escrevendo sem expectativa de ser lida
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Fatores visíveis e invisíveis
a sensação simultânea
de todos os sentidos
coração acelerado
corpo relaxado
mente à mil
percursos flutuantes
em simples passos
olhos vermelhos
sorriso bobo
percepção e contemplamento
de si e do mundo ao redor
falsamente colorido
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Permito-me nesse momento de minha vida deduzir que a arte seja o motivo de minha existência. Alguns outros prazeres poderiam causar meu desequilíbrio físico e ainda mais meu desequilíbrio mental; isso seria minha destruição.
Meu temperamento melancólico por muita graça e desde muito nova - ainda criança, me levou à escrita e ontem, num pequeno momento de desabafo despretensioso percebi o quanto consegui me esvaziar daquilo que me trazia aflição. Eu sorri por dentro, pois estava há tempos anestesiada. Eu sou muito retraída, então até a expressão de algo exige muito de mim, por menor que possa ser.
Escrever é a minha terapia e a arte em todas as suas formas me salva de todos os males, interno e externo.
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A gente se cuida e se destrói. Entender a dinâmica monstruosa do sistema nos obriga a se desligar por um curto período para não enlouquecer de vez.
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De vez em quando, em meu horário de almoço no trabalho, vou para um local isolado, onde me sento e fecho meu olhos, não pelo sono ou pela intenção de cochilar, mas pelo estado de transe, de conexão com a natureza, de percepção externa em busca de quietude interna. Apenas eu e meu silêncio e de longe o som das aves, do vento sutil, das pessoas conversando e dos carros lá fora e eu jurando que estou ali, e não estou, mas relaxada demais para entender.
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Gosto de pensar nas várias Quézia que fui, acho que por isso gosto tanto de escrever, por mais bobo que possa parecer o sentimento expressado.
Eu gosto de após muito tempo, ler e reler, quem fui e quem vou me tornando conforme a vida vai rolando. Mudei bastante. Algumas mudanças positivas, outras negativas.
Já tentei impressionar muito as pessoas à minha volta, hoje eu não me importo, talvez por isso eu tenha ficado um bom tempo sem o que escrever. Não estava fantasiando nada, só vivendo.
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Acho que me saio bem sozinha, mas tenho que admitir, é gostoso ter alguém do lado para compartilhar momentos, os vários momentos da vida.
A parceria verdadeira é leve e clara sobre a importância de se viver o agora e de aproveitar as coisas mais simples....
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O corpo fala
Todos os dias eu me olho no espelho, mas aquela olhada sem percepção e apressada... Isso todos os dias antes de sair de casa. Hoje eu não precisei sair e ainda assim me olhei no espelho e creio que foi a falta de compromisso para o dia de hoje que me fez, após tantos anos, olhar meu reflexo com minuciosidade. Hoje foi um dos excetos dias em que eu reconheci quem vi ali diante de mim - e que triste descrição tenho a passar.
Consegui me reconhecer e enquanto passava a mão em meus cabelos, muito próxima de mim, notei a beleza que possuo e que, raramente, consigo enxergar. Entretanto, ao olhar profundamente meus olhos tão castanhos e escuros, notei o quão caídos e sem brilho se encontram. A partir desse momento me assustei, tão logo não sabia quem estava ali diante de mim e deduzi sobre como o corpo fala.
Quézia | eu, Quézia.
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Veneno escarlate
O telefone desperta às 03:00, sento-me à cama, pois ela está a subir.
Ouço o alto som de seus saltos na escada
e me pergunto, qual belo vestido vermelho é o de hoje?
Vejo a porta se abrir e como um abajur, toda reluzente,
este cor de carne, o veneno escarlate surgir.
Seus olhos verdes esmeralda
se prendem ao meu enquanto, com a janela entreaberta
o vento bate sobre a cortina de seda às suas costas
e é inevitável nosso toque, o seu corpo nu.
Como o mundo é pequeno, pelo menos para nós dois
pois em qualquer lugar e hora, ela está na minha cama.
Questiono-me mentalmente:
Isso é real? Isso é devaneio? Estou a enlouquecer?
“Veneno escarlate que me entorpece em sua imensa sensualidade,
em seu corpo inteiro que é um prazer:
Quem é você? Ao menos me diga seu nome?”
Pergunto. Insisto.
E ela sussurra baixo e sereno em meu ouvido:
- Succubus, Ritchie.
Quézia | eu, Quézia
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Sensações, emoções e devaneios
Cannabis híbrida
Rüfüs Du Sol - Innerbloom
Sophie e Trevor
moto, velocidade, vento
caminho entre árvores
céu azul, nuvens, figuras
floresta, acampamento, fogueira
telescópio, estrelas
beijo, sexo, amor
lentidão, rapidez, pulsação
contentamento, relaxamento,
êxtase, paz;
retrato vivo; vida, aqui, agora
sonho ou realidade?
dessa vez,
a mais pura
realidade.
Quézia | eu, Quézia
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“a arte que te une ao amor e o amor à arte”
eles de alguma maneira estavam interligados
e de muitas maneiras estavam
mas naquele momento,
a arte os conectava,
o papel, o lápis, a concentração de um desenhista
observando, detalhadamente, uma escritora
e de alguma maneira, eles estavam interligados
pois tudo se encaixava,
as ideias, os olhares, as expressões.
Apenas sorriram e como se fossem telepáticos
em voz alta quebraram o silêncio:
“a arte que te une ao amor e o amor à arte”
e como eu já disse,
eles de alguma maneira estavam interligados.
Quézia | eu, Quézia
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Redução a zero
Um dos motivos pelo qual eu não quero mais criar laços é pelo medo de serem arrancados à força de mim. Não lido bem com a redução a zero de algo que um dia me serviu de inspiração. Isso porque ou eu sinto tudo ou eu não sinto nada. Isso porque, tola e inocentemente, optei por arriscar desvendar o significado e a sensação do substantivo abstrato amor. Eu não posso e não vou negar o arrependimento pela frustração de não tê-lo desvendado e por ter sofrido mais uma redução a zero. Isso porque eu sinto que já fui de todos, embora poucos, menos de mim. Isso porque eu mesma me reduzi a zero por tamanha teimosia.
Quézia | eu, Quézia
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9.267
eu suplico para que os deuses
possam me compreender
e que tenham piedade
de minha pobre alma
e desejo que os homens
possam me reconhecer pois meus
nove mil duzentos e sessenta e sete
contados dias de vida
se aproximam
Quézia | eu, Quézia
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Não me automutilei
Vi mais uma vez meu sangue, tão vermelho vivo, se livrar de mim e por mais que eu sentisse dor pela ferida, eu gostava de senti-la. A sensação foi boa. Isso me fez confirmar que minhas dores físicas não importam. Não doem. Pelo menos não tão quanto as dores emocionais. Foi apenas a confirmação de que eu estou morta, ainda que fisicamente viva. Observação: não me automutilei.
Quézia | eu, Quézia
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Eu, vagante
Sou terrivelmente estranha!
Gosto de observar e tento não falar muito. Busco me manter distante de tudo e todos, e por isso não me vejo tendo amigos, nem amores. Sou apenas uma vagante dessa Terra e mal posso esperar para vagar em outra. E de tudo que não precisa saber sobre mim, apenas saiba, eu sou uma vagante, uma vagante com um grande apreço pela leitura.
Quézia | eu, Quézia
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Simplicidade enriquecedora
A vida se torna maravilhosa quando você passa a observá-la pelo seu modo natural… Meu conceito de diversão, de felicidade e entretenimento é bem diferente, bastante simples, enriquecedor e o mais legal de tudo, se encontra ao meu redor.
Eu fico feliz por amar existir em meu ato de olhar para cima, para os lados e até mesmo para o chão - há muita vida acima e, principalmente, abaixo de nós.
Eu fico feliz por amar existir em meu ato de ler um bom livro e não ser mais a pessoa que eu fui ontem, isso nunca mais.
Quézia | eu, Quézia
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Buraco negro
Analogia.
estou me colocando
em risco por permitir que
meu espaço-tempo
seja deformado
por você.
eu me pus,
eu me ponho,
eu estou em risco,
por você,
para você.
Quézia | eu, Quézia
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