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MIT Media Lab por  The Green Eyl
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Max Bill no Estilo internacional tipográfico - uso de uma grid extremamente maleável e geométrica, criando uma diagramação coesa mas com liberdade, por sua maleabilidade 
Relação figura e fundo (Gestalt) - tendência de organizar as percepções do objeto sendo visto e do fundo sobre o qual ele aparece. A figura seria aquilo que procuramos ou voltamos a atenção e fundo seria o contexto no qual a figura está inserida. Na Casa da Música, há a busca por hamonização entre marca e aplicação. 
Adidas (1949) - literalidade trazida para a forma. Nesse caso, com o produto cargo da empresa sendo símbolo de sua identidade visual. 
MTV (1980) - a logo da MTV sempre foi nas bases do dinamismo, sempre se apresentando de maneiras variadas conforme suas aplicações ou espontaneamente (sem tanta preocupação com o contexto)
MIT Media Lab (2010) - uso do design generativo e softwares de programação na comunicação visual
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“Não é possível determinar limites para as mutações das marcas visto a marca mutante ter liberdade total de escolha. (…) Ela deverá ter uma identidade visual básica que norteará as mutações sem necessariamente limitá-las” (Kreutz, 2012).
A identidade visual dinâmica é, sim, uma tipo de identidade visual com ampla liberdade. No entanto, Kreutz fala do dinamismo como um “ser” independente, que cria sua própria autonomia após criado.
 Primeiramente, a ideia de se ter uma identidade visual básica norteando as mutações tira a própria essência de uma marca dinâmica. Isso pois esse tipo de identidade visual se baseia na concepção de todo um sistema de elementos gráficos que gera diversas formas. O que firma as mutações como identidade é sua unidade. Vemos isso na identidade da Casa da Música, não há marca sem aplicação, ela sempre está inserida em um contexto, mas a reconhecemos como identidade visual pelo conjunto que nasce a partir de suas aplicações.
 “Se o consumidor passa a ter ao seu dispor os meios que lhe permitem comunicar com as marcas, passa a deter, sobre estas, uma forma de poder – o significado da sua experiência. Surge assim uma comunicação personalizada, emotiva, flexível, dinâmica, otimizada para cada meio e tecnologia, de maneira a interagir com o público”. (Lelis, 2014)
 Assim, notamos que a unidade percebida pelo expectador cria uma interação e um laço emocional entre ele e a identidade visual. A constante “contrução” da marca, sem suas várias aplicações, faz com que ele construa uma relação com ela, se sentindo tão co-autor quanto o designer.
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Viabilidade técnica
Projetos com uma identidade visual sistêmica, como a Casa da Música, são relativamente novos quando pensamos no tempo de vida da comunicação visual. Isso porque são projetos feitos com uma tecnologia nova para o design, muitos utilizam de softwares e codificação para criar sistemas generativos, coisa que antes se pensava ser restrita a engenharias e profissões do gênero. Além do mais, o dinamismo é uma "pedida" do mundo atual, um mundo em que a multifuncionalidade governa e, para muitas empresas, é a síntese de seu posicionamento.
E também, muitas das identidades visuais dinâmicas são criadas para terem como base um suporte digital, como a identidade para Nordkyn. Claro que isso não é uma regra, a identidade visual da Casa da Música é representada, principalmente, nos pôsteres, cartazes, cartões pessoais, ou seja, mídias impressas, mas só é possível graças ao desenvolvimento digital do software que possibilidade a criação do sistema.
“Foi também com o surgimento das novas tecnologias que se tornou possível a criação de identidades mais orgânicas, complexas e com mais variáveis, na medida em que se deu uma transição (e complemento) da comunicação do suporte impresso para o ecrã – estando este representado por recursos como o computador, o smartphone, o tablet, a social tv, etc..” (LEITÃO, Lelis, 2014). 
O surgimento das mutções para identidades visuais veio com o crescente aumento das plataformas digitais como meio de prapaganda. Para isso, o design começou a se apropriar de tecnologias nunca antes pensadas para nossas necessidades, como os softwares de programação. A aderência foi tão forte que, em 2001, nasce no MIT Media Lab (o mesmo que, 9 anos depois, ganhará um projeto de identidade visual dinâmica icônica para o segmento) o Processing, a primeira linguagem de programação pensada para o design e artes eletrônicas em geral. Dessa maneira, permitindo o florescer e desenvolvimento do design generativo.
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Yahoo! por Marissa Mayer
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Justificativas vazias são frequentes em projetos de design, muitas vezes procura-se explicar tanto que se acaba criando uma história que não condiz com os fatos. Um exemplo que podemos citar é a nova logo do Yahoo! e toda a sua justificativa por traz do projeto. O site LogoBR fez uma análise sobre essa logo, que não vem ao caso em nossa discussão, mas também nos problemas de sua justificação, como podemos ver no trecho a seguir retirado da análise de Daniel Campos:
“Vídeo, textos, crafts e principalmente grids. Tudo uma tentativa de justificar as decisões de design no trabalho. Mais que isso, uma tentativa de trazer uma percepção de “trabalho duro” para o resultado. E a grande desgraça disso tudo é que, por ser uma estratégia usada por uma grande empresa, isso valida de alguma forma esse tipo de comportamento, tão comum entre designers.
O fato de se ter um logo somente tipográfico, não é demérito nenhum. Ao menos não deveria. O trabalho de uma equipe de design ao desenhar a identidade visual de uma marca vai muito além do logotipo. Se trata de uma identidade, de um sistema composto por vários atores. O papel de uma equipe de design, ou mesmo de um único designer, é de entender um contexto, uma problemática muito maior e de sugerir uma ou varias soluções, seja ela um símbolo com desenho extremamente elaborado ou um nome escrito em Comic Sans!”
A questão principal nesses casos de projetos mal justificados está bem mais atrás: a dificuldade em entender o conceito do projeto, para quem/o que se está projetando e o contexto em que ele está inserido. É necessário entender, antes de começar uma identidade visual, quem é aquela marca, qual seu posicionamento no mercado, suas funções, para quem ela está direcionada, em que mundo ela atua. Tudo isso gerará parâmetros norteadores das decisões projetuais, a partir disso, nenhuma escolha é “gratuita”, todas têm sentido e uma real justificativa. Dessa maneira, o designer refuta todas aquelas justificativas vazias e aquele tão conhecido discurso “Usei isso porque eu gosto/ acho bonito.”
Muitas vezes, só aprendemos isso com a própria prática. Eu mesma já fiz projetos que, hoje, percebo como tinham justificativas vazias e percebi que um projeto sem um bom embasamento não tem como alcançar o resultado desejado ou o resultado que respondesse realmente às questões levantadas.
Tudo isso pode ser corroborado pelo trecho a seguir do texto “Bonitinha e ordinária: a velha pedra no sapato do Design”, por Rodrigo Franco para o PURO, comunidade online voltada ao design e inovação:
“Existem muitas especialidades e muitas mais estão por vir. Mas o Design é, sobretudo, um processo de identificação e solução de problemas para pessoas. Por isso os conceitos de identidade, que é relativo à identificação do problema (quem?); e propósito, ligado à solução (para quê?). Antes do gráfico, do infográfico, do layout, do wireframe ou da homepage: qual é o problema e quais os passos necessários para resolvê-lo?”
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Contudo, há também muitos projetos em que o dinamismo, como ferramenta, aparece “gratuitamente”, não há justificativa para seu uso, o que nos faz perceber que muitos projetos surgem sem um bom embasamento e/ou uma razão pela sua forma. Como podemos ver na identidade visual feita para a empresa PWC pelo Wolff Olins Design Studio. A identidade visual consiste em uma forma que se adapta conforme a sua aplicação, seja web, um A4, um A6, a logo é formada por módulos que se adaptam ao seu espaço. Mas esse projeto pede por uma identidade visual dinâmica? A PWC é uma empresa de contabilidade, ou seja, com um nicho muito bem específico, mas o problema real está na justificativa do projeto. A equipe responsável pelo projeto diz que a identidade foi criada para poder se adaptar aos seus diversos suportes. No entanto, quase todas as empresas do mundo possuem essa necessidade, poucas são as que ficam somente na web ou somente em um determinado tipo de impresso. Não seria, então, essa uma justificativa vazia? Pois o problema apresentado para ter sido motivo do uso de um sistema não é algo específico para aquele contexto.
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Nordkyn por Neue Desin Studio
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A “moda” das identidades visuais dinâmicas levou ao surgimento de projetos excepcionais em que seu uso é justificado. Como por exemplo, as seguintes identidades visuais:
PIGMENTPOL por ATMO Design e Feld - uma identidade visual para um empresa de impressão digital que atua em diversos segmentos, desde impressão em papel até impressão veicular. Assim, todo o conceito da empresa pedia por um dinamismo, pelo próprio existir no posicionamento dela. Também podemos notar a variação de cor, pois como uma empresa que tem seu foco em impressão, pigmentos, poderia se limitar a uma paleta? Isso nos mostra como a criação de um sistema é justificada nesse projeto.
Nordkyn por Neue Desin Studio - esse projeto é a identidade visual para a Península de Nordkinn, na Noruega. Sua identidade visual se baseia numa forma que muda de 5 em 5 minutos no site turístico oficial da região, a mudança de cor segue as mudanças climáticas de temperatura da região e a posição muda conforme para onde o vento sopra e sua intensidade. Essa identidade reflete a essência da região “o lugar que a natureza domina”, ou seja, nada mais coerente que um identidade que acompanhasse as mudanças climáticas da região.
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PIGMENTPOL por  ATMO Design e Feld
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Em 2010, o MIT Media Lab completou 25 anos de existência, e para comemorar, foi criado um novo prédio que refletia o espirito colaborativo, de inspiração e uma nova identidade visual que correspondesse à tal espírito. Essa é considerada, até hoje, como uma das identidades visuais dinâmicas mais significativas no mundo da comunicação. Sua identidade foi uma das primeiras a usar um sistema no lugar de uma marca estática e, ainda por cima, tendo cerca de 40.000 combinações diferentes. O impacto dessa marca foi enorme e deu início a uma série de identidades visuais baseadas em sistemas.
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Por que a Casa da Música é uma tendência?
O uso de identidades visuais dinâmicas e/ou baseadas em um sistema começou o há alguns anos, mas tem ganhado uma força significativa nos últimos 5 anos. Para começar, vamos sintetizar o que é uma identidade visual dinâmica: como o “nome” sugere, ela não é estática, isso significa que não há uma logo “oficial” para aquela identidade, mas sim existe todo um sistema de elementos gráficos que criam um conjunto. Esse conjunto é a identidade visual, podemos compará-lo a um alfabeto, em que nenhuma letra é mais ou menos forte que a outra, todas formam um todo, que faz sentido e tem uma unidade.
Constantemente o design procura se renovar, todo designer sempre quer fazer o projeto mais “inovador” e diferente do lugar comum. Nossas experiências com projeto são a prova disso, quem nunca viu essas duas palavras como justificativa do projeto? Nesse “espírito” que o dinamismo ganhou espaço como tendência nas identidades visuais. Para muitos, uma identidade visual não cria espaço para fugir, ela tem suas “regrinhas” implícitas. A identidade visual dinâmica veio como um novo olhar para a comunicação visual, um modo de não se ater aquele clichê.
No entanto, ela é muito mais que isso, ela surge como uma nova ferramenta para a nossa profissão, isso porque não é qualquer projeto que “pede” dinamismo. Uma identidade visual sistêmica é a solução para projetos que nunca seriam bem resolvidos com uma marca estática, como a Casa da Música. O contexto pede por dinamismo, são questões que não conseguem ser solucionadas de uma única maneira, do mesmo modo como a Casa não consegue ser sintetizada em uma só função, uma só música, um só ângulo arquitetônico.
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Projeto de identidade visual para a Casa da Música, Porto - Portugal
- por Sagmeister Inc.
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Conclusão   
O que compreendemos com todo esse sistema elaborado para a identidade visual da Casa da Música é que em todos os elementos há preocupação em representar a diversidade e multiplicidade que a Casa tem como essência, até na seleção de cores. Nada mais coerente para representar um centro de diversidade musical com uma identidade que se diversifica, que cria à cada aplicação uma experiência única e que, canta ao nossos olhos, com sons e ritmos únicos, cheios de sentidos. A logo em nenhum momento existe como elemento opressor à sua aplicação, ela entra como um novo acorde harmônico em uma sinfonia exclusiva.
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By using the building as a visual source, Stefan Sagmeister created a dynamic, faceted and endlessly varied identity — all literally speaking. The resulting logo is perhaps, well, not pretty, but as a vessel for the complete identity and adaptable execution it is a mighty impressive piece of design architecture itself. One on which styles, ideas, themes — specific or broad — can be projected upon.
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Críticas frequentes ao projeto de identidade visual Casa da Música e minhas considerações sobre
Todas as considerações que eu faço a seguir são provenientes da minha análise formal do projeto e desprovidas de subjetividade.
O Logo Generator se apropria do papel do designer. O software cria a paleta de acordo com a peça previamente criada e a aplica nas 6 alternativas de logo. Cabe ao designer decidir qual utilizar e entender o porquê dessa escolha, o designer tem total controle sobre o algoritmo e é responsável pelas decisões finais. O programa existe apenas como mais uma maneira de permitir a diversidade visual e adaptação às aplicações. Além disso, logos imutáveis, como o nome diz, sempre se mantém iguais. Logo, sua aplicação sempre é a mesma, em geral, o que o Logo Generator faz é criar mais um modo de diversificar as aplicações e dá ainda mais voz e liberdade ao designer ao criar as peças gráficas da Casa.
A forma da logo não retrata do conceito musical do local. Projetos gráficos se resumem à escolhas. Foi uma decisão de projeto não utilizar referências figurativas do universo musical e, ao invés disso, a equipe Sagmeister compreendeu que a utilização da forma arquitetônica representava melhor a mensagem: múltiplos sentidos, diversidade visual/musical que cria composições/sinfonias únicas.
Não há uma versão “oficial” da logo, o que cria confusão na identificação do que é a identidade. Não há uma versão “oficial” porque essa identidade visual não é, na verdade, um sistema base que responde ao seu contexto. Da mesma maneira que é impossível escolher um só ritmo para se representar a Casa da Música, é igualmente impossível tratar da identidade como uma só, assim como escolher uma só vista do edifício como “certa”.
Fora da aplicação nas peças, as cores utilizadas são aleatórias. Sim, elas são aleatórias fora do contexto. A questão é que essa identidade visual foi criada para existir no contexto. O vazio, nesse caso, não permite a transmissão total da mensagem que o sistema de identidade visual pretende passar.
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