro aqui e ali e viver normalmente.  ›⠀⠀se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê     . . .     provavelmente o elmo de hades, tem dias que eu gostaria de ser invisível ›⠀⠀existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas     . . .      aparentemente tem a profecia do fim do mundo de novo. 
camada 3     ꮺ      poderes, habilidades e armas
›⠀⠀fale um pouco sobre seus poderes     . . .     sou capaz de induzir sonho em qualquer criatura senciente por meio do toque. também consigo manipular os sonhos, mas apenas os que eu crio. ›⠀⠀quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia     . . .     é bom ser uma mulher forte quando se mora sozinha. também facilita quando tenho que enfrentar monstros.  ›⠀⠀você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes?     . . .      sim, é necessário contar? bem, eu toquei numa colega de escola e fiz ela entrar num sonho. ela caiu na hora, e a professora tentou me afastar, mas acabou me tocando também. minha irmã tentou acordá-las e não conseguiu, então ligamos para o papai, mas ele não chegou rápido o suficiente. um monstro nos atacou; conseguimos matá-lo. sim, a gente tinha nove anos, mas meu pai era filho de ares, claro que ele nos treinou desde que começamos a andar. enfim, nós treinamos meu poder, e depois consegui acordar tanto a garota quanto a professora duas semanas depois ›⠀⠀qual a parte negativa de seu poder     . . .     ele não desliga, qualquer pessoa que tocar minhas mãos, entrará automaticamente em um sonho ›⠀⠀e qual a parte positiva     . . .     sonhos podem ajudar pessoas, eles podem trazer conforto, motivar ou prever coisas. ›⠀⠀você tem uma arma preferida? se sim, qual?     . . .      eu gosto de lanças, mas atualmente uso severance, a espada do meu pai. ›⠀⠀acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu     . . .      minha família morreu, eu fiquei com as armas deles de recordação. preferi começar a usar a severance do que o arco da minha irmã, que está guardada em casa com minha antiga lança. deveria ter trazido, mas acabei esquecendo. ›⠀⠀qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta     . . .      chicotes, por algum motivo eles nunca fazem o que eu quero.
camada 4     ꮺ     missões
›⠀⠀já saiu em alguma missão     . . .      varias. ›⠀⠀qual foi a primeira que saiu     . . .      era uma missão para encontrar um colar que ares queria dar de presente para afrodite como desculpa por alguma coisa errada que ele disse ›⠀⠀qual a missão mais difícil     . . .      encontrar um manuscrito no mosteiro de santa catarina. não sei se vocês sabem mas ele foi construído no século vi e é a mais antiga biblioteca que continua existindo. ele armazena a segunda maior coleção de manuscritos antigos, como uma das traduções do novo testamento. depois de encontrar uma agulha no palheiro, nós quase incendiamos o mosteiro tentando escapar de uma fucking hidra. ainda bem que conseguimos atraí-la para longe dos papéis ou todos estaríamos na lista negra de atena. ›⠀⠀qual a missão mais fácil     . . .      minha primeira missão, depois dela só ficou mais caótico.  ›⠀⠀em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez     . . .      sim, demeter me enviou em uma missão para o silo internacional de sementes em esvalbarda. é um local extremamente seguro, não é a toa que chamam de "o celeiro do juízo final". sabe onde é? no território ártico norueguês, as temperaturas chegam a -18°C. passamos quinze dias lá dentro... é um lugar difícil de entrar e ainda mais complicado de sair. ›⠀⠀já teve que enfrentar a ira de algum deus?  se sim, teve consequências     . . .      acho que nunca irritei nenhum deus, talvez meu pai e fiquei de castigo
camada 5     ꮺ     benção ou maldição
›⠀⠀você tem uma maldição ou benção     . . .       ›⠀⠀qual deus te deu isso     . . .       ›⠀⠀no caso de maldições, se não foi um deus que te deu uma maldição, que situação ocorreu para você receber isso     . . .       ›⠀⠀existe alguma forma de você se livrar de sua maldição     . . .       ›⠀⠀essa benção te atrapalha de alguma forma     . . .       ›⠀⠀no caso de benção, que situação ocorreu para você ser presentado com isso     . . .      
camada 6     ꮺ      deuses
›⠀⠀qual divindade você acha mais legal, mais interessante     . . .      eu gosto de deuses lá de baixo, sabe? acho que thanatos, ele tem asas legais, além de ser absurdamente lindo. dá até vontade de morrer.  é estranho falar isso do meu tio-avô? acho que não, metade dos deuses macetou os irmãos.  ›⠀⠀qual você desgosta mais     . . .      zeus, o cara é insuportável. ›⠀⠀se pudesse ser filha de outro deus, qual seria     . . .      hades, quando ele não está tramando coisas obscuras, mas isso não é muito diferente do que meu pai faz às vezes, então *risos* ›⠀⠀já teve contato com algum deus? se sim, qual e como foi     . . .      além do papai, eu encontrei meus avós, ares e hipnos. também estive com perséfone e deméter ›⠀⠀faz oferendas para algum deus? tirando seu parente divino. se sim, para qual   e por qual motivo     . . .      meus avós, claro. sempre faço oferendas a eles. ares já me protegeu em algumas batalhas. e depois que meu pai me proibiu de sonhar, eu sempre peço a hipnos um sono minimamente reparador. já fiz oferendas para hécate quando estava tentando encontrar uma forma de desligar meu poder. também faço para perséfone, para que ela continue abençoando meu negócio, embora eu esteja começando a achar que não vou conseguir voltar para ele.
camada 7     ꮺ     monstros
›⠀⠀qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo     . . .      quimera, essa porra já me envenenou duas vezes. uma foi descuido, eu admito, a segunda eu tive que me colocar na frente para ela não atingir minha irmã. ›⠀⠀qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida     . . .       ›⠀⠀dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar     . . .      scylla e caríbdis, eu não sou uma boa nadadora 
camada 8     ꮺ      escolhas
›⠀⠀caçar monstros em trio ( ) ou caçar monstros sozinho ( x )  ›⠀⠀capture a bandeira ( x ) ou corrida com pégasos  ( )  ›⠀⠀ser respeitado pelos deuses ( x ) ou viver em paz ( )  ›⠀⠀hidra ( x ) ou dracaenae ( ) 
camada 9     ꮺ      liderança e sacrifícios
›⠀⠀estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento     . . .      por que não? eu não tenho muito pelo que viver mesmo.  ›⠀⠀que sacrifícios faria pelo bem maior     . . .      bem maior, eu já ouvi isso antes e já fiz meus sacrifícios.  ›⠀⠀como gostaria de ser lembrado     . . .     como alguém que... na verdade, espero que ninguém lembre de mim, é ruim para as pessoas que ficam lembrar dos mortos
camada 10     ꮺ      acampamento 
›⠀⠀local favorito do acampamento     . . .     arsenal, arena de treinamento, pista de corrida e a estufa, claro ›⠀⠀local menos favorito     . . .     punho de zeus  ›⠀⠀lugar perfeito para encontros dentro do acampamento     . . .     lugares mais reservados são sempre melhores, o que é meio difícil no acampamento, talvez a caverna dos deuses ou o observatório ›⠀⠀atividade favorita para se fazer     . . .     treinar, ajuda a clarear a mente.
@silencehq
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domquixotedospobresblog · 1 year ago
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Garota feminista que me importuna todos os dias já faz um tempo,vinha com suas idéias revolucionárias e suas batalhas intermináveis contra o machismo,o preconceito,contra o sistema,que para ela está todo errado,cada dia ela vêm ao meu portão querendo conversar,desabafar e contar suas vitórias a frente do movimento, já não estava mais suportando tanta encheção de saco pra dizer a verdade, até que anteontem ela veio não desabafar e sim desabar,acabou sendo um dia ruim,ela falou, soluçou,chorou e acabou adormecendo com a cabeça encostada no meu peito, percebi que ela não era aquele monstro destruidor de homens que eu pintei,era só uma garota cansada de ser humilhada e rebaixada por parte dessa sociedade machista que até defendia esses dias,mas meu coração pressionado por aquela cabecinha durante a noite em que ela adormecera me fez ir ao portão antes que ela me chamasse nesses últimos dias, não queria que ela precisasse me chamar pra conversar,eu queria já estar ali para ouvir cada triunfo da minha feminista preferida.
Jonas R Cezar
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umaleitoranoturna · 2 months ago
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Resenha: Tryst Six Venom, de Penelope Douglas
Título – Tryst Six Venom Autora – Penelope Douglas Editora – The Gift Box Ano – 2022 Número de páginas – 436
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Sinopse
Jogos fora de casa, assento dos fundos e vestiário depois da hora… Prepare-se!
CLAY
As meninas do Marymount são boazinhas. Somos castas, intocadas, e mesmo se não fosse o caso, ninguém saberia, porque mantemos a boca fechada. Não que eu tenha algo a contar. Nunca deixei os caras irem longe demais. Sou bem-comportada. Linda, inteligente, talentosa, popular, minhas saias estão sempre passadas, e eu nunca estou com um fio do cabelo fora do lugar. Eu domino os corredores, entro toda confiante às segundas-feiras e fico de joelhos aos domingos como a boa menina católica que sou. Essa sou eu. Sempre no controle. Ou assim eles pensam. A verdade é que é fácil para mim resistir a eles, porque o que eu quero de verdade, eles jamais poderão ser. Algo mais macio e suave. Alguém perigoso e desgovernado. Infelizmente, preciso esconder o que eu quero. No vestiário depois da hora. No banheiro durante o intervalo das aulas. No chuveiro depois do treino. Minha cabeça viaja. Minha mão por debaixo da saia dela. Para mim, a vida é uma teia de segredos. Ninguém pode descobrir os meus.
OLIVIA
Atravesso os trilhos todos os dias por uma razão: para me formar nesta escola e entrar em uma universidade de renome. Não tenho vergonha das minhas origens, da minha família nem por todo mundo no Marymount achar as minhas saias curtas demais e o meu batom, muito vermelho. Clay Collins e as amigas sempre torceram o nariz para mim. A bruxa com a pele linda, sapatos limpos e pais ricos que me atormenta todos os dias e pensa que eu não vou revidar. Pelo menos não até pegar a garota sozinha e descobrir que ela esconde muito mais do que apenas o que fica por baixo daquelas roupas bonitas. A princesa pensa que eu vou fazer a comichão dela passar. Acha que ainda é pura desde que não seja um garoto a tocando. Eu disse para ela ficar do seu lado da cidade. Eu disse para ela não atravessar os trilhos. Mas, certa noite, ela atravessou. E quando eu acabar com ela, a garota nunca mais será pura novamente.
Tryst Six Venon é um livro único, um romance entre garotas com situações de bullying escrito para maiores de dezoito anos.
Tryst Six Venom é um romance que te puxa para uma montanha-russa emocional desde o começo. Penelope Douglas nos apresenta duas protagonistas fortes: Clay Collins e Olivia "Liv" Jaeger. Clay é aquela garota rica e popular do ensino médio, a rainha das garotas más. Liv, por outro lado, é a rebelde durona, sempre pronta para confrontar. No início, elas parecem se odiar com todas as forças, mas aos poucos a rivalidade se transforma em algo muito mais profundo e complicado.
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Penelope Douglas é uma pessoa não binária, então usarei a linguagem neutra. :)
Minhas considerações
Confesso que não sou uma grande fã de Penelope Douglas, mas, fiquei curiosa depois de ler a sinopse e resolvi dar uma chance. Não sei se é pelo fato de ser bully romance, ou se não estou acostumada com o modo de escrita de Penelope, mas há algumas coisas um tanto quanto incômodas no livro.
Vamos ao que interessa!
Pontos Fortes
Um dos grandes acertos do livro é a construção das personagens. Penelope faz um ótimo trabalho ao mostrar que Clay é muito mais do que a garota popular que todos temem. Ela está lidando com questões sérias sobre sua sexualidade e sua vida familiar cheia de expectativas sufocantes. Liv, apesar de sua fachada durona, também tem suas próprias inseguranças e feridas (apenas para deixar claro: Liv é a minha preferida ;) . O relacionamento delas vai se desenvolvendo de forma gradual e, à medida que a barreira do ódio vai caindo, o leitor consegue ver a complexidade dos sentimentos entre as duas.
A química entre Clay e Liv é um dos grandes destaques. O conflito inicial entre elas é cheio de tensão, e quando a atração começa a surgir, você sente a intensidade de cada cena. Penelope sabe como criar momentos carregados de emoção, que deixam o leitor completamente envolvido na história. Um exemplo disso são as cenas íntimas de Clay e Liv, são ótimas e muito bem escritas
Além disso, o livro toca em temas importantes, como bullying e a descoberta da sexualidade. Ver Clay lutando para aceitar quem realmente é, enquanto tenta manter a imagem de perfeição que sua família e amigos esperam, adiciona uma camada extra de profundidade à narrativa.
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Pontos Fracos
Por outro lado, a fórmula de "ódio que vira amor" pode ser um pouco exagerada em alguns momentos. O comportamento agressivo de Clay no início do livro pode parecer problemático (a raiva que passei com ela no começo do livro, quase me fez desistir de continuar lendo) e, às vezes, faz com que o leitor questione se isso realmente ajuda no desenvolvimento de Liv.
Outro ponto fraco é o ritmo. A história às vezes dá uma estagnada, especialmente quando certos conflitos se repetem. Parece que algumas cenas poderiam ter sido mais rápidas ou até eliminadas para manter o fluxo da narrativa mais ágil. Honestamente, acredito que o livro não precisava ser tão longo. De modo mais específico, se algumas informações tivessem sido reveladas mais cedo, o enredo não ficaria tão arrastado.
Além disso, o livro acaba recorrendo a alguns clichês típicos de romances desse tipo. A dinâmica da garota rica e da rebelde pode parecer previsível para quem já leu outros livros do gênero, o que diminui um pouco o impacto de algumas cenas.
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Conclusão
No geral, Tryst Six Venom é um livro que mistura drama, intensidade emocional e um romance LGBT bem construído. Mesmo com alguns clichês e ritmo inconstante, a evolução das protagonistas e a química entre elas fazem a leitura valer a pena, especialmente para quem gosta de histórias com emoções fortes e relacionamentos complicados. Penelope Douglas entrega um romance que, mesmo com seus altos e baixos, é legal de ler. Foi o primeiro romance sáfico que li. Não sei se leria mais obras de Penelope, mas com certeza mais romances sáficos estarão na minha lista de leituras.
E vocês, o que acharam?
Se interessou? Compre o livro na Amazon!
Tryst Six Venom: Venenosas
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femmefctale · 8 months ago
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Coraline vuole il mare, ma ha paura dell'acqua
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"Coraline Parton; Talassofobia e Brontofobia causados por evento traumático de quase morte. Ainda em tratamento." — Anotações de Francesca Parton.
coraline — måneskin
Todas as terças-feiras a família Parton tinha uma pequena tradição: os três filhos iam até o consultório da Sra. Parton após as aulas da caçula e, um à um, em ordem de idade, conversavam com a mãe por uma hora. Francesca dizia que era para contarem sobre a semana dos filhos, mas Coraline havia descoberto aos doze anos que a mãe os usava como base para seus pacientes. Era uma terapia em família, mas não podiam dizer isso, ou não seria ético da parte da mãe dos Parton.
Às 17hrs, Adam entrou no consultório, ficou por uma hora, saiu batendo a porta com força e foi fumar.
Às 18hrs, Bruce entrou no consultório, ficou por uma hora, saiu com a mãe rindo de alguma piada dele.
Às 19hrs, Coraline entrou junto com a mãe, que sempre ia buscar a filha. O tratamento com a caçula sempre foi diferente, desde o acidente, de modo que Francesca e Alexander eram um tanto protetores com a garota, a mimando de todas as formas possíveis.
— Buounanotte, mi principessa. — A senhora Parton e Coraline eram parecidas, desde o tom dos olhos até às curvas acentuadas. Apenas os cabelos eram diferentes, já que Fran era ruiva, e Cora era loira.
— Buounanotte, mamma. — Coraline disse em um italiano perfeito, exatamente como a mãe e a avó haviam ensinado. Em reuniões com a família materna, eles só se comunicavam em italiano. Cora adorava, é claro, mas era uma parte de si que ninguém nunca havia visto, nem seus amigos mais próximos, já que era algo que ela dividia apenas com a mãe.
— Trouxe sua caixinha de lápis preferida e comprei um caderno novo. — O tom de voz de Francesca era doce, mas parecia que ela falava diretamente com uma criança.
— Obrigada, mamãe. — Um sorriso largo vindo da filha mais nova era tudo o que Francesca iria conseguir naquele momento.
As duas caminharam juntas até duas poltronas, Coraline escolheu a azul e Francesca se sentou na vermelha, como sempre faziam. A mãe deu o caderno e os lápis nas mãos da garota que, mecanicamente, abriu todos os instrumentos e começou a desenhar.
Coraline amava desenhos, era sua maior especialidade, mais do que seus planos malignos, seus arremessos e, principalmente, sua língua afiada. E Francesca apoiava a filha de olhos fechados, adorando cada desenho que a garota fazia, não importava qual fosse, e deixava isso em evidência, já que o consultório inteiro era rodeado com os rabiscos e quadros da caçula. As duas, inclusive, estavam sentadas embaixo de um desenho enorme que Coraline havia feito nas férias, há mais ou menos cinco anos, com o título "Casa dos Sonhos".
— Como foi sua semana, carina? — Francesca começou a sessão, já com o caderninho e a caneta em mãos, dizia que só estava anotando as coisas para não esquecer qualquer ponto que a filha contasse.
— Turbulenta. — Coraline respondeu com um suspiro, começando o esboço de seu desenho com um lápis vermelho. Sua mão era habilidosa enquanto traçava linhas e rabiscos aqui e ali. — Fiquei presa no dormitório da Gwen o final de semana inteiro. Muitos jovens gritando e contando mentiras foi muito para a minha cabeça.
— Entendo. — Murmurou a terapeuta, anotando rapidamente em seu caderno, enquanto ouvia atentamente sua paciente. — Eles te irritaram?
— Muito. Mas... — A garota deu de ombros, focada apenas em seu desenho. — Um colega disse que ele viu meu futuro, e que serei uma dona de casa com onze filhos e tetas caídas.
Na mesma hora, Francesca parou com as anotações, largando o caderno na poltrona e indo até a filha, se sentando no braço do móvel que ela estava.
— Você não acreditou nele, acreditou? — Perguntou em um tom preocupado.
Cora deu um sorriso largo para a mãe, erguendo os olhos de seu desenho para encarar a mais velha.
— Não. — Respondeu com simplicidade. — O futuro não está escrito em uma pedra, e pode mudar constantemente. — Completou com as palavras que Alexander havia usado diversas vezes para acalmar a filha em uma crise de pânico durante as tempestades.
— Isso... Isso mesmo, principessa. — A mãe concordou com um aceno, voltando até sua poltrona e suas anotações. — Estava falando com seu pai. Já faz um tempo que você não veleja conosco e...
— Não gosto de barcos, mamãe. Você sabe. — Cora respondeu com firmeza, voltando à desenhar.
— Sim, mas... É hora de se recuperar desse trauma, carina. Um rio não é o mar.
— Não quero.
– Você precisa...
— Eu não vou.
— CORALINE PARTON!
A garota ergueu os olhos no mesmo momento em que a mãe ergueu a voz, franzindo o cenho quando a viu vermelha. Francesca não era do tipo que perdia a paciência, pelo contrário, sempre apoiou a filha, exceto quando esta não queria superar seu trauma. A mulher respirou fundo, tentando recuperar o controle.
— Sei que foi traumático e tudo o mais, carina, mas você consegue superar isso. Você é uma garota linda, uma guerreira e tem um coração tão bom. — Coraline não conseguiu esconder a risada com o final da frase, negando com a cabeça.
— Meus colegas não concordam com isso, mamma. — Respondeu entre a risada, mas seus olhos não desviavam do desenho.
— Mi principessa... Já falamos sobre a vidente, você sabe, ela foi uma charlatã...
— Eu sei, mamma. Não acredito mais nela, mas não significa que irei superar o meu medo. Você lembra o que ela disse, e lembra o o que aconteceu.
Quando Coraline tinha apenas oito anos, uma vidente leu sua mão.
"Você não será feliz na sua vida, menina. Sua linha é curta demais. Ninguém vai te amar, nem aceitar quem você é de verdade. Sim, eles não vão te entender, nunca!, porque sua beleza não ajuda. É isso mesmo e... espere, menina! Espere! Vejo aqui que você morrerá, no meio do oceano, durante uma tempestade. Irá se afogar, perder o ar, ser parte do oceano, assim como o oceano é parte de você."
Dois dias após a visão da vidente, Coraline saiu para um passeio de barco com o pai e os irmãos e, num momento em que Alexander não olhava, já que estavam tendo problemas com uma tempestade, Coraline aproveitou para ver as ondas do lado de fora da cabine, e acabou escorregando e caindo direto para o mar. A garota não sabia nadar, e se afastou muito do barco. A encontraram dez minutos depois, com água em seus pulmões, completamente gelada. Foi um milagre terem conseguido reanimá-la. O acidente com um final feliz trouxe dois pontos para a família Parton: Jamais deixariam a caçula sozinha, e Coraline adquiriu uma fobia absurda em tempestades e do mar.
— Eu me lembro, principessa, mas sabemos que não é verdade, não é? — Sugeriu a terapeuta, voltando sua atenção para a filha.
— Ela só é uma charlatã. — Concordou com um aceno, trocando o lápis vermelho para um laranja.
A sessão continuou, como sempre, com Francesca perguntando para a filha tudo, desde a última pessoa que ela havia beijado até se ela perderá mais alguma joia naquela semana.
Às 19h57, Coraline estendeu o desenho final para a mãe, sorrindo largo para ela.
— Quem é? — A mãe perguntou, observando o retrato com atenção.
— Ninguém em especial. — Respondeu, observando a figura com as cores do pôr-do-sol.
— Bem, vou guardar ele perto dos outros desenhos.
— Tudo bem, mamãe.
— Precisa de ajuda para aplicar a sua Insulina?
— Não, mamma. Consigo fazer sozinha.
— Ótimo! Vamos para casa.
Às 20hrs Coraline saiu do consultório ao lado da mãe, pronta para a segunda etapa daquela terça-feira: O jantar dos Parton.
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1dpreferencesbr · 2 years ago
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Imagine com Harry Styles
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Falling in love
n/a: Eu amei taaaaanto escrever esse imagine, vocês não tem noção! Espero que gostem tanto quanto eu!
Lista de diálogos Masterlist
Contagem de palavras: 2,535
— Você é a S/N, certo? — Harry falou encarando a nova funcionária de sua casa. Sem deixar de notar que mesmo vestido o uniforme era muito bonita. Ela tinha um sorriso tímido nos lábios e as bochechas pareciam coradas. Era um efeito ao qual Harry estava acostumado, depois de ver tantas vezes nos fãs. Mas tinha alguma coisa naquela cena que deixava a garota a sua frente adorável.
— Na verdade, é S/N, senhor Styles. — Ela corrigiu, em voz baixa.
— Ah, não. Pode me chamar de Harry. — Ele sorriu. Harry repetiu várias vezes o nome da garota, até acertar a pronúncia e ela sorrir dizendo que estava certo. — Você não é daqui, certo? Marta me disse que viria mas não falou mais nada sobre você. 
— Sou brasileira. — Ela mordeu o lábio inferior, chamando a atenção de Harry para a boca muito bonita e desenhada.
— Eu adoro o Brasil, já fui algumas vezes e todas as estadias foram incríveis.
— Fico muito feliz com isso, sen- Harry. — Ela se corrigiu quando ele ergueu uma sobrancelha. Em algum lugar da casa, Mitch gritava o nome do amigo, eles já estavam atrasados para o ensaio há algum tempo. 
— Bom, S/N. Eu preciso ir agora, fique a vontade. Nos vemos outra hora. — Sem conseguir conter o lado galanteador, Harry piscou um olho antes de sair do recinto, deixando uma S/N atônita depois disso. 
A garota já havia ouvido falar sobre Harry, e quem não havia no mundo inteiro? Mas não podia dizer que era realmente uma fã. Conhecia algumas músicas, aquelas que tocavam em festas e em algumas lojas na sua cidade natal, mas sequer sabia a letra. Mas algo não se podia negar, Harry Styles era um homem de presença. Ele parecia preencher o ambiente inteiro com seu sorriso, trazendo um calor confortável e fazendo todos se sentirem bem. 
S/N ficou confiante com o novo emprego. 
Por dois dias os dois não se viram, mas na manhã de terça-feira Harry desceu de seu quarto para o café da manhã.
— S/N, bom dia! — Ele disse sorrindo ao entrar na cozinha.
— Bom dia! — Ela falou animada. As manhãs eram sua parte preferida do dia, sempre acordava com disposição e sentia que tudo fazia mais sentido quando era feito pela manhã. Assim como ele.
— E então, como tem sido a sua estadia? — Harry perguntou se encostando na bancada da pia, levando uma torrada até a boca.
— Tem sido ótimo, todos são muito receptivos. — Ela sorriu, e depois fez uma careta. Harry ergueu uma sobrancelha, perguntando em silêncio o motivo. — Desculpe, o inglês não é a minha primeira língua e eu ainda fico um pouco insegura. — Ela admitiu. Harry gostava quando as pessoas admitiam suas inseguranças, geralmente todos que o rodeavam pareciam perfeitos demais para serem reais, enquanto a garota a sua frente parecia um retrato perfeito dele mesmo. 
— Você não precisa se desculpar. E se tiver alguma dúvida sobre o idioma, pode falar comigo. Ficarei feliz em ajudar. — S/N abriu um sorriso que mostrava todos os seus dentes, o que fez o coração de Harry dar um salto, fazia algum tempo que não via algo tão verdadeiro.
— Eu fiz um curso antes de me mudar. Mas a realidade é um pouco diferente. — Ela projetou os lábios para o lado, enquanto passava uma esponja cheia de espuma em um prato. 
— Eu te ajudo com o inglês e você me ajuda com o português, o que acha? Tenho certeza de que meus fãs ficariam felizes se eu souber falar algumas frases a mais quando voltar lá. 
S/N não tinha muitas dúvidas sobre a língua inglesa, ela apenas dizia as frases fazendo uma careta enquanto o moreno ria e dizia que ela estava falando certo. Já Harry aparecia com uma frase nova todos os dias para que ela traduzisse, então passavam minutos treinando e rindo.
A melhor parte das turnês para Harry era se sentir livre, saber que dormiria em uma cidade hoje e amanhã antes que amanhecesse poderia estar em outro país, no entanto, nas últimas semanas ele se viu ansioso para a volta, sabendo que seria recebido com um sorriso lindo e uma risada gostosa assim que arranhasse um "bom dia" no português escasso. 
— Você quer? — Ele ofereceu enquanto se servia de uma xícara de café. S/N como sempre sorriu gentilmente e negou com a cabeça. — Não gosta de café? — Perguntou dando um gole no líquido quente.
— Eu adoro. Mas não o daqui. — Ela enrugou o nariz enquanto crispava os lábios para o lado. Simplesmente encantadora foi o que Harry pensou.
— Está dizendo que o nosso café é horrível? — Perguntou cerrando os olhos, fingindo indignação. E então rompeu em uma gargalhada quando o vermelho atingiu as bochechas da garota enquanto ela gaguejava procurando palavras para se desculpar. — Eu estou brincando.
— Não é que seja ruim. — Ela disse um pouco mais calma. — Só é diferente. — Deu de ombros. — Na verdade, eu trouxe um pouco quando vim. Gostaria de provar? — O brilho que apareceu nos olhos junto do sorriso ansioso foram motivos o suficiente para ele aceitasse de pronto. 
S/N correu para o quartinho ao lado da lavandeira, trazendo consigo o pacote com o café e mais alguns utensílios.
Harry observou com atenção enquanto ela moía os grãos, colocava dentro do filtro de pano e por fim adicionava a água. Ela fechou os olhos, inalando o perfume que se espalhou quando a fumaça começou a subir, sentindo algo que não sentia há algum tempo: se sentiu em casa. O coração de Harry errou as batidas, sem conseguir tirar os olhos da cena, querendo guardar cada detalhe. 
— Você está certa, nosso café é horrível. — Harry disse depois de dar um gole na xícara que ela se estendeu. S/N deu mais um de seus sorrisos devastadores, soltando um suspiro de prazer depois de sorver o líquido.
Sem que ela notasse, Harry tirou uma foto da marca do café, a fim de providenciar mais para que aquele momento se repetisse mais vezes.
E então, chegou a hora de partir mais uma vez em viagem. A garota se despediu com um sorriso e votos de que a viagem fosse segura e que o trabalho fosse satisfatório. Harry queria abraçá-la, mas temia assustar a garota, então, simplesmente foi. Torcendo para que os dias passassem voando e ele pudesse voltar para aquele lugar onde ele finalmente se sentia em casa depois de tanto tempo.
Quando a assessora avisou que o show do dia seguinte fora cancelado por mau tempo, Harry pediu que ela marcasse o primeiro voo possível para casa. 
Ele chegou logo de manhã, ninguém o esperava. E ele agradeceu a dádiva quando entrou na cozinha, dando de cara com uma cena no mínimo engraçada. 
O chão inteiro estava molhado e cheio de espuma, S/N estava no meio do lugar, agarrada em uma vassoura enquanto balançava a cintura com o ritmo que tocava em seus fones de ouvido. Ele ficou parado, apenas observando. Ela se virou para continuar o trabalho, tomando um susto tão grande com a figura do patrão que escorregou e caiu.
Harry correu até ela, sem se importar em molhar as meias que usava e a encontrou rindo tanto que os olhos lacrimejavam, foi impossível não acompanhar a risada, e então, como um karma, ele também caiu.
— Você pode ouvir música no som, sabia? — Harry disse voltando depois de trocar de roupas. A cozinha agora já não estava mais molhada e tinha um cheiro suave de eucalipto. — O que estava ouvindo? 
— É um cantor brasileiro, acho que não conhece. — Ela disse alisando o uniforme recém trocado. — Me desculpe pela bagunça. — Mais uma vez seu rosto tomou o tom de vermelho que passava a ser o preferido do moreno. 
Harry insistiu até que a garota se rendesse e colocasse a música na Alexa. O ritmo animado preencheu o ambiente, enquanto ela cantava apenas mexendo os lábios e balançando levemente a cabeça no ritmo, mesmo sem perceber.
E assim se iniciou o novo ritual de domingo dos dois. Toda semana S/N escolhia uma música de um cantor diferente de sua terra natal, eles ouviam em silêncio e então ela traduzia a letra para ele.
Antes os finais de semana de Harry eram preenchidos por festas regadas à bebida e muitas mulheres, agora ele não conseguia pensar em uma forma diferente de passá-los além de conversar o dia inteiro com a funcionária. Aprendendo mais sobre sua vida no Brasil e contando um pouco de sua história também.
Harry descobriu que S/N trabalhava desde muito novinha para ajudar os pais, que boa parte do salário era enviado para eles, que ela sonhava em poder voltar a estudar um dia e exercer a carreira de corretora de imóveis. Ele prometeu que a ajudaria, e que seria o primeiro a comprar uma casa dela. 
Ele lhe contou sobre o trabalho na padaria da adolescência, que crescera em uma cidade pequena, o medo que o assolou quando sua banda acabou e ele achou que o sonho chegara ao fim. 
O tempo parecia passar muito rápido quando os dois estavam juntos, as conversas eram intermináveis, divertidas e interessantes.
— Vai fazer algo no sábado? — Harry perguntou em uma manhã. A garota negou com a cabeça, lhe lançando um olhar de dúvida enquanto estendia o prato com o queijo quente recém feito. — Vou te levar em uma balada brasileira. — Sentenciou antes de morder seu pão.
— Sério? — Ela arregalou os olhos em animação enquanto o moreno sorria e assentia. — Eu não quero atrapalhar seu final de semana. 
— Não vai atrapalhar nada. Eu quero ir com você. 
Harry precisou respirar fundo quando viu a garota em sua sala, com um vestido preto não muito curto, mas colado ao corpo revelando cada uma das curvas. Ela estava com os cabelos soltos e uma maquiagem leve. Por mais que em suas tardes ele a visse fora do uniforme, a visão em sua frente parecia ter sido pintada pelo melhor dos artistas, moldada perfeitamente para arrancar o ar de seus pulmões e fazer seu coração pular tão alto quando o fazia no palco.
Os dois entraram no ambiente cheio de luzes sorrindo. Ela estava radiante e Harry não conseguia tirar os olhos da acompanhante. 
S/N se permitiu beber um drinque ou dois, mesmo sabendo que era fraca para bebida. E quando a melodia conhecida tocou alto os dois sorriram. Harry segurou a mão da garota e a puxou para a pista de dança lotada. Ele colocou os braços dela em seus ombros e posicionou as mãos em sua cintura, balançando os corpos no ritmo agitado. 
— E eu tô na flor da idade! — S/N cantou alto. — Melhor se arrepender do que passar vontade. — Harry conhecia aquela letra, entendia o que dizia. Talvez fosse o álcool em sua mente dizendo que aquilo era uma boa ideia, e ela estava tão linda, com o corpo tão perto que ele podia finalmente sentir seu cheiro depois de tantos dias se perguntando qual era. Era doce, mas não muito. O perfume o envolvia, marcando em sua mente e ele torceu para sentir muitas outras vezes. 
Harry colocou subiu uma das mãos até o meio das costas da garota, a aproximando mais. Os olhos expressivos encaram os dele e foi como se uma bolha se formasse em sua volta. Como um mundo onde só os dois existiam.
Harry aproximou o rosto lentamente, dando a ela tempo o suficiente para se afastar, mas ela não o fez. Em vez disso, S/N umedeceu os lábios pintados de um rosa quase no tom natural em expectativa e fechou os olhos. Com o coração na garganta, Harry encostou a boca na dela, com suavidade. E ele podia jurar ouvir fogos de artifício explodindo no fundo de sua mente. Com a ponta da língua, pediu passagem, sendo recebido de bom grado em um beijo tão doce que Harry teve certeza que ficaria viciado naquele sabor. 
Muitos outros casais se beijavam naquele lugar, eles até mesmo haviam feito piadas sobre isso antes, mas nenhum com a mesma intensidade dos dois. Eles tinham certeza de que com apenas um beijo seria possível incendiar aquele lugar em apenas um segundo.
O beijo se quebrou pela falta de ar, Harry abriu os olhos esperando uma represália, um tapa, qualquer reação negativa. Mas foi recebido com um olhar tão intenso que foi impossível não colar sua boca na dela mais uma vez. 
Essa era a sua melhor noite em muito tempo. Se fosse possível sair voando por aí, Harry definitivamente conseguiria. 
Eles voltaram para o apartamento enorme durante a madrugada, ele a acompanhou até a porta de seu quarto, onde se despediu com mais um beijo de amolecer os joelhos e sussurrar um "boa noite" contra os lábios doces. 
Harry acordou exultante. Geralmente, após uma festa ele acordava com uma ressaca horrível, se sentindo um ser humano apenas depois de um café reforçado e um par de aspirinas. Muito diferente daquele instante. Ele decidiu malhar antes de ir para a cozinha. Depois de um banho revigorante, ele vestiu o conjunto moletom verde claro, espirrou um pouquinho de perfume e foi ao encontro daquela que não saia dos seus pensamentos. 
S/N estava em meio a cozinha, colocando água no filtro do café. Harry entrou exitante, mas assim que ela abriu um sorriso ele se aproximou mais, tomando-a em seus braços e grudando seus lábios nos dela.
Eles não mencionaram a noite anterior nas semanas que se seguiram, mas a relação estava muito diferente. Agora, sempre que estavam sozinhos Harry fazia questão de roubar beijos longos, abraçá-la tão forte que podia sentir seu cheiro impregnado na roupa quando ia se deitar à noite. Os domingos passaram a ser ainda melhores, eles se deitavam abraçados no sofá da sala, assistiam filmes, riam e namoravam. Nada podia ser mais perfeito.
— Harry! — A figura pequena da garota entrou no quarto como um mini-furacão, parando instantaneamente ao ver o moreno sem camisa no meio do lugar, vestindo apenas uma calça de moletom preta. — Meu deus, desculpa! — Falou rápido e se virando.
— Está tudo bem. — Ele disse sem se importar, se aproximando e a abraçando por traz, inalando seu cheiro enquanto a apertava em seus braços. — O que aconteceu? 
— Eu fui aceita! — Ela se virou, e só então Harry notou o papel em suas mãos. Já fazia algum tempo que S/N tinha feito uma prova para tentar a faculdade dos sonhos. Ele a tomou em seus braços novamente, rodopiando pelo quarto em comemoração. 
— Eu sabia que você ia conseguir, meu amor. — Ele sussurrou em seu ouvido, fazendo o corpo da garota tensionar no mesmo segundo. 
— Meu amor? — Ela perguntou em um fiozinho de voz, ainda erguida, se afastou o suficiente para olhar para ele. Harry assentiu com a cabeça, já havia aceitado que estava profundamente apaixonado por aquela garota, apenas não havia dito isso a ela ainda. — Eu gostei. — Ela disse antes de colar os lábios nos dele em um beijo casto. — Obrigado por todo o apoio, amor. — A palavrinha em português fez o coração de Harry bater tão forte que ele podia sentir no corpo inteiro. Em um beijo de verdade, eles comemoraram as duas coisas. O sonho da garota, e o amor confesso entre os dois.
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hyunjungjae · 2 years ago
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oi marie, gostaria de pedir um smut com Jeno envolvendo uso livre + degradação e humilhação <3
My sister’s bf, Lee Jeno
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meu amor me perdoa a demora pra escrever, mas tá aqui, espero que você goste ❤️‍🩹
contém: degradation, humiliation, choking, cheating da parte do jeno já que ele namora a sua irmã, apelidos como vadia, puta, cadela, princesa, minha garota, oral (masc), um jeno tacando o foda-se pro fato de que ele tá traindo e citando isso como se fosse a coisa mais normal do mundo, dacryphilia, squirting, breeding kink. n sei se esqueci de algo, mas espero que goste, um beijo da anitta 😘
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Era errado desejar o namorado de sua irmã mais velha, mas o que poderia fazer? Ela já rouba muitas coisas suas, como seu lugar de filha preferida, o lugar da mais inteligente, apenas porque ela não tem dificuldade com números…Ela rouba tudo que é seu, é sempre assim.
Não faria mal se você roubasse apenas o namorado dela…certo?
Desde a primeira vez que o garoto foi na sua casa, você ficava passando diversas vezes no lugar onde ele estava, com roupas curtas, falando que estava fazendo exercícios, ou qualquer motivo que aparecesse na sua cabeça para se justificar.
Enquanto passava, ele tentava de qualquer forma não olhar para seu corpo pequeno e delicado, mas no final era realmente difícil conter o desejo que o engolia.
Suas notas em matemática caíram, sua mãe não sabia mais o que fazer, já que todos os professores que passaram por ti antes não aguentaram tanta manha, já que tinham dias que você não queria fazer aula, e quando te forçavam a ter aulas, você ficava com raiva e não prestava atenção.
Você sabia que isso era errado, não deveria fazer, mas não queria ter aulas com qualquer professor quando Jeno, vulgo o melhor de sua sala quando se trata de matemática, estava logo ali.
“Mãe, e se Jeno me desse aulas? Já ouvi a maninha dizendo alguma coisa sobre ele ser o melhor em matemática na sala dele…”
Você sugeriu para sua mãe, algo que ela gostou e logo no dia seguinte que Jeno foi a sua casa lhe dar aulas. Sua mãe falou com ele, e ele topou, algo que você pensou que demoraria.
Sua primeira aula foi incrível, assim descreveria…conseguia perceber Jeno se perder na blusinha branca meio transparente que deixava seu top a mostra e quando você mordia a ponta da caneta, o que ele não saberia descrever em palavras, mas poderia dizer que havia mexido com ele.
Seu quarto parecia pequeno e quente demais quando estavam os dois a sós…
Não soube quando, mas as aulas de reforço passaram a ser duas horas direto transando com o Jeno. Talvez tenha sido o dia, que tentou dar em cima dele e talvez ele tenha aceitado seu flerte, flertando de volta e acabaram ofegantes em cima da sua cama.
A partir desse dia, você deu passe livre pra que sempre que Jeno fosse a casa de vocês se ele quisesse te foder, era apenas te puxar e te foder quando ninguém estivesse vendo.
Isso resultou em, fodas no meio cozinha enquanto seus pais estavam no quarto e sua irmã no banho, ou quando sua irmã dizia que iria sair com os seus pais e você iria ficar em casa para estudar, ele também ia direto pra sua casa, apenas para terem um tempinho.
Lembra-se do dia que estava em casa, seus pais e sua irmã saíram para ir ao shopping fazer algumas compras, e você em seu período mais sensível, onde estava morrendo de vontade de apenas se tocar, disse que ficaria em casa, pois estava cansada.
Ao ouvir o barulho do carro saindo da garagem, resolveu ir até o seu quarto, deitando na sua cama, tirando o shorts que usava, afastando o elástico da calcinha e começou a estimular o pontinho inchado e molhado. Logo descendo os dígitos ao lembrar das vezes que Jeno te comia com força, te xingando, e sem perceber, geme o nome de Jeno, chamando por ele, como se ele pudesse ouvir…
E talvez ele realmente pudesse, enquanto subia as escadas, indo em direção ao corredor que dava acesso ao seu quarto. “Tão bobinha…” ele pensava.
Ele parou apoiado no batente da porta, apenas observando a linda visão de você arqueando as costas, de olhos fechados, chamando pelo nome dele, enquanto metia rapidamente os próprios dedinhos dentro da buceta molhada, fazendo um barulhinho repetitivo.
Ele sorri de canto, mostrando alguns dentes, com os braços cruzados, esperando você dar seu show de um belíssimo orgasmo. Após se sentir fraca, voltou a ficar deitada e olhou para a porta, nisso seus olhos se encontraram na imagem de um homem rindo de sua cara.
“Ficamos uma semaninha sem transar e você já tá aí…gemendo meu nome como uma cadela.” ele diz sem desmanchar o sorriso, você não faz ideia de como aquilo massageou o ego dele.
“Como…você entrou aqui…?”
“É sempre bom quando alguém esquece de trancar a porta quando os pais e a querida irmã saem de casa, só pra ir desesperada pro quarto gemer o nome do namorado da própria irmã, né?” totalmente cínico…conseguia sentir toda aquela quentura do seu corpo, começar novamente.
Seu coração batendo ainda rápido, a respiração ofegante, sinais de que estava nervosa com a aproximação do garoto em direção a sua cama.
Parando em frente o móvel, diz “Se me quer tanto assim, implora.” ele não descruzava os braços e olhava no fundo de seus olhos, vendo o interior queimar de desejo.
Você levanta, se ajoelha aos pés dele e se senta sobre suas panturrilhas, apoiando as mãos uma de cada lado do corpinho pequeno e abaixa a cabeça “Jeno…por favor…me fode…” num fio de voz isso sai de sua boca.
“Hmmm…” ele semicerra os olhos, “Isso não foi tão convincente, acho que eu preciso de mais.”
Te empurra no chão com o próprio pé, fazendo-a cair deitada e coloca o pé no meio de seus seios, descendo lentamente, até chegar na sua intimidade, afastando a barra da camiseta, e apertando com força a sua vulva, alguns gemidinhos escapam, como choro, se sentia humilhada naquela situação, inteiramente vulnerável ao Jeno.
“Jeno…”
“Fala princesa, o que foi? O que a minha garota quer?” você conseguia sentir o cinismo pingando em cada apelido fofo que usava.
“Por favor…”
Ele a apertava mais e mais, como se quisesse te deixar fraca, para não conseguir falar.
“Me fode Jeno porra!” você diz, quase gritando, para que saísse tudo de uma vez. “Tsc tsc…olha no que você se tornou…uma puta se humilhando por pau…”
Você se movia contra o pé do maior, em busca de um prazer, “Não se preocupa vadia, vou dar o que uma vadiazinha como você necessita.” ele cuspia as palavras.
Tirando o pé de sua intimidade, ele começa a tirar as próprias roupas, deixando apenas a cueca boxer marcando o pau quase totalmente ereto e se senta na beirada de sua cama, “Vem aqui.” ele aponta com o olhar, para que você se ajoelhasse em frente ele no chão.
Não demora em fazer. Jeno tira por último a cueca, agarra os seus cabelos e segura suas bochechas fortemente em uma mão, formando um biquinho em seus lábios pelo aperto. “Por que caralhos você tem que ser tão parecida com sua irmã de rosto? Me faz lembrar dela e principalmente que eu tô traindo ela com a irmã dela que eu transformei numa puta.”
Sem enrolar muito, ele solta seu rosto, e a mão que estava em seu cabelo força sua cabeça contra o próprio pau, enfiando apenas metade, suas mãos foram até as coxas do maior, arranhando ali, “Não me arranha vadia. Sua irmã vai perguntar depois o porquê da minha perna estar marcada.”
Jeno dita o ritmo que bem queria com sua cabeça, não se importando nem um pouco ao ouvir seus barulhos de desconforto, ou até mesmo quando via suas mãozinhas indo em direção ao rosto, enxugando as lagriminhas, por que ele se importaria se você estava pingando de tesao e desejo por ele agora mesmo?
Ao cansar da sua boca, ele afasta sua cara, novamente puxando seu cabelo, indica com a cabeça que era para você subir na cama, e assim faz quando ele a solta.
Antes de se deitar, você tira a camiseta que ainda cobria seu corpo, o sutiã e a calcinha vão de encontro a camiseta que foi jogada longe. Jeno se posiciona por cima de ti, fazendo você se sentir mais excitada por ter a visão daquele corpo totalmente livre de roupas por cima de ti. Se colocando no meio de suas pernas, ele apoia o próprio peso no braço que estava ao lado de sua cabeça, enquanto o outro braço levava a mão até sua intimidade, brincando com seus lábios encharcados, ameaçando enfiar um dedo, mas recuando.
“Jeno…” você geme, como se implorasse por algo do garoto. “Molhadinha, e eu nem fiz nada…”
O garoto, encaixa o pau entre seus lábios e faz uma massagem boa, batendo no seu pontinho de prazer, recebendo gemidos manhosos seus. Não te prepara antes de enfiar e logo você sente sua buceta preenchida tendo algo ali para pulsar em volta, lágrimas começam a sair pelo cantinho de seus olhos, molhando o rostinho todo, “Era isso que você queria não era? Por que você tá chorando vadia?”
“Ou será que tá tão bobinha pra pensar nas próprias ações que simplesmente não sabe como lidar com tanto tesao que sente?”
Sua cabeça ouvia as palavras, mas elas não faziam muito sentido já que seu corpo estava relaxado demais para pensar.
“Tão bobinha…”
Conforme as estocadas ficam mais frequentes e fortes, seus gemidos iam ficando também mais frequentes. Porém parece que isso não agradava muito os ouvidos de Jeno… “Shhhh quieta, não tô afim de escutar seus gemidinhos de vadia hoje.”
E logo sente dois dedos ocuparem sua boca, te dando algo para chupar, você estava tão boba, que as vezes esquecia de chupar os dedos dele, obrigando-o a enfia-los mais fundo, vendo você novamente “acordar”.
Agora, provavelmente se tivesse alguém em casa, se perguntariam que barulho incessante era aquele em seu quarto, talvez fosse da cama batendo na parede e rangendo, você amava como Jeno conseguia te comer forte, com certeza era o único, que sabia fazer como você gostava.
Logo a mão dos dedos que se encarregavam de deixar sua boca ocupada, foram de encontro ao seu pescocinho, apertando ali, deixando você com uma certa dificuldade de respirar mas nada tão forte. Conseguia ver as veias do Lee nos braços e na mão, te dando uma bela visão erótica da cena. Suas mãozinhas rodeiam o pulso dele, as unhas arranhando um pouco, ele te solta e balança o braço soltando as suas mãos, “Eu já falei pra não me arranhar sua puta.”
Logo a mão volta pro seu pescoço, e o outro braço que apoiava o próprio peso, prendeu seus pulsos juntos acima de sua cabeça, te deixando cada vez mais vulnerável pra ele.
“Eu…eu vou…”
“O que? a vadiazinha já tá pra gozar?” ele novamente tira a mão de seu pescoço, e se retira de dentro de você também, pega o pau e bate ele contra sua buceta totalmente molhada, fazendo você esguichar, molhando o lençol e o abdômen dele, mas como Jeno ainda não tinha gozado, estava claro que ele se enfiaria novamente dentro de ti, não se importando se seu corpo ainda respondia sensivelmente pelo orgasmo recente.
Suas paredes internas o apertam tão forte que Jeno deixa toda a porra escorrer dentro de ti, fazendo você se sentir preenchida.
Jeno te solta, limpando as gotinhas de suor da testa que deixaram o cabelo dele molhado, mas você estava tão bobinha, tão fodida que ficou na mesma posição, de olhinhos fechados, aquela sensação arrebatadora após um orgasmo intenso, dominava seu corpo, “Sujou tudo hein, boa sorte pra limpar isso depois…” 
Ao ouvir barulho de chaves na porta, você volta a realidade, provavelmente agora se viraria nos trinta pra limpar o suor, a porra que escorreu livremente por suas coxas, além de que teria que dar algum jeito de fazer Jeno sair da sua casa passando despercebido por seus pais e pior, sua irmã.
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eh isso, um beeeeeijo 💋
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da5vi · 6 months ago
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O reboot de "Hora do Recreio" que (ainda) não aconteceu (será?)
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Caiu nas graças da internet nos últimos dias uma "bíblia" (documento usado no audiovisual para apresentar personagens, temas, ambientes e outras coisas de uma série em desenvolvimento) para Recess: Next Bell, que seria um spin-off de Hora do Recreio, feita há quase dois anos, em 3 de Junho de 2022.
Ao que parece, ou a Disney+ está analisando os números do clássico, que foi ao ar no Brasil tanto no Disney Channel quanto no SBT (e é uma das minhas séries Disney preferidas), ou os próprios criadores estão muito animados com a possibilidade de retomar a animação. "Nós escrevemos a série original pensando em nossos próprios filhos, por isso ela tem um carinho muito grande", diz o documento. "Fizemos testes com vários grupos de pesquisa, e tudo que pensamos é real: os três grupos adoraram a ideia!"
Os grupos, diga-se de passagem, são a audiência para qual o reboot está sendo escrito: crianças que nunca viram a primeira série, pais que gostam de assistir os episódios com os filhos e adultos (sem filhos) que amam a série e adorariam ver onde estão os personagen.
A ideia de Next Bell é apresentar outro grupo de crianças que frequenta a escola Third Street. Muita coisa mudou e pouca coisa mudou ao mesmo tempo, e a série reconhece isso: Randall, o dedo-duro, será o novo diretor da escola, que está prestes a se tornar uma "penintenciária do aprendizado". A nova gangue decide contar com a ajuda de TJ, que se tornou um adulto rico, preguiçoso e sem vida, para tentar salvar a situação.
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O novo grupo de crianças da Third Street é liderado por Ruby, uma garota birracial que é ninguém menos que a filha de SPINELLI e VINCE. E nele há crianças de diversas etinias também: Montijo, o palhaço da turma, é uma criança latina; Parnelli, um skatista que viraliza no YouTube e não tem medo de nada; Simone, uma garota chinesa-americana adotada por um casal gay fã de teatro e que é a "mestre dos disfarces" e Everett, um rapaz afro-americano que é o cérebro do grupo.
E onde está o pessoal da antiga Third Street?
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TJ, que ficou milionário da noite pro dia após ser expulso da universidade e inventar um novo tipo de videogame que virou sucesso, precisa de seus amigos para ajudar as crianças. E é aí que ele descobre que Ruby é filha de Spinelli, advogada e bissexual (ela participou de uma banda lésbica de neo-punk que se apresentou no coachella e não apenas teve um rolo com TJ, mas talvez também com a GRETCHEN!), e Vince, que por não ser alto o suficiente para a NFL acaba se tornando comentador esportivo.
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Eles então saem em busca dos velhos amigos e descobrem que Gretchen não apenas é uma super cientista que está trabalhando em um combustível a base de areia, mas também é uma super gostosona que mexerá com os sentimentos de TJ. Gus hoje em dia é uma mulher trans, ainda envolvida no exército e que se chama Nikki! Passou por muitos preconceitos, é claro, mas hoje é "a cara do exército" tal qual Gracie Hart em Miss Simpatia 2.
Mikey se tornou um barítono reconhecido mundialmente, mas depois abandonou tudo e virou um guru budista, contraiu uma doença misteriosa e faleceu. Ninguém consegue descobrir seu paradeiro até a gangue aparecer e encontrar, entre seus pertences, uma caixa com anotações que ele deixou para quando se reunissem.
Sim, também fiquei chocado com todos os desenvolvimentos até aqui!
Os grupinhos da nova Third Street também mudaram, até mesmo os garotos do Jardim de Infância, que antes eram primitivos, hoje são rebeldes meio Mad Max da vida. Os escavadores fazem túneis secretos por baixo da cidade, aparentemente, e tem crianças que passam o intervalo tentando hackear sistemas de computadores... o grupo das Patricinhas? Simplesmente inclui garotos e crianças não-binárias também...
...E isso nos faz pensar: a Disney de hoje, sob a tutela do chato de galochas chamado Bob Iger, seria capaz de produzir uma animação onde parte da audiência conta com crianças, tão transgressora e que toca em tantos grupos minoritários?
Não que seu antecessor, Bob Chapek, tenha sido uma luz no fim do túnel: não quiseram fazer uma série de Lizzie McGuire falando sobre uma mulher aos 30 anos, fazendo feio com Terri Minsky mais uma vez...
Talvez seja por isso que a bíblia tenha vazado, para atiçar os fãs a cobrarem a Disney um desenvolvimento da série. Nunca fiquei tão animado com um reboot, e é óbvio que fiquei triste com a morte do Mikey, mas achei algo muito ousado, louco e ao mesmo tempo mais realista que muitos outros reboots como Fuller House, que em determinado momento viveu de recriar cenas icônicas da série antiga.
Queria MUITO que a Disney tivesse colhões para seguir em frente com a série, pois é só observar a própria programação do Disney Channel para ver que o canal se sustentou e se tornou grande em meados dos anos 2000 por fazer produções voltadas a todas as crianças: sempre tinha crianças latinas, negras, judias... todas bem representadas e com suas individualidades e ancestralidades respeitadas.
Mas o Disney+ quer viver de spin-off de Marvel e Star Wars, há anos não lança conteúdo bom e diverso (e não falo nem apenas de diversidade cultural aqui, é porque eles não saem de Marvel e Star Wars há pelo menos cem anos mesmo) e se recusam a atender a demanda do pessoal que assina a plataforma porque cresceu com as produções do Disney Channel...
Nos resta pentelhar ainda mais para que coisas como Recess: The Next Bell possam acontecer. Para ler o material completo (em inglês) é só acessar esse tweet.
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lacometedemarie · 1 year ago
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𝐀𝐋𝐓𝐎, 𝐐𝐔𝐄𝐌 𝐕𝐄𝐌 𝐋𝐀́? oh, só podia ser o MARIE-ANNE “MEI” LIU D'ÉTIOLLES, a selecionada da D'AUBELAC de VINTE E DOIS ANOS. como é bom recebê-la! não poderia normalmente comentar nada, mas saiba que você é uma das minhas favoritas, já que é tão doce e carismática. só espero que não seja tão temperamental e desajeitada quanto as revistas falam. por favor, por aqui, estão todos lhe esperando!
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎.
Dinheiro é para poucos naqueles tempos, muitos países sofreram as consequências devido as guerras travadas, mas a China se manteve firme, apesar dos problemas econômicos que seguiram, hoje é um dos impérios intactos pelos problemas econômicos que dominaram o mundo por muitos anos. Foi esse país que conseguiu um ótimo negócio com um Lorde francês que fazia parte da lista minúscula de milionários no mundo, obrigando-o a viver alguns meses por lá antes de retornar para a sua casa na França. Foi nessa que conheceu e se apaixonou pela Senhorita Liu, que, infelizmente, estava grávida quando o conheceu e precisava ir embora do país. Algum mistério vivia por trás daquela gravidez, e uma tentativa de assassinato fortaleceu isso. Marie-Anne já tinha nascido quando chegaram no país, agora a sua mãe estava casada, e sempre fez questão de educa-la e cria-la como sendo filha legítima do francês que lhe ajudou na fuga, o grande amor da sua vida. O lance é que Marie-Anne foi criada como uma princesa, educada e tratada como tal, os melhores vestidos, os melhores tutores, a melhor comida, ainda sim, a garota se tornou uma verdadeira princesa da Disney, cozinhava sempre que podia, fazia parte da organização da casa, se dava bem com os funcionários e pessoas que viviam nos arredores, era simplesmente apaixonante.
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(mais informações abaixo)
𝐈𝐍𝐅𝐎.
pronomes. ela/dela • gênero. mulher-cis • nacionalidade. francesa • etnia. chinesa • sexualidade. demipanssexual • aniversário. novembro, 9 • signo solar / lunar. escorpião / câncer • altura. 161cm • cor dos olhos. preto • cor do cabelo. castanho-claro • porte físico. magro • roupa. vestidos em grande maioria, quanto mais fofa for a roupa, mais ela se atrai, ainda que a sua personalidade as vezes não combine com ele, cores pasteis e diversas são muito comuns, mas a sua preferida é amarelo, gosta de tecidos leves e estampas diversas • acessórios. joias sempre, seja relógios até os brincos, gosta de combinar, usa uma pulseira com relicário com a foto de sua mãe e de seu padrasto, também usa enfeites no cabelo • sapatos. sapatos de salto e tênis, depende do momento, gosta de conforto acima de tudo (um pouco além do simples luxo).
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𝐁𝐈𝐎.
Dinheiro é para poucos naqueles tempos, muitos países sofreram as consequências devido as guerras travadas, mas a China se manteve firme, apesar dos problemas econômicos que seguiram, hoje é um dos impérios intactos pelos problemas econômicos que dominaram o mundo por muitos anos. Foi esse país que conseguiu um ótimo negócio com um Lorde francês que fazia parte da lista minúscula de milionários no mundo, obrigando-o a viver alguns meses por lá antes de retornar para a sua casa na França. Foi nessa que conheceu e se apaixonou pela Senhorita Liu, que, infelizmente, estava grávida quando o conheceu e precisava ir embora do país, ninguém sabe exatamente o que levou a mulher a sair, ainda mais sendo uma das funcionárias preferidas da família real chinesa.
Algum mistério vivia por trás daquela gravidez, e uma tentativa de assassinato fortaleceu isso, a mulher não disse uma palavra sobre o que tinha acontecido, apenas pediu que fosse embora com o nobre até a França. Marie-Anne já tinha nascido quando chegaram no país, agora a sua mãe estava casada, e sempre fez questão de educa-la e cria-la como sendo filha legítima do francês que lhe ajudou na fuga, o grande amor da sua vida. Mei era a forma carinhosa que a mãe lhe chamava, isso até o dia de sua morte, que fez com que Marie-Anne se afastasse ainda mais da cultura chinesa e da sua origem.
O lance é que Marie-Anne foi criada como uma princesa, educada e tratada como tal, os melhores vestidos, os melhores tutores, a melhor comida, ainda sim, a garota se tornou uma verdadeira princesa da Disney, cozinhava sempre que podia, fazia parte da organização da casa, se dava bem com os funcionários e pessoas que viviam nos arredores, era simplesmente apaixonante. A ideia de fazer parte da seleção veio dela, completamente encantada com a princesa desde cedo, viu nesse evento uma oportunidade de aproximar de seu objeto de grande admiração, mesmo que o pai estivesse relutante sobre isso. A grande surpresa foi ter sido chamada, a inscrição foi o limite de sua pequena ambição, mas não escondeu a alegria por isso.
Dessa maneira que Marie-Anne chegou no palácio de Versalhes, com todos os seus vestidos de tecido fino e jóias requintadas, todo o carisma e seu espírito desajeitado, tudo o que ela queria era estar perto da princesa e, pelo menos, ser amiga dela, não se importava se ia ou não ganhar aquela seleção, ela só queria ver a sua ídola de perto.
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azclie · 1 year ago
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Praticava um excercício de respiração enquanto, enfileirada — em uma linha que, diante aquele momento lhe pareceu gigante — , tentava não pensar em nada que pudesse fazê-la se sabotar indiretamente. Nunca fora insegura, era leve como uma pluma, mas estava começando a ver defeitos em si que, junto a todas as outras garotas, nunca havia reparado antes. Se prender em detalhes era algo que Azélie costumava fazer, gostava das pequenas coisas, mas não se permitiria aquele momento. O foco era outro. Assegurando-se assim de manter a postura ereta e a calma que progressivamente se esvaía conforme olhava para o lado e via uma garota mais alta ou um cabelo mais sedoso, respirou fundo novamente, apertando as alças da maleta e voltando a repassar um vocabulário rebuscado que não utilizava normalmente, mas sabia que seria útil naquele momento.  Quando seu nome fora chamado, sentiu uma onda de pânico atravessar seu corpo de ponta a ponta. Azélie Veilmont Toussaint nunca soou tão mal em voz alta como agora. Deixando até mesmo um rastro de um arrepio gelado fazer com que os pelos da nuca se eriçassem. Se sentir daquela maneira era uma novidade, mas não se deixou abater. Apenas fora necessário mais um inspirar profundo, erguer o queixo, empinar o nariz fino e puxar com cuidado a mala que se arrastou em pequenas rodinhas emperradas.
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SB: qual foi a coisa que mais te surpreendeu assim que você chegou ao palácio?
A: Eu seria muito clichê se dissesse que o palácio como um todo fora uma grande surpresa pra mim? Quer dizer, por mais que não tenha sido a minha primeira vez no castelo, já que o meu trabalho me permitiu vir algumas vezes à Versailles e poder conhecê-lo anteriormente, nunca pude explorá-lo de verdade. Achei a arquitetura magnífica! A sala de artes e exposições, sem dúvidas, é a minha preferida. Por mais que soubesse que a monarquia é uma apreciadora de nata de artes, nunca vi nada assim de perto. Foi muito gratificante.
SB: você está aqui há algum tempo, nos conte o que você traria de casa para cá e levaria daqui para casa?
A: Eu poderia levar algum ajudante das selecionadas? (risos) Normalmente, eu faço todo o trabalho sozinha então seria muito bom ter um par de mãos para extras me ajudar com as tarefas. Brincadeiras à parte, existem muitas coisas daqui que eu gostaria de poder ter um pedacinho em minha província. O jardim, principalmente. Nunca vou me cansar de poder andar por ele, é de longe um dos jardins mais bonitos que já vi. Mas só existe uma única coisa que poderia pensar em trazer junto comigo: O meu estúdio de artes. Era o meu espacinho pra pintar, esculpir e desenhar. Uma bagunça completa, eu confeso (risos), mas é uma das poucas coisas que me fazem quem eu sou, e me expressar.
SB: tem alguma coisa que pareceu bizarro para você na realeza, até agora? e surpreendente?
A: Bizarro? Hm... A quantidade absurda de talheres para uma só refeição, talvez? (risos) Acredito que não seja exclusivo da realeza mas eu sempre acho muito bizarro tantos talheres e tantas funções pra eles. Mas prometo que em algum momento eu vou me acostumar! Já surpreendente eu acho que posso falar dos funcionários. Todos são tão eficientes e tem uma postura tão segura, é... Extraordinário.
SB: acredita que irá aprender a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
A: Não posso colocar certezas no futuro, mas tenho me empenhado muito no meu presente. Gosto de aprender coisas novas e me dedico muito em tudo o que me proponho a fazer. Então, posso dizer que se depender de dedicação, definitivamente serei uma das melhores rainhas que esse país já viu!
SB: está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas? como é esse convívio para você?
A: As pessoas novas, não. Mas as normas, talvez. Não estou acostumada a seguir tantas regras, vim de Wavignac, estive cercada da natureza desde que me entendo por gente, não existiram muitas diretrizes para mim ao longo da vida. Mas estou aprendendo a lidar com elas gradativamente, porém confesso que tem sido uma tarefa mais árdua. Lidar com as pessoas, no entanto, é algo que o meu trabalho sempre me ensinou a fazer. Quanto a isso, eu nunca tive maiores problemas.
SB: teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
A: Conheci alguns, superficialmente. Infelizmente não tive tempo de manter uma conversa longa o suficiente para saber mais sobre os seus respectivos países, mas certamente pretendo conhecê-los melhor.
SB: como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
A: Confesso que foi surpreendente perceber que as Selecionadas que eu conheci eram bastante simpáticas e gentis. Me preparei psicologicamente para muito drama, o que, felizmente não aconteceu. Aparentemente sáficas são muito educadas, foi gratificante perceber isso. Mas, bom, não tenho muito a dizer quanto a impressão que eu tenho deixado. Tenho sido muito simpática e educada, mas a forma como as outras pessoas recebem as minhas intenções nem sempre são como eu as exponho. Não tenho como saber.
SB: como você acha que será seus encontros com a princesa? vocês já tiveram momentos compartilhados?
A: Sim, menos do que gostaria, confesso. Mas espero que os nossos próximos encontros possam compensar todos os outros que não tivemos. Sei que ficar tão ansiosa com isso não é tão bom, mas é inevitável não me sentir assim com a idéia de passar um tempo à sós com a Tony.
SB: e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
A: Acredito que ser comprometida com os meus objetivos é um bom diferencial. Sei que parece uma resposta muito vaga, mas me comprometer implica estar disposta a fazer o que estiver ao meu alcance pelo objetivo. Seja ajudar as pessoas, cumprir com minhas funções como rainha, ser uma excelente esposa... Tudo. Sou extremamente leal aos meus propósitos, e deposito amor em tudo o que faço. 
“por favor, o palco é seu. você tem cinco minutos, como especificado na carta. boa sorte.”
Com cuidado, posicionou-se no centro. Agachando-se para abrir a mala e tirar de dentro dela o cavalete portátil que, aplicadadamente, tratou de montar, mesmo sabendo que, quanto mais tempo perdia naquilo, menos lhe sobraria para o que precisava ser feito. Tirou o bloco de papel em branco na sequência, apoiando-o em cima das vigas de madeira. Azélie havia pensado em pintar, mas sabia que levaria mais tempo do que o objetido, não sendo uma escolha sábia diante a platéia que a assistia. Precisava ao menos, não falhar daquela vez. Então, com um pedaço curto de carvão e as pontas dos dedos, traçava linhas rápidas e precisas na folha em branco. Toussaint era bastante perfeccionista, sendo algo que a limitava em arriscar-se muitas vezes pelo medo de cometer erros, porém, naquela vez, decidiu mostrar um pouco do diferencial que poderia ter citado na pergunta anterior, mas não se permitiu falar. Afinal, não era apenas nisso que conseguia se arriscar e obter sucesso. Com sua modelo há poucos metros de distância, sentia que poderia fazer qualquer coisa desde que ela continuasse mantendo os olhos atentos em si. Era de fundamental imporância em outros momentos, mas principalmente naquele. Oscilava o olhar entre o papel e a mulher, escorregando tanto o pedaço curto da rocha quanto as pontas dos dedos, deixando um rastro de sujeira e mancha que certamente faria uma enorme diferença no fim do seu trabalho. Pintar rostos sempre fora de extrema dificuldade para Veilmont, mais ainda com matérias-primas não convencionais, porém, sabia ser um talento desenhar e esculpir em qualquer coisa, certo? Precisava se destacar de alguma forma. Anunciado o fim do seu tempo, deixou de lado o carvão ainda menor do que quando havia iniciado o trabalho, puxando um pedaço de papel para limpar as mãos. Por fim, meticulosamente, virou o cavalente para a audiência que, aquela altura, esperava que estivesse curiosa com o que estava produzindo. Relevando assim, um retrato fidedigno do roso da princesa Tony esculpido em traços de carvão e manchas precisamente bem posicionadas. Sorriu, não sabendo se estava fazendo-o por orgulho ou vergonha. Não existia muito o que pudesse fazer agora que, ao revelar o seu talento, não tinha mais nada a dizer. Apenas esperava agradar, mesmo que fosse uma única pessoa. A que mais importava.
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booklovershouse · 8 months ago
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Oieee, booklovers!
Esses dias, anda meio complicado fazer qualquer coisa, pq tem uns 918181727 trabalhos, tarefas e provas da escola (mal fez um mês de aula mas é isso aí, um "viva" ao ensino médio!). Então (1) eu não estou com coragem pra fazer nada e (2) eu não tenho tempo pra fazer nada, o que significa que tenho escrito os posts de pouquinho em pouquinho nesse meio tempo.
🪻| A Menina que Roubava Livros
Esse aqui eu mencionei recentemente (e estou mencionando dnv) então não vou falar sobre a história outra vez 🤡👍🏻
Mas olha, eu sou APAIXONADA nesse livro. Sério, eu amo tudo: a diagramação, escrita do autor, a estética, os personagens, a história, tudo simplesmente perfeito!!!!
🪻| Entre 3 Mundos
Uma fantasia nacional. Não sou muito fã do gênero, então não vou terminar a saga, mas esse livro tem a vibe das Winx ~ vcs vão entender quando eu começar a contar.
Pois bem, aqui nessa história, nós temos três mundos: o normal, o meio-mágico e o mágico. Alisa nasceu no mundo normal, mas descobriram que ela na verdade era do mundo meio-mágico, algo raríssimo. - isso não te lembra alguma coisa?
Então, na cerimônia onde cada aluno do mundo meio-mágico recebe um livro com seu personagem (e seus poderes), Alisa não recebe seu livro e é aí que o mistério começa.
🪻| Geekerela
Uma releitura geek de Cinderela (que descoberta, hein? 🤡), Geekerela conta a história de Elle, uma garota apaixonada por uma série de ficção científica (estilo Star Wars / Star Trek) que agora virou modinha e ganhou vários fãs só porque Darien Freeman - astro de uma série adolescente - irá protagonizar o remake.
É impossível não se identificar com esse livro! Quem nunca ficou com raiva dos "fãs Nutella" que gostam só pq virou moda, enquanto vc chegou lá quando tudo era mato?
Além de tudo, tem um romance fofíssimo, bem clichê e engraçadinho :3
🪻| Victoria e o Patife
Romance de época "adolescente" com linguagem próxima à contemporânea? Temos também!
Victória é uma garota teimosa que resolve casar com um cara que conheceu durante uma viagem de navio. Porém, o irritante Jacob, comandante do navio, não aprova a ideia - e fica pegando no pé da Victoria dizendo que o noivo dela não presta. Será que ele está certo?
Na época, eu favoritei esse livro, mas não sei pq. De qualquer forma, eu não tinha lido taaaantos romances ainda, então tudo era "inovador e revolucionário" 🤡👍🏻
🪻| Cinder
Outra releitura de contos de fadas pq eu AMO!
Entretanto, enquanto Geekerela é uma releitura de Cinderela onde tem uma série de ficção científica, Cinder ✨É✨ a série de ficção científica!
Cinder é uma garota ciborgue e a melhor mecânica que Nova Pequim já viu. Como na história clássica da Cinderela, ela vive com a madrasta má e as duas filhas dela (embora uma das meninas se salve do estereótipo). Tudo corre normalmente até que, um dia, Cinder recebe um cliente inesperado.
~ Cinder é o primeiro livro da saga das Crônicas Lunares, seguido por Scarlet, Cress e Winter, além dos dois extras: Stars Above (contos) e Levana.
🪻| Sem Coração
Um dos meus xodós da Marissa, que eu vivo panfletando por aqui - ela deveria me patrocinar, sério! Inclusive, a segunda versão do musical de Heartless saiu no YouTube esses dias, pra qm quiser assistir :)
Como já disse antes, Sem Coração se passa no País das Maravilhas, bem antes de Alice cair na toca do coelho. Aqui, vc vai acompanhar a história de Catherine e como ela se tornou a temida Rainha de Copas.
~ E, é claro, tem muitas referências a Alice no País das Maravilhas 🫶🏻✨
🪻| Renegados
Outro da Marissa Meyer (se ela é minha autora preferida?Talvez)
No mundo de Renegados, se vc tiver poderes, vc tem duas opções: ser um herói ou vilão. Caso escolha ser um Renegado, terá que seguir todas as 9172827 regras e agir de acordo com elas. Se quiser ser um vilão, terá q se esconder e ser caçado por eles.
Ou, quem sabe, começar uma nova guerra.
Que é o que Nova Artino fará.
🪻| Namorado de Aluguel
Gia é uma garota que tem a vida perfeita. Quer dizer, até seu namorado terminar com ela bem no dia do baile, onde ela finalmente o apresentaria para as amigas, que mal acreditam na existência dele.
Então, ela vê Hayden no estacionamento.
Ainda que tenha acabado de levar um fora, Gia não pode entrar sem um par e, principalmente, ser obrigada a admitir que inventou um namorado para impressionar as amigas. Então, ela acaba chamando-o para ser seu namorado falso.
Mas quem sabe esse namoro falso não se transforme em verdadeiro?
🪻| Fazendo Meu Filme
Escrito pela Paula Pimenta (além de nacional, é de uma das minhas autoras favoritas), esse livrinho cor de rosa conta a história da Fani, uma garota apaixonada por filmes e (pelo professor de biologia-) que está no final do ensino médio e sonha em dirigir seus próprios filmes.
Mas, Fani vai descobrir que "nenhum filme é melhor do que a própria vida" :)
~ amo FMF, mas às vezes acho q a equipe da Paula se concentra demais nele. Tipo, FMF tem HQ's, diário, duas edições especiais e filme. Mas e MVFS? Nada, nadinha. Agora advinha de qual eu gosto mais? 🤡
Enfim povo, é isso, desculpa a "revolta" aqui no final kkkkkkk
Bjs e boas leiturass <33
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