arrogant boy, love yourself so no one has to. they'll fall asleep without you. you're lucky if your memory remains.
Don't wanna be here? Send us removal request.
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waittwhat:
Astrid não precisava ser especialista em nada para compreender que o sumiço de @neelslarsen durante o casamento tinha sido culpa dela. Tampouco o condenaria caso o advogado estivesse irritado — também ficaria, colocando-se no lugar dele, especialmente quando a noite era tomada de uma atmosfera delicada para quem havia quase se casado há apenas alguns meses; e para quem havia encontrado aqueles mesmos olhos durante os votos do prefeito. Ainda assim, a Sveen mais nova era inconveniente o suficiente para que fosse atrás dele; limpando a garganta quando se aproximou da figura num canto mais isolado do jardim — onde ainda era possível ter um vislumbre do salão, mesmo que ao longe, e também da piscina com aquele tobogã que a loira estava doida para experimentar depois que ingerisse algumas doses extras do álcool que tinha na taça envolta pela destra. "Oi." O cumprimento escapou fininho, diferente do que havia se re-acostumado depois dos últimos encontros deles. "Você não quer falar comigo, eu imagino, mas eu quero falar com você. Então você não precisa falar nada — eu consigo manter uma conversa sozinha, y'know..." Não era uma mentira; Astrid poderia falar por horas e não se cansar. "Você tá lindo." Pressionou os lábios desviando o olhar para uma rosa branca caída no chão.
se alguém lhe contasse que a noite, que tinha mil motivações para ser positiva, acabaria no pior dos sentimentos, talvez neels não tivesse acreditado. absorto em suas próprias experiências, o advogado carregava o fardo de detestar casamentos desde o fatídico dia em que seu noivado chegou ao fim abruptamente e era até um tanto quanto irônico pensar que a mesma pessoa que outrora lhe trouxeram aversão, agora era seu porquê. criou uma expectativa toda dele, idealizando diversos momentos e possibilidades, ainda mais quando o olhar encontrava-se com o de astrid. era como se, em seu íntimo, eles estivessem dando passos juntos, então era de se esperar que a cena que presenciou com o abrir das cortinas lhe traria quase náusea. num súbito, o bom humor e o romantismo saíram de seu corpo, enquanto ele sequer se dava ao trabalho de disfarçar a decepção em seu olhar antes que desse as costas e fosse para o jardim. acendeu um cigarro, não esboçando nem ao menos um traço de surpresa com a aproximação de astrid. a olhou de soslaio, deliberadamente ignorando as palavras que vinham dos lábios dela, mas não conseguiu ignorar o elogio porque aquilo já era um pouco demais para que neels conseguisse digerir. “eu vivo pisando em ovos com as coisas que eu faço,” a frieza em seu timbre voltava como sua antiga e fiel armadura. “pensando que nem um otário no que pode te machucar ou não, pra chegar aqui e ver você de gracinha com o moleque que me mandou pro hospital?” não ousou erguer seu tom de voz, permanecendo num mesmo tom. o riso que escapou de suas narinas não trazia humor algum. “você passa esse tempo todo,” se voltou para ela, gesticulando com o braço a fim de indicar que se remetia aos dias e semanas passadas. “indo na minha casa, no meu trabalho, comigo... pra chegar aqui e fazer isso?” a olhou de cima a baixo, voltando a desviar o olhar. “eu sei que a gente não tem compromisso nenhum, mas eu achava que você se importava um pouquinho mais com o que eu sinto.” apesar das palavras brutalmente honestas, ainda havia indiferença no seu tom de voz. “até aí, expectativas minhas, mas sabe o pior?” apagou o cigarro na lateral da lixeira próxima, jogando a bituca ali. “o filho da puta vai continuar sendo eu,” tornou a enfocar a menor. “quem vai continuar ouvindo merda de amiga sua, sou eu. quem vai apanhar de amigo seu, sou eu.” seu coração doía mais do que ele poderia explicar, tal qual uma sátira malfeita de suas histórias, sentindo todo seu interior congelar. suas mãos tremulavam, porém ele não demonstraria aquele nervosismo todo. "sou eu que te faço chorar, né?” afundou as mãos dentro dos bolsos frontais de sua calça, fechando os dígitos em punho longe do olhar dela. “eu não quero ficar nesse joguinho, então pode voltar pra sua banda, tranquila.” neels não era ingênuo, se conhecia suficientemente para saber que toda a tristeza daquele momento somente recairia em si quando ele estivesse em casa, sozinho. por agora, era mais fácil simplesmente ignorar.
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closed starter w. @desjardins
neels tinha inúmeros motivos para não estar se divertindo naquele casamento, se sentia quase sufocado considerando que quase todos seus amigos pouco compreenderiam sua aflição em relação ao casamento. quase todos, porque gerard vinha como uma grata exceção. “você que parece estar se divertindo, me ajuda com alguma dica do que fazer pra me divertir também.” a área externa do casamento ao menos parecia um pouco mais agradável. alcançou a carteira de cigarros, pegando um deles e oferecendo para o outro com um breve movimento de mão. “porque hoje tá complicado pra mim.” neels não era muito de desabafar, poucas pessoas em sua vida já o tinha visto falar com menos do que solenidade, mas para sua sorte, gerard era um deles.
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closed starter w. @dcrlingw
a noite já estava péssima. não bastasse estar num casamento que definitivamente não lhe faria bem algum e ainda por cima o remeteria à lembranças ridiculamente dolorosas acerca da ex-noiva, como também a precisou assistir de gracinhas com o outro moleque — que neels, honestamente, pouco se preocupava em decorar o nome. o mau humor transparecia nas expressões do advogado, que assistia à toda aquela alegria compartilhada como se estivesse vivendo um alegórico panem et circenses. a intenção era embora logo, mesmo tendo mais alguns compromissos naquela festa, então que ao menos pudesse sair do grande salão. sua pressa fez com que ele trombasse com alguém que não reconheceu de imediato. “desculpa-” pausou a palavra, os ombros despencando em um sinal de desistência e um riso sem humor lhe adornando as expressões. “só isso que faltava.” comentou mais para si mesmo do que para clementine, dando um passo para trás após o quase acidente. “boa noite, clementine. se divertindo?” ao contrário do que lhe seria natural, de disfarçar e manter certa educação, ele pouco conteve a irritabilidade em seu timbre.
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closed starter w. @myfriendscallmeaddie
os olhos azuis passeavam por toda a decoração piegas e românticas demais para seu gosto, trazendo um desgosto notório para suas expressões. pudera, casamentos eram como gatilhos para a ansiedade de neels e ele buscava disfarçar todos os sentimentos que tinha com aquela cerimônia inteira; além disso, o casamento do pierre, o que tornava tudo muitíssimo mais desagradável. e existia apenas uma pessoa que se irritava com romance em excesso mais do que ele. “como tá sua alergia, adora?” se negava ao usar ao apelido alheio por motivos óbvios, a despeito de conhecê-la há anos e de nutrirem uma amizade bastante concreta. as palavras elucidavam que ele a provocava em relação à todo amor que rodeava aquela festividade. “já começou a sentir a garganta fechar ou não?” ao lado dela, segurava um copo de whisky em mãos, bebericando de tempos em tempos. seu sorriso era num misto de educação forjada àqueles que os olhavam e diversão por irritar a amiga.
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Tem algum personagem fictício que serviu/serve de inspiração (além da contraparte do conto) para seu personagem?
ooc: honestamente falando, não. pelo menos não quando eu comecei a interpretar o neels/hans, aí conforme eu fui usando o personagem eu pensei um pouco no christopher de gilmore girls, um pouco no draco malfoy, mas num geral é mais eu com minha cabeça doida meixmo.................
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Cell phone headcanons pra @osdoisladosdecruella kkkkkk
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waittwhat:
this is a starter for @neelslarsen
Escondida entre dois arbustos no estacionamento do tribunal, ela esperava pacientemente até que Neels saísse do trabalho, sabendo que seria à qualquer momento agora. Não havia dado nenhum aviso prévio da visita, mas depois de receber as flores com um recado “anônimo” tão obviamente dele, imaginava que o advogado esperava a abordagem dela uma hora ou outra. Ela havia pensado em enviar de volta, sem dizer nada — e de fato o faria assim que tivesse um tempo entre a In Summer e os outros compromissos de extrema importância, como comprar roupinhas novas para Chocolate, o gato — mas agradecer pessoalmente, e de surpresa, parecia uma ideia tão boa quanto o gesto dos buquês. Avistou-o se aproximar e, sem conseguir segurar-se, ela pulou para fora dos arbustos, enrolando parte da blusa no processo e quase caindo de cara no chão. Por sorte, ergueu-se com elegância (o que não era bem um trejeito de Astrid Sveen) e um sorriso amarelo foi bordado nos lábios assim que os olhos claros encontraram os dele. “Ok, não era assim que eu queria dizer ‘surpresa!’ Mas… Surpresa!” Ela limpou a garganta, colocando uma mecha para trás da orelha. “Eu recebi as flores.” Levantou as sobrancelhas, dando um passo na direção do mais alto. “E vim dizer que… Você não pode me enviar flores, mas obrigada. Foram muito bem apreciadas.”
As audiências daquele dia estavam mais entediantes que o normal, fazendo com que o tempo passasse devagar demais para Neels, portanto, no momento em que foi liberado, saiu do prédio bem conhecido com até um pouco mais de pressa do que o normal. Não estava de todo distraído, mas ainda assim se assustou visivelmente no momento em que Astrid surgiu de dentro dos arbustos daquela maneira tão ímpar, o fazendo dar um brevíssimo sobressalto, antes de acelerar para a ajudar a não cair, chegando a apoiar os dígitos sobre a cintura torneada com a mão que não segurava a pasta de couro. “Que isso, Addie-” Tornou a afastar a mão, desenhando um sorriso em seus lábios. O advogado não poderia negar o tanto que estava feliz de vê-la, o cintilar de seus olhos fazendo as vezes de palavras ao olhá-la; não se lembrava da última vez em que ela esperara por ele na saída do tribunal, pouco podendo conter as borboletas em seu estômago. “Eu tô bem surpreso,” Falou, como lhe era de praxe, com um quê de deboche carinhoso. “É? Por que eu não posso te enviar flores?” Estendeu a mão até as madeixas loiras, ajeitando os fios bagunçados pelo quase tombo sem muita ressalva de toques, como talvez faria em outro momento.
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osdoisladosdecruella:
Andressa revirou os olhos com o apelido, deixando escapar um riso crédulo e sem humor com o resto da constatação alheia. “As if.” Murmurou, tirando a caneca café da máquina e misturando a pouca quantia de açúcar no líquido. Sabia muito bem que Neels se importava com aparências, assim como Gerard. Percebeu a sombra de um sorriso nos lábios dele e isso foi o suficiente para que ela estampasse uma expressão debochada: bico nos lábios e sobrancelhas juntas. “Não chora, Larsen. Eu prometo te elogiar de novo, tá? Duas vezes no mesmo mês até. Groundbreaking.” Seguiu até o escritório no encalço dele, assistindo a movimentação do escritório aumentar com a sua saída. Ela conteve uma risada. “Essa sou a eu legal.” Quase ficou ofendida com o comentário, mas sabia que o outro brincava. Fechou as portas duplas atrás deles, indicando para que Neels se sentasse no sofá da sala. “Que foi? Tava tão entediado que quis vir até aqui, ou…?” Perguntou com pouco interesse, embora, no fundo, desejasse saber o motivo da visita, sentando-se na poltrona de frente a ele.
A realidade é que Neels não se importava com muitas coisas, tinha uma lista curta, um seleto rol, e definitivamente estar bem vestido e envolvido com moda era uma delas, mesmo que ele não fosse admitir tão abertamente para Andressa — ainda que ela soubesse. “Discordo, sua gêmea do bem sempre me trata melhor,” Falou com um resquício de sorriso em seus lábios, sequer tentando fazê-la verdadeiramente acreditar em suas palavras. Se ajeitou no sofá indicado, cruzando as pernas e voltando seu olhar para a amiga. Era um fato que Neels não era de se abrir com ninguém, menos ainda de conversar sobre sentimentos, mas aquela relação entre a redatora e ele já era um pouco mais antiga e, honestamente, dentre todos os outros acordados, ela era a única em que ele despejava certa confiança para falar de sentimentos. “Eu queria falar com você...” Indicou que ela se sentasse com ele. “Sobre a Ann- Astrid, pode ser?”
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harryduncan:
“Pode ler em voz alto o que está escrito neste artigo?” Perguntou ao loiro, mostrando o ecrã do celular e escrito nele o artigo. Esperava que era no máximo cansaço, porque estar a comprar óculos para leitura seria outra despeça que o Duncan não queria gastar dinheiro e ter mais dispensas.
pendeu o corpo suavemente para trás, de tal sorte que fosse um pouco mais fácil de ele ler o artigo que tinha na tela do celular do outro rapaz. “como chegar numa garota que estou gostando em 5 dicas,” falou vagarosamente, exatamente por estar lendo e se voltou para o outro. “tá apaixonado?” arquitetou a questão num misto de brincadeira e provocação, como tanto lhe era comum.
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adamscarecrow:
Existiam pontos específicos o incomodando naturalmente. Capaz de lidar com a ignorância primitiva gerada pelo álcool, a violência sem explicação simplesmente pela brutalidade, o fato de alguém ser de fato uma má pessoa, por escolha, pela acidez nas palavras e o comportamento superior, incomodavam e atingiam pontos muito mais concretos dentro de si. Não havia algo palpável justificando Neels e o queixo erguido cheio de prepotência, ele era uma pessoa asquerosa, ponto, e questionava como um homem, adulto, carregava tal capacidade? Conscientemente nojento? Ele não merecia piedade. E mesmo numa posição agressiva, Adam se justificava, sabia ser alguém bom, disposto a ajudar, mas o outro lhe tirara muito, e vendo que mal se arrependia, aqueles socos que seriam desferidos não eram nada.
O corpo cedeu ao toque, tropeçando para trás apesar de sem demonstrar tanto efeito, como um tranco, mais um estimulo para a intenção inicial. —— Se acha que isso é só pela Astrid ‘tá muito enganado. —— Era por si e sua sanidade mental, também. Quem sabe algumas sessões de terapia tivessem o mesmo efeito futuramente, mas não iria para o túmulo sem o dar aquilo que merecia, era uma questão além de defender a honra de quem amava, mas acabar com o ciclo de calar-se diante o que considerava errado. A ferocidade não era a melhor resposta, sabia, mas era ele a cruzar seu caminho naquela noite, afinal. O Hopper riu sem humor, negando com a cabeça. —— Eu bater num filho da puta com certeza não vai deixar ela mais decepcionada do que ser enganada por um animal igual você. —— Ao contrário do outro, não era tão fino nas palavras, não fazia jogos ou o poder de desestabilizar alguém emocionalmente. Era prático, por isso negou com a cabeça e não hesitou em acertar o nariz bem esculpido num golpe de punho fechado, ereto, fácil, forte. Não o deu tempo de cair ou cambalear, agarrando o tecido da camisa presa aos ombros para o atirar no asfalto e se pôr por cima, o atingindo novamente na lateral do rosto.
Se Neels não tivesse tanto pavor de se envolver em brigas físicas, em razão de sua fobia muito bem definida, decerto que não teria sequer titubeado diante de todas as atitudes pateticamente infantis que cercavam Adam. Era um tanto quanto ridículo terem passado dos vinte anos de idade e ainda terem que resolver a vida daquela maneira e, aos olhos de Neels, ainda mais inconcebível que alguém como Astrid tenha, em algum momento, pensado em se envolver com um moleque, uma criança, como o outro homem. Não obstante, Neels tinha medo em lembranças ainda vivas demais, de momentos semelhantes àquele que tivera com seus irmãos, de como reagia e de todo o ódio acumulado daqueles anos que no momento parecia respingar em Adam. “Nisso a gente pode concordar, ela nunca vai sentir por você mais do que sentiu por mim, mesmo seja negativo-” Antes que o advogado pudesse terminar a frase, ou justificar sua afirmativa, a dor aguda em seu nariz o obrigou a fechar os olhos, ainda que não exclusivamente pela sensação do machucado e sim pelo traçar tão característico, úmido, que correra sobre seu lábio superior; o Larsen conhecia aquela sensação, inferno, ele conhecia até o cheio e ainda que Adam tivesse lhe dado tempo de reagir, ele não teria sido capaz, afinal toda a sua energia estava voltada a não tocar o citado rastro de sangue, para que seus olhos não tivessem alcance. O gemer dolorido, baixo, veio em uníssono com o barulho que fez ao ser jogado no chão. A dor era real demais, a pressão que aparecia abaixar gradativamente também, mas o loiro acumulou todo o resquício de sua força para que fechasse a mão esquerda em punho, acertando o rosto do outro rapaz com soco em seu maxilar, porém era visível que aquele tinha sido o seu último ato que ainda havia força física. Imaginava que estava perdendo a cor, dominando pelo mais pálido em razão da pressão que despencava agora que o sangue tocou seus lábios, o gosto metálico como um alerta amedrontador. Suava frio, suas mãos tremias e a ânsia que atingia seu estômago se acumulava pouco a pouco. Neels sabia, e sabia melhor do que gostaria de admitir, que não conseguiria ficar consciente por muito mais tempo, dedicando todo seu resto de racionalidade para que permanecesse acordado ao invés de lidar com os ataques diretamente.
#✎ … our names are spoken in hushed whispers ⤻ threads !#adamscarecrow#fb#amiga se quiser fazer que ele desmaiou e encerrar no seu pode ficar a vontade <3
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ladyjungle:
“Pode, mas não bebe, Neels! A gente não sabe o que tem aí e eu não quero te ver passando mal. Eu já fiz aula de primeiros socorros, mas não sou muito boa neles.” Fez questão de avisar, antes de observá-lo analisar a bebida com expectativa. Estava com noventa e nova por cento de certeza que aquela bebida estava adulterada. “Você acha mesmo?” Desviou um novo olhar para o copo, torcendo o nariz. Não, toda aquela história era muito estranha para estar normal. “Porque pediram para me entregar essa bebida do nada! O barman só chegou até mim e colocou o drink na minha frente, falando que uma pessoa havia comprado e pedido para entregar para mim. Eu achei muito estranho e acho que estão tentando me dopar. É a única explicação, Neels! Devem ter me visto assim deslocada e resolveram fazer uma brincadeirinha sem graça. Eu sempre era vítima desse tipo de coisa no colégio.”
a insistente desconfiança nas expressões de joanna foi o que fez neels se levantar parcialmente da banqueta em que estava sentado, apoiando as mãos no balcão para olhar por cima dele, buscando qualquer sinal de que a bebida tinha sido adulterada. como não encontrou nada, voltou a se sentar, solevando as sobrancelhas para a ouvir falar. por um momento, as expressões de neels ficaram um tanto quanto decepcionadas, para que então o riso viesse lhe adornar os lábios. “joanna, alguém tá tentando flertar com você.” enfatizou as palavras. “o garçom te mostrou quem te mandou?”
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osdoisladosdecruella:
here we go again, with @neelslarsen
“Ah, que romântico. O Tico e o Teco combinaram de aparecer no mesmo dia, foi?” Ela passou reto por Neels, os saltos batendo contra o piso até que parasse em frente à máquina de café. Por onde Andressa passava no edifício da Glamour Weekly, seus funcionários se encolhiam ou saíam do cômodo às pressas. Era satisfatório para a mulher assistir aos rostos tomarem expressões de pavor na presença dela. Não era sempre que ia ao escritório sem o bracelete, mas sempre que se permitia ao luxo, seus dias melhoravam. “Não, eu não vou remover o artigo e nem melhorar a colocação de vocês.” Ela virou o rosto para fitar o mais alto, a boca curvada naquele sorriso cínico que lhe era de praxe. Olhou-o da cabeça aos pés, deixando claro que estudava o visual alheio. “Se você tivesse se vestido assim na semana passada, teria saído na coluna dos melhores. Que pena, darling. Fica pra próxima?”
não precisava de mais do que uma palavra, um tom de voz, e neels já sabia com quem estava lidando. o revirar de olhos foi sem disfarces e o advogado se ajeitou na poltrona em que estava sentado, tirando o cigarro dos lábios quando voltou o olhar para ela. “ninguém liga pro seu hobby, não, mary kate e ashley, pode me deixar na posição que você colocou na revista.” apesar de tudo, da voz até um tanto quanto fria, neels sabia que no fundo aquele tipo de comentário o atingia, sobretudo pelo gosto considerável por moda e isso ficou mais claro do que ele gostaria quando quase sorriu com o elogio. “para, não é disso que eu quero falar com você.” tragou o cigarro. “qual botão que aperta pra eu falar com a você legal?” daquela vez, a brincadeira ficou expressa, mas o larsen não pediu licenças, tampouco esperou por aval, quando se levantou e caminhou em direção à sala de andressa.
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ladyjungle:
Analisava o copo no balcão com o cenho franzido. O barman dissera que alguém havia comprado aquele drink para ela, o que Joanna simplesmente não conseguia entender. Por que raios alguém compraria um drink para ela do nada?! Aquilo não fazia sentido. A não ser que quisessem fazer uma pegadinha… Oh sim, provavelmente estava adulterado! Era exatamente por situações como aquela que a historiadora não ia em bares. Havia certa de dez minutos que estava em frente ao balcão esperando pelo grupo de professores da escola que haviam insistido para que ela comparasse à saída e Joanna já estava assustada ao ponto de querer sair correndo. Pigarreou em nervosismo e desviou os olhos para o lado, chamando a atenção da primeira pessoa que encontrou. “Ei, você! Hi. Boa noite. Posso perguntar uma coisa?” Sorriu de forma insegura. “Você não acha que esse meu drink está com uma cor esquisita? Ou é para ser assim mesmo?”
já tinha se tornado tradição neels terminar a noite em um dos bares da cidade, com um copo de whisky em mãos, apesar de ter a possibilidade de se embebedar dentro de casa, mesmo. assim, apesar de não reparar muito nos seus arredores por simples desinteresse, uma vez que joanna lhe dirigiu a palavra, ele voltou o olhar para a mesma, já um pouco mais extrovertido, ainda que nada bêbado. “posso?” alcançou o copo dela, olhando por todos os ângulos, antes de o voltar sobre o balcão. “me parece normal, por que você tá desconfiada dele?”
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harryduncan:
O loiro estava sentando um dos bancos, comendo as suas batatas fritas enquanto olhava para o celular. Porém, ele não estava entendendo o que lia. Era como se as letras não ficassem quietas e estavam confusas. Estaria a precisar de usar oculos? Preferia que isso fosse uma mentira. Então, quando notou a precensa de outra pessoa , olhou para ela “Me desculpe, posso pedir um favor?” Perguntou.
aquele era um dos raros momentos em que neels não estava ocupado, apenas esperando que sua comida ficasse pronta para levar para casa, no restaurante a frente daquele banco. somente percebeu a presença de harry no momento em que ele falou, voltando o olhar para o mesmo. “uh, pode. o que houve?” usualmente, não era dos mais altruístas, mas não estava fazendo nada, mesmo.
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