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rickm0naghan:
Richard assentiu com um movimento de cabeça, apoiando o cotovelo esquerdo sobre a mesa e logo apoiou o queixo sobre a mão. Olhava atentamente a linguagem corporal de Tristan e conseguia notar o quanto cansado ele estava, ao mesmo tempo em que notava a verdade na fala, a necessidade, a dependência do trabalho. — É difícil ficar bem mentalmente, quando coisas acontecem para todos os lados. Ultimamente parece que jogaram merda no ventilador e a cidade esta um caso — ergueu novamente a garrafa, tomando um longo gole da sua bebida. Ele sabia que parte desse caos era culpa dele, que havia afrouxado as rédeas, que estava com a cabeça fixa no caso dos Hudson e acabava por negligenciar alguns outros. — Você e sua taxa. Deveria deixar os outros sentirem o gostinho de ganhar ao menos uma vez, sabe? Vai ser sempre o funcionário modelo? — falava sério, apesar do tom divertido na voz. Tristan era sempre tão dedicado, tão empenhado, que chega a fazer os outros parecerem preguiçosos demais.
tristan levou dessa vez até seus lábios a garrafinha de água, tomando um longo gole, costumava a tentar beber ao menos uma garrafa para cada copo de uísque que consumia, era mais fácil se manter sóbrio daquela forma, embora ultimamente seu cérebro quase que o implorasse para afrouxar as rédeas e se permitir mais do que o stress do trabalho árduo e sem fim. “nós dois sabemos que sobre isso eu entendo e muito bem.” riu de leve se referindo ao episódio onde havia encontrado sua até então esposa no escritório de um outro colega de trabalho, o que quase fizera com que tristan perdesse sua carreira inteira, pela violência com qual havia lidado com o outro. “acho que está assim quase que no mundo inteiro para falar a verdade, mas definitivamente tem algo de errado aqui, eu tenho um caso que simplesmente não me deixa dormir, eu preciso resolver ele antes que me enlouqueça.” brincou mas de fato não sabia o que era mais do que uma ou duas horas de sono desde que havia começado a trabalhar naquele caso específico. “eu e minha taxa, somos fiel um ao outro e estamos tentando deixar-la ainda melhor.” comentou e embora sua taxa fosse impecável para tantos anos de carreira, seu desafio para aquele ano era fazer com que ela fosse ainda melhor. “bem se alguém quiser tirar meu titulo de mim vai ter que brigar feio, eu quero ao menos um banquinho de praça com meu nome quando eu morrer então tenho que trabalhar duro.”
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evierockfllr:
voltar para saint tinha uma coisa na qual evangeline podia dizer que sentia falta, os lugares para visitar à noite. camdridge podia ser até uma cidade universitária mas tinha uma vida noturna muito mais agitada que a pequena cidadezinha franco-suíça e isso era exatamente o que ela precisava, encher a cara para esquecer todo o caos que havia trazido a sua vida por um luxo que quis manter, sem necessidade. devia estar em sua quarta ou quinta garrafa de cerveja quando um ser começou a importunar. evie não era a pessoa mais paciente do mudo mas havia prometido ao seu irmão que se manteria na linha enquanto estivesse na cidade. mas aquele homem a sua frente não estava facilitando. ela já devia ter o rejeitado umas duas vezes, estava pronta para alterar a voz e assumir uma posição mais agressiva quando alguém chegou perto e pareceu interver. num primeiro momento, ela ficou confusa com o que estava acontecendo. por que ele estava sentado ao seu lado? talvez fosse o álcool atrasando a sua percepção, mas assim que entendeu, pode soltar um suspiro aliviado. “ ah, desculpe. e-eu acabei ficando tonta e sentei nessa mesa. mas eu acho que não temos problema não. este agradável senhor já está voltando para a sua mesa. ” insinuou e deu um sorriso na direção do desconhecido que estava a incomodando. ela esperava que aquele teatro não demorasse mais tempo para ser resolvido, afinal, já estava atraindo olhares dos curiosos e era tudo o que ela estaria dispensando. quando o outro se afastou, evie deu um sorriso ao homem ao seu lado. “ muito obrigada, de verdade… eu achei que ele não fosse mais sair. ”
tristan sabia que não era o maior homem ali dentro daquele bar, mas além de muitos saberem que consigo carregava seu distintivo, ele também sabia exatamente como lidar com aquele tipo de pessoa, ele não tinha medo do outro, não que fosse um mestre kong fu ou que fosse apelar para a violência ou força bruta, mas sabia que se houvesse a necessidade ele conseguiria imobilizar e neutralizar a ameaça do outro sem muito esforço. ele escutava o que a outra falava sem tirar os olhos do outro homem, gostava da ideia de o fazer tão desconfortável quanto ele possivelmente havia feito a mulher. “eu sinto muito querida, eu estava pedindo nossos drinks ao barman, e sim, eu espero que o agradável senhor possa voltar a sua mesa, ou posso pensar em uma ou duas charges, up to you.” falou num tom leve e deu de ombros como se não fosse grande coisa, e bem não era, não abusava de seu poder mas ele tinha quase certeza que o homem não estava pegando um táxi para ir pra casa por exemplo. assim que o outro se afastou ele voltou sua atenção para a mulher, notando o quão bela a mesma era e então desviando seu olhar. “desculpa por me intrometer, eu já vi esse carinha algumas vezes e nunca dá o que preste, acredite, mesmo lá na delegacia ele não fica preso mais do que duas horas porque ninguém aguenta ele. não quis invadir o seu espaço, ele só é uma pessoa difícil.” se explicou antes de tudo e assentiu. “eu sinto muito, não entendo como esse estabelecimento ainda serve ele.”
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austcen:
intercalou o olhar entre o livro na mãos do homem e a leitura labial que estava tão acostumado a fazer. percebendo que a informação que ele havia passado era melhor do que havia imaginado. “sério?” esticou as mãos para pegar o exemplar nas mãos do homem, passando algumas páginas. “eu não sabia que esse livro existia. nossa, muito obrigada pela dica. você leu os dois?”
tristan agradeceu mentalmente pelo o outro ter lhe entendido daquela vez, mas também se perguntou como não sabia nada na linguagem de signos, o que o fez repensar um tanto sobre toda a sua educação. “sim, esse é um dos meus livros favoritos para falar a verdade, eu leio ele ao menos uma vez ao ano.” comentou, desde criança tristan sempre ficava bem animado a ler, era seu refúgio, seu passatempo favorito. “poucos sabem pra falar a verdade, o original em si não fez muita fama, para a época que foi lançado ninguém quis saber muito sobre a temática mas o segundo acabou explodindo, timing é tudo né? sim, e metade da livraria também.” brincou rindo de leve.
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tristan estava naquele bar quase todos os dias, não que fosse um alcoólatra, longe disso, ele sempre estava no controle de tudo em sua vida, e um ou dois drinks não eram suficientes para fazer-lo abrir mão da única coisa que lhe restava. havia uma pessoa em si ali que tristan não gostava, não sabia seu nome mas era o tipo de pessoa que o outro abominava, sempre bêbado, incomodando as pessoas e causando situações desagradáveis, ele viu o mesmo se aproximar de @evierockfllr e por algum motivo naquela noite em especial ele resolveu fazer algo, ele caminhou até a mesa da outra fitando o bêbado importunar a jovem antes de se sentar e coçar a garganta. “querida eu estava procurando por você, e você amigo, temos um problema? você pode dar meia volta ou eu posso te ajudar a dar, e aí?” indagou esperando que a outra percebesse que ele não era mais um bêbado e estava apenas tentando ajudar-la, não que ela fosse uma donzela em perigo mas sabia quão insistente e desagradável o outro homem podia ser.
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austcen:
a aproximação repentina o pegou de surpresa, demorando um pouco para se dar conta de que o homem falava consigo. por consequência, não conseguiu ler todas as palavras que saíram da boca alheia, não compreendendo perfeitamente toda frase. “desculpe, você poderia falar um pouco mais alto?” indicou o aparelho auditivo, sorrindo amigavelmente. “do que disse que se tratava o livro?”
tristan assentiu com a cabeça levemente, era muito atento a detalhes e se culpou por não ter percebido o aparelho auditivo antes, não queria ser rude. “claro, desculpa, eu tava dizendo que esse livro aqui..." mostrou o livro em suas mãos e então prosseguiu. “embora tenha uma linguagem mais rebuscada é a versão original do livro que você tá olhando e é mais rico em detalhes.”
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ottochapmcn:
seus olhares alternavam entre o rosto do amigo e o restante do salão, para parecer que não estava sendo invasivo - por mais que soubesse que pareceria suspeito. não era do tipo grosseiro, não queria tocar no assunto sem que fosse lhe dado permissão, mas se ele precisava desabafar, otto estaria ali. negou com a cabeça diante da pergunta dele. “ tristan, eu não disse nada. ” foi logo se defendendo, mesmo que não fosse uma acusação direta. era apenas preocupação, se tivesse que nomear o sentimento. “ mas você sabe que se precisar conversar com alguém… eu estou ai! ” tentou ser amigável com ele. não sabia como era a dor de ser traído mas sabia a dor de perder alguém, por isso era solidário.
tristan sabia que todos sabiam do que havia acontecido, do motivo pelo qual havia se separado de sua esposa, afinal quase fora indiciado por sua violência em lidar com a situação, verdadeiramente tristan nunca havia sentido tanta raiva ou perdido o controle daquela forma, mas agora sentia que todos o olhavam como se ele estivesse prestes a cometer mais um ato de violência. “seus olhos falam por você.” falou num tom brincalhão. “mas todo mundo ultimamente me trata como se tivesse pisando em ovos, ok eu perdi meu temperamento uma vez, mas devido a situação eu acho que foi justo.” embora não concordasse com qualquer violência bem, ele era humano e falho. “conversar? a este ponto eu só quero encerrar esse capítulo da minha vida, ela fez a escolha dela, não tem nada mais a ser resolvido.”
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rickm0naghan:
Rick não se importava em fingir, ao menos não para os colegas. Parecia que na cidade, todos pareciam conhecer a má fama do loiro e ele apenas se perguntava como Olivia ainda não descobrira. Mas bem, talvez não fosse demorar tanto assim, baseado nos últimos acontecimentos e em como ele vinha se sentindo culpado por tudo. O convite de Tristan para beberem veio em boa hora, o Monaghan precisava disto, espairecer, conversar com alguém que não fosse uma mulher com quem ele estivesse flertando. Repousou a garrafa de cerveja no balcão, engolindo o conteúdo que ainda tinha na boca quando ouviu a pergunta. — Aah, você sabe. Entre um caso e outro no trabalho, coisas de casa, coisas da vida. Até que um tanto bem, eu acho. E você? Sabe, eu sempre achei que devia pegar mais leve no trabalho, se divertir mais, sair mais
para tristan o único ponto ruim daquele bar em si era que eles não serviam comida, tristan bebia não só para se descontrair mas também para tentar preencher o vazio de sua barriga, talvez não houvesse sido as melhores das ideias sair de barriga vazia. “sim, sei muito bem como é, ao menos a parte dos casos, eu sei muito bem, eu estou exausto mentalmente mas... é difícil não trabalhar quando alguém depende de você.” ele suspirou por algum motivo ele sentia uma imensa culpa por apenas viver, sair, se sentia mal quando não estava empenhado em seu trabalho. “eu não tenho muito tempo livre e no fim das contas meu trabalho é minha prioridade, sabe? manter aquela taxa de 95% de resolução dos meus casos.” brincou mas na verdade era bem competitivo quando se tratava de sua posição no trabalho.
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tristan entrou na delegacia segurando dois cafés, um para ele e um para sua parceira @imacoolmomwink e então caminhou até a mesa da outra pondo o café ali. “bom dia, você sentiu falta do melhor parceiro da delegacia?” brincou antes de beber um gole de seu café e se escorar na parede. “no que você tá trabalhando? eu acho que tenho um caso.”
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se tristan tinha um problema de vício, aquele vício era seu trabalho, envolvido mentalmente do momento que acordava até às poucas horas de sono que tinha madrugada a dentro, ele muitas vezes tarde da noite ia para aquele bar em questão, era mais fácil do que ouvir as preocupações de seus colegas sobre talvez estar trabalhando demais. talvez pela mistura de seu cansaço ou foco não ouvira quando @broenzs lhe dirigiu a palavra. “desculpa, você se incomodaria em dizer isso mais uma vez por favor?”
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hope breeds eternal misery; p.o.v. (pt 1)
chegar ali, em seu pequeno escritório na delegacia da cidadezinha lhe trazia mais memorias do que ele gostaria de se permitir lembrar, mas claro, se apenas fosse tão fácil assim. ele se sentou em sua cadeira se relembrando depois de quase cinco meses afastado de quão desconfortável a cadeira de couro barata era, como após uma quantidade de horas ali sua costas ardiam em dor, seus olhos passeavam pelo pequeno vão que se encontrava, quantas noites em claro havia passado ali tentando solucionar um caso, tentando fazer com que dois e dois de alguma forma se tornasse três e responsabilizar pessoas por seus piores impulsos e atos; e embora a agonia crescente que sentia em alguns casos ele não podia se imaginar fazendo nada além daquilo. não acreditava em destino, ou talento nato, mas após tantos anos dedicando sua vida e após tudo que havia acontecido seu trabalho era a única coisa que ele ainda tinha, nada mais. ele odiava se permitir pensar em tudo o que havia perdido, porque lhe trazia a esperança de que talvez se houvesse feito algo diferente haveria obtido um resultado onde sua vida não teria sido destruída.
tristan encarou o envelope em sua frente, seria seu primeiro caso desde que havia sido afastado por seu episódio de violência e descontrole, e por mais que os vinte anos de carreira houvesse lhe deixado mais frio a brutalidade que lidava diariamente, nem mesmo aquilo lhe deixava menos ansioso ao segurar um novo envelope, um novo caso. as vezes pelo baixo índice de assassinato ele retomava alguns casos frios, ou assumia algum de desaparecimento naquele dia em si, havia sido a segunda opção. tristan respirou fundo abrindo a pasta e então começando a ler as informações sobre o caso, o nome da criança desaparecida, último local visto, a cada letra e a cada palavra tristan sentia um peso maior dentro de seu coração, o ar deixar seus pulmões e uma agonia tomar conta de seu corpo, de sua mente, ele já havia visto algo parecido com aquilo, ele não podia acreditar que estava acontecendo novamente, ele estava certo, e por estar certo agora havia entrado numa batalha contra o tempo
não podia ser, deus, como tristan queria estar errado, mas dentro de si ele sabia que estava certo, não soube ao como havia perdido o controle de seu corpo até perceber quão trêmulas suas mãos estavam, ele não podia falhar, não mais uma vez. o beaufort caminhou direto até a sala onde a pilha de casos frios estava, seu coração bateu mais disparou quando achou o que procurava: david higgins, 6 anos, achado no dia 5 de janeiro. ele havia sido o primeiro a chegar na cena do crime, lembrava-se vividamente de cada detalhe daquele dia, o cheiro e a brutalidade havia o feito pela primeira vez em sua carreira vomitar diante uma cena. o beaufort não conseguia entender quem faria aquilo com uma criança e bem, ele havia se feito uma promessa, ele iria achar aquela pessoa e ter certeza de que tal nunca mais iria ferir alguém, ele havia fracassado e se perguntava se já era tarde demais para patrick davidson. ele limpou o seu quadro, espalhando agora no mesmo informações sobre o desaparecimento de david e patrick, sentindo em sua alma que ele conhecia aquela história. a todo minuto que passava ali dentro era como se mais uma vez o peso do mundo caísse sobre seus ombros, aquele caso deveria ter sido encerrado cinco meses atrás e pela fraqueza e falta de foco de tristan agora ele tinha que encarar a possibilidade de mais uma vez informar um casal de que seu querido filho não voltaria para casa. tristan socou sua mesa com força. “droga!” murmurou sobrecarregado com tudo que se passava em sua mente. ele pegou as pastas com os dois casos e dirigiu-se até a mesa de seu superior. “a gente precisa conversar sobre esse caso, e bem, não é bom.”
#pov#pov: hope breeds eternal misery#tw: assassinato#tw: violência; descrição de crime; morte infantil e para de chifre#tentei n prolongar pra n fazer tão grande mas vou acabar fazendo mais pt do que imaginei
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já havia algum tempo que a cabeça de tristan não estava no lugar certo, dia e noite se perguntando o que poderia ter feito para ter tido um resultado diferente dentro de sua relação, mas nada adiantava já que não podia voltar no tempo, preso em seus devaneios ele não viu @wcrdslikeagunz em sua frente e acabou se esbarrando no mesmo. “desculpa, eu não te vi aqui, você tá bem?”
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se tinha algo que ele não concordava muito era com o modo de viver do amigo @rickm0naghan, mas bem, no final das contas a vida é o casamento era dele e ele agiria como bem entendesse, após um longo dia de trabalho tristan convidou o monaghan para ir num bar tomar uma ou duas, ele bebericou um pouco de seu copo e então fitou o outro. “então como tem passado ricky? faz um puta tempo que eu sinto que não saio de casa pra nada além de trabalhar.”
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tristan estava na biblioteca quando não deixou de notar a escolha de livro de @austcen, ele por um tempo hesitou mas logo pegou um outro livro e se aproximou do outro. “não querendo me meter, ou ser careta, mas sendo, talvez você devesse dar a chance a esse livro, esse daí foi inspirado nesse mas quase ninguém sabe.”
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estava no bar acompanhado pelo amigo @ottochapmcn, havia sido uma semana difícil para tristan, para falar a verdade desde quando descobriu a infidelidade da esposa que o abandonou em sua maioria seus dias e semanas eram bem difíceis. ele havia pedido um copo de uísque com gelo e sentiu o olhar do outro em si enquanto olhava a ficha de um caso, tinha acabado de voltar a trabalhar então tinha muito a fazer. “o que? você nunca me viu beber ou ler um caso?” indagou, a verdade era que antes dos acontecimentos o policial não bebia nada além de uma cerveja aqui e ali, e com o coração partido havia criado aquele novo hábito.
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