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Eu estava pensando...

Outro dia eu estava conversando de um amigo meu e - conversa vai, conversa vem - começamos a falar sobre o que é felicidade. O que é ser feliz de verdade, não só aqueles momentos passageiros de alegria.

Sabe, por cerca de 6 anos, vivi com um peso em mim, no meu peito. Uma sombra escura. Cercada por uma névoa.

Mesmo quando estava tudo bem, essa entidade me cercava, me oprimia. Só queria que os dias acabassem para eu poder dormir. Mesmo quando eu estava bem, eu não estava realmente bem, mas depois de um tempo, eu nem percebia mais isso.

Sinceramente não querer me machucar, já era estar ótima para mim, porque isso foi uma constante por anos. Amigos me perguntavam se eu estava bem e eles não acreditavam quando eu dizia que sim. Mas nem sempre eu estava mentindo, para mim, aquilo era estar bem.

Ao mesmo tempo, algumas vezes me ocorria a sensação de que eu não estava vivendo, só existindo, que eu estava me contentando com pouco, que eu aceitava ver a vida sem brilho porque era melhor do que não ver vida alguma, por ter medo de todas as vezes que eu não quis ver vida alguma.

Eu só seguia em frente, tentando fazer o que eu gosto e, mesmo assim, tudo era um esforço, um sacrifício.

Quase nada fazia valer muito a pena levantar da cama de manhã, então eu levantava mesmo sem ver um motivo, porque se eu fosse esperar achar algum, eu só voltaria a dormir (ou tentar, uma vez que só conseguia dormir entre 3 e 4 horas por noite, quando dormia).

Me disseram muitas vezes que eu não podia viver pelos outros, que eu tinha que parar de sempre tentar agradar em detrimento do meu próprio bem estar ou vontade, mas eu não sabia viver por mim, nem via razão para isso. O sorriso daqueles que eu amo parecia a única luz, então sim, eu vivia pra isso.

Era como uma casca vazia

Viver por mim seria viver por nada, mudar por nada, lutar por nada. Esse é um dos motivos pelos quais eu não me importei em me ferir. Quem se importa com mais uma rachadura em uma casca de ovo vazia?

Era um dos motivos pelos quais eu não queria me dar ao trabalho de procurar ajuda, contar pra minha família que meu sorriso era uma mentira, ou mesmo só admitir que eu precisava de ajuda. Pra mim não valia a pena, sabe?

Pra quê? Me salvar? "afinal não tem o que salvar" eu pensava. Eu já me considerava um corpo se vida, só não queria fazer nada pra não machucar quem eu amo...

Mas a vida dá voltas, né?

Conheci pessoas maravilhosas, que me infernizaram a vida pra eu procurar a tal ajuda que eu precisava, e como infernizaram haha.

Fiz por um tempo (um semestre) e parei. Continuaram no meu pé pra eu voltar, todo dia eu ouvia "terapia, terapia, terapia...".

Acabei indo né? Não tinha mais o que fazer mesmo... É isso ou mais nada

Faz quase 1 ano, e não muito antes comecei a ir no psiquiatra.

Depois disso, ainda continuei na minha montanha-russa particular. Altos e baixos, baixos e altos. Pequenos altos e baixos profundos.

Me sentir física, mental e emocionalmente esgotada foi um estado recorrente no meu dia a dia, e muitas vezes quis largar tudo, jogar tudo pra cima e voltar pro fundo do poço, ficar lá encolhida, era frio e duro, mas era familiar. Afinal, se eu melhorasse muito pra depois cair de novo? Valia a pena o risco de voltar pra lá tendo sentido o sabor do que era estar bem?

Ou era melhor nunca sair? Continuar vendo a vida de forma embaçada, acinzentada?

Verdade seja dita, ainda tenho esse medo, e sei que ainda vou ter altos e baixos, ainda vou cair muito. Mas agora sei de verdade o quanto vale a pena levantar.

Não me contento mais com névoa ou me restringir a tons de cinza. Eu vejo cor, sinto cor, eu sou cor.

Eu quero viver fora do poço e respirar ar puro, quero ser livre e quero viver.

Em seis anos eu mal me sentia um ser humano, agora me sinto Eu Mesma - mesmo ainda sem entender exatamente o que isso significa -, eu sinto.

Sou Eu. Esta sou eu.

Tenho preguiça, mas quero sair da cama, quero fazer as coisas acontecerem, quero ver pessoas, ouvir risadas e rir, participar de conversas. Eu quero viver a vida da minha forma, e quero vivê-la por mim. Quero realizar meus sonhos.

Me sinto leve. Tão leve que eu sei que posso voar, e posso voar longe. Pela primeira vez, sinto que mereço voar, me realizar, me permitir. Mereço ser mais do que uma casca vazia, uma marionete ou uma atriz que só finge um sorriso. Mereço ser no sentido mais profundo da palavra.

Sei que ainda tenho um longo caminho pela frente, e que tive sorte, já que tantas pessoas não chegam onde cheguei em tão pouco tempo. Mas por seis anos eu não pude dizer o que eu finalmente posso. Digo ainda com medo de cair, mas digo sem dúvidas.

Agora

Eu sou feliz

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HAPPY PRIDE MONTH!🏳️‍🌈🏳️‍🌈🏳️‍🌈

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Meu adeus para você foi um desejo uma súplica. Agora repito: entrego nossos caminhos a Deus. Peço a Ele que nos encontremos novamente.

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Proving a point to my boyfriend.

PLEASE REBLOG if you (male or female) believe it is perfectly okay and natural for a guy of any age to cry

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the frozen 2 trailer just dropped reblog this if you think disney should give elsa a girlfriend

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"Pessoas mudam"/"pessoas não mudam"

Pessoas são pessoas, são indivíduos. Umas mudam, outras não. Algumas mudam sem nem perceber, outras tentam, mas falham.

Somos diferentes uns dos outros, não podemos afirmar que todos são iguais. Não se trata de escolher um lado e viver de acordo com isso. Se trata de ter a habilidade de perceber o quanto vale a pena esperar que alguém mude, ou se deveríamos mesmo esperar.

Nunca é assim tão fácil. Com pessoas nunca é preto ou branco.

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Eu costumava achar que força se tratava de conseguir segurar as lágrimas, esconder fraquezas, de lidar com tudo sozinho(a) e em silêncio. Não é mais assim, agora tudo isso é só um velho hábito do qual não consigo me livrar.

Agora, vejo força como a capacidade de se reerguer de novo e de novo; de se levantar mesmo sabendo que você pode cair de novo; de continuar em frente. Não importa se você chorar, ou se não consegue lidar com tudo por si só, essas coisas não te fazem fraco(a), te fazem humano(a). O que importa é: continue lutando, vivendo, respirando. Você já é muito mais forte do que pensa.

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“Um dia nossos sonhos vão ser tão reais, que ao invés das mãos, vamos nos dar asas.”

— Lucão.

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Telegramas - Lucão

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Amigo: Você está bem?

Eu: Claro.

Amigo: Mesmo? Ou você está mentindo pra eu não me preocupar?

Eu: Eu?? Quero que caia um raio aqui, agora mesmo se for mentira!!!

Céu:

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Minha releitura para campanha “trate seu preconceito” @gabriel_vitalino.

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Você não pode julgar a pessoas só porque elas pecam de uma forma diferente da sua.

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Somos o reflexo dos sonhos pelos quais lutamos e dos caminos que usamos para alcançá-los

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Quero explodir as grades e voar, não tenho pra onde ir, mas não quero ficar.

Engenheiros do Hawaii.  (via abulias)