Tumgik
brenoxis · 2 years
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ao mover o carma para novas relações, a identidade se renova. na criação de coisas, muda. isso é exigente e pede uma abordagem da simpatia. atenção redobrada diante do feedback do antigo.
imagem: um momento constrangedor na transição. é harmonioso estar amplamente consciente. linhas em movimento: mudança dentro do fluxo. padrão na natureza: um movimento interminável. ao respirar ação e descanso, reconhece energia e exaustão dos sentimentos.
ou
quando movemos o carma para novas relações, renovamos nossa existência. ao criarmos coisas novas, mudamos nosso mundo interior. tal ação é exigente e requer uma abordagem de simpatia e compaixão, exigindo que prestemos atenção redobrada ao feedback do passado.
a transição pode ser um momento constrangedor, mas é harmonioso estar plenamente consciente do processo. as linhas da vida são como ondas. respirando ação e descanso reconhecemos a energia e a exaustão dos nossos sentimentos.
ou
como uma chuva, o carma se move para novas terras, renovando tudo.
como um vento, criações mudam, exigindo compaixão.
atenção aos gritos do passado, ecos dos mortos, um momento de angústia.
como um sonho, harmonia em plena consciência, respirando ação e descanso.
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brenoxis · 3 years
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os pressupostos da existência estão expostos nas atividades sociais e nas produções do desejo.
quando os pressupostos entram em crise, pois a natureza não gosta de ídolos, isso se reflete no temor da queda.
a ameaça e o medo pedem uma resposta. uma dica: é bom redobrar a atenção a quem reage fazendo elogio da força e da resiliência.
o aprimoramento diário do eu, a busca incessante de autodesenvolvimento e fantasias de independência exagerada
respondem a quais pressupostos? a autoimportância é importante para quem? aqui entra um futuro profissional seguro?
ah! o risco de falhar em ser e bem cumprir seu papel no lugar ajustado pela megamáquina. rápido, uma estratégia da independência!
mas junte-se a eles por sua segurança econômica, ainda que esta corda vá em seu pescoço. é melhor aumentar logo o seu valor!
aqui você é a mercadoria, um pacote descartável no vazio à espreita.
não é preferível entregar logo as crianças, nossos pequenos tesouros, aos estímulos propícios às demandas do mercado? só para garantir.
diante da incerteza generalizada, é melhor prevenir: relações líquidas e instrumentais para aliviar o medo do fracasso.
comportamentos narcisistas são valorizados. promovem os narcisistas: “eu me levei ao sucesso!”
vazias mas especiais, sedentas de grandeza e reconhecimento, em perpétuo louvor de si mesmas.
e ai de quem ou do quê ameace seus planos de marketing para a grande vitória que consideram um sinal de saúde pessoal.
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brenoxis · 3 years
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degustando o ir e vir de refrões e canos estourados;
bebendo da flor da pele onde os mundos se encontram.
alimento a fogueira da introvisão com pensamentos frescos.
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brenoxis · 3 years
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sento-me para ver. as primeiras impressões são como nuvens.
há um céu entre elas.
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brenoxis · 3 years
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um lugar entre a imagem e o músculo
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brenoxis · 3 years
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sento-me para meditar imerso numa metáfora de luz e sombra.
contato a dificuldade inicial: o espaço encoberto de céu e terra e fascinação.
sento-me comigo mesmo. o rio de faz-de-conta é o meu olhar.
adentro o perigo com o corpo, um fio de ariadne que respira. renasço vez após vez.
coleciono o que não muda na paisagem de conteúdos evanescentes.
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brenoxis · 3 years
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uma mente sem nome encoberta por conceitos
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brenoxis · 3 years
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KO! You Lost Your Nirvana! Play Again?! Insert Mind.
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brenoxis · 3 years
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transcrevo a memória num arco. permanecerei até o último fonema. então irei, ido, ido, ido.
a luz lança sombras coloridas e a forma da forma emana de sua tenra autoridade.
viver e morrer saberei com o vento, que arrepia o nada no coração da distância.
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brenoxis · 3 years
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a pessoa racista, há um inferno na trama dela. sem desprezo ele não existe. sem avidez ele não existe. sem confusão ele não existe.
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brenoxis · 3 years
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é claro que uma parcela da população odeia a possibilidade de inclusão social. isso acabaria com o deus deles.
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brenoxis · 3 years
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"o próprio mundo é um mito. então, não importa o que façamos, estamos no meio de uma fábula. e fábulas são por definição aquilo que nos encanta. a única questão é se percebemos isso ou não". ~ roberto calasso
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brenoxis · 3 years
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imagine experienciar algo e acreditar "sou isso!". experimenta chuva, diz: "sou a chuva!". tá bom, meu alecrim dourado, vai lá e chove onde precisa. experimenta um pensamento, pensa: "sou este pensamento", que nem está mais lá.
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brenoxis · 3 years
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dizem que cartas de amor são ridículas, mas vocês já pararam para dar uma boa olhada nos fundamentalistas religiosos?
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brenoxis · 3 years
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muitos homens, ofuscados pela sensação de que estão preparados, seduzidos pelo urro de outros machos e achatados pela neurose que têm em comum, desejam a guerra. então, quando a guerra os colhe, experimentam terríveis apocalipses.
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brenoxis · 4 years
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no meio da caminho havia uma mente?
uma particularidade do “tratamento” proposto pelo buda gautama, se entendi bem, é ter a mente (sic) como ponto de partida do chamado “caminho”. é uma abordagem que reconhece a participação da mente em toda experiência humana e postula interessantes repercussões oriundas deste fato capital. 
esse pedaço de informação - a mente participa da experiência humana - pode intrigar em meio a um mundo que se imagina como independente da mente, chegando mesmo ao ponto de negar a mente por não ser, veja só, objetiva o bastante.
há uma série de problemas sobre o que a mente é, ou do que é feita, e de onde vem, como se transforma ou se manifesta, etc. continua efetivamente elusiva e absurda, como quando pensa-se a si mesma. “a mente é incontornável!”, diz de si.
mas que mente é essa que se pretende incontornável e quem é esse que eventualmente deseja contornar a mente? o que a mente diz de si mesma? fala. a mente é antes uma exibida, uma animação e um espetáculo, e nem sempre o drama é dos melhores, ou a comédia faz sentido. levanta-se do escuro no fundo e surge como um mágico ilusionista sussurrando sortilégios de luz e sombra à quem por ventura assiste na plateia.
quem assiste ao mágico? como a mente flagra-se a si mesma? quem faz a pergunta? a mente assiste ao mágico e flagra-se a si mesma fazendo a pergunta. a mente é o palco, a mente é o circo, a mente é o elefante acorrentado por uma estaca imaginária.
sobre o imaginário, pode ter ou não poder. como esse poder vem a ser constituído, isso depende do sonho no qual se encontra o mundo. em certos estados a imagem é dotada de poder por ser vazia; noutros por ser imantada pela confusão. há experiências onde as imagens são o próprio corpo sensível; e outras onde a fantasia é guardada em potes e ministradas em gotas aos enfermos da imaginação. 
sim, pois a imaginação pode tornar-se disfuncional para os que fazem uso dela. quem se pretende a imaginar ou ter imaginação, e assim por diante, pode ser confrontado pelos efeitos de uma imaginação achatada, ou hipertrofiada, e até mesmo padecer ou se assombrar pela ausência de imaginação. assim como a mente, a imaginação segue arriscada.
a mente que se diz arriscada fala o que de si? o que exatamente é arriscado na mente? para responder, inventa um poeta de carne e osso para dizer: “tudo na mente é arriscado! nem mesmo o risco se encontra a salvo!”. engraçada, fala de si como se existisse e não existisse ao mesmo tempo. seria doida?
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brenoxis · 4 years
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vale
de dentro da lareira acesa, admiro o fosso. três montanhas pairam sobre minha cabeça. vem do negro da água o cajado, e arde, celeste. é a pedra. é a mata. é o regato. gotas de arco-íris diamantino dançam no espaço radical. desfaz-se no ar o véu da cachoeira.
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