Missão (inicial): ouvir cada uma das músicas do livro "1001 Songs You Must Hear Before You Die". Realidade: falar de um tudo e disseminar o caos. Siga @debbiehell no Instagram e no Medium // Ouça @debbierecords no Spotify e na www.mutanteradio.com toda quinta 20h
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#612. Guilty by Association - Joe Henry and Madonna (1996)
Parceria entre Madonna e seu cunhado (?) pra um cover em que ela canta a parte do cara do REM. Não entendi absolutamente nada dessa história, mas o som é bem late 90′s vibes mesmo.
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#611. I Want You Back - Hoodoo Gurus (1984)
Antes do The White Stripes surgir com o revival de garage rock (sdds), bandas da Austrália já estavam dando a letra com Radio Birdman, The Scientists, The Saints e The Victims.
O Hoodoo Gurus é quase um supergroup dessa cena: o guitarrista e baterista vieram dos The Victmis, o outro guita veio dos Scientists, e montaram a banda pra tocar cover (?) mas acabaram tendo uma crise de bom senso.
#i want you back#hoodoo gurus#garage rock#radio birdman#the scientists#the victims#austrália#1980s#1980s music#1001#1001 songs#1001 músicas
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#610. Withered and Died - Richard and Linda Thompson (1974)
Folkinho que lembra Cohen e Cat Power.
O casal se conheceu em um estúdio em 69, gravou várias coisas juntos, Richard largou Linda que estava com ~problemas~ por outra mulher e 20 anos depois se reconciliaram.
Não falo nada.
#withered and died#richard and linda thompson#1970s#1970s music#folk#folk rock#leonard cohen#cat power#1001#1001 songs#1001 músicas
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#609. Tomorrow Never Knows - The Beatles (1966)
Se em 63 os Beatles tavam naquele papo de segurar a mão da garota no pátio do colégio, em 66 a vibe era de alinhamento espiritual pra cima.
Última faixa do Revolver, a música é um dos primeiros exemplares de rock psicodélico da época, com direito a trechos inspirados na obra Psychedelic Experience, do ~guru do ácido~ Timothy Leary
#tomorrow never knows#the beatles#1966#1960s music#1960s#psychedelic experience#timothy leary#lsd#1001#1001 músicas#1001 songs
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#608. Sweet Disposition - The Temper Trap (2008)
Indie radio friendly.
Falsettos que lembram Coldplay em tudo e no livro vem com as refer��ncias de Jeff Buckley e Thom Yorke.
Tá na trilha de 500 dias com ela, então não vou nem discutir.
#sweet disposition#the temper trap#2000s music#2000s#coldplay#jeff buckley#thom yorke#1001#1001 songs#1001 músicas
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#607. The Bomb! (These Sounds Fall Into My Mind) - The Bucketheads (1995)
Durante os meados dos anos 90s produziu-se várias faixas radio-friendly de house music, mas (aparentemente) essa foi uma das que melhor envelheceram.
O refrão (these sounds fall into my mind) na verdade é uma adaptação `a verdadeira frase “street sounds swirling through my mind”. E, apesar da versão ~comercial~ ter cerca de 3 minutos, o anthem é de 14:45.
#the bomb!#these sounds fall into my mind#the bucketheads#1990s#1995#house#disco#1001 songs#1001 músicas#1001
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#606. Freedom - Wham! (1984)
Música que vem da sequência de charts “Wake Me Up Before You Go Go” e “Careless Whisper” a faixa soa como Motown, mas ainda soava contemporânea (de 1984). E as letras de coração partido de George Michael caíam como uma luva.
Anos depois, já separado da banda, George gravou “Freedom 90′s”, uma espécie de sequência em que utiliza um pouco da canção original.
#freedom#wham!#1980s#1980s music#1984#wake me up before you go go#careless whisper#motown#george michael#freedom 90#1001#1001 songs#1001 músicas
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#605. The Grand Tour - George Jones (1974)
Um dos maiores intérpretes da música country - mais de 70 vezes nos charts - e uma típica música de sofrência sobre seus problemas de alcoolismo-amorosos.
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#604. Happenings Ten Years Time Ago - The Yardbirds (1966)
Aparentemente a única faixa do grupo com Jeff Beck e Jimmy Page tocando guitarras juntos.
Era só isso mesmo.
#happenings#happenings ten years time ago#the yardbirds#1960s music#1960s#1966#1001#1001 songs#1001 músicas
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Johnny - Strawberry Licor (2019)
Dica pra quem tá vacilando, saiu essa semana o novo disco da banda de Itapetininga, Strawberry Licor (eu amo esse nome).
Lançada em 2016, o trabalho do Pupsy mostra um som mais puxado pro roquinho saquinho de lixo 90s que a gente ama, como Pavement, Second Come e Sonic Youth. Já neste segundo disco, eles baixam um pouquinho mais a linha do noise-rock e na carga intimista do trabalho, com aquele sentimento bittersweet de lembrar da nossa infância com os boletos da vida adulta batendo na porta. Bem bom pra tá naquele momento de viver mais por dentro do que por fora.
O disco acabou de ser lançado pela Midssummer Madness, e foi gravado no habitat natural dos meninos, o estúdio Napô Place. Destaque para os clipes de I Feel Like a Kid (lançada ano passado) e Caballero, e R.e.m., Sonic Tails, e Little Mouth pra ouvir quieto.
Vem ouvir o álbum dos menino aqui: Johnny - Strawberry Licor
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Tarantino Sounds: uma tarde recheada de shows, dj set e cerveja
Sábado, dia 26 de janeiro, o bairro do Limão recebe a terceira edição do festival Tarantino Sounds, organizado pela cervejaria Tarantino, com direito a shows, dj set, food truck, flash tattoo e um total de 9 cervejarias com fabricação própria dentro de SP.
No palco, a banda Mel Azul (que surgiu em 2008 como uma banda de rock instrumental psicodélica), apresenta seu segundo álbum, “Bonde do Esgoto” com seu estilo totalmente reinventado, viajando pelo rap, pop, e funk norteamericano. Tratando de temas sociais e culturais da modernindade, os integrantes se revezam nos vocais enquanto deixam escapar sua essência psicodélica nos timbres e deboche próprio.
A tarde contará também com a aclamada Molho Negro, banda que faz um dos shows mais legais da cena alteranativa atual apresentando seu recém-lançado segundo disco sem medo dos efeitos do tempo e maturidade em suas composições. A angústia e a raiva continuam com seu lugar garantido, a diferença é que os questionamentos são outros: sai o teenage drama, entra “o choque absoluto de viver em um país brutal e desigual, em um tempo e espaço marcados por egoísmo, violência, consumismo e darwinismo social” (e tão errado?). Encontramos nesta nova fase uma série de mini-manifestos como as faixas "Classe MédiaLoser", "SUV", "Mainstream" e "Ansioso, Deprimido, Entediado" que refletem o momento sombrio e sem perspectivas permeado pela tensão social generalizada.
E, entre um gole e outro, a discotecagem do festival fica por conta da dupla de djs Debbie Hell (Debbie Records) e Honey Pye (Cansei do Mainstream). A dupla de produtoras de festas e conteúdo musical (blogs, programas de rádio, cobertura de shows) se revezará na abertura, fechamento e intervalos de show selecionando músicas de seu universo.
O evento ainda contará com diversas atividades como street basketball, fliperamas, futebol de botão e o pessoal da Devaneio Tattoo com um flash especial.
Evento acontece entre 12h e 21h, a entrada é gratuita e os chopps de 300ml variam entre R$10,00 e R$15,00. As cervejarias participantes são: Nacional, Vortex, Goose Island, Capitão Barley, WOT, Van Der Ale, Avós, Dogma e Tarantino.
Nos vemos lá: Rua Miguel Nelson Bechara, 316. Bairro do Limão.
#cervejaria tarantino#molho negro#mel azul#tarantino sounds#debbie records#cansei do mainstream#fest#festival#SP#feriado
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#603. Dear Mama - 2Pac (1995)
Um dos hits mais queridos do rapper, começa com o depoimento de sua homenageada mãe relembrando os dias na prisão por seu envolvimento com os Panteras Negras.
Quando a música foi lançada 2Pac estava ironicamente atrás das grades também ( ironicamente por estupro, logo ele, que era meio que o único rapper da época a ter um pingo de empatia com as mulheres).
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#602. Private Dancer - Tina Turner (1984)
Música responsável por levar Tina ao ~topo do estrelato~ aos 45 anos.
A música foi originalmente oferecida para o Dire Straits, mas no meio do caminho alguém sentiu que a letra não era coisa de menino (eu tô rindo sim).
Gravada com Jeff Beck, o guitarrista recorda de ter pedido para que Tina assinasse sua guitarra. E ela fez. Com um canivete <3
#tina turner#private dancer#dire straits#jeff beck#1980s#1984#stardom#1001#1001 songs#1001 músicas#hit
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#601. I Will Always Love You - Dolly Parton (1974)
Não, não é da Whitney.
Inclusive não só foi escrita pela própria Dolly Parton como saiu no álbum de Jolene. Discasso pra uma sofrência.
A música foi originalmente escrita para lamentar o fim da parceria musical (estritamente profissional) entre Dolly e Porter Wagoner.
Aí veio Whitney em 1992 e fez a sua versão para o filme O Guarda-Costas, ficando 14 semanas em #1 e vendendo 13 milhões de cópias, um recorde para uma artista feminina naquela época.
Vale lembrar que na época da primeira versão, Elvis chegou a cogitar a fazer um cover, mas Dolly não quis dividir os direitos, e disse não. Ao Elvis.
#i'll always love you#dolly parton#jolene#1974#1970s#1970s music#the bodyguard#whitney#elvis#1001#1001 songs#1001 musicas
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#600. You Keep Me Hangin’ On - The Supremes (1966)
Som precursor das produções soul psicodélicas de Norman Whitfield com os Temptations.
"A call for emotional rescue” em que Diana Ross toca um minuto inteiro antes que as outras Supremes entrassem (sinal de que a moça já estava sendo preparada para a carreira solo).
E com um riff que contribui absolutamente para o peso dramático da faixa.
E vocês achando que ghosting / orbiting era um lance recente.
#you keep me hangin' on#the supremes#1960s#1960s music#1960s fashion#motown#temptations#emotional rescue#diana ross#ghosting#orbiting
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#599. Time To Pretend - MGMT (2008)
De quando éramos jovens, assistíamos Gossip Girl e usávamos headbands na testa no meio da pistinha do subsolo do Vegas.
Vibe electro-hippie de quando ainda dava pra achar que tudo ia dar certo.
Quando o som estourou, a família tradicional gringa ficou putassa (muito provavelmente pelo trecho “I'll move to Paris, shoot some heroin and fuck with the stars”) acusando a banda de serem “wild druggies”.
Vale ressaltar aqui que a versão final dessa faixa maravilhosa foi gravada por David Fridmann, produtor dos Flaming Lips e Mercury Rev, o que explica muita coisa.
#mgmt#time to pretend#2000s#2000s music#gossip girl#headbands#electro#vegas#david fridmann#flaming lips#mercury rev#1001#1001 músicas#1001 songs
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